eficiência energética e hidráulica e fontes de energia ... · diferentes usos da água (gestão...
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1
Eficiência energética e hidráulica e fontes de energia renováveis
Helena Ramos – Prof. do DECivil
DECivil / IST - 2010
2
Engenharia Civil sustentável • interacção positiva entre desenvolvimento económico, social e
salvaguarda do ambiente, permitindo a satisfação dos interessesdas gerações actuais e futuras
• uso racional dos recursos existentes e a satisfação das necessidades dos consumidores
• minimização do uso de energia (porque a sociedade dependente da energia) e das perdas de água (porque depende do abastecimento de água)
) )
Média dos últimos anos
2
3
4
Aproveitamentos Hidroeléctricos
• Grandes aproveitamentos
• Mini-hídricasTunnel
Intake
Powerhouse
Differentialsurge tank
Tunnel
Intake
Powerhouse
Differentialsurge tank
3
5
A electricidade é apenas uma parte da energia que
utilizamos no nosso dia a dia
6
Radiação solar na Europa
4
7
Radiação solar na Península Ibérica
8
Portugal é o segundo país do mundo que melhor aplica a energia eólica. A energia eólica contribui 13,2% para a electricidade consumida em Portugal. Só a Dinamarca tem um aproveitamento melhor.
5
9
O futuro da Humanidade, sem falar da sua prosperidade, vai depender da forma como o mundo enfrenta dois desafios energéticos centrais: assegurar o fornecimento de energia segura a preços acessíveis e mudar para energias eficientes
10
Em 2020, quase 40 minutos por cada hora de consumo de electricidade serão de fonte renovável. E destes 40 minutos, 24 serão de origem hídrica e os restantes 16 de eólica.
6
11
Reduzindo os consumos de energiaReduzindo os consumos de energiaReduzindo os consumos de energiaReduzindo os consumos de energia:
- Maximização do aproveitamento de luz natural;
- Utilização de níveis de iluminação correctos;
- Utilização de equipamentos de iluminação eficientes;
- Desligar os sistemas de iluminação sempre que não são
necessários;
- Isolamento conveniente de todas as superfícies aquecidas (ou
arrefecidas);
- Optimização da utilização dos equipamentos térmicos;
- Manutenção regular dos equipamentos;
- Utilização de sistemas de produção híbridos.
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Substituindo os combustSubstituindo os combustSubstituindo os combustSubstituindo os combustíveis utilizadosveis utilizadosveis utilizadosveis utilizados:
- Utilização de gás natural Este combustível, quando comparado com o carvão, fuel-óleo e o gasóleo, liberta cerca de metade de CO2, menos NOx e, devido à ausência de enxofre e de resíduos sólidos na sua composição, não há produção de SO2, poeiras e cinzas. A sua utilização permite ainda maior eficiência dos sistemas de combustão.
Utilizando Fontes de Energia RenovUtilizando Fontes de Energia RenovUtilizando Fontes de Energia RenovUtilizando Fontes de Energia Renováveisveisveisveis:
- Utilização de energia solaraquecimento de água e ar e aquecimento de edifícios.- Utilização de combustíveis renováveisNeste grupo podemos encontrar os biocombustíveis (tais como o biodisel e bioetanol, produzidos a partir de produtos naturais tais como os cereais ou o girassol), o biogás (produzido a partir da decomposição biológica de matéria orgânica, principalmente resíduos) e a biomassa (matéria vegetal que pode sofrer decomposição biológica, tal como resíduos da agricultura, resíduos das florestas ou alguns resíduos industriais).
