jb news informativo nr. 1.006

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1 JB NEWS Rede Catarinense de Comunicação da Maçonaria Universal www.radiosintonia33 [email protected] Informativo Nr. 1.006 Filiado à ABIM sob nr. 007/JV Loja Templários da Nova Era nr. 91 Quintas-feiras às 20h00 - Templo: Obreiros da Paz - Canasvieiras Editoria: IrJeronimo Bdrges JP-2307-MT/SC ( Florianópolis SC ) - quarta-feira, 05 de junho de 2013 Índice: Bloco 1 - Almanaque Bloco 2 - Opinião: Vladimir Dias - " Justiça e Saúde " Bloco 3 - Ir Paulo Roberto - Maçons Célebres - " David Canabarro " Bloco 4 - Constituição de Anderson - James Anderson - IrKurt Prober Bloco 5 - Ir Pedro Juk - Perguntas e Respostas - " Tesouraria - RGF Cobrança " Bloco 6 - Destaques JB Pesquisas e artigos: Acervo JB News - Internet Colaboradores Blogs - http:pt.wikipedia.org - Imagens: próprias e www.google.com.br Hoje, 05 de junho de 2013, 156º. dia do calendário gregoriano. Faltam 209 para acabar o ano. Dia Mundial do Meio Ambiente; Dia da Constituição na Dinamarca Se não deseja receber mais este informativo ou alterou o seu endereço eletrônico, por favor, comunique-nos

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Page 1: Jb news   informativo nr. 1.006

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JB NEWS Rede Catarinense de Comunicação da Maçonaria Universal

www.radiosintonia33 – [email protected]

Informativo Nr. 1.006 Filiado à ABIM sob nr. 007/JV

Loja Templários da Nova Era nr. 91

Quintas-feiras às 20h00 - Templo: Obreiros da Paz - Canasvieiras

Editoria: IrJeronimo Bdrges – JP-2307-MT/SC

( Florianópolis SC ) - quarta-feira, 05 de junho de 2013

Índice: Bloco 1 - Almanaque Bloco 2 - Opinião: Vladimir Dias - " Justiça e Saúde "

Bloco 3 - Ir Paulo Roberto - Maçons Célebres - " David Canabarro "

Bloco 4 - Constituição de Anderson - James Anderson - IrKurt Prober

Bloco 5 - Ir Pedro Juk - Perguntas e Respostas - " Tesouraria - RGF Cobrança "

Bloco 6 - Destaques JB

Pesquisas e artigos:

Acervo JB News - Internet – Colaboradores – Blogs - http:pt.wikipedia.org

- Imagens: próprias e www.google.com.br

Hoje, 05 de junho de 2013, 156º. dia do calendário gregoriano. Faltam 209 para acabar o ano.

Dia Mundial do Meio Ambiente; Dia da Constituição na Dinamarca

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Nesta quarta-feira eles serão lançados no Salão Nacional do Livro.

De 5 a 16 de junho de 2013. Conheça!

TEMA CENTRAL – ORIGENS HISTÓRICAS DO PA

Livros maçônicos

Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas.

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1933 - Fundação de Brazlândia, cidade satélite de Brasília. 1944 - Segunda Guerra Mundial: Mais de mil bombardeiros britânicos largam 5000 toneladas de bombas

nas baterias costeiras alemãs na Normandia, em preparação para o Dia D.

1947 - Na Universidade de Harvard, George Marshall apresenta o "Plano Marshall" de ajuda aos países europeus afectados pela Segunda Guerra Mundial.

1958- Fundação de Taguatinga, cidade satélite de Brasília.

1967 - Início da Guerra dos Seis Dias entre Israel e os estados árabes do Egito, Síria e Jordânia. 1983 - Vai ao ar pela primeira vez a Rede Manchete de Televisão.

1989 - Um jovem desarmado desafiou o poderio chinês barrando a passagem de vários tanques de guerra

durante o Protesto na Praça da Paz Celestial (Tiananmen).

1995 - Primeira obtenção do condensado de Bose-Einstein. 2006 - O Parlamento da Sérvia proclama independência, dissolvendo a Sérvia e Montenegro.

2009 - Lançamento do The Sims 3 (no Brasil).

Dia da Ecologia - Brasil. Dia Mundial do Meio Ambiente. Aniversário de Brazlândia e Taguatinga, cidades satélites de Brasília.

Irlanda: Dia de Domna, senhora de todas as pedras sagradas.

(Fontes: “O Livro dos Dias” 17ª edição e arquivo pessoal)

1832 Regularizada no Grande Oriente do Brasil a Loja Amizade Fraternal, de Praia Grande,

Niterói

1865 O Grande Oriente de França confirma a invocação ao Grande Arquiteto do Universo, mas suprime-a em 1877.

1953 Fundado o Grande Oriente Estadual “Tiradentes” de Minas Gerais, federado ao GOB.

1999 A Loja Gralha Azul, de Londrina, pertencente ao GOB/PR foi fundada no dia 22 de maio

daquele ano.

2001 Fundação da Loja União e Luz, de Londrina, que trabalha no REAA, que no dia 2 de junho

completou dez anos de atividades dedicada à Arte Real.

Eventos Históricos

Feriados e Eventos cíclicos

fatos maçônicos do dia

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IrVladimir Duarte Dias MM - G33

Loja Oswald Wirth 183

Grande Loja Maçônica do R. G. do Sul

A matéria na Zero Hora do dia dez de abril de 2013, com destaque desde a chamada na primeira página, mais duas páginas, de autoria da jornalista Letícia Duarte, sobre a morte de meu filho que ficou sem atendimento na emergência do Hospital de Clínicas, vêm apresentando desdobramentos que entendo oportuno comentar.

