exercicios portugues fonetica fonologia acentuacao

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    Exerccios com Gabarito de Portugus Gramtica - Fonologia, Fontica e

    Acentuao 1) (IBMEC-2006) A busca da felicidade Ser feliz provavelmente o maior desejo de todo ser humano. Na prtica, ningum sabe definir direito a palavra felicidade. Mas todos sabem exatamente o que ela significa. Nos ltimos tempos, psiclogos, neurocientistas e filsofos tm voltado sua ateno de modo sistemtico para esse tema que sempre fascinou, intrigou e desafiou a humanidade. As ltimas concluses a que eles chegaram so o tema de uma densa reportagem escrita pelo redator-chefe de POCA, David Cohen, em parceria com a editora Aida Veiga. O texto, conduzido com uma dose incomum de bom humor, inteligncia e perspiccia, contradiz vrias noes normalmente tidas como verdade pela maior parte das pessoas. A felicidade, ao contrrio do que parece, no mais fcil para os belos e ricos. A maioria dos prazeres ao alcance daqueles que possuem mais beleza ou riqueza tem, segundo as pesquisas, um impacto de curtssima durao. Depois de usufru-los, as pessoas retornam a seu nvel bsico de satisfao com a vida. Por isso, tanta gente parece feliz toa, enquanto tantos outros no perdem uma oportunidade de reclamar da existncia. Mesmo quem passa por experincias de impacto decisivo, como ganhar na loteria ou perder uma perna, costuma voltar a seu estado natural de satisfao. Seria ento a felicidade um dado da natureza, determinado exclusivamente pelo que vem inscrito na carga gentica? De acordo com os estudos, no bem assim. Muitas prticas vm tendo sua eficcia comprovada para tornar a vida mais feliz: ter amigos, ter atividades que exijam concentrao e dedicao completas, exercer o controle sobre a prpria vida, ter um sentido de gratido para com as coisas ou pessoas boas que apaream, cuidar da sade, amar e ser amado. Uma das descobertas mais fascinantes dos pesquisadores que parece no adiantar nada ir atrs de todas as conquistas que, segundo julgamos, nos faro mais felizes. Pelo contrrio, o fato de sermos mais felizes que nos ajuda a conquistar o que desejamos. Nada disso quer dizer que os cientistas tenham descoberto a frmula mgica nem que tenha se tornado fcil descobrir a prpria felicidade. Olhando aqui de fora, at que David e Aida parecem felizes com o resultado do trabalho que fizeram. Agora, esperar que esse resultado tambm ajude voc a se tornar mais feliz. (Gurovitz, Hlio. Revista POCA. Editora Globo, So Paulo. Nmero 412, 10 de abril de 2006, p. 6) Sobre a palavra felicidade correto afirmar que: a) um substantivo abstrato formado por derivao sufixal e composto por dez letras e dez fonemas.

    b) um substantivo derivado formado por derivao imprpria e composto por dez letras e cinco fonemas. c) um adjetivo formado por derivao imprpria e composto por dez letras e dez fonemas. d) um adjetivo formado por derivao progressiva e composta por dez letras e dez fonemas. e) um substantivo comum formado por derivao parassinttica e composto por dez letras e nove fonemas. 2) (Unifesp-2003) A questo a seguir relacionada a uma passagem bblica e a um trecho da cano Clice, realizada em 1973, por Chico Buarque (1944-) e Gilberto Gil (1942-). Texto Bblico Pai, se queres, afasta de mim este clice! Contudo, no a minha vontade, mas a tua seja feita! (Lucas, 22) (in: Bblia de Jerusalm. 7 impresso. So Paulo: Paulus, 1995) Trecho de Cano Pai, afasta de mim esse clice! Pai, afasta de mim esse clice! Pai, afasta de mim esse clice De vinho tinto de sangue. Como beber dessa bebida amarga, Tragar a dor, engolir a labuta, Mesmo calada a boca, resta o peito, Silncio na cidade no se escuta. De que me vale ser filho da santa, Melhor seria ser filho da outra, Outra realidade menos morta, Tanta mentira, tanta fora bruta. ...................................................... (in: www.uol.com.br/chicobuarque/) Na lngua portuguesa escrita, quando duas letras so empregadas para representar um nico fonema (ou som, na fala), tem-se um dgrafo. O dgrafo s est presente em todos os vocbulos de a) Pai, minha, tua, esse, tragar. b) afasta, vinho, dessa, dor, seria. c) queres, vinho, sangue, dessa, filho. d) esse, amarga, Silncio, escuta, filho. e) queres, feita, tinto, Melhor, bruta. 3) (Unifesp-2003) A questo a seguir relacionada a uma passagem bblica e a um trecho da cano Clice, realizada em 1973, por Chico Buarque (1944-) e Gilberto Gil (1942-). Texto Bblico Pai, se queres, afasta de mim este clice! Contudo, no a minha vontade, mas a tua seja feita! (Lucas, 22)

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    (in: Bblia de Jerusalm. 7 impresso. So Paulo: Paulus, 1995) Trecho de Cano Pai, afasta de mim esse clice! Pai, afasta de mim esse clice! Pai, afasta de mim esse clice De vinho tinto de sangue. Como beber dessa bebida amarga, Tragar a dor, engolir a labuta, Mesmo calada a boca, resta o peito, Silncio na cidade no se escuta. De que me vale ser filho da santa, Melhor seria ser filho da outra, Outra realidade menos morta, Tanta mentira, tanta fora bruta. ...................................................... (in: www.uol.com.br/chicobuarque/) Entendendo-se por rima a identidade ou semelhana de sons em lugares determinados dos versos, nota-se, nas linhas pares da segunda estrofe de Clice, que o nico verso que frustra a expectativa de rima a) Como beber dessa bebida amarga. b) Silncio na cidade no se escuta. c) De que me vale ser filho da santa. d) Melhor seria ser filho da outra. e) Tanta mentira, tanta fora bruta. 4) (FGV-2004) Assinale a alternativa em que as palavras sejam, respectivamente: oxtona, oxtona, paroxtona, proparoxtona, proparoxtona e oxtona. a) Papel, sagu, andrajo, xenfobo, redondo, saci. b) Sabia, interessar, anjo, borrego, ntimo, sade. c) Canavial, superar, novel, cdmio, contguo, interesseiro. d) Saci, sagu, indelevelmente, prdigo, bgamo, sinal. e) Tizio, anis, mvel, esperanoso, cdigo, colher. 5) (UDESC-1998) Assinale a alternativa INCORRETA: a) Os vocbulos existncia, fenmeno, juzes, tnis e ttulos obedecem mesma regra de acentuao grfica. b) H dgrafos em excesso, filho, hoje, suscita e transcendem. c) H encontros consonantais em admirvel, desprovida, festa, prazer e sobretudo. d) H ditongo nasal crescente em freqente e ditongo nasal decrescente em cano. e) Em fantasia h um hiato. 6) (FGV-2001) Assinale a alternativa verdadeira. a) Nas palavras histria, enquanto e tranqilo, encontramos ditongos crescentes.

    b) correta a separao silbica de ba-lei-a, ex-cur-so, trans-a-ma-z-ni-ca. c) As palavras pseudnimo e fotografia tm, respectivamente, dgrafo e encontro consonantal. d) As palavras enigma e sublingual so polisslabas. e) As palavras Chapeuzinho e cristmente so proparoxtonas. 7) (FGV-2002) Cada uma das palavras a seguir apresenta separao silbica em um ponto. Assinale a alternativa em que no haja erro de separao. a) Transatln-tico, in-terestadual, refei-trio, inex-cedvel b) Trans-atlntico, o-pinio, inter-estadual, refeit-rio c) Trans-atlntico, opi-nio, interestadu-al, in-excedvel d) Transa-tlntico, opini-o, interestadu-al, in-excedvel e) Transatlnti-co, inter-estadual, re-feitrio, inexce-dvel 8) (Mack-2001) NQUEL NUSEA - Fernando Gonsales

    Folha de S. Paulo Assinale a alternativa correta. a) A tira confirma a expectativa a respeito das relaes dos animais com os homens. b) A surpresa e o absurdo, que constroem o humor, circunscrevem-se ao uso do nome Jnior. c) O ltimo quadro apresenta, com a palavra comida, o desfecho que se adivinha desde o incio. d) Mickey Mouse, personagem de tira americana, est implcito no ttulo pela semelhana de fonemas. e) O balo exemplifica a utilizao do discurso indireto para citar a fala da personagem. 9) (Unifor-2003) O cronista trabalha com um instrumento de grande divulgao, influncia e prestgio, que a palavra impressa. Um jornal, por menos que seja, um veculo de idias que so lidas, meditadas e observadas por uma determinada corrente de pensamento formada sua volta. Um jornal um pouco como um organismo humano. Se o editorial o crebro; os tpicos e notcias, as artrias e veias; as reportagens, os pulmes; o artigo de fundo, o fgado; e as sees, o aparelho digestivo - a crnica o seu corao. A crnica matria tcita de leitura, que desafoga o leitor da tenso do jornal e lhe estimula um pouco a funo do sonho e uma certa disponibilidade dentro de um cotidiano quase sempre muito tido, muito visto, muito conhecido, como diria o poeta Rimbaud. Da a seriedade do ofcio do cronista e a freqncia com que ele, sob a presso de sua tirania diria, aplica-lhe

