injeção e ignição eletrônica

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Page 1: Injeção e Ignição Eletrônica
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HISTÓRICO

19391939 - Primeiro sistema de injeção de gasolina Bosch é testado em um avião - Primeiro sistema de injeção de gasolina Bosch é testado em um avião alemão.alemão.

19511951 - Primeira montagem em veículo de um sistema de injeção Bosch. - Primeira montagem em veículo de um sistema de injeção Bosch.

19541954 - Montagem do veículo esportivo Mercedes-Benz 300 SL com sistema - Montagem do veículo esportivo Mercedes-Benz 300 SL com sistema de injeção Bosch.de injeção Bosch.

19671967 - São criadas as primeiras regras regulando as emissões de gases de - São criadas as primeiras regras regulando as emissões de gases de escape. Nasce o primeiro sistema de injeção eletrônica Bosch (D-Jetronic)escape. Nasce o primeiro sistema de injeção eletrônica Bosch (D-Jetronic)

19731973 - A crise mundial de energia exige economia de gasolina. A Bosch - A crise mundial de energia exige economia de gasolina. A Bosch introduz o sistema L-Jetronic e K-Jetronic.introduz o sistema L-Jetronic e K-Jetronic.

19791979 - Introdução do sistema combinado de injeção e ignição eletrônica - Introdução do sistema combinado de injeção e ignição eletrônica Bosch Motronic.Bosch Motronic.

Page 5: Injeção e Ignição Eletrônica

HISTÓRICO

19811981 - Introdução de um fio quente como medidor de massa de ar chamado - Introdução de um fio quente como medidor de massa de ar chamado LH-Jetronic.LH-Jetronic.

19821982 - A Bosch lança uma combinação do sistema mecânico com o - A Bosch lança uma combinação do sistema mecânico com o eletrônico, denominado KE-Jetronic.eletrônico, denominado KE-Jetronic.

19871987 - Desenvolvimento do Mono-Jetronic, sistema de injeção monoponto - Desenvolvimento do Mono-Jetronic, sistema de injeção monoponto para veículos de até 1,8 L.para veículos de até 1,8 L.

19881988 - Criação do Mono-Motronic, sistema monoponto de ignição e injeção - Criação do Mono-Motronic, sistema monoponto de ignição e injeção eletrônica.eletrônica.

19971997 - Novos módulos de aspiração compostos de coletor de admissão, - Novos módulos de aspiração compostos de coletor de admissão, válvulas de injeção, potenciômetro da borboleta, regulador de pressão, etc.válvulas de injeção, potenciômetro da borboleta, regulador de pressão, etc.

19991999 - Surgem os sistemas de injeção direta de combustível em motores à - Surgem os sistemas de injeção direta de combustível em motores à gasolina.gasolina.

Page 6: Injeção e Ignição Eletrônica

CONCEITO

Injeção eletrônica é um sistema de alimentação de combustível e gerenciamento eletrônico de um motor de um automóvel - motor a explosão.

Sua utilização em larga escala se deve a necessidade das indústrias de automóveis reduzirem o índice de emissão de gases poluentes. Esse sistema permite um controle mais eficaz da mistura admitida pelo motor, mantendo-a mais próximo da mistura estequiométrica (mistura ar/ combustível), isso se traduz em maior economia de combustível já que o motor trabalha sempre com a mistura adequada e também melhora a performance do motor. O sistema faz a leitura de diversos sensores espalhados em pontos estratégicos do motor, examina as informações e com base em outras informações gravadas em sua memória envia comandos para diversos atuadores espalhados em pontos estratégicos do motor. Esse procedimento é efetuado varias vezes por minuto com base nos movimentos do virabrequim.

Page 7: Injeção e Ignição Eletrônica

CONCEITO

Aliado à questão ambiental, a maior precisão na formação da mistura ar combustível e no controle da ignição trouxe outras vantagens :

• Melhor rendimento;

• Menor consumo de combustível;

• Maior confiabilidade;

• Menor necessidade de manutenção;

• Partidas mais fáceis a qualquer temperatura;

• Menor emissões;

• Melhor dirigibilidade.

