eu sou a ressurreiÇÃo e a vida. quem crÊ em mim,...

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Paróquia São Francisco de Assis de Umuarama (PR) Ano V - Nº 58 – Abril – 2014 EU SOU A RESSURREIÇÃO E A VIDA. QUEM CRÊ EM MIM, AINDA QUE TENHA MORRIDO, VIVERÁ! (Jo 11,25) A Campanha da Fraternidade faz vivenciar e assumir a dimensão comunitária e social da Quaresma. Três gestos são fundamentais nesta época: a oração, o jejum e a esmola.

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Paróquia São Francisco de Assis de Umuarama (PR) Ano V - Nº 58 – Abril – 2014

EU SOU A RESSURREIÇÃO E A VIDA.QUEM CRÊ EM MIM, AINDA QUE

TENHA MORRIDO, VIVERÁ!

(Jo 11,25)

A Campanha da Fraternidade faz vivenciar e assumir a dimensão comunitária e social da Quaresma.

Três gestos são fundamentais nesta época: a oração, o jejum e a esmola.

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A Semana Missionária, ao mesmo tempo em que foi a conclusão de um projeto iniciado ha três anos, é também ponto de partida para uma consciência maior da importância de sermos uma Igreja em permanente estado de missão. A nossa Igreja foi enriquecida com mais este evento de evangelização. Muitos missionários disseram que, ao chegarem a algumas casas os donos das casas disseram: “Que surpresa, nunca recebi a visita de um missionário da Igreja católica em minha casa, esta é a primeira vez, que maravilha!” Com isso percebemos que está havendo uma mudança muito significativa em nossa prática de evangelizar e, ao mesmo tempo, uma descentralização de uma evangelização sempre ligada um membro do clero. Agora os próprios leigos estão evangelizando e saindo para levar Jesus Cristo às pessoas. Já há muito tempo o laicato ganhou espaço na Igreja para exercer muitos serviços e ministérios, mas, enquanto missionários, como nos propõem as Santas Missões Populares, é algo novo. Pode-se dizer que a semana missionária alcançou o seu objetivo que foi despertar para uma igreja às necessidades de seu tempo.Campanha da Fraternidade – A campanha da fraternidade deste ano traz como tema: “Tráfico Humano e Fraternidade” e, como lema, inspira-se na Carta aos Gálatas: É para a liberdade que Cristo nos libertou (5, 1). O tráfico humano é o cerceamento e o desprezo da dignidade dos filhos e filhas de Deus como nos diz o manual da campanha. A Campanha da Fraternidade, ao trazer à luz este verdadeiro drama humano, deseja despertar a sensibilidade de todas as pessoas de boa vontade. Esse tema do tráfico humano nos dá a sensação de que é algo que não nos diz respeito, que está distante de nossa realidade e isso nos torna insensíveis às necessidades dos outros. Faz-se necessário lutar contra todo tipo de escravidão que hoje é manifestada de várias formas em nossa sociedade, somos chamados a sermos porta-vozes daqueles que são vítimas deste sistema que nega à pessoa aquilo que lhe é mais caro que é a liberdade e a dignidade humana. Quaresma – Tempo de penitência e conversão. A conversão é mudança na direção do caminho e radical transformação interior que acompanha a mudança de direção da vida. A conversão evangélica consiste em deixar o mal e fazer o bem. Portanto a compreensão correta da penitência e conversão é positiva, não negativa como muitas vezes é salientado como renúncia e mortificação. Este aspecto faz parte, mas é preciso ir

além e compreender a penitência como conversão evangélica que consiste em cultivar permanentemente o bem, viver o novo mandamento, buscar o amor de Deus e do próximo.Ressurreição – Toda a nossa caminhada neste mundo deve ser lida à luz da Ressurreição. A Ressurreição de Jesus é a verdade culminante de nossa fé. Se Cristo não ressuscitou, vazia é a nossa pregação, vazia é também a nossa fé, diz são Paulo. A Ressurreição constitui antes de mais nada a confirmação de tudo o que o próprio Cristo fez e ensinou. Que esta verdade continue fortalecendo a missão que Cristo nos deixou, que esta esperança mova o nosso caminhar. Que a mesma coragem adquirida pelos apóstolos quando receberam a notícia da Ressurreição inunde todo o nosso ser e nos torne cada vez mais convictos de nossa missão. Feliz Páscoa a todos e que Deus nos abençoe hoje e sempre! Paz e Bem!

INFORMATIVO PAROQUIAL

EDITORIAL

EXPEDIENTE

Composição e impressão: Gráfica Paraná – Umuarama - PR

Tiragem: 1500

Colaboradores:

Endereço Rua Cambé, 4240 – Cx. Postal 17 – CEP 87502-160 - Tel: (44) 3622 6595 - Fax: (44) 3622 6595 – Umuarama – PR

E-mail: [email protected] | [email protected]

Frei Fabiano Zanatta, OFMCap

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Jovens da Paróquia

Direção: Equipe: Augusto Gaioski

Mercedes Peron Marcela Hammerschmidt Baggio Violada

Revisão:

Maria de Fátima Silvestre Maia

Diagramação: João Paulo Topan Junqueira

Augusto Gaioski | Marcela Hammerschmidt Baggio Violada

Foto da Capa:

