glomerulonefrite difusa aguda hras – pediatria dra mônica ferreira leite

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GLOMERULONEFRITE GLOMERULONEFRITE DIFUSA AGUDA DIFUSA AGUDA HRAS – Pediatria HRAS – Pediatria Dra Mônica Ferreira Leite Dra Mônica Ferreira Leite www.paulomargotto.com.br

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Page 1: GLOMERULONEFRITE DIFUSA AGUDA HRAS – Pediatria Dra Mônica Ferreira Leite

GLOMERULONEFRITEGLOMERULONEFRITE DIFUSA AGUDADIFUSA AGUDA

HRAS – PediatriaHRAS – PediatriaDra Mônica Ferreira LeiteDra Mônica Ferreira Leite

www.paulomargotto.com.br

Page 2: GLOMERULONEFRITE DIFUSA AGUDA HRAS – Pediatria Dra Mônica Ferreira Leite

Glomerulonefrite Difusa Glomerulonefrite Difusa AgudaAguda Processo inflamatório de origem Processo inflamatório de origem

imunológica que acomete os glomérulos de imunológica que acomete os glomérulos de ambos os rins e cuja expressão clínica é a ambos os rins e cuja expressão clínica é a de uma síndrome nefrítica.de uma síndrome nefrítica.

Independente da origem é caracterizado Independente da origem é caracterizado por:por:– HematúriaHematúria– EdemaEdema– HASHAS– OligúriaOligúria– Proteinúria subnefrótica (< 50mg/kg/h)Proteinúria subnefrótica (< 50mg/kg/h)

Page 3: GLOMERULONEFRITE DIFUSA AGUDA HRAS – Pediatria Dra Mônica Ferreira Leite

GlomerulonefriteGlomerulonefrite Difusa Difusa AgudaAguda Causas de Síndrome nefríticaCausas de Síndrome nefríticaSíndrome pós infecciosaSíndrome pós infecciosa1.1. Pós-estreptocócica1.1. Pós-estreptocócica1.2. Não pós-estreptocócica1.2. Não pós-estreptocócica Bacteriana: endocardite, abscessos, sepseBacteriana: endocardite, abscessos, sepse Virais: hepatite B e C, mononucleose, varicelaVirais: hepatite B e C, mononucleose, varicela Parasitárias: malária, toxoplasmoseParasitárias: malária, toxoplasmoseCausadas por doenças multissistêmicasCausadas por doenças multissistêmicasLúpus Eritematoso sistêmicoLúpus Eritematoso sistêmicoPúrpura de Henoch-SchönleinPúrpura de Henoch-SchönleinCrioglobulinemiaCrioglobulinemiaPAN microscópicaPAN microscópicaGranulomatose de WegenerGranulomatose de WegenerSíndrome de GoodpastureSíndrome de GoodpastureTumoresTumoresPrimárias do GloméruloPrimárias do GloméruloDoença de BergerDoença de BergerGN membranoproliferativaGN membranoproliferativaGN proliferativa mesangialGN proliferativa mesangialGN anti-membrana basal glomerularGN anti-membrana basal glomerularGN pauci-imune (ANCA positivo)GN pauci-imune (ANCA positivo)GN por imunocomplexos idiopáticaGN por imunocomplexos idiopática

Page 4: GLOMERULONEFRITE DIFUSA AGUDA HRAS – Pediatria Dra Mônica Ferreira Leite

Glomerulonefrite Difusa Glomerulonefrite Difusa Aguda Pós – Aguda Pós – Estreptocócica na Estreptocócica na infância (GNPE)infância (GNPE)

Page 5: GLOMERULONEFRITE DIFUSA AGUDA HRAS – Pediatria Dra Mônica Ferreira Leite

Glomerulonefrite Difusa Glomerulonefrite Difusa Aguda Pós – EstreptocócicaAguda Pós – Estreptocócica Forma mais comum de Forma mais comum de

glomerulonefrite na infância e o glomerulonefrite na infância e o principal agente infeccioso implicado principal agente infeccioso implicado é o estreptococo beta-hemolítico do é o estreptococo beta-hemolítico do grupo A de Lancefieldgrupo A de Lancefield

Sequela tardia, não supurativa, de Sequela tardia, não supurativa, de uma estreptococcia uma estreptococcia

Page 6: GLOMERULONEFRITE DIFUSA AGUDA HRAS – Pediatria Dra Mônica Ferreira Leite

EpidemiologiaEpidemiologia Pico de incidência aos 7 anosPico de incidência aos 7 anos

– 5% em < 2 anos;5% em < 2 anos;– 5 a 10% em adultos.5 a 10% em adultos.

