execução de alvenaria de vedação

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Cap.IB Execuo de Alvenaria de Vedao1. Documentos de Referncia Projeto de arquitetura; Projeto de estrutura; Projeto de instalaes hidrulicas; Projeto de instalaes eltricas; Projeto de impermeabilizao; Projeto de esquadrias; Projeto de alvenaria NR IS - Condies e meio ambiente do trabalho na indstria da construo (norma regulamentadora do Ministrio do Trabalho).

Cap. I Execuo de Alvenaria de Vedao2. Materiais e Equipamentos Blocos cermicos ou de concreto; Argamassa de assentamento, industrializa-da ou no: Padiolas de madeira para dosagem de argamassa quando esta no for industrializada; Concreto para fabricao de vergas e contra-vergas; Barra de ao CA 50, com dimetro de 5 mm, para ferroscabelo e grampos (reforos metlicos) ou tela galvanizada de malha quadrada (15 x IS) mm e dimetro dos fios de 1,5 mm:

Cap. I Execuo de Alvenaria de Vedao2. Materiais e Equipamentos Furadeira eltrica com broca de 4dea de dimetro 6 mm e adesivo base de resina epxi ou sistema de fixao plvora (tiro de pinos); Escova de ao: Vassoura; Prumo de face; Nvel de bolha Trena metlica; Metro articulado: Colher de pedreiro;

Cap. I Execuo de Alvenaria de Vedao2. Materiais e Equipamentos Bisnaga para aplicao de argamassa; Rgua de alumnio de 1,5 X 3, com 2 a 3 m de comprimento; Esquadro de alumnio; Desempenadeira; Cimento; Areia mdia peneirada; gua: Resina PVA:

Cap. I Execuo de Alvenaria de Vedao2. Materiais e Equipamentos Rolo para textura acrlica para aplicao de chapisco rolado ou desempenadeira denta-da de 6 mm para chapisco industrializado; Serra eltrica manual ou serra de bancada com disco refratrio para corte de blocos; Argamassadeira de eixo horizontal para mistura de argamassa industrializada no andar ou betoneira para preparao de argamassa em central; Caixote plstico ou metlico para acondicionamento da argamassa;

Cap. I Execuo de Alvenaria de Vedao2. Materiais e Equipamentos

Cap. I Execuo de Alvenaria de Vedao2. Materiais e Equipamentos Suporte metlico provido de rodas para apoio dos caixotes; Broxa; Linha de nilon: Carrinhos para transporte de blocos: Eletroduto de PVC: Caixinha de luz 4 x 4 ou 4 x 2 Escantilho ou pontalete graduado; Tela de ao galvanizado do tipo viveiro.

Cap. I Execuo de Alvenaria de Vedao2. Materiais e Equipamentos

Cap. I Execuo de Alvenaria de Vedao2. Materiais e Equipamentos

Cap. I Execuo de Alvenaria de Vedao2. Materiais e Equipamentos Nvel alemo ou aparelho de nvel a laser; Rgua de alumnio com nvel de bolha acoplado;

CTEM A T E R IA L

S IS T E M A D A Q U A L ID A D E E IM - E s p e c ific a o e In s p e o d e M a te ria isID E N T IF IC A O

RESPONSVEL OBRASVERSO FOLHA N

B L O C O C E R M IC O P A R A A L V E N A R IA D E V E D A O 1 . E S P E C IF IC A OO s b lo co s ce r m ico s p a ra a lve n a ria d e v e d a o d e v e m a te n d e r n o rm a N B R -7 1 7 1 , n o d e v e n d o a p re s e n ta r d e fe ito s sis te m tico s ta is co m o trin ca s, q u e b ra s, su p e rfcie s irre g u la re s , d e fo rm a e s e d e su n ifo rm id a d e d e c o r. T a is d e fe ito s d e n o ta m p ro b le m a s c o m a m a t ria -p rim a , co n fo rm a o , s e c a g e m , q u e im a , e sto c a g e m o u tra n sp o rte dos m a te ria is c e r m ic o s , podendo c o m p ro m e te r se ria m e n te a q u a lid a d e d a s a lv e n a ria s. A d im e n s o c o rre ta d o s b lo c o s ta m b e m m u ito im p o rta n te p a ra e v ita r p e rd a s d e m a te ria is e a c o rre ta e s p e s su ra d a s ju n ta s. N e ss e se n tid o , a s d im e n s e s n o m in a is d e ve m a te n d e r a o d is p o s to n a fig u ra .

