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Convenção Baptista Brasileira

l(lJ~ ( R(lIJ~ftl~~ DA

21.a Reunião, realizada no Templo da. Primeira

Igreja Baptista de Santos, S. Paulo,

nos dias 11 a 14 de janeiro de 1934

~~~~4~G c:: '7kQ

1/. ('''-l.\ 1934

CASA PUBLICADORA BAPTISTA DO BRASIL .' RÚÁOOCARMO, 61 ~CAIXA 352

RIO DE JANEiRO

~== ==-=--=--=--=---=-....,..0-· ~----O-I---.:----------==~

o

Theologia Biblica do

NovoT estamento

pelo Dr. A. B. Langston, Ph. D.

Foi o livro que {eve maior sahida no anno p. p., nO,seu genero. Desde Maio! quando sahiu do prélo, ate" fins de Novem­bro, foram vendidos mais de 200 ex~mplares. O preço é alto de­vido ao tamanho e á qualidade da materia que encerra. E' um livro de grande utilidade para todos os obreiros. quer evange­listas, quer pastores, quer para as escolas dominicaes como uniões da mocidade, etc.

Notem o que diz a. respeito do livro, o Redactor do "O Jor­nal Baptista": "Companheiro do "Theologia Systema'tica", do mesmo autor, como elIe a primeira obra original em português, este livro não só por esta circumstancia, coma pelo valor, ri­queza e arranjo da sua materia. interpretando de uma maneira tão ariginal quão agradavel, Q espirito e os ensinamentos do Novo Testamenlo, veiu occupar um lugar; de alio relevo na nossa li­teratura reHgioso-evangelica" T. R. T.

Preço ""'"7" 18$000 e 19$500.

CONVENÇÃO BAPTfSTA BRASILEIRA

ACTAS E RELA TORIOS ----DA----

21.a Reunião, realizada no Templo

da Primeira Igreja Ba ptista de

Santos, S. Paulo nos dias 11 a 14

de Janeiro de 1934.

1934

CASA PUBLICADORA BAPTISTA DO BRASil RUA DO CARMO, 61 - ~CAIXA 352

RIO DE J A N E I R o

DIRECTORIA DA CONVENÇÃO

Presidente -

10 Vice-Preside,nte

20 Vice-Preside.nte

30 Vice-Preside,nte

10 Secretario -

20 Secretario -

Thesoureiro -

PROXIMA

COMMISSÃO DE PROGRAMMA

LUGAR

Orador

Dr, José Nigro

Pastor J. Souza Marques

Pastor Dja,!ma_Cunha

Dr. Munguba Sobrinho

DI" Antonio N. Mesquita

Pastor Walfrido Mo,nteiro

Dr. Raphael Gioia Martins

CONVENÇÃO

Dr Antonio N. Mesquita,

Theocloro R. Teixeit'a,

DI'. S. L. Watson,

Pastor Fra,ncisco Nascimento,

Dr. M unguba Sobrinho

Rio de Janeiro.

Dr. Munguba Sobrinho. Na falta delle

Pastor Casimiro de Oliveira

DIAS ESPECIAES

De Acção de Graças -

De Missões Nacionaes -

De Rumo á Escola Dominical

O' "{) Jornal Baptista"­

De Missões Estrangeiras

De Educação -

Da Bíblia -

10 Dia de Janeiro 10 Domingo de Março

1° Domi.ngo de Abril

30 Domingo de Julho

1° Domingo de Setembro

3° Domingo de Novembro

10 Domingo de Dezembro

Estatutos da Convenção Baptista B~asileira, ver no fim deste volume, pago 103.

Juntas da Convenção DO COLLEGIO E SEMINARIO BAPTISTA DO RIO

Por 3 ann'os: Paul() C. Porter, A. B. Christie, Iberê Masson. Por 2 annos: J. J. Cowsert, L. M. Reno, T. B. Stover. Por l' anno: Theodoro R. Teixeira, F. M. Pinto, Ricardo Pitrowsky.

DO COLLEGIO E SEMtNARIO BAPTISTA DO RECIFE

Por 3 annos: L. L. Johnson, C. F. Stapp, Elmo Ferreira. Por 2 annos: A. E .. Hayes, Ismael Ramalho, E. G. Wilcox.

DE MISSõES ESTRANGEIRAS

P()r 3 annos: José Sepulveda, Iberê Masson, João Mein, João Alves de Maga': lhães, Hidualpo A. G. Leal.

Por 2 annos:- Ricardo Pitrowsky, Francisco do Nascimento, Theodoro R. Tei" xeira, Thomaz L. da Costa, Minnie Landrum.

Por 1 anno: J. J. Cowsert, H. E. Cockell, J. Au:reliano Álves, T B. Stover, F de Miranda Pinto.

DE MISSõES NACIONAES

Por 3 annos: Jayme Andrade, Antonio Ernesto da Sllva,Waldemar Zarro, R. J. Inke, J. Souza Marques.

Por 2 annos: Manoel Avelino de Souza, Munguba SObrinllp, L. M. Bratcher, Ismail G<>nçalves, José Nigro.

Por 1 anno: Florentino R. da Silva, W. E. Allen, Almir S. Gonçalves. M .. G. White, Henrique Canongia.

DA JUNTA DE E. D. E MOCIDADE

Por 3 annos: A. B. Deter, W. E. Allen, A. B. Christie, M. G. White, A. R. Crabtree.

Por 2 annos: O. P. Maddo:x, João F Soren, Almir S'. Gonçalves, Ricardo Pitrowsky, A. J. Terry.

Por 1 anno: Manoel Avelino de Souza, M. Tertuliano Cerqueira, Raul Porter, H. H. MUirhead, L. M. Reno.

DE BENEFICENCIA

Por 3 annos: Victorino Moreira, Theodoro R. Teixeira, O. P Maddox. Por 2 annos: Jo~quim' Rosa, Manoel Avelino de Souza, S. L. Watson. Por 1 anno: Antonio Mesquita, José Nigro, T. B. Stover.

DO COLLEGIO BAPTISTA BRASILEIRO, 8. PAULO

C.

Por 3 anrios: Pedro Gomes de Mello, Maria Botelho, Juvenal Ricardo Meyer. Por 2 annos: T C. Bagby, Paul C. Porter, Henrique Rodrigues. Por 1 anno: T. B. Stover, Tertuliano Cerqueira, José Nigro. jt.:;

.'

Em • memoria aos nossos

mortos illuslres -,

:,,ç ~"', ._~-

ERRATA JUNTA DO COLLEGIO E SEMINARIO BAPTISTA DO RECIFE

Tendo -sahido ~omissa a lista de membrosde.sta junta, na pagina ao lado, vae completa, a seguir.:

Por 3 annos: L. L. johnson,C. F. Stapp, Elíno Ferreira. Por 2 annos: A. E. Hayes, Ismael Ramalho, :E. G. Wllcox. Por 1 anno: :M. G. White, j. ~. Bice, Sev~rino Baptista.

