i curso de semiologia cardiovascular - laccic - 1º dia

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I CURSO DE SEMIOLOGIA CARDIOVASCULAR- LACCIC DRA. CLAUDIA AP. MARQUES LANDIM Universidade do Estado de Mato Grosso

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I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia

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Page 1: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia

I CURSO DE

SEMIOLOGIA

CARDIOVASCULAR-

LACCIC

DRA. CLAUDIA AP. MARQUES LANDIM

Universidade do Estado de Mato Grosso

Page 2: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia

Claudia Ap. Marques Landim

Especialista em Clinica Médica pela Irmandade de

Misericórdia da Santa Casa de São Paulo;

Especialização em Cardiologia pela UNIFESP;

Especialista em Cardiologia pela SBC;

Especialista em UTI pela AMIB;

Mestranda em UTI pela SOBRATI;

Médica – Assistente como cardio-intensivista

pelo HRDAF - Cáceres

Diretora Clínica do HSL/ACSC

Page 3: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia

Abertura com

retrospectivas

Page 4: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia

Noções de Anatomia

Page 5: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia
Page 6: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia

CAMADAS DO CORAÇAO

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Noções de Anatomia

Page 8: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia

Noções de Anatomia

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Noções de Anatomia

Page 10: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia

I CURSO DE SEMIOLOGIA CARDIOVASCULAR- LACCIC

DRA. CLAUDIA AP. MARQUES LANDIM

CICLO CARDÍACO

Page 11: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia

“Ninguém é tão grande

que não possa aprender,

nem tão pequeno que não

possa ensinar”

Page 12: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia

Abordagem do ciclo cardíaco

O que é ciclo cardíaco?

As fases do ciclo cardíaco

Noções do esboçamento do gráfico do ciclo

cardíaco (Diagrama de Wiggers)

Page 13: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia

Ciclo cardíaco

Para se compreender a semiologia cardíaca

devemos ter conhecimento dos eventos que

constituem o ciclo cardíaco.

Durante o trabalho cardíaco ocorre fenômenos

elétricos e pressóricos e o trabalho mecânico

do coração apoia-se em duas variáveis:

Volume de sangue X pressão

Page 14: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia
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Page 16: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia

Fisiologia do músculo

cardíaco Diagrama de Wiggers

Eventos do ciclo cardíaco no

ventrículo esquerdo;

Registro de pressão na aorta, no

interior do ventrículo e no átrio

esquerdo;

Registro dos sons cardíacos;

Registro das variações no volume

de sangue no interior do

ventrículo esquerdo;

Registro do eletrocardiograma;

As variações na atividade do

ventrículo e no posicionamento

das válvulas.

Page 17: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia

Ciclo cardíaco

Page 18: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia

Definição de ciclo cardíaco

É um conjunto de eventos que ocorrem entre o

início de um batimento e o início do próximo

batimento.

Page 19: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia

Fases do ciclo cardíaco

É dividido em sístole e diástole:

Page 20: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia

Page 21: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia
Page 22: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia

Ciclo cardíaco

1. Abertura valva atrioventricular

2. Enchimento ventricular rápido

3. Enchimento ventricular lento

4. Contração atrial

5. Fechamento valva

atrioventricular

6. Contração isovolumétrica

7. Abertura valvas semilunares

8. Ejeção ventricular rápida

9. Ejeção ventricular lenta

10.Fechamento valvas

semilunares

11.Dilatação isovolumétrica

Page 23: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia

O CICLO CARDÍACO E

SUAS FASES

1 – SÍSTOLE ATRIAL

2 – CONTRAÇÃO VENTRICULAR ISOVOLUMÉTRICA

(Ejeção Sistólica Rápida e Ejeção Sistólica Lenta)

3 - RELAXAMENTO ISOVOLUMÉTRICO (Enchimento

Diastólico Rápido e Enchimento Diastólico Lento)

4 - NOVA SÍSTOLE ATRIAL

Page 24: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia

Sístole Atrial

Page 25: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia

O ciclo cardíaco e suas fases

1- Sístole atrial

Após receber o sangue das

veias que retornam ao

coração, a sístole atrial tem

sua contração produtiva nos

30% do volume total de

cada ciclo cardíaco;

Page 26: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia

CONTRAÇÃO VENTRICULAR ISOVOLUMÉTRICA

EJEÇÃO SISTÓLICA RÁPIDA

EJEÇÃO SISTÓLICA LENTA

Page 27: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia

O ciclo cardíaco e suas fases 2- A contração ventricular

isovolumétrica

Após a sístole atrial os ventrículos

estão em sua capacidade máxima de

volume e com sua maior pressão

diastólica (pressão diastólica final

ou PD2).

