página 1FOLHA DE ITAPETININGA Quinta-feira,7 de maio de 2015 Edição nº 6.673

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FOLHA DE ITAPETININGAItapetininga, Quinta-feira, 7 de maio de 2015

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Jornal Folha de Itapetininga

Na sessão ordinária des-ta última quinta-feira, 5 demaio de 2015, da CâmaraMunicipal de Itapetininga foiinstaurada uma CEI- Comis-são Especial de Inquérito, apartir de requerimento de au-toria dos vereadores MiltonNery Neto, Itamar José Mar-tins, Selma Aparecida Freitasde Moraes, Denise FranciMartins de Castro, FuadAbrão Isaac, Antonio EtsonBrun e Antonio Fernando Sil-va Rosa Júnior. Essa CEIserá composta por 5 mem-bros, conforme o artigo 32 eseguintes da Lei OrgânicaMunicipal, para apurar , deacordo com requerimento,realização de eventuais obrasno Hospital Regional de Ita-petininga, extrapolando os li-mites financeiros estabeleci-dos no Plano de Trabalho,despesas vedadas pelo con-vênio, tais como a nova cozi-nha, a cabine primária deenergia elétrica e a troca dotelhado, em desrespeito à Lei8.666/9 ; terceirização de ati-

Instaurada CEI para apurar obras no HospitalRegional terceirização e contratações de consultorias

vidade fim de contrato públi-co, uma vez que a Socieda-de Beneficente São Camilomantém com empresa 3 con-tratos, cujos objetos contem-plam a coordenação doPronto Socorro e da ClinicaMedica no Hospital Regionalde Itapetininga, atividadesque fazem parte do objeto doconvênio mantido com a Pre-feitura; e a contratação deconsultorias e ou assessoriasincompatíveis com o objeti-vo da parceria.

Após a apresentação dorequerimento, a Presidente daCâmara Municipal- vereado-ra Maria Lucia Lopes da Fon-seca Haidar procedeu ao sor-teio do membros da comis-são, que ficou assim consti-tuída- André Luiz Bueno,Adilson Ramos, Fuad AbrãoIsaac, José Davino Pereira eMarcelo Nanini Franci. Nasequencia, os membros damesma se reuniram e elege-ram Adilson Ramos comoPresidente e Fuad Abrão Isa-ac como Relator.

Itapetininga sediará,maisuma vez, atividades doCircuito Sesc deArtes,entre amanhã,8 enos dias 9 e 10. Amanhãserá o projeto de litera-tura Leve Livro – Mudapráticas de leitura e Vari-ante; o projeto de arte-midia Paisagens Paralelascom Duo b + Andrei Tho-maz; show com o grupo

De amanhã a domingoCircuito Cultural doSesc em Itapetininga

O Terno; teatro com ogrupo Garajal,que encena-rá a peça “ Romeu e Juli-eta—O Encontro deShakespeare com a cultu-ra popular; e o espetáculode circo Sintonia,com aCia.K. Tudo é gratuito e apopulação é convidada pelaSecretaria Municipal deCultura e Turismo, parceirado Sesc nestes eventos.

O Posto de Atendimen-to ao Trabalhador (PAT) deItapetininga está oferecen-do oportunidade de traba-lho no município. São per-to de 200 vagas, destacan-do-se um frigorífico localcom 40 vagas para sua li-nha de produção.Há vagastambém para mecânico demanutenção agrícola, opera-

No feriadão entre 1º e3 de maio, a SecretariaMunicipal de Esporte eLazer movimentou váriascompetições, envolvendoequipes de Itapetininga.Dentre elas: rodada duplada Copa Juventude deFutsal; Etapá Média Paulis-ta de Ciclismo da FPC,

No teatro do Sesi emItapetininga, até o pró-ximo sábado, 9, estaráaberta à visitação pú-blica a exposição defotografia de RosanaPascale, com o título“Muito além das Ruas,Estêncil e dos Sprays,Street Art ? “

A mostra apresenta20 imagens em coresdos espaços públicos,misturando realidade efantasia,com detalhesdas ruas e, as casas esuas fachadas,com ra-

No último domingo,dia3,a equipe de pedestria-nismo do E.C.XV deNovembro,de Itapetinin-ga, esteve competindo emItapeva na “Corrida doTrabalhador” , com per-curso de 7 km. A agre-miação itapetininganacontou com 46 atletas,

Exposição de pinturae fotografia no Sesi

nhuras e rugas surgi-das com o passar dotempo.

E até domingo, dia10, a mostra de pintu-ra em guache de IberêRomani,com 24 ima-gens fac-similares emcores , intitulada “ Co-t i d i a n oContemporâneo” ,combeleza despercebida emsituações do dia-a-dia.As duas exposiçõesdas 14 às 18 hs,comingresso livre para to-das as idades.

PAT oferece dezenasde vagas para trabalho

em Itapetininga

dor de carregadeira e sol-dador auto- motivo. Aotodo são 10 vagas paraestas funções,além de eletri-cista, vendedor,gerente co-mercial e no varejo. E exi-ge-se experiência para es-tas oportunidades.

O PAT está sediado àRua Monsenhor Soares,251,Centro.

Esporte movimentado no“feriadão” em Itapetininga

Bocha em Salto ,Atletismodo certame estadual( Juve-nil e Adulto), Voleybol Sil-ver da Associação Culturale Esportiva de Itapetiningaem Piedade; ACICLI pe-dalando em Indaiatuba naProva do Trabalhador. De-talhes na edição do próxi-mo sábado.

Atletas do E.C.XV deNovembro competiram

em Itapevaentre homens e mulheres.O atleta do XV de No-vembro José Luciano daPaz foi o vencedor,sendoque na prova femininasagrou-se campeã a atle-ta Valéria Aparecida Fer-reira, de São Miguel Ar-canjo. Detalhes na ediçãode sábado.

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ColaboradoresAlberto Isaac, Carlos José de Oliveira, Dirceu de Campos, Dr. Bastos, Dr. Jorge

Paunovic, Joel Franco, Manoel Silvério, Marcos Cintra, Maria do Carmo A.Franco, Waldomiro B. Carvalho, Monica Chirosa, Prof. Newton Albquerque,Theothonio Afonso Pereira Jr., Pr. André Rogério Ribeiro Pacheco.

