Edição 1031 • 10 de dezembro de 2013 • Povo da Beira · 1·

Edição 1031 • Ano XX • 10 de dezembro de 2013 • Semanário Gratuito • Sai à 3ª feira • Diretor: João Tavares Conceição • Siga-nos no

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António José Seguro visita Idanha e defende políticas de discriminação positiva

O Interior não é dispensável

Página 12 e 13

Escuderia organiza prova do nacional de ralis em 2014

Castel’ Branco Silveira deixa Conselho Consultivo da ULS

Página 19 Página 2

O médico abandona o cargo na sequência do encerramento de urgências nos Serviços de Atendimento Permanente de Idanha-a-Nova e Oleiros.

Página 9

Vila Velha de Ródão

Página 8 Página 19Página 2

Joaquim Morão quer CIMBB

a falar a uma só voz Autarquia promove ginástica para idosos

Benfica e Castelo Branco segue na liderança

Idanha-a-Nova População mobiliza-se contra

fecho de serviços publicos

· 2· Povo da Beira • 10 de dezembro de 2013 • Edição 1031Destaque

Morão tomou posse como secretário executivo da Comunidade Intermunicipal da Beira Baixa

CIMBB quer falar a uma só vozO ex-presidente da Câ-

mara Municipal de Castelo Branco, Joaquim Morão, tomou posse, segunda-fei-ra, como secretário execu-tivo da Comunidade Inter-municipal da Beira Baixa (CIMBB), depois de obter uma votação com 14 votos favoráveis e um em branco.

Joaquim Morão agra-deceu a confiança dos membros da CIMBB e disse que também ele tra-balhou para que a comuni-dade se constituísse, “sem deixar cair o nome da Beira Baixa”.

O secretário executivo da CIMBB sublinhou ain-da que as câmaras munici-pais vão ter uma “enorme importância e um grande peso” na viabilidade da co-munidade.

O futuro vai ser este. Não há mais possibilidades de andar em frente. Vai le-

var algum tempo a conso-lidar, mas temos que partir de um espírito construti-vo”, disse o ex-autarca.

Aliás, Joaquim Morão sublinhou ainda que para já, a prioridade passa preci-samente pela consolidação da comunidade e acrescen-tou que para que esse obje-tivo seja atingido, depende de todos os presidentes das câmaras municipais que in-tegram a CIMBB.

“É preciso que falem a uma só voz e que os proble-mas desta região da Beira Baixa sejam resolvidos”, disse o secretário executi-vo da CIMBB, no final da primeira assembleia inter-municipal que decorreu no salão nobre da Câmara Municipal Idanha-a-Nova.

A sede da CIMBB vai ficar, para já, instalada no edifício da Assembleia Distrital de Castelo Branco

(edifício dos emblemas). “Só quando houver ou-

tras condições é que vamos pensar nisso noutra sede”, referiu Joaquim Morão.

Por seu turno, o pre-sidente da CIMBB e da Câmara Municipal de Proença-a-Nova, João Pau-lo Catarino,congratulou-se com a escolha de Joaquim Morão para secretário exe-cutivo da CIMBB.

“ É um nome que deve orgulhar-nos a todos e é uma mais-valia para a co-munidade. Trata-se de um homem com dimensão na-cional e a sua nomeação constitui um contributo inestimável para a região”, sublinhou João Paulo Ca-tarino, realçando ainda que se trata de um homem com uma enorme capacidade e conhecimentos.

O presidente da CIM-BB disse ainda que o facto

de ser uma comunidade mis pequena, “pode ser uma difiuldade ou uma oportunidade”, dependen-do da capacidade de união de todos os que integram a CIMBB que devem ser capazes de falar a uma só voz”.

Para já, segundo o pre-sidente da CIMBB, as prin-cipais prioridades passam pelo turismo e pela consoli-dação dos serviços públicos existentes na área de inter-venção da comunidade.

João Paulo Catarino sublinhou ainda que o pla-no estratégico está a ser delineado e que este será fundamental para decidir, futuramente, as áreas de intervenção. Até porque – sustenta – está aí um novo quadro comunitário de apoio.

Com a CIMBB for-malmente constituída, a

CIMBIS (Comunidade In-termunicipal da Beira In-terior Sul (CIMBIS) deixou de existir.