As valvas aórtica e pulmonar

encontram-se fechadas, pois as

pressões diastólicas arteriais são

bem maiores ainda que a pressão

diastólica dos ventrículos.

Page 28: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia

O ciclo cardíaco e suas fases

2- A contração ventricular

isovolumétrica

O ventrículo cheio, aumenta a

pressão no seu interior, fecham-se

as valvas atrioventriculares

(primeiro a esquerda e logo em

seguida a direita), ocorrendo a 1ª

bulha cardíaca, há uma contração

isométrica que inicia a abertura das

válvulas semilunares.

Page 29: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia

O ciclo cardíaco e suas fases

2- Ejeção sistólica rápida.

A pressão no Ventrículo

esquerdo acima de 80 mmHg e

no Ventrículo direito acima de

8 mmHg, há ejeção rápida

70% debito cardíaco no

primeiro terço da sístole;

Page 30: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia

O ciclo cardíaco e suas fases

2- Ejeção sistólica lenta./3

O esvaziamento lento , responsável

por ejeção de 30% do débito

cardíaco.

A taxa da ejeção ventricular não

depende apenas da força de

contração do músculo cardíaco e do

gradiente de pressão formado a

nível das valvas, mas também das

propriedades elásticas dos grandes

vasos e da árvore arterial.

Page 31: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia

Relaxamento Isovolumétrico

Enchimento Diastólico Rápido

Enchimento Diastólico Lento

Page 32: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia

O ciclo cardíaco e suas fases

3-Relaxamento Isovolumétrico./3

No fim da sístole inicia o

relaxamento VE , a pressão

intraventricular diminui e o

aumento da pressão nas artérias

faz o sangue refluir fechando

as válvulas semilunares (2ª

bulha) – pela diferença de

pressão arterial (maior) e

cavidade intraventricular

(menor).

Page 33: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia

O ciclo cardíaco e suas fases

3-Relaxamento Isovolumétrico

Durante alguns instantes a

pressão ventricular permanece

maior que a atrial e ambas as

vias de entrada e saída

permanecem fechadas, apesar

do relaxamento ativo das fibras

miocárdicas.

Page 34: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia

O ciclo cardíaco e suas fases

3- Relaxamento Isovolumétrico

Neste ponto ocorre abertura

das válvulas

atrioventriculares e o sangue,

quando em alta velocidade

penetrando no ventrículo,

pode gerar a 3ªbulha

cardíaca;

Page 35: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia

O ciclo cardíaco e suas fases

3- Enchimento Diastólico Rápido

Quando a pressão ventricular

por fim se reduz abaixo da

pressão atrial, as valvas

atrioventriculares se abrem

deixando passar um grande

fluxo rapidamente em direção

ao ventrículo. 70% do

enchimento ventricular ocorre

nessa fase.

Page 36: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia

O ciclo cardíaco e suas fases

3- Enchimento Diastólico lento

Também chamado de diástase.

Com o enchimento do ventrículo

e o fim da fase ativa do

relaxamento do músculo

cardíaco, ocorre uma

desaceleração importante do

fluxo.

Page 37: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia

O ciclo cardíaco e suas fases

3- Enchimento Diastólico lento

As valvas AV tendem a se

fechar passivamente. No

momento da desaceleração do

fluxo rápido para o fluxo lento

é que ocorre a 3º bulha

cardíaca.

Page 38: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia

Nova Sístole Atrial

Page 39: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia

O ciclo cardíaco e suas fases

4 - Nova contração atrial:

Ocorre, finalizando o ciclo. As

valvas AV se reabrem,

momento em que pode ocorrer

a 4ºbulha cardíaca.

Page 40: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia

O ciclo cardíaco e suas fases

• 4 - Nova contração atrial:

A sístole atrial pode representar

até 20% do volume diastólico

final do ventrículo, sendo de

grande sendo de grande

importância para a manutenção

do débito cardíaco nos

pacientes que possuam algum

tipo de restrição funcional do

VE.

