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www.sljornal.com.br DOMINGO, 18 DE FEVEREIRO DE 2018 1 (pág 04) (pág 04) (pág 04) Impresso Especial CONTRATO N. 9912166940/2008 CORREIOS 85 ANOS Domingo, 18 de fevereiro de 2018 Edição nº 4327 - R$ 1,00 57º BPM apresenta índices criminais do período do Carnaval Divulgadas novas datas dos cursos gratuitos de Cuidadores, Lesões de Pele e APH do Hospital São Lourenço Casa dos Meninos: s SLTrans renicia os trabalhos de reco- lhimento de veículos abandonados nas vias públicas Horário de verão Horário de verão termina neste fim de semana; moradores de 10 estados e DF devem atrasar o relógio em 1 hora Ajuste deve ser feito por moradores das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste.

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www.sljornal.com.brDOMINGO, 18 DE FEVEREIRO DE 2018

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Domingo, 18 de fevereiro de 2018Edição nº 4327 - R$ 1,00

57º BPM apresenta índices criminais do período do Carnaval

Divulgadas novas datas dos cursos gratuitos de Cuidadores,

Lesões de Pele e APH do Hospital São LourençoCasa dos Meninos: sSLTrans renicia os trabalhos de reco-lhimento de veículos abandonadosnas vias públicas

Horário de verão

Horário de verão termina neste fim de semana; moradores de 10 estados e DF devem atrasar o relógio em 1 hora

Ajuste deve ser feito por moradores das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste.

www.sljornal.com.brDOMINGO, 18 DE FEVEREIRO DE 2018

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[email protected]

SIMONE GANNAM

VERA GANNAMMaria Nossa Mãe

Falando ao Coraçã[email protected]

DÉBORA CENTIIrresistível mundo da beleza

MONS. JONAS ABIBReflexão

PIB maior e mais vigor

O Brasil tem hoje uma economia bem mais vigorosa que há um ano, mas isso é pouco visível quando se examina só o balan-ço geral de 2017

O Brasil tem hoje uma eco-nomia bem mais vigorosa que há um ano, mas isso é pouco vi-sível quando se examina só o ba-lanço geral de 2017. Para bem avaliar a retomada, depois de dois anos de recessão, é preciso rever o desempenho em dife-rentes momentos. Nos três me-ses finais do ano passado o Pro-duto Interno Bruto (PIB) foi 2,1% maior que no quarto trimestre de 2016. Esse número é pouco mais que o dobro da expansão – 1% – do PIB ao longo de 12 meses. É preciso levar em conta a aceleração dos negócios, as-sim como a difusão do cresci-mento entre os vários segmen-tos de atividade, para uma des-crição mais precisa. Entre outu-bro e dezembro, a produção in-dustrial foi 2,7% superior à de um ano antes. No acumulado de janeiro a dezembro a variação foi zero, mas também esse dado é pouco esclarecedor, porque encobre sensíveis diferenças de resultados de diversos segmen-tos da indústria. A de transfor-mação, por exemplo, cresceu 1,7% e a extrativa se expandiu 4,3%, enquanto a da construção encolheu desastrosos 5%.

Não se trata apenas de enfei-tar o quadro ou de apontar com-ponentes mais vistosos num ce-nário pouco luminoso no con-

junto. A mera reativação da eco-nomia depois de dois anos pre-sa no atoleiro já seria um fato animador, mas há algo mais que isso. O desempenho mais visto-so foi certamente o da agrope-cuária, com expansão de 13% no ano. Além disso, os números ini-ciais da recuperação depende-ram amplamente das estatísticas da atividade rural no primeiro trimestre. Mas o dinamismo se espalhou por outros setores, nos meses seguintes, e a retomada geral ficou muito mais clara no segundo semestre.

Vale a pena destacar a com-binação de alguns detalhes mui-to positivos. Em primeiro lugar, a retomada ocorreu num cená-rio de inflação em queda. A alta moderada dos preços, combina-da com sinais de melhora do em-prego, permitiu às famílias o re-torno às compras. O consumo privado cresceu 1% no ano e no trimestre final foi 2,6% maior que na mesma fase de 2016.

Enquanto isso o consumo do governo encolheu. O recuo foi de 0,6% no acumulado de janei-ro a dezembro e de 0,4% na com-paração dos últimos trimestres de 2017 e 2016. A reanimação da economia, centrada no setor privado, foi simultânea, portan-to, ao esforço de ajuste das con-tas públicas, estropiadas pela

mistura de irresponsabilidade e incompetência no período pe-tista, especialmente nos anos fi-nais.

Avançar nesse esforço será fundamental para a sustentação do crescimento e o controle da inflação. O conserto das finan-ças públicas dependerá da exe-cução da pauta de reformas, in-cluída a da Previdência, posta de lado neste momento.

Para sustentar e intensificar o crescimento será também ne-cessário investir mais, isto é, au-mentar a aplicação de recursos em máquinas, equipamentos e obras. No ano passado, o valor investido foi 1,8% inferior ao de 2016 e correspondeu a 15,6% do PIB, uma participação muito abaixo da necessária. A meta de 24% foi buscada oficialmente por muitos anos e, embora modes-ta, ainda permanece distante.