2:1 meninos/meninas2:1 meninos/meninas

20% portadores assintomáticos do 20% portadores assintomáticos do estreptococo. estreptococo.

Page 7: GLOMERULONEFRITE DIFUSA AGUDA HRAS – Pediatria Dra Mônica Ferreira Leite

EtiologiaEtiologia

Causada pelas cepas nefritogênicas do Causada pelas cepas nefritogênicas do Streptococcus Pyogenes:Streptococcus Pyogenes:– Piodermite: M tipos 2, 42, Piodermite: M tipos 2, 42, 4949, 55, 56, 57, 60, 55, 56, 57, 60– Faringoamigdalite: M tipos 1, 4, 6, Faringoamigdalite: M tipos 1, 4, 6, 1212, 25, , 25,

4949

Intervalo entre a infecção e a nefrite:Intervalo entre a infecção e a nefrite:– 7 a 21 dias se faringoamigdalite7 a 21 dias se faringoamigdalite– 15 a 28 dias se piodermite15 a 28 dias se piodermite

Page 8: GLOMERULONEFRITE DIFUSA AGUDA HRAS – Pediatria Dra Mônica Ferreira Leite

PatogeniaPatogenia Mediada por imunocomplexosMediada por imunocomplexos Mecanismos propostosMecanismos propostos

– Deposição glomerular de Deposição glomerular de imunocomplexos (antígeno imunocomplexos (antígeno estreptocócico – anticorpo)estreptocócico – anticorpo)

– Mecanismo auto-imuneMecanismo auto-imune Reação cruzada com antígeno Reação cruzada com antígeno

glomerular renalglomerular renal

Page 9: GLOMERULONEFRITE DIFUSA AGUDA HRAS – Pediatria Dra Mônica Ferreira Leite

PatogeniaPatogeniaImunocomplexos formados in situImunocomplexos formados in situ

↓↓Deposição no lado subendotelial da parede capilarDeposição no lado subendotelial da parede capilar

↓↓Ativação do sistema complemento (via alternativa)Ativação do sistema complemento (via alternativa)

↓↓Ativação de neutrófilosAtivação de neutrófilos

↓↓Proteases / Substâncias oxidantesProteases / Substâncias oxidantes

↓↓Alteração da MBG (proteinúria)Alteração da MBG (proteinúria)

↓↓Imunocomplexos para o lado epitelialImunocomplexos para o lado epitelial

↓↓HUMPS HUMPS

Page 10: GLOMERULONEFRITE DIFUSA AGUDA HRAS – Pediatria Dra Mônica Ferreira Leite

FisiopatologiaFisiopatologiaProcesso inflamatórioProcesso inflamatório

↓↓↓↓lúmen dos capilares glomerulareslúmen dos capilares glomerulares

↓↓↓↓área filtranteárea filtrante

↓↓↓↓TFGTFG

↓↓↓↓capacidade de excreção de água e solutoscapacidade de excreção de água e solutos

↓↓retenção de sódio e águaretenção de sódio e água

↓↓↑↑volemiavolemia

↓↓HAS e edemaHAS e edema

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FisiopatologiaFisiopatologia↑↑volemiavolemia

↓↓Hiponatremia dilucionalHiponatremia dilucional

↓↓Retenção de Na nos túbulos distaisRetenção de Na nos túbulos distais

(dificuldade na excreção tubular renal de (dificuldade na excreção tubular renal de Na)Na)↓↓

Expansão do volumeExpansão do volume↓↓

Supressão do SRAA Supressão do SRAA

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FisiopatologiaFisiopatologia

Lesões nos capilares glomerularesLesões nos capilares glomerulares↓↓

Hemácias para o espaço de BowmanHemácias para o espaço de Bowman↓↓

HematúriaHematúria

Page 13: GLOMERULONEFRITE DIFUSA AGUDA HRAS – Pediatria Dra Mônica Ferreira Leite

FisiopatologiaFisiopatologia

Reação inflamatóriaReação inflamatória↓↓

Alteração na permeabilidade da Alteração na permeabilidade da membranamembrana

↓↓Proteinúria Proteinúria

Page 14: GLOMERULONEFRITE DIFUSA AGUDA HRAS – Pediatria Dra Mônica Ferreira Leite

