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enciclopédia sobre raças caninas

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  • 1. Esta enciclopdia representa um avano fundamental para o conhecimento do co, na medida em que ela integra, pela primeira vez, as diferenas induzidas pela extrema diversidade de "tamanhos/pesos" da espcie canina. Conforme o tamanho/peso, constata-se, de fato, algumas diferenas entre raas pequenas (menos de 10 kg), mdias (10 a 25 kg), grandes (25 a 45 kg) e gigantes (45 a 90kg) Aqui esto algumas das mais significativas: - O peso e o nmero de filhotes no nascimento so diferentes: uma cadela de raa pequena trar ao mundo de 1 a 3 filhotes, cada um pesando cerca de 5% do peso desta, enquanto que uma cadela de raa grande ter ninhadas de 8 a 12 filhotes, pesando no mximo 1% do peso da me. - O peso do tubo digestivo de um co de raa grande representa apenas 2,7% de seu peso total, contra 7% para um co de raa pequena, o que provoca uma grande disparidade em seus desempenhos digestivos (capacidade e sensibilidade). - A amplitude e a durao do crescimento: na idade adulta, o filhote de raa pequena ter multiplicado por 20 o seu peso do nascimento, comparados a cerca de 50 para um filhote de raa mdia e 80 para a raa grande. O co de raa pequena atinge a idade adulta aos 8 meses, enquanto o de raa grande precisa esperar entre 18 e 24 meses. - A durao mdia de vida varia de 15 anos para as raas pequenas, 13 anos para as mdias e 10/11 anos para as raas grandes. - Seu metabolismo diferente. Assim, por exemplo, as necessidades energticas de um co de 50 kg no so 5 vezes, mas 3,3 vezes mais elevadas do que um co de 10 kg. - O temperamento difere tambm com o tamanho: os ces de raas grandes so, em geral, mais calmos do que os de raas pequenas, mas diferentemente deles precisam de mais espao vital. Essas diferenas entre raas pequenas, mdias e grandes tm conseqncias no que se refere sade, alimentao e natureza das relaes homem/co. Elaborada sob a direo do Professor Dominique GRANDJEAN e do Doutor JeanPierre VAISSAIRE, fruto de uma estreita colaborao de vrios especialistas, pesquisadores de escolas veterinrias europias e americanas e de nutricionistas do Centro de Pesquisa ROYAL CANIN de Saint-Nolff (Frana).

2. Diana caadora Escola de Fontainebleau (Frana) Paris, Museu do Louvre. Col.Giraudon, Paris. 3. 1 parte aDe ontem a hoje As raas caninas1 4. Origens e evoluo do co Origem dos Candeos Se admitirmos que as origens da Terra remontam a cerca de 4 bilhes e meio de anos, as dos primeiros mamferos (100 milhes de anos), dos primeiros candeos (50 milhes de anos) e depois dos primeiros homindeos (3 milhes de anos) parecem extremamente recentes. Com efeito, se compararmos a histria da Terra a um percurso com a extenso de um quilmetro, a vida dos mamferos representaria apenas os ltimos metros e, a dos candeos, os ltimos centmetros!Os candeos so mamferos caracterizados por dentes caninos pontiagudos, uma dentio para um regime onvoro e um esqueleto dimensionado para uma locomoo digitgrada. Pertencem ordem dos carnvoros, cujo desenvolvimento data do incio da era terciria, nos nichos ecolgicos abandonados pelos grandes rpteis, eles mesmos desaparecidos no final da era secundria. Comearam a evoluir e a diversificar-se nessa poca, no continente norte-americano, com o aparecimento de uma famlia de carnvoros parecendo-se com o nosso atual pequeno musteldeo tipo das lontras: os miacdeos. Essa famlia prosperava no continente h 40 milhes de anos e abrangia 42 gneros diferentes, enquanto s conta com 16 em nossos dias. A famlia dos candeos atuais abrange trs subfamlias: os cuondeos (licaon), os otocinondeos (otocion) da frica do Sul e os candeos (co, lobo, raposa, chacal, coiote).Evoluo dos candeos Os candeos substituram progressivamente os miacdeos com o aparecimento do gnero hesperocion, muito difundido h cerca de 35 milhes de anos. O seu crnio e seus dedos j apresentavam analogias sseas e dentrias como s dos lobos, dos ces e das raposas atuais, para poderem se apresentar na origem dessas linhagens. O mioceno v o aparecimento do gnero flacion, que devia parecer-se a um rato lavador mas, principalmente, do gnero Mesocion, cuja arcada dentria era comparvel do nosso co atual. O perfil dos candeos evolui, ento, progressivamente com os gneros Cynodesmus (parecendo-se ao coiote), em seguida Tomarctus e Leptocyon, para aproximar-se cada vez mais do nosso lobo atual ou mesmo do co tipo Spitz, graas reduo e enrolamento do rabo, o alongamento dos membros e de suas extremidades - notadamente com a reduo do dedo chamado polegar - que traduzem uma adaptao para a corrida.Aparecimento do gnero Canis Os candeos do gnero Canis s aparecem no final da era terciria, para ganhar a Europa no eoceno superior pelo estreito de Bering daquela poca, mas de onde parecem desaparecer no oligoceno inferior, sendo substitudos pelos ursdeos. O mioceno superior os v voltar com a imigrao, sempre com procedncia da Amrica do Norte, de Canis lepophagus, que j era parecido ao co atual, se bem que seu tamanho era mais prximo ao do coiote. Esses candeos migram ento, progressivamente para a sia e para a frica, no plioceno. Paradoxalmente, parecem s ter conquistado a Amrica do Sul mais tarde, no pleistoceno inferior. Enfim, realmente o homem que est na origem de sua introduo no continente australiano, h cerca de 500 000 anos, no pleistoceno superior, mas nada prova que ele esteja na origem dos dingos, esses ces selvagens que povoam atualmente esse continente e que foram, h somente de 15 000 a 20 000 anos, importados pelo homem.2 5. O ancestral do lobo, do chacal e do coiote Canis etruscus, o co etrusco, datando de cerca de 1 a 2 milhes de anos atualmente considerado, apesar do seu pequeno tamanho, como o ancestral do lobo na Europa, enquanto Canis Cypio, que habitava na regio dos Pireneus h cerca de 8 milhes de anos, parece ter sido a origem do chacal e coiote atuais.Sobre a importncia dos stios arqueolgicos da Europa e da China Distinguimos nos stios arqueolgicos da Europa vrios tipos de ces: os maiores teriam se originado dos grandes lobos do Norte (tinham o tamanho, na cernelha, dos atuais Dogues alemes) e teriam dado origem aos ces nrdicos e aos grandes ces pastores. Os menores, morfologicamente perto dos dingos selvagens atuais, achariam suas origens nos lobos menores da ndia ou do Oriente Prximo.O co tem a sua origem no lobo? Os mais antigos esqueletos de ces descobertos datam de cerca de 30 000 anos depois do aparecimento do homem de Cro-Magnon (Homo sapiens sapiens). Eles sempre foram exumados em associao com o resto das ossadas humanas e a razo pela qual mereceram, em seguida, a denominao de Canis familiaris (-10 000 anos). Parece lgico pensar que o co domstico descende de um candio selvagem prexistente. Entre estes ascendentes em potencial figuram o lobo (Canis lupus), o chacal (Canis aurus) e o coiote (Canis patrans).Por outro lado, na China que os antigos vestgios dos ces foram descobertos, enquanto que, nem o chacal, nem o coiote, foram identificados nestas regies. Na China tambm foram encontradas as primeiras associaes entre o homem e uma variedade de lobos de tamanho pequeno (Canis lupus variabilis) que remonta a 150 000 anos. A coexistncia dessas duas espcies, num estgio precoce de sua evoluo, parece confirmar a teoria do lobo como ancestral do co. Essa hiptese foi reforada recentemente por vrias descobertas, notadamente: o aparecimento de certas raas de ces nrdicos diretamente originados do lobo; o resultado de trabalhos genticos comparando o DNA mitocondrial destas espcies, revelando uma semelhana superior a 99,8% entre o co e o lobo enquanto ela no ultrapassa 96 % entre o co e o coiote; a existncia de mais de 45 subespcies de lobos que poderiam estar na origem da diversidade racial observada nos ces; a semelhana e compreenso recproca da linguagem postural e da linguagem vocal entre essas duas espcies.Semelhanas entre o co e o lobo: uma anlise difcil Estas semelhanas entre ces e lobos complicam o trabalho dos arquelogos para fazer uma distino precisa entre os vestgios do lobo e do co, quando estes so incompletos ou quando o contexto arqueolgico torna a coabitao pouco provvel. Com efeito, o co primitivo s se diferencia do seu ancestral por alguns detalhes pouco fiveis, como o comprimento do focinho, a angulao do stop ou ainda a distncia entre os molares cortantes e os tubrculos superiores. O nmero de candeos predadores certamente foi muito inferior ao de suas presas, o que diminui as chances de se descobrir os seus fsseis. Todas essas dificuldades, s quais se juntam as pos-sibilidades de hibridao co-lobo, permitem entender porque os numerosos elos sobre as origens do co restam ainda a serem descobertos e, notadamente, as formas de transio entre Canis lupus variabilis e Canis familiaris que talvez permitiro, algum dia, encontrar uma resposta entre as diferentes teorias. Observemos, no entanto, que toda teoria de difuso que atribui s migraes humanas as responsabilidades de adaptaes do co primitivo, no exclui a teoria evolucionista que sustenta que as variedades de ces provm de diferentes centros de domesticao do lobo.A BATALHA DAS TEORIAS Numerosas teorias fundadas em analogias sseas e dentrias, h muito tempo se enfrentaram para atribuir a uma ou outra dessas espcies que so o lobo, o chacal e o coiote, a qualidade de antepassado do co. Outras lanaram a hiptese segundo a qual as raas de ces, to diferentes quanto do Chow-Chow ou a do Galgo, poderiam descender de espcies diferentes do mesmo gnero Canis. Fiennes, em 1968, atribua mesmo s quatro subespcies distintas de lobos (lobo europeu, lobo chins, lobo indiano e lobo norte-americano) a origem dos quatro grandes grupos de raas de ces atuais. Alguns, enfim, supuseram que cruzamentos entre essas espcies poderiam estar na origem da espcie canina, argumentando o fato de que os acasalamentos lobo-coiote, lobo-chacal ou ainda chacal-coiote so frteis e podem produzir hbridos frteis, apresentando todos 39 pares de cromossomos. Esta ltima teoria de hibridao, parece agora invlida pelo conhecimento das barreiras ecolgicas que separavam essas diferentes espcies na poca do aparecimento do co e tornavam notadamente impossveis os encontros entre coiotes e chacais. Os lobos, quanto a eles, estavam onipresentes, mas as diferenas de comportamento e de tamanho com as outras duas espcies tornavam os acasalamentos interespecficos altamente improvveis, o que refutava, entre outras, a hiptese atribuindo a paternidade do co a uma hibridao entre o chacal (Canis aureus) e o lobo cinzento (Canis lupus).3 6. A domesticao do lobo A descoberta de pegadas e ossadas de lobo nos territrios ocupados pelo homem na Europa remonta a 40 000 anos, se bem que, sua real utilizao no esteja ainda autenticada pelo Homo sapiens nos afrescos pr-histricos.Nesta poca, o homem ainda no era sedentrio e se alimentava de produtos de sua caa cujas migraes ele seguia. As mudanas climticas final de um perodo glacial e aquecimento brutal da atmosfera- que ocorreram h cerca de 10 000 anos na passagem do pleistoceno para o holoceno, conduziram substituio das tundras pelas florestas e, como resultado, diminuio dos mamutes e dos bises em substituio pelos cervos e