Re-c o r -d e -- s e que a

nova CIM-B B i n t e -gra os c o n -celhos d e

Castelo Branco, Idanha-a--Nova, Oleiros, Penama-cor, Proença-a-Nova e Vila

Velha de Ródão. ■

Em causa está o encerramento das urgências dos SAP de Oleiros e de Idanha-a-Nova

Castel-Branco da Silveira demite-se do Conselho Consultivo da ULS

O presidente do Conselho Consultivo da Unidade Local de Saúde (ULS) de Castelo Branco, acaba de se demitiu-se do cargo que ocupava por no-meação ministerial, desde 15 de março de 2011.

O fator que desenca-deou este pedido de de-missão de Castel-Branco da Silveira prende-se com o encerramento de ur-gências nos Serviços de Atendimento Permanente (SAP) de Idanha-a-Nova e Oleiros.

Numa missiva envia-da, no passado dia 5 de dezembro, ao presidente do Conselho de Adminis-tração da Unidade Local de Saúde de Castelo Bran-co (ULS), o médico refere que tomou conhecimento pela imprensa regional de uma decisão que “afecta gravemente a prestação de cuidados à comunida-de abrangida pela ULS” e acrescenta

que em sua opinião, “não foram esgotados to-dos os recursos possíveis

na ajuda à tomada de de-cisão”.

Castel-Branco da Sil-veira sublinha ainda que desta tomada de decisão, não foi ouvido o Conselho Consultivo, “conforme a

legislação aconselharia”.Em consequência

destes factos, e por ter sido “desconsiderado o órgão instituído e meno-rizados os seus membros que prestam contributo

inestimável a este Conse-lho Consultivo”, o médi-co decidiu demitir-se do cargo de presidente do conselho.

Recorde-se que o Conselho Consultivo é

composto por sete ele-mentos representativos da comunidade, sendo que neste momento dois desses elementos aguar-dam a sua substituição, uma vez que já não são

autarcas. Tratam-se dos ex-presidentes das Câma-ras Municipais de Castelo Branco, Joaquim Morão e do ex-presidente da Câ-mara Municipal de Olei-ros, José Marques. ■

Edição 1031 • 10 de dezembro de 2013 • Povo da Beira · 3·Destaque

EDITORIAL

DIRETOR JOÃO TAVARES CONCEIÇÃO

A Acalmia

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Com o aproximar do fim do ano e com o Orçamen-

to já aprovado, que não sentido, parece existir uma acalmia na política caseira. Mandela, que como pessoa e dirigen-te político foi de outro planeta, serve agora na sua morte para uma vez mais se questionar as op-ções nacionais, tomadas nos anos oitenta, quanto à sua libertação. Temos de reconhecer a grande-za moral deste grande Homem, que uma vez no poder soube colo-car os interesses do seu país acima de qualquer vingança pessoal. O seu legado é enorme, e espe-remos que não seja rapi-damente esquecido.

Os nossos políticos são o que são e possi-velmente os que mere-cemos. Acabaram-se as referências na política, no trabalho e na própria sociedade. Um ou outro que vá falando parece estar a pregar aos peixi-nhos. Todos estão contra o Governo, à esquerda e à direita, de quem ou-vem medidas penaliza-

doras que vão destruin-do quaisquer sinais de esperança, mesmo que o dito Governo assuma que cultiva as melhores das intenções. No fun-do temos este Governo porque não temos Opo-sição.

Cada vez se põe mais em causa se as pre-tensas soluções preconi-zadas para a resolução da crise são efetivamente as melhores e mais cre-díveis, ou se a ganância do poder não é a mola real para todas as mo-vimentações. Mandela, esquecendo qualquer revanchismo, nada mais quis que aglutinar o seu povo, acabando com a miséria humana que foi o apartheid. Por cá continua-se a pensar da oportunidade perdida, ou não, da assinatura do PEC IV, nas afirmações de Passos Coelho quan-to ao corte dos subsídios, e de toda a panóplia de medidas penalizadoras

que vamos aguentando. Mas a Oposição está a fazer o mesmo. Do lado contrário da barricada nega tudo para quando lá chegar tomar medi-das, se calhar mais gra-vosas, com a mesma des-culpa do atual Governo: o desconhecimento dos enormes buracos finan-ceiros que todos os dias saltavam para a opinião pública.

É sempre o proble-ma dos equilíbrios pe-riclitantes. A investida de Soares, marcada por uma terceira idade a cair da tripeça e pouco preparada para as pro-fundas alterações que se avizinham, teve como contrapartida uma justa homenagem a um cida-dão, que na altura pró-pria se assumiu como grande líder e que sem-pre permaneceu como um elemento inatacável: Ramalho Eanes. E aqui poderíamos perguntar onde anda o Presidente?

