evangelização da juventude

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EVANGELIZAÇÃO DA JUVENTUDE: EVANGELIZAÇÃO DA JUVENTUDE: Desafios e Perspectivas Pastorais Estudo da CNBB - 93

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Novo documento da CNBB (Igreja do Brasil) sobre a evangelização da Juventude, contendo estudos, diretrizes e linhas de ação para o anúncio de Jesus Cristo e seu projeto aos jovens.

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Page 1: Evangelização da Juventude

EVANGELIZAÇÃO DA JUVENTUDE:EVANGELIZAÇÃO DA JUVENTUDE:

Desafios e Perspectivas Pastorais

Estudo da CNBB - 93

Page 2: Evangelização da Juventude
Page 3: Evangelização da Juventude

O documento procura destacar elementos principais que podem servir de diretrizes para todo o trabalho com a juventude no Brasil.

A diversidade de experiências e a riqueza de tantas iniciativas não nos permitem determinar um único modelo (ou metodologia) de evangelização.

CONSIDERAÇÕES GERAIS:CONSIDERAÇÕES GERAIS:

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Portanto, a preocupação não foi a de descobrir um único MODELO de evangelização da juventude.

Mas a partir das experiências, história e riquezas, pontuar o que parece essencial para se estabelecer um verdadeiro processo de evangelização que orientaria todos os meios de atuação com jovens.

Page 5: Evangelização da Juventude

querer descobrir e determinar uma fórmula mágica,

promover projetos passageiros desconectados com um processo mais amplo,

esquecer da história e das riquezas já existentes,

enxergar o jovem somente como objeto de evangelização desconsiderando sua potencialidade como sujeito de evangelização,

Diante dos grandes desafios...Diante dos grandes desafios...

Page 6: Evangelização da Juventude

não acreditar na sua capacidade de crer e de se entregar por uma causa sublime, mesmo que exigente,

pensar somente no/a jovem que se encontra ‘dentro’ de nossas igrejas e esquecer daqueles/as que estão nas ‘esquinas’ ou do ‘outro lado da calçada’,

apoiar-se numa metodologia que prescinda da realidade juvenil e suas aspirações.

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Os bispos do Brasil na carta para a juventude dizem:

“Convocamos toda Igreja no Brasil a renovar sua opção

pelos jovens, e dar o melhor de si no empenho pela sua

Evangelização, através da Escuta, Compreensão, Amizade

e Orientação.”

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Page 9: Evangelização da Juventude

Evangelização e sujeitos

Cada um de nós carrega um imaginário de juventude.

Como definimos a geração atual de Jovens?

De que juventude estamos falando?

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INTRODUÇÃO

Considerando que:a Igreja existe para

Evangelizar (EN 14): a Evangelização implica no testemunho, anúncio, adesão a Jesus Cristo e a Igreja,

a Juventude é fonte perene de renovação da Igreja e da Sociedade.

ainda temos muito a realizar ...

Page 11: Evangelização da Juventude

Introdução

... a reflexão deste tema e a construção deste texto querem ser uma oportunidade especial para que a nossa Igreja renove a sua opção afetiva e efetiva pelos/as jovens. Com isto buscam-se orientações que possam animar, iluminar e motivar a todos no trabalho com a juventude.

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Evangelização e método Evangelização e método Doc. n.º 93Doc. n.º 93

“Conhecer os jovens é condição prévia para

evangelizá-los. Não se pode amar e nem evangelizar a quem não se conhece”.

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I – ELEMENTOS PARA O CONHECIMENTO DA REALIDADE DOS JOVENS.

Não se pode amar nem evangelizar a quem não se conhece.

Pluralidade das realidades juvenis.

Variedade de comportamentos; situações da juventude hoje.

A Igreja – como canal do dom da Graça (EN 14) – necessita conhecer sempre o mundo juvenil para poder desenvolver com eficiência a sua missão.