Page 41: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia

FUNÇÕES MECÂNICAS DO CORAÇÃO

RELAXAMENTO DIASTÓLICO

ENCHIMENTO VENTRICULAR

VOLUME DIASTÓLICO

CONTRAÇÃO SISTÓLICA

ESVAZIAMENTO VENTRICULAR

VOLUME SISTÓLICO

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Page 44: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia
Page 45: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia

Curva Pressão - Volume

Curva Pressão - Volume

Pressão Intraventricular Esquerda

Volume ventricular esquerdo

Page 46: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia

ECG NORMAL

Page 47: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia

Relação do eletrocardiograma

e o ciclo cardíaco

Aproximadamente 0,16 s

após o início da onda P,

aparecem às ondas QRS,

em consequência da

despolarização dos

ventrículos, que iniciam a

contração dos ventrículos -

pressão ventricular

começar a subir; pouco

antes do início da sístole

ventricular

Page 48: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia

Excitação cardíaca demonstrada

pelo ECG

Page 49: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia

FONOCARDIOGRAMA

Representação gráfica

da 1º e 2º bulhas e sua

relação com o ECG

Page 50: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia

FONOCARDIOGRAMA

Page 51: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia
Page 52: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia

Dra. Claudia Ap. Marques Landim

PULSOS ARTERIAIS E

VENOSOS

I CURSO DE SEMIOLOGIA CARDIOVASCULAR- LACCIC

Page 53: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia

PULSOS - HISTÓRICO

Palpação dos pulso, especialmente o pulso radial é um

dos procedimentos clínicos mais antigos da prática

médica;

A invenção do “pulsilogium” por Santorius, no

principio do século XVII para determinar a

frequência do pulso com base na oscilação de um

pêndulo foi de grande importância antes mesmo de

se conhecerem os mecanismo de suas alterações.

1)

Page 54: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia

PULSOS - HISTÓRICO

Outro aspecto que merece registo é o conteúdo

simbólico do gesto de tomar o pulso, como sendo o

primeiro contato do médico e o paciente, a partir deste

momento há uma entrega do paciente;

Chega a ser psicológico o fato na frase “estou em suas

mãos, doutor” tantas vezes ouvida pelo médico;

O avanço da hemodinâmica tornaram mais

compreensíveis e mais objetivos os dados que se obtém

no exame dos pulsos e o funcionamento do coração.

Page 55: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia

EXAME FÍSICO

Page 56: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia

ROTEIRO

Pulso radial

Pulsos periféricos

Pulso venoso

Turgência jugular

Pressão arterial

Veias periféricas

Precórdio (exame do coração)

Page 57: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia

Pulso

Impacto do sangue contra a parede arterial

produzido pela contração ventricular.

Page 58: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia

Pulsos periféricos

Avaliar (comparando as artérias homólogas):

– presença ou ausência

– amplitude (+/++++)

Examinar os pulsos:

– Carotídeo

– Temporal

– Axilar

– Braquial

– Femoral

– Poplíteo

– Pedioso

– Tibial posterior

Page 59: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia

Pulso radial

Palpação do pulso

radial

Avaliando simetria

Amplitude

Tipos de ondas

Page 60: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia

Pulso radial Características semiológicas

Frequência: 60-100 bpm. Na presença de alterações do ritmo

cardíaco, a frequência será mais precisamente determinada,

aumentando-se o tempo de observação.

Ritmo: regular / irregular

Amplitude: grau de enchimento na sístole; normal, aumentada ou reduzida

Tipos de onda (formato): normal, bisferiens, bífido, dicrótico;

devem ser pesquisados em pulsos proximais, como o pulso

carotídeo;

Simetria: amplitude em comparação ao contralateral

Page 61: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia

Tipos de ondas

Page 62: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia

Tipos de ondas patológicas

Page 63: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia

Tipos de pulsos Pulso célere ou martelo d’água – característica de

aparecer e sumir com rapidez, lembrando a sensação tátil

provocada pelo martelo d’água (observado nas fistulas av,

anemias graves, insuficiência aórtica, e hipertireoidismo;

Pulso anacrótico – pequena onda inscrita no ramo

ascendente da onda pulsátil aparece na estenose aórtica;

Pulso dicrótico – dupla onda em cada pulação a primeira,

mais intensa e mais nítida e seguida de outra de menor

intensidade e imediatamente depois – clássico exemplo

de febre tifoide.

