edição nº 1057

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Edição 1057 Ano XX 9 de junho de 2014 Semanário Gratuito Sai à 3ª feira Diretor: João Tavares Conceição Siga-nos no Associação de Cambas festejou 15 anos Página 2 Página 5 Junta de freguesia concentra serviços Escalos de Baixo Página 9 Que escolas fecham no distrito? Educação Página 15 9ª etapa da Volta a Portugal em Bicicleta liga Oleiros à Sertã Oleiros Página 3 Câmara repõe salários e subsídio sem cortes Castelo Branco Página 8 Município adere à Rede das Judiarias de Portugal Idanha-a-Nova Praias de OURO Acabou o sonho da subida! Página 19 Páginas 12 e 13 Visite-nos Visite-nos Oleiros Benfica e Castelo Branco

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Povo da Beira - O seu semanário regional gratuito, disponivel em toda a Beira Baixa.

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Page 1: Edição nº 1057

Edição 1057 • 9 de junho de 2014 • Povo da Beira · 1·

Edição 1057 • Ano XX • 9 de junho de 2014 • Semanário Gratuito • Sai à 3ª feira • Diretor: João Tavares Conceição • Siga-nos no

Associação de Cambas

festejou 15 anos

Página 2

Página 5

Junta de freguesia concentra serviços

Escalos de Baixo

Página 9

Que escolas fecham

no distrito?

Educação

Página 15

9ª etapa da Volta a Portugal

em Bicicleta liga Oleiros à Sertã

Oleiros

Página 3

Câmara repõe

salários e subsídio sem cortes

Castelo Branco

Página 8

Município adere à Rede das Judiarias de Portugal

Idanha-a-Nova

Praias de OURO

Acabou o sonho da subida!Página 19

Páginas 12 e 13

Visite-nos Visite-nos

Oleiros

Benfica e Castelo Branco

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· 2· Povo da Beira • 9 de junho de 2014 • Edição 1057Destaque Casas recuperadas continuam

Associação “Amigos da Póvoa de Cambas” evitou morte da povoação

POR PAULO JORGE MARQUES

A associação “Amigos da Póvoa de Cambas” fes-tejou o seu 15º aniversário, com uma festa que contou com a presença do presi-dente da Câmara de Olei-ros, vereadores, presidentes de junta e representantes de diversas coletividades.

Póvoa de Cambas, jun-to à Ribeira do Vilar, for-mada por três aglomerados populacionais, estava há 15 anos quase a “morrer”, porque os filhos da terra migraram para as cidades. Face aos maus acessos à povoação, as duas estradas eram em terra batida, pou-cos arriscavam vir à sua terra natal.

“No verão era o pó, no inverno a lama; era um inferno”, conta o pre-sidente da associação, Ar-mindo Domingues.

Com o objetivo de atrair à aldeia os naturais espalhados pelo país, nas-ceu a associação.

A antiga escola pri-mária foi recuperada, com o apoio da autarquia, as estradas foram asfaltadas, começou-se a adquirir e a reconstruir casas e aos poucos os naturais da lo-calidades começaram a re-gressar.

É caso para dizer que a associação salvou a povoa-ção de um fim anunciado.

Recuperação de casas continua

Atualmente há cerca de 10 casas que foram recu-peradas e são habitadas aos fim-de-semana e nas férias. O sossego e a tranquilidade do lugar tem motivado es-sas obras. Os dois eventos realizados anualmente pela coletividade: o almoço de aniversário e o magusto em novembro, bem como, pon-tualmente, uma caminha-da ou um piquenique, são motivo de atração de muita gerente, alguns citadinos, amigos dos filhos da terra, que ficam deslumbrados com o local.

A edição deste ano do convívio contou com um almoço, confecionado pelo mestre de cozinha, Manuel Simão, seguido da atuação do acordeonista Carlos agostinho, jogos tradicio-nais e leilão de oferendas.

Na festa do 15º ani-versário, o presidente da coletividade, Armindo Do-mingues, agradeceu o fato dos presentes terem vindo por devoção e não por obri-gação. “ A nossa associa-ção só existe porque todos vimos cá, desde Lisboa, Castelo Branco e de outras localidades”, disse, real-çando o papel das associa-ções locais, como auxilia-res das juntas de freguesia e das câmaras.

E deixou um apelo aos mais novos, “ não va-mos desanimar. Apelo aos mais novos para que não deixem morrer a associa-ção”, pediu.

Fernando Marques Jorge pede regresso e fixação das pessoas

Bastante aplaudido no local, mostrando sempre grande humildade e afabi-lidade no tratamento dos munícipes, o presidente da Câmara, Fernando Mar-ques Jorge, salientou o dom de bem receber próprio dos oleirenses. Desejando que a associação continue a de-fender a terra e a organizar eventos, pediu para que as pessoas regressem às suas terras de origem e se fixem.

O autarca lembrou ainda o trabalho feito pelo comendador José Marques, quando presidente da Câ-mara, que muito apoiou aquela associação e todas as outras. “Se não fosse o trabalho dele, estas aldeias acabavam”, realçou.

Margens e leito da ribeira necessitam de limpeza

Um dos atuais projetos da associação é a limpeza das margens e do leito da Ribeira do Vilar, desde a foz, no Zêzere, à nascente,

em Adgiraldo. Árvores de crescimen-

to rápido como amieiros, choupos e salgueiros toma-ram conta da ribeira, o que traz diversas consequên-cias; desde logo porque as folhas e ramos caem sobre a água e apodrecem, inqui-nando as águas. Assim, tru-tas, bogas e bordais, outro-ra abundantes, escasseiam hoje. Peixes esses que tam-bém eram um importante fonte proteica para os lo-cais. Como explica Armin-do Domingues, quando a carne de porco findava, recorria-se aos “peixinhos da ribeira”.

Essas árvores são ain-da prejudiciais no sentido em que absorvem, durante o verão, a água, levando a que a ribeira seque.

A falta de gado capri-no, que outrora percorria a ribeira devorando essa vegetação, contribuiu em muito para a invasão arbó-rea da ribeira, como explica o presidente da associação.

Sobre a quase extin-ção dos peixes, refere que antigamente, a população percorria o leito da ribei-ra e remexia as pedras e a areia, na procura de peixe. Era precisamente nessa areia limpa, livre de lodo, e nas pedras que os peixes desovam, hoje a vegetação impede também a chegada da luz solar às águas. ■

O autarca de Oleiros, Fernando M. Jorge, participou na festa dos 15 anos da Associação

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Edição 1057 • 9 de junho de 2014 • Povo da Beira · 3·Destaque

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Carlos CrisóstomoPedro Crisóstomo

Médico Chefe de Serviço de Clínica Geral

Médico Dentista

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EDITORIAL

DIRETOR JOÃO TAVARES CONCEIÇÃO

O Folhetim PS

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Castelo Branco

Câmara repõe este mês salários e subsídios de férias sem cortes

O presidente da Câ-mara de Castelo Branco anunciou que vai cumprir a deliberação do Tribunal Constitucional (TC), re-pondo já este mês os salá-rios e o subsídio de férias sem quaisquer cortes.

"A Câmara de Cas-telo Branco vai cumprir a lei, de acordo com a deli-beração do TC, repondo já este mês os salários e os subsídios de férias sem cortes", afirmou Luís Correia.

Recorde-se que o Tri-bunal Constitucional con-siderou inconstitucionais os cortes dos salários dos funcionários públicos aci-ma dos 675 euros e deter-minou que os efeitos do

chumbo se produzem "à data do presente acór-dão", ou seja, sem efeitos retroativos.

Os juízes considera-ram ainda inconstitucio-nal o artigo 115.º, que

aplica taxas de 05% sobre o subsídio de doença e de 06% sobre o subsídio de desemprego, e o artigo 117.º, que altera o cálculo das pensões de sobrevi-vência.■

E parece que o fo-lhetim PS se vai prolongar até fi-

nal de setembro. Seguro e Costa não se conse-guem entender acusan-do-se mutuamente dos maus resultados da son-dagem deste fim-de-se-mana. Sondagem onde o PS desce, mas Costa aparece como o grande candidato a líder.

Talvez Costa se tenha precipitado ao anunciar-se como alter-nativa a Seguro, após um resultado miserável do partido nas europeias. Efetivamente ganhar com uma margem de 3% de votos sobre a co-ligação governamental, que todos dizem achar que devia estar morta e enterrada, é um péssimo resultado. Mas Seguro, que se limitou durante o anterior governo socia-lista a manter-se na som-bra, pouco é considerado como hipotético chefe de Governo. Não tem ta-rimba e precipita-se ao considerar que basta que o seu antagonista seja fraco para que tenha a vi-tória na mão. Seguro não prestou atenção aos avi-

sos de Soares pai, e ainda permitiu que Sócrates se associasse no último dia à sua campanha. A en-tourage que o cerca sabe da qualidade do seu líder e faz contas ao seu pró-ximo futuro, na senda do que aconteceu no último Governo socialista. As promessas eleitoralistas feitas durante a campa-nha eleitoral para as eu-ropeias são sintomáticas do desgoverno que daí viria.

Mas Costa também não se pode sentar na previsível vantagem que possa ter. As invenções que Seguro está a per-mitir que se discutam, como as primárias sem qualquer validade estatu-tária, dificilmente podem ser aceites pelos militan-tes que se prezem. Os requisitos para se poder votar, sem se ser militan-te, são tão abertos quan-to basta uma assinatura de um compromisso de concordância com a de-

claração de princípios do PS. E grave, grave é que Costa, convencido da sua vitória, não recuse li-minarmente esta hipóte-se. E não venham com a conversa que os partidos devem estar abertos à so-ciedade, porque sempre estiveram. Mas que deci-da quem milita, e não os hipotéticos oportunistas de última hora.

Soares filho é outro espanto. Foi frontalmen-te contra o pai, há som-bra de quem sempre vi-veu. Acusar Costa de ter uma “crise de egocentris-mo e sebastianismo” só mesmo dele. A clivagem entre socretinos e os ou-tros também se nota. A contagem de espingardas ainda vai continuar du-rante o próximo verão, pois a decisão será ape-nas em setembro. Até lá vamos assistir a uma ridí-cula troca de galhardetes, que vai lesar o partido e, se calhar, por tabela, o país.

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· 4· Povo da Beira • 9 de junho de 2014 • Edição 1057Castelo Branco

Dias Templários regressam ao Castelo

MUNICÍPIO DE VILA VELHA DE RÓDÃOCÂMARA MUNICIPAL

EDITAL n.°029/2014

Dr. Luís Miguel Ferro Pereira, Presidente da Câmara Municipal do Concelho de Vila Velha de Ródão, torna público que:

Conforme deliberação da reunião da Câmara Municipal de 23/05/2014, vai proceder-se no dia 25 de junho de 2014, pelas 14,30 horas, no Salão Nobre do edifício dos Paços do Municí-pio, à hasta pública para a venda de 10 (dez) lotes no Loteamento da Fonte da Escola, em Vila Velha de Ródão:

As regras para atribuição dos lotes são as seguintes:1. Os lotes serão entregues na sequência de Hasta Pública, e a quem maior valor oferecer

para cada um.2. O preço base de cada lote será de 1.000,00€ e não serão permitidos lances inferiores a

100,00€.3. Não será atribuído mais que um lote a cada agregado familiar ou empresa concorrente.4. Só podem licitar em hasta pública, as empresas nas seguintes condições:

i) que declarem manifesto interesse pelo concelho e para fixação de elementos dos seus quadros;ii) se para o lote em causa não haja qualquer pessoa singular a concorrer;

5. Aos particulares só serão atribuídos lotes para habitação própria permanente.6. A Câmara Municipal, no prazo 30 dias da hasta pública, celebrará com os arrematantes

contrato promessa de compra e venda, no qual os promitentes-compradores entregarão 10% do valor do lote, a título de sinal e princípio de pagamento.

7. A construção a erigir no lote respeitará o projeto a fornecer pela Câmara Municipal, gra-tuitamente.

8. Não obstante o referido no ponto 7, poderão ser feitas alterações ao projeto, desde que o aspeto exterior seja respeitado.

9. Os particulares ou empresas a quem forem entregues os lotes ficam obrigados a:a.Iniciar a construção no prazo de 6 meses da data da celebração da escritura de compra e venda.b.Terminar a construção no prazo de 24 meses do início das obras.c. Não alienar o lote no prazo de 5 anos contados da emissão da licença de utilização.

10. Em caso de incumprimento das obrigações referidas no ponto 9, o arrematante perde o direito ao lote, que revertera para o município de Vila Velha de Ródão, sem que o mesmo tenha direito a qualquer indemnização ou pagamento, nomeadamente por quaisquer traba-lhos já realizados.

11. Não haverá lugar a reversão referida no ponto 10 se estiverem em causa dívidas a quais-quer entidades bancárias pelo não pagamento de empréstimo destinado a financiar a cons-trução no lote.

Para constar e devidos efeitos se lavrou o presente edital e outros de igual teor que vão ser afixados nos lugares públicos do costume.

Paços do Município de Vila Velha de Ródão, 04 de junho de 2014

O Presidente da Câmara Municipal

Dr. Luís Miguel Ferro Pereira

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Tenente Oliveira lança livro em Castelo Branco

“O Irmão de Jesus” é o título do livro de autoria do Tenente Oliveira, que será apresentado no próxi-mo sábado, pelas 16 horas, no auditório da Biblioteca Municipal de Castelo Bran-co.

A obra trata da “rea-lidade existente” no mo-mento em que vivemos, a atualidade que é dinâmica

e projetiva.Em 2015 nasceu, em

2040 construiu e deu ao mundo a Esperança. “Nes-sa esperança, há lugar para si e para todos, Existe sem-pre alguém capaz de nos ajudar, mas para isso te-mos que estar atentos aos Sinais”, considera o autor.

O passado foi de dis-tração e egocentrismo, o

presente difícil, o futuro en-contra-se na Obra do autor. “Viaje no futuro através da “máquina do tempo” que é este livro”, sublinha.

“Atrás do tempo, tem-po vem…”, vinca o Tenen-te Oliveira, acrescentando que “por isso temos que dar significado ao tempo e sobretudo aprender com Ele”. ■

Época balnear 2014 na Piscina Praia de Castelo Branco

A Piscina Praia de Castelo Branco, espaço de lazer de referência na Re-gião, pela excelência das condições que oferece aos banhistas, ao nível da qua-lidade da água, da higiene e segurança das instalações e das extensas áreas do pla-no de água e do arrelvado envolvente, abre, no próxi-mo sábado, dia 14, pelas 09H00, para a época bal-near de 2014.

Este equipamento mu-nicipal, aberto ao público desde 2004, já acolheu mais de 740 mil pessoas.

A época balnear pro-longar-se-á até ao dia 7 de setembro de 2014, salvo qualquer imponderável de ordem climatérica. O pe-ríodo de funcionamento diário, incluindo os fins-de--semana, é das 09H00 às 19H30, sendo que os uten-tes podem permanecer na piscina até às 20H00.

O tarifário dos ingres-sos mantém-se nos valores da época balnear anterior e é, em termos nominais e sem o IVA, igual ao pratica-do desde 2006. As crianças até aos 4 anos têm entrada

gratuita.O ingresso individual

de adulto custa 3.80€, os séniores (maiores de 65, de segunda a sexta-feira) pagam 3.20€ e as crianças, com idades entre os 5 e os 11 anos pagam 2.60€.

Nos meses de julho e agosto, em diversos dias da semana, os utentes da pisci-na poderão divertir-se com atividades de animação (hi-droginástica, body combat, atividades lúdicas e peda-gógicas para as crianças, e outras), para além relaxar na melhor praia. ■

POR PATRÍCIA CALADO

É já na próxima quinta--feira, dia 12 de julho, que Castelo Branco vai regres-sar à época medieval. Dias Templários, que vai para a terceira edição, volta para alegrar os albicastrenses no Castelo da cidade.

Com as expectativas bem altas acerca deste cer-tame, Luís Correia, Presi-dente da Câmara Municipal de Castelo Branco, acredita que este ano “a feira vai ter mais visitantes e que será um sucesso”.

“Queremos dar conti-nuidade a esta iniciativa, é sem dúvida uma aposta. O evento foi fruto de um trabalho de parcerias en-tre a Câmara Municipal, a Junta de Freguesia de Cas-telo Branco, OUTREM – Associação de Defesa do Ambiente e Património, a ACICB - Associação Em-presarial da Beira Baixa”, disse Luís Correia na passa-da quinta-feira, em Confe-rência de Imprensa.

Espetáculos de fogo, teatro, feira medieval, mer-cado de artesãos, área de tormentos, assalto ao caste-lo, animação de rua, entre outros fazem encher o pro-grama deste ano.

“Vamos tentar trans-portar os visitantes até aos tempos de D. Afonso II, aquando fez a doação das terras que havia aos Tem-plários. Com estas ativi-dades, vamos tentar fazer

com que não haja tempos mortos”, disse José Aleixo, da OUTREM.

Sendo este evento um “fator estratégico de de-senvolvimento económi-co”, Adelino Minhós, da

ACICB, explicou a impor-tância da iniciativa para a cidade.