~~~ ~~

Em memoria aos nossos

mortos illustres

Rev. Dr. F- F- Soren

Dr. Edesio Guerra

Pastor Manoel Gomes de Oliveira

Diacono Antonio Teixeira Barboza

Pastor Herval da Costa Rangel

~~~ ;~~

REV DR. FRANCISCO FULGENCIO SOREN

o Rev Dr. Francisc9 Fulgencio Saren, fõi inquestionavelmente o maior vulto da denominação Baptista no Brasil, fazenda-lhe sentir emlodas as suas ramificações a influencia potente e benéfica da sua pujante personalidade 'de homem de caracter firme, de fé inabalavel, de visão larga, e de zelo pela sal­vação de almas. Nasceu elle numa fazendolanas proximidades de S. Gonçalo de Nictheroy, E. do Rio, em 10 de Janeiro.. de 18,69, sendo filho do sr. Pierre Soren, cidadão francês, e da' sra.D: Candid,a Pires Soren, portuguesa, filha da Ilha.'Õ.a Madeira. Sua educação primaria e elementar foi feita lá mesIn'O na pequena vilIa, depois veiu par~ o commer6io do Rio de Janeiro. Era ene ge­rente de, uma chapelaria, na Rua da Carioca, quando ao passar pela rua F'réi Caneca,,"subiu ao sobrado que ficava em frente á rua do Riachuelo, onde era a sé de da Primeira Igreja Baptista do, Rio, onde ouviu o pastor e missionario Dr. W. B.' Bagby a prêgar.Em. poúco rendeu o seu coração a Jésus, profes­sando e, sendo baptizado em 4 de Janeiro de 1891. O seu zelo abrasado!' para annunciaro Evangelho ,aos seus queridos paes, aos seus collegas de trabalho, a amigo,s,: conhecidos e desconhecidos, logo o indicaram como um :vocacionado de Deus para o santo ministério. '

Em 9 de Outubro de 1893, embarcava elle aqui em um navio de vela para os EstÇ1.d.os Unidos, para, adquirir lá o necessario preparo, que então, não era, possivelobter aqui. Lá cursou o William Jewell College, de Missoury, durante seis annos,obtendo com., brilhantismo ográu de bacharel em artes. Cursou a seguir,' o grande Seminario Baptista de Louisville, Ky, e regressou ao Brasil em 3 de Outubro de 1900, aqui chegando e, 14 de Novembro do mesmo anno, já com o convite para pastorear, a Primeira Igreja Baptista do Rio, na qual se convertera.

Em 9; de Dezembro do mesmo :inno er~ elle eleito pastor; e em 28 de Fe­vereiro do anno seguinte era consagrado e assumia as funcções para que fôru eleito .. Em 24 de Julho de 1905, elle se consorciou, em Louisville, Ky, E. U., com aqu~lla que tão poderosa e benéfica influencia havia de exercer no seu longo e abençoado trabalho ministerial, Miss Jane Filson, que veiu a ser a bem conheoidae estimada d. Jane Soren, e da qual houve uma numerosa. e bri­lhante; próle de sete filhos. Francisca (casada nos E. U.), João (formado e prof. no Collegio do Rio), Virginia (idem, idem), .Edgar (bacharell:!-dó em letras), Ernesto, Lloyd ~, Jayme.

O que !oi o pastorado' la.rgo e fecundo do Dr. Saren, mostram-no os factos seguintes :'

Assumiu o pastorado da Igreja tendo elIa nominalmente quasi 80 membros, mas, realmente, pouco mais de 40, depois que' 'se expurgou o rol, dos nomes dos d ésapparecidos.

A', d~ta do seu fallecim~nto tinha mais de 530, depois de terem sahido umas dez outras' ig~~j~s, se;nÚIJar nas que destas suhiram; uma organIzação a mais complexa e completa' l1rova\'elinente exi!'ltente no Brasil; e um. temp10 vasto, consioerado o melhor templo evangelico da America do Sul, 'que por si s6 é um monumento de fé,de tràbalho e de persistencia do' grande servo de Deus, qu\: parl'l: consegui-lo .consumiu a ~3Ua vida, fez varias visitas aos Estados trnidos, e fez tudo quantó h~manam~nte ,era possiv~l fazer-se.

, A sua influenci{l. na, denominação foi formidavel. Foi o primeiro presidente da 'C(:>llvenção Br~silejra, (€m1907),cargo que ,exerceu ainda varias vezes; foi o . presidente da 1 a Convenção B. L. American;a, ,o CoIlegioe Seminario .Baptista do Rio, em. grande parte obra sua, e todas 'as Juntas da nossa Convenção sen­tiram mais ou menos a sua influencia.

Em 1° de Outubro ;!ie 1933, Deus,~; quem tão fiel ededioadamente s~rvi:1, chamou-o á recompensa eterna; e.lá se foi elIe, deixando immenso vacuo,\J,ma immensa saudade, mas tambem um exemplo magnific~, ás gerações, presente e

: futuras.

DR. EDESIO GUERRA

I I

l+!ti TT T

A Denominação perdeu uma de suas melhores esperanças com a chamada de Edesio Guerra á morada celeste. Bem jovem ainda começou os prepara­torios, entrando entrementes para o Collegio Americano Baptista do Recife como professor, onde revelou' os seus admiraveis dotes para o magisterio. Con­cluídos os preparatorios, entrou para a Faculdade de Direito do Recife, onde depois de um .tirocínio brilhante recebeu o grau de Bacharel em Sciencias Jurídicas .e Sociaes. Tinha" chegado o tempo de definir os rumos que daria â vida - ou a carreira da advocacia ou o magisterio. Contra os gostos de sua familia, dedicou-se ao Collegio onde desejava plasmar seu CJ:lracter nos mui­tos jovens que cursam aquella instituição. Quando sua actuação mais se começava a sentir, e quapdo mesmo era olhado como um futuro director do Collegio Baptista, a morte o colheu. Seja louvado o Senhor.

Na Igreja deCapunga de qUe era membro, fOi sempre solicito e fiel pré­gador leigo . Sua falta levará tempo a ser repara<ia.

Foi encontrar-se com '.Jesus em2 de Outubro de 1938.

PASTOR MANOEL COMEs DE OLIVEIRA

Com a tragica morte, por afogamento, do jovem irmão e pastor ManoeI

Gomes de Oliveira, num lugar entre Itabapoana e Bom Jesus, no E. do Espi­

rito Santo, em 30 de Agosto· de 1933, o Campo Victoriense e a Causa perderam um dos mais activos e mail!r esperançosos ~inistros do Evangelho. Coração

bond,oso e, ac~ssivel a todas as pessôas, desde as tenras creanças atê ás pes­sôas da mais avançada edade, e de qualquer categoria social, captivava a

sympathia e confiança dos crentes, bem como das pessôas de f6ra, e muitas jâ eram as almas convertidas sob a sua prégação.

Era elle, como seu irmão carnal, o pastor Casimiro de Oliveira, de Beno

Horizonte, filho de Sapucaia, E. do Rio, onde nasceu em 29 de Outubro de

1902; e onde tambem parece foi convertido e baptizado em verdes annos. Era consorciado com D. Eularina, Cardozo .de Oliveir,a, valorosa companheira

no seu ministerio, e deixou na o rphandade , só amparados pelo braço ma­

terno e a. protecção divina, os interessantes -Samuel e Yêda.

DIACONO ANTONIO TEIXEIRA BARBOSA

o diacono Antonio Teixeira Barbosa, foi chamado .á.moradacelestial, 'em 29 de Outubro de 1933, após uma longa e e~emplat. vida de cidadão e de servo de Deus.

Quando o' veterano trabalhado~ Pastor Joaquim Fernandes Lassa iniciava a sua carreira ministerial em Campos, estendendo a sua actividade a S. Fi­delis, foi uma vez a Aperíbé, lugar' perto de S. Fidelis, prégar o Evangelg.o. Era então bem quisto pharmaceutico no lugar, .0 ,irmão Antonio Teixeira Bar,,: hoza. Ouvindo o prêgador. as portas do seu coração abriram-se logo de par em par.á boa nova da salva,ção em Jesus Christo, e quiz lOgO obedecer aQ pri­meiro mandamento do Mestre, pedindo ao pastOl'Lessa para baptizã.-lo. Este relutou, achava que o seu' ouvinte ainda ~ão tinha bastante conhecimento pa::~a< saber o que requeria, mas ene b:Í.n10 insistiu, que o irmão Lessa con­venceu-se de que elIe estava mesmo convertido e baptizou-o.

E a sua vida posterior provou bem a realidade da sua conversão, pois qUI)

embora, ameaçado ,~perda de bens e ii{;\. propria vida, jamais recuou um passo. O senhorio perseguiu-o augmentando-lhe os alugueis, a freguezia fugia­lhe; de uma vez recebeu cinco faca4as, de uma malta de fanaticos, e deixou em caminho até â casa, onde chegou quasi m'Orto, um rasto de sangue, ~as a sua fé jamais vacillou. A sua casa em Aperibê, tornou-se um ceritro de luz e de. irradiação do Evangelho, a casa de 'hospedagem dos prophetas de Deus.

De Aperibê, eIle foi para Sabino Pessõa, E. Santo, onde exerceu a mesma actividade christã, e ,onde recebeu .a chamada divina. Foi christão exemplar, cidadão exemplar e exemplar chefe de familia, sendo sogro do pastor Achi1les Barbosa. A sua morte foi muito sentida.

PASTOR HERVAL DA COSTA RANGEL

Com o. fallecimento prematuro, sob o nosso ponto de vista humano, de

Herval da Costa Rangel, em 16 de Março de 1933, em BeIlo Horizonte, Minas, ,.

fanou-se e como que voou com o vento, uma das mais radiosas esperanças

da nova geração do minisoorio e màgisterio baptista.

Foi em 1922 que elle veiu de BeBo Horizonte, para ingressar no COllegio

Baptista do Rio, afim de continuar e concluir o estudo literario, e fazer a

seguir o curso do' Seminario. para satisfazer o impulso intimo do seu intel­

lecto e da sua consciencia. Em todo o periodo de estudos elIe se revelou um

dos mais brilhantes, applicados e de mais lim'pido caracter, dos alumnos da

nossa grande instituição.

Concluiu. com brilhantismo o seu curso em 1926, sendo o orador da turma

de bacharelandos daquelle anno.

Logo no anno seguinte elle seguiu para. BeIlo Horizonte, e entrou como

professor do nosso Collegio alli.

Ultimamente ella estava inteiramente devotado ao trabalho pastoral,

cuidando das igrejas de Crystallina., Goyaz, e de Araguary, Minas, e fazendo

o trabalho evangelistico, no largo raio de acção destas igrejas, distanciadas

uma da outra por centenas de kilometros. Estava fazendo um trabalho ma·

gnifico; mas por motivos que não podemos desvendar, aprouve ao Senhor

interromper a sua brilhante carreira, chamando-o á recompensa final, muito

antes que nós esperavamos. Deixou viuva a sua joven esposa, D Esther

Silva Rangel.

ACTAS E PARECERES Da 21 a Reunião da Con!.:enção Baptista Brasileira, realizada

no templo da Primeira Igreja Baptista de Santos, S. Paulo, nos dias 11 a 15 de Janeiro de 1934.

1. Aos onze dias do mês de Janeiro de mil novecentos e tl'inta e, qua­tro, nesta cidade de Santos oe· no Templo da Primeira Igreja Baptista, após o culLo devocirünal dirigido pelo Pastar Ernesto ,C, de Araujo, de­clarou . o president:e, Pas-tor José tNigro, iniciados os trabalhos da 21 a Re­união da Convenção Baptista Brasileira.

2. Não Lendo comparecido os irmãos Erodice de Queiroz e NeuteJ Bastos, pelo Presidente fôram convidados para servirem como Secreta­rias ad-hoc, os irmãos Sebastião José .Rib-e.iro e Luiz Botelho de Camar­go, o que est.a subscreve.

3. 'NãO' tendo sido terminado o arrolamento dos 1C0nvencilonaes a tem,­po de servir de base á chamada dos mesmos, foram usadas para esse fim asproprias cre~enciaes, resolvendo-se mais considerar,,:,se a Conven­Cã-q lO,r~arnizad;:t, com a presença de 115 convencionaes, que, a pedido da Mesa, e especiàlmp3nte para a respectiva con.tagem,se levantaram em si­gnal da sua .qualidade perante a assembléa.

4. Da relação annexa, que, para todos os effeitas, fica. fazendo parte integrante da .presente, constam os nomes dos !srs, convencionaes ..

5. ',fendo o ir·mão Walfrido Manteil'to apresentado delegação d,e po­deres por parte .de duas Igrejas,. - aIS de Inhaúma e Tauá, foi convidado a optar pOr uma deUas, recaindo a sua escolha na de Tauá.

6. Recusou-se uma proposta para 'Que a irmã' D. Perola' Dunslan fôsse admittida á Convenção ClOroO ,representante da Igreja B. de Porto Alegre,mesmo desprovida da uecessaria credencial.

7 - Resolveu-se fôssem considerados visitantes de ,honra a ref€rida irmãl e mais os irmãos W" B. Bagby e Anna Bagby.

8. Annunciooas as eleições para os diversos cargc;>s da Mesa, indica­r·aro-se para 10 de Presidente os nomes dos irmãos José d~ SO'Uza Marques, Djalma Cunha, ManoeI Avelino de Souza, Antonio Ernesto da Silva, Mun-guba ,sobrinho e José Nigro.· .

9. Procedida a votação, verificou-se, o seguinte resultado: Para o 1°,54 votos;-para'o2°, 27; para o 3°,14; nara o 4°, 16; par~ o 5°,19; e para O 6°, 59. Obteve tambem uml voto o irmão Paulo PortJe·r.

10. Nenhum dos candidatos alcançando maioria absoluta de votos, . pois que o total de cedulas arrooadadas se elevára a 190, cont1orme Se vê da somma das parceUas indicadas, voltou-se- a novo escrutínio, já 'agora

ACTAS E PARECERES 13

s6mente entoo os 2 candidatos mais~~tados -:- irmãO's Souza ~arques e José Nigro - em JaVlOT dos ·quaes se verificaram, então, 102 e 84, digo, 102 ao segundo - Nigro - e 84 ao primleiro -Souza Marques.

11 Foram aclamados respectivamente 1 ", 20 e 3° Vice-Presid'entes os iI'!mãos José de Souza Marques, Djalma Cunha e Munguba Sobrinho.

12. Élegeram-se os irmãos Antonio Mesquita e- Walfrido Monteiro para os cargos de 10 e 2° secretarios, roopectivamente, e o irmão Raphae.l GiO'ia Martins para o de t.hesourelrlo.

13. Por proposta do Pastor Antonio Ernesto da Silva resólveu-se ficasse- a Mesa autorizada a telegraphar ao Presidente da Assembléa Constituinte do Pais, pedirudo a manute.nção da liberdade ·de cons,ejlen­cia, e 3.'0 Deputado Guaracy Silveira, dando-lhe sciencia de tal despae.ho telegrap bico.

14. Ouviram-se, em seguida, os discursos de ·bôas-vindas e respe­ctiva resposta, pronunciados pelos Pastores José Nigro e José de Souza Marques.

15. Dada a posse á nova Directoria e cantado um hymno pela As­sembléa, foi a sessão encerrada com a invocação da be.nção pelo Pastor José Nigro.

16· Na apuração das eleições, auxiliaram a secretario os irmãos Joã.o Klawa, EUS18nio de Arauj!o e José de Araujo Pereira.

Nada mais houve. Eu, Luiz Botelho de Camargo, secretario ad-hoc, a ·escre-vi.

MENSAGEI'ROS A' CONVENÇÃO BAPTISTA BRASILEIRA

ESTADO DE S. PAULO

Marilia: Dr. Jayme de Andrade e D. Dina Ferraz (2)

Calvario': Dr Emygdio José Pinheiro, Horacio P. Leite, Rubens Lo­ves, Rachel Leite, José Oliveira Lima e A.'ll{onio Lopes (6)

Liberdade: Mildred Kardeman, AmeriCio MancinelU, Saverio Leotti Dr Pedro Gomes de Mello, Julio Jayme de Sant'Anna, Enesio' ,Emmanuel Coelho, Ignacia Cardoso Coelho, Sebastiana Fagundes e Rosa Eng8l1 (9)

iPaulistana: J!1lieta M.ancinelli,Dorby Chatagnier Cabral, Dr. Raphael GioiaM,arUns, Elz·a Gi,oia Martins, João Flavio de Moraes, Benedicto Go­doy Martins, Aurara Martins, Dr. JuvenaI Ricardo Meyer e Carmen Bor-gesM!e.yer (9) ,

Villa Mariamw: João de Oliveira Freitas, Maria José de Freitas, LuizBoteiho'de Camargo, Maria Augusta Botelho de ·Camargo,· Maria de Campos Bote.lho, Arethuza Botelho, J..1uiz Malhadas, José dos Reis da Silva Pereira, e Aurelia Ribeiro dos Santos (9).

, Braz :P8JSrtor' Antonio Ernesto da Silva, Maria Augusta da Silva, Ma­nDeI Joaquim, Antonio CarmÇ) dOE Santos,Philomena Lopes, Dani,el Soo .. za e Silva, Jullo Ceconi, Anthênor ·S. Oliveira, Violeta "Homem de M·eno, Sylvia Webster e ;1tHnervina dos Santos (11). il'--,:-- --:--, .. :- .--.,

"Bau'I"Ú :Conceicão Marinho, Past.or AxeI Frederico Anderson, José Mari.ribo Juni,or, Marib 'Silva e Edith Marinpo (5). .

14 CONVENÇÃO BAPTISTA BRASI LEIR,A

Santo Anasiado: Angelo l~'arip.a (1)

MOflY das Cruzes: .José Gl'esenberg. Onesilllo Gresenberg, Eunice Gre­senbel'g Neves, Nayde Neves, Maria :F'el'ualldes, e Joãu Leal Pacheco (6).

Lapa: F. A. Morgan, GerLt'udes Morgan, Martha Backer, Lydia Pe~ rez, IHoracio Kneipp Ladeira;~~ João RJawa (6).

, /-, S. Pa.ulo: DI'. rre·rtuliallu Cerqueira, Henl'ique Rodrigues, Gui­lhérmina Medeiros, Sylvio Barbosa, Olga Stiae.knec, Dullce Neves, Julieta Webster, Anna Cravinhos, Cidronia Cerqueira e ~IaI'ia Cravinhos (10).

Pirajuky: Aristides Silva (1).

:Yuva Odessa: Emilio Keidmull, e Ernesto SVl'ogfs (,2)

.4.reias: Cu rIos KJ:aul (1)

Bebedouru: JDã6 R. Rodi'igu:es (1)

p,.omissão: Carlos O:;CUl' Fernando BCl'ling (1)

Agua Limpa: Ernesto Carreia de Arauj'U e Jerunymo Martins (2)

Casa Ve,Y1e: Miguel Damiani, Elvira Úarnialli, Adelino Leoni e José Felicio (4) .

Ribeirão Preto: Antonio de Oliveira, José Garcia de Freitas, Mario Gomes de Oliveira e Ernesto Borges (4)

p'enha: Joaquim Bueno, Juvenaria Bueno, Ernesto de Souza, MIaria de Souza, Domingos D. Atilio, Ana D. At ili 0', Carmo D. Atilio, Mal'ia Mar­fins e Emygdio Alves de Moura (9).

Assis: Tor,quato. RJossi, PergentinO' BavtisLa do Nascimento e Palmy­ra Nascimento (3).

Villa Pompéa: Ana Saraiva, Emílio Wal'wickK~l'l', Herminio Lorenz Kel'r, João Rosa JuniG'l', Maria Apparecida Saraiva, Placida Saraiva, Placi­do Saraiva e Robert E. Pettigrew (8)

~ dé carnpinas: M.anoel' 'Ribeiro No.V!o, Alzira Ribeira Novo, Marcia­no de Oliveira: e Paulo C~ Porter(.4). '

1& àe Campinas: Luiz de Assis, Esaú de Pai~-a Guimarães, Olympia Guimarães, Edith Ro.cha, Walter Kaschell, Cirino Pinto, caetano de Sou­zá. Robert.o de Carvalho.~ José da Co.staCarvalho, GenYR9c.ha e JuãJo Gal-dino Hellrneister (11). .

Potyrendaba: Severino de Araujo, Angelo Carrasco, Pedro Parra, Lucas Dias, Carolina Bicinira de Araujo e Dolores Carrasco (7),

Coroados: Armindo. Henriques (1).

/" Igreja de Santos: Dr José Nigro, Laurides Nigro, José do Araujo Pereira, D. Mathildre Pereira, Horacio Cardim,. D. Helena Cardim, Felix Bezerra Gomes, JoaquimCardim, D. Maria Bulbi'l1u, D . EUza, de Carva­lho, Manoel Ferreira Cam.pos Sobrinho, Carvalho de Oliveira, Damião Pereira, Osmar Mesquita de Souza e Luiz D'~urea( 15).

G'uarujá: João Ferreira, Leopoldo. Xavi1er, Pedro Teixeira Chaves e Domingo.s Couto ,(4) .

ACTAS E PARECERES

Pennapolis: Eugenio de Al'au~o, e Salvador Soares :de Lima (2)

Riu Claru: Amadeu Fiorio SoLl'i.nho (1) •

Jundiahy: Alfredo Fidehs Valente (1).

DISTRICTO FEDERAL

15

la lureja: Dr'. L. M. Bratcher; Pl'of. João F. Sorell, Theodol'o R. Tl'ixeira, Bernice Nc(~l, Minnie Landrum e Bla,nch!:, Sin~pson (6).

Tauá: Pastor Walfridlo MonLc-iro (1).

Realf !'ll{jo: Pastor MaUleus Paulo 'Rodl'ig'ues Guedel:i (1)

Jockell Club: Pastor Fl'aueisco Nascimento e 'riburl ino Ahes Nas­cimento (2)

'O. Cr'uz: Prof. J de Souza Mal'ques ·e Pl'of. ~t'haslião Ri-beiro (2)

Catumbll: Antonio Xevcs Mesquita, Dr- Fel'lHHH10 Vianna Drllm­mond Jr. e Edelweis Regem' (3)

Madureira: ProL Francisco Paez (1)

'Me'lle1': Capitulina R. de Azp\"('do,Loiide R - de Azevedo, Luiz Con-çalves Vieira, e Lucilia Myra de "\Ioraes (4)

B07nsuccesso:. Pastor F M Sim a .; (1)

Engenho de Dentro: Pastor 'Hicardo Pi Il'O\\":-iky (1)

Zumby: Past.or TB. 8toYc1' (1)

S. Chr-istovão: Antonio' Freitas f' lUl'S. Grace Cowserf (2)

Tijuca: 'V. 'V. Ene.te, erisl aI Encte. Joã'O Pel'ricl', Elvira Perrier, Claudio José de :\f.tdlo, Frederico Vital e Orlando dei Santi (7).

E~UNDO DO RIO

111 'de M(jn~:c1{): Virgilio Faria (1). ·.Petropolis: Ricardo J Inke, Rosalee Appleby, Sarah EstIler Freitas Cosla, e Thomaz L. Co'sta (/,j)

Nicthe1,()y: Munuel Avelino de ~LlLlza (1).

4>\tLAGôAS

Phal'ol, 'Macei';: John L. Bice (:1.).

PERNA,MBUCO

Cupun{ju:, ,Iulm Mein, E. n, \:Vilcux, :\luuguLa Subrinhu e ,Essie Fuller (4).

E. DE MINAS

Barro Preto: O. P. Maddox (1) I" de Bello 'Horizonte: Casimiro G de Oliveira (1)

16 CONVENÇÃO BA.PTISTA BRASILEIRA

E. DA BAinA

Igreja 2 de Jullw~ ~i G. ""bite, M. G. \Vhite J1'., KaLe C. White .

. Paulina White e Manoel dos Santu~ Nery (5)

Jaguaquál'a: Antonio Silva (1)

PARANA'-S. CATHARINA

Djalma Cunha e A. B. Deter (2)

Ponta Grossa,: João Emiliu Hen~h (1).

Paranaguã: Manuel Valentim de Andrade (1)

Lavras: José Lucio Pereira (1)

MATl'O GROSSO

Campo G7'ande: Egidio Gioia (1).

E. SANTO ,2a de C(.lCh. ltapemü'im: VicLorino Moreira (1).

A's 19 horas o Pastol' Tertuliano Cerqueira dá inicio aos trabalhos da sessão offerecendo a Deus () culto de devoção.

1. O primeiro Secretario lê a ma-ieria do expediente, dwndo conheci­mento á Casa .das felicitações dos Baptistas Amazonenses e da Primeira Igreja Baptista de Aracajú. As Igrejas de T'auá e Inhaúm'a - Districto Federal - por telegramma, apresentam á Assembléa o seu representan..;. te pastorWalfridoMbnteirO'.

2. O presidente apresenta á Assembléa uma c'cmmunicacã'Q daCon­venção Baptista Federal referenf e á questão reÜgiosa, a ser eS.tudada

:pela Assembléa Constituinte, e incumbe o .pastor J Souza Marques para redigir o telegramma á Constituinte. Apresenta ainda um offiol(l da Com­missão Brasileira de CO'Operacão, testemunhando. seu pezar pelo falI e­cim'.ento. do. veterano o~reiro. nacional pastor F F. So.ren. A Assembléa mantem-se de pé por um minuto, a co.~vile do presidente, emho.mena­gem a esse inf8'ti~avel obreiro da Vinha do Senhor.

3. () cõro da Igreja IO'cal canta um hymno.

4. E' apresentada a Mesa a credencial do· irmão Luiz Malhadas~ da Igreja Baptista de Villa Mar~ana - E. de S. páulo..

5. A Junta de Escolas pominicaes e Mocidade apresenta:o seu rela­torio i II1IPr esso, dando algumasil11formações o irmão. Theodoro R. Tei­xeira.

6. A Co.mmissãa de Indicações apresenta seu relatorio, indicando. o.S UIJIIDeS para as varias Commissões, este relatori·o. está appens9 áacta.

7 A Presidente nomeia os irmãos Carlos Purgales, Emygdio. Pinhei-

, I .•

17

-ro, Mathilde Pereira e Egydio Gioia para constituirem a ·CoIl1missão de MtIsi'ca da· Convenção.

8. A Casa tem cO'nhecimento de offertas enviadas por varias Igre-jas para eusteio dos ,trab~) hos cop.vencionaes..,

9. E' aprovada unanimemente a ordem do :dia para o dia seguinte. 1-0, 'Ouve-se tim·a· inusica;ao violino.

11. Profere o Serm4() -offieial.,0 pastor Djalma Cunha, que com pen-, same.ntas felizes :à,iss.ertou sobre 10 thema: O nosso Je~us, o Povo que somos e o Trabalho que teremos.

12. Eleva uma prece a Deu~ 'opastôr àasimiro de Oliveira, 13. Declama uma pO'esia a senhorinha Ruth Cardim .. . J '

:-: f4;~ Canta um hyffi!110 o oÔro da Igreja. Baptista do Calvaria - San-ios -- S. Paul'o.

15. Outros· annuncios sãeJ .feitos e '0 presidente despede a Assembléa com a :bencão· a.postolica, ás 2 % h oras.

Walf1"ido Mónteiro, 2°·Sooretario.

RELATORIO DA COMMISSÃO DE INDICAÇOI!S

ACommissãorecommenda os ·segui.ntes~rmãIq.s .para darem parecer sobre os s~guirites assumptos :

1. Ju'tit'â de Jfissões Estrangeiras: RicardO' Pitrowsky; Ernesto Corrêa de Araujo. Victorino Moreira.

'2: Junta- de Missões 'Naeimwes 'JotIU' M·ein. José d~ Souza Marques. ~arlos Kraut

3. Colle(Jio e Se.minar:io .. do Rin Dr· A.· N . Mesquita . Dja tma Cu~:ba. , Dr ' Tertufiano Cerqueirá.

.4~ Colle(J1'oe Sem.,inario ·do Recife T .. R· Sto-ver' .! ' .

Antonio Ernest.o da. Siiva. Raphae-l Gioia Martins.

'5; COltegio' ;1J ap tis ta BrasUeü'o À. B. Deter J~ . H', Bica:. Antoni!o de Oliveira~.

.6 .' Publ .. e Esc ,Domitnicaes

Pedro Gomes E~diQ G~oia. L,' M. 'Bratohér.

7 Junta de' B.eneficencia Thomaz L. CÜ'S'ta.. E. G" Wilcox. l\fatheus Guedes.

8. De Educaçijo Munguba Sobrinho Casimiro de Oliveira. Antonio Silva.

9. ,,Renovação das Jnntas T.heod'oro lt. l'eixeira ~ José Gresenberg, O. P.' Miaddox:

10. Negocios EspecÍ(leS Javrne de Andrade.

, Sebastião Ribeiro. Paulo' Porter·

1'4.:, Local e orador Virgilio Faria. Franoisca Paez Severino de Araujo .

12. Necrologia Férna.ndo Drummlond. 'Franoisco Nascimento. F· A. R. Morgan.

18 CONVENÇÃO BApT4STA BRAS1LEIR,A

13. Exame de Contas Emilio Kerr. SUas Botelho. Francisco SiÍnas.

14. Commissão ~ programrna -:- a nomear-

Manoel Avelino ,de Souza, Relat.oI'. Egydio. Gioia M. G.Wh.ite Theodoro R. 'Jleizeira.

ACTA N° 3

1. A's 8 e 15 minuto~,' ~pós o culto devocional, dirigidopclo Pastor Casimiro de Oliveirá, assumiu a presidem'ia o irmão José, Nigro que de..;. clarou aberta a sessão.

2. Foi dada a pálavra' ào irmão Luiz de CamargQ que serviu de se­cretario ad-hoc ná oooasião da organização da' Convenção para :ler a acta 1&, sobre () numero .qe,~Oiantes, na~l~icã'O da Directoria.

3. Falaram varios irmã.os, sendo feHas. as correcções. 4. Foi lida' a ácta t(}a 2- sessão que foi approvada sem :discussão .

'. '5. Foi dada a palavra: ao repreSeIítante da Casa Publicadora Baptista, falando .o irmão TheodOTo R. Teixeira, naausencia do Director S. L. Watson, o qual f'ez uma bÔasynthese do .trabalho de publipacões.

6. Foi dada ainda a palavra ao irmão T. B. Stover que· falou so­bre o trabalho de 'pub1icaç-Ões, ampliando as p'alavTas do orador pre-cedente. . ", . .

7. O presidenfe;por' .conveniencia do'trabalho, consultou a Oasa sobre a mudançadds topícos4 e 5 da sessão da noite do 'dia 12, para a sessão da manhã db .qhl, 13, coUocando nó logar dos'ditDsponto!)" o pa­recer sobre o Coll~egio~ é 'Senrinario do Recife. Feita proposta' nesse sen­tido e votada unanimemlemtefieou feita a ;alteracão.

8. Fbi dada ,a, pala"Ta ao prof. Souza Marques, para lêr ,lO Memo­rial a ser enviado' áConsÍituinte. Falaram varios aradores, seúdo appro-

",', " . " . I'

vado () Memorial com algumas suggestões addicionaes. 9. Foi v9tado ,qhe :b' parecer; fosse "discutido ponto 'por, ponto. De­

pOOs de longo~~deba.tes :f,oi D dito parecer approvado com algumas mo­dificacões .

10. Foram distribuídos os relatorÍ'Üs dos Co]legiQs e Seminario do Rio, Recife e do qo.llegio' Baptista Braspeiro de S. paulD. Como (J relato­rio do Oollegio (ie S. J?a.ulo nãe estivesse impresso, ;foi feita a leitura pelo respectivo directo're vai: a pUblicar junto cam as, Actas:

11. Nada mais bavendüa tratar o pl"esidente encerra asessãó Of8lIl­

do º pa:stQP M-qn~ba Sobrinqo,

_ ACTAS E PARECERES 19

PARECER DA COMMSSÃO SOBRE ESCOLA, DOMI'NICAL, PUBLICAÇOES,

E.P.B. E MOCIDADE

ReClonhe·cendo a Commissão a effieiencia da nossa literatura, tanto de propaganda; c6mo de ensino ás, igrejas, e a necessidad.e do historico perfeit.o do nosso trabalho, recommenda:

1."Que á nO'Ssa literatura seja dado o melhor acolhimento possivel por parte das Igrejas e obreiros em geral.

2. 'Que os obreiros falem, de quando em quando, dos pulpitos, da ne-0t'ssidade do cultivo da nossa literatura.

"3. Que as igrejas que quizerem, realizem, BlO menos uma vez por anno um Instituto Biblico. '

"4. Que todas as igrejas se esforcem para alcançar o alvo de 7.000 alllmnos novos, 'suggerido pela Convenção Baptista Brasileira. ';'5 .. ' Q~e seja' estudada 'a' p~ssibiÍidade de ser creada uma revista para

os professores da E. Dom1niêal:: -ô. Que a Junta continue 'a fazer pI'lopaganda entre as igrejas, da Re­

"vis.ta da U. M .. B. Intermediaria. 7· Que as Uts. M . B. se esforcem para alcançar o alvo de 10.000 so­

cios suggeridopela Assembléa da MDcidade Baptista Brasileira. S. Que continue o plano de vendas avulsas do «O Jornai Baptista»,

por meil;) de re.presentantes das igrejas. 9. Que se intensifique a propaganda em favor do «O J'Ü'rnal Baptis­

tal>, afim de ser augmentado o numero dos a'ssign3!ntes. 10. Que cada igreja procure treinar pessõas para realização de Es­

cola Popular Baptista, convidando o irmão Errete para auxiliar esse tra­balho.

... .l. i, P.edro Gomes Egydio Gioia L. M Bratcher-

1. A's 13 horas do dia 16 de Janeir() o irmão Tecê Bagby dirige o ('ultodevocjonal.

2 .. O Sr. P;I'esidente apresenta á Casa o irmão Antonio Mesquita, que profere "eloquente sermão sobre Educação ifteligiosa em bodas as suas phases. '

3. E' dada a palavra ao representanve do Collegio e Seminario do Re­cife, irmão Munguba Sobrinho,: o qual em palavras incisivas aprecia a ~i­tuacão prestigiosa do ll'nsso Cállegio naql1ella cidade.

4. O {}oUegio e Seminario do Rio é representado pelo irmão Antonio Mle·sqliita, que 'pOI' sua vez ,dá informações precisas sobré 'aquelIa insti­tuição .

. ,; ~ 5 . Sobre o Oollegio' Baptista Brasileiro de S. Paulo falou o seu di­rector F .•. A.R. Morgan.

6, O Relator da Commissão de Educação communica á Casa não po­der aprese.ntar parecer, ,,;&to essa- füncção estar commettida aos directo­res dQS collegios.

CONVENÇÃO a~PTISTA BRASILEIRA

,', _, 7 ;Aberto o p~rlamento ~o~re JMuca9ã-o, falaram os irmãos Efi1ilio Kerr e Mesquita decIarand~se satisfeitos,' "

8. O irmão Henrique Rodrigues faz apreciações justas e discretas sOb~e(}Inoviine'Il:Lo financeiro doCollegio ,e Seminario do Recife, respon­dendo . o missionario edireebor J, Mein. .9.~ Fala. longamente sO'bre Escolas Don~jnioaes e Mooidade () Missio­

nario T, B. Stover, do Campo Federal, Hl. SãO distribuidos os relatorilÜs das Juntas de Missões Estrangeiras

n Naeionaes, depois do que o Sr, Presidente encerra a sessão com a bençãtJ ap'Ostolica. '

Wal(rido Monteiro, 2° Secretario:

PARECER DA COMM'ISSÃO SOBRE O COLLEGIO BAPTISTA BRASILEIRO DE SÃO PAULO

Fresados irmã-os: Oa-nsiderando os bons·trabalhos prestados pelo CoUegio :dura'llte o annO

[jndo, a com,missão vem rer.ommendar 05 seguintes 1opicO'S: f o. Que continue mais intensa a ~o()peração por parte das Igrejas, em

contribuição de qinheiro, ou mantimento afim desústentar os alumnos que recebem sustenho graUs do Collegio.

20• Visto que o ColIegio ofrerece descontO' de 40% aos Baptistas e fi­

lhos de Baptistas, recommendamos que os crentes' deem preferencia ao CoUegio Baptista. Brasileiro,

80 - Que cada Igreja dedique as collectas de um DomingO' do anno ao'

fim de auxiliar o Collegio acjma mencionado, para manter os alumnos que recebem o' sustentá graUs.

40 - Que a Conve.ncão apoie a Junta do Collegio na, sua iniciâtiva em

favor ,do tmrsO' de artes domesticas, 50 . Que a Junta do ColIegio nomeie um contador competente para

examinar os livros do Collegio:ao menos du~s'vezes por anno, e que sejam publicados nO' Baptista Paulistano, cOO forme rezam os estatutos da Con­venção.

A Commissão:

Antonio de Oliveira A. B .. Deter JohnL· Bice,

1. A's 19 horas e,15 minutCJ~, ap6s o cultoctevocional, dtrigido 'pelo pastor JlO6é LuciO'~osr, Presidente declarou; aberta a sessão. Ouviu-se um hymno ao harmonium, toca90 pelo pastOr Emy.gdio Pinheiro.

2. Foi dada' a palavra ao irmão L. ld. Brateher, o .qual apresentou algumas vistas luminosas da sua viagem aos índios, acomp3lnbanoo es­tas vist.a.s ,de. expíicacõ~ .,

3 ... Em segtlida.,. o .pastor PitfÇlwsk~ t~vê a p~,l:;t.vfa vara :prOferir o diseur~Q ~QPr~ ~i~sQe.§ 1 .

21

4 ~ Fbi euvido um lindo s610 pelo 'pastor Egydio Gi'Üia. 5. FO'i apresentado o parecer' sobre o -Collegio I8Serminario do Re­

tife, sendo a'pprovado unanimemente, e vae junta á acta. 6. O Presidente subnietteu á Das'a o programma da sessão seguinte,

que foi approvad:o. 7 Com a pàlavra o pastor A.Ernesto,propoz elle que se telêgra­

phasse ao Dr WC. Taylor, expressando o pesar daCo'llvençãlo, pela projectada ida do dito irmão para sua terra, por motivo de molestia.

8. O cÔro da 1 a Igreja cantou um hymno e após foi dada a pala\-Ta ao irmão Gitoia Martins, para fazer O' discurso da noite, o,qual profe,riu b€lla oração, orando após, o irmão Theodoro R. 'I'eixeira.

9. C'a.nt.ou-se um hymno e o presidente encerrou a sessão com oração.

Antonio Mesquita, 10 Secretario.

PARECER SOBRE O COLLEGIO E SEMINARIO BAPTISTA DE RECIF'E

A Commissão recomm,enda 6 seguinte: 1.~ Que a Convenção manifeste a sua satisfação com o saber que a

instituição se manteve firme, apesar da crise e da perda dum professor que, difficilmoote poder-se-á substituir. ,

2. Que as igrejas tomem o maxima cuidado para só recommendar para . .o .seminari,o, jovens cabalment.e provados, cujas vidas manif~tem que são guiados pelo Espirita Santo. '

3. Que recammendemos ás igrejas mais cuidadosa ,aHenção ao magno problema da prep~ro' dum mirtisterio chamadü por Deus. '

4 .. Que as igrejas do Norte obsel'vem o Dia de', Educação duma ma­neira ainda mais liberal, nas offert.as ievantadas para o Semillario de Recif~. -

ACTA ~. 6

Raph.ae'l Gioia. Martins. T. B. Stovel' A. Ernesto

1. A'.g 8 e .15 ,minutos, depois do <mIto, devooional, dirigido· pelO' pas­tor Frameisco Simas, osr . Presidente declar.ou ab'erta a sessão.

2 ~ Procedeu-se á l-eitura das Actas· das sessões anteriores sendo ap-provadas sem discussão. ' ,"

,,p. Foi propostO' peJo Pastor A. Ernesto que fossem, eli;minados das Actas O'S;adjectlvos qualificativos de «bom», «bello~, etc. Pro.cedida a vo­tação foi a proposta rej eitada.

4. Foi lido' o expediente :Constante de telegrammas 'de saudações, da 1'1 Igreja B. de M-anáus, da ConvençãO' Maranhense .e de S:L.Watsôil.'

5. "0. irmão Thomnz Costa fez longa exposição sobre o trabalho ,em' Portugal.' Foi ouvido o parecer silbre Missões Estrangeiras o qual :.me­.cÍÍ8Inte -propostaentro'.ll e;m dispussão '.englob'~damente, Varios' irw.ã'o.s~üsa­ram da palavra n.o melhor espirito de . amor por aquelle trabalho, ~endo por fim ,aeceito 'o parecer com uma emenda 'aoponbo 5°,que pede seja dada

CONVENÇÃO BAPTisTÀ BRASILEiRÃ

loda a, attenção .ao Seminario recentemente ,reaberto, e tamb~m feita uma addenda aopar,e~er, recwnmendando áJunta não cogitar de enviar no­vo~ missionariof?, ~fim de -que. se inténªificasSe o trabalho: actual em Portugal. Largamente expllicado. o espirito deste addictivo. ficJ>u evi­denciadoque não havia nem má vOIltade para com o tr·abalho em Por­tugal,. nem prohibição de enviar qualquer.hgmeIl! que o, Senhor c11a':" masse, e sim sómente que a Junta não cogitasse de procurar" novos mis­sionarios .

.Q IFoL apresentado o parecer sobre Missões Nacionaes. Estan,do qua­sf~exgot.ada a hora foi proposto que fosseprorogado tC expediente por mais meia hora e no· caso de não estar estudado o.() trabalh~ de missões fosse Q

ê1~sumpto .adiadopara a seguinte sessão. Em discussão o parecer foi vo-~ t::.do que.fosse discutido ponto por ponto.

7. Com a palavra o irmão Gioia declarou desistir do cargo de evan­gelista nacional em virtude de já estar de contracto assigna.do para .Q Coi'­rente anno .no .Collég'io Baptista Brasileiros ter :,sido· .tam:bemeleito 'pas ... tOI' da Igreja Paulistana. Exgotada a hora foi encerrada a .sessão.

Antonio Mesquita, 1°, Secretario ..

PARECER SOBRE MISSSÕES ESTRANGEIRAS

A Gommissão abaixo.-assignada est.udou ponderadamente o assumptó e faz as seguillltes recomme.ndac;;ões:

1. Que se registre em aeta um voto de apreciaçãO' e jubilo pela con­fraternização da familia baptista emPor,tugal, e .se aut.orize o Secretario da Junta' a fazer sciente ao. Missio.nario. Anto.nio. Mauricio., esta grànd~sa­tísfação. .. . .

2. Que se faça umapro.paganda ainda mais activa e em bases' efn-eientes entre as igrejas, da seguinte maneira: .

·a) Pelo «O Jo.rnal'Baptif;ta:t e pelo. jornal estadual de cada campo. b) Por meio de cartões po.staes com o. Mappa de Portugal impTesso

salientando as zonas das nossas operações e o.utras info.rmações uteis, car­tões esses enviados, 819 menos, q.:r:p.á. vei por. mês· ás 500 igrejas do Bra­sil, pelo secretario da Junta~

c) Pelos pastores e secretariosdecada Camipo,de molde a co.nquistar o coração. e ,0 apoio. .moral e linaIliCeiro <i;e tO'do 10 povo baptista .no. Brasil. '. 3. Que todas as igrejas regularizem as suas contribuições para Mis­

sões Estrangeiras e que as e.nvirun po.r intermedio do. The.soure'íro da Campo, mensalmente, sem falhar um só mês. . . .

4. Que esta Oonvenção registre em acta,um voio. de· gTatidão a Deus e-de,louvor ao sublime espírito. de abnegação do. casal Hatch'er,lna abertu­ra e manutenção do. Seminario em Portugal, ,[lO anno. proximo passado..

5. ·Que, aeas verbas fo.rem sUJfficientes, seja autorizada a Junta a destinar um apxilio ao Seminari'Ü ,em Portugal. "

6. Que, se o Missionario Antonio MauriciO visitar o BrasiL nas suas bem merecidas ferias, lhe seja permitJtido' visitar as 19ieja,s desta Con­venção. I .

7 - Que semalJltenha o orçamento de 60 :000$000, para 1933-34, dis­tribuído, pelos .campos, na .seguinte pro.porção.:'

,Amazonas 2~800$. P~fá.300$, Maranhão. 300$, Piauhy ,400$~Sertanejo

1 : 000$, . ,Nordestino 600$, Pe.rna,mbuco 4 :600$, . Alagôas-Sergipe. 2: 000$; Bahia 5 :'000$, Fluminense 6 :000$, Victoriense 6 ~OOO$, .Federal 13 :000$, Minéiro 3:600$, Paulistano 7 :000$, Goyano 400$, M. Grosso 3 :600$, Pa­raná-Bta. Catharina 2:400$, Rio G. do Sul 1 :000$. 'Ilota160:000$000.

8. Que se recommende li Junta de Missões Estrangeiras não cogitar de mandar novos missionarias a Portugal, até segunda deliberação, afim de serpermittido o ,preparo de UlIl!. corpo de obreiros naciQnaes ali, para mailor efficiencia da evangelizaçã9 de Portugal.

R. PitrowskY,Relator Victorino More'Lra Ernesto C. de Araujo.

1. A's i3 h<>ras e 15 minutos, depois do culto devocional, dirigidó pelo irmão Fernando Bérling, o Sr. Presidente declara aberta a sessã'~.

2. Continuando em discussão o parecer sobre M.issões Nacionaes, fâi dada a' palavra ao orador inscripto pela ordem, e como' este não es­tivesse presente, foi lida a acta da sessão anterior, que foi approvada sem emenda.

3. Ainda em discussão o Parecer sobre Mjissões N acionaes, falaram varios lorad<>res depois do que foi feita uma proposta para encerramento da discussão, proposta esta que foi votada por grande maior~a. '

4. Postos a votos () Par~cer citado, ponto. por ponto, floram todos appr.ovados p,0r unanimidade.

5. Foi dada a palavra ao relator do parecer sobre o' Seminari'ó e Col­legio do Rio o qual entrou em discussãO'. Ao § 2° foi' accrescentado que «o Seminario fornecesse ás tgrE}jas f<>rmulas a súemJ;l'reenchidas, .pelos candidatos ao Ministerio 'da Palavra:.; e ao § 3° foi accrescentado ,que CD

Semi.nar~o jnformass~ a!? Igrejas sobre a collecta dos, quintos domingos, a ser levantada a .fav1or da educação. ministeriab .

6. Com a palavra o relator do P.arecer sobre Renovacão das Juntas. foi este approvado e vae junto a public~r-

7 Foi dada a pala'vra ao relator da Commissão de Historia Ba­ptista e·éEstatistica ~ O relat.or deu algumas informações quanto ao nume­ro de baptistas, fala.ndo vario.s irmãos sobre a Historia. Foi proposto e votadO' que fosse considerado semeffeüo. o pedi<io da Convenção em Vi­ctoria, em 'i 9~3, para que 'fossem convidados os irmãos Em,ilio! KerI', J Mein e Antonio Mesquita para eollaborarem no. prepal'lo da Hist~ria dos Ba:p tis tas, ficando o traba.lho a carga da Junta de Escóla.~ I;)6IpüiÍcaes. e Mocidade.

8. Com a palavra o relator de Assuwpt.osEventuaes, foi li.doum long,o . parecer que ~ntr<>u em discussão ponto por ponto e vae junto a pu':' , bUcar " Usaram da palavra. varios i~mãos . No toca.n.teá repre,sentação ,çlos baptistas ,brasileiros na AlliançaBaptista Mundial areunit~se em Ber­lim, foi proposto; 'que o irmão Dr ,·}uVenaIRicardo Meyer fosse nqsso representanw1 Ifieal\dó "9 thesol,lrelro d:a Convenção encarregado de ·levan ...

tar os meios nooessarios á viagem, sendo tambem eleita Miss Minnte Landrum. finando ainda a Mesá àuf:Otisada a dar caÍ'tás credEmciâes a estes e o~.tr9s ;qu,e se apresentassem para ir . Depois de l<mga disCllssão de outros topicos do parecer, especia~nte o quepéd-e se dirija um appello á Junta Patrimonial Baptista. para diminuir os juros dos em­prestimos ás· igrejas p'ara 3 ou 4'%'· ao' all'l1d, sém capitalizaçã'07 fai, Ô parecer approvado. ' ..

Foi cantado um hymno e o presidente encerrou a sessão com oração.

Anwnio MesquiJta, 1. 0 Secretario.

PARECER SOBRE M ISSOES NACIONAES

Reconhecendo os bons esforços dá Junta de Missões Nacionaes~ nos três ramos de actividades,a saber: entr-e DS indigenas,- os immigrantés e a eva'Jlgelizacão dos civilizados nos terriwrios ,mão alcaI)QadlÜS por ou-, t1'a8 organizações da denôminaã(}~

Reconhecendo a bôa e sempre crescente, eooperaçãodas igrejas 'com a Junt.a, a .comm!issãg recommenda: , ',

f,. A c'Üntinuação de todos' o~ trabalhos, de' aonordo COIn o plano que vem sendo executado. ' , ,

2. A ~ten-sificacão do trabalho entre os immigrfllntes, por ',ine'io de literatura e_ informações necessariaspara o seu bem -estar,tendo, se fôr possivel, em' cada' eslado, onde' houv~r immigrantes" um correspondente para facilitar esta actividade. ' , . . ,. .. ' '

3. A intensificação do -tràbatho entr~' os cívilizadôs, pela col1O'Cacãq, effectiva de trabalhadores desde que não ,haja' 'conflktos com. as organi­zações existentes /IlOS re~pectivos estados .

. 4. ,Que a Junta apresente. r-egularmente as suas in:fol'mal)Ões e ap.­penos ao's 'obreiros que se estão preparando para (I )tr~l::lalhQ de ,peus, afim' de que não faltem obreiros que se offeí'eçain para esw gloriOso tra-balho . " , : . ' " - , ':, ., ~. ;.' .' ..

5 .. ;Que as igrejas'continuem a observar á Dia de Missões Naciotiaeê, e úrem para o bom ex ito do~tFabalho.

A COIUmi~sãó: John Mein J. Souza Marqufts Karl Kraul.

PARECER SOBRE O COLllEGIÓ E SEMINARIO BAPTISTA DO 'RIO A CommissãOi:J'ecommenda o seguilnte:

f. Que a Convenç~p expresse se,u agrado pela bom trab,aJbo' feito pelo Oollegio e Seminario~" ,. ,-,

2. Que seja recommendado ás igrejas todo o cuidado n~ escolha e, 1'e­commendação: dOs· candidatos ao Ministerio;' fornecendo o 'SeminarÍO for­mulas para ·os candidatos ao Ministerío preencherem. '

,3 . Qu:e· as igrejas desta ,Convençãoofferecam as lCollectas das Escolas Domi,nicaes 9'?s qu~ntos-dom~ngospara ajudar no sustento dossemina­rístas a exempk:1 do que já .fez a Convenção 40 D~etríc~o ,Fed~ral, sendo que :as'Igrejas .do Norte, ficando o· direc-tor de inf,ormar, ~s igre~as sobre este.pedi~ mandarão a~ suaE' conectas aoSeminario ~emRtJcite. ' .

25

4. Que as igrejas continuem a. celebrar condigná:i:t1,ente o «Dia de Educação> levantando "boas offertas para ó Seminario o

5. Que 'se encare com mais carinho o' problema do Sem;i;nario, fican­do positivamente· declarado fr que a Junta póde fázer erri Jayor dessa nobre instituição.

~.. A Commissão:

Antonio Mesquita, Relator Tertuliano . Cerque'ira Djalma Cunha.

PARECER DA COMMISSÃO DE RENOVAÇÃO. DAS JUNTAS

Esta Commissão, depois .de ter estudado o assumpto que lhe foi con­fiado, suggere os nomes, ileguintes, para substituir os daquelles irmãos que finalizam o seu ma tid a to, ou preencher vagas occasionadas por ou­tros motivos.

Para a

Junta do Colleg'io e SerninarioBaptüta do Rio

P. C. Porter (reeleito) o

A. B o Ghristie(reeleito) Iberê Masson. Ricardo Pitrowsky, :para substituir S o.L o Watson que pedíu substituto, J J. Cow.sert, para s~lbst.ituir J R o Allen.

Junta do CoUegio e Seminario do Reeif e

L. L. J ohnson (roole i to) . C .F. Stapp (;reelei,to)'. Elmo Ferreira.'

. Junta de Missões Estrangeiras ios{Sepulveda. .' . Iberê MassQn. João Mein (réeleito) João Alves de Magalhães (reeleito). Hidualp,o A. G;'Leal, para subsl-ituir .José Gresenberg,que o pediu

para suhstitutÍo" '

Jiul.ta, de 'MissõesNÔ,cionaes

Jayme de An,drade (reeleito) . AntoniDErnesto da Silva ('reeleito).. Waldeffilar Zarro (reeleito) R. J. Iuke (re~leito). J. Souza Marques (reeleito):

J?tnta de Escolas Dominicaes ê Mociàade

À. B~ Deter (reelei:tp) W,' E. Allen (reeleito) A. B. OhrisUe (reeleito) M. G. White (reeleito). A. R. Crabt.ree, (reeleito; .,:;."

, Joao SorEHi, para substituir 'F~: F. Soren.

bONVENÇAO BAPTISTA BRASil .. E1RÁ

Junta de Benefieencia Victorino Moreira (re~leit;o). , Tbeodoro R. Teixeira (reeleito) . O. p' Maddox ,(reeleito)

-Junta do Collegio Baptista Brasileiro

Pedro Gomes , Maria Botelho (reeleita) Dr . .1uvenal RicardQ ,Meyer. Dr.' Tertuliano Cerqueira, para substituir S. L. Wats'on, 8 pedido

do mesmo. '

Santos, S.Paulo, i3,de Janeiro de HI3.t. ~ .. .

TheodlJ'ro R. Teixeira, relator O. p. Maddox J osé Gre~enberg.

PARECER DA COMMISSAO DE ASSUMPTOS ESPECIAES

CONVENÇÃO BAPTISTA BRASILEIRA

Esla Commissão recebeu, para dar parecer, os seguintesassumptos: 1. Do irmão Joaquim Bueno: Referente ás eleições na Convenção

Baptista Brasileira. Pede supprimir a indicaçãO' :de nomes e sua inscri­pçãono quadro negro.

Parecer: Fique a criterio de cada Oonyenção. 2. Do irmão Theodoro R. Teixeira, sobre si esta Convenção deveri

eleger representante ao Cangresso B. M'undial. ",' . . Parecer: Que se eleja. 3. Da Convenção Baptista Paulistana, subscripLadopelo irmão J.

Nigro; que se consid.ere para effeito de estatística o anno civil.

Parecer: Favoravel. , 4. Do irmão Llliz D'Aurea, que solicitou fosse elflbo~ada uma' He-

vista para Prafessor:es da E. Dominical. ;:'i;'

Parecer: Materia vencida, conforme parecer sobre 'Esc~la,s 'X;lol~.lÍni­caes.

5. Do Presidente da Assembléa da Mocidade, por indicação daquella: Assembléa, para que se cogite de reiormar o Mlanual da Mocidade, bem como os programmas da Revista da Mocidade, para que se '.:aadunem mais eom as nossas necessidades actuaes. .

Parecer; Que a Junta de Escolas Dominícaes e Mocidade o faça quando se exgotar esta 3a edição do Manual, e que tome estas providen­cias já, referentes á Revista. " .

ti. Do irmão- Fernando Drummond Junior, que COIU varios conside­randos como sejam: a crise financeira das igrejas em fooe da' crise actual, o sustenw proprio das igrejas, a perca d.o.estimulo das mesmas em face .dos jUI'lOS pesados que impõe a Junta j>atrimonial do Sul e a Caixa Patrimonial do Norte, etc. suggere seja' reduzido'de 61f'o a 3% por anno os juros, e não sejam estes capitalizados. .

Parecer: A commissão ~ favor ave 1 ; deixa I porém com ,6Bt8.$ resp€,... ctivas «Juntas:.' e «Caixa~ o estudo do . assumptó levando em couta ,uma redução em favor das Igrejas de acordo com as .possibilidades d~s Juntas.

7. D,p irmão E. K-err : oea)que'os 'directores .da C. P . B. ~~jam.' recommendados pela Junqt

de Publicações para exame e eleição em plenariç' .d,e~ta, C{)nyeneão, em suas assembléas annu~es, quand,o isto se fizer uecessarlO.

b) que os direct.ores da Casa p. Baptista fiquem no dever de apre­sentar annualmente relatorios de todo o movimento da mesma á Con­venção Bapt.ista Brasileira, .p'or ,intermediü da' respectiva Junta.»

PareceJ'! , ' . a} -Que os directores continuem a ser eleitos pela tI de Esc,olas. Do­

minieaes, visto que esta éel'eita pela Convenção. b) Deixamos de dar parecer sopre este ponto porque assim já se

procede. ; 8. Do irmão Victori'Do ,Moreira, que propõe seja interposto entre os

§§ 4° e5° dos Estatutos o par~grapho seguinte: «E' facultado ::i' Con~enção arroJar como mensageir() quallquer v isi­

tante, desde qUe a igr,eja. a qu-e .pertença, não lhe tenha recusado 'o direi­to de represen:tá-l~ ..

9. Do irmão TheOdoro H. Teixeira,' sobre a necessidade da guarda do Domingo da AlliançaB . M'UP.dial, para informar dos trabalhos da mesma, e se tirar uma coUecta para pagamento da annuidade' de .. ' 1 :000$000 e amortizacão da divida existente na C.P~B. ,conforme é visto no Relatoiio da Junta de EE DD. e M. '

Approvado •

. Santos, 13 de Janeiro de 1934. Jay'l1'he Andrade,relatop-S. Ribeiro" , Paulo C. Porter.

1. A's, 19 e 15 minutos, depois do cúlto devocional, dirigido pelo pastor Carlos Silva, o Sr, pr,esidÊmte declarou iniciados os trabalhos.

2. Foi lida a acta da s~~s~di:'ant.erior,sendo approvada sem irnpug-nação. ,

. 3: Foi lida uma carta do pastor J.' R. Ink~i dando os rootivos por­. que nflO 'pMe comparecer. áConvenção, para' se desobrigar da parte, que tinha no programma.

" 4. Na imminencia da sahida de varios mensageiros, anlrs do fi--nal"dos trabalhos cOllvéncionaes,'o Sr. presidente aproveitou o momen­to para dirigir algumas palavras de affecto e amôr christão aos ditos irmãos,o que fez com grande felicidade. .

5. Foi dada a palavraaoirnião Antonio Mesquita' para. falar sobre a Junta de Benefieencia. A seguir ouviu-se o parecer sobre a mesma Junta' en trand.o logo em di sct\ssão. Fala ram "arios oradóres sendo a'p-provado sem emendas~' •

6. Ouviu-se 'um trio de viol~no p. a seguir o pastor' Enete fez uma demonstração da E. P . B .

7. Ouviu-se um sextetto de homens, e depois foi dada a palavra ao pregad{)!' da' noite, pastor J. Souza Marques ,que pregou', um bom sermão:,

8. Appróvado o programma da Sessão seguinte' o· Sr. ~resid.eri.te encerra a sessão, ouvindo-se' um' hymno pela côro da. Igreja do Galva­rio. Orou o presidente.

, An:tonio. MelSquita, 1 "Secretario,

PARECER DA COMMISSÃO DA JUNTA DE B'ENEFICENCIA

A Gommissão reconhece o excellente trabalho que esta ;Junta vem prestando, na execução da sua finalidade, pelo que merooeos louvores da denominação,: e O' a:poi() da m~snia atl'avéz .das ;mas igrejas em todo o Brasil. E, após haver lido orelatorio annual, Os artig'os de propaganda que vem sendo publicados no J .. B .. de' quando em quando e os cartazes e outros impressos distribuidos profusamente pelas igrejas no Brasil, tem prazer em fazer as seguintes r.ecommendaéões:· .

~. ~ 1°. Que todos os campos, reconhecendo os impr!}vistos do fu­turo, e que os seus methodos e mais fortes obreiros poderão necessitar por invalidez do auxilio da Junta e por morte delles as suas familias -que estes campos incluam nos seus 'orçamentos regul'ares umaqu()ta para () fundo de SQCCorro da Junta.

--' 2°. Que o Orçamento para o anno 'seja de 15 :000$000, distri­buidos :pelos varios campos;

-- 3". Que maior numero de obreirosseja,rp alistados e inscriptos na Junta, fazen~Q-se a necessaria propaganda.

-- 4°. Que se recommende ás igrejas para pagarem .os premios devidos pelos obreiros inscriptos, qua~o estes o não puderem fazer. Faz-se este pedido com insistencia, afim de ·que suas inscripções não caiam em commisso. .

'Santos, 13 de Janeiro de 1934.

Relator~' ~T hô.maz . L. Costa. E. 1. Wilcoa!. Matlíeus Paulo ~Rodririues Guedes.

1. A's 7 .e meia da noite do dia 14 de J.aneirode 1934, d;eu inicio aos trabalhos. ~.past9r Francisco . Nascimento! dirigindo .() culto devo­cional.

2. Abriu a sessão o presidente. Nomeou secretario ,ad-hoc o pas-4>1' M. Avelino de Souza. Foi lida a ac"ta, da 8a sessão, que ,foi appro­vOOa.

3. Foi lido um officio da União de Obreiros Evangelicos do Rio, saudando a Convenção. Tambem foí lido um telegramma da ia Igre­ja Bapti~ta de" Maceió.

4. 'Foi apresentado á Convenção .0 relataria de trabalho de Se­nhoras. O relatorio foi impresso como se segue:

5. Foi'" lido o relatorio sobre necr.ologia, pelo pastor Nascimento e ei-Io. A casa em preito aos mortos levll'lltO'U-se e guardou silenciodu­rante um minuto. . '6. Foi ouvido. o -relatorio do 'rbesoureiro da Convenção ..

7. Foi lido o parecer da C. de Exame de .contas que fez o~xame da Junta de)f. Nacionaes.

A9TASE PAR EC ERE$ 29

8. ~~J H~:l.t~;O· relat.orio de iOQª,1 6" ora,<iop. 9. Foi resolvido ql~e se discuta ponto por ponto.

tO. Ficou resolvido que seja aeceito o convite da.s igreja;s do Rio que concordaram para 1935.

fi. Posto ,o segundo ponto do parecer quanto ao orado:r;~. foLeleito. o irmão:· Munguba Sobrinho,' (' para substituto o pastor Casimivo de Oliveira.

12. Foi votado lançar um voto de apreciaç.ão á Igreja de Tijuca. por emprestar o alto falant.e. Tambem á 1- Igreja de Santos e ás demais da cidade. Aind~ ,ao president e pelo seu bom trabalho.

13. O irmão Gioia ped~ 2 mts. para o irmão Petigr.ewse despedir da Convenç~. .

1;1. Foi dada a palavra ao pregador da noite, o pastor~gydió Gioia e, o côro ca:utou um hymno.

15. Foi nomeada a commissão de programma. dos seguintes ir­mãos: Antonio Mesquita, Theodoro Teixeira, S. L. 'Vatson, Francisco Nascimento e Munguba Sobrinho: .

• Cantou-se o hymno 575, de despedida e foram encerrados .OS tra,ba-lhos com oraÇão.

~'.'

PARECER DE NECROLOGfA

A commissão infra assignada. certa de intel"oretar o sentir desta magna assembIéa, recomme-nda, como" preito de justa homenagem aos obreiros que Deus chamouá gloria em 1933, -sejam inseridas em pa­gjnas especiaes, do volume' que incluirá as actas, parooeres, relatorios e as deliberações da Convenção, dados biographicos e as photogra­vuras respectivas :perpetuando destarte sua memoria, dos seguinte~ ir­mã.os pastores: Dr. F. F Soren; ManoeI Gomes' de Oliveira eNervaI

, da Cost.a Rangel; diaoono Antonio Teixeira Barbosa e professor Edesio Guerra de Andrade.

Outrosim, que seja confiado ao redalOr de «O Jornal Ba'piista», a incumbencia de escrever a synthese biographica destes irmã-os.

Francisco do Nascimento, Relator. Ferfwndo Dru'mmwnd Junior.

COMMISSJ.O DE EXAME DE CONTAS

, Examinámos o livro «Caixa:»- da Junta de Missões Nacionaes e .at­testamos 'que, não -obstante faltarem tres documentos comprobatorlOs, todas as contas estão exactas, passando para 1934 um saldo de Rs. 6 :240$290 (Seis contos, duzentos e quarenta mil. duzentos e noventa reis)

Santos, 12 :de Janeiro de 1934.

E. W Ker-r. Francisco do Nascimentt.­FrancisDo Ifeileiros Sinúls,

CONVENÇÃO BAPTIS-rA BR A .S1LEIRA

PARECER DA COMMISSÃO DE'" LOeÀL E ORÀDOR DÀ CONVENÇÃO BAPTI·ST.k BRASILEIRA

1- LOCAL:-

i O• Considerando que o convit.edas igrejas do Rio de Jaueirô 'che­

gou em primeiro lugar e :fo,i ,assign~do por ~5'Pastores,obreirose .. mis­sionarios daquelle camp(f e outros, pedindo qüe esta convenção se Feúna. naqúella Estado no proximo anno, ." . .,

2 .. Gonsiderando o Dist.ricto Federál ser muito central é a'ccessivel a todos os pontos dp País, .

a .CoÍlsiderap.d~J.:}ue a ida dos m,ensageinos para Bello' Horii'oIifc' custaria o dobro para alguns e quasi Q' dobro para outros, . ' .,' 4. Considerando, ainda, que a cidade de BeIlo Horizont~. tem, SÓ~

mente 2 igrejas e- o D. Federal 25, tendo este, portanto, possibilidade de umaconveIlçã>o mais frequentada por mensageiros e crentes, recom-m'endamos;- . , '

Que ~ proxima Convenção se realize na cidade dó Rio de Janeiro .

. II:- ORAOOR:-Depois da Commissão orar a Deus; párá a eséolha 'do orador; ficou

determinado que se indicasse .ác;lsao nome do' ,pastor Emilio Kerr para oradO'!' official da convenção proxima, e na falta deste o pastor Casimiro de Oliveira.

.: ,- ,,-, , ,.'" . A -~mnr.is~o :' ., . , Reiator, Sevérino de Araujo.

- Francisco Páez. ':

XOTA - Emendado o parec.er foi ,,~otado para primeiro or.ador o pastor ~unguba Sobrinho. . "i

Sanf.os. 14 de Janeiro de '19~4.

RELATORIO DO MOVIME,NTO $ DA THESOURARIA

DURANTE A CONVENÇÃO NACIONAL EM SANTOS, De 10 a 14 de Janeiro de 1934

Primeira Igr€ja Baptista do Rio ___ ~ __ ' __ ~_' ____ ~ __ _ Igreja B. da TijuC8, Rio ______________ ;-________ _

:. ';»,' do Engenho de Dentro, Rio _______________ _ Primeira Igreja Baptista de Curityba, Paraná _________ _ 2&,Ig-reja de Oac:hoeiro do Itapemirim, E. Sarito ______ -_ Igreja B. 1:Ie ,Pettopolis, E. do Rio _______________ _ ":", »do Pharol, ,Macei6, Alagôas _____________ _

,:) :. de ICatumby, Rio ___________________ _ » , de Niclheroy, E. do RiO' ____________ ' _____ _ :. • de Promissão, S. Paulo _~ __ ,::.. ... _~.,._ __ _ __ _ ';t I • do ,Salto, S.paulo ____________ : ___ ". __ _ :. »!1e J ockey ·Club, Rio __ _ ___ ~_ __ __ __ _ ____ _ , »de Bebedouro, S. Paulo __ , _____________ _

Primeira Igreja B. de Bello Horizonte, Minas' _______ _ Primeira, Igreja B. de S. Paulo _________________ _ Igreja B. de Potyrendaba, S. Paulo ______ , ____ ~ __ -.: __

» ' » Paulistana __ __ __ __ __ __ __ __ __ ~- -- --

De um credito da Igreja B. 2 de Julho, Buhia junto á Casa :Publicadora __ __' __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __

Idem, da Igreja B. de Bethel, S. I~nês, Bahia _________ _ Idem, 2& Igr.eja Baptista, Bahia __ ' _.: __ __ __ __ "'_ _ __ _

(*) 'Despesas - te.legral!lmas

SaJdo e.ntregue ,li ,Casa ,pu:plicadora Baptista" para a c/c da Conv?;llQã'o -- __ ---- -- -- -- --'-;- ..:- -- --'- -- -- --

100$000 50$000 50$000 50$000 20$000 10$000 10$000 20$000

, 10$000 20$000 10$000 15$000 10$000 20$000 10$000 10$000 10$000

425$000,

100$000 25$000 10$000

560$000 31$800

528$200,

S. Paulo, 10 de Fevereiro d~ 1934. Raphael Gioia Martins, ' '

Thesoureiro.

, (~) As despesas na Conv-enção foram só. esta pequena. tmporta.D.cla, devi,do a que a P>rime1ra Igreja' 'Bapttsta de· Santos' pagou por' Isna proprle/ c.oIllfia. os prograànmas,dlatilllcttros de celluloide. etç. .. .:..

RELATORIO DA JUNTA DE ESCO'LAS DOMINICAES E MOCIDADE

DEPARTAMENTO DE PUBLICAÇOES PERIODICAS THEODORO R. TEIXEIRA, Director

Lançando as nossas· vistas para o anno dooorrido, bom o i'Im de 'iniciarmos este breve relatorio, que vamosa'Pr'esootar aos irmãos' baptis­tas brasileiros, representados .nesta 211'- ,Reunião da Donvencoo Baptista' Brasileira, õ nosso coração exulta de alegria, (ie contentamento e de gra­tidão a Deus, pelas bençãos innumeras e grandiosas que nosconcedéu nes­taesphera do seu trabalbo; e tambem de gratidão: aos irmãos de too a- a parte do país, pela decidida sympai:hia e cooperacão que, como' nos annos anteriores, 1ll0S 'Prodigalizaram. •

Dicto isso, como introducção, vamo~ dizer' uma palavra a respeito de cada uma das nossas publicações, a começar, como sempre, pe,la mais antiga denas, '

"O Jornal Baptista» O orgão da Qenominação continúa" por mercê ,~~ Deus, ,gozl1ndÜ' da

fra,nca sympathia e cooperação, sempre crescentes,' 'dq nosso, povo, a jul­gar pelas cartas e testemunhos ,que recebem·os a cada passo de todos o.s pontos do ,ferritorio nacional; farta recompensa ao nosso esforço cons­fante de fazer' deUe um digno representante da [lossa causa, n() multiplo aspecto de um evangelizador, doutrinador, e inspirad'or, e de laço de un.ião ;entre os baptistas, as igrejas e as organizações baptistas. Certo é que bem longe estamos da perfeição; .nós' mesmos reconhecemos antes que mais ninguem, a nossa deficiencia; mas procuramos sempre fazer' o mais que podemos, e Deus sempre 4emabooçoadÜ' os nossos fracos esfor­ços, muito mais do que merecemos. E'':'nos grato informar que a edição do nDSSO jornal conseguiu dar um passo bem avap,çaÇ:()pa sua tir.agem,pois que sendo a sua edição mo primeiro trimestre de, 1933, de 3.500 exempla­res, isto a.pós a depuração da lista de não pequeno numero de assignatu­ras em afraso,no ultimo trimestre do mesmo attingiu a6. 000 exemplà­res que, cremos, é a maior tiragem de qualquer JornalevangeIioo no Brasil; e quando o não seja, será pelo menos uma~as mailores. Deve-se isso principalmente. áfacilidade proporci()mid~ aos' irmãosoom a venda avuls~ dojOTnal nas igrejas, e á propaganda pertinaz e intelligente que o director da Secção de Propaganda, irmão Dr. Cowsert, vem fazendo emfa,vor delIe. Com esta. facUidade não h.a. razã,o :a1guma para que «O iornal13aptista7> não attinja. no d'é,uo:rr.er dO~UlJl;l(~: ·em ,que entI'.~(U; (19,34),

,0 alvô ha tanto tempo sonhado, d,e peI).etrar .em :tQdos:Q.S .1ares baptrsw.s,

'R E 'L A T 'O'R I 'O''S

e 'de 'congregados 'baptistas, e em'muitosde' qualquer crença que seja,ele­vandó::se' a 'eôição a 1:0 :OOOexémplares ou mais. Será isto iril'possivel? Não, 'absolutam'elnte .. 'Bastará que todos 1Í:l-s pastores tenham a visão larga

,"das possibilidades àêstá obra. e' entrem nel1a de, anim'o :forte e deCidido; sabemdo 'queo"que"fiierem'emprolda divulgação do' orgãodenominacio­

·'naI. entre os membros e cóngregadosua sua igreja, reverterá em bene­ficioao seu proprio 'trabálho, á sua p:r.opria igreja, eá cauSa de Deus em\geral.

Revista de l()vens ·e A:dultos Esta revista, habilmente redigida pelo irmão Dr. Munguba Sobrinho,

do ColIegio e Seminarjo do Recife, é usada como maior agrado e satisfa­ção em todas as escolas dominicaes das nossas igrejas e é assignada indi­vlduaJmente por bom numero de crentes de outras denominações. A sua edicão, 'que 'foi no 1: o trimestre de 17.200 exemplares, subiu no ultimo a

. 20.000. numero que a um tempo most.ra a pujança da no'ssa 'Revista e a pujanCj:f do traba:lho da E. D. em nossas igrejas.

Revista de Intermediarlos ContilIlúa esta rev.ista sendo redigida p.elo jrmão pástor Almir S. Gon­

ç,alves. -que tem uma VO<Hlcã:o particular para esta especie de literatura, ,fazendo as lições attrahenfes. ,incisivas, e inspiradoras. Não ha -interme­diaria ,que 'não goste·de estudar a sua lição com (j auxilio valioso desta revista. A sua'êdição que foi ·noJo Trimestre de 1933, de 4;'500 exempla­res, subiu a 5.000 no 4°, augme:nto esse"bem sensivel.

~Revista ,de Juniores Esta Revista, que ha mais de ·duas decadas vem sendo- rooigraa cóm

carinho e cuidado mater:nal, pela consagrada irmã D. Alice- Reno, da Victoria, E. ganto, no 'm8io~ do~ seu~ muitos trabalhos, continúa a sua . obra altamente bemfazeja, de, auxiliar os juniores no estudo .da Palavra de Deus. A sua edição que fÔra no '{O .T.rimestre ,de 4~ 300 exemplares, u,ftin-.giu a ti· 000 no 4° e. ultimo trimestre do êlJIlno. . ' ,

J oias de Christo Já ha muito que a redactora deste joI'tnalzinno'para-os nossooS'itnfantis,

D. ,RosaleeAppleby, num alto ,desprendimento .que 'muito ,a rooommenda, se ,já não f(.ra ,bem .conhecido o seu uebiliss'imlo ~arac.ter, nos vem di­zendo que este ,jornalzimho deveria ser redigido ,;por .uma moça crente .brasileira, competente, e que ern.tregará com o ,maiQr ,4g'rado;..a sua tare­fa,.l.o.go, ,que ,achemos ,uma pessoa 'e,m taes ,condições. E não 'duvidamos

)que haja-não s6 llII»t,.m,as:algumas mais •. mas.até ... agora,por,ist-o:ou,aquil-10; não temos achado; isto ICremospor não, se, achar, a um tempo uma p,essoa c-ompetepte e que dispoRha 'do ,temponeca,ssal"iiLpara liaLserviço· Por outro 'lado~ d. RO'Sa]ee, apesar Qa, diffic,uldad.e .da"Ul!guaJ ,"tem tão:\ele~

34 CONVENÇAO BAPTISTA BRASILEIR"A

v.adacomp-etencia para a literatura e tanto geito'para as coisas, que o jorrtalzilllho apparece sem'Preattractivo, bO'llito, bem redigido, em lingua­gem si'mples, propria par'a as crianças, e correcta. de modo,' que os nossos infantis o recebem sempre com alacridade e satisfação. Graças lambem. é rusto citar, aqui, á util cooperação que elIa ccmseguiudasrta. Alioo Gerab,

,professorá dó Collegio Baptista Brasileiro de S. Paulo. O nosso. povo está muito satisfeito oo.m -o trabalh-o de D. 'Rosal e e, e cremos que Deus lambem está. Por isso vamos continuando com ella, c-omo .redactora, até que Deus determine o contrario. A edição do jtornaliinho que era no i o Trimestre do anho de' :l';. 500 éxemplares, subiu' a' 5 ~ 000, no 4°.

Revista da Mocidade

'Esta Revista eonHnúa sendo redigida pelo irmã.o pastor Henrique' Ca­nongia, o qual a despeito, da CIOmpeteflcia que vem na bastante tempo demonstrando na sua redacção, não m~nospresa qualquer suggestão que lhe é dada individualmente,' ou em convenções, para o seu melhoramento. Aedieão desta Revista que :no f ° Trimestre era de 3.300 exemplares, attin­giu DO .IDe u.ltimo a 3. 500 ~

U . M . B. Intermediaria

EslaRevista, :qúe iniciou a sua publicação no com eco de 1933, velu na verdade, preencher uma lacuna que se' vinha s'entindo no trabalho das DU . M . B. E~ redaie10rá desta Revista, a irmli D. Ione Stover, cujo tra­balho está recebendo a mais fram.ca acceitação,. por 'Parte das TIlooSsas UU M .B. Intermediarias. Sua edição é, por emquam.to, de 300 exemplares, numero este bem animador" e pro metted or, . sábendo·,se que são poucas ainda as igrejas tendo U.·M.B. Intermediaria.

Revista das Senhoras I

A redacção desta Revista oontinú aos inteiros Ctuidados da União Geral dé Senhoras, e do valor desta Revista, attesta ó facto. de ·quesem elIa o trabalho das senhoras não poder.ia exp8JIldir-se e I>rogredir como se tem, expandido e progredido e~traordipariam'ente,· nas nossas igrejas. A sua edição. que era de 900 exemplares no 10 Trimestre, attingiu a, i. 300 no 40, augmenw bem sensivel.

Pelo visto, as nossas publicações periodicas formaram um total de 64 .000' exemplares, Jornal Baptista, e Revistas, no 4 o Trimestre de 1933. Tomando--se 601DO média 50.000 exemplares por trimestre, temos um to­tal para todo o 8I11no 11e 200.000 exemplares de publicações que visitaram· as nossas igrejas, os l~re~ dos nossos irmãos e os de muitos outros, dIsper" sos por todo o país. S6 a eternidadepoderáa.quil3ífar do.' v~loI' e influeooia desta 1it~ratur,a,para o bem da humanidade e a gloria, de Deus . Queira ElIe servir-Se deste meiá de propagação 'Àº' 6eu re.itpo, ca,da ve~' em maior medida, e abenço~>·lo cad.a vez ~iS1 I' '

RELATORIOS 85

RELATORIO DO· DEPARTAMENTO DE ESCOLAS ESCOLAS DOMlNICAFS E MOCIDADE

T. B. STOVER, Director

Antes de mais nada, rendemos gracasaü: nosso bom Deus por mais este anno em que pudemos ensinar a Palavra de Deu~ nas Escolas Dominicaes das igrejas baptistas, e promover o treinamento para -os jovens crentes, por intermedio das Uniões da Mocidade Baptista.

Escolas Dominicaes Submettemos á vossa apreciacã:o alganismos ,que falam com bastaJIl­

te eloquencia das condicões actuaes dlo trabalho entre as escolas domi­nicaes. No anno passado, isto é, 1932, .tivemos 690 Escolas Domíni­caes indicadas nos relatorios, sendo que dois campos ficaram em bran­C'O e outros dois não entregaram o relat-orio dlo anno corrente" sendo, por­tanto, o relatorio do alllno atrazado. Houve nestas 690 esC'olas, 33.629 alu· mnos mwtriculados e 909 officiaes e professores. Não sabemos se os offic,iaes 'e professores foram contados no numero de alumnos ou não. S6menfe três campos indicaram o numero de obreiros da Escola Domi­nical, os outros 15 não o fizeram. Suppondo que todos I()oS outros campos tivessem a mesma proporção de obreir-os, em relação ao numel'O de alu­mnos, haveria 5.000 professores e officiaes a trahaUlar' nas Escolas Do· mitnicaes. A média de um obreiro para' 6 aI Uffi!Il'OS , não é demais, pois que quasi a met.ade dos obreiros são offieiaes. Assim, cada professor, realmen­t.e. tem a média de 12 alumlllos.

Para o anno findo temos - 732 escolas, 2.467 profesSlores e officiaes, cóm 37.281 alumnos. O que mostra um augmento de 42 escolas, 1.558 obreiros e 3.652 alumnos.

Curso Normal para Obreiros Achamos por bem admHtir lOS erros que sahiram impressos, portanto,

temos a dizer que, por qualquer equivoco nos calculos, alguns algarismos totaes do quadro esiatistico deviam ser m'odifi:cados para memos. Assim, para este anno, apesar de um movimernto de 325 diplomas e se110s confe~ J'jdos, o total não demonstrará tão grande ac.crescimo. O numero de pes­soas que fizeram um ou mais estudos· durante o anno € igual ao numero do anno passado, menos um· Realmente,' esperavamos mais, porém .não estamos desanimados.

Na visita feita a Ic.inco convençõesnortista·s, notei uma onda crescen­t.e de interesse ·no pre,paro de professores e no desenvolvimooto de Escolas Dominicaes. Até hoje, apenas 956 obreiros cursaram o Novo Manual Nor­mal das Escolas Dominicaes e receberam os respectivos diplomas. Se () nosso calculo de 5·000 obreiros está certo, de'vemos ter pelo menos 4.000 'pessoas fazendo esfe curso ono decorrer do anno de 1934.

Ainda estamos no limiar das nossas possibilidades quanto ao treina­mento de obreiros; conse~u~l1ternente, quanto ao desen~"olvimento das Es· 001~s Dominicaes •.

Dipl.omas e SeUosconferidos pelo .. D,epart. de E. D. ,e Mocidade~

ESTADOS

-~c~r~1I0 \"E~tudoS I O-que ,- - A;' sete C,O, mo oa-I Palestras 1-~rejá8 Ti r-~'-!-~-Manual,... . nhar com . Seno ('j~

do no crem os LeIS do Novo Sello AZUl,', - l'S'::: o N 1 " Vidas pa- a classe Vermo :z: ~à: I~ma V. Test. N., Tes!. Baptistas do Ensino rá Christol Nor. Test. ~ ~ ~

até I at~ . atê até .;, 1 até até até I até até até' até 1932 1933193l 1933 1932 1933 1931 19~ 1932 1933 1932 1933 1932 1933 1932 1933 1932 1933 1932 19331932 1932