E IM .O B R .1 5

03LL

1 /2

H

H

C = 19090 mm L = mm L = 90 mm H = 190 mm H = 190 mm

C = 190 mm

C

C

2. FO RM AO DE LO TESC a d a ca m in h o e n tre g u e n a o b ra s e r co n sid e ra d o u m lo te p a ra fin s d e in sp e o . A v e rific a o d a s c a ra c te rs tic a s vis u a is d e ve r se r re a liza d a in sp e c io n a n d o -s e 5 0 b lo co s co le ta d o s a le a t ria m e n te d e ca d a c a m in h o . A s v e rific a e s d im e n sio n a is d e ve r o se r re a liza d a s n u m a a m o s tra d e 2 4 b lo c o s c o le ta d o s a le a t ria m e n te d e ca d a c a m in h o .

3 . V E R IF IC A E S E E N S A IO S D E R E C E B IM E N T OA ve rifica o d e trin ca s, q u e b ra s , su p e rfcie s irre g u la re s, d e fo rm a e s e d e su n ifo rm id a d e d e c o r d e v e r se r re a liza d a v is u a lm e n te , in sp e c io n a n d o se a a m o s tra d e 5 0 u n id a d e s . A d e te rm in a o d a s d im e n s e s d e v e se r re a liz a d a d isp o n d o 2 4 b lo co s e m fila e m e d in d o -s e a d im e n s o e m q u e st o c o m u m a tre n a m e t lic a , c o m p re c is o d e 2 m m , co n fo rm e in d ica d o n a fig u ra . A d im e n s o m d ia s e r a le itu ra d a tre n a d iv id id o p o r 2 4 .

OS OC BL 24

B 24

S CO LO

a) Comprimento COS OC BL 24

b) Largura L

c) Altura H

4. CRITRIOS DE ACEITAOO lote entregue ser aceito caso a inspeo na amostra de 50 unidades encontre no mximo 10 unidades defeituosas. Quanto s dimenses nominais, o lote ser aceito somente se o comprimento, largura e altura dos blocos atenderem especificao do item 1, com uma tolerncia de 3mm (3 mm para mais ou para menos).

5. ORIENTAES PARA ARMAZENAMENTOOs blocos devero ser armazenados em pilhas no superiores a 25 fiadas e, de preferncia, prximas ao local de transporte vertical ou de uso. Tambm recomendvel que a data de entrega e o local de estocagem sejam planejados com pelo menos uma semana de antecedncia de forma a evitar a pr-estocagem nas caladas pblicas, a interferncia com outros servios de obra ou a necessidade de transporte horizontal interno.

6. OBSERVAESBlocos de outras dimenses devem ser recebidos conforme a mesma metodologia descrita nos itens anteriores e considerando a mesma tolerncia dimensional de 3 mm. O nmero da norma brasileira pertinente (NBR-7171) deve constar no pedido de compra e na nota fiscal de entrega. Para fins de qualifica+o de fornecedores, antes da primeira compra deve-se exigir do fabricante um certificado de ensaio comprovando a conformidade do produto NBR-7171, quanto resistncia compresso, desvio em relao ao esquadro, planeza das faces e dimenses. Tal certificado deve ser renovado semestralmente, a fim de manter o fornecedor no cadastro da empresa.

7. LISTA DE DISTRIBUIOEste documento deve ser distribudo para as seguintes reas: Departamento de Suprimentos ObrasElaborado/revisado por: ________________________________________________ Nome/ass.

_____/_____/_____ Data

CTEO B R A:M A T E R IA L : FVM n E IM d e R e f

S IS T E M A D A Q U A L ID A D E F V M - F i c h a d e V e r i fi c a o d e M a te r i a i s

D e p a rta m e n to F o lh a n _ _ _ _ _ _ /_ _ _ _ _ _

Local de uso F o rn e c e d o r / F a b ric a n te Q u a n tid a d e

R e s p . p e lo re c e b im e n to NF n E n tre g a _ _ _ /_ _ _ /_ _ _A te n d e a o s c r it r io s d e a c e ita o d a E IM S IM NO

E N S A IO E /O U V E R IF IC A O ( N O C A S O D E E N S A IO S R E A L IZ A D O S E M L A B O R A T R IO A N E X A R C E R T IF IC A D O )