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13
Água / abastecimento
• Novos desafios– à medida que o nível de
cobertura da população aumenta, constroem-se expansões ou reforços;
– existe uma maior consciencialização para os aspectos ambientais, que se reflecte na necessidade de racionalizar o uso dos recursos naturais – água e energia;
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Sistemas de abastecimento
• Factores de mudança– consciencialização da
necessidade de garantir bons níveis de serviçodurante toda a vida útil do sistema;
• reconhecimento das vantagens de uma visão integrada e pluridisciplinar da gestão operacional dos sistemas (aspectos hidráulicos, de qualidade de água, de fiabilidade, de gestão de energia e de exploração e manutenção);
• papel do cidadão/consumidor cada vez mais exigente; entidades gestoras têm que apresentar níveis de qualidade de serviço elevados.
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Sistemas hidroeléctricos
• Representa um benefício ambiental importante no apoio ao desenvolvimento sustentável porque não contribui para a depleção da camada de ozono nem para o aquecimento global.
• A “hidro-electricidade” e outras energias renováveis são uma das resposta de como oferecer energia limpa tanto a zonas urbanas como rurais e isoladas;
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Sistemas hidroeléctricos• Integração da produção de
energia como fonte renovável nos diferentes usos da água (gestão sustentável)
• económica, segura, fiável, que permite uma maior eficiência e descentralização da indústria;
• enorme vantagem em não produzir emissões de gases com efeitos de estufa ou de resíduos sólidos ou líquidos.
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17
Flexibilidade
• Introdução de elementos que conferem flexibilidade de operação na crescente complexidade da gestão dos sistemas - ajustar o modo de funcionamento à disponibilidade de recursos e às necessidades dos consumidores.
• Utilização de válvulas telecomandadas ou automatizadas que permitem alterar os circuitos da água ou ajustar as pressões ou os caudais, contribuindo para melhorar os níveis de serviço, eficiência energética ou para reduzir as perdas.
• Tipo e localização destes elementos devem ser previstos na fase de projecto, com apoio sistemático da simulação.
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Aproveitamento de energia
• O custo de energia é um peso muito significativo nos custos globais de exploração de qualquer sistema
=>minimização do consumo global de energia
• Acções do tipo:
– aspectos de layout (melhor traçado)
– selecção do equipamento – manutenção do sistema– utilização do tarifário mais
adequado – utilização de equipamento de
recuperação de energia
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Principais preocupaçõesAlterações ambientais/climáticas, eficicência energética, soluções inovadoras
WATER / ENERGY : Important future variables Innovative solutions
Diferentes componentes do abastecimento de água e dos recursos energéticos (2006 – EPAL)
Água
Diagrama de consumo de energia num dia de maior consumo anual (inverno) Portugal
Percentagem total de energia injectada na rede eléctrica nacional por tipo
Energia
Satisfação dos consumos entre 2003 e 2007 em Portugal
20
Desempenho da Pressão
0
25
50
75
100
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24
Tempo (h)
Des
emp
enh
o (%
))
0 a 25% 25 a 50% 50 a 75% 75 a 100% Méd. Pond.
Desempenho da Flutuação da Pressão
90
92
94
96
98
100
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24
Tempo (h)
Des
emp
enh
o (%
))
0 a 25% 25 a 50% 50 a 75% 75 a 100% Méd. Pond.
• Análises de diagnóstico ao nível do Desempenho
– Pressões– Flutuações de Pressão– Velocidades de Escoamento– Perdas de Água– Consumos de energia– Gastos
Desempenho da Velocidade
0
25
50
75
100
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24
Tempo (h)
Des
emp
enh
o (%
))
0 a 25% 25 a 50% 50 a 75% 75 a 100% Méd. Pond.
Perdas de Água do Sistema
0
5
10
15
20
25
30
35
40
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24
Tempo (h)
Cau
dal
(l/s
) .
0
20
40
60
80
% P
erdas
.