Tiragem 8 mil exemplares

A redação nao se reponsabiliza pelos conceitos e artigos assinados.Fica esclarecido que os colaboradores com colunas assinadas não tem vínculoempregatício com a Editora Folha de Itapetininga Ltda, exceto os que tiverem contratoassinado com a mesma.

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Diretor e Jornalista Responsável: José Octávio Salem CerqueiraRegistro nº 52.755/SPRedator Chefe: Silas Gehring CardosoRepórter: Jorge Luiz de Almeida - MTB 0071025/SPDiretor Comercial - Carlos Renato M. Gomes, José Raimundo CorreiaDiagramador e WebMaster: Henrique J.O. Almeida

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Mas preocupação com avotação do ajuste fiscal fazBolsa operar em queda

Apesar da preocupaçãocom a votação das medidasdo ajuste fiscal no CongressoNacional, o dólar comercialopera em queda nesta manhã.A moeda americana, às 11h,era cotada a R$ 3,027 nacompra e a R$ 3,029 na ven-da, recuo de 1,33% ante oreal. Já o Ibovespa, principalíndice do mercado acionáriolocal, registra recuo de0,73%, aos 57.630 pontos.

A divisa no Brasil acom-panha o movimento global. O“dollar index”, em que aBloomberg mede o compor-tamento da divisa ante umacesta de dez moedas, regis-tra queda de 0,70%.

Pesam para o recuo dacotação os dados mais fracosda economia americana. Naterça-feira, a divulgação dabalança comercial de março,com um déficit acima do es-perado, decepcionou, indi-cando que o Federal Reser-ve (Fed, o bc americano)deve adiar a alta de juros nos

Uma semana apósa Caixa EconômicaFederal restringir ofinanciamento deimóveis usados, oBanco do Brasil re-ajustou os juros das

Dólar segue movimento externoe cai mais de 1%, a R$ 3,029

Estados Unidos.Já no cenário doméstico,

a preocupação é com a vo-tação das medidas provisó-rias 664 e 665, que alteramo tempo de trabalho paraobter o seguro-desempregoe o acesso ao seguro-defe-so, podem ser votadas nestaquarta-feira. As duas MPsfazem parte do ajuste fiscaldo governo federal.

AJUSTE FISCAL EXI-GE CAUTELA DO IN-VESTIDOR

A preocupação de analis-tas é que o PMDB deixe deapoiar as medidas do ajustefiscal após, na terça-feira ànoite, o ex-presidente LuizInácio Lula da Silva afirmar,no programa do PT, criticaro projeto de terceirização,que é defendido pelo presi-dente da Câmara dos Depu-tados, Eduardo Cunha(PMDB-RJ). “Esse conflitoé ruim para o mercado, ten-do em vista que as medidassão essenciais para o ajustefiscal”, afirmaram, em relató-rio a clientes, os analistas daUM Investimentos.

Com a maior cautela doinvestidor, até as ações maisnegociadas que lideraram asaltas nos últimos pregões es-tão mostrando maior fraque-za nesta quarta-feira. Os pa-péis preferenciais (PNs, semdireito a voto) da Vale ope-ram em queda de 1,82% e osordinários (ONs, com direi-

to a voto) recuam 0,70%.O mesmo ocorre na Pe-

trobras. As ações PNs caem0,20%, cotadas a R$ 14,35,enquanto as ordinárias estãopraticamente estável, comleve alta de 0,06%, a R$15,67.

No entanto, o setor ban-cário, que possui o maior

peso na composição doIbovespa, opera em queda.As ações preferenciais doItaú Unibanco e do Brades-co caem, respectivamente,1,58% e 1,54%. As doBanco do Brasil recuam0,80%.

No exterior, as Bolsaseuropeias operam em alta.

O DAX, de Frankfurt, temleve alta d e0,15%, e oCAC 40, da Bolsa de Pa-ris, sobe 0,26%. Já o FTSE100, de Londres, tem altade 0,29%. Nos EstadosUnidos, o Dow Jones cai0,52% e o S&P 500 tempequena variação positivade 0,04%.

Banco do Brasil eleva juros definanciamentos de imóveis

linhas de créditopara habitação. Apartir do dia 18, astaxas de financia-mentos imobiliáriossubirão de 9,9% aoano mais a taxa refe-

rencial (TR) para10,4% ao ano mais aTR. A mudança valepara financiamentosconcedidos a partirdessa data.

Em nota, o banco

informou que o au-mento dos juros foinecessário para com-pensar os maiorescustos de captação.Em compensação, oprazo máximo de pa-gamento foi estendi-do de 360 meses (30anos) para 420 meses(35 anos). A amplia-ção do prazo depen-derá do perfil decada cliente. O tetode financiamento foimantido em 80% dovalor do imóvel paratodos os mutuários.

Apesar de ter au-mentado os juros, oBanco do Brasil in-

formou que adotouuma série de açõesrecentes para apri-morar as linhas decrédito imobiliário.Entre as medidas, es-tão a flexibilizaçãodas taxas conforme ograu de relaciona-mento do c l ien tecom o banco e a au-tonomia para os cli-entes decidirem afórmula de cálculodas prestações.

Segunda-feira, 4,entraram em vigoras novas regras parafinanciamentos deimóveis usados pelaCaixa. O limite do

valor total financi-ado ca iu de 80%para 50% do valordo imóvel no Siste-ma Financeiro deHabitação e de 70%para 40% no Siste-ma Financeiro Imo-biliário, que finan-c ia imóveis maiscaros.

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O presidente da As-sembleia Nacional deCuba, Esteban Lazo, e olíder da Duma (câmarabaixa) da Rússia, SergueiNaryshkin, se reuniramnesta terça-feira em Ha-vana no evento pelo 55ºaniversário do reestabele-cimento de relações di-plomáticas entre os dois

Presidentes de parlamentos russoe cubano se reúnem em Havana

países.Lazo e Naryshkin, que

chegou ontem a Cuba jun-to com uma delegação deparlamentares, analistas ejornalistas, se reuniram noHotel Nacional de Hava-na, e ressaltaram os “ex-celentes” vínculos bilate-rais, informou a televisãocubana.

