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IZUNOME DEUS Como agradar a

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MARÇO / 2015 – 3

ÍNDICE

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Ensinamento do mêsSer amado por Deus

Culto Mensal de AgradecimentoComo agradar a Deus

Experiência na prática da fé Sou feliz por ser útil

FMO - Espiritualidade e SaúdeAções incentivam prática da verdadeira saúde

FMO - Ikebana SanguetsuIkebana Sanguetsu: uma ferramenta de salvação

KorinKorin intensifi ca a produção de vegetais

KMA - Korin Meio AmbienteÁgua, a base da vida

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Foto da capa: Paulo Schlick

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EDITORIAL

4 – MARÇO / 2015

www.messianica.org.br www.fmo.org.br

Acesse nossos sites:

www.planetaazul.com.br www.faculdademessianica.edu.br

www.izunome.jp

SEKAI KYUSEI KYOIZUNOME

www.solosagrado.org.br www.johvem.com.br

www.kmambiente.com.br

www.fmo.org.br

Publicação mensal da Igreja Messiânica Mundial do BrasilAno V - nº 85 - ISSN 2177-7462

Produção e coordenação de impressão

Despertadores de almas

Elaboração: Igreja Mes siânica Mundial do Brasil Divisão de ComunicaçãoDiretor da Divisão: Rev. Mitsuaki ManabeJornalista responsável: Antonio Ramos de Queiroz Filho (MTb 21898)Edição de Arte: Kioshi HashimotoRevisão: Ivna Fuchigami Redação (colaboradores nesta edição): Rosana Cavalcanti, Aline Pagliarini, Fernanda Silves-tre e Kelly MelloFotografi a (colaboradores nesta edição): Ricardo Fuchigami, Melissa Binder, Fábio Gumerato e Cinara Troina.Redação e Administração: Rua Morgado de Mateus, 77 – 1º andar – CEP 04015-050Vila Mariana - São Paulo – SP E-mail: [email protected]

Setor Comercial: Rua Joaquim Távora, 1030 CEP 04015-013 – Vila Mariana – São Paulo – SP

Tel. 11 5087-5185

Tiragem: 94.370 exemplaresImpressão: Editora Abril

www.korin.com.br

2015 começou trazendo um grande núme-ro de problemas que não conseguimos resolver no ano que passou. No entanto, no Brasil e no exterior, resguardadas as proporções e as causas reais de cada uma

dessas difi culdades, um elemento comum pode ser identifi cado – o materialismo exacerbado que ainda rege a vida de grande parte da humanidade. Porém, enquanto aqueles que só creem no que é possível ver, tocar e transformar seguem fazendo troça de quem reconhece e respeita a existência do mundo espiritu-al, não percebem que sua fi losofi a de vida – ou a au-sência dela – só funciona enquanto estão cercados de bens materiais. Basta a situação apertar e todo esse materialismo desaparece.

Quem nunca viu um materialista cometer o su-premo ato falho de, ao ver “escorrer pelo ralo” um patrimônio muitas vezes conquistado à custa do so-frimento alheio, bradar: “Oh meu Deus! Por que isso está acontecendo comigo? Por que me esqueceste?” Diante desse quadro, os céticos dirão: “Assim cami-nha a humanidade. Não tem jeito. Paraíso na Terra? Quanta utopia!“. E nós, discípulos de Meishu-Sama, o que temos para dizer?

Nada! Não é preciso dizer nada! A prova disso está no depoimento que Gabriela Viana Lessa deu no culto mensal de agradecimento de março, no Solo Sagrado de Guarapiranga. Ela recebeu o primeiro Johrei apenas para satisfazer à mãe, que a havia con-vidado para ir ao Johrei Center. Não recebeu explica-ção alguma e, como é comum nesses casos, achou até esquisito alguém fi car diante dela com a mão levan-tada “rezando”. Conforme relatou, depois do Johrei, sentiu muita paz e tranquilidade. Como ninguém

gosta de se afastar de um lugar onde se sente bem, Gabriela teve vontade de voltar.

Com o recebimento contínuo de Johrei, Gabriela tornou-se uma pessoa mais equilibrada, gentil, e viu brotar um desejo muito forte de ser útil às pessoas, coisa que, segundo suas palavras, não era o forte de sua personalidade. A íntegra do depoimento de Ga-briela está no site www.messianica.org.br.

Membros formados há 20, 30 anos, conhecem bem uma plaqueta que era afi xada em todas as unidades da IMMB. Ela dizia: “Johrei é oração em ação! Silêncio!”

Na palestra que proferiu no culto, em Guarapi-ranga, o Rev. Hidenari Hayashi comentou: “É fato que muitas pessoas recebem o Johrei só pelo seu grande poder de cura das doenças. Porém, ele é mui-to mais do que isso: o Johrei é a força invisível que ressuscita o brilho da alma da pessoa, sem precisar que alguém o explique...