Caudal Total Caudal Consumido Perdas de Água Percentagem de Perdas
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Avaliação do potencial energético em sistemas de abastecimento e drenagem
• Sistemas adutores e/ou de distribuição de água com excesso de energia ou carga hidráulica necessitam do controlo da pressão através de estruturas ou órgãos hidráulicos dissipadores que provoquem o abaixamento da linha piezométrica
• A uniformização e controlo da pressão:– optimização de sistemas de bombagem– utilização de grupos de velocidade de rotação variável– divisão da rede em zonas por patamares de pressão
(através de reservatórios ou VRP)
Principais preocupaçõesAlterações climáticas / eficicência energética / soluções inovadoras
WATER / ENERGY : Important future variables Innovative solutions
É possível poupar cerca de 20% de energia através de soluções baseadas na eficiência energética;
A maior parte dos aproveitamentos hidroeléctricos depende dos regimes hidrológicos, com uma tendência para flutuações sazonais significantes;
Os Sist. de Abastecimento são sistemas consumidores de energia, que representa uma parte significativa das suas despesas durante a exploraçãodos sistemas;
Associado às políticas da gestão da energia e da água, a preservação dos recursos hídricos, o controlo do consumo de água e energia, e os aspectos ambientais são questões prioritárias para onde é necessário encontrar respostas para a nova ERA que se avisinha do binómio Água / Energia
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P a l m e ir in h a
A d u to rO c id e n ta l
E EA d u to r
O r ie n t a l
A lg o z 2
B e m p a re c e 1
R e g u e n g o s
M o r g a d o d o s
A lg o z 1
E T A d e A lc a n t a r i l h a
E E
V a le d e L o u s a s
M e d e i ro s
A d u to r O c id e n t a lR e s e r v a tó r io In ic ia l d o
T o r r in h a
A d u to r O r ie n ta lR e s e r v a tó r io In ic ia l d o
OPERATION, SAFETY AND RISK MANAGEMENT OF HYDRO SYSTEMS
Energia hídrica em sistemas de abastecimento
Numa competição livre verifica-se que e energia hídrica é a mais competitivaentre os outros recursos renováveis.
Como forma de beneficiar de sistemas hídricos existentes, e.g., sistemas de abastecimento que exigem um caudal garantido todo o ano para abastecer as populações apresentam energia disponível em excesso que pode ser aproveitada para produção de energia eléctrica.
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Controlo de pressões nos sistemas de abastecimento
1
8
15
22
303234363840424446
Id dos nós
P ressure fo r each node (m) vs T ime (h)
44-4642-44
40-4238-40
36-3834-3632-34
30-32
a)
efeito do controlo da pressão em sistemas de abastecimento: a) Sistema sem VRP; b) com 1 VRP; c) com 5 VRPs
b)
1
8
15
22
303234363840424446
P ressure fo r each node (m) vs Time (h)
44-4642-4440-4238-4036-3834-3632-3430-32
c)
1
8
15
22
303234363840424446
P ressure for each node (m) vs Time (h)
44-4642-44
40-4238-4036-3834-36
32-3430-32
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Simulação hidráulica e aplicação de técnicas de optimização
• simulação hidráulica e de optimização é utilizada com base em funções-objectivo, para minimizar a pressão e o número de VRP a adoptar:
• os resultados permitem a cada utilizador definir onde e quantas válvulas deverão ser usadas
( )T
ttt
N
i
tical
t
T
ti nvnvP
PPnvnvpfOptimize 1
22
1 min
min,,1),( =
=
=
+∗
−= ∑
26
O aproveitamento de energia
• Substituição de VRP por micro-turbinas ou bombas a funcionar como turbinas– O uso de bombas a funcionarem como turbinas, (i.e., aplicáveis a
pequenos caudais) apresentam, níveis de eficiência adequados. Uma bomba pode funcionar no sentido inverso (i.e., inverso ao da rotação normal de bombagem e do escoamento), com um rendimento da ordem de grandeza do correspondente rendimento para bombagem (Ramos e Borga, 1999)
H
η
Intervalo de funcionamento
P
P
H
η
Ho
Qo Q
n = constante
BOMBA
H
η
P
P
H
η
Ho
Qo Q
n = constante
TURBINA
14
27
O aproveitamento de energia
• Resposta do sistema à variação do consumo ao longo do dia• Aproveitamento do excesso de energia disponível no sistema
sistema sem controlo, com VRP e com micro-turbina
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Caso de estudo 1 - Avaliação do potencial energético
• Análise da viabilidade de instalação de micro-hídrica a montante da ETA do Beliche – Algarve, Portugal
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Análise do sistema
Vista da câmara de válvulas a montante da ETA e do reservatório de ozonização e adição de cal
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Análise do sistema
Vista da Barragem do Beliche e da tomada de água para o circuito hidráulico
O estudo de viabilidade para os primeiros 15 anos de funcionamento - ao fim de cerca de 6 anos tem-se o retorno do investimento para o custo de venda de energia de 0.07 €, 20 horas de turbinagem/dia e período para manutenção da ordem dos 45 dias por ano.
