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    O ELITE RESOLVE UNIFESP 2009 CONHECIMENTOS GERAIS

    1

    MATEMTICA

    QUESTO 01 A media aritmtica dos nmeros inteiros positivos divisores de 900 (considerando o nmero 1 como divisor) e que no so mltiplos de 5 : a) 12

    b) 807

    c) 908

    d) 858

    e) 919

    Resoluo Alternativa E Para um nmero N natural, o Teorema Fundamental da Aritmtica garante que N pode ser decomposto em fatores primos.

    Assim, N= k21 k21 p...pp , onde p1, p2, ..., pk so nmeros primos.

    Com isso, todos os divisores nmero de divisores positivos de N so dados por:

    d(N) = 1 21 2 ... ki i i

    kp p p , com 0,1,...k ki = Sabendo que 900=22.32.52, todos os divisores positivos de 900 so dados por:

    d(N) = 31 22 3 5ii i , com 1 2 3, , 0,1,2i i i = Os divisores de 900 que no so mltiplos de 5 no tem o fator 5 e com isso, esses divisores s tem os fatores 2 e 3.

    d(N) = 1 22 3i i , com 1 2, 0,1,2i i = Assim, tais divisores so:1, 2, 3, 4, 6, 9, 12, 18, 36, num total de nove nmeros cuja soma 91.

    Logo, a mdia aritmtica 991

    .

    QUESTO 02

    Dia 20 de julho de 2008 caiu num domingo. Trs mil dias aps essa data, cair a) numa quinta-feira. b) numa sexta-feira. c) num sbado. d) num domingo. e) numa segunda-feira.

    Resoluo Alternativa A Sabendo que um dia da semana qualquer se repete a cada 7 dias, dividindo 3000 por 7, temos:

    3000 73000 428 7 4

    4 428 = +

    Assim, aps 3000 dias, teremos 428 semanas completas e mais 4 dias. Esses 4 dias adicionais, a partir do domingo, fazem com que essa nova data caia numa quinta-feira.

    QUESTO 03 O hexgono cujo interior aparece destacado em cinza na figura regular e origina-se da sobreposio de dois tringulos eqilteros.

    Se k a rea do hexgono, a soma das reas desses dois tringulos igual a: a) k. b) 2k. c) 3k. d) 4k. e) 5k.

    Resoluo Alternativa C Traando-se as diagonais que passam pelo centro do hexgono destacado, temos:

    Na figura, pode-se observar, pela simetria, que os 6 tringulos que compem o hexgono so eqilteros e congruentes entre si. Assim, sendo S a rea de um desses tringulos, temos:

    66kS k S = =

    Alm disso, novamente pela simetria, os pequenos tringulos externos ao hexgono so tambm congruentes aos internos, de modo que cada tringulo maior composto por 9 desses tringulos menores. Assim, a

    rea S pedida (dois tringulos maiores) igual a 18 vezes a rea desses tringulos menores:

    18 186kS S= = 3S k=

    QUESTO 04 Duzentos e cinqenta candidatos submeteram-se a uma prova com 5 questes de mltipla escolha, cada questo com 3 alternativas e uma nica resposta correta. Admitindo-se que todos os candidatos assinalaram, para cada questo, uma nica resposta, pode-se afirmar que pelo menos: a) um candidato errou todas as respostas. b) dois candidatos assinalaram exatamente as mesmas alternativas. c) um candidato acertou todas as respostas. d) a metade dos candidatos acertou mais de 50% das respostas. e) a metade dos candidatos errou mais de 50% das respostas.

    Resoluo Alternativa B a) Falsa. No se pode garantir que algum candidato tenha errado todas as questes. Pode ser que todos os candidatos tenham acertado pelo menos uma questo, ou at mesmo que todos os candidatos tenham acertado todas as questes. b) Verdadeira. Como, por hiptese, cada uma das 5 questes tem 3 alternativas, pelo Princpio Fundamental da Contagem, temos 3 x 3 x 3 x 3 x 3 = 243 possibilidades distintas de os candidatos assinalarem as respostas. Mas como temos 250 candidatos, pelo Princpio da Casa dos Pombos, pelo menos dois candidatos assinalaram exatamente as mesmas respostas para todas as questes, j que para isso no acontecer, deveria haver pelo menos 250 maneiras distintas de se responder a todas as questes da prova. c) Falsa. No se pode garantir que algum candidato tenha acertado todas as questes. Pode ser que todos os candidatos tenham errado pelo menos uma questo, ou at mesmo que todos os candidatos tenham errado todas as questes. d) Falsa. No se pode garantir que metade dos candidatos tenha acertado mais de 50% das respostas. Por exemplo, pode ser que todos os candidatos tenham errado todas as questes. e) Falsa. No se pode garantir que metade dos candidatos tenha errado mais de 50% das respostas. Por exemplo, pode ser que todos os candidatos tenham acertado todas as questes.

    QUESTO 05 Uma pessoa resolveu fazer sua caminhada matinal passando a percorrer, a cada dia, 100 metros mais do que no dia anterior. Ao completar o 21 dia de caminhada, observou-se ter percorrido, nesse dia, 6.000 metros. A distncia percorrida nos 21 dias foi de: a) 125.500 m b) 105.000 m c) 90.000 m d) 87.500 m e) 80.000 m

    Resoluo Alternativa B Por hiptese, se a pessoa anda a cada dia 100 metros a mais do que no dia anterior, as distncias percorridas formam uma PA de razo 100. Assim, se no 21 dia ela andou 6000 metros, temos que esse dia o 21 termo dessa PA. Logo:

    a21 = 6000 e a21=a1+20r 6000=a1+20.100 a1 = 4000 metros.

    Portanto, o total percorrido por essa pessoa nos 21 dias dado pela soma dos 21 primeiros termos da PA. Com isso,

    ( ) ( )1 2121 21

    21 4000 6000 21 S 105000 metros.

    2 2a a

    S+ +

    = = =

    QUESTO 06

    Num sistema cartesiano ortogonal, considerados os pontos e a reta exibidos na figura,

    o valor de t para o qual a rea do polgono OABC igual a quatro vezes a rea do polgono ADEB : a) 1 30 + . b) 1 5+ . c) 10 . d) 3.

    e) 1 11

    2 +

    .

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    2

    Resoluo Alternativa E Como os pontos B, C e E pertencem reta dada ( 2 1y x= + ), temos:

    2 1 2 1 1 32 1 2 0 1 12 1 2 1

    B B

    C C

    E E

    y xy xy x t

    = + = + = = + = + = = + = +

    As reas dos trapzios OABC e ADEB so dadas, respectivamente, por: ( ) ( )3 1 1

    22 2OABC

    AB OC OAS

    + + = = = e

    ( ) ( )( ) ( ) 23 2 1 1 22 2ADEB

    t tAB DE ADS t t

    + + + = = = +

    Do enunciado, 4OABC ADEBS S= , portanto:

    2 2 1 112 4 ( 2) 2 2 5 02

    t t t t t = + + = =

    Pela figura, t necessariamente positivo, portanto ficamos com: 1 11

    2t +=

    QUESTO 07

    Considere o polinmio 3 2( )p x x ax bx c= + + + , sabendo que a, b e c so nmeros reais e que o nmero 1 e o nmero complexo 1 2i+ so razes de p, isto , que (1) (1 2 ) 0p p i= + = . Nestas condies existe um polinmio ( )q x para o qual ( ) (1 ) ( )p x x q x= . Uma possvel configurao para o grfico de ( )y q x= : a)

    b)

    c)

    d)

    e)

    Resoluo Alternativa E Por hiptese, se os coeficientes de p(x) so reais, e 1 2i+ raiz, ento 1 2i tambm raiz. Assim, as trs razes do polinmio p(x) so: 1 , 1 2i+ e 1 2i . Fatorando o polinmio p(x) de acordo com suas razes, e sendo 1 o seu coeficiente dominante (coeficiente do monmio x3), temos:

    2( ) 1 ( 1) ( (1 2 )) ( (1 2 )) ( 1) ( 2 5)p x x x i x i x x x= + = + Para express-lo na forma ( ) (1 ) ( )p x x q x= , trocamos o sinal de ambos os termos entre parnteses:

    2 2( ) ( 1) ( 2 5) ( ) (1 ) ( 2 5)p x x x x p x x x x= + = + Logo, 2( ) 2 5q x x x= + , que uma funo do segundo grau com duas razes complexas no-reais (discriminante negativo), de modo que a parbola que representa tal funo no intercepta o eixo das abscissas. Alm disso, como o coeficiente dominante negativo (1, coeficiente do monmio x2), a parbola apresentar concavidade voltada para baixo. Essas duas condies so apresentadas apenas no grfico da alternativa E.

    QUESTO 08 Considere a funo :f , 2( ) ( )f x a x x= , a , 0a > , e P um ponto que percorre seu grfico. Se a distncia mnima de P reta 2y =

    igual a 18

    , conclui-se que a vale:

    a) 32

    . b) 2. c) 52

    . d) 152

    . e) 8.

    Resoluo Alternativa D

    A funo ( ) 2 ( 0) ( 1)f x a x a x a x x= = descreve uma parbola de concavidade voltada para cima, cujas razes so 0 e 1. O ponto no grfico de f mais prximo da reta 2y = o seu vrtice V, como ilustra a figura a seguir:

    A reta 2y = horizontal, portanto a distncia entre a reta e o vrtice

    ser dada por 1 15( 2)8 8v r v v

    d y y y y= = = .

    Sendo a ordenada do vrtice V dada por 4v

    ya

    = , temos:

    215 ( ) 4 08 4

    a aa

    =

    152

    a =

    QUESTO 09

    A figura refere-se a um sistema cartesiano ortogonal em que os pontos de

    coordenadas ( , )a c e ( , )b c , com 5

    1log 10

    a = , pertencem aos grficos de

    10xy = e 2xy = , respectivamente.

    A abscissa b vale:

    a) 1. b) 3

    1log 2

    . c) 2. d) 5

    1log 2

    . e) 3.

    Resoluo Alternativa D

    Sendo 5

    1log 10

    a = , fazendo a mudana para a base 10, temos:

    10105

    10

    1 1 log 5log 10log 10log 5

    a = = =

    Pela definio de logaritmo, segue que: 10log 5 10 5aa = = .

    Como o ponto ( , )a c pertence ao grfico da curva de equao 10xy = , vale que: 10 5ac c= = . Como o ponto ( , )b c pertence ao grfico da curva de equao 2xy = , vale que: 22 2 5 log 5

    b bc b= = = No havendo uma alternativa com essa expresso, vamos mudar para a base 5:

    52

    5

    log 5log 5log 2

    b = = 5

    1log 2

    b =

    QUESTO 10

    A figura exibe cinco configuraes que pretendem representar uma circunferncia de centro 1O e permetro 2 cm e um quadrado de centro

    2O e permetro 4 cm. Aponte a alternativa que corresponde configurao descrita.

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    3

    a)

    b)

    c)

    d)

    e)

    Resoluo Alternativa D

    O permetro da circunferncia igual a 2 r . Assim: 2 2r = 1 cmr = .

    J o permetro do quadrado igual a 4 . Desta forma: 4 4= 1 cm=

    Portanto: r = . A nica figura onde o lado do quadrado igual ao raio r da circunferncia a apresentada na alternativa D.

    QUESTO 11 Sob determinadas condies, o antibitico gentamicina, quando ingerido, eliminado pelo organismo razo de metade do volume acumulado a cada 2 horas. Da, se K o volume da substncia no organismo, pode-se utilizar

    a funo 21( )

    2

    t

    f t K =

    para estimar a sua eliminao depois de um

    tempo t, em horas. Neste caso, o tempo mnimo necessrio para que uma pessoa conserve no mximo 2 mg desse antibitico no organismo, tendo ingerido 128 mg numa nica dose, de: a) 12 horas e meia. b) 12 horas. c) 10 horas e meia. d) 8 horas. e) 6 horas.