Amigos e pessoas que têm falado comigo sugerem, pela barbaridade de não terem atendido meu filho na emergência do referido hospital, pelo menos para amenizar a dor num estado terminal de vida, onde ficou várias horas dentro da ambulância sem nenhuma atenção, que se abra processo judicial cobrando do hospital, dos médicos e das autoridades os reparos que, com bastante certeza, seriam devidos por danos materiais e morais. E a pergunta que fazem é do porque, até esta data, ainda não ajuizei essa ação? Os motivos são muitos. Primeiro por que nenhuma possível vitória na justiça vai trazer de volta à vida meu filho. Isso é óbvio e nem precisaria ser destacado. As conseqüências da abertura de um processo judicial é que pesam mais. É de conhecimento geral que qualquer ação na justiça leva muito tempo, anos, às vezes mais de dez (10) anos para uma decisão final. Contra um órgão público federal pode levar mais tempo, isto posto porque o estado tem prazos maiores para contestar e sempre recorre à todas as instâncias, por regra geral. A lentidão na justiça, as lutas em cada instância seriam uma maneira de permanente alimentação no foco da dor, que continuaria a ecoar no fundo do coração. E o que seria pior, de certa maneira uma luta “oculta”, surda, silenciosa aos ouvidos das autoridades e da opinião pública dentro do processo que será guardado, nas gavetas, por muito tempo. Respondo aos amigos que esse quadro levaria a mim, e minha família, a alimentar sentimentos negativos, colocando de lado o alento desejado, para substituir pela dor mais prolongada e consumir com a nossa saúde. A demora na justiça criaria uma segunda, dolorosa e prolongada situação. Se não se obteve justiça no atendimento à saúde, em caso gravíssimo de paciente sem poder se alimentar e mesmo tomar líquido, a lentidão da justiça nos causaria outra injustiça. Prefiro o caminho da denúncia pública, usando dos meios disponíveis para relatar essa situação de descalabro e de abandono da população que precisa de melhor atendimento. Esse caminho via divulgação e protesto público pode obter soluções mais rápidas para outras pessoas que precisam de uma atenção mais humana, mais justa, mais adequada a elevada carga tributária que se paga e que corresponda a dignidade humana que está sendo usurpada.

A falta de recursos, ou de recursos desviados, ou não aplicados em saúde, se soma ao fato lamentável e que os meios de comunicação informam. Refiro-me a notícia de que governo federal tem doado elevados valores para obras em outros países, além de perdão de grandes dívidas externas. Pode-se perguntar se esse perdão de dívidas externas mereceu o aval do Congresso Nacional ou da Justiça. O resumo da situação atual é que a saúde pública está um caos e a justiça, com sua lentidão, determinando injustiças. Quando veremos mudanças no quadro atual?

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DO PAINEL DA LOJA DE APRENDIZ E DA TÁBUA DE DELINEAR

Este Bloco é produzido às quartas-feiras

pelo Ir. Paulo Roberto MI

da ARLS Rei David nr. 58 (GLSC)

Florianópolis Paulo Roberto

David José Martins (David Canabarro)

Militar e revolucionário brasileiro.

Taquari (RS), 22 de agosto de 1796

Santana do Livramento (RS), 12 de abril de 1867.

David Canabarro era descendente de açorianos, neto de José Martins Faleiros e Jacinta Rosa,

naturais da Ilha Terceira. Instalados em Porto Alegre, aí lhes nascia o filho homem que seria José

Martins Coelho.

Dona Mariana Inácia de Jesus, natural da Ilha de Santa Catarina, que, com seus pais Manuel Teodósio

Ferreira e Perpétua de Jesus, se instalaria em Bom Jesus do Triunfo pelo ano de 1778, aí conheceu o

futuro marido, José Martins Coelho que com a família também para ali se havia transferido.

Casados, mudaram-se logo para Taquari onde lhes nasceu, a 22 de agosto de 1796, o menino David José,

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no lugar denominado Pinheiros, uma légua além da freguesia-sede, em terrenos que adquirira José

Martins Coelho, fundando uma estância.

O sobrenome Canabarro foi adicionado mais tarde, vindo de seu avô, Manuel Teodósio Ferreira, que

havia recebido o apelido do marquês do Alegrete e o adicionando ao seu nome.

Início da carreira militar

Campanhas contra Artigas - David José Martins - futuramente, David Canabarro - iniciou sua vida de

militar na Primeira campanha cisplatina de 1811-1812. Para essa campanha deveria seguir o irmão mais

velho, Silvério, já então com 18 anos. Entretanto, auxiliar precioso do pai nas lides campeiras, iria fazer

muita falta. E David, contando quinze anos de idade, reconhecendo o fato, solicitou ao pai licença para

seguir em lugar do irmão.

Patriota, José Martins Coelho não vacilou, e se apresentou às forças de D. Diogo de Sousa, conde de Rio

Pardo. Terminada a campanha, promovido a alferes, regressa ao lar, mas em seguida volta para combater

na Guerra contra Artigas (1816/1820).