Page 64: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia

Tipos de pulsos • Pulso bisferiens - percebe uma dupla sensação mas

neste caso as duas ondulações aparecem no ápice da

onda do pulso, para diferenciar o pulso dicrótico do

pulso bisferiens, basta aumentar a compressão da

artéria , o pulso bisferiens torna –se mais nítido

enquanto do dicrótico perde sua característica de

pulsação dupla – este tipo de pulso aparece quando há

estenose e insuficiência aórtica associada;

• Pulso alternante - se percebe de modo sucessivo uma

onda ampla seguida de uma outra mais fraca, constitui

sinal de insuficiência ventricular esquerda.

Page 65: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia

Tipos de pulsos

Pulso filiforme, tipos e pulso ao mesmo tempo de

pequeno amplitude e mole, indica quase sempre

colapso circulatório;

Pulso paradoxal caracterizado pela diminuição de

pulsações durante a inspiração forçada , aparece na

pericardite constritiva , derrame pleural volumoso e

enfisema pulmonar;

Page 66: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia

Tipos de ondas patológicas

Page 67: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia

Tipos de ondas patológicas

Page 68: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia

Tipos de ondas patológicas

Page 69: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia

Pulsos

Page 70: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia

Pulso carotídeo

Entre a laringe e o mm.

esternocleidomastoideo;

Page 71: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia

Tibial posterior

Page 72: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia

Pulso pedioso

Page 73: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia

Pulso poplíteo

Page 74: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia

Pulso femoral

Page 75: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia

Pulso braquial

Page 76: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia

Pulso radial

Page 77: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia

Pulso temporal

Page 78: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia

Pulso venoso

Pelo fato do sistema venoso estar submetido a um regime de pressão muito menor, comparado ao sistema arterial, a sua avaliação é realizada quase que exclusivamente através da inspeção. Significa dizer que o pulso venoso é visível, mas, na enorme maioria das vezes, não é palpável;

Também decorrente dessa característica é o fato de se perceber o pulso venoso apenas próximo ao coração, na região cervical;

Além de não ser palpável, o pulso venoso pode diferenciar-se de um pulso arterial por apresentar, em cada ciclo cardíaco, mais de uma oscilação visível à inspeção, enquanto apenas uma é identificada no pulso arterial.

Page 79: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia

Pulso venoso

Posição confortável;

Cabeça relaxada e voltada para o lado e

iluminação tangencial ao pescoço – melhora a percepção;

A cama do paciente – ângulo de 45º

A altura em que se observa o pulso, no pescoço, guarda relação direta com o valor da pressão – quanto maior a pressão, mais elevado o nível de pulsação venosa, aproximando-se da mandíbula;

Page 80: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia

Turgência jugular

É o enchimento persistente das veias jugulares

quando se adota a posição semi-sentada (45°) ou

sentada;

Traduz hipertensão venosa.

Page 81: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia

Turgência e pulso venoso

jugular

Page 82: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia

Pulso venoso e flebograma

Page 83: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia

Alterações no pulso venoso

Page 84: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia

Alterações no pulso venoso

Page 85: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia

Precórdio

Inspeção

Palpação

Percussão – valor limitado

Ausculta

Page 86: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia

Semiologia Cardiovascular

Dra. Claudia Ap. Marques Landim

I CURSO DE SEMIOLOGIA CARDIOVASCULAR- LACCIC

Page 87: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia

Semiologia Cardiovascular

Inspeção

Palpação

Ausculta

Pulsos

Page 88: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia

Introdução

Poder diagnóstico

A sequência de raciocínio

Page 89: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia

Anamnese

Exame físico

Disciplina

Assiduidade

Perseverança

Page 90: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia

História Clínica

Visão humanística

Mecanismos psicológicos

Método clínico

Page 91: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia

Sintomas Cardiovasculares

Dor torácica

Dispneia

Tosse

Hemoptise

Síncope

Edemas

Palpitação

Fadiga

Rouquidão

Náuseas

Febre e calafrios

Perda de peso

Claudicação

Raynaud

Page 92: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia

História e Exame físico

ROTURA DE

VASOS

ROTURA DA AORTA - PRINCIPAL CAUSA DE

ÓBITOS

PARA SACO PERCÁRDICO (TAMPONAMENTO)

PARA PLEURA (DERRAME PLEURAL)

