imunologia dos transplantes

21
Imunologia dos Transplantes O que é transplante? É o processo de retirada de células, tecidos ou órgãos de um indivíduo e a sua inserção em um indivíduo (geralmente) diferente, geneticamente.

Upload: maira-ramos

Post on 01-Jul-2015

3.402 views

Category:

Documents


1 download

TRANSCRIPT

Page 1: imunologia dos transplantes

Imunologia dos Transplantes

O que é transplante?

É o processo de retirada de células, tecidos ou órgãos de um indivíduo e a sua inserção em um indivíduo (geralmente) diferente, geneticamente.

Page 2: imunologia dos transplantes

• Doador: é quem fornece o enxerto.

• Receptor: é quem recebe o enxerto.

• Transfusão: é o transplante de células sangüíneas e plasma de indivíduo para outro.

Imunologia dos Transplantes

Page 3: imunologia dos transplantes

• Ortotrópico: quando o enxerto é inserido na sua localização anatômica habitual.

• Heterotrópico: quando o enxerto é inserido em uma localização anatômica diferente.

Imunologia dos Transplantes

Page 4: imunologia dos transplantes

• Enxerto autólogo: de um indivíduo para si mesmo.

• Enxerto singênico: entre indivíduos geneticamente idênticos.

• Enxerto alogênico: entre indivíduos geneticamente diferentes, mas da mesma espécie.

Imunologia dos Transplantes

Page 5: imunologia dos transplantes

• Enxerto xenogênico: entre indivíduos de espécies diferentes.

• Aloantígenos: moléculas de antígeno de um aloenxerto.

• Alorreativos: anticorpos que reagem contra o aloantígeno.

Imunologia dos Transplantes

Page 6: imunologia dos transplantes

• O reconhecimento de células transplantadas como próprias ou estranhas é determinado por genes polimórficos herdados de ambos os pais de maneira co-dominante

Imunologia dos Transplantes

Page 7: imunologia dos transplantes

Imunologia dos Transplantes

Page 8: imunologia dos transplantes

• Moléculas do Complexo Principal de Histocompatibilidade (MHC) são responsáveis por quase todas as reações de rejeição forte (rápida).

• Moléculas do MHC alogênicas são apresentadas para o reconhecimento pelas células T do receptor de enxerto por duas vias diferentes.

Imunologia dos Transplantes

Page 9: imunologia dos transplantes

Imunologia dos Transplantes

Page 10: imunologia dos transplantes

• Células que atuam na rejeição ao transplante

Células T CD4+ → liberam citocinas, recrutando outras células.

Células T CD8+ → promovem a morte celular do transplante.

Imunologia dos Transplantes

Page 11: imunologia dos transplantes

• Mecanismos efetores da rejeição de aloenxertos

1. Rejeição hiperaguda

- inicia-se minutos ou horas após o enxerto.

- mediada por anticorpos preexistentes na circulação do hospedeiro. Ativa o complemento.

- caracteriza-se por oclusão trombótica da vasculatura do enxerto. Sem necrose do tecido.

Imunologia dos Transplantes

Page 12: imunologia dos transplantes

• Mas, como anticorpos preexistentes?

IgM → originados em resposta a antígenos de carboidratos expressos por bactérias que normalmente colonizam o intestino.

Imunologia dos Transplantes

Page 13: imunologia dos transplantes

Imunologia dos Transplantes

Page 14: imunologia dos transplantes

2. Rejeição aguda

- Inicia-se após a primeira semana de transplante.

- Ocorre lesão vascular mediada por células T (CD4+ e CD8+).

- Anticorpos → por ativarem o complemento contra o MHC do enxerto.

Imunologia dos Transplantes

Page 15: imunologia dos transplantes

Imunologia dos Transplantes

Page 16: imunologia dos transplantes

3. Rejeição crônica

- caracterizada por fibrose e anormalidades vasculares.

- Desenvolve-se por um período longo (de 6 meses a 1 ano após o transplante).

- Origina-se do estímulo dos fibroblastos por citocinas. Ou, reparação de feridas após necrose celular (rejeição aguda).

Imunologia dos Transplantes

Page 17: imunologia dos transplantes

Imunologia dos Transplantes

Page 18: imunologia dos transplantes

• Tratamento e prevenção da rejeição de aloenxertos

A estratégia é a imunossupressão:

- Ciclosporina: interrompe a produção de citocinas por células T, por inibir a ativação gênica.

- Corticosteróides: reduz a inflamação, por inibir a secreção de citocinas pelos macrófagos.

Imunologia dos Transplantes

Page 19: imunologia dos transplantes

• Tratamento e prevenção da rejeição de aloenxertos

- Rapamicina: inibe a proliferação de linfócitos por inibir a sinalização da IL-2.

- Azatioprina: bloqueia a proliferação de precursores de linfócitos.

Imunologia dos Transplantes

Page 20: imunologia dos transplantes

• Xenoenxertos

- Geram rejeição hiperaguda.

- Esta é mediada por IgM.

- Espécies distantes evolutivamente têm maior propensão à rejeição.

- Por exemplo, Porco-Homem e Homem-Macaco, onde teria maior probabilidade de ocorrer rejeição?

Imunologia dos Transplantes

Page 21: imunologia dos transplantes

• Sugestão de leitura

Capítulo 16 – Imunologia dos transplantes.

Imunologia dos Transplantes