ey regular presentationfile/ev_ifrs2015_a... · page 15 o que pode ser considerado objeto de hedge?...

68
Bem-vindos

Upload: lytu

Post on 07-Feb-2018

215 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Bem-vindos

InstrumentosFinanceirosDez 2015

Tema São Paulo Rio de Janeiro

Good Group – Fechamento das demonstrações financeirasde 2015,OCPC 07 e update de Imposto de Renda

Como otimizar as suas demonstrações financeiras e torná-las maisrelevantes, incluindo:• Conceitos de materialidade• Benchmarks de empresas brasileiras e estrangeiras;• Interim reporting

13/01/2016 14/01/2016

Mesa-redonda – Real Estate 04/03/2016

Nova norma de receita 15/03/2016 16/03/2016

Mesa-redonda – Varejo 06/04/2016 06/04/2016

Mesa-redonda – Bancos & IFRS 9 10/05/2016

Combinação de negócios e consolidação 01/06/2016 02/06/2016

Valor justo nas demonstrações financeiras 29/06/2016 30/06/2016

Nova norma de leasing e fluxo de caixa 23/08/2016 24/08/2016

Page 5

Agenda

► Classificação e mensuração

► Hedge accounting

► Desreconhecimento

► Dívida Vs. Patrimônio

► Mudanças com a aplicação do IFRS 9

Classificação e mensuração

Page 7

Mensuração inicial de ativos e passivos financeiros

► Uma entidade deve mensurar um ativo ou passivo financeiro emseu reconhecimento inicial, pelo seu valor justo

► No caso de contas a receber decorrentes de vendas a prazo deprodutos, mercadorias ou serviços, pode-se reconhecer o ativofinanceiro pelo seu valor nominal, desde que a diferença para o seuvalor justo não seja material.

► No caso de fornecedores e outras contas a pagar decorrentes daatividade operacional da empresa, pode-se reconhecer o passivofinanceiro pelo seu valor nominal, desde que a diferença para o seuvalor justo não seja material.

Page 8

Classificação e mensuração – Ativos Financeiros

Categoria Utilização principal

Valor justo no resultado

Todos os derivativos (exceto os designados como instrumentos dehedge), outros itens destinados a serem negociados ativamente ouqualquer item designado como tal que se enquadre nos critérios.Marcados a mercado contra resultado.

Mantidos até ovencimento

Ativos de dívida adquiridos pela entidade para serem mantidos atéo vencimento. Ao custo amortizado.

Empréstimos erecebíveis

Ativos de empréstimos convencionais, sem cotação (originados ouadquiridos), duplicatas a receber. Ao custo amortizado.

Disponíveis para venda

Todos os ativos não categorizados acima.É uma categoria residual – não significa que a entidade estejaprestes a vendê-los. Marcados a mercado contra PL – perdasdevem ser registradas no resultado.

Page 9

Classificação e mensuração – Passivos Financeiros

Categoria Utilização principal

Valor justo noresultado

Todos os derivativos (exceto os designados como instrumentos dehedge), outros itens destinados a serem negociados ativamente ouqualquer item designado como tal que se enquadre nos critérios.Marcados a mercado contra resultado.

Outros passivosfinanceiros

Todas as outras obrigações não categorizadas acima. Ao custoamortizado.

Hedge accounting

Page 11

Por que Hedge Accounting?

► Item objeto de hedge a custo amortizado e derivativo a valor demercado.

► Item objeto de hedge não registrado e derivativo a valor demercado.

► Volatilidade no resultado.

Page 12

Estratégias de Hedge Utilizadas

►Hedge de risco de taxa de juros

► Ativos com incidência de juros (e.g., empréstimos, títulos dedívida)

► Passivos com incidência de juros (e.g., dívidas, depósitos)

►Hedge de risco de câmbio

► Investimento líquido em operação no exterior

► Receita ou despesa denominada em moeda estrangeira

Page 13

Objeto de hedge

Objeto de hedge é:

Um ativo, passivo,compromisso firme,transação futuraprevista ouinvestimento líquidoem uma operação noexterior

Que expõe aentidade a risco devariações em:• Valor justo; ou• Fluxo de caixa

futuro; e

É designado comohedge

O objeto de hedge pode ser designado como tal somente duranteparte de sua vida.