“Logo à partida revi-taliza e dinamiza uma zona da cidade que está um pou-co despovoada e, portanto,

precisa de ser revitalizada. Também há a importância didática… Com este evento contribuímos para o ensi-namento dos mais jovens”, disse Adelino Minhós.

Este ano, há dois auto-carros que transportam os visitantes para o Castelo. A paragem é em frente à Caixa Geral de Depósitos e, durante o período de rea-lização do certame, a cada 10/15 minutos, um dos au-tocarros passa na paragem.

“Queríamos libertar a zona de automóveis, até porque naquela altura não havia automóveis. Ideal era estacionar aqui no cen-tro e depois irem até ao castelo”, concluiu.

De acordo com Jorge Neves, Presidente da Junta de Freguesia, esta terceira edição sofreu algumas al-terações de forma a aper-feiçoar relativamente às edições anteriores. Jorge Neves deseja que haja “uma presença maciça não só da nossa região como das ou-tras também”. ■

Junta de Freguesia, Câmara Municipal, ACICB e Outrém partilham organização

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POR CRISTINA VALENTE

Os Escalos de Baixo receberam durante o fim de semana a IV edição da Fei-ra “Sabores do Borrego”.

Os restaurantes deram a provar vários pratos con-fecionados com o borrego e durante o fim de semana foram muitas as refeições servidas.

Para além dos restau-rantes, os stands mostra-ram também o artesanato local e os produtos regio-nais, como queijo, bolos e pão.

“Estes certames, são um incentivo para pro-mover os nossos produtos locais, mas é também um fator de dinamização das

nossas freguesias” afir-mou Luís Correia.

Romeu Fazenda, pre-sidente da Junta de Fregue-sia Escalos de Baixo/Mata, destacou o facto de estarem presentes expositores das duas aldeias da freguesia, mostrando a união entre as duas populações em

prol do desenvolvimento a União de Freguesias.

“A feira está a ser feita nos Escalos, mas o objeti-vo é mostrar aquilo que se faz nas duas localidades” afirmou Romeu Fazenda.

O autarca adiantou à nossa reportagem que a Junta de Freguesia está

a pensar na realização de uma iniciativa do mesmo género na Mata

“Estamos a idealizar um certame, que se en-quadre nas tradições da Mata, e penso que com o apoio da autarquia, vamos conseguir essa realização” afirmou Romeu Fazenda.■

Castelo Branco

Juncal do CampoDia da criança memorável

O dia da criança no Juncal do Campo foi um dia que as crianças e adul-tos jamais irão esquecer. Logo pela manhã as crian-ças foram confrontadas com uma barco insuflável gigante onde puderam dar asas às suas fantasias e imaginação desde piratas até conquistadores. A meio da manhã o forno comuni-tário foi colocado a traba-lhar e as crianças puderam amassar o pão e fazer as suas pizzas, no final da ma-nhã, a dentista Sónia Fan-gaia realizou um workshop de saúde oral para as crian-ças.

Da parte da tarde e já com o cansaço acumulado puderam assistir a uma ses-são de cinema infantil. Este

dia que será para repetir nos próximos anos, preten-de proporcionar alternati-vas às crianças das aldeias e aproximar as populações de um conjunto de ativi-dades inter-geracionais e valorizadoras da aldeia do Juncal do Campo.

10% da população do Juncal do Campo neste dia eram crianças, algo que dignifica o esforço e empe-nho da organização.

Esta iniciativa foi or-ganizada pela Associação Cultural e Recreativa Jun-calense em parceria com a Comissão de Festas de S.Simão de 2013, e com o apoio do Há Festa no Cam-po, Ponsul Ativo, União das Freguesias, entre ou-tras entidades.■

NERCAB passa a AEBB – Associação empresarial da Beira Baixa

Os associados da Asso-ciação Empresarial [NER-CAB] reuniram no passado dia 26 de maio, em Assem-bleia Geral Extraordinária para apreciar e deliberar so-bre a mudança de denomi-nação social da NERCAB.

A apreciação sobre uma eventual mudança da denominação social, já ti-nha sido abordada e discu-tida com os associados em várias Assembleias Gerais,

bem como no Jantar "Ras-gar o futuro", no dia 28 de abril.

Esta proposta tem por base desvinculação da sigla Núcleo e para que cada vez mais a Associação seja uma força viva da região, com um pensamento da região como um todo e com um novo rumo. Vários nomes foram estudados mas a denomi-nação AEBB - Associação Empresarial da Beira Baixa

pareceu ser a que melhor en-globava todo o território de intervenção da associação, cujas características geográ-ficas, económicas e sociais têm uma relação relevante.

Esta alteração irá ser feita de uma forma gradual, a marca NERCAB irá ser utilizada em toda a docu-mentação da Associação até se justificar.

No final da Assembleia Geral, o Presidente da Di-

reção, António Trigueiros de Aragão, agradeceu aos presentes a confiança de-positada na atual Direção, evidenciando novamente a importância de um novo modelo de organização da associação, passando por um representante institucio-nal em cada concelho que representasse a associação e fosse um veículo de ligação aos empresários desse con-celho. ■

Luís Correia inaugurou o certame

Escalos de BaixoCentenas foram aos Escalos provar o Borrego

Escalos de Baixo

Posto de Correios e Junta de freguesia já funcionam no mesmo edifícioPOR CRISTINA VALENTE

A Junta de Freguesia da União Escalos de Baixo/Mata chegou a acordo com o Lar S. Silvestre e mudou para instalações do lar, “no centro da localidade” o posto de correios e o atendi-mento da Junta de Fregue-sia.

Era, segundo Romeu Fazenda, presidente da Jun-ta de freguesia, bastante in-comodo para a população ter que se deslocar a locais diferentes e em diferentes horários para tratar de as-suntos, que podiam ser tra-tados de uma só vez, “du-rante a manhã funcionava o posto de correios num edifício, e à tarde noutro

edifício o mesmo funcio-nário fazia o atendimento da Junta de freguesia” uma situação que criava alguns incómodos à população.

Agora, o local é sempre o mesmo e de uma vez só podem ser tratados assun-tos dos correios e da junta,

acresce ainda a vantagem de o local escolhido, ter boas condições de acessibilidade.

O objetivo afirma Ro-meu Fazenda, foi “cen-tralizar os serviços”. Para concretizar este objetivo o presidente da Junta de fre-guesia destaca a “boa von-

tade e disponibilidade” da direção do lar que de forma gratuita cedeu as instala-ções.

Luís Correia, autar-ca albicastrense, diz que a abertura das instalações demostram a atenção que a Junta de freguesia dá às pessoas.

“A abertura destas instalações demostram que pequenas obras, pequenas intervenções podem con-tribuir e muito para o bem estar das populações”.

O autarca destacou ainda a colaboração entre instituições, Junta de Fre-guesia e Lar S. Silvestre, que permitiu encontrar a solu-ção para servir melhor a população.■

Correios e Junta já funcionam no mesmo edificio

Rotários de Castelo Branco comemoram 43º aniversário

POR JOSÉ MANUEL R. ALVES

O Rotary Clube de Castelo Branco assinalou, o seu 43º aniversário, com um jantar que decorreu, no Hotel Rainha D. Amélia. Durante o evento foi dis-tinguido Jorge Neves, atual presidente da Junta de Fre-guesia de Castelo Branco com o título "Paul Harris", pelos relevantes serviços prestados à comunidade. Também como nota curio-sa Ângelo Afonso foi aco-lhido como o mais recente companheiro rotary, com 30 anos de idade, sendo pre-sentemente o mais jovem

dos rotários albicastrenses.Manuel Sousa Eusé-

bio, presidente do Rotary Clube de Castelo Branco realçou a importância dos rotários na atual sociedade, contribuindo para uma me-lhor justiça social em todo o Mundo. Congratulou-se com a entrada de mais um companheiro nos rotários albicastrenses, lançando um apelo aos jovens, para que façam parte do movi-mento, rejuvenescendo o clube, com as suas ideias e projetos. No final do jantar, foi o apagar das 43 velas do aniversário, ao som dos pa-rabéns a você. ■

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· 6· Povo da Beira • 9 de junho de 2014 • Edição 1057

O vinho produto por tuguês por excelência, tem cada vez mais gente a que rer perceber o que é, donde vem, como se faz. Muitos são também os que sabem que degustar é muito mais que beber.Para dar resposta aos que assim pensam a AJUP, associação juvenil os per-digotos em parceria com a Quinta dos Termos e sobre a orientação do engenheiro João Carvalho promove no próximo dia 21 de junho um workshop de vinhos, que possibilitará aos parti-cipantes enriquecer a sua cultura vínica, podendo também aprender ou recor-dar tudo sobre aromas, gos-tos e castas.A Quinta dos Termos está situada em Carvalhal For-moso, perto de Belmon te, tem atualmente cerca de

180 hectares e dispõe de uma área vitícola em pro-dução com 54 hectares de castas selecionadas, entre elas a Touriga Nacional, Trincadeira, Syrah, Síria, Fonte Cal e Riesling.O portfólio da Quinta é composto por 26 vinhos, tem obtido múltiplas Dis-

tinções e Prémios quer em Portugal quer no estrangei-ro.O workshop destina-se a todos os interessados em desvendar os segredos do vinho, degustando e sabo-reando um bom vinho, per-cebendo que um bom vi-nho não é sinónimo de um

vinho caro, de uma marca ou até da proveniência que em cada momento mais es-teja na moda.No final do workshop os participantes ficarão com certeza mais habili tados a fazer as suas esco lhas, a efetuar a sua própria apreciação, a saber como conservar um vinho, bem como perceber as ligações do vinho à gastronomia.Informações comple-mentares e inscrições pode-rão ser efetuadas na AJUP – rua Comandante Filipe Trajano Vieira da Rocha, Lote 246, S-C Esqº (junto ao mercado), todos os dias úteis entre as 15 e as 18 ho-ras ou através dos telefones 963532927, 936582909 e também do email, [email protected]. As inscri-ções decorrerão até 19 de junho. ■

Castelo Branco

A quinta dos Termos recebe iniciativa da AJUP

Workshop de vinhos

Desvendando os mistérios que envolvem o universo do vinho

Recital com quarteto flautas com alunos da ESART

No passado dia 28 de maio de 2014, o quarteto de flautas dos alunos da ESART - Escola Superior de Artes Aplicadas de Cas-telo Branco) apresentou-se na Junta de Freguesia do Freixial do Campo, numa

iniciativa acolhida pelo pro-jeto "Há Festa no Campo".

O evento contou com a presença de cerca de 40 pessoas. No final realizou--se um pequeno lanche co-munitário com bolos regio-nais. ■

Associação de Karate Wado assinalou Dia da Criança

A Associação de kara-te wado de Castelo Branco decidiu este ano fazer algo diferente para as crianças da escola de karate reali-zando um treino convívio entre todos, na zona de lazer quinta das violetas e no final brindar as crianças

com um almoço oferecido.Foi um dia muito ale-

gre em que todos tiveram o uso da palavra e todos gostariam de voltar a re-petir este dia maravilhoso e bem passado com muita alegria no rosto de cada criança. ■

Lions visita o Estabelecimento Prisional de Castelo Branco

O Lions Clube de Cas-telo Branco, realizou no passado dia 5, uma visita ao Estabelecimento Prisio-nal (EP), acompanhado do Presidente de Câmara de Castelo Branco a propósito da comemoração do Dia Mundial do Meio Ambien-te.

Na ocasião Luís Cor-reia deu conta da disponi-

bilidade da autarquia em apoiar o Estabelecimento Prisional, e agradeceu aos Lions Clube o facto de te-rem associado a autarquia à sua iniciativa.

A Diretora do Estabe-lecimento Prisional, agra-deceu o apoio que o EP tem recebido da autarquia, nomeadamente através da oferta de material escolar,

para os reclusos que fre-quentam o Ensino. Agrade-ceu também aos Lions pela iniciativa e pela oferta dos arbustos a plantar simboli-camente.

Pedro Crisóstomo, Presidente do Lions Clu-be de Castelo Branco, deu uma breve explicação acer-ca do movimento Lions e do simbolismo deste dia do

Meio Ambiente. Também António Felino, do Lions Clube de Castelo Branco, proferiu uma breve palestra acerca do meio ambiente e da importância da sua pre-servação.

Foram plantados, pelos reclusos e pelos presidentes da Câmara e do Lions Clu-be, alguns arbustos ofereci-dos pelo Lions Clube. ■

Alunos da ESART decoram montras da cidadeÀ semelhança de anos

anteriores, a ACICB – Asso-ciação Empresarial da Beira Baixa, voltou a colaborar com a Escola Superior de Artes Aplicadas do Instituto Politécnico de Castelo Bran-co na realização da ação de Vitrinismo e decoração de montras, que este ano de-corre em algumas das lojas da Rua Senhora da Pieda-de, Rua Cadetes de Toledo, Avenida Nuno Álvares e Rua Cardeal da Mota.

Esta iniciativa decor-re no âmbito do Curso de Design de Interiores e Equi-pamentos e contou com a participação dos alunos que frequentam o 2º ano deste curso. O Vitrinismo é, hoje em dia, uma ferramenta de

Merchandising de sedução cada vez mais importante. A montra é o espelho da loja e dos seus produtos/serviços, funcionando como elemen-to de atração para novos clientes.

Considerando que esta é uma mais-valia para os seus associados, a ACICB convidou alguns dos seus associados a participar nesta iniciativa tendo uma adesão bastante significativa. Ao

todo foram 10 as lojas que aderiram a este projeto dis-ponibilizando as suas mon-tras para decoração pelos alunos.

A ação decorre de 06 a 16 de junho. ■

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Edição 1057 • 9 de junho de 2014 • Povo da Beira · 7·Publicidade

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· 8· Povo da Beira • 9 de junho de 2014 • Edição 1057Regional

Segura recebe 1ª Festa das MigasA aldeia de Segura,

concelho de Idanha-a--Nova, recebe no próximo domingo, a primeira Festa das Migas, onde irá atuar o conhecido artista José Al-berto Reis.

O certame propõe-se a promover a gastronomia do concelho, dinamizar a economia local e propor-cionar, em simultâneo, um dia de animação à popula-ção e aos visitantes.

Concursos e provas de migas, espetáculos de tea-tro e muita música são as propostas de uma festa que começa às 11 horas e de-corre durante toda a tarde.

Às 11h30 tem lugar um workshop sobre ervas aromáticas para migas, pela empresa local Aromas do Valado, e de mini legu-mes, pela Quinta à Mesa.

Segue-se às 13 horas a prova dos pratos partici-pantes no 1º Concurso das Migas de Segura.

A partir das 16 horas sobem ao palco Banzé e Chinfrim com o seu es-petáculo Teatro em Cai-xa, seguidos do Grupo de Cantares de Segura e da Tuna da Zebreira. Às 18h30 é a vez de José Al-berto Reis empolgar o pú-blico com os seus maiores

sucessos.O encerramento do

evento é feito com o anún-cio do vencedor do 1º Con-curso das Migas de Segura.

A I Festa das Migas é uma organização conjunta da Câmara Municipal de Idanha-a-Nova e da União de Freguesias de Zebreira e Segura, promovida pela Comunidade Intermunici-pal da Beira Baixa e pelo PROVERE e co-financia-da pelo QREN, no âmbito do Programa Mais Centro e da União Europeia atra-vés do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regio-nal.■

Idanha-a-Nova reforça geminação com Condeixa-a-Nova

O Município de Ida-nha-a-Nova recebeu uma comitiva de Condeixa-a--Nova, distrito de Coim-bra, no âmbito do acordo de geminação existente entre os dois municípios, que cumpre 20 anos em dezembro próximo.

O encontro teve como objetivo reforçar a coope-ração entre os dois municí-pios e discutir estratégias e metodologias que resultem em futuros projetos e par-cerias.

Entre as afinidades que justificam as duas décadas de geminação podem apontar-se a exis-tência de um património arqueológico romano, de relevo, em ambos os con-

celhos, assim como o in-teresse mútuo pela figura e pelo legado de Fernando Namora que, natural de

Condeixa, exerceu clínica em Monsanto, no conce-lho de Idanha-a-Nova.

Segundo o presidente

da Câmara Municipal de Idanha-a-Nova, Armindo Jacinto, a aproximação institucional entre os dois

municípios deverá fomen-tar o intercâmbio socio-cultural e educativo entre ambas as comunidades e intensificar as suas rela-ções económicas e empre-sariais.

A comitiva de Condei-xa-a-Nova foi liderada pela vice-presidente desse mu-nicípio, Liliana Pimentel, e incluiu representantes de várias entidades do conce-lho. Estiveram presentes dirigentes da Associação de Amizade (responsável pelas atividades da gemi-nação), da Biblioteca Mu-nicipal, da Casa Museu Fernando Namora e cerca de 20 alunos e o coordena-dor do Curso Profissional de Técnico de Turismo da

Escola Secundária Fernan-do Namora.