Frei João José dos Santos, OFMCap

Rita Mércia Antoniassi

Foto Arquivo Paroquial

LITURGIA DIÁRIA abril 2014

. / -. 2 Ez 47,1-12; Sl 46; Jo 5,1-16 02/04 Is 49,8-15; Sl 145; Jo 5,17-30 03/04 Ex 32,7-14; Sl 106; Jo 5,31-47 04/04 Sb 2,1.12-22; Sl 34; Jo 7,1-2.10.25-30 05/04 Jr 11,18-20; Sl 7; Jo 7,40-53 06/04 Ez 37,12-14; Sl 130; Rm 8,8-11; Jo 11,1-45 07/04 Dn 13,1-9.15-17.19-30.33-62; Sl 23; Jo 8,1-11 08/04 Nm 21,4-9; Sl 102; Jo 8,21-30 09/04 Dn 3,14-20.91-92.95; Dn 3,52-57; Jo 8,31-42 10/04 Gn 17,3-9; Sl 105,1-9; Jo 8,51-59 11/04 Jr 20,10-13; Sl 18,1-7; Jo 10,31-42 12/04 Ez 37,21-28; Jr 31,10-13; Jo 11,45-56 13/04 Is 50,4-7; Sl 22; Fl 2,6-11; Mt 26,14-27,66 14/04 Is 42,1-7; Sl 27; Jo 12,1-11 15/04 Is 49,1-6; Sl 71; Jo 13,23-33.36-38 16/04 Is 50,4-9a; Sl 69; Mt 26,14-25 17/04 Ex 12,1-8.11-14; Sl 116; 1Cor 11,23-26; Jo 13,1-15 18/04 Is 52,13-53; Sl 31; Hb 4,14-16.5,7-9; Jo 18,1-19,42 19/04 Gn 1,1-2,2; Sl 104; Gn 22,1-18; Mt 28,1-10 20/04 At 10,34.37-43; Sl 118; Cl 3,1-4; Jo 20,1-9 21/04 At 2,14-32; Sl 16; Mt 28,8-15 22/04 At 2,36-41; Sl 33; Jo 20,11-18 23/04 At 3,1-10; Sl 105,1-11; Lc 24,13-35 24/04 At 3,11-26; Sl 8; Lc 24,35-48 25/04 At 4,1-12; Sl 118; Jo 21,1-14 26/04 At 4,13-21; Sl 118; Mc 16,9-15 27/04 At 2,42-47; Sl 118; 1Pd 1,3-9; Jo 20,19-31 28/04 At 4,23-31; Sl 2; Jo 3,1-8 29/04 At 4,32-37; Sl 93; Jo 3,7b-15 30/04 At 5,17-26; Sl 34; Jo 3,16-21

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Frei João José dos Santos, OFMCap

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NOTÍCIAS DA COMUNIDADE PAROQUIAL03

XXIII CAPITULO ELETIVO REGIONAL DA OFS

Aconteceu, nos dias 28/02 a 02/03, o XXIII Capítulo Regional Sul I, em Londrina – PR, com o Tema: "OFS renovando a Igreja e o mundo inspirados pelo Papa Francisco" e o Lema: "Pai Francisco, renova nossos dias como no início" (2Cel 221). Foi reeleito como Ministro Regional o irmão Devanir Reis Silva (REIS) e

renovado os demais conselheiros para nova gestão 2014-2016.A Fraternidade Paz e Bem – Umuarama esteve representada pelo seu Ministro Local, Henrique Silvio de Oliveira, Odair José de Souza representando a vice ministra e Frei João José dos Santos, Assistente local.

Foram renovados os compromissos assumidos pelo conselho Nacional da OFS que escolheu, como prioridades para trabalhar, os temas sugeridos na formação permanente: Famí l ia , Juventude e Comunicação.Henrique Silvio de Oliveira

Jesus, na sua bondade infinita, inst i tu iu a sua Igreja para ela evangelizar, catequizar, servir e santificar. E para que ela possa d e s e m p e n h a r a s u a v o c a ç ã o evangelizadora no mundo, necessita

de recursos mater iais e esses recursos, devem provir de nós, seus filhos, que somos e formamos a Igreja viva de Cristo aqui na terra. Com o dízimo você ajuda a transformar a Igreja para que ela seja cada vez mais unida e fraterna a fim de que possa cumprir a sua missão evangelizadora como Jesus a quer. Ser dizimista é ser evangel izador. O díz imo, bem entendido, exclui o egoísmo e integra o

amor. Deve ser buscado com desejo constante, ou seja, sentir vontade e amor em participar de coração do dízimo que é fonte de graças, sinal de comunhão com Deus. Não devemos ver o dízimo como pagamento, ele deve ser entendido como devolução a Deus do que ele mesmo nos dá. “A cortesia é irmã da caridade, que apaga o ódio e fomenta o amor.” - São Francisco de Assis – Paz e Bem! - Ana Zoraide – Past. Dízimo.

Horário Grupo

07h às 08h

Setor 03 08h às 09h

09h às 10h

10h às 11h

11h às 12h

12h às 13h

13h às 14h

Setor 02

Setor 01

Setores 06, 07

Setor 08

Setor 16, 18

Grupo

14h às 15h

Setores 04, 0515h às 16h

16h às 17h

19h às 20h

Setor 11

Horário

Setor 14

Setores 09, 15

Setor 13

Setores 17 e 12

Dia: 24 de março | Local: Matriz São Francisco de Assis

18h às 18h30

Setores 19, 10

NOTÍCIAS DA COMUNIDADE PAROQUIAL - NOTÍCIAS DA COMUNIDADE PAROQUIAL - NOTÍCIAS DA COMUNIDADE PAROQUIAL - NOTÍCIAS DA COMUNIDADE PAROQUIAL - NOTÍCIAS DA COMUNIDADE PAROQUIAL - NOTÍCIAS DA COMUNIDADE PAROQUIAL

17h às 18h

DÍZIMO, FONTE DE GRAÇAS

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NOTÍCIAS DA COMUNIDADE PAROQUIAL