    Resoluo Alternativa B Pelo enunciado, 128K = e ( ) 2f t = . Substituindo na equao dada:

    62 21 1 2 1 1128 2 6

    2 2 128 64 2 2

    t tt

    = = = = =

    12 horast =

    QUESTO 12

    Num sistema cartesiano ortogonal, so dados os pontos (1,1)A , (5,1)B , (6,3)C e (2,3)D , vrtices de um paralelogramo, e a reta r, de equao

    r : 3 5 11 0x y = .

    A reta s, paralela reta r, que divide o paralelogramo ABCD em dois polgonos de mesma rea ter por equao: a) 3 5 5 0x y = b) 3 5 0x y = c) 6 10 1 0x y = d) 9 15 2 0x y = e) 12 20 1 0x y =

    Resoluo Alternativa C Como ABCD um paralelogramo, qualquer reta que divida esse paralelogramo em dois polgonos de mesma rea dever passar pelo ponto de encontro de suas diagonais. Se no fosse o caso, suponha, por absurdo, que exista uma reta (u) que no passe pelo ponto de encontro M das diagonais e que divida o paralelogramo em dois polgonos de mesma rea. Construa a reta w, paralela a essa reta u, passando por M.

    M

    u w

    B A

    D C

    P

    Q

    Sendo congruentes os tringulos MAP e MCQ, a reta w tambm divide o paralelogramo em dois polgonos de mesma rea. Por conseqncia, teramos duas retas paralelas distintas dividindo o paralelogramo em dois polgonos de mesma rea, o que obviamente um absurdo. Tal absurdo veio de se supor que a reta u no passava pelo ponto M. Sabendo que o ponto de encontro das diagonais o ponto mdio M entre dois vrtices opostos, utilizando, por exemplo, os vrtices A e C, temos:

    1 6 1 3 7, , ,22 2 2 2 2

    A C A Cx x y yM+ + + +

    = = =

    A equao da reta r dada por: 3 5 11 0x y = 3 115 5

    y x = .

    Em particular, seu coeficiente angular : 35r

    m = .

    Como a reta s deve ser paralela a r, segue que: 35s r

    m m= = .

    Assim, a reta s tem coeficiente angular 35s

    m = e passa pelo ponto

    7 ,22

    M =

    , de modo que sua equao :

    3 7( ) 25 2M s M

    y y m x x y x = =

    6 10 1 0x y =

    QUESTO 13

    Uma urna contm todas as cartelas, do tipo da figura I, totalmente preenchidas com os algarismos 1, 2, 3 e 4, de forma que cada linha (horizontal) contempla todos os quatro algarismos.

    A probabilidade de se retirar dessa urna, aleatoriamente, uma cartela contemplando a configurao da figura II, com a exigncia adicional de que cada coluna (vertical) e cada um dos subquadrados destacados contenham todos os algarismos (1, 2, 3 e 4) :

    a) 1

    12 4! 4! 4! b) 1

    16 4! 4! 4! c) 1

    18 4! 4! 4!

    d) 1

    20 4! 4! 4! e) 1

    4! 4! 4! 4!

    Resoluo Alternativa A Por hiptese, temos que o espao amostral o total de maneiras de preencher uma cartela com os algarismos 1, 2, 3 e 4 na horizontal. Como podemos trocar os algarismos de posio, para cada linha temos 4! possibilidades. Assim, o espao amostral : 4! 4! 4! 4! De acordo com a figura II, temos que alguns de seus elementos j esto determinados, a saber: (I) primeira linha: poderamos complet-la de duas maneiras: (1, 2, 3, 4) ou (1, 4, 3, 2). Porm, no podemos ter outro 2 no subquadrado superior esquerdo. Assim, a primeira linha deve ser (1, 4, 3, 2).

    4 2

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    (II) segunda linha: o primeiro elemento deve ser o 3, para completar o quadrado superior esquerdo. O terceiro elemento deve ser o 1, j que este no pode ocupar a ltima coluna, pois j existe um nmero 1 nessa coluna. Resta apenas o 4 como opo para a ltima coluna. (III) segunda e quarta colunas: ambas devem ser completadas com o 3, que o nico elemento que ainda no apareceu nessas colunas.

    A partir desse ponto, existem duas maneiras distintas de preencher o restante da tabela, de acordo com as condies estabelecidas:

    OU

    Portanto, o nmero de possibilidades para tal evento 2 e, assim, a probabilidade pedida :

    2 24! 4! 4! 4! 24 4! 4! 4!

    p = =

    112 4! 4! 4!

    p =

    QUESTO 14

    Considere o slido geomtrico exibido na figura, constitudo de um paraleleppedo encimado por uma pirmide. Seja r a reta suporte de uma das arestas do slido, conforme mostrado.

    Quantos pares de retas reversas possvel formar com as retas suportes das arestas do slido, sendo r uma das retas do par? a) 12. b) 10. c) 8. d) 7. e) 6.

    Resoluo Alternativa C No espao, duas retas podem ser paralelas coincidentes, paralelas distintas, concorrentes ou reversas.

    O slido formado por 16 arestas, e as retas suportes dessas arestas tm as seguintes posies relativas em relao reta r: uma paralela coincidente ( AB ); trs paralelas distintas (CD , EF e GH ); quatro concorrentes ( AD , AE , BC e BF ). Portanto, as demais 16 (1 3 4) + + = 8 retas so reversas em relao reta r. So elas: CG , DH , EH , FG , EI , FI , GI e HI .

    QUESTO 15 Um cubo de aresta de comprimento a vai ser transformado num paraleleppedo retorretngulo de altura 25% menor, preservando-se, porm, o seu volume e o comprimento de uma de suas arestas.

    A diferena entre a rea total (a soma das reas das seis faces) do novo slido e a rea total do slido original ser:

    a) 216

    a . b) 213

    a . c) 212

    a . d) 223

    a . e) 256

    a .

    Resoluo Alternativa A O volume e a rea total do cubo inicial so:

    3

    21 6

    V a

    A a

    =

    =

    Aps a modificao, como a altura do paraleleppedo ser 25% menor que

    no cubo original, essa nova aresta passar a medir 25 31

    100 4a a =

    .

    Por outro lado, uma das arestas desse novo slido ficar inalterada em relao ao cubo, isto , continuar medindo a. Seja b a medida da terceira aresta. Como o volume mantido constante, podemos equacionar:

    33 44 3

    a a b a b a = =

    Assim, as arestas do novo slido so: 3 4, , .4 3

    a a a

    A rea total 2A desse paraleleppedo dada por:

    22

    3 3 4 4 3724 4 3 3 6

    A a a a a a a a = + + =

    A diferena pedida vale:

    2 22 1

    37 66

    A A a a = 22 116

    A A a =

    BIOLOGIA

    QUESTO 16

    A sonda Phoenix, lanada pela NASA, explorou em 2008 o solo do planeta Marte, onde se detectou a presena de gua, magnsio, sdio, potssio e cloretos. Ainda no foi detectada a presena de fsforo naquele planeta. Caso esse elemento qumico no esteja presente, a vida, tal como a conhecemos na Terra, s seria possvel se em Marte surgissem formas diferentes de a) DNA e protenas. b) cidos graxos e trifosfato de adenosina. c) trifosfato de adenosina e DNA. d) RNA e acares. e) cidos graxos e DNA.

    Resoluo Alternativa C Protenas: so formadas por aminocidos que na sua constituio no apresentam o elemento fsforo. cidos graxos: so constitudos por carbono, oxignio e hidrognio, no tendo, portanto, o elemento fsforo. Acares: no possuem fsforo pois so formados por carbono, hidrognio e oxignio. Trisfosfato de adenosina (ou ATP): como seu prprio nome indica, possui trs tomos de fsforo. DNA e RNA: so constitudos por nucleotdeos e estes apresentam fsforo na sua estrutura molecular, junto com uma pentose e uma base nitrogenada. Desta forma, temos a alternativa C como a correta.

    QUESTO 17 Considere as trs afirmaes: I. Somos constitudos por clulas mais semelhantes s amebas do que s algas unicelulares. II. Meiose um processo de diviso celular que s ocorre em clulas diplides. III. Procariontes possuem todas as organelas citoplasmticas de um eucarionte, porm no apresentam ncleo. Est correto o que se afirma em a) I, apenas. b) II, apenas. c) III, apenas. d) I e II, apenas. e) I, II e III.

    A

    B

    CD

    E

    F

    G

    H

    I

    4 2

    3 4 1

    4 2

    3 4 1

    3

    3

    4 2

    3 4 1

    3

    3

    4 2

    3 4 1

    3

    3 2

    2 2

    2

    4

    4 4

    4

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    Resoluo Alternativa D I. CORRETA. Considerando ns como o grupo dos animais, somos mais semelhantes s amebas (protozorios) do que s algas unicelulares pelo fato de, como estas, sermos hetertrofos e de no apresentarmos parede celular nas nossas clulas. II. CORRETA. A meiose conduz reduo do nmero dos cromossomos a metade ocorrendo apenas em clulas diplides. III. INCORRETA. caracterstica dos procariontes o fato de no apresentarem organelas membranosas, as quais, alm do ncleo, os retculos endoplasmticos, so exemplos.

    QUESTO 18 Analise o diagrama.

    Indique a alternativa que identifica corretamente os conceitos correspondentes a 1, 2, 3 e 4. a) 1 = em clulas diplides; 2 = na mitose; 3 = na meiose; 4 = em clulas haplides. b) 1 = em clulas haplides; 2 = na meiose; 3 = na mitose; 4 = em clulas diplides. c) 1 = na meiose; 2 = em clulas haplides; 3 = na mitose; 4 = em clulas diplides. d) 1 = na meiose; 2 = na mitose; 3 = em clulas diplides; 4 = em clulas haplides. e) 1 = na mitose; 2 = em clulas diplides; 3 = em clulas haplides; 4 = na meiose.

    Resoluo Alternativa D A diviso do ncleo acontece na meiose e na mitose. A Meiose ocorre apenas em clulas diplides, enquanto a mitose pode ocorrer tanto em clulas haplides quanto diplides. Desta maneira, a nica alternativa que preenche corretamente as lacunas a D. 1 = na meiose; 2 = na mitose; 3 = em clulas diplides; 4 = em clulas haplides. Nota: H uma inconsistncia na prova da UNIFESP quando afirma na questo 25 que a meiose (anormal) pode ocorrer em uma clula triplide (laranja baa).

    QUESTO 19 No ciclo de vida de uma samambaia h duas fases, a) ambas multicelulares: o esporfito haplide e o gametfito diplide. b) ambas multicelulares: o esporfito diplide e o gametfito haplide. c) ambas unicelulares: o esporfito diplide e o gametfito haplide. d) o esporfito multicelular diplide e o gametfito unicelular haplide. e) o esporfito unicelular haplide e o gametfito multicelular diplide.

    Resoluo Alternativa B Nas samambaias (pteridfitas), assim como em todas as plantas, ocorre a metagnese ou alternncia de geraes no ciclo de vida destas. Sendo assim, existem dois tipos de indivduos adultos multicelulares, um denominado esporfito, diplide produtor de esporos por meiose, e outro gametfito, haplide produtor de gametas por mitose.

    QUESTO 20 Observe a figura.