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Morte na estrada

Homem atira sobre companheira e suicida-se

POR CRISTINA VALENTE

O alerta foi dado pou-co depois das 9 da manhã, da passada quarta-feira, os corpos foram encon-trados por um popular, alertado pelos pedidos de ajuda da mulher ferida.

À chegada ao local, as autoridades encontraram dois corpos, baleados jun-to ao carro estacionado na berma da estrada. Uma mulher com ferimentos graves e o homem já sem vida.

Segundo o Correio

da Manhã, a policia judi-ciária acredita que tudo terá sido planeado ao por-menor. Jorge Estrela de 57 anos, ofereceu boleia a Fernanda Pinto, de 42 anos, com quem manti-nha uma relação amoro-sa, para a levar ao aero-porto, mas a sua intenção era impedi-la de partir para França.

Segundo o jornal o casal saiu do Tortosendo, onde vivia, cerca das 7 da manhã, durante a viagem, o homem, saiu da A23 e parou o carro na EN3,

uma estrada com pouco movimento, no concelho de Vila Velha de Ródão.

Já fora do carro terá disparado dois tiros sobre a companheira, atingin-do-a no peito e na cara. Depois fez dois disparos sobre si próprio, o primei-ro no peito e o segundo, fatal na cabeça.

Fernanda Pinto, foi transportada para o Hos-pital Amato Lusitano de Castelo Branco de onde foi transferida para o Cen-tro Hospitalar Universitá-rio de Coimbra. ■

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Associação de Apoio à Criança tem novo lar residencialPOR CRISTINA VALENTE

A Associação de Apoio à Criança do distrito de Castelo Branco inaugurou na passada 4ª feira um novo lar residencial, que segun-do a direção vem colmatar uma lacuna de há muito, “dar mais condições aos utentes com mobilidade reduzida que estavam no lar que a instituição tem na Rua da Granja”.

O novo lar, fica situado na Avenida do Brasil, tem capacidade para 10 utentes, que ganham agora melho-res condições de vida.

Para já, a instituição fica com os dois lares a fun-cionar em simultâneo, mas João Fernando Benqueren-ça, presidente da direção disse ao POVO DA BEI-RA, que quando as novas instalações da Associação, forem inauguradas, o lar da rua da Granja será desati-vado. O responsável espera inaugurar o novo lar e Cen-tro Ocupacional, no Bairro das Fontainhas, em meados de 2014.

“Vamos ter um lar cinco estrelas, com condi-ções únicas. Mas mesmo desativando o lar da Rua da Granja, ampliaremos o número de utentes” explica o responsável.

No novo edifício, vai

funcionar além do Lar re-sidencial, um Centro de Atividades Ocupacionais para 30 utentes, centro que irá complementar o traba-lho que é desenvolvido nas instalações da Conselheiro Albuquerque.

“Vamos ficar com dois Centros de Atividades Ocupacionais e dois lares residenciais, o que repre-senta um aumento de quase 100% no número de utentes que vamos acolher” destaca João Fernando Benqueren-ça.

Apesar o aumento de utentes previsto, João Fer-nando Benquerença admite que a lista de espera deve continuar a existir, “neste momento temos uma lista

bastante grande, para todas as valências, mas especial-mente para o lar”.

Com a abertura destes novos espaços a Associação de Apoio à criança do Dis-trito de Castelo Branco au-menta o número de utentes e também de colaboradores, com as duas infraestruturas são criados mais 15 postos de trabalho. Um fator que Luís Correia, presidente da Câmara de Castelo Branco, considera importante numa altura em que os núme-ros de desemprego são tão preocupantes.

“Queremos estar jun-to das instituições do con-celho, conhece-las bem e apoia-las, é essa a nossa postura, o facto desta insti-

tuição em particular, estar a criar postos de trabalho, é um fator acrescido para es-tarmos atentos ao seu traba-lho e às suas necessidades” afirmou o autarca Albicas-trense.

O novo lar, está ins-talado numa vivenda, que sofreu várias obras de adap-tação, nomeadamente a instalação de um elevador, obras que foram financia-das pela Segurança Social. Na inauguração Melo Ber-nardo, diretor da Segurança Social, disse à nossa repor-tagem que o bem estar das pessoas com deficiência passa muito pela renovação de instalações, adaptando cada vez mais os espaços às necessidades. ■

Conferência assinala dia Internacional da pessoa com deficiênciaNa Associação de

Apoio à Criança do Dis-trito de Castelo Branco (AACCB), o Dia Inter-nacional da Pessoa com Deficiência foi assinalado com a realização de uma Conferência sob o tema “Qualidade de Vida para Todos (?)”. A conferência teve lugar no Instituto Por-

tuguês de Desporto e Ju-ventude, com casa cheia. O leque de palestrantes foi diverso e os temas bastan-te interessantes.