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Visitamos as famílias em dois finais de semana e fizemos as bênçãos nas casas. Nas quatro capelas tivemos mais ou menos 120 famílias católicas e todas aceitaram as visitas. Mesmo com a chuva houve visitas. Alguns foram de carroça. Tivemos quatro celebrações à noite. 4ª feira, nas Três Placas. Abertura com mais ou menos 80 pessoas. Na quinta-feira, em Alto Alegre, foi realizada celebração da saúde com a participação de 90 pessoas. Na sexta-

feira, na Quintino Bocaiúva, setenta pessoas participaram da via-sacra. No sábado, na Vista Alegre, fizemos a Adoração e a celebração da luz com umas 80 pessoas. E, no domingo, nas Três Placas, celebramos a missa de encerramento e levantamento do cruzeiro. Em seguida, promovemos um almoço partilhado com umas 150 pessoas. Houve até uma família evangélica que participou conosco. A nossa missão foi uma bênção.

Quando a Igreja nos propôs a prática das SMP, muitos de nós pensávamos “como seria isso? Como faríamos e o que falaríamos”? Incrível a experiência de fazer simplesmente aquilo que é a essência da Igreja de Cristo: Levar a Palavra de Deus a nossos irmãos. O Espírito Santo de Deus certamente estava conosco. Se antes havia o medo, fortaleceu-se a certeza de que em Deus a força é maior.Nos Evange lhos , t emos mu i tas orientações para o discipulado e vida

m i s s i o n á r i a . E m M t 2 8 , 1 8 - 2 0 , encontramos: “Ide pois fazer discípulos entre todas as nações [...] Ensinai-lhes a observar tudo o que vos tenho ordenado. Eis que estou convosco todos os dias, até o fim dos tempos”. Em Jo 17, 18, temos: “Assim como tu me enviaste ao mundo, eu também os enviei ao mundo”. Em Lc 10, 5, “Em qualquer casa que entrardes, dizei primeiro: 'A paz esteja nesta casa! '. Em Mc 13, 10: “Primeiro é necessário que a Boa Nova seja anunciada a todas as nações”. Logo depois, após a ascensão

do Senhor aos Céus, Mc 16, 20, temos: “Então, os discípulos foram anunciar a Boa Nova por toda parte; o Senhor os ajudava e confirmava sua palavra pelos sinais que a acompanhavam”. Que não percamos mais de vista que foi para isso que nos tornamos discípulos missionários: Levar a Boa Nova aos irmãos afastados de Deus, aos que sofrem e até mesmo àqueles que ainda não O conhecem. Deus nos fortaleça nesse propósito. Os pés doem, mas a alma se alivia. - Rita Maia – setor 17

Quando há três anos iniciamos o projeto das SMP, fui convidada a fazer parte da equipe de missionários e fazer os retiros diocesanos com a participação do Pe. Luiz Mosconi, mentor do projeto das SMP o qual o nosso bispo, D. João Mamede, queria ver implantado em nossa diocese. Aos poucos, fomos entendendo melhor como aconteceria tudo isso na dimensão da paróquia, realizando os encontros paroquiais para crianças,

adolescentes e adultos. Envolver as pastorais e movimentos não foi tarefa fácil, mas, à luz do Espírito Santo, tudo foi acontecendo e enfim chegou o g r a n d e m o m e n t o d a s e m a n a missionária. Quanta emoção e força senti na missa do envio na Quarta- feira de Cinzas . Fazer as visitas em nosso próprio setor me fez perceber o quanto temos que sair do nosso comodismo e ir ao encontro dos outros. Encontrei

pessoas que ficaram agradecidas e felizes por batermos à sua porta e levarmos a palavra de Deus; outras que participam pelo menos das missas e também aquelas que estão afastadas da Igreja. Encontramos ainda pessoas que, mesmo morando perto de nós, não as conhecíamos. Foi uma experiência única e maravilhosa. Peço a Deus que me conceda força para continuar na missão. - Fátima Maia - setor 17.

SANTAS MISSÕES POPULARES

Capelas Rurais – Setor 24.

Experiência

missionária:

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NOTÍCIAS DA COMUNIDADE PAROQUIAL

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Dando um salto, este mês quero falar do contido no cap. III do documento 104. Isso porque, baseada na experiência da Semana Missionária vivida em nossa Paróquia de 05 a 09 de março, sinto que é necessário pensarmos nos desafios da vivência cristã buscada hoje pelas pessoas. Hoje, como nunca na história da c iv i l ização, o “suje i to” se vê i n c e n t i v a d o a “ c o n s t r u i r s u a personalidade e plasmar sua identidade social” (CC. 95). Assim, o individualismo é valorizado em detrimento dos vínculos comunitários. As pessoas estão “correndo atrás” da vida, cada uma a seu modo, muitas vezes mergulhadas no consumismo, que, sem que se perceba afeta a identidade pessoal e a liberdade. Também a fé passou a ser vivida no i n d i v i d u a l i s m o , s e m o v í n c u l o comunitário e numa religiosidade não institucional; pior, muitas vezes buscada a partir dos interesses pessoais. Como vários paroquianos(as) missionários(as), fiz a experiência de visitar muitas famílias em meu setor. Em muitas casas, encontramos cristãos “ligados” a algum programa religioso. Que bom que o interesse é pela mensagem cristã. Mas