Anatomia PatológicaAnatomia Patológica Microscopia de luzMicroscopia de luz

– Padrão: glomerulonefrite proliferativa puraPadrão: glomerulonefrite proliferativa pura– Proliferação endocapilar de células Proliferação endocapilar de células

mesangiais e endoteliaismesangiais e endoteliais– Tumefação capilar com luzes colapsadasTumefação capilar com luzes colapsadas– Crescentes celulares no espaço de Bowman Crescentes celulares no espaço de Bowman

(em mais de 30% dos glomérulos): pior (em mais de 30% dos glomérulos): pior prognósticoprognóstico

Page 15: GLOMERULONEFRITE DIFUSA AGUDA HRAS – Pediatria Dra Mônica Ferreira Leite

Anatomia PatológicaAnatomia PatológicaMicroscopia

Glomérulo normal

Glomerulonefrite proliferativa

Fonte: NELSON, W. E. et al.  Tratado de pediatria, 2004

Page 16: GLOMERULONEFRITE DIFUSA AGUDA HRAS – Pediatria Dra Mônica Ferreira Leite

Anatomia PatológicaAnatomia Patológica ImunofluorescênciaImunofluorescência

– Humps Humps Infiltrados inflamatórios grosseiros sob as paredes Infiltrados inflamatórios grosseiros sob as paredes

dos capilares glomerulares e no mesângiodos capilares glomerulares e no mesângio Depósitos de IgG, C3 e pequenas quantidades de Depósitos de IgG, C3 e pequenas quantidades de

IgM, IgA, C1q e C4 projetando-se no lado epitelial IgM, IgA, C1q e C4 projetando-se no lado epitelial da membrana basal.da membrana basal.

Desaparecem 4 -8 semanas após o início do Desaparecem 4 -8 semanas após o início do quadroquadro

Não patognomônicosNão patognomônicos

Page 17: GLOMERULONEFRITE DIFUSA AGUDA HRAS – Pediatria Dra Mônica Ferreira Leite

Manifestações ClínicasManifestações Clínicas EdemaEdema

– Leve, frio, mole, gravitacionalLeve, frio, mole, gravitacional– Região periorbitária e no período matutinoRegião periorbitária e no período matutino– Membros inferiores, região lombar e Membros inferiores, região lombar e

genitáliagenitália HASHAS

– 80% dos casos80% dos casos HematúriaHematúria

– MacroscópicaMacroscópica 50% dos casos50% dos casos

– MicroscópicaMicroscópica 100% dos casos, aproximadamente100% dos casos, aproximadamente

Page 18: GLOMERULONEFRITE DIFUSA AGUDA HRAS – Pediatria Dra Mônica Ferreira Leite

Manifestações clínicasManifestações clínicas ProteinúriaProteinúria

– 73% apresentam proteinúria nefrítica73% apresentam proteinúria nefrítica– 3% proteinúria nefrótica (>50 mg/kg/dia)3% proteinúria nefrótica (>50 mg/kg/dia)– 24% não apresentam proteinúria24% não apresentam proteinúria (Berrios et al, 2004)(Berrios et al, 2004)

Oligúria ou anúria transitóriasOligúria ou anúria transitórias– 25% dos casos25% dos casos

Sintomas gerais: febre, anorexia, cefaléia, Sintomas gerais: febre, anorexia, cefaléia, fraqueza, dor abdominal fraqueza, dor abdominal

Casos subclínicosCasos subclínicos

Page 19: GLOMERULONEFRITE DIFUSA AGUDA HRAS – Pediatria Dra Mônica Ferreira Leite

ComplicaçõesComplicações Congestão cardiocirculatória (12%)Congestão cardiocirculatória (12%)

Encefalopatia hipertensiva (4%)Encefalopatia hipertensiva (4%)– Cefaléia, vômitos, pertubações visuais, Cefaléia, vômitos, pertubações visuais,

diplopia, confusão mental, convulsãodiplopia, confusão mental, convulsão

IRA (1%)IRA (1%)

Page 20: GLOMERULONEFRITE DIFUSA AGUDA HRAS – Pediatria Dra Mônica Ferreira Leite