Mas também no cenário do investimento, medido como for-mação bruta de capital fixo, há detalhes positivos. No quarto trimestre, o total investido foi

3,8% maior que o dos três me-ses finais de 2016. A maior par-te do capital foi aplicada em má-quinas e equipamentos, mas nos meses finais a construção come-çou a recuperar-se.

Enfim, o aumento do produ-to por habitante, depois de qua-tro anos de queda, é também um dado positivo. Em tese, au-mentou 0,2% a fatia de bens e serviços à disposição de cada morador do Brasil.

Mas a divisão do bolo não é equilibrada, na prática, e mudan-ças politicamente complicadas serão necessárias para a redução da desigualdade. De toda forma, é animador ver o bolo crescer, de novo, mais que o número de comensais. Medidas para inten-sificar o crescimento econômico poderão servir ao mesmo tempo para a construção de uma socie-dade mais igualitária. Exemplo: cortar o desperdício de recursos com incentivos mal planejados e favores a grupos privilegiados servirá aos dois objetivos. (Esta-dão)

Oração ao ritmo da vida

Assim nós estamos: o dia todo unidos ao Senhor!

Precisamos ser homens e mulheres de oração. Que possamos aproveitar to-dos os momentos de ora-ção, e a oração por exce-lência, para nós, é a ora-ção ao ritmo da vida e do trabalho santificado.

Daí sim nós poderemos, com facilidade, realizar estes dois tipos de ora-ção: do trabalho santifi-cado, porque nós estamos

Cadê eu?Em meio a tantas influências

externas advindas de todos os setores da sociedade, o que se pode notar é que o Eu de cada um de nós vem sendo cada vez mais substituído pelo Eles.

A individualidade de cada um- riqueza maior que nos tor-na diferentes e especiais, jus-tamente pela possibilidade que temos de escolher nossos ca-minhos- está desaparecendo em meio a multidão que grita sem ao menos ter consciência daquilo que está reivindican-do...

As posições se inverteram e a idéia passou a ser a seguinte: Se eles fazem, eu também vou fazer, se eles têm, eu também vou ter, se eles querem, eu tam-bém vou querer, se eles podem, eu também posso!

Triste realidade: não refle-timos mais, não analisamos as consequências de nossos atos como deveríamos, pois o que se percebe é uma cópia dos pensamentos, comportamen-tos e decisões da maioria que, obviamente, também não pen-sa, apenas se deixa influenciar,

sobretudo pela mídia.Dançamos conforme a mu-

sica sem nos preocuparmos com o que há por trás da mesma...as opiniões tornam-se cada vez menos identificáveis neste con-texto. Poucos sabem onde es-tão e, principalmente, onde querem chegar...

Somos como robôs progra-mados que não querem assu-mir o papel de seres reflexivos e deixam-se conduzir por for-ças e determinações alheias. Somos iludidos, como se na verdade estivéssemos ganhan-do espaço, conquistando cada vez mais direitos, quando “eles” estão ditando os rumos de nos-sa história.

Não existe Eu no Eles nem jamais existirá. É imprescindi-vel que cada um pense na vida que está levando e pare de agir como fantoche, que pense e decida segundo suas próprias convicções, a fim de que a si-tuação se modifique e a per-gunta seja: Cadê eles? Pois EU ESTOU AQUI!

Mensagem de Nossa Senhora

“Queridos Filhos! Neste tempo de graça, convido vocês a serem oração. Todos têm problemas, in-satisfações, sofrimentos e inquie-tações. Que os santos seja, para vo-cês, um modelo e um estímulo à santidade. Deus estará próximo, e vocês serão renovados na busca de conversão pessoal. A fé será espe-rança para vocês, e a alegria reina-rá em seu coração. Obrigado por terem atendido ao Meu chamado”. (25-10-2017)

A Virgem Maria vem dizer-nos, nesta mensagem, que não há quem tenha problemas, inquietações, so-frimentos e insatisfações. Faz parte da natureza humana enfrentar es-sas dificuldades – que, inclusive, na vida Dela não faltaram -, porque en-quanto estivermos aqui na Terra, nossa vida não estará completa. So-mos um povo peregrino a caminho do Céu, de Deus. Contudo, Ela nos aconselha que olhemos para a vida dos santos, e tomemos-nos como um exemplo para nós. Por acaso

eles não sofreram? Andavam sobre as nuvens ao som de cantos de an-jos? Claro que não!

Por isso é que Nossa Senhora exorta-nos a buscarmos, na vida dos santos, o segredo do êxito deles, que com certeza, estava pautado numa vida de oração, fé esperança e caridade. Cada qual com seu dom particular soube superar, sempre sob o influxo da graça divina, todos os obstáculos que foram aparecen-do em seu trajeto.

Quando formos comprometidos, de fato, com a oração, sentiremos Deus bem próximo de nós, estare-mos buscando nossa conversão pes-soal e teremos esperança, pois co-mo nos diz São Paulo, “a tribulação produz a paciência, a paciência pro-va a fidelidade e a fidelidade com-provada produz a esperança. E a esperança não engana. Porque o amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado”. (Rom 5,3-5)

Fonte: Informativo Rainha da Paz

SÓ QUEM TEM CABELO OLEOSO SABE...

Ter cabelo oleoso não é a coisa mais fácil do mundo e devemos confessar que sentimos uma leve inveja de quem lava o cabelo no má-ximo 3 vezes na semana. Quem tem cabelo oleoso sa-be bem o drama de sentir a necessidade de lavá-lo to-dos os dias e, às vezes, até duas vezes por dia.