Lazo agradeceu à Rús-sia seu histórico apoio aCuba e, em particular,lembrou que quando se“fecharam todas as por-tas à ilha, nas primeirasdécadas da revolução,sempre puderam contarcom sua mão amiga”.

Antes do encontro en-tre os chefes parlamenta-res, houve o lançamento,também no Hotel Nacio-nal de Havana, de um selopostal comemorativo aos55 anos das relações bi-laterais, e a inauguraçãode um busto dedicado aocosmonauta russo IuriGagarin.

A imagem de Gaga-rin, que permanecerá nofamoso hotel “comoamostra da irmandade

entre os povos”, foi re-velada pela astronauta rus-sa Valentina Tereshkova,a primeira mulher a voarao espaço, e pelo cuba-no Arnaldo Tamayo Mén-dez, primeiro latino-ame-ricano a ir ao espaço emum voo conjunto de Cubae da União Soviética em1980.

Além disso, os doisparticiparam de uma con-ferência internacional so-bre a cooperação sovié-tica e a América Latinadurante a Segunda Guer-ra Mundial, em que foramentregues reconhecimen-tos aos filhos de cubanosque morreram na guerra.

Os 55 anos do resta-belecimento de relaçõesdiplomáticas entre Cuba

e Rússia serão comemo-rados na ilha enquantoo presidente Raúl Cas-tro estará em visita ofi-cial a Moscou. Ele par-

ticipará, no dia 9 de maio,do desfile de celebração do70º aniversário da vitóriarussa sobre a Alemanhanazista.

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De janeiro até o mês pas-sado, o fluxo cambial é deUS$ 17,9 bilhões

Em meio à turbulênciapolítica vivida pelo país, oBrasil recebeu nada menosque US$ 13,1 bilhões emabril, já descontado tudo oque saiu. É o maior fluxocambial registrado nos últi-mos quatro anos, segundo osdados divulgados pelo Ban-co Central nesta quarta-feira.Desde quando o BC passoua registrar os dados há 33anos, é o sexto melhor mêspara a entrada de recursos.

Segundo fontes ouvidaspelo GLOBO, o resultadolevou o Banco Central a re-ver a rolagem integral dos

O ex-diretor de Ma-rketing do Banco do Bra-sil Henrique Pizzolatonão será mais extradita-do para o Brasil após de-cisão do Tribunal Admi-nistrativo Regional(TAR) do Lacio, queacatou recurso da defe-sa de Pizzolato contra adecisão do ministro daJustiça da Itália, AndreaOrlando.

O tribunal marcouuma audiência para o dia3 de junho para discutir

O senador PauloBauer (PSDB-SC) e odeputado Edio Lopes(PMDB-RR) forameleitos vice-presiden-tes da RepresentaçãoBrasileira no Parla-mento do Mercosul(Parlasul). Já o vice-presidente do Parla-mento do Mercosulpelo Brasil, que repre-sen ta rá o pa í s naMesa Diretora do par-lamento do b loco ,será o deputado Arlin-do Chinaglia (PT-SP).Os nomes foram esco-lhidos nesta quarta-

Eleitos vice-presidentes daRepresentação Brasileira no Parlasul

BC registra em abril o maior fluxo cambialdos últimos quatro anos: US$ 13,1 bilhões

contratos de Swap, um clás-sico instrumento de proteçãocambial que funciona comouma venda no mercado dedólar futuro. Nesta semana,o BC resolveu rolar 80% doscontratos no primeiro leilãodo mês. Teoricamente, esseinício de saída do BC domercado de câmbio puxapara cima a cotação da mo-eda americana e se contra-põe à forte entrada de dólarno país que joga para baixoo preço, já que a oferta au-menta.

Dos US$ 13 bilhões queentraram em abril, US$ 10bilhões chegaram pelo mer-cado financeiro. Apenas naterça-feira da semana passa-

da, o ingresso foi de nadamenos que US$ 4,9 bi-lhões.

Já por causa das ope-rações de comércio exteri-or o Brasil recebeu US$3,1 bilhões, descontadas asretiradas para pagar as im-portações. É o melhor re-sultado mensal dessa rubri-ca desde abril do ano pas-sado. Já é um reflexo da altado dólar, que incentiva asexportações.

De janeiro até o mêspassado, o fluxo cambial éde US$ 17,9 bilhões. Seesse resultado fosse consi-derado o desempenho mun-dial, seria o melhor ano des-de 2012.

Tribunal italiano decide que Pizzolato não será mais extraditadoo caso. Até esta data Pi-zzolato ficará na Itália,segundo seu advogado,Alessandro Sivelli.

De acordo com oprocesso, o ministro daJustiça italiano tomou adecisão de extraditar Pi-zzolato com base emnovos documentos envi-ados pelo governo bra-sileiro, aos quais a defe-sa não teve acesso. Adefesa também destacaque, recentemente, umalei aprovada no Parla-

mento italiano permiteque cidadãos do paíscondenados em outrosEstados cumpram suaspenas na Itália.

O tribunal é uma ins-tância administrativabastante utilizado na Itáliapara contestar decisõesjudiciais ou instuitucio-nais. Se o a corte acatar orecurso de Pizzolato, ocaso seguirá para o Con-selho de Estado, que de-finirá se ele poderá cum-prir a pena no país.

feira (6).O pres idente da

delegação, senadorRober to Requião(PMDB-PR), foi elei-to no último dia 15de abril. Os manda-tos na Representa-ção são de do isanos.

Integrada por 27deputados e 10 sena-dores , com igua lquant idade de su-plentes, a Represen-tação tem as atribui-ções de elaborar pa-receres sobre todasas matérias de inte-

resse do bloco regi-onal que venham aser submetidas à aná-l ise do Congresso,promover audiênciaspúblicas com entida-des da sociedade ci-vil, além de examinarpropos tas encami-nhadas pelo Parlasul.