Page 8: Injeção e Ignição Eletrônica

CONCEITOS

Quanto ao tipos de central ela pode ser:Quanto ao tipos de central ela pode ser:

Central Analógica.Central Analógica.

Não possui diagnóstico de falhas.Não possui diagnóstico de falhas.Não possui conector de diagnósticoNão possui conector de diagnósticoNão possui Sonda Lambda.Não possui Sonda Lambda.Todo teste deve ser feito com um multímetro e caneta de polaridade.Todo teste deve ser feito com um multímetro e caneta de polaridade.

Central Digital.Central Digital.

Possui código de falhas.Possui código de falhas.Acesso ao sistema através do scanner.Acesso ao sistema através do scanner.Possui Sonda Lambda para controle da mistura ar - combustível.Possui Sonda Lambda para controle da mistura ar - combustível.Todo teste pode ser feito com multímetro, caneta de polaridade e Todo teste pode ser feito com multímetro, caneta de polaridade e scanner.scanner.

Page 9: Injeção e Ignição Eletrônica

CONCEITOS

FABRICANTES DE SISTEMAS DE INJEÇÃO ELETRÔNICA:

• BOSCH• DELPHI• FIC-(VISTEON)• AC-ROCHESTER

SCANNER DAS MONTADORAS:

• FIAT - FIAT LANCIA TESTER-EDI• FORD – NGS-PDS• VW – VAG E VAS• GM – TECH 2

SCANNER DO MERCADO:

• ALFATEST – KAPTOR 2000 – FLEX• TECNOMOTOR – RASTHER• NAPRO – • RAVEN - RAVEN

Page 10: Injeção e Ignição Eletrônica

CONCEITOS

Quanto a forma de injeção ela pode ser:

• Monoponto.

Injeção contínua

• Multiponto.

Simultânea

Semi-Sequencial

Seqüencial.

Page 11: Injeção e Ignição Eletrônica

CONCEITOS

SISTEMA DE INJEÇÃO MONOPONTO

A injeção é feita para todos os cilindros ao mesmo tempo, sendo A injeção é feita para todos os cilindros ao mesmo tempo, sendo que só admite o cilindro em fase de admissão.que só admite o cilindro em fase de admissão.

Page 12: Injeção e Ignição Eletrônica

CONCEITOS

INJEÇÃO MULTIPONTO SIMULTÂNEO

Todas as válvulas injetam ao mesmo tempo, porem só admite o Todas as válvulas injetam ao mesmo tempo, porem só admite o cilindro em fase de admissão, as demais aguardam o momento de cilindro em fase de admissão, as demais aguardam o momento de admissão.admissão.

Page 13: Injeção e Ignição Eletrônica

CONCEITOS

MULTIPONTO SEMI-SEQÜENCIALMULTIPONTO SEMI-SEQÜENCIAL

A injeção é feita banco a banco ou seja, nos motores com quatro A injeção é feita banco a banco ou seja, nos motores com quatro cilindros é injetado dois a dois, sendo que a admissão só é feita pelo cilindros é injetado dois a dois, sendo que a admissão só é feita pelo cilindro que estiver em fase de admissão, os demais aguardam sua cilindro que estiver em fase de admissão, os demais aguardam sua vez.vez.

Page 14: Injeção e Ignição Eletrônica

CONCEITOS

MULTIPONTO SEQÜENCIALMULTIPONTO SEQÜENCIAL

A injeção é feita de forma individual por cilindro que estiver A injeção é feita de forma individual por cilindro que estiver em fase de admissão.em fase de admissão.

Page 15: Injeção e Ignição Eletrônica

CONCEITOS

O sistema é composto por:O sistema é composto por:

• SensoresSensores..

São componentes que captam sinais, transformando: movimento, São componentes que captam sinais, transformando: movimento, pressão, vibração, em sinais elétricos para a central eletrônica.pressão, vibração, em sinais elétricos para a central eletrônica.

• Central eletrônicaCentral eletrônica

Após captar os sinais dos sensores ela analisa e decide qual Após captar os sinais dos sensores ela analisa e decide qual estratégia deve ser utilizada. estratégia deve ser utilizada.

• AtuadoresAtuadores..