Page 14: Evangelização da Juventude

Para a Evangelização dos jovens é preciso

saber ouvi-los,

querer conhecê-los,

amá-los, conquistá-los,

oferecer-lhes propostas que atendam suas necessidades.

A 1ª parte desta redação analisa alguns aspectos do contexto em que se encontra a juventude:

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Page 16: Evangelização da Juventude

““Uma evangelização que não dialoga com os Uma evangelização que não dialoga com os sistemas culturais é uma evangelização de verniz sistemas culturais é uma evangelização de verniz

que não resiste aos ventos contrários.”que não resiste aos ventos contrários.”

As transformações culturais exercem influência na mentalidade, nos valores, no comportamento das pessoas e, de um modo todo particular, dos jovens. Entre os muitos elementos deste tempo atual destacamos:

a subjetividade como valor central,as novas expressões da vivência do sagrado,

a centralidade das emoções.

1 - As transformações culturais

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A Subjetividade

Eu” – Busca de necessidades pessoais.

Busca de sensações e emoções passageiras.

Justiça social e Auto-realização, duas realidades que tem que andarem juntas.

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As novas expressões da vivência do Sagrado.

Religião mais individual.Outras expressões fora das instituições.Facilidade de trabalhar a questão do

sagrado, uma vez que vivemos um outro paradigma da religiosidade, diferente dos anos 80.

Cuidado para não cair no erro dos eventos de massas para se conseguir apenas quantidade e não qualidade.

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A centralidade das emoções

Saída da Razão, entrada da Emoção.

Tendência a alienação (fundamentalismo).

Necessidade de desenvolver uma metodologia pastoral que considere as duas tendências (razão e emoção).

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2 – Perfil da Juventude Brasileira

Outro aspecto é a constatação de uma situação sócio-econômico que impõe uma série de dificuldades aos jovens no campo da educação, do trabalho, da cultura e lazer, das drogas, da violência. É preciso considerar, também, as diferenciações existentes entre os jovens (gênero, raça, classe...). Dentro desta situação encontramos uma minoria que participa formalmente de atividades associativas e comunitárias tradicionais.

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Perfil socioeconômico

34 Milhões, 20% da população (de 15 a 24 anos de idade).

Extrema diversidade manifestada nas diferenças e desigualdades sociais.

Necessidade de investimentos que garantam os direitos básicos do/a jovem.

Enriquecimento exagerado de poucos à custa do empobrecimento crescente de muitos.

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Principais problemas disparidade de renda; acesso restrito à educação de qualidade; frágeis condições para permanência nos sistemas

escolares; desemprego e a inserção no mercado de trabalho; falta de qualificação para o mundo do trabalho; envolvimento com drogas lícitas e ilícitas; gravidez na adolescência; violência no campo e na cidade; intensa migração; mortes por causas externas (homicídio, acidentes

de trânsito, suicídios); o ilimitado acesso a atividades esportivas, lúdicas

e culturais.

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Protagonismo / participação social

Duas imagens da juventude:Mídia: (“moda” e “relaxamento”)Noticiários: (“problema” e “violência”)

Pesquisas apontam para um número mínimo de jovens que participam de grupos ou atividades sociais, mas esse número tem crescido consideravelmente.

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Novas formas de participação juvenil hoje no Brasil:

pertença a grupos (pastorais, movimentos eclesiais, redes, ONGs e outras organizações juvenis) que atuam para transformar o espaço local,

participação em grupos que trabalham nos espaços de cultura e lazer;

mobilização em torno de uma causa e/ou campanha;

grupos reunidos em tornos de identidades específicas.

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• Constata-se que o perfil religioso do jovem brasileiro é semelhante ao da população.

• Busca contínua por uma expressão de fé que dê sentido às suas vidas

• Atração por manifestações religiosas exóticas; • Religiosidade holística (sínteses de crenças e práticas de vários sistemas religiosos

• O perfil religioso dos jovens nos mostra que, apesar de seu distanciamento da religião institucional, eles continuam acreditando em Deus.