Está indicado o caminho. Palavras não têm poder sufi ciente para convencer alguém de que somos pri-mordialmente espírito, refl exo de milhares de ante-passados, herdeiros de suas virtudes e defeitos, nem que cada um de nós pode voltar a brilhar e, como um sol, iluminar outras vidas. Nossa ferramenta para promover essa transformação é o Johrei. É cor-reto, então, omitir-nos e impedir que a alma do nosso semelhante permaneça adormecida, sem despertar para a Luz?

O Rev. Hidenari Hayashi esclareceu essa questão de forma simples, objetiva e de fácil compreensão. Confi ra o texto na página 6 desta edição.

Nossa missão é ministrar Johrei. Boa leitura.Boa missão.

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MARÇO / 2015 – 5

IGREJA MESSIÂNICA MUNDIAL DO BRASIL

ENSINAMENTO DO MÊS

Ser amado por Deus

A essência da fé, em poucas palavras, é “Ser amado por Deus” ou “Estar no agrado de Deus”. Deste modo, devemos saber que tipo de pessoa é amada por Deus.

(...) Qualquer pessoa de bom senso sabe que o que desagrada a Deus é agir fora do cami-nho, mentir, fazer os outros sofrer, causar incômodo à sociedade. Contudo, atualmente, existem muitas pessoas que não se importam com ninguém, achan-do que basta o próprio bem-estar e manifestam esse egoísmo na prática. Por se tratar de uma atitude das mais condenáveis, não há como estar do agrado de Deus.

Assim, cada um precisa saber se está sendo ama-do por Deus ou não. É algo extremamente simples: “Para mim, nada vai a contento. Sofro de necessida-des materiais; meu trabalho não progride; meu crédi-

to é fraco; não consigo me rodear de pessoas; minha saúde também é insatisfatória; do jeito que trabalho, não entendo por que não dá certo”.

As pessoas que fazem esse tipo de comentário não estão sendo do agrado de Deus. Basta estar no agrado d’Ele e o nosso trabalho se desenvolve satis-fatoriamente; as pessoas juntam-se ao nosso redor a ponto de nos incomodar; os recursos materiais nos chegam em tão grande quantidade, que mal pode-mos utilizá-los em sua totalidade. O mundo, então, se torna um lugar agradável de se viver.

A fé só tem realmente valor quando somos felizes. Se a praticarmos mas não alcançamos a felicidade, é porque o motivo, infalivelmente, se encontra em nos-so próprio espírito.

Meishu-Sama, em 25 de maio de 1949Extraído do livro Alicerce do Paraíso Volume 3 – p. 25

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CULTO MENSAL DE AGRADECIMENTO

Como agradar a Deus

O culto foi ofi ciado pelo Rev. Hidenari Hayashi.

Membros ministram Johrei a participantes do culto.

Bom-dia!

Os senhores estão passando bem?É com muita alegria e gratidão ao Su-

premo Deus e a Meishu-Sama que esta-mos realizando o culto mensal de março.

No ensinamento lido há pouco, Meishu-Sama nos ensina como sermos amados por Deus.

Apenas olhando o título – “Ser amado por Deus”, as pessoas podem pensar que existem muitos pon-tos difíceis para aprimorar. Observando bem o conteúdo do ensinamento, percebo que Meishu-Sama nos orienta de forma simples. Resumindo, basta cumprir nossos compro-missos, ser úteis à Obra de Deus e praticar o amor altruísta. Assim, naturalmente, nós nos tornaremos amados por Ele e cami-nharemos em direção à felicidade.

Por outro lado, é importante evitar fa-zer coisas que desagradam a Deus, como mentir, causar sofrimentos a outras pessoas e ocasionar incômodo à sociedade. Por exemplo, todo mundo aprende desde criança que não pode mentir, que mentir é feio, que “a mentira tem perna curta”... Contudo, o que vemos é que há muitos adul-tos mentindo mais do que as crianças...

Podemos dizer que a mentira é uma ação do es-pírito secundário, que todos nós temos. Ele impede a atuação da partícula divina, que é a nossa alma. Ve-jamos com relação ao Johrei: como a Luz Divina atua diretamente na alma fortalecendo o espírito primor-dial, ela controla o espírito secundário, gerando uma verdadeira transformação de dentro para fora. Desta maneira, o Johrei faz com que as pessoas não apenas deixem de mentir, mas também de praticar outros atos que não são do agrado de Deus.

É fato que muitas pessoas recebem Johrei só pelo seu grande poder de cura das doenças. Porém, ele é muito mais do que isso: o Johrei é a força invisível que ressuscita o brilho da alma da pessoa, sem preci-sar que alguém o explique...

Foi o que ouvimos na experiência de fé apresentada pela jovem Gabriela. Ela

não precisou ouvir nenhuma explicação sobre o Johrei. Bastou ir ao Johrei Center, rece-

ber seu primeiro Johrei e despertar para a dedicação na Obra Divina.