São componentes responsáveis pelo controle do motor recebendo São componentes responsáveis pelo controle do motor recebendo os sinais processados da centralos sinais processados da central

Page 16: Injeção e Ignição Eletrônica

CONCEITOS

Page 17: Injeção e Ignição Eletrônica
Page 18: Injeção e Ignição Eletrônica

SENSORES

São componentes que captam informações para a central, transformando movimentos, pressões, e outros, em sinais elétricos para que a central possa analisar e decidir qual estratégia seguir.

Os principais sensores são:

• Sensor de posição da borboleta de aceleração; • Sensor temperatura líquido de arrefecimento; • Sensor temperatura ar; • Sensor pressão do coletor; • Sensor rotação; • Sensor detonação; • Sensor oxigênio;• Sensor velocidade;• Sensor de fase;• Medidor de massa de ar;• Medidor de fluxo de ar.

Page 19: Injeção e Ignição Eletrônica

SENSORES

SENSOR DE ROTAÇÃO

Este sensor é constituído de um núcleo de imã com enrolamentos ao redor do mesmo que irá produzir pulos de tensão de acordo com a variação dos dentes da roda fônica (na flange traseira do motor ou na polia da correia dentada) e através deste pulso a unidade de comando reconhecerá a rotação do motor e o PMS do 1º cilindro.

Este sinal é utilizado para cálculo:

• Tempo de injeção;

• Tempo de ignição.

Informa a central a rotação do motor e na maioria dos sistemas a posição dos êmbolos, para a central realizar o sincronismo da injeção e ignição. Na maioria dos projetos ele é montado acima de uma roda magnética dentada fixada no virabrequim, mas pode ser encontrado em outros eixos também.

Page 20: Injeção e Ignição Eletrônica

SENSORES

SENSOR DE FASE

Este sensor é constituído por uma placa de efeito hall que irá produzir pulos de tensão de acordo com a variação dos dentes e/ou janelas presentes na polia e através deste pulso a unidade de comando reconhecerá o PMS dos cilindros.

Este sinal é utilizado para cálculo:

Tempo de ignição.

Na falta do sinal do sensor de rotação a central poderá utilizar o sinal deste sensor para fins de determinar a rotação do motor.

Informar a central o cilindro em ignição.

Page 21: Injeção e Ignição Eletrônica

SENSORES

SENSOR DE VELOCIDADE

Localizado na saída do diferencial. Pode ser do tipo efeito hall, indutivo ou fototransistor. Envia um sinal, proveniente da relutância gerada entre o sensor e a roda fônica, para a unidade de comando e para o painel de instrumentos informando a velocidade do veículo.

Os sinais gerados pela sensor de velocidade, influem no:

• Controle da marcha-lenta;

• Processo de desaceleração;

• Estratégia do cut-off.

Informa a velocidade do automóvel, essencial para varias estratégias da central.

Page 22: Injeção e Ignição Eletrônica

SENSORES

SENSOR DE MASSA DE AR

Localizado entre o filtro de ar e a entrada para o corpo de borboleta.

Os sinais gerados pela sensor de massa de ar são utilizados para cálculos de:

• Tempo de injeção;

• Marcha lenta;

• Aceleração rápida;

• Estratégia do cut-off;

Medir a quantidade de massa de ar que entrou no coletor de admissão através da abertura da borboleta.

Page 23: Injeção e Ignição Eletrônica

SENSORES

SENSOR DE FLUXO DE AR

Localizado entre o filtro de ar e a entrada para o corpo de borboleta.

Os sinais gerados pela sensor de massa de ar são utilizados para cálculos de:

• Tempo de injeção;

Medir a vazão de ar, ou seja, a quantidade de ar que foi admitido pelo motor.

Page 24: Injeção e Ignição Eletrônica

SENSORES

SENSOR DE PRESSÃO NO COLETOR

O sinal enviado para a unidade de comando a cada 1ms, informa a carga que o motor está submetido, a variação da tensão elétrica que é de 0 a 5 volts. Este sinal é um dos principais pra o cálculo do:

• Tempo de injeção;

• Tempo de ignição.

Ao ligar a ignição, o sensor informa a pressão atmosférica para correção dos mapas em função da densidade do ar (altitude).

Faltando esta informação a unidade utilizará o sinal da posição da borboleta de aceleração, mantendo a mistura enriquecida.