16
32
Ano Q (l/s) Hu (m c. a.)
P (kW) Produção Energética (kWh/ano)
Valor de Venda (€/ano)
Resultado Anual (€/ano)
Custo Total (€)
Retorno do Investimento
2006 70 22.37 13 80 172 5 612 4 012 28 054
2007 77 22.26 14 87 750 6 143 4 543
2008 84 22.14 15 95 203 6 664 5 064
2009 91 22.00 16 102 518 7 176 5 576
2010 98 21.86 17 109 685 7 678 6 078
2011 105 21.71 18 116 693 8 169 6 569 < 6 anos
2012 112 21.54 19 123 529 8 647 7 047
2013 119 21.37 20 130 183 9 113 7 513
2014 126 21.18 21 136 643 9 565 7 965
2015 133 20.98 22 142 898 10 003 8 403
2016 140 20.78 23 148 936 10 425 8 825
2017 147 20.56 24 154 745 10 832 9 232
2018 154 20.33 25 160 315 11 222 9 622
2019 161 20.09 26 165 634 11 594 9 994
2020 168 19.84 27 170 691 11 948 10 348
2021 175 19.58 27 175 474 12 283 10 683
2 101 071
Estudo de viabilidade ao longo dos primeiros 15 anos de funcionamento
17
33
• Sistema adutor de transporte de água, sem constrangimentos operacionais e semelhante ao existente
• O estudo propõe a construção de uma adutora paralela com 1000 mm de diâmetro, transformando o sistema hidropressor (elevatório) em gravítico.
L = 14 000 mL = 14 000 m
D = 750 mmD = 750 mm
Caso de estudo 2 - Solução não convencional
Rio
Lago
----------------------------------
----------------------------------
Adutora I
----------------------------------
----------------------------------
Adutora I I
<=== Turbina
<=== Adutora paralela proposta
Nó 123
Rio
----------------------------------
----------------------------------
Adutora II
<=== Turbina
<=== Adutora paralela proposta
Nó 123
VRP
120
229
269
RNV_03
RNV_02
RNV_01 189
os círculos correspondem aos nós para rastreio da qualidade da água, antes e após a implementação
34
Solução não convencional
•Esquema das adutoras em paralelo
• O programa EPANET 2.0 disponibiliza uma opção que permite simular o funcionamento de uma turbina como uma válvula (GPV) e associar uma curva de perda de carga à queda útil.