Com esta Conferên-cia a AACCB pretendeu sensibilizar a sociedade para o respeito pelos di-reitos e dignidade das pessoas, combatendo es-

tereótipos e preconceitos, respeitando a sua digni-dade e autonomia indi-vidual; divulgando boas práticas e apresentando informações atuais sobre a intervenção neste âm-bito. As comunicações refletiram diferentes abor-dagens sobre a Qualidade de Vida das pessoas com

deficiência e perturbação mental, de acordo com o ciclo de vida.

Este foi mais um pro-jeto cofinanciado pelo programa de financiamen-to do INR, I.P, às ONG.

A Conferência en-cerrou com uma Coreo-grafia, interpretada pelos Clientes da AACCB ■

Orfeão oferece concertos Natalícios

O Orfeão de Castelo Branco, realiza, como já é tradição nesta época do ano, um encontro de Co-ros, para um concerto de Natal.

O encontro, que tem lugar no próximo domin-go, dia 15, conta também com a participação do Or-feão Polifónico de Mortá-gua e o Coro Juvenil do Conservatório Regional de Castelo Branco, que vai ter lugar, na Igreja do Valon-

go, imediatamente a seguir à eucarística que será cele-brada às 16 horas.

Numa iniciativa soli-dária associada ao espetá-culo e em parceria com a Cáritas, haverá uma reco-lha de géneros alimentí-cios que serão entregues a algumas famílias carencia-das da cidade.

Entretanto no dia 17, o Orfeão vai apresentar-se às 21:30 na Igreja de Nª Sr.ª de Fátima. ■

Segurança Social e Câmara apoiaram Associação na construção e equipamento do novo lar

Gonçalo Clemente Silva avança para a Federação Distrital da JS

A Federação Distri-tal de Castelo Branco da Juventude Socialista vai iniciar em breve o proces-so eleitoral que conduz à eleição dos seus órgãos dirigentes para o mandato 2014-2016. Este processo eleitoral realiza-se, da for-ma prevista nos Estatutos da Juventude Socialista, simultaneamente para to-das as Federações da JS de Portugal Continental entre os meses de Dezembro e Fevereiro.

Gonçalo Clemente Silva assumiu já a sua can-didatura à Federação de Castelo Branco. A apre-sentação da candidatura vai ter lugar no próximo sábado, às 17:30, na Jun-ta de freguesia de Castelo Branco.

Gonçalo Clemente Silva considera que a expe-riência que tem acumulado nos últimos anos, o coloca “nas melhores condições para poder liderar esta es-trutura, construindo um projecto que reforce a JS e a credibilize.”

No actual contexto de transição na Federação de Castelo Branco, em que

muitos dos dirigentes que marcaram os últimos anos desta estrutura abando-narão a JS por limite de idade no fim do próximo mandato, o candidato con-sidera que “este não será um projecto estritamente pessoal. Nesta nova fase da estrutura, este manda-to será caracterizado pela afirmação de uma nova geração de dirigentes da JS, que têm capacidades e condições para contribuir decisivamente para ela nos próximos anos e que eu quero trazer para a linha da frente da Federação”.

A candidatura tem como lema ‘O futuro está nas nossas mãos’.

“Por ser essa a mensa-gem mais fundamental a transmitir, principalmente aos jovens, na actual fase de descrença em relação ao futuro do país, da po-lítica e das nossas vidas. Temos de nos convencer, e de convencer os outros, de que o nosso futuro depen-de inteiramente daquilo por que nos mobilizarmos, por que lutemos e que aju-demos a construir.” Afir-ma o candidato. ■

Edição 1031 • 10 de dezembro de 2013 • Povo da Beira · 5·Castelo Branco

Luís Correia representa autarquias no Conselho Económico e SocialPOR CRISTINA VALENTE

O Presidente da Câ-mara Municipal de Castelo Branco, Luís Correia, foi eleito na passada segunda--feira, representante das Autarquias Locais no Con-selho Económico e Social.