O perfil religioso

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3 – Valor da experiência acumulada

Por fim, constatamos que a Igreja no Brasil sempre procurou desenvolver a evangelização no meio da juventude. Portanto, a Igreja não está começando do zero, existe uma rica herança:

Recordamos o trabalho das Congregações Marianas e Vicentinas,

Ação Católica e Especializada (década 50 e 60), Movimentos (década de 70), Pastoral Orgânica da Juventude - Setor Juventude-

CNBB (década de 80), A partir da década de 90, expansão dos Movimentos

no meio dos jovens e a coexistência de todas estas formas de evangelização.

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A 2ª parte o texto nos lembra que qualquer orientação para o trabalho com a juventude deve estar em sintonia com o Objetivo Geral da Ação Evangelizadora da Igreja do Brasil e deve contemplar um processo que motive o/a jovem a conhecer Jesus Cristo e seu Projeto, segui-Lo, a viver em Comunidade (Igreja) e a se sentir co-responsável na construção do Reino.

II – UM OLHAR DE FÉ A PARTIR DA PALAVRA DE DEUS E DO MAGISTÉRIO

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apresentar Jesus Cristo de modo atraente a tal ponto que conduza o/a jovem ao seguimento e à missionariedade,

mostrar a importância da vivência comunitária entre aqueles que partilham do mesmo projeto, a partir do modelo apresentado no Novo Testamento

despertar o/a jovem para a dimensão política-social da fé em vista da construção de uma sociedade solidária

A Igreja nos convoca...

Page 30: Evangelização da Juventude

Pronunciamentos do magistério

Os pronunciamentos do Magistério,

principalmente com

João Paulo II e as Conferências

do Episcopado Latino-Americano

constantemente se referem à

Evangelização da Juventude.

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Desafios:

1º DESAFIO: Formação para o Discipulado

2º DESAFIO: Espiritualidade Juvenil

3º DESAFIO: Pedagogia de Formação

4º DESAFIO: Discípulos para a missão

5º DESAFIO: Estruturas de acompanhamento

6º DESAFIO: Ministério da Assessoria

7º DESAFIO: Garantir aos jovens o Direito à Vida

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1º DESAFIO: Formação para o Discipulado

Um grande desafio da ação evangelizadora é a promoção de um processo de evangelização dos/as jovens que leva em conta as diferentes dimensões da formação integral.

O conceito de formação integral é importante para considerar o jovem como um todo, evitando assim reducionismos que distorcem a proposta de educação na fé, reduzindo a fé a uma proposta psicologisante, espiritualista ou politizante.

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2º DESAFIO: Espiritualidade Juvenil

Ajudar o/a jovem a viver uma espiritualidade consistente e sem distorções, segundo a sua medida, e capaz de alimentá-lo/a cotidianamente no seguimento a Jesus Cristo. Numa sociedade na qual se incentiva o comodismo, o individualismo e o hedonismo torna-se difícil provocar nas pessoas, especialmente no/a jovem, o desejo por uma vida cristã autêntica.

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3º DESAFIO: Pedagogia de Formação

Há necessidade de desenvolver uma pedagogia de formação que conquiste e envolva os/as jovens num itinerário que os/as leve ao amadurecimento na fé.

Trata-se de uma geração formada pela imagem, acostumada com estímulos constantes para manter sua atenção, para quem o “sentir” é mais importante do que o “pensar”, que, à vezes, tem um “eu” muito fragilizado, que tem aversão a compromissos a longo prazo e que está aberta à dimensão espiritual da vida e freqüentemente rejeita a religião institucionalizada.

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4º DESAFIO:

Discípulos/as para a missão

Estar atento/a ao conjunto da população jovem e não se restringir apenas àqueles/as que já são atingidos/as pela Ação Pastoral da Igreja.

Trabalhar a dimensão social da fé com os/as jovens como um elemento da missão cristã. A luta pela justiça é um elemento constitutivo da Evangelização.