R E S U L T A D O O B T ID O

M A T E R IA L : FVM n E IM d e R e f F o rn e c e d o r / F a b ric a n te

Local de uso Q u a n tid a d e

R e s p . p e lo re c e b im e n to NF n E n tre g a _ _ _ /_ _ _ /_ _ _A te n d e a o s c r it r io s d e a c e ita o d a E IM S IM NO

E N S A IO E /O U V E R IF IC A O ( N O C A S O D E E N S A IO S R E A L IZ A D O S E M L A B O R A T R IO A N E X A R C E R T IF IC A D O )

R E S U L T A D O O B T ID O

M A T E R IA L : FVM n E IM d e R e f F o rn e c e d o r / F a b ric a n te

Local de uso Q u a n tid a d e

R e s p . p e lo re c e b im e n to NF n E n tre g a _ _ _ /_ _ _ /_ _ _A te n d e a o s c r it r io s d e a c e ita o d a E IM S IM NO

E N S A IO E /O U V E R IF IC A O ( N O C A S O D E E N S A IO S R E A L IZ A D O S E M L A B O R A T R IO A N E X A R C E R T IF IC A D O )

R E S U L T A D O O B T ID O

Cap. I Execuo de Alvenaria de Vedao3. Mtodo Executivo 3.1 Condies para Incio da execuo do Servio 3.2 Marcao da Alvenaria Limpar o andar e remover a poeira, material solto, pregos, etc..; Lavar com gua e escovar, com escova de ao, as superfcies de concreto a serem chapiscadas; Executar o chapisco sobre a estrutura de concreto, que ficar em contato com a alvenaria, com antecedncia de 72 horas;

Cap. I Execuo de Alvenaria de Vedao3. Mtodo Executivo 3.2 Marcao da Alvenaria

Chapisco com rolo

Chapisco com desempenadeira

Cap. I Execuo de Alvenaria de Vedao3.2 Marcao da Alvenaria Varrer cuidadosamente o alinhamento da 1. fiada (ou fiada de marcao) e borrifar gua utilizando broxa;

Cap. I Execuo de Alvenaria de Vedao3.2 Marcao da Alvenaria Definir a posio das paredes a partir dos eixos principais; Distribuir os blocos da 1. fiada de marcao, sem argamassa de assentamento, de maneira a verificar e corrigir eventuais falhas de posicionamento; Esticar uma linha de nilon na posio definida para a parede, servindo de referncia para o alinhamento e o nvel da fiada de marcao. Assentar os blocos de extremidade, aplicando argamassa inclusive na interface bloco-pilar e pressionando firmemente o bloco contra a superfcie de concreto;

Cap. I Execuo de Alvenaria de Vedao3.2 Marcao da Alvenaria

Cap. I Execuo de Alvenaria de Vedao3.2 Marcao da Alvenaria Galgar as fiadas de elevao na face dos pilares e marcar as posies indicadas no projeto para fixao dos cabelos;

Cap. I Execuo de Alvenaria de Vedao3.3 Execuo da Elevao da Alvenaria

Cap. I Execuo de Alvenaria de Vedao3.3 Execuo da Elevao da Alvenaria Assentar os blocos de cada extremidade aplicando argamassa entre a face dos blocos e a face dos pilares; Esticar uma linha de nilon entre as galgas do vo, por intermdio de um suporte de madeira apoiado nos blocos de extremidade;

Cap. I Execuo de Alvenaria de Vedao3.3 Execuo da Elevao da Alvenaria

Cap. I Execuo de Alvenaria de Vedao3.3 Execuo da Elevao da Alvenaria Durante a elevao, deve-se atentar para a correta espessura das juntas horizontais, que deve ser de 8 a 14 mm;

Cap. I Execuo de Alvenaria de Vedao3.3 Execuo da Elevao da Alvenaria Recomenda-se que alvenaria seja fixada com bisnaga, empregando-se a argamassa com o mesmo trao utilizada no assentamento; A espessura do vo para fixao deve ser de 1,5 a 3,5 cm;