PARA MEDIASTINO E RETROPERITÔNEO

INSUFICIÊNCIA

AÓRTICA AGUDA

EXTENSÃO EM DIREÇÃO A VALVA AÓRTICA

PRODUZINDO DISTORÇÃO DE SUAS

COMISSURAS

DISSECÇÃO DAS

CORONÁRIAS

GERALMENTE Á DIREITA, PRODUZINDO IAM

EXTENSÃO PARA

VASOS CERVICAIS

PODE CAUSAR AVC

OUTRAS

ISQUEMIA MESENTÉRICA, DE MEMBROS

SUPERIORES OU INFERIORES (INSUFICIÊNCIA

ARTERIAL PERIFÉRICA AGUDA), ISQUEMIA

MEDULAR (PARAPLEGIA) OU ISQUEMIA

RENAL

Page 93: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia

Classificação do Tipo de Dor Anginosa,

de Acordo com o Estudo CASS

DEFINITIVAMENTE ANGINOSA: dor / desconforto retroesternal

ou precordial, geralmente precipitada pelo esforço físico, podendo

ter irradiação para o ombro, mandíbula ou face interna do braço,

com duração de alguns minutos e aliviada pelo repouso ou nitrato

em menos de 10 minutos;

PROVAVELMENTE ANGINOSA: tem a maioria, mas não todas as

características da dor definitivamente anginosa (podendo até ser

inteiramente típica sob alguns aspectos);

PROVAVELMENTE NÃO-ANGINOSA: tem algumas poucas

características da dor definitivamente anginosa, não apresentando

as demais (principalmente a relação com o esforço);

DEFINITIVAMENTE NÃO-ANGINOSA: não tem nenhuma das

características da dor anginosa, principalmente a relação com o

esforço (apesar de poder se localizar na região precordial ou

retroesternal).

Page 94: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia
Page 95: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia

Inspeção

O olho...é o principal meio pelo qual a compreensão pode mais completa e

abundantemente apreciar os infinitos trabalhos da natureza” Leonardo Da Vinci

“O olho inocente que precisa ver o mundo novamente, não vê nada definitivamente”

Gombrich, 1978

Page 96: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia

Objetivos da Inspeção

Pele: cianose, eritemas;

Temperatura: endocardite, D. reumática;

Fáscies: Hipertireoidismo, S. Down, etc;

Unhas: Hemorragias (endocardite), vidro de

relógio.

Page 97: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia

Objetivos da Inspeção

Atitude postural

Coloração da pele

Cianose: Central x Periférica

Palidez:

Icterícia

Xantomas e xantelasmas

Page 98: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia

Inspeção

Page 99: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia

Inspeção

Page 100: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia
Page 101: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia
Page 102: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia
Page 103: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia
Page 104: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia

Objetivos da Inspeção

Ictus Cordis

Batimento do Ventrículo Direito

Impulsões Sistólicas

Oco esternal

Artéria pulmonar

Abaulamentos

Page 105: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia

Inspeção

Flexão e extensão da cabeça – Insuficiência

Aórtica

Pulsação extensora da cabeça – Aneurisma

Ao

Estase jugular bilateral – ICC

Retração processo xifoide – Pericardite

Retração 11ª. e 12ª. Costela – Pericardite

Page 106: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia
Page 107: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia

PALPAÇÃO

Page 108: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia

Objetivos da Palpação

Page 109: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia

Ictus Cordis

Page 110: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia

Objetivos da Palpação

Page 111: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia

Palpação Ictus Cordis:

caracterização

Localização

Extensão

Amplitude

Duração

Mobilidade

4° ou 5º EICE, LHC

2 cm ou 1cm EIC

Variável

1/3 inicial sístole

1 cm

Page 112: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia

Ictus cordis

Page 113: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia

Palpação: Ictus cordis

CARACTERÍSTICAS HIPERTROFIA DILATAÇÃO

Localização NORMAL ou

desviado Baixo e

lateral

Desviado baixo

e lateral

Extensão NORMAL ou

aumentado

Superior a 2

cm

Duração Prolongado Curta

Amplitude Variável Variável

Mobilidade Normal Normal

Causas Est. Ao, HAS

Miocardiopatia

Hipertrófica

Ins. M, Ins. Ao,

Miocardiopatia

Dilatada

Page 114: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia

Palpação: Ictus cordis

Depende da configuração torácica;

O fato de ser impalpável não indica

anormalidade;

Executar manobra de apneia pós-expiração e

colocar no decúbito lateral esquerdo;