Guerra da Cisplatina Anos mais tarde é tenente das forças de Bento Gonçalves na Guerra da Cisplatina de 1825-1828, que

culminou com o tratado de paz de agosto de 1828 e a independência do Uruguai. Lá, teve papel

preponderante na batalha de Rincón de las Gallinas, salvando o exército brasileiro de completo desbarato

(24 de setembro de 1825), o que lhe valeu os galões de tenente efetivo do Exército Nacional. Na 21ª

Brigada de Cavalaria Ligeira comandada por Bento Gonçalves, ainda na Guerra da Cisplatina, assistiu à

indecisa batalha do Passo do Rosário, “obrando prodígios de valor e de audácia”.

Cessada a guerra, volta ao lar, à vida do campo, mas desta vez associado ao tio Antônio Ferreira

Canabarro, na estância fronteiriça de Santana do Livramento. Por volta de 1836, adota o nome David

Canabarro por insistência de seu tio. Como sugere o historiador santanese Ivo Caggiani: tudo leva a crer

que alguma ligação deva ter com os Machados e os Ferreiras de Vila Pouca de Aguiar. Em consequência

os descendentes dos nobres canavarros de Portugal devem ser os Canabarros do Brasil.

Guerra dos Farrapos

Na Revolução Farroupilha ou Guerra dos Farrapos, inicialmente conservou-se indiferente aos

acontecimentos políticos. Tendo a ela se juntado tardiamente. Iniciou como tenente, mas rapidamente

galgou postos, assumiu o comando em junho de 1843, quando o antigo chefe, Bento Gonçalves, para

evitar a cisão entre os republicanos, desligou-se do comando e passou a servir sob as ordens do próprio

Canabarro.

Sua única derrota em toda a guerra, foi na Batalha de Porongos, onde relaxado pelas negociações de paz

que empreendia com o barão de Caxias, foi surpreendido pela tropa de Mouringue, teve sua tropa

massacrada, inclusive os Lanceiros Negros.

A Batalha dos Porongos deu origem a uma discussão histórica em torno de Davi Canabarro. Em 1844,

os negros farrapos representavam quase metade do contingente rebelde farroupilha. Neste mesmo ano,

em busca da paz, Caxias teria negociado com o general Davi Canabarro o extermínio dos soldados

negros numa batalha supostamente arranjada, a “Surpresa dos Porongos” em 14 de novembro de 1844.

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Como seria de se esperar, os valorosos infantes, lanceiros e cavaleiros negros do pampa farroupilha

foram derrotados pelas tropas imperiais (LEITMAN, 1997, p. 75).

Enquanto negociava a paz com os imperiais, Canabarro recebeu uma proposta de Juan Manuel de Rosas,

governante argentino, que pretendia ampliar a fronteiras de seu país. Em troca da colaboração

farroupilha, ele receberia ajuda argentina para continuar a batalha contra o império. Canabarro

respondeu através de carta, onde afirmava sua fidelidade ao país, mesmo que este fosse monarquista e ele

republicano.

Como chefe dos revoltosos, aceitou a anistia oferecida pelo governo em 18 de dezembro de 1844, através

do Duque de Caxias, chamado “O pacificador”. Encerradas as negociações em 25 de fevereiro de 1845,

ficou estabelecido que os republicanos indicariam o próximo presidente da província, o governo imperial

responderia pela dívida pública do governo republicano, os oficiais do exército rebelde que desejassem

passariam ao exército imperial com os mesmos postos e os prisioneiros farroupilhas seriam anistiados.

Encerradas as negociações em 25 de fevereiro de 1845, ficou estabelecido que os republicanos

indicariam o próximo presidente da província, o governo imperial responderia pela dívida pública do

governo republicano, os oficiais do exército rebelde que desejassem passariam ao exército imperial com

os mesmos postos e os prisioneiros farroupilhas seriam anistiados.

O quarto e último movimento republicano regional, iniciado em 1835 como uma revolução autônoma e

federalista, assumiu o líder liberal e maçom Bento Gonçalves da Silva e autointitulado República Piratini

ou República Farroupilha.

Naquele tempo, as sociedades maçônicas floresciam. Verdadeiramente, a Maçonaria era muito forte.

Envolveu-se aos padres e a maioria dos homens influentes da província. Entre os maçons proeminentes

sublinhou Bento Gonçalves, que organizou várias pousadas na fronteira sul do Brasil e foi um maçom

conhecido como Sucre, e outros como Davi Canabarro, que era o líder do outro, e os italianos Tito Lívio

Zambeccari e o famoso Giuseppe Garibaldi, iniciado na Loja da Virtude Brasão da Província do Rio

Grande do Sul, que mais tarde usou táticas de guerrilha aprendidas no Novo Mundo na unificação

italiana.

“Na própria Revolução Farroupilha, os maçons Bento Gonçalves e David Canabarro chegaram a exarar

um decreto em 11 de maio de 1839 libertando os escravos”.

No Exército Brasileiro - Lutou ainda na Guerra contra Rosas e na Guerra contra Aguirre, recebendo o

título de general-honorário, título com o qual combateu os invasores na Guerra do Paraguai.

Representações na cultura - Davi Canabarro já foi retratado como personagem no cinema e na

televisão, interpretado por Milton Mattos no filme "Netto Perde Sua Alma" (2001), Oscar Simch na

minissérie "A Casa das Sete Mulheres" (2003).