~~~~~~: :: ,,'.. ~i I = li \ ~ 2~ \.... ~ \ .2 3; \ = 2~ I ~ 15 \ = 201.: 4\ = 19\ == ..: Bahia. ~..... .... 49 - 9 - 9 - 10 1 5 - 17 - 7 - 4 - 1 - 1 ''f- 1.,- -D FederaL •.... 207 33 117 4. 130 32 80 17 136 22 Í30 8 116 15 74 33 34 12 57 12 3.-E. Santo 141 5 25 - 30 - 13 - 23 - 55 8 15 18 - - 2 - 13 - - -E. do Rio ....... 52 17 8 - 2 - >3 - 3 - 12 - 4 -- 1 - 2 - l'~ - -Maranhão. . . . . • . 1 - ....".. - - - - - - - - - -- ~- .-- - - .-- - - - -Minas .......... 55 - 19 - 19 -14 - 20 - 9 - 15 - 12 - 3 - 11 - -'Pará •••.•.. ;. . . . 31 - - - - - - - - - - - - - i -- - - - - --.:: Parahyba • . . . . . . 5 - - - 1 - 1 - 1 - 1 - 1 - 1 - - - 1 - - -Paraná,., ......... 16 - 2 - 3 - 5 - - 1 1 2 I 1 2 - - 1 -.,1 - -Pernambuco. . ... 139 13 81 5 69 4 76 4 98' 4 91 4 72 7 63 4 27 - 3Ô - - 9 Piauhy. . • . . . . . . . 27 27 - 9 - - -' .-:.. 14 - - - - - . - - - - - - - -São Paulo. . . . . . . 45 - 17 - 14 - 15 11 14 - 25 - 15 - 14 - 8 - 13 - - -Sergipe •........ ' 16 _ _ _ _ _ ""- _ _ 1 _ _ _ _ _ _ _ __ _ 1 \"..i.",il _

Sta. Catharina ... · 1 - 1 - 1 - 3 -- i-I - 1 - i-I - 1 - ;~- -

TOT AES. • •. 888 ~ -;;-is -;;----;-~I-;-~ -;;;- -;;~ --;- -;;-~ --;;; ----;- -;;-ti ~ --;-; '~~ até 1932. . 3Ul3· 956 324 335 286 381 395 303 95' ,160 15 Em 1933 .. 325 I-------I-------~I------~------I-----------------------I------~------~------I--~·-~'---

3488

RELATORIOS' 37

Infelizmente- ~ . lacuna crea{ja pe1a su~mmsão do Mensarío Dominical eonÜÍlúa comol;lma ferida aberta. '" '

U~iões da Mocidade Baptista No decorrer de 1932, cinco campos ·náoenviaram relatario algum

referente áexistencia de Uniões da Mocidade nas suas igrejas, e treze campos me.ncionaram 153 Uniões' com 6.570 unionistas. O numero de igrejas baptistas é de 450? Logo, vemos que- 300 destas igrejas não têm uniões, funccionando para ,O treinamento de seus Jovens. E' po.ssivêI que haja algumas igrejas sem jovens, por-ém é inacreditavel que 300 igrejas tenham tão poucos jovens que nfuo se posfa oi'ganizár uma União'. Se uma pessoa em cada igreja se interessasse devidalp.enle no assumpto, em breve todas estas igrejas teriam suas uniões. Quem poderá calcular o numero de jovens privados das opportunidades de treinamento proporcio­nadas pelas nU.M.B.?I

DIPLOMAS E SELLOS CONfERIDOS PELO DEPARTAMENTO DE E. DOMINICAL E MOCIDADE

I Manual !Troin dosl Trein na Manual de Ethica Escudo Manual - da V.M.B ,V.M. B. Membros Mordomia Missões Pratica Diamant. Interm. ESTAD@S

até até , até .- até. até I até até 1932 1933 1932 1933 1932 1933 1932 1933 1932 1933 1932 1933 1932 1933

-------------- ------------

Alagõas. 66 16 22 - 10 3_ - - 4 9 - - - - 5 5 Amazonas ... 15 - - - - - - - - - - - - -

" . .' -,-Babia 58 3 16 - 6 - - - - - - - - -D. Federal. 323 84 101 8 60 4 U6 .• 2 69 - 29 2 - 7 E. Santo 89 31 2 2 6 ~" -.... - - - - - -. M. Grosso. 3 - 1 - 2 - - - , '- - - - - -Minas Geraes. 57 - - - 3 - - - - - - - -Pará .....•.. ' 8 - -.. - - - - - .. - - - - - -Paraná ..•..•. 6. - 9 - 1 - - - - - - - - -Pernambuco . 196 21 40 - 30 6, 2. .5 ..,..., ,- .- - - 9 Piauhy ...... 77 27 33 10 7 12 15 1

-I -- - - 12

Est. do Rio .•. 74 105 5 - 5 i6 - - - - -I·

-Rio G. do Sul. 20 - 7 - - - - - - - - -São Paulo .•. 170 32 9 - -':13 - - -- ='1- - - - -S. Catharina .. 1 - - - - - - - - - - - -Sergipe •.••. 17. - - - - - - - --r - - - - -

-------- ~.-,-:-,-:----. I--'---~--Totac:s . 11'80 \ 319:' 245 18 lil9:[ 47 ' 107 ]17 I 69 '- ~_2_15 I 33

Total geral. 1499 I 263 186 124 I 69 31 I 38

Os estudos feitos pela Mocidade continuam !l!Dimados, por'ém os alga­rismosmosfram queo. numer·o .d~ 8ellos e diplomas conferidos é menor -de que o do,anno passado. A differenca éde quatro apooas, mas é para me-

38 CONVENÇÃO, BAPTIS1'A BRASILEIRA

nos e não tllOS- é agradavel qualt'iuer: movimento para{rás. BeÍn poucas igre­Jas a'Pl'oveitam I() novo estudo para os Intermediarios, notando-:se apenas 33 pessoas cursando .0 Manual daU ~M .R. Intermediaria. Comtudo, es­tamos satisfeitos notando, de trimestre em trimestre, um certo augmento de interesse· nesta phase do trabalho.

r~ 'j .

RELATORIO DO DEPARTAMENTO DAS POPULARES BAPT~TAS

W.w. ENETE, Director

ESCOLAS

A Escola Popular Baptista está sendo mais e mais conhecida <nO nosso país. Nos três ultim.O:g annos, o augmento se. tem feito sentir consi­deravelmente, sendo de quas.i o dobro de auno em anno, como podemos vêr nos numeros 25, 34, 52, respectivamoote.

Anno passado, nove estados realizaram eseolas, occupando 228 pro­fessores, ensinwndo a 4. 129 alumno.s. Foram tambem diplomados 95 pro­fes-sores, sendo 67 do Instituto no Collegio Baptista de Campos, e 28 na Sécção Feminina do Collegio e Senlitnario Baptista do Rifo.

Eis o trabalho realizado nos -diversos 'Estados, durante o auno:

Ceará Piauhy Recife São Paulo

.. ;.

Espirito Santo ... . Disíricto Federal .. . Minas Geraes .. . •. Estado do Rio .. .. Bahia

Total

... 0.

Escolas f i 1 2 6 3 6

i4 i8

52

Para que os irmãos possam aquilatar do 'valor' evangelistico daE. p. B .. relatamos o seguinte: ..:.--- Visitamos 7 igrejas em 3 semanas e o re­sultado foi que matriculamos 4f 1 e nas 'préga:~ões evangelisticas, 2f 6 se decidiram ao lado de Christo.

R E Ia A TO: R I OS

o DEPARTAMENTO DE ESTATISTICA E lUSTORlA

ROSALEE M. APPLEBY, Directora

Foi tal o accrescimlo de precioSOS livros neste Departamento, du­rante o anno, que o velho cofre não 03 cOl1l'port9u mais e a CaBa Publicado­ra effecLuou a compra de um maior. O material reunido· neste cofre cons­ta .deJ ornaes deuominac.ionaes, Historias do trabalho baptista em varias Estados e .em geral, Biograpllias. e Mtas das Diversas Convenções. Poooo a pouco, vamos reUJll.indo e classificando material valioso para os baptiS­tas no futuro, como sejam: historias, factos da vida dos collegios, biogra­phias de obreiros, que servirão de. testemunho do heroismo dos dias pio­neiros. Temos em mão, diversas biographias dos primeiros obreiros. como por exempl,o: Bagby, Taylor, Entzminger, Ginsburg, Reno e. outros. Te~ mos ainda a historia de Pernambuco, Alagôas, EstadQ do Rio e Minas Ueraes. Estão sendo organiZadOS os planos para a publ,icação da biogra­phia do Dr· Saren. Além disso, temos varias outras, mais breves. dos pas­t-ores do Brasil. Faltam-IDOs poucós exemplares das Alctas da Convençã.o BapHsta do Sul dos Estados Unidos, que cOIIltêm os relatorios annuaes 8'U­

bre o movimento baptista no Brasil. Temos uma colleccão completa dlo «O Jornal Baptista', desde o inicio e tambem de «O Correio Doutrina!:., desde 1923, bem corno todas as Actas do Districto Federal desde o mesmo anno.

A coilecção das .Actas dos Estados está incompleta. Cada campo deve­ria sentir prazer e orgulho em ter todas as suas Actas e J ornaes no cofre baptista, seguros ooutra o fogo. Este material Illã.o pertence á Casa Pu­blicadora, nem a qualquer ouf!a pessoa, mas, sim, aos Baptisias presen­tes e futuros, que tomarão mais e mais mteresse em saber do passado. Se quizermos crear uma grande denominação, convêm cooperarmos para conservar a sua historia como inspiracã.o para os nossos filhos. O que ácontece boje é a historia de amanhã. Pedimos encarecidamente aos ir­mãos que tomem interesse e se empenhem no sentido da r&d.bizaçãi, dos três objectivos seguintes!

t. Escrever .a'historia da sua igreja e .do seu campo· 2. Fornecer todas as Actas do passado ao Departamento de Estatis·

ti'ca e Historia, e maudar as 'futuras annualmente. 3. Fornecer Jornaes e qualiquer dado'historico do seu campo. O Preparo da Historia dos Baptistas 13ras,ileiros preoccupa a Junta .de

Escolas D01J;l'inicaes presentemente. Ainda não foi feita devido ás .dif­ficuldades financeiras e outras, poI"ém, ,não quer is.to dizer que este tra­balho esteja estacionadtO, pois o matenial está sendo colligido e classi­nba'do, !Com o proposito de dar inicio á obra, no decorrer de 1934.

Quanto ás estatisticasdoanno convenci:onal findo, Joram-nos enviadas melhores. QO que nunca· Por isso agradecemos a bondosa cooperação dos pas~ores, sec.L'etarios das. igrejas e campos. Não devemos, porém, parar

CONVENÇÃO .aAP~rSTA 8RASILEIRA

eID.'luatIlto não rec~bernlós .estatisticas. completas. de toda~ as jgrejas an-:­nua 1m ente, e o mais cêdo possivel, depois de· Outubro. Os secretarios das igrejas devem man,dar a cada jg:ceia a formul.a .. no principio de Ou­tubro. Não esperem até tO fim do anno para oomeçar o seu relatorio. Outu­bro. é o I1lês .defazer·.o o relatorio· ,para o anno convencional - Outu· bro-Sef.e.mbro·~·

. O principio :do fxabalho baptista em. muitJos paises é bastante obscu:­ro, mas, os baptistas br:asileiros são ricos em factos de _passado glorioso. d~saGrificio, heroismo, e consagração nos seus prime·iros anilOs. Deus; per~itta que cesse .passado nos seja uma inspiração para maiores cois.a,s ll9futuro .

. ',' ,.' DEPARTAMENTO DE UVROS /

. Este 'ramo do trabalho. da Junta de Escolas Domi'niea~s e, Mocidade, visá'a creação de literatura não pel'iodica, como livrose folhetos. Mas, a venda desta mercadoria, está affecla. ao d13partaIrlento cpmmercial desta. Casa. Registramo~, porém, . aqui c{)m :gI:ande. satisfação, .que no decorrer de 1933, fóram. vendidos para mais de. 18.000 livros, e, mais de 218.000 1'o111e:os. Dó ~G~~tor C4rJs~ã,o~, .forJlIn,v~ndidos: para .. mais,:de 5 .. 500 exemplares.

Com profundo reconhecimento fazemos constar ainda aqui, o im­portante- facto da 'Uniâo Geral de"Senhoras ter custeado- a publicação de 4-livros importantes, óffertando-os áCasa, constituindo isto uináttesfado de' seu beno esPirito' decoóperação, 'ná' producção' e disseminação da .h­teratura ch:r'istã. Tal gesto merece' os mais sinceros enéómios da parte dá'administração ,da Casa, da Junta de Escolas DominiCaes e Mocidade. a da' denominação toda. Estes livros são: «O Rei na sua formosura" cEs­boço da Vida de Christo:., eEnsinD da Pàlavra~ e o· eCamtlco para O,ria?-­ças~, livros estes que preenchendo éada tinI' umalácunâ bem sensivel, hão de ter rapidasahidà.'e contribuirão grandemente para a extensão dó reino ~~.~~~. ",

De ma.neira nenhuma. pedemos . deixar: passar despercebido tambem o.f3lCt-o da mesma .Uniãoter offerl,ade á Oasaoutras obras, como por exem­plo '.t}' eTraba1110 de Me~oria~ (para primarios:~ juniores),.3 Revista . da. U . M . B. Intermediaria, e.te., ete.

Ha um Dom numerode'livrosell;t confecção acJualme~e nQ..S· officinas, emnoseJam o' cCantorÓhristão), o livro eDR Pfetaá Batina Branca', da aütdrfado. dr. José·M. Nunes de Araujo, ex-padre, «Livro do Thesoureiro>, «PrÍncipiosdo Individualismb;,éTheb10gia Biblica., ~C()facão do ,Velho Testamento'»,cNo'Jardim dó Senhor" «Estudos no~ Nov·o'Testamen.to" '~Ca·, looismo dá Vida ;de ·Chrjst{)., etc., etc. ' ", ", ', . . ; .. Nes.sasJrelaçõe.s não incluímos a confecção- ·de vários liv-rús1 revistas,

e«h. \ a, terceÍros;quesór visaram lucros cúmmerciaes, para auXiUal' em , f~p(H~eira.melJte.a:p~oduecoo da. Qutra literàtura.