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    bales de oxignio. Os melhores cronistas do mundo, que foram os do sculo XVIII, na Inglaterra - os chamados essayists - praticaram o essay, isto de onde viria a sair a crnica moderna, com um zelo artesanal to proficiente quanto o de um bom carpinteiro ou relojoeiro. Libertados da noo exclusivamente moral do primitivo essay, os oitocentistas ingleses deram crnica suas primeiras lies de liberdade, casualidade e lirismo, sem perda do valor formal e da objetividade. Addison, Steele, Goldsmith e sobretudo Hazlitt e Lamb - estes os dois maiores, - fizeram da crnica, como um bom mestre carpinteiro o faria com uma cadeira, um objeto leve mas slido, sentvel por pessoas gordas ou magras. (...) Num mundo doente a lutar pela sade, o cronista no se pode comprazer em ser tambm ele um doente; em cair na vaguido dos neurastenizados pelo sofrimento fsico; na falta de segurana e objetividade dos enfraquecidos por excessos de cama e carncia de exerccios. Sua obrigao ser leve, nunca vago; ntimo, nunca intimista; claro e preciso, nunca pessimista. Sua crnica um copo dgua em que todos bebem, e a gua h de ser fresca, limpa, luminosa, para satisfao real dos que nela matam a sede. (Vinicius de Moraes. Poesia Completa e Prosa. Aguilar, 1974, p. 591-2) Na expresso tirania diria encontram-se, respectivamente, a) trs hiatos. b) dois ditongos e um hiato. c) dois hiatos e um ditongo. d) um hiato e dois ditongos. e) um ditongo e dois hiatos. 10) (FGV-2003) Observe as palavras das trs sries abaixo. Formule a regra que explica o som do s em cada uma dessas sries. a) Casa, mesa, pisa, dengosa, usa, franceses, preciso, sisudo. b) Cansado, perseguir, absoluto, pulso, pseudnimo, corsrio. c) Transamaznica, transeunte, trnsito, transocenico, transumano. 11) (UNIFESP-2004) TEXTO 1 ... a serpente mostrava ser a mais cautelosa de todos os animais selvticos do campo, que Jeov Deus havia feito. Assim, ela comeou dizer mulher: realmente assim que Deus disse, que no deveis comer de toda rvore do jardim? A isso a mulher disse serpente: Do fruto das rvores do jardim podemos comer. Mas quanto a comer do fruto da rvore que est no meio do jardim, Deus disse: No deveis comer dele, no, nem deveis tocar nele, para que no morrais. A isso a serpente disse mulher: Positivamente no morrereis. Porque Deus sabe que, no mesmo dia que em que comerdes dele, forosamente se abriro os vossos olhos e forosamente sereis como Deus, sabendo o que bom e o que mau.

    Conseqentemente, a mulher viu que a rvore era boa para alimento e que era algo para os olhos anelarem, sim, a rvore desejvel para se contemplar. De modo que comeou a tomar do seu fruto e a com-lo. Depois deu tambm dele a seu esposo, quando estava com ela, e ele comeou a com-lo. Abriram-se ento os olhos e comearam a perceber que estavam nus. Por isso coseram folhas de figueira e fizeram para si coberturas para os lombos. (Traduo do Novo Mundo das Escrituras Sagradas.) TEXTO 2 Voc j ouviu a histria de Ado e Eva? Se no leu, certamente ouviu algum contar, e deve se lembrar do que aconteceu com os dois. Com os dois e com a serpente, claro. Conta a Bblia que Ado e Eva viviam muito felizes no Paraso, onde s havia uma proibio: eles no podiam experimentar o gosto da ma. Ado, mais obediente, bem que no queria comer a tal da ma. Mas Eva falou to bem dela, fez com que parecesse to gostosa, que o pobre coitado no resistiu. Foi dar a primeira mordida e perder o lugar no Paraso... Se Eva vivesse hoje, seria uma tima publicitria, uma profissional de propaganda. Afinal, ela soube convencer Ado de que valia a pena pagar um preo to alto por uma simples ma. Mas, se a gente pensar bem, Eva no foi a primeira publicitria. Antes dela, houve uma outra, a serpente. Simbolizando o demnio, foi a serpente que criou, na mulher, o desejo de experimentar o fruto proibido. E, assim, nasceu a propaganda. (Andr Carvalho & Sebastio Martins. Propaganda.) Chama-se cacofonia ao som desagradvel, proveniente da unio das slabas finais de uma palavra com as iniciais da seguinte. (Dicionrio Aurlio Bsico da Lngua Portuguesa). Normalmente, a palavra produzida de sentido ridculo e baixo. Podemos encontrar no texto passagem em que o autor poderia ter invertido a ordem dos termos, mas no o fez certamente porque geraria uma cacofonia de muito mau gosto, at mesmo veiculadora de preconceito, o que seria altamente indesejvel. Assinale a alternativa que ilustra os comentrios sobre essa possibilidade de expresso lingstica. a) Voc j ouviu a histria de Ado e Eva? = Voc j ouviu a histria de Eva e Ado? b) ... e deve se lembrar do que aconteceu com os dois. = ... e deve lembrar-se do que aconteceu com os dois. c) ... o pobre coitado no resistiu. = ... no resistiu o pobre coitado. d) ... pagar um preo to alto por uma simples ma. = ... pagar um preo to alto por uma ma simples. e) E, assim, nasceu a propaganda. = E a propaganda assim nasceu.

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    12) (Vunesp-2002) Trovas a uma dama que lhe jurara sempre por seus olhos. Quando me quer enganar a minha bela perjura, para mais me confirmar o que quer certificar, pelos seus olhos mo jura. Como meu contentamento todo se rege por eles, imagina o pensamento que se faz agravo a eles no crer to gro juramento. Porm, como em casos tais ando j visto e corrente, sem outros certos sinais, quanto me ela jura mais tanto mais cuido que mente. Ento, vendo-lhe ofender uns tais olhos como aqueles, deixo-me antes tudo crer, s pela no constranger a jurar falso por eles. (CAMES, Lus de. Lrica. Belo Horizonte: Editora Itatiaia; So Paulo: Editora da Universidade de So Paulo, 1982, p. 56-57.) Voc s... mente No espero mais voc, Pois voc no aparece. Creio que voc se esquece Das promessas que me faz... E depois vem dar desculpas Inocentes e banais. porque voc bem sabe Que em voc desculpo Muita coisa mais... O que sei somente que voc um ente Que mente inconscientemente, Mas finalmente, No sei por que Eu gosto imensamente de voc. E invariavelmente, Sem ter o menor motivo, Em um tom de voz altivo, Voc, quando fala, mente Mesmo involuntariamente. Fao cara de contente, Pois sua maior mentira dizer gente Que voc no mente.

    O que sei somente que voc um ente Que mente inconscientemente, Mas finalmente, No sei por que Eu gosto imensamente de voc. (In: Noel pela primeira vez. Coleo organizada por Miguel Jubran. So Paulo: MEC/FUNARTE/VELAS, 2000, Vol. 4, CD 7, faixa 01.) Os homnimos homfonos e homgrafos, ou seja, vocbulos que apresentam a mesma pronncia e a mesma grafia, so comuns na Lngua Portuguesa. No verso "pelos seus olhos mo jura", o vocbulo jura um verbo empregado como ncleo do predicado verbal; mas podemos construir a frase "Ele quebrou sua jura e foi para longe" em que o homnimo jura empregado como substantivo em funo de ncleo do objeto direto. Com base nesta informao, releia os dois poemas e, em seguida, a) estabelea a classe de palavra a que pertence "gro", no dcimo verso do poema de Cames e escreva uma frase em que aparea um homnimo homfono e homgrafo dessa palavra; b) aponte o efeito expressivo, relacionado com o tema e com a rima, que o emprego de advrbios como somente, inconscientemente, etc., produz na letra de Noel Rosa. 13) (FGV-2002) Um cachorro de maus bofes acusou uma pobre ovelhinha de lhe haver furtado um osso. - Para que furtaria eu esse osso - ela - se sou herbvora e um osso para mim vale tanto quanto um pedao de pau? - No quero saber de nada. Voc furtou o osso e vou lev-la aos tribunais. E assim fez. Queixou-se ao gavio-de-penacho e pediu-lhe justia. O gavio reuniu o tribunal para julgar a causa, sorteando para isso doze urubus de papo vazio. Comparece a ovelha. Fala. Defende-se de forma cabal, com razes muito irms das do cordeirinho que o lobo em tempos comeu. Mas o jri, composto de carnvoros gulosos, no quis saber de nada e deu a sentena: - Ou entrega o osso j e j, ou condenamos voc morte! A r tremeu: no havia escapatria!... Osso no tinha e no podia, portanto, restituir; mas tinha vida e ia entreg-la em pagamento do que no furtara. Assim aconteceu. O cachorro sangrou-a, espostejou-a, reservou para si um quarto e dividiu o restante com os juzes famintos, a ttulo de custas (Monteiro Lobato. Fbulas e Histrias Diversas) Do texto, transcreva quatro palavras nas quais ocorram diferentes dgrafos.