Homenagens Nomes de Escolas

Instituto de Educação Cenecista “General Canabarro”

Teutônia (RS)

ECEG Escola Cenecista de 1º e 2º Graus “General Canabarro” Canabarro (RS)

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DO PAINEL DA LOJA DE APRENDIZ E DA TÁBUA DE DELINEAR

CONSTITUIÇÃO - ANDERSON I - Respeitando a Deus e à Religião Um Pedreiro é obrigado, pela sua condição, a obedecer à lei moral. E, se compreende correctamente a Arte, nunca será um ateu estúpido nem um libertino irreligioso. Mas, embora, nos tempos antigos, os pedreiros fossem obrigados, em cada país, a ser da religião desse país ou nação, qualquer que ela fosse, julga-se agora mais adequado obrigá-los apenas àquela religião na qual todos os homens concordam, deixando a cada um as suas convicções próprias: isto é, a serem homens bons e leais ou homens honrados e honestos, quaisquer que sejam as denominações ou crenças que os possam distinguir. Por consequência, a Maçonaria converte-se no Centro de União e no meio de conciliar uma amizade verdadeira entre pessoas que poderiam permanecer sempre distanciadas. II - Do Magistrado Civil supremo e subordinado

Um Pedreiro é um súbdito tranquilo do poder civil, onde quer que resida ou trabalhe e nunca deve imiscuir-se em planos e conspirações contra a paz e o bem-estar da nação, nem comportar-se indevidamente para com os magistrados inferiores. Porque, como a Maçonaria tem sido sempre prejudicada pela guerra, a efusão de sangue e a desordem, assim os antigos reis e príncipes dispuseram-se a encorajar os artífices por causa da sua tranquilidade e lealdade, por meio das quais respondiam, na prática, às cavilações dos adversários e concorriam para a honra da Fraternidade, sempre florescente em tempo de paz. Eis porque, se um irmão for rebelde para com o Estado, não deve ser apoiado na sua rebelião conquanto possa ser lamentado como um infeliz; e, se não for culpado de nenhum outro crime, embora a Fraternidade leal deva e tenha de rejeitar a sua rebelião e não dar sombra ou base de desconfiança política ao governo existente, não pode expulsá-lo da loja e a sua relação para com ela permanece indefectível. III - Das Lojas

Uma Loja é o local onde se reúnem e trabalham pedreiros. Portanto, toda a assembleia ou sociedade de pedreiros, devidamente organizada, é chamada loja, devendo todo o irmão pertencer a uma e estar sujeito ao seu regulamento e aos regulamentos gerais. Uma loja é particular ou geral e será melhor entendida pela sua frequência e pelos regulamentos da loja geral ou Grande Loja, adiante apensos. Nos tempos antigos, nenhum mestre nem companheiro se podia ausentar dela, especialmente quando avisado para comparecer, sem incorrer em severa censura, a menos que parecesse ao mestre e aos vigilantes que a pura necessidade o impedira. As pessoas admitidas como membros de uma loja devem ser homens bons e leais, nascidos livres e de idade madura e discreta, nem escravos, nem mulheres, nem homens imorais ou escandalosos, mas de boa reputação. IV - Dos Mestres, Vigilantes, Companheiros e Aprendizes Toda a promoção entre pedreiros é baseada apenas no valor real e no mérito pessoal, a fim de que os senhores possam ser bem servidos, os irmãos não expostos à vergonha e a arte real não seja desprezada. Portanto, nenhum mestre nem vigilante é escolhido por antiguidade, mas pelo seu mérito. Torna-se impossível descrever estas coisas por escrito, e cada irmão deve ocupar o seu lugar e aprendê-las na maneira própria desta Fraternidade. Fiquem apenas

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sabendo os candidatos que nenhum mestre deve tomar aprendiz a menos que tenha ocupação bastante para ele e a menos que se trate de um jovem perfeito, sem mutilação nem defeito no corpo que o torne incapaz de aprender a arte, de servir o senhor do seu mestre, e de ser feito irmão e depois companheiro em tempo devido, mesmo após ter servido o número de anos consoante requeira o costume do país; e que ele provenha de pais honestos; de maneira que, quando qualificado para tal, possa ter a honra de ser vigilante, depois mestre da loja, grande vigilante e, por fim, grão-mestre de todas as lojas, conforme ao seu mérito. Nenhum irmão pode ser vigilante sem ter passado pelo grau de companheiro; nem mestre sem ter actuado como vigilante; nem grande-vigilante sem ter sido mestre de loja; nem grão-mestre a menos que tenha sido companheiro antes da eleição, e que seja de nascimento nobre ou gentleman da melhor classe ou intelectual eminente ou arquitecto competente ou outro artista saído de pais honestos e de grande mérito singular na opinião das lojas. E para melhor, mais fácil e mais honroso desempenho do cargo, o grão-mestre tem o poder de escolher o seu próprio grão-mestre substituto, que deve ser ou deve ter sido mestre de uma loja particular e que tem o privilégio de fazer tudo aquilo que o grão-mestre, seu principal, pode fazer, a menos que o dito principal esteja presente ou interponha a sua autoridade por carta. Estes dirigentes e governadores, supremos e subordinados, da antiga loja, devem ser obedecidos nos seus postos respectivos por todos os irmãos, de acordo com os velhos preceitos e regulamentos, com toda a humildade, reverência, amor e diligência. V - Da Gestão do Ofício no Trabalho