Quando levantamos a mão para ministrar Johrei, devemos saber que estamos semeando a felicidade, sem ser necessário dar explicações ou convencer a pessoa que o Johrei é bom: é sufi ciente recebê-lo e ser despertada pela Luz Divina.

Se pudéssemos enxergar a alma das pessoas quando canalizamos a Luz Divina, certamente per-ceberíamos o brilho, o renascimento de um novo ser. Este é o maravilhoso Johrei, a expressão do grande amor de Deus, que vai conduzir a humanidade à felicidade, e também é o melhor caminho para nos tornarmos amados por Deus. Se todos entendessem a dimensão da importância do Johrei, ninguém dei-xaria de recebê-lo e ministrá-lo todos os dias.

Num poema, Meishu-Sama diz: “Se você deseja corresponder à vontade de Deus, tor-

ne-se uma pessoa que deseja a felicidade do próximo”.Isto signifi ca que, em nossas atitudes diárias, tan-

to no lar quanto na sociedade, devemos estar aten-tos para servir os familiares e as pessoas com quem encontrarmos, buscando sempre fazê-los felizes por meio de nossas atitudes gentis, simpáticas, bondosas e corteses. Creio ser este um meio para nos tornar-mos pioneiros da salvação na vida de alguém.

O Paraíso Terrestre, que é o objetivo principal de nossa Igreja, irá sendo construído por intermédio do aumento de pessoas que, dessa maneira, estão se em-penhando para estar do agrado de Deus.

Desejo que todos sintam a felicidade que é poder servir a Deus e à Obra Divina.

Muito obrigado.Boa missão a todos!

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EXPERIÊNCIA NA PRÁTICA DA FÉ

Bom-dia a todos.

Tenho 20 anos de idade e sou membro da Igreja Messiânica Mundial há seis anos. Dedico no Johrei Center Campos – Área Vitória – Espírito Santo.

Gostaria de compartilhar a felicidade que senti ao conhecer o Johrei e, principalmente, por ter encon-trado um caminho para servir a Deus e ao próximo.

Na minha infância, vivi em meio a muitos con-fl itos e discussões. Meus pais se desentendiam dia-riamente e não havia um momento sequer de paz, o que culminou com a separação deles. Sou a terceira fi lha de cinco irmãos e, aos 14 anos, era uma jovem sem preocupações com o futuro. Não tinha hábitos de uma pessoa religiosa, era bastante egoísta, e aju-dar os outros não era o meu forte.

No ano de 2008, minha mãe começou a frequentar a Igreja Messiânica através de sugestão de meu tio e, sentindo-se bem, levou-me para conhecê-la. Aceitei apenas para satisfazer sua vontade. Ao receber o pri-meiro Johrei, senti uma sensação de paz e leveza. Ao sair da unidade, encontrei uma colega de escola que fi cou feliz em me ver e logo me convidou para voltar.

Dois dias depois, por ter-me sentido muito bem, fui com minhas duas irmãs ao Johrei Center. Para mi-nha surpresa, senti grande afi nidade e uma imensa vontade de permanecer ali.

Passei a frequentar a Igreja diariamente e, na pri-meira semana como frequentadora, fui convidada para dedicar no servir. Achei interessante ser chama-da para essa dedicação, pois era exatamente o que eu não fazia. Fiquei feliz por ter fi rmado esse com-promisso, pois era esse ponto que eu precisava polir.

Aos poucos, fui mudando minha postura, princi-palmente em casa. Comecei a prestar atenção a tudo e a me preocupar com o que era necessário fazer. As-sim, iniciei pela arrumação de meu quarto e passei a ouvir as pessoas com atenção e a ser mais paciente ao falar com elas.

A cada aprendizado obtido na Igreja, eu procu-rava praticá-lo em minha vida. Buscava melhorar de todas as formas.

Assim, em dezembro de 2008, tornei-me membro da Igreja Messiânica, com minhas duas irmãs. Foi um dia muito feliz, pois agora teria a permissão de mi-nistrar Johrei. Fiquei muito grata por minha mãe ter sido a pioneira de minha felicidade.

Em 2009, fui convidada a participar do Grupo Jo-vem. Em nossas reuniões e dedicações, fui-me apro-fundando um pouco mais na doutrina messiânica.

Estudávamos ensinamentos e demos início ao grupo de monitores, que tinham a missão de cuidar

de outros jovens, buscando cultivar neles o sentimen-to de felicidade que sentíamos ao servirmos a Deus.

Fazer parte desse grupo dedicado e unido fez total diferença em minha vida. Com eles aprendi o que é dedicar em favor do próximo e, principalmen-te, enxerguei como é incrível receber um sorriso de gratidão.

Minha vida se transformou. Tornei-me outra Ga-briela: não era apenas uma simples jovem, mas sim uma jovem messiânica, que tem orgulho de ser útil a Deus. Com a prática do Johrei e a com minha mu-dança, meu pai despertou para a fé e se tornou mes-siânico também.