Coisas que só quem sofre desse drama sente diaria-mente:

1. Dormir de cabelo mo-lhado é normal para você.

2. Ter que se controlar para não passar a mão no cabelo toda hora.

3. O cabelo até que está ok, mas a franja…

4. Volume? Não sei o que é isso!

Você pode até saber o que é um cabelo volumoso, mas essa não é a sua realidade. Os cabelos oleosos são sem-pre murchinhos e parecem que estão grudados na ca-beça com a cola mais po-tente do mundo. Sorte que, com toda a tecnologia dos produtos para cabelos, te-mos algumas opções que

dão certo volume aos nos-sos fios.

5. Lavar dia sim, dia sim.Quantas vezes você já ou-

viu dizer que o ideal é lavar os cabelos dia sim, dia não? Mas você ignora completa-mente isso porque, simples-mente, não tem como ficar um dia sem lavar o cabelo. Como alguém ousa dizer que temos que ficar um dia sem lavar os cabelos, sendo que algumas vezes precisamos lavá-los até duas vezes por dia?

6. Não basta o cabelo ser oleoso, a testa também é.

7. Banho quente é sinô-nimo de cabelo (ainda mais) oleoso.

8. O talco não é de uso exclusivo dos bebês.

O shampoo a seco, sem dúvidas, foi uma ótima in-venção para todas nós. Mas o bom e velho talco ainda é o queridinho naqueles dias que não dá tempo de lavar o cabelo, né? Se o seu ca-belo não é oleoso, isso po-de não fazer o menor sen-tido, mas confie em mim: o talco é milagroso!

orando enquanto traba-lhamos; e a oração ao rit-mo da vida, nos dirigindo ao Senhor em tudo aqui-lo que nós estamos fazen-do – orar para agradecer, orar para pedir auxílio, orar para pedir perdão.

Assim nós estamos, pra-ticamente, o dia todo: uni-dos ao Senhor! Vamos, durante o dia todo, bus-car o auxílio do Senhor?

Deus o abençoe!

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Diretor Geral: Flávio Augusto de Paula Dutra. Reportagem, Fotos, Redação: Karla Maria de Almeida Barbedo. Jornalista Responsável: João Vicente Nogueira (MTB 18.220/MG). Diagramação: João Vicente Nogueira. Departamento Administrativo: Isabel Cristina de Paula Dutra. Departamento Comercial: Vera Lucia de Carvalho Dutra e Luciana Dutra. Assessor Jurídico: José Manoel Pereira. Distribuição: Júlio César de Paula Dutra.

Colaboradores: Anderson Joinha, Vera M. Gannam de Castro, Simone Gannam L. Ribeiro, Frei Felipe Gabriel Alves, Heloísa M. D. de Almeida, FilipeNacle Gannam, Pedro Jorge de Oliveira Netto, Mariana Dutra, José Celso Garcia, Prof. André, Beto Bacha, Dom Zeca, Mario Henrique Poli de Oliveira,Monsenhor Jonas Abib, José Luiz Mendes, Padre Bruno César, Dr. Rodrigo C. Santos, Cecília Britto, Débora Centi, Rita Abbud.

Circulação: São Lourenço e Região Sul de Minas: Lambari, Jesuânia, Olimpio Noronha, Carmo de Minas, Dom Viçoso, Cristina, Soledade de Minas, Conceição do Rio Verde, Caxambu, Cambuquira, Baependi, Pouso Alto, Itamonte, Itanhandu, Passa Quatro. Redação e Administração: Rua Alzira Candal, 100 - São Lourenço/MG - CEP 37470-000 Telefax: (35) 3332-8484 - E-mail: [email protected] / [email protected]

Os artigos assinados não representam a opinião do jornal. EXP

EDIE

NTE

Para anunciar:Telefax: (35) 3332-8484Tiragem Semanal: 8000 exemplares

DOM ZECAA notícia é...

[email protected]

Nossos sentimentos aos familiares da Dra. Adriana Brito, Pe-diatra da Prefeitura de São Lourenço, falecida dia 11 último.

Deus dê aos familiares o consolo necessário!Paz a sua alma!!!

Receba nossos sentimentos, todos os familiares do ex vere-ador Luiz Antônio Gomes, em especial sua esposa Vera Grilo e filhos.

Comemorando mais um niver, no último dia 15, o Pároco e Reitor da Basílica de São Lourenço Mártir, Padre Bruno César Dias Graciano.

Ao aniversariante muitas felicidades, saúde e paz. Que Deus lhe conceda vida longa e feliz!!!

Governo do Estado fortalece Minas Gerais como destino gastronômicoEventos dedicados à valorização da gastronomia mineira são fomentados por meio da Codemig em cidades do interior, movimentando turismo e economia locais

No café da manhã, um bom café com pão de queijo e uma fatia de queijo canastra. No al-moço, quiabo, angu e frango cai-pira. Ou, quem sabe, um feijão tropeiro? Para arrematar, não pode faltar a sobremesa: um bom doce de leite, ou queijo com goia-bada. Difícil – ou seria quase im-possível? – resistir a este cardá-pio tipicamente mineiro. Afinal, Minas Gerais é conhecida mun-dialmente por sua rica gastrono-mia, uma das mais características do país.