It· E L .AT O R i O'S 41

Finalizando, rogamos· as mais ricas ·bençãos :de· Deus sobre os milhões de· paginas de, literatura: chris:lã, impressa edistribuida durante o anno findo;e' p~dimos.a direcção- do Senhor da seára, para ,que a sementeira a ser feita para. o' anno que entra, seja~randeme.nte abençoada.

DEPARTAMENTO DE PROPAGANDA

J. J. COWSERT, Director

Em 1933 o DepartaenLo de Propaganda f.oi muito abençoado na co­operação das igrejas e pastores em todos os campos. Desejamos especial­mente lançar um voto de agradecimento aos pas·tores que têm contribuido em grande parte para o exito feliz,alcançado pelo' Departamento em mais de um anno de experiencia. Este acontecimento nos lConvence de que o cxitQ dus igTejas-e, da denominação depende da attitude e ·dos esforç,os dos pas.:ores, . que . lutam e, sesaerificam em prol dR Causa de Deus.

Com a experiencia de meses,.verifieou.-se (} ponto·fracodo,«Plano· de Bonificações». Por isso foi elle substituído pelo «Plano de Descontos». Era muito difficil á ma~Qria:dos repres€tnf,a,ntes arranjar capital suffici­ente para fazer um pedido de livros. O novo plano facilitou ·aos repre­sen.tantes abrirem ({ontas na. Casa, como a conta da Uleratu:r;'a trimestral, desde .que a ,igreja se torne fiadora de;lle. Asigrej}ls têm cooperado na es­éolha <lentre os_ seus membros,. de pessoas. ca1>~zes, afi'axlÇando-as. Actual­mente 12.1 igrejas tême'scolhido os seus ~epr:esentalníes junto á. Gasa. Es­pet:amosJ}ara o apn~; de 1934 q~ea grande maioria das·igrejas que faltam ~pr~veitem a opportunidade de se servirem a si mesmas.e servirem os seus mern,l;>ros. Os .baptistas, recoI).hecem o valor de todos os membros serem bem instruidos. O lID.t.eresse,da Casa consiste, pois, ~Ip. f~cjlitar a posse de bpns livros.

o J orn~I Baptista vendido a $200 o exemplar

Foi muito, feliz a idéa,de· se vender «9;J:QrnaLBaptista~, seroaúalmen­te, Inas 'igrejàs .. No principio de 1933, depurada a lista de assígnaturas em ~trazo, !i. tirag.em' era· de· .3,.500, exemplares, mas no ultimo numero do anno .. attingiu a. 6.000. Agor.a é fac.iJ os. ill.mãos: lerem «O Jornal' Baptista>., e. se aproveitarem .dos be.Il;eiic~.o$ dos ,b,ons:. artigos do re.dªctor e dos eQUabpradores, Outra. vantagem é que oscr~ntes poqern facilmente dis­tribuir o 'j ornaI. entre. os seus ami.gos, a: titulo de propaga.nda do. evange­lh~! (~ plano está, _s~n.dD· {lpe'rado pelas igrejas espalhadas .. desde o. Ama-' zQnas até o Ri'o Grânde do Sul. " DetQQ. aparte nos chegam noticias que rJélatam a satisfação. â'o. povo pelá. pOSSIbilidade de obter o jornal, 0, que antes' era"iIIi,póssivel~ po~' não poderem'niui~'os dispor de' uma vez da qUB:ntiaeórraspondelI1!te á' assignatura por uni ann.o, 10$000: O plano de assfgnar·o j.ornál-empoo'Ot~s 'dir H);.:para <Hma':á razãod'e 2$000 cada assi­gnatura trimestral, ficando o exemplar á razão de $200, é tiro' facil que

CON\ÍEN~ÃÓ ,BÁPT1STA BRA~ULEiRÀ

muitas· igrejas o estão empregando com muito exito. O repl"esentant8 assignante, paga trimestralmente os Jornaes. Felizmente cO J ol~nal Ba­ptista~ é muito querido entre' os irmãos. Se por qualque~ motivo eUe não chega ás mãos do destinatario, este reclama logo, o que mostra que os leitores o apreciam e não o podem dispensar.

Esperamos no anno de 1934, ooma éó6peraCão dos pastores e igrejas, elevar a tiragem a,té 10..0.0.0.. Os 50.·0.0.0. baptistas não l?erderão, por cer­to, esta opportulllidade. O augmento em 1933 foi mais ou menos de 60.%; e ha razão para crêr que podemos conseguir o mesmo em 1934.

Concurso de Leitura de Bons Livros'

. Iniciámos no principio doanno concursos de leitura de bons livros, de quatro em quatro meses; um cuncurso compieto. No prmciplO. houve lJastaute interesse e diversos ~onc()rrentes. Cremos que o desejo de lêr mais livros foi despertado. e aquelles que neHe tomaram parte, aprovei­taram muita cousa boa. Os . vencedores gallbal'am premios em livros para si e para a Bibliotheca da sua propria igreja.

Propaganda de livros

o departamento tem se esfol'çadopor apresentar ás igrejas e seus membros ,os livros que a Casa tem em stock. Entre os livros que tiveram Doa sahida, salienta-se .o cTheo1ogia Bíblica do Novo Testamento), pelo D1'- A, B. Langston. Este livro, embora grande e de preço naturalmen­te elevado; teve . uma sahida extraordinaria. Os primeiros exemplares appareceram em Maio, e até o fim do anno a Casa vendeu mais de 200. O livre to, o «Rei na sua Formosura», publicado. na Casa peja União Geral uas Senhoras, tem tido uma grande sahida'j mais de 50.0. exemplares foram vendidos dentro de dois meses. Foram vendidos 26.0.0.0. livros e 210..0.00 folhetos durante o anno.

o Representante Junto á Casa Publicadora Baptista

Esta phase de pr,opaga,nda· tem dado bons resultados; ha ainda, porém, um campo. bem largo para attingir .Q ideal. Até· aqui :1'21 igrejas es­colheram os seus representantes. Muitos deUea estão fazendo bom tra­balho e estimulando o povo a lêi' bons livros. A·lguns têm vendidó merca­.dorias num total de mais de 50$000. por mês. Mas isto não é o seu maior trabálho, apesar do seu grande valor; o maior "trabalho .é." estimular o povo a lêr e estudar afim de melhórar ·a sua vida espiritual. Ha aiíida· 340 i~ejas. que mão se têm aproveitado desta opportunidadé. Portamtoi em~ 1934, teremos bas·t.ante rtrabalho para oonseguir introduzir .o plano naquel­las igrejas. As que já têm 9 seu representante, estão .bem satisfeitas tom o plano. ~ ,. .' . ,

RELAi'ORIOé 4á

" o Representante"

. .Foi .publicado lambem durante D anno um jornalzinho de quatro paginas, intitulado cO Representante», eUjo fim é ajudar DS representan­tes na propaganda nas igrej as respectivas e annu.nciar os livros da Casa.

"A Casa Publicadora existe para servir" E' verdade que fazemos muita propaganda para vender mais mer­

cadoria, porém não por -causa do ,lucro material que disso nos advenha; mas por que este é um' meio de- attingir um fim, que é - evangelizar e desenvolver .os evangelizados. Não ha recompensa monetaria alguma para os dirigentes da Casa, que possa ser comparada á consciencia de estarem produzindo mais literatura, e boa Hteratura, para o desenvolvimento in­lellectual e espiritual dos irmãos, e ·exte.nsã·o e solidificação da Causa do Senhor.

RELATORIO DA CASA· ·PUBUCADORA BAPTISTA

Na hora em ,que escrevemos .estas .linbas" não nos é ainda possivel, dar algarismos exactos do movimento filllanceiro do anno de 1933. Entre­tanto, estes- hã.Q de ser inchlidos opportunamente nas Actas da Convenção, acompanhados do attestado de lContádor idoneo.

Todavia, a escripturação da. casa revela desde já, seguramente, que (1 movimenw nos seus varios depar.tam.entos e ramos de actividade, tem sido satisfactorio emeomparacão aos aunos anteriores. Notamos especial­mente, que o deficit sempre d~ixado pelo' cO Jor.naIBaptista~, diminuiu consideravelmente desta vez" .e.m c~~par_ac~p .aos. ~-pIPOl:i ~pteriór'es. E quantoá literatura periodica, h<?uve saldo um pouco maior que nos annos anteriores.

Hypothecamos, a·qui, a nossa gratidãD a Deus pelas bençãos derra­madas sobre o trabalho da J:~I!t.a, !Ci~ ;E;scolas Domi.nicaes, e Mooidade, e :tgradecemos a decidid~ cooperação que a Casa tem logrado dos prezados irmãos em toda a parte do pais. Finalmente, temos prazer em declarar que continújl ,a m.érecer a nossa apreciaçã,o e confiança o devotado pessoal das officinas e escriptorio da Casa Puplicadora.

Esperamos que para () anno de 1934, haja ainda maior vulto de neM gocios do que rios aooos anteri.ores; que a propaganda feita pela Casa, mereca a attenção de maior numero de irmãos; que o systema de vendas por iutermedio de representantes de Igr.ejas junto á Casa Publicadora seja adoptado p.or todas oas Igrejas, e que estes representantes, oonscios das suae responsabilidades e obr'igações, aproveitem todas as opportunidades para a disseminação da bôa literatura, augme.ntar D numero de ledores, combatendo desta maneira o analphabetism.o, a ignorancia em geral, para o soerguimenw inteUectual, moral e espirHual de todos os qu~ manejam a Hngua portuguesa, quer :nO Brasil quer no estrangeiro.

CONVENÇ~O BAPTISTA BRASI.LEIRA

DIVERSOS

Manuai e Programmas para as Sociedades de. Homens Continúa de: p,é a Gommissãoencarregada de fazer estudo e a recom.,.

moo.dação a respeito deste ,importante ramo dé actividade denominacional. Se mais não tem feito, é PQrqueas. finanças da. Casa não permi.ttem .dis­pendios sem, esperaIiva de reembolso proximo. Alimentamos, porém, a esperança de, durante o novo annp,Jeyar a effei~a,recommendaç&o, nes­te sentido feita na Convenção. Baptista B.rasileira, reunida, em Macei6 em 1932.

As Contas da Convenção Baptista Brasileira na Casa Publicadora f a, Para a canfecção das Actas de. 1933.

Houve entradas num tofalde, ......... . Sahida a ,,' diversos .. . .•.....

..: SaldoJra~feri$iJ) -Pl;lra, a· que segue:,. o' ••

Totaes ' ...• ' ..... : ..

Assim fÍJCa fechada esta primeira ó

2&. Uma' a/lI;tiga. de annuidades áAtliança. Actas de annos anterÍ'ores e varias: De-bito em 3i de Dezembro de 1932 . Offertas recebidas no correr do anno de 1933 ....••...•.....• Saldo transferido da primeira conta Saldo para balanço

Totaes •• 't

1:742$500 370$1'00"

2:112$600

775$500

775$5'00

Ficando uma .insignificante differença de '100 réis.

2:112$600

2:112$600

405$300 370'$100

$100

775$500

3-, A da çQnvençiÍjo ~aptista;Latirw-Amel'icana, sem movimento duran­tc' o' anno, permanecem ainda com -o ~eficit de 2 :019$450.

4a : A das annuitJ,ad,es da Alliança Baptista Mundial, Dão pagas, relativas aos annosde 1933'- 1 :000$000; a 1'934 --- i :000$000, total, 2 :000$000. Assim severificaJque o debito total é de 4 :019$550.

R:E L" A T O"R I OS"

BALANÇO GERAL ,e nO'ACTIVO E PASSIVO DA

- CASA PUBLICADORA BAPTISTA­Referente aoanno de 1933 "

ACTIVO Caixa

DinheirO em cofre __ __ __ Livraria

Valor do stock inventariado __ " ___ _

Material em Deposito Valor do' stock inventariado _____ _

o.fticina$ , Valor da mã,o de obra nos trabalhos

em .aJndamento __ _~ __ __ ... _ __

SeUos Valor dos selIos e estampHhasexis­

tentes __ __ __ __ __ __ __

Contas Corrente-s Saldos devedOres desta conta

.4 s stunante s Saldos devedores desta conta

Pe"quenos Devedores: Saldos devedOFes desta conta

lmmoveis ValoT de nossa propriedade á Rua

iMag'alhãesCastro n° 165 ____ --

Construcçáo Valor de nosso terren'Ü á Praça" da

Bandeira, representado pelo sal­do desta lconta__ __ __

Machimsmos Valor dos que possuimos

Typos e CavaUe te<s Valor dos ,que possuimos

Moveis eUtensilJios Valor düs que possuimos -- -_ --

Automovel Valor dos dois oa,rros que possuimos"

BibliQtheca Valor da que possuimo'S --

7:778$650

173:735$900

58:077$200

73:967$050

240$500

144 :·642$620

22:562$430

18:646$330

243:728$680

129:307$700

81:205$200

30:522$200

30:976$500

4:000$000

3:798$000

1.023:188$960

CONVENÇÃO BAPTISTA BRASILEIRA

PASSIVO Cantas Correntes

Valor dos saldos credores desta. conta __ __ _~ __ ~_ ~_ __

Assignantes Saldos credores dest.a conta _____ _

Pequenas Devedores Saldos credores desta conta __ __

. Contas a Pagar Varias contas do ex-ercicio balan­ceado __ __ __ __ __ __ __ __

Junta Americana Saldo credor desta conta

çapital Va-lor desta conta __. __

53:230$O4{)

t:147$970

1~ :347$250

2:876$540

, 48 :992$75Q

904 :594$410

1~023:188$960

Demonstração da Conta de Lucros e Perdas

Contas Corrente, Por debitos irrecllperave is __ _ __ _

Assignantes Idem, idem __ __ __

Pequenos Devedores Idem, idem __ __ __

Macht"'nismos l)epreeiacão -- -- -- -- -- -- -- -­

Typos e CavaUetes Idem __ __ __ __ __ __ __ __ __

M oveis e Utensílios Idem ___ _

Bibliotluca Idem ___ _

Automovel PrejuÍzo por despezas de gazolina

e Ol1tras __ __ __ __

Luvas Depreciação, terminacã(} do con­

tracto __ __ __ __ __ __

J O'YruLl Baptista Prejuízo nesta conlá ___ _

Transporte __ __ __ :-_

IOEBITO OREDITO

133$350

143$550

53$000

9:022$800

3:391$340

3:441$800

199$84D

.3:382$000

7:760$700

5:296$080

32:824$460

RELATORIOS

Transporte __ __ __ __ __

Esc1'iptorio Iodem, idem __ ___ _

Dep. de Propaganda Idem, idem __

Despezas Geraes Idem, idem __

Alugueis Idem, idem __

Dep. de Esc. Dom. e Mocidade Idem, idem __ __ __ __ __ __ __ __

RedfU1ção de periodicos Prejuízo nesta conta _________ _

Dep. de Estatis_tica Idem, idem __

Viagens Idem, idem __

Literatura Gratuita Idem, idem __

Commissões Idem, idem __

Dep. de Escola Popular Idem, idem _______ _

Liv-raria LucI'O verificado -- --c .. ::".7 -~ • __ .

Officinas Idem, idem

Literatura Idem, idem

Material em Deposito Idem, idem __ __

luros e Descontos> Idem, idem __

Mtensario Baptista Idem, idem __ __ -- -­

J unta Americana Lucro pr·oveniente de sua {)fferta

durante o anno -- -- -- __ __ -_ Import ancia transferida desta con­

ta para cO'br1r preju1zos deste ba.lanço -- -- -- -- "-- -- -- --

DEBITO

32:824$460

11:442$300

4:507$150

9 :111$630

28:608$000

4:265$840

20:259$900

147$100

465$700

527$650

1:662$770

842$900

i1~ :665$400

47

CREDITO

15:574$480

8:506$320

40:019$500

170$760

1:749$050

3$600

38:936$570

9:705$120

114:665$400

CONVENeÃl) BAPTISTA'BRASILEIR·A

DECLARAÇÃO A. L. Senna decla:ríl~-que veriflcou os livros seguintes: Borrad'Ür,

Diario, Caixa, C/Corrente, 'Re:::-ibos e Vales da Escripta da Casa Publica­dora Baptista, dos mezes de Julho a Dezembro de 1933 e bem' 'a:ssirn . á Balanço do referido anno, por ·eneontrar todDS :os .lançamentos -em per­feita harmonia firma a presente declarac:,ão.

Rio de Janeiro, 9 de MarÇ{) de 1934.

Americo L. Benna - Contador

RELATÓRIO DO COLEGIO E SEMINÁRIO BATISTA DO RIO DE

JANEIRO A. J. TERRV - Diretor Interino

O ano de ~ 933 correu regularmente e sem grandes alteracões na hist6ria do Colégio e Seminário. Não houve interrupções nas aulas ou outra coisa que perturbasse o e.nsino. Na admi1nistracão houve difi­culdades por motivo de doença. No princípio houve pessoas doentes que forçaram outros a dobrarem as suas responsabilidades. Mas a maior di­ficuldade foi .eom a doença do Dr. H. H. Muirhead, o Diretor Geral. :Êle foi forçado a se retirar durante o ano por um mês para descansar em Recife. Em Outubro foi forçado a retirar-se para a Argentina. ondr. S(~ encontra atualme.nte.

Por causa da sua ausência le.nho de fazer êSte relatório. Natural­mente será incompleto e breve.

MATRíCULA.

Dura.nLe o ano a matÍ'fcula nã{) sofreu muita alteração da do ano passado, registrando-se o aumento de 3 alunos.

A distribuição por cursos foi a seguinte:

Departamento Mlxto Elementar Ginasial Ciências e Letras Seminário

R. José Higino, 350 227 251

10 21 509

Departamento Feminino - R. Conde Bomfim, 743 Elementar 98 Curso de Madureza--~--'-'-~-" . 88 186

Total Geral 695

Entre os 31 matriculados nos cursos superiores, houve 21 do Se­minário propriamente dito e 10 no curso de Bacharel em Ciências e Letras. Jiêstes últimos todos, sinãO' dois, sã·o seminaristas . . _ .... No Curso Ginas.ial do_ Denartamento Mixto houve 27 estudantes mi­nisieriaes~. Formaram-se 12, sendo 2 do Curso Abreviado em Teologia. 4' Bachareis' em . Ciências e Letras e 6 Bachareis em Artes e Ciências de E1dueação .•

·50 CONVENÇAO BAPTISTA BRAsILEIRA

IXSPEÇAO PERMANENTE

Tepdo term~n;l .... dq.O ijrazo de 2 anos, de Equ!p~ração. ou IJ}~peç.ão pro­visól'ia,.~"foi requerida .a Insp~ão permanente .. Soubemos' que depois do ex~me pelo:Departamento que --a respostafoi·j'avorável-.· Continú&'ü Co­légio a gozar o privilegio de ter OOIDO Inspector o dist'intO i advogado e Jor-nalista Dr - Elcias Lopes. .

o R G AN I Z A ç Ã O

Durante o ano o ColégIO e Seminario Balist-a não sofreu mudanç.a neI1:~uma ;na sua organização.

C-o R P O D O C E N T E

O Corpo Docente do Colégio Batista tem sofrido algumas modifica' cões. devido principalmente á mo-rte de alguns lentes. No Corpo Docente do Seminário registramos a morte do Dr - F F Soreu, que. prestou re­levantes serviços a esta Instituição desde a sua fundação. O falecimento deste profe.ssor naturalmente deixa uma lacuna dificil de ser preenchida.

SCHOLARSHIPS O fundo para o sustento dos seminarist.aS, fundado pelo oo.sal lIatcher

i mporta em 50: 000$000 . Os juros desta importancia são usados para ·auxiliar no sustento dos seminaristas. Registramos tambem a nossa gra­tidão a Deus e aos irmãos nas Igrejas do Campo pelo auxilio prestaao á causa da Fàucacão Ministerial na -Campanha especial do dia de Educa­çã-o e durante o correr do ano. Temos publicado no «O Jornal. Batista:. a lista dos contribuintes á proporção que vamos recebendo. Naturalmente cremos e esperamos que .nem todos tenham ainda mandado as imporfan­:CÍas. Pedimos que os irmãos continuem a orar a Deus pela causa da Edu­cação Ministerial e manifestar o seu interesse pelas ofertas que nos re­met.em. O futuro da Causa Batista depende dum ministerio preparado, e as Igrejas precisam se interessar e trabalhar para alcanc;ar o nosso ideal .

Receita ordinaria'

De Mensalidades de alunos Da Junta em Richmond De, Outras fontes

Departarwento Mi:cto

321 :167$800 39:905$700 13:846$972

.. - . ~ .. \

Departalmento Femi!nino Total

137:183$200· 458:351$000 39:905$700 13,:846$972

374:920$472 137:183$200 512:103$672

RELATORIOS 51

Departamento Departamento Mixto [t'e1ninino Total

Despesas de custeio -

Administraçã{), Ensino, iritei;-':nato, onibus, gin,asti.!Ja e conservação .dos predios e chaca~a .... -.... 322 :793$110 101: 122$400

Luz~ .Gaz e Força 8:264$200 4:90~400

Seguros 2:043$400 431$900 'Impostos 16 :410$800 3:653$500 Propaganda 11:884$700 Outras despesas 10:868$462 25:430$100 Saldo em Caixa 2 :311$900 1:430$100 Saldo em Banco 343$900

374:920$472 137:183$200 512:103$672

Rfo, 30 de Novembro de 1933.

Este re1at.orio é j.ncompleto, sendo sujeito a mudança depois de ser feita ~ fiscalização dos livros do Colégio que nãO' podia ser completada em tempo para o relataria extraído mesmo do balancete. Mais tarde o rela­toi-io completo será publicado no «O Jornal Batista:..

RELATORIO DO COLLEGIO E SEMINARIO DE PERNAMBUCO

Nos annaes desta instituição o anno. de 1933 merecerá sempre de~­taque. Tem sido um anno de provações e embora não possamos com­prehender a vontade divina nas suas providencias, nos submettemos. No relatorio prestado perante a Convenção p. p. em Victoria, E. do Espirita Santo, referimo-nos á formatura do professor Edésio Guerra de Andrade, pela Faculdade de Direito desta cidade e, como foi pre­miado pela sua applicação. Est-e anno, temos de relatar a sua forma­tura na Gloria, .pelo grande Mestre" e estamos certos de que a recom­pensa pela sua applicação na Causa do Senhor, durante o curto perio-, do de serviço na terra. é incalcula velo Aprou ve ao Senho!' tirá-lo do nosso meio ao inicio da sua gestão, como director dos cursos Secun­dario. Commercial e Normal. Foi Lambem fundadOT e director da Bibliotheca Dr Jóaquim Nogueira Paranaguá, c,.onselheirG' da Socie­dade Literaria Joaquim Nabuco' e professor eximia de Historia e Geo­graphia. Sua vida exemplar foi dedicada ao Senhor e á sua Causa e quando teve de fazer a sua decisão entre a advocaciá que lhe offerecia riquezas e um futuro brilhante eo magisferio que nem sempre sa­tisfàz ás 'necessidades poouniaÍ'ias, escolhêra este, res'olvendo dedicar a sua vida ao C. A . B. Morrêra Dr. Edesio, moço de 26 annos, porém foram annos cheios de serviço na Causa. A sua perda para o Colle­gio é enorme e deixára nma lacuna bem sensivel.

Seríamos ingratos se não narrassemos as victorias do anno. A ma­tricula passou a do anno anterior por um só; porém, dada a crise e o facto que durante o anno não houve alumnos gratis em comparação aos 87 de 1932, ha razão de gratidão. Este anno o numero matricula.do ~m todos os cursos foi 374 como attestam as seguintes cifras:

Primario . Admissão ,Gymnasio Commercio Normal .. Domestico. Arte Culinaria E. T. C. Seminario . A,vulsos

TOTAL ~ ~ , f 1 t f

100 57

119 25 13 7 8 6

26, ia'

374

'RELAtORIOS 53

Estes alumnos procederam dos seguintes Estados e paises estran­geiros: Pernambuco 250, Alagõas 18, Parahyba 17, Bahia 1.5, Amazo­nas 9, Piauhy 7, Ceará 5, Sergipe 4, Pará 3, Rio de Janejro 3, Distri­oto Federal 2, Minas Geraes 2. Espirito Santo 2, Paraná 2, Maito Gros­so 1, Ame~ioa do Norte 15, Inglaterra 6, Portugal 2, Allemanha 2, Syria 1, Turquia 1. Total - 374.

Menos do que metade do corpo discente é crente, porém todo o corpo docente são crentes professos, ,portanto ha urna boa opportuni­dade evangelistica em nosso educandario. Durante o anno fomos hon­rados pela visita de diversas pregadores que dirigiram a Palavra ,de Deus aos alumnos. e o Pastor Ricardo Pitrowsky, da Igreja de Engenho de Dentro, Districto Federal, dirigiu urna série de conferencias evan­gelisticas no Collegio com bons resultados. Seis alumnos foram bapti­zados durante o anno.

Os que terminaram os diversos cursos foram cento e um, pela se­guinte ordem:

Primario 16 Admissão 40 G,.mnasio official 5

Bacharel em Sciencias e Letras ti

Bacharel em Commercio' 4

Arte Culinaria 11 Normal 6

Escola, de Trabalhadoras Cbristãs ::; Collegio da Biblia 5 Bacharel em Theologia 3 Mestre em Theologia 2

TOTAL 101

Este anno não tivemos nenhum alumno gratis, porém, a instituição não deixou de fazer concessões tanto 1:.0 ensino como na pensão, de fórma que, foram feitos abaUmentos na razãO' de Rs. 45 :679$500 no en­sino e Rs. 27 : 682$000 na pensão, assim fazendo um total ,de RS.73:36f$500.

Entre os que gozaram destes, beneficios figuram 14 filhos de mis­sionari6s, 21 filhos de pastores, 26 seminaristas, ,7 trabalhadoras chris-tãs, 60 crentes e 62 outros. _

Três novos professores foram accrescentados ao Corpo Docente: D. Rulh Almeida, de·pois de mais de' dois annos em' Baylor College, Texas. em aperfeiçoamento dos seus estudos para trabalhar na Esco­la Domestica; Sr. Thomé Gonçalves que tambem cursou 'diversos edil''' candarios; nos Estados Unidos, assumiu a cadeira de Desenho; e ,o Sr. Antonio G. Castro que acceitou a cadeira de Historia. Interinamente serviu como 'director dos Cursos Secundarids, Commerciale Normal (} Profess(}rCarlos Barbosa.

54 CONVENÇÃ.() BAPTISTA BRASILEIRA

o SEMINARIO

Tem sido sempre o nosso prO'posíto facilitar a instrucção theologica aos que Deus chama, sem l'estriccões de idade ou preparo; portanto, embora o ideal seja erudição e a 'completação do curso, offerece-se op­portunidade para um bom preparo para os que não podem tomara curso completo. Ha três cursos oUerecidas: '

1. CoUegío da Bíblia (Pre-Seminario) N o começo do anno passado, este curso foi assaz modificado para

acompanhar o progresso geral que o Brasil vem fazendo em educação. O curso foi· reorgaIÚzado afim de permittir que os alumnos aproveitem o maior numero possivel de aulas literarias no CoBegio Americano Ba­ptist.a. Deste modo, o curso doCollegio da Bíblia poderá ser concluído em 3 ou em 5 annos, confol'me o numero de aulas literarías tomadas cm connexã-o com as materias religiosas.

2. Bacharel em Theologia. Este 'curso é offerecido a duas classes de alumnos: aos que com­

pletareni os seus ~studos gymnasiaes e aos que ainda tiveram materias gymnasiaes a concluir - O alumno precisa findar o ôurso pre-:seminario ou ter o preparo equivalente antes de entrar no curso de Bachar'el em Theologia.

3. Mestre em Theología .. Exige-se '<ios alumnos que ·~omarem este curso a certificado do

Gymnasio e o diploma de Bacharel em Theologia. O curso é faculta­do tão sdmente a alumnos que forem convidados pelo corpo docente a aproveitá-lo.

Este anno houve 26 sen}inaristas sendo todos responsaveis palo aeu sustento-, salvo no abatimento' que lhes foi dado na pensão e o en­sino que ~ ~a·tuito. Os seguintes diplomas foram conferidos:

Çollegio da Bíblia Bachareis em TheoI&gia Mestre em . Theologia ..

5 3 2

A . tarefa do Corpo Docente de um Seminario ·Theologico é dupla, a saber: 'i) o ensino e treinamento dos alumnos aos seus cuidados e 2) a creação de uma literatura christã e theo!ogica. Não t-êm descu,­rado de sua tarefa os professores do Seminario do Norte. Apenna fe­c.nnda do seu deão Dr - WC. Taylor item dado á Causa de Christo no Brasil e aos baptistas em ·particular obras .de inestimavel valor en­treas quaes se encontram: Introducção ao Estudo do, Novo Testamen,,:: ta Grego em dois tomas, Janellas Gregas do ~ovo Testament(1,Di~­cíonario de .Assumptos Bíblicos, Passagens Bíblicas _Explanadas, A Ceia do Senhor, A Epístola de Thiago e Resposta a ,uma Replica Desairosa. Dr K. E. Hayes publicou este anno o seu novo livro "Manual de His-

R ÉL À fô Fi i 6 S 55

tóda Bibiica do Velho Testamento~ e tem prompta pará püblicàção a tr~d!l'cQ.ãQ da:· Histot:ia dos·Baptista~. Outros membros da faeuldade têm livros da sua autoria em circulação.

..,

ESCOLAS DE TRABALHADORAS ·CHRISTÁS Durante o anno houve 7 alumnas das quaes 3 terminaram o curso

e receberam diploma. Depois de dedicar os seus talentos ·e energias por alguns annos

a este departamento que· dirigiu com pericia e resultados gloriosos; Mi~s Essie Fuller deixO'U a instituição em Setembro mudando-se para o sul do l)aís.

A demonstração da Receita e Despesa para o anno de Dezembro de 1932 a Novenibro de 1933 accusa o seguinte:--

ENTRADAS: Mensalidades, etc .. Junta· de Richmond Das Igrejas para o Seminario e E. T . C.

SAHIDAS: Despezas geraes Professores Seminario E. T. C. Juros sobre emprestimos Contas dispensadas Contas Perdidas Deficit

147:968$700 76:678$900 23:363$300

3:816$800 5:191$800

110$900 9:592$920

178:248$500 45:228$600 7:252$500

230:729$600

35:993$720

266:723$320 266:723$32Q

REI..ÀTORIÓ DÓ CÓLLEGIO BÂPTISTA BRASI'LEIRO DE S. PAULO

Em Dezembro de 1932 foi-me entregue e tomei . a direcção dessa instituição. O Collegio, durante 1933, ,deu evidencia <ie sua vida e pres-. tigio anterior. Bom trabalho foi" Jeito neste anno. O Collegio já cou­ta com 32 annos de existencia, tendo sempre procurado desempenhar suas responsabilidades. Achei 'o trabalho do Collegio bem organizado e procurei' continuar a marcha de sen progresso.

O ColIegio occupa um quarteirão inteiro. Ha neste quarteirão tres edificios: uma ,enfermaria, a casa do director eo t'djficio administra­tivo. O valor do patrimonio do Collegio é de uns 1.500 cüntos. ('. es­tado de conservação dos prédio~ é regular ija algu111 equipamento para o recreio, mas precisamos mais. aiém. de alguma mobília nova. As quin­tannislas de 1933, puzeram poltron~s no Salão }\o}we, tendo o C.ollegio pr,estado auxilio neste trabalho.

O Collegio tem .os seguintps cursos: Jardim da Infancia, 1 anno; Curso Primario, 4 annos; Curso de Preparatorios para a admissão ao Curso Gym'nasial, 1 anno; Cur30 Gymnasial, 5 annos. ~o Curso Gymna­siaI, temos as seguintes matérias: Dactylographia, Contabilidade, Ta­.ehigraphia, C6rte e Costura, --Artes CuHnarias, ArtpR Domesticas, junto com as outras matérias regulares para estes annos de estudo. Este Curso abrange as matérias indicadas para uma Escola Domestica, se­gundo o .codigo de Educação do Estado de São Paulo, de 1933. O Curso de {res annos esboçado no COdigo, está sendo dado pelo Coliegio em éin­CD annos, junto com muitas outras matérias uLeis para as moças. O Collegio, d'oravallte, pretende dedicar-sr á edllcação de mOl.:as e prepa .. ra-la8 para uma }'ida feliz e \IUI.

O Conservatorio de Musica do CoIlegio, é um doS melhores de São Paulo.' o Curso, além de, ser hem organizado fÍ outrosim hem execu­tado. O Collegio {:o'úcede di-plomas aos que terminam este Curso.

O Corpo Docente do CoIlegio é composto de nns 30 professores de ambos os sexos, bem preparados e dedicados ao trabal ho de". ensino. Elles são conscienciosos a respeito de seu trabalho e do desenvolvimento de seus alunanos.

Durante o anno de 1933, mati'icularam-se 296 alllmnos no distribuídos no seguintp mod.o:

Cursos Jardim da Infancia Escola Gratis Primario Preparatorios Gymnasial Aulas Especiaes

Masculino Feminino 18 9

46 5 7

75 17 62

5

Collegio,

Total 27

·:52 121 22 69

.5

296

R E L Â T Ó Ri às

.I Entre os 279 alumnos havia 7 esLudantes para o ministério e uma moça para ser missionari~' ~os IndiQs ,do iúterJor-

No anno de 1933, cinco alumnos receberam diplomas do Curso Gym­nasial, e uma alumna recebeu do <"'.onservatorio de Musica' do Collegio.

Houve através do anno organizações, laes como, -Côro, Club de Português, de Inglês, de Artes Culinarias, Lig~ Pró-Temperança, Socie­dade Protectora de Animaes etc., trabalhando para o desenvolvimento dos alumnos.

Estudaram a Biblia em todas as classes _ Temos CuILo durante a Assembléa, uma Escola Dominical, Estudos Bíblic.os, uma série de Con­ferencias, tudo isto· com o proposito de ensinar responsabilidades in­dividuaes e induzir os alumnos a acceitarem a Jesus. Houve diversas Conferencia-s durante o Huno.

Procuraremos fazeI' duranle esle anno presente, melhor trabalho ainda. Queremm; crescer Pedimos que nos mandem sens filhos e 1ue orem por nós.

BALA~CETE FI:\ANGEIRO Apresentamos abaixo o nosso relatorio para o anno de 1933:

J A. R. J.l1o'r(jan, Director.

