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Francisco Goya Francisco Goya Análise Obra „3 de Maio de 1808“ Ângela Cardoso n°4 12°F

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Trabalho elaborado por Ângela Cardoso

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Page 1: Francisco Goya

Francisco GoyaFrancisco Goya

Análise Obra „3 de Maio de 1808“

Ângela Cardoso n°4 12°F

Page 2: Francisco Goya

Biografia Biografia

Francisco José de Goya y Lucientes nasceu a 30 de Março de 1746, é um pintor que percorre a pintura espanhola e europeia desde o neoclassicismo de finais do século XVIII até ao romantismo.

No final de 1771, inscreveu-se em concurso da Academia de Belas Artes de Parma, recebendo uma menção honrosa e a sua primeira encomenda: o fresco na Igreja Nossa Senhora do Pilar, em Saragoça.  Pintou em 1787 “A pradaria de Santo Isidro“ mas as suas inclinações realistas só se afirmaram a partir de 1792, em quadros como “Patio com Loucos", "O tribunal da Inquisição", e o mais marcante "O funeral da sardinha"

Em 1792 Goya começa a padecer de uma doença desconhecida, ficando temporariamente paralítico, parcialmente cego e totalmente surdo. Começa então a isolar-se. Deixa de ver o lado agradável da humanidade, fixa-se nos seus defeitos, nos seus aspectos grotescos..

Em 1800, no auge do prestígio, pintou os seus quadros mais discutidos, "Maja desnuda" ("Mulher despida") e "Maja vestida", e o famoso "A família de Carlos IV", que é um exemplo de como introduzia traços grotescos nas figuras. Em todos o realismo ora explode em erotismo, ora detém-se na análise dos modelos. Nos retratos da sua última época o uso do preto é de importância fundamental.

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   Pintou também os episódios da invasão francesa, como o "Três de Maio", que representa uma cena de fuzilamento de composição insólita. “Saturno“ manifesta uma visão sombria da realidade.

Goya foi tão importante na pintura quanto na gravura, onde pôde manifestar o espírito do humor espanhol. Predominam a sátira social, cheia de sarcasmo, os motivos eróticos e a feitiçaria.

A sátira está entretanto ausente na colecção mais célebre de Goya, "Os desastres da guerra" (1810-1814), na qual o artista mostra a infâmia dos invasores: uma sucessão de mutilações, fuzilamentos, e outros males da guerra.

     A colecção de gravuras "Tauromaquia" escapa desse universo atormentado, para mostrar as façanhas e heróis célebres da plaza de toros. Nessa colecção, editada em 1816, Goya desenvolve um clima de dinamismo e tensão raros na arte da gravura.

     Por volta de 1819, realizou o último dos seus conjuntos e o de mais difícil abordagem, os "Disparates". Há neles um carácter crítico, em que volta o génio sarcástico de "Os caprichos", mas os temas são genéricos e há maior liberdade de composição e de proporção das figuras.

     Existe ainda uma pequena série de obras litográficas. A mais impressionante é a intitulada "O colosso", um gigante sentado defronte a um quarto crescente, com o rosto voltado para o contemplador.

Morre a 16 de Abril de 1828 na cidade de Bordéus.

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Patio com Loucos

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O tribunal da Inquisição

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O enterro da Sardinha

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Maja desnuda

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Maja Vestida

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A familia de Carlos IV

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O 3 de Maio de 1808

Page 11: Francisco Goya

Saturno

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Colosso

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Analise da Obra „O 3 de Maio de 1808“Analise da Obra „O 3 de Maio de 1808“

O espantoso quadro de Goya representa uma das mais memoráveis imagens da desumanidade do homem. O exército de Napoleão tinha ocupado a Espanha e no dia 2 de Maio de 1808 os cidadãos de Madrid revoltaram-se contra os franceses. No dia seguinte, as tropas francesas vingaram-se cruelmente, executando centenas de rebeldes e muitos inocentes. Goya só conseguiu registar os acontecimentos seis anos mais tarde, quando o rei Fernando VII ocupou novamente o trono de Espanha.

O quadro reconstrói a imagem familiar do herói pronto a morrer por uma causa; Goya dá-nos o anti-herói: não o guerreiro, mas a vítima, cuja morte se torna, por acaso, o ponto de partida para os que lutam contra a opressão.

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A vítima central tem os braços levantados na pose simbólica de Cristo crucificado (repare-se na palma da mão direita). O seu gesto heróico não pode ser separado do desespero avassalador e do terror mortal que o rodeiam. A sua camisa branca, bem iluminada pela lanterna dos soldados, em breve estará salpicada de sangue.

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O pelotão de fuzilamento – os soldados são representados sem rosto. Os seus corpos estão colados uns aos outros, como se fossem uma espécie de insectos destruidores. Encontram-se próximos das vitimas, realçando a natureza brutal e tragicamente ridícula da cena, e espelhando com crueldade o maior quadro neoclássico de David, O julgamento dos Horácios, mas enquanto que os soldados de David representam a unidade da vontade, os de Goya representam apenas o anonimato acéfalo da maquina de guerra.

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No quadro, Goya não esquece a igreja. Na primeira fila das vítimas, ajoelhado, aparece um frade.

A “gloriosa insurreição” - Apesar da sua inetenção declarada de imortalizar os “actos heróicos” dos seus compatriotas, Goya produziu uma imagem de um matadouro. Um homem morto, deitado de barriga para baixo numa poça de sangue, projecta-se de uma forma perturbante, para o primeiro plano. Foi abatido a frio. Os braços estendidos sugerem uma súplica, um eco silencioso do gesto corajoso e dramático da vitima que se segue, que em breve se irá juntar a pilha de cadáveres em primeiro plano.

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Influência em outras obrasInfluência em outras obras

O tema e a composição foram retomadas por Manet em A execução de Maximiliano de 1868

Um segundo quadro com possíveis influências é Massacre na Coreia de Pablo Picasso realizado em 1951

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BibliografiaBibliografia

Livro Francisco Goya- rose marie & rainer hagen – Taschen publico

Livro História da Pintura – Wendy Beckett

http://mestres.folha.com.br/pintores/05/

http://www.vidaslusofonas.pt/francisco_de_goya.htm

http://www.pitoresco.com.br/universal/goya/goya.htm

http://umquartodefadas.blogspot.com/2008/05/os-fuzilamentos-do-3-de-maio-de-1808.html

http://pt.wikipedia.org/wiki/Tr%C3%AAs_de_Maio_de_1808_em_Madrid