Responsável por informar a diferença de pressão do ar dentro do coletor de admissão, entre a borboleta e o motor, e o ar atmosférico.

Page 25: Injeção e Ignição Eletrônica

SENSORES

SENSOR DE TEMPERATURA DO AR

O sinal mede a temperatura do ar através de um termistor, que varia sua resistência elétrica em função da temperatura.

Com o coeficiente negativo de temperatura (NTC) este sinal compõe o cálculo do:

• Tempo de injeção;

• Ponto de ignição;

Faltando esta informação a unidade utiliza um valor fixo de 20ºC

Este informa a central a temperatura do ar que entra no motor, junto com o sensor de pressão a central consegue calcular a massa de ar admitida pelo motor e assim determinar a quantidade de combustível adequado para uma combustão completa.

Page 26: Injeção e Ignição Eletrônica

SENSORESSENSOR DE TEMPERATURA DA ÁGUA

Está localizado na flange do sistema de arrefecimento, junto a válvula termostática. É um termistor resistor que varia sua resistência elétrica em função da temperatura, do tipo NTC. Este informa a unidade as variações de temperatura do liquido de arrefecimento dentro do motor.

Este sinal compõe o cálculo para: • Partida frio;• Cut-off;• Dash-pot;• Controle da Válvula EGR;• Injeção artificial de ar;• Subst. o sensor de temperatura do ar (caso não exista ou venhaa falhar);• Comandar o funcionamento do eletroventilador

Informa a central à temperatura do líquido de arrefecimento que é muito idêntica à temperatura do motor. Nos momentos mais frios o motor necessita de mais combustível.

Page 27: Injeção e Ignição Eletrônica

SENSORES

SENSOR DA POSIÇÃO DA BORBOLETA

Ao ser acionado informa a unidade de comando todas as variações da borboleta, fornecendo:

• Posição da borboleta;• Alternativa do sensor de pressão no coletor;• Marcha-lenta;• Cut-off e Dash-pot;• Aceleração rápida;• Plena carga;• Progressão;• Carga parcial.

Este sensor informa a central a posição instantânea da borboleta, ele é montado junto ao eixo da mesma. Ele permite a central identificar a potência que o condutor esta requerendo do motor, entre outras estratégias de funcionamento.

Page 28: Injeção e Ignição Eletrônica

SENSORES

SENSOR DE OXIGÊNIO

Uma informação de mistura pobre em oxigênio, caracteriza mistura rica, tensão é de aprox. 800mV. Quando a mistura está rica em oxigênio, caracteriza mistura pode, produzindo tensão aprox. 100mV.

Na sonda lambda existe um resistor de aquecimento, alimentado pelo relé da bomba de combustível.

Os sinais gerados pela sonda lambda, influem no:

• Tempo de injeção;

• Ponto de ignição;

• Recuperação dos vapores do filtro de carvão ativado.

Este sensor fica localizado no escapamento do automóvel, ele informa a central a presença de oxigênio nos gases de escape, indicando uma combustão incompleta. Nos automóveis que podem rodar com mais de um combustível ou com uma mistura entre eles (denominados Total-flex ou Bi combustível ) esse sensor é o responsável por identificar o combustível presente no tanque.

Page 29: Injeção e Ignição Eletrônica

SENSORES

SENSOR DE OXIGÊNIO

A sonda envia para o módulo um sinal de tensão entre 0,2 a 08 volts referente a quantidade de oxigênio dos gases de

escapamento

Page 30: Injeção e Ignição Eletrônica

SENSORES

SENSOR DE DETONAÇÃO

Este sensor é constituído por um cristal piezo elétrico, estando fixado na lateral do bloco, abaixo do coletor de admissão. Este sinal é utilizado pela unidade pra eliminar eventuais detonações no motor, mediante o atraso no ponto de ignição, sendo feito, individualmente em cada cilindro.

Na falha deste sinal a unidade atrasa o ponto de ignição, somente quando o motor estiver submetido a carga.

Permite a central detectar batidas de pino no interior do motor. Este sensor é fundamental para a vida do motor, já que os motores modernos trabalham em condições criticas, a central debilita (corta potência) temporariamente o motor para prevenir uma quebra.