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    14) (Cesgranrio-1994) Indique o item no qual os vocbulos obedecem mesma regra de acentuao da palavra NDOA. a) nsia, mbar, imundcie. b) mope, m, enjo. c) gua, tnue, suprfluo. d) mpar, mngua, lnguida. e) vivo, argnteo, srdido. 15) (Covest-1997) Assinale a alternativa em que todas as palavras so acentuadas. a) Salario, urgencia, cinico, sabado, prejuizo. b) Impossivel, comercio, apos, gramatical, economia. c) Inteligencia, proposito, tambem, viavel, rubrica. d) Apoio, ceus, pagina, fiel, hifen. e) Ideias, minimo, comicio, eletrica, itens. 16) (ETEs-2007) DVD Uma Verdade Inconveniente (An Inconvenient Truth, Estados Unidos, 2006. Paramount) Alternativa: gore passou dcadas de sua carreira fazendo papel de chato ao falar insistentemente sobre um problema que parecia distante, o aquecimento global. Ficou com a fama de bobo e, como se sabe, perdeu a eleio para George W. Bush de forma nebulosa. Enquanto a popularidade do atual presidente despenca, entretanto, a dele anda nas alturas at em Prmio Nobel j se fala. Tudo graas a esse bem urdido documentrio sobre o tema mais caro ao ex vice-presidente: as mudanas climticas. Envolvente, ritmado e didtico sem ser condescendente, o filme chega ao DVD com dados atualizados em relao a verso vista no cinema e um programa quase que obrigatrio para quem deseja entender por que o clima anda to louco e o que se pode fazer, no dia-a-dia, para no agravar o problema. (Revista Veja, So Paulo, 07 fev. 2007) Aponte a alternativa em que as palavras esto acentuadas, respectivamente, pela mesma regra das palavras dcadas e prmio. a) dixido gua b) dixido pases c) carter esferide d) combustvel gua e) combustvel pases 17) (FEI-1994) Assinalar a alternativa na qual a acentuao grfica das palavras se justifique da mesma forma que em: idia - glria - runa: a) maiscula - trduo - rdea b) estico - obliqem - Bocaiva c) prton - tranqilo - sade d) pastis - razes - srie

    e) ru - bilnge - possu-la 18) (FEI-1995) Assinalar a alternativa em que todos os hiatos no precisam ser acentuados: a) balastre - sade - vivo - ba. b) juzes - jesuta - atesmo - tanha. c) pal - atrar - ranha - raz - juz. d) baa - contribur - sada - juzo. e) fasca - banha - cada - atade. 19) (FGV-2002) Os dois hiatos das formas verbais devem ser acentuados apenas na alternativa: a) refluir, intuindo. b) construindo, destruido. c) caida, saiste. d) instruido, intuir. e) refluira, destruindo. 20) (FGV-2002) Um cachorro de maus bofes acusou uma pobre ovelhinha de lhe haver furtado um osso. - Para que furtaria eu esse osso - ela - se sou herbvora e um osso para mim vale tanto quanto um pedao de pau? - No quero saber de nada. Voc furtou o osso e vou lev-la aos tribunais. E assim fez. Queixou-se ao gavio-de-penacho e pediu-lhe justia. O gavio reuniu o tribunal para julgar a causa, sorteando para isso doze urubus de papo vazio. Comparece a ovelha. Fala. Defende-se de forma cabal, com razes muito irms das do cordeirinho que o lobo em tempos comeu. Mas o jri, composto de carnvoros gulosos, no quis saber de nada e deu a sentena: - Ou entrega o osso j e j, ou condenamos voc morte! A r tremeu: no havia escapatria!... Osso no tinha e no podia, portanto, restituir; mas tinha vida e ia entreg-la em pagamento do que no furtara. Assim aconteceu. O cachorro sangrou-a, espostejou-a, reservou para si um quarto e dividiu o restante com os juzes famintos, a ttulo de custas (Monteiro Lobato. Fbulas e Histrias Diversas) Como se pode deduzir do texto, a palavra urubu no tem acento grfico. A palavra ba, tambm terminada em u, tem acento agudo. Explique a razo dessa diferena.

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    21) (FGV-2001)

    No ltimo quadrinho, a palavra lngua est corretamente escrita, com acento agudo e sem trema. Assinale a alternativa em que todas as palavras estejam tambm corretamente grafadas. a) Ambigidade, guaran, Anhanguera, tranqilo, aguei, adquiri, distingui. b) Ambiguidade, garan, Anhangera, tranquilo, agei, adqiri, distingi. c) Ambigidade, guaran, Anhanguera, tranquilo, aguei, adquiri, distingui. d) Ambiguidade, garan, Anhangera, tranqilo, agei, adqiri, distingi. e) Ambigidade, guaran, Anhangera, tranqilo, agei, adquiri, distingui. 22) (FGV-1997) Nas frases abaixo, os termos destacados podem estar corretos ou incorretos. Se estiverem corretos, limite-se a copi-los no espao apropriado; se estiverem incorretos, reescreva-os na forma correta. Em que pese os argumentos apresentados, o jri no se convenceu. Em que___________os argumentos apresentados, o________ no se convenceu. 23) (FGV-2003) Leia o texto abaixo, fragmento de um conto chamado A nova Califrnia, de Lima Barreto. Depois, responda pergunta correspondente. Ningum sabia donde viera aquele homem. O agente do correio pudera apenas informar que acudia ao nome de Raimundo Flamel (..........). Quase diariamente, o carteiro l ia a um dos extremos da cidade, onde morava o desconhecido, sopesando um mao alentado de cartas vindas do mundo inteiro, grossas revistas em lnguas arrevesadas, livros, pacotes... Quando Fabrcio, o pedreiro, voltou de um servio em casa do novo habitante, todos na venda perguntaram-lhe que trabalho lhe tinha sido determinado. - Vou fazer um forno, disse o preto, na sala de jantar. Imaginem o espanto da pequena cidade de Tubiacanga, ao saber de to extravagante construo: um forno na sala de jantar! E, pelos dias seguintes, Fabrcio pde contar que vira bales de vidros, facas sem corte, copos como os da farmcia - um rol de coisas esquisitas a se mostrarem pelas mesas e prateleiras como utenslios de uma bateria de cozinha em que o prprio diabo cozinhasse.

    Explique por que a forma verbal pde traz acento circunflexo. 24) (FGV-2004) Assinale a alternativa em que a palavra deveria ter recebido acento grfico: a) Paiandu. b) Taxi. c) Gratuito. d) Rubrica. e) Entorno. 25) (FGV-2004) Assinale a palavra que est graficamente acentuada pela mesma regra que determina o acento em inadimplncia. a) Mgoa. b) H. c) Sabi. d) Herico. e) Ba. 26) (FGV-2005) O artista Juan Diego Miguel apresenta a exposio Arte e Sensibilidade, no Museu Brasileiro da Escultura (MUBE) de suas obras que acabam de chegar no pas. Seu sentido de inovao tanto em temas como em materiais que elege sempre de uma sensao extraordinria para o espectador. Juan Diego sensibiliza-se com os materiais que nos rodeam e lhes da vida com uma naturalidade impressionante, encontrando liberdade para buscar elementos no fauvismo de Henri Matisse, no cubismo de Pablo Picasso e do contemporneo de Juan Gris. Uma arte que est reservada para poucos. Exposio: de 03 de agosto 02 de setembro, das 10 s 19 Explique a importncia da regra do acento diferencial, baseando-se na frase - Juan Diego sensibiliza-se com os materiais [...] e lhes da vida com uma naturalidade impressionante.

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    27) (FVG - SP-2007) Ver muito complicado. Isso estranho porque os olhos, de todos os rgos dos sentidos, so os de mais fcil compreenso cientfica. A sua fsica idntica fsica ptica de uma mquina fotogrfica: o objeto do lado de fora aparece refletido do lado de dentro. Mas existe algo na viso que no pertence fsica. William Blake* sabia disso e afirmou: "A rvore que o sbio v no a mesma rvore que o tolo v". Sei disso por experincia prpria. Quando vejo os ips floridos, sinto-me como Moiss diante da sara ardente: ali est uma epifania do sagrado. Mas uma mulher que vivia perto da minha casa decretou a morte de um ip que florescia frente de sua casa porque ele sujava o cho, dava muito trabalho para a sua vassoura. Seus olhos no viam a beleza. S viam o lixo. Adlia Prado disse: "Deus de vez em quando me tira a poesia. Olho para uma pedra e vejo uma pedra". Drummond viu uma pedra e no viu uma pedra. A pedra que ele viu virou poema. (Rubem Alves. A complicada arte de ver. Folha de S.Paulo, 26.10.2004) * William Blake (1757-1827) foi poeta romntico, pintor e gravador ingls. Autor dos livros de poemas Song of Innocence e Gates of Paradise. As palavras que so acentuadas graficamente pelas mesmas regras de fcil, cientfica e Moiss, respectivamente, so: a) negcio, sada, j. b) esprito, atribuda, heri. c) crter, lgica, atrs. d) includo, sculo, dlar. e) benefcio, pra, cafs. 28) (GV-2003) Observe a ocorrncia da mesclise nos seguintes exemplos: - veremos + o = v-lo-emos; - faramos + os = f-los-amos; - veramos + a = v-la-amos.