BALANCETE 00 COLLEGIO BAPTISTA BRASILEIRO, OE 1 OE JANEIRO

A 31 DE DEZEMBRO DE 1933

RECEBIDO a Saldo de Dezembro de 1932 a INTERNATO: Pensão. Jóias e outros a INSTRUCÇÃO: Joias, Ensino. Athletica, etc a ARTES: ConservaLorio a CONDUCÇÃO: Transporte de alumnos a LIVRARIA: Vendas de livros e doces a DEPOSITOS: Dinheiro depositado petas alufillos a DIVERSOS:

Auxilio na Missão Baptista . Idem do Campo Paulist.ano

16:026$500 693$000

4:607$600 2:000$000

12,: 178$900 ,67 : 089$300 78:231$200 12:665$000 10:088$900 7:766$900 3:945$800

Idem ,para compra .das Poltrona~ André Liekning pie. de si df'bi to Procedencias diversas. ~ .. 2:604$500 25:931$600

São Paulo, 31 de Dezembro de 1933.

DESPENDIDO: de INTERNAÇÃO de INSTRUGÇÁO de ARTES de CONDUCÇÃO de LIVRARIA de DEPOSIT0,s

217:897$600

70: 107$300 62 :194$400 10:328$000 12:745$000 7 ;498$1100 3:790$900

58, eÓNVENçióB~PTlstA B~ASILíüFtA

de DESPESAS GERAES: Impostos

,Ordenados empregados do eseriptorio Moveis e' Utensilios . Gastos diversos Pago ao Dr. Zimmerman Empr.estadoao Prof. André Liekming

Saldo para Janeiro 1934

10:301$300 6:000$000

12:000$000 13:756$700

4 :122$500, 3:000$000 49:180$500

215:853$200 2:-044$400

217:897$600

J. A. R. Morgan, Director.

Casa Pauperio . Abilio Augusto Coelho Dr. Tertuliano Cerqueira Livraria Francisco Alves Carne de Novembro Pão de Novembro Resto das Poltronas Mobilia da Sala de Jantar Imprensa Methodista . Carne de Dezembro . Leite de Dezembro Pão de· Dezembro Diversos Ordenados de Novembro

. Ordenados de Dezembro Divida

CONTAS A PAGAR

CONTAS .A RECEBER

De Alumnos Sr. André Liekning . Venda do Auto Pagamento do calçamento

31-12-~933.

... ".

34$800 41$600 40$000

120$000 444$200 427$600 580$000

1:000$000 595$000 108$000 108$500 90$000

350$000 1:455$000 3.:827$000

46 :.000$000

55 :221$.700

21:460$100 1:000$000

500$000 40:000$000

62:960$100

RELATORIO DA JUNTA DE MISSÕES ESTRANGEIRAS

DA

CONVENÇÃO BAPTISTA BRASILEIRA

THOMAZ L. COSTA, Secr. Geral e Thesoureiro

A Junta vem perante esta Magna Assembléa de Mensageiros das igre­jas baptistas do Brasil, reunidos em Convenção, apresentar em resumo o relato dos trabalhos effootuados em Portugal, Campo de Missões Estran­geiras d~sta Convenção, no periodo de 10 de Outubro. de 1932 a 30 de Setembro p. p .

. Primeiramente, louvores devem ser dados ao Altíssimo, pela inspi­ração que deu ás suas igre-j{l.s e obreiros, no esforço: feito para a salvação de almas em terras de Portugal.

A Junta tem informado mensalmente .a toda a Denominação pelo «O JornaJ Baptista:., orgam da mesma, a vossa coo.peração e tambem co­piosas informações sobre os trabalhos realizados e ainda outras cartas fornecidas pelos obr-eiros e pelo nosso Missionario. Têm sido tão abuo­dantf's que deixo de occupar mais tempo com ellas agora.

O nosso Campo de acçã,o lContinúa a ser o Continente Português, não obstante, indirectamente a influencjà' do nosso esforç.o se est.enda ás co­lonias e outras possessões, ,havend.o. já uma igreja organizada em Nova Lis'bôa, Angola -'- Africa; pela influencia do nosso trabalho cooperativo com as igrejas do continente. Essa igreja de Nova Lisbôa é trabalhó do pas­tor Pedras que foi da Igreja de Valença do Minho.

UNIÃO DE FORCAS

Demos louvor a Deus, pela unificação ddsigrejas' Baptistas em Por­tugal.

Ha grande regos.ijo entre as igrejas ~10 no.sso Campo Missionario, pela unificaçã~ de todas as igrejas, na Convenção Baptista P~rtuguesa, que coopera com a Convenção Baptista Brasileira.

Temos agora 12 igrejas, com mais dOe 400 membros" Gloria ao Senhor I

o 'l'RAB'AiLHO

Com este alIlno celebra a nossa Junta as suas Bôdas de Prata - 25 annosde traba.lho de Mis~ões no Estrangeiro.

. "'. .

éONVENOlt) I3APTIS'A eAÀsjL~U\A

Ao principio trabalhou eUa parallelamente no Chile e em Portuglll, mas verificando-se não poderem os baptistas do Brasil sustentar os dois Campos com .e.fficisllcia, foi resolvido, (jedicarmos todos os nossos esfor­ços ~ Portugal, "'ficando o trabalho no" Chile sob o~euidados da Junta de Richmond.

Depois de 25 annos de _esforço, o nosso missionario Mauricio eSoCreve: cNunca o tra-balho baptMta teve tão grande progresso, nun­

ca se apresentou tão unido e com tão bÔa perspectiva êomo ago­ra, e tambem pela graça de Deus, ao Jestejarmos as Bôdas de Prata, a nOSsa denominação, a mais -nova em Portugal, alc3Jnçou o prime.ir.o logar, quanto ao numero de igrejas, de obreiros e templos, pelo que nos alegramos, mas sem orgulho, attribuindo toda a honra e glox;ia ao Salvador.~

Por estas notas informath"as todos podemos vêr COm corações ale­gIlCS, como o nosso Deus abençÔa os nossos irmãos em Portugal, e tambem a nossa cooperação nas mãos do-s obreiros. O trabalho marcha, vagarosa mas firmemente.

Começamos o anno com ~ igrejas e 317 membros, e o conclui-mos com 10 igrejas e cerca de 400 membros, sendo que actualmente as igrejas são em numero de 12, isto é, todas as igrejas baptistas estão unidas e coope­rando num s6 trabalho. Isto porque as igrejas de Vizeu e LeIria ingressa­ram de novo na Convenção Baptista Por.tuguesa, aquella em OQtubro -e esta em Novembro.

Sobre a ultima -escreve o missionario .Mauricio, que é pastor delIa, o 5eguinte:

«O trabalho aqui em Leiria conliuúa maravilhosamente abençÔado, a casa torna-se muito pequena, tão grande é a mul­tidã-o que quer ouvir .as Bôas Novas. MuiLas pess~as vêm para a porta uma hora amtes de começar, esperando que se abra o salão para poderem tomar logar. ~

OBREIROS Os obreiros que estão cooperando com a nossa Junta, que são os

mesmos do anlio passado, estão fazendo trabalho: efficiente, e têm-se con­duzido correctamente no trabalho.

São elles: O missionario Rev A. Mauricio, que superintende todO' o movimen­

to evangelistico e missionario, e continúa a gozar de toda a co.nfiança da Junta. Actualmente pastorêa a igreja de Leiria e é cD-pastor, com Manuel Cerqueira, da 1 a Igreja _ fio PortQ.

O pastor tRaul Pinto de Carvalho, da Igreja de Matozinhos. O pastor Damaso Lopes da Silva, da 2- igreja do Porto. O pastor J.oão de Deus .F'erreira, da Igreja de Valença. O pastor Luiz C. Lourenço, da Igreja de Leomil. . -O pastor Joaquim Eduardo Machado, da Igreja de 'Tondela e interino

R E LATO R"r C s 61

da Igreja de Vizeu. (Estes ultimos 4 obreiros foram consagrados este armo para as respectivas igrejas)

O pastor Paulo Irwin Torres, das igrejas P e 2a de Lisbôa. Bairro N ovo da Lapa e- Morelena da mesma cidade.

O evangelista Joaquim Gaspar, obreiro da Igreja de Morelena. O evmgelista José Vicente Duarte, da Igreja da Lapa. O professor Armindo G. Moreira, da Escola Primaria do Tabernaeu­

lo e evangelista da congregação no Troviscai. Ingressaram no trabalho em Portugal os irmãos Dr, William L.

Hatcher e sua espOSa D. Helena Hafcher, que são obreiros voluntarioso muito dedicados, residentes em Lisbôa, dirigindo actualmente o Semin;;trio Bap.tista Português.

SEMIN~RIO

Esta instituição deixou de funccionar em 1927, e desde então a sua falta tem sido ,bem sentida, pelo que suplicas vinham sendo feitas ao Altissimo, anno após allJIlo, até que foi o -Senhor servido attender ás ora­ções.do seu povo·

:Quando tomamos parte na Associação Centro, do Campo Fluminense, em 1932, cOm a igreja de Pádua, fizemos um forte appelIo por obreiros para Portugal, demonstra-ndo com o mappa á vista, as vastas opportunidades e as grandes nec,essidades a par das bençãos que o povo lá estava recebendo.

Assistiram a essa Associação Districtal, os irmãos Dr William L. Hatclier e sua esposa D. Helena Hafeher, que ouviram o appêlIo, sendo seus corações tocados pelo Espirita Santo, e desde logo decidiram atfen­der 'á- chamada para pãssarem a Portugal e ajudarem no trabalho lá.

Nas diversas palestras que tivemos posteriorme'Ilte sobre o trabalho P. suas :necessidades, focalisou-se a reabertura do Seminario, ficando elles com inteira liberdade de acção como o Espirito Santo os dirigisse.

Graoas sejam -dadas a Deus porque este casal transportou-se para Portugal e reabriram o Seminario Baptista PortuguêS, em Lisbôa, no dIa i o de Novembro p. passaQo, e nelIe estão 'aproveitando os seus en~i­nos biblicos, cinco seminarjstas.

FINANÇAS

A Coovencão em Victoria discutiu bastante o parecer sobre o traba­lho em portugal e approvou, recommendando fazer-se todo ó esforéo para levantar durante o anno Rs. 60 :000$000, para attender àos .trabalTios em andamento. Porém infelizmente não foi attimgido, conseguindo-se s6men­te Rs· 48 :793$400, contra Rs. 48 :275$700, alcançados no anno anterior. quando tivemos crises maiores, como a revolução paulista e outras causas.

Certamente os 40.000 baptistas no Brasil podiam ter feito mais. sim. leem possibilidades para muito mais.

Mas, não attiJIlgimos o alvo que a Convenção passada achou ser pos-6iv~1 attingirf

62 CONVENÇÃO BAPTISTA BRASILEI'RA I :

Estamos a marear passo, quando o Senhor nos· chama para avançar; f emos diversas congregações promptas para serem organizadas~ e esperam obreiros para desenvolver o trabalhó; porém, onde os meios para os sus­tentar? Presentemente não os temos nem para manter' os que estão em s~rviço .

Transcrevo da ultima carta do nosso Missionario A. Mauricio o SP.­

f.!"l.linte Tópico:

«Escrevo-lhe á pressa para lhe mandar o relatorio do anno Conveneional de Julho de 1932 a Junho de 1933, e.que é muito animador, pelo que muitas gr,aças damos a Deus. Não é s6 para darmos muitas graças a Deus pelo grande numero de· irmãos que baptizamos, como tambem pelo grande progresso que neste a11110

~e nota, considerwndo o progresso dos annos anteriores. Tam­bem financeiramente alcançamos muitas bençãos, considerando .a grande crise que atravessamos. ~

A Junta recebeu dUl'anLe o anno Convencional para auxiliar aquella t.ãü grande obra, e para todos os fins .Rs. 53:874$700 e remetteu tambem para todos os fins, Rs. 54 :521$300, que foram acceitos com muita grati­dão pelos irmãos em Portugal.

Balancete do Caixa, relativo ao anno Convencional de Outubro de 1932 a Setembro de 1933

Receita: Recebido de Offertas regulares

• para o Templo de Lisbôa ..... . • »2· I$Teja do Porto .. . • :. António Mauricio . ,. ~ Escola do Tabernaculo > ,. Evangelização da Africa > :b Evangelizaç.ã.o em St. Comba Dão .... :. »Dhida de Tondela , • um Automavel , , «O Semeador»

Deficit ,para 1933/34 ~

Despesas: Pago Deficit de 1932/33

» Apropriação: Rev. AlIltonio Mauricio Evangelização Impressos Viagens

10:800$000 32:640$000 ·2 :400$000

• . . 3 :600$000

48:793$400 1:228$900 2:400$000

616$400 360$000 130$000 240$000

40$000 20$000 46$000

6:245$000

60 :Ü9"$700

2:608$100

49:440$000

R "I; L' A TO R I O $

Pago n/parte a «O'Jornal Baptista auxilio a propaganda :. ' passagens a diversas ConvenÇtÕes,serviço da Junta :. SelIos ao Fisco :. SeIlos, despesas de e4pediente . :. Circulares, Actas, seIlos e outros impressos pára pro­

paganda :. a diversos Extra

Estomo no mês de Janeiro

RESUMO DO MOVIMENTO DO CAIXA

Deve: Offertas regulares ..... Idem Extra-Orçamento Deficit para 1933/34

Haver:

Fago Deficit 1932/33 . '» 'n/compromisso

» Extra-Oreamento » despesas diversas

Estorno

63

1:'575$000 518$500 186$900 139$500

529$400 5:081$300

41$000

60:119$700

48:793$400 5:081$300 6:245l000

60:1'19$700

2 :608$100 49:440$000 5:081$300 2:949$300

41$000

60:H9$700

Relatorio das finanças, correspondente ao anno de 1932/1933, para a Convenção em Santos, Janeiro de 1934.

RESUMO UAlS E~TRADAS REGULARES POR CAMPO

E.ste anno Anno passado .1932/33 1931/32

Campo Amazonense 2:700$700 1:86'0$500 » Pará-Maralllhã·o 528$300 281$100 »' Sertanejo 741$800 580$900 :. Nordestino 455$500 640$800 ~ Pernambucano 3:491$900 5:684$000 :. Alagõas-Sergipe 1:867$000 2:040$500 » Bahiano 3:540$100 5:285$600 :. Vietoriense 5:135$30Ó 5:856$000 » Fluminense 2:995$200 4:009$000 » Federal 12:250$600 10:790$600 :. Mineiro ... 3:373$1'00 3:827$100

G4 CONVENÇÃO BArpTISTABRASILEIRA

Campo Paulistano » Goyalllo :. Ma ttogrossense :. Paraná-Sta. Catharina :. SuI-Riograndense

Eventuaes ;

No ta :

4:597$100 240$400

3 :134$100 1:204$600

521$500 2:016$200

'48 :793$400

3 :457$200 445$700

f.:024$OOO 1:084$600

308$600 1:099$700

48:275$700

A Convenção votou o Parecer que recommendou o Orçamento de Rs ~ 60 :000$000, sem descriminai; quanto por Campo, «fazendo-se todo o es­forço possiv&l para attingil-o. ~

DESGRIMINAÇÃO DA~S ENTRADAB POR MÊS E REMESSA: Remessas:

Entradas- Regulares Extra-Orç. Regulares Extra-Orç. 1932 Out. 5:725$200 310$000 4 :120$000 310$000

Nov. 2:787$700 62$000 4 :120$000 62$000 Dez. 2:083$700 275$000 4:120$000 245$000

1933 Jan. 2 :136$700 532$000 4:120$000 562$000 Fev. 3:465$700 708$000 4:120$000 708$000 Mar. 5:001$500 66$000 4:120$000 66$000 Abro 2:213$200 85$000 4:120$000 85$000 l\1ai 4 :591$400 . 240$000 4 :120$000 240$000 • Jun· 4:588$700 367$000 4:120$000 367$000 Jul. 3:904$800 2:015$000 4:120$000 2:015$000 Agt. 4:553$600 135$000 4:120$000 135$000 Set. 7:714$200 286$300 4 :120$000 28'6$300'

48:793$400 5:081$300 49$440$000 5~081$300

Recebido para todos os .fins - Rs. 53:874$700 Remettido para todos os fins - Rs. 54:521$300

No ta.-

As offerLas para diversos fins Extra-Orçamento, foram de. Uniã{} Geràl 2: 400$000; Mario Valladares 650$000; 1\1. R. Cardozo Sobri­nh9 e esposa 498$000; T L. Costa e esposa 292$800; José F. Izidoro 265$; M. G. Santos 214$500; J. M. Monteiro 100$000; D. Delfi.na de Jesus tOO$OOO; Igreja de Nietheroy 100$000; D. Coelho 90$000; L. L. Jonhson 50$000; A o p. Costa 50$000; A. Monteiro 40$000; J A. Magalhães 40$; Pedro p. Neves 25$000; Dr o J AiIldrade 20$000; H. P aes 20$000; D. TheryesinaParanaguá 20$000; D. Edith Soares 20$000; F. Nascimento l6$000; Igreja de Laranjeiras 14$000; Seraphim Sá 10$000; Diversos para o «Semeador» 46$000.

RELATORIOS 65

o destino destas offertas foram: Templo da Primeira Igreja de LlS­bôa i :228$900; Segunda Igreja do Porro 2 :400$000; Antonio Mauricio 616$400.; Escola do Taberuaculo 360$000; Evangelização da Africa 130$000;

:Evangelização de St. Comba Dão 24:0$000; Divida de Tondela 40$000; Para um' Automovel para Valença 20$000; Para cO Semeador Baptista~ 46$; Total - Rs. 5: 081 $300.

"ViO<ta: A apropriação mensal é distribuida do seguinte modo: Mis· sionario A. Mauricio 900$000, Auxilio para evangelização 2 :720$000, Au­xilio para jornal e propaganda 200$000 e para passagens 300$000. Total 4:120$000.

FERIAS AO ~I1SSIO~ARIO

«Como vae reunir-se a Convenção em Janeiro, seria bom tratar-se das minhas ferias no proximo 'futuro anno, pois creio que chegou o tempo de visitar os irmãos. Agora todo o trafialho está unido, tudo marcha sem difficuldades, a ll1ão ser finan­ceiras. ~ - (A. Mauricio)

Fica pera.nte a Convenção o pedido do Missionario A. Mauricio, que ha li annos partiu de nós para assumir a direcção das Missões em Por­tugal, e a quem o Senhor muito tem abençoado, e que tão bem tem sa­bido interpretar os sentimentos do povo de Deus das nossas igrejas do Brasil .

Thomaz L. Costa, Secr Ger· e Thes.

DECLARAÇÃO

Decla.ro que, verificando as ootradas e sahidas do livTo CaIxa da, Junta de Missões Estrangeiras, assim como todos os relatorios mensaes publicados no «O Jornal Baptista~, encontrei tudo conforme. A caixa e relatorio de Setembro registram um deficit de Rs. 6 :245$000. Por ser isto n~rdade, firmo a. presente deélaração. iRio, 20-12-1933. (a) Manoel C. 1lonteiro, Guarda-Livros.

Dados estatisticos deste Anno Convencional do Trabalho do Mestre em Portugal, de 1 de Julho de 1932 a 30 de

Junho de 1933 Baptfsmos realizados 53 Igrejas cooperando com a C. B . B. 10 Pontos de PI"égação regular 6 Igrejas com sustento proprio, salvo Obreiro \ ~*) 10 Th~~ , 'Iembros existentes nas 10 Igrejas 371

(*) Todas as igrejas pagam suas despesas, sendo apenas auxiliadas nG sustento de s€us obreiros. (a) A. Mauricio.

66 CONVENÇÃO BAPTISTA BRASILEIRA

.:\Iissionarios Pastores Evangelistas Professor Evangelista Escolas Dominicaes Alumnos e professores .nas mesmas Sociedades de Senhoras Socias arr.oladas .nas mesmas ,..:.ociedades de Homens com 30 Membros Uniões da Mocidade }f embros das mesmas Sociedades Juvenis So-dos das mesmas Escolas .A!Ilnexas Alumnos matriculados

:VaIOr das Pr.opriedades . Contribuições para fins fóra das Igrejas Idem pará despesas internasd as Igrejas

Total contribuido para todos os fins

. Offerf.as levantadas em Portugal para o Templo de Lisbôa

Total levantado para todos ·o~ fins

Esc. Es,c. Esc.

Esc .

Esc.

Esc.

7 3 i'

12 522

~ 170

i .... I

186 4

70 t

12 ,tj7.2 . OOQ$OO 15.731$26 64.103$82

79.835$08

9.653$60

89.488$68

,

RELATORIO ANNUAL DA JUNTA DE MISSÕES NACIONAES A'

CONVENÇÃO BAPTISTA BRASILt::IRA, JANEIRO DE 1934

lntroducção : Ao chegar ao fim de um outro allllO de lutas e trabalhos, desejarrlÚs

consignar os nossos agradecimentos a Deus, pelas muitas ben\~ãos dElle recebidas . e pelas victorias alcançadas.

Em primeiro logar queremos recpnhecer o trabalho feitol1o prin­cipio do aImo pelo entâo Secretario-correspondente, DI' Jlanoel Ave­lino de Souza. Durante dois anno~ elIe levou o peso do trabalho da Junta e o fez de tal maneira e com tanta sabedoria que, apesar da crise, a Junta nâo diminuiu as suas actiYidades, com excepção do trabalho no porto do Rio de Janeiro, que foi sqsl ado pelo Governo, da entrada nos vapores. E ainda entreg·ou o cargo da secretaria com um bom saldo em caixa. Foi realmente ·uma verdadeira victoria.

A's vezes o trabalho de Missões ~acionaes é mal comprehelldido até pelos pro:prios trabalhadores em nossas igrejas. Não compete a esta Junta dirigir igrejas, nem se envolver em trabalhos já estabelecidos. Tão pouco deve elIa entrar nos campos onde já existem organizações estaduaes. sem s(\)' convidada l~or ines org'anizações. Deve ella,. ao~on­trario. se activar nos campos afastados ou em aetividade~ decaracLer geral que nãu possam ser manejadas pelas organizações llleaes

Durante os ultimos annos a Junta' de Missões Nacionaes da Con-· venção Baptista Brasileira tem seguido os principios acima enunciado~ com' o maior ouidado. E' seu plano assim continuar Pelos estudos da Junta e por meio das viagens de algun·s dos seus membros, sabemos que exislem zonas neutras, onde, nenhuma· organização está operando. Ne~t.as zona~ neutras a Junta está consagrando·os seus esforços. Talvez valha a pena mencionar eslas ZOllll~ para quP os nosso~ irmãos fiquem inteirado::- das actividades da Junta.

i' .. As Zonas das Actividades da Junta. A 'primeira zona' ,neutra é o vastissimo interior, onde não existem

téabalhos nem t.rabalhadores bUIPtistas, Podemos localizar esta zona, dizen(i.o que inclue as m~lrgens dos rios-S, Francisco, Tocantins e Ara­guaya,. Falamos assim, porque a Junta conhece de visu esta zona, gra­ças ás viag'ens feitas por alguns dos seus membros.

A segunda zona neutra é o campo dos Indios Brasileiros. Ninguem pôde, por emquantó, {raçar os limites a esta zona. p dizer qual o· nu- . mer.o aproximado dos seus habitantes.

A terceira zona neutra são os portos da costa brasileira. onde est.ão

68 CONVENÇÃO BAPTISTA BRASILEfRA

desemb~rcando constantemen'te alma~ás centenas que bu:,ram uma l10ya patria.

K nestas zonas neutras q}le a Junlade Missões :\acioIlae5 temai5 suas aetixidades. E' a ellas que está consagrando os seus esfoi'I:ÜS, para a gloria de Deus e a salvação de almas. Deus permitta qlie possa continuar assim.

2. Traba{hando assi..,.n à Junta obede(:e. ás o1'derlls da Convenção Ba­ptista Brasileü"a.

Compulsando as actas da Convenção \"imos, desde ó principio, em 1908, tres .pontos principaes nos pareceres sobre Missõe:-; :\'acionaes á Convenção., Primeiro, o trabalho entre os Indios. O primeiro S{,Cl't~-

j tario-correspondente da Junta, il'mão J _ F - Lessa, no seu primeiro ap­pel10 chamou a attenção dos ü'mãos para o nosso de"pl' de eYan~dizal' os indill:-' - Desde aquelle t.empo ~:tt'~ agora esse tem sido um ideal do":.: Baptistas. Em quasi todas, sinão em todas, as actas da Conn'nção ha, referencia ao trabalho indigena. E' uma aspiração ant ig'a dos Baptis­tas Brasileiros. ;:';egundo, o trabalh·o no interior, entre os Civiljzutin:-;. O IJrimeiromissionario da Junta de ~1issões ~ acionaes foi mandado ao Terl'itorio do Acre, o qual assim .iniciou o trabalho. Dpsde aql1ellf' t~mpo a/é o presente, a Junta tem mandado O~ seus missionarios a e5~t'~

logares dislantes, e continúa a .fazê-lo. T(;rceiro; a evangelização do;; Immigrantes. Desde 1927 a Junta iniciQu este trabalho por determina­Cão da Convenção, conforme a:.: actas daquelle anno. Nos annos ~ubse~ quentes a I:om-enção eontinuou a affirmal' o seu desejo de_ evangefi­zação, dos ·Immigrantes.

Com esta palavra dfl introdueção yamos estudar o t.rabalho 110 ,lll'e­sente ·e no tu turo .

. I. TRABALHO ENTRE OS INDIC\S. :\'ão I~ neeessario g;lstar muito tempo em falar sobre o trabalbo

, actual entre O~ nossus indígena;;. T~mto o secretario,.actual como o que o precedeu, fizeram uma larga propaganda, por todos O~ mpios, p~l'a

torl1a1' 1';;:'1' trahalho conhecido ent.re os Baptist.as., A viagem dos irmãos Jayme e .Brároher, c os artigos descrevendo-a

demonst.ram ,o que I)S nossos mi:,síonarios ,estão· fazendo e as suas no­cessidades.

_\. respeito dos trabalhos fut.uro:-5 ha diversas necessidndps. Tt~-mos de. solidificar aquillo que já está feito. Os collegios -precisam ·de equi­pamentos: Os missionarios necessitam de medicamentos e outros meios para levarem ávante o trabalho. .A evangelização tem de :-:e tornar cada \'pz mais intensa.

Porém não ~ só entre os Kraós que -existe. t.rabalho para os bapii:-;­tas brasileiros. Ha centenas de outras tribus clamando a nós; umas pelas suas necessidades, outras por pedidos directos paraqlle, vOamos ajudá-las. ~ão nos é possivel ft'ehar os ouvid-Os para semprê a ('s~eS

clamores.

R E L AT O R lOS 69

. . A eyangelizãção do. lndio 'brasileiro é um dever nossQ, e um' dever triplice, Primeiro, é um dever para com a Patria. A historia e a e}Ç­,periencia :pr.ovam que o Indio evangelizado, salvo por meio de' Christo Jesus, torna-se um elemento dé grande valor no desenvolvimento da nacão. ~ão ha tempo nem espaço para apresentar exemplos, porém, i;i alguem desejar taes exemplos, a Junta terá muito prazer em dá-los. Segundo, é um dever para -com elles mesmos. Estão pedindo. Em wn­nexão, desejo repetir um trecho dum dos artigos da viagem concernen­te ao appello dos Cherentes, na pessoa de um dos seus chefes moços, feit? a nós em Piabanha.' Eis o que elle me disse:

«Eu não. vim para pedir presentes, meu irmão fez isto; mas eu te­nho um appelio mais importante a fazer Vim pedir-lhe para mandar alg'uem ensinar o meu ;povo. Ho.uve tempo quando. os indio:; eram tolo::; e nã.o ,:.}ueriam saber dos ensinos do branco; agora tudo está mudad·o, queremos que o senhor nos mande alguem. Os padres vieram e pensá­mos que nos poderiam ajudar; porém elles ;;óo que querem é escravi­sal' os nossos filhos, e nós nã.o queremos isso. Desejamos o ensino, ma5 os padres não o dão. Elles recebem as nossas offertas e saem sem auxiI1ar o indio. Ouvimos dos Kraós e do trabalho que Zacharias está fazendo lá; queremos que nos mandem um homem bom comoZacharias, para tambem nos ensinar. Por isso viemos pedir que o mandem para nós. Si fjzerem isso, estamos promptos a -sustenta-lo. Faça o f;lvor de mandá-lo para nós}).

Será po::;sivel que os Baptistas .fi1Uemirítlifferentes a este ap,pel.lo? Tereeiro., éum dever para Coam Deus e "ChrisLo Jesus. ~o Psalmo

2 :,8 Deu~ disse a seu Filho: «Pede-me, e eu te darei as nações :por he-rança, e os fins da terra por tua possessão» O Filho pediu com a. sua morte na Cruz do Calvario. O ludio brasileiro é uma dessas 'na­tõe~, e nós faltariamos ao nosso dever para com.) Filho e o Pae, si dei­xassemos de ir busca-los e' traze-los aos pés de Christo JeSlls.

O trabalho está bem come'çado. 'rem dado resulüú:!.os, tantos quan­tos podiamos esperar, tomando em GOnsideracão a natureza do traba­lho. Havemos de levá-lo até á Yicioria eompleta.

II. E~TRE OS CIVILIZADOS. Quem conhece a historia da JUllta, d~ Missões ~acionaes, sabe bem

que ella nunca negligenciou o ti'aball1o entre os ~iyilizados. No passado abriu diversos Estados do Brasil ao Evangelh(). Estabeleceu o tra­balho' baptista nos logares mais afastados do país.

Com o passa; do tempo esse trabalho foi entregue, em grande parte, ~s Juntas. Estaduaes dos diversos campos. Por isso aquella :pha­se da sua actividade foi, limitada. Durante muito tempo. a Junta co­gitou do 'longinqllo interior do, BrasH,especialmente das margens dos

. rios Tocantins.e Araguay'a. A primeira yiagem do irmão Bralcher, em 1'925, demonstrou á Junta a necessidade absoluta de se illt('res~al' nos povos abandonados ás margens daquelles rios. Como resultado, collo-

10 CONVENÇÃO BAPTISTA BRASILEIRA

mimos um evangelista no baixo Tocantins, onde tem desenvolvido gran­de actividadê.

Desejava fazer mais, mas esta \-a sem a informa:ção que necessitava para tal fim. 1Jm dos f.ins da viagem dos" irmãos Jayme e-Brareher foi colher essa informacãó~ ~jsso foram muito felizes e, a Jünta já" tra­çou planos para um grande avanço no interior. O que falta são ho­mens com onec,essariopreparo, que, se offereçam para levrlrem avant.e a tarefa. :\em todos iJ.)odem fazer ('stc trabalho.

1. o Traballio A_ctual. Em I)orto Franco, no Rio Tocantins, trabalha o nosso irmão ·A1e-· '­

~andre G. Silva - A zona da sua actividade é vastissima. Os 'meios de Lransporte são animaes ou canoas. Por isso' o trabalho St' t.orna muito vagaroso e muito difficil. Ar>csal' de tudo isso o irmão Ale­xandre tem desenvolvido o trabalho muito bem. Exíste uma igreja em -Bom Jesus, distante 25 leguas de Porto Franco. Elle visita flssa Igreja qlla~i sempre de ,tres em ll'(,,':; meses. Tambem ha uma :pequena con-gregação em S. Vjcente do Araguaya.

Em Porto Franco ha uma boa congregação I ~ue será organizada em' Igreja num futuro· não muilo remoto. A 'Escola Dominical está em franco progresso e o Evangelho está sendo recebido pelo·poyo do 10-gar. Com Porto Franco como' centro o irmão Alexandre viaja, tanibem, pelo sertão. Já foi até GFajahú, onde foi organizada uma igreja, e a CaroNna, onde dirigiu uma série de confereJjCias. Deste modo a se­mente está sendo semeaáa em todaaquella zona . :Naturalmente uma pessoa só não póde fazer todo o trabalho. ;\ Junta está procurando .ou­tros trabalhadores para levarem ávanLe este tão importante- emprehen-dimento. . .

'Quando o irI11ão Alexandl'ese I mudou .para Porto Franco, .abriu uma pequena escola diaria, com o auxilio do irmão Joaqu.im Bandeira. Esta escola. foi mu,ito bemacceita pelo :PQVO, porque não existia colle­gio lá. Quem não gostou disso foi o; Bispo de :Maranbão, que fez tudo qU;lnto poúde para· incitar o povo cónt1'a a escola e con1ra o 110:-;';0 ir­mão. Mas, felizmente, sem resultado. Cheg'ou a ponto de dizer que era melhor o povo crear os :';l'lIS filhos analphabptos dI) qm~ (>n~iná-Ios,

na esc91a Baptista! O trabalho de evangelização tornou-se tão pesad.o, que foi n('ei~~":,,:l­

rio fechar a escola '. O povo não cancordol1com isso, c fez tantos ap­pellos á .Junta ,que (~sta decidiu-se a ajudàr"na maiÍutcJlGão d1lma pro­fessora (>m Porto Franco. ~flldou-se parà lá uma 'professora formada no Reeife. Esta ahriu do novo a escola dial'ia. Este' anno a matricnia subiu muito. Dona Marcolinà; a profesi1ora, de~(lnvolve, tamhem! g'fun­de actividade entre as serihoraf' (' as· crianças. Tem viajado n I (. á~ fa­zendas na vizinhanCa. :Esta escola {I:-;l.á-emdando á Jllllta sónwnte 50$000 por' mt~s. porque o irmão Alexandre :cednll 50$000 mensaes que a Jun­ta lhe dava para despesas de yjagem.

A Junta não se limita ao traQalho supra men(',ionado. 'Poucoa [>onc:o está. estabelecendo, em todo o interior, 'ponto:.; para di·drihllir:fto

R E LA T O R I OS

de literatura, especialmente Evangelhos. Emquanto· não pÓde mandar . outros trabalbadores, manda a Palavra de Deus que, realmente, é ·0

melhor mensageiro. Quando, nos Estados Unidos, falava do nosso tra­baIltO aqui, era esta mais que qualquer outra a phase sympaLhica aos 110SS0S irmãos de lá, Acharam que daria os melhores resultados.

2. U Ca:111WtJ de 1'r.~bt;,lho.

A .Jllnta de Missões Nacionae!::, cerno dissemos na introduccão, sem­pre evita metter-se em l.ogares onde já exitem trabalhos org'anizados. Procura uma Zona Neutra, onde nenhuma outra organização possa fa­zer o ~trabalho. Como já drssemos, esta zona é nas margens dos rios S. Francisco, Tocanti~s e Araguaya. Lá l1a milhares de pessoa::; ::-;em co­nhecimento algum do Eyangelho de Jesus Christo, nosso Salyador.