    Na formao das estruturas reprodutivas presentes na flor e apontadas pelas setas na figura, correto afirmar: a) no ocorre meiose em nenhuma delas. b) ocorre meiose apenas no interior do ovrio. c) ocorre meiose apenas no interior da antera. d) ocorre meiose no interior do ovrio e da antera. e) ocorre meiose apenas depois da fecundao da oosfera.

    Resoluo Alternativa D A figura em questo mostra uma flor hermafrodita ou monica. Nela podemos distinguir a parte masculina, o estame (antera, conectivo e filete) e o pistilo ou carpelo (estigma, estilete, ovrio e vulo). Na antera ocorre o processo de diviso celular denominado meiose onde h, no final do processo, a formao do gameta masculino (ncleo espermtico). No interior do ovrio encontramos o vulo, que reveste o saco embrionrio, formado pela meiose de uma clula me inicial e composto, em muitos casos, por sete clulas haplides: a oosfera (gameta feminino), duas sinrgides, trs antpodas e uma grande clula central, o mesocisto, com dois ncleos (ncleos polares). Encontramos, portanto, a meiose ocorrendo tanto no interior do ovrio como da antera.

    QUESTO 21 No quadrinho,

    a carapaa de quitina dos insetos relacionada sua funo protetora. Nesses animais, a quitina tambm se encontra diretamente relacionada s funes de a) sustentao e respirao. b) transpirao e circulao. c) locomoo e digesto. d) respirao e circulao. e) sustentao e reproduo.

    Resoluo Alternativa A A quitina um polissacardeo estrutural que o principal componente do exoesqueleto dos artrpodes, fornecendo a eles sustentao e proteo mecnica e contra a desidratao. Alm disso, a quitina tambm encontrada na parede das traquias, que formam um sistema de tubos areos que conduzem o ar diretamente aos tecidos do corpo. O fluxo do ar regulado pela abertura e pelo fechamento de poros especiais situados no exoesqueleto, denominados estigmas. Sendo assim, a quitina relaciona-se diretamente com a sustentao e a respirao, como encontrado na alternativa A.

    QUESTO 22 A figura mostra o comportamento de um lagarto em diferentes perodos do dia.

    Tal comportamento encontra-se relacionado diretamente com a a) regulao trmica do animal, pois seu metabolismo celular no capaz de produzir qualquer tipo de calor. b) regulao trmica do animal, pois seu corpo necessita manter temperaturas adequadas ao metabolismo. c) respirao, pois ela ocorre tanto por meio de pulmes como tambm por meio da pele. d) respirao, pois o ar que chega aos seus pulmes deve conter certa porcentagem de umidade para as trocas alveolares. e) regulao trmica e com a respirao, pois o animal no capaz de produzir seu prprio calor e respira por meio de pulmes e da pele.

    Resoluo Alternativa B a) INCORRETA. inerente aos processos metablicos celulares a liberao de energia mesmo que esta seja no utilizvel para regulao trmica, at nos lagartos (rpteis). b) CORRETA. Como os lagartos so rpteis, animais pecilotrmicos (heterotrmicos), necessitam demonstrar comportamentos diferentes em condies trmicas diversas para manter a temperatura corprea adequada ao seu metabolismo. Portanto, percebemos atravs das figuras estes diferentes comportamentos para esta adequao da sua temperatura interna com a ambiental, fazendo desta alternativa a correta.

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    c) INCORRRETA. No h respirao por meio da pele nos rpteis, devido ao fato desta ser ricamente queratinizada e impermevel. d) INCORRETA. A figura no est relacionada com a respirao pulmonar e nem indica fatores que alterariam a umidade dos ambientes ao longo do dia. e) INCORRETA. Como explicado acima, no realizam respirao cutnea (pele) e nem a figura relaciona-se com a respirao.

    QUESTO 23 O cruzamento de moscas-do-vinagre de olhos vermelhos originou 100% de descendentes machos e fmeas de olhos vermelhos. O cruzamento de moscas-do-vinagre de olhos brancos originou 100% de descendentes machos e fmeas de olhos brancos. Quando fmeas de olhos brancos foram cruzadas com machos de olhos vermelhos, a descendncia obtida foi 100% de fmeas de olhos vermelhos e 100% de machos com olhos brancos. Com base nesses resultados, podemos afirmar que o carter cor de olho da mosca-do-vinagre determinado por a) um gene autossmico, em que o alelo para olho vermelho dominante sobre o branco. b) um gene ligado ao cromossomo X, em que o alelo para olho branco dominante sobre o vermelho. c) dois genes, cada um com dois alelos, ambos responsveis pelo mesmo fentipo. d) dois genes, um localizado em autossomo e o outro no cromossomo X. e) um gene ligado ao cromossomo X, em que o alelo para olho vermelho dominante sobre o branco.

    Resoluo Alternativa E No cruzamento de fmeas de olhos brancos com machos de olhos vermelhos encontramos uma marcante relao do sexo dos indivduos com a cor de seus olhos: 100 % dos indivduos machos de F1 apresentam olhos brancos (como das fmeas parental) e 100% dos indivduos fmeas de F1, olhos vermelhos (como dos machos parental). Esse resultado nos permite inferir que o gene relacionado cor dos olhos est ligado aos cromossomos sexuais. Como a cor dos olhos uma caracterstica presente tanto em machos como em fmeas, esse gene s pode estar ligado ao cromossomo X. Olhando F1, as fmeas receberam um cromossomo X da fmea da gerao parental, e um cromossomo X do macho da gerao parental (com gene para olhos vermelhos). Como 100% destes indivduos apresentam olhos vermelhos, conclumos que esta a caracterstica dominante. Logo, a fmea parental duplo recessivo. Observe o diagrama abaixo:

    XBY Xb Xb

    XbY XB Xb

    olhos brancos olhos vermelhos

    olhos vermelhos olhos brancos Nota. A informao acerca dos primeiros cruzamentos onde se obtm 100% de indivduos com olhos vermelhos ou brancos redundante para a resoluo do exerccio. A nica forma de obtermos uma fmea de olhos brancos e um macho de olho vermelho com o gentipo representado no esquema acima.

    QUESTO 24 A sndrome de Gaucher autossmica e recessiva. Ela consiste na deficincia de uma enzima dos lisossomos, responsvel pela digesto de gorduras das clulas. No caso de pacientes com a sndrome de Gaucher, pode-se afirmar corretamente que: a) a deficincia da enzima levar ao acmulo de lipdios no fgado do portador da sndrome. b) a introduo de cpias do gene normal nas clulas do fgado evitar a sndrome nos descendentes. c) a deficincia enzimtica e a mutao esto presentes apenas nas clulas do fgado. d) por ser uma anomalia de enzima dos lisossomos, ela no hereditria. e) o cruzamento de um homem heterozigtico com uma mulher afetada resulta em 25% de probabilidade de filhos afetados.

    Resoluo Alternativa A a) CORRETA. Como a sndrome de Gaucher consiste na deficincia de lpases lisossomais, haver realmente um acmulo de lipdios no fgado do portador desta molstia. b) INCORRETA. A caracterstica somente ser transmitida aos descendentes se a cpia do gene normal for introduzida nas clulas germinativas.

    c) INCORRETA. A mutao e a deficincia enzimtica esto presentes em todo organismo, pois por se tratar de uma doena autossmica a mutao est presente em todas as clulas somticas. d) INCORRETA. O enunciando afirma que a sndrome de Gaucher autossmica recessiva, havendo portanto, padro de herana. e) INCORRETA. Como a sndrome autossmica e recessiva, o cruzamento de um homem heterozigtico (Aa) com uma mulher afetada (aa) resulta em 50% a probabilidade de filhos afetados (Aa, Aa, aa, aa). Aa = normal; aa = afetado.

    QUESTO 25 A laranja-baa surgiu de uma mutao cromossmica e uma espcie triplide. Em conseqncia da triploidia, apresenta algumas caractersticas prprias. Sobre elas, foram feitas as seguintes afirmaes: I. A laranja-baa tem meiose anormal. II. Plantas de laranja-baa possuem pouca variabilidade gentica. III. Todas as plantas de laranja-baa so clones. Est correto o que se afirma em a) I, apenas. b) II, apenas. c) III, apenas. d) I e II, apenas. e) I, II e III.

    Resoluo Alternativa E I. CORRETA. Como a laranja-baa triplide, isto , apresenta 3 lotes cromossmicos, sua meiose ser desigual, ou anormal. II. e III. CORRETAS. A meiose anormal da laranja-baa no permite a formao de gametas viveis, no ocorrendo, portanto, a fecundao. A reproduo se d por meio de estaquia, que nada mais do que uma espcie de clonagem. Deste modo, temos pouca variabilidade gentica nesta planta.

    QUESTO 26 Considere as seguintes proposies: I. Os mais fortes sobrevivem independentemente da situao e do ambiente. II. A seleo natural visa ao aperfeioamento da espcie e sua adaptao ao meio. III. No possvel compreender adaptao desvinculada de informaes sobre o ambiente e a descendncia. Segundo os princpios do darwinismo e da teoria sinttica da evoluo, est correto o que se afirma em a) I, apenas. b) II, apenas. c) III, apenas. d) I e II, apenas. e) I, II e III.

    Resoluo Alternativa C I. INCORRETA. No so os mais fortes, e sim os mais bem adaptados que sobrevivem no ambiente. II. INCORRETA. A seleo natural no tem como objetivo o aperfeioamento da espcie e sua adaptao ao meio. Na verdade, funciona como o agente de seleo dos indivduos mais aptos em um determinado ambiente. III. CORRETA. Os processos de adaptao esto intimamente vinculados s informaes ambientais e a descendncia dos indivduos. Os mais adaptados ao ambiente sobrevivem e passam suas informaes genticas aos descendentes. Vale lembrar que a evoluo um processo que ocorre ao longo das geraes e no em indivduos especficos.

    QUESTO 27 Produtividade primria lquida a quantidade de biomassa produzida em uma rea em determinado perodo, menos a quantidade de biomassa utilizada pelos organismos dessa rea para sua prpria sobrevivncia. O grfico mostra a produtividade primria lquida de vrios ecossistemas.

    Nesse grfico, I, II e III correspondem, respectivamente, a: I II III

    a) Campos Savanas Florestas decduas temperadas

    b) Campos Florestas decduas temperadas Savanas

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    c) Savanas Campos Florestas decduas temperadas

    d) Florestas decduas temperadas Savanas Campos

    e) Florestas decduas temperadas Campos Savanas

    Resoluo Alternativa a Nos campos h um predomnio de gramneas, ou seja, de vegetao rasteira com biomassa menor que o das savanas, biomas nos quais encontramos alm das gramneas, rvores baixas e arbustos. A floresta temperada a que possui maior produtividade primria lquida, pois sua vegetao composta principalmente por rvores caduciflias.

    QUESTO 28 Quando nos referimos a uma cadeia alimentar, correto afirmar que: a) a armazenagem de energia utiliza trifosfato de adenosina apenas nos consumidores e nos decompositores. b) na armazenagem de energia, utilizado o trifosfato de adenosina, tanto nos produtores quanto nos consumidores. c) as organelas celulares responsveis pela quebra da energia acumulada so diferentes entre produtores e consumidores. d) no nvel celular, um consumidor primrio utiliza energia de forma diferente de um consumidor secundrio. e) no interior da clula, a fonte de energia para decompositores de plantas diferente da fonte de energia para decompositores de animais.