javalis. Essa diminuio da caa tradicional impulsionou o homem a inventar armas novas e a adaptar suas tcnicas de caa. Estavam ento concorrendo com os lobos que se alimentavam da mesma caa e utilizavam as mesmas tcnicas de caa em matilha, lanando mo de abatedores. O homem teve que, ento, naturalmente, tornar o lobo o seu aliado para a caa, procurando, pela primeira vez, domesticar um animal antes de torn-lo sedentrio por si prprio e cuidar do seu gado. Assim, o co primitivo era, indiscutivelmente, um co de caa e no um co pastor.DISTRIBUIO GEOGRFICA DOS CANDEOS NO DECURSO DAS ERAS(Segundo F. Duranthon, SFC 1994) Segundo pesquisas recentes, americanas e suecas, o co teria aparecido na terra h cerca de 135 000 anos, ou seja, 100 000 anos mais cedo do que a data suposta atualmente. Com efeito, misturados com ossadas humanas, restos de candeos de morfologia prxima do lobo foram encontrados em stios datados de mais de 100 000 anos.Da familiarizao do lobo sua domesticao A domesticao do lobo acompanha a passagem do homem do perodo de predao ao perodo de produo. Ela certamente comeou pela familiarizao de alguns indivduos. Mesmo se esse trabalho de familiarizao deve ser retomado na base por ocasio da morte de cada indivduo, ele constitui a primeira etapa indispensvel para conduzir domesticao de uma espcie, incluindo uma segunda etapa: o domnio de sua reproduo. A domesticao do lobo comeou sem dvida no oriente, mas no se realizou num nico lugar, nem do dia para a noite, se referirmos aos numerosos centros de domesticao descobertos nos stios arqueolgicos. Varias tentativas tiveram de ser conduzidas em diferentes pontos do globo sobre jovens lobos originados de varios grupos e levados a uma impregnao irreversvel ao homem, durante seu perodo neonatal, em seguida rejeio dos seus congneres, que caracterizam a domesticao. Esse sucesso foi sem dvida favorecido pela aptido natural dos jovens lobos a se submeterem s regras hierarquizadas de uma matilha. Mesmo se algumas fmeas, quando se tornaram adultas, puderam, de vez em quando, ser fecundadas por lobos selvagens, os produtos desses acasalamentos, criados na proximidade do homem, tambm foram sujeitos a esta impregnao interespecfica, limitando as possibilidades de voltar ao estado selvagem.Do lobo ao co Como em toda domesticao, o processo de familiarizao do lobo se fez acompanhar de vrias modificaes morfolgicas e comportamentais em funo de nossa prpria evoluo. Assim, as mudanas observadas nos esqueletos demonstram um tipo de regresso juvenil denominada pedomorfose , como se os animais, quando se tornavam adultos, tivessem guardado, com o passar das geraes, caractersticas e certos componentes imaturos: reduo do tamanho, diminuo da cana nasal, pronunciamento do stop, latidos, gemidos, atitudes ldicas... que fazem certos arqueozologos afirmarem que o co um animal que permaneceu no estgio de adolescncia, cuja sobrevivncia depende estritamente do homem.OSFSSEIS DA LINHAGEM DOGNERO CANIS4(segundo M. Thrin)Paradoxalmente, este fenmeno acompanhado de uma reduo do perodo de crescimento, levando a um avano do perodo de puberdade e permitindo, assim, um acesso reproduo mais precoce, que explica porque, nos dias de hoje, a puberdade mais precoce nas raas de ces de pequeno porte do que nas raas grandes, em todos os casos mais precoces do que nos lobos (cerca de dois anos). 7. E A FBGCDREAS GEOGRFICAS DO GNERO CANIS E DAS RAPOSAS SUL AMERICANASSegundo Y. Lignereux e I. Carrire : SFC 1994, A Pesquisa 1996.1 2 3 4 5Canis lupis Canis latrans Canis rufus Cerdocyon Dusicyon (Pseudalopex) Cerdocyon6 7 8 9Dusicyon (Pseudalopex) Canis avreus Canis adustis Canis adustis / Canis avreusJ K L MCanis mesomelis / C. adustus / C. avreusTRAOS DOS PRIMEIROS CESCanis mesomelas / Canis adustusA B C D E F GCanis mesomelas Canis mesomelas / Canis avreusParalelamente, a dentio adapta-se a um regime mais onvoro do que carnvoro, pois os ces domsticos contentavam-se com os restos alimentares dos homens sem ter que caar para sua subsistncia.Bonn-Oberkassel: -14 000 Dobritzgniegrotte: -13 000 Palagawra Cave: -12 000 Matlaha (e vrios outros): -11 000 / -12 000 Starr car / Seamen car: -9 000 / -10 000 Danger Cave: -9 000 / -10 000 Koster: -8 500Este tipo de degenerescncia que acompanha a domesticao encontra-se igualmente na maioria das espcies, como na espcie porcina (encurtamento do focinho) ou mesmo nas raposas de criao, que podem adotar, em apenas cerca de vinte geraes, um comportamento similar aos dos ces de pequeno porte. A relao domstica, ento, parece ir de encontro evoluo natural a menos que se considere o homem como uma parte integrante da natureza para aparentar-se a uma tcnica de seleo.Os resultados da seleo pelo homem Embora se encontre a descrio de galgos na paleontologia egpcia ou de molossos na histria assria, estes eram apenas, na realidade, subespcies de Canis familiaris, variedades ou tipos de cls, -o aparecimento de raas caninas tais como as que conhecemos hoje em dia um fenmeno bem mais recente do que a domesticao, porque ela data desde a Antiguidade.Fora algumas raas caninas, como o Bichon malts, cuja identificao racial pde ser mantida num territrio limitado, a maioria das raas de ces so produtos da seleo exercida pelas nossas civilizaes, da ao permitida pela domesticao e da orientao dos acasalamentos.As tentativas de domesticao que falharam no so raras no curso da histria do homem. Assim, as tentativas de domesticao realizadas pelos antigos egpcios com hienas, gazelas, feldeos selvagens ou raposas s tiveram xito em alguns casos. Mais recentemente, as mesmas tentativas levadas a efeito com dingos selvagens tambm falharam. Da mesma forma, a domesticao do gato pode, s vezes, sob vrios aspectos, parecer inacabada.5 8. Sobre a adaptao da espcie canina no decorrer das civilizaes Assim, ao contrrio de outras espcies domesticadas, como os Crocodilianos que no evoluram desde 200 milhes de anos (20 metros do caminho), a espcie canina adaptou-se ou foi adaptada em um tempo recorde a todos os climas, civilizaes e zonas geogrficas que conhecemos para ela atualmente. Do Husky da Sibria ao Co nu do Mxico, do Pequins ao Dogue alemo passando pelo Boxer ou o Teckel, as 400 raas atualmente homologadas pela Federao cinolgica internacional (FCI) pertencem todas, a despeito de sua diversidade, ao gnero Canis familiaris mas destacam, curiosamente, a independncia de transformaes morfolgicas da cabea, dos membros e da coluna vertebral, no decurso da evoluo do co.A presso de seleo exercida pelo homem pode ser considervel quando se sabe, por exemplo, que bastou um sculo para se obter, na Argentina, a partir de cavalos pradro, cavalos anes de 40 centmetros na cernelha e que a seleo, na espcie canina, pode ser ainda mais rpida devido sua prolificidade e da curta durao de sua gestao6Essa diversificao iniciou igualmente com o sedentarismo do homem ao passar, no neoltico, do estgio de consumidor ao de produtor. Nessa poca, o co devia, sem dvida, ser de um porte mdio e ser semelhante ao Lul de turfeiras descrito por Van den Driesch, na Inglaterra, ou seja, prximo do tipo Spitz atual.O aparecimento de diferentes tipos de ces Surgidos no terceiro milnio, na Mesopotmia, delineiam-se os grandes tipos de ces representados pelos molossides, encarregados da proteo dos rebanhos contra os predadores (urso e, ironia da sorte, seu ancestral, o lobo!) e o tipo galgo adaptado corrida e s regies desrticas, que demonstrou ser um auxiliar precioso do homem para a caa. Ao lado desses dois tipos bsicos, j se encontravam, sem dvida, os tipos de ces que correspondem atualmente aos principais grupos compilados pela Sociedade Central Canina... 9. Sobre a presena cada vez maior do co junto ao homem Desde a Antiguidade, o co exerce numerosas funes e participa de atividades to variadas quanto s de combate, da produo de carne, da trao de tren nas regies polares e dos ritos sagrados da mitologia. Mais tarde, o Imprio romano torna-se o pioneiro da criao canina e orgulha-se do ttulo de ptria dos mil ces, prefigurando a diversidade das variedades de ces cujas atribuies principais abrangiam a companhia, a guarda de fazendas e rebanhos, e da caa.Torna-se, desde ento, fcil de imaginar como essa diversificao se enriqueceu no decorrer dos sculos em funo das trocas entre povoados, das mutaes genticas (provavelmente na origem do nanismo condrodistrfico dos Bassets atuais), das selees e eliminaes naturais ou voluntrias para ver surgir raas hiper-tipificadas, como a do Bulldog,co inicialmente selecionado para combater os touros, ou ainda a dos Pequineses, que faziam companhia para as imperatrizes chinesas.Co de caa e primeiro padro Na Idade Mdia, as diferentes variedades de ces so selecionadas de acordo com suas aptides s diferentes tcnicas de caa. Os Limiers e os Ces bracos so utilizados para apontar a caa sem latir, os corredores para cansar os cervos e os ces de caa aos pssaros para apontar a caa de penas. Descrevem-se igualmente ces que latem para a perseguio das presas e at bassets para a caa de animais de toca. No entanto, mesmo que seja atualmente impossvel identificar com certeza uma raa a partir de um esqueleto, algumas certamente desapareceram.A fixao dos carteres, indissocivel da noo de padro, realmente s apareceu a partir do sculo XVI para os ces de caa. Ela prosseguiu, nos sculos XVII e XVIII, com um ensaio sobre a rvore genealgica das Raas de Buffon e, principalmente, no sculo XIX, com o progresso da cinofilia, dirigida s primeiras exposies caninas de Londres em 1861 e depois de Paris, em 1863.Cenas de caa. Miniatura do tesouro da Arte de caar com matilha de ces,Segundo manuscrito de Harduin de Fontaines-Garin.Selva. Paris.Dedica-se, desde ento, a criar novos tipos morfolgicos a partir de raas preexistentes,e cada clube de raa pode reencontrar, no seu histrico, a data precisa da exposio que oficializou o reagrupamento, no seio de uma raa, de indivduos que s formavam, previamente, uma nica variedade.7 10. O co atualDesde a Antiguidade romana, os ces eram classificados em funo de suas aptides. Distinguiam-se, ento, os ces pastores, ces de caa e ces do lar. Aristteles recenseava sete raas de ces, no levando em conta os Galgos que j existiam no Egito h muito tempo. No sculo XVIII, Buffon tenta uma classificao dos ces segundo a forma de suas orelhas: ele os dividia em trinta raas de orelhas retas, cadas e semicadas, enquanto que Cuvier propunha dividir a espcie canina em mastins dogues ou spaniels em funo da forma de crnio dos indivduos. Em 1885, a criao do Livro das origens em francs permitiu dividir a espcie canina em 29 sees distintas, reunidas em onze grupos no incio do sculo XX, depois repartidas, em 1950, entre os dez grupos comuns atualmente8Noo de raa, de variedade e de padro Foi em 1984 que, com base numa proposta do professor R.Triquet, uma definio zootcnica da noo de grupo, de raa e variedade caninas, foi definitivamente aprovada pela Federao Cinolgica Internacional.Espcie e raa A raa , segundo o Prof. R. Triquet, como um conjunto de indivduos apresentando caractersticas comuns que os distinguem dos outros representantes de sua espcie e que so geneticamente transmissveis. Segundo ele, "a espcie provm da natureza ao passo que a raa provm da cultura do quadro da