Na descida do Rio S. Francisco,· de Pirappra, Minas, até á Cidade de Barra, no Estado da Ballia, gastam-se tresdias. Passam-se 21 10.:­

gares onde o vapor pára, cidades, villas e povoados. Ha em Pirapórà uma pequena Igreja Baptista, em Barra uma outra. Fóra dessas duas não ha nenhuma em toda a,quella extensão do rio. ~inguem está en­sinando o caminho da Verdade áquelle povo.

A viagem de Porto Nacional a Belem, no rio Tocantins, é de uns tres meses e meio, em canôa e motor. Passam-se dezenas de povoados; villas e cidades. Além disso ha muitas fazendas em toda a extensão desse rio. De Porto Nacional a Carolina" uma viagem de nove dias em cal1Ô,a, não lia nenhuma Igreja Baptista, nem de -outra denominação evan­gelíca. De Carolina até Marabá, dez dias de yiagem em canôa. lam~em não ba igreja, sómente a nossa congregação em 1>orto Franco. De ~Iara­bá para baixo, até bem perto de Belém tambem não ha igrejas. Du­rante a viagem nesse rio, por horas e horas, 'podem:"se yei' casas, ás vezes 'muito perto uma da outra. Lá existem milhares de almas sem salvação. , Com um pequeno ,motor um prégador pOdia alcançar cente­nas de aimas numa semana de viagem.

Com isto, sómente podemos ver a extensão desta Zona ?\eutra. A tarefa da Junta é arranjar, para o futuro, trabalhadores para essa w­

. na, e tambem meios para sustentá-los. ElIa já está se acliyando nesse 'sentido. ~um futuro muito proximo esperamos fazer um annuncio certo a este respeito. Esperamos q,ue os irmãos ·orem a fav.or das nos­

'sas tentativas, para dar a Palavra de Deus a esse povo.

3. O Trabalho no Futuro.

O trabalho futuro, ness~ zona neutra, vae eXIg'u' mais e mais a at­tenção da parte da Junta. 'Vae exigir tambem mais interesse, mais orações e mais offertas da parte do povoO Baptista. A Junta mandou no principio de Dezembro; o' irmão Francisco Carvalho fazer uma via­gem pelo rio S. FranciscQ. Este irmão espera, mais tarde, ,dedicar-se ao trabalho nessa zona. Não é p.ossivel ficarmos para sempre de~atten­tos aos appellos que nos chegam.~ Milhares de almias estã'Ü indõ· para a eternidade sem o conhecimento do nosso Salvador Jesus Christo. E' tempo dos Baptistas Brasileiros acordarem quanto ás necessidades des·

72 CONVENÇÃO BAPTISTA BRASILEIRA

se po,'o. O Secretario éorrespondente éonhece-o de perto. E' um povo muito bondoso e hospitaleiro. Gosta- muitó de .ouvir -as boas novas file Salvação. Oremos para que homens sejam chamadóspor Deus para levar-lhe as boas novas de Salvação.

ln. LITERATURA. Talyez alguem ignore a importancia do trabalho feito pela Jun­

ta de Missões ~acionaes com a Literatura que está espalhando pelo pais inteiro. E' um tràbalho que não aUrahea aUenção de ni-tJguem, mas é ,um trabalho que têm as maiores pos&ibilidades. Não temospen­sado realmente, entre os baptistas, no poder da literatura. :Oesconhe­cendo a nossa propriahistoria, não sabemos aparte importante que a literatura já teve em espalhar as boas novas de Salvação ~o Brasil e nos .out.ros paises. Este departamento· das actividades da Junta é do mais alto valor.

1. Folhetos.

:\"em sempre é possiyel mandar trabalhadores a toda a parLe. Aes­cassez de trabalhadores, as despezas de viagem e para o sustento do trabalho tornam impossivel fazer o que desejamos. Porém um folheto póde ir muito-_Ionge e levar a sua mensagem de salvação.

Em' 1925, quando descia o rio Tocantins, os canoeiros pararam uma vez para comprar cachaça. Apezar do meu protesto, sempre levavam comsigo este veneno terriyel. O logar onde elIes :procuraram a bepida era uma fazenda ámargem do rio. Cheguei a conhecer o seu dono e tive uma palestra bem boa com elIe., Mostrou muito int.erese na nossa viagem e fornec_~u frutos e Ol,Itros comestíveis para torná-la mais agra­davel..

Para recompensar essas gentilezas, perguntei-lhe si gOSLuY3 de ler. Recebendo resposta affirmat.iva fui á eanõa, tirei diversos folhetos que lhe offerecí. Recebeu-os cam muita alegria e a ultima vez que o vÍ, es­tava assentado debaixo duma grande arvore, lendo os folhetos. Pas­saram-se :-,ci:'3 annos e estava de novo ~iajando no Tocantins ..

Um dia parámos perto duma casa para fazer o nosso alm.oço. Quando desembarquei. um homem veio a nosso encontro. O seu' rosto parecia-me familiar e, finalmente,eudisse:

«Parece que devo conhecer o. senhOr:!>. «Mas quem é o senhor?» «Sou o Luiz;,. ,-

O homem deu um grito e me abraçou com muita alegria, dizendo: «Sim eu o conheco .. O senhor passou aqui ha seis annos ('m~ deu um folheto. Esse folheto fala dum livro chamado a Biblia . Agora estou ésper~ndo todQ, este tempo' pa~a obter uma çop'ia df;Lquelle livrü. Cer­tamente o senbor põde me arranjar aquelle liV:ro.~

Não levava sen~o a minha JPropria Bíblia, porém levava alguns No~os Testa}1lentos. Dei-lhe um destes e eUe .ficou muitD cou.tente. Má's imaginem, meus. irmãos, üm homem esperando seis annús,i auciosp

R E L A T O 'R J O S 73

-para reeebel' e conhecer a palavra de Deu~! Em todo...o interior -ha pessoas. c.omo este homem. O nosso dever é 1I'Yar-lhe~ as boas novas de

" 'Salvação.

O que tem feito a maior propaganda para a Junta é a Série de Fo­lhet.os,cditada por ella. A 'ter-ceira edição desta Série está esgotada. Temos' distribuido qualroéentos e oitenta mil destes f.olhetos. Tendo -cada folheto bito paginas a Junta ten) distribuido tres milhões, seiscen­tas e vinte mil pag'inas de literatura. Só a eternidade revelará os 1'1:'­

gultados desta distribu,ição. Ja está prompta fi quarta edição.

2.' Evangelhos.

Paulo disse: «Xão me envergonho do, E,-angelllO oe Christo, p-Oi:s p -o poder de Deus .para a salvação de toda aquellequc erê.»

A PalaVra de Deus é urna semente que sempre germina. Póde de­morar muito mas IJão fica perdida. Atrayés da historia de Missões -encontramos muitos exemplos do trabalho feito pela distribuição da Palayra. de Deus. Mesmo aqui, Iío Brasil, 11a' exemplos disso: O tra­balho evang'elico no Sul de Estado de Pianhy eomec:ou com a distribui­-ção da Palavra de Dell~. Cm dos nwlhol'P:-' meiu:, para. espalhar as boas novas de E,"'alvação é a distribuição dos Evang>elhos.

_ ·A Junta de Missões l\'acionaos sempre considerou esta distribuição 'uma das pllases mais' importantes do seu trabalho. );0 passado semeou a palavra de Deus do Rio Grande do Slll até Par'á. Distribuiu não só na lingua Port.uguesa ma:; em muitas outra:, - ~o futuro dará ainda mais atLenção a esta distribuição. Uma:, porta:, se fecharam porém outras muito importan"tes estão se abripdo. Ha obreiros vo1untarios ,em muitos logares já trabalhando. ~iio custam nada á Junta, somente :.a literatura.

Ha muitas almas sedenta:, ,no jn!t'r!or deste grande país, e t~mbem nas grandes cidades. A pala-yra de Deus póde' leyar a estas alm'as a ::agua da Vida. A Junta de Missões :\'acionaes está tomand{) a sério a tarefa.

3-. Os dois Lit'1~OS.

1) O «E~scudo Diamantino».

Pelos esfor,Cos da ,Tunta- de Mi:;~Ôl'S ~acional's. temos em Português ..este beIlo livro: Já o li em Inglês e ajudei na traducção. Depois disso já o li. diversas, vezes. Confesso que nã-o eonheço outro livro com mais valor espirituaL Ajudará a yida de qualquer pessõa.

~"Descendo o. rio S. Francisco, haviâ a bordo uma senhora muito catholiéa. -Só falava do seu desejo de 'chegar á Lapa para pagar uma .promessa ao Nosso Senhor da Lapa. Não quel'ia saber do Evangelho e :muito menos' da Biblia. Tinha horror li Biblia. Fm dia escutei-a se ·queixando da falta dt' leitura a bordo. Fui ao can'larote e apanhei o Escudo Diam,antino. Offerecí-Ih'o, dizendo que 1"1'::\ um bom -lhTo. Ae­ceitou-o com muita alegria e leu-o com -toda a aUenção. Tant.o eIla eomo o seu marido, go~ttii'am muito do livro.

CONVENÇÃO BAPTISTA BRASILEIRA

HaYIa, a bonlo. lamb('1ll UIll dentista Ficou doenlc e desejava um livro para ler Dei-lhe uma outra copia do E;':('LHJO Diamantino, Lt'u-o durante Cl YÍngcm (' (j"poi:-: <,om'('I':,UY(l muito com o irmão Dr Jayme e commig:o, dizC'ndo CIl1t' nUllca I(~l'a Ulll I jyro t üo lH'llu I' '11Il'. quando ,'lIe­L;Q:"::'L' a êasa, ia :"t'dir llÜO ~Cí l'~l,~ liYl'u l1W.' l1ma Bibiia lambem,

O EsC'ucl.o DiClm:Jlllillo I:' um lin'u que llllJe :;Pl' o!'fI'J'I'cido a llllUl­

quer pessoa.

') .:\ «Heroina cip Kl'aúILupulis»

C0ll10 todos :-:;a]wllt I'si c~ liyl'o c:' a Hio/.!Tapllia da ll(j:;~a Vri 11Ieil'it

.\Iissionaria a03 Illtlicl:-: du inlcl'i:Jl· du Paí:,. .\ nulora I' a muito ('(lllIJe­

rida cscl'iptol'a brasik'Íl'a, Dl'a, ~I elIa r:allWl'Li.

Sabendo de:-:tas dilas coi:-;!:, t.'31)('r~lYa1ll0S l/lW ":;:-1' liYl't) 1 I \"(':i:, I' Ullllt

:,ahida muito maior Pt'Il:,aYallllh qUI' a ])rilllc'il'a l'di(~ü(l :,prill 1'..;~otarlcL

ll);::u (' qllP hayeria nl:cI~:-,:,jdadé dum,! 8l't!tlIlda r~m P'IlJ('O ICIllUI), ;\ão acontr!<:eu assim. _\ pl'oeura dt,::,te li\TU (', Illllitu limilada t' pl'U\"êl ou­Ira YI'Z qUI' llIJ~. Baptisi a:-:. SUlllU:-; capaz\':-: dI' no,'- I':-iqlleel~l' d(~ no:::so:-, lra­balllad(ll'f'~ e!ll pouco lcnuo. Appeilamu:, ao:, il'müu:,. 1':,pf't'iallll'~Ill,' á "\foC"idade Baptista, pal'a qll!.' seja lllO,imelllado logo e:.;\(~ lJl'f'{'i():"1I lino,

_\eonlece tambeul que alllbo.-; t'~!f'S li\I'!)::' pPl':l~l](~I:'lll ti Jllnla de ..\Iisse)f'::; Sacionaes, O ])l'illJeil'u foi uffl'n'c'ido ]wlu ="'1.1 ;llIlul' I! a sua \"f·nda sl~rá para o e~IHbelec:irl1l:nt() dum fllndo pspeL'ial pal':! puIJli(:a<;ão· de follJí'tu:, O segulldo foi OHl'l'l'{'Ílhl jll'la l"niüu (;1'1'<111.' uulro...; amigos da Causa. _\ "enda dest~~ será para u e~Iui/lanwnt() do:-; H(I";:-;():, Colleg'ios

c'ntre (I."; Indios. lJl~ l11aneira que a ]1I':.;::;oa qUI' ('Olllpl'ar Ulll destes li­\TO~ lJI'estará dois sen'jros, um a :.;i nH~Sn)(). }l1)I'qur PU~:-illil':í UIlI IlOIJl

livI'o. (J outro á Junta dr' ~Iissõí's ::\"aC'ionaf':-:. porque virá para t's/a o pr(~tl) UO lhTo para o sustento do seu lI'ultalllO,

O tJ'aballlo que a .Tunla t'.;.:tú fazendo pur llwiu desta lilnnduI':t f~ do lllai:.; alio yalCrl' Sr. fullll'O lel'ú de :-;r' c1"Sf'll\olYf'1' cada \"t'Z mais a dig­

triltllü:ão desla literatura .

. 1. {J A.l'chivo,

_\lf~JH do qUI' já fui 111l'J)('illllado. fl'lilfl:-: Ull! ~l1'('IIÍ\-1I qua:,i pl'ri'fdfo,

llão :-:1" da,;; (~OlT('spollfleJwias " artigo:, de Ill'O]ltl/landa f.', informações do ~I'ahalllO desdé a oT'galljza(~fio da Junta, "IJ) lHOi. ma:-i lambenl da,;; igl'c­,ja;-; (~ 11'ahi]llwdoI'(~:-; I'm todo (I Brélsil

.\igllenJ dirá qllí' isso lião f~ da alç'ada da ,/11I1Ia, !Wl'f;rlJ. (;0111 um )J(;O('I) de mf~ditac:ã(I, C'llf'gal';í a (~()IH'ol'daJ' ql1e i:-isO f~ neressario e de gran(/Il jJroveilo, 1)1' qllillldo fim \'I'Z f.f'IIlII~ di' no:, eOl'r('SPOlldl'l' com

'.1:-: ]Ja:;tf)l'l~:-: ou igl'l'ja:-: í':-:palhwia~ ('TIl todo o Bl'a:iiL (~ tomo seria J)ussi­\"el fazl~-lu si não t iYéSSI~rJI{Js (JS dado:-; IW(:('~...;ario~ (~m mão'! l'~I'iamos

de rf~C()lTer á Ca:-m PllblieadcIl'a Baptista ou a algllm il'mão. o qufO diHi­cultal'ia o trahalho e gu:-;l.al'Út 1f111itotrmpo inlltilllH'Il:"

Para isso muito nos t'\II! aJudado os iI;jllão;,-; Se(Tnfal'jos Esf.aduêws ~JI](~, mui bondosamentf', nos r(~met tem (I;'; dados qlle 1111''''; solici lamos de quando NJI. qualldo .

. \ ennsagl':teão df~ UlIJ llCJY11 pa:,;t 01', a 1I1·.!:!;l[]izêl('~O dr' lima nova igl'e-

RELATORIOS 75

ja, a mUdançá de: endereço, ,oITumero de membro~ das. igrejas,endereços postaes -de pastóres ~uigrejàs, - tudo é de valor para conservar em dia o nosso archivo e muito copcorrem para isso o nosso Jornal Baptista e os irmãos que nós attendem aos appellos.

IV. TRABALHO ENTRE OS IMM~GRAN).'ES. Como. brasileiros- ~ como baptistas não podem.os ficar indifferentes

ao problema deimrtügração. E' mD facto' e talvez uma necessidadé para o. país. Porém deve ser estudado e comprehendido pelos bapti "tas.

A necessidatk desse tl'abalho. f

O problema de immigração é um dos maiores -que -enfrentam os (iovernos do mundo. No passado as nações não' ligaram impor.tancia a isso e permittiram à immigração sem _ l'l'stl'icCão alguma. Hoje-estão, colhendo os frutos dessa attitnde neg'1igeilte. _1 -immigração pode ser uma gran(ie benção para .o país mas, ao mesmo tempo, póde constituir o maior perigo. Cabe ao povo de Deus estudar a questão e IcYár as Boas ~:ovasde Salvação a esses que vêm· e-m proeura de uma nova Pa-tria.

2. No PasBado. :\ idéa da evangelização dos Immigrantc;3 não é noya, nem no pen~

sarnento nem nas aetividades dos Bap-tistas Brasileiros, O trabalho da ('vangelização tanto no, Para,ná cómo em Santa Catharina foi iniciado· entre os Immigrantes e, -hoje, hadiversas igrejas activas e prosperas ligadas á C.onvencão Baptista ::\ acional; que . são os resultados dessa iniciativa. Além disso a Junta já trabalhou nos Estados de S. Paulo e Rio Grande do Bul, nas cidades do Rio de Janeiró, Recife e Belém, onde foram distribuidos milhares de evang'elho~ e folhetos em diyersas lin-

_ guas. No Rio Grande do Sul foi .organiz<,lda uma igreja Russa que já de­

cidiuligar..,se, -definitivamente, 'çom a c.onvenção Baptista Brasileira. Assim, esses Immigrantes estão se encorporando ao trabalho da evan­gelização da sua nova Pa,tria. Xão póde haver um trabalho mais im­portante e mais necessario para a eonsl'l'Y3-(:ão dos nossos princípios )JHptistas.

, 3. .\'0 Presente. O trabalho entre os Immigrantes em alguns dos portos ficou im-

_ pedido' pela falta de licencapara entrar nos vapores . UmatJol'ta se fe­chou assim mas outras estão se abrindo. :Xo Pará, S. Paulo, Minas Ge­raes . e' outros logares a Júnta está conseguindo trabalhadores yolunta­rios para. espalhar a palavra de Deus nascolonias. Isso promette muito. Esta sendo feito com pouc<? ~usto á Juntaporqlle ella tem arranjado a maior parte da literatl1ra gratuita e a distribuição é feita por pesso'as

~ -que amam a Causa. A Junta abriu de novo o trabalho em Porto .A I egl'C. Está reinician­

do com a melhor perspectiva. O missionario trabalhará tambem entre os brasÜeiros.

76 CONVENÇÃO BAPTISTA BRASILEIRA

-1. No F-utUTO. Para o trabalho futuro a Junta e:3lá fazendo planos que d~rão re~

sultados si forem postos em execução. Com a sympathia,· oração e co­operação de todas as igrejas será possivel realizar esses planos. Por issopedinlos aos irmãos, outra vez, que orem pela .Tunta e seus trabá­llladores.

CONCLUSÃO: Para terminar, u 8ecretario-Correspondente des-eja exprImIr a sua

gratidão pela cooperação leal e fiel que recebeu durante o --anno. Os membros da Jl1nta cumpriram fielmente os seus deycres. As reuniões -demonstraram união de yjstas. Ó Secretario-Corr~spondente não re­cebeu nenhuma queixa durantt' o anno de nenhum membro /da Junta.

Qu asi que podia dizer o mesmo a respeitodli denominação. O 80-cretario-correspondente assistiu diversas Convenções e Associações. Em todas h-avia o mais franco apoio á Junta e aos slms -pianos. Recebeu re­latorios de muitas outras qonvenções. Em todas houve apoi.o. aos :p-la­nos e trabalhos actuaes da Junta. O àpoiofinancejro não falhou de­monstrando assim a bôa vontade das Igrejas.

!\. Junta foi criticada e ás vezes· um pouco castigada· por causa do seu saldo. Porém um· estudo completo do assumpto demonstrará asa­hedoriada Junta neste ponto. Ella ,está augmentando o seu trabalho num tempo- quando toda::: as .outras estão se limitando cada vez mais. Devido a este saldo Já deu diversos passos para a frente e está em condições de dar ainda mais.

Considerando .0 saldo e as exig-encias do trabalho iniciado e para iniciar pedimos um orçamento de 36 :000$000 para o anno vindouro._

Terminando este relatorio, prestamos uma h(}menagem sincera á mem{)ria do .Dr. F.. F. Soren, que foi um dos primeiros membros da Junta de Missões Nacionaes(' serviu a Causa durante todos estes- annos. Amou a Gausa de' Missões ~acíonaes. Teve jni-errsSf.' verdadeiro na ::;al­vação d6 lndio· Brasileiro e do :povo do interior. SenLimos a falta dos seus conselhos sahíos em n(}ssas reuniões. Damos graças a' Deus pelos trabalhos feitos por el1e.

O relatorio está assim apresentado. Devia ser melhor. mais perfei­to, porém a Junta tem prazer em apresentá-lo. Vamos avante em nossa tarefa sagrada da .8a1vaeão da Patria Brasileira.

PeÍa Junta de ::VJii'sÕPS ~àci,o.nans,

L. M. B1~tCJw.r, Sec.-Correspondente.

Movimento de Caixa -ENTRADA<S POR CAM'POS:

Amnzonense :". Jan. 261$900 ,Fe\". 10$000, Marco 105$000. Abril 204$700, Maio -, Junho 110$900, Ju~ho 104$000, Agosto 133$000, Sete -, Oút. 2$500, Nov . 274$700, Dez. -. Total 1 :206$700.

RELATORIOS 77

Pará-Ma"an/tAJO': Jan. 8$500, Fev. 12$000, Março -, Abril 87$000, M·aio -, Junhó 23.$400,' Julho -, Agosto 18$500, Set., Out. e ~ov -, Dez. 1$700. Total 151$100.

'Sertlmejo: Jan. 83$000, Fev 66$600, Março 70$000, Abril 5$000r ~a:io -, Junho 5$000, Julho e Agosto -, Set. 39$800, Out. -'o Noy· 60$000, Dez. -. Total 329$400.

NordeS't1nw: Jim~ -, Fev. 107$000, Março, Abril -, .\faio 123$500, Junho 13$500, Julho 23$400, Agosto, Set. -. Out. 37$200, Nov. -, Dez. 13$500. Total 31'8$100.

Alagdas-Sel'gipe: Jan. 55$100, Fev. 25$600, Março 27$400, Abril 254$800, Maio 98$000, Junho 80$400, JulhÜ' 19$600, Agóst.o 27$200, Set. 85$200, Out24$OOU, Xoy 20$000, Dez. 34$900. Total 752$200.

Pernambucano: Jan. -, Fev 61$000, Mlarço 169$100, Abril 214$300; Maio 160$100, Junho 45$300, Julho 44$900, Agosto 94$300, Set. 55$200;

. ÚuL. 46$700, XOY .45$600, Dez. 68$200. Total 984$700.

Bahiano: Jan. 23$000, Fev 203$080, Março 14$500, . Abril 5:2:2$000, Mai;o -, Junho 19$000, Julho -, Agosto 450$800, Set. -. Oul~' 442$350, XO'\' 203$620, Dez. ,16$700. Total 1 :895$050.

Vict01~iense: Jan. 355$"600, Fev 169$100, Março 187$800, .\bril 489$000, Maio 179$000, Junho 194$000" Julho 128$900, Agosto· 222$900, 8('1. ~67$800, Out. 277$500, Nov 97$800, Dez. 185$200. Total :2 :154$600.

M4neü'o: Jan. 101$200, Fev. 5$000, Março 617$300, Abril 46$000, Maio 309$100, Junho 27$000, Julho -, kgost0220$400, Sef.. 136$700, Out. 30$000, :\ U". -, Dezembro 150$200 . Total 1: 642$900.

Goyamo: Jan. 55$000, Fev. e Março -, Abril 20$000, Maio a Dez. -.Total 75$000.

Mattogt'ossense: 'JaÍl. 50$000, Fev -,Março 1 :340$300, Abril 50$, i • ~aie 50$000, Junho 180$700, Junho.-, Agosto 56$000, Set. 60$000, Out. e X ov .. -, Dez. 5$000. Total 1 : 812$000.

Fluminense: Jan. -, Fev. 226$400, Março 612$400, Abril 466$600, ,Maio 212$500, Junho 63$400, Julho. 16$300, Agosto ~9$200, Set. 119$600, Out. 282$000, No\'. 29$500, Dez. 26$9ÇO. Total 2 : 154$800.

Pederal: Jan. --y Fev; 492$000, Março 1 :781$300, Abril 560$300, M.aio 330$800, Junho 345$800, Julho 982$300, Agosto 297$100, Set.

570$500, OuL 51.2$200, Nov. 477$200, Dez. 572$600. Total 6:922$100.

Paulisltano: Jan. e Fev -, Março 450$700, Abril 28$50,0, Maio 832$900, Junho 807$200, Julho 18$000, Ago;;to ~, Set. 525$200, Out. 12$000, Nov. 670$900, Dez. 14$500-. T'otal 3:434$900.

Paraná-Sta. Catltarina: Jan. -, Fev. 21$500, Março_ 26$000, Abril 151$900, M:aio 48$500, Junho 25$500, Julho 111$500, Agosto -, SeL 12$000, Out. -, Nov· 70$000, Dez. 1'14$500. 1'otal 561$400.

Rio G. do Sul: JU!D. 53$300, Fev. 30$000, Març,o 87$000, Abril 30$,

7S CONVENÇÃO BAPTISTA BRASILEIRA

Maio 37$000, Junbo 30$000, Julbo 30$060;. Agosto e Sei. -, Out. 15$000. ~oy. 30$000, Dez. 15$000. Total 357$300. /[

Un.ião G'eral de Senhoras: Out. 1 :200$000, Dez. 1 :050$ÓOO. Total :2 : 2·50$000.

Avulsos: Jap.. 35$000, Fe,' 30$000, Març.o 38$000, Abril 23$06.0, Aiê:iio 5$000, Junho 30$000. Julho, Ag'osto e Sel.. -, Out. 1$500, No\" 15$000, Dez. 20$000. Total 203$500.

.. Totaiger~l das entradas _____ ~ 1 __ ___________ _

Saldo de 1932 _____________ .:.: _______________ _ "

Total Geral _.:;~~...: ':':_' -= __ -'- "':,:::.:.;..;.. ___ '- __ :"'_, __

Total das sahidas ____ . _____ ~ ;~«:~>::..._ __ ____ _'-Saldo para 1934 __________ '::::--.:": ... ~ _______ _

o Thesoureiro,

27:805$750 9:381$460

. 37: 187$21()

30:946$920 6:240$200

37:187$210

. JS.mail S. Gonçalves

, ." I"

RELATORIO DA JUNTA DE BENEFICENCIA,

DA

CONVENÇÃO BAPTISTA BRASILEIRA

a reunir-se nos dias 10-14 de Janeiro de 1934, com ala Igreja Baptista de Santos, S. Paulo

Presados irmão:; cOll\'encionaes,

Saudações no Senhor Jesus:

E' Icom sinceras acções de graça:, e louvor a Deus que a vos'sa Jun­ta de ~eneficeucia vem -trazer-vos a sua palavra .franca sobre o movi­Illoofo dO' anno findo. Estas acções de graças e louvor a Deus, eom que encabeçamos nosso relatorio são t.ão expÜlntaneos e Inaturaes que proce­der doutra maneira seria violentar n01ssas consciencias .e prIvar o Se­nhtt:r da Gloria destes louvores, em vista das provas de Seu sempre infindavel amor para com o Seu trabalho,

A Junta de Beneficencia é a filha mais moça desta ConvençãD, é a caçula, como se diria em linguage~ domestica" e, talvez por, isso, Deus lhe tem dispensado :tantos carinhos e des\"e.} os que enumeraI-los nestas linhas seria alongar demasiado o relato e f.atigai> os queridós convencio­uaes, Releva sa1i(m~ar ,que O campo de aetividad'cs da Junta não sómente estava inexploradlo, mas assaz inculto, pois que, não sómente nos do"­mini os evange1icos~' mas ta'rnbem TIO secular: muito POUi(lO se tem f'edtO para implantar a ideia da assistencia aos 'que no tem.po da saude em­prestam seu vig'or physico e valór moral á causa da sociedade, da in-

- dustria tOU, d'e outra qual'quer aC'tividade, Mal orientado' o povo quanto ao signifi.c,ado· da caridade, muitas vezes arvorada em meio de ostentação 1 idlcula. nunca se fez· no :)3rasil até ha. pouco" sad:ia propaganda sobre a nee..assidade de ajudar os que trabalham e ,produzem, e de inculcar-lhes no espirito ,o principito da. previdencia. Em boa h'ora, portanto, os ba­pt.istas Brasileiros emprehenderam es'ta obra de assis-iencia àos seus nu­merosos obreiros, já; es'timulando-os a que se inscrevam no «Fundo de Pensões~ já ajudando os que p'or motivos supervinientes o não poderam' fazer.

A Denominação' tem crescido maravilhosamente nos seus cíDcoenta annos de-· idade. 'rem este.ndido suas tendas de um ao outro extremo do graride Brasil. ,Tem pC>JIetrado"sertões a dentooe' lá le.vado a'luz do Evangelho, e com .eIla apropria .civilisação (/pois ,que o E\.<tngelho é uma',

80 CONVENÇÃO BAPTISTA BRASILEIRA

força 'civilisadol'a) aos 'brasileiros perdidos na, vasta selva. Do mesmo modo tem aUingido toa05 os cenÍl'os ICUltOS do litoral e em cada capital' tem estabel~ido o marco a.ssignalador do podet' de Deus' par~ salvação de. todO aquelIe que crê. Esta a\'antajada obra não tem sirlo féita sem o di-spendio de Y;da~ e forças preci{)sas .... \lgumas d,ezenas <le lwmens teem sido gastos illegta rubra Í)eleja .. -\gora que muiLosdelles estão fatigados epédindo deséanço para o seu physico alquebrado é justo que as" igre- .. jas a queteem servido c::)m tão aIcandorado feI'\'o~ lhes estendam a mão amiga e os mandem 1'('pOU5ar ,per um pouco 'na. certesa <leque os que toom sido beneficiados pela sua pl'égação, pelos bens espil'Ítuaes, lhes devólvam em bens tempo'raes. Isto é o que a ,,;ossa .'Junta ICrê deve ser feitu ,não só como justa' rec-Ompensa ao merito, como tambem um es­Íimuloaos que, ainda jovens, estão semeando do mesmo !p'odo as suas vi- -das na :COílltinuação dessa obra. Como fazel- o, com que recu,I'S'8S, eis o g.rande probl~ma que Deus na Sua boa providenc ia irá resolver.

Temo-nos alongado um tanto nessas considerações ini:ciaes para abordar o que poderiamos chamar de Ideal da ,Junta de Beneficencia. A',­grande obra a realisar não o será jamais se não entrar nella todo .o .ele:­ment!G ministerial e' eeclesiastico. _\ssim continu~mos na, doce persuasãc, de que todos as obreiros. baptistas entrarão para a Junta inscrevendo­:'(~ no <Fumdo de Pensües~,e. cada ~greja considerará esta causa em seu or..çamenfo mensal. Temos de .ser um pOl' todos e todos 'por um· Para ~ttingir este ideal temos feito a ne.::.essaria

Cada membro inscrípto no «Fundo de Pensões:. tem recebido <luran­t~ o anno findo impressos com informações minuciosas sobred. ~ndamen­to dos .negocias dá Junta. Publicamos além de outra literalura uma

.,eircular em que foram ministrados dados importantes do trabalho, e um cartaz e enviados a todas as igrejas no Brasil. O effeito desta pr:opaganda "3tá sendo sentido pouco a pouco. Repetimos que é' preciso cultivar o espiriLodo povo e dos obrejJ'o~ me~mos para acord~rem.á~ duras realida'- , des da vida, e emquanto e tempo, fazerem alg,uma coisa,por si e suas fa­mílias. Cremos não haver pastóI' algum no Brasil ou igreja alguma que não tenha sido attingido por esta propaganda. Urge .que ,os lid('res do po,- '. \'0 de Deus virem as suas vistas para a obra de Beneficencia (I com mUl-, to mais intensidade, se, proporcione a cada'-obreiro um pouco de pi,C) no dia da necessidade. ' ,

Conviria. a proposito destas consideracões, notar o que os ~overnos bem orientados estão fazendo pelos 'seus servidore,s, já. proporcwnando· lhes um tCl~tO proprio, já instituindo montepios e pensõés, seguros 80-

ciaes e muitas 'loutras coisas que tOI'nam a vida mais' segura e conforta­velo Será que os filbos do. mundo. serão sempre mais previdentes que os filhos da Luz? Cada obreirO' .no RraRíl pl'ooisa saber QÚe abaixo dê. Deus (~stá<J Os seus irmãos Que os, hão de amparal' nQ dia' quando não mais poderem traba}har:

RELATORIOS 81

PROGRESSO DA JUNTA

1 Fundo de Pensões. O ,numero de membros entrantes, este anno nãu foi tão grande como o' de outros annos, nem isso era: de psperar visto que já passamos a phase inicial. Todavia matriculamo:; 5 novo~ membros nas varias Caixas, num total de 30 contos. O montante de pr­cuBos inscriptos em todas as Caixas at.é agora sobe a 474' contos, dist,..j­buidos por 118 assQl~iados. O patrimoni·o da Junta. que adeanfé verei!'!. constitue solida garantia de todos estes peculio!'!. Durante o· anno não perdemos' por caducidade ;nenhum socio, ainda que alguns estejam atra­sados. A criSe {lue assola as igT'lejas e a vida por toda a parte é fm;;pon­savel por essa baixa. Noc;;so pmpenho é que alguns aue deixaram cadu­car, em annos passados, os seus peculios, voMem a réhabilitar-se f' espp­ramos que as igrejas cooperem nisso.

2. Fundo de So'ccorros. Gracas damos ,a Deus que ao::; poucos Jodos os campos bU'Ptistasestã,o entrando nesta cooperacão. Não consiãerare­mns nosso trabalho satisfatorio emquanto houver um Campo f6r:a da cooperação. NãD cremos Que haja um só baptista no Brasil Que impu~e fi Icaridade. e o trabalho visado por este fundo é realmente caritativo bem que seja de justiça. na majoT'ia dos casos, ou antes diromos devidn,. Nosso appelIo aqui registrado é que cada Campo Baptista no Brasil ve­nha ajudar a sua Junt.a de Beneficencia.

PLANOS PARA O FUTURO

Realmente não temos outros planos Que nãlo sejam o:; que decorr.em naf.uralmoote da natureza e fins da nossa Junta de Beneficencia, que constituem a ar1'egimentacão de todos os obreiros no «Fundo de Pen­sões» e' todas :as Igrejas no «Fundo de Soccorros» Para attingirmos este

, ideal ha qu~: trabalhar TeI1!rj'i' no Brasil 189 pastores, sem cpntar muitos 'ou{ros obreIros. Apenas 118 tem -se inseripto, e destes alguns estã o com os direitos perdidos por caducidade. Esperamos que todos os obreiros acceitaveis entrem para o '«Fundo de Pensõe,s». Calculado que 'estejam f6ra da Junta 71 pastores, nunc.a i,pscriptos e 29 que deixaram caducar os seus peculios, e mais 25. em média, outros obreiros candidataveis, temos ,que,estãJo f6ra da Junta 125 ohreiros. AdmHtido que destes, 25 t·enham nltrapassad:oa idade ou não estejam em condições de saude re­queridas para inscripção ficam ainda 100 obreiros que inscriptús na Caixa «A:. dariam um v.olilmede 300 eontos de réis. E' justamente esta importa'ncia que vae falt.ai.; a n~uitas familiasnn dia em que o chefe for chamado á sua morada et.erna. Quantos orphãos e "iuvas ficarã.a p1'iva­-dos dos benefieios ,de um pN'1.1lio facilmente sustentavel, ou pelo obreiro ou pela sua ,igreja?