Page 31: Injeção e Ignição Eletrônica

SENSORES

SENSOR DE DETONAÇÃO

Normal Detonação Pré - ignição

Page 32: Injeção e Ignição Eletrônica

SENSORES

SENSOR DE DETONAÇÃO

Efeitos da detonação

Efeitos da pré-ignição

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Page 34: Injeção e Ignição Eletrônica

ATUADORES

São componentes responsáveis pelo controle do motor, recebendo os sinais elétricos da central eles controlam as reações do motor.

Os principais ATUADORES são:

• Válvulas Injetoras;• Bobinas;• Motor corretor marcha lenta ou motor de passo; • Bomba de combustível;• Válvula purga canister; • Eletroventilador de arrefecimento; • Luz avaria do sistema;• Transformador;• Réle;• Eletroválvula EGR.

Page 35: Injeção e Ignição Eletrônica

ATUADORES

CORRETOR DE MARCHA-LENTA

Utilizado para permitir uma entrada de ar suficiente para que o motor mantenha a marcha lenta, indiferente as exigências do ar-condicionado, alternador e outros que possam afetar sua estabilidade. Normalmente o atuador é instalado em um desvio (by pass) da borboleta, podendo controlar o fluxo de ar enquanto ela se encontra em repouso.

Page 36: Injeção e Ignição Eletrônica

ATUADORES

BOBINA DE IGNIÇÃO

Componente que fornece a faísca (centelha) para o motor. Os sistemas antigos (ignição convencional) utilizam uma bobina e um distribuidor para distribuir a faísca a todos os cilindros, já os sistemas modernos (ignição estática) utilizam uma bobina ligada diretamente a dois cilindros ou até uma bobina por cilindro. A central é responsável pelo avanço e sincronismo das faíscas

Page 37: Injeção e Ignição Eletrônica

ATUADORES

ELETROINJETOR

Responsáveis pela injeção de combustível no motor, a central controla a quantidade de combustível através do tempo que mantêm o injetor aberto ( tempo de injeção). Esses podem ser classificados por seu sistema de funcionamento: monoponto (a injeção é dada em um único ponto) e multiponto (a injeção é dada em cada cilindro).

Para o calculo do tempo de injeção a unidade utiliza as seguintes informações:• rotação do motor;• pressão no coletor;• temperatura do ar;• temperatura do motor;• lambda;• posição da borboleta;• tensão da bateria;• posição Hall (PMS);• posição do corretor de marcha-lenta;• sinal do A/C.

Page 38: Injeção e Ignição Eletrônica

CONCEITOS

SISTEMA DE INJEÇÃO MONOPONTO

A injeção é feita para todos os cilindros ao mesmo tempo, sendo A injeção é feita para todos os cilindros ao mesmo tempo, sendo que só admite o cilindro em fase de admissão.que só admite o cilindro em fase de admissão.

Page 39: Injeção e Ignição Eletrônica

CONCEITOS

INJEÇÃO MULTIPONTO SIMULTÂNEO

Todas as válvulas injetam ao mesmo tempo, porem só admite o Todas as válvulas injetam ao mesmo tempo, porem só admite o cilindro em fase de admissão, as demais aguardam o momento de cilindro em fase de admissão, as demais aguardam o momento de admissão.admissão.

Page 40: Injeção e Ignição Eletrônica

CONCEITOS

MULTIPONTO SEMI-SEQÜENCIALMULTIPONTO SEMI-SEQÜENCIAL

A injeção é feita banco a banco ou seja, nos motores com quatro A injeção é feita banco a banco ou seja, nos motores com quatro cilindros é injetado dois a dois, sendo que a admissão só é feita pelo cilindros é injetado dois a dois, sendo que a admissão só é feita pelo cilindro que estiver em fase de admissão, os demais aguardam sua cilindro que estiver em fase de admissão, os demais aguardam sua vez.vez.

Page 41: Injeção e Ignição Eletrônica

CONCEITOS

MULTIPONTO SEQÜENCIALMULTIPONTO SEQÜENCIAL

A injeção é feita de forma individual por cilindro que estiver A injeção é feita de forma individual por cilindro que estiver em fase de admissão.em fase de admissão.