    Assinale abaixo a alternativa em que a mesclise ocorre de acordo com a norma culta. a) Fa-los-ei. b) Entende-los-s. c) Part-las-s. d) Integr-las-eis. e) Intui-las-emos. 29) (IBMEC - SP-2007) O texto a seguir foi extrado da seo Barbara responde, na qual a irreverente jornalista se prope a esclarecer as dvidas dos leitores. Leia-o com ateno. RIGOR GRAMATICAL "Aprendi que oxtonas terminadas em 'i' e 'u' no so acentuadas. Mas, e aquele banco cujo nome oxtono e termina em 'u' acentuado, por que ele pode?" Pasquala Pasccia Sei, sei. Quer dizer que voc compareceu aula das oxtonas, mas perdeu aquela que ensinava que com nome prprio cada um faz como bem entende, n, madame? (Revista da Folha, 25/03/2007) Analisando a pergunta da leitora e a resposta da jornalista, e considerando as regras oficiais de acentuao grfica, possvel concluir que a) A palavra em questo Ita no oxtona, mas proparoxtona. Segundo as regras de acentuao grfica em vigor, todos os proparoxtonos so acentuados. b) Embora a palavra seja realmente oxtona, a razo pela qual ela acentuada outra: acentuam-se as letras i e u quando formarem hiatos tnicos, sozinhos ou acompanhados de s. c) Trata-se de uma exceo regra. O mesmo ocorre com a palavra Pacaemb. d) A resposta da jornalista est correta, uma vez que um fato semelhante ocorre com a grafia de seu nome, que deveria ter acento agudo: Brbara. e) A palavra recebe acento agudo por ser uma paroxtona terminada em u. 30) (IME-1996) Nas frases a seguir h erros ou impropriedades. Reescreva-as e justifique a correo. a) "Tome esse chope o quanto antes para que a gente possamos conhecer a Baa de Guanabara, que todos falam mil maravilhas." b) "Todos visamos o exito dessa misso; porisso que se obedeam, a risca, as ordens superiores." 31) (IME-1996) Nas frases a seguir h erros ou impropriedades. Reescreva-as e justifique a correo. a) Quantos sonhos haviam naquela ingenua cabecinha... b) Cheguei a dois dias e voltarei daqui h quatro meses.

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    32) (ITA-2002) Assinale a seqncia de palavras acentuadas pela mesma regra gramatical: a) Cenrio, circunstncia, hfen, guia. b) Est, j, caf, jac. c) Eletrnica, gnero, bnus, nibus. d) Cenrio, guia, referncia, srie. e) Referncia, pra, lder, srie. 33) (Mack-2005) 1. No comeo do sculo XX, o escritor paranaense Emlio de 2. Meneses era o gnio das frases. Conta-se que certa vez, no Rio de 3. Janeiro, viajava num bonde em cujos bancos s cabiam quatro 4. passageiros. O do escritor j estava lotado, quando ele viu, tentando 5. com dificuldade acomodar-se a seu lado, uma conhecida cantora 6. lrica, gorda como ele. Foi a deixa para mais um trocadilho: , 7. atriz atroz. Atrs, h trs! Bencio Medeiros So palavras acentuadas de acordo com a mesma regra: a) h e Bencio. b) atrs e gnio. c) s e Emlio. d) sculo e lrica. e) gnio e trs. 34) (Mack-1997) I - Pacaemb - dinamarqusa - juz - mses II - pudico - tem - moinho - vz III - Anhangaba - txi - ms - estveis Quanto acentuao, assinale: a) se apenas III est correta. b) se apenas I est correta. c) se todas esto corretas. d) se apenas II est correta. e) se todas esto incorretas. 35) (Mack-1996) Assinale a alternativa que apresenta total correo quanto ortografia e acentuao ortogrfica dos verbos destacados. a) Quando voc o VIR, notar que, no passado, ele creu nos homens, j PDE portanto, ser feliz um dia. b) Os tios PROVM a casa com alimentos e frutas, convm que as crianas dem valor a tudo. c) Ele INTERVEIO na discusso para que ns REAVSSEMOS o dinheiro perdido e VSSEMOS uma sada. d) Se voc REPUSER o que gastou, prometo que o advogado no mais INTERVIR em nossas vidas, como tambm DESFAZER os mal-entendidos com a sua famlia. e) Hoje, enquanto ENXAGO a loua, ABENO a gua e RENO foras para enfrentar a luta.

    36) (Mack-2004) O trovador Sentimentos em mim do asperamente dos homens das primeiras eras ... As primaveras de sarcasmo intermitentemente no meu corao arlequinal ... Intermitentemente ... Outras vezes um doente, um frio na minha alma doente como um longo som redondo ... Cantabona! Cantabona! Dlorom ... Sou um tupi tangendo um alade! Mrio de Andrade Obs.: alade - instrumento de cordas, com larga difuso na Europa, da Idade Mdia ao Barroco. Assinale a afirmativa correta. a) As palavras alade e tnel recebem acento grfico pela mesma razo. b) Nas palavras trovador e asperamente, observa-se processo de derivao sufixal. c) No ltimo verso, tangendo um alade equivale a uma orao adverbial condicional se tange um alade. d) As reticncias usadas no texto tm a funo de evidenciar o tom irnico do poema. e) Em arlequinal e cafezal, o sufixo al tem o mesmo sentido. 37) (PUCCamp-1998) A frase em que nem todas as palavras esto acentuadas corretamente : a) A providncia que foi tomada tem relao com o grupo de que ele partidrio. b) A sade pblica deve ser um dos assuntos centrais dessa reunio. c) H muita polemica em relao a esse assunto por isso devemos ter cautela. d) Pouco tempo atrs todos diziam que eles estavam em situao bastante confortvel. e) H quem avalie que aquela foi a soluo mais incua de todas as apresentadas. 38) (PUC-RS-2001) Cientistas ________ buscando alternativas para uma tecnologia que, concebida como soluo para os problemas da humanidade, ________ hoje um ecossistema ________ beira de um colapso inimaginvel ________ algumas dcadas. A alternativa cujos itens completam a frase acima , de cordo com a norma culta do idioma a) vm - contabiliza - - h b) vem - contabilisa - - h c) vm - contabilisa - a - d) vm - contabiliza - - a e) vem - contabiliza - a - h

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    39) (PUC-SP-2006) A animalizao do pas Clvis Rossi, Folha de So Paulo, 21 de fevereiro de 2006 SO PAULO - No sbrio relato de Elvira Lobato, lia-se ontem, nesta Folha, a histria de um Honda Fit abandonado em uma rua do Rio de Janeiro "com uma cabea sobre o cap e os corpos de dois jovens negros, retalhados a machadadas, no interior do veculo". Prossegue o relato: "A reao dos moradores foi to chocante como as brutais mutilaes. Vrios moradores buscaram seus celulares para fotografar os corpos, e os mais jovens riram e fizeram troa dos corpos. Os prprios moradores descreveram a algazarra reportagem. "Eu gritei: Est nervoso e perdeu a cabea?", relatou um motoboy que pediu para no ser identificado, enquanto um estudante admitiu ter rido e feito piada ao ver que o corao e os intestinos de uma das vtimas tinham sido retirados e expostos por seus algozes. "Ri porque engraado ver um corpo todo picado", respondeu o estudante ao ser questionado sobre a causa de sua reao. O crime em si j seria uma clara evidncia de que bestas-feras esto solta e vontade no pas. Mas ainda daria, num esforo de auto-engano, para dizer que crimes bestiais ocorrem em todas as partes do mundo. Mas a reao dos moradores prova que no se trata de uma perversidade circunstancial e circunscrita. No. O pas perde, crescentemente, o respeito vida, a valores bsicos, ao convvio civilizado. O anormal, o patolgico, o bestial, vira normal. " engraado", como diz o estudante. O processo de animalizao contamina a sociedade, a partir do topo, quando o presidente da Repblica diz que seu partido est desmoralizado, mas vai festa dos desmoralizados e confraterniza com trambiqueiros confessos. Tambm deve achar "engraado". Alguma surpresa quando declarado inocente o comandante do massacre de 111 pessoas, sob aplausos de parcela da sociedade para quem presos no tm direito vida? So bestas-feras, e deve ser "engraado" mat-los. a lei da selva, no asfalto. O texto apresenta diversas palavras em que se pode notar a presena do acento grfico. Em algumas delas, a ausncia do acento provocaria mudana de sentido. Assinale a alternativa em que todas as palavras mudariam de sentido, caso estivessem sem acento. a) sbrio, histria, est b) vrios, vtimas, mat-los c) , j, pas d) , est, pas e) tm, mat-los, sbrio 40) (PUC-SP-2006) A animalizao do pas Clvis Rossi, Folha de So Paulo, 21 de fevereiro de 2006