DiagnósticoDiagnóstico História e exame físicoHistória e exame físico EASEAS

– Hematúria/hemácias dismórficasHematúria/hemácias dismórficas– Cilindros hemáticos, granulosos, hialinos, Cilindros hemáticos, granulosos, hialinos,

leucocitáriosleucocitários– ProteinúriaProteinúria

Função renalFunção renal– Uréia e creatinina podem estar elevadas (< Uréia e creatinina podem estar elevadas (<

TFG)TFG)– HipercalemiaHipercalemia

HemogramaHemograma– Anemia por expansão do volumeAnemia por expansão do volume– Plaquetopenia transitória (↓meia vida)Plaquetopenia transitória (↓meia vida)

Page 21: GLOMERULONEFRITE DIFUSA AGUDA HRAS – Pediatria Dra Mônica Ferreira Leite

DiagnósticoDiagnóstico ASLO, anti-hialuronidase, anti DNAse B ASLO, anti-hialuronidase, anti DNAse B

(Streptozyme test)(Streptozyme test)– Infecções cutâneas – anti DNAse B Infecções cutâneas – anti DNAse B

(sensibilidade 60 a 70%)(sensibilidade 60 a 70%)– Infecções de orofaringe – ASLO Infecções de orofaringe – ASLO

(sensibilidade 80 a 90%) e anti (sensibilidade 80 a 90%) e anti DNAse (sensibilidade 75%)DNAse (sensibilidade 75%)

Complemento ↓ em 90% a 100%Complemento ↓ em 90% a 100%– C3, CH50, properdinaC3, CH50, properdina

Page 22: GLOMERULONEFRITE DIFUSA AGUDA HRAS – Pediatria Dra Mônica Ferreira Leite

Diagnóstico DiferencialDiagnóstico Diferencial Outras causas de glomerulonefriteOutras causas de glomerulonefrite Glomerulonefrite membranoproliferativaGlomerulonefrite membranoproliferativa

– 6:1 meninos:meninas6:1 meninos:meninas– Proliferação focal e difusa com crescentesProliferação focal e difusa com crescentes– Proteinúria na faixa nefróticaProteinúria na faixa nefrótica– Complemento baixo por mais de 8 semanasComplemento baixo por mais de 8 semanas

Glomerulopatias crônicas assintomáticas que Glomerulopatias crônicas assintomáticas que se manifestam na vigência de processo se manifestam na vigência de processo infecciosoinfeccioso

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TratamentoTratamento Erradicação da estreptococciaErradicação da estreptococcia

– Penicilina benzatinaPenicilina benzatina– Eritromicina nas hipersensibilidadesEritromicina nas hipersensibilidades– Evita disseminação das cepasEvita disseminação das cepas

Repouso relativo Repouso relativo (edema e HAS)(edema e HAS) Restrição de sódioRestrição de sódio

– Na fase oligúrica, durante edema e Na fase oligúrica, durante edema e hipertensãohipertensão

– Máximo 2g/diaMáximo 2g/dia Restrição de potássioRestrição de potássio

– Oligúria importanteOligúria importante

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TratamentoTratamento Restrição hídricaRestrição hídrica

– 20ml/Kg/dia + perdas (diurese)20ml/Kg/dia + perdas (diurese)

Restrição proteicaRestrição proteica– uréia > 75 mg/100mluréia > 75 mg/100ml– Máximo de 1g proteína/kg/diaMáximo de 1g proteína/kg/dia

Necessidades calóricas supridas na Necessidades calóricas supridas na dieta com carboidrato e lipídeodieta com carboidrato e lipídeo

Page 25: GLOMERULONEFRITE DIFUSA AGUDA HRAS – Pediatria Dra Mônica Ferreira Leite

TratamentoTratamento HAS e/ou sinais de congestão HAS e/ou sinais de congestão

cardiocirculatóriacardiocirculatória

– Furosemida 1 a 6 mg/Kg/diaFurosemida 1 a 6 mg/Kg/dia– Hidralazina 0,2 a 0,5 mg/Kg/dose IV ou 1 a Hidralazina 0,2 a 0,5 mg/Kg/dose IV ou 1 a

4 mg/Kg/dia VO4 mg/Kg/dia VO– Nifedipina 0,25 a 0,5 mg/Kg máximo 1 Nifedipina 0,25 a 0,5 mg/Kg máximo 1

mg/Kg/dia 12/12h (picos de difícil mg/Kg/dia 12/12h (picos de difícil controle)controle)