Page 42: Injeção e Ignição Eletrônica

ATUADORES

ELETROINJETOR

Page 43: Injeção e Ignição Eletrônica

ATUADORES

ELETROINJETOR – Principais Testes

Teste elétrico Teste elétrico - Permite verificar o estado da bobina de acionamento do injetor. - Permite verificar o estado da bobina de acionamento do injetor. Consiste basicamente na medição da resistência da bobinaConsiste basicamente na medição da resistência da bobina

Estanqueidade -Estanqueidade - Consiste em submeter o Consiste em submeter o injetor ainjetor a uma pressão 20%uma pressão 20% maior do maior do que aque a pressão de trabalho durante um minuto, porém sem acioná-lo, e verificar a pressão de trabalho durante um minuto, porém sem acioná-lo, e verificar a existên cia de vazamentos. Se houver gotejamento, o injetor pode estar sujo, a existên cia de vazamentos. Se houver gotejamento, o injetor pode estar sujo, a agulha pode estar em penada, pode haver erosão na sede da agulha (assento) agulha pode estar em penada, pode haver erosão na sede da agulha (assento) ou na própria válvula da agulha, ou o conjunto em si pode estar muito ou na própria válvula da agulha, ou o conjunto em si pode estar muito desgastado.desgastado.

Teste de atomização, pulverização ou spray Teste de atomização, pulverização ou spray - Consiste em submeter o injetor - Consiste em submeter o injetor às condições reais de operação (pressão de linha, tempo de abertura etc.) e às condições reais de operação (pressão de linha, tempo de abertura etc.) e observar o tipo de spray. observar o tipo de spray.

Teste de vazão -Teste de vazão - Consiste em medir a quantidade de líquido injetado em um Consiste em medir a quantidade de líquido injetado em um determinado tempo, a uma certa rotação e com um determinado tempo de determinado tempo, a uma certa rotação e com um determinado tempo de abertura. Se o tempo estiver acima ou a quantidade de líquido abaixo d abertura. Se o tempo estiver acima ou a quantidade de líquido abaixo d recomendado, é sinal de que o injetor apresenta um certo grau de obstrução, recomendado, é sinal de que o injetor apresenta um certo grau de obstrução, que pode estar presente nos filtros, nos dutos e na própria agulha.que pode estar presente nos filtros, nos dutos e na própria agulha.

Page 44: Injeção e Ignição Eletrônica

ATUADORES

BOMBA DE COMBUSTÍVEL

Responsável por fornecer o combustível sob pressão aos injetores. Na maioria dos sistemas é instalada dentro do reservatório (tanque) do automóvel, ela bombeia o combustível de forma constante e pressurizada, passando pelo filtro de combustível até chegar aos injetores.

KIT REPARO

Page 45: Injeção e Ignição Eletrônica

ATUADORES

ELETROVÁLVULA PURGA DO CANISTER

Permite a circulação dos gases gerados no reservatório de combustível para o motor pelo coletor de admissão. Normalmente é acionada durante várias condições de funcionamento do motor em alta exigência para diminuir a emissão de poluentes.

Page 46: Injeção e Ignição Eletrônica

ATUADORES

ELETROVÁLVULA EGR

Permite a recirculação de uma parte dos gases inertes e escape à mistura admitida nos cilindros que propicia a diminuição da pressão efetiva, o que resulta na diminuição da temperatura máxima na câmara de combustão e, com isto, a diminuição na formação de NOx.

ELETROVENTILADOR DE ARREFECIMENTO

Posicionado atrás do radiador, ele é acionado quando o motor encontra-se em uma temperatura alta, gerando passagem de ar pelo radiador mesmo quando o automóvel estiver parado. Nos sistemas modernos ele é desativado se o automóvel estiver acima de 90 KM/H.