Modelo de simulação hidráulica
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35
Análise Hidráulica
Variação das Pressões no nó 123
44
45
46
47
48
49
50
51
0 4 8 12 16 20 24 28 32 36 40 44 48 52 56 60 64 68 72
Tempo (h)
Pressão (m)
Condição Original Proposta: Adutora + Turbina
Balanço de Caudal na Rede Original
Produzido Consumido
Tempo (h)
72706866646260585654525048464442403836343230282624222018161412108642
Caudal (l/s)
1000.0
900.0
800.0
700.0
600.0
500.0
Balanço de Caudal na Rede com Adutora + Turbina
Produzido Consumido
Tempo (h)
727068666462605856545250484644424038363432302826242220181614121086420
Caudal (l/s)
1000.0
900.0
800.0
700.0
600.0
500.0
36
Análise da Qualidade da Água Rastreamento da água com origem no LAGO
Hora 00 Hora 08 Hora 16
Trace Lago
20.00
40.00
60.00
80.00
percentHora 24 %
Rede Original
Hora 00 Hora 08 Hora 16
Trace Lago
20.00
40.00
60.00
80.00
percentHora 24 %
Rede Propostal Rede Proposta
Distribuição das pressões no sistema original
Pressão
35.00
40.00
45.00
50.00
m
Hora de menor consumo Hora de maior consumo
Pressão
35.00
40.00
45.00
50.00
m
Hora de menor consumo Hora de maior consumo
Distribuição das pressões no sistema proposto
Análise Hidráulica
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37
Análise do Desempenho Hidráulico em termos de pressões
Classificação do serviço prestado : 4 – óptimo ou
desejável; 3 - bom; 2 - regular; 1 – suficiente ou
indesejável; 0 - insuficiente
Simulação dinâmica: Rede Original
0
1
2
3
4
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32 34 36 38 40 42 44 46 48
Tempo (h)
Desem
penh
o ( - )
75 a 100% 50 a 75% 25 a 50% 0 a 25% Índice Méd. Pon.
Gráfico do desempenho resultante
Simulação dinâmica: Rede com Adutora + Turbina
0
1
2
3
4
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32 34 36 38 40 42 44 46 48
Tempo (h)
Desem
penh
o ( - )
75 a 100% 50 a 75% 25 a 50% 0 a 25% Índice Méd. Pon.
Gráfico do desempenho resultante
Pressões nos nós m c. a. 60 35 45 20
4
3 2
1
0 Desempenho
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Análise Económica
Análise de Benefício/Custo (B/C) e do Valor Actualizado Líquido (VAL0) -taxa de juro de 10% ao ano, custo de energia produzida de 0,10€ e consumida de0,15€ por kWh, caudal médio turbinado de 670 l/s e queda útil média de 13,5 m.
Atendendo às características do sistema existe uma caudal garantidodurante 24h, todos os dias, que corresponde ao período de turbinagem.
Ano Benefício (Balac)(1) Custo Total(CT)
(2) Balac/CT VAL0(1-2)
5 832.549,42 € 1.358.583,00 € 0,613 -526.033,58 €
10 1.349.497,11 € 1.358.583,00 € 0,993 -9.085,89 €
15 1.670.480,95 € 1.358.583,00 € 1,230 311.897,95 €
20 1.869.786,67 € 1.358.583,00 € 1,376 511.203,66 €
25 1.993.539,83 € 1.358.583,00 € 1,467 634.956,83 €
30 2.070.380,81 € 1.358.583,00 € 1,524 711.797,81 €
Verifica-se que em ambos os indicadores económicos utilizados (B/C; VAL), o empreendimento começa a ser rentável após 10 anos da sua implantação.
20
39
Caso de estudo 3 - Sistemas Híbridos e Centrais reversíveis
• O uso de sistemas híbridos do tipo energia solar / eólica + hidroeléctrica, em particular em regiões isoladas aparece como a melhor solução para ultrapassar os problemas de armazenamento da energia. Em regiões deficitárias de energia instalada, o método de armazenamento por bombagem parece ser o melhor caminho para explorar o potencial eólico ou solar disponível.
• A definição de energia produzida por sistemas híbridos é recente e espera-se que estas instalações aproveitem a vantagem da política económica que favorece as fontes de energia renováveis.
40
21
41
Sistemas Híbridos
Parque eólico de 2,4 MW, central hidroeléctrica com 3 Turbinas Pelton com o total de 3,8 MW e uma central elevatória de 1 MW – espera-se que produza 23 GWh/ano sendo cerca de 1/3 devido ao armazenamento de energia hidráulica por bombagem
ou outra fonte de energia renovável
42
Sistemas com armazenamento por bombagem
22
43
44
Sistemas Híbridos
O sistema é baseado no aproveitamento de energia que é rejeitada da produção eólica quando a produção excede o máximo que pode ser absorvido pela rede local.