A atividade turística deverá passar a constituir uma das apostas mais im-portantes desta aliança. No entender de Liliana Pimentel, a oferta educa-tiva ministrada na Esco-la Superior de Gestão de Idanha-a-Nova e o dina-mismo turístico do conce-lho raiano, poderão repre-sentar uma oportunidade para o ensino superior dos jovens de Condeixa.

Também o legado de Fernando Namora, cujo centenário de nascimento se assinala em 2019, man-ter-se-á um dos principais elos culturais entre os dois municípios. ■

Município Idanhense adere à Rede de Judiarias de Portugal

O Município de Ida-nha-a-Nova já integra a Rede de Judiarias de Por-tugal, depois de aprovado o pedido de adesão em reunião de assembleia ge-ral desta associação, reali-zada na passada semana.

A integração do muni-cípio na Rede de Judiarias de Portugal vai potenciar a defesa e promoção turís-tica do património urba-nístico, arquitetónico, am-biental, histórico e cultural relacionado com a herança judaica.

Nesta mesma linha

temática, a Câmara Mu-nicipal de Idanha-a-Nova tem colaborado no levan-tamento do património as-sociado à presença judaica no concelho, o qual poderá vir a dar origem a um cen-tro de interpretação da ar-quitetura judaica.

A Assembleia Geral da Rede de Judiarias de Portugal, reunida na Câ-mara Municipal de Caste-lo de Vide, deliberou ainda aprovar o pedido de sete outros municípios portu-gueses.

Idanha-a-Nova, Co-

vilhã, Fundão, Torre de Moncorvo, Figueira de Castelo Rodrigo, Mêda, Seia e Almeida passam as-sim a integrar a associação que, fundada em 2011, tem como objetivo principal a valorização do patrimó-nio judaico e cristão-novo componente da história de Portugal.

A Rede de Judiarias de Portugal integra agora 28 municípios nacionais, 5 entidades regionais de turismo e as Comunidades Israelita de Lisboa e Judai-ca de Belmonte. ■

Idanha recebeu comitiva de Condeixa-a-Nova

A Câmara Municipal de Vila Velha de Ródão organizou, a 5 de junho, na sede do concelho, em colaboração com o Geo-park Naturtejo da Mese-ta Meridional a Festa do Ambiente que coincidiu com o desfecho do Con-curso Escolar: "A Água que nos Une - subtema: Desertificação".

As comemorações do Dia Mundial do Am-biente, reuniram mais de cem jovens, provenientes das referidas escolas dos municípios integrados no geoparque. O evento di-namizou um programa muito direcionado para a sensibilização ambiental e para a divulgação dos

valores patrimoniais do território e contemplou ainda uma importante vertente de convívio en-tre os jovens das diferen-tes idades. A organização anfitriã proporcionou aos participantes um almoço picnic, a visita aos troncos fósseis da Casa de Artes, um passeio de barco ao Monumento Natural das Portas de Ródão e a visita ao Centro de Interpreta-ção da Arte Rupestre do Tejo.

Neste Dia Mundial do Ambiente a mensagem que se transmitiu aos mais jovens foi a de que no ter-ritório do Geopark estão presentes valores naturais, de enorme significado e

relevância nacional e in-ternacional, e que compe-te às gerações mais jovens

afirmar o seu papel na defesa e proteção destes valores.

Vencedores do Con-curso Escolar

Categoria: Pré-Esco-

lar e 1º Ciclo 1º Prémio “Pintar a

Natureza com as nossas cores” (tela) - 4 alunos do 4º ano da Turma A, da Escola Cidade de Castelo Branco (Agrupamento de Escolas Nuno Álvares).

Categoria: 2º e 3º Ci-clo

1º Prémio – “Percur-sos Azuis” (Spot publici-tário) - 4 alunos do 8º A, do Agrupamento de Esco-las Nuno Álvares.

Categoria: Ensino Secundário

1º Prémio – “A Fróia não pode ser (uma) seca” (cartaz) - 4 alunos do 12º A do Instituto de S. Tia-go, da Sobreira Formosa (Proença-a-Nova). ■

Festa do Ambiente em Vila Velha de Ródão

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POR PATRÍCIA CALADO

O início do próximo ano letivo pode sofrer alterações para algumas crianças do 1.º ciclo do Ensino Básico do distrito de Castelo Branco. O Ministério da Educação e Ciência (MEC) já notificou alguns municípios relativa-mente ao possível encerra-mento de escolas.

Assim, estabelecimen-tos de ensino que tenham menos de 21 alunos podem já não abrir no ano letivo 2014/2015. O processo leva-do a cabo pelo MEC ainda está em curso, muitas autar-quias do distrito já contesta-ram a decisão do Governo, estando neste momento, a aguardar resposta. Esta me-todologia está a seguir o mes-mo caminho dos anos ante-riores.

A situação mais crítica é a do concelho do Fundão. O município foi notificado que o Ministério da Educação e Ciência pretende encerrar as portas de sete escolas, uma delas é jardim-de-infância. Posto isto, na lista de estabe-lecimentos de ensino dada pelo MEC encontram-se a escola de Capinha, de Fate-la, de Janeiro de Cima, de Alcaide e a de Enxames. Em relação ao jardim-de-infân-cia, a escolhida para fechar as portas foi a de Capinha.

Contactado pelo POVO DA BEIRA, Paulo Fernan-des, Presidente da Câmara Municipal do Fundão, infor-mou que a autarquia “con-testou a decisão do Ministé-rio da Educação”.

“Não podemos deixar fechar as escolas. Já entre-gámos a nossa contesta-ção onde é apresentada um conjunto de argumentos. Temos o mesmo número de alunos do que o ano passa-do e conseguimos segurar as escolas, este ano estamos a tentar fazer o mesmo”, disse o autarca.

Ainda sem resposta por parte do MEC, Paulo Fer-nandes afirmou que “caso as escolas fechem, haverá um problema de desertifi-cação”. Para além disso, o autarca não esqueceu o pro-blema dos custos dos trans-portes que as aldeias vão acarretar para levar os alunos para outras escolas.

Contudo, para a Zona do Pinhal Sul, a situação não é melhor. O concelho da Sertã também foi alvo desta razia proveniente do MEC. A autarquia sertanense rece-beu uma notificação em que continham cinco escolas em risco de encerrar, sendo elas, a de Serra S. Domingos, a do Troviscal, a do Cabeçudo, a de Pedrógão Pequeno e a de Castelo.

Cláudia André, Verea-dora da Câmara Municipal da Sertã, garantiu que o mu-nicípio entregou uma expo-sição em mãos ao Secretário de Estado do Ensino Básico e Secundário, João Grancho.

“Apenas concordámos em encerrar uma escola, a da Serra S. Domingos, pois não há tanto o incómodo da distância, já que os alunos não estão longe da Sertã. Esta escola tinha apenas 12 alunos. Em relação às res-tantes quatro, já é diferen-te… Há alunos que moram muito longe da Sertã. Para além disso, estas escolas têm boas condições, boas in-fraestruturas, bons espaços, vários serviços, bibliotecas, entre outros”, disse a Verea-dora ao POVO DA BEIRA.

Continuando pela Zona do Pinhal, o concelho de Oleiros também foi notifi-cado relativamente ao en-cerramento de dois estabe-lecimentos de ensino básico, a escola do Estreito e a do Orvalho. Contudo, Fernan-do Marques Jorge, Presiden-te da Câmara Municipal de Oleiros, garantiu ao POVO

DA BEIRA, que nenhuma delas vai encerrar.

“Fomos notificados pelo Ministério da Educa-ção para o encerramento das escolas do Estreito e do Orvalho. Mas não faz qual-quer sentido fechar devido à distância. Portanto, para o próximo ano letivo man-tém-se as duas escolas”, dis-se o autarca.

Assim, apesar das duas escolas de 1.º ciclo estarem na lista do MEC, no próxi-mo ano letivo, que inicia já em setembro, as crianças do Orvalho e do Estreito vão continuar a ter aulas nas es-colas das suas terras.

No concelho de Proen-ça-a-Nova também não vai fechar nenhuma escola de 1.º ciclo, dado que, nem foi notificado pelo Ministério de Educação e Ciência. O con-celho possui duas escolas de 1.º ciclo e tanto a escola de Sobreira Formosa como a de Proença-a-Nova não preen-chem os requisitos impostos pelo MEC.

“A escola de Sobreira Formosa tem 34 alunos e a de Proença-a-Nova tem 184. Portanto não há encer-ramentos, fica tudo como está”, disse Maria João Mar-tins, da Câmara Municipal.

Vila Velha de Ródão, Penamacor e Idanha-a-Nova também mantêm as escolas. No primeiro concelho, os alunos do 1.º ciclo de Ensino Básico já se encontram todos na escola sede desde 2011.

Em relação ao concelho Penamacorense, de acordo

com a Vereadora da Educa-ção, a situação vai manter-se como o último ano letivo. Ou seja, além do Centro Escolar, na sede do concelho, apenas vai funcionar a escola de Al-deia do Bispo.

“A escola vai ter 23 alu-nos do 1.º ciclo e 10 no pré--escolar. Não temos indica-ção que a situação será para alterar. Por isso, a escola vai estar a funcionar no próxi-mo ano letivo”, esclareceu Ilidia Cruchinho, Vereadora da Câmara Municipal de Penamacor, ao POVO DA BEIRA.

Quanto ao concelho de Idanha-a-Nova, também nenhuma escola vai fechar, apesar de haver cinco esco-las com menos de 21 alunos, sendo elas a de São Miguel d'Acha, Rosmaninhal, Penha Garcia, Relva (Monsanto) e

Termas de Monfortinho. Ar-mindo Jacinto, Presidente da Câmara Municipal, deixou bem claro a posição do muni-cípio, em declarações à Lusa.

“Foi acordado em reunião com a Direção de Serviços da Região Centro da Direção-Geral dos Es-tabelecimentos Escolares (DGEstE) que não fecha ne-nhuma escola nem nenhu-ma sala”.

Segundo a agência Lusa, a autarquia está a investir na educação e a fazer obras de requalificação nos estabele-cimentos de ensino, tendo como intuito captar e fixar pessoas no concelho. Além de facultar apoios no mate-rial escolar, nos transportes de crianças e nas atividades de ocupação de tempos li-vres, a Câmara Municipal de Idanha-a-Nova está a in-

vestir nos meios tecnológicos de forma a dar uma melhor qualidade escolar.

“Só assim as famílias conseguem encontrar aqui uma oportunidade para se fixarem. Sem escolas, isso é impossível, nestes terri-tórios difíceis. Todo este investimento não pode cair e as escolas têm que se man-ter. Isso foi explicado e de-fendido nas reuniões com a DGEstE e eles compreende-ram”, disse.

Na capital de distrito, Luís Correia deixou bem clara a posição do municí-pio, sublinhando que não é a “favor que se defina um nú-mero base de alunos e que se tenha esta regra fixa”.

“Este é assunto que deve ser tratado em diálogo com o Ministério da Educa-ção e julgo que tem havido essa abertura para dialogar. Tenho exposto esse assunto com a Diretora Regional. Cada caso deve ser anali-sado, as condições de cada escola, os problemas e as vantagens e desvantagens do seu encerramento”, ex-plicou o autarca.

Quanto às escolas do concelho que têm menos de 21 alunos, Luís Correia argu-menta que “há dificuldades em deslocar esses alunos, que já fazem um caminho longo para chegar à esco-la”. Assim, o Presidente albicastrense acredita que é “um erro” fechar essas es-colas. Posto isto, o município está à espera da decisão do Ministério da Educação e Ciência.■

Educação

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Ministério da Educação quer fecharmais de 10 escolas no distrito

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Edição 1057 • 9 de junho de 2014 • Povo da Beira · 11·Educação

Agrupamento Nuno Álvares cria Manta Solidária

No âmbito do projeto “Inclusivamente”, no dia 16 de maio, alunos de vá-rios níveis de ensino, pais e professores do Agrupamen-to de Escolas Nuno Álvares reuniram-se na Santa Casa da Misericórdia com o pro-pósito de unir os quadrados oferecidos para a Manta So-lidária.

Durante aproximada-mente duas horas, gerou-se um ambiente de convívio e partilha entre as várias gera-ções ali presentes, ao ponto de, no final, todas as vozes se encherem de entusiasmo para cantar os parabéns a um dos utentes que nesse dia completava mais um ano de vida.

Este projeto pretende promover o tema do volun-tariado junto das escolas do ensino secundário de todo o país, reforçando o reconhecimento da sua im-portância e contributo para o desenvolvimento de com-petências nas áreas da in-clusão social, da educação, do emprego e da cidadania. O seu lema é “dar mais ao mundo”.

No presente ano leti-vo, o convite para concre-tizar este lema foi lança-do a 90 escolas de todo o

país e, no Agrupamento de Escolas Nuno Álvares, em Castelo Branco, este desafio recebeu o nome “Inclusiva(mente)”, que consistia em realizar uma manta solidária.

Foi da dificuldade em pagar os medicamentos necessários para os idosos albicastrenses que surgiu a ideia de cada um contribuir com um pequeno quadradi-nho de croché para ajudar a estender a manta da soli-dariedade. O projeto extra-vasou as expetativas iniciais levando a que se esgotassem as agulhas e alguns tipos de lã nas lojas da cidade. Na re-trosaria dos 3 globos, havia funcionárias que se dispo-nibilizavam para ensinarem

a fazer o quadradinho de croché, assim como a em-prestar quadradinhos para servirem de modelo a quem adquirisse as lãs.

Também foram dina-mizados workshops para demonstrar como se faziam os quadrados e, em casos concretos, houve alunos e professores que entregaram mais do que um quadrado, com o intuito de ajudar os colegas e alunos que não sa-biam como fazer os quadra-dos, estando assim também representados na manta.

Foram oferecidos qua-drados para a manta das mais diversas proveniências, de dentro e fora da cidade, nomeadamente alunos, pais, avós, tios, amigos e

conhecidos, funcionários, professores, lojas de artesa-nato e o Centro de Dia do Lar Major Rato em Alcains. Mas os contributos foram mais além, através da doa-ção de três mantas comple-tas: uma vinda de Lisboa, obtido por intermédio de um aluno de mestrado da Universidade Católica Por-tuguesa; e mais duas doa-das por mães de alunos do Agrupamento.

Num âmbito estrita-mente pedagógico, vários alunos usaram o tema da manta solidária para ela-boração de breves histórias acerca da inclusão, do res-peito pela diferença e da promoção da dignidade.

Em todas as escolas do Agrupamento foram colo-cadas caixas para recolha de quadrados, tendo sido recolhidos, até ao momen-to, mais de 2000 quadrados destinados a construir a manta.

Neste momento, a refe-rida manta está a ser divul-gada e realizada no Agrupa-mento e o próximo passo é a venda da respetiva manta, gesto que culminará com a entrega dos fundos obtidos a uma Entidade que proce-derá à sua gestão. ■

Agrupamento Afonso Paiva organizou III Festival de Sopas

Realizou-se, no dia 30 de maio, na escola-sede, o 3.º Festival de Sopas, inti-tulado "Na Rota de Afonso Paiva". As extraordinárias aventuras deste grande explorador foram o mote para saborear, em ambiente festivo, as melhores sopas típicas dos países por onde passou o nosso patrono.

A adesão a esta inicia-tiva, destinada a toda a Co-munidade Educativa, foi total, tendo contado com a participação de muitos pais e encarregados de edu-cação, alunos, professores, funcionários e parceiros do

Agrupamento. O Festival de Sopas

é um dos acontecimentos emblemáticos deste Agru-pamento, não só pela sua importância como fator de sensibilização e de pro-moção da saúde, nomea-damente no empenho em incutir hábitos de alimen-tação saudável, como tam-bém pela sua abertura ao meio e pelo agradável en-contro de todos os que dão o seu imprescindível con-tributo para fazer da Esco-la um espaço de convívio, aprendizagem, crescimento e formação.■

Mostra nacional de ciênciaAgrupamento de escolas Amato Lusitano em grande destaque

No Concurso “Jovens Cientistas e Investigadores Portugueses 2014” o Agru-pamento de Escolas Ama-to Lusitano apresentou 11 trabalhos no universo dos 100 melhores trabalhos se-leccionados a nível nacio-nal. Trata-se de um feito, a todos os títulos, fantástico!

O concurso “Jovens Cientistas e Investigadores Portugueses 2014”, pro-movido pela Fundação da Juventude e apoiado pela Fundação EDP, destina-se a jovens do ensino básico, secundário e universitário. Esta competição, com a periocidade anual, é a mais importante dirigida a estu-dantes na área da ciência aplicada. Na área da ciên-cia aplicada os trabalhos podem debruçar-se sobre domínios do saber como a

medicina, biologia, física, economia, ciências sociais, entre outras.

Os trabalhos seleccio-nados foram do conheci-mento do grande público mediante a realização da VIII Mostra Nacional de Ciência que decorreu nos dias 29, 30 e 31 de maio, em Lisboa.