Batimentos abdominais

Page 115: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia

Ictus cordis

Page 116: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia

Objetivos da Palpação

Bulhas

Cliques

Estalidos

Frêmito

Page 117: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia

Palpação: batimento do VD

Localização - 3º ao 5º EICE LP

Técnica - mão em garra – suave

Objetivo - estima aumento do VD

Causas - hipertensão pulmonar

Respiração - varia com apneia pós-inspiratória

intensificando o batimento

Diferencial - Retração do VE

Page 118: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia

Palpação: Impulsões Sistólicas

Oco esternal: Coarctação da aorta, estados

hipercinéticos, doença valvar aórtica, hipertensão

arterial sistêmica e aneurisma de aorta;

Artéria Pulmonar: Hipertensão da circulação

pulmonar.

Page 119: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia

Palpação: bulhas

Primeira bulha

Mitral

5º EICE LHC, decúbito lateral esquerdo e

apneia pós-expiratória

Estenose mitral sem calcificação

Tricúspide

4º EICE LPE, apneia pós inspiratória

Estenose tricúspide

Page 120: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia

Palpação: bulhas

SEGUNDA BULHA

Aórtico

2º EICD LP

Hipertensão arterial sistêmica

Pulmonar

2º EICE LP

Hipertensão pulmonar

Page 121: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia

Palpação: cliques

PROTOSISTÓLICO

Aórtico

3º e 4º EICE LPE

Hipertensão arterial sistêmica

Pulmonar

2º e 3º EICE LPE

Hipertensão pulmonar

Ruídos de próteses valvares

Meso e telesistólicos – Prolapso de valva mitral e brida pericárdica

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Page 123: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia

Palpação: frêmito

É a sensação tátil de um conjunto de vibrações

produzidas no coração ou vasos, correspondem aos

sopros (frêmito catario).

Análise

Posição

Aórticos: sentado com o tórax inclinado

Mitrais: Decúbito lateral esquerda

Fase do ciclo cardíaco

Local de intensidade máxima

Direções de irradiação

Duração

Page 124: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia

Palpação: estalidos

DIASTÓLICO

Mitral

3º e 4º EICE LPE.

Estenose mitral sem calcificação e hipertensão

pulmonar.

Tricúspide

Linha paraesternal.

Estenose tricúspide

Page 125: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia

AUSCULTA CARDÍACA

Page 126: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia

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Focos auscultatórios

Page 129: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia
Page 130: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia

Ausculta Cardíaca

Outras áreas no precórdio:

Borda Esternal E - região entre área pulmonar e tricúspide

Borda Esternal D – foco aórtico ao EICD

Endoápex: área entre o foco tricúspide e mitral

Região infra e supraclaviculares D e E

Região lateral do pescoço – pesquisa de estenose aórtica

Região interescapulovertebral à esquerda para auscultar

sopro de persistência do canal arterial

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vs.

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AO

M

P

T

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Page 136: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia

Semiotécnica de ausculta

cardíaca

Ambiente da ausculta

Estetoscópio

Posição do paciente e do examinador

Orientação do pacientes

Manobras especiais

Page 137: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia

Ausculta Cardíaca Normas:

Ambiente silencioso e posição confortável;

Paciente em decúbito dorsal com o tórax descoberto, médico à direita. Variações: sentado inclinado para frente (base) / DLE (mitral) / em pé debruçado (hipofonese/base);

Instruir o paciente em linguagem clara;

Usar estetoscópio do tipo membrana-campânula:

Membrana - sons de alta frequência

Campânula - B3 / B4 / ruflar (baixa frequência)

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• .

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Localização dos Fenômenos

Esteatoacústicos

Page 144: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia

Objetivos da

ausculta cardíaca

1. Bulhas

Primeira

Segunda

Terceira

Quarta

2.cliques

3.Estalidos

4. Sopros

5.Atritos

Page 145: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia

Batimento normal –bulhas

cardíacas

Page 146: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia

Bulhas

AUSCULTA

Os sons destas bulhas podem ser representados da

seguinte forma:

Primeira – TUM

Segunda – TA

Terceira – TU

Page 147: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia

Primeira Bulha

Page 148: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia

Primeira Bulha

Page 149: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia

Primeira Bulha

É formada por uma série de vibrações de

intensidade variada que se iniciam com o período

de contração isovolumétrica e se estendem até o

início da ejeção ventricular

Coincidente com o pulso carotídeo, seu timbre é

mais grave e sua duração é maior do que a

segunda bulha. É de maior intensidade no foco

mitral - TUM

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Page 151: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia

Ausculta Cardíaca

Intensidade – Hiperfonese

Fatores cardíacos:

Contratilidade VE

Febre, Anemia, Tireotoxicose

Estados hiperdinâmicos primários

Medicamentos - hormônios

Page 152: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia

Ausculta Cardíaca

Intensidade – Hiperfonese

Fatores cardíacos:

Estenose Mitral

Mixoma Átrio Esquerdo

Taquicardia sinusal

Intervalo Pr curto

Page 153: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia

Ausculta Cardíaca

Intensidade – Hiperfonese

Fatores extra-cardíacos:

Diâmetro torácico ântero-posterior

reduzido

Síndrome do dorso reto

Espessura da parede reduzida

Pessoas magras

Page 154: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia

Ausculta Cardíaca

Intensidade – Hipofonese

Fatores cardíacos:

Depressão contratilidade miocárdica

Miocardites – Miocardiopatias

IAM

Imobilização V. Mitral

Page 155: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia

Ausculta Cardíaca

Intensidade – Hipofonese

Fatores cardíacos:

Regurgitação Mitral e Aórtica

CIV

Intervalo PR longo

BRE

Page 156: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia

Ausculta Cardíaca

Intensidade – Hipofonese

Fatores extra cardíacos:

Diâmetro torácico AP aumentado

Cifose – Enfisema pulmonar – Idosos

Espessura aumentada da parede torácica

Obesos – Atletas – Edema

Pericardite – Derrame pericárdico

Page 157: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia

Segunda bulha

É produzida por vibrações nas estruturas

cardiovasculares. É composta pelos componente

aórtico e pulmonar. Seu timbre é agudo e soa de

maneira seca – TA

Page 158: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia

Segunda bulha

Page 159: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia
Page 160: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia

Intensidade – Hiperfonese

Fatores cardíacos: Aórtico

Hipertensão Arterial

Estados hiperdinâmicos – Anemia, tireotoxicose

Exercício físico

Ansiedade

Tetralogia de Fallot

Page 161: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia

Intensidade – Hiperfonese

Fatores cardíacos: Pulmonar

Hipertensão pulmonar

CIA

Dilatação A. pulmonar

Page 162: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia

Intensidade – Hiperfonese

Fatores extra cardíacos:

Diâmetro AP reduzido

Exercício físico

Febre

Emoção

Page 163: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia

Intensidade – Hipofonese

Fatores cardíacos: Aórtico

Hipotensão arterial

Estenose e Insuficiência Aórtica

Mobilidade valvar reduzida – fibrose e

calcificação

ICC e IAM

Page 164: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia

Intensidade – Hipofonese

Fatores cardíacos: Pulmonar

Estenose Pulmonar

Mobilidade valvar reduzida - fibrose e

calcificação

Page 165: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia

Terceira bulha

Page 166: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia

Terceira bulha

É um ruído protodiastólico, de baixa frequência,

originado das vibrações da parede ventricular

durante a fase de enchimento ventricular rápido –

TU

Miocardiopatias, IM, defeito septal ventricular,

pericardite constritiva, hipercinese

GALOPE VENTRICULAR

Page 167: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia
Page 168: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia

Quarta Bulha

Page 169: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia

Quarta bulha

É um ruído telediastólico, de baixa frequência,

originado da contração atrial e da distensão da

parede ventricular

Miocardiopatia hipertrófica, HAS,

insuficiência coronária e E. Ao.

GALOPE ATRIAL

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Page 172: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia

Desdobramento

Tipos:

Fisiológico

Variável

Fixo

Paradoxal

Page 173: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia

Exemplos de desdobramento

CIA

Page 174: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia

Exemplos de desdobramento

CIA

Page 175: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia

Desdobramento de B1

São audíveis no foco TRICÚSPIDE

Podem acontecer:

Distúrbios de condução

Alterações hemodinâmicas

Alterações mecânicas

Page 176: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia

Desdobramento de B1

Page 177: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia

Desdobramento

Dois componentes M1 e T1 únicos ou discretamente

desdobrados;

Representam, no ciclo cardíaco, os fenômenos

resultantes do fechamento da valva M e T

Desdobramento anormal – retardo T1 ou M1

antecipada.