– Anlodipina 0,05 a 0,6 mg/Kg/diaAnlodipina 0,05 a 0,6 mg/Kg/dia

Page 26: GLOMERULONEFRITE DIFUSA AGUDA HRAS – Pediatria Dra Mônica Ferreira Leite

TratamentoTratamento Encefalopatia hipertensivaEncefalopatia hipertensiva

– Controle da hipertensão com doses Controle da hipertensão com doses maiores de nifedipina ou anlodipinamaiores de nifedipina ou anlodipina

– Associação com hidralazinaAssociação com hidralazina– Diazóxido 3mg/Kg EVDiazóxido 3mg/Kg EV– Se houver convulsão: anti-convulsivantesSe houver convulsão: anti-convulsivantes– UTIUTI

Page 27: GLOMERULONEFRITE DIFUSA AGUDA HRAS – Pediatria Dra Mônica Ferreira Leite

TratamentoTratamento IRAIRA

– Limitação da ingesta hídrica, proteica e Limitação da ingesta hídrica, proteica e de sódiode sódio

– Manter potássio em torno de 4mEq/lManter potássio em torno de 4mEq/l– Diálise peritoneal: anúria > 48h, Diálise peritoneal: anúria > 48h,

alterações SNC, uremia, hipercalemia alterações SNC, uremia, hipercalemia severa, acidose metabólica grave, HAS severa, acidose metabólica grave, HAS não responsiva ao tratamento, ICC e não responsiva ao tratamento, ICC e edema pulmonar refratários ao edema pulmonar refratários ao tratamento.tratamento.

Page 28: GLOMERULONEFRITE DIFUSA AGUDA HRAS – Pediatria Dra Mônica Ferreira Leite

PrognósticoPrognóstico 1 a 2 semanas1 a 2 semanas

– Normaliza PANormaliza PA– ↑↑diuresediurese– ↓↓uréia e creatininauréia e creatinina

2 a 3 semanas2 a 3 semanas– Resolve hematúria macroscópicaResolve hematúria macroscópica

6 a 8 semanas6 a 8 semanas– Resolve hipocomplementenemiaResolve hipocomplementenemia

3 a 6 meses3 a 6 meses– Resolve proteinúriaResolve proteinúria

2 anos2 anos– Resolve hematúria microscópicaResolve hematúria microscópica

Page 29: GLOMERULONEFRITE DIFUSA AGUDA HRAS – Pediatria Dra Mônica Ferreira Leite

PrognósticoPrognóstico < 1% morrem n fase aguda da doença < 1% morrem n fase aguda da doença

(encefalopatia hipertensiva, ICC (encefalopatia hipertensiva, ICC refratária)refratária)

Base histopatológica: quanto mais Base histopatológica: quanto mais intensa e difusa a presença de intensa e difusa a presença de crescentes celulares > gravidade e > crescentes celulares > gravidade e > probabilidade de evoluir para probabilidade de evoluir para rapidamente progressivarapidamente progressiva

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Indicações de Biópsia Indicações de Biópsia RenalRenal Oligúria e/ou azotemia persistente por mais Oligúria e/ou azotemia persistente por mais

de 2 a 4 semanasde 2 a 4 semanas Hematúria macroscópica por mais de 4 Hematúria macroscópica por mais de 4

semanas ou recidivantesemanas ou recidivante Hematúria microscópica por mais de 2 anosHematúria microscópica por mais de 2 anos Hipocomplementenemia por mais de 8 Hipocomplementenemia por mais de 8

semanassemanas Proteinúria nefrótica por mais de 4 semanasProteinúria nefrótica por mais de 4 semanas

Page 31: GLOMERULONEFRITE DIFUSA AGUDA HRAS – Pediatria Dra Mônica Ferreira Leite

Síndrome Nefrítica Síndrome Nefrítica x Síndrome x Síndrome NefróticaNefrótica

Page 32: GLOMERULONEFRITE DIFUSA AGUDA HRAS – Pediatria Dra Mônica Ferreira Leite

Sindrome Nefrítica x Sindrome Nefrítica x Síndrome NefróticaSíndrome Nefrótica

Page 33: GLOMERULONEFRITE DIFUSA AGUDA HRAS – Pediatria Dra Mônica Ferreira Leite

Obrigada!Obrigada!