Compreendida como um dos principais valores da cultura mi-neira, a cadeia produtiva gastro-nômica vem sendo alavancada, desde 2015 pelo Governo de Mi-nas Gerais, por meio da Compa-nhia de Desenvolvimento Eco-nômico de Minas Gerais (Code-mig), com ações de incentivo e desenvolvimento. O objetivo é potencializar o setor e movimen-tar o fluxo turístico regional e nacional, gerando emprego, ren-da e reforçando o estado como destino turístico gastronômico. Uma das estratégias é fomentar eventos de gastronomia em to-das as regiões.

Os três editais de incentivo a festivais gastronômicos realiza-dos pela Codemig até o momen-to somam mais de R$ 3 milhões em investimentos. Com isso, já foram beneficiados cerca de 30 projetos em mais de 20 municí-pios mineiros. O aporte ofereci-do contemplou 12 dos 17 Terri-tórios de Desenvolvimento, do Norte ao Sul. O quarto edital es-tá com inscrições abertas até a próxima sexta-feira (16/3) - mais informações abaixo.

Para a diretora de Fomento à Indústria Criativa da Codemig, Fernanda Machado, existia uma demanda represada de festivais no interior do estado. “Hoje, en-tendemos a gastronomia minei-ra como uma ação do Estado. É um segmento que identificamos que poderia ser trabalhado, es-timulado, e de extrema impor-tância para Minas Gerais. E per-cebemos e comprovamos, por números, que este recurso in-vestido pela Codemig é multipli-cado na região, gerando resul-tados muito positivos”, afirma.

Em Lagoa da Prata, no Terri-

tório Oeste, o Festival do Peixe, que já teve cinco edições, foi fo-mentado por edital da Codemig. “Ao final do evento, fazemos a Saidera. Sempre sonhamos em fazer uma festa com boa estru-tura, adequada ao tamanho do festival, e nunca conseguíamos. Na edição 2017, que recebeu a verba do Governo do Estado, fi-zemos um evento à altura. Tive-mos shows, cursos para a popu-lação. O nome do Governo en-volvido, por si só, fez o evento tomar outra proporção”, conta o responsável pelo Festival do Peixe, Antônio Silva.

A cidade, que tem cerca de 60 mil habitantes, fica movimen-tada durante os meses de agos-to e setembro, quando o evento acontece. O festival é composto por várias ações, como torneio de pesca esportiva, palestras, cursos profissionalizantes e o cir-cuito gastronômico, que dura quatro semanas, começando em agosto.

O objetivo, além de fortalecer o turismo local, é reestabelecer e reforçar a tradição da culinária do peixe em Lagoa da Prata.

Os restaurantes participantes criam um prato e, durante o cir-cuito, as pessoas provam e vo-tam. Em setembro, acontece o encerramento do festival, com premiação dos vencedores.

“Nesses cinco anos, é notável a evolução da qualidade dos pra-tos, graças ao festival. Além dos cursos que oferecemos, com che-fs trazidos de fora, os próprios bares e restaurantes buscam maior qualificação para o con-curso”, conta Silva.

Somente no evento de encer-ramento, o Festival do Peixe re-cebeu cerca de 3 mil pessoas, em dois dias.

Para o proprietário do bar Tro-picália, Lucas Guadalupe, o even-to significa renda extra e fideli-zação de novos clientes. “Parti-cipamos todos os anos. O inte-ressante é que, em meio de se-mana, que normalmente dá pou-co movimento, o bar fica cheio nos dias de festival. Muita gente que não conhece o bar vem co-nhecer, até de cidades vizinhas. E tem uma venda absurda do prato, o movimento aumenta

100%”, diz.No ano passado, o prato par-

ticipante foi o Camarão Itacaré, composto por camarões VG ao molho de mel e gengibre, tilápia grelhada e cuscuz marroquino. “Contamos com o festival como se fosse férias ou outro feriado bom para o comércio. É muito positivo para as vendas e para garantir novos clientes”, conclui Guadalupe.

Jequitinhonha e MucuriUnir os municípios da região

e as áreas de gastronomia, arte e cultura. Com esse objetivo foi criado, no ano passado, o Festi-val Arte e Sabor, que aconteceu entre setembro e outubro em Capelinha, Nanuque e Teófilo Otoni, nos territórios Alto Jequi-tinhonha e Mucuri. O evento re-cebeu investimentos via edital da Codemig.

O turismólogo e gestor do Cir-cuito Turístico das Pedras Pre-ciosas, Wedson Bruno de Sá, re-lata que houve um estímulo do fluxo turístico na região. “Rece-bemos pessoas de um raio de até 50 km em cada cidade em que o festival aconteceu. Veio gente de Serra dos Aimorés, de Montanha, que fica no Espírito Santo e está na divisa com Na-nuque, de Poté e outros muni-cípios”, comemora.

Por dia, os restaurantes rece-biam uma média de 200 pesso-as, fluxo maior do que o normal. “Com a verba recebida do Go-verno do Estado, o festival já nas-ceu grande. Contratamos servi-ços, banheiros químicos, artistas. A população e os restaurantes todos ficaram muito satisfeitos”, afirma Sá.

O Arte e Sabor foi dividido em três etapas, sendo cada uma em uma das cidades. Em todas elas, muita programação cultural e gastronômica. Em Capelinha, por exemplo, os pratos tinham como base o café, produto típico local. Em Nanuque, a base eram os pescados do Rio Mucuri. Já Te-ófilo Otoni teve como ingredien-te principal a carne de sol.