Cap. I Execuo de Alvenaria de Vedao3.3 Execuo da Elevao da Alvenaria A alvenaria tambm pode ser fixada atravs de encunhamento, feito com tijolos macios inclinados ou argamassa expansivas; A execuo da fixao deve ser retardada ao mximo, iniciando-se o servio pela alvenaria dos pavimentos superiores em direo aos inferiores; A condio ideal que a estrutura e a fase de elevao estejam completamente concludas;

Cap. I Execuo de Alvenaria de Vedao3.3 Execuo da Elevao da Alvenaria No sendo possvel atingir tal condio, recomendado que se tenha dois a trs pavimentos superiores com a estrutura j executada e o maior nmero possvel de pavimentos com a alvenaria concluda, porm no fixada; Em paredes internas, deve-se garantir o total preenchimento da largura do bloco. Em paredes externas, preencher dois teros da largura do bloco pelo lado interno da parede e o espao restante pelo lado externo, durante o chapiscamento da fachada.

Cap.I Alvenaria de Vedao Bloco Cermico 4. CAMPO DE APLICAO

Vamos abordar diversos aspectos relacionados ao projeto e a execuo de paredes de vedao com blocos cermicos vazados, visando integrar este componente, de forma racionalizada, tanto estrutura da obra como a todos os demais elementos e componentes que a constituem. As alvenarias de vedao no so projetadas para resistirem a cargas verticais alm daquelas resultantes do seu peso prprio e de pequenas cargas de ocupao, destinam-se ao preenchimento de espaos entre componentes da estrutura.

Cap. I Alvenaria de Vedao Bloco Cermico 4. CAMPO DE APLICAO

Podem ser empregadas na fachada da obra (paredes externas) ou na criao dos espaos internos (divisrias internas).

Cap. I Alvenaria de Vedao Bloco Cermico 4. CAMPO DE APLICAO

A funo dessas paredes, alm da simples diviso de espaos, desempenham papel importante na isolao trmica e acstica dos ambientes, na segurana fsica dos usurios em casos de incndio, na estanqueidade gua da obra e, s vezes, at mesmo no contraventamento da estrutura ou parte dela. Importante explorar, particularmente no caso dos blocos cermicos de vedao, as boas propriedades desse produto no tocante s mais diversas caractersticas de desempenho (durabilidade, resistncia ao do fogo, comportamento termo-acstico, etc.).

Cap. I Alvenaria de Vedao Bloco Cermico 5. DADOS PARA PROJETOS5.1 -Caractersticas Tcnicas das Paredes

A fim de garantir um nvel razovel de segurana contra ao de cargas laterais, como por exemplo: - cargas provenientes da ao do vento, ou de - impactos acidentais as dimenses das paredes devero ser limitadas tanto na direo do seu comprimento como na direo da sua altura. Essa limitao ser imposta por elementos ditos contraventantes

Cap. I Alvenaria de Vedao Bloco Cermico 5.1 - Caractersticas Tcnicas das Paredes

Os principais elementos contraventantes so: na direo do comprimento da parede: pilares, enrijecedores e paredes transversais; na direo da altura da parede: vigas, lajes e cintas de amarrao. Em funo da larguraParedes Internas Altura mxima (m) 3,20 4,20 Comprimento mximo (m) 6,5 8,50 Paredes Externas Altura mxima (m) 2,70 3,70 Comprimento mximo (m) 5,00 7,00

Dimenses mximas recomendadas para paredes de vedao, entre elementos contraventantes Largura do Bloco (cm)

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do bloco cermico e da localizao da parede no edifcio (paredes internas fachada), recomenda-se que no sejam superados os valores indicados na Tabela

Cap. I Alvenaria de Vedao Bloco Cermico5.2. Juntas de ControleEm

virtude do risco de fissurao das paredes muito extensas, em funo de contraes ou dilataes provocadas por diversos fatores (retrao da argamassa de assentamento, movimentaes trmicas da parede e da estrutura, etc.), recomenda-se que os trechos contnuos de paredes sejam limitados, principalmente no caso de paredes de fachada.

Cap. I Alvenaria de Vedao Bloco Cermico5.2. Juntas de ControleEssa

limitao pode ser conseguida com a insero de juntas de controle na alvenaria. As juntas podero ser calafetadas com material deformvel (cortia, isopor, poliuretano expandido, etc.), recebendo externamente camada com altura de 10 a l5 mm de selante flexvel base de silicone ou poliuretano, conforme indicado na Figura.Junta de controle: a) ligao com ferro a cada 2 fiadas; b) acabamento com material deformvel e selante flexvel.