isso nos confirma a existência do “ int imismo rel ig ioso, com acento emotivo” e ainda que “a vivência religiosa se tornou mais midiática e o encontro com os outros que partilham a mesma fé, menos importante”. Muitos vivem sua religiosidade frequentando templos sem nenhuma ligação de fraternidade e outros se conectam apenas pelas mídias. Não é fácil pensar e viabilizar a paróquia como comunidade de comunidades numa soc iedade f ragmentada e individualista. Vivência cristã não é experiência de sentimentalismo e de bem estar. É urgente que entendamos que os d i re i tos ind iv iduais cr iados pela modernidade não substituem os valores herdados da fé. Por isso, nosso papel como cristãos missionários assume uma importância fundamental: o “outro”, o irmão, é aquele ao encontro do qual temos que ir, sempre, resgatando-o, inserindo-o e lembrando a ele e a nós próprios que a mensagem de vida cristã proposta por Jesus Cristo implica uma v i vênc ia e um enga jamen to na c o m u n i d a d e e n ã o a b u s c a d e “resultados imediatos da religião” (CC 95-99). Nesse ponto, volto ao capítulo II

do documento 104, que trata da perspectiva teológica do que é a Paróquia e transcrevo literalmente o item 81 para que façamos uma reflexão do nosso posicionamento na comunidade dos filhos de Deus: “Na Palavra e na Eucaristia, o cristão, nova criatura pelo Batismo, vive numa nova dimensão na relação com Deus e com o próximo: a dimensão do amor como ágape. Jesus disse: “Já não vos chamo servos [...] Eu vos chamo amigos” (Jo 15,15). A amizade é o paradigma de todo relacionamento de Jesus com os discípulos (SC n.15) e de Deus com a humanidade. Diante do pecado da humanidade, Deus não se torna seu inimigo, mas, pela encarnação de Jesus Cristo, se revela como o Deus conosco que, em Jesus, se faz amigo e irmão. A Igreja é a comunidade santa (cf. 1Pd 2,9; Ef 1,18) porque nela se vive o amor. Deus oferece-nos, em seu filho Jesus, a graça de sermos filhos e filhas adotivos, vocacionados, portanto, à santidade que é a vida de união com Deus e, a partir daí, com os irmãos e as irmãs, e de toda a Criação.

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A Quaresma, tempo de preparação para a celebração da Páscoa de Nosso Senhor Jesus Cristo, é tradicionalmente iniciada com a Missa da Quarta-feira de Cinzas. Esse símbolo da essência física do ser humano que “vem do pó e ao pó voltará” quer nos fazer pensar que, mui to a lém das conqu is tas materialistas com as quais nos ocupamos e preocupamos na caminhada da v ida , es tá a essência divina do homem, dada gratuitamente pelo Deus Criador e restaurada definitivamente na Cruz de Cristo, que passa da morte para a vida plena. Numa coincidência favorável, neste ano em que vivemos o Ano Missionário, iniciou n o m e s m o d i a a S e m a n a Missionária em nossa Paróquia. E quantos elementos importantes a nos orientar e a fortalecer para o trabalho missionário. Recebemos,

no início da celebração, as bandeiras dos setores e a das Santas Missões Populares; os ícones da Diocese: a Cruz, o Espírito Santo e o Tríptico; a imagem de Nossa Senhora, primeira missionária; e, por fim, a entrada da bandeira do divino Espírito Santo, padroeiro da diocese, trazida pelos missionários da Paróquia São Paulo, cantando em procissão. Não sei quanto a você, paroquiano, mas a mim, a integração entre a liturgia, os elementos simbólicos e o envio miss ionár io , favoreceram a compreensão e incentivaram o fortalecimento para as visitas missionárias na certeza de que “Deus amou tanto o mundo que nos deu o seu filho único, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3, 16).

COMUNIDADE DE COMUNIDADESRita Mércia Silvestre Maia Antoniassi

MISSA DA QUARTA-FEIRA DE CINZAS E DE ABERTURA DA SEMANA MISSIONÁRIA

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Voz da Igreja

Frei Fabiano Zanatta

A sabedoria dos poderosos colocou o Filho de Deus na cruz

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São Paulo, o grande apóstolo, nunca se esqueceu do seu “antes eu perseguia a Igreja de Deus”... Ele tinha poder de sair da Palestina e ir a terras estrangeiras à caça de cristãos. Depois, na estrada de Damasco, derrubado do seu cavalo, ele sabia que em cada cristão existe o “sou eu a quem tu persegues”(At 9,5). Na poeira da estrada, ele descobriu a pequenez de sua força e grandeza... ele descobriu, de uma vez por todas, que a grandeza do homem está no ser conquistado pelo Cristo, deixar-se envolver pelo Cristo e sair pelo mundo a revelar este mistério de Deus, de um Deus que ama dentro da realidade h u m a n a e , p o r i s s o m e s m o , escondido na pequenez do ser homem. Nesse corre-corre de evangelizador, contemplando a grandeza da sabedoria humana entre as colunas das escolas da Grécia, ou olhando poderio, e a grandeza e a glória do império romano a quem ninguém resistia, Paulo tinha a ousadia de afirmar que tudo isso, abso lu t i zado , e ra a sup rema ignorância do mundo porque nada disso levava ao “ Cristo crucificado, escândalo para os judeus, loucura para os gregos, mas para os que se salvam, sabedoria de Deus” (I Cor 1,23). Paulo confrontando, depois de sua experiência da sabedoria humana, derrubada na experiência do Cristo, lembrava que, se tal sabedoria fosse verdadeira, não teriam colocado “o Senhor da Glória na Cruz” (I Cor 2,6-8). A sabedoria deste mundo, por mais