Page 47: Injeção e Ignição Eletrônica

ATUADORES

VARIADOR DE FASE

Variador de fase

Tem função de adequar o momento de abertura das válvulas de admissão de acordo com o regime de trabalho exigido, beneficiando o torque máximo ou potência máxima desenvolvida. Equipado somente em veículos turbo

Page 48: Injeção e Ignição Eletrônica
Page 49: Injeção e Ignição Eletrônica

CONTROLE DO

TEMPO DE INJEÇÃO

Page 50: Injeção e Ignição Eletrônica

CONTROLE DO

AVANÇO DE IGNIÇÃO

Page 51: Injeção e Ignição Eletrônica

CONTROLE

DA DETONAÇÃO

Page 52: Injeção e Ignição Eletrônica

CONTROLE DA

MARCHA-LENTA

Page 53: Injeção e Ignição Eletrônica

RECIRCULAÇÃO DOS

GASES DO COMBUSTÍVEL

Page 54: Injeção e Ignição Eletrônica

CONTROLE DO

SISTEMA DO AR CONDICIONADO

Page 55: Injeção e Ignição Eletrônica

CONTROLE DA

PARTIDA À FRIO

Page 56: Injeção e Ignição Eletrônica

CONTROLE EM

DESACELERAÇÕES

Page 57: Injeção e Ignição Eletrônica

CONTROLE DA

BOMBA DE COMBUSTÍVEL

Page 58: Injeção e Ignição Eletrônica

POSIÇÃO DOS PISTÕES

Page 59: Injeção e Ignição Eletrônica

CONTROLE DE

COMBUSTÍVEL EM ACELERAÇÕES

Page 60: Injeção e Ignição Eletrônica

CONTROLE DOS

SINAIS DO PAINEL DE INSTRUMENTOS

Page 61: Injeção e Ignição Eletrônica
Page 62: Injeção e Ignição Eletrônica

SISTEMA DE IGNIÇÃO

Page 63: Injeção e Ignição Eletrônica

SISTEMA DE IGNIÇÃO

Page 64: Injeção e Ignição Eletrônica

SISTEMA DE IGNIÇÃO

Page 65: Injeção e Ignição Eletrônica

SISTEMA DE IGNIÇÃO

Page 66: Injeção e Ignição Eletrônica

Avanço centrifugo

Avanço a vácuo

SISTEMA DE IGNIÇÃO

Page 67: Injeção e Ignição Eletrônica

Ignição eletrônica

SISTEMA DE IGNIÇÃO

Page 68: Injeção e Ignição Eletrônica

Ignição estática

SISTEMA DE IGNIÇÃO

Page 69: Injeção e Ignição Eletrônica

SISTEMA DE COMBUSTÍVEL

Page 70: Injeção e Ignição Eletrônica

SISTEMA DE COMBUSTÍVEL

Page 71: Injeção e Ignição Eletrônica

SISTEMA DE COMBUSTÍVEL

Page 72: Injeção e Ignição Eletrônica

SISTEMA DE COMBUSTÍVEL

Page 73: Injeção e Ignição Eletrônica

Regulador de Pressão

SISTEMA DE COMBUSTÍVEL

Page 74: Injeção e Ignição Eletrônica

SISTEMA DE ESCAPAMENTO

Page 75: Injeção e Ignição Eletrônica

Tubo Dianteiro

Tubo Flexível

Catalisador

Silenciador Intermediário

Silenciador Traseiro

SISTEMA DE ESCAPAMENTO

Page 76: Injeção e Ignição Eletrônica

SISTEMA DE ESCAPAMENTO

Page 77: Injeção e Ignição Eletrônica

SISTEMA DE ESCAPAMENTO

Page 78: Injeção e Ignição Eletrônica

SISTEMA DE ESCAPAMENTO

Page 79: Injeção e Ignição Eletrônica

SISTEMA DE ESCAPAMENTO

Page 80: Injeção e Ignição Eletrônica

SISTEMA DE ADMISSÃO DE AR

Page 81: Injeção e Ignição Eletrônica

SISTEMA DE ADMISSÃO DE AR

Page 82: Injeção e Ignição Eletrônica

Coletor de Admissão

Sistema eletrônico

SISTEMA DE ADMISSÃO DE AR

Page 83: Injeção e Ignição Eletrônica

SISTEMA DE RECIRCULAÇÃO

DOS GASES DO TANQUE

Page 84: Injeção e Ignição Eletrônica

SISTEMA DE RECIRCULAÇÃO

DOS GASES DO TANQUE

Page 85: Injeção e Ignição Eletrônica
Page 86: Injeção e Ignição Eletrônica

ACIONAMENTO MECÂNICO

• Quando o condutor pisa no pedal acelerador, a posição da válvula borboleta é regulada diretamente por via mecânica através de um cabo Bowden

• Quando o pedal acelerador estiver acionado, a unidade de comando do motor não tem nenhuma possibilidade de influir na posição da válvula borboleta.