    Resoluo Alternativa B a) INCORRETA. Considerando-se o trifosfato de adenosina como molcula de armazenamento energtico, ela ser encontrada em todos os nveis trficos e no somente em consumidores e decompositores. b) CORRETA. Considerando-se o trifosfato de adenosina como molcula de armazenamento energtico, ela ser encontrada tanto nos produtores como nos consumidores. c) INCORRETA. As organelas celulares responsveis pela quebra da energia acumulada nos produtores e consumidores so as mesmas, as mitocndrias. d) INCORRETA. A utilizao de energia se d sempre na mesma forma no nvel celular, tanto em consumidores primrios como em consumidores secundrios, atravs da respirao celular. e) INCORRETA. Considerando-se o trifosfato de adenosina como molcula de armazenamento energtico, ela ser encontrada em todos os nveis trficos e no somente em plantas (produtores), animais (consumidores) e decompositores.

    QUESTO 29

    A predao uma interao biolgica na qual o predador alimenta-se de um outro indivduo inteiro, a presa, causando a morte desta. Considerando esta definio como correta, ocorre predao quando a) lagarta come folha de rvore. b) vrus HIV infecta clula sangunea. c) ave come semente. d) fungo digere tronco de rvore. e) tnia habita o intestino do porco.

    Resoluo Alternativa C a) INCORRETA. A lagarta comendo a folha de rvore no considerado um exemplo de predao, pois a folha no um indivduo, e sim um rgo da planta. b) INCORRETA. A relao do vrus HIV com a clula sangunea linfcito T CD4 um exemplo de parasitismo. c) CORRETA. A ave comendo uma semente pode ser considerado um caso de predao, pois a ave alimenta-se de toda a semente, sendo esta considerado um indivduo inteiro pela potencialidade do embrio. d) INCORRETA. No caso do fungo serve o mesmo raciocnio usado para a alternativa a, j que o tronco apenas parte do indivduo vegetal. e) INCORRETA. Este tambm um exemplo de parasitismo. Obs.: Vale observar que esta no uma definio usual de predao.

    QUESTO 30 Vrios mamferos dependem da celulose como fonte de energia e, no entanto, nenhum deles possui enzimas que decompem esse carboidrato de cadeia longa. Para isso, contam com a ao de bactrias e protozorios que vivem em seus estmagos e quebram a celulose. Sobre esse processo, foram feitas as seguintes afirmaes: I. A relao estabelecida entre tais bactrias e protozorios e o mamfero denominada inquilinismo. II. A celulose obtida da parede celular de fungos e de plantas, ingeridos na alimentao desses mamferos. III. A quebra da celulose pelos microorganismos produzir amido, acares e cidos graxos e, para tais compostos, os mamferos possuem enzimas digestivas.

    IV. O metabolismo celular desses microorganismos no utiliza o oxignio como receptor final de eltrons. Esto corretas somente: a) I e II. b) I e III. c) II e III. d) II e IV. e) III e IV.

    Resoluo Sem resposta I. INCORRETA. A relao estabelecida entre tais organismos e denominada mutualismo, pois ambos saem ganhando (+ +) e a associao obrigatria. II. INCORRETA. Apesar da parede celular das plantas conter celulose, a parede celular dos fungos composta pelo polissacardeo quitina. III. INCORRETA. A quebra da celulose pode gerar acares (celobiose e glicose) e cidos graxos volteis (AVG), porm, no produz amido, tambm um polissacardeo. IV. CORRETA. Estes organismos simbiontes so anaerbios estritos, portanto no utilizam oxignio como aceptor (receptor) final de eltrons.

    GEOGRAFIA

    QUESTO 31 No mapa, identifica-se no continente africano

    a) depsitos de material radioativo b) avano da desertificao c) ocorrncia de chuva cida d) expanso do desmatamento e) minerao de diamantes

    Resoluo Alternativa D O mapa da questo destaca a expanso do desmatamento na regio tropical com destaque para a frica Central e Ocidental devido a extrao de madeira e aos conflitos constantes na regio. Com relao aos demais itens no h depsitos de material radioativo nem minerao de diamantes em toda a extenso destacada no mapa. O avano da desertificao localiza-se no Sahel (borda sul do Saara). Por sua vez, a chuvas cidas se concentram nas regies mais industrializadas do mundo.

    QUESTO 32 A Unio Europia adotou leis que dificultam a imigrao nos ltimos anos. Porm, no passado, a Europa a) recepcionou comunistas e anarquistas perseguidos pelos bolcheviques, aps a Revoluo Russa. b) abrigou milhares de refugiados polticos japoneses, que fugiram aps a Segunda Guerra c) extraditou judeus do continente para Israel, durante a supremacia do perodo nazi-fascista d) expulsou nrdicos para as franjas do continente europeu, apesar do calor na faixa mediterrnea e) enviou milhares de europeus pobres a outras partes do mundo, em especial para a Amrica

    Resoluo Alternativa E a) INCORRETA. Aps a Revoluo Russa, os anarquistas (defensores da abolio de qualquer forma de opresso inclusive a praticada pelo Estado) foram perseguidos e expulsos da Rssia pelos bolcheviques (comunistas) uma vez que se opunham forma de governo implantada pelos comunistas (forte interveno estatal). Apesar da perseguio, os anarquistas representavam um grupo bastante minoritrio, que se espalhou por alguns pases da Europa. valido lembrar ainda que os comunistas no emigraram da Rssia pois estavam envolvidos na construo de um Estado Comunista Centralizado. b) INCORRETA. Apesar de derrotado no final da Segunda Guerra, no houveram perseguidos polticos no Japo, nem movimentos de emigrao. c) INCORRETA. O movimento de emigrao de judeus da Europa, aumentou significativamente na dcada de 1940, motivada pela ascenso

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    do nazi-fascismo na Alemanha. Somente em 1947 a ONU realizou a partilha da Palestina e, em 1948, a criao do Estado de Israel foi oficializada. d) INCORRETA: A regio nrdica da Europa compreende a Noruega, Sucia, Finlndia, Dinamarca e Islndia. Apesar do clima frio, os habitantes desta regio (descendentes dos antigos Vikings), possuem uma cultura bem adaptada e vinculada s condies do ambiente. So pases que apresentam estabilidade poltica, elevado IDH, e alto poder de consumo da populao, no se configurando, portanto, como rea de expulso populacional. e) CORRETA: A Europa no passado era um continente caracterizado pelo fenmeno da emigrao causada por problemas de ordem econmica e social que levaram milhares de europeus pobres para diversas partes do mundo, especialmente para a Amrica.

    QUESTO 33 Observe o mapa.

    Conflitos polticos, de matriz religiosa, geram contestaes fronteirias entre os pases I e II, que so, respectivamente, a) Paquisto e ndia b) China e ndia c) Afeganisto e Paquisto d) Bangladesh e China e) Bangladesh e Afeganisto

    Resoluo Alternativa A O mapa indica a localizao geogrfica de dois importantes pases do mundo atual devido s questes religiosos e os conflitos de fronteira na regio da Cachemira: Paquisto (I) e ndia (II). A regio da Cachemira (de maioria muulmana) disputada por ndia e Paquisto desde o fim da colonizao britnica, quando foi incorporada ndia (de maioria Indu). Na dcada de 1960 a China conquista partes dos territrios do Norte paquitans. Atualmente, alm dos fortes conflitos entre ndia e Paquisto, existe um forte movimento pr-independncia na Cachemira.

    QUESTO 34 Apesar das crticas de ambientalistas e de cientistas, aumentou no mundo a rea cultivada a) com irrigao por guas subterrneas, com destaque para a Argentina e o Paraguai, que exportam frutas para o Mercosul. b) de milho para a gerao de energia, em especial no Brasil e na Rssia, maiores exportadores de biodiesel do planeta. c) de soja transgnica, com destaque para os Estados Unidos e o Brasil, que esto entre os maiores produtores da Terra. d) com defensivos agrcolas, em especial nos pases do Sahel, que exportam arroz para pases asiticos e europeus. e) de cana-de-acar para produzir lcool, em especial na Cuba e na Alemanha, o que diminuiu a biodiversidade nesses pases.

    Resoluo Alternativa C a) INCORRETA: As guas subterrneas utilizadas por produtores rurais na Argentina e no Paraguai so as do Aqfero Guarani, presente nos quatro pases do Mercosul. A Argentina possui uma expressiva fruticultura irrigada destinada exportao, sendo os seus maiores parceiros comerciais os pases do Mercosul (com destaque para o Brasil). J o Paraguai no possui a fruticultura como destaque econmico e nem utiliza as guas subterrneas do aqfero em larga escala. O abastecimento hdrico paraguaio provem de guas superficiais. b) INCORRETA: O milho para gerao de energia por meio do etanol est concentrado nos EUA e no no Brasil e na Rssia. c) CORRETA: Apesar da polmica envolvida na questo dos transgnicos, o aumento da cultura da soja foi muito grande nos EUA e Brasil devido aos interesses econmicos mundiais.

    d) INCORRETA: O Sahel uma regio bastante pobre com pouca utilizao de defensivos agrcolas e que sofre crises peridicas de fome. e) INCORRETA: A produo de cana-de-acar para a produo de lcool esta concentrado no Brasil e no em paises como Cuba e Alemanha.

    QUESTO 35

    De acordo com a tabela, o consumo de gua maior a) na agricultura mundial, devido produo de biocombustveis. b) nos domiclios que na agricultura, nos pases de industrializao tardia. c) no setor domiciliar, em pases de renda media com altos ndices de urbanizao. d) na indstria que na agricultura, em pases da primeira revoluo industrial. e) na agricultura, em pases de uso intensivo do solo e de renda elevada.

    Resoluo Alternativa D De acordo com a leitura da tabela possvel perceber que no setor industrial o consumo de gua maior em relao ao consumo na agricultura em pases de renda elevada que coincidem com os pases da 1 Revoluo Industrial. Pases de baixa renda, em desenvolvimento, tm sua estrutura econmica ainda bastante voltada para a agricultura, tendo portanto maior consumo de gua neste setor.

    QUESTO 36 A Rodada Doha, promovida pela Organizao Mundial de Comrcio, no chegou a acordos importantes, devido a) s exigncias trabalhistas de operrios de fbricas localizadas em pases emergentes, como Mxico e Coria do Sul. b) ao protecionismo agrcola dos pases centrais, que afeta as exportaes de pases como China e ndia. c) s restries ambientais do Protocolo de Kyoto, apoiadas pela Unio Europia, mas com resistncia dos EUA. d) s novas barreiras sanitrias exportao de produtos agrcolas de pases centrais aos pases perifricos. e) ao aumento nas exportaes dos EUA para a China, apesar da crise financeira do pas, gerada no setor imobilirio.

    Resoluo Alternativa B a) INCORRETA. as questes trabalhistas so debatidas no mbito da OIT (Organizao Internacional do Trabalho) e no da OMC. b) CORRETA. A Rodada de Doha, promovida pela OMC, foi um dos principais assuntos da mdia internacional no ano de 2008 e est suspensa por causa do protecionismo agrcola praticado pelos pases centrais do capitalismo como EUA e Unio Europia que prejudicam as exportaes agrcolas de pases como China e ndia e outros pases perifricos agro-exportadores como o Brasil. c) INCORRETA. A OMC no se manifesta com relao aos problemas ambientais, muito menos o Protocolo de Kyoto. Tais questes so debatidas no IPCC (Painel Intergovernamental de Mudanas Climticas) d) INCORRETA. Com relao s barreiras sanitrias elas esto restritas a determinados produtos (como restrio carne bovina brasileira devido febre aftosa) e a alguns pases perifricos e no a todos os membros da OMC. Trata-se de uma questo momentnea e secundria (pois o embargo suspenso quando o problema sanitrio solucionado). Alm disso, no foi este o ponto nevrlgico das discusses da rodada de Doha. e) INCORRETA. O foco das discusses realizadas na OMC a regulao e a derrubada de barreiras tarifrias no comrcio mundial e no especificamente a relaes bilaterais de comrcio como o aumento ou reduo das exportaes entre EUA e China.