, Ha tambem no Brasil 500 igrejas. Si cada uma dés'se para o Fundo de 80ccorr08, em média 3$000 teriamos attingidÜ' oorQamento vot.ado de 15 :000$000 e o t.eriumoselevado a. 18 :000$000. Com esta importan­eia accumulada agOl'u, quando as demandas de uuxilio são pequenas, pode-

82 CONVENÇÃO BAPTISTA BRASILEIRA

riamos <Ientro de poucos atBIIlOS garántir a cada obreiro invalidado ou cada YiuY~ eorpbão uma pequena in~nsalidade, certa e . segura . Será isto demais? Não será exactament.e: isto que os obreiros merecem e que as igrejas lhes devem? Mã-os á obra baptistas: povo -de alm'a generosa e coracãil) grande.

MOVIMENTO FINANCEIRO

Entradas: Saldo de 1932 Fundo de Pensões Fundô de SoclCorros Juros na Junta Patrimonial

Sahidas:

Fundo de PeD:sõe~ Despesas gPA'aes Saldo paTa Janeiro de 1934 rT·y'-~·7

I

15:835$700 3:312$800 2:-311$940

1:054$800 3:098$250

43:716$430

21:460$440

6,5: 176$870

4:153$050 61:02:1$820

65:176$870

Vossa Junta wm a satisfacão de repetir que os juros dOo capital em deposito rusteiam perfeitamente as despesas cor.rentes, de modo que os peculios pagos e as contribuições das igrejas constituem deposito sempre crescente.

ORÇAMENTO PA,RA O ANNO CORRENTE NO «FUNDO DE SOCCORROS~

Durante lOS ultimos ·annos a Conve.nção tem votado 15 : 000$000 por anno· Nunca attbngimos esta importancia. Este aJnno, eomoacima po­deis ver, apenas atUngimos 3 :312$800 fi(~ando uma differenca a menos de 1.1:687$200. Todavia esperamos poder attingir em breve esta impor­tancia e por isso ·pediml(}s que a Convenção vote' {) mesmo orçamern.o de 1.5 contos. . -- --':' f

REFORMA DOS ESTATUTOS

o progressO' crescente do trabalho e suas novas possibilidades le­varam a JUIIlta a reforma.r os Estatutos e a conced·er aos sooil(}s contri­buintes prívilegios que não era possivel conceder no inicio. Cremos qu'e assim fazendo viemos aI" e.nCi(}ntro dos de-sej()s dos -irmãos e ao mes­mo tempo contribuímos para tornar cada vez mais, attra-hente este 'tra­balh.o. Dita Reforrna f{)i publicada no «O Jo-rnal Baptista;) e os Esta­tutos reforrnadlOg estão sendo enviados a todos os socios.

RELATORIOS 83

,13 I N I 8 T IR O ,8

A Junta perdeu mã.o sómente um de seus socios contribuintes, -mas rriuito mais que is'to, um ·de 'seusmembros mais influentes,eo p.rimei­ro .socio inscripto, o Dr. F F Sore.n. A perda quer parà a Junta quer para a Deo))jo,minacã~ foi irl'eparavel e nestas linhas desejamos p.r~8tar á' memoria do saudoso membro e contribuinte da Junta o nosso preito de saudade.

A Junta está .pagando prese,ntemenle dois peculios: o do pastor EmygdilD de Miranda do Campo' Bahiano e o de Dr. 801'00.. Por feliCidade nossa e das familias de nossos irmã-os .'Pas'tores, poucos sinistros temos registrado, mas naturalment-e devemos esperar 'que o tempo se encarre­gue de mudar esta boa situação,pois ·que muitos dos ,socios contribuintes estão envelhecendo e alguns 'fic3IIldo cançados. Agora é o tempo de ajun­tar para então distribuir.

Terminando estas palavras desejamos expressar nossa admiração pelo auxilio recebido das igrejas e pastores, pelo encorajamento dado quer por palavras quer por 3ictos, e rogamos a Deus que esta obra de caridade continue a merecer cada vez mais o apoio e amor 'de todos os bapti'stas brasileiros.

Approvado em sessão da Junta no dia 29-12-933.

Pela Junta de Beneficencia, S. L. '\Vatson, 8ecr. Thes.

ACTAS E RELATORIOS DA UNIÃO GERAL DAS SENHORAS BAPTISTAS

DO BRASIL ACTA DA la REUNIÃO DE SENHORAS 'DA

ASSEMBLÉA GERAL

Realizada no dia 10 de Janeiro de 1934, ás 8,30 horas

Com oculto devocional dirigido pela irmã D. Laurides 2\ igro; 1'0-ram iniciados os trabalhos.

Xa ausencia da irmã D. Lydia Perez, foi convidada a ü'mã Eunice ((1'1:~senbel'g Neves, para secretariar esta reunião. -

Feito o arrolamento das representantes dos .divel'~03 campos, at­Ling-iu o numero de 55. Pernambuco, 1; Dislricto Federal. 6; Ballia, 2; São Paulo, 43; FI uminense, 2; Rio G. do Sul, 1.

Com palavras de verdadeiro amor Jraternal, a Íl'mã D. Olga SLrehlneek apresentou as boas vindas ás mensageiras, ce a irmã U . .Pearl Dunstan respondeu com expressões de grat.idão.

D. Sarah Costa apresentou á Assembléa cA victoria do 25° anni­versaria da União Gera!», mostrando Q grande progresso do trabalho das senhoras e as ricas bençams que o Senhor tem conc~dido ás irmãs baptistas durante estes 25 annos. "

Em seguida a irmã D. Maria ,Augusta Silva orou a De~s, agl'ade­cenàu os seus multiplos favores.

PeJ.os relevantes trabalhos que as irmãs norte-ameri'carias têm feito para o progresso do Evangelho no Brasil, foi proposto e apoiado que fique lançado em acta e que se publique n'O Jornal Baptista e n'0. Ba­ptista PauIistano um voto de louvor e ~ati4ão ás abnegadas irmãs.

Ouviu-se em seguida um bellissimo só lo pela irmã D. Graça Cowsert.

A Secretaria Correspondente· da U. G. apresentou o relatorio de 1933, dizendo que foi o melhor dos relatorios.

A trabalhadora itinerante apresentou o excellente relat')rio do seu maravilhoso trabalho em diversos campos.

Devendo falar sobre «Missões~, D. Rosalina Appleby fez com al­gumas moças uma pequena e exp~essiva representação, mostrando des­ta maneira qual é ó irabãlho das missões. Como D. Edi th Allen es­tivesse ausente para falar «Como tornar o trábalho das creancas attra­henta e interessante:t, Miss Minnie nos apresentou o trabalho que, ,D. Edith f~z com as creanças da Soe. Juvenil da sua Igreja, qúe nos t.rouxe muita luz e inspiração.

ACfÁS ERELÁTORIO$

D. Blallch'e Simpson p·ediua palavra e mostrou a grande necessi­dade de moças e senhoras preparadas para. trabalharem enü'e as 01'e-

anças, que 'são o futuro sustenta'culo do trabalho BapUsla . , . Varios irmãos não puderam deixar de externar a sua alegria pelu

trabalho. que as senhoras estão: fazel1ào, -e concitaI-as a continuar nedta bellissima tarefa.

Encerraram-se os trabalhos com lima oração pela jrmã D •. Ma:I' i a Botelho.

A Secretaria, Eunice C. Xel'es.

ACTA DA 2a REUNIÃO DA ASSEMBLÉA. GERAL

Realizada no dia 11 de Janeiro de 1934, ás 15 horas

Para a aberiura desta reunião foi càntado o hymno 155.. .''l.. irmã D. 19l1acia Coelho dirigiu o tu"tu d(·vocional.

Lida a acta da, reunião anterior, foi approvada. ~\1it;.::i Kathleen Mall~H'y enviou á As.:;ombléa da.:; senhoras lima men­

ság'em, que a irmã D. Oig'a Btreluneck traduziu. Mensagem est.a que trouxe grande alegria.

Foi proposto.e apoiado que a irmã Eunice ~eves escreva uma carta .u Miss Mallory, agradecendo os seus valiosos serviços prestaàos á ,Cau­sa Baptista Brasileira.

A irmã ~\1iss Essie .Fuller ·aprescnlou o::; Estatutus e foi proposto e apoiado que se discuta art.igo PUl' artigo.

Os 14 artigos dos estatutos foram acceitos sem emenda, sóment"e o artigo 5° soffreu uma alteração, que é a seguinte; Art. V São men­sageiras á_ Assembléa Annual,a direct.oria da U. Geral e qualquer mem­broactivo das Sociedades de Senhoras, e das Moças, que puderem assis­-til' á mesma Assembléa.

Algumas moças fizeram um pequeno exercicio com a Biblia, 1110.3-

trando o valor do Trabalho de Memoria nas Sociedades de Moças. Miss Essié Fuller falou sobre os «Seminarios Baptistas e Escolas

de Trabalhadoras Christãs, mostrando o grande valor destas institUições parfl o ensino christão. ,

Ouvimos um' dueto por D. Urace Cowsert e D. Kato White. A Secretaria Correspondente apresent.ou os planos seguintes para

1934. 1. Que a divisa para o anno seja, «.:-\ ós somos cooperadores de

Deus~. (I Cor. 3: 9) ~Que a 'P·alavra chave seja «Cooperação»; e o hymno 410 do Cantor Christão, «Felicidade no Senhor».

2. Que o orçamento para os fins geraes da U. G. continue a ser 5:000$000.

3. Que faç.ámos propaganda ,para que a tiragem da nossa Revista de Senhoras seja maior, sendo o alvo, 1.500 para 1934.

'.;4: Que observemos como de costume o «Dia Baptista de Oração Mundial:..

CONVENÇÃO BAPTISTA BRASILEIRA

5. Que o 2° Domingo de Agosto continue a ser o «Dia das Crian­\ cas~~

6. 'Que 1\Iis8 Blal1che Simpson continue a ser a trabalhadora Iti­nerante da U. G.

7 Q~e démosmais empllase ao t.rabalho evangelistico, recommel1-dando que eadacampo marque um alvo para visitas e -conversas evall­gelisLicas.

8. Que () mês de Outubro seja consagrado ao estudo relativo aos Seminarios Baptistas e á i·nstruccão christã. Que neste mês seja le­vantada uma offeria de prata, a qual deve ser entregue á igreja local no dia de Educação . (3° Domingo de Novembro), para· o sustento dos seminaristas e, trabalhadoras chrislãs.

9. Que cada Soco de Senhoras faça um esforço para qne baja uma Escola Popular" na sua' respectIva igreja.

Foi apresentado o relaLoriodu. commissão "de nomeação, apontando uma directoria capaz de desmpenhar esse glorioso trabalho. -

F()i eleita a directoria seguinte:

Presidente - D. I Sarah Freitas Costa. Vice-Pres. - D. Eslher Dias. Secr.-Corresp. -e Theso'Ureira - 1\IiS8 Minnio Landrum. la. Secretaria Archivista - D. Maria Augusta Camargo. 2a. Secretaria AT'Chivista - D. Herodias Pinto. Redactora da Literatura - Miss Ruth M. Randall. TraballuulJora Itil1erante -Mi~s Blanche Simpson. Membros locaes da ,C01nrnissão Ccnt1'al. D. Jane 80ron, D. Maria

Amelia Daltro Santos, D. Anna Watson, Miss Bernice Neel, D. lj'ely .:\Iesquita, D. Edna Cockell, D. Henriquet.a Magalhães.

Os trabalhos foram encerrados com uma ora Cão pela irmã D. Rate Whit~.

RELA'foRIO DA SECRETARIA-CORRESPONDENTE E THESOUREIRA DA UNIÃO GERAL DE SENHORAS

Relativo ao anno de 1933

MOVIMENTO FINANCEIRO RECEITA:

Recebido poruffertas: Campo Espirito Santense Districto Federal (*) Campo Paulistano i(*) Campo Mi1;las-(1oyaz Paraná-Santa Caiharina

.. 1:200$5.00 1:014$100

579$0~0 570$000 2~5,OOO

_ ACTAS E RELATORIOS

Campo ,Fluminense Campo ~'erl1-ambucano

, Campo Amazonense Rio Grande do Sul­Alagôas-Sergip~' . Pará-Maranhão Nordestino . Piauhyense

Saldo do (J,nno anterior

DESPESAS: Pago à ':Missões Estrartgeiras Pago a Missões Nacionaes. ,_ .' ... ' Pago á auxiliar no EserÍ'jJtol'io da U G~ral

Pago ao Memorial Taylor Despesas dos agazalhos para os, missionarios entre o.s Jndios Literatura do Dia. Baptista de Oração ,Mundial Despesas do Escl'iptorio: (papel, sellos, estampilhas, fita

de machina, clips, g'omma, etc.)

Saldopal'a o anno de 1934

87

243$000 200$000 125$000 125$000 120$000 109$000

55$OaO 25$000

4:620$600 527$100

5:147$700

1':258$000 J :200$000 1:472$500

370$000 48$400 40$000

331$200

4:720$100 /127$600

5 :147$700

(* ~ Depois de se fechar o' livro da Thesouraria est.es Campos en­viaram o -resto do s'euorçamento para 1933.

Movimenlo de Corresp,ondencia de 1933:

Cartas recebidas 335 Cartas ~scripta8 767

Minnie Land1'U1n,

See. Corl' e Thes. da U. G. de Senhóras.

llio, 15 de Outubro de 1933.

Offertas recebidas 'das Sociedades de 'Moças para a ajuda das despesas de D. Marcollna Magalhães

De Abril de 1933 a Dezembro de 1934

Campo Per~ambucano Campo Alagoano Campo Esp. Santense

92$000 1{)6$000 433$200

88 /

CONVENÇlO' BAPTISTA BRASILEIRA

Campo Fluminens8. . . Campo Distrieto Federal Campo Mineiro Campo Paulist.ano

, . ........... '.

"i

15$000 .430$500

70$000 25$000

1:171$700

Desprsns - Pago. á Junta de Missões Est.rangeiras no dia 29 de Dezembro 1 :050$000

Deixando um saldo de 121$700 para o anno de 1934. , Minnie Lafidrum"

Thesoureira da U G.

RELATORIO ANNUAL De Outubro de 1932 até Setembro de 1933, tle Blançhe Simpson,

Trabalhadora Itinerante 1. ~o. de logares visitados (igrejas e congregações) ~. 73. 2. N°· de estudos dirigidos - 34. . 3. N°. de E. P Bs.' ou classes pará crhintas ~ 33. 4. -:X. o de reuniões para senhoras ou mocas reaJizadas, - 227 5. XO, de reuniões para cri ancas realizadas - 180. 6. N.o de diplomas o1;>tidos sob meu ensino - 199. 7 N°.'de se110s obtidós sob meu ensino - 42. 8. Discursos e Conferencias, (além de c1asses) -:- 52. 9. Matriculados nas classes de ~rnhoras e Mo~~a~ - 690.

10. Matriculadas nas reuniões de crianças - 1415. 11. Lares' v~sitados - 171. 1') Classes em Escola Dominical ensinada~ ou rlirigidas - 17. 13. Convencões assistidas -:... 5. 14. Leguas transcorridas - 1813. i5. Folhetos distribuidos - .2550. 16. Livros vendidos - 105 + 1260 Trabalho de Memoria. 17. S. A~; Senhoras organizadas ou reorganizadas- - 3. 18. S. de Moças organizadas oú reorganizadas - 3. 19. Sociedadrs Juvenís organizadas ou reorganizadas 6. 20. Total de novas organizações,,~ 12. 21 - Assignaturas da Revista de Senhoras - 21.

ESTATUTOS DA ~ÃO GERAL Preambulo

Nós, as senhpras das Igrejas BapListas ,que, estã.o cooper'Jndo. com a Convencão Baptista 'Brasileira, desejando desenvolver a vida espi­ritual dos membros da,,> diversas 50ciedades,estfmular o rspirit.o mis­sionario e educar na graça de contribuir, organizamos e adoptamos os estatutos seguintes:

'ACTAS E RELA70RJOS· 89,

AR'TIGO I ----Norne'.

'Es,ta o,rgan(za:oáo denominar-se-á: União Geral de Senhoras do Brasil, Auxiliar á Convençã,o Baptista Brasileira, união esta composta de todas as sociedades de·.Senhoras, de Moças e de Crianças.

AR"'TIGO II - Fins.

i. Alistar as senhoras, moças e crianças das Igrejas Baptistas nas suas respectivas organizações. 2. Promover planos para o desenvol­vimento das Sociedades e estimular a execução dos mesmos por meio das organizações estaduaes. 3. Estimular o() espirito missionario por meio de Oração, Estudo e Contr.ibuições- conforme o· ensino da Biblia.

ARTIGO III - Officiaes

A:.directoria da União ,Geral compôr-se-á de: uma presidente, uma vice-presidente~ duas secretarias de archivo, uma sec. corresponden":' te, uma thesoureira, trabalhadoras itinerantes, uma redactora de lite-

'ratura, uma representante de cada campo, e uma eommissão local com­posta de 7 irmãs que residam no logar escolhido para a séde da U~ião Geral ou perto. della. Estas officiaes constituirão a Commissão Cen.:. traI. Sete da dita commissão constituirão quorum. As reuniões regu..;. lares da Cpmmissão Central serão na mesma occasião d.a reunião annual da União Geral e em mdado do nnno, podendo haver uut.ras reuniões quando a Commissão _ achar conveniente.

ARTIGO IV - Reunião Annual

Esta reumao denominar-se-á Assembléa Geral, a qual se~ reunirá de anno em anrio -por occasião daConvencão Baptista Brasileira.

ARTIGO V - Mensageiras

São mensageiras á Assembléa Awmal, a directoria da U. Geral e iodos os membros activos das Sociedade de Senhoras, e das Moças que poderem assistir á mesma -Assembléa.

ARTIGO VI - Cornrnissão de Norneação

A Commissão de ~ omeação será composta de um membro de cada campo, escolhido e eleito pela Assembléa Geral, e terá por fim suggerir á mesma Assembléa os nomes que deverão compôr a directoria da União Geral. _.

ARTIGO VII - Deveres dos Officiaes

. Deveres da Presidente. A' Presiden,te oompete: presidir as re-uniÕes annuaes dp, União Geral e todas as reuniões da Commissão Cen­fral; . nomear a~ commissões, ser <membro ex-officio das· mesmas; por meio da sec. cor., convocar reuniões da Commissão Central. Na sua ausencia a Vice-Presidente ou a representante do campo onde se acha a séde da União Geral, presidirá estas reuniões.

90 CONVENÇÃO BAPTISTA BRASILEIRA

ARTIGO VIII - Deve.res da Vice-Presidente.

Na ausencia da presidente a Vice~Presidente tomará o seu Jogar.

ARTIGO IX,,' - Deveres ria,,, representantes dos campos

A.' representante de cada campo compete: zelar pelÜ's interesses geraes da Uniã·o Geral no seu pro'Ql'io ,nampo e· assistir ás reuniões an­nuaes da Commissã:ü Central. Caso não' possa comparecer ás reuniões da Commissão a Convenção Estadual elegerã. uma substituta. CE' pre­ferivel que a re'presentante de cada campo seja a sua Sec. 'oor )

ARTIGO X - De'Qeres das Secretarias de Archivo.

E' dever da ia. Serrtearia fazer o registro claro de tudo que se dér durante as reuniões, lavrando actas que serão lidas e consideradas na sessão seguinte. Na sua ausencia a 2a.Secretaria fará o seu trabalho.

ARTIGO XI - Deveres da Sec. Corro

A' Sec. Correspondente compete: enviar ás secretarias correspon­dentes de cada campo relatorios em branco, para serem preenchid03, e com os dados fazer o seu relatorio geral; enderecar toda a correspon­denda da União Geral e fazer todas as transacções em connexão com a me~ma; cuidar da pagina das senhoras no «O Jornal Baptista~.

ARTIGO XII - Deveres da Thesoureira

A~ Thesoureira compete: receber toda a importancia enviada para os trabalhos de senhoras; fornecer á Assembléa Geral utn relatorio an­nual de toda, a receita e despezas feitas durante ,o anno. (Este cargo póde ser fundido com o da Sec. Corresp.ondente.)

ARTIGO xm A's trabalhadoras itinerantes compete: visitar os campos abran­

gidos pela União Geral, auxiliando as ,directorias na execução dos planos da União, promover e estimular as sociedades em todo.s os ramos de suas actividades, quer sejam sociedades de Senhoras, Moças ou Crian­ças; na Assembléa Geral, dar um relatorio annuaI de todo o. trabalho feito.

AR TIGOXIV - Deveres da Redactora da Literatwl'a

A' RedacLora da Literatura compete: cuidar do departamento da Literatura da União Geral.

ARTIGO XV ~ Emendas.

Estes estatutos' poderão ser a1tf>rados por 2/3 da m,ioria votante, numa reunião annuaI.

Amazonas-Acl'e

Parâ.-Mara.nbão.

Piauhy

Nordestino.

Pernam bucano

AlagOas-Sergipe

Bahia

Espirito-Santo.

Fluminense. .

Minas-Goyaz

Dlstricto Federal.

S. Paulo.

Paranâ-Sta. Cath.

Rio G. do Sul

Matto Grosso

Totaes,

RELATORIO ANNUAL DAS SOCIEDADES DE SENHORAS EM 1933

105

6

72,

48

347

38

574

488

308

645

519

81

5

20

480 354 501 '7.454 138

10

87

348 1.384 1.280 938

195 68 395 590

108 1.046 1.293 647 1.201

431 8.055 5.723 15.139 9.070

92 1. 764

27 9.2"13

826 1.150 961

3.758 10.794

975 12.254 11.630 21.541 21.265

851 9.646 6.723 3.366

396 10.286 4.340 10.611 2.705

797 15.876 12.724 27.218 26.717

597 5.198 3.958 7.287 10.067

163 654 404 435 83

10

42

90

38

15

503

76

703

109

60

80

259

683

486

476

304

35

64

8

58

25

241

54

14

457

342

2,02

504

362

16 ..

6

20

3.377 4.682 74.887 49.754 96.167 94;866 2.170 2.492 2:372

42

8

12

51

8

103

110

176

155

10

7

5

94

14

68

88

351

7,1

33

585

] .370

377

612

510

255

20

20

d GJ "'111

11'1 111'1:1 .11'1 10M II:::: GJ la

36

3

78

70

230

59

24

394

87

39

224

134

432

60

144

14

218

139

574

130

662

155

11

280

161

803

263

880

901 1.242 1.351

561 1.387 1.824 2.438

206

331

321

159

12

24

335 505 662

605 1.081 1.377

887

195

22

843

294

35

20

952

20

39

687 4.468 2.508 5.308 7.725 9.392

3

1

1

6

18

5

19

30

20

21

26

1

15il

3 1:968$000

[00$800

1

5

4

19

631$900

.527$100

1:870$000

776$600

619$900

27 4:992$900

20 10:047$200

15 4:219$700

22 16:203$800

25 18:185$300

1

1

.3:J.28$600

683$100

417$800

49

15,

99

400

68

190

293

430

333

10

15

149 64:382$700 1.902

3

1

2

4

6

3

18

20

2Q

3

15

7

1

103

4

11

13

30

9

103

9

113

56

10

358

24

19

9

25

1

21

38

58

174

NOTAS: 1. 'Este quadro não tem os totaes iguaes aos do .relatorio impr.esso da Secr. C'orrespondÉmte, d~vldo ao accresc1mo do relatorio do camI'') Paranâ-Sta. Catharina, quefof

recebido depois. 2. Existem actualmente mia igrejas que cooperam com' à C.B.B., 350 Soe iedades'de Senhoras.

II

RELATORIO ANNUAL DAS SOCIEDADES DE MOÇAS EM 1933 • • c ia li. r4~; ~i i- . . . III' -I o • ci IP 'CD , CD II! III' .s' • 111·111

i= " III

.s. acs'CS a'" 00 c- ICIs:I 'd 'CIo "d~ ce 'CI CP o =d~ ou oS

iI CD 11 11 .Q ; o";, ... ;: ~~ s:I'" CD C ortJ 1;ãt op. ... ., .. :1 ~~ e~:

o'" !t "'e: • CD ... = .: CP aO DJ :.=!II li ;a 'i!' 'I ·illl !i9 .. II • IIItr i III'" -;. -" -ta) II _s:I -~ -= ti III CDacs .!:III -;te .~"a =1 CD 00 2s:1 3c a) ~- !~ s:I

41 g,: :1 .s i i CDacs

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III s= -: .!, " CD ~ ." "'.J.t $.0; ... "d

1111 III ~E4" g.A[4 ~..; alcsA 9,a"d i~ §o 01., • CD,:" ... i· :.g . "d III 'tSCD ...... :;0 'lilt :s 1III"d 'I:S .,g So; s:I-t .. o~Pl gJ~i o~-a o s:I- o tS s:I o o .. - ·0 :.0 :~.,: -CP

o~ ~

0_1: _'f .,gi _!~ CD CD .;, ,a ~.ICiI cD CD., o o • s:I

- - i= PI~,a a CD ... _@rI .rtJ 1111 ~s~ 011100 FltIl1~ iii ... ; FIt-ta1:l -lha J21.

Amazonas-Acre 8 25 6 15 20 10 5 3 4 30 20 1 1 28$900 20

Pará-Maranhão

Piauhy.

~ordestino . 4 12 15 8 2 10 4 1 13 11 1 2$700 9

Pernambucano 167 112 1.140 150 i37$800 12 15

Alagõas-Sergipe

Bahia .

Espirito Santo. 95 16,2 8»7 1.658 1.832 2.595 85 111 18 121 89 87 215 171 8 9 ~62$200 159 5 10 ... Fluminense. 34 29 749 319 412 359 10 28 6 103 51 64 131 42 3 4 281$000 1

Minas-Goya.z 29 28 536 431 874 412 232 40 25 28 30 30 3 31 38 2 2 333$300 22 2

Districto Federal. 179 190 1.551 984 2.051 2.095 19 105 150 58 158 92 81 221 208 1:514$500 114 3 21

S. Paulo 3 11 67 68 .18 6 11 11 6 22 1 65$000

Paranâ-Sta. Cath.

Rio G. do Sul

::M:atto Grosso .,.

.'>, ,-

'l'otaes 352 467 3.988 3.590 6.3e9 5.629. 251 250 331 112 436 281 242 663 490 14 18 3:2:~$400 324 8 25 36

RELATORIO ANNUAL DAS SOCIEDADES DE CRIANÇAS EM 1933 GI GI' ti (\l' t ' · · J '';' "'II ~à

o·, i JCl 'dD 'tS GI lDellD ~:a I~ i3 ID GI 01D &Wl .... ° J.4

li 'd~ !D !D GI - -5:l el C 'iii .• Glcp:g o~ ...,. cp s:tJCl • IDJi .s0 •• 0:S ° ~! ai B~ • o. 10 III

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o fi ~. eI • cI .. ~1l ·a~ R~ eI N~O eI!D~ tlOo, o o o tAl ~,;~ s:t 0'1.3 PI te • o Ô = "

... R . II!! II!! FIl: O' l1li14 I;t;a~ Rei

Amazonas~Acre . 59 8 7 1 6 74$900

Pará-Maranhão. 32 15 45 123 342 328 20 1 , 1 52$200

Piauhy

Nordestino 100 18 51 2 2~476 87 284 20 3 4 75$000

Pernambucano.

Alagõas-Sergipe 104 16 78 3 fi 16 3 2 160$000

Bahia 154 55 65 fi 85.2 235 177 5 1 '123$800

- Espirito-Santo 1.020 115 162 11 2.448 764 1.203 61 8 10 331$600

Fluminense 379 63 177 5 346 16 703 15 (; 6 ,80GUOO

Minas-Goyaz 280 46 236 4 101 226 194 7 4, '1 798$600

Districto Federal 748 108 375 16 1. 246 , 803 4.739 911 16 18 1:421$600 208$000

São Paulo 431 124 270 9 348 69 1.209 4 9 9 981$100

Paraná.~Sta. Catharina

Rio G. do Sul. 23 8 12 1 1 28$600

Matto Grosso

Totaoo 3.330 576 1. 478 57 7.951 2.542 8.853 a08 50 47 4:854$000 208$000

RELA TORJO ANNUAL' DA UNIÃO GERAL DAS ,.d

SENHORAS BAPTIST AS DO BRASIL

«Lançae a vossa rêde para a band'a direita -do baroo,-e achareis». Essas palavras, proferidas por. Jesusha quasi dois niil a;fi!1ios, foram es- , colhidas pela União Geral para a sua divisa durante, fi anno d.e 1933 e a palavra chave escolhida na mesma accasião f.oi «Animae-vos:.. PodemO's'; imaginar' o dC3animo que reinava nos corações dos discipulos nepois de terem passado uma !fioUe inteira em laboresarduos que se tornavam inuteis. P-or-ém, este' desanin1:O transformou-se em gralllde alegria, quan-' do, ao obedecerem á ordem de Jesus, apanharam ·tal quantidade. de pei­xe~ que a rêde não comportava mais,.

Acontece ás vezes que ha, motivo de' grande desanimo nas Sociedades· de -Senhoras, ,~as de Mocas e de Crianças, especiallÍl18nte quando ao re- ~ visiarmos tOs tr3,balh-os feitos durante o (lInno, descobrimos que os r,ela­torios ás vezes móstram um decrescimo no numero de visitas; de offer­tas, dcrnembros activo.s, etc .. Não é de admirar que -as presidenfes "de taes sociedades fiquem indispostas e desejem a demissão do cargn oe pre­sidente. Qual a razãiÜ' de tão pouco' progresso, de poucos 'resultados '7'i­siveis? Não será que taes sociedades empregaram methodns errados? Não precj sariam ellas lançar a sua rêde para a, banda direita? Os disê1'PuloS: tiveram de mudar. o seu methodo. Talvez. paja nas sociedades a necessi­dade de mais oração, de mais estudo, de mais e.nfhusiasmo, ere.

Fel~zment~, o rela tiO I"i o. dos trabalhos feitos pelos membros da U. G. durante o anno findo, mostra que os seus' esforços ,nãn foram em vão . Os relatorios de alguns campos são mui incompJetJos, desd-e que de três campos, temos apenas o relawrio de uma unica sociooaoe; porém damos graças ao Pae Cele·stiaI pela bôa vo.ntade da parte'das Sociedades eé ptQr:-' tanto com {) coração muito grato e ao mesmo. tempo humilde que a Se­cretaria-Correspondente apresenta nesta data o resumlo dos trabalhos feitos pelas senhoras, moças e crianças, membros da União Geral. duran:' t~ o anno de 1933, o vigesimo-quinto anniversario da U Geral.

Desejo, em primeiro llogar. agradecer a 1C00peraçã-o de cada senho­ra, moça e criança que tanto fizeram para conseguirmos que o nosso rela,,:·­torío do 25° anniversarin fosse o melhor que a U. Ger~l .Jamais pôde. apresentar. Fazendlo' uma pequena comparação do relatorio relativo:ao ann? de 1933. com o de 1932. podemos ver um' acrescimo em quas·i todqs o.s pontQs. Queremos chamar a attençãcí par-a alguns destes pan-1,os principaes. . '

~ 1) .organizações. Segundo a estatistica havia,em 193~, 330 Socieda­desde Senhoras; 30 de Moças e 117 de Criancas, faz-endo um t.otal de 477 !looiedades que compunham a União'~Geral. Á estatistica de 1933 mostra 337 -Sociedade~ de Soohoras;53 de Moças e 180 de árianças, fazenao um

,RELATORIO ANNU-AL 9~

t{)tal de '57.0 orga!filzações actuaes. Ahi vemos, um, aerescimo 9,e quasi 1'00 no numero de organizações e isso nos alegra muito. porque indica um .:passo para a frente.

,2) Membros. Em'1932 o relatorio CIOnslou de 9. 835'·' membros arro­iad{)s 'nas diversas 'Organizações da U. Geral. Este annúvemos pela es­tatistiJea que ha. actualmente: 11.424 membros, havendo um aC!:'escÍmode quasi dois mil membros.

3) Leitol'as diarias da Palavra de Deus. Em 1932 'hOüvê. entre às' Senhoras e M,oças das ,diversas sociedades, 4.537 que leram diaríamMlte as Escr~pturas divinas; em 1933, o relatorio consta de 4.986 que não deixaràmde 'ler -diariamente a Bíblia.

, 4)~ Dizimistàs.- Em 19.32' houve 3.11Ó dizimistas; ha actualmentR. 3.648 diz'imistasentr€'assenhDras em{)(,as, ou seja umadiz.imisla eio' cada grupo, de três membros. . , , .

5) Visitas. Em 1932 ,as senhoras e moças relataram 152·319 visitas e conversas evangelisticas; e em 1933,155.001; visitas de anímaçãó ou aos crentes em 1932, alcançaram' ,o numero de 75.502 e este allilloj.lR cifT3 de. 78.221,. Em 1932 houve 3·224 senboras e moças que relataram os 'seu·s trabalhos e este anno alcançaram o ,numero de 4. 649 ~

°6) Distribuição de' Biblias e folhetos. As se.nhoras. moças 'e criançaS distribuiram 100.'321 'folhetos, Biblias e Novos 'Testamentos, eÍll 1932, e o relatorio desLe anno dá a distribuição de 111.191, sendo qU'e> "1.\926 destes são Biblias 8 N OVlO'S Testamentos.

7) E$ty,dos,: dip.lo"fTILLS e .sf!llos .Em 1932 'houve 77 estudoslllas di­versas sodedadeS e 'à entrega' \ie 346 diploÍmlsê"242 'seÜós. Este'anno hO~lve . 111, ,es~ridos e a entrE}ga de 383 diplomas ,é 200' sellos. ,.'

8) Offertas. ·Em 1932 o rendimento a:nnual nas sociedades de,Senho­ras, Moças , e' Oriarrcàs f-oi:, ,62 : 680$500 -e ,este aIUlO attingiu rá;, impor~ lancia de 69 :333$500. Est~' quantia.não ..inclue os ,dizimos ,e .offertas \1.0.

luntarias entregues ás igrejas ;pelas sacias, porém só as que foram ,le­vantadas nas su.as respectivas ,sociedades .