O trabalho “Good Vi-brations”, dos alunos Da-niel Filipe Tomaz Nunes, Francisco Carrola e Ricar-

do Santos e da professora Alzira Santos foi o primei-ro a ganhar uma Menção Honrosa. Foi logo seguido por “Um detetor de raios X”, dos alunos Miguel Bar-neto e Miguel Leitão, e da professora Rosa Pereira, também com Menção Hon-rosa. O trabalho “Existe uma Relação entre a Edu-cação da População e a Competitividade Econó-mica? O Caso Português” dos alunos José Ferreira,

Gonçalo Marques e Ma-riana de Resende, e do pro-fessor Rui Duarte, obteve o Prémio Especial Porto Editora.

A quantidade e a di-versidade dos projetos aprovados, a par de uma participação continuada da Escola Secundária Ama-to Lusitano nesta Mostra com prémios sucessivos de-monstram a qualidade dos alunos do Agrupamento e do ensino aí ministrado. ■

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· 12· Povo da Beira • 9 de junho de 2014 • Edição 1057

POR CRISTINA VALENTE

No início do principal período de época balnear, a 1 de junho, e à semelhan-ça dos anos anteriores, a Quercus – Associação Nacional de Conservação da Natureza identifica, de acordo com critérios esta-belecidos pela própria asso-ciação, as águas balneares em Portugal classificadas como tendo qualidade de ouro, com base na infor-mação pública oficial, dis-ponibilizada pela Agência Portuguesa do Ambiente.

Este ano a Quercus identifica 355 praias com qualidade de ouro, e destas, 28 são praias do interior, ou seja Praias Fluviais.

Para receber a clas-sificação de praia com qualidade de ouro, a água balnear tem de respeitar diversos critérios. Des-de logo a classificação de qualidade da água boa na época balnear de 2009 (“boa” era, até 2009, a melhor qualidade possível de acordo com a anterior legislação europeia). De-pois, qualidade da água ex-celente nas quatro últimas épocas balneares de 2010 a 2013 e todas as análises realizadas na última épo-

ca balnear, 2013, deverão ter apresentado resultados melhores que os valores definidos para o percentil 95 do anexo I da Diretiva relativa às águas balneares.

Esta avaliação, efetua-da pela Quercus, e que não envolve qualquer proces-so de candidatura, é mais limitada em comparação com os múltiplos critérios para atribuição da Bandei-ra Azul, ao basear-se ape-nas na qualidade da água das praias. Contudo, acaba por ser mais exigente neste aspeto em específico, para além de incluir todas as águas balneares.

Em comparação com 2013, há mais 19 praias com qualidade de ouro, num total de 355 das 544 águas balneares. O conce-lho com maior número de praias com qualidade de ouro é Albufeira.

Os concelhos com maior número de praias in-teriores com qualidade de ouro são Vinhais (3), Ma-cedo de Cavaleiros, Pam-pilhosa da Serra, Proença--a-Nova e Vila de Rei (com duas praias cada).

Entre 2013 e 2014, houve 43 novas águas bal-neares a serem classifica-das como qualidade de

ouro, enquanto 24 perde-ram essa classificação.

Tal como nos anos anteriores, a Quercus vol-tou a disponibilizar aos 93 municípios com zonas balneares distinguidas a Bandeira oficial das Praias com Qualidade de Ouro 2014, que pode ser afixada pelas autarquias à entrada das praias galardoadas.

Na ultima edição da revista Proteste, a DECO - Associação

Portuguesa para a De-fesa do Consumidor, apre-senta um trabalho, reali-

zado em julho e agosto de 2013, onde analisou vários locais considerados como águas balneares distribuí-dos por todo o país.

A primeira vez que a DECO analisou Praias Fluviais foi em 2002 e o panorama apresentou-se na altura “muito desani-mador”, pois dos 27 locais visitados, só dois não reve-laram falhas. Em 2008 a Associação realizou outro estudo e já encontrou água de melhor qualidade, “das 30 praias visitadas, só em 4 detetámos bactérias pre-

judiciais à saúde. Contu-do, mais de metade chum-baram na informação prestada ao consumidor e também não encontrámos nadadores-salvadores nal-guns locais” diz o artigo da DECO.

No ano passado a as-sociação visitou 30 praias, as analises à água reve-laram que um terço dos locais tinha problemas de higiene, foram também en-contradas algumas falhas ao nível da informação prestada aos utilizadores dos espaços.

DECO considera Açude Pinto a melhor do distrito

É nos concelhos do Pinhal que encontramos no distrito as praias de me-lhores condições. A DECO destacou no seu estudo a praia de Açude Pinto, no concelho de Oleiros, que foi considerada a melhor do distrito com a classifica-ção de Muito Bom.

Para Fernando Jor-ge, Presidente da Câmara de Oleiros, a distinção da DECO, “é um reconhe-cimento do trabalho que o executivo que me ante-cedeu merece. Para nós Oleirenses ter uma praia fluvial classificada como

Muito Bom pela insuspei-ta e respeitável DECO é uma honra e uma alegria enorme, mas é também um prémio para todos os que a utilizam, pois eles também merecem um aplauso por saberem con-servar o que de bom existe em Portugal”.

Junto da praia de Açu-de Pinto existe um parque de campismo, “que riva-liza com os melhores da Europa. E por um preço excelente, com um ser-viço como só as pessoas simples sabem oferecer” e a autarquia promete não “dormir sobre os suces-sos” e continuar a dar todo o apoio para que a praia de Açude Pinto possa manter--se na disputa do primeiro lugar.

É praticamente impos-sível contabilizar o número de visitantes que procuram as praias o concelho de Oleiros, mas as razões são fáceis de encontrar, “As nossas praias estão isentas de poluição e podem ser utilizadas com total isen-ção de IVA ou quaisquer outros impostos. Águas límpidas, onde mergulhar tem um prazer acrescido” diz o autarca.

Mas as praias fluviais são um dos muitos atrati-vos deste concelho, “Não

Destaque

Praias Fluviais do pinhal distinguidas pela qualidade Com a chegada do Verão e das temperatura altas todos nós procuramos lugares frescos e aprazíveis para passar as horas de Lazer. Na região temos várias opções, desde piscinas a praias Fluviais.

Hoje, e no seguimento de dois estudos recentemente apresentados, vamos dar-lhe a conhecer as Praias Fluviais da região.Nos concelhos do Pinhal, os espaços são atrativos turísticos, e têm vindo ano após ano a “marcar pontos” pela qualidade apresentada.

Vila de Rei - Fernandaires

Oleiros - Açude Pinto

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são só as águas, é o ar, é a comida, são os cheiros campestres dos pinhais e eucaliptais. Desafio-os a vir ver os nossos medro-nheiros e provar o seu fru-to e porque não fazer um percurso único na Europa que será inaugurado den-tro de dias e que dá pelo nome de TRILHO dos APALACHES” convida o autarca que para além das praias fluviais de excelente qualidade nos deixa o con-vite a conhecer outros espa-ços, “visitem outros locais de veraneio, descubram as belezas da Abitureira ou as piscinas de Álvaro na barragem do Cabril e deliciem-se. Descubram as belezas e as praias es-condidas deste Concelho único” diz Fernando Jorge.

Fernandaires e Pego das Cancelas, em Vila de Rei, são novamente Praias com Qualidade de Ouro

A Quercus – Associa-ção Nacional de Conser-vação da Natureza voltou a classificar as praias de Fernandaires e Pego das Cancelas com Qualidade de Ouro.

A Praia Fluvial de Fernandaires recebe esta distinção da Quercus pela

terceira vez, enquanto que o Pego das Cancelas é dis-tinguido pela segunda oca-sião.

Para o autarca Ricar-do Aires, as Praias Fluviais do Concelho são um dos principais cartões-de-visita Vilarregenses em termos turísticos.

Este ano a autarquia, vai como em anos ante-riores realizar algumas pequenas obras de me-lhoramento, “de forma a corresponder às elevadas expectativas dos muitos visitantes que anualmente as visitam, a Autarquia vai, proceder às necessá-rias obras de conservação e manutenção em todas as Praias, Fernandaires, Penedo Furado, Zaboeira, Pego das Cancelas e Bos-telim, bem como em todas as infraestruturas de apoio envolventes”.

Para além das Praias Fluviais, também o Com-plexo de Piscinas de Vila de Rei recebe mais de um milhar de pessoas durante a época de Verão, tendo sido este ano reforçado com a construção da Piscina Des-coberta Infantil, “dotando esta infraestrutura com uma valência que permite que as crianças se divirtam na maior das seguranças, tornando este espaço ideal

para programas em famí-lia”.

Ricardo Aires, destaca os milhares de visitantes que ano após ano têm pro-curado as praias fluviais do concelho, “as característi-cas que estas apresentam, quer através da qualidade da água, como se pode comprovar com a distin-ção “Praia de Ouro”, da Quercus, a Fernandaires e Pego das Cancelas ou pela eleição do Penedo Furado como finalista na catego-ria de Praias de Rios no concurso “7 Maravilhas – Praias de Portugal”,

quer através das diferentes particularidades que cada uma das Praias oferece, tornam-nas bastante ape-tecíveis para públicos de todas as idades e a progra-mas em família”.

Um dado que a au-tarquia tem vindo a cons-tatar ao longo do tempo é que, em grande parte dos casos, “quem nos visita, acaba por voltar nos anos seguintes”, sinal de que as potencialidades turísti-cas do concelho, desde as Praias Fluviais até outros importantes locais a nível turístico e cultural, têm

conseguido captar e con-quistar um grande número visitantes.

Proença-a-Nova tem Fróia e Malhadal com qualidade de ouro

O selo de qualidade da Quercus volta a distinguir as zonas balneares de Fróia e Malhadal, classificadas como praias com qualidade de ouro.

Para João Paulo Cata-rino, presidente da Câmara de Proença-a-Nova, a clas-sificação, “confirma as po-tencialidades turísticas do concelho e a importância estratégica de investimen-tos previstos para requali-ficação das zonas balnea-res”.

A autarquia de Proen-ça-a-Nova considera que qualidade e segurança são dois requisitos que “andam de mãos dadas” e este ano pela primeira vez foram preenchidas as seis vagas de nadadores salvadores para assegurar a vigilância nas áreas geridas pelo Mu-nicípio.

O Município vai asse-gurar transporte gratuito para as duas praias, duas vezes por semana, às terças e quintas-feiras, irá realizar--se a carreira de praia, um

transporte gratuito que circulará rotativamente pelos diferentes locais. A primeira viagem inicia-se a 17 de junho, mais cedo do que em anos anteriores, e as informações e inscrições decorrem no posto de turis-mo.

Este ano, a par das ha-bituais mostras de artesana-to, foi planeado um progra-ma variado de animação, que inclui desde artes plás-ticas a música, passando por jogos de água e zumba. As atividades adaptam-se a todos os gostos e idades, procurando diversificar a oferta disponível para ba-nhistas, sem roubar espaço à tranquilidade e silêncio que as praias proporcio-nam.

Apesar de considerar impossível ter uma noção estatística do número de visitantes, “uma vez que falamos de espaços aber-tos” João Paulo Catarino considera que as praias são um cartão de visita do concelho, “o interesse das pessoas sente-se na forma como procuram informa-ções no posto de turismo e mesmo em indicadores como o facto de as praias serem um dos pontos de interesse mais pesquisados no site do Município”. ■

Destaque

Praias Fluviais do pinhal distinguidas pela qualidade Com a chegada do Verão e das temperatura altas todos nós procuramos lugares frescos e aprazíveis para passar as horas de Lazer. Na região temos várias opções, desde piscinas a praias Fluviais.

Hoje, e no seguimento de dois estudos recentemente apresentados, vamos dar-lhe a conhecer as Praias Fluviais da região.Nos concelhos do Pinhal, os espaços são atrativos turísticos, e têm vindo ano após ano a “marcar pontos” pela qualidade apresentada.

Proença-a-Nova - Froia

Proença-a-Nova - Malhadal

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· 14· Povo da Beira • 9 de junho de 2014 • Edição 1057Vila de Rei

Município reforça rede de Geocaching no ConcelhoDuas novas caches

encontram-se já disponíveis para os amantes do Geoca-ching (e outras nove estão de momento em fase de preparação) em importantes pontos turísticos e culturais do Concelho de Vila de Rei, sendo a Câmara Municipal a responsável pela sua coloca-ção e manutenção.

O número crescente de praticantes de Geocaching a visitar o Concelho vem jus-tificar esta nova aposta da

Autarquia que pretende as-sim levar os praticantes deste desporto a conhecer os mais emblemáticos pontos do Concelho.

As duas caches já colo-cadas irão levar os Geoca-chers a conhecer o Patrimó-nio Religioso Vilarregense e a alguns dos monumentos históricos da sede do Conce-lho.

Paulo César Luís, Vice--Presidente da Câmara Mu-nicipal e responsável pelou

pelouro do Turismo, afirma que “o número de prati-cantes de Geocaching que visitam o Concelho de Vila de Rei tem aumentando bastante ao longo dos últi-mos meses e o Município não podia ficar indiferente a esta questão. Com onze no-vas caches colocadas, as pri-meiras da responsabilidade da Autarquia, reforçamos assim esta rede no nosso Concelho, certificando-nos que os praticantes deste des-

porto podem ficar assim a conhecer melhor os princi-pais pontos turísticos Vilar-regenses.”

Vila de Rei vai igual-mente receber, no dia 29 de Junho, um GeoPasseio pelo Trilho das Cascatas, onde os participantes irão partir à descoberta das caches escon-didas ao longo deste percur-so conhecido pelas quedas de água nos seus vales rochosos que proporcionam recantos e paisagens magníficas. ■

Piscina descoberta Infantil reforça valências do Complexo de Piscinas

As obras de construção da Piscina descoberta In-fantil de Vila de Rei estão já terminadas, estando esta valência disponível para os utilizadores do Complexo de Piscinas já no início da época balnear, a 15 de Ju-nho.

A nova Piscina des-coberta Infantil tem uma profundida que varia entre os 30 e os 50 cm, tornando--se assim num espaço ideal para as muitas crianças que frequentam este espaço du-rante todo o Verão.

O Presidente da Câ-mara Municipal de Vila de Rei, Ricardo Aires, refere que “a construção da Pis-cina Descoberta Infantil

vem reforçar as infraes-truturas do Complexo de Piscinas, dotando-o de um espaço próprio para que as crianças se possam divertir na maior das seguranças. Este espaço, que recebe mais de um milhar de pes-soas durante o Verão, vai agora proporcionar todas as condições para todas as faixas etárias, tornando-se ideal para programas em família.”

A obra, foi efetuada pela empresa Interaço, Construções Metálicas, teve um custo total de 49.980,5€, incluindo os tra-balhos de construção civil e de decoração aquática dire-cionada às crianças. ■

Passeio Pedestre pelo “Trilho das Cascatas” recebeu perto de 70 caminhantes

Perto de 70 pessoas par-ticiparam, na manhã de 31 de Maio, em mais uma edição do Passeio Pedestre “Trilho das Cascatas”, numa iniciati-va integrada no programa das XVIas Jornadas Desportivas do Concelho de Vila de Rei.

No decorrer dos 10 km que compõem o percurso, os caminhantes tiveram a oportunidade de desfrutar de paisagens magníficas, com di-versas quedas de água criadas

nos vales rochosos ao longo do trilho.

O “Trilho das Casca-tas” é um percurso pedestre circular de Pequena Rota, com início e chegada a Vila de Rei. Este trilho efetua-se ao longo da ribeira do Lava-douro, Ribeira do Vale Feito e Ribeira da Vila.

O percurso encontra-se devidamente limpo e sinaliza-do, encontrando-se disponível ao longo de todo o ano. ■

JSD congratula-se com atribuição de bolsas de Estudo e Mérito

A JSD de Vila de Rei congratula-se com a apro-vação, dia 20 de maio, por maioria da atribuição de Bolsas de Estudo e Bolsas de Mérito aos alunos Vilar-regenses que frequentam o Ensino Superior.

Segundo os jovens So-cial Democratas, “a me-dida agora implementada vai contribuir para que os nossos jovens de famílias com maiores dificuldades socioeconómicas possam ter uma importante ajuda para que continuem a sua formação académica pós--secundário”.

Para a JSD a atribui-ção das Bolsas de Mérito irá dar aos alunos um novo incentivo e motivação para

que atinjam os seus maio-res objectivos escolares.

“Incentivando o aces-so ao Ensino Superior, o nosso Concelho poderá ficar assim dotado de um maior número de quadros superiores que terão cer-

tamente elevada impor-tância no melhoramento do tecido económico do Concelho” diz a estrutura em comunicado.

Salienta ainda a JSD que, “esta medida agora em proposta de regula-

mento pelo executivo ca-marário já havia sido pro-posta pela JSD de Vila de Rei, por considerarmos a sua implementação, uma necessidade imperiosa”.

A JSD considera que se trata de uma medida que dará “certamente frutos a médio prazo”, acreditando a JSD de Vila de Rei que esta ação possa ainda ser alargada para um maior número de Bolsas, que se traduzirão em maior be-nefícios para o concelho. A estrutura lamenta que “face daquilo que foi a vo-tação do ponto na reunião do executivo, constatamos que o mesmo não acontece com outras forças políti-cas”. ■

Penedo Furado recebeu celebrações do Dia Mundial da Criança e do Ambiente

A Praia Fluvial do Pe-nedo Furado voltou a rece-ber cerca de 200 crianças, na manhã de 2 de junho, para as comemorações do Dia Mundial da Criança e Dia Mundial do Ambiente.