Todas as reuniõessão públicas e as dis-cussões e votaçõessão abertas, excetoquando aprovado re-querimento pela mai-or ia dos presentesmodificando o tipode votação.

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Ministro diz quemudanças de MedidasProvisórias já gerarameconomia de R$ 3 bi-lhões a R$ 3,5 bilhões

Depois da cerimôniade lançamento do Pla-no Nacional de DefesaAgropecuária, nestaquarta-feira, a presi-dente Dilma Rousseffapelou à sensibilidadedos parlamentares paraaprovar as medidas doajuste fiscal. SegundoDilma, apesar das di-vergências, tanto oCongresso como ogoverno trabalham afavor do país. Dilmapediu tranquilidade,neste momento de di-vergência entre a basealiada e o Palácio doPlanalto.

— É impossível opaís achar que ele vivede um dia para o outrograndes transforma-ções. Então, vamosaguardar para vercomo transcorre essavotação do ajuste. Va-mos nos manter tran-quilos. Eu tenho certe-za de que haverá, porparte dos parlamenta-res, a sensibilidade ne-cessária para que sevote o ajuste, principal-mente, porque eu tenhoconsciência e, além dis-so, tenho a crença deque os parlamentarestrabalham a favor doBrasil — disse a presi-dente.

Na noite de segunda-feira, após a veiculaçãodo programa de televi-são do PT, o líder doPMDB na Câmara,Leonardo Picciani(RJ), retirou o apoiodo partido ao pacotede ajuste fiscal. Duasmedidas provisóriasque mudam as regrasde pagamento de bene-fícios previdenciários etrabalhistas estão sen-do discutidas no Con-gresso e trariam umaeconomia de R$ 18 bi-lhões anuais aos cofresdo governo federal.

— Nós podemosdivergir, nós podemos,muitas vezes, ter posi-ções diferentes. Agora,uma convicção eu te-nho: em que pesem asdivergências, em quepesem as diferenças,acho que há uma cons-ciência básica em to-dos nós brasileiros:nós trabalhamos a fa-vor do Brasil. Por isso,

Dilma apela à sensibilidade do Congressopara aprovação do ajuste fiscal

eu falo: vamos aguardar— argumentou a presi-dente.

Dilma disse que nãoanalisaria o adiamentoda votação sob “climasemocionais momentâ-neos”:

— A gente não podefazer análise sobrequestões relevantes,como é o caso do ajus-te, em cima de climasemocionais momentâ-neos.

O ministro do Plane-jamento, Nelson Barbo-sa, afirmou que as alte-rações já realizadas noCongresso Nacionalnas medidas provisóri-as 664 e 665 – que res-tringem o acesso a be-nefícios previdenciáriose trabalhistas – reduzi-ram em R$ 3 bilhões aR$ 3,5 bilhões a econo-mia prevista pelo gover-no com as mudanças.Ao anunciar as altera-ções, em dezembro doano passado, o gover-no calculou uma econo-mia de R$ 18 bilhõesem 2015. Barbosa ob-servou que, no caso doseguro-desemprego, osparlamentares reduzi-ram de 18 meses para12 meses o tempo detrabalho necessáriopara que os trabalhado-res possam fazer o pri-meiro pedido do bene-fício. No segundo pe-dido, o prazo foi redu-zido de 12 meses paranove meses. A regraanterior permitia que euprimeiro pedido fossefeito após seis mesesde trabalho com cartei-ra assinada.

— Não é o ideal doponto de vista da pro-posta inicial do gover-no, mas faz parte doprocesso legislativo. Vaina mesma direção deaumentar o período mí-nimo de trabalho parater acesso ao primeiroseguro-desemprego —disse o ministro, queparticipa de audiênciapública na Câmara.

Mais cedo, no Rio,o ministro da Defesa,Jaques Wagner, disseacreditar que o pacotede ajuste fiscal seráaprovado:

– Acho que essastensões no Parlamentosão normais. Eu tenhoconvicção que, comnegociação, o ajusteserá votado. O PMDBe todos os partidos têm

responsabilidade. To-dos sabem que o ajusteé um ajuste para prepa-rar para outro períodode crescimento. O ajus-te que nós estamos fa-zendo é muito mais su-ave do que você estávendo na Europa e emoutros países. Então, seengana que acha que ofato de propor um ajus-te significa uma desar-rumação.

PANELAÇODilma minimizou o

panelaço ocorrido nanoite de segunda-feira,durante a veiculação doprograma do PT. Sobresua ausência no progra-ma do partido, a presi-dente afirmou que “nemsempre” participa.

— Da mesma formacomo eu vejo qualquermanifestação. Eu já dis-se várias vezes que énormal no Brasil. Emalguns outros países,manifestações, assu-mindo a forma de pa-nelaço ou qualquer ou-tra forma, não são con-sideradas normais. NoBrasil, elas são normais,porque nós construí-mos a democracia. En-tão, respeitar a manifes-tação livre das pessoasé algo que conquista-mos a duras penas. Euvejo como mais umamanifestação de umaposição diferente daoutra — disse.

A presidente disseque no Dia do Traba-lho falou através de“um forte e novo” veí-culo de comunicação –a internet:

— Nós iremos man-ter esses pronuncia-mentos também na cha-mada mídia tradicional,televisão e rádio.

Jaques Wagner tam-bém comentou o panela-ço e disse que esse tipode protesto faz parte dademocracia. Segundo ele,essa manifestação é feitapor aqueles que nunca seidentificaram com o PT,mas também por aquelesque se decepcionaramcom o partido.

– Acho que os quebatem panela deviamgritar pela reforma po-lítica porque só a refor-ma política dará tran-quilidade ao exercícioda política sadia noBrasil – afirmou o mi-nistro, após participarde solenidade no Colé-gio Militar do

A presidenta DilmaRousseff disse que asmanifestações ocorridasontem, 5, à noite, duran-te o programa do PT natelevisão, são normaisem um país democráti-co como o Brasil.