que faça avançar a tecnologia que favorece a vida material, pode ser causa de cegueira, de idolatria, fazendo que a serpente do Gênesis, enrolada nas colunas do progresso científico, continue enganando os novos adãos e evas com o “sereis iguais a Deus”... O texto do Gênesis nos recorda que, tão logo abriram os olhos, começou a guerra no mundo: foi ele, foi ela, foi a serpente... Por isso, em meio a tanta gente que diz crer num “deus desconhecido”, ao anúncio da Igreja que aponta para o Cristo do Calvário como única via da s a l v a ç ã o , o s d e b o c h e s e ridicularizações pipoqueiam como em Atenas, após o discurso de Paulo. Negar amor ao próximo é um não saber. Esta sabedoria do mundo não coincide com a sabedoria de Deus, que é amor, e que “tanto amou o mundo, que enviou seu Filho ao mundo para salvá-lo” Jo 3, ). Na estrada de Damasco, Paulo descobriu a sabedoria de Deus: Jesus, fazendo-se homem, encarnou-se em cada homem da história. Não se pode cultuar a Deus sem a mediação do amor ao próximo. O Mestre do amor falou: 'amai-vos como eu vos tenho amado” Mais uma vez, a roda do tempo nos situa “no tempo oportuno da graça” quaresmal. Quaresma e Páscoa são tempos fortes da Palavra de Deus. A Palavra de Deus nos é dirigida com força, tem uma única finalidade resumida no “Convertei-vos e crede no evangelho”(Mc3,15). O Evangelho de Deus é Jesus Cristo. Conversão não é aplaudir, crer não é aceitar o que aconteceu no passado. Converter-se, crer, é revestir-se da Palavra hoje. É participar de uma via-sacra e ver onde

nos situamos: na figura de Maria ou de Verôn ica , das mulheres que choravam, ou de Cirineu, ou do lado daqueles que debochavam diante da impotência humana de Cristo e pediam um show de milagres. Cumprir a lei pela lei, não é crer. Os fariseus, os sacerdotes, as autoridades de Jerusalém todas praticavam a lei de Deus, mas não ouviam o “este é o meu Filho, escutai-o”. E Jesus já tinha afirmado: “Quem quiser me seguir tome a sua cruz de cada dia...”. A rotina de um “não comer carne” na Sexta-feira Santa, mas substituí-la por um quilo de bacalhau, revela absoluta ignorância do sentido do crer. A penitência quaresmal que não me ajuda a ver no outro um irmão é uma penitência da lei. A penitência visa a mudar a mente e a sangrar o coração egoísta. O Cristo morreu na Cruz para fazer-nos filhos do Pai e “todos irmãos”.O “amai-vos” é o mandamento fundamental, o novo mandamento na carga que Cristo lhe acrescenta, no modelo que ele apresenta com o “amai-vos como eu vos tenho amado” (Jo 13,34). Participar da Quaresma, v i v e r a e u c a r i s t i a , é b u s c a r intensamente, verdadeiramente, enquadrar-se nesta comunhão de vida com Cristo. Por certo, o Cristo da eucaristia é o Cristo ressuscitado, mas não dispensa o Cristo da cruz de cada dia. Muitos, hoje, preferem falar de ressurreição esquecendo-se de que a cruz é o único caminho para ela e que, se não se tomar a cruz real do dia a dia, não se chega a nada, apenas fazemos nossos caprichos pintados de religiosidade.

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TEMAS DOS EVANGELHOS DOS DOMINGOS E SOLENIDADES DE

abril

13/04/2014

Por acaso não vou beber o cálice que o Pai me deu? - Paixão do Senhor

17/04/2014

18/04/2014

Vocês compreenderam o que acabei de fazer

Eu sou a ressurreição e a vidaes

Meu Pai, se este cálice não pode passar sem que eu o beba, seja feita a tua vontade. –

Domingo de Ramos

Saber é bom de +

06/04/2014

Ele não está aqui. Ressuscitou como havia dito.

19/04/2014

Ele devia ressuscitar dos mortos. – Ressurreição do Senhor

20/04/2014

A Paz esteja convosco

27/04/2014

02 - São Francisco de Paula, eremita

04 - Santo Isidoro, bispo e doutor da Igreja.

07 - São João Batista de La Salle, presbítero – dedicou-se à educação das crianças.

13 - São Martinho I, papa e mártir.

21 - Santo Anselmo, bispo e doutor da Igreja.

24 - São Fidélis de Sigmaringa, presbítero e mártir – capuchinho.

25 - São Marcos, Evangelista – primo de Barnabé, discípulo de Pedro e companheiro de São Paulo.

29 - Santa Catarina de Sena, virgem e doutora da Igreja.

30 - São Pio V, Papa.

No Domingo de Ramos, durante a leitura da Paixão, não se usa nem incenso nem velas. Os diáconos que vão ler pedem e recebem a bênção. Omitem-se a saudação ao povo e o sinal da cruz sobre o livro. Depois de anunciada a morte do Senhor, todos

se ajoelham, e faz-se uma breve pausa. No fim, diz-se Palavra da Salvação, mas não se beija o livro (cf. CB, n. 273). Nesse domingo, como gesto concreto, faz-se a coleta da Campanha da Fraternidade.

O Tríduo Pascal da Paixão e Ressurreição do Senhor começa com a Missa vespertina da Ceia do Senhor, possui o seu centro na Vigília Pascal e encerra-se com as Vésperas do D o m i n g o d a Ressurreição. É o ápice do ano litúrgico porque celebra a Morte e a R e s s u r r e i ç ã o d o Senhor, “quando Cristo rea l izou a obra da redenção humana e da

perfeita glorificação de Deus pelo seu mistério pascal, quando morrendo

destruiu a nossa morte e r e s s u r r e i ç ã o r e n o v o u a v i d a ” (NALC, nº 18-19). Por isso, é importante que c a d a u m d e n ó s participe de todas as celebrações desse Tríduo Pascal. Não há sentido de festejar a Páscoa sem v iver intensamente este Tríduo Pascal.