Cap. I Alvenaria de Vedao Bloco Cermico5.2. Juntas de ControleRecomendando-se

que, em funo da largura do bloco cermico, no sejam ultrapassadas, entre as juntas de controle, as distncias indicadas na Tabela a seguir:Distncia mxima entre juntas de controle na alvenaria de Blocos Largura do Bloco (cm) Distncia mxima entre juntas (m) Parede sem aberturas Parede com vos de portas e/ou (parede cega) janelas 10,00 14,00 7,50 10,50

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Cap. I Alvenaria de Vedao Bloco Cermico

5.2. Juntas de Controleque existir junta de movimentao na estrutura dever haver na parede uma junta correspondente, com mesma localizao e mesma largura, independentemente do comprimento da parede. No havendo junta de movimentao, a junta de controle inserida na parede dever ser executada com largura de aproximadamente 20 mm. assegurar a vinculao entre os trechos da parede separados pela junta de controle, deve ser introduzidas nas juntas de assentamento, a cada duas fiadas, ferros com 5,0 mm de dimetro, embutidos aproximadamente 40cm em cada trecho da parede; esses ferros devero ter o formato de S, conforme mostrado na figura anterior, possibilitando as movimentaes da junta.Para Sempre

Cap. I Alvenaria de Vedao Bloco Cermico 5.3 - Modulao da ParedeNas extremidades das paredes, por exemplo, no encontro com pilares ou com marcos de portas e janelas, poder ser especificado a utilizao de bloco cermico ou optar pelo emprego de tijolos macios de barro cozido. Destacase que as dimenses os tijolos macios so: 57mm x 90mm x 190 mm, compatibilizando dessa forma com a modulao dos blocos cermicos.

Cap. I Alvenaria de Vedao Bloco Cermico 5.3 - Modulao da ParedePoder tambm, recomendar a utilizao de tijolos macios na primeira fiada (3 fiadas de tijolos macios equivale a uma fiada de Bloco cermico em p), na base da parede, para facilitar a fixao de rodaps de madeira e o embutimento de condutes, ou ainda, no topo da parede, para facilitar a fixao de cortineiros (suporte para cortinas).

Cap. I Alvenaria de Vedao Bloco Cermico6. MATERIAS E COMPONENTES6.1 Blocos Cermicos * Os blocos cermicos so fabricados com argila e conformados por extruso (Expulso), possuindo ranhuras nas suas faces laterais que proporcionam melhor aderncia com a argamassa de assentamento ou de revestimento.

* Esses blocos so fabricados com dimenses padronizadas, conforme apresentado na tabela abaixo. Geralmente com furos retangulares ou circulares (conhecido como tijolo baiano).

Cap. I Alvenaria de Vedao Bloco Cermico 6.1 Blocos CermicosDimenses Padronizadas dos Blocos Cermicos Identificao Comercial do Bloco (cm) 10 X 20 X 10 10 X 20 X 20 10 X 20 X 30 10 X 20 X 40 15 X 20 X 10 15 X 20 X 20 15 X 20 X 30 15 X 20 X 40 20 X 20 X 10 20 X 20 X 20 20 X 20 X 30 20 X 20 X 40 Dimenses nominais dos blocos Largura (mm) Altura (mm) Comprimento (mm) 90 190 290 390 90 190 290 390 90 190 290 390

90

190

140

190

190

190

Cap. I Alvenaria de Vedao Bloco Cermico 6.1 Blocos Cermicos

Cap. I Alvenaria de Vedao Bloco Cermico 6.1 Blocos Cermicos

Propriedades Importantes tolerncias dimensionais: 3 mm desvio de esquadro: 3mm empenamento: 3mm absoro de gua: 10 a 20% resistncia compresso: 10 kgf /cm2 (classe A) 25 kgf/cm2 (classe E)

10 Kgf/cm2 = 1 MPa

Cap. I Alvenaria de Vedao Bloco Cermico6.1 Blocos Cermicos - PropriedadesOs blocos com furos retangulares geralmente apresentam resistncia compresso igual ou maior que 25 kgf/cm2, enquanto que nos blocos com furos circulares este valor acentuadamente menor (em torno de 10 kgf/cm2). A rigor, as duas categorias de blocos podem ser empregadas na construo de paredes de vedao; a favor da segurana, contudo, para a execuo de paredes externas (fachadas) de edifcios altos, sujeitos ao de ventos fortes, recomenda-se o emprego de blocos com resistncia igual ou superior a 25 kgf/cm2, ou seja, blocos com furos retangulares.