“[Vi o panelaço] damesma forma que euvejo outras manifesta-ções. Em outros paí-ses, manifestações as-sumindo a forma depanelaço ou qualqueroutra forma não sãoconsideradas normais.No Brasil, elas são nor-mais. Nós construímosa democracia. Então,respeitar a manifestaçãolivre das pessoas é algoque conquistamos aduras penas. Vejocomo mais uma mani-festação de uma posi-ção diferente da outra”,

Panelaços são manifestaçõesnormais da democracia,

destaca Dilma

disse.Perguntada por jor-

nalistas sobre o motivode não ter gravado umamensagem no programada legenda, a presiden-ta respondeu: “Nemsempre eu participodo programa do PT”.

No Rio de Janeiro,o ministro da Defesa,Jaques Wagner desta-cou o caráter demo-crático das manifes-tações, mas disse queas pessoas que pro-tes taram contra apropaganda do PTdeveriam “gritar pelareforma política”.

“Eu acho que é nis-so que a rua deveriaacredi tar. Eu achoque os que batem pa-nela deveriam gritarpela reforma política.Só a reforma política

dará tranquilidade aoexercício da políticasadia no Brasil”, de-fendeu.

Wagner destacou anecessidade de punircorruptos e de sus-pender o financiamen-to empresarial dascampanhas eleitorais.

Para o ministro, opartido está “pagan-do caro” por não terfeito a reforma polí-tica no primeiro anode governo do ex-presidente Luiz InácioLula da Si lva , em2003. “O PT tem, naminha opinião, umgrande erro e está pa-gando muito caroagora. Foi não ter fei-to a reforma políticano primeiro ano dogoverno do presiden-te Lula.”

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...38 anos de tradiçãoCurso para renovação de carteirade habilitação diurno e noturno

Líder do partido acre-dita que MP deve ser vota-da ainda nesta quarta-feirae cobra que demais legen-das também se posicionemsobre o assunto

Após mais de três ho-ras de reunião, a bancadado PT no Congresso ratifi-cou seu apoio às medidasde ajuste fiscal do gover-no, mas descartou punir osparlamentares da legendaque votarem contra ou fa-vor de alterações da pro-posta original do Planalto.O ajuste é composto porduas Medidas Provisóriasque alteram as regras paraa concessão de benefícioscomo o seguro-desempre-go, o abono salarial, o au-xílio doença e a pensão pormorte. O PT estava sendopressionado por outros par-tidos da base governistapara fechar posição e, ago-

STF autorizou apreensãode registros da Casa quepodem complicar situaçãodo deputado na Lava-Jato

O Supremo Tribunal Fe-deral (STF) autorizou aapreensão de registros dosistema de informática daCâmara dos Deputados. Oalvo da operação foi o pre-sidente da Câmara, Eduar-do Cunha (PMDB-RJ), in-vestigado no STF por sus-

Operação contra Cunha na Câmara foi feita paraevitar destruição de provas em investigação

peita de envolvimento comcorrupção na Petrobras. Aação foi feita com discrição,na manhã desta terça-feira,numa diligência que tramitaem sigilo no Supremo. Omotivo da busca era evitarque eventuais provas fossemdestruídas. Cunha é investi-gado em supostos casos decorrupção passiva e lavagemde dinheiro.

O ministro do STF Teori

Zavascki, relator da Opera-ção Lava-Jato no Supremo,concordou com o pedido dediligência feito pelo procura-dor-geral da República, Ro-drigo Janot, com objetivo dereunir novos indícios contraCunha. Entre as acusaçõesque pesam contra o presidenteda Câmara, está a apresenta-ção de requerimentos de in-formação em 2011 para, su-postamente, pressionar em-presas que não estavam maispagando propina. O envolvi-mento de Cunha, por meiodesses requerimentos, foi nar-rado na delação premiada dodoleiro Alberto Youssef.

O foco da busca foram osregistros do sistema de infor-mática da Câmara, copiadosdurante o cumprimento da di-ligência. Esses registros arma-zenam informações sobre au-toria de projetos e requeri-mentos.

Fontes com acesso às in-vestigações ouvidas peloGLOBO avaliam que a ope-ração foi “proveitosa”, commaterial importante recolhidona Câmara. A operação foi

feita em sigilo e sem alarde enão mereceu qualquer men-ção por parte de Cunha naCâmara, ao longo de todo odia. Na diligência, foram co-piados todos os registros dosistema de informática daCâmara que armazenam in-formações sobre autoria deprojetos e requerimentos.

Nesses registros, há aconfirmação de que teriampassado pelo gabinete deCunha os dois requerimen-tos usados para pressionarToyo e Mitsui, empresascom contratos com a Petro-bras. Cunha é investigado noSTF por suspeita de envol-vimento no esquema de pro-pina apurado na Lava-Jato.

JANOT RECUSA AR-QUIVAMENTO

Em parecer enviado aoSTF, Janot recusou pedidode arquivamento do inquéri-to que apura o envolvimentode Cunha no esquema alvoda LavaJato. Janot sustentouque são despropositados osargumentos da defesa deCunha no episódio dos re-querimentos sobre as em-

presas Mitsui e Toyo.Procurado, Cunha disse

por mensagem que não po-deria comentar porque nãotomou conhecimento da dili-gência. E recomendou quefosse procurado seu advoga-do, o ex-procurador AntonioFernando de Souza. O advo-gado confirmou a ação, masminimizou sua importância.

— Isso não tem a menorrelevância no contexto do in-quérito e não altera nenhumquadro. Eles queriam as in-formações de informática eforam dadas. Houve umaprecipitação do MinistérioPúblico porque, se eles tives-sem pedido, seria entregueporque não há nada a escon-der — alegou Souza.

Bancada do PT oficializa apoio ao ajustefiscal, mas descarta punição a quem se opor

ra, passou a exigir o mes-mo dos demais aliados.

Segundo o líder do PTna Câmara, deputado SibáMachado (AC), a posiçãodo partido é a mesma to-mada na última terça-feira,momentos antes da votaçãoda MP 665, que trata de be-nefícios trabalhistas. “De-cisão não se volta atrás”,disse Sibá.

— Estaremos todos jun-tos para votar a MP. Só nãoserão 64 deputados do PT(no plenário da Câmara),porque dois deles estãocom problemas de saúde— disse o parlamentar.