Vale do AçoEm Ipatinga, no Território Va-

le do Aço, o festival Ipatinga Gour-met, que aconteceu em julho de 2017, também foi dividido em três etapas. O evento, que está na quarta edição, teve o tama-nho dobrado graças ao patrocí-nio da Codemig. “Deu outra es-trutura. Conseguimos garantir uma área kids para a família to-da participar, envolvemos mais profissionais, músicos locais”, detalha a produtora cultural e uma das organizadoras do even-to, Leila Cunha.

Cerca de 5 mil pessoas pas-

saram pelo Ipatinga Gourmet em 2017, que envolveu 150 profis-sionais diretamente. Moradores de pelo menos seis cidades vizi-nhas estiveram presentes.

No festival, chefs de cozinha da cidade são convidados e, em parceria com os cozinheiros dos bares participantes, criam o pra-to a partir de um ingrediente. No ano passado, foi a mandioca. “Nossa pegada é valorizar a gas-tronomia local. O chef contribui para a qualificação do cozinhei-ro, e toda a renda com o prato vai para o bar”, explica Leila.

Ao longo da semana, são ofe-recidas, ainda, oficinas gastro-nômicas gratuitas, além de ca-pacitações em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Se-brae-MG). O encerramento acon-tece no Parque das Cachoeiras, com entrada gratuita para a po-pulação, o que movimenta a ci-dade.

“O parque é maravilhoso e fomentamos a economia local com estandes de biscoito, cacha-ça, queijo, bordado, café. Há tam-bém apresentações culturais. Tudo da região”, reforça Leila.

Edital abertoO Governo de Minas Gerais,

por meio da Companhia de De-senvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), está com inscrições abertas até o dia 16 de março de 2018 para dois editais de fomento à gastrono-mia.

O edital de incentivo a festi-vais gastronômicos, já em sua quarta edição, destina R$ 1,5 mi-lhão à valorização da gastrono-mia no estado, por meio do apoio a 12 eventos nos cinco territórios gastronômicos mineiros ― Cer-

rado, Central, Espinhaço, Man-tiqueira e Rios.

Serão contemplados projetos em duas categorias: Festivais Gastronômicos, voltada para eventos que já realizaram pelo menos uma edição nos últimos dois anos; e Novos Eventos, que pretende estimular a criação de novos festivais e iniciativas pelo estado.

Critérios como a relação do festival com as tradições regio-nais, o envolvimento de produ-tores locais e a acessibilidade, bem como a capacidade técnica dos organizadores, serão leva-dos em conta na avaliação das propostas.

Já o edital de apoio a food trucks irá distribuir R$ 450 mil entre 25 desses empreendimen-tos. Cada um será contemplado com até R$ 18 mil, a serem re-passados ao longo de 12 meses, que poderão ser usados em ações de manutenção dos trucks.

Todos os participantes deve-rão oferecer ao menos uma op-ção de prato típico ou produto característico de Minas Gerais e detalhar, no projeto, sua relação com a culinária mineira.

Programa +GastronomiaLançado em maio de 2017

pelo governador Fernando Pimentel, o +Gastronomia en-volve diversas instâncias da administração estadual para, em conjunto com a socieda-de civil e a iniciativa privada, fomentar e valorizar a cadeia produtiva da gastronomia, reconhecendo-a como setor estratégico para o desenvol-vimento sustentável do Esta-do de Minas Gerais.

A política tem por objeti-vo orientar as ações de go-verno voltadas ao fortaleci-mento da gastronomia minei-ra e de toda a sua cadeia pro-dutiva: segmentos da produ-ção de insumos, de abaste-cimento e armazenamento, de comércio, de indústria e de serviços.

Além da geração de em-prego e renda, o +Gastrono-mia se pauta pela preserva-ção das tradições gastronô-micas, pelo reforço da iden-tidade local e do senso de comunidade e pela busca da sustentabilidade socioeconô-mica e ambiental. (Texto: Agência Minas Gerais)

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57º BPM apresenta índices criminais durante o período de Carnaval na região

Os dados consolidados são referentes aos registros de ocor-rência durante o período de Carnaval compreendido entre os dias 09 a 13 de fevereiro e reportam aos vinte e dois mu-nicípios subordinados ao 57º BPM : São Lourenço, Caxam-bu, Baependi, Cruzília, Aiuruo-ca, Minduri, Serranos, Seritin-ga, Carvalhos, Liberdade, Bo-caina de Minas, Passa Vinte, Itamonte, Passa Quatro, Carmo de Minas, Alagoa, Itanhandu, Virgínia, Pouso Alto, São Se-bastião do Rio Verde, Dom Vi-çoso e Soledade de Minas. Na análise dos dados destaque para, a redução do número de registros de furtos, que caíram

5,26%.Além dos furtos, o número

de registros de ocorrências por tráfico de drogas também di-minuiu. Foram 04 registros con-tra 12 em 2017, perfazendo a queda de 66%.