Page 14

O que pode ser considerado objeto de hedge?

► Ativo e passivo reconhecidos (ou grupos de ativo e passivo comcaracterísticas de risco semelhantes)

ü títulos, empréstimos e ações

► Compromissos firmes não reconhecidos

ü arrendamentos, contratos firmes

► Transações futuras altamente prováveis

ü pagamentos de cupom futuros sobre dívida a taxa variável

ü Compras e vendas futuras

Page 15

O que pode ser considerado objeto de hedge?

► O objeto de hedge pode ser formado por um grupo de itens comcaracterísticas de risco semelhantes. Exemplo:� Se uma empresa mantivesse cada componente do FTSE 100 em

proporção ao seu peso e o protegesse com futuros de FTSE, elateria um hedge econômico perfeito.

� Esse não seria um objeto de hedge conforme definido, já que asações tomadas individualmente não se movimentam em linhacom o índice.

Page 16

O que pode ser considerado objeto de hedge?

Riscos que podem ser protegidos

► Alterações no valor de um título de taxa fixa disponível para vendaem decorrência de variações na taxa de juros.

► Alterações na taxa de juros a pagar sobre um empréstimo de taxavariável.

► Arrendamentos futuros a pagar em moeda estrangeira.

► Compromisso contratual de pagamento de um ativo fixo em outramoeda.

► Previsão altamente provável (não contratada) de vendas ou comprasfuturas em outra moeda.

Page 17

Objeto de hedge – Componentes do risco?

► Um ativo financeiro ou passivo financeiro pode ser protegido deriscos associados apenas a uma parcela de seu fluxo de caixa ouvalor justo desde que a efetividade possa ser determinada§ Exemplo: um componente do total da exposição a taxa de juros

de um instrumento financeiro protegido

► Um ativo não financeiro ou um passivo não financeiro pode constituirobjeto de hedge com relação a§ riscos de moeda estrangeira ou

§ na sua integralidade, contra todos os riscos

Page 18

O que não pode ser considerado objeto de hedge?

► Investimentos mantidos até o vencimento para risco de taxa de juro

► Compromisso firme de aquisição de um negócio

► Investimentos consolidados ou contabilizados pela equivalênciapatrimonial

► Derivativos

► Posições líquidas

Page 19

Instrumentos de Hedge

► Instrumento de hedge é:§ um derivativo designado ou (em circunstâncias limitadas) um

instrumento financeiro não derivativo§ do qual se espera que seu justo valor ou fluxo de caixa

compense mudanças no justo valor ou fluxo de caixa de umobjeto de hedge

► O instrumento financeiro não derivativo só pode ser designado comoinstrumento de hedge de risco de moeda estrangeira

Page 20

Instrumentos de Hedge

► Instrumento de hedge é:§ um derivativo designado ou (em circunstâncias limitadas) um

instrumento financeiro não derivativo§ do qual se espera que seu justo valor ou fluxo de caixa

compense mudanças no justo valor ou fluxo de caixa de umobjeto de hedge

► O instrumento financeiro não derivativo só pode ser designado comoinstrumento de hedge de risco de moeda estrangeira

Page 21

Critérios da Contabilização de Hedge

► O relacionamento de hedge deve ser documentado formalmente► O hedge deve ser considerado “altamente efetivo” (entre 80% a

125%)► ou seja, Δ no Valor Justo do derivativo / Δ no Valor Justo do

objeto► Deve-se esperar que ele será altamente efetivo desde o início

(prospectivamente)► Testar periodicamente para determinar se tem sido altamente efetivo

(retrospectivo e prospectivo)

Page 22

Documentação exigida

► Documentação formal e atualizada, que:

► Identifica o instrumento de hedge e o objeto de hedge.