Hoje, minha família é muito diferente daquela com a qual eu convivi quando era criança. Existe muita solidariedade e harmonia. Apesar de meus pais serem separados, passamos todas as datas fes-tivas juntos sem nenhum confl ito e posso dizer: “So-mos uma família feliz”.

Ano passado, formei-me guia do Solo Sagrado de Guarapiranga e, atualmente, dedico como assis-tente de família e cuido de cinco lares. Visito cada casa para ministrar Johrei e dar apoio. Muitas vezes, deparo-me com algumas “Gabrielas” nas famílias.

Nesse momento, logo percebo que, assim como eu pude ser um elo transformador em meu lar, qualquer pessoa também pode ser instrumento para transfor-mar sua família e formar um lar de Luz.

Sou muito feliz por poder estar sendo útil e, com humildade, por poder passar as práticas que me aju-daram a melhorar como ser humano. Meu maior ob-jetivo é fortalecer-me espiritualmente, e tenho o sen-timento de salvar pessoas, onde quer que eu esteja.

Hoje, entendo que minha missão na Obra Divina vai muito além do que eu me permitira enxergar. Es-tou certa de que a verdadeira felicidade está em uti-lizar a vida que recebemos de Deus, para levar Luz e felicidade a todos que nos rodeiam.

Agradeço a Deus, a Meishu-Sama, aos meus ante-passados e, principalmente, a minha família, que foi utilizada por Deus para meu polimento e formação.

Muito obrigada a todos.

ser útil

Íntegra do texto no site: www.messianica.org.br

Sou feliz por

Gabriela Viana Ferreira Lessa.

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FUNDAÇÃO MOKITI OKADA

Ao longo desses anos, di-versas atividades foram realizadas, e grupos de profi ssionais de saúde foram organizados em

várias áreas do Brasil. Atualmen-te, 150 componentes estão em for-mação e, em 11 anos de existência, 500 pessoas já se integraram aos grupos.

“Percebemos que os profi ssio-nais compreendem melhor sua missão, tornam-se pessoas úteis nas unidades da Igreja Messiânica Mundial do Brasil e apresentam um grande diferencial nos locais de trabalho, sejam eles: ambula-tórios, hospitais, posto de saúde, consultórios, entre outros. Eles aplicam, de forma ética e coerente, o conteúdo dos ensinamentos aos pacientes”, conta Eny Márcia Ru-ggerini, pediatra e nutróloga que coordena o setor.

“Estudando as orientações de Mokiti Okada, tive a certeza da minha missão na Obra Divina por meio de minha profi ssão de educador físico. É muito bom tra-balhar sabendo que estou sendo útil para a construção do paraíso terrestre”, declara o integrante do grupo de saúde, há dois anos, Fe-lipe Januzzi. Ele relatou que obte-ve o entendimento de que todas as

pessoas são constituídas de corpo e espírito. Com isso, o profi ssional conduz seus alunos ao caminho da felicidade sem precisar apre-sentar o Deus religioso, e sim, o Deus criador.

Januzzi procura encaminhar as pessoas para a obtenção da verdadeira saúde, ensinada por Mokiti Okada. “O que aprendi no setor de Espiritualidade e Saúde, coloco em prática no meu trabalho. Tenho um reconhecimento maior por parte das empresas em que já atuei ou atuo, bem como dos meus alunos”, fi naliza.

“Com a forma-ção espiritualis-ta que nossos profi ssionais de saúde recebem aqui, eles le-vam amor e respeito ao ser humano nos ambien-

prática da verdadeirAções incentivam

Com o intuito de construir um espaço no qual os profi ssionais de saúde

pudessem compreender de forma ampla os

ensinamentos de Meishu-Sama e levá-los ao seu dia a dia, foi criado o Setor de

Espiritualidade e Saúde, da Fundação Mokiti Okada

(FMO), em 2004.

A dra. Eny Ruggerini, em palestra para profi ssionais de saúde ligados ao Setor.

tes hospitalares e utilizam instru-mentos como: Johrei, alimentação natural, atividades artísticas, den-tre outras, para ajudar seus pa-cientes”, acrescenta Eny.

A biomédica Adriana de Oli-veira Mori, que atua como pro-fessora em cursos técnicos de en-fermagem e radiologia, declara estar imensamente feliz com seu

trabalho e grata ao setor da FMO e à coordenadora, que a ajudaram a mudar

sua vida. “Aplico todo o aprendizado que ob-

tive e levo os ensina-mentos de Meishu-

-Sama de forma ultrarreligiosa. Por

meio da minha fala e postura, acolho meus a lunos e trans-mito os prin-cípios de al-

truísmo e espiritua-lismo a to-

spiritualidade e em prática no . Tenho um to maior por

mpresas em u atuo, bem us alunos”,

orma-alis-sos de m-

trabalho e gratFMO e à cque a ajuda

sua vidao aprend

tive e lmentos

-Samultra

mefaa

Dra. Eny Márcia Ruggerini.