cinofilia. Com efeito, a conduta da seleo dos acasalamentos de reprodutores pela interveno humana pode levar ao surgimento de uma nova raa, mas no permite, em nenhum caso, a criao de uma nova espcie. Assim, a raa dos Jack Russel Terriers provm do cruzamento entre diferentes terriers levado a efeito pelo reverendo do mesmo nome a fim de melhorar suas aptides para a caa. Inversamente, certos ces como os Pastores de Languedoc nunca puderam atingir o status de raa reconhecida. Outras, como o Chambray, o Lvesque ou ainda o Normando-Poitevin se apagaram progressivamente por causa de seu pequeno nmero ou da falta de interesse que suscitaram e foram definitivamente suprimidas pela FCI. Hoje em dia, raas como o Braco belga ou o Bouvier das Ardenas esto em via de suspenso, enquanto que o Spaniel de Saint-Usuge ou o Bulldog Americano esto se candidatando a um reconhecimento oficial. Assim, nestes ltimos 50 anos, o nmero de raas reconhecidas pela FCI praticamente triplicou, respondendo s exigncias cada vez maiores ou, algumas vezes, simplesmente procura de originalidade!Grupo, raa e variedade O grupo definido como um conjunto de raas tendo em comum um certo nmero de caractersticas instintivas transmissveis. Assim, por exemplo, os indivduos pertencentes ao primeiro grupo (ces pastores), apesar de suas diferenas morfolgicas, apresentam todo o instinto original de guardies de rebanhos. A variedade em si , segundo uma definio do cinlogo Raymond Triquet, como uma subdiviso no interior de uma raa em que todos os indivduos possuem a mais uma caracterstica comum transmissvel que os distingue dos outros indivduos de sua raa. 11. Assim, o pastor alemo de plo longo representa uma variedade da raa Pastor Alemo, se bem que seja possvel no achar nenhum plo curto na sua descendncia (carter plo longo transmissvel de forma recessiva). Igualmente, inmeras raas admitem muitas variedades de cores ou de texturas de pelagem, ainda podendo ser vistos vrios portes de orelha no seu padro. Por exemplo, a raa Teckel admite trs variedades : de plo curto, de plo duro ou de plo longo.Cada raa tem seu padro O padro definido como o conjunto de caractersticas prprias de uma raa. Ele serve de referncia, no exame de confirmao (prprio da cinologia francesa), para julgar a conformidade de um co quanto s caractersticas morfolgicas e comportamentais de sua raa.Certas raas so desviadas das suas vocaes. Assim por exemplo, poucos Yorkshire Terriers so atualmente utilizados para a caa de animais de toca e a maior parte dessa raa est agora reservada para a utilizao de companhia. Igualmente, os Labradores Retrievers que eram, inicialmente, destinados a caar em associao com os ces de aponte, no so mais selecionados com freqncia devido s suas aptides para o trabalhoCada raa possui um padro, estabelecido pela associao de raas de seu pas de origem, que a nica habilitada para modificar o seu contedo. Assim, o padro estabelecido pelo bero da raa permanece o nico reconhecido pela FCI, mesmo se alguns pases tentam, s vezes, impor suas prprias variedades. Por exemplo, variedades inglesas, americanas ou canadenses da raa Akita Inu foram propostas sem sucesso de reconhecimento pela FCI. Outras s so reconhecidas pelas instncias genealgicas nacionais. Algumas, como os Poodles Toys e Abricot, foram finalmente reconhecidas pelos pases de origem como pertencendo oficialmente raa dos Poodles.Padro de beleza e morfologia esportiva Certas raas de ces so difceis de classificar nos grupos existentes, pois podem ser progressivamente desviadas de sua vocao primitiva. Para manter a originalidade das raas, certas associaes de raas impuseram testes de aptides naturais, provas de desempenho, como o field-trial para os ces de aponte, permitindo julgar um co com base em suas aptides comportamentais e no unicamente em seu aspecto externo e fentipo.Sobre a utilidade das alianas intervariedades As manifestaes caninas, tais como concursos, exposies e campeonatos, permitem aos juzes e especialistas atestadores promover a reproduo dos ces julgados melhoradores de sua raa, pelas suas qualidades de beleza ou de desempenho. Essa prtica de julgamento orienta a seleo para as metas dos clubes de raas, mas corre o risco de acabar em indivduos muito tipificados, por vezes muito afastados do padro de origem, e mesmo de ver surgir, progressivamente, diferentes variedades quando as qualidades de desempenho forem pouco compatveis com os critrios de beleza. Para se evitar o afastamento dessas variedades, que ameaam a integridade da raa e de seu padro, con-vm cruzar regularmente os melhores indiv-duos de cada variedade a fim de conservar, simultaneamente, as qualidades de desem-penho e de beleza prprios da raa. O caso do Pastor belga, que abrange quatro variedades distintas, bastante eloqente. Alianas entre intervariedades como:9 12. Groenendaels e Tervuerens - so efetuadas regularmente e mantm uma certa homogeneidade racial enquanto que cruzamentos entre Malteses e outras raas, efetuados com a finalidade de melhorar as aptides de desempenho (mordedura, indiferena aos tiros), arriscariam ameaar a integridade dessa variedade. Uma seleo intra-racial orientada unicamente sobre aptides de desempenho assume o risco, ento, de acabar na criao de um tipo fora do padro (como foi o caso para o Setter ingls) ainda mais que os carteres morfolgicos se perdem muito mais rapidamente do que adquirem as qualidades de desempenho!Origem, linhagem, famlia Cada raa acha sua origem numa fonte cuja disperso dos produtos, em vrias criaes selvagens, geram diferentes linhagens. Mesmo que as participaes genticas do pai e da me sejam idnticas nos filhotes de primeira gerao, fala-se em origem materna e linhagem paterna no estudo sobre um pedigree no decorrer de vrias geraes. Com efeito, os descendentes de um padro de elite denominados de raadores so sempre mais numerosos do que os de uma cadela de caa campe, fisiologicamente limitada a duas ninhadas por ano. A confirmao e a recomendao de um macho reprodutor acarretam sempre mais conseqncias do que as de uma fmea!Famlia e consanginidade O exame do pedigree de um co permite remontar s suas origens e se fazer uma idia sobre o grau de consanginidade que o liga aos seus ancestrais. Ele mostra que a criao em paralelo de vrias linhagens consangneas (ou correntes de sangue) o mtodo de seleo mais freqentemente aplica-do em criao canina. Acaba, no final de vrias geraes, por fixar as caratersticas pesquisadas pelo criador, que consti-tui assim sua prpria famlia, reconhecvel por um cinfilo experiente.Sobre a necessidade do aperfeioamento O excesso de consanginidade no seio de uma mesma famlia pode, todavia, conduzir a uma queda de prolificidade e da variabilidade dos carteres, denominada impasse gentico. O criador tem, ento, recurso no aperfeioamento com uma outra corrente de sangue. mesmo possvel, agora, conservar a semente e, portanto, o patrimnio gentico de certos padres cujas qualidades possibilitariam um retorno.10 13. Qual o lugar ocupado pelo co de raa indeterminada? Contrariamente ao vira-lata, definido como o produto de uma ligao entre dois ces de raas diferentes ou provindo do cruzamento de um co de raa e de um outro de origem indeterminada, o co de raa indeterminada impossvel de descrever de maneira precisa, pois fruto do acaso, resultando de um cruzamento entre dois reprodutores de raas indeterminadas. Esses ces so difceis de recensear na Frana; estima-se que esses ces de raa indetermnada e os vira-latas formam cerca de 60% dos ces presentes nos canis francsesSobre as qualidades de desempenho e rusticidade Os ces de raas indeterminada, por no constiturem um padro de beleza, apresentam qualidades de desempenho e rusticidade muito apreciadas pelos seus proprietrios. Se o co de raa indeterminada possui geralmente a cor selvagem sua pelagem muitas vezes dominada pelo cinzento ou ruivo tambm munido de um porte mdio e, a exemplo do co o vagabundo (a dama e o vagabundo) de Walt Disney, possui um instinto para sair de apuros que lhe permite exercer seus talentos de caador, levando ainda em conta que sua cor neutra lhe assegura uma excelente camu-flagem (apenas 10% dos ces de caa tm um pedigree na Frana). Originado de diversos cruzamentos, ele apresenta a vantagem de dispor de um patrimnio gentico extremamente rico, os genes desfa-vorveis (muitas vezes recessivos), tendo grandes chances de ser dominados por genes favorveis.As eventualidades da diversidade gentica O principal inconveniente dessa diversificao gentica surge da ausncia de garantia da transmisso de carter no decorrer das geraes seguintes e muito difcil prever as qualidades morfolgicas e psicolgicas dos filhotes provenientes de pais de co de raa indeterminada, mesmo se estes apresentam qualidades inegveis. Mesmo quando ouvimos muitas vezes dizer que os ces de raas indeterminada so vivos, inteligentes, resistentes e voluntrios, impossvel estabelecer-se uma generalizao, pois as eventualidades da gentica, muitas vezes, s permitem aos com mais sorte ou mais dotados, encontrar um lugar na nossa sociedade e ainda pode-se constatar que formam o maior nmero nos refgios e carrocinhas.Vimos que os carteres quantitativos, como a aptido para o trabalho, que dependem da ao de numerosos genes, eram menos transmissveis do que os carteres morfolgicos, como a cor ou a textura da pelagem, que dependem de um nmero mais restrito de genes. Os incondicionais dos ces de raas indeterminada so, com freqntemente,os caadores, e eles mesmos atestam ser difcil criar ces desse tipo com a esperana de fixar suas qualidades. Em compensao, seu valor de mercado sendo nulo e seus efetivos importantes, os caadores, muitas vezes, no tm problemas para renovar seu arrendamento.11 14. Ainda restam ces selvagens na terra? Hoje em dia, ainda difcil classificar certos Candeos como o lobo da Abissnia - Canis simensis - (500 indivduos subsistem ainda na Etipia) entre os lobos, as raposas ou os ces selvagens! Assim sendo, se exclurmos os lobos do grupo dos ces selvagens, ainda encontramos hoje alguns tipos de ces selvagens : os ces can-tantes da Nova Guin, os ces Pariahs da ndia e frica, o Basenji do Congo (dos quais muitos so atualmente domesticados e mesmo reco-nhecidos pela FCI), os ces de Caroline e os Dingos da Austrlia. Todos os ces selvagens apresentam uma certa homogeneidade mor-folgica.Sabendo-se que o lobo o ancestral do co, o co deixado no estado selvagem pode tornar-se lobo? Partindo-se do princpio que a evoluo nunca volta para trs, pesquisadores da universidade de Roma estudaram colnias de ces selvagens vivendo nos Abruzzes, na Itlia central. Constataram que os ces das florestas viviam como lobos, ou seja, em matilha com territrios bem definidos, contrariamente aos ces errantes dos vilarejos que lutam geralmente por sua prpria conta.No entanto, os ces selvagens no se parecem tanto com lobos. Eles so menores, de cor mbar castanho, o que indica uma perda definitiva de genes alelos, sem dvi-da aps um episdio de domesticao ao longo de sua histria.O co do futuro No que diz respeito aos Dingos da Austrlia, os cientistas sabem que eles chegaram ao continente australiano junto com o homem, h cerca de 15 000 a 20 000 anos enquanto a passagem pela terra firme ainda era possvel, mas eles no sabem ainda