► Descreve a natureza do risco que está sendo protegido.

► Define os objetivos e estratégias de gestão de risco da entidade paraa transação.

► Descreve o método e com que frequência a efetividade einefetividade serão determinadas.

Page 23

Modelo de contabilização de Hedge de Valor Justo

Avaliação do derivativo

Mudança no Valor Justo

Compensação de Ganho ou PerdaAtribuível ao Risco que Está

Sendo Protegido

Avaliação do objeto de hedge Resultado

Mod

elo

Con

tábi

l

Tratamento especial para contabilização de hedge!

Page 24

Modelo de Contabilização de Hedge de Fluxo de Caixa

EficazMudança no Valor Justo

Resultado

Avaliação do derivativoPatrimônio

Page 25

Efetividade do Hedge

► Métodos aceitáveis para determinação da eficácia do hedge(prospectivo):

§ “Dollar Offset”§ Análise estatística (ou seja, análise de regressão)

Page 26

Avaliação da Efetividade Usando o Método“Dollar Offset” - Exemplo

Valor justo Valor justo doData do derivativo objeto de hedge1 janeiro 20X3 CHF 0 CHF 50031 março 20X3 CHF 100 CHF 41030 junho 20X3 CHF 125 CHF 38930 setembro 20X3 CHF 150 CHF 370

Page 27

Valor justo Valor justo doData do derivativo objeto de hedge Efetividade1 janeiro 20X3 CHF 0 CHF 50031 março 20X3 CHF 100 CHF 410 100/90= 111%30 junho 20X3 CHF 125 CHF 389 125/111= 113%30 setembro 20X3 CHF 150 CHF 370 150/130= 115%

Durante todo o período, usando o teste de efetividade porcumulatividade, o hedge permanece eficaz (ou seja, entre 80-125%).

Assim, a contabilização de hedge terá continuidade.

Avaliação da Efetividade Usando o Método“Dollar Offset” - Exemplo

Page 28

Avaliação da Efetividade Usando Regressão

► A efetividade do hedge pode ser determinada de forma cumulativapela análise de regressão.

► Se altamente eficaz, a contabilização de hedge poderá continuar emtodos os períodos, mesmo que as mudanças de valor relativas aoperíodo em curso estejam fora da faixa de correlação de 80-125%.

► A regressão pode ser usada também para a avaliação da efetividadeprospectiva.

► Os cálculos da análise de regressão em geral devem incorporar omesmo número de pontos de dados em movimento contínuo.

Page 29

Avaliação da Efetividade Usando Regressão

Δ Hedge (rubber)

change in price of tyres = $0.05 + 0.9 (change inprice of rubber) + 0

Δ Hedged Item(tires)

ά

β = 0.9

. ..

..

Page 30

Contabilização de Hedge

Hedges parciais

► Podem designar uma parcela do instrumento de hedge mas não um aparcela de sua duração.

► Uma combinação de derivativos pode ser designada como instrumento dehedge.

Page 31

Encerramento do Hedge Accounting

Os critérios de qualificação do hedge não estão mais sendo atendidos:� A transação prevista não é mais provável� A efetividade está fora do limite de 80-125%

► O derivativo expirou ou foi vendido, rescindido ou exercido.

► A designação de hedge foi removida pela administração.

Page 32

Encerramento do Hedge Accounting

► Hedge de Valor Justo: amortiza a marcação a mercado do objeto dehedge ao longo da vida remanescente do instrumento de hedge,usando a taxa de juros efetiva.

► Hedge de Fluxo de Caixa: os valores permanecem no patrimônio atéque o objeto de hedge impacte o resultado, a menos que sejaprovável que a transação prevista não ocorrerá (reconhecida noresultado imediatamente).