Ele disse que não há dis-cussão disciplinar, ou seja,no momento não estão pre-vistas punições para quemvotar contra as medidas. Deacordo com Sibá, a ideiaagora é que os demais líde-res orientem suas bancadas

nesse caminho.— O que mais nos inte-

ressa é o voto dos compa-nheiros integralmente no ple-nário. Agora, claro que que-remos isso também dos de-mais partidos. É uma cobran-ça justa que minha bancadafaz, que todos se pronunci-em no plenário. Se estamosapoiando o governo, seja elequal for, temos compromis-sos.

Sibá afirmou acreditarque a MP 665 será votadaainda nesta quarta-feira. So-bre a relação do PT com oPMDB, ele respondeu:

— Na politica não dápara dizer que há paz em mo-mento algum. Cada dia éuma construção eterna. Mes-mo em muita tranquilidadetem que ter cuidado. Na po-lítica há corações, mas pre-firo o coração do que qual-quer outra coisa — concluiu.

PMDB PRESSIONAPT

O vice-presidente Mi-chel Temer, mais cedo,conversou por telefonecom deputados peemede-bistas pedindo que aguar-dassem a decisão da ban-cada do PT, reunida paratentar fechar questão sobreo apoio às MPs do ajustefiscal.

O líder do PMDB, Leo-nardo Picciani, vinha ame-açando deixar a votação daMP 665 para a semana quepor pela falta de posiçãoclara do PT sobre as me-didas do governo, que res-tringem a concessão de be-nefícios trabalhistas e pre-videnciários.

Temer tenta amenizar oclima na Câmara e no go-verno e fazer avançar a vo-tação, paralisada na terça-feira pelo presidente da

Câmara, Eduardo Cunha,por causa da decisão do PTde não fechar questão, ga-rantindo apenas maioria dosvotos a favor do governo.Antes da ligação, em reu-nião no Palácio do Jaburu,residência oficial do vice,ministros petistas exigiramda bancada fechamento dequestão.

A demora na liberaçãodos cargos de segundo e ter-ceiro escalões também éentrave na votação do ajus-te fiscal. Para os deputados,o governo terá muita difi-culdade de votar nesta quar-ta-feira, no plenário da Câ-mara, a MP 665.

— Acho difícil votar aMP hoje. O governo pas-sou do ponto no caso da ter-ceirização, afrontando abase aliada que votou a fa-vor. Ontem à noite, a falado Lula no programa irri-

tou todo mundo, é uma se-quência de erros. E a criseé agravada pela letargia dogoverno em cumprir com-promissos. Não estão an-dando as indicações de car-gos de segundo e terceiroescalões — afirmou o vice-líder do governo, RicardoBarros (PP-PR)

Ao chegar ao plenáriopara abrir a votação, Cu-nha disse que o governopode perder conteúdo navotação das MPs, mas quemesmo com obstrução eeventuais demoras dos par-tidos para se decidir, elasserão aprovadas até o dia12.

— As MPs não vão per-der a eficácia. O governonão vai perder a votaçãodas MPs. Pode perder con-teúdo, mas quanto a isso, ogoverno tem que ver com asua base — disse Cunha.

FOLHA DE ITAPETININGA Quinta - feira, 7 de maio de 2015 página 7Edição nº - 6.673

A queda de 0,8% na pro-dução industrial brasileiraem março, a segunda con-secutiva depois de uma ligei-ra recuperação em janeiro,é a pior para o mês desdemarço de 2006, quando aretração foi 1,3%. A infor-mação consta da PesquisaIndustrial Mensal do Institu-to Brasileiro de Geografia eEstatística (IBGE).

O decréscimo reflete,segundo o gerente de indús-tria do IBGE, André LuizMacedo, o “baixo nível deconfiança do empresário edo consumidor”. Segundo

IBGE: queda de 0,8% na produçãoindustrial em março é a pior desde 2006

ele, o resultado ocorre em ra-zão de “uma evolução maislenta da demanda doméstica”.Ele acrescentou que o “aces-so ao crédito [está] mais caroe mais restitivo e [decorre de]um cenário econômico inter-nacional ainda adverso”.

Na avaliação do econo-mista do IBGE, a maior partedas categorias econômicasacusam resultados negativos.“O setor industrial vem man-tendo neste início de 2015 umcomportamento de menor di-namismo que já era observa-do ao longo de 2014”, acres-centou Macedo.

Líder do PMDB havia co-brado que PT manifestasseapoio irrestrito a MPs.

Ao fechar questão, PTdetermina que toda sua ban-cada vote pelas medidas

O líder peemedebista naCâmara, deputado LeonardoPicciani (RJ), afirmou nestaquarta-feira (6) que o partidoconsidera “adequada” a de-cisão do PT de fechar ques-tão (veja anúncio do líder SibáMachado no vídeo ao lado)em torno da aprovação dasmedidas provisórias do ajus-te fiscal e que, por isso, oPMDB também apoiará asMPs.

Na noite de terça, Piccia-ni havia anunciado que oPMDB tinha retirado o apoioàs medidas enquanto a ban-cada do PT não fechassequestão, o que, em tese, poderesultar em sanções partidá-rias aos deputados petistasque não obedecerem à orien-tação.

O plenário da Câmara ini-ciou na tarde desta quarta asessão para votar a MP 665,que torna mais rigorosas asregras para concessão do se-

Após PT fechar questão em torno deMPs, PMDB diz que votará a favor

guro-desemprego. A votaçãofoi adiada nesta terça (5),após o presidente da Casa,Eduardo Cunha (PMDB-RJ), ter invertido a ordem dapauta para votar a chamadaPEC da Bengala, aprovadapelo plenário.

No início da sessão destaquarta, o líder petista na Câ-mara, Sibá Machado (AC),anunciou que o partido fe-chou questão em torno davotação.

“O líder Siba Machadofez o posicionamento que, nomomento, nós consideramosadequado, defendendo a im-portância do ajuste, afinal decontas é o partido que lideraa coalizão do governo, quelidera a política macroeconô-mica, que lidera as decisõesdo governo. Isso nos dá oconforto que o PMDB soli-citava na noite de ontem”,afirmou Picciani no plenário.