Também foi detectado um aumento do número de prisões/conduções por uso/consumo de drogas. Foram 24 registros, um aumento de 200% em re-lação a 2017. O número de re-gistros de ocorrências de furto a transeunte também sofreu aumento em relação ao ano passado, foram 06 registros em 2018 contra 04 em 2017. Tam-bém houve 04 registros de cri-mes violentos, aqueles com o

emprego de violência ou grave ameaça, ocorridos na área do 57º BPM, em um deles, houve pronta resposta da PM, efetu-ando a prisão em flagrante dos autores, nos demais registros, as informações foram enviadas à Polícia Civil para investigação.

O ano de 2018 mostra tam-bém um aumento do número de prisões, foram 84 em 2018, um aumento de 06,33% em re-lação ao ano passado onde ha-viam ocorrido 79. As operações policiais também tiveram um aumento de 58,85%, o que se deve à maior quantidade de ações preventivas durante o período Carnavalesco.

Divulgadas novas datas dos cursos gratuitosde Cuidadores, Lesões de Pele e APH do Hospital São Lourenço

Oferecidos pelo Hospital São Lourenço à comunidade local, de forma gratuita, os cursos de Cuidadores, Tratamento de Lesões de Pele e Atendimento Pré-Hospitalar (APH) já têm suas próximas datas definidas: dias 21/03 (Lesões/Pele), 22/03 (Cuidadores) e 23/03 (APH), todos das 8h às 12h, no Cen-tro de Estudos da instituição.

Ministrados periodicamen-te pela enfermeira Fátima Fra-mil (Serviço de Atenção Domi-ciliar/SAD do Hospital), os cur-sos têm inscrições com valor simbólico de 2kg de alimento não-perecível (cada). Para se inscrever, basta ir à Recepção

do Hospital ou ligar para 3339-2060 - e, nos dias dos cursos, levar os alimentos. As vagas são limitadas.

O curso de Cuidadores orien-ta pessoas (com formação téc-nica ou não) que desejam tra-balhar (ou já trabalham) na atenção à saúde de pacientes de qualquer idade, acamados ou com limitações físicas - e que, assim, necessitam de cui-dados especiais. Já o de APH aborda a prestação de primei-ros socorros antes de encami-nhar a vítima para um hospital - buscando minimizar danos que possam acarretar o agra-vamento ou, até mesmo, a mor-

te de uma pessoa. Por sua vez, o curso de Lesões de Pele abor-da os cuidados mais atuais e recomendados para tratamen-to de feridas, queimaduras, fe-ridas cirúrgicas, úlceras de de-cúbito (pessoas acamadas), úl-ceras venosas ou arteriais, pé diabético etc.

A realização das capacitações integra a missão do Hospital São Lourenço: promoção de saúde e qualidade de vida, que se dá através dos atendimen-tos realizados diariamente (in-ternações e urgência/emergên-cia) e, também, na interação com a comunidade por outras formas - como os três cursos.

SLTrans reinicia os trabalhos de recolhimento de veículos abandonados nas vias

Na última quinta-fei-ra (01) a Secretaria de Desenvolvimento Social promoveu uma reunião com o objetivo de dis-cutir ações efetivas pa-ra o controle das pes-soas em situação de rua e migrantes. Este encon-tro reuniu representan-tes da Câmara de Diri-gentes Lojistas, Polícia Civil e Militar, Conven-

Secretaria de Desenvolvimento Social promove reunião sobre moradores de rua

tion Visitors Bureau, Co-merciantes além de in-tegrantes do Setor de Abordagem Social e CRE-AS.

O número de pesso-as em situação de rua e migrantes, vindas de outros municípios, so-freu um aumento ex-cessivo nos últimos me-ses, o que tem causado

transtorno aos muníci-pes, comerciantes e tu-ristas. Por isso, a pro-posta é unir forças pa-ra que esta situação se-ja controlada. Durante a reunião, os represen-tantes do Setor de Abor-dagem e do CREAS apre-sentaram todo o traba-lho realizado em 2017 pela equipe. Foram 807

pessoas abordadas e 324 passagens cedidas para os migrantes. Es-sas pessoas recebem todo apoio da Secreta-ria de Desenvolvimen-to Social para poderem retornar ao seu local de origem, ou em casos de tratamento médico, tam-bém são direcionadas pela equipe da Saúde

Mental. O Setor de Abor-dagem Social funciona diariamente, com plan-tões definidos, princi-palmente nos feriados, como é o caso do Car-naval, em que a equipe já está preparada para os atendimentos.

Foram discutidas di-versas propostas e a

partir de agora, as me-lhores estratégias e pro-jetos serão implemen-tados. A Secretaria des-taca que o apoio da po-pulação é fundamental para que o trabalho da Abordagem seja ainda mais eficaz. Por isso, os telefones para denún-cias estão à disposição.

Seguindo as determina-ções da Lei Municipal de Núm.3284, a Gerência de Trânsito e Transporte de São Lourenço (SLTrans) es-tá realizando mais uma fase do processo de reti-rada de automóveis e car-caças abandonados pelas ruas da cidade.

Assim que o veículo ou carcaça é cadastrado pela

SLTrans, após 30 dias ele pode ser considerado aban-donado. A partir de então, está sujeito a ser guincha-do e recolhido ao pátio do Detran, sendo o proprie-tário o responsável por ar-car com as penalidades da lei.

A Gerência de Trânsito solicita que os proprietá-

rios retirem o mais rápido possível estes veículos das vias, para evitar maiores transtornos após o reco-lhimento.

