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Page 1: FITOTERAPIA GOIABA - Psidium guajava L. (P. aromaticum L · FITOTERAPIA GOIABA - Psidium guajava L. (P. aromaticum L.). Aspectos agronômicos: Arbusto perene, da família das Mirtáceas,

FITOTERAPIA

GOIABA - Psidium guajava L. (P. aromaticum L.).

Aspectos agronômicos: Arbusto perene, da família das Mirtáceas, com altura de até 07 metros, tronco de até 20 cm, recoberto de uma casca marrom, que se desprende do tronco em finas camadas. Folhas elípticas, de 4 a 12 cm, com nervuras proeminentes. Pedúnculos axilares com 1 a 3 flores e fruto globoso ou afilado, amarelo, de tamanho variável. Originária da América tropical, estando distribuída atualmente em todas as regiões tropicais e subtropicais do mundo, inclusive em algumas regiões temperadas da Europa, em altitude de até 1.200 m. Existem mais de 90 variedades de goiaba, e a maior produção está no Brasil, Índia, Colômbia, Cuba, Estados Unidos e México; Nomes populares: Goiaba, guayaba, guajava, guayabo, guava (Ingl.), etc; Histórico: Além de seu uso alimentar, existem evidências do uso medicinal das folhas de goiaba desde épocas pré-colombianas, como adstringente e anti-sarna. Foi utilizada pelo exército na guerra da independência de Cuba, no século XIX. Tem seu uso citado na obra “El médico botânico criollo”, de Grosourdy, em 1.864, em casos de indigestão, resfriados e doenças de pele; Partes utilizadas: Folhas, cascas, frutos e até a raiz, em menor escala; Princípios ativos: Folhas: Taninos (9 a 10%), óleos essenciais (cariofileno, nerolidiol, bisaboleno, aromadendreno, selineno, pineno e cineol), triterpenóides (ácidos oleânico, ursólico, catecólico, guayavólico, maslínico e elágico) e beta-sistosterol; Raiz: Taninos, leucocianidinas, esteróis e cumarinas; Flor: Cumarinas, flavonóides e ácido oleânico; Fruto: Ácido cinamóico e hexenóico e abundantemente ácido ascórbico (vitamina C), além de calorias, água, proteínas, gorduras, hidratos de carbono, fibras, cálcio, fósforo, ferro, sódio, potássio, caroteno, tiamina, riboflavina e niacina; Casca: Taninos (12 a 30%); Principais usos terapêuticos: Antidiarreica, antiespasmódica (combate as cólicas), antimicrobiana (aplicação tópica em lesões de pele e mucosas–infecções diversas e herpes- e para banhos de assento), hipoglicemiante, antioxidante e antiagregante plaquetária; Formas de uso e dosagem: Uso interno: Infusão das folhas ou decocção das cascas: 10 a 20 gs/litro de água;

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Uso externo: Infusão das folhas ou decocção das cascas: 50 a 100 gs/litro de água; Tempo de uso: Geralmente empregado para casos agudos, podendo porém, ser utilizado por até 30 dias consecutivos; Efeitos colaterais: Obstipação intestinal; Contra-indicações: Gravidez, lactação e em crianças menores.

Lembramos que as informações aqui contidas, terão apenas finalidade informativa, não

devendo ser usadas para diagnosticar, tratar ou prevenir qualquer doença, e muito menos substituir os cuidados médicos adequados.

Fonte principal de consulta:

“Tratado de fitomedicina – bases clínicas e farmacológicas” Dr. Jorge R. Alonso – editora Isis . 1998 – Buenos Aires – Argentina.