Todos os pedreiros trabalharão honestamente nos dias úteis para que possam viver honradamente nos dias santos; e observar-se-á o tempo prescrito pela lei da terra ou confirmado pelo costume. O mais apto dos companheiros será escolhido ou nomeado mestre ou inspector do trabalho do Senhor; e será chamado mestre por aqueles que trabalham sob ele. Os obreiros devem evitar toda a linguagem grosseira e não se tratar por nomes descorteses, mas sim por irmão ou companheiro; e devem comportar-se com urbanidade dentro e fora da loja. O mestre, conhecendo-se a si mesmo capaz de destreza, empreenderá o trabalho do Senhor tão razoavelmente quanto possível e utilizará fielmente os materiais como se seus fossem; nã dará a irmão ou aprendiz maiores salários dos que ele, realmente, possa merecer. Tanto o mestre como os pedreiros, recebendo os seus salários com exactidão, serão fiéis ao Senhor e terminarão o trabalho honestamente, quer ele seja à tarefa quer ao dia; não converterão em tarefa o trabalho que costume ser ao dia. Ninguém terá inveja da prosperidade de um irmão, nem o suplantará, nem o porá fora do trabalho se ele for capaz de o terminar; porque nenhum homem pode terminar o trabalho de um outro com o mesmo proveito para o Senhor a menos que esteja completamente familiarizado com os desenhos e planos daquele que o começou. Quando um companheiro for escolhido como vigilante do trabalho sob o mestre, será leal tanto para com o mestre como para com os companheiros, vigiando zelosamente o trabalho na ausência do mestre, para proveito do Senhor; e os seus irmãos obedecer-lhe-ão. Todos os pedreiros empregados receberão o salário em sossego, sem murmurar nem se amotinar, e nã abandonarão o mestre até o trabalho estar concluído. Cada irmão mais jovem será instruído no trabalho, para se evitar que estrague os materiais por falta de conhecimento e para aumentar e continuar o amor fraternal. Todas as ferramentas usadas no trabalho serão aprovadas pela Grande Loja. Nenhum outro trabalhador será empregado no trabalho próprio da Maçonaria; nem os pedreiros-livres trabalharão com aqueles que não forem livres, salvo necessidade urgente; nem ensinarão trabalhadores e pedreiros não aceites como ensinariam um irmão ou um companheiro.

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VI - Da Conduta

1. Na Loja, enquanto constituída Não organizareis comissões privadas nem conversações separadas sem permissão do mestre, nem falareis de coisas impertinentes nem indecorosas, nem interrompereis o mestre nem os vigilantes nem qualquer irmão que fale com o mestre; nem vos comportarei jocosamente nem apalhaçadamente enquanto a loja estiver ocupada com assuntos sérios e solenes; nem usareis de linguagem indecente sob qualquer pretexto que seja; mas antes manifestareis o respeito devido aos vossos mestre, vigilantes e companheiros e venerá-los-eis. Se surgir alguma queixa, o irmão reconhecido culpado ficará sujeito ao juízo e à decisão da loja, a qual constitui o juiz próprio e competente para todas as controvérsias desse tipo (salvo se seguir apelo para a Grande Loja) e à qual elas devem ser referidas, a menos que o trabalho do Senhor seja no entretanto prejudicado, motivo pelo qual poderá usar-se de processo particular; mas nunca deveis recorrer à lei naquilo que respeite à Maçonaria sem absoluta necessidade, reconhecida pela loja. 2. Conduta depois de a Loja ter encerrado e antes dos irmãos terem partido Podeis divertir-vos com alegria inocente, convivendo uns com os outros segundo as vossas possibilidades. Evitai porém todos os excessos, sem forçar um irmão a comer ou a beber para além dos seus desejos, sem o impedir de partir quando o chamarem os seus assuntos e sem dizer ou fazer qualquer coisa ofensiva ou que possa tolher uma conversação afável e livre. Porque isso destruiria a nossa harmonia e anularia os nossos louváveis propósitos. Portanto, não se tragam para dentro da porta da loja rancores nem questões e, menos ainda, disputas sobre religião, nações ou política do Estado. Somos apenas pedreiros, da religião universal atrás mencionada. Somos também de todas as nações, línguas, raças e estilos e somos resolutamente contra toda a política, como algo que até hoje e de hoje em diante jamais conduziu ao bem-estar da loja. Esta obrigação sempre tem sido prescrita e observada e, mais especialmente, desde a Reforma na Grã-Bretanha, ou a dissenção e secessão destas nações da comunhão de Roma. 3. Conduta quando irmãos se encontram sem estranhos mas não em loja formada. Deveis cumprimentar-vos uns aos outros de maneira cortês, como vos ensinarão, chamando-vos uns aos outros irmãos, dando-vos livremente instrução mútua quando tal parecer conveniente, sem serdes vistos nem ouvidos e sem vos ofenderdes uns aos outros nem vos afastardes do respeito que é devido a qualquer irmão, mesmo que não fosse pedreiro. Porque embora todos os pedreiros sejam como irmãos, ao mesmo nível, a Maçonaria não retira ao homem a honra que ele antes tinha; pelo contrário, acrescenta-lhe honra, principalmente se ele bem mereceu da Fraternidade, a qual deve conceder honra a quem for devida e evitar as más maneiras. 4. Conduta na presença de estranhos não pedreiros. Sereis prudentes nas vossas palavras e atitudes, a fim de que o mais penetrante dos estranhos não seja capaz de descobrir ou achar o que não convém sugerir; por vezes desviareis a conversa e conduzi-la-eis com prudência, para honra da augusta Fraternidade. 5. Conduta em casa e para com os vizinhos. Deveis proceder como convém a um homem moral e avisado; em especial, não deixeis família, amigos e vizinhos conhecer o que respeita à loja, etc. mas consultai prudentemente a vossa própria honra e a da antiga Fraternidade por razões que não têm aqui de ser mencionadas. Deveis também ter em conta a vossa saúde, não vos conservando fora de casa, depois de terem passado as horas de loja; evitai os excessos de comida e de bebida, para que as vossas famílias não sejam negligenciadas nem prejudicadas e vós próprios incapazes de