DATAS IMPORTANTES DO MÊS DE MARÇO

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DOMINGO DE RAMOS

TRÍDUO PASCAL

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Nos dias 22 e 23 de Fevereiro, aconteceu,

o retiro de Cura Interior para Jovens, com o

tema “Tudo posso Naquele que me conforta. Fl. 4,13”, realizado pelo grupo de oração jovem Caminho Santo. Com as participações do ministério Yom Kippur de Maria Helena e irmã Síntia da Comunidade Copiosa Redenção de Presidente Prudente.

Durante quase dois dias,

cerca de 200 jovens, adultos e i d o s o s , v i v e r a m u m a experiência intensa do amor e da misericórdia de Deus, com renúnc ia , p regações , o ração , dinâmicas e muita animação.Na noite de sábado (22), o encontro pessoal com Jesus, aconteceu com a adoração ao Santíssimo Sacramento, ao ar livre, em meio à natureza. Um momento de profunda intimidade com a Santíssima Trindade. O momento foi encerrado com uma chuva abençoada.Mas ainda havia muito para acontecer, o domingo, também foi marcado por uma grande espiritualidade, onde convencidos do poder da oração, em grupos os participantes rezaram pedindo a força de Deus e do Espírito

Santo, para vencer s u a s f r a q u e z a s . Assim seduzidos pelo a m o r d e D e u s , p u d e r a m v e r d a d e i r a m e n t e compreender que:

“Tudo posso Naquele que me conforta”.

O encerramento do retiro aconteceu com a celebração da Santa Missa, presidida pelo Frei João José, no qual o evangelho nos convidou a amar e rezar ao próximo e aos nossos inimigos.

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Os cinqüenta dias entre o Domingo da Ressurreição e o Domingo de Pentecostes chamam-se de “Tempo Pascal”. O Domingo de Pentecostes encerra este tempo sagrado de cinqüenta dias. No Brasil, celebra-se no sétimo Domingo da Páscoa a solenidade da

Ascensão do Senhor. A semana seguinte, até Pentecostes, caracteriza-se pela preparação à celebração da vinda do Espírito Santo. Em sintonia com as outras igrejas cristãs, no Brasil, realiza-se nesta semana a “Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos”. O tema deste ano é: “Cristo não pode ser/estar dividido”(1Cor 1,1-17).

Indulgência Plenária

A Igreja concede uma Indulgência plenária aos que, na Sexta-feira Santa, participam da veneração da Santa Cruz e beijam devotamente o Santo Lenho (cf. Enchiridion Indulgetiarum, n.17). Neste dia, todos devem fazer o

jejum e a abstinência de carne.

Tempo Pascal

Seduzidos pelo amor de DeusRetiro de Cura Interior Para Jovens

NOTÍCIAS DA COMUNIDADE PAROQUIAL

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Com a graça do Espírito Santo que nos conduziu na missão, dos 24 setores missionários de nossa paróquia, 16 foram visitados, onde realizamos nosso 100%. Batemos de porta em porta. 160 kits missionários foram adquiridos. Cerca de 300 missionários estiveram envolvidos na visitação, intercessão, p r e p a r a ç ã o e a ç ã o , s e n d o 2 0 missionários de outras paróquias do Decanato. Aproximadamente 150 duplas de missionários. Agrademos aos coordenadores pela m o b i l i z a ç ã o , o r g a n i z a ç ã o , acompanhamento e distribuição dos trabalhos das duplas em seus setores. Agradecemos demais o apoio dos freis e diáconos às nossas celebrações, luaus , v ia -sac ra , a t i v idades da catequese, missas e celebrações nas capelas urbanas e rurais. Tudo o que realizamos aqui no centro, as capelas Santa Inês e Jabuticabeiras e as capelas rurais também realizaram. Por isso louvamos a Deus e agradecemos o belíssimo trabalho que realizaram essas equipes missionárias. Agradecimentos

ao grupo de teatro, ao Bruno e Sr. Luiz, aos funcionários da paróquia que nos prestaram todo suporte. Aos jovens que prepararam o luau e o Vem louvar; à coordenação da catequese e aos catequizandos que participaram das atividades programadas. Obrigado ao Grupo de Homens que Edificam a Igreja que trabalharam preparando café e refeições para os missionários e também aos dizimistas de nossa Paróquia que, através da fidelidade de seu dízimo, sustentam toda obra de Evangelização em nossa Paróquia. Obr igado à coordenação Diocesana das SMP que nos orientou seguramente para os trabalhos de visitação, preparando manuais e os kits, realizando reuniões e um maravilhoso trabalho de Comunhão em toda nossa Diocese. O que vimos nesta semana alegrou p ro fundamen te nosso co ração . Pastorais, Missionários e Movimentos unidos numa só missão: Levar o abraço de Deus a seu povo! Agradecemos, igualmente, a maravilhosa acolhida das famílias aos missionários e missionárias!

Nossa prece pelos tantos que não se dispuseram a atender-nos. A maior dificuldade encontrada foi realizar as visitas nos prédios e condomínios, não em todos, mas em boa parte deles, apesar das nossas humanas tentativas, não receberam nossos missionários. É uma realidade que nos desafia!!! Como estamos vivendo um ANO MISSIONÁRIO, a missão não terminou. Vamos nos unir para visitar as famílias d o s 8 s e t o r e s , s e n d o 2 d e l e s e x c l u s i v a m e n t e d e p r é d i o s e condomínios, 3 setores hoje sem coordenação e mais 3 que já estão sendo visitados parcial ou totalmente no quarto-domingo. O compromisso de nossa Igreja, seguidora de Cristo, é de MISSÃO PERMANENTE. Voltamos para casa com uma grande alegria. Levamos o amor de Jesus às famílias de nossa Paróquia. Deus abençoe a todos! Obrigado! Muito, muito obrigado, Senhor! Que Nossa Senhora, primeira missionária, nos conserve unidos na missão. - EQUIPE PAROQUIAL DAS SMP - Sônia