    QUESTO 37 A industrializao do sudeste asitico ocorreu em duas etapas. Na primeira, surgiram os chamados tigres de primeira gerao, que receberam capital do Japo. Na segunda, eles investiram nos tigres da segunda gerao. Assinale a alternativa que lista corretamente os tigres asiticos de primeira e de segunda gerao.

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    Primeira gerao Segunda gerao

    a) Coria do Sul, Taiwan e Cingapura Indonsia, Malsia e Tailndia

    b) Coria do Sul, Malsia e Taiwan Cingapura, Indonsia e Tailndia

    c) Taiwan, Tailndia e Malsia Coria do Sul, Cingapura e Indonsia

    d) Coria do Sul, Cingapura e Indonsia Malsia, Tailndia e Taiwan

    e) Cingapura, Indonsia e Tailndia Coria do Sul, Malsia e Taiwan Resoluo Alternativa A

    A industrializao acelerada de pequenos pases no Sudeste Asitico foi impulsionada por investimentos externos e que funcionavam como plataformas de exportao. Tal fenmeno ocorreu em duas etapas e envolveu os seguintes pases (conhecidos como Tigres Asiticos): 1 gerao (1970-1980): Coria do Sul, Taiwan, Cingapura e Hong Kong; 2 gerao (1990): Indonsia, Malsia e Tailndia, Filipinas e Vietn.

    QUESTO 38 A Bossa Nova foi um movimento musical que surgiu na dcada de 1950 a) no Brasil, e que recebeu reprovao internacional, por no expressar a misria brasileira. b) nos Estados Unidos, desvalorizado pelos comunistas, por retratar a classe mdia do pas. c) na Frana, sem o uso de instrumentos modernos, e que depois chegou ao Brasil. d) no Brasil, contestado pelos nacionalistas, por assimilar influncias externas, como o jazz. e) nos Estados Unidos, e que foi adaptado pelos estudantes brasileiros, que politizaram as canes.

    Resoluo Alternativa D A bossa um movimento da msica popular brasileira que surgiu no final da dcada de 1950, incio da de 1960, dentro das universidades como um novo modo de cantar e tocar samba. A princpio considerada msica de elite, aos poucos foi conquistando o pblico em geral. A Bossa Nova foi mundialmente consagrada aps um concerto no Carnegie Hall, de Nova York, em 1962. Importantes crticos musicais destacam a grande influncia que a cultura norte-americana do ps-guerra (particularmente o Jazz) exerceu sobre a Bossa Nova.

    QUESTO 39 As reservas extrativistas, previstas no Sistema Nacional de Unidades de Conservao do Brasil, resultam da a) adeso do pas Conveno de Diversidade Biolgica, que obriga as partes a manterem suas florestas em p e sem uso. b) imposio de aes de combate ao desmatamento pelos ambientalistas internacionais, e visam preservar as florestas do pas. c) ao dos seringueiros da Amaznia, que buscavam conciliar conservao ambiental com o uso sustentado dos recursos florestais. d) concentrao das terras na Amaznia, restando apenas essas reas para os povos da floresta exercerem seu gnero de vida. e) interveno das potncias mundiais na Amaznia, com o intuito de privatizar as florestas e explorar os recursos madeireiros.

    Resoluo Alternativa C a) INCORRETA. A Conveno sobre Diversidade Biolgica (CDB) prev a utilizao sustentvel e de acordo com leis nacionais que no necessariamente probem o uso dos recursos florestais. b) INCORRETA. Atuao do movimento ambientalista transnacional est restrita aos protestos e presso das ONGs, aes que no esto previstas no Sistema Nacional de Unidades de Conservao. c) CORRETA. As reservas extrativistas so unidades de conservao de uso sustentvel que figuram no sistema Nacional de Unidades de Conservao (SNUC). Elas resultaram da ao dos seringueiros na Amaznia que buscavam conciliar a conservao ambiental com a extrao dos recursos florestais. Tal questo ficou conhecida mundialmente por causa do assassinato do lder seringueiro Chico Mendes, no Acre, no ano de 1988. d) INCORRETA. As Reservas Extrativistas no se referem apenas s terras amaznicas e nem aos povos da floresta sendo mais abrangente no sentido da conservao ambiental. e) INCORRETA. Conforme a CDB cabe ao governo brasileiro a soberania sobre a Amaznia impedindo a interveno das potenciais mundiais.

    QUESTO 40 Observe o mapa.

    O mapa indica corredores de exportao do Brasil. Assinale a alternativa que contm os dois corredores mais importantes no escoamento da produo mineral brasileira. a) III e II. b) V e I. c) II e IV. d) IV e V. e) I e III.

    Resoluo Alternativa E Devemos atentar localizao espacial de alguns portos brasileiros integrados aos corredores de exportao. Dentre estes portos, os mais importantes no escoamento da produo mineral so respectivamente os identificados pelos nmeros: I Porto de Itaqui (MA), exportando bauxita e outros minrios de Carajs; III Vitria-Tubaro (ES), exportando minrio de ferro do Quadriltero Ferrfero (MG). Os demais portos no esto voltados para a exportao de minrios. O porto de Santos - SP (II) o mais importante ponto de escoamento de produtos industrializados e agrcolas do pas. O porto de Paranagu - PR (IV) se especializou na exportao da soja produzida na regio Centro Oeste. J o porto de Rio Grande RS (V) se destaca na exportao de carne, txteis e calados.

    QUESTO 41 A cana-de-acar produzida nos estados de So Paulo e do Paran alcana produtividade mais elevada por hectare, quando comparada produzida nos estados de Pernambuco, Paraba e Alagoas. A desvantagem que se verifica no Nordeste deve-se a) aos baixos investimentos na melhoria gentica das plantas. b) introduo recente daquela cultura nessa regio do pas. c) s freqentes secas que assolam o semi-rido nordestino. d) estrutura fundiria concentrada naquela rea do Brasil. e) baixa altitude do relevo, que dificulta a mecanizao.

    Resoluo Alternativa A a) CORRETA. O cultivo da cana-de-acar no interior de So Paulo e do norte do Paran caracterizado pelo elevado grau de modernizao e de mecanizao da produo. J na Zona da Mata Nordestina temos um baixo nvel de tecnificao. b) INCORRETA. A introduo da cana-de-acar na regio da zona da mata nordestina no recente. Ela remonta ao sculo XVI no inicio da colonizao e povoamento do Brasil. c) INCORRETA. A produo da cana-de-acar no Nordeste est localizada na regio da Zona da Mata (regio que apresenta clima tropical litorneo e solo massap) e no no Semi-rido. Desta maneira, a zona da Mata no est sujeita s secas freqentes. d) INCORRETA. A concentrao fundiria no Brasil uma caracterstica comum todas monoculturas voltadas a exportao. e) INCORRETA. O que dificulta ou inviabiliza a mecanizao no campo o grau de declividade do terreno e no a sua altitude.

    QUESTO 42 No Brasil, em decorrncia do processo de urbanizao, verificou-se uma intensa metropolizao, da qual resultaram a) cidades mdias, que se industrializaram aps a abertura econmica da dcada de 1990, como Campinas e Ouro Preto. b) metrpoles nacionais, sedes do poder econmico e poltico do pas, como So Paulo, Braslia e Rio de Janeiro. c) cidades mundiais, que receberam vultosos investimentos externos no incio do sculo XXI, como Belo Horizonte e Rio de Janeiro. d) megacidades dispersas pelo pas, graas ao retorno de imigrantes, como Manaus, Goinia e Curitiba. e) metrpoles regionais, que constituem a primeira megalpole do pas, como Fortaleza, Recife e Salvador.

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    Resoluo Alternativa B a) INCORRETA. A cidade de Campinas se caracteriza como uma metrpole do interior paulista cuja industrializao remonta ao perodo ps 1929. Ouro Preto, por sua vez, uma cidade histrica que no se industrializou. b) CORRETA. A urbanizao brasileira intensificou-se no perodo ps 2 Guerra e resultou na formao de grandes aglomerados urbanos dotados de grande poder econmico como So Paulo, Rio de Janeiro, Braslia, Salvador, Curitiba, Porto Alegre, etc. c) INCORRETA. Belo Horizonte e Rio de Janeiro no so consideradas cidades mundiais. Tal classificao nos remte s cidades de Paris, Nova Iorque, Tquio e at mesmo So Paulo. d) INCORRETA. Para a ONU, megacidades so as cidades com mais de 10 milhes de habitantes. Portanto, cidades como Manaus, Goinia e Curitiba no podem receber tal denominao. e) INCORRETA: apesar do conceito ser polmico, no Brasil, a megalpole brasileira seria o espao formado pelas regies metropolitanas de So Paulo, Rio de Janeiro, Vale do Paraba e Campinas.

    QUESTO 43 Observe o mapa.

    Assinale a alternativa que contm as formas de relevo predominantes em cada poro do territrio brasileiro indicada, de acordo com a classificao de Ross. a) Faixa litornea: depresses. b) Amaznia Legal: plancies. c) Fronteira com o Mercosul: planaltos. d) Regio Sul: plancies. e) Pantanal: planaltos.

    Resoluo Alternativa C a) INCORRETA. A faixa litornea formada por plancies e no por depresses b) INCORRETA. A Amaznia Legal, ao contrrio do senso comum, formada tambm por depresses e planaltos. c) CORRETA: na fronteira do Mercosul predominam formas de relevo como os planaltos e depresses. d) INCORRETA: Na regio Sul as plancies esto localizadas apenas na rea litornea. e) INCORRETA: o Pantanal formado por plancies.

    QUESTO 44 No Brasil, a presena feminina em postos de trabalho cresceu, mas ainda no elevada em cargos de chefia, quando comparada a dos homens. Isso se deve a) baixa taxa de desemprego. b) dupla jornada de trabalho e barreiras culturais. c) elevada taxa de fertilidade do pas. d) escolaridade superior entre as mulheres, maior que entre os homens. e) contratao da mulher em atividades domsticas.

    Resoluo Alternativa B A crescente participao da mulher no mercado de trabalho embora no resultando em uma melhora qualitativa com relao ocupao podem ser explicados pelo preconceito de gnero existente no pas e s dificuldades encontradas pelas mesmas na tentativa de conciliar o trabalho domstico com sua carreira profissional.

    QUESTO 45 Observe o mapa.

    A superfcie terrestre est representada segundo a projeo a) de Peters, criada na poca das navegaes. b) de Mercator, elaborada no sculo XVI. c) azimutal, que permite uma viso estratgica. d) de Mercator, que facilita a navegao. e) de Peters, que privilegia a rea em detrimento da forma.

    Resoluo Alternativa E A projeo em questo foi publicada em 1973, pelo cartgrafo alemo Arno Peters. Na ocasio da publicao esta projeo foi denominada como terceiro-mundista por estar centralizada no continente africano. Pesa contra tal projeo a pouca preciso em seus recortes litorneos (forma), buscando representar mais fielmente as reas dos oceanos e continentes. Em relao s demais projees citadas: - de Mercator: projeo criada na poca das Grandes Navegaes (sculo XVI), concebido para utilizao na navegao martma. - Azimutal: a projeo azimutal, plana ou polar utilizada para representaes polares ou geopolticas, pois centralizam a regio a ser visualizada. No entanto a projeo do mapa cilndrica e no azimutal.