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trabalhar. 6. conduta para com um irmão estranho. Deveis examiná-lo com cuidado, da maneira que a prudência vos dirigir de forma que não vos deixeis enganar por um ignorante e falso pretendente, a quem rejeitarei com desprezo e escárnio, evitando dar-lhe quaisquer sinais de reconhecimento. Contudo, se descobrirdes nele um irmão verdadeiro e genuíno, então deveis respeitá-lo; e, se ele tiver qualquer necessidade, deveis ajudá-lo se puderdes ou então dirigi-lo para quem o possa ajudar. Deveis empregá-lo durante alguns dias, ou recomendá-lo para que seja empregado. Mas não sois obrigado a ir além das vossas possibilidades, somente a preferir um irmã pobre, que seja homem bom e sincero, a quaisquer outros pobres em idênticas circunstâncias. Finalmente, todas estas obrigações são para observardes, e assim também as que vos serão comunicadas por outra via; cultivando o amor fraternal, fundamento e remate, cimento e glória desta antiga Fraternidade, evitando toda a disputa e querela, toda a calúnia e maledicência, não permitindo a outros caluniar um irmão honesto, mas defendendo o seu carácter e prestando-lhe todos os bons ofícios compatíveis com a vossa honra e segurança e não mais. E se algum deles vos fizer mal, dirigi-vos à vossa própria loja ou à dele; e daí, podeis apelar para a Grande Loja, aquando da Comunicação Trimestral, e daí para a Grande Loja anual, como tem sido a antiga e louvável conduta dos nossos antepassados em todas as nações; nunca recorrendo à justiça a não ser quando o caso não se possa decidir de outra maneira, e escutando pacientemente o conselho honesto e amigo de mestre e companheiros quando vos queiram impedir de recorrerdes à justiça com estranhos ou vos incitar a pordes rapidamente termo a todo o processo, a fim de que vos possais ocupar dos assuntos da Maçonaria com mais alacridade e sucesso; mas com respeito aos irmãos ou companheiros em juízo, o mestre e os irmãos devem com caridade oferecer a sua mediação, a qual deve ser aceite com agradecimento pelos irmãos contendores; e se essa submissão for impraticável, devem então continuar o seu processo ou pleito sem ira nem rancor (não na maneira usual), nada dizendo ou fazendo que possa prejudicar o amor fraternal, e renovando e continuando os bons ofícios; para que todos possam ver a influência benigna da Maçonaria e como todos os verdadeiros pedreiros têm feito desde os começos do mundo e assim farão até ao final dos tempos.

Amem, assim seja. Fonte: Anderson's Constitutions, Constitutions d'Anderson 1723, texte anglais de l'édition de 1723,

introduction, traduction et notes par Daniel Ligou, Paris, Lauzeray International, 1978, tradução directa do

inglês para português, in A Maçonaria Portuguesa e o Estado Novo - 2ª Edição, de A. H. de Oliveira

Marques, Lisboa, Publicações Dom Quixote, 1983 (pp. 76-82)

James Anderson

James Anderson, habitualmente denominado de "pai da Maçonaria Especulativa",

nasceu na cidade de Aberdeen, (Escócia), por volta do ano de 1680. Estudou teologia

em sua cidade natal, no "Marischal College", onde acabou recebendo o seu título de

"Doutor em Teologia", naturalmente presbiteriano, religião então predominante na

Escócia.

Ainda antes de 1710, Anderson veio fixar residência em Londres, onde ele, mais

tarde, comprou os direitos de vicariato de uma Capela Presbiteriana, situada em

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"Swallow Street" (Rua das Andorinhas), onde ainda em 1735 o encontramos

fazendo as suas pregações.

Em sua qualidade de vigário presbiteriano ele se tornou muito conhecido do povo

londrino, em face de suas inúmeras pregações, muitas das quais chegou a publicar

em folhetos avulsos. As que mais admiração causaram foram as cinco seguintes:

1. "Nós esperamos a paz, que não veio; Dia da Saúde" (Jeremias 8-15), pronunciada

em 16/01/1712 na Igreja de Swallow Street.

2. A pregação de 30/01/1714, teve como título: "Assassinos de Rei, não", um nome

assaz curioso. Tratava-se de uma pregação a favor do Rei George I, recentemente

coroado, contra as falcatruas e confabulações do partido católico do pretendente

Jacobus III.

3. "Crença nos Santos", pronunciada em 01/08/1720 teve intenções de caráter

puramente religiosos, e representava a interpretação que os presbiterianos davam a

este tema.

4. Esta foi uma pregação fúnebre no dia do 1º aniversário do falecimento do padre

William Lorinzer, um ministro presbiteriano que tinha feito a sagração de

Anderson.

5. E finalmente, merece destaque ainda a pregação de 03/07/1737, pronunciada sobre

o tema "A Prisão dos Devedores", onde analisou a legislação concernente à

"insolvência financeira".