► Mudanças subsequentes no valor justo do derivativo sãoreconhecidas imediatamente no resultado (em caso de designaçãoremovida ou perda de efetividade).

Page 33

Caso Prático 1 – Dívida x Swap

A Companhia Alpha emitiu em 1 de janeiro de 2013 um título de dívida de USD100 milhões pré-fixado a 6%a.a. Para se proteger das variações da taxa decâmbio, no mesmo dia a Companhia entra em um swap recebendo USD +6%a.a. e pagando BRL a taxa pós-fixada de 127% do CDI. Abaixo algumasinformações sobre a transação:

01/01/2013 31/12/2013 VariaçãoCotação USD 2,20 2,50 0,50Passivo (USD+6%) 220.000 264.000 (44.000)Passivo (Ajuste MtM) Zero (50.000) (50.000)Swap (USD+6%) 220.000 264.000 44.000Swap (127% CDI) 220.000 250.800 (30.800)Swap (Ajuste MtM) Zero 50.000 50.000

Page 34

Caso Prático 1 – Dívida x Swap

1) Caso a entidade desejasse fazer um hedge accounting, qual seria a categoriaapropriada? Por quê?

Neste caso, verificamos que por se tratar de um passivo atrelado ao USD, aentidade está exposta tanto ao risco de mercado quanto ao risco de fluxo decaixa. Como a Companhia decidiu trocar o fluxo de USD+Cupom por um fluxoem BRL pós-fixado (%CDI), o objetivo foi evitar o risco de marcação a mercadodo USD. Assim sendo, a categoria apropriada é a de Hedge de Valor Justo.

Page 35

Caso Prático 1 – Dívida x Swap

2) Verificar se a relação de hedge é efetiva, ou seja, se a variação do valor justodo instrumento (VJ) protege a variação do valor justo do objeto de hedge.

Percebe-se que o hedge é permitido, já que a efetividade da relação é de 100%(variação do ajuste a VJ da dívida / variação do ajuste a VJ swap - 50.000/50.000), dessa forma situa-se na faixa permitida entre 80% e 125%.

Page 36

Caso Prático 1 – Dívida x Swap

3) Demonstre a contabilizaçãoEm 01/01/2013D- Caixa……………………..............................................….220.000C- Passivo financeiro…….....…............................................220.000Em 31/12/2013a) Atualização da dívida:D- Despesa financeira (ΔUSD + cupom + ajuste MtM)…......94.000C- Passivo financeiro (ΔUSD + cupom)………….............…..44.000C- Passivo financeiro (ajuste MtM)……….............…………..50.000b) Atualização do swap:D- Swap curva – ativo……....….................................……….13.200D- Swap ajuste MtM – ativo……................................……….50.000C- Receita financeira…..................................................…….63.200

Page 37

Caso Prático 2 – Venda USD x NDF

Em 1 de janeiro de 2014, a Companhia Alpha contratou 3 NDF de USD 1,6MMcada, para efetuar o hedge de suas vendas em USD previstas para os meses deAbr-14, Mai-14 e Jun-14. O volume de vendas mensais previsto é de USD 2MMe a política é fazer o hedge de 80% da exposição. Abaixo algumas informaçõessobre a transação:

01/01/2014 31/03/2014 VariaçãoCotação USD 2,20 2,50 0,50Hedge vendas (USD) 4.800 4.800 -Hedge vendas (BRL) 10.560 12.000 1.440MtM das vendas 10.560 13.400 2.840Volume hedge NDF – 80% 4.800 4.800 -Valor mercado NDF Zero 2.990 2.990Efetividade do hedge - - 95%

Page 38

Caso Prático 2 – Venda USD x NDF (cont.)

1) Caso a entidade desejasse fazer um hedge accounting, qual seria a categoriaapropriada? Por quê?