se trata de um co domstico que voltou ao estado selvagem ou de uma espcie parte. No primeiro caso o chamaramos de Canis familiaris dingo e, no segundo, de Canis dingo. Enquanto a dvida persistir, esse animal viver sem denominao cientfica.12As estatsticas anuais da Sociedade Central Canina permitem conhecer as tendncias raciais atuais e tentar extrapolar sobre o perfil do tipo do co do futuro. Os nascimentos declarados, raa por raa, mostram uma tendncia para o retrocesso das raas mais conhecidas em proveito da emergncia de raas cada vez mais originais.Os hipertipos Esta pesquisa de originalidade e extremo uma tcnica de seleo desenvolvida principalmente nos Estados Unidos e na Inglaterra. Ela culminou naquilo que chamamos de hipertipos como, por exemplo, certos Bulldogs cujo foci- 15. nho ficou to achatado que s podiam nas-cer por cesariana e respirar com a boca aberta. Do mesmo modo, os Labradores tm uma tendncia ntida obesidade, os Teckels ao alongamento, os Shar-Pe ao enrugamento da pele e os Pastores ale-mes ao rebaixamento da anca... Os ces de raa pequena apresentam o seu tamanho em reduo constante, sendo assim denominados toy ou miniatura, contrariamente aos ces de raa grande que tendem para o gigantismo e deixam para os vira-latas todas as qualificaes mdias. A tendncia atinge uma diviso da mdia em favor de dois extremos!Influncia da gentica para um co sob medida A tcnica do morphing uma ferramenta da informtica que leva em conta, ao mesmo tempo, esta tendncia e a evoluo do nosso modo de vida e dos progressos da gentica. A evoluo do modo de vida segue o desenvolvimento da urbanizao. A diminuio da populao dos ces de fazenda previsvel em proveito do aumento dos ces de companhia, ligado ao desenvolvimento do trabalho no domiclio e ciberntica. No entanto, o perfil dos ces de companhia muda muito em funo do fenmeno da moda. Se as tendncias atuais persistissem, poderamos prever um aumento da diversidade racial. O co do futuro ser portanto tudo, menos um co mdio! A gentica da cor e da textura da pelagem pro-gredindo a grandes passos, ele poder, sem dvida, ser geneticamente colorido. Os mecanismos genticos ntimos da transmisso dos carteres sero mais precisamente conhecidos com o estabelecimento do mapa do genoma canino daqui a uns vinte anos. Ser, sem dvida, possvel eliminar defeitos hereditrios e tambm diminuir o elemento probabilstico, atendendo, assim, a uma demanda cada vez mais original. O desenvolvimento das tcnicas de inseminao com smen refrigerado ou congelado abolir as distncias, as fronteiras e as quarentenas para autorizar a reproduo de dois parceiros selecionados num catlogo Internet e at a utilizao do smen de padres que desapareceram. Talvez haja menos abandono, mas o co do futuro, um co sob medida, se distanciar cada vez mais do perfil do co selvagem que ele certamente nem mais reconhecer!13 16. A Federao cinolgica internacional (FCI) Embora a FCI seja uma emanao da Sociedade Central Canina da Frana e da Sociedade real Saint-Hubert da Blgica, estas no tm mais vnculos de subordinao com ela. A FCI uma instituio internacional com sede em Thuin, na Blgica, atualmente encarregada de:A cinofilia no mundo Trs rgos trabalham em conjunto com a FCI, sem possurem vnculos de subordinao com ela: O Kennel Clube (KC) no Reino Unido, o American Kennel Club (AKC) nos Estados Unidos e o Canadian Kennel Club (CKC) no Canad. Veja abaixo a lista de outros rgos existentes:= determinar as condies de reconhecimento dos livros genealgicos dos diferentes pases membros (mais de 50 at hoje, abrangendo a maioria dos pases da Europa assim como numerosos pases da sia, da Amrica Latina e da frica); =harmonizar os regulamentos das manifestaes caninas internacionais (organizao, julgamentos, ttulos de campeonatos internacionais de desempenho ou de beleza);=promover a difuso dos padres das raas estabelecidas pelos pases de origem e que so publicados regularmente na revista oficial da cinofilia francesa; zelar para que cada pas membro organize pelo menos quatro campeonatos internacionais por ano. =14O Kennel Club Criado antes da SCC em 1873, o Kennel Club a mais antiga instituio consagrada aos ces de raa. Na origem, apenas os homens podiam ser scios e somente 100 anos mais tarde, em 1979, as mulheres foram admitidas! Suas atribuies so comparveis s da SCC. O KC organiza cerca de 6 000 eventos caninos por ano, sendo a mais renomada e prestigiosa, no plano internacional, a de Crufts, reunindo mais de 26 000 ces em quatro dias. 17. A cinofilia oficialCartaz E.E. Doisneau (1902) Col. Kharbine-Tapabor, Paris.O American Kennel Club A criao do AKC contempornea da SCC. Essa instituio, que data de 1884, igualmente formada por clubes e associaes de raas, mas admite tambm clubes multiraas. Os assalariados desta grande associao se dividem entre a Carolina do Norte e o estado de Nova Iorque. O AKC organiza mais de 13 000 eventos caninos por ano e inova tambm em numerosos domnios, como a criao de um instituto de formao para juzes caninos ou de uma fundao para a pesquisa de sade canina.Bermuda Kennel ClubAustralian National Kennel Council (ANKC)Canadian Kennel ClubO ANKC, criado em 1911, como membro afiliado a FCI, aceita os mesmos padres mas se permitem julgamentos um pouco diferentes para as 153 raas que reconhece. Seu comit composto por dois delegados para cada um dos oito Estados membros que se renem, duas vezes por ano, em um meeting de quatro dias.O CKC, criado em 1888, cuja sede est situada em Toronto, conta cerca de 25 000 scios com ttulos individuais, representados por 12 delegados eleitos pelas diferentes regies. Em 1995, organizou 1961 manifestaes caninas e parece registrar um aumento do nmero de ces inscritos.Os juzes so escolhidos pelo Conselho Geral de cada Estado entre candidatos que devem ter uma experincia cinfila de pelo menos dez anos. A Austrlia conta atualmente com 876 juzes entre os quais 223 esto habilitados para julgar todas as raas.ltima federao criada, o BKC, criado em 1955, permanece, contudo, afiliado a FCI. Ele organiza duas exposies anuais, uma no outono e a outra na primavera.15 18. As raas caninasCada organizao internacional admite diferentes grupos para classificar as raas que reconhece. Assim, a Sociedade Central Canina, (S.C.C.), na Frana, e a F.C.I. reconhecem dez grupos; o Kennel Club, seis; o American Kennel club, sete; o Svenska Fennel Klubben (Sucia), oito; a Real Sociedad Canina de Espaa, cinco; o Australian National Kennel Council, seis; o Bermuda Kennel club, seis. A nomenclatura das raas caninas observadas neste livro aquela proposta pela F.C.I., aprovada pela assemblia geral da F.C.I. em Jerusalm, a 23 e 24 de Junho de 1987, e atualizada em Maro de 1999Temos que notar algumas divergncias entre a FCI e a SCC quanto classificao de algumas raas caninas. Assim o Dlmata foi deslocado pela FCI do 9 para o 6 grupo. Para o R. Triquet, este poderia se encontrar no 7 grupo... O Terrier preto da Rssia se encontra no 3 grupo para a SCC e no 2 grupo para a FCI.16Os diferentes grupos Por uma questo de maior comodidade, as raas de ces so apresentadas por grupo e por seo e no interior de cada seo, por ordem alfabtica do nome portugus principalmente e no por pas. Os grupos e sees (numerao romana) correspondem classificao seguinte: 1 grupo: os ces de Pastoreio (I) e de Boiadeiro (I1), exceto os Boiadeiros Suos. 2 grupo: os ces de tipo Pinscher e Schnauzer (I), Molossides (II), Ces de Boiadeiro Suos (III). 3 grupo: os Terriers. Os Terriers de grande e mdio porte (I), Terriers de pequeno porte (II), Terriers de tipo Bull (III), Terriers de companhia (IV). 4grupo: os Dachshunds. 5grupo: os ces de tipo Spitz e de tipo Primitivo: os ces nrdicos de Tren (seo I), ces nrdicos de Caa (II), ces nrdicos de Guarda e Pastoreio (III), Spitz europeus (IV), Spitz asiticos e assemelhados (V), co de tipo Primitivo (VI), co de tipo Primitivo de caa (VII), ces de tipo Primitivo de Caa de Crista Dorsal (VIII). 6grupo: Sabujos (I) e ces de Pista de Sangue (II), raas assemelhadas (III).7grupo: os ces de Aponte continentais (I) e os ces de Aponte das ilhas Britnicas (II). 8grupo: os ces Recolhedores de Caa (I), e Levantadores de Caa (II), e os ces d'gua (III). 9grupo: os ces de Companhia incluem onze sees: os Bichons e raas semelhantes (I), os Poodles (II), os ces belgas de pequeno porte (III), os ces pelados (IV), os ces do Tibet (V), os Chihuahuas (VI), os Spaniels ingleses de companhia (VII), os Spaniels Japons e Pequins (VIII), Spaniel ano continental (IX) o Kromforhlnder (X), os molossos de pequeno porte (XI). 10grupo: os Lebris e raas semelhantes. Lebris de plo longo (I), Lebris de plo duro (II) e Lebris de pelo curto (III). No final de cada captulo, so mencionadas as principais raas de ces no homologadas ou que se tornaram muito confidenciais. 19. Os Padres Para cada raa citada, so mencionados: a classificao na FCI, o nome de origem do co, seus outros nomes usuais eventuais e as variedades, caso existam. Tambm so dadas informaes sobre seu comportamento, seu temperamento, sua educao e sua utilizao e sobre o essencial de seu padro. Com efeito, o padro menciona a origem da raa, as diferentes variedades admitidas, a aparncia geral, o aspecto que a cabea, o pescoo, o corpo, os membros e a cauda devem revestir, e termina com as faltas eliminatrias. Essas faltas, quando so evidenciadas num candidato confirmao, indicam que no desejvel para a manuteno da raa e at para o melhoramento da raa que esse genitor reproduza, de modo a limitar os riscos de propagao de uma tara presumida hereditria. Pelo contrrio, se o candidato estiver conforme ao padro de sua raa, a confirmao permitir transformar seu registro de nascimento atestando suas origens em pedigree definitivo, o que lhe dar acesso reproduo com os indivduos mais bonitos de sua raa. Por vezes os padres evoluem ao longo dos anos. Assim, alguns deles estabelecidos no incio do sculo foram modificados em conformidade com a evoluo da raa. Por este motivo, as datas dadas neste livro para os padres correspondem ou data de criao do padro, ou a sua ltima atualizaoRaas pequenas: menos de 10 kgRaas mdias: 10 a 25 kgRaas grandes: 25 a 45 kgO vocabulrio As descries das raas e dos padres recorrem a um vocabulrio especializado para o qual o leitor encontrar abaixo o essencial das definies (retirado de M. LUQUET, R. TRIQUET).Abobadado: diz-se de uma regio do corpo que apresenta um perfil convexo. Acaju: diz-se de uma pelagem vermelha intensa. Achatado: nariz curto, plano, de perfil cncavo. Afixo(prefixo ou sufixo): denominao que se acrescenta ao nome do co e que indica o canil de criao de onde o co provm. Agressivo: tendncia para atacar sem ser provocado. Este comportamento no entra em qualquer padro. Alano: co de grande porte utilizado na Idade Mdia para a caa de animais como o urso, o lobo, ou o javali. No sculo XVII Furetire distinguiu o Alano gentil, prximo do Lebrel, o Alano vautre, espcie de Mastim e o Alano de aougue, co de guarda e de Boiadeiro. Almofadas plantares ou tubrculos drmicos: situados por baixo e por trs dos dgitos, almofadas amortecedoras do p. So revestidos de uma epiderme crnea, dura, rugosa, irregular e muito pigmentada. Andadura: diversos modos de locomoo: andaduras naturais (o passo, o trote, o galope), andaduras