E não há duvidas que Anderson, ao abordar este assunto, falava de experiência

própria, pois consta que por volta de 1720 tinha perdido todo o seu patrimônio, e a

sua situação financeira estivera tão precária, que os seus credores o lançaram na

"torre dos devedores", de onde o tiraram os seus Irmãos Maçons, depois de terem

pago as suas dívidas.

Exemplares destas cinco pregações existem ainda hoje na biblioteca dos advogados,

de Edinburgh.

No ano de 1732, Anderson traduziu para o inglês as "Taboas Genealógicas" do

historiador e geógrafo alemão "Hans Hubner", que chegou a reeditar em 1736 de

forma ampliada.

Logo no ano seguinte, de 1733, publicou o livro: "A Unidade na Trindade, e a

Trindade na Unidade". Em 1739 editou o livro "Notícias de Elysium" e "Conversas

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com os Mortos" e, finalmente, em 1742, ainda surgiu, em edição póstuma a "História

genealógica da Casa Nobre de Ivery" uma antiga estirpe irlandesa, cujo membro

vivo na ocasião era o Conde de Egmont.

Mas incontestavelmente a obra mais importante de Anderson foi a conhecida

"Constituição Maçônica, de Anderson", que publicou às suas expensas no ano de

1723, época em que era Venerável da Loja nº 17.

Nunca se soube em que Loja Anderson fora iniciado, mas é provável que ainda tenha

sido na Escócia, de modo que já era Maçom feito a filiar-se a uma Loja em Londres.

Na reunião da Grande Loja de 29/09/1721, onde 16 Lojas estiveram representadas,

o Irmão James Anderson A. M. (Magister Artium) foi encarregado de estudar as

cópias das antigas constituições góticas, consideradas falhas e fundi-las numa Carta

Magna mais concisa e clara.

Deve ter trabalhado com incrível rapidez, a não ser que já tenha feito os estudos

preliminares, pois já em 21/12/1721, apresentou o Manuscrito Projeto, que foi

entregue a 14 Irmãos competentes, e esta mesma comissão depois de feitas as

resolvidas emendas consideradas necessárias, aprovou a nova Constituição em

25/03/1722.

Em 17/01/1723 a Grande Loja aprovou a Constituição já impressa, e nomeando

Anderson para seu Grande Vigilante. Em 1723 o nome Anderson também consta dos

registros da Loja: "Horne Tavern", de Westiminster e em 1725 no da "Lodge of

Salomon's Temple" de Hemmings Row.

A autorização da impressão da Constituição e sua venda criou grande celeuma, e por

isto, o Irmão Anderson parece ter ficado afastado dos trabalhos durante quase 10

anos das Lojas. Mas em 24/02/1735 Anderson apresentou-se novamente à Grande

Loja, pedindo licença para imprimir uma Edição da Constituição aumentada, cujo

novo texto foi finalmente aprovado em sessão de 25/01/1738, pelos representantes

das 56 Lojas presentes, sendo impressa logo em seguinda.

Mas já no ano seguinte, em 01/06/1739, Anderson transportou-se para o Oriente

Eterno, sendo enterrado com Honras Maçônicas no Cemitério de Bunhills Fields. O

esquife foi carregado por 5 prelados presbiterianos e o Reverendo Desaguliers,

considerado colaborador de Anderson na feitura da Constituição, sendo o caixão

seguido por apenas uns 10 ou 12 maçons paramentados.

Desapareceu assim o Maçom quem mais serviços prestou à Ordem, que em vida

nunca mereceu o menor apoio, prestígio e agradecimento, e que pelo contrário foi

atrozmente combatido, mas que acabou sendo o único, cujo nome nunca foi e nem

será esquecido. Kurt Prober

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O presente bloco é produzido pelo Ir. Pedro Juk.

Loja Estrela de Morretes, 3159

Morretes - PR

Tesouraria - RGF e cobrança

O Respeitável Irmão Domingos Alexandre Meneghetti, sem declinar o nome

da Loja, Oriente (Cidade), Estado da Federação, Obediência provável GOB, apresenta questões que seguem. [email protected]

Estou lhe enviando este e-mail para sanar dúvidas referentes a dois pontos, dente eles um está contido no RGF - Regulamento Geral da Federação. O primeiro ponto versa sobre o art. 74, do RGF, ficou-me obscuro saber se quando for enviada a notificação via correio esta deve ser :

a) Realizada pela tesouraria? b) Deve ser anunciada em Loja que o Irmão foi notificado sobre o débito?

O segundo ponto é que preciso saber se é admissível a um Irmão levantar-se no momento da Palavra a Bem e da Ordem, e nesse momento cobrar dividas profanas e de caráter empresarial de outro Irmão presente na ocasião?