    FSICA

    QUESTO 46 Um avio a jato, para transporte de passageiros, precisa atingir a velocidade de 252 km/h para decolar em uma pista plana e reta. Para uma decolagem segura, o avio, partindo do repouso, deve percorrer uma distncia mxima de 1960 m at atingir aquela velocidade. Para tanto, os propulsores devem imprimir ao avio uma acelerao mnima e constante de a) 1,25 m/s2. b) 1,40 m/s2. c) 1,50 m/s2. d) 1,75 m/s2. e) 2,00 m/s2.

    Resoluo Alternativa A Como a acelerao ser constante, o movimento uniformemente acelerado. A velocidade final necessria, em unidades do SI,

    252 km/h 70 m/sv = = . Usando a equao de Torricelli, vem que: 2 2 2 2

    0 2. . 70 0 2 1960v v s= + = + 21,25 m/s =

    QUESTO 47 De posse de uma balana e de um dinammetro (instrumento para medir foras), um estudante decide investigar a ao da fora magntica de um m em forma de U sobre uma pequena barra de ferro. Inicialmente, distantes um do outro, o estudante coloca o m sobre uma balana e anota a indicao de sua massa. Em seguida, ainda distante do m, prende a barra ao dinammetro e anota a indicao da fora medida por ele. Finalmente, monta o sistema de tal forma que a barra de ferro, presa ao dinammetro, interaja magneticamente com o m, ainda sobre a balana, como mostra a figura.

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    A balana registra, agora, uma massa menor do que a registrada na situao anterior, e o dinammetro registra uma fora equivalente a) fora peso da barra. b) fora magntica entre o m e a barra. c) soma da fora peso da barra com metade do valor da fora magntica entre o m e a barra. d) soma da fora peso da barra com a fora magntica entre o m e a barra. e) soma das foras peso da barra e magntica entre o m e a barra, menos a fora elstica da mola do dinammetro.

    Resoluo Alternativa D Inicialmente, o dinammetro indica uma fora de mesmo mdulo do

    peso da barra, j que, durante a medio, a barra est em equilbrio e atuam somente a fora peso (vertical para baixo) e a fora do dinammetro (vertical para cima).

    Aps o sistema montado e em equilbrio, a fora F do dinammetro deve anular a fora peso P da barra mais a fora magntica M entre o im e a barra (vertical para baixo).

    PM

    F

    barra

    QUESTO 48

    Estima-se que o planeta Urano possua massa 14,4 vezes maior que a da Terra e que sua acelerao gravitacional na linha do equador seja 0,9g, em que g a acelerao gravitacional na linha do equador da Terra. Sendo UR e TR os raios nas linhas do equador de Urano e da Terra, respectivamente, e desprezando os efeitos da rotao dos planetas,

    /U TR R a) 1,25. b) 2,5. c) 4. d) 9. e) 16.

    Resoluo Alternativa C Desprezando-se os efeitos de rotao, a acelerao da gravidade g, em cada planeta, se deve exclusivamente atrao gravitacional exercida pelo mesmo. Sabe-se que, na superfcie de um planeta de massa M e raio R , a acelerao da gravidade dada por:

    2

    G MgR

    =

    Comparando as informaes relativas a Urano e Terra, vem que:

    22

    2

    2

    (14,4 )(0,9 )

    T

    U T U T UT T T T

    UU T U T U T T T

    U

    G MR M R g Mg R g M

    G Mg R M R g M g MR

    = = = =

    16UT

    RR

    = 4UT

    RR

    =

    QUESTO 49

    Uma pessoa de 70 kg desloca-se do andar trreo ao andar superior de uma grande loja de departamentos, utilizando uma escada rolante. A figura fornece a velocidade e a inclinao da escada em relao ao piso horizontal da loja.

    Considerando que a pessoa permanea sempre sobre o mesmo degrau da escada, e sendo g = 10 2/m s , sen 30 = 0,50 e cos 30 = 0,87, pode-se dizer que a energia transferida pessoa por unidade de tempo pela escada rolante durante esse percurso foi de a) 1,4 210 J/s. b) 2,1 210 J/s. c) 2,4 210 J/s. d) 3,7 210 J/s. e) 5,0 210 J/s.

    Resoluo Alternativa B Sabe-se que a potncia mecnica instntnea P de uma fora

    = . .cosP F v , Onde F o mdulo da fora e v o mdulo da velocidade e o menor ngulo entre a fora e a velocidade. Se a velocidade constante esta expresso fornece, tambm, a potncia mdia. Esto agindo somente 2 foras na pessoa: o peso P (vertical para baixo) e a normal N (vertical para cima). Seus mdulos so iguais, pois a pessoa est em equilbrio (MRU). A energia transferida pessoa pela escada dado pelo trabalho da fora normal que, neste caso, no perpendicular trajetria. Assim

    = = =. .cos60 . . 30 . . . 30NP N v N v sen m g v sen

    = =70.10.0,6.0,5NP 210 J/s = 22,1 10 J/s.

    QUESTO 50

    No quadriculado da figura esto representados, em seqncia, os vetores quantidade de movimento da partcula A antes e depois de ela colidir elasticamente com a partcula B, que se encontrava em repouso.

    Sabe-se que a soma das energias cinticas das partculas A e B manteve-se constante, antes e depois do choque, e que nenhuma interao ocorreu com outros corpos. O vetor quantidade de movimento da partcula B aps o choque est melhor representado por

    a)

    b)

    c)

    d)

    e)

    Resoluo Alternativa B Durante a coliso, A e B, formam um sistema isolado, portanto, a quantidade de movimento do sistema se conserva, ou seja:

    + = +' 'A B A BQ Q Q Q , onde o ndice linha denota grandezas aps a coliso. Na situao descrita = 0BQ , ento

    = +' 'A A BQ Q Q . Fazendo esta soma vetorial graficamente, temos:

    AQ

    'AQ

    'BQ

    Portanto, dentre as opes de 'BQ fornecidas, a que satisfaz a relao acima a B.

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    QUESTO 51 Um fluido A, de massa especfica A , colocado em um tubo curvo

    aberto, onde j existe um fluido B, de massa especfica B . Os fluidos no se misturam e, quando em equilbrio, B preenche uma parte de altura h do tubo. Neste caso, o desnvel entre as superfcies dos fluidos, que se encontram presso atmosfrica, de 0,25 h. A figura ilustra a situao descrita.

    Considerando que as interaes entre os fluidos e o tubo sejam desprezveis, pode-se afirmar que a razo /B A a) 0,75. b) 0,80. c) 1,0. d) 1,3. e) 1,5.

    Resoluo Alternativa A Pontos em um mesmo nvel horizontal, imersos em um mesmo lquido em equilbrio, apresentam a mesma presso.

    Assim, denotando por 0p a presso atmosfrica local, a respeito dos pontos X e Y da figura, pode-se afirmar que:

    0 0| | | | (0,75 )X Y B Ap p p g h p g h= + = + 0,75B

    A

    =

    QUESTO 52

    A sonda Phoenix, lanada pela NASA, detectou em 2008 uma camada de gelo no fundo de uma cratera na superfcie de Marte. Nesse planeta, o gelo desaparece nas estaes quentes e reaparece nas estaes frias, mas a gua nunca foi observada na fase lquida. Com auxlio do diagrama de fase da gua, analise as trs afirmaes seguintes.

    I. O desaparecimento e o reaparecimento do gelo, sem a presena da fase lquida, sugerem a ocorrncia de sublimao. II. Se o gelo sofre sublimao, a presso atmosfrica local deve ser muito pequena, inferior presso do ponto triplo da gua. III. O gelo no sofre fuso porque a temperatura no interior da cratera no ultrapassa a temperatura do ponto triplo da gua. De acordo com o texto e com o diagrama de fases, pode-se afirmar que est correto o contido em a) I, II e III. b) II e III, apenas. c) I e III, apenas. d) I e II, apenas. e) I, apenas.

    Resoluo Alternativa D I Correta. A sublimao a passagem de uma substncia na fase slida diretamente para a fase de vapor e vice-versa. Assim se a fase lquida no observada durante a mudana da fase slida para a de vapor, isto indica a ocorrncia de sublimao. II Correta. A curva de sublimao tracejada no grfico o conjunto de pares de presso e temperatura onde h a possibilidade de convivncia entre as fases slidas e de vapor. Assim somente nas presses que correspondem a esta curva, ou seja, presses abaixo da presso do ponto triplo, possvel haver sublimao. III Incorreta. De acordo com a curva de fuso em trao e ponto no grfico possvel haver fuso mesmo a uma temperatura menor do que a do ponto triplo. Na verdade, a questo determinante na definio se haver fuso ou sublimao a presso (item anterior).

    ponto triplo

    lquido

    slido

    vapor

    0,0098 100

    760

    4,579

    Temperatura (C)

    QUESTO 53 O grfico mostra as curvas de quantidade de calor absorvido em funo da temperatura para dois corpos distintos: um bloco de metal e certa quantidade de lquido.

    O bloco de metal, a 115 C, foi colocado em contato com o lquido, a 10 C, em um recipiente ideal e isolado termicamente. Considerando que ocorreu troca de calor somente entre o bloco e o lquido, e que este no se evaporou, o equilbrio trmico ocorrer a a) 70 C. b) 60 C. c) 55 C. d) 50 C. e) 40 C.

    Resoluo Alternativa E A inclinao do grfico fornece a capacidade trmica C de cada corpo, j

    que esta definida como =QCT

    .

    Assim para o bloco de metal: 100 1,0 kJ/C100

    MM

    M

    QCT

    = = =

    .

    E para o lquido: 200 2,5 kJ/C80

    LL

    L

    QCT

    = = =

    .

    Como o sistema (bloco e poro de lquido) isolado termicamente, e no h mudanas de fase:

    0 0M L M M L LQ Q C T C T+ = + =

    ( ) ( )1,0. 115 2,5. 10 0E ET T + = 40ET C=

    X Y

    0,75 h

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    QUESTO 54 Considere a seguinte unidade de medida: a intensidade da fora eltrica entre duas cargas q, quando separadas por uma distncia d, F. Suponha em seguida que uma carga 1q q= seja colocada frente a duas outras cargas, 2 3q q= e 3 4q q= , segundo a disposio mostrada na figura.

    A intensidade da fora eltrica resultante sobre a carga 1q , devido s cargas 2q e 3q , ser a) 2F. b) 3F. c) 4F. d) 5F. e) 9F.

    Resoluo Alternativa D

    A unidade F de fora dada pela relao =2

    2

    qF kd

    .

    Pelo esquema vemos que

    2

    12 2 2

    .3 3 3q q qF k k Fd d

    = = = ; e 2

    13 2 2

    .4 4 4q q qF k k Fd d

    = = = .

    Assim, a fora resultante na carga 1 dada pela expresso

    ( ) ( )2 22 2 21 12 13 1 3 4 5F F F F F F F= + = + =

    QUESTO 55 A presena de ons na atmosfera responsvel pela existncia de um campo eltrico dirigido e apontado para a Terra. Prximo ao solo, longe de concentraes urbanas, num dia claro e limpo, o campo eltrico uniforme e perpendicular ao solo horizontal e sua intensidade de 120 V/m. A figura mostra as linhas de campo e dois pontos dessa regio, M e N.

    O ponto M est a 1,20 m do solo, e N est no solo. A diferena de potencial entre os pontos M e N a) 100 V. b) 120 V. c) 125 V. d) 134 V. e) 144 V.

    Resoluo Alternativa E Como entre M e N temos um campo eltrico uniforme, vale que:

    | | 120 1,2M NU E d V V= = 144M NV V V =

    QUESTO 56 O circuito representado na figura foi projetado para medir a resistncia eltrica HR do corpo de um homem. Para tanto, em p e descalo sobre uma placa de resistncia eltrica PR = 1,0 M, o homem segura com uma das mos a ponta de um fio, fechando o circuito.