Uma estação elevatória típica consiste num número de bombas idênticas funcionando em paralelo para elevar água. A energia hidráulica armazenada pode ser reutilizada para produzir energia eléctrica através de uma turbina hidráulica.
Análises de optimização podem concluir que a central elevatória deveria ser equipada com bombas de velocidade variável - uma solução mais eficiente às condições de funcionamento aumentando a energia hidráulica durante o processo de armazenamento por bombagem.
23
•4
•Aproveitamento de fins múltiplos dos Socorridos (Ilha da Madeira, Portugal)
•O sistema permite deslocar um volume de 40 000 m3 de água em bombagem e em turbinagem.
• Projectado para:
• Fornecer água ao Funchal, Câmara de Lobos e Santa Quitéria
• Regularizar os caudais de rega• Produzir energia eléctrica
•Soluções Híbridas Sustentáveis na Optimização da Eficiência Energética em SAA
•6
•Tarifa de electricidade
•Água consumida e afluente ao Covão
•Soluções Híbridas Sustentáveis na Optimização da Eficiência Energética em SAA
24
•14
•Os resultados para os quatro modos de operação (Linear, Não Linear sem eólica e Não Linear com eólica Verão e Inverno) foram comparados em termos de nível de água no reservatório, tempos de operação de bombas e turbinas e custos/benefícios finais
• para os quatro modos de operação, os níveis finais são os mesmos
•os níveis máximo e mínimo de água nos reservatórios nunca são excedidos
•Soluções Híbridas Sustentáveis na Optimização da Eficiência Energética em SAA
•15
•Para o modo de operação LP, as bombas apenas operam nas primeiras seis horas do dia, enquanto que a estação de turbinagem opera o resto do dia.
•Com os modos de operação NLP, com e sem turbinas eólicas, o comportamento das operações de bombagem e turbinagem é bastante diverso. Os resultados dependem da função objectivo e da disponibilidade de energia eólica em cada hora
•Soluções Híbridas Sustentáveis na Optimização da Eficiência Energética em SAA
25
•16
•os lucros com NLP são superiores do que LP (há mais consumo de energia mas também maior produção).
•Quando se considera o parque eólico para fornecimento de energia ao sistema, a energia consumida da rede eléctrica é muito inferior e a produção de energia superior. Os lucros para Verão ou Inverno são semelhantes. Os custos de operação, manutenção e instalação das turbinas não foram considerados neste estudo mas podem ser adicionados
E prodkWh
E conskWh
custo€/day
benefício€/day
lucro€/day
LP 37247 60107 2342 2754 411
NLP 51110 82747 3224 3734 510
NLP Inverno73344 7012 273 5470 5197
NLP Verão72933 5009 195 5356 5161
•Soluções Híbridas Sustentáveis na Optimização da Eficiência Energética em SAA
Soluções híbridas (hídrica/eólica/solar)
Sistema isolado
Sistema ligado à rede eléctrica nacional
De forma complementar
Para abastecimento de água e energia
26
51
Casos de EstudoPoço de bombagem em Lusaka, Zâmbia
Propeller turbo-machinesVolumetric energy converters
Projectos de investigação para analisar novas soluções de produção de energia
In v e s t m e n t c o s t
0 , E + 0 0
1 , E + 0 5
2 , E + 0 5
3 , E + 0 5
4 , E + 0 5
5 , E + 0 5
0 , 7 4 1 , 9 6 4 , 4 1 7 , 8 4 2 , 9 4 5 , 8 8 1 1 , 7 6 5 , 8 8 6 , 6 2 1 1 , 7 6 5 , 8 8 1 5 , 6 8 1 1 , 7 6 4 , 9 0 1 4 , 7 0 2 9 , 4 0
T u r b in e p o w e r ( k W )
€
P a yb a c k = 6
P a yb a c k = 1 2
P u m p a s a tu r b i n e
W a te r T u rb i n e
Variability of the discharge: εεεε = (Qmax-Qmin)/Qmed
MHS (b/r = ∞∞∞∞) b/r=2,5
1 simple inlet piston 314% 339%
1 double inlet piston 157% 169%
2 simple inlet pistons 180º