A iniciativa, organiza-da pela Câmara Municipal de Vila de Rei, com o apoio da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Vila de Rei e da Valnor, voltou a juntar, num dos locais favoritos dos mais pequenos, as crianças da Creche Municipal, Creche e Jardim-de-Infância da Santa Casa da Misericórdia, Jar-dim-de-Infância Municipal e do 1º Ciclo do Agrupamen-to de Escolas.

Ricardo Aires, Pre-sidente do Município Vi-larregense, salientou que “num local que permite um estrito contacto com a Natureza, voltámos a jun-

tar cerca de 200 crianças para celebrar, da melhor forma, o Dia Mundial da Criança e do Dia Mundial do Ambiente. A Autarquia considera que este tipo de iniciativas são de extrema importância para a forma-ção das nossas crianças, permitindo alertá-las para os melhores comportamen-tos a adotar em matérias ambientais através de di-vertidos jogos didáticos.” O autarca destacou ainda a presença dos Bombeiros Vo-luntários de Vila de Rei, que

mais uma vez se associaram à iniciativa.

Com diversas ativida-des e jogos lúdicos e peda-gógicos relacionados com o Ambiente, como a Gincana Valnor, pinturas faciais, ca-noagem, pintura e desenho e várias atividades despor-tivas, a alegria esteve cons-tantemente estampada nos rostos das crianças.

Tal como nos anos anteriores, os Bombeiros Voluntários de Vila de Rei estiveram representados na iniciativa com um veículo de

combate a incêndios, apro-veitando a ação para eluci-darem os mais novos sobre algumas medidas de ajuda na prevenção de fogos flo-restais.

As comemorações contaram também com as presenças do Presidente da Câmara Municipal de Vila de Rei, Ricardo Aires, e do Vereador do pelouro da Cultura, Jorge Tavares, que conviveram com as crianças presentes e distribuíram uma pequena lembrança às crian-ças no final da iniciativa. ■

Férias Desportivas de Verão de regresso

O Município de Vila de Rei, à semelhança dos anos anteriores, volta a organi-zar as Férias Desportivas de Verão, encontrando-se já abertas as inscrições para os jovens dos 6 aos 14 anos. A iniciativa decorrerá entre 16 de Junho e 12 de Setem-bro, com sede na Biblioteca Municipal José Cardoso Pires, podendo os interessa-dos realizar a sua inscrição na Recepção Geral ou no Gabinete de Educação da Câmara Municipal de Vila de Rei.

As crianças dos 3 aos 5 anos poderão também participar nas Férias Des-

portivas entre 7 de Julho e 12 de Setembro, com sede no Jardim-de-Infância, es-tando as inscrições abertas a partir do dia 23 de Junho.

As Férias Desportivas de Verão 2014 voltam assim a ocupar o tempo livre dos mais novos durante as suas férias escolares, através de actividades lúdicas, peda-gógicas e desportivas que proporcionam momentos de diversão e fomentam o trabalho de grupo e a inte-racção entre os jovens.

Para mais informações visite www.cm-viladerei.pt ou contacte os números 274 890 010 ou 912 514 347. ■

Paulo César Luís presidnete da JSD

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Edição 1057 • 9 de junho de 2014 • Povo da Beira · 15·

A comprovar as poten-cialidades do território no setor do Turismo, o conce-lho de Oleiros vai acolher nos próximos dias 20 e 21 de junho o I Congresso Nacional de Turismo Ru-ral, ao qual foi concedido o Alto Patrocínio de Sua Excelência o Presidente da República.

Com o tema “Tu-rismo, Território e Pa-trimónio”, o evento é or-ganizado pela Federação Portuguesa de Turismo Rural, Entidade Regio-nal de Turismo do Centro de Portugal, Naturtejo,

E.I.M. e Câmara Munici-pal de Oleiros e terá lugar no Hotel Santa Margari-da****, situado na vila de Oleiros.

Considerando o im-pacto do setor na economia

portuguesa e muito con-cretamente, a importância da integração do subsetor do Turismo em Ambiente Rural na cadeia de valor da marca Portugal, prevê--se que este acontecimen-

to seja um marco de refe-rência na consolidação de massa crítica conducente à concretização daquele que é atualmente entendido como um desígnio nacio-nal de afirmação.■

Oleiros

Unidade hoteleira recebe Congresso

Concelho de Oleiros acolhe o I Congresso Nacional de Turismo Rural

Noite de Fados na envolvente da Capela do Espírito Santo

A envolvente da Ca-pela do Espírito Santo, em Oleiros, servirá de cenário para a realização de uma Noite de Fados, na noite de 20 de junho, com a atuação do grupo Fado ao Centro. O evento irá ocorrer no

primeiro dia do Congresso Nacional de Turismo Rural que terá lugar nesse fim--de-semana no Hotel Santa Margarida****, em Oleiros.

Este tem início marca-do para as 21H30 e é aberto a toda a população. ■

Município de Oleiros implementa Dias das Freguesias

No âmbito de uma política de proximidade com os cidadãos e os terri-tórios, o Presidente da Câ-mara Municipal de Olei-ros e os Vereadores em regime de permanência decidiram implementar o Dia de cada Freguesia.

A ideia passa por rea-lizar um périplo pelas fre-guesias do concelho, às quais aqueles elementos do executivo vão dedicar um dia, deslocando-se aos territórios, numa ligação de descentralização que

pretende contactar com os seus habitantes e ouvir os problemas, necessidades e anseios das populações.

Estas jornadas preten-dem assim constituir uma ferramenta eficaz de arti-culação entre as várias au-tarquias e as gentes locais.

Desta forma, estão já agendados para o mês de junho os primeiros Dias da Freguesia, no passado dia 5 o executivo visitou Álvaro, dia 13 é a vez de Cambas, e dia 27 será a vez de Mosteiro. ■

Blog “Os Papa Trilhos” elogia percursos pedestres de OleirosPOR CRISTINA VALENTE

O Blog “Os papa Tri-lhos” deu recentemente grande destaque ao conce-lho de Oleiros, onde esteve no fim de semana de 24 e 25 de maio, para efetuar dois percursos pedestres, um na localidade de Orvalho e outro na Aldeia de Xisto de Álvaro.

Na publicação os ca-minhantes, Nenuco e Pas-telita, deixam largos elogios ao concelho, à forma como foram recebidos, no posto de turismo, onde tiveram oportunidade de provar al-guns produtos regionais, e também no Parque de Cam-pismo, onde lhes foram prestadas importantes in-formações sobre o percurso que pretendiam realizar.

“O Parque de Cam-pismo é um local muito agradável, com a receção e a cafetaria de xisto o que lhes dá um aspeto bastante pitoresco e localizado num local muito agradável, jun-to à Praia Fluvial Açude Pinto, também esta muito

acolhedora” descrevem no texto os caminhantes.

A discrição do passeio é rica em elogios, não só ao percurso, mas também à natureza envolvente e às paisagens que podem ser admiradas.

“Este local, Ribeira da Água de Alta, transportou--nos para outra dimensão em que somos só nós e a natureza, onde apenas se ouvem os pássaros e o som de água a correr. Serpen-teando a ribeira, ora numa margem, ora na outra,

cruzando-a diversas vezes por pontes de madeira que habilidosamente ali foram colocadas, o som de água a cair intensifica-se e chega-dos ao parque de merendas encontrámos a primeira cascata e poucos metros mais à frente surge-nos a Fraga de Água d’Alta em toda sua imponência.” Descreve o Blog.

Os visitantes, descre-vem a chegada Parque de Merendas do Mosquei-ro com deslumbramento, “Chegámos ao local mais

alto do nosso percurso onde temos uma visão de 360º sobre todo horizonte É um local agradavelmen-te adornado pelo homem, tirando partido de todos os encantos naturais fazendo dali um local muito apete-cível para se passar um dia em família.”

O único senão deste percurso, dizem, foi ape-nas o facto de não ter sido salvaguardado o regresso a Orvalho, pois deixa à con-sideração do visitante este desfecho. Mas, a avalia-ção dada é muito positiva, “neste percurso tudo este-ve perfeito desde as belezas naturais até à forma como foi pensado, estando extre-mamente bem sinalizado, bem cuidado e traçado com muito esforço e dedicação, pois todo ele foi estudado para agradar e apoiar o visitante, que o testemu-nhem as inúmeras pontes, escadas e cordas que nos ajudam em todo o trajeto. Se fosse nossa função dar uma pontuação seria sem dúvida nota 10.” ■

A CPCJ de Oleiros teve a iniciativa, as Juntas de Freguesia aceitaram o desafio…

Dia Mundial da Criança

A exemplo do que aconteceu de norte a sul do país, no passado dia 1 de junho, Oleiros não quis ser exceção nas co-memorações do Dia da Criança.

A Comissão de Pro-

teção de Crianças e Jo-vens teve a iniciativa e as Juntas de Freguesia de Estreito-Vilar Barroco, Oleiros-Amieira e Orva-lho aceitaram o desafio de organizar uma tarde em prol dos mais novos.

As famílias aderiram e levaram as suas crianças aos vários locais onde se desenrolaram as ativida-des: Na Senhora da Pe-nha, no Estreito; na Praia de Açude Pinto, em Olei-ros e no Recinto de Festas

do Orvalho, a pequenada teve ao seu dispor um conjunto de atividades e entretenimentos, desde os jogos tradicionais, às pin-turas faciais, da modela-gem de balões até aos tão desejáveis insufláveis. ■

Contrarrelógio da 76.ª Volta a Portugal arranca em Oleiros

Como já é público, a 9.ª etapa da 76.ª Volta a Portu-gal em Bicicleta, a penúlti-ma e possivelmente a mais decisiva etapa da prova, vai decorrer no dia 9 de agos-to, entre Oleiros e a Sertã. Nesse sentido, o diretor da prova Joaquim Gomes e o veterano Nuno Alves efe-tuaram no passado dia 6 de junho o reconhecimento da etapa.

Recorde-se que a pro-va se realiza de dia 30 de julho a 10 de agosto, num total de 10 etapas, de norte

a sul do país, sendo que a escolha do contrarrelógio individual desta edição re-caiu sobre o percurso Olei-ros-Sertã. Esta etapa será assim a penúltima da prova (possivelmente a derradeira onde poderá haver mexidas na liderança da prova) e está agendada para o dia 9 de agosto de 2014 (sábado). Recorde-se que o aconte-cimento irá coincidir com a realização da XIV Feira do Pinhal, em Oleiros, pelo que se prevê bastante ani-mação naquele dia. ■

Diretor da prova faz reconhecimento da etapa

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· 16· Povo da Beira • 9 de junho de 2014 • Edição 1057

Durante a próxima se-mana, vai chegar ao gover-no uma tomada de posição que propõe a recuperação da resinagem. O objetivo é conseguir que esta ativida-de seja consagrada no pró-ximo Proder, assumindo-se como um eixo estratégico de valorização do pinhal e de prevenção dos incên-dios florestais. O grupo de trabalho que tem vindo a estudar um modelo de exploração, dinamizado pela associação Resipinus, reuniu-se anteontem em Proença-a-Nova, numa sessão promovida pelo pre-sidente, João Paulo Catari-no, e a Resipinus.

A proposta prevê a criação de núcleos de resi-nagem com cerca de 1500 hectares, nos quais traba-lhariam quatro resineiros. Além da recolha de resina, desenvolveriam atividades como silvicultura preven-tiva e vigilância, integran-do o sistema municipal de defesa da floresta contra incêndios. O presidente da Câmara de Proença-a-

-Nova considerou a resi-nagem um contributo para “incentivar a regeneração do pinhal” e explicou que o objetivo seria constituir localmente um destes nú-cleos.

O encontro contou com a presença de cerca de 50 pessoas, representantes de toda a fileira da resi-na e pinho, indústrias de primeira e segunda trans-formação, comunidades intermunicipais, câmaras, associação ambientalista Quercus, Cooperativa de resineiros de Espanha, as-

sessor do diretor Geral do Governo Autonómico de Castela e Leão e Autorida-de Nacional de Proteção Civil. Depois da discussão da proposta base, todos os parceiros poderão ainda pronunciar-se, para que na próxima semana seja fecha-da a posição final.

O Proder contempla apoios para a regeneração do pinheiro bravo, mas uma medida específica para a resinagem seria um complemento significativo que permitiria premiar o esforço dos produtores e

incentivar a condução dos povoamentos até ao seu estado adulto, uma vez que só é possível extrair resina quando as árvores atingem 25 centímetros de diâme-tro. Apesar de já ter sido apresentada, a proposta não foi contemplada no do-cumento estratégico para os próximos anos, sendo objetivo do grupo reforçar o pedido nesse sentido jun-ta da ministra da Agricultu-ra. A Associação Nacional de Municípios Portugueses manifestou já o seu apoio a esta iniciativa. ■

Proença-a-Nova

Nuno Marçal convidado da Alma Azul em Coimbra

A Alma Azul, em par-ceria com a Galeria Santa Clara, promoveu na segun-da-feira, dia 9, uma jornada dedicada às Bibliotecas Iti-nerantes, que contou com a presença do Bibliomóvel da Biblioteca Municipal de Proença-a-Nova e do seu responsável Nuno Marçal.

Uma viagem no tempo

que permitiu homenagear as Bibliotecas Itinerantes da

Fundação Calouste Gulbenkian e conhecer o trabalho dos homens e mu-lheres que

actualmente conti-nuam a levar livros e revis-tas aos lugares mais recôn-ditos de Portugal.■

“Tira dúvidas” prepara para exames nacionais

Nas semanas que an-tecedem os exames nacio-nais de 9º e 12º anos, o Município vai disponibi-lizar sessões gratuitas de apoio ao estudo para os estudantes interessados. “Tira Dúvidas” é o nome dado à iniciativa, cujo ob-jetivo é contribuir para que todos os alunos tenham igualdade de acesso no estudo acompanhado. As sessões irão realizar-se nas salas 1 e 2 da Universidade Sénior, no edifício anexo aos Paços do Concelho.

Sempre no mesmo horário (das 17 às 18h30), os dias de tirar dúvidas variam consoante a dis-ciplina. Para português, iniciam-se a 11 de junho e prosseguem nos dias 12 e 16, enquanto para ma-temática são reservados

os dias 16, 17 e 19. Não é necessária inscrição prévia, bastando comparecer no local dentro dos referidos horários.

A iniciativa insere-se num programa mais vasto que o Município está a pre-parar para apoiar os jovens em idade escolar nestas disciplinas fundamentais. O “Tira Dúvidas” com-plementa a oferta dos es-tabelecimentos de ensino, em horários diferentes e criando mais uma oportu-nidade para, de forma gra-tuita, os alunos poderem ultrapassar dificuldades detetadas durante o estudo. As escolas irão organizar apoios nestas e noutras dis-ciplinas, devendo os alunos interessados contactar a Escola Pedro da Fonseca e o Instituto de São Tiago. ■

Juntas chamadas a custear extensões de saúde

Debate sobre reativação da resinagem foi muito participado

A Unidade Local de Saúde de Castelo Branco (ULSCB) propôs às juntas de freguesia do concelho um acordo de colaboração que prevê a transferência de encargos com instala-ções e apoio administra-tivo, para funcionamento das extensões de saúde. Apesar de reconhecerem a importância deste servi-ço para as populações, as

juntas alertam para a falta de capacidade financeira e enquadramento legal para esta delegação de compe-tências.

“Em bom rigor o que está em causa é uma trans-ferência/delegação de competências sem base le-gal, que não considera tão pouco a correspondente contrapartida financeira”, alertam as juntas de fregue-

sia numa carta enviada ao presidente do conselho de administração da ULSCB. Além do enquadramento legal, em causa estão os encargos com a disponibi-lização de um colaborador para o apoio administra-tivo necessário ao funcio-namento das extensões e atendimento de utentes.

As juntas mostram-se disponíveis para “ceder, a

título gratuito, as insta-lações necessárias”, bem como para assumir os cus-tos relacionados “com a manutenção, reparação, conservação das instala-ções, água, eletricidade e limpeza”. Já não lhes parece nem legal nem eti-camente justo custearem os recursos humanos para que as populações tenham acesso à saúde. ■

Unidade Local de Saúde propõe que sejam freguesias a ceder instalações e funcionários administrativos

Recuperação da resinagem em estudo

Grupo de trabalho junta meia centena de representantes de autarquias, produtores e indústrias

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Edição 1057 • 9 de junho de 2014 • Povo da Beira · 17·Sertã

Torneio de futsal Luís Gouveia segue para 2ª faseRealizou-se no passado

dia 31 de maio, mais uma jornada do Torneio Luís Gouveia, no Pavilhão Des-portivo Municipal da Sertã.

A segunda fase decorre até 14 de junho. As meias finais têm lugar a 21 de junho. O Apuramento do terceiro e quarto lugares e a Final realizam-se a 24 de junho.