• Para poder influir sobre o torque do motor, tem de recorrer à outras regulagens, como por exemplo, do ângulo de ignição e o tempo de injeção.

ACIONAMENTO DO

ACELERADOR

Page 87: Injeção e Ignição Eletrônica

ACIONAMENTO DO

ACELERADOR

ACIONAMENTO MECÂNICO

Page 88: Injeção e Ignição Eletrônica

ACIONAMENTO DO

ACELERADOR

ACIONAMENTO ELETRÔNICO

• Com este sistema, a posição da borboleta é comandada por um motor elétrico (de corrente contínua) em todo o campo de ação da válvula borboleta de aceleração.

• A posição do pedal acelerador é detectada por meio de sensores e transmitida à unidade de comando do motor.

• A unidade de comando do motor pode modificar a posição da válvula borboleta, sem que o condutor altere a posição do pedal acelerador.

Page 89: Injeção e Ignição Eletrônica

ACIONAMENTO DO

ACELERADOR

ACIONAMENTO ELETRÔNICO

Page 90: Injeção e Ignição Eletrônica

ACIONAMENTO ELETRÔNICO

FUNCIONAMENTO

O módulo do pedal acelerador detecta a posição momentânea do mesmo, através de seus sensores, e emite um sinal correspondente à unidade de comando do motor.

A unidade de comando do motor analisa este sinal e calcula os desejos expressos pelo condutor através do pedal acelerador

A unidade de comando da válvula borboleta está encarregada de estabelecer a massa de ar necessária conforme os cálculos pré estabelecidos pela unidade de comando do motor. A memória de avaria do acelerador eletrônico indica ao condutor, que existe uma avaria no sistema do acelerador eletrônico

Page 91: Injeção e Ignição Eletrônica

• A unidade de comando do motor analisa a tensão elétrica dos sinais procedentes dos sensores de posição do pedal do acelerador, detectando assim que o acelerador não está sendo acionado.

• Começa a regulagem da rotação de marcha-len do motor.

• A unidade de comando do motor aciona a borboleta pela via eletromotriz, abrindo ou fechando a válvula borboleta de aceleração

• Ambos os sensores de ângulo da borboleta sinalizam a posição momentânea da borboleta para a unidade de controle do motor.

ACIONAMENTO ELETRÔNICOCONTROLE DA MARCHA-LENTA

Page 92: Injeção e Ignição Eletrônica

• A central analisa os sinais elétricos emitidos pelos sensores do pedal e controla a posição da borboleta motorizada.

• Os dois sensores de ângulo detecta a posição da borboleta e a transmite a central eletrônica.

ACIONAMENTO ELETRÔNICO

CONTROLE DA ACELERAÇÃO

Page 93: Injeção e Ignição Eletrônica

ACIONAMENTO DO

ACELERADORACIONAMENTO ELETRÔNICO ( ACELERAÇÃO )

Nos cálculos a central ainda calcula:

• Programador de velocidade

• Controle de patinação (ASR).

• Limitação do regime de rotação do motor.

• Câmbio automático.

Caso haja necessidade de alterar o torque do motor em função de uma solicitação, como por exemplo do climatizador, a posição da válvula

borboleta é modificada, inclusive sem que o condutor modifique a posição do acelerador.

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ACIONAMENTO DO

ACELERADOR

EFEITOS NO CASO DE AUSÊNCIA DO SINAL

• A irregularidade é registrada na memória de avarias e a luz indicadora do acelerador eletrônico acende.

• O sistema passa primeiramente ao controle da rotação de marcha-lenta.

• Se em um prazo definido, para a verificação, se detecta o segundo sensor na posição de marcha-lenta, o sistema libera o funcionamento do motor.

• Ao solicitar-se plena carga, o regime só aumenta lentamente.

•Se desativam as funções de conforto, como por exemplo, o programador de velocidade ou a regulagem do torque de inércia do motor.

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