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FUNDAÇÃO MOKITI OKADA

a saúdedos, sem ser de forma religiosa”, explica ela.

“Descobri que minha profi ssão é parte da minha missão na Obra Divina. Desta forma, venci muitos confl itos que tinha em relação ao meu local de trabalho. Hoje, te-nho prazer no que faço”, declara a nutricionista Kátia Ushiama. De acordo com ela, hoje introduz os ensinamentos de Meishu-Sama em suas orientações no consultório e até encaminha pessoas para rece-ber Johrei. “Venci uma difi culda-de, que era encaminhar pessoas à igreja. Hoje, já consigo fazer isso.”

O educador físico, Carlos Ca-valcante dos Santos, também tem experiências positivas desde que ingressou no grupo de saúde há um ano. “Ganhei mais confi ança nas minhas orientações e procuro incluir a fi losofi a de Mokiti Oka-da no meu trabalho”. Ele já perce-beu diversos progressos em seus alunos com defi ciência. Dentre tantos, destaca o caso de uma pes-soa com várias patologias: usava bengala e não conseguia sentar-se

durante as aulas. “Hoje, ele já não necessita mais de remédios e anda sem nenhum apoio.”

Colaborando com o setor há mais de um ano, o pesquisador do Departamento de Saúde Pre-ventiva, da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), Ricardo Monezi, declara sua satisfação e crescimento, tanto intelectual quanto espiritual: “O paradigma de saúde de Mokiti Okada colo-ca em prática conceitos que, atu-almente, a Organização Mundial de Saúde sugere no tocante ao cuidado e atenção ao ser humano, o qual deve ser tratado como um ser biológico, psicológico, social e, sobretudo, espiritual.

Conheci a fi losofi a de Mokiti Okada por intermédio do Johrei.

Atualmente, busco exercitar a saúde integral, por meio do de-senvolvimento de minha espiritu-alidade, da prática da ikebana e da alimentação natural. Estar no setor de Espiritualidade e Saúde não se limita a desenvolver traba-lhos, mas ter minha qualidade de vida positivamente trabalhada.”

AtividadesO Setor de Espiritualidade e

Saúde oferece diversas ativida-des, além do grupo de formação de profi ssionais de saúde. Ele promove palestras em escolas, entidades de classe, dentre outros segmentos, e o Curso de Saúde para os seminaristas do Programa de Formação Sacerdotal da IMMB.

O Dia da Saúde, que objetiva apresentar à socie-dade o conteúdo da teoria da saúde de Mokiti Okada, é outra ação do setor.

Desde 2014 é realizado mensal-mente o Diálogo so-bre Espiritualidade e Saúde, em que são abordados diversos temas de interesse dos profi ssionais da área de saúde.

Este ano, um novo encontro dos colaboradores do setor será realizado na sede da FMO, na Vila Mariana, zona Sul da capital pau-lista.O pesquisador da UNIFESP, Ricardo Monezi: satisfação com o crescimento intelectual e espiritual.

Ministração de Johrei no Solo Sagrado de Guarapiranga (SP).

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FUNDAÇÃO MOKITI OKADA

A cerimônia do Hatsuike, que simboliza a primeira fl or do ano, foi realizada pela Fundação Mokiti Okada (FMO), por meio Ikebana Sanguetsu, no dia 31 de janeiro, em São Paulo (SP). Estiveram reunidas

280 pessoas, entre alunos, funcionários e instrutores do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso do Sul, São Paulo (interior e capital) e Rio de Janeiro, e mais os voluntários que colaboraram na or-ganização do evento.

O coordenador do San-guetsu, Erisson Thompson de Lima Jr., preparou um arranjo de ikebana representando o sentimento de gratidão de to-dos os presentes. Em seguida, alguns instrutores master e sê-nior montaram uma ikebana coletiva simbolizando a união de todos os missionários da fl or.

O presidente da Fundação Mokiti Okada, reverendo Mi-guel Bomfi m, abriu sua pa-lestra lendo alguns trechos da “Saudação de Ano-Novo” do presidente da Igreja Messiâ-

nica Mundial (IMM), reverendo Masayoshi Ko bayashi: “Desejo, por-tanto, que retornemos ao sentimento inicial e, com espírito de aprendizes, estudemos os ensinamentos de Meishu-Sama (*). Desejo, ainda, que continuemos nos inspirando nas orientações de Kyoshu-Sama (**)

e empenhando-nos, de corpo e alma, na vivência das práti-cas básicas da fé messiânica e das três colunas da salvação (***). Que, por meio do amor altruísta, cultivemos a virtude, sejamos pessoas simpáticas e cumpramos a missão como pioneiros da salvação.”

O presidente da FMO tam-bém orientou os presentes a respeito da importância de ter no coração o sentimento de Meishu-Sama de fazer al-guém feliz por meio da ike-bana. “O professor precisa se aprimorar ao máximo para aprender as técnicas, mas

Ikebana Sanguetsu:

s e,

dizes,mentos de

Palestra do presidente da Fundação Mokiti Okada, reverendo Miguel Bomfi m.