SANTAS MISSÕES POPULARESEquipe Paroquial das SMP

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Santas Missões Populares, como definir esses momentos? Foram três anos de preparação, orações, encontros, vigílias, confraternizações. Conheci novas pessoas, fiz novos amigos que ficarão para sempre em minha vida. E para coroar tudo isso, vivi a Grande Semana

Missionária. Posso dizer que vivi essa semana, porque participei, saboreei e aproveitei cada momento. E as visitas nas casas? Só quem participou sabe o quão gratificante é. A cada visita uma surpresa, cada família uma história, uma acolhida, um abraço, um olhar, um sorriso e o que

você foi levar você recebe em dobro. Um final de semana que vai marcar a nossa história e nos impulsionar para continuar a missão porque como nos ensina o nosso querido São Francisco, "Irmãos comecemos, pois até agora pouco ou nada fizemos". Paz e Bem! -

Durante as missões, houve uma cena realmente diferente e engraçada: Quando os missionários tocaram a campainha de um determinado edifício, num domingo beirando as 10 da

manhã, após a nossa identificação, a voz de uma criança apareceu: - "Aqui é a filha (criança). Olha, minha mãe está dormindo . e eu também !!!!!!!!!!!!!! –

O Setor 08 da Paróquia São Francisco v i v e u i n t e n s a m e n t e a S e m a n a Missionária dentro Santas Missões Popu lares . Vo l tamos da missão, agradecidos e louvando ao Senhor pelos frutos do trabalho realizado. No sábado, com a ajuda de 03 duplas missionárias (uma de Cruzeiro do Oeste, uma de Lovat e uma da Paróquia Santa Clara) e mais 03 duplas do setor; e no Domingo somente com 02 duplas do setor, conseguimos passar por todas as casas e comércios, visitando aqueles que nos receberam: mais de 70 famílias.Encontramos muitos católicos que ficaram surpresos e ao mesmo tempo felizes com nossa visita. Encontramos

pessoas afastadas que disseram estar em busca de Deus, mas sem saber como. Encontramos algumas famílias de outras religiões que nos receberam de forma hospitaleira e fraterna. Para todos, deixamos a paz de Jesus Cristo, sua mensagem no Evangelho e uma bênção especial para a casa, família, comércio e até veículos. Nessas visitas, encontramos também pessoas com dificuldades de toda espécie, mas estaamos conscientes de que Deus é o único meio de se chegar à felicidade.A experiência de viver o pedido de Cristo “Ide e anunciai a Boa Nova a todas as pessoas” foi de uma beleza imensa. A sensação de entender na prática o que é

ser realmente seguidor de Cristo, seu discípulo praticando tudo aquilo que aprendeu de seu Mestre, é a lgo indescritível; a sensação de paz e alegria interior foram fontes que nos abasteceram até a última visita do dia.Todos nós do Setor que participamos das visitas fomos unânimes em dizer que este “trabalho” foi muito mais leve e agradável do que poderia se imaginar, que nos dá confiança para continuar em Missão, de viver mais firmemente o Evangelho de Jesus Cristo, de assumir nosso Batismo, de visitar e acolher nossos irmãos. Paz e Bem!

Foi um grande desafio para nós e uma experiência maravilhosa nas visitas missionárias, sair do nosso comodismo e

sentir de perto as diversas realidades do nosso setor. Os que visitamos ficaram felizes e nos receberam muito bem. Uma

certeza nós temos: “Deus não escolhe os c a p a c i t a d o s , m a s c a p a c i t a o s escolhidos”. Paz e bem!

Setor 18 em missão

Setor 08 da Paróquia São Francisco, em MISSÃO.

Setor 02

Uma história engraçadaJosé Aguilera

Ana Zoraide - Missionária, setor 18.

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Confira algumas fotos tiradas durante as visitas de nossos missionários.

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Fazer missão é sempre maravilhoso. A missão nos permite conhecer outras realidades, viver experiências únicas, pensarmos em como está a nossa fé, percebermos que ainda podemos e devemos fazer muito por nossos irmãos, por aqueles que ainda não conheceram o verdadeiro amor de Deus ou que já conhecem, mas simplesmente precisam de um sorriso, de um estou aqui, somos irmãos na fé. Através da missão, podemos partilhar o amor de Deus com palavras, oração e especialmente pelo olhar ou um abraço fraterno.Foi isso que o Grupo de Oração Jovem

Caminho Santo, juntamente com o Grupo de Oração Maria Auxiliadora e todos os missionários viveram durante os dias das Santas Missões Populares

de nossa paróquia. Nós visitamos as casas de nossa comunidade, levamos o amor de Deus e sua pa lav ra , evangelizamos, mas principalmente aprendemos, fomos evangelizados e muito bem recebidos e acolhidos pelas famílias e casas que visitamos.Os três anos que nos formamos e esperamos valeram muito a pena. Diante desta grande ação basta-nos dizer, obrigado! Obrigado a Deus, por nos chamar e capacitar para a missão, obr igado às famí l ias de nossa comunidade e obrigado aos Freis e coordenadores desta linda missão que sempre nos ampararam.