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5º DESAFIO:

Estruturas de Acompanhamento

A organização da evangelização da juventude apresenta dois desafios:O desafio de fortalecer as estruturas organizativas que acompanham os processos de educação na fé dos/as jovens. O desafio de organizar uma coordenação mais ampla de todas as forças que trabalham com jovens.

Page 37: Evangelização da Juventude

6º DESAFIO: Ministério da Assessoria

Elaborar estratégias para conquistar e envolver assessores/as adultos/as para acompanhar os processos de educação na fé dos/as jovens.

Nestas estratégias é importante envolver os/as próprios/as jovens que têm um jeito especial de conquistar pessoas com carisma e vocação para este trabalho.

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7º DESAFIO: Garantir aos/as jovens o Direito à Vida

Garantir que todos/as os/as jovens tenham acesso aos direitos fundamentais, numa sociedade como a nossa, marcada por profundas desigualdades sociais, regionais, raciais e de gênero.

Buscar a colaboração com outras organizações da sociedade civil, movimentos juvenis, ONGs, órgãos governamentais, parlamentos, universidades, outras igrejas e grupos religiosos.

Comprometimento dos diferentes segmentos da Igreja com a realização do debate público e promoção de ações que visem garantir os direitos fundamentais dos/as jovens.

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Um grande desafio...

“ A juventude tem algo a dizer à Igreja e muito a contribuir a partir

daquilo que lhe é peculiar. ”“Cabe à Igreja abrir-se às

interpelações da juventude” (D. José Mauro).

Re-encantar os bispos e clero pela juventude.

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A Igreja, ciente da realidade juvenil atual e da missão que tem de ser portadora da Boa

Nova de Jesus Cristo, detecta os desafios e busca enfrentá-los.

Portanto, para responder de maneira qualificada aos anseios da juventude, às necessidades da Igreja e aos sinais dos tempos, o presente texto aponta 8 Linhas de Ação.

III – LINHAS DE AÇÃO: PRINCÍPIOS, ORIENTADORES E PISTAS DE AÇÃO

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As linhas de ação... uma complementa a outra; não há uma mais importante do que a outra, nem significam necessariamente que estão em ordem de prioridade;

as 8 linhas parecem garantir um processo consistente de evangelização;

são linhas de ação para todos aqueles que trabalham com jovens;

mas são também para a Igreja como um todo;As linhas de ação contém: princípios, orientadores e algumas pistas concretas.

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1. FORMAÇÃO INTEGRAL DO DISCÍPULO

2. ESPIRITUALIDADE

3. PEDAGOGIA DE FORMAÇÃO

4. DISCÍPULOS PARA A MISSÃO

5. ESTRUTURAS DE ACOMPANHAMENTO

6. MINISTÉRIO DA ASSESSORIA

7. DIÁLOGO FÉ E RAZÃO

8. O DIREITO À VIDA

Linhas de Ação

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1º) FORMAÇÃO integral do discípulo

5 dimensões que precisam ser contempladas: Psico-afetiva (personalização), Psico-social (integração), Mística (teológico-espiritual), Político (participação-conscientização), capacitação técnica (capacitação-metodologia).

O/A seguidor/a de Jesus Cristo necessita que a Igreja lhe ofereça oportunidades para a sua formação integral - todas as dimensões do ser humano devem ser contempladas, isto é, considerar o jovem como um todo, evitando assim reducionismos.

Page 44: Evangelização da Juventude

2ª) ESPIRITUALIDADE

É a própria espiritualidade cristã traduzida em linguagem e experiências juvenis;

Jesus Cristo e seu Projeto (centro!);Vida e Cotidiano: dever, alegria, otimismo,

contato com Deus;Experiência Comunitária;Maria;Reino.

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MEIOS para o crescimento na fé

oração pessoal e comunitária;participação na comunidade eclesial; leitura orante da Bíblia;vivência dos Sacramentos (Eucaristia,

Reconciliação,...);devoção a Nossa Senhora;outros encontros (experiências) espirituaisdas leituras e reflexões.