fluentes (facilidade e vivacidade dos movimentos), andaduras fceis, (realizadas sem esforo aparente), andaduras regulares, juntas (de velocidade uniforme e de passos iguais).Raas gigantes: 45 a 90 kg Aprumo: andadura na qual os membros anteriores e posteriores de um mesmo lado se pousam e se levantam ao mesmo tempo. Arame: plo muito duro, muito spero ao tato. rea: zona delimitada do corpo, colorida ou branca. Areia (ou sable): amarelo muito claro, resultando da diluio do fulvo. Arlequim: pelagens matizadas apresentando manchas irregulares ou "salpicadas" sobre um fundo cinza ou azul ou manchas pretas sobre um fundo branco (branco matizado com preto como no Dogue alemo arlequim). Arqueado: que apresenta uma forma convexa. Arqueamento: curvatura em arco. Arrebitado: nariz ou focinho curto, levantado. spero: plo duro, bastante grosso, resistente s intempries. Assentado: diz-se do plo reto que se mantm aplicado sobre a pele, deitado horizontalmente. Ativo: co sempre atento, em ao, em movimento, na guarda, na caa. Azul: resultado da diluio do preto. Bamboleado: movimento transversal do corpo a cada passo. O co "bamboleia" em suas andaduras.Os pictogramas acima indicam a categoria a que cada raa pertence. Isto permite situar a mesma ao longo deste livro, particularmente nos captulos sobre a sade e a nutrio.RAAS PEQUENAS, RAAS MDIAS, RAAS GRANDES E RAAS GIGANTES A extenso da escala dos pesos e dos tamanhos entre as diferentes raas caninas uma das mais amplas do reino animal, vai do Chihuahua de 1 kg ao Dogue alemo que pode ultrapassar os 100 kg. preciso opor essa relao de 2 a 2.5 no homem ou na espcie felina. Essa amplitude causa diferenas morfolgicas, fisiolgicas, metablicas e de comportamento que tm consequncias maiores na sade, na alimentao e nas relaes de harmonia que devem prevalecer entre o homem e o co. Em funo do tamanho e do peso, podem-se distinguir 4 grandes grupos de ces na idade adulta: as raas pequenas, as raas mdias, as raas grandes e raas gigantes17 20. Barbelas: dobra da pele na parte inferior do pescoo, ao nvel da garganta, podendo se estender at ao antepeito. Basset: tipo de co que possui corpo semelhante ao de outro co maior do qual deriva, suportado por membros encurtados. So brevilneos compactos. Belton: pelagem branca salpicada de manchas finas (laranja, limo) ou de mosqueados.(7grupo da nomenclatura das raas caninas). Co de ordem: co sabujo, mais particularmente de grande montaria, caando em matilha, em "boa ordem". Co de pista de sangue: co de caa especializado na busca da caa grossa ferida, tambm chamada "busca de sangue", porque este segue a pista do sangue (6 grupo da nomenclatura das raas caninas). Co rastreador: co de aponte adestrado na caa com redes, as quais eram estendidas ao mesmo tempo no co deitado e nos pssaros.Bicolor: diz-se de uma pelagem de duas cores distintas.BracoBichon: palavra francesa, abreviao de "Barbichon", descendente do "Barbet". Co pequeno de companhia de plo longo ou curto, frisado ou liso.Co sabujo: co de orelhas pendentes, que lana, persegue, dando voz e que eventualmente corre atrs do animal caado. (6grupo da nomenclatura das raas caninas).Blenheim: diz-se de uma pelagem caracterizada pela ausncia de pigmento no plo. Boieiro (ou Boiadeiro): co utilizado para conduzir os bovinos.Capa interna: subplo Carbonada: pelagem de fundo mais ou menos claro (fulvo, areia) sombreada de preto, castanho ou azul.Brachet: palavra francesa, que na Idade Mdia designava um co sabujo de tamanho e mdio e de plo raso. Braco: co de aponte de plo curto.BrevilneoCastanho: fulvo avermelhado ou alaranjado. Cauda chicote: cauda do co, e mais particularmente do co de caa. Extremidade da cauda do co.Bragadas (ou calo): plo abundante nas coxas, descendo mais abaixo que a culote. Plo deixado nos membros por ocasio da "toilette"(tratamento de beleza) "em leo" dos poodles. Branco: diz-se de uma pelagem caracterizada pela ausncia de pigmento no plo. Braquicfalo: co cuja cabea curta, larga e redonda (Buldogue, Carlin). Braquiro: co cuja cauda naturalmente curta. Brevilneo: co no qual os elementos de largura e de espessura ultrapassam os elementos de comprimento. As propores so atarracadas e as formas comprimidas. O buldogue um ultrabrevilneo. Briquet: palavra francesa que designa um co sabujo de tamanho mdio, resultando da reduo harmoniosa de um tipo maior do qual deriva e que se situa, em matria de porte, entre o co de origem e o Basset.ConcavilneoBulioso: co vivo, irrequieto, muito ativo.Cauda em espiga: cauda ou extremidade da cauda cujos plos se abrem como as espigas do trigo. Cauda: o ponto de referncia para o comprimento da cauda o jarrete. A cauda de comprimento mdio se alcanar o jarrete, curta se cair acima do jarrete e longa se cair abaixo. Pode ser portada acima da horizontal em sabre, "alegremente" (empinada), em foice, em cimitarra. Pode estar estreitamente enrolada (Shar Pe), formar um arco duplo (Carlin), enrolada sobre o dorso (Akita) ou amputada de metade (Braco alemo) Cepa: antepassado do qual uma famlia provm. Conjunto dos animais de mesma raa que se reproduzem entre si, sem introduo de sangue alheio, durante vrias geraes. Cernelha: regio situada entre o pescoo e o dorso. A altura da cernelha corresponde ao tamanho do co. Cerrado: plo muito denso.Busca: ao do co que busca a caa.Cervo (ou veado): vermelho cervo: pelagem fulva avermelhada ou ruiva.Cachorrinho-de-mato (ou Furo): co que caa no mato. Co que afugenta a caa, mas que no a pra nem a persegue (sinnimo de levantador).Chama: faixa branca estreita, adelgaada, encontrada s vezes na testa.Camalha: plos longos e abundantes recobrindo o pescoo e os ombros. Cana nasal (ou sulco nasal): parte superior do focinho. Co d'gua: co de caa que trabalha nos pntanos para a caa na gua. sobretudo um recolhedor de caa (8 grupo da nomenclatura das raas caninas).Convexilneo18Co de aponte: que se imobiliza quando sente a proximidade de uma caa . "Aponta" (pra) a caaChocolate: marrom avermelhado escuro. Uma pelagem chocolate ou fgado marrom. Cinzelado : diz-se de uma cabea ou de um focinho de linhas puras, com contornos precisos e ntidos e com relevos bem desenhados (Sinnimo: esculpido). Cob: co compacto, atarracado, com membros relativamente curtos, fortes e de formas arredondadas. O Carlin um cob. Codorna: pelagem de fundo branco com manchas rajadas(Bouledogue francs). 21. Colar: marca branca ao redor do pescoo. Plos ao redor do pescoo. Concavilneo: co apresentando um perfil cncavo, um osso frontal deprimido, uma face achatada, um dorso recolhido. O co com este perfil moderadamente brevilneo (Basset, Bouledogue, Boxer, Carlin). Convexilneo: co cujo perfil convexo e o osso frontal arqueado (Colley, Bedlington Terrier). Os convexilneos costumam ser longilneos. Cor de pulga: marrom escuro, marrom. Coro: fulvo carbonado.Fulvo: cor amarela (do amarelo ao vermelho). As marcas chamadas "fogo" so fulvas. O fulvo diludo d a cor areia. fulvos e tambm uma mistura de trs cores (branco, vermelho, preto ou marrom). Garupa: regio tendo a bacia como base ssea. Quando muito inclinada, diz-se que cada. Gzeo: olho despigmentado. A parte despigmentada do olho gzeo cinza azul claro, cinza azulado, s vezes esbranquiado. A anomalia pode alcanar um nico olho ou os dois. Tolera-se para algumas raas . N.B.: no confundir com a heterocromia, na qual os dois olhos possuem uma cor diferente.Costela: nitidamente arredondada, em arco, redonda ou bem arqueada nos brevilneos. Chata, em ogiva nos longilneos.Grifo: co de aponte ou co sabujo de plo longo ou semi-longo, eriado, desgrenhado ou hirsuto.Cruzamento: modo de reproduo entre animais de raas diferentes.Harmonioso: co bem proporcionado, cujas partes do corpo esto em harmonia com o conjunto, que d uma impresso de belo equilbrio das formas.Culote: plo longo e abundante recobrindo as coxas. Designa s vezes as franjas da parte posterior das coxas.GrifoHipermtrico: diz-se de um co cujo porte superior mdia (Dogue alemo).Cuneiforme: que tem o formato de uma cunha, que vai afinando-se, adelgaando-se. Desbotado: diz-se de uma cor muito atenuada como se estivesse acrescentada com gua (muito diluda). Dogue: co de guarda, atarracado, de cabea larga, com maxilares fortes. Os Molossos de plo curto so Dogues . Dolicocfalo: co cuja cabea longa, estreita. (Lebrel). Empenachada: pelagem caraterizada pela presena de reas brancas sobre um fundo unicolor. Epagneul: co de caa de plo longo ou semilongo, de textura geralmente sedosa, eumtrico, retilneo, mediolneo. Os Epagneuls continentais so ces de aponte. Os Epagneuls britnicos so ces que caam nos matos (cachorrinhos-de-mato). Esbelto: delgado, elegante, leve. Escova(ou brocha ou pincel): cauda do co parecida com a da raposa. Esgalgado: diz-se de um ventre muito recolhido, semelhante ao do lebrel. Estrela: marca branca na testa ou no antepeito com contornos mais ou menos irregulares. Eumtrico: diz-se de um co cujo porte mdio. Farto (ou cheio): diz-se de um plo abundante. Fgado: cor marrom. Focinho: conjunto da regio facial incluindo a cana nasal, a trufa, os maxilares. A cana nasal apenas a parte dorsal. Fogo: diz-se das marcas fulvas ou areia dos ces fogo e preto. Fole: peito, caixa torcica. Franja: plos longos formando uma faixa nos contornos das conchas das orelhas, na parte posterior dos membros, na cauda e no ventreIntroduo de sangue novo: cruzamento com um co de outra raa durante uma gerao, para evitar a consanginidade. Cruzamento de ces de raa idntica mas de linhagens diferentes. Isabel: fulvo muito plido, areia.LongilneoJuba em forma de gravata: plos longos, mais ou menos levantados, em redor do pescoo. Lepra: presena de reas despigmentadas. Levantador: co que levanta a caa, como os Spaniels, isto , que a afugenta sem a perseguir como um co sabujo e sem a parar como um co de aponte. Lils: resultado da diluio do marrom, variante do bege. Limo: amarelo claro, fulvo claro . Linhagem: conjunto dos descendentes de um mesmo genitor, o que implica a consanginidade. Lista: faixa branca situada na cana nasal e que geralmente se prolonga at testa.MediolneoLobeiro (ou cor de lobo): plo fulvo carbonado ou areia carbonada. Lombo: regio lombar, que vem a seguir ao dorso e que precede a garupa. Longilneo: co cujos elementos de comprimento so superiores largura e espessura. As formas so alongadas, esbeltas. Este tipo alongado representado pelos Lebris, o Bedlington Terrier. Luvas: marca branca na extremidade dos membros Mancha: qualquer superfcie de cor diferente da cor do fundo da pelagem. A mancha pode ser branca ou colorida. Distinguem-se por ordem de mancha: a mancha pequena (pinta ou salpico), a mancha mdia ou grande (placa). Se houver justaposio de manchas coloridas, tratam-se de pelagens multicolores.Molosso19 22. Manto: cor escura do plo do dorso diferente da cor do resto do corpo. Marca: mancha branca ou de outras cores.Os padres muitas vezes so imprecisos.Marrom: a cor chocolate ou fgado marrom. O bege ou o cinzento rato se obtm pela diluio da cor marrom.Parte traseira ou Posteriores: regio incluindo a garupa e os membros posteriores .Mscara: colorao escura das faces.Particolor: pelagem cujas cores (duas ou mais) so bem distintas.Mastim: qualquer grande co de guarda, de pastoreio ou de caa. Matizado: pelagem apresentando manchas de contornos irregulares de um pigmento no diludo sobre um fundo claro constitudo pela diluio do mesmo pigmento. Exemplo: pelagem branca matizada com manchas pretas.Quatro olhosMediolneo: co cujas propores so mdias (sinnimo: mesomorfo). Os Setters, os Pointers e os Pastores franceses e belgas so ces mediolneos. Membros arqueados : diz-se das patas com desvio e com um p virado para fora. Merle: pelagem com manchas escuras, irregulares, sobre um fundo mais claro, muitas vezes cinza. Os ces franceses com esta pelagem so chamados arlequins, os ces britnicos so azul merle. Molosso: grande co de guarda de cabea larga, de corpo muito poderoso e de msculos espessos. Os Dogues so Molossos. Mordedor: qualidade de um co que no teme nada e que morde. Mosaico: conjunto das manchas brancas que invadem a partir das extremidades uma pelagem colorida. o branco que invade o fundo colorido.Parte dianteira ou Anteriores: regio incluindo os membros anteriores e o tronco.Pastilha: mancha arredondada de cor castanha situada na testa do King Charles, do Cavalier King Charles. Marca fulva (fogo) por cima dos olhos dos ces preto e fogo. P de gato: redondo P de lebre: alongado, estreito. Pega: pelagem que apresenta uma mistura por placas de branco e de outra cor. Exemplo: pega-preto (o branco domina); preto-pega (o preto domina). Peito: profundidade ou comprimento: "peito longo, profundo", medido horizontalmente do antepeito ltima costela. Altura: "peito alto", bem descido, quando a parte inferior desce ligeiramente abaixo da ponta dos cotovelos. Pelagem: inclui o plo e a cor do plo, ou simplesmente a cor do plo. Penacho: plos da cauda que se erguem e se afastam com profuso. Pernas curtas(ou baixotes): co cujos membros so relativamente curtos e cujo peito muito descido. (Teckel). Pigmentado: colorido com pigmentos.As formas de patas: Mosqueada: diz-se de uma pelagem empenachada que apresenta pequenos salpicos (pequenas manchas escuras sobre um fundo branco). Mudo: co silencioso, que no late durante sua busca. Multicolor: pelagem de vrias cores. Justaposio de manchas ou de reas coloridas.Piriforme: em forma de pra. Pista: sucesso das pegadas, sucesso dos rastos (marcas que o p deixa ao apoiar-se no solo). Placa: mancha de cor cobrindo uma superfcie importante sobre um fundo branco. Plastro: antepeitoN.B.: o olho amendoado, ou seja, com a abertura das plpebras mais comprida que larga, como evidente, sempre redondo.Pata de lebrePonteado: plo mesclado com pintas ou mosqueados. Ponto: ao ou posio do co que pra as caas, imobilizando-se para indicar a presena das caas. Preto e fogo: co preto com marcas fulvas ou areia (Black and Tan).Olho: oval nos retilneos (Spaniel), redondo nos concavilneos (Bouledogue), amendoado nos convexilneos (Lebris).Pata de gatoNanismo: diminuio harmoniosa de todas as dimenses corporais de um indivduo normal. Nuance: grau de intensidade que uma cor pode ter. Numular: que tem o formato de uma moeda, se referindo s manchas da pelagem do Dlmata.Pata normalPointer: co de aponte de plo raso, que pra e aponta com o nariz em direo caa.Primitivo: relativo aos ces mais antigos, mais prximos do ancestral lobo (ces nrdicos).Orelha: dependendo das raas, podem ser eretas ou retas, pendentes, ou semi-eretas. A orelha em rosa: o bordo anterior da orelha dobra-se para o exterior e para trs, descobrindo em parte o interior do conduto auditivo. A orelha em boto: apenas ereta, cai para a frente sobre o crnio. Ossatura: conjunto dos ossos e dos membros do corpo. Padro: descrio do modelo ideal. O primeiro padro canino foi o do Buldog, redigido em 1876.20Prognatismo: este termo se aplica geralmente quando a mandbula proeminente "para a frente". Pode tratar-se de um defeito ou de uma caracterstica de uma raa. Propores: relaes entre as partes do corpo. So independentes do porte. O estudo destas permite distinguir um tipo mdio (mediolneo), um tipo alongado (longilneo) e um tipo compacto (brevilneo). Quadrado: co cuja construo corprea se inscre- 23. ve ou inscritvel em um quadrado, cujo talhe (altura da cernelha) igual ao comprimento (da ponta do ombro ponta da coxa).secos: finos, bem firmes.Quatro olhos: co que tem marcas fogo (fulvas) por cima dos olhos, dando a impresso que tem quatro olhos. o padro tpico do co preto e fogo.Setter: co de aponte das ilhas Britnicas. Como o antigo co de rastejo, aponta rastejando ou semi rastejando.Rajado (ou Tigrado): pelagem com riscas escuras mais ou menos verticais, sobre um fundo branco. Raso: plo muito curto, aplicado sobre o corpo. Alguns plos rasos so chamados curtos nos padres. Rasto: pista, caminho seguido por um animal, marcas ou cheiro que deixa em sua passagem. Recolhido: diz-se de um co curto, atarracado, compacto. Retangular: co que pode ser inserido em um retngulo, cujo comprimento geralmente horizontal. Retilneo: diz-se de um animal cujo perfil reto e no qual todas as linhas so retas. O osso frontal chato. So ces mediolneos. Os Bracos, os Setters e o Pointer fazem parte desta categoria. Retriever: Co de caa destinado a encontrar e a recolher a caa ferida ou morta (co recolhedor). Robusto: co forte, resistente, de ossatura slida Ruana (ou oveira): pelagem cujas placas brancas apresentam uma mistura ntima de plos brancos e de plosSela: manto de dimenses reduzidas.Sola: termo imprprio designando a superfcie das almofadas plantares. Sombreado: pelagem clara com partes escuras. Spaniel: palavra francesa (espaigneul) tornada inglesa, designando os Spaniels de origem britnica, irlandesa, americana. Stop: depresso craniofacial, rotura frontonasal, situada entre a regio frontal e a regio nasal, formada pelo osso frontal que desce e os ossos nasais que se levantam. O stop pronunciado nos concavilneos ou brevilneos (Bulldog), apagado nos convexilneos ou longilneos (Lebrel), marcado nos retilneos ou mediolneos (Braco).Jack Russel TerrierSubplo: plo fino, penugento, lanoso, situado sob o prprio plo, ou plo de cobertura. Tamanho: altura do corpo medida pelo comprimento do ponto mais alto da cernelha at ao solo, o animal estando em posio vertical, em postura livre. Pode variar de 0.2 a 1 metro. Terrier: co que caa os animais refugiados em tocas, que caa "debaixo de terra". Tipos morfolgicos: P. Megnin (1932) classificou as raas caninas em 4 tipos morfolgicos principais: Toy: co de companhia de tamanho muito pequeno (poddle Toy).Poitevin Ruo: pelagem resultando de uma mescla uniforme de plos brancos com plos vermelhos ou fulvos. Rubi: vermelho intenso (Ruby). Rubican: presena de plos brancos em uma pelagem que no branca (Grifo Khortals). Ruivo: cor entre o amarelo e o vermelho, na gama do fulvo. Rstico: co que suporta as intempries, que foi feito para a vida no exterior, que no requer cuidados especiais. Sabujo de trela: co com o faro extremamente desenvolvido que busca preso a uma guia, em silncio. Salpicada: pelagem branca onde aparecem alguns plos de cor. Pelagem colorida onde aparecem alguns plos brancos. Salpico: pequena mancha clara (fulva) sobre um fundo branco. Sangue: raa. Introduzir sangue significa cruzar um co com outra raa. Sarapintada: pelagem com pequenas manchas, incluindo a pelagem mosqueada e a pelagem ponteada. Seco: cabea seca: finamente ciselada, pele estreitamente colada ao osso, msculos chatos. Articulao seca: contornos "vigorosos", no amolecidos por um tecido espesso, abundante. LbiosVariedade: subdiviso da raa. Conjunto dos indivduos que, possuindo os caracteres distintivos de uma raa, tm ainda ao menos um carter transmissvel comum que os distingue (tamanho, textura e comprimento do plo, cor da pelagem e porte das orelhas). Vermelho: tom extremo da gama do fulvo (do amarelo ao vermelho). Voz: os ces sabujos utilizam sua voz, "do voz", no latem. Zaino: pelagem uniformemente colorida, sem mancha branca, sem plos brancos = Os Bracides: focinho bastante largo. Stop pro-nunciado. Orelhas pendentes. Os Bracos, os Spanieis, os Setters e os Dlmatas pertencem a esse tipo.So Bernardo= Os Graiides: longilneos de cabea cnica alongada. Crnio estreito. Orelhas pequenas. Focinho longo. Stop apagado. Lbios finos, juntos. O corpo esbelto, os membros so magros, o ventre muito esgalgado. O Lebrel faz parte deste tipo. =Os Lupides: assemelham-se ao lobo. Cabea com orelhas eretas, focinho alongado, lbios curtos e juntos. So retilneos. Os Pastores belgas pertencem a este tipo. =Os Molossides: cabea macia e redonda. Stop pronunciado. Focinho curto e poderoso. Orelhas pendentes. Lbios espessos. Corpo macio brevilneo, compacto. Pele solta. Ossatura forte.Cocker Spaniel21 24. Referncias para uma boa compreenso de todas -Histrico e apresentao da raaNome completo da raaCo de perfil (1)Pastor alemo Cor do grupo (2)Nmero do grupo (3) FORA E ELEGNCIA: trotador (movimentos de grande amplitude rentes ao solo).1No final do sculo XIX, foi realizada uma seleo metdica, nomeada pelo capito Von Stephanitz, a partir das variedades dos Ces pastores alemes do Centro e do Sul da Alemanha, com o objetivo de criar um co de utilidade altamente qualificado. Um cruzamento com o Pastor escocs tambm foi praticado. O Pastor alemo apareceu pela primeira vez na Exposio de "Hanver" de 1892. O Clube alemo criado em 1899 se tornou o clube de raa mais importante do mundo. Durante a Primeira Guerra Mundial, o Pastor alemo mostrou logo seus talentos: deteco dos gases de combate, sentinela, auxilio na prestao de socorro. O Pastor alemo se tornou o arqutipo do co de utilidade, e tambm graas a sua esttica e a sua adaptabilidade, o nmero 1 da cinofilia mundial.CES PASTORESNmero da seo (4)1PASDE ORIGEMAlemanhaNOMEDE ORIGEMDeutscher SchferhundOUTROSNOMESPastor da Alscia , Co lobo, Lobo de AlsciaCor da seo (5) CABEA Cuneiforme, bem proporcionada ao Focinho coniforme. Chanfro nasal retilneo. Dentadura robusta. Lbios secos. OLHOS Amendoados, levemente oblquos, no proeminentes. A cor a mais escura possvel, de expresso vivaPadro da FCIRaas grandes de 25 a 45 kgORELHAS Firmes, de tamanho mdio, portadas e retas, simtricas, as conchas voltadas para frente, com as extremidades pontiagudas. CORPO De tamanho mdio, levemente mais comprido que alto, de construo slida, bemmusculoso. Ossatura seca. Pescoo robusto, bem musculoso sem barbelas. Peito profundo. Dorso musculoso, ligeiramente inclinado para trs, lombo largo, fortemente desenvolvido. Garupa longa ligeiramente oblqua. MEMBROS Membros anteriores retos, paralelos e secos. Membros posteriores ligeiramente inclinados para trs. Patas com dgitos bem juntos. CAUDA Tufosa atinge pelo menos o jarrete, portada cada, descrevendo uma ligeira curva. PLO Plo duplo com subplo. Plo de cobertura denso, reto, spero, bem assentado. Curto na cabea, na face anterior dos membros e nas patas. Um pouco mais longo e farto no pescoo. Alonga-se na face posterior dos membros, formandoculotes. O plo longo uma falta eliminatria. PELAGEM Preta com marcas marrons avermelhadas, marrons ou amarelas, at o cinza claro. Preta e cinza uniforme, sendo o cinza encarvoado (sombreado). Manto e mscara pretos. Pequenas e discretas marcas brancas no antepeito so toleradas. O subplo cinza suave. TAMANHO Macho: de 60 a 65 cm Fmea: de 55 a 60 cm. PESO Macho: de 30 a 40 kg Fmea: de 22 a 32 kg.Temperamento, aptides, educao Deve ser