Recorde-se que o Tor-neio de Futsal Luís Gouveia foi criado em memória de Luís Manuel Farinha Gou-

veia. Natural da Sertã, onde nasceu a 2 de Fevereiro de 1969. Com 12 anos ingres-sou no escalão de iniciados do Sertanense Futebol Clu-be. No primeiro ano em que alinha pela equipa sénior esta sobe pela primeira vez à Terceira Divisão Nacio-nal de Futebol. Decorria o ano de 1987 quando Luís Gouveia se candidatou ao Ensino Superior, ten-do sido admitido no curso de Engenharia Mecânica, na Universidade Coimbra.

Neste ano ingressou no Grupo Desportivo Vitória de Sernache, onde perma-neceu durante o tempo que estudou em Coimbra. Pos-teriormente regressou ao Sertanense Futebol Clube. Uma doença impediu-o de continuar a sua caminha-da, tendo desaparecido em 1996.

Foi um atleta dinâmi-co, com elevada capacidade de liderança e motivação, características estas que se refletiam nos resultados ob-

tidos. É de relembrar o seu carácter íntegro, a lealdade, a solidariedade, a disponibi-lidade e a vontade de ven-cer, qualidades fundamen-tais para o sucesso obtido em vida.

Em 1996 foi criado, em sua memória, o “Torneio Luís Gouveia”, que este ano conta já com a 17.ª edi-ção. O troféu deste torneio foi concebido por Luís Sal-gueiro, um artista plástico sertaginense e seu amigo de infância. ■

Equipa J V E D GM GS Dif. P1 Keeper Sport 2 2 8 3 5 62 Penha França 2 2 17 14 3 63 Macieira 2 1 1 10 4 6 34 No Bar 3 1 2 15 19 -4 35 Batalha &

Fernandes3 3 8 18 -10 0

Classificação Grupo AEquipa J V E D GM GS Dif. P

1 Talho Simões 2 2 20 3 17 62 Pampilhal 2 2 9 7 2 63 Clube Bonjardim 3 1 2 11 17 -6 34 Infoconta 3 1 2 11 12 -1 35 Rancho F. C.

Bonjardim2 2 4 16 -12 0

Classificação Grupo B

Alargado prazo para inscrições na atividade “Afinal o Caracol”

As inscrições para a atividade “Afinal o Ca-racol” foram prolongadas até ao dia 21 de junho.

O valor de inscrição foi também reduzido: adultos – 3€ e crianças – 2€. Trata-se de um espetá-culo de promoção da lei-tura para bebés e crianças com poesia de Fernando Pessoa, música de Joa-quim Coelho e ilustrações de Mafalda Milhões, que estará na Biblioteca Muni-cipal Padre Manuel Antu-nes, na Sertã, no dia 28 de junho, às 11 horas.

É a história de um ca-racol, das cócegas que ele

fazia, de como ele virava e girava, e de como aca-bou por não cair. Brinca--se com as palavras. São o brinquedo favorito. Brin-ca-se com a música das palavras, com a leveza das palavras, com o tamanho das palavras, com a pressa e a lentidão das palavras e também… com o silêncio.

As inscrições (adul-tos – 3€ e crianças dos 6 meses aos 4 anos – 2€) decorrem até 21 de junho, na Biblioteca Municipal Padre Manuel Antunes, na Sertã. Trata-se de uma produção Andante Asso-ciação Artística. ■

“Produtos da Terra” na Sertã“Frutas & Legumes”

é o tema da próxima edição dos “Produtos da Terra” que se realiza no dia 22 de junho, domingo, no Merca-do Municipal da Sertã. Esta estratégia de dinamização daquele espaço, promovi-da pela Câmara Municipal da Sertã, contempla a ven-da de produtos hortícolas, transformados e artesanais, com periodicidade mensal e diversas temáticas ao longo das várias edições.

Assim, entre as 9 e as 18 horas, o Mercado Munici-pal da Sertã será uma mon-

tra rica em produtos econó-micos e saudáveis, onde não faltará a animação musical, desta feita com Rui Miguel e Grupo Musical Inovação. No âmbito dos “Produtos

da Terra”, neste dia, os es-tabelecimentos comerciais terão também o horário de funcionamento alargado, entre as 9h e as 18 horas.

A iniciativa “Produtos

da Terra” assenta numa ló-gica de proximidade entre o cidadão e os produtores regionais. Quem procura produtos de qualidade po-derá assim fazê-lo num local próximo e sem recorrer às grandes superfícies. Decorre todos os terceiros domingos de cada mês, excetuando-se o domingo de Páscoa e os meses de julho e dezembro. As inscrições (de produto-res) efetuam-se na Casa da Cultura da Sertã imediata-mente após a realização de cada mercado, até ao dia 3 do mês seguinte. ■

Petição a Favor da Não Desqualificação/Extinção dos Tribunais do Médio Tejo

No passado dia 30 de maio, foi acordada em sede de reunião do Conselho In-termunicipal, a Petição a Favor da Não Desqualifica-ção/Extinção dos Tribunais do Médio Tejo, tendo sido assinada por todos os Presi-

dentes de Câmara do Médio Tejo.

No que se refere ao Concelho da Sertã, a petição pode ser assinada no Gabi-nete de Atendimento ao Munícipe da Câmara Muni-cipal da Sertã e em todas as

Juntas e Uniões de Fregue-sia. A petição pode também ser assinada online no site do Município da Sertã.

Pretende-se com esta petição chamar a atenção do Governo sobre a incorre-ta aplicação da reforma do

mapa judiciário na região do Médio Tejo, estando em causa o grave esvaziamento de competências de âmbito criminal e civil em toda a região, pondo em causa o acesso à justiça por parte das populações. ■

Festival de GastronomiaInscrições abertas para expositores

Decorrem até 16 de junho as inscrições para ex-positores para o Festival de Gastronomia do Maranho, que se realiza na Sertã de 11 a 13 de julho.

Poderão inscrever-se entidades de diversas áreas e sectores de atividade, no-meadamente: agroalimentar (charcutaria, queijo, mel e vinhos), artesanato (borda-dos, tapeçaria, tecelagem, estanho, cestaria, latoaria, cutelaria, cerâmica, vidro e metais), doçaria (cartuchos

de amêndoa, filhós, cosco-réis, merendas doces), as-sociações florestais, madei-ras, apicultura, silvicultura, plantas aromáticas e maqui-naria agrícola, etc.

A ficha de inscrição está disponível em www.cm-serta.pt e deverá ser de-vidamente preenchida e en-tregue no Gabinete de Aten-dimento ao Munícipe da Câmara Municipal da Sertã ou enviada para [email protected], até ao dia 16 de junho. ■

Macieira 8 Batalha & Fernandes 1No Bar 10 Penha França 11

Clube Bonjardim 4 Pampilhal 5Rancho F.C.Bonjardim 2 Infoconta 5

Resultados do dia 31Jogos

Folga

Keeper Sport / Talho Simões

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· 18· Povo da Beira • 9 de junho de 2014 • Edição 1057DesportoTénis

Escola de Ténis do Albi participa com sucesso em aniversário da ESALD

A atividade "ree-quilibre-se", organizada em conjunto pela Escola Superior Dr Lopes Dias (ESALD) e pelo Albi Sport Clube no âmbito do 66º aniversário da ESALD foi um sucesso. Durante a tarde de quarta feira, dia 4 de junho decorreram atividades dos cursos de fisioterapia e de radiologia nas instalações do clube de ténis, direcionadas aos alunos da escola de ténis e à comunidade em geral.

As atividades tiveram uma grande adesão por parte dos alunos da escola de ténis do Albi e decorre-ram de forma irrepreeen-sível. Os conhecimentos transmitidos ao nível da fisioterapia (alongamentos e fortalecimento muscu-lar específicos do jogador de ténis) e da ecografia muscular ao membro su-perior, foram uma mais valia para os alunos da escola de ténis que estive-ram presentes. "Tínhamos

o objetivo que os nossos alunos pudessem adquirir mais alguns conhecimen-tos acerca destas áreas da saúde que são compo-nentes importantíssimas na formação desportiva e da saúde dos tenistas e sem dúvida que este obje-tivo foi alcançado através dos profissionais de saúde que estiveram presentes na atividade", afirmam Pedro Semião e Luís Car-ronda, coordenadores téc-nicos. ■

CD Alcains realiza torneio juvenilPOR JOSÉ MANUEL R. ALVES

O Clube Desportivo de Alcains (CDA) organi-za, no próximo dia 14 de junho o torneio “Alcains Cup 2014”, com início previsto para as 10 horas no Estádio António Tri-gueiros de Aragão, em Al-cains.

O “Alcains Cup” é um torneio de Futebol de 7 organizado pelo CD Alcains, para atletas do escalão de Benjamins (9-10anos). Esta é a sua 4ª edição, pelo que, "preten-demos melhorar a qua-

lidade, ano após ano, e sempre com perspetivas de futuro", grante Élio Es-teves, presidente do CDA.

Este Torneio tem por objetivos, cimentar cada vez mais o nome do CD Alcains, dinamizar o clu-

be na área da Formação, cativar novos jovens para a prática do futebol, demons-trar os bons resultados que tem vindo a desenvolver no futebol juvenil e mostrar a qualidade da formação no distrito de Castelo Branco.

O evento apresenta-rá um modelo de futebol de 7 (Gr + 6 jogadores de campo), realizando-se dois jogos em simultâneo com a duração de 20 minutos, sem interrupções.

As equipas partici-pantes são, o CD Alcains, Associação Académica de Coimbra, AD Idanha--a-Nova, Guarda Unida Sport clube, União de Lei-ria, Sport Abrantes e Ben-fica, Escola da Academia do Sporting da Marinha Grande e O Crasto - Aca-demia Cultural e Recreati-va de Castro Daire. ■

Aula Solidária de Jogos de CombatePOR JOSÉ MANUEL R. ALVES

A Associação de Kara-te Wado de Castelo Branco, promove no próximo sába-do entre as 9h30 e as 12h30, no Pavilhão Municipal, a segunda aula solidária, no âmbito das atividades da coletividade, sendo conside-rada de enorme significado humano, social e desportivo, que terá como principal ob- jetivo a doação de alimentos e vestuário, à Casa da Infân-

cia e Juventude (CIJE) de Castelo Branco. Estes serão doados pelos atletas, fami-liares e amigos que partici-pem no evento.

A aula solidária conta com a participação de vá-rias associações de Castelo Branco ligadas aos despor-tos de combate , sendo aber-to a toda a comunidade que queira participar nesta ini-ciativa. ■

Karate

AtletismoContas aprovadas por unanimidade

A Assembleia Geral Ordinária da Associação de Atletismo de Castelo Branco decorreu, no pas-sado dia 23 de maio Na sua ordem de trabalhos, o ponto da ordem do dia era a discussão e votação do relatório e contas referen-tes ao ano de 2013, que ti-veram uma aprovação por unanimidade por parte dos clubes filiados que se deslo-caram à sede da associação que regula o atletismo no

distrito de Castelo Branco. A direção presidida

por João Coelho propôs um voto de louvor ao Gru-po de Convívio e Amizade nas Donas pela brilhante época que estão a fazer, época esta que voltou a ter mais um ponto alto no dia 18 de maio com o apura-mento, em pista ao ar livre, da equipa feminina para a fase final da 1ª divisão e da equipa masculina para a fase final da 2ª divisão. ■

Donas com duas equipas no Nacional de Clubes

No passado dia 17 e 18 de maio, na pista de atletismo da Marinha Grande, escreveu-se mais uma página brilhante na história do Grupo de Convívio e Amizade nas Donas. A equipa da Cova da Beira foi a única equi-pa filiada na Associação de Atletismo de Castelo Branco a participar no

apuramento para fase final do Campeonato Nacional de Clubes na pista ao ar li-vre, conseguindo apurar a sua equipa feminina para a fase final da 1ª divisão e a equipa masculina para a fase final da 2ª divisão.

A fase final da 1ª e 2ª divisão vai decorrer na pista de atletismo de Fáti-ma. ■

FutsalFundão perde dois jogos com o Sporting

O Sporting, atual cam-peão, colocou-se este fim de semana em vantagem na final do Nacional de fut-sal com duas vitórias frente ao Fundão.

No Pavilhão da Quin-ta dos Lombos, em Carca-velos, a formação lisboeta venceu os dois encontros, sábado por 3-0 e domin-

go por 4-2, e consolidou o estatuto de favorito deste “play-off” perante um es-treante Fundão.

Com estas duas vitó-rias o Sporting ficou ape-nas a um jogo que se sagrar bicampeão nacional.

Com este triunfo, o Sporting reforçou a vanta-gem na final (2-0) e pode

já festejar o bi-campeonato, na “casa” do rival.

O terceiro jogo da final, que se disputa à melhor de cinco, está agendado para o próximo sábado, dia 14 de junho, às 17 horas no Pavi-lhão Municipal do Fundão.

O jogo de domingo só se realizará se o Fundão vencer o de sábado.■ Fundão cai perante o campeão Sporting

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Edição 1057 • 9 de junho de 2014 • Povo da Beira · 19·Desporto

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Árbitro: Luís CatitaAuxiliares: Gonçalo Braulio e Walter Rufo

Benfica CB: Hidalgo, André Cunha, João Afonso, João Rui (75 Ricardo Sousa), Guilherme, Patas Moreno, Amoreirinha, Marocas, Telmo, Dany Matos e Hugo Seco (64 Tomás).Treinador: Ricardo AntónioCartão amarelo: Patas Moreno (42)

Vitória Guimarães 2

Complexo Desportivo Dr. António Pimenta Machado - Cmp. de jogos nr.3

V. Guimarães: Assis, Josué, Moreno, Tomané, Hernâni, Ricardo, Cafú, Dabo (69 Alex), Bernard, Almeida e Bruno AlvesTreinador: Armando EvangelistaMarcadores: Josué (58), Tomané (65)Cartão amarelo: Almeida (59)

0Benfica CB

POR JOSÉ MANUEL R. ALVES

Cerca de 3 mil pes-soas estiveram presentes no complexo número 3 do Vitória Sport Clube de Guimarães, para assistir ao encontro decisivo, entre os Vitorianos e os Albicas-trenses.

Uma primeira parte bastante equilibrada, onde as duas equipas procura-ram marcar e onde os dois guarda-redes fizeram uma boa exibição.

Ao intervalo, tudo por decidir com o zero a zero no marcador.

Josué, aos 58 minutos apontou o primeiro golo para o Vitória de Guima-rães, demasiado cedo para que a equipa encarnada perde-se a esperança, mas

aos 68 minutos, novo ten-to, desta vez de Tó Mané, sentenciou a partida.

Podemos considerar este resultado justo para a equipa de Guimarães, mas um desfecho injusto para a

equipa de Castelo Branco.O Benfica e Castelo

Branco mostrou ao longo da época ser uma equipa merecedora de subir à 2ª Liga. Pelos esforços feitos pelos jogadores, equipa

técnica e dirigentes, pelo apoio de todos os Albicas-trenses, esta equipa mere-cia a subida.

Arbitragem de Luís Catita de Évora, razoá-vel.■

Benfica tomba em Guimarães

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Campeonato Nacional Seniores - Série E

Pampilhosa SourenseAD Nogueirense TourizenseNavalÁguias do Moradal CarapinheirenseManteigas

4240323230302112

Jgs Pts1414141414141414

12345678

Campeonato Nacional Seniores - Série E - Zona Sul

Oriental Benfica C.BrancoU. Leiria Sertanense Ferreiras Mafra Pinhalnovense Loures

1414141414141414

Jgs Pts2726242320161110

12345678

Play-Off1ªmão

V. Guimarães 2-0 Benfica C.Branco

Play-OffDia 1 de Junho

Estarreja 2-0 Águias do Moradal

Play-Off2ªmão

Benfica C.Branco 0-0 V. Guimarães

Águias do Moradal 1-2 Estarreja

Play-OffDia 8 de Junho

Escola de Judo Ana Hormigo apura 7 judocas para o Campeonato Nacional Juvenis

POR JOSÉ MANUEL R. ALVES

O Campeonato Zonal 2014 da zona Centro Sul (Distritos de Castelo Bran-co, Portalegre e Évora) destinado a judocas juvenis (sub15) decorreu em Cas-telo Branco. A Escola de Judo Ana Hormigo apurou diretamente sete judocas

para o Campeonato Na-cional do escalão que se irá realizar já no dia 15 de junho em Almada.

Foram campeões zonais: Hermenegildo Gomes (-42 kg); Rodri-go Carita (-46kg); André Gonçalves (-55kg); Bruno Pires (-73kg); Rui Tavares (+81kg); Tatiana Bote-

lho (-48kg) e Ana Moura (-57kg).

Ficam a aguardar vaga David Diogo Lopes (-46kg); Leandro Martins (-60kg); Nuno Carvalhinho e Ismael Chambino (-66kg). É de salientar que este ano os juvenis masculinos com 13 anos de idade já poderão participar na competição.■

Sertanense 2 Desportivo CB 2Alvinegros terminam campeonato distrital sem derrotasPOR JOSÉ MANUEL R. ALVES

A última jornada do campeonato distrital de juniores era de festa para o Desportivo de Castelo Branco, que desde há duas jornadas tinha consegui-do matematicamente a conquista do título, ainda assim entrou com a ambi-ção de vencer a equipa da casa, fazendo golo logo aos dois minutos, por Eduardo Lourenço. O jogo foi equi-librando, com a equipa da Sertã a aumentar a agres-sividade (muitas das vezes

para além dos limites) e a conseguir chegar ao empa-te num lance de ressaltos perto da área. O Despor-tivo ia tentando responder mas foram os locais a che-gar à vantagem, numa jo-gada em que houve nítida falta de comunicação entre o guarda-redes e a defesa.