Cap. I Alvenaria de Vedao Bloco Cermico 6.2 Argamassa de Assentamento

A argamassa empregada no assentamento de blocos cermicos deve ser plstica (argamassa gorda) e ter consistncia para suportar o peso dos blocos, mantendo-os no alinhamento por ocasio do assentamento. Deve ainda ter boa capacidade de reteno de gua, alm de promover forte aderncia com os blocos cermicos.

Cap. I Alvenaria de Vedao Bloco Cermico6.2 Argamassa de Assentamento

Consideram-se como adequadas as argamassas de traos 1:2:9 (cimento, cal e areia, em volume) ou quaisquer outras argamassas com propriedades equivalentes. Em locais onde haja disponibilidade, e no caso em que a parede seja revestida, pode-se empregar saibro na preparao da argamassa de assentamento; a dosagem dessa argamassa ser estabelecida em funo da qualidade do saibro, sendo comum empregar-se argamassa com trao em volume de 1:4:4 (cimento, saibro e areia).

Cap. I Alvenaria de Vedao Bloco Cermico.2 Argamassa de Assentamento

CIMENTO - O cimento empregado normalmente na argamassa de assentamento de blocos cermicos sem funo portante o cimento Portland Comum CP 250. Na falta deste, pode-se empregar cimento Portland Comum CP 320, cimento Portland Pozolnico POZ 250 ou POZ 320, ou ainda cimento Portland de Alto Forno AF 250 ou AF 320. Em locais onde haja disponibilidade, pode-se empregar ainda o cimento para alvenaria (cimento AL), recomendando-se nesse caso para a argamassa de assentamento um trao de volume de 1:5 (cimento AL e areia).

Cap. I Alvenaria de Vedao Bloco Cermico6.2 Argamassa de Assentamento

AREIA - A areia no deve conter sais solveis nem matria orgnica: recomenda-se, ento, a utilizao de areia de rio lavada, de granulometria mdia. GUA - A gua de amassamento deve ser potvel, ou seja, no devem ser empregadas guas contaminadas por impurezas orgnicas, altos teores de sais solveis, etc. CAL - A cal a ser empregada pode ser virgem ou hidratada; no primeiro caso deve-se atentar para que a extino da cal seja completa, enquanto que no segundo caso deve-se tomar cuidado para que no seja empregada uma cal hidratada com alto teor de impurezas inertes.

Cap. I Alvenaria de Vedao Bloco Cermico 7 - MANUSEIOOs blocos cermicos devem ser estocados em pilhas, com altura mxima recomendada de 1,80m, apoiadas sobre superfcie plana, limpa e livre de umidade ou materiais que possam impregnar a superfcie dos blocos. Caso as pilhas sejam apoiadas diretamente sobre o terreno, este deve ser anteriormente apiloado.

Cap. I Alvenaria de Vedao Bloco Cermico 8 IMPERMEABILIZAO DA BASE DA PAREDEAs paredes do pavimento trreo, em contato com a fundao, devem ter sua base impermeabilizada mediante aplicao de argamassa impermevel e pintura com emulso asfltica.

Cap. I Alvenaria de Vedao Bloco Cermico 8 IMPERMEABILIZAO DA BASE DA PAREDERecomenda-se para a argamassa o trao 1:3 (cimento e areia, em volume), dosada com um impermeabilizante base de cidos graxos (Vedacit ou similar), sendo este impermeabilizante previamente dissolvido na gua de amassamento da argamassa; o consumo de impermeabilizante deve ser indicado pelo fabricante, adotando-se, em geral, a seguinte dosagem: 1 lata de cimento (18 litros) 3 latas de areia (54 litros) 1,0 kg de impermeabilizante

Cap. I Alvenaria de Vedao Bloco Cermico 8 IMPERMEABILIZAO DA BASE DA PAREDEAs duas primeiras fiadas de blocos sobre a fundao, pelo menos, devem ser assentadas com argamassa impermeabilizante. A alvenaria ainda receber revestimento com a mesma argamassa at 60 cm de altura em relao ao piso externo e 15 cm com relao ao piso interno.