Além dos ponMs postos em c~mparaçãoJ ,vamos apresentar mais al-gumas phases do IIlOSSO trabalho. ' ,

LITE"RATURA

~ F(mampubli~ados. este armo pela, União Geral, alguns ,novos livros 'P3:ra uso nas Sodedadesde Senhoras., l\:1)ocas ,8 CrianQ-as, ·asabeD: «Tra" balho de Memoria para Juniores»,'2°-, ,anuo; ,«Esbo.co, da Vida de Ohristo~; «Cantico para Crianças»; «0 Rei Na Sua Formosura» e «0 Ensino da Palavra~. A Revista dás 'Senhoras 'V-em tendo mtlitl() boa a.cceitacão e vem préenchendo uma 'grande :laCllJRa que em te.mpos idos:, existia nas

-Sociedades .. Tambem:~tem ,saído com 'regularidade o folheto. «E'pocas d~ Oraçã~; pela ,inspiração e, auxilio :'·q~e;_presta, são, iIlnumepQs .. QS ,tes-

96 CONVENÇÃO BAPTISTA BRASILEIRA

temunhos de gratidão que recebe'mos. Loram publieados tambem ou­tros -foI hetos : «Evangelizando X Os Lares~ e «Um Sonho ,Realizado>; aquellc para au'riliaras senhoras e moça,g no trabalho evangelistico e este para· estimular o espirito missionaria entre' as jovens.

A offerta abenç,oada que as senhoras baptistas dos Estados Unidos envia'ram para o desenvolvimento do trabalh(} entre as s~nhoras. mocas e crianças das noSsas igrejas, fez possivel a impressãod~ literatura su .. pra-menciQna4~ .

'ffiABÁLHADORAS ITINERANTES

A Utnião Geral manteve duramte :todo o anno, uma trabalhadora iti­nerante, Miss Blal;lche Simpson, que teve o ensejo de trabalhar nos se­guintes Estados: do Rio, Minas, Piauhy, Bahia· e Espii'ito Santo. E' uma obreira incansavel e tem prazer em visitar as sociedades no,s logares mais distantes. Merecem portanto consideração os .optimos resultados que as suas visitas teem trazido ás sociedades espalhadas por esta vastíssima re~ião; taes sociedades são animadas, i,nstruidas e orientadas, para o me­loor proseguimento da sua nobilitante missã,o; Além de Miss Simpson, ba lrês mocas, Lydia Nogueira. no norte; IHerodiàs Pinto, no Campo Flu­minense, e .Josepha Cardoso, no D. Federal, que estão .trabalhando pela União Geral durante as férias. Já teem chegado 810' Escriptoriú da U. Geral, notroias muito animadoras do excellente ,trabalho destas joVEtllS obreiras.

DIAS ESPECIAES

Sendo este anno o 25° anniversario daU. Geral festejamos o dia 23 de }UJIlho(data da organização da·U. Geral) com um,programma es­pecial.Foi preparado e impresso um programma especial, o qual foi en­viado a todas as sociedades .. Foi motivo de grande prazer constatar que um pouco mais de 200 sociedades observaram este dia e que foi levanta­da uma offerta de prata que rendeu mais de sete contos de réis. Esta importancia foi. ·entregue ao thesoureiro da Junta de Missões Estrange-i­ras para ser usada no trabalho missionariú em Portugal.

DIA DAS CRIANÇAS

Como de costume, a criançada observou o 2° domingo de Agosto como «0- Dia das Crianca.s:.. Foi enviado a cada s'ociedade um programma missionario preparado pela União Geral e segundo as noticias, «O Dia das Crianças:. foi um -esforço coroado de grande exito. As offertas tiradas neste dia foram ootregues ás duas Juntas de Missões: 2/3 ás Missões Es· trangei·ras e 1/3 ás Missões Naeionaes .

. -O DIA . BAPTISTA DE ORAÇÃO MUNDIAL

Mais uma vez coube á U. Geral preparar, imprimir e despachar para todas as igrejas baptistas, que cooperam COm a C.B.B. um pro" gramma especial, sob-re o. dia Baptista de Oracão Mundial. A finalidade

R.ELATO.RIO ANNUAL 97

deste dia é pl'oporeional' informaç0es. do' que está sendo feito pelos ba­ptistas em outros paizes para depois interceder junto ao throno da gra-­ç·a em fav-or da obra e dos trabalhadores por todos os paizes mencíonad,os.

o ALVO FINAL~CEIIRO

O areamento vota.do pelas senhoras -na sua Assembiéa Geral em Ja­neiro p. p. foi de /5 :000$000. Este oreamento foi distribuido entre os diversos campos e todos, oom excepçã-o de dois ou três, cumpriram o seu compromisso. Alguns o ultrapassaram até, e o relatorio da Thesou- !

reira mostra .que o alvo (5 :000$000) foi 31ttingido.

SOCIEDADES DE MOÇAS E CRIANÇAS-

Na lista de planos' para o anno de 1933 estava o de propaganda em prol das Sociedade·s de Mocas e Crianças. Olhandq para oquadrp esta­tístico podemos ver como houve um bom irorescimo no numero de orga­nizações entre as sociedades de Moças e de criameas e por tão visivel interesse rende·mos muitas graeas a Deus.

CORRESPONDENCIA

Durante o anno de 1933 tivemos o grande ensejo de nos communi­car plÜr correspondencia com diversos campos. Recebemos durante o anno, 335 cartas e eSl0reyemo,s 767

O que conseguimos, o que pudemos ver realizado durante este amno ~ob a direcção divina e .() auxilio do Altissimo, anima-nos à proseguir com Ias corações cheios de· esperança, e as almas cheias de gratidão, a tarefa bemdicta na seára do nosso Rei e Senhor ~

Rio de Janeiro, 2 de Janeiro de 1934.

Minnie Landru.m, .secr . -Corr. e T-hes. da U. G.

USTA DE PAST{)RES

Alagôas: -John L. Bice José Lem'Os Vasconcellos José Lucena , L. L. Johnson Placfdo Moreira

Amazonas: -Benicio Leão . . Camillo Lellis. de Souza Custodio de Live1I:a . E. A. Nelson • Emygdio Bento Alves . Firmino R. da Silva Manoel Gomes dos Santos

Bahia: -Abilio Pereira Gomes Alfredo Mignac ÃD.dré A. Sant'Anna Antonio Viegas Antonio Bernardo Lira Arlindo Rodrigues de Oliv.& Arlindo Villar . Chrispiano Dario Elias Ramalho.. .. Felinto Alves C-osta .. F. W." Taylor. J. A. Tumblin João I. de Miranda Leonardo Cidreira . • Marce~nCl J. Lima " M. G. White. Nicolâo J. Ribeiro Paulo Alves da Silva Pedro Brandão T. M. Silva.

Ceará: -João Rodrigues

Oistricto Federal: -A. J. Terry Alberto Augusto Alberto PorteIla Alipio Xavier Assumpção Amarico Senna Antonio Marques Antonio N. Mesquita Ao R. Crabtree Carlos Silva Daniel ,do Carm'Ü Florentino' R. da Silva Francisco Araujo Francisco Nascimento Francisco Sim as Henrique Canongia

Caixa: 38 - Macei() Rua "Dr. Zacharias Azevedo .163 - Macei6 TInjão Caixa 38 - Maca16 S. 1\1Jguel dos Milagres

Caixa 84-A -' Manáos Caixa 84-A - Manáos Porto Velho - Rio Madeira CaIxa 84-A - Manáos Caixa 84-A - Manáos Caixa 30 - Itacoatiára Parentins

Poções Av. Ca tharina; 12 - Cam. ,de" Areia "Pombal - Poções Cidade da Barra Agua Fria - Via Poções Villa Velha de Jequiricâ Jaguaquâra Cruz do "Cosme, Fazenda Floresta Jaguaquára Pombal - Po.cões Ja,guaquára Jaguaquára Castro Alves Rio Novo de Contas - Via Jequiê Rio Novo de Contas - Via Jequiê Caixa 184 - S. Salvador Tesouras, Rio Novo" de Jequiê Ladeira da Jaqueira, 12 ltajahy- Agéneia de Rio Branco - Jequiê Pombal - Poções

R. Joaquim Tavora, 495 - Fortaleza

R. José Higino, 350 H. José Higino, 350 Estrada Nova da Pavuna, 76 - Pilares Rua Anna Silva, 124 - Jacarépaguá Estr.& do . Dendê, 10 - Ilha do Governador R. Coronel Rangel, 335, Cascadura H. General Rocca 16 Caixa 1982 Rua Vénancio Ribeiro, 44, E. de Dentro R. ELaddock Lobo. 322 Trav. Alice Figueiredo, 23-A Torres Hom'em, 87-0. 7 - Villa Isabel Rua Paranhos, 41 - Ramos Estr. do Porto de Inhaúma, 275-Bom Sue. Rua Maria Amalia, 196-0. 6

:LtSTA DE 'PÁ~1"OÀE$ 99 /

H. H. Muirhead J. J. Cowsert J. Souza ~arQues Juvenil ~ello. L. M. Bratcher ~atheus Paulo Guedes Ricardo J. Inke Ricardo Pitrowsky Sebastião A. de Souza S. L. Watson T. :S. Stover Walfrido ~onteiro

W E Allen W W. Enete Pedro Gomes de Mello

Espírito Santo: -Abelar Siqueira Almir is. Gonca:Ives Antonio Bernardes da Silva

,Carlos Leimann Fernando Drummond J osê G. Aguiar L,. ~. Reno Luiz ~. de Almeida Samuel Scheidegger SebastiãO' F de Souza Victorino ~.()reira

Estado do Rio: -A. B. Christie Alfredo Reis Alpheu Mello Antidio de Souza

,Antonio Charles Antonio Morales Bentancôr Antonio Soares Antonio Teixeira Barreto ~

Assis 'Cabral Benedicto Borges Botelho Benedicto Geraldo Araujo 'Carlos A. de Mendonça Cassiano B. de Souza Duque p, de Carvalho Elias Portes Filho Erodice Queiroz Fidelis Morales Bentancôr Fra.ncisco Lopes Gonçalves Honorio de Souza J. F. Lassa José Lota J'oaquim' Mariano Pereira Joaquim Alves Pinheiro . J'oaquim Rosa Joaql.lim Coelho dos Santos João Barreto e Silva José J. Silveira Leobino R.' Guimarães

TI. José Rigino, 350 Caixa 1982 R. Coronel Rangel, 335,' Cascadura Rua Marechal Floriano 5~1 o andar Caixa 2844 Rua João Vicente, 115 - Madureira R. Alldrade Neves, 87 - Tijuca R. Engenho de Dentro; 116

'R. l.\!I$ljor Fonseca, ·44 - S. Januario Caixa 352 'R., Magalhães Castro 245 - Riachuelo R. Candido Benicio 482-Villa Garcia -C.3

Cascadura Rua José Higino, 124 Caixa 352 R. Magalhães Couto, 162

Castello Caixa 3803 - Victoria Barra do ltapemirim Alegre Rio Nov:o João Neiva Corrego d'Agua Caixa 3803 Victoria Rio Novo João Pessõa R. Lafayette BernardO', 13 - Cacho Itapem. Rua D. Joanna - Cachoeiro do Itapemirim

R. Alberto Torres, 123 - Campos Aperibé Araruama - E. F . Maricá Itaperuna Av. Friburgo, 44 - Friburgo Murundú Porte lIa Glycerio Magê S. Fidelis S. Caetano Ponte Nova Sapucaia Ernesto Machado Bom Jesus de ltabapoana Natividade R. José Francisco, 25 - S. Fidelis Casimiro de Abreu Rio BO'nito R. Carlos de Lacerda., 306 - 'Campos Cesario Alvim- Correio 'de Gaviões. Murundú Sumidóuro S. João de Merity - L. Auxiliar Macuco. Padua R. Prefeito Moreira Netto. 1 - Macahé A v. Alberto Torres, 218 :-: Campos

100 CONVENÇÃO' BAPTISTA BRASILEIRA

ManoeI de cBrit-o ManoeI Avelino de .Souza Octavio Costa Orlando Alves Salvador Borges Botelho Ubaldino Faria de Souza Vital R. Cabral Virgilio Fa,ria . . • Waldemar R. Zarro •

Goyaz: -Herval S. Rangel . Raymundo Candido

Maranhão: -Alexandre -G. Silva Eurico Calheiros Zacharias Cam pe110 Francisco CoIlares ~dalino Sampaio Juvencio Auzier

Matto Grosso: -Augusto T. de Mello Egydio Gioia João G. Urbieta Orestes Cardoso W. B. Sherwood

Minas Geraes: -Antonio Armindo Junior Antonio Bernardo Junior Antonio Lopes da Silveira • Alberto Lessa Ananias Ferreira Lopes Antonio R. Maia Astrogildo .Malheiro

Achilles Barbosa Casimiro de Oliveira Carlos Swenson D. F Crosland

Ernesto Gomes de A. Lima Florentino Ferreira H. E. CockelI Hygtno T. de Souza J. R. Allen Mariano Costa ManoeI BaIbino Lannes Munelar M. Maia O. P. Maddox Raymundo Borges W. B. Berry •

Pará: -Angelo Barros Fir.mino Rodrigues da Silv~ lzidro dos Santos Lavrador Joaquim Mesquita J. Daniel do Nascimento Nehemias Cas~ro • .

.coneei.ção .de Macabú R_. Prefeito Sodrêl"87, -Nictlleroy Barra do Pirahy R. CeI.' Francis-co Soares, 68,..,..-· N. Iguass1Í Pureza (Tabúa) Barão de Aquino Parahyba do Sul Monção R. FeUéiano SOdré, 175 - S. Gonca1o

Ipamery lpamery

Porto Franco Grajahú Casa Evangelica Casa Evangelica S,. Ben'to

Carolina Carolina

R. Affonso Penna, 261 - S. Luiz

Ponta Poran Caixa 78 - Campo Grande CaiXa 62 - Três Lagôas Caixa 75 - Corumbá Caixa 78 - Campo Grande

Aymorés Pirapora Ouro· Fino, Sul de Minas Manhumirim Espera Feliz Luizburgo de Manhuass1Í Fazenda de Boa Vista de Riachão-Coração de Jesus Rua PGUBO Alegre, 605 - Ball0· Horizonte Rua Rio Preto .. 380 - Bello Horizonte Itueta - E. F. V. a Minas. Colonia; Pe. José Bento - Via Borda -da Matta Espera Feliz Divinopolis Rua Murj~hé. 145 - BeIle;> Horiz<?nte Maripá - Via Bica~ Rua Pouso Alegre,. 605 - Ba110. a,orizonte M-ontes Claros

. Centenal'io do Mutum Rua Pou~o Alegre, 605 - BeIlo Horizonte Rua Pouso Aleçe, 605 - Bello Horizonte Bocayuva - Norte de Minas Passagem do Ipanema - Via Manhuxnidm

R,ua,,13 de Maio, 78 ~ Belém Cai~. 30·. - Itacoatláiá Santarém .. ,',. Rua 22 de Junho, 183 - Belém Caixa 568 - Belém Rua 13 de Maio, 78 - ;B,eléxp

LISTA OE PASTOR~S 101

Parahyba: -Arlindo Araujo

Augusto Santiago 'Joaquim Cavalcante Oséas Silveira Zacharias Barros

Paraná: -A. B. Deter Djalma Cunha . João Emílio Henck José Baptista Cascão José Lucena Pereira Manoel Valentim Manoel Virgílio de Souza Paulo Gailit

Pernambuco: -A. E. Hayes Antonio Santos Filho Appolonio Falcão Carlos Barbo~ • C. F Stapp David B. Teixeirense E. G. vVilcox Eloy Correia Firmino Silva ;

Francisco Xavier Gabino Brelaz Ismael Ramalho Joaquim Cavalcante João Mein

JuliO Seixas Manoel Euclydes de Souza M. O. Cavalcante . Munguba Sobrinho Orlando Falcão . •

Piauhy: -B. H. Foreman

H. E. Crouch J. de Oliveira Filho Jonas Barreir·o de Mlacedo Theophilo Dantas

Rio G. do Norte: -­Rodolpho Beutemuller

Rio G. çlo Sul: -A. L. Dunstan Da'Vid de Carvalho Moura Frederico Link Harley Smith Or-estes de Andrade Paulo M'. Mancha Pedro Tarsier Pedro Secundio R. E. Pettigrew Romão Marques

Loja Sempre Viva - Rua, da Estação -S. Rita Octacilio Albuquerque, ;t.55-Campo Grande Ilheitas Caixa 82 João Pesfáõa Caixa 82 JoãoPessõa

Caixa T - Curityba Caixa 109 -:- Curityba CeI. DUlcidio, 113 - Ponta Grossa Rua Prof. Cleto, 25 Paranaguá Rua Prof. Cleto, 25 - 'paranaguá Rua Prof. Cleto, 25 - Paranaguá Caixa 109 - Curityba Rua Thomaz Beca, 11 - Rio Negro

Caixa 487 Cantende ltambé, Qaixa 178 Garanhuns

Recife

Recife

Caixa 178 Recife Caixa i 78 Recife . Caixa 178 Recife Caixa 178 Recife li'loresta dos Leões Qaixa 178 - Recife Caixa 178 - Recife Limoeiro do Norte Caixa 178 - Recife Caixa 178 - Recife Avenida Noroeste 628 - Recife 'Limoeiro ,do Norte Caixa 178 Recife Caixa 178 - ltE>cife

Corrente,Piauhy - Via cidade da Barra -Bahia

Idem, idem R. Desembargador Freitas, 74 - Therezina a/c Sr. Amancio Calland - Floriano Therezina

R. Correia Telles, 22 - Natal

Caixa 196 - Pelotas Caixa 118 Porto Alegre Caixa 118 - Porto Alegre Caixa 118 - Porto Alegre Estação de Rio Branco Campo Novo Caixa 521 - Porto Alegre Caixa 118 - Porto Alegre Caixa 118 - Porto Alegre Caixa 148 - Pelotas

CONVENçao BAPTISTA BRASILEIRA

W. B. Bagb! Santa Catharina:

Abrahão de Oliveira Arthur Leimann Carlos Stroberg

Sergipe: -C. C. Duclerc Thiago de Oliveira Lima .Jamuel Alves

São Paulo: Antonio de Oliveira Antonio Ernesto da SIlva Axel F. Anderson Carlos Kraul Damiani Miguel Ernesto Araujo Em'ilio Kerr Eduardo Auksbirze F. A. R. Morgan Fernando Berllng Hermann Gartner José Gresenberg João .Klawa José Nigro Joaquim Bueno Justiniano Portugal Luiz de Assis Onofre Santos Paulo C. Porter Raphael Gioia Martins S. Farina Filho. Severino de Araujo T. ·C. BagbY . Tertuliano Cerquei.ra

Caixa 118 -.:.. pox:to Alegre

Laguna Bananal - L. S, Francisco Porto União

Rua Arauá, 179 - Aracajú, R. João Pessôa, 104 - Propriá' Itabaianinha

R. Generál Osorio, 139 - Ri!>eirão· Pret~ R . Brigadeiro Machado, 10 Rua Araujo Leite, 11/82 - Baurú Nova Odessa Villa Souza 6 ~ Guarujá Caixa 13 - Perinapolts R. Victorino CarmelIo, 21 S. José dos Caxnpos R. Homem de Méllo, 57 R. Germania 175 - Campinas R. Dr Basilio· Gomes, '15. Caixa 30- Mogy das Cruzes Rua João Ferreira, 60 -Lápa Praça José Bonifacio, 11 - Santos R .. Luiz Gama, 242 - Santos Taubaté R. Ferreira Penteado, 296 - Campinas R. Campos Mello, 94 - Santos R. Germania,' 175, - Campinas Rua João Pereira. .fi3-E Caixa 217 - Pennapolis Potyrendaba

. Caixa 572 praça Princeza Izabel, 61

Nomes e endereços dos pastores da Convenção Baptista' Brasileira em Portugal

Antonio Mauricio (Missionario) Raul Pinto de Carvalho . Manoel Cerqueira Damazo Lopes da Silva João de Deus Ferreira Paulo· I. Torres

'Tabernaculo .Baptista - Praça Mousinho de Albuquerque - Porto - PortugaL

- Valença (Min,ho) - Portugal Rua CarvalhQArJl,u1o: 715. ,3°' ':J) • . -+- Lisboa, Portugal.

DA

CONVENÇÃO BAPTISTA BRASILEIRA

PREAMBULO" -:-" Esta Convenção tem por fim executar a vontade das igrejas; 'Cooperando com e.1las no sentido· de- executar a vontade de Christo na terra, com o e~pecial fim de levar avante ~s causa~"· de evangelizacão e educação, e estreitar as -relações das igrejas represen­tadas, como tambem animá-las no: trabalho" sacrosanto do divino Mes­tre, tendo para o seu governo os segUintes artigos:

Art" 1 0. - Esta Convenção denominar-se-á CONVENÇÃO BAPTISTA BRASILEIRA.

Art, 2°. - O fim desta Convenção será o de tratar dos interesses geraes do reino de Christo na terra e especialmente da evangelização e educacão christã. .

P:lragrapho unico. - A relação desta Convencão para com as igrejas representadas nella será puramente de conselho, e em sentido algum legislativo, nem executivo; a não ser no sentido de executar a vontad"e das igrejàs. A Convenção," portanto, poderá fazer recommen­dações ás igrejas e dellas pedir auxilio, porém não obrigá-las em 'Coisa algú.ma. _ Assim fica intacta a soberania de cada" igreja .. Em resumo, a Convenção é a serva das igrejas, nella: representadas.

Art. 3° - A Convenção se comporá de mensageiros eleitos por ígrejás baptistas regulares.

§ 1 ° - Igrejas Baptistas regpJares são as que acceitam as Sa­gradas Escripturas como sua unica regra de fé e de pratica, reconhe­cem como fiel a exposi ção de doutrinas intitulada: Declaração de Fé das Igrejas Baptistas do Brasil, e estão em harmonià com as demais igrejas que adoptam a mesma regra de fé e de pratica.

§ 2° - Cada igreja que coopere com esta Convenção poderá ser r.epresentada por três mensageiros, e mais um na proporção de cada 25 membros.

§ 9°. --:- A eleição de 'cada mensageiro á Convenção lhe será offi­ciaJmente communicada por carta credencial da igreja que o eleger-

§ 4° - A" Convenção terá o direito de regular' a fórma das car­tas credenciaes.

§ 5°, - Uma igreja, á qual se refere o art, 3°: poderá eleger men­sageirós de qualquer sexo.

- § 6° - Nenhum mensageiro pOderá representar mais de uma -~g'reja.

104 CONVENÇÃO BAPTISTA BRASIL.EIRA

Art. 4° - A directoria da Conv~nção se comporá dos membros seguintes: 1 Presidente, 3 Vice-presidentes, 1 Thesoureiro' e 2· Secreta-. rio~(1° e 2°) . .

§ 1°. - Esta qirectoria temo mandátdde uma ;C()nv~nção á outra. S 2° - o presidente da Convenção é membro ex-ofticio de cada

Junta sob a direcção da Convenção. '

Art. 5°. - A Convenção elegerá as seguintes Júntas: Missõns Es-. trangeiras, Missões Nacionaes, Escolas' Dominicaes e Mocidade Baptis­ta, Educação, Collegiq e Seminario do Rio, Collegio e Seminario de Per­nambuco, Collegio Baptista" Brasileiro em 8. Paulo, e tantas outras. quantas forem consideradas necessarias aodese.nvolvimento do seu tra­balho.

§ 1° - A Convenção; para boa ordem dos seus trabalhos, póderá nomear para as Juntas, irmãos ausentes.

§ 2° - Cada Junta eleita peia COilYcnção constará de 9 membros, no minimo, podendo esse numero ser augm3ntado pela Con:vcnção se­gundo as necessidades do trabalh6 aos cuidados das mesmas Juntas, ~endo renovadas pelo ter~o, pela Convenção, em suas assembléas regu­!ares.

§3°. - Cada Junta terá a sua propria directoria, ele.ita por si mes­ma, na sua primeira reunião.

§ 4° - Um terço dos membros activos de qualquer .Tunta for­mará. o quorum para sessão legal.

§ 5°·. - A cada uma dessas Juntas será entregue, durante o. inLer­.val1o da Conven~ão, a completa direcção de todos os seus negocios, dos quaes estiver encarregada, (iír~~ão essa que obedecerá á Constitui­·ção. da Convenção.

§ 6° - Cada Junta terá ().. direito~de eleger dentre os ~eus vo­gaes, alguns ou todos, parasubstituirem quaesquer vagas que se de­rem na sua directoria activa.

§ 7°. - 'Estas Juntas deverão formular as regras internas de seu governo, de accordo com· a 'presente Constituição.

§ 8° - O Tbesoureiro de cada Junta prestará contas fielmente de todo o dinheiro recebido e gasto, á mesma Junta. em suas sessões, ou sempre que a mesma Junta desejar

§ 9° - Qualquer das Juntas poderá, quando as circumstancias o reqUl~iram, se tornar pessõa jurídica.

§ 100 - As Juntas publicarão annualmente o seu relatodo, espi­ritual e fí~anceiro.

§ 11° - CRdr.. JlJnla fixará o Rahn·io~.dos Reus empregados, não podendo nenhum dos seus membros oecupar' cargo de remuneração na directoria ou no trabalho da Junta.

Art. 6°. - .Esta Convencão declara manter. relações cooperativas :::orn a Junta Baptista de Richmond.

Ar ~ 7° - A Convenção elegerá em sessão uma Commissão de Exame de Conta~, que examinará as contas d!l thesouraria da Conven-

E S T 'A: TU' TOS 105

ção; bem. como das Juntas, e dará parecer numa das sessões da mesma Convenção) isto é, do mesmo anno. Para este exame não se faz ne­cessaria a documentação das entradas e sahidas d.e dinheiro, bastando que os thesoureiros apresentem balancetes verificados por especialis­tas, ou ao menos, profissionaes competentes.

Art~. 8° - O Thesoureiro da Convenção prestará contas á pri­meira Convenção que se reunir depois do fim do anno financeiro.

Art. 9° - Os Thesoureiros da Convenção e das Juntas 'não pode­rão fazer uso do .dinheiro confiado á .sua guarda nem mesmo tempo­rariamente, e só o poderão despender por ordem e para os {jns que a Convenção e as Juntas se a.cham constituidas.

Art. 10. - Os Secretarios Geraes das Juntas manterão relações por correspondencia com todas as pessoas e brganizacões, segundo- o

> interesse das mesmas Juntas, e, guardarão cópias de taes correspon­dencias.

Art. 11. -'- Os Secretarios de Registro da Convenção e das suas Juntas farão registro de tudo que se dér durante as sessões, lavrando actas de tudo, as quaes serão lidas e consideradas na sessão seguinte.'

Art. 12. - As igrejas representadas nesta Convenção e cooperan­do com ella terão o direito de especificar os fins para os quaes as suas contribui(iÕes devem ser applicadas; não havendo, porém, especifica­ção alguma, a Convenção dará ás contribuições o destino que lhe pa­recer melhor.

Art. . 13. - Esta Convenção reunir-se-á de anno em anno" § 10

• - O Presic;iente, com approvação de3 Juntas, poderá, em qualqup,r occasião, convocar uma reunião extraordinaria; ou, a pe­dido de 3 Juntas, deverá em qualquer occasião convocar qma sessão extraordinaria.

§ 2°. - Para transacção de negocios na Convenção, seránecessa­rio pelo menos a presença de um teroo dos mensageiros enviados"

§ 3°. - A directoria da Convenção poderá, a pedido de 3 J un­tas, transferir o tempo e mudar o lugar da reunião da mesma Conven­(:ão, quando fÓr inconveniente, por força maior, realizar-se no lugar e tempo já antes determinados"

Art. 14. - A Convenção poderá negar o direi to de· votar ou to­mar parte nas suas deliberal;;ões, a qualquer mensageiro que não obe­decer ao seu regulamento,"' ou que se tornar impedimento ao seu tra­balho.

Art. 15. - Qualquer emenda á presente Constituiçã6 que se jul­gar necessaria. poderá' ser feita, porém, com approvação de' dois ter­ços dos mensageiros presentes na occasião da votação, salvo depois do penultimo dia da Oonvenção, quando nenhuma emenda po"derá ser feita"

ArL. 16" - A vontade da maioria dos mensageiros presentes e vo­tando será considerada a vontade da Convenção.

Dados Estatisttcos das Igrejas Baptistas, relativos ao anno .. Outubro de 1932 a Setembro (inclusive) de 1933

Nome

,dos Campos

'Alagoas-Sergipe --Amazonas Bahia D. Federal Espirito Santo

-'Goyaz. M. Grosso (*) Minas Geraes Nordestino. • Paraná-S. CathariDa

, Pernambuco Piauhy • • ..

-Estado do RiQ • Rio Grande do Sul (*). S. Paulo

UJ cu GJ

UJ'" cubO -­c as :3 o

21 11 53 26 58

o ICIS

G"IUo oe ~' UJG"I o'" -Q. C o a.

25 29

119 43

292

58 26 42

125 56

263 23

113

4 6

24 45

11 2

20 23

91

16

13 5

19 53

18 6

25 30

85

30

179 61

315 353 600

197 76

242 328 96

1213 100 642

1M 4

2M 294 320

58 26

18 9

55 66

153

10 43

54 7 552 219

224 54

44 12

140 178 253

80 47

34 469

163

119 16

184 278 '282

92 31

46 419

252

18 .-9

59 29 49

II 6

10 195

27

1100 611

3726 3146 6020

100 370

1633 517

1830 2900

863 10620

900 4236 388

u :5 5 o

Cl

25 18 70 30

149

7 38 13 41 58 23

138 16 83

9

1056 "569

2757 3005 7140

340 1165

557 2046 3000

8814 1112 3962

300

151 14- 255 , 6 o:. 146

471 1340

35 o 884 24 N 1040 71" 1231

187 2~ t 15~ L

- . 34~' _ ~·12·\J _ ",78<:)

:D -- .. -33

463 195 383 656

8840

814

2 1 4 9

13

2 1 1 4

12

1

40 31 93

216 194

35 12 14 90

343

ú -o

VJ

4 5

17 '25 35

9 5 3

20 8

43

19

80 , 121

497 828 746

-283 87' 80

356

1538

488

1 3

19 14,

2 3 3 4 3 6

11

46 87

546 232

36 65 79 67

147

213

~, 1

11 26 64

7 4 9

21 8

48

23

148 72

277 672

2080 5

170 116 267 576 166

1614

600

2

4 1

10

3 1

10 7

13

50

163,,_ 80

200

78

ais 344

450

CIJ QJ

ClJas QJC "'0 0'­_u "'as ~z

6 4 4

17 14

13 9

10 35

36

27

1

1 12 5

2 1 5

16

9

2 2 4

20 3

5

2 7 2 2 5 5

Valor das propriedades

170:960$000 69:000$000

300~OOO$000 3.193:000$000 1.155:000$000

13:000$000 30:000$000

670:500$000 62:895$000

539:000$000 390:000$000

42:000$000 1.447:650$000

194:115$000 1,609:347$000

60:000$000

Contribuição, C t'b' N / -,'

fi d on fl Ulçao p

para ns e-todos os fins nominadonaes

6:075$600 , 14;406$800 14:811$200 ' 53:007$400 23:420$000

1:958$500

14:045$700 2;443$000 8:170$600

12:000$000 2:879$325

33:440$900

, ,

-, 50:583$700 -19:841$700 , t03:369$450 375:176$210 155:250$000

7:216$500 33:916$000 79:803$000

: 16:921$900 75:580$800

109:000$000 ~-~ 16:367$200

,316:258$330 24:272$000

305:314$000 93:160$300 ----------1---__ ------------------------- - - ---- -----------------1-------1--------1-Pará. (*)

470 1214 242 * 284 4402- 1880 634 1420 1729 413 38960 718 35823 2149 350 ~14761 50 1068 193 5104 '69 1518 226 6763 52 1627 175 52

3 8

25 11 28 45 19 91 19 42 10

l'o.TAES 57 9.946:467$000 176:659'025 1.782:031;090

1. Além das 462 igrejas da Convenção BrasUeirá 1m mais de 80 igrejas que não cooperam com esta Convenção, algumas que não mantê~ relação e cooperação com a Convencão; outras pertencendo á União das Igrejas Allemãs e á Sociedade Orebro, etc. Ra mais de 8.000 membros que pertencem a estes grupos.

2. Ha pelo menos 10% mais de Baptistas do que os que constam no r~lato~.

3. Todos os relatorios estão incompletos, especiaimente os das Esco~as Domlnicaes,dos Oolegios, U. M . B. e Sociedade das Senhoras, etc.

4. No' movimento financeiro, as quotas m.enéionadas deveriam .ter sido, pelo menos, mais 15,%, porque muitas propriedades, como esoolas, a Casa Publicadora, não estão incIuidas.

5. Os asteiistfcos C*) indicam os campos -que não mandaram rel8itJOrios. OB seus -dados são dos annos anterioreij.

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3 9002 09360 9858

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YfnDA AIUU' D~ URnAl ~APIUJA A Directoria da Casa' Publicadora Baptista continúa fa­

cul tando o seguinte Plano para a venda avulsa do Jornal Baptista: ,:.," -.; .'" 1

, i A qualquer Igreja ou representante envülrá o Jornal

Baptista eln pacotes de 10 para cima á razão de 2$000 a assignatura por trimestre para ser vendido a $200 cada exemplar.

Os pagamentos deveIll ser feitos trimestralmente, isto é, durante o respectivo triInestre, ou o mais tardar até os primeiros dias do seguinte, sob pena de ser suspensa a re­messa do meSlno, devendo. os trinlestres coincidir com os úa literatura; isto é, a remessa póde COTIleçar eu! qualquer época e terminar senlpre nos fins de :Março, Junho, Se­lembro e DezeIllbro. Por exemplo, se a remessa cOIneça com o mês de Fevereiro, o priIneiro vencinlento se dará no fim de Março. Depois ficará o vencimento triInestral regu­larizado com '0S Uleses já nlencionados.

o lucro proveniente destas vend~s reverterá ou para a Igreja ou para o representante, conforme fôr resolvido pela propria Igreja. Diversos irmãos que têm a respon­sabilidade deste trabalho, ou seja de venda do Jornal por este Plano, serveIll-se do lucro para offertar livros á Igreja ou ás suas aggrelniações, enriquecendo assiln as suas bi­bliothecas, etc. (O lucro é de $600 em cada assignaturâ por trimestre em que ha 13 semanas. Isto é, vendidos os 13 numeras de unI triInestre a $200, dá Uln total de 2$600, ao 'passo que uma assignatura custa apenas 2$000. De modo, que 10 assignaturas dão um lucro de 6$000; 20, 12$000 e assim por diante.)

CASA PUBLICADORA BAPTISTA

CAIXA POSTAL 352 - RIO DE JANEIRO

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