    O circuito alimentado por uma bateria ideal de 30 V, ligada a um resistor auxiliar AR = 1,0 M, em paralelo com um voltmetro ideal. A resistncia eltrica dos demais componentes do circuito desprezvel. Fechado o circuito, o voltmetro passa a marcar queda de potencial de 10 V. Pode-se concluir que a resistncia eltrica HR do homem, em M, a) 1,0. b) 2,4. c) 3,0. d) 6,5. e) 12,0.

    Resoluo Alternativa A O circuito da figura pode ser representado da seguinte forma:

    Ou seja, um circuito com trs resistores em srie. A tenso medida pelo voltmetro de 10V (ddp sobre o resistor RA), e como RA=Rp a ddp sobre o resistor Rp tambm ser de 10V, concluindo portanto que a ddp sobre o resistor RH ser:

    30 10 10 10 .bat A H P H H AV V V V V V V V= + + = + + = = Como os resistores esto em srie, a corrente i que passa pelo circuito a mesma em todos os resistores, logo:

    1,0H A H A HV V R i R i R M= = =

    QUESTO 57 Na regio quadriculada da figura existe um campo magntico uniforme B , perpendicular ao plano do reticulado e penetrando no plano da figura. Parte de um circuito rgido tambm passa por ela, como ilustrado na figura.

    A aresta de cada clula quadrada do quadriltero tem comprimento u, e pelo fio passa uma corrente eltrica de intensidade i. Analisando a fora magntica que age sobre cada elemento de comprimento u do fio do circuito, coincidente com a aresta das clulas quadradas, a intensidade da fora magntica resultante sobre a parte do circuito exposta ao campo a) nula. b) iBu/2. c) iBu. d) 3iBu. e) 13iBu.

    Resoluo Alternativa C A partir da regra da mo esquerda podemos determinar a direo e o sentido de ao da fora magntica em cada trecho do circuito, conforme representado na figura abaixo.

    A intensidade dessa fora dada por: Fm= B.i.L.sen, onde o ngulo entre B e i, que neste caso 90, portanto, para cada trecho temos:

    F1 = B.i.4u = 4.i.B.u F2 = B.i.3u = 3.i.B.u F3 = B.i.3u = 3.i.B.u F4 = B.i.2u = 2.i.B.u F5 = B.i.1u = 1.i.B.u

    Assim na horizontal a fora resultante ser dada por: Fhor = F1 F3 F5 = 4.i.B.u - 3.i.B.u - 1.i.B.u = 0

    E na vertical a fora resultante ser dada por: Fver = F2 F4 = 3.i.B.u - 2.i.B.u = i.B.u

    Portanto a fora resultante ser Fres = i.B.u na vertical apontada para cima.

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    QUESTO 58 Dois raios de luz, um vermelho (v) e outro azul (a), incidem perpendicularmente em pontos diferentes da face AB de um prisma transparente imerso no ar. No interior do prisma, o ngulo limite de incidncia na face AC 44 para o raio azul e 46 para o vermelho. A figura que mostra corretamente as trajetrias desses dois raios

    a)

    b)

    c)

    d)

    e)

    Resoluo Alternativa E O ngulo limite determina em que condies um raio que incide na face AC do prisma sofrer reflexo ou refrao. Isto determinado da seguinte forma: se o ngulo de incidncia do referido raio for menor ou igual ao ngulo limite, este raio sofrer refrao, ao passo que se o ngulo de incidncia for maior que o ngulo limite, haver reflexo. Os dois raios incidem sobre a face AC com ngulo de incidncia igual a 45. Para o raio azul (a), este valor superior ao valor do ngulo limite (44) e, portanto, ele sofrer reflexo total na face AC. Sendo o ngulo de incidncia igual ao ngulo de reflexo, este raio incidir posteriormente na face BC, com ngulo de incidncia de 0, onde ser refratado. J para o raio vermelho (v), este valor inferior ao valor do ngulo limite (46), de modo que este raio sofre refrao e passa para o meio externo (ar). Nesse caso, como o ar menos refringente que o vidro, o raio de luz emergente do prisma se afasta da reta normal. O caminho completo de cada um desses raios ilustrado na figura:

    45

    45 45

    QUESTO 59 Os elevados custos da energia, aliados conscientizao da necessidade de reduzir o aquecimento global, fazem ressurgir antigos projetos, como o caso do fogo solar. Utilizando as propriedades reflexivas de um espelho esfrico cncavo, devidamente orientado para o Sol, possvel produzir aquecimento suficiente para cozinhar ou fritar alimentos. Suponha que um desses foges seja constitudo de um espelho esfrico cncavo ideal e que, num dado momento, tenha seu eixo principal alinhado com o Sol.

    Na figura, 1P a 5P representam cinco posies igualmente espaadas sobre o eixo principal do espelho, nas quais uma pequena frigideira pode ser colocada. 2P coincide com o centro de curvatura do espelho e 4P , com o foco. Considerando que o aquecimento em cada posio dependa exclusivamente da quantidade de raios de luz refletidos pelo espelho que atinja a frigideira, a ordem decrescente de temperatura que a frigideira pode atingir em cada posio : a) 4P > 1P = 3P = 5P > 2P . b) 4P > 3P = 5P > 2P > 1P . c) 2P > 1P = 3P = 5P > 4P . d) 5P = 4P > 3P = 2P > 1P . e) 5P > 4P > 3P > 2P > 1P .

    Resoluo Alternativa B Num espelho esfrico cncavo ideal (gaussiano), os raios solares chegam paralelos ao eixo principal, por isso so refletidos na direo que passa pelo foco.

    Desta forma a posio de maior temperatura ser o ponto P4, pois o ponto por onde passa a maior quantidade de raios. Considerando um mesmo tempo de exposio, a temperatura cai gradativamente a medida diminui a quantidade de raios que passa por determinada regio. Como os pontos P3 e P5 esto mesma distncia do foco, eles recebem a mesma quantidade de raios solares. Note a congruncia entre os tringulos assinalados abaixo, que faz com que todos os raios luminosos internos aos indicados atinjam a frigideira em ambos os pontos:

    raios extremos

    Desta forma, considerando mesmo tempo de exposio, a temperatura atingida pela frigideira nos pontos P3 e P5 a mesma. Uma menor quantidade de raios luminosos atinge o ponto P2 (os raios extremos, que efetivamente atingem a frigideira, esto mais prximos) e finalmente ponto no qual temos uma menor quantidade de raios luminosos no total o ponto P1. Assim, ao organizarmos os pontos da figura de acordo com as temperaturas atingidas pela frigideira em um mesmo tempo de exposio, teremos a seguinte seqncia decrescente de temperaturas:

    4P > 3P = 5P > 2P > 1P

    QUESTO 60 O grfico da figura mostra uma onda luminosa em dois meios com ndices de refrao diferentes. A interface que separa os meios encontra-se na coordenada x = 0. O meio com ndice de refrao 1n = 1,0 ocupa a regio

    x < 0 e o meio com ndice de refrao 2n ocupa a regio x > 0.

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    Analisando o grfico, possvel afirmar que o ndice de refrao 2n a) 2,0. b) 1,8. c) 1,5. d) 1,3. e) 1,2.

    Resoluo Alternativa C Sendo c a velocidade da luz no vcuo, da definio de ndice de refrao (n), vem que:

    c cn vv n

    = =

    Da relao fundamental da Ondulatria, temos: c cv f f fn n

    = = =

    Como na refrao, no h alterao na freqncia da onda ao passar de um meio para outro, segue que:

    1 2 1 1 2 21 1 2 2

    c cf f n nn n

    = = =

    De acordo com o grfico apresentado, obtemos os valores:

    1

    2

    3,0 m2,0 m

    = =

    Assim: 1 1 2 2 21,0 3,0 2,0n n n = = 2 1,5n =

    HISTRIA

    QUESTO 61 (...) no era a falta de mecanizao [na Grcia e em Roma] que tornava indispensvel o recurso escravido; ocorrera exatamente o contrrio: a presena macia da escravido determinou a estagnao tecnolgica greco-romana. (Aldo Schiavone. Uma histria rompida: Roma antiga e ocidente moderno.

    So Paulo: Edusp, 2005.) A escravido na Grcia e na Roma antigas a) baseava-se em caractersticas raciais dos trabalhadores b) expandia-se nos perodos de conquistas e domnio de outros povos c) dependia da tolerncia e da passividade dos escravos d) foi abolida nas cidades democrticas e) restringia-se s atividades domsticas e urbanas

    Resoluo Alternativa B De acordo com a historiografia tradicional que trata da Antiguidade Clssica (Grcia e Roma), tais civilizaes enquadram-se dentro do chamado modo de produo escravista. Segundo tal conceito, as civilizaes grega e romana foram totalmente dependentes do trabalho escravo sendo que, tais escravos eram adquiridos, sobretudo nos momentos de expanso, portanto eram provenientes das conquistas e dos domnios de outros povos. Mesmo Atenas, que adotou o modelo poltico democrtico a partir de 510 a.C., manteve a base de trabalho escravista. Vale destacar que a escravido no tinha qualquer relao com caractersticas raciais dos conquistados e que os escravos eram utilizados nas mais diversas atividades (agrcolas, domsticas e urbanas). Em ambas as sociedades ocorreram revoltas e levantes escravistas, como o de Spartacus em Roma, portanto, a escravido no dependia da tolerncia e passividade dos escravizados.

    QUESTO 62 Na sociedade feudal, os servos tinham a obrigao de a) prestar juramento de fidelidade ao senhor das terras e defend-lo em caso de guerras b) pagar tributos ao rei e a todos os nobres que atravessassem as terras em que viviam c) aceitar a deciso do seu proprietrio de vend-los a outros senhores ou reis d) participar de torneios militares e de exibies de cavalaria e) trabalhar nas terras do senhor ou dar uma parte de sua produo a ele

    Resoluo Alternativa E Dentro das caractersticas sociais da poca feudal, cada camada da sociedade possua uma determinada obrigao ( a denominada sociedade de ordens). Cada ordem tinha uma funo (obrigao a seguir), sendo que se destacavam trs ordens: o clero (com a funo de orar), os nobres senhores feudais (com a funo de guerrear) e os servos (com a funo de trabalhar). Para efetivao das guerras e proteo dos senhores feudais em um ambiente em que no havia um rei para representar um Estado Nacional, foram estabelecidas relaes de fidelidade entre os nobres, as quais se denominavam vassalagem e eram estabelecidas por um juramento de fidelidade (como as relaes de fidelidade eram entre nobres, a alternativa A est incorreta. Como no havia reis, B est incorreta).

    A servido, mo de obra tpica do perodo feudal, possua caractersticas claras e bem definidas, embora pudessem ocorrer pequenas variaes regionais. Dentre as caractersticas tpicas da servido destacam-se as obrigaes servis e o fato de que os servos estavam presos terra, portanto no poderiam ser vendidos (o que torna C incorreta). Das obrigaes servis que deveriam ser pagas aos senhores feudais destacam-se: - corvia: obrigao dos servos trabalharem nas terras do senhor feudal de duas a trs vezes por semana; - talha: obrigao dos servos entregarem parte da sua produo (a do mando servil) para o senhor (normalmente 50% da produo deveria ser entregue); - banalidades: pagamento pelo uso de instrumentos pertencentes ao senhor (moinho, forno e lagar). Embora existissem outras obrigaes, muitas vezes com carter regional, como j dito acima, todas as obrigaes deveriam ser pagas em forma de tributos ou trabalhos (o que torna D incorreta).