Instrutoras receberam os diplomas dos formandos.

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FUNDAÇÃO MOKITI OKADA

(*) Meishu-Sama: nome religioso de Mokiti Okada.(**) Yoichi Okada: Líder Espiritual da Igreja Messiânica Mundial.(***) Johrei, Alimentação Natural e o Belo.

uma ferramenta de salvação

também ter a vivi-fi cação fl oral como uma ferramenta de salvação. A mis-são do instrutor do Sanguetsu é trans-mitir o amor de Deus por intermé-dio das aulas, da dedicação sincera e da vontade ver-dadeira de salvar e de fazer as pessoas felizes.”

Segundo ele, muitas pessoas ini-cialmente buscam na arte da ikebana uma terapia para sua vida, uma forma de se desligar dos proble-mas. “Mas, no decorrer das aulas, com o apoio e o carinho do professor, acabam sentindo a presença de Deus naquela atividade e descobrem um novo cami-nho para serem felizes e levarem felicidade à família, aos parentes e aos amigos”, disse.

Para fi nalizar, o Rev. Miguel Bomfi m fez uma proposta aos presentes: “Vamos aproveitar este ano, que inicia um novo ciclo, para vivifi car o espírito de Deus e Meishu-Sama dentro de cada um e colocar os ensinamentos em prática na busca do crescimento es-piritual e, com isso, permitir a atuação da salvação do maior número de pessoas por meio da ikebana.” Em seguida, realizou a outorga simbólica dos certifi cados dos cursos da Ikebana San-guetsu, nos níveis básico, intermediário e avançado, dos seis mil alunos de todo o Brasil, entregando-os aos instrutores presentes.

“Um dos nossos desa-fi os em 2015 é proporcionar ao maior número de pesso-as o contato com a vivifi ca-ção fl oral para que tenham suas vidas modifi cadas”, explicou a instrutora Mido-ri Miguita, de Campo Gran-de (MS).

ta de salvação

Erisson Thompson de Lima Jr. criou o arranjo comemorativo do evento.

Para Heber Or-tiz, de Americana (SP), participar do Hatsuike é muito importante porque ajuda a perceber a importância do Belo. “Eu, que trabalho na área de mecânica,

sinto que preciso pra-ticar o Belo no meu dia a dia, no relacionamen-to com as pessoas e no sentimento.

Muito interessan-te a palestra do pre-

sidente da FMO, que alertou para a importância de conhecer a técnica da ikebana, mas, principalmente, de tocar o sentimento dos alunos e estar atento a cada um deles.”

Fernando Cesar da Silva é aluno há seis meses da Ikebana Sanguetsu e participou pela primeira vez do evento. Ele contou que pretende qualifi car-se cada vez mais para levar às pessoas a coluna do Belo, de Mokiti Okada.

“Este momento é para renovar a nossa fé, tocar os corações e resgatar os sentimentos dos pioneiros, relata a coordenadora de Ikebana Sanguetsu da Re-gião Sul, Laura Rosolem.

Arranjo montado em conjunto por instrutoras do Sanguetsu de todo o Brasil.

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KORIN

Desde sua i n s t i t u i -ção, há 20 anos, a K o r i n

vem atuando com o objetivo de mudar esse quadro, disse-minando a Agricul-tura Natural, método agrícola inovador e sus-

tentável criado por Moki-ti Okada e cujo princípio básico é o respeito à vida e à natureza. O primeiro pas-so consistiu em estruturar, implantar e difundir o mé-todo orgânico de cultivo, por ser um modelo padro-nizado e legalmente consti-tuído em diversos países, e que não faz uso de adubos químicos nem agrotóxicos. Dessa forma, tanto pelo sistema de produção pró-pria como integrada, que contou com o apoio de 110 produtores familiares, a Korin tornou-se uma refe-rência no cenário agrícola nacional, como produtora de alimentos orgânicos.

Esse estágio foi essen-cial para a consolidação de uma agricultura verda-deiramente saudável, que repele o uso de agrotóxicos

e adubos químicos sem prejuízo para a saúde do homem, do solo e do meio ambiente. Paralelamen-te, a Korin se engajou no esforço de legisladores, produtores e con-sumidores para que fosse criada uma legislação específi ca para a agricultura orgânica. Esse empe-nho conjunto foi coroado com a Lei dos Orgânicos (Lei 10.831 de 23 de dezembro de 2003), em vi-gor desde 2011.

Essa fase inicial foi bastante

importante também na preparação e conscien-tização da sociedade, que passou a conhe-cer e a sentir os bene-fícios de se alimentar com produtos saudá-

veis e mais nutritivos, tornando-se mais re-

ceptiva a novas técnicas e modelos de produção que

visam restituir ao homem a ver-dadeira saúde.