ponderado, bem equilibrado, autoconfiante, vigilante, dcil, corajoso, ter um carter bem equilibrado e possuir instinto de luta. obediente, perfeitamente fiel, possui um dos melhores faros. Vivo, alegre, leal, possui uma real capacidade de aprendizagem por gostar muito de obedecer. Conselhos Importncia da educao que condicionar o comportamento futuro do animal. Co esportivo que necessita de espao, mas que vive bem na cidade e em apartamentos desde que possa beneficiar de passeios dirios. Suporta mal a solido e no pode ficar fechado durante o dia todo. Duas escovaes por semana. Numa ninhada no escolher o filhote que demonstrar excitao ou medo porque poderia se tornar agressivo. Utilizaes Co de trabalho antes de tudo: pastoreio, guerra, resgate, defesa, guia para cegos, farejador, etc. Co de companhia fiel e afetuoso.26(1) na medida do possvel, escolhemos os ces na postura mais prxima do padro. (2) (3) os dez grupos definidos pela FCI, se distinguem por uma cor diferente (fundo e nmero). (4) (5) as sees definidas pela FCI, tambm se distinguem claramente por uma cor diferente (fundo e nmero22Pictogramas com fundo de cor identificando o tamanho/peso: Raas pequenas, mdias, grandes e gigantes 25. as indicaes apresentadas para cada raa Aspecto geral da raaFox T errier O Fox-Terrier, conhecido desde o sculo XVI na Inglaterra, existe sob a forma de duas variedades: o Fox de plo liso, o mais antigo, e o Fox de plo de arame. Os Teckels, os Beagles e antigas raas de Terriers seriam seus ancestrais. Foi selecionado por volta de 1810 para a caa (caa a cavalo com matilha de ces) raposa (de onde vem seu nome), caa ao javali, e a caa ao texugo. Em 1876 foi estabelecido um padro para as duas variedades, no momento da criao do Fox-Terrier Club. Tornou-se o Terrier mais clebre do mundo da cinofilia. A variedade de plo liso menos difundida que a de plo de arame.Nome da seo a que pertence o coOssatura e fora em pequenas dimenses. Comprimento do corpo equivalente ao tamanho. Movimentos vivos.Pas de origem homologado1 TERRIERES DE GRANDE E MDIO PORTE PASDE ORIGEMGr-BretanhaNOME Raas pequenas menos de 10 kgCABEA Alongada. Crnio chato. Stop leve. A cana nasal vai adelgaando-se em direo trufa. Maxilares fortes com um plo spero. Bochechas jamais cheias.OLHOS Pequenos, redondos e escuros.ORELHAS Pequenas, em forma de V, conchas dobradas, cadas para a frente rente s bochechas. A orelha ereta altamente indesejvel.CORPO Compacto. Pescoo musculoso sem barbelas. Cernelha nitidamente delineada. PEITO BEm descido. Costelas modera-damente arqueadas. Dorso curto e horizontal. Lombo poderoso e mUSCULO so. Garupa sem inclinao. Membros Musculosos, de ossatura forte. Patas redonDuas variedades: - Plo de arame: denso, de TEXTura muito spera, de comprimento de aproximadamente 1,9 cm nos ombros e de 3,8 cm na cernelha, no dorso, nas costelas e na parte traseira. O plo nos maxilares spero. Subplo curto e mais macio. - Plo liso: reto, assentado, liso, duro, denso e abundante. Pelagem O branco predomina; totalmente branco, branco com marcas fulvas (tan), pretas ou pretas e fulvas (preto e fogo). As marcas rajadas, azul ardsia, vermelhas ou marrons (fgado) no so admitidas.Raas pequenas: menos de 10 kgDE ORIGEMSmooth Fox-Terrier (Fox-Terrier de plo liso), Wire Fox-Terrier)3 Nome de origemOutros nomesTAMANHO Macho: igual ou inferior a 39.3 cm. Fmea: ligeiramente inferior.PESO Macho aproximadamente: 8 kg. Fmea aproximadamente: 7 kg.Caractre, aptitudes, ducation Chien rustique, rsistant, trs nergique, rapide, plein d'entrain, ne tenant pas en place, intrpide. Courageux, dot d'un fort temprament, il a un caractre entier. Il est affectueux avec ses matres et doux avec les enfants. C'est un bon gardien vigilant et aboyeur. Bagarreur vis--vis des congnres, il cohabite difficilement avec d'autres animaux. Il exige une ducation ferme mais sans brutalit.Informaes prticas e conselhosConseils Il s'adapte la vie citadine, mais il a besoin de beaucoup d'exercice sinon il deviendra hypernerveux. Il ne faut ni l'attacher, ni l'enfermer. Pour la varit poil lisse, un brossage hebdomadaire suffit. Pour le Fox poil dur, brossage deux trois fois par semaine et toilettage trois fois par an.Fotografia da cabea do coUtilisations Chien de chasse. Chien de garde. Chien de compagnie.117Raas mdias: de 10 a 25 kgRaas grandes: de 25 a 45 kgRaas gigantes: de 45 a 90 kgOs pictogramas presentes indicam a categoria a que cada raa pertence. Isto permite situar a mesma ao longo deste livro, particularmente nos captulos sobre a sade e a nutrio.23 26. Grupo 1SEO 1 PASTOR ALEMO AUSTRALIAN SHEPHERD PASTOR DE BEAUCE PASTOR BERGAMO PASTOR DE BRIE PASTOR DA MAREMMANO ABRUZZI PASTOR DA PICARDIA PASTOR DOS PIRENEUS PASTOR DA RSSIA MERIDIONAL PASTOR DE SHETLAND OLD ENGLISH SHEEPDOG BORDER COLLIE PASTORES BELGA PASTOR CATALO PASTOR CROATA PASTOR HOLANDS CO DE BESTIAR PASTOR POLONS DE PLANCIE PASTOR PORTUGUS DA SERRA DE AIRES PASTOR POLONS DE PODHAL CO LOBO DE SAARLOOSAOLADO:PASTOR BELGA MALINOISCO LOBO CHECOSLOVACO COLLIE BEARDED COLLIE KELPIE KOMONDOR KUVASZ MUDI PULI PUMI SCHAPENDOES SCHIPPERKE SLOVENSKY CUVAC WELSH CORGI CARDIGAN E PEMBROKESEO 2 AUSTRALIAN CATTLE DOG BOIADEIRO DE FLANDRES25 27. Pastor AlemoFORAE ELEGNCIA: trotador (movimentos de grande amplitude rentes ao solo).1 CES PASTORES PAS1DE ORIGEMAlemanhaNOMEDE ORIGEMDeutscher SchferhundOUTROSRaas grandes de 25 a 45 kgNOMESPastor da Alscia , Co lobo, Lobo de AlsciaCORPOCABEA Cuneiforme, bem proporcionada ao porte, sem ser pesada nem alongada, seca. O comprimento do crnio equivale ao do chanfro nasal. O stop no muito pronunciado. Focinho coniforme. Chanfro nasal retilneo. Dentadura robusta. Lbios secos.OLHOS Amendoados, levemente oblquos, no proeminentes. A cor a mais escura possvel, de expresso vivaORELHAS Firmes, de tamanho mdio, portadas e retas, simtricas, as conchas voltadas para frente, com as extremidades pontiagudas.26No final do sculo XIX, foi realizada uma seleo metdica, nomeada pelo capito Von Stephanitz, a partir das variedades dos Ces pastores alemes do Centro e do Sul da Alemanha, com o objetivo de criar um co de utilidade altamente qualificado. Um cruzamento com o Pastor escocs tambm foi praticado. O Pastor alemo apareceu pela primeira vez na Exposio de "Hanver" de 1892. O Clube alemo criado em 1899 se tornou o clube de raa mais importante do mundo. Durante a Primeira Guerra Mundial, o Pastor alemo mostrou logo seus talentos: deteco dos gases de combate, sentinela, auxlio na prestao de socorro. O Pastor alemo se tornou o arquetipo do co de utilidade, e tambm graas a sua esttica e a sua adaptabilidade, o nmero 1 da cinofilia mundial.De tamanho mdio, levemente mais comprido que alto, de construo slida, bem musculoso. Ossatura seca. Pescoo robusto, bem musculoso sem barbelas. Peito profundo. Dorso musculoso, ligeiramente inclinado para trs, lombo largo, fortemente desenvolvido. Garupa longa ligeiramente oblqua.Curto na cabea, na face anterior dos membros e nas patas. Um pouco mais longo e farto no pescoo. Alonga-se na face posterior dos membros, formando culotes. O plo longo uma falta eliminatria.PELAGEM Preta com marcas marrons avermelhadas, marrons ou amarelas, at o cinza claro. Preta e cinza uniforme, sendo o cinza encarvoado (sombreado). Manto e mscara pretos. Pequenas e discretas marcas brancas no antepeito so toleradas. O subplo cinza suave.MEMBROSTAMANHOPESOMacho: de 60 a 65 cm Fmea: de 55 a 60 cm.Macho: de 30 a 40 kg Fmea: de 22 a 32 kg.Temperamento, aptides, educaoMembros anteriores retos, paralelos e secos. Membros posteriores ligeiramente inclinados para trs. Patas com dgitos bem juntos.Deve ser ponderado, bem equilibrado, autoconfiante, vigilante, dcil, corajoso, ter um carter bem equilibrado e possuir instinto de luta. obediente, perfeitamente fiel, possui um dos melhores faros. Vivo, alegre, leal, possui uma real capacidade de aprendizagem por gostar muito de obedecer.CAUDAConselhosPLOImportncia da educao que condicionar o comportamento futuro do animal. Co esportivo que necessita de espao, mas que vive bem na cidade e em apartamentos desde que possa beneficiar de passeios dirios. Suporta mal a solido e no pode ficar fechado durante o dia todo. Duas escovaes por semana. Numa ninhada no escolher o filhote que demonstrar excitao ou medo porque poderia se tornar agressivo.Plo duplo com subplo. Plo de cobertura denso, reto, spero, bem assentado.Co de trabalho antes de tudo: pastoreio, guerra, resgate, defesa, guia para cegos, farejador, etc. Co de companhia fiel e afetuoso.Tufosa atinge pelo menos o jarrete, portada cada, descrevendo uma ligeira curva.Utilizaes 28. Australian Shepherd Esta raa que conta nos seus ancestrais Ces de pastoreio australianos, nasceu na Califrnia, no sculo XX, onde foi utilizada como Co de pastoreio para as fazendas e os ranchos.Bem proporcionado. Comprimento ligeiramente superior altura. Constituio geral slida. Tamanho e ossatura mdia. Leve, solto Passadas juntas, soltas, fceis.1CES PASTORES PASDE ORIGEMEstados UnidosNOMEDE ORIGEMAustralian Shepherd Raas mdias de 10 a 25 kgOUTRONOME1Pastor australiano da AmricaCABEA Nitidamente desenhada, forte, seca. Crnio largo e longo. Stop moderado bem definido. Trufa preta ou marrom segundo a pelagem.OLHOS Amendoados. Cor marrom, azul, mbar ou qualquer variao ou combinao dessas cores.ORELHAS Inseridas, altas e triangulares. Conchas de dimenses moderadas. Dobradas para frente ou para o lado quando o co est em alerta. As orelhas eretas ou pendentes constituem uma falta grave.CORPO Pescoo forte. Linha superiorreta, slida. Peito alto. Costelas bem arqueadas. Garupa ligeiramente inclinada.MEMBROS Ossatura forte. Patas ovais, compactas.brancas, com ou sem marcas fogo (tan, cor cobre). O colar branco no se prolonga para alm da cernelha. O branco tolerado no pescoo, antepeito, membros, parte inferior do focinho, com listana testa. reas coloridas devem contornar totalmente os olhos.PESO De 20 a 25 kg.TAMANHO Macho: de 51 a 58 cm Fmea: de 46 a 53 cm.CAUDA Reta, naturalmente curta ou amputada (nunca dever ter mais de 10 cm de comprimento).Temperamento, aptides, educao. Extremamente ativo, resistente, rpido, capaz de correr at 60 km por dia, inteligente, pode trabalhar com grandes rebanhos. Esse extraordinrio pastor tambm um co de guarda nas fazendas. Afetuoso, manso, cheio de boa vontade, extremamente fiel, um bom companheiro.PLO De comprimento e de textura mdia. reto e ondulado. Juba, peitoral e culotes moderados.PELAGEM Azul-merle, preta, vermelha-merle. Todas essas cores com ou sem manchasConselhos Habituado aos grandes espaos, de uma energia incansvel, no foi feito para viver fechado e no suporta a vida em apartamentos. Uma escovao regular suficiente para os cuidados de seu plo.Utilizaes Co de pastoreio, guarda.e companhia.27 29. Pastor de Beauce Grande harmonia, tipo lupide, mediolneo, constituio geral slida. Passadas leves, soltas, (trote alongado).1CES PASTORES PASDE ORIGEMFrana1NOMEDE ORIGEMBerger de BeauceOUTROSNOMESDescendente dos ces de plancie que antigamente vigiavam os rebanhos da Bacia parisiense. Entre eles, os de plo curto foram denominados, no final do sculo XIX, de Beaucerons. Os de plo longo se denominaram os Briards. E. Boulet (mais conhecido pelos seus Grifos