CONSIDERAÇÕES:

Embora esse não seja o meu “campo de atuação” vou tentar dar as minhas “pinceladas”. Na questão que se refere os itens “a” e “b” penso que de bom senso o Tesoureiro comunica a Loja na Palavra a Bem da Ordem e do Quadro em Particular que estará remetendo notificação ao inadimplente de acordo com o que preceitua o Artigo 74 do RGF, sem mencionar nome. Cumprida a notificação, o Tesoureiro

informa que o ato fora consumado e aguarda o prazo determinado por Lei. De acordo com o resultado, dar-se-á prosseguimento conforme os parágrafos inerentes ao Artigo 74. O nome do inadimplente somente aparecerá se houver negociação, ou se ele não tiver atendido a primeira notificação emitida pela Tesouraria da Loja. Ainda nessa questão, procuro vislumbrar o senso de praticidade. Assim, compreendo que o ideal é que o Tesoureiro antes das medidas cabíveis, embora ele não seja um “preposto das corveias”, contate o devedor para tentar solucionar a questão. Verifique “in loco” com o Irmão o que está acontecendo. Se o resultado não for satisfatório e persistir a controvérsia, então ele se fará valer dos dispositivos constitucionais. Na questão que se refere sobre o cobrador particular usando a Maçonaria para tal seria um

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verdadeiro absurdo se isso viesse acontecer em Loja. Questões extra Loja como no caso a cobrança de dívida pessoal são casos que devem ser resolvidos entre os protagonistas do fato. Penso que o período é para o Bem da Ordem em Geral (Maçonaria) e do Quadro (Loja) em Particular. Dívidas pessoais entre Irmãos não merecem discussão em Loja, salvo se do desencontro a Instituição possa ser envolvida. Um Irmão que se sinta prejudicado por outro deve primeiro recorrer em particular ao Orador da Loja para verificar perante a Ordem Maçônica a legalidade de se tratar ou não o assunto na esfera maçônica. Desse resultado provavelmente o Ministério Público Maçônico se pronunciará. Assim, cada caso tem seu caso, porém não dá a nenhum Obreiro, caso não esteja perfeitamente embasado na legalidade, de simplesmente cobrar dívida pessoal em Loja. Finalizando devo salientar que não sou advogado nem jurista. Assim nessa questão estou apenas emitindo a minha opinião, o que está longe de ser laudatória. PEDRO JUK [email protected]

41 3415-1140 MARÇO/2013

ciação dos Funcionário

A CENTRAL – ORIGENS HISTÓRICAS

Na dúvida pergunte ao JB News ( [email protected] )

que o Ir Pedro Juk responde ( [email protected] )

Não esqueça: envie sua pergunta identificada pelo nome completo, Loja, Oriente, Rito e Potência.

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GRANDE ORIENTE DO BRASIL – SANTA CATARINA Federado ao Grande Oriente do Brasil – GOB

A:.R:.L:.S:. LUZ DE ÓRION Nº.3951 Fundada em 17/10/2008 REAA – 2ª-feiras – 20h

Rua 902 B3 nº.116 - cx.p.-71Alto São Bento – Itapema SC

Eminente Ir:. Wagner Sandoval Barbosa Grão Mestre Grande Oriente do Brasil - Santa Catarina

CONVITE SESSÃO MAGNA DE INICIAÇAO

A A:.R:.L:.S:. Luz de Órion, nº. 3951 Or:. de Itapema/SC, tem a honra de convidá-lo para

Iniciação de dois futuros obreiros: Leonardo Borba Fernando Airoso

A sessão será realizada no Templo da A:.R:.L:.S:. Vale do Tijucas, à rua Inhambu s/n, Or:.

de Tijucas/SC, no dia 15/06/2013 (sábado) com início às 9 h. Com a alegria da beneficência, pedimos a colaboração de todos os irmãos convidados a trazerem 1 kg de alimento não perecível que será recolhido e doado a uma entidade

necessitada. Contamos com sua honrosa presença, invocamos as bênçãos do Grande Arquiteto e

aproveitamos o ensejo para renovar nossos ideais e transmitir um TFA.

Itapema, 22 de maio de 2013.

Guilherme Borger Veronese Tiago Ternes Andriani

Venerável Secretário

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GODF parabeniza o JB News pela Edição nº 1000

O JB News - Informativo alcança, nesta edição, um marco significativo e realmente importante para a Maçonaria Catarinense e Nacional. O jornal atinge nessa data a sua edição nº 1.000. É justo comemorar, pois um jornal editado sem grandes patrocínios, apenas com idealismo de seu Editor-Chefe o Poderoso Irmão Jerônimo Borges ([email protected]) , com todas as dificuldades inerentes, circulando regularmente todos os dias, alcançar tal feito, é digno de reconhecimento da comunidade maçônica e de alegria para sua equipe de profissionais, diretores, colaboradores e público leitor, que recebe diária e graciosamente todos esses números.

O Grande Oriente do Distrito Federal, felicita seu editor-chefe e colaboradores, rogando ao S.'.A.'.D.'.U.'. que com Suas Infinitas bênçãos os proteja, ilumine e guarde.

Fraternal e sinceramente,

Robson Gouveia, M.’.I.’., 33.’. Secretário de Comunicação

Grande Oriente do Distrito Federal

Rádio Sintonia 33 e JB News. Música - Informação - Cultura

Rede Catarinense de Comunicação da Maçonaria Universal

www.radiosintonia33.com.br

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1 - Comentário de Luiz Carlos Prates

www.youtube.com/embed/1xsGMAMKd7g?rel=0

2 - Um homem sem casa... que vive nas ruas de Santa Bárbara (Califórnia, USA) com seus animais: um cão, um gato e um rato!!! Uma vez alguém lhe ofereceu US$20 para deixar tirar uma foto de seus animais. Desde este momento, os 4 "trabalham" na rua mostrando ao mundo que é possível que seres historicamente são vistos como inimigos, podem viver juntos em harmonia, em «fraternidade franciscana»... O cão carrega o gato para que ele não precise de caminhar muito. Mais tarde apareceu o rato, e vendo que nenhum deles o quis comer... juntou-se à «família».

Clique:

http://www.youtube.com/v/D85yrIgA4Nk

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