Verificamos que o objeto de hedge é uma transação futura altamente provável,representada pelas vendas futuras da Companhia atreladas ao USD. De acordocom o IFRS/CPC, o hedge de uma transação futura altamente provável deve serclassificado como Hedge de Fluxo de Caixa, uma vez que protege contra aexposição às variações nos fluxos de caixa que podem afetar o resultado.

Page 39

Caso Prático 2 – Venda USD x NDF

2) Verificar se a relação de hedge é efetiva, ou seja, se a variação do valor justodo instrumento (VJ) protege a variação do valor justo do objeto de hedge.

Percebe-se que o hedge é permitido, já que a efetividade da relação é de 95%(variação dos fluxos de caixa futuros das vendas / variação dos fluxos de caixafuturos das NDF - 2.840 /2.990), dessa forma situa-se na faixa permitida entre80% e 125%.

Page 40

Caso Prático 2 – Venda USD x NDF

3) Demonstre a contabilização

Em 01/01/2014 – Não existem registros contábeis► Em 31/03/2014 – ITRa) Atualização das NDFs:C- NDF a pagar (valor de mercado)…...................2.990D- Patrimônio líquido - (parcela efetiva)….............2.840D- Despesa financeira (parcela inefetiva).................150

b) Registro do crédito tributário:D- Crédito tributário……...........................……....….966C- Patrimônio líquido........................................…….966

Desreconhecimento

Page 42

Desreconhecimento – Ativos Financeiros

� Modelo misto, baseado em riscos e benefícios e controle

� Conclusão baseada em uma árvore de decisão

� Uma venda legalmente documentada pode não qualificar para baixa

Page 43

Continue to recognise the assets toextent of continuing involvement

Derecognise

Don’t derecognise

Derecognise

Don’t derecognise

Derecognise

Yes

Do derecognition principles applyto part or all of assets?

Consolidate subsidiaries (including SPEs)

Have the rights to cash flows expired?

Has entity transferred its right to receive cash flows?

Has entity assumed obligationto pass through cash flows?

Has entity transferred substantially all risks/rewards?

Has entity retained substantially all risks/rewards?

Has entity retained control of the assets?

No

No

Yes

No

No

Yes

Yes

No

Yes

Yes

No

Page 44

Desreconhecimento – Passivos Financeiros

Uma entidade deve remover um passivo financeiro (ou uma parte de umpassivo financeiro) de sua demonstração contábil quando, e apenasquando, for extinto – isto é, quando a obrigação especificada no contratofor retirada, cancelada ou expirar.

Page 45

Desreconhecimento – Ativos e Passivos Financeiros

Casos práticos� Vendas sem recurso� FIDCs� First loss� Securitizações com coobrigações� Venda de carteiras com seguro garantia� Reverse Factoring ou Confirming

Dívida Vs. Patrimônio

Page 47

Dívida Vs. Patrimônio

� Substância sobre a forma legal

� Passivo = O emissor pode ser requerido a entregar caixa ou outroativo financeiro. A entidade é ou pode ser obrigada a entregar umnúmero variável de seus instrumentos patrimoniais

� Patrimônio = Representa o valor residual de ativos e passivos doemissor. O instrumento pode ser liquidado pela troca de um valor fixoem caixa por um número fixo de instrumentos patrimoniais

� Instrumentos compostos devem ser segregados e contabilizadosseparadamente

Page 48

Dívida Vs. Patrimônio

� Instrumentos financeiros (instrumentos compostos) que contenhamambos um componente de dívida e de patrimônio devem sersegregados e contabilizados separadamente.

� O componente de dívida é determinado pelo valor justo dos fluxos decaixa esperados (excluindo o componente de patrimônio) e o valorresidual é alocado ao componente de patrimônio.

Page 49

Dívida Vs. Patrimônio

� Pagamentos contingentes – o emissor não possui o diretoincondicional de evitar o pagamento

� Compulsão econômica

� Obrigações de pagamento somente na liquidação

� Instrumentos financeiros resgatáveis – isenção

� Tratamento contábil pode diferir entre individual e consolidado

Page 50

Dívida Vs. Patrimônio – Exemplo 1

► Entidade A emite ações preferenciais com dividendos anuais nãocumulativos de 6% e que são mandatoriamente resgatáveis em 5anos.