do mesmo nome), instigador da raa, participou criao de um Clube Francs do Co de pastor em 1896. Em 1911, nasceu o Clube dos Amigos do Beauceron. Devido a suas marcas fogo nas extremidades dos membros, o Beauceron foi qualificado de Bas Rouge (Meias Vermelhas). A seleo do Beauceron hesitou muito tempo entre o trabalho com rebanho, as exposies, os concursos de guarda e de defesa. Todavia, mantiveram-se sobretudo fiis ao tipo condutor de rebanho. Muito difundido na Frana, mas praticamente desconhecido no estrangeiro, exceto na Blgica.Raas grandes de 25 a 45 kgBeauceron, Bas-Rouge, Co de Pastor francs de plo curto. Dorso reto. Lombo largo. Garupa pouco inclinada.MEMBROSCABEA Longa (2/5 do tamanho), modelada. Crnio chato. Stop pouco pronunciado. Cana nasal ligeiramente convexa. Focinho nem estreito nem pontiagudo.OLHOS Redondos, escuros, com uma expresso franca.ORELHAS De insero alta. Naturalmente pendentes, no coladas, mas chatas e curtas. Se forem cortadas, so portadas eretas.CORPO28Slido, poderoso, de construo geral slida e musculoso sem ser pesado. Pescoo musculoso. Peito largo, alto e profundo.Pernas portadas ligeiramente para trs. Patas ovais, compactas. Ergots duplos nos membros posteriores, situados no interior, junto da pata. Patas fortes e redondas.Marcas fogo: nas pastilhas por cima dos olhos, de ambos os lados do focinho, garganta, na parte inferior da cauda; nos membros fogo descendo at as patas e os antebraos (gnero de meias a que se deve oPLOPreta e fogo (bicolor), luvas vermelhas (o mais freqente). Cor preta muito carregada. Fogo: canela.Macho: de 65 a 70 cm Fmea: de 61 a 68 cm.PESO De 30 a 40 kgFiel, corajoso, rpido, resistente, vigilante com uma presena dissuasiva surpreendente. Incorruptvel e desconfiado com estranhos. Fiel a seu dono, manso com as crianas, s consegue ser feliz no meio de uma famlia. preciso saber que ele se mostra dominador perante outro macho. Seu faro de grande desempenho utilizado desde a pistagem at a busca de trufas. um obediente atrevido, isto um co com um comportamento direto, dinmico, corajoso no trabalho e ao mesmo tempo manejvel e obediente.Inteira, portada baixa, ligeiramente guarnecida de plos, descendo at a ponta do jarrete, sem desviar, formando um ligeiro gancho em forma de J.PELAGEMTAMANHOTemperamento, aptides, educaoCAUDARaso na cabea, forte, grosso, assentado (3-4 cm de comprimento) no corpo. As coxas e a parte inferior ligeiramente franjado. Subplo muito curto, fino, denso e penugento, de preferncia cinza rato.nome de Bas-Rouge (Meias-Vermelhas). Arlequim: cinza, preto, e fogo (tricolor), cinza e preto distribudos em partes equivalentes, em manchas e com as mesmas marcas fogo clssicas).Conselhos Esse "gentilhomme campagnard" (Nobre campons) rstico precisa de espao e de exerccio. No pode viver em apartamentos. No o prender. No pode ficar fechado. Precisa de uma educao estrita, de ordens, de uma atividade para despender sua energia. Sua maturidade tardia. Duas a trs escovaes semanais chegam. Cortar regularmente os ergots.Utilizaes Pastoreio de rebanho (ovinos e bovinos), co de defesa, de guarda, exrcito, resgate, farejador... e companhia. 30. Pastor Bergamo Esta antiga raa de ces de guarda dos rebanhos emigrou para toda a regio dos Alpes italianos; o efetivo desses ces era grande nos vales bergamascos onde a criao das ovelhas era fortemente desenvolvida. Alguns pensam que o Pastor Bergamasco deve suas origens ao Pastor de Brie. Outros acham que ele vem da sia, aceitando a hiptese que esses pastoreios chegaram Europa ocidental durante as invases das hordas mongis.CABEAOLHOS Grandes, oblquos. De cor marrom mais ou menos escuro segundo a cor da pelagem. Plpebras com um crculo preto. Suas sobrancelhas particularmente compridas tapam os olhos.1 CES PASTORESORELHASParece grande. Crnio largo. Arcadas superciliares bem pronunciadas. Stop acentuado. Focinho no pontiagudo, mas truncado. Trufa volumosa. Lbios finos. Pele fina sem dobras.Aspecto rstico. Poderoso. Movimento preferido: o trote.Semipendentes, flexveis, finas e triangulares.PASDE ORIGEMItliaCORPONOMEPode ser inserido num quadrado. Pescoo sem barbelas. Peito amplo. Dorso reto e bem musculoso. Lombo curto e poderoso. Garupa larga, robusta, musculosa e oblqua.1superfcie total da pelagem.MEMBROSDE ORIGEMTAMANHOBem musculosos e com ossatura forte. Patas robustas, ovais, "patas de lebre". Dgitos bem juntos e arqueados.CAUDA Espessa e robusta na base, afilada. Coberta com plo de cabra ligeiramente ondulado. Em repouso, portada em sabre.PLO Muito longo e cerdoso (plo de cabra) na parte anterior do corpo. Os flocos caem sobre as laterais do tronco. O subplo curto, cerrado e macio ao tato.PELAGEM Cinza uniforme ou com manchas cinzas (de cinza suave a preto). A pelagem unicolor preto opaco se admite, enquanto a branca proscrita. As manchas brancas se toleram quando sua superfcie no cobre mais de um quinto daCane da Pastore Bergamasco Raas grandes de 25 a 45 kgOUTRONOMEPastor de BergamaMacho: de 58 a 62 cm. Fmea: de 54 a 58 cm.PESO Macho: de 32 a 38 kg. Fmea: de 26 a 32 kg.Temperamento, aptides, educao Esse co demonstra disposies exemplares por seu trabalho de guarda de rebanho: vigilante, concentrado, equilibrado. Seu bom temperamento, sua fidelidade, sua suavidade e sua pacincia fazem dele um bom co de companhia. Seu aspecto impressionante lhe permite ser um bom guardio. Muitas vezes obstinado, precisa de uma educao precoce e firme.Conselhos No tem nada de um co citadino, e necessita de espao e de muito exerccio. preciso separar com os dedos os ns em forma de cordes que podem se formar na sua pelagem.Utilizaes Pastoreio, guarda, avalanche, catstrofe, resgate, companhia.29 31. Pastor de BrieLongilneo, bem proporcional, leve. Movimento vivo e inteligente.1 CES PASTORES PASDE ORIGEMFrana1NOMEDE ORIGEMBerger de BrieOUTRONOMERaas grandes de 25 a 45 kgBriardreto. Lombo musculoso. Garupa pouco inclinada.MEMBROSCABEA Forte, longa. Stop marcado. Cana nasal retilneo. Focinho nem estreito nem pontiagudo. Nariz mais quadrado que redondo. Cabea guarnecida de plos formando uma barba e bigode, sobrancelhas tapando ligeiramente os olhos.OLHOS Horizontais, bastante grandes, de cor escura, escondidos pela abundncia de plos.ORELHAS De insero alta, de preferncia cortadas e portadas eretas.CORPO Slido, musculoso, de construo geral slida. Pescoo musculado, leve. Peito largo, profundo. Dorso30Tal como o Beauceron ele descendente dos Ces de plancie, da Bacia parisiense. A denominao Pastor de Brie para designar os Ces de pastor de plo longo aparece pela primeira vez em 1809, na Aula de Agricultura do Padre Rozier. Em 1863, quando da primeira exposio canina de Paris, uma cadela parecida com um Briard foi classificada em primeiro lugar entre os Ces de pastoreio expostos. P. Mgnin escreve em 1888, em l'Eleveur (o Criador): "O Co de Brie o resultado do cruzamento entre o Barbet e o Co pastor de Beauce, do qual se diferencia por sua pelagem longa e lanosa". Pela primeira vez, um Briard foi inscrito em 1885 no L.O.F. O primeiro padro, estabelecido pelo Clube francs do Co pastor em 1897, distingue uma variedade de plo lanoso, e outra de pelo de cabra. A mesma prevaleceu e chegou ao padro atual homologado em 1988 pela F.C.I. Na Primeira Guerra mundial, o Briard foi utilizado como sentinela. O costume de cortar suas orelhas muito antigo. Originalmente era para que eles no fossem to vulnerveis durante as lutas com os lobos na defesa dos os rebanhos.Bem musculosos, ossatura forte. Ergots duplos rentes ao solo nos membros posteriores. Patas robustas, redondas. Dgitos fechados.CAUDA Inteira e tufosa, extremidade formando um gancho, portada baixa, no desviada.Temperamento, aptides, educao Atleta orgulhoso e poderoso, no tem nada de um adorvel bicho de pelcia. Tem um carter equilibrado, brincalho, corajoso, bem ponderado. um obediente atrevido. Sob um aspecto spero, esconde um corao de ouro. Muito afetuoso, de uma grande fidelidade, amigo das crianas, profundamente dedicado a seu dono, desconfia dos estranhos. O macho dominador. Necessita de uma educao estrita muito cedo por que um pouco teimoso e independente. Atinge apenas a maturidade por volta dos 2 a 3 anos.PLO Flexuoso, longo, seco (tipo plo de cabra), com leve subplo, com um comprimento mnimo de 7 cm.PELAGEM Toleram-se todas as cores uniformes exceto o branco, marrom, acaju e bicolor. Recomendam-se as cores escuras.TAMANHO Macho: de 62 a 68 cm. Fmea: de 56 a 64 cm.PESO De 30 a 40 kg.Conselhos Co muito robusto, dinmico, esportivo que precisa de espao e de muito exerccio. No um citadino. Escov-lo e pente-lo regularmente. Duas a trs vezes por semana se o animal viver no exterior, uma vez por semana se viver em interior, de modo a evitar a formao de lanugens.Utilizaes Pastoreio. Co de companhia, com uma evoluo para um tipo morfolgico privilegiando a beleza. 32. Pastor da Maremmano Abruzzi Pensa-se que este Co pastor tem origens muito antigas, o agrnomo latino Varron mencionava em seus escritos uma raa de ces brancos. Como maior parte dos Molossos da Europa, suas origens datam dos Ces de pastor de sia central que chegaram Europa ocidental com as hordas mongis. At 1950-1960, distinguia-se o Pastor da Maremma (o Maremmano, de plo curto) do Pastor dos Abruzzos. Isso se devia ao fato que esse co pastor, durante sculos, trabalhava de Junho a Outubro nos Abruzzos, e de Outubro a Junho na regio da Maremma. H cerca de 25 anos o professor G. Solaro definia um padro nico, por isso se justapem os dois nomes.Grande porte, majestoso. Poderoso, aspecto rstico. Pele bastante espessa. Movimentos: passo e trote alongados. CESPAS1 PASTORESDE ORIGEMItliaNOMEDE ORIGEMCane da Pastore Maremmano-Abruzzese Raas grandes de 25 a 45 kgOUTROS1NOMESPastor da Maremma, Maremmano, Pastor dos AbruzzosCABEACORPOPLOGrande, chata, de forma cnica, lembrando a de um urso branco. Stop pouco acentuado.Comprimento maior que a altura. Pescoo grosso, robusto. Peito amplo e profundo. Costelas arqueadas. Dorso retilneo. Garupa robusta, musculosa e inclinada.Abundante, longo (8 cm no tronco), spero ao tato. Curto na cabea. Crina e franjas na parte traseira dos membros. Subplo abundante no inverno.OLHOS Amendoados, relativamente pequenos proporcionalmente ao porte do corpo. Cor ocre ou marrom escuro. Plpebras com um contorno preto.MEMBROSPELAGEMPatas grandes, quase redondas. Dgitos revestidos de plos curtos e espessos.Inteiramente branca. Nuances de marfim, laranja suave, ou limo so toleradas.ORELHASCAUDATAMANHORelativamente pequenas, pendentes, triangulares (em forma de V), de insero muito alta no crnio. Garupa tolerada para os ces de rebanho.De insero baixa, muito tufosa, pendente em repouso. Quando o co est em ao, ergue-se altura da linha do dorso, com a ponta ligeiramente recurvada.Macho: de 65 a 73 cm. Fmea: de 60 a 68 cm.Temperamento, aptides, educao Calmo, ponderado, mas orgulhoso e pouco inclinado submisso, esse co precisa de uma educao firme. Dedicado e afeioado a seu dono, amigo das crianas, revela ser um bom companheiro. Muito distante com estranhos, um guardio fivel e decidido.Conselhos Evitar faz-lo viver em apartamentos. Precisa de espao e de exerccio. Robusto, mas suporta mal os calores fortes. Uma escovao regular necessria.PESOUtilizaesMacho: de 35 a 4