Assim, com garantia de espa-ço na preferência do consumidor, que desenvolveu maior consciên-cia em relação aos danos causados pelos agrotóxicos à saúde, a Korin sentiu que havia cumprido sua missão neste estágio inicial e de-cidiu partir para a próxima etapa na escala de produção, a qual foi seu objetivo desde o início de suas atividades: a Agricultura Natural. Embasada nos resultados positi-vos alcançados nas etapas anterio-res de produção (sustentável e or-gânica), a empresa modernizou e ampliou seus recursos tecnológi-cos, estruturais e legais, entrando defi nitivamente na era do método de cultivo ideal, preconizado por Mokiti Okada.

A Agricultura Natural preza pela pureza do solo, acreditando que, quando ele está vivo, manti-do livre de substâncias que atrapa-lham seu funcionamento original, é capaz de fornecer todos os nu-trientes de que a planta necessita para crescer forte e proporcionar produtos carregados de energia vital, que realmente alimentam quem os consome.

O primeiro produto da Korin dentro desses preceitos foi o mi-lho verde, que, a cada ano, se de-senvolve mais saboroso no polo produtivo da empresa, em Ipeú-na, interior de São Paulo.

Korinvegetais

intensifi ca a produção de

O cenário agrícola brasileiro, nos anos 1950, era totalmente embasado nos métodos convencionais de produção, que fazem uso de toda sorte de adubos químicos e agrotóxicos, saturando o solo, poluindo os recursos hídricos e deixando, nos alimentos, resíduos nocivos à saúde do ser humano.

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O presidente da FMO, Rev. Miguel Bomfi m (de óculos) e Luiz Carlos Dematt ê Filho, diretor industrial da Korin.

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MARÇO / 2015 – 13

KORIN

Agora, a Korin cultiva tam-bém o tomate cereja pelo método da Agricultura Natural. O projeto começou a partir da visita do di-retor da SCEA – Sociedade Civil de Exploração Agrícola – Koorin, França, ministro Paulo Oyama, ao polo da Korin no Brasil, em 2013. Até então, a empresa cultivava o tipo “perinha”, o qual o ministro classifi cou de sabor ácido e, em se-guida, mencionou o tomate-cereja cultivado por ele na França, de sabor adocicado e suave. “Os pro-dutos da Agricultura Natural são saborosos e esta é uma caracterís-tica que temos que buscar alcan-çar”, declarou o ministro.

De família de agricultores, mi-nistro Oyama pratica a Agricultu-ra Natural desde 1979. Em 1996, foi designado para dar início à implantação do novo método de cultivo na França, radicando-se na zona agrícola da capital francesa.

A partir dos experimentos ini-ciais com o solo e da seleção dos primeiros produtos a serem culti-vados, o trabalho evoluiu e, desde 2007, não é aplicado no solo do polo produtivo da Koorin qual-quer tipo de composto orgânico.

Plantados e cultivados em estufas há mais de sete anos, os tomates da Agricultura Natural tiveram, em 2013, uma produti-vidade maior do que a esperada. “No cacho de tomates, cresceram outros ramos que produziram mais tomates. Imagine a produ-tividade que temos com esta ma-ravilha que a natureza nos dá”, explica ministro Oyama.

Com o objetivo de desenvol-ver um processo semelhante no Brasil, sob orientação do ministro Paulo Oyama, iniciou-se o pro-jeto de plantio de tomate-cereja adaptando-o às condições no polo de Ipeúna e praticando o cultivo

consecutivo, mesmo processo uti-lizado na França. A ministra e bi-óloga Sakae Kinjo, coordenadora das pesquisas em sementes natu-rais do Centro de Pesquisa Moki-ti Okada (CPMO), é quem está dirigindo os trabalhos, trocando experiências e informações com a SCEA-Koorin.

Os resultados foram muito positivos. O primeiro plantio foi realizado em 2013 e, a partir dessa colheita, ut i l izando-se sementes es-colhidas dos melhores fru-tos, foi feita a segunda seme-adura no inver-no de 2014. “Os tomates passaram a ser mais doces que os cultivados na pri-meira safra. Entendemos que houve uma melhor adaptação da planta ao solo. Os clientes disse-ram que estavam comendo ‘uvas’ e não tomates, de tão saborosos que estavam, demonstrando que o investimento em Agricultura Natural é o caminho”, explica o diretor industrial da Korin e co-ordenador-geral do CPMO, min. Luiz Carlos Dematt ê Filho.

O tomate, assim como o milho verde e as folhas de ora-pro-nobis, terão em suas embalagens o selo “Produzido pela Agricultura Na-tural” Korin, que visa diferenciar o produto no ponto de venda. O selo, que tem uma função de dife-renciação de qualidade e proces-so, demonstra que aquele alimen-to foi produzido sob os preceitos da Agricultura Natural.