Page 178: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia

Desdobramento

Page 179: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia

Desdobramento

INSPIRAÇÃO

Diminuição da pressão intratorácica

Aumento do gradiente de pressão entre

as porções extra e intratorácicas das

grandes veias

Retardo do componente tricúspide

e pulmonar

Maior enchimento do

VD

Alongamento do período

de contração do VD

Desdobramento das bulhas

Page 180: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia

Desdobramento

INSPIRAÇÃO

Diminuição da pressão intratorácica

Os componentes mitral e aórtico

ocorrem no mesmo tempo ou

ligeiramente mais cedo

Aumento da capacidade de arma-

zenamento de sangue nas grandes veias

e capilares pulmonares

Não há aumento do enchi-

mento do AE e VE

podendo até diminuir

A contração do VE não se

prolonga ou está ligeira-

mente encurtada

Desdobramento das bulhas

Page 181: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia

Desdobramento

EXPIRAÇÃO

Aumento da pressão intratorácica

Diminuição do gradiente de pressão

entre as porções extra e intratorácicas

das grandes veias

Menor enchimento do

VD

Encurtamento do período

de contração do VD

Adiantam-se os componentes

do lado direito

Componentes ficam juntos

Page 182: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia

Desdobramento

EXPIRAÇÃO

Aumento da pressão intratorácica

Diminuição do armazenamento de

sangue nas grandes veias e capilares

pulmonares

Aumento do enchi-

mento do AE e VE

Prolongamento da

contração do VE

Os componentes mitral e aórtico

ocorrem no mesmo tempo ou

ligeiramente mais cedo

Componentes ficam juntos

Page 183: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia

Desdobramento de B1

Alteração da condução

Bloqueio do ramo direito do feixe de hiss

Alterações hemodinâmicas

Comunicação interatrial

Alterações mecânicas

Mixoma do átrio direito

Page 184: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia

Desdobramento de B2

São auscultados apenas no foco PULMONAR

Page 185: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia

Desdobramento

O componente tricúspide adianta-se em relação ao

componente mitral na inspiração e junta-se a este na

expiração;

Na comunicação interatrial o desdobramento ocorrerá

tanto na inspiração como na expiração.

Page 186: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia

Cliques

Page 187: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia

Cliques

São ruídos agudos, breves, de alta frequência e

notável intensidade. São sistólicos e podem ser

chamados também de Ruídos de Ejeção

Page 188: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia
Page 189: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia

Cliques – Tipos

Protosistólicos:

Aórtico

Não se modifica com a respiração, é melhor audível no 3º e 4º EICE LPE

Ateroma aórtico, aneurisma dissecante e sifilítico da aorta, coarctação da aorta, HAS, E. Ao e I. Ao

Pulmonar

É mais precoce que o aórtico, varia com a respiração no 2º e 3º EICE LPE

Defeitos do septo atrial, dilatação idiopática da artéria pulmonar, EP e HP

Page 190: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia

Cliques – Tipos

Mesosistólicos e telesistólico

São de alta frequência, secos, variam com a

respiração

Prolapso da valva mitral e brida pericárdica

Page 191: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia

Cliques – Tipos

Ruídos de valvas artificiais

Os vários tipos de válvulas prostéticas e tissulares

podem produzir sons na sua abertura e no seu

fechamento

A relativa intensidade destes sons varia de acordo

com o desenho da válvula

Page 192: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia

Estalidos

São ruídos secos, de curta duração, diastólicos,

ocorrem entre a 3ª e 4ª bulhas

Page 193: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia

Estalidos – Tipos

Mitral

Estalido de abertura da valva mitral é protodiastólico, é melhor audível no 3º e 4º EICE LPE, e deve ser diferenciado do desdobramento da 2ª bulha e da 3ª bulha

Estenose Mitral

Desaparece quando há acentuada calcificação e/ou hipertensão pulmonar

Page 194: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia

Estalidos – Tipos

Tricúspide

É de sonoridade mais alta e menos forte que o

mitral, varia com a inspiração profunda ficando

mais nítido, é mais audível na borda esternal

esquerda e ocasionalmente na direita. Deve ser

diferenciado do desdobramento da 2ª bulha;

Estenose tricúspide.

Page 195: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia

Atrito pericárdico

Page 196: I Curso de Semiologia Cardiovascular - LACCIC - 1º Dia
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Obrigado!