157% 169%
2 double inlet pistons 90º
33% 33%
3 simple inlet pistons 120º
14% 42%
Lobular type: εεεε = 24%Wankel εεεε = 11%
r bθ x
27
Batimetria no estuário do Tejo
Potencial energético no mar/estuários
Campos de velocidade
Modelação matemática da propagação das correntes, marés e ondas
Avaliação do potencial energético no estuário do Tejo
Arc 1Mouth
Arc 2Bridge: 25 de
Abril
Arc 3 Bridge: Vasco da Gama
Mean depth (m) 19 25 10
Width (m) 1 368 1 803 1 306
Area (m2) 26 265 45 075 13 060
Qmean(m3/s) 23 130 28 326 6 963
Umean (m/s) 0.88 0.628 0.533
Pmean (kW) 9 084 5 665 1 004
Emean/yr (GWh) 79.6 49.6 8.7
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Sistema Pelamis – parque de energia das ondas
•Selecção de Locais
•Recurso energéticoparâmetro disponível em kW por metro de frente de onda, deve ser o mais elevado possível.
•BatimetriaO Pelamis é projectado para instalação em águas > 50 m de profundidade.
•Proximidade a um ponto de ligação da rede eléctrica A proximidade a ponto de ligação ajuda a reduzir os custos e as perdas na cadeia de transmissão.
•Infra-estruturas na costaUma doca capaz de acomodar um Pelamis (~ 150 m de comprimento) é necessária para manutenção.
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Sistema Pelamis – parque de energia das ondas
Toda a energia está concentrada na superfície, em águas profundas (superiores a 50 m) -fonte energética concentrada, cujas variações horárias e diárias são muito menores que em outras formas de energia renovável, como a eólica ou a solar.
A variação sazonal do recurso segue a variação do consumo energético na Europa ocidental.
Valores em kW/m de frente de onda
Estima-se que qualquer zona que tenha um recurso acima dos 15 kW/m o possa explorar comercialmente.
Vários países reconheceram este potencial e estão a equacionar seriamente a sua utilização.
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Conclusões•Avaliação do potencial disponível, concepção e definição de estratégias de implementação;•Análise da eficiência hidráulica e energética através de estudos hidrodinâmicos e de optimização dos circuitos hidráulicos, incluindo tomadas de água, sistema adutor, traçados, forma e secções transversais no dimensionamento e projecto, componentes hidráulicas e órgãos de regulação e controlo;•Definição de orientações de concepção para o projecto e regras de operação e exploração;•Identificação de soluções de adaptação de zonas e sistemas para fazerem face a cenários extremos de cheia e seca. •Definição de índices de vulnerabilidade em função das características e do histórico que permitam identificar zonas a reabilitar;•Identificação das alterações a fazer em sistemas existentes por forma a melhor se adaptarem às exigência dos consumos crescentes e variáveis de água e energia;•Estabelecimento de prioridades na utilização e concepção de soluções baseadas em energias renováveis complementares (híbridas, de preferência) em detrimento do recurso a combustíveis fósseis.
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Conclusões
• A implementação de sistemas híbridos (recorrendo a formas combinadas de produção de energia renovável: hídrica, eólica, solar, biomassa, ondas ou marés) podem aumentar substancialmente a eficiência na produção de energia do planeta.
Vantagem da Electricidade de Origem RenovávelUtilização de um recurso endógeno (custo da matéria prima é nulo)Desenvolvimento da indústria nacionalIndependência do exterior e ao aumento dos custos dos combustíveisRedução nas emissões de GEE