Logo depois, ao G1, o lí-der do PMDB comentou queo PT “agora fez o correto.Assumiu a defesa da banca-da”.

O deputado, no entanto,fez a ressalva de que – em-

bora as MPs tenham o apoiodo PMDB, maior bancadada Câmara, com 67 deputa-dos; o PT é a segunda, com64 – liberará os outros parti-dos integrantes do bloco li-derado pelo PMDB para vo-tarem como quiserem. “Oencaminhamento do nossobloco, que é um encaminha-mento coletivo de sete parti-dos, é de liberar a bancada”,disse Picciani.

Antes dele, o líder do go-verno na Câmara, deputadoJosé Guimarães (PT-CE), ti-nha ocupado a tribuna paradefender as medidas provisó-rias do ajuste fiscal.

A outra MP do ajuste fis-cal, a 664, que torna mais ri-gorosas as regras para con-cessão de pensão por morte,não tem previsão de votaçãonesta quarta. Ambas as me-didas encontram resistênciasno Congresso e são critica-das por centrais sindicais. Ogoverno alega que as medi-das vão contribuir para umaeconomia de R$ 18 bilhões,em um momento de necessi-dade de reequilíbrio das con-tas públicas.

Ranking da Forbesreúne as 2.000 maio-res companhias domundo.

Itaú Unibanco éempresa brasileiramelhor colocada, na42ª posição.

A Petrobras caiuquase 400 posiçõesna lista das 2.000 mai-ores empresas domundo publicada anu-almente pela revistaForbes. A petroleiradespencou da 30ªpara a 416ª posição

Petrobras cai de 30º para 416º lugarem lista de maiores do mundo

em relação ao ano pas-sado. No ranking de2013, a companhia fi-cou em 20º lugar. Em2012, a gigante brasi-leira de petróleo apa-recia no 10º lugar.

A revista destaca aPetrobras como umadas “maiores perdedo-ras de alto perfil” doano, citando os “escân-dalos contábeis e decorrupção”.

A estatal teve seusativos avaliados emUS$ 298,7 bilhões,

ante a um valor deUS$ 319,2 bilhõesem 2014. Já o valorde mercado da com-panhia despencou em1 ano de US$ 86,8 bi-lhões para US$ 44,4bilhões.

O Brasil tambémdiminuiu a sua parti-cipação na lista des-se ano. O número deempresas brasileirascaiu de 25 para 24.

O Itaú Unibanco éempresa brasileiramelhor colocada no

ranking, aparecendo na42ª posição. Na sequ-ência, estão BancoBradesco (61º lugar),Banco do Brasil (133ºlugar) e Vale (413º lu-gar).

China lidera listaAs 4 primeiras co-

locadas do ranking sãoda China. O banco chi-nês ICBC é o primeiroda lista, com valor demercado de US$ 278,3bilhões, seguido peloChina ConstructionBank, Agricultural

Bank of China e Bankof China.

Na sequência, apa-recem os bancos nor-t e - a m e r i c a n o sBerkshire Hathaway,JPMorgan Chase e apetroleira Exxon Mo-bil.

Completam o top10: PetroChina, Ge-neral Electric e We-lls Fargo.

Entre os destaquesdo ano, está o Face-book, que saltoumais de 200 posi-

ções, f icando em280º lugar, devidoao aumento de recei-tas e lucros.

As 2 mil empresasda lista representamUS$ 39 trilhões emfaturamento, US$ 3trilhões em lucrosUS$ 162 trilhões emativos, com um valorde mercado em 2014de US$ 48 trilhões,9% a mais em rela-ção ao ranking de2013, segundo aForbes.

página 8 FOLHA DE ITAPETININGA Quinta-feira, 7 de maio de 2015Edição nº - 6.673

Após muitos sonhos e fantasiasna adolescência,chegou a idade darazão em que,percorrendo os duroscaminhos da vida, com muito esfor-ço e dedicação, leu, releu,decorouuma maratona nos livros de estudosnuma difícil Faculdade de Medicina,aPUC de Sorocaba. Especializou-se emcardiologia, queria ele poder curartodos os pacientes que fossem aco-metidos de um infarto ou qualqueroutro problema cardíaco, em meio auma generosa bagagem deconhecimentos,com o sacrifício nor-mal de um predestinado,gerando umconvite quase irresistível aoestudo,surgiu a fama pela competên-cia que lhe acompanha em tudo o quereluz. Conseguiu realizar seu sonhode adolescente, o de ter seu próprioconsultório e saber curar seus seme-lhantes, sabedor dos conflitos da saú-de de cada paciente,através de exa-mes específicos,chega na parteinsuspeitada,conhecendo a composi-ção química dos medicamentos. Sabecomo dosar.Sendo assim ele passa ater o dom da cura. Todos os abalosdo centro das emoções se refletem

A MEDICINA AQUI AGORA

nos estudos dos filhos,sendo queum excelente cardiologista só podedefinir bons hábitos para seus des-cendentes . Dr. Wladimir é genteque faz a história de nossa terra eseus atos repercutem por todo Bra-sil. Muitos médicos seguem seuspassos e suas curas.

José Wladimir Tambelli Pires, ca-sado com a simpática srª MariaEsther Soares de Barros TambelliPires,ainda os filhos Mariana e Ga-briel, que estão na Faculdade estu-dando Medicina,e o jovemGustavo,que não cursa a Faculdade,mas,para breve, terá sua vez.

Após vinte e oito anos com seuconsultório,atendendo a contentoseus clientes, nesta nossa terra cog-nominada de “ Athenas do Sul”, odr.Wladimir já conquistou seu es-paço. Faz parte da cidade,tornou-separte da história, é um patrimôniovivo de Itapetininga. Obrigado dou-tor Wladimir. Nós, o povo desta “Terra das Escolas” o saúda e agra-dece seus cuidados conosco.