► Os dividendos são pagos anualmente por decisão da Entidade.

Questão:Como as ações devem ser classificadas: dívida ou patrimônio?

Page 51

Dívida Vs. Patrimônio – Exemplo 1

Resposta

Esse é um instrumento financeiro composto:

� O valor presente do principal resgatável das ações é uma dívida.� A diferença entre o valor recebido e a dívida é o componente de patrimônio.� Os dividendos são pagos por decisão da Entidade� Nenhuma obrigação em pagar caixa – patrimônio� O resgate é mandatório� Obrigação em pagar caixa – dívida

Page 52

Dívida Vs. Patrimônio – Exemplo 2

► Entidade A emite ações preferenciais com dividendo mandatório fixocumulativo anual de 6%.

► Os dividendos são pagos somente se a Entidade auferir lucrosdistribuíveis suficientes.

► As ações são resgatáveis somente por opção da Entidade A.

Questão:Como as ações devem ser classificadas: dívida ou patrimônio?

Page 53

Dívida Vs. Patrimônio – Exemplo 2 (cont.)

Resposta

� A Entidade A deve classificar as ações como dívida.� O valor recebido pelas ações são equivalentes ao valor justo (na data de

emissão) dos dividendos a pagar em perpetuidade, fazendo com que ovalor total recebido seja classificado como dívida.

� Os dividendos são mandatórios.� Obrigação em pagar caixa – dívida.

Mudanças com a aplicação do IFRS 9

Page 55

Aprovação e data de aplicação – IFRS 9

► Em 24 de Julho de 2014, o International Accounting Standards Board(IASB) emitiu a versão final do IFRS 9, trazendo as três fases doprojeto de instrumentos financeiros.► Classificação e mensuração► Impairment (expected credit losses)► Hedge accounting

Contabilização para gerenciamento de risco de balanço (macro hedging)não foi incluída nesse projeto e terá um projeto separado► IFRS 9 será efetivo para o período anual iniciado em 1 de janeiro de

2018, com adoção antecipada permitida.

Page 56

Classificação e mensuraçãoO novo modelo para ativos financeiros

Dívida (inclui contratos híbridos)

Passa

Não

Não (1),nem (2)

Objetivo de receber ofluxo de caixa contratual evender o ativo financeiro

1 32

Não

Sim

Derivativos

Não

Sim

Custoamortizado FVTPLFVOCI

(com reciclagem)FVOCI

(sem reciclagem)

Falha

Manterá o títulopara recebimentodo fluxo de caixacontratual?

Elegível para FVO?

Falha Falha

Mantido paranegociação?

Sim Não

Elegível paraFVOCI ?

Teste sobre ‘modelo de negócio’(Em um nível agregado)

Teste sobre a ‘características do fluxo decaixa contratual’ (No nível do instrumento)

Patrimoniais

Page 57

Impairment - Escopo e variação do modelo deexpected credit loss (ECL)

Escopo dos requerimentos de ECL Abordagem geralAbordagemsimplificada

IFRS 9 Instrumentos Financeiros

Contas a receber que não contenham componentes de financiamentosignificativos ü

Contas a receber que contenham componentes de financiamentosignificativos Elegibilidade definida na Política da entidade

Outros ativos financeiros de dívida mensurados a CA ou por FVOCI ü

Compromissos de empréstimos e contratos de garantia financeiranão contabilizados pelo FVPL ü

IFRS 15 Receita de contratos com clientes

Ativos contratados que não contém um componente de financiamentosignificativo ü

Ativos contratados que contém um componente de financiamentosignificativo Elegibilidade definida na Política da entidade