    SO PAULO - No sbrio relato de Elvira Lobato, lia-se ontem, nesta Folha, a histria de um Honda Fit abandonado em uma rua do Rio de Janeiro "com uma cabea sobre o cap e os corpos de dois jovens negros, retalhados a machadadas, no interior do veculo". Prossegue o relato: "A reao dos moradores foi to chocante como as brutais mutilaes. Vrios moradores buscaram seus celulares para fotografar os corpos, e os mais jovens riram e fizeram troa dos corpos. Os prprios moradores descreveram a algazarra reportagem. "Eu gritei: Est nervoso e perdeu a cabea?", relatou um motoboy que pediu para no ser identificado, enquanto um estudante admitiu ter rido e feito piada ao ver que o corao e os intestinos de uma das vtimas tinham sido retirados e expostos por seus algozes. "Ri porque engraado ver um corpo todo picado", respondeu o estudante ao ser questionado sobre a causa de sua reao. O crime em si j seria uma clara evidncia de que bestas-feras esto solta e vontade no pas. Mas ainda daria, num esforo de auto-engano, para dizer que crimes bestiais ocorrem em todas as partes do mundo. Mas a reao dos moradores prova que no se trata de uma perversidade circunstancial e circunscrita. No. O pas perde, crescentemente, o respeito vida, a valores bsicos, ao convvio civilizado. O anormal, o patolgico, o bestial, vira normal. " engraado", como diz o estudante. O processo de animalizao contamina a sociedade, a partir do topo, quando o presidente da Repblica diz que seu partido est desmoralizado, mas vai festa dos desmoralizados e confraterniza com trambiqueiros confessos. Tambm deve achar "engraado". Alguma surpresa quando declarado inocente o comandante do massacre de 111 pessoas, sob aplausos de parcela da sociedade para quem presos no tm direito vida? So bestas-feras, e deve ser "engraado" mat-los. a lei da selva, no asfalto. Dentre as alternativas abaixo, aponte aquela que apresenta palavras cuja acentuao se deva ao mesmo motivo. a) cap, est, pas b) repblica, j, mat-los c) vtimas, repblica, tm d) cap, j, histria e) sbrio, histria, vrios 41) (UECE-1996) Devem ser acentuados todos os vocbulos de: a) bau, rainha, restituiste. b) construimos, distraido, substituia. c) faisca, gaucho, viuvez. d) saisse, saiu, uisque. 42) (UECE-1996) Est correto o emprego do acento em:

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    a) Temos qu voltar agora. b) As pras so doces. c) Foram pr mim lidas as cartas. d) A moa ca o caf. 43) (UEL-1994) Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas da frase apresentada. Todos esperam que, reaberto o dilogo entre Governo e professores, os nimos se ............. a) apaziguem. b) apazigem. c) apazigem. d) apazguem. e) apazigum. 44) (UEL-1996) Assinale a letra correspondente alternativa que preenche corretamente as lacunas da frase apresentada. A argumentao foi ....... ......, mas ainda assim no convenceu o ................ . a) zelosamente - construida - jri. b) zelozamente - construda - juri. c) zelosamente - construda - jri. d) zelosamente - construida - juri. e) zelozamente - construda - jri. 45) (UFC-2002) Sobre o trecho As prprias plantas venenosas so teis: a cincia faz do veneno mais violento um meio destruidor de molstias, regenerador da sade, conservador da vida., correto afirmar que: I. o perodo composto por duas oraes. II. h somente trs palavras formadas por sufixao. III. a acentuao grfica das palavras grifadas se justifica

    pela mesma regra. a) apenas I correta. b) apenas II correta. c) apenas I e II so corretas. d) apenas I e III so corretas. e) apenas II e III so corretas. 46) (UFPE-1996) Assinale V ou F. Considere como verdadeira(s) a(s) proposio(es) onde a mesma regra que justifica o acento de palavra em maisculo, justifica o acento nas demais. ( ) VOC - jacarand, interfer, p, surur. ( ) ESCNDALO - trmulo, frvolo, fnebre, ntegra. ( ) - p, r, m, di. ( ) HISTRIA - tnue, srie, inglrio, ambguo. ( ) VO - zo, vem, crem, mago. 47) (UFSC-2006) Assinale a(s) proposio(es) CORRETA(S). 01. Os acentos grficos em corrupio, l e baldeao so justificados pela mesma regra. 02. So classificadas como oxtonas: corrupio, poder e conduzi-lo.

    04. As palavras beira, area e tdio possuem a mesma classificao quanto posio da slaba tnica. 08. Os acentos grficos dos vocbulos voc, proteg-los e contm seguem as regras de acentuao das oxtonas. 16. Em idade, ainda e fluido temos trs pala-vras com o mesmo nmero de slabas. 32. As palavras gratuito, debaixo e implicou so trisslabas. 48) (UFSCar-2007) Monsenhor Caldas interrompeu a narrao do desconhecido: D licena? s um instante. Levantou-se, foi ao interior da casa, chamou o preto velho que o servia, e disse-lhe em voz baixa: Joo, vai ali estao de urbanos, fala da minha parte ao comandante, e pede-lhe que venha c com um ou dois homens, para livrar-me de um sujeito doido. Anda, vai depressa. E, voltando sala: Pronto, disse ele; podemos continuar. Como ia dizendo a Vossa Reverendssima, morri no dia vinte de maro de 1860, s cinco horas e quarenta e trs minutos da manh. Tinha ento sessenta e oito anos de idade. Minha alma voou pelo espao, at perder a terra de vista, deixando muito abaixo a lua, as estrelas e o Sol; penetrou finalmente num espao em que no havia mais nada, e era clareado to-somente por uma luz difusa. Continuei a subir, e comecei a ver um pontinho mais luminoso ao longe, muito longe. O ponto cresceu, fez-se sol. Fui por ali dentro, sem arder, porque as almas so incombustveis. A sua pegou fogo alguma vez? No, senhor. So incombustveis. Fui subindo, subindo; na distncia de quarenta mil lguas, ouvi uma deliciosa msica, e logo que cheguei a cinco mil lguas, desceu um enxame de almas, que me levaram num palanquim feito de ter e plumas. (Machado de Assis, A segunda vida. Obras Completas, vol. II, p. 440-441.) Assinale a alternativa em que o uso do acento grave da crase acontece, respectivamente, pelos mesmos motivos especficos presentes nas frases: E, voltando sala; Morri no dia vinte de maro de 1860, s cinco horas (...) a) No saio noite.; Em 1968, fui Braslia de JK. b) Estava toa ontem.; Foi casa do desembargador. c) Saiu francesa.; Voc deu a notcia Maria? d) Vamos luta!; Vi o avio distncia de 150m. e) Trouxe dinamismo histria.; Vive custa do pai. 49) (Uneb-1997) Esto acentuados pela mesma razo os vocbulos: a) "pssaros" e "impossvel"

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    b) "voc" e "bal" c) "orgnica" e "rgos" d) "Saram e ltima" e) "os lenis" e "avs" 50) (Unicamp-2000) Perguntado em fins de 1997 pelo Jornal das Letras (Lisboa) se seu nome seria uma boa indicao para o Prmio Nobel de Literatura, junto com os nomes, sempre lembrados pela imprensa, de Jos Saramago e Antnio Lobo Antunes, o escritor portugus Jos Cardoso Pires deu a seguinte resposta: A Imprensa tem l as suas razes. Durante anos e anos passei a vida a assinar papis a pedir um Nobel para um escritor portugus e isso no serviu de nada. De modo que o facto da Imprensa agora prever isto ou aquilo... Uma coisa eu sei: o Prmio Nobel dado a um escritor portugus de qualidade beneficiava todos os escritores portugueses. Que todos gostariam de ter o Prmio Nobel tambm verdade, mas se um ganhar ganhamos todos. De qualquer modo o critrio actual o dos mais traduzidos e os mais traduzidos so o Saramago e o Lobo Antunes. Eu sou menos. Mas isso no me preocupa nada. Sinceramente. a) aponte, na resposta de Cardoso Pires, as caractersticas de acentuao e de grafia que a identificam como um texto em portugus europeu. b) aponte, na mesma resposta, as construes que a caracterizam como um texto de portugus europeu, e d os provveis equivalentes brasileiros dessas construes. c) sabemos que o Nobel de Literatura foi ganho em 1998 por Jos Saramago. A partir de qual passagem do texto poderamos desconfiar que, na opinio do entrevistado, no necessariamente o vencedor o melhor? 51) (UNICAMP-2007) Matte a vontade. Matte Leo. Este enunciado faz parte de uma propaganda afixada em lugares nos quais se vende o ch Matte Leo. Observe as construes abaixo, feitas a partir do enunciado em questo: Matte vontade. Mate a vontade. Mate vontade. a) Complete cada uma das construes acima com palavras ou expresses que explicitem as leituras possveis relacionadas propaganda. b) Retome a propaganda e explique o seu funcionamento, explicitando as relaes morfolgicas, sintticas e semnticas envolvidas. 52) (Unifesp-2003) A questo seguinte baseia-se em fragmentos de trs autores portugueses. Auto da Lusitnia (Gil Vicente - 1465?-1536?)