Com 2-1 no marcador viria a acontecer o lance que iria definir muito do que seria o desenrolar do jogo: Rui Vicente é bem expulso por agredir um ad-versário que o puxava insis-tentemente.

O Desportivo, reduzi-do a 10 elementos, viu-se obrigado a alterar a sua estratégia, mas ainda assim dominou a restante primei-ra parte, chegando mesmo ao empate através de Gon-çalo Sequeira.

A segunda-parte seria de equilíbrio, com desta-que para a boa defesa de Diogo Marques já perto do final, a evitar um auto--golo. O Desportivo, com este empate, termina o seu campeonato sem nunca ter sido derrotado, e cedendo apenas dois empates. ■

Associação de Canoagem organizou II descida do Rio Zezere

A Associação de Clu-bes de Canoagem da Re-gião da Beira Baixa reali-zou no passado dia 24 de maio, a 2ªa edição do rio Zêzere, onde estiveram presentes mais de quatro dezenas de canoistas, que foram brindados com um excelente dia de sol para a prática da modalidade.

Após o sucesso da pri-meira edição realizada no ano passado, em que a úni-ca crítica foi a dimensão do percurso, este ano a organi-zação decidiu iniciar a des-cida apenas em Silvares, en-curtando assim o percurso. Esta alteração veio de facto melhorar a descida, não só porque demonstrou-se que este era o percurso ideal pela sua extensão, mas também, porque o nível de dificuldade foi aumentan-do gradualmente ao longo da descida permitindo uma melhor adaptação ao meio, e continuou-se a passar nos

principais pontos de atrac-ção, que são as dunas das minas da Panasqueira. No final houve o almoço con-vívio onde foram entregues algumas lembranças.

Este evento que decor-reu dentro do calendário de animação das aldeias do Xisto, contou com o apoio das Juntas de Freguesia de Silvares e da Barroca e da PonsulActivo.

É importante também salientar que este evento está inserido num projecto que é o roteiro de descidas desta associação que conta já com 3 eventos, nomea-damente as descidas dos rios Erjes e Zêzere, sob a responsabilidade desta As-sociação e a descida do rio Ponsul com a organização da PonsulActivo. O ob-jectivo deste projeto é por um lado promover a prá-tica da modalidade e por outro promover os rios da região.■

Nacional de Futsal1ªDivisão

Benfica Sporting SC Braga Leões Porto Salvo AD FundãoRio Ave Boavista Belenenses Modicus Cascais Póvoa Futsal SL Olivais Académica Vila Verde

2626262626262626262626262626

Jgs Pts6868615440383530292624211514

123456789

1011121314

Play-Off2ºmão Final

14 e 15 de junho

AD Fundão - SportingAD Fundão - Sporting

Play-Off1ºmão Final

7 e 8 de junho

Sporting 3-0 AD FundãoSporting 4-2 AD Fundão

Benfica C.BrancoMantém-se

Águias do MoradalDesceu

ao distrital

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· 20· Povo da Beira • 9 de junho de 2014 • Edição 1057Cultura

Sugestões de Cristina Valente

Vila de Rei – Biblioteca MunicipalAté 24 de julho

A Biblioteca Munici-pal José Cardoso Pires, em Vila de Rei, tem patente até 24 de julho, a Exposição de Cartoon “Citações e Pensa-mentos de Florbela Espan-ca”, de Ricardo Campus.

Dezenas de cartoons estarão assim patentes no hall da Biblioteca Munici-pal, retratando frases, pa-receres e reflexões de uma das maiores poetisas portu-guesas.

Ricardo Campus, na-tural da Póvoa de Varzim, é formado em Desenho Técnico Industrial pela Associação para a Escola

Superior de Biotecnologia da Universidade Católica, desempenhando, até à data, funções na área de projeto, formação e tecnologias de informação e comunicação.

Associado Feco Portu-gal, Associação de Cartoo-nistas Portugueses, é ainda autor de comic strips, char-ges, caricaturas, ilustração e cartoon editorial.

Atualmente colabo-ra com várias publicações nacionais e internacionais. Conta também com ilustra-ções em vários livros de poe-sia, sendo também o autor da obra “Delações do Ego”.

Exposição de Cartoon sobre Florbela Espanca

Livros & LeiturasAlimenta o teu Corpo

Género: Desenvolvimento PessoalTradutor: Maria Lucília FilipeN.º de páginas: 200PVP: 14,40€

Vivemos obcecados com a nutrição e a alimenta-ção; em todos os media e até no convívio quotidiano, esta-mos rodeados de conselhos, informações, dicas e opiniões acerca daquilo que devemos comer e de como o devemos fazer. A cada ano, surgem várias «dietas de moda», que produzem efeitos de curto prazo; e poucos se parecem preocupar com os efeitos a longo prazo - muitas vezes prejudiciais - causados por esta preocupação constante com o peso e a dieta.

Lise Bourbeau, uma das autoras mais conceituadas no campo do desenvolvimento pessoal, propõe, neste livro, um desafio diferente: partir à descoberta da verdadeira razão que se leva a ter uma alimentação incorreta. Pode-se pensar que se trata apenas de fome, ou de gula, mas a verdade é que as razões de ser ter uma nutrição desequilibrada são muitas vezes de cariz emocional ou afetivo. Através de métodos inovadores e eficazes, a autora ajuda a reconhecer as feridas emocionais que impedem de dar ao corpo o alimento de que ele necessita, ensina a recuperar a autoestima necessá-ria para as pessoas se aceitarem tal como são e para se ter uma vida mais saudável e equilibrada.

«Este continua a ser o livro que eu consulto sempre que eu, ou alguém perto de mim tem un sintoma qualquer. As respostas são impressionantes. Perceber o que está na ori-gem do sintoma que estamos a ter, é uma ajuda preciosa para o ultrupassarmos e não o voltarmos a criar. Leiam por favor.» Fátima Lopes, apresentadora, sobre O Teu Corpo Diz Ama-te.

Lise BourbeauUma das autoras de maior sucesso do campo do de-

senvolvimento pessoal, sempre se intrigou com o facto de tão poucas pessoas conseguirem atingir os seus objetivos e ser felizes. Procurando aprofundar esta questão, licenciou--se em Filosofia na University of Philosophy na Califórnia.

Entusiasmada pela sua progressiva tomada de cons-ciência e desejando ajudar os outros, renunciou à sua car-reira na área de vendas e, em 1982, fundou um atelier desti-nado a promover o autoconhecimento através da análise da alimentação, das doenças e do mal-estar. Especializou-se em decifrar a metafísica da doença, desenvolvendo méto-dos para aumentar a auto-estima. Após alguns anos fun-dou o seu primeiro centro de desenvolvimento pessoal, o Centro Escuta o Teu Corpo, um estabelecimento de ensino que oferece diversos cursos especializados, incluindo a for-mação de animadores e terapeutas.

Em 1987 escreveu o seu primeiro livro – Escuta o Teu Corpo –, que se tornou o mais vendido no Quebeque. Des-de então tem continuado a escrever e todos os seus livros têm tido um sucesso semelhante em todo o mundo.

Lise Bourbeau realiza conferências e ministra seminá-rios por todo o mundo. É uma mulher de ação, inovadora e com um grande coração, um verdadeiro exemplo de vi-talidade.

As sinopses publicadas são da inteira responsabilidade das editoras

Covilhã - Biblioteca MunicipalDurante o mês de junho

Durante o mês de Junho, no átrio da Biblioteca Municipal, estará patente ao público uma exposição das quadras mais conhecidas e de referências alusivas aos Santos Populares.Neste espaço pede-se a co-laboração dos leitores e da

população em geral para se associarem a esta mostra e escrever as suas quadras ori-ginais num painel especial reservado para o efeito.O leitor que deixar mais qua-dras terá direito a um “mimo literário”.

Os Santos Populares na tradição oral

Castelo Branco – Jardins da CIJEDia 14 às 21 horas

A Casa da Infância e Juventude de Castelo Branco – CIJE, organiza o Desfile de Trapologia, nos jardins das suas instalações.

Esta iniciativa é de en-trada gratuita e contará com a participação do grupo Ven-tos da Líria.

Desfile de Trapologia

Castelo Branco – Centro de Cultura ContemporâneaDia 17 às 21:30

Este concerto celebra a emergência cravo e do vio-loncelo como instrumentos solísticos na primeira parte do século dezoito. No caso do extraordinário concer-to em Sol menor de Vival-di para dois violoncelos e cordas RV 531, integra um grupo de quarenta concer-tos duplos deste compositor, alguns dos quais para com-binações mais raras de ins-trumentos como o RV 540 escrito para viola de amor e alaúde.

Os concertos para cravo e orquestra de J. S. Bach fo-ram todos escritos original-mente para violino exceto a transcrição que Bach fez do concerto para 4 violinos de Vivaldi.

Bach, já em Leipzig, reformula os concertos para violino, transformando-os em concertos para 1, 2 ou 3 cravos. Estes concertos têm uma importância histórica

muito especial, em pa-ralelo com os concertos para cravo do ‘nosso’ Carlos Sei-

xas, constituem os primeiros exemplos de concertos para tecla. No caso dos concer-tos de Bach, a sua existência pode ter sido espoletada pela aquisição de um cravo de características especiais em Leipzig naquela altura, ten-do o instrumento sido apre-sentado no dia 17 de Junho de 1733.

Solistas:José Pedro Sousa e

Amarilis Dueñas, violonce-los barrocos

Felice Capalbo, Jorge Félix e Catarina Sousa, cra-vos

Concerto ibérico

Nos dias 13, 14, 21 e 28 de junho vão realizar-se os Santos Populares Olei-ros 2014, organizados pela Associação Pinhal Total e pela Associação Recrea-tiva e Cultural de Oleiros (ARCO), tendo como pro-motor a Junta de Freguesia de Oleiros-Amieira.

A iniciativa tem um programa variado, conta com o apoio do Município

de Oleiros e terá lugar nas imediações do edifício da Câmara Municipal (junto às instalações da Segurança Social).

No dia 21, no mesmo local, o Rancho Folclórico e Etnográfico de Oleiros, em parceria com o Município de Oleiros, vai organizar pelo quarto ano consecutivo, as Marchas Populares. O even-to terá lugar pelas 21h30.

Santos Populares Oleiros 2014

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Edição 1057 • 9 de junho de 2014 • Povo da Beira · 21·LazerAr

Água

Terra

Fogo

Carneiro

Carta Dominante: 7 de Copas, que significa Sonhos Premonitórios.Amor: Estará muito sensível. Levará a mal certas coisas que lhe digam. Saúde: Imponha um pouco mais de discipli-na alimentar a si próprio.Dinheiro: Tendência para gastos excessivos. Números da Sorte: 4, 17, 25, 33, 2, 23Pensamento positivo: Dou atenção às men-sagens dos meus sonhos.

21/3 a 20/4Aquário

Carta Dominante: 8 de Ouros, que significa Es-forço Pessoal.Amor: Uma relação passada e que julgava já estar esquecida poderá novamente invadir o seu coração.Saúde: Seja mais seletivo com a sua alimenta-ção.Dinheiro: Período favorável.Números da Sorte: 8, 17, 22, 39, 44, 48.Pensamento positivo: Esforço-me diariamente para dar o meu melhor.

21/1 a 19/2Carta Dominante: 6 de Paus, que significa Ganho.Amor: Notará um afastamento da pessoa ama-da, mas não é nada alarmante.Saúde: Muito favorável, aproveite e pratique exercício físico.Dinheiro: O seu esforço a nível de trabalho será recompensado.Números da Sorte: 3, 7, 11, 15, 29, 47Pensamento positivo: Graças ao meu empe-nho consigo muitos ganhos.

20/2 a 20/3Touro21/4 a 21/5

Carta Dominante: O Sol, que significa Glória, Honra.Amor: Este é um bom período para conquistas, use e abuse do seu charme.Saúde: Andará com o aparelho respiratório fragi-lizado, seja prudente. Dinheiro: Poderá sofrer uma mudança repentina no seu trabalho, esteja atento.Números da Sorte: 1, 6, 11, 19, 22, 30Pensamento positivo: Mereço todas as glórias e triunfos que a vida me dá.

Gémeos22/5 a 21/6

Caranguejo22/6 a 23/7

Carta Dominante: A Força, que significa Força, Domínio.Amor: Não se deixe influenciar por terceiros, poderá sair prejudicado.Saúde: Cuidado com os seus ouvidos.Dinheiro: Não se precipite e pense bem antes de investir as suas economias.Números da Sorte: 9, 16, 22, 27, 33, 45.Pensamento positivo: Tenho força e domí-nio sobre as minhas emoções e pensamentos.

Carta Dominante: O Diabo, que significa Energias Negativas.Amor: O ambiente familiar encontra-se bom, aproveite a boa disposição que vos rodeia. Saúde: Andará um pouco em baixo, faça gi-nástica.Dinheiro: Se pretende comprar casa, esta é uma boa altura.Números da Sorte: 2, 14, 17, 39, 42, 48.Pensamento positivo: Cultivo as energias po-sitivas na minha vida.

Leão24/7 a 23/8

Virgem24/8 a 23/9

Carta Dominante: Rainha de Espadas, que significa Melancolia, Separação.Amor: A amizade dos seus amigos estará ago-ra muito evidenciada.Saúde: Possíveis problemas de intestinos. Dinheiro: Não seja pessimista e lute por atingir todos os seus objetivos.Números da Sorte: 7, 19, 25, 27, 39, 41.Pensamento positivo: Venço a melancolia através da confiança e da fé.

Carta Dominante: 10 de Copas, que significa Felicidade.Amor: Não dê demasiada confiança a quem não conhece.Saúde: O cansaço e o stress não são nada bené-ficos para a sua saúde física e mental.Dinheiro: Tudo estará equilibrado.Números da Sorte: 1, 4, 6, 17, 22, 29.Pensamento positivo: A felicidade permanece na minha vida!

Peixes

Balança24/9 a 22/10

Carta Dominante: O Mágico, que significa Ha-bilidade.Amor: Momento em que estará confiante e, por isso, encontrará um clima de equilíbrio nas suas relações.Saúde: Possíveis problemas no sistema nervoso poderão surgir.Dinheiro: Aposte na projeção profissional e po-derá alcançar os seus objetivos.Números da Sorte: 9, 14, 20, 33, 39, 49. Pensamento positivo: Tenho habilidade para lidar com todos os elementos da minha vida.

Escorpião23/10 a 22/11

Sagitário23/11 a 21/12

Capricórnio22/12 a 20/1

Carta Dominante: A Temperança, que significa Equilíbrio.Amor: Não sofra por antecipação! O que tiver de ser, será!Saúde: Descanse, olhe pela sua saúde.Dinheiro: Não gaste mais do que pode.Números da Sorte: 11, 25, 27, 33, 45, 46.Pensamento positivo: Sou equilibrado em tudo na minha vida.

Carta Dominante: 9 de Copas, que significa Vitória.Amor: Não desespere, porque quando menos se espera surgirá o romance na sua vida.Saúde: Está neste momento a passar um pe-ríodo de bem-estar físico e espiritual.Dinheiro: Nem sempre a vida nos corre bem, esteja atento.Números da Sorte: 20, 30, 40, 47, 48, 49.Pensamento positivo: Tenho vitória sobre as questões que me preocupam.

Carta Dominante: 9 de Espadas, que significa Mau Pressentimento, Angústia. Amor: Para os que não tiverem par, há a possi-bilidade de se apaixonarem.Saúde: Cuidado com a alimentação desequili-brada e os esforços excessivos.Dinheiro: Será ajudado na sua profissão. Números da Sorte: 2, 5, 22, 27, 29, 38.Pensamento positivo: A minha confiança em mim mesmo dá-me esperança mesmo nos mo-mentos difíceis.