IAS 17 Leasing

Leasing a receber Elegibilidade definida na Política da entidade

Page 58

Modelo de expected credit loss (ECL) – abordagem geral

Etapa 2 Etapa 3Etapa 1

Atualização daperda estimadano período dademonstração

12 meses ECL ECL por toda a vida(perdas de crédito resultantes

por possíveis eventos dedefault nos próximos 12 meses)

Critério dotempo de vidado ECL

Risco de crédito aumentou significativamente após oreconhecimento inicial

(se em base individual ou coletiva)+

Créditos em “default”

Reconhecimentoda receita de juros

Taxa efetiva de juros(TJE) sobre o valorbruto escriturado

TJE sobre valorbruto escriturado

TJE sobre o custoamortizado

(valor bruto escrituradoMenos perda provável)

Mudança no risco de crédito desde o reconhecimento inicialMelhora Deterioração

Page 59

Expected credit loss (ECL) – abordagem simplificada

Abordagemsimplificada

► Escopo: ativos contratados, contas areceber e leasing a receber

► Perda provável baseada no ECL de toda avida

► Sem alterações no risco de crédito

Page 60

Hedge accounting - Quadro das principais diferenças

Requerimentos IAS 39 IFRS 9Riscos elegíveis para objeto de Hedge Itens

financeirosTodos os

itensTeste 80%-125% ü X

Teste de efetividade retrospectivo ü X

Teste de efetividade quantitativo ü Depende

Teste de efetividade qualitativo X Depende

Contabilização especial aos “custos do hedge” X ü

Balanceamento da relação de hedge X ü

De-designação se inefetivo, mas inalterado nogerenciamento do risco ü X

Page 61

Como alcançar o hedge accounting

Relação de cobertura de base sobre as quantidades reais utilizadas para agestão de riscos

3) A relação de hedge reflete um desequilíbrio que criaria ineficácia decobertura ?

Designação e documentação formal

Identificar a elegibilidade do objeto(s) de hedge e a elegibilidade doinstrumento(s)

Estratégia e objetivo do gerenciamento de risco definido (RM)

Em algumascircunstâncias, paraevitar inefetividade, arelação de hedgepode ser diferente dautilizada no RM

Não

Sim

Sim

Não

Sim

Não

1) Há uma relação econômica entre o objeto de hedge e o instrumento dehedge?

2) Os efeitos no risco de crédito dominam o valor justo?

Enquete

Page 63

Enquete

Diante do atual cenário de instabilidade nas taxas de cambio, juros ecommodities, sua empresa aplica hedge accounting para evitarvolatilidade no resultado?

1. Sim

2. Não

Page 64

Qual a maior dificuldade para aplicação das regras de hedgeaccounting?

1. Falta de mão de obra especializada no mercado

2. Resistência por parte de níveis hierárquicos superiores da empresa.

3. Dificuldades operacionais para o controle e monitoramento darelação de hedge (ex. documentação, cálculos de efetividade, etc)

4. A incerteza sobre os impactos entre resultado financeiro e EBITDAou potencial efeito em covenants

Page 65

Por que você acha que os instrumentos híbridos de capital e dívida sãopouco utilizados pelas empresas no Brasil?

1. Falta de interesse dos investidores devido aos prazos mais longos eriscos envolvidos

2. Resistência por parte do regulador em aceitar esse tipo deinstrumento

3. Complexidade da operação (do ponto de vista legal, societário econtábil) e custos de estruturação

4. Resistência por parte de níveis hierárquicos superiores da empresa

Page 66

Sua empresa já avaliou os impactos para a aplicação do IFRS 9?

1. Sim

2. Não

Page 67

Para quem respondeu não na pergunta anterior, qual o motivo?

1. A aplicação é somente para 2018 e ainda temos muito tempo

2. Achamos que os impactos não serão relevantes para nossaempresa

3. Essa norma era desconhecida até este momento

4. Vou aguardar o pronunciamento do CPC para a norma equivalenteno Brasil

Page 68

Obrigado.