    Esto em cena os personagens Todo o Mundo (um rico mercador) e Ningum (um homem vestido como pobre). Alm deles, participam da cena dois diabos, Berzebu e Dinato, que escutam os dilogos dos primeiros, comentando-os, e anotando-os. Ningum para Todo o Mundo: E agora que buscas l? Todo o Mundo: Busco honra muito grande. Ningum: E eu virtude, que Deus mande que tope co ela j. Berzebu para Dinato: Outra adio nos acude: Escreve a, a fundo, que busca honra Todo o Mundo, e Ningum busca virtude. Ningum para Todo o Mundo: Buscas outro mor bem quesse? Todo o Mundo: Busco mais quem me louvasse tudo quanto eu fizesse. Ningum: E eu quem me repreendesse em cada cousa que errasse. Berzebu para Dinato: Escreve mais. Dinato: Que tens sabido? Berzebu: Que quer em extremo grado Todo o Mundo ser louvado, e Ningum ser repreendido. Ningum para Todo o Mundo: Buscas mais, amigo meu? Todo o Mundo: Busco a vida e quem ma d. Ningum: A vida no sei que , a morte conheo eu. Berzebu para Dinato: Escreve l outra sorte. Dinato: Que sorte? Berzebu: Muito garrida: Todo o Mundo busca a vida, e Ningum conhece a morte. (Antologia do Teatro de Gil Vicente) Os Maias (Ea de Queirs - 1845-1900) - E que somos ns? - exclamou Ega. - Que temos ns sido desde o colgio, desde o exame de latim? Romnticos: isto , indivduos inferiores que se governam na vida pelo sentimento, e no pela razo... Mas Carlos queria realmente saber se, no fundo, eram mais felizes esses que se dirigiam s pela razo, no se desviando nunca dela, torturando-se para se manter na sua linha inflexvel, secos, hirtos, lgicos, sem emoo at o fim... - Creio que no - disse o Ega. - Por fora, vista, so desconsoladores. E por dentro, para eles mesmos, so talvez desconsolados. O que prova que neste lindo mundo ou tem de se ser insensato ou sem sabor... - Resumo: no vale a pena viver... - Depende inteiramente do estmago! - atalhou Ega. Riram ambos. Depois Carlos, outra vez srio, deu a sua teoria da vida, a teoria definitiva que ele deduzira da experincia e que agora o governava. Era o fatalismo muulmano. Nada desejar e nada recear... No se abandonar a uma esperana - nem a um desapontamento. Tudo aceitar, o que vem e o que foge, com a tranqilidade com que se acolhem as naturais mudanas de dias agrestes e de dias suaves. E, nesta placidez, deixar esse pedao de matria organizada que se chama o Eu ir-se deteriorando e

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    decompondo at reentrar e se perder no infinito Universo... Sobretudo no ter apetites. E, mais que tudo, no ter contrariedades. Ega, em suma, concordava. Do que ele principalmente se convencera, nesses estreitos anos de vida, era da inutilidade de todo o esforo. No valia a pena dar um passo para alcanar coisa alguma na Terra - porque tudo se resolve, como j ensinara o sbio do Eclesiastes, em desiluso e poeira. (Ea de Queirs, Os Maias) Ode Triunfal lvaro de Campos (heternimo de Fernando Pessoa - 1888-1935) dolorosa luz das grandes lmpadas eltricas da fbrica Tenho febre e escrevo. Escrevo rangendo os dentes, fera para a beleza disto, Para a beleza disto totalmente desconhecida dos antigos. rodas, engrenagens, r-r-r-r-r-r eterno! Forte espasmo retido dos maquinismos em fria! Em fria fora e dentro de mim, Por todos os meus nervos dissecados fora, Por todas as papilas fora de tudo com que eu sinto! Tenho os lbios secos, grandes rudos modernos, De vos ouvir demasiadamente de perto, E arde-me a cabea de vos querer cantar com um excesso De expresso de todas as minhas sensaes, Com um excesso contemporneo de vs, mquinas! Em febre e olhando os motores como a uma Natureza tropical - Grandes trpicos humanos de ferro e fogo e fora - Canto, e canto o presente, e tambm o passado e o futuro, Porque o presente todo o passado e todo o futuro E h Plato e Virglio dentro das mquinas e das luzes eltricas S porque houve outrora e foram humanos Virglio e Plato, E pedaos do Alexandre Magno do sculo talvez cinqenta, tomos que ho de ir ter febre para o crebro do squilo do sculo cem, Andam por estas correias de transmisso e por estes mbolos e por estes volantes, Rugindo, rangendo, ciciando, estrugindo, ferreando, Fazendo-me um excesso de carcias ao corpo numa s carcia alma. (Fernando Pessoa, Obra Potica) Nos fragmentos de Os Maias e Ode triunfal, existem palavras que recebem acento grfico, de acordo com suas regras especficas. Indique a alternativa em que todas as palavras so acentuadas graficamente, segundo a mesma regra. a) estmago, colgio, fbrica, lmpada, inflexvel b) Virglio, fria, carcias, matria, colgio c) trpicos, lbios, fria, mquinas, eltricas d) srio, crebro, Virglio, sbio, lgico e) squilo, carcia, Virglio, tomos, mbolo

    53) (UNIFESP-2005) De gramtica e de linguagem E havia uma gramtica que dizia assim: Substantivo (concreto) tudo quanto indica Pessoa, animal ou cousa: Joo, sabi, caneta. Eu gosto das cousas. As cousas, sim!... As pessoas atrapalham. Esto em toda parte. Multiplicam-se em excesso. As cousas so quietas. Bastam-se. No se metem com ningum. Uma pedra. Um armrio. Um ovo. (Ovo, nem sempre, Ovo pode estar choco: inquietante) As cousas vivem metidas com as suas cousas. E no exigem nada. Apenas que no as tirem do lugar onde esto. E Joo pode neste mesmo instante vir bater nossa porta. Para qu? no importa: Joo vem! E h de estar triste ou alegre, reticente ou falastro. Amigo ou adverso... Joo s ser definitivo Quando esticar a canela. Morre, Joo... Mas o bom, mesmo, so os adjetivos, Os puros adjetivos isentos de qualquer objeto. Verde. Macio. spero. Rente. Escuro. Luminoso. Sonoro. Lento. Eu sonho Com uma linguagem composta unicamente de adjetivos Como decerto a linguagem das plantas e dos animais. Ainda mais: Eu sonho com um poema Cujas palavras sumarentas escorram Como a polpa de um fruto maduro em tua boca, Um poema que te mate de amor Antes mesmo que tu saibas o misterioso sentido: Basta provares o seu gosto... Joo vem! E h de estar triste ou alegre... Substituindo-se Joo por Eles, obtm-se: a) Eles vem! E ho de estarem tristes ou alegres. b) Eles vem! E ho de estar triste ou alegre. c) Eles vm! E ho de estar triste ou alegre. d) Eles vm! E ho de estar tristes ou alegres. e) Eles vem! E ho de estar tristes ou alegres. 54) (UNIFESP-2004) Considere as quatro afirmaes seguintes.

    I. O pronome vossa (2 pessoa do plural) usado como forma de demonstrar respeito a algum, sobretudo em posio superior.

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    II. No primeiro quadrinho, a escrita correta seria por que e no porque. III. A forma verbal possui, no segundo quadrinho, est incorreta, devendo ser substituda por possue. IV. A forma verbal tm, no ltimo quadrinho, est correta, j que se refere aos dois interlocutores do Senhor. Esto corretas apenas as afirmaes a) I e II. b) I e III. c) II e IV. d) I, II e III. e) I, II e IV. 55) (UNIFESP-2004) Leia a seguir um trecho de um bate-papo pela internet, retirado de uma das salas do UOL. (04:01:51) LOIRA fala para E.F.S-MSN: NAO QUERO PAPO CONTIGO PQ VC PIZOU NA BOLA (04:01:55) Alex entra na sala... (04:02:02) Alex fala para Todos: Algum quer teclar? (04:02:04) A T I R A D O R fala para AG@SSI: QUEM E VC (04:02:39) LOIRA fala para nois(M, L e Ti): APARENCIA NAO EMPORTA (04:02:43) A T I R A D O R fala para LOIRA: eai princesa ta afim de tc (04:02:56) LOIRA fala para AG@SSI: OI QTOS ANOS Sobre a escrita no bate-papo, so feitas as quatro afirmaes seguintes. I. As palavras teclar e tc so formadas, respectivamente, por sufixao e reduo. II. Esto incorretamente grafadas as palavras pizou e emporta. III. A pontuao est incorreta nas frases de Loira, Alex e Atirador. IV. Alex e Atirador apresentam erros na acentuao de palavras. Est correto apenas o que se afirma em A) I e II. B) I e III. C) II e III. D) II e IV. E) III e IV. 56) (UNIFESP-2007) O Museu da Lngua Portuguesa foi inaugurado em So Paulo, em maro de 2006. Na ocasio, houve um erro num painel, conforme a imagem:

    Sobre isso, Pasquale Cipro Neto escreveu:

    Na ltima segunda-feira, foi inaugurado o Museu da Lngua Portuguesa. Na tera, a imprensa deu destaque a um erro de acentuao presente num dos painis do museu (grafou-se raiz com acento agudo no i). Vamos ao que conta (e que foi objeto das mensagens de muitos leitores): por que se acentua razes, mas no se acentua raiz? (www2.uol.com.br/linguaportuguesa/artigos.) a) Considerando o contexto social, cultural e ideolgico, por que o erro do painel teve grande repercusso? b) Responda pergunta que foi enviada ao professor Pasquale por seus leitores. 57) (Unifor-2003) Aqui se cruzam a luta pela cidadania e a terceira idade, numa quase barbrie. A srie em que todas as palavras observam a mesma regra de acentuao da palavra sublinhada na frase acima a) ltimos - relaes - dramtica b) histrico - pas - ausncia c) tambm - econmica - famlia d) dcadas - perodo - solitrio e) privilgio - distncia - srie 58) (Unip-1997) Assinale a alternativa que apresenta palavra acentuada de acordo com a mesma regra de h: a) tifide; b) tmulo; c) a; d) mistrio; e) v-lo. 59) (Unitau-1995) Observe a seqncia: I - Ele ontem 'pde' sair, mas hoje no 'pode'. II - Os 'nutrons', os 'prtons' so itens estudados pela Fsica. Explique porque algumas palavras, entre aspas, acima so acentuadas e outras no. Justifique. 60) (Unitau-1995) As palavras '', 'mtodo','s', 'contedos' podem ter sua acentuao analisadas pelas seguintes regras: a) proparoxtona, monosslabo tono, paroxtona b) monosslabo tnico, proparoxtona, paroxtona terminada em "os" c) oxtona terminada em "e", "u" tnico em hiato, oxtona terminada em "o", proparoxtona d) proparoxtona, oxtona terminada em "o", oxtona terminada em "a", paroxtona terminada em "os" e) monosslabo tnico, "u" tnico em hiato, proparoxtona 61) (Vunesp-1999) Texto 1 - A E I O U Manh de primavera. Quem no pensa Em doce amor, e quem no amar? Comea a vida. A luz do cu imensa...

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    A adolescncia toda sonhos. A. O luar erra nas almas. Continua O mesmo sonho de oiro, a mesma f. Olhos que vemos sob a luz da lua... A mocidade toda lrios. E. Descamba o sol nas prpuras do ocaso. As rosas morrem. Como triste aqui! O fado incerto, os vendavais do acaso... Marulha o pranto pelas faces. I. A noite tomba. O outono chega. As flores Penderam murchas. Tudo, tudo p. No mais beijos de amor, no mais amores... sons de sinos a finados! O. Abre-se a cova. Lutulenta e lenta, A morte vem. Consoladora s tu! Sudrios rotos na manso poeirenta... Crnios e tbias de defunto. U. in: GUIMARAENS, Alphonsus de. Obra Completa. Rio de Janeiro: Aguilar, 1960, p. 506. UMA HISTORIA DE MIL ANOS - Hu... hu... como nos invios da mata solua a juriti. Dois hus - um que sobe, outro que desce. O destino do u!... Veludo verde-negro transmutado em som - voz das tristezas sombrias. Os aborigines, maravilhosos denominadores das coisas, possuiam o senso impressionista da onomatopeia. Urutu, ur, urut, inamb - que sons definiro melhor essas criaturinhas solitarias, amigas da penumbra e dos recessos? A juriti, pombinha eternamente magoada, toda us. No canta, geme em u - geme um gemido aveludado, lils, sonorizao dolente da saudade. O caador passarinheiro sabe como ela morre sem luta ao mnimo ferimento. Morre em u... J o sanhao todo as. Ferido, debate-se, desfere bicadas, pia lancinante. A juriti apaga-se como chama de algodo. Fragil torro de vida, extingue-se como se extingue a vida do torro de aucar ao simples contacto da agua. Um u que se funde. in: LOBATO, Monteiro. Negrinha. 9 ed. So Paulo: Brasiliense, 1959, p. 135. No conto Uma Histria de Mil Anos, Monteiro Lobato interpreta os valores expressivos dos sons com que representamos o canto dos pssaros, bem como de vocbulos onomatopaicos que a Lngua Portuguesa herdou do tupi. Com base neste comentrio, responda: a) Para exprimir relaes entre som e sentido, os escritores muitas vezes se servem da sinestesia, ou seja, da mescla de diferentes impresses sensoriais, como por exemplo no sintagma "rudo spero e frio", em que se misturam

    sensaes auditivas ("rudo") e tcteis ("spero e frio"). Localize, no quinto pargrafo do conto, um sintagma em que ocorre procedimento semelhante e identifique as impresses sensoriais evocadas. b) Monteiro Lobato no concordava com as regras de acentuao do Sistema Ortogrfico vigente, institudo em 1943, e no as empregava em seus textos. As diversas edies de suas obras tm mantido a acentuao original do escritor. Aps reler o texto apresentado, localize duas palavras cuja acentuao no esteja de acordo com a ortografia oficial e mencione as regras a que deveriam obedecer. 62) (Vunesp-2005) INSTRUO: A questo a seguir toma por base uma passagem da narrativa Numa e a Ninfa, de Afonso Henriques de Lima Barreto (1881-1922), dois fragmentos do livro O Mundo Assombrado pelos Demnios, do astrofsico norte-americano Carl Sagan (1934-1997) e o texto de uma publicidade de cigarros do incio da dcada de 80, publicada em revista de circulao nacional. O acolhimento que dispensou aos seus projetos o excelentssimo senhor ministro do Fomento Nacional, animou o russo a improvisar novos processos que levantassem a pecuria no Brasil. Xandu, com o cotovelo direito sobre a mesa e a mo respectiva na testa, considerava Bogloff com espanto e enternecido agradecimento. - Ah! Doutor! disse ele. O senhor vai dar uma glria imortal ao meu ministrio. - Tudo isso, Excelncia, fruto de longos e acurados estudos. Xandu continuava a olhar embevecido o russo admirvel; e este aduziu com toda convico: - Por meio da fecundao artificial, Excelncia, injectando germens de uma em outra espcie, consigo cabritos que so ao mesmo tempo carneiros e porcos que so cabritos ou carneiros, vontade. Xandu mudou de posio, recostou-se na cadeira; e, brincando com o monculo, disse: - Singular! O doutor vai fazer uma revoluo nos mtodos de criar! No haver objeces quanto possibilidade, viabilidade? - Nenhuma, Excelncia. Lido com as ltimas descobertas da cincia e a cincia infalvel. - Vai ser uma revoluo! - a mesma revoluo que a qumica fez na agricultura. Penso assim h muitos anos, mas no me tem sido possvel experimentar os meus processos por falta de meios; entretanto, em pequena escala j fiz. - O que? - Uma barata chegar ao tamanho de um rato. - Oh! Mas no tem utilidade.

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    - No h dvida. Uma experincia ao meu alcance, mas, logo que tenha meios - No seja essa a dvida. Enquanto eu for ministro, no lhe faltaro. O governo tem muito prazer em ajudar todas as tentativas nobres e fecundas para o levantamento das indstrias agrcolas. - Agradeo muito e creia-me que ensaiarei outros planos. Tenho outras idias! - Outras? fez em resposta o Xandu. - verdade. Estudei um mtodo de criar peixes em seco. - Milagroso! Mas ficam peixes? - Ficam A cincia no faz milagres. A cousa simples. Toda a vida veio do mar, e, devido ao resfriamento dos mares e sua concentrao salina, nas pocas geolgicas, alguns dos seus habitantes foram obrigados a sair para a terra e nela criarem internamente, para a vida de suas clulas, meios trmicos e salinos iguais queles em que elas viviam nos mares, de modo a continuar perfeitamente a vida que tinham. Procedo artificialmente da forma que a cega natureza procedeu, eliminando, porm, o mais possvel, o factor tempo, isto : provoco o organismo do peixe a criar para a sua clula um meio salino e trmico igual quele que ele tinha no mar. - engenhoso! - Perfeitamente cientfico. Xandu esteve a pensar, a considerar um tempo perdido, olhou o russo insistentemente por detrs do monculo e disse: - No sabe o doutor como me causa admirao o arrojo de suas idias. So originais e engenhosas e o que tisna um pouco essa minha admirao, que elas no partam de um nacional. No sei, meu caro doutor, como que ns no temos desses arrojos! Vivemos terra terra, sempre presos rotina! Pode ir descansado que a Repblica vai aproveitar as suas idias que ho de enriquecer a ptria. Ergueu-se e trouxe Bogloff at porta do gabinete, com o seu passo de reumtico. Dentro de dias Grgory Petrvitch Bogloff era nomeado diretor da Pecuria Nacional. (Afonso Henriques de Lima Barreto. Numa e a Ninfa.) O Mundo Assombrado pelos Demnios Sim, o mundo seria um lugar mais interessante se houvesse UFOS escondidos nas guas profundas, perto das Bermudas, devorando os navios e os avies, ou se os mortos pudessem controlar as nossas mos e nos escrever mensagens. Seria fascinante se os adolescentes fossem capazes de tirar o telefone do gancho apenas com o pensamento, ou se nossos sonhos vaticinassem acuradamente o futuro com uma freqncia que no pudesse ser atribuda ao acaso e ao nosso conhecimento do mundo. Esses so exemplos de pseudocincia. Eles parecem usar os mtodos e as descobertas da cincia, embora na realidade sejam infiis sua natureza - freqentemente porque se baseiam em evidncia insuficiente ou porque ignoram pistas que apontam para outro caminho.