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3ª) PEDAGOGIA de formação

É necessário uma adequada pedagogia diante deste/a jovem que tem medo, é sensível, possui potencialidades, é egocêntrico, inserido neste contexto marcado por valores e contra-valores...

Portanto: Prioridade da experiência (envolvimento) sobre a teoria

(a teoria ilumina a experiência); Pequenos grupos e eventos de massa (articular os dois;

complementares); Níveis de evolução no processo de acompanhamento

(serviços, grupo, rede, projeto, consciência das etapas).

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4º) Discípulos para a MISSÃO

O/A Jovem como evangelizador/a: ‘jovens como apóstolos de outros/as jovens’ (dimensão da missão)

Missão na sociedade (transformação social; dimensão da cidadania).

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5ª) ESTRUTURAS de acompanhamento

Fortalecer as estruturas organizativas que acompanham os processos de educação na fé dos jovens. Garantir estas estruturas em todas as instâncias; envolvendo, inclusive, os/as jovens nestas estruturas organizativas.

Organizar uma coordenação mais ampla - SETOR JUVENTUDE - com todas as forças que trabalham com jovens. Algo que reúna todas as forças: PJs, Movimentos, Congregações, SAV, Educação, Pastorais afins...

Esta coordenação ampla deve garantir a unidade de todas as forças ao redor de algumas metas, prioridades, diretrizes comuns, respeitando-se as diferenças de carismas e metodologias.

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6ª) Ministério da ASSESSORIA

É importância o acompanhamento para que se garanta um verdadeiro processo de evangelização, planejamento; definir bem as pessoas que são responsáveis pela juventude na paróquia, na diocese, no regional.

diversos tipos de assessores/as: adulto-leigo/a, religioso/a, jovem.

quanto à assessoria deve-se: priorizar, determinar, investir, formar, valorizar...

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7ª) Diálogo FÉ e RAZÃO

Na medida em que cresce a escolaridade, mais a fé do/a jovem entra em conflito com a razão.

A ação evangelizadora, principalmente no meio universitário, precisa considerar os valores do discurso e do método científico.

Conciliar o desenvolvimento da ciência e da tecnologia com o respeito à vida e à dignidade humana.

Page 51: Evangelização da Juventude

8ª) DIREITO À VIDA

Frente à situação de extrema vulnerabilidade a que está submetida a imensa maioria dos/as jovens brasileiros/as, é necessária uma firme atuação de todos os segmentos da Igreja no sentido de garantir o direito dos/as jovens à vida digna e ao pleno desenvolvimento de suas potencialidades.

Isso se desdobra e concretiza no direito à educação, ao trabalho e à renda, à cultura e ao lazer, à segurança, à assistência social, à saúde e à participação social.

É preciso combater as estruturas produtoras de desigualdade social e proporcionar formação do povo de Deus para o exercício da cidadania.

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CONCLUSÃO

Juventude: momento de grandes decisões... encontrar uma pedagogia para evangelizar.

convocar toda a Igreja: ser SEMEADORA (parábola): preparar o terreno e cuidar.

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PROTAGONISTAS DA

PROTAGONISTAS DA

EVANGELIZAÇÃO

EVANGELIZAÇÃO

PROTAGONISTAS DA

PROTAGONISTAS DA

EVANGELIZAÇÃO

EVANGELIZAÇÃO

Page 54: Evangelização da Juventude

““Foi o tempo que perdeste Foi o tempo que perdeste com tua rosa que fez tua com tua rosa que fez tua

rosa tão importante”rosa tão importante”(Saint Exupéry)(Saint Exupéry)

” ” A Igreja de Jesus Cristo ou é A Igreja de Jesus Cristo ou é missionária ou não é Igreja dEle. missionária ou não é Igreja dEle.

A Igreja nasce para o mundo, A Igreja nasce para o mundo, para evangelizar”. para evangelizar”.

(D. José Mauro – Acampamento da Juventude)(D. José Mauro – Acampamento da Juventude)