MANOEL SILVÉRIOAJORI - 380

COLUNA DO ENSINONewton Albuquerque

Newton Albuquerque

Qual a solução para a melhoriado ensino ? Pouco adianta diminuiro número de alunos por classe ounela colocar mais um professor,ou,ainda, encher a escola decomputadores.”Lousa “ branca, pro-jetores, cinema,quadras poliesporti-vas monumentais, piscinas, palcospara teatro e quejandos.Todos cons-tituem aspectos periféricos, auxilia-res do desenvolvimento do ensino.

Então, o que fazer? O fato in-conteste é que a espinha dorsal daescola está na boa formação dosprofessores. Mais vale a aula de umbom professor para 40 alunos, doque outro nem tanto, para 20. O “ nógórdio” está,portanto, nas Faculda-des, no ensino superior - que é to-talmente profissionalizante.

O professor é a espinha dorsal aeducação. E os profissionais do en-sino são formados nas Faculdades, ese em quatro anos de estudo supe-rior o profissional não adquire,pelomenos, os conhecimentos básicosde sua profissão, não serão os cur-sos de alguns meses ou de menortempo que irão refazer o que deve-ria ser aprendido nos bancos esco-lares. Durante certo tempo de for-mação no magistério, pensamos queas Faculdades de Educação,todaselas, necessariamente, aprofundavamos estudos das disciplinas particula-res da sua graduação. A vida nasescolas, nos mostrou que nem sem-pre isso acontece. Há, não poucas

Qual a Solução

vezes, certo desprezo pelos conteú-dos, desvia-se do foco, para tratar-sede políticas sociais, com críticas fre-qüentes ao sistema econômico demuitos de muitos países desenvolvi-dos, sem que haja espaço para ocontraditório.Existem muitas avalia-ções por trabalhos em grupo que, to-dos sabem, não funcionam, pois mui-tos alunos somente assinam, não par-ticipam dos estudos e não evoluemno seu conhecimento.

No ensino superior está a solução,o caminho a ser seguido com a pro-funda modificação da ação formadorade profissionais.

UM POUCO DE HUMORQual o cúmulo da lerdeza ?R : Apostar a corrida sozinho e

chegar em segundo lugar.Por que alguém coloca o pastel no

leite ?R : Para tomar o leite pastelriza-

do.Quando é que o sapato ri ?R : Quando acha “ graxa”.

Dr. JorgePaunovic - AJORI 416

Comemoramos o dia dotrabalho nesta última sextafeira. A França foi o primeiropaís a instituir a comemoraçãodo dia do trabalho ou dia dotrabalhador, depois a UniãoSoviética. No Brasil a data foiinstituída em 1920 pelo presi-dente da república. Ganhoumais notoriedade no governode Getúlio Vargas com a CLTe no dia primeiro de maio pas-saram a ser anunciadas asmedidas de interesse dos tra-balhadores.

Durante o regime de ex-ceção tivemos alguns sindica-tos fortes como o dos meta-lúrgicos que protestavam efaziam greves por aumentossalariais e melhores condiçõesde trabalho embora fossemreprimidos pela polícia e al-guns de seus dirigentes pre-sos. O sindicato dos bancári-os na época também tinhamuita força e também faziagreves e manifestações nasruas de São Paulo e apesar desofrerem com as repressõespoliciais e prisões de seus di-rigentes continuavam a en-frentar seus repressores vi-sando melhores condições devida e de trabalho para seusassociados. Não havia naque-le tempo tantos sindicatos etampouco as centrais sindicaisentretanto todas as categori-as profissionais tinham repre-sentatividade e podiam reivin-dicar por melhorias salariais.Passado o tempo vemos algu-mas categorias profissionaisfazerem movimentos por me-lhorias salariais, entretanto nãotem mais aquela representati-

O Dia do Trabalhoou do Trabalhador

vidade e força que demons-travam.

Quando das comemora-ções no dia primeiro de maiohavia discursos inflamados euma luta endurecida em bus-ca de melhores salários. Ossindicatos convocavam os tra-balhadores e como respostahavia uma grande concentra-ção de trabalhadores em bus-ca de melhorias.

Ultimamente os represen-tantes dos trabalhadores co-memoram o dia do trabalhocom festas inclusive com sho-ws e sorteio de carros, entre-tanto não há anúncios de me-lhorias salariais, previdenciá-rias ou melhores condições detrabalho. Vemos com tristezaalguns representantes dos tra-balhadores ligados a partidospolíticos defendendo suas pro-postas e fazendo manifesta-ções de apoio a governos.

Neste ano as condiçõespara o trabalhador não são dasmelhores, o país entrou emuma estagnação, empresasestão demitindo funcionários,outras em regime de fériascoletivas em razão da crisenas vendas. O crediário ficoumais caro em razão da altados juros e do aumento dosimpostos por culpa de um go-verno que não soube adminis-trar as finanças e para variarquem paga o pato são aque-les que trabalham muitas ve-zes com a perda do emprego.Crises, corrupção nas altasesferas e até em empresasestatais que alguém terá quearcar com o custo e o que ve-mos sindicatos em defesa do

governo. Não vi nenhumdesses sindicatos cobrar dosresponsáveis pela crise a es-tagnação da economia e con-sequentemente a demissãode trabalhadores inclusivenas empresas da construçãocivil.

Mas com toda a certezahaverá comemorações comshows, sorteio de carros naspraças públicas para os tra-balhadores. Políticos enalte-cendo o dia do trabalho e dotrabalhador, entretanto boasnotícias como eram anunci-adas nesse dia não haverá.O desemprego ronda a por-ta das fábricas, dos estabe-lecimentos industriais e daconstrução civil e nenhumamanifestação em defesa doemprego, de uma aposenta-doria justa, de um atendimen-to médico adequado paraaqueles que trabalham ou deum transporte mais digno.Num país como o nosso emque quase a totalidade da ar-recadação provem daquelesque trabalham, o governo de-veria ter uma atenção maiora esses que de certa formaconstroem a riqueza do paísgarantindo-lhes uma qualida-de de vida mais digna, entre-tanto à exemplo da UNE quenão manifestou nenhumapreocupação com o FIES osrepresentantes das classeslaborais da mesma formanão contestarão o aumentodos juros, dos impostos e darecessão e consequentemen-te do desemprego e tampou-co farão manifestações emdesagravo.