    Fervilham de credulidade. Com a cooperao desinformada (e freqentemente com a conivncia cnica) dos jornais, revistas, editoras, rdio, televiso, produtoras de filmes e outros rgos afins, essas idias se tornam acessveis em toda parte. ( ) No preciso um diploma de nvel superior para conhecer a fundo os princpios do ceticismo, como bem demonstram muitos compradores de carros usados que fazem bons negcios. A idia da aplicao democrtica do ceticismo que todos deveriam ter as ferramentas essenciais para avaliar efetiva e construtivamente as alegaes de quem se diz possuidor do conhecimento. O que a cincia exige to-somente que faamos uso dos mesmos nveis de ceticismo que empregamos ao comprar um carro usado ou ao julgar a qualidade dos analgsicos ou da cerveja pelos seus comerciais na televiso. Mas as ferramentas do ceticismo em geral no esto disposio dos cidados de nossa sociedade. Mal so mencionadas nas escolas, mesmo quando se trata da cincia, que seu usurio mais ardoroso, embora o ceticismo continue a brotar espontaneamente dos desapontamentos da vida diria. A nossa poltica, economia, propaganda e religies (Antiga e Nova Era) esto inundadas de credulidade. Aqueles que tm alguma coisa para vender, aqueles que desejam influenciar a opinio pblica, aqueles que esto no poder, diria um ctico, tm um interesse pessoal em desencorajar o ceticismo. (Carl Sagan. O Mundo Assombrado pelos Demnios. Traduo de Rosaura Eichemberg.) PREOCUPAO COM CIGARRO. QUE FAZER? Quando voc acende um cigarro, acende tambm uma preocupao? Bem, se voc anda preocupado mas gosta muito de fumar, quem sabe voc muda para um cigarro de baixos teores de nicotina e alcatro? Quer uma idia? Century. Century diferente dos outros cigarros de baixos teores, por motivos fundamentais. Century jogou l embaixo a nicotina e o alcatro, mas no acabou com seu prazer de fumar. Isto s foi possvel, evidentemente, graas a uma cuidadosa seleo de fumos do mais alto grau de pureza e suavidade. E competncia do filtro especial High Air Dilution, consagrado internacionalmente. No o cigarro sob medida para voc tambm? Pense nisto. (Texto de publicidade de cigarros de incio da dcada de 80.) No quinto pargrafo do texto de Lima Barreto ocorre a palavra germens, paroxtona terminada em -ns, que

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    aparece grafada corretamente sem nenhum acento grfico. Tomando por base esta informao, a) explique a razo pela qual se escreve no plural germens sem acento grfico, enquanto a forma do singular grmen recebe tal acento. b) apresente outro vocbulo de seu conhecimento em que se observa essa mesma diferena de acentuao grfica entre a forma do singular e a forma do plural.

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    GABARITO 1) Alternativa: A 2) Alternativa: C 3) Alternativa: D 4) Alternativa: D 5) Alternativa: A 6) Alternativa: A 7) Alternativa: A 8) Alternativa: D 9) Alternativa: C 10) a) o s, entre vogais, assume o som de z. b) o s assume som de c quando precedido de consoante, exceto no caso descrito a seguir. c) o s assume som de z quando precedido do prefixo tran- seguido de vogal. 11) Alternativa: A 12) a) No texto de Cames a palavra gro tem o sentido de grande" e desempenha a funo de adjetivo (modificando o substantivo juramento). Como homnimo homfono e homgrafo dessa palavra, temos o substantivo gro, como o sentido de 'semente'. H inmeras frases possveis. Uma delas: Os gros de milho eram jogados para as galinhas. b) O sufixo -mente, alm de ser usado para criar as rimas, tambm cria uma ambigidade sonora com o verbo mentir, o que j se percebe no prprio ttulo (s mente ou somente?) 13) cachorro: ch ovelhinha: lh osso: ss cordeirinho: nh queixou-se: qu 14) Alternativa: C 15) Alternativa: A 16) Alternativa: A 17) Alternativa: A 18) Alternativa: C

    19) Alternativa: C 20) A regra que justifica o acento em ba (u, segunda vogal tnica do hiato, sozinha na slaba e no seguida de NH) no se aplica a urubu (oxtona terminada em u). 21) Alternativa: A 22) Pesem jri 23) Para diferenciar a o Presente do Indicativo do verbo poder (pode) de seu Pretrito Perfeito (pde). 24) Alternativa: B 25) Alternativa: A 26) No trecho destacado, o verbo dar, conjugado na terceira pessoa do singular (d), diferencia-se da combinao da preposio de com o artigo feminino a (da). Cabe observar, no entanto, que o acento do verbo dar no , propriamente, um acento diferencial: d (verbo dar) leva acento por ser monosslabo tnico terminado em a; da (preposio + artigo) no leva acento por ser um monosslabo tono. 27) Alternativa: C 28) Alternativa: D 29) Alternativa: B 30) a) "Tome esse chope o quanto antes para que ns possamos conhecer a Baa de Guanabara, de que todos falam mil maravilhas." A gente oralidade Falar de - regncia de falar pede preposio b) "Todos visamos ao xito dessa misso; por isso que obedecemos, risca, s ordens superiores." Visar ao = ter em vista xito = proparoxtonas so todas acentuadas Por isso = a grafia separada Obedecemos = o mesmo sujeito (ns) e presente do indicativo, indicando ao habitual s ordens= termo regido pelo verbo obedecer risca = a locuo adverbial tem crase 31) a) Quantos sonhos havia naquela ingnua cabecinha.... haver = existir, impessoal, portanto usado no singular Ingnua = paroxtona terminada em ditongo oral acentuada. b) Cheguei h dois dias e s voltarei daqui a quatro meses.

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    H = tempo passado A = tempo futuro 32) Alternativa: D 33) Alternativa: D 34) Alternativa: A 35) Alternativa: A 36) Alternativa: B 37) Alternativa: C 38) Alternativa: A 39) Alternativa: D 40) Alternativa: E 41) Alternativa: B 42) Alternativa: B 43) Alternativa: B 44) Alternativa: C 45) Alternativa: D 46) F V F V F 47) Resposta: 46 Alternativas Corretas: 02, 04, 08 e 32 48) Alternativa: E 49) Alternativa: B 50) a) acentuao: Prmio (duas vezes); grafia: facto, actual b) As construes tpicas do portugus europeu so beneficiava, a assinar, a pedir; os equivalentes brasileiros so beneficiaria, assinando, pedindo. c) ...o critrio actual o dos mais traduzidos 51) a) Beba Matte Leo vontade; Temos Matte Leo vontade. Mate a vontade de beber Matte Leo. Mate sua sede de beber Matte Leo vontade. b) Sob a perspectiva da morfologia,

    a forma verbal mate (imperativo afirmativo da 3- pessoa do singular) pronunciada da mesma forma que o substantivo comum mate (derivado de erva mate) e o substantivo prprio Matte (que repete a marca registrada do Matte Leo); analogamente, a pronncia da expresso a vontade admite a classificao de artigo definido feminino singular a seguido de substantivo vontade (formando um grupo nominal), ou a de preposio a seguida de substantivo vontade, formando uma locuo adverbial. Sintaticamente, a forma verbal Mate teria a funo de ncleo do predicado, j o substantivo mate teria a funo de complemento de um verbo implcito possivelmente, beba; o grupo nominal a vontade teria a funo sinttica de objeto direto do verbo mate; a locuo adverbial vontade, a de adjunto adverbial desse verbo. Semanticamente, o texto publicitrio explora a ambigidade, ou seja, as mltiplas possibilidades de interpretao da mensagem. Esta pode ser entendida como um convite para consumir o Matte Leo e saciar a sede de beb-lo ou como uma oferta da quantidade de Matte Leo que o leitor queira consumir, sem nada que limite sua vontade. 52) Alternativa: B 53) Alternativa: D 54) Alternativa: E 55) Alternativa: A 56) a) de se supor que no houvesse erro de grafia, j que se trata de um museu de lngua portuguesa, b) Segundo a regra: acentuam-se o i e o u formando hiato com a vogal anterior, seguidos ou no de s na mesma slaba e no seguidos de slaba iniciada por nh: ra--zes ( i sozinho na slaba, formando hiato). Raiz: i seguido de z na mesma slaba. 57) Alternativa: A 58) Alternativa: A 59) I - 'pde' acentuado para diferenciar o pretrito do presente 'pode'. II - So acentuadas as palavras paroxtonas terminadas em 'ons', como 'nutrons' e 'prtons'. 60) Alternativa: A 61) a) geme um gemido aveludado, lils (som, tato, viso)

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    b) proparoxtonas: aborgines, mnimo; paroxtonas terminadas em ditongo oral e em consoante: solitrias, frgil, nvios, acar, gua; i em hiato: possuam; ditongo aberto i i u: onomatopia; no se acentuam outros ditongos abertos: urutau; no so acentuadas as oxtonas finalizadas em u antecedidas por consoante ou vogal repetida: uru, urutu. 62) a) Segundo o acordo ortogrfico vigente, so acentuadas as paroxtonas terminadas em n, mas no so acentuadas as terminadas em ens. Essa regra complementar regra das oxtonas (so acentuadas oxtonas terminadas em em e ens). b) H vrios exemplos possveis: - hfen X hifens - plen X polens - hmen X himens - abdmen X abdomens