Para mais informações, a população pode entrar em contato com a SlTrans através do telefone 3332-4152 de segunda à sexta--feira, das 12h às 18h.

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Hospital infantil da rede estadual amplia atendimento para vacinação contra febre amarela em crianças alérgicas a ovo

Este é o primeiro ano que o Hospital Infantil João Paulo II (HIJPII), da Rede Fhemig, recebe crianças com a alergia, de todo o estado, para serem imunizadas

O Hospital Infantil João Pau-lo II (HIJPII), que faz parte da Fundação Hospitalar do Esta-do de Minas Gerais (Fhemig), ampliou o atendimento para a vacinação contra a febre amarela em crianças alérgi-cas a ovo.

Estas vacinações aconte-cem somente às sextas-feiras e são agendadas previamen-te. Não é exigido um encami-nhamento para a unidade pa-ra este fim, apenas um rela-tório do médico da criança que indique a necessidade do atendimento.

O serviço não tem uma da-ta ou prazo para terminar. O agendamento é feito por meio do telefone (31) 3239-9035.

Atendimento às vacinaçõesAo chegar ao hospital, a

criança passa por uma tria-gem médica para averiguar seu quadro clínico. Se o pa-ciente já tiver um histórico de anafilaxia (ou choque anafi-lático), é feito um teste alér-gico com a própria vacina. Se o resultado for positivo, a va-cina é fracionada e aplicada em duas doses. Logo em se-guida, aguarda uma hora em observação. O cuidado da ob-servação é mantido mesmo pra aqueles que não apresen-tem um grau elevado da aler-gia.

Segundo o coordenador do Serviço de Pneumologia e Aler-gia Alimentar do HIJPII, Wil-son Rocha Filho, são raras as reações à vacina, mas são pos-síveis. Por isso, a equipe man-tém próximos à criança me-dicamentos que podem cortar imediatamente qualquer re-

ação.O Hospital Infantil João Pau-

lo II, da Rede Fhemig, possui o Núcleo Allos, Centro de Re-ferência Especializada na Pre-venção e Tratamento de Aler-gia Alimentar e Anafilaxia, que conta com uma equipe mul-tidisciplinar – alergista, gas-troenterologista, dermatolo-gista, nutricionista e psicólo-go.

No caso das vacinações as-sistidas, a unidade segue o protocolo da Prefeitura de Be-lo Horizonte. Técnicos da Co-ordenadoria de Imunização da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) aproximaram o município e o HIJPII e de-ram apoio técnico para a uti-lização desse protocolo de va-cinação.

Este é o primeiro ano que o Infantil recebe, de todo o estado, as crianças alérgicas para serem vacinadas e a pro-cura tem sido grande. Atual-mente, os agendamentos es-tão completos até abril. Por isso, a unidade dobrou o nú-mero de agendamentos, pas-sando de 10 para 20 crianças a cada sexta-feira.

“Muitas vezes, há a neces-sidade da avaliação de um es-pecialista em alergia para es-clarecer melhor o caso. Tam-bém não é simples a logística de aplicação de vacina em hospital. Assim, o fluxo orga-nizado entre a Secretaria Mu-nicipal de Saúde de Belo Ho-rizonte e o Hospital Infantil João Paulo II possibilita o aces-so da população ao especia-lista e à vacina, permitindo

sua vacinação em segurança”, explica o médico da Coorde-nadoria de Imunização da SES--MG, José Geraldo Leite Ri-beiro.

Sobre os possíveis efeitos da vacina contra febre ama-rela em pacientes alérgicos, José Geraldo também escla-rece que “nenhum procedi-mento é isento de riscos; em razão disso, a vacinação, nes-se caso em que o risco é maior, deve ser feita em local capa-citado a atender complicações de imediato. Até o momento, nenhuma criança submetida ao protocolo em Belo Hori-zonte necessitou ser subme-tida a procedimentos de emer-gência”, informa.

Alergia a ovoA alergia a ovo é a segun-

da mais comum existente, per-dendo apenas para a alergia a leite. Segundo dados inter-nacionais, cerca de 1% das crianças pode apresentar es-se tipo de alergia, com as mais variadas reações – desde der-matites, náuseas até o cho-que anafilático.

Uma das contraindicações da vacina contra a febre ama-rela é a alergia a ovo. Isto por-que, como explica o coorde-nador Wilson Rocha, a vacina é cultivada em ovos embrio-nados de galinha e é conta-minada com microgramas de ovoalbumina (proteína do ovo), o que pode induzir a uma re-ação alérgica. O médico ainda explica que raramente o pa-ciente chega à vida adulta com essa alergia, que costuma de-saparecer com os anos.

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Horário de verão termina neste fim de semana; moradores de 10 estados e DF devem atrasar o relógio em 1 hora

Ajuste deve ser feito por moradores das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste.O horário de verão, em

vigor desde outubro do ano passado, acaba na primei-ra hora deste domingo (18). À meia-noite entre sábado e domingo, os moradores de 10 estados e do Distri-to Federal devem atrasar o relógio em uma hora.

O ajuste vale para as re-giões Sudeste, Sul e Cen-tro-Oeste (São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Pa-raná, Goiás, Mato Grosso,

Mato Grosso do Sul e Dis-trito Federal).

Com isso, o horário no leste do Amazonas e nos estados de Roraima e Ron-dônia fica 1 hora "atrasa-do" em relação a Brasília, enquanto oeste do Amazo-nas e Acre ficam 2 horas atrás.