No dia oito de março, dentro da programação das SMP, tivemos um encontro de catequizandos, desde a infância missionária até a 3ª etapa, das 14 às 16 horas. Iniciado o encontro no anfiteatro Frei Orlando Buzatto, as crianças assistiram a pequenos vídeos

s o b r e a c a t e q u e s e e s o b r e a missionariedade dos pequenos. Foram apresentadas as catequistas iniciantes, quase todas da primeira etapa e, em s e g u i d a , a s c r i a n ç a s f o r a m recepcionadas no Salão Santa Clara pelos jovens do grupo de jovens DNS

(Deus Nosso Salvador) que realizaram diversas brincadeiras recreativas, distribuíram balas e, particularmente, muito cuidado e carinho. Obrigada jovens e crianças, que Deus esteja com todos na caminhada cristã de 2014. Paz e Bem! – Coordenação da Catequese

Uma das at iv idades da Semana Missionária em nossa paróquia foi a Via Sacra Encenada no dia 07/03, às 19h30. Saindo da Capela Santa Inês e percorrendo as ruas de nossa cidade até chegar à igreja matriz São Francisco de Assis, a Via Sacra foi um exercício de piedade no qual nós, fiéis, percorremos o

caminho que levou o Senhor do Pretório de Pilatos até o monte Calvário. Compreendo as quatorze estações da Paixão de Cristo e a décima quinta estação, valorizando a ressurreição de Jesus, complemento imprescindível da sua morte, a Via Sacra encenada pelo Grupo Teatral São Francisco de Assis

não foi um mero ensinamento histórico, foi um lindo momento para mover a piedade, fomentar o amor a Deus e a chama da oração. Parabéns a todos aqueles que preparam e àqueles que se dispuseram a participar desse ato de fé, esperança e caridade mediante o percurso do Caminho da Cruz.

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Grupo de Oração Jovem Caminho Santo

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CATEQUESE 2014

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Via Sacra Encenada

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espaço jovem 12

Paz e Bem! MEU DEUS E MEU TUDO! Paz e Bem!

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O bloco Chicaiada organizado pelos jovens de nossa paróquia é Bicampeão do Carnaval Cristo Folia. Com mais de 100 jovens, o bloco se reuniu nos dias 01, 03 e 04 de Março no Campus III da Unipar para louvar e curtir muito o carnaval com boas companhias e de maneira saudável. Assim como dito no grito de guerra criado por eles: “Somos filhos do Deus vivo a Jesus somos fieis, a exemplo de Francisco, pode crer, vamos pro céu” com certeza esta galera levou com grande alegria o nome de Cristo e de nossa paróquia e, se assim continuar, o céu está garantido! Parabéns juventude! - Uh uh uh uh uh É Chicaiada!!!!

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É c o m u m n o s d i a s d e h o j e n o s identificarmos com os problemas de nossa vida e da vida daqueles que nos rodeiam, muitas vezes nos esquecemos de que os maiores problemas não são materiais, mas sim espirituais, a Páscoa é um símbolo vivo da superação, da revelação de que o espírito transcende a matéria. Fazer consc iênc ia do verdadei ro significado da Páscoa é uma maneira de encontrarmos forças para superar os obstáculos da vida, as deficiências do espírito humano e permitir que o Cristo que habita dentro de cada um de nós possa ressuscitar todos os dias de nossa vida.

O que é a Páscoa Cristã?Páscoa Cristã é a festividade mais importante para a religião cristã. Páscoa significa passagem e tem origem no termo hebraico Pessach. O "Domingo de Páscoa" celebra a Ressurreição de Jesus Cristo. A data é comemorada após a primeira lua cheia que ocorre no início da primavera, no hemisfério Norte. A data é sempre entre os dias 22 de março e 25 de abril.Durante os 40 dias que precedem a Semana Santa e a Páscoa - período conhecido como Quaresma - os cristãos

s e dedicam à penitência p a r a lembrar os 4 0 d i a s passados por Jesus no deserto e o s sofrimento s que ele suportou na cruz. A Semana Santa começa com o Domingo de Ramos que lembra a entrada de Jesus em Jerusalém - ocasião em que as pessoas cobriam a estrada com folhas da palmeira para comemorar sua chegada. A Sexta-feira Santa é o dia em que os cristãos celebram a morte de Jesus na cruz. O Domingo de Páscoa celebra a Ressurreição de Jesus e sua pr imeira apar ição entre seus discípulos.A Páscoa já era comemorada antes da época de Jesus Cristo. Tratava-se da comemoração do povo judeu por terem sido libertados da escravidão no Egito, que durou cerca de 400 anos. Segundo a Bíblia o próprio Jesus participou de várias celebrações pascoais. Quando tinha doze anos, foi levado pela primeira vez pelos seus pais José e Maria para comemorar a Páscoa, tendo participado sempre, nos a n o s s e g u i n t e s . A m a i s f a m o s a participação relatada na Bíblia foi a "Última Ceia" onde Jesus participou da comunhão do corpo e do sangue, simbolizados pelo

p ã o e p e l o vinho.

A Pascoa

JudaicaA Páscoa instituída entre os judeus - Pessach - é comemorada pela conquista da liberdade dos hebreus que viviam como escravos no Egito. Essa libertação coincidiu com a Primavera que ocorria no mês hebraico (nissan) que corresponde mais ou menos aos últimos dias de Março e meados de Abril., quando na bacia do Mediterrâneo começava a Primavera. As comemorações fundiram-se com as tradições religiosas de seu povo. Essa Páscoa foi ampliada pelo cristianismo com um novo sentido.Os judeus seguem a tradição descrita no livro do Êxodo. Durante as festividades da Pessach , um jan ta r espec ia l de comemoração, chamado "Sêder de Pessach", reúne toda a família, onde o pão ázimo, o vinho e ervas são servidos. O Pessach judeu é comemorado durante sete dias.Que essa páscoa sirva para a nossa conversão pessoal e espiritual. Que sejamos mais humildes em nossa caminhada, sempre procurando ajudar nossos próximos. Paz e bem!