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Trinta anos de experiência feita com sinceridade e acredite, olhando bem fun-do e apenas nos seus olhos, leio toda a carta da sua vida se preciso for e ajudo a re-solver todos os vossos problemas de negocios, amor, inveja, mau olhado, desactiva-ção de magía negra, aconselhamentos e outros problemas de difícil solução, para que tenha a vida que sempre sonhou! Honestidade, sigilo e caracter são outro dom que fa-

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Maria Fernanda Abreu Gonçalves Pio

Seu Marido e filhos participam que será celebrada missa pelo seu eterno descanso no dia:

14 de junho na Igreja Matriz de Alcains

Agradece a todos quantos partecipem neste piedoso acto

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Page 22: Edição nº 1057

· 22· Povo da Beira • 9 de junho de 2014 • Edição 1057Lazer

Diretor: João Tavares Conceição

Coordenação: Cristina Valente (CP2370)([email protected])

Redação:José Manuel R. Alves (CP8361)Patricia Calado

Colaboradores:Paulo Jorge MarquesÁlvaro BaptistaAna Paula AtanásioArmando SoaresCarlos ValeCésar AmaroClementina LeiteCristina GranadaEduardo BastosFernando JorgeFilipe AntunesGuilherme AlmeidaJoão Carlos NunesLuís MalatoMário MarinhoNuno FiguinhaPatrícia AndréPedro PittéRicardo PortugalJoão Teixeira

Conceção gráfica:Leticia Ramos Pina([email protected])

Publicidade:Gustavo Teixeira([email protected])

Secretária de Administração:Florinda Cruz([email protected])

Sede:Press IbéricaComunicação Social, LdaAv. Gen. Humb. Delgado, Lote 58 - 1º andar6000-081 CASTELO BRANCONIF: 506 583 023Tel: 272 324 432Fax: 272 327 732

Impressão:Coraze - Oliveira de AzeméisTelf.: 256040526 / 910253116 / [email protected] no ICS: 117 501Depósito Legal: 74145/94Empresa Jornalística: 218 326Tiragem Semanal: 10.000 exemplaresDistribuição gratuitaEste jornal escreve segundo o novo Acordo OrtográficoTodos os artigos de opi-nião e assinados pelos respetivos autores, são da sua inteira responsabili-dade não podendo em circunstância alguma o Povo da Beira ser respon-sabilizado pelo conteúdo dos mesmos. Reservamo--nos no direito de não publicar, caso os artigos enviados não respeitem a legislação em vigor e o Estatuto Editorial do jornal.

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Correio do Leitor"Apelo com caracter de urgência"Castelo Branco, Ju-

nho de 2014.Uma das coisas

que mais limitam a minha capacidade de aceitar é a grosseria de atitudes que ra-dicam na falta de civismo. E, se aprender até morrer deveria ser o lema a seguir pelo cidadão comum, é, no mínimo, consensual o apontar de situações que, pelo caricato, carecem de censura, pela indignação que suscitam. Assim aco-lham o "recado" aqueles e aquelas a quem, em cons-ciência, o chapéu assentar.

Desde que em países atrasados o automóvel se constituiu no instrumento avaliador de estatuto social, o processo mais eficiente de aferirmos a craveira cí-vica do cidadão comum é passar-lhe um volante para as mãos. Fora da viatura, ei-lo a exceder-se em genti-lezas, a roçarem o enjoo da hipocrisia. Pé dentro, logo o temos a transfigurar-se até ao limiar da arrogân-cia, potenciadora da amea-

ça e do insulto, não raro a culminarem na tragédia de consequências irreversíveis, sempre que uma navalha, ou um revólver são puxados para cena.

Vem isto a propósito das atitudes comportamen-tais, todos os dias obser-váveis, tanto na estrada, como dentro do perímetro urbano. No primeiro caso, a não utilização do “pisca” (tarefa fastidiosa…) a an-teceder a ultrapassagem é sistematicamente ignorada, enquanto raros são os que, por mera questão de corte-sia, agradecem a quem, de alguma forma, lhes faci-litou a manobra. Falta de educação? Grosseria? Pri-mitivismo? Ou tudo junto?!

Quem sai de um qual-quer beco não aguarda a passagem de quem segue na via principal. O conceito da prioridade é coisa que inco-moda e inferioriza. Logo, é para outros cumprirem.

Dentro da cidade, o absurdo roça os limites do inverosímil, com o despi-

que (!) entre peões e auto-mobilistas, todos na disputa do primeiro lugar... Quem nunca assistiu? O peão ini-cia-se na passadeira, mas o veículo acelera e passa primeiro. Assombroso!... É o surrealismo plasmado na irresponsabilidade grotesca de quantos partilham o es-paço público.

As rotundas são uma odisseia para quem entra, porquanto se desconhece sempre o destino dos veícu-los circulantes, já que pou-cos são os que se dignam indicar o trajecto que vão tomar. E depois do "toque" (que sempre espreita ...), a disputa da razão, as de-clarações "amigáveis", as companhias de seguros em contenda...

A prioridade no esta-cionamento é coisa que a lamentável formação defici-tária de muita gente a impe-

de de pôr em uso. O parque público, paredes-meias com o edifício da Caixa Geral de Depósitos, é o cenário que melhor põe a nu a ma-nha do "chico-espertismo" e da "alarvice". Enquanto uns aguardam a vaga de algum lugar, eis que surge um "ET" acabado de poisar de uma qualquer galáxia remota e, de imediato, se apropria do espaço deixado pela viatura que, entretanto, saiu. Tudo (pasme-se!!!) ao arrepio do respeito pelos que, em fila, esperam ordei-ramente a oportunidade de aparcar. Surpreendente!...

Em cidades provincia-nas como Castelo Branco, onde a teia social é circuns-crita, onde todos se conhe-cem, onde todos convivem quotidianamente, é no mí-nimo bizarro, para fugir à qualificação de aberrante, ou indecente, um trato des-

ta estirpe entre os que, mais que a língua, partilham o mesmo dialecto. Surreal!

Diríamos, a concluir, que as sementes do civis-mo, da cordialidade e da cortesia - coordenadas mestras da harmonia inter-pessoal - caem em terreno queimado nos tempos que decorrem. E porque não germinam, somos atirados para uma terra de ninguém que é, como quem diz, um presente sem raízes que sus-tentem o futuro no contexto da educação e do respeito mútuo.

Por isso, mudar é im-perioso! Mudem-se os tem-pos, para com eles se muda-rem vontades, modelarem consciências e alterarem comportamentos. É um apelo com extremo caracter de urgência. Quem duvida?

Fernando Serra

PASSATEMPOSDescubra a saida Grau de dificuldade: Fácil Nota: não serão apresentadas soluções

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Edição 1057 • 9 de junho de 2014 • Povo da Beira · 23·Opinião* P

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POR JOÃO DE SOUSA TEIXEIRA

Jogos PerigososPOR NUNO DUARTE M. FIGUINHA

O Pai Tirano

POR CRISTINA GRANADA

As festas de Verão

O Pai Tirano”, filme português de Antó-nio Lopes Ribeiro,

estreado a 19 de Setembro de 1941, retrata a tempestuosa paixão de um jovem caixeiro dos Armazéns Grandella, por uma simpática empregada da Perfumaria da Moda. Curiosa-mente, também em Setembro, não de 1941, mas de 2014 (dia 28), prevê-se o culminar de um outro filme, este, mais “rosa”, mas que retrata a “paixão” de um político pelo lugar de primeiro-ministro!

Falo, claro, das eleições dire-tas, para o Partido Socialista escolher o seu candidato a pri-meiro-ministro! Estas, foram o subterfúgio que António José Seguro utilizou para for-çadamente se “colar” ao lugar de secretário-geral do PS, por mais uns meses. António Cos-ta, manifestou-se em desacor-do com a data, considerando--a tardia, mas concordou com o princípio de realização de eleições primárias, por consi-derar importante o seu partido "dar a voz aos simpatizantes" (poderão votar aqueles que, no PSD, “simpatizam” com a manutenção de Seguro no lugar?), para além dos mili-tantes.

O certo é que neste inter-regno de tempo, quem lucra (e bem) será obviamente o governo, pois se habitualmen-te a oposição já quase não é nenhuma, agora então passa a ser mesmo nula! Se estas guerras internas “rosa” inte-ressam para o futuro do país? Não muito… Interessa sim o Governo continuar o seu tra-balho, com esmero e tentando evitar guerras desnecessárias

com o Tribunal Constitucio-nal, que esse sim, tem sido o seu único real “opositor”!

E aqui não resisto a fazer um aparte, de que certamente António Seguro, olhará para o Tribunal Constitucional, da mesma forma que uma criança olha para o “Homem--Aranha” e pensa: - “Como eu gostava de ser (oposição) assim…” – mas não é…

Porém, todo este “filme rosa”, vem provar que, numa altura em que o governo anda em “guerra aberta” com o Tribunal Constitucional, nin-guém da oposição dá ideias alternativas nem se parece preocupar minimamente com o que está a acontecer e quais as implicações para o país! Interessa sim, única e exclusi-vamente, a guerra pelo poder interno, pois só esse permite vislumbrar o reconquistar do poder governativo! Gente res-ponsável e com sentido de Es-tado, portanto…

Porém, um “experiente ac-tor” de filmes “rosa”, e que até se pode considerar o seu “pai” propriamente dito, é Mário Soares. E este, após tentar “incendiar” os ânimos da po-pulação, quando num passado recente apelava a “revoltas” e afins e que ainda não à muito tempo influenciava Seguro a não colaborar em nada com o Governo, vem agora dizer publicamente que, comparati-vamente a Seguro, “Costa tem uma inteligência superior e é um excelente político”! Ok… Dizer que alguém é mais ca-paz que Seguro, não é um grande feito… Mas o “pai” do PS, dizê-lo assim publica-mente…já soa um bocadinho

a humilhação gratuita… um autêntico “pai tirano”, portan-to…

Mário Soares afirmou ain-da que Seguro é a razão para a vitória «magra» do PS nas europeias, pois terá sido o seu egocentrismo que retirou a atenção dos socialistas. “Era ele, ele e ele, e mais ninguém.” E que “o maior erro que Se-guro cometeu foi dizer dia-riamente que ia ser primeiro--ministro, como se mais nada lhe interessasse.” Meu caro Mário Soares, isso é o que todos já viram à muito tem-po e só você negava! Mas foi preciso ver os resultados das europeias para ter real noção disso… E já nem quero referir alguma importância que te-nha, para o seu súbito apoio a António Costa, as verbas com que a Câmara de Lisboa “pro-tocolarmente”, “presenteia” a Fundação Mário Soares, claro que não…

Finalmente, sobre as eleições primárias propriamente ditas, Soares diz que “Espero que Seguro - que é muito inseguro - perceba finalmente que não será primeiro-ministro, como tantas vezes disse que seria, antes de ouvir os socialistas. Até mudou os estatutos do PS para o conseguir.” – Não diga??? Acho que já todos os portugueses perceberam isso…tal como todos estão também a perceber que a úni-ca preocupação do PS não é o pais em si mas o “poder” sobre o mesmo! E a sua postura de “Pai Tirano” só o vem com-provar… Mas, quando che-garem as eleições legislativas, logo veremos qual a “paixão” que encerra este “filme”…

Perguntas muito bem no termo da tua última cróni-

ca, neste mesmo espaço, Carlos Vale: “Cegueira política? Tiro-no-pé? Haraquíri? Ou ausência duma verdadeira políti-ca alternativa?” A indig-nação e a paciência têm limites!

Com efeito, a “sal-sa” continua. Se o Parti-do Socialista não sabe o que quer ou, porventura, nem sabe nem quer, a coligação de direita no poder, para quem uma ditadura dava um jeitão do camandro, insiste numa política de afron-tamento à democracia, que o mesmo é dizer à Constituição, transferin-do o odioso para a Lei Fundamental e para o Tribunal Constitucio-nal com as medidas que sabe serem ilegais e que vão ser chumbadas.

Aliás, guarda no bol-so impostos alternativos para no dia seguinte ao chumbo os apresentar como “escusados” au-mentos de impostos, só levados a cabo por-que a Democracia, a Constituição, obrigam a que assim seja e, não contente, ainda tem o descaramento de instru-mentalizar a Assembleia da República para con-frontar as decisões do T.C. Por muito menos há

gente na cadeia!Entretanto, os so-

cialistas, após um lar-go período de violentas abstenções, optou agora pelo jogo das cadeiras, ou seja, entregou o ouro ao bandido, em vez de lhe dar caça e contribuir decisivamente para a erradicação do esbulho e da degradação econó-mica e política em que o país foi mergulhado pelos regentes ao serviço de Merkl & Cia. Inacre-ditável.

A tudo isto, e ten-do em conta os recen-tes resultados eleitorais, acresce ainda a falta de legitimidade política, caso na coligação hou-vesse alguém com um pingo de vergonha. E está visto que não há.

Pelo meio, as costu-meiras efabulações mes-siânicas (sebastianismos tão nossos!) sobretudo se os pintos cantam de galo e fazem promes-sas para mil anos… E aí está ele, já em Bru-xelas, a cantar: "Ainda não li integralmente o acórdão, mas pelas in-formações que vieram na comunicação social, acho que o Governo ou o Parlamento têm direi-to a pedir uma aclara-ção porque (o acórdão do T.C.) é ambíguo. Há ali questões a esclarecer, designadamente quanto

ao pagamento de subsí-dios. Para mim, isso é claro que não resulta do acórdão". Outros, são os apelos avulsos para a unidade da esquerda, re-correntes nas angústias da pequena-burguesia radical. Comoventes. Outros ainda (Ana Go-mes, numa entrevista a um programa de televi-são) os do PS, “o PC foi castigado nas urnas por ter elegido o PS como inimigo principal”. De-lirante.

Por outro lado, os jo-gos de poder dos coliga-dos terminaram. Passos Coelho investe sozinho contra tudo o que mexe, derruba a eito como um bode os obstáculos que se lhe entrepõem sem cuidar de saber se pisa terreno próprio ou alheio e Portas rendeu--se à truculência do par-ceiro, como uma borbo-leta infecunda se rende ao vento que a arrasta para a morte lenta.

O bode e a borbole-ta já não têm lugar na quinta: o seu tempo ter-minou e este jogo não tem prolongamento e se o tiver somos todos nós que perdemos, que não haja dúvidas sobre isso.

Intervenção do P.R.? Cavaco Silva não existe; é uma ficção abortada de Hans Christian An-dersen.

Entre a realidade urba-na do quotidiano e a saudade de um mun-

do rural, mais humanizado, as festas de bairro permitem, através do convívio, que os moradores se redescubram na generosidade da partilha. As cidades modernas procu-ram reencontrar a sua iden-tidade essencial. Os grandes aglomerados humanos, vilas, cidades, concelhos necessi-tam manter a proximidade entre as pessoas. Nas cidades grandes, onde o anonimato impera e o desconhecimento do outro é, simultaneamen-te, uma inevitabilidade e um desgosto, inventam-se novas modalidades de reencontro: festas de vizinhos, festas de clubes, festas de empresas, iniciativas de associações de bairros. Nada de novo em

suma, porque o que se verifi-ca é que as pessoas precisam de se conhecer, de se reco-nhecer, para que o mundo não perca o que de mais im-portante deve ser preservado: a capacidade humana de par-tilhar.

E como nascem estes en-contros? Algumas vezes por vontade genuína de morado-res ou associações de bairro; outras vezes a pretexto de um encerramento de temporada de clubes ou grupos despor-tivos, culturais, recreativos, etc…; ou ainda por iniciati-va conjunta de uns e outros, com apoio das autarquias. O verão potencia as festas de rua, os tempos difíceis poten-ciam a necessidade humana de restabelecer laços entre pessoas. Tempos difíceis, não só por crises económicas,

mas sobretudo por distancia-mento entre indivíduos. Ou-vimos falar, frequentemente, da perda de valores; falamos do afastamento entre as pes-soas, que faz (por exemplo) com que algumas morram sozinhas nas suas casas e nin-guém dê, durante anos, pela sua ausência; confrontamo--nos com fenómenos recor-rentes em que jovens e velhos não compreendam já as ne-cessidades de uns e outros.

Fazer o quê? Não há re-ceitas, mas há soluções. So-luções fáceis e muito simples que nos são dadas a toda a hora. Basta a vontade de um grupo de vizinhos, para fazer renascer a autenticidade de um “bodo”, aquele momento especial em que cada um tra-zia algo seu para compartir com os outros. Basta o desejo

de uma associação, de uma coletividade para restabelecer laços de estima e amizade entre povos. Haja música, iguarias, gastronómia, que o momento de entretenimento surge.

Quem deve tomar a iniciativa? Todos. Quando não existe proximidade en-tre vizinhos, têm sido fre-quentemente as autarquias a substituírem-se aos restantes organizadores. Mas não é forçoso que assim seja. Im-portante sim é que as pessoas se sintam motivadas por um momento de reencontro, de convívio coletivo. Porque é

destes momentos de conheci-mento ou reconhecimento do outro, do convívio simples, como antigamente aconte-cia com mais facilidade nas aldeias, que podem resultar melhorias no entendimento entre todos, no seio de uma comunidade.

Porque é que os mo-mentos de convívio são tão relevantes? Porque os seres humanos se tornam tanto mais capazes de entender as diferenças, as dificuldades vi-vidas pelos seus semelhantes, quanto mais oportunidades tiverem de conhecer o outro.

Com conta e medida. A

preparação de uma festa é tão importante como o desenro-lar da festa. A banalização de momentos festivos, a multi-plicação de divertimentos, o esforço externo servido sem a participação das comuni-dades na realização da festa, pode desvalorizar a própria atividade. Quando não se envolvem aqueles a quem se destina um evento, esse even-to pode fracassar por não jun-tar aqueles a quem pretende destinar-se. Daí que, nas vilas e freguesias de maior dimen-são, nas cidades, o melhor modelo de festa possa ser a festa mais simples.

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