Economia de energiaO horário de verão foi

instituído com o objetivo de economizar energia no país em função do maior aproveitamento do perío-

do de luz solar.A medida foi usada pela

primeira vez em 1931 e de-pois em outros anos, sem regularidade. Em 2008, ga-nhou caráter permanente e passou a vigorar do ter-ceiro domingo de outubro até o terceiro domingo de fevereiro do ano seguinte.

O governo federal che-gou a avaliar o fim do ho-rário de verão neste ano, depois que um estudo do Ministério de Minas e Ener-gia indicou que o programa vem perdendo efetividade.

A análise mostrou que a in-tensidade de consumo de energia elétrica estava mais ligada à temperatura do que ao horário, com picos nas horas mais quentes do dia.

Porém, o Brasil enfrenta um período de estiagem, com hidrelétricas com ní-veis de água reduzidos, o que vem obrigando o go-verno a ligar as termelétri-cas (de operação mais cara) e até mesmo a importar energia de outros países.

Secretaria de Saúde alerta para cuidados na prevenção da conjuntivite

Vírus e bactérias podem ser causadores da doença, além de reações alérgicas a poluentes ou substâncias irritantesOlhos avermelhados e lacri-

mejantes, pálpebras inchadas e avermelhadas, secreção es-branquiçada e sensação de areia nos olhos. Estes são os princi-pais sintomas da conjuntivite, doença que normalmente tem duração de 15 dias até a evo-lução para a cura.

Vírus e bactérias podem ser causadores da conjuntivite, além de reações alérgicas a po-luentes ou substâncias irritan-tes como fumaça, cloro de pis-cinas, produtos de limpeza ou maquiagem. Outra forma co-mum é a conjuntivite prima-veril, ou febre do feno, geral-mente causada por pólen es-palhado no ar.

Em Minas Gerais, foram no-tificados 48 surtos de conjun-tivite em 2018. Em 2017, foram 180 surtos notificados. Em re-lação à transmissão da doença, caso tenha sido causada por vírus e bactérias, ela ocorre de pessoa para pessoa, principal-mente por meio de objetos contaminados como equipa-mentos oftálmicos, toalhas, travesseiros, lenços e copos.

Normalmente, a dissemina-ção é rápida em ambientes fe-chados. Por isso, é preciso ter um cuidado especial em locais como escolas, creches, escri-tórios e fábricas.

Segundo a referência técni-ca do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS Minas), Soraia Zardini de Morais, no caso da conjuntivite viral, é recomen-dado que o paciente se afaste temporariamente de ambien-tes coletivos.

“Recomendam-se cuidados de higiene pessoal, como lavar com frequência as mãos e o ros-to com água e sabão, evitar co-çar os olhos, usar, quando pos-sível, lenços e toalhas descar-táveis e/ou individuais. Utilizar travesseiros individuais e evitar o uso de objetos pessoais de pessoas com conjuntivite tam-bém está dentro do recomen-dado”, explica Soraia.

Além disso, é recomendado que o paciente evite atividades de grupo enquanto a secreção ocular estiver presente, como o uso de piscinas. Lentes de con-tato também não são recomen-dadas, além de ser necessário limpar as superfícies que foram tocadas por pessoas com con-juntivite com água e sabão e, posteriormente, com álcool 70%.

É importante ressaltar que todo caso de conjuntivite deve ser encaminhado ao serviço de saúde para diagnóstico e orien-tações para o tratamento e con-trole da doença.

Dicas simples que podem re-duzir a ocorrência da conjunti-vite:

1. Nunca compartilhe itens pessoais como maquiagem, tra-vesseiros, óculos e toalhas de mão e rosto

2. Cubra o nariz e a boca quan-do tossir ou espirrar e evite es-fregar ou tocar os olhos

3. Nunca compartilhe suas lentes de contato com outra pes-soa e interrompa o uso caso apresente sintomas da conjun-tivite

4. Lave as mãos frequente-mente, especialmente quando passar tempo na escola ou em

outros lugares públicos5. Mantenha acessível um

desinfetante manual como o ál-cool gel e use-o com frequência

6. Limpe sempre as superfí-cies com um antisséptico apro-priado

7. Se você sabe que sofre aler-gias sazonais, pergunte ao seu médico o que pode ser feito pa-ra minimizar seus sintomas

8. Ao nadar, use óculos de natação para se proteger de bac-térias e outros microrganismos presentes na água

9. Ande sempre com lenços de papel para secar ou limpar os olhos e jogue-os fora após o uso. Não guarde os lenços con-taminados no bolso para reuti-lização

10. Não use lentes de conta-to ou maquiagem na região dos olhos enquanto eles ainda es-tiverem vermelhos ou irritados

11. Separe sua toalha de ros-to e travesseiro, de preferência troque a fronha e a toalha to-dos os dias

12. Use apenas o medicamen-to indicado pelo seu médico e lave os olhos com água filtrada ou tratada

13. Faça compressas frias vá-rias vezes por dia e lave o rosto e os olhos com água gelada sem-pre que possível

14. Em caso de baixa de vi-são, procure novamente seu of-talmologista

15. Evite a reinfecção não uti-lizando novamente a maquia-gem ou lentes de contato que possa ter usado no período que estava doente.

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