Assim, a Korin passa a difun-dir a Agricultura Natural como modelo de produção entre seus

consumidores. “Estamos produ-zindo milho verde, ora-pro-nobis, tomates (salada, caqui, perinha e cereja) e, em breve, com o auxí-lio do CPMO, converteremos as produções de arroz, feijão e milho grão que abastecem a Korin, tam-bém para o método da Agricultu-ra Natural. À medida que o solo e nós, os produtores, estivermos ap-tos e qualifi cados, outros alimen-tos serão produzidos”, fi naliza.

Durante sua visita a Ipeúna, o ministro Paulo Oyama afi rmou: “Precisamos praticar uma agricul-tura que realmente faça as pessoas felizes. Uma agricultura que pro-duza alimentos em quantidades sufi cientes, que sejam seguros e que tragam prosperidade e saúde para o produtor e para o consu-midor. Esta agricultura chama-se Agricultura Natural.”

Cultivo de tomate na SCEA - Koorin (Fran-

ça). Projeto começa a ser implantado no Brasil. No

detalhe: mesmo com o galho quebrado, o tomateiro tem

energia vital sufi ciente para produ-zir frutos viçosos e saudáveis.

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14 – MARÇO / 2015

KORIN MEIO AMBIENTE

O Brasil é conhe-cido mundial-mente por sua abundância de recursos naturais,

em especial por sua rique-za em água-doce. Cerca de 13,7% do total desta, existen-te no mundo, está localizado em nosso País. No entanto, este grande volume não está distribuído uniformemente por todo o território brasileiro. Além disso, o uso demasia-do e o desperdício acarretam a atual escassez de água, a chamada crise hídrica.

A cada ano, essa crise vem se intensifi cando e, atualmente, lugares que anteriormente não eram afetados pelo período de seca, hoje já vivem esse drama. Tal quadro também pode ser observado em diversas localidades do planeta.

Para alertar toda a população desta realida-de, foi instituído pela ONU (Organização das Nações Unidas) o dia 22 de março como o “Dia Mundial da Água”, cujos principais objetivos são a conscientização e a necessidade de se criar me-didas para minimizar a falta de água. Neste ano, o tema que norteará a discussão será “Água e Desenvolvimento Sustentável”. A água está pre-sente no centro do desenvolvimento econômico e social, tendo papel fundamental em vários seto-res, como na saúde, na urbanização, na indústria, na geração de energia, na produção de alimentos e na natureza em geral.

Podemos citar diversos exemplos de desper-dício e de desrespeito com esse bem tão precioso. Durante a irrigação, perdem-se milhões de litros de água, que evaporam por causa da utilização dos sistemas de irrigação tradicionais. Na indús-tria, muitas vezes, os efl uentes líquidos não são tratados de forma adequada ou, simplesmente, são lançados nos corpos da água, contaminando--os. Já nas cidades, a falta ou a baixa efi ciência de tratamento da rede de saneamento fazem com que os rios recebam diariamente um grande volume de esgoto. Sem contar que o constante desmata-mento e as intensas modifi cações do meio ambien-te acarretam o desequilíbrio dos ciclos das águas.

A utilização da água de forma consciente não deve se limitar àquela que chega a nossas torneiras. A água é a base para o desenvolvi-mento de todo alimento que chegar à nossa mesa. Du-rante o desenvolvimento de uma planta, são necessários

muitos litros de água, assim como a maioria dos produtos industrializados. Resumindo, a água é a base da vida.

Apenas para se ter uma ideia, na indústria da carne, são gastos cerca de 15.400 litros de água para produzir apenas um quilo de carne bovi-na; na agricultura, são cerca de 1.300 litros para cultivar um quilo de farinha de trigo, e 130 litros para se fazer uma xícara de café. Já para a produ-ção de papel, aproximadamente 10 litros de água são utilizados para se fazer apenas uma folha de papel. Em nosso dia-a-dia desperdiçamos muita água sem nos darmos conta. Em apenas um ba-nho, podemos gastar de 95 a 180 litros de água; escovar os dentes com a torneira aberta, uma mé-dia de 25 litros e deixar uma torneira pingando, cerca de 46 litros num único dia.

A atual crise da água deve despertar a consci-ência ambiental e provocar mudanças de hábitos em favor da economia da água. Os grande con-sumidores, como o setor da agricultura, podem optar por sistemas mais econômicos de irrigação, e as indústrias podem realizar o tratamento de seus efl uentes bem como investir em água de reuso. Nas residências, podem-se adotar medi-das simples para contribuir com a redução do uso da água, como reutilizar as águas provenien-tes da máquina de lavar, reservar água de chuva para uso na limpeza doméstica, jardins etc.

O uso racional da água e sua preservação são posturas fundamentais para garantir que a água, que é um dos bens mais preciosos que existe, não se esgote. Não somente nessa data pensemos a respeito da crise hídrica, mas sim, todas as vezes que fi zermos uso dela.

Economizar água é uma prática altruísta que gera benefícios para todos.

Água, a base da vida

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