    QUESTO 63 Por trs do ressurgimento da indstria e do comrcio, que se verificou entre os sculos XI e XIII, achava-se um fato de importncia econmica mais fundamental: a imensa ampliao das terras arveis por toda a Europa e a aplicao terra de mtodos mais adequados de cultivo, inclusive a aplicao sistemtica de esterco urbano s plantaes vizinhas.

    (Lewis Mumford. A cidade na histria. So Paulo: Martins Fontes, 1982.) O texto trata da expanso agrcola na Europa ocidental e central entre os sculos XI e XIII. Dentre as razes desse aumento de produtividade, podemos citar a) o crescimento populacional, com decorrente aumento do mercado consumidor de alimentos. b) a oportunidade de fornecer alimentos para os participantes das cruzadas e para as reas por eles conquistadas c) o fim das guerras e o estabelecimento de novos padres de relacionamento entre os servos e senhores de terras d) a formao de associaes de profissionais, com decorrente aperfeioamento da mo-de-obra rural e) o aprimoramento das tcnicas de cultivo e uma relao mais intensa entre a cidade e campo.

    Resoluo Alternativa E Durante a Baixa Idade Mdia, mais precisamente entre os sculos XI e

    XIII, ocorre um processo denominado dinmica feudal, o qual tem como caractersticas bsicas:

    - O crescimento populacional; - O aprimoramento das tcnicas de cultivo: maior utilizao da rotao

    de culturas, utilizao de arado de ferro, utilizao de ferraduras em animais, utilizao de moinhos hidrulicos etc.

    - Maior ligao entre cidade e campo. A base de todo o processo citado est nos sculos IX e X, quando

    ocorrem as ltimas invases sobre a Europa Ocidental. Dentro deste quadro, ocorre a diminuio das guerras no mundo feudal e, conseqentemente, o aumento da populao. O aumento da populao, por sua vez, gerou a necessidade de aumento da produo agrcola, e assim, ocorre a incorporao de novas terras para agricultura bem como o surgimento de novas tcnicas de produo, as j citadas acima.

    A incorporao de novas terras e o aprimoramento da produo melhorou a oferta de alimentos, o que por sua vez, foi fundamental para continuidade do crescimento populacional, gerando um excedente populacional, diante do qual a Igreja Catlica organizou as cruzadas. Estas tinham por objetivo levar o excedente populacional para reas mais distantes da Europa Ocidental, alm da conquista de terras e expanso do cristianismo.

    O resultado foi que, com as cruzadas ocorre a reabertura do mar mediterrneo para as navegaes ocidentais crists, as quais estavam proibidas pela presena islmica nos portos do mediterrneo. Com o processo de reabertura do mediterrneo ocorre a retomada das atividades comerciais na Europa Ocidental (comrcio ocidente-oriente), assim as cidades ganham um novo impulso dentro da lgica feudal. A retomada do comrcio torna mais intensa a relao cidade e campo, pois com a dinmica comercial a cidade passa a necessitar do excedente agrcola do campo.

    NOTA: considerar a intensificao das relaes entre cidade e campo como causa do aumento da produtividade agrcola , no mnimo, polmico, uma vez que, de acordo com o prprio texto que serviu de base para a questo o aumento da produtividade (ocasionado pelo aprimoramento das tcnicas agrcolas) uma das causas do crescimento das cidades e das relaes entre estas e o campo, e no o contrrio como afirma a alternativa E. Alm disso, o crescimento populacional pode ser considerado, dependendo da interpretao historiogrfica, causa do aumento da produtividade, entretanto, a alternativa A, que cita o aumento populacional como causa do aumento de produtividade, faz referncia a mercado consumidor, que um conceito associado s relaes

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    capitalistas, ainda bastante incipientes no perodo. Deste modo, uma vez que a principal causa do aumento de produtividade o aprimoramento das tcnicas de produo agrcolas, a alternativa E pode ser considerada a menos inadequada.

    QUESTO 64

    O Renascimento Cultural se iniciou na Itlia, no sculo XIV, e se expandiu para outras partes da Europa nos sculos seguintes. Uma de suas caractersticas a a) adoo de temas religiosos, com o objetivo de auxiliar o trabalho de catequese. b) pesquisa tcnica e tecnolgica, na busca de novas formas de representao. c) recusa dos valores da nobreza e a defesa da cultura popular urbana e rural. d) manuteno de padres culturais medievais, na busca da imitao da natureza. e) rejeio da tradio clssica e de seu princpio antropocntrico.

    Resoluo Alternativa B O Renascimento Cultural, ocorrido entre os sculos XIV e XVI na

    Europa Ocidental e Central, pode ser caracterizado como o primeiro momento de elaborao de uma cultura leiga e burguesa.

    Cultura leiga porque, preocupada com as coisas mundanas, rompeu com os padres culturais religiosos do mundo medieval. Cultura burguesa devido proximidade dos valores desta classe com os valores renascentistas. Tais valores eram o racionalismo, o antropocentrismo, o hedonismo, o humanismo, o naturalismo e a valorizao da Cultura Clssica (greco-romana), justamente por possuir as caractersticas acima.

    A burguesia, atravs de uma prtica chamada mecenato, procurou financiar as artes, assim ocorreram reflexos nas formas de representao. Tais reflexos so provenientes da mudana de pensamento, pois o teocentrismo e o misticismo comearam a perder espao para o antropocentrismo e o racionalismo e dentro desta nova perspectiva as pesquisas tcnicas e tecnolgicas passaram a ser determinantes. Exemplos prticos de tais mudanas foram a introduo das pinturas com tcnicas de profundidade (perspectiva) e as pinturas detalhadas do corpo humano com destaques para musculatura e vasos sanguneos, o que certamente exigiu pesquisas anatmicas por parte dos artistas.

    QUESTO 65

    O fim ltimo, causa final e desgnio dos homens (que amam naturalmente a liberdade e o domnio sobre os outros), ao introduzir aquela restrio sobre si mesmos sob a qual os vemos viver nos Estados, o cuidado com sua prpria conservao e com uma vida mais satisfeita. Quer dizer, o desejo de sair daquela msera condio de guerra que a conseqncia necessria (conforme se mostrou) das paixes naturais dos homens, quando no h um poder visvel capaz de os manter em respeito, forando-os, por medo do castigo, ao cumprimento de seus pactos e ao respeito quelas leis de natureza.

    (Thomas Hobbes (1588-1679). Leviat. Os Pensadores. So Paulo: Abril Cultural, 1979.) O prncipe no precisa ser piedoso, fiel, humano, ntegro e religioso, bastando que aparente possuir tais qualidades (...). O prncipe no deve se desviar do bem, mas deve estar sempre pronto a fazer o mal, se necessrio.

    (Nicolau Maquiavel (1469-1527). O Prncipe. Os Pensadores. So Paulo: Abril Cultural, 1986.)

    Os dois fragmentos ilustram vises diferentes do Estado moderno. possvel afirmar que a) ambos defendem o absolutismo, mas Hobbes v o Estado como uma forma de proteger os homens de sua prpria periculosidade, e Maquiavel se preocupa em orientar o governante sobre a forma adequada de usar seu poder. b) Hobbes defende o absolutismo, por tom-lo como a melhor forma de assegurar a paz, e Maquiavel o recusa, por no aceitar que um governante deva se comportar apenas para realizar o bem da sociedade. c) ambos rejeitam o absolutismo, por considerarem que ele impede o bem pblico e a democracia, valores que jamais podem ser sacrificados e que fundamentam a vida em sociedade. d) Maquiavel defende o absolutismo, por acreditar que os fins positivos das aes dos governantes justificam seus meios violentos, e Hobbes o recusa, por acreditar que o Estado impede os homens de viverem de maneira harmoniosa. e) ambos defendem o absolutismo, mas Maquiavel acredita que o poder deve se concentrar nas mos de uma s pessoa, e Hobbes insiste na necessidade da sociedade participar diretamente das decises do soberano.

    Resoluo Alternativa A Entre os sculos XV e XVIII vigorou na Europa Ocidental o regime

    poltico conhecido como monarquia absolutista. A caracterstica bsica do absolutismo foi a concentrao dos poderes do Estado nas mos do Rei, que governava praticamente sem limitao alguma. Neste contexto surgiram tericos que defenderam tal regime e entre eles se destacam Thomas Hobbes e Nicolau Maquiavel.

    Thomas Hobbes foi considerado um dos tericos que mais bem articulou o absolutismo. Em seu livro Leviat, Hobbes defende a idia de que o Estado uma entidade todo-poderosa que exerce domnio sobre todos os cidados. Tal estado necessrio, segundo Hobbes, porque o homem, na sociedade primitiva (sem o estado) no est sujeito a qualquer tipo de lei, nascendo, ou podendo nascer da uma luta de todos contra todos, pois segundo Hobbes o homem o lobo do prprio homem, j que o ser humano vido pelo poder. A luta de todos contra todos pelo poder e em busca de interesses pessoais, de acordo com as idias de Hobbes, poderia levar a uma guerra permanente.

    Assim, numa fase posterior, dotado de razo e do sentimento de auto preservao o homem busca superar o estado de natureza primitivo j citado, e ao super-lo cria a sociedade civil, mediante um contrato segundo o qual, cada um cede seus direitos ao soberano. Nasce da o Estado, que deve atravs de sua autoridade absoluta proteger os cidados contra a violncia e caos, tpicos da sociedade primitiva.

    Nicolau Maquiavel em seu livro O Prncipe, d conselhos aos soberanos de Florena na Itlia, j que a pennsula no era unificada e as diversas cidades italianas enfrentavam-se em guerras devastadoras.

    O governante, segundo as idias de Maquiavel, deve ficar acima das consideraes morais, mantendo a autonomia poltica. A razo de Estado deve sobrepor-se a tudo, ou seja, o governante tudo pode fazer para manter o controle do seu Estado e dos seus sditos. Maquiavel defende a autoridade do governante acima de tudo, embora o mesmo possa ser, muitas vezes, brutal e calculista.

    Embora as teorias de Maquiavel tenham sido feitas para os Mdici de Florena, j que o pensador trabalhava para os mesmos, suas teorias serviram como um tratado bsico de poltica, utilizado por soberanos da poca e por governantes contemporneos.

    QUESTO 66

    O uso do trabalho escravo de africanos na Amrica colonial representou para setores das colnias e das metrpoles, respectivamente, a) o aumento do lucro na produo agrcola e a concentrao de capital por meio dos ganhos com o trfico. b) a aceitao passiva, pelos africanos, da condio de escravos e o controle absoluto da circulao de mercadorias. c) o desconhecimento pelos escravos das novas terras, dificultando as fugas, e a maior especializao da mo-de-obra. d) a substituio da mo-de-obra indgena e a semelhana com as relaes de trabalho ento existentes na Europa. e) o repovoamento de reas cujas populaes originais foram dizimadas e o controle militar do Atlntico.

    Resoluo Alternativa A Durante o perodo colonial a utilizao da mo de obra escrava

    africana se baseou em uma escolha altamente lucrativa para a metrpole. Ao contrrio do que a historiografia tradicional defendeu durante dcadas, no era a inaptido do indgena ao trabalho regular nas lavouras ou a aceitao do africano condio de escravo que definiram o tipo de mo de obra a ser adotada nas colnias do Novo Mundo, mas o montante de lucro que poderia ser gerado com tal escolha.

    Embora muitas sociedades africanas do perodo possussem caractersticas sociais, polticas e econmicas complexas tais como a Europa, isso no significa que elas partilhassem com o Velho Continente das mesmas relaes de trabalho, muito menos que