O Conselho Económi-co e Social é um órgão de carácter consultivo, ao qual compete a procura de posi-ções concertadas no domí-nio das políticas económica e social, e a participação na elaboração dos planos na-cionais de desenvolvimento económico e social. Este órgão tem assim o dever de se pronunciar sobre os grandes projetos e opções nacionais nestas matérias, antes de aprovados pelo Governo, bem como a missão de acompanhar os relatórios de execução, por forma a avaliar qual o grau

de realização efetiva.Em declarações ao

POVO DA BEIRA o autar-ca Albicastrense destaca o facto do Conselho debater temas de “muito interesse” uma mais valia para o au-tarca “estarei mais próximo de muita informação, do le-vantamento de problemas e da analise de questões a nível nacional que serão também importantes para Castelo Branco.”

No que respeita ao território continental, têm assento no Conselho Eco-nómico e Social um total de oito representantes das Autarquias Locais, dos quais dois são eleitos pela Região Centro.

Luís Correia (PS) de Castelo Branco e Ricardo Pereira Alves (PSD) de Ar-ganil são os dois autarcas eleitos em representação da Região Centro. ■

Herdade das Servas em prova

POR CRISTINA VALENTE

A Herdade das Servas apresentou em Castelo Bran-co dois vinhos que se desta-cam da sua vasta produção.

O Herdade das Servas Petit Verdot e o Herdade das Servas Alfrocheiro foram os dois vinhos que os albicas-trenses puderam degustar em primeira mão, no restaurante Seara.

Artur Diogo, diretor comercial da Herdade das Servas diz que estes são vi-nhos feitos “quase” de forma artesanal.

“O processo de pro-dução é artesanal, mas uti-lizamos todas as técnicas inovadoras em termos de vinificação. A produção é limitada, porque são vinhas muito antigas, com cerca de 60 anos” explica o responsá-vel.

Vinhos muito exclusivos que só estão à venda em bons restaurantes e boas lojas.

Os irmãos Carlos e Luís Serrano Mira são os proprie-

tários e administradores da Serrano Mira - Sociedade Vinícola, S.A. - Herdade das Servas, empresa de produção e comercialização de vinhos do Alentejo, localizada em Estremoz.

Os irmãos Serrano Mira acompanharam, desde mui-to cedo, as atividades fami-liares no sector do vinho e, ao longo do tempo, foram assimilando vivências essen-ciais para o desenvolvimen-to do projeto Herdade das Servas. Um player que se tem vindo afirmar de forma sustentada no mercado de vinhos de qualidade, ou seja, partindo do Alentejo para o resto do país.

A Sociedade zela por um património vinícola de 220 hectares, dividido em quatro vinhas: Azinhal, Ju-dia, a mais antiga, Monte dos Clérigos e Servas. A ida-de das vinhas está compreen-dida entre os 20 e os 60 anos, com exceção da vinha das Servas que foi plantada em Janeiro de 2007. ■

Politécnico lança ciclo de colóquios

Concretização da escolaridade obrigatória é o grande desafio

“Um dos desafios im-portantes que temos pela frente é a concretização da escolaridade obrigató-ria”.

A afirmação é da ex--ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodri-gues, que esteve na pas-sada sexta-feira, em Cas-telo Branco, a participar no Ciclo de Colóquios “Políticas e Práticas Edu-cativas no Século XXI”, promovidos pelo Institu-to Politécnico de Castelo Branco (IPCB) e cuja ses-são inaugural decorreu na Escola Superior de Educação (ESE).

A ex-ministra da Educação disse que o século XX, foi o século do desenvolvimento des-ta ideia de escolaridade obrigatória, onde a esco-la é a principal instituição onde devem permanecer por longos períodos as crianças e os jovens.

“Na década de 90 tivemos que fazer cam-panhas contra o traba-lho infantil em Portugal, afirmando a escola como espaço de eleição para a educação das nossas crianças. A ideia que do-mina as políticas educati-vas do século XX é esta

ideia de que é necessário trazer para a escola todas as crianças e jovens”, re-feriu.

Maria de Lurdes Ro-drigues recorda que a es-cola foi a melhor institui-ção que inventámos para construir uma identidade coletiva, os países e as sociedades contemporâ-neas.

“No século XXI a ideia dominante, mas uma ideia importante é de concretizar a escola-ridade obrigatória. É a sua concretização porque na realidade em muitos países este objetivo ficou muito aquém”, refere a ex-ministra.

No caso de Portugal a percentagem de jovens “é muito elevada pois acabam por fazer um longo percurso na escola sem ter concluído com êxito a escolaridade bási-ca obrigatória. Saem para o mundo do trabalho sem um diploma, como se não tivessem tido oportu-nidade de escola”, refere.

Este é, segundo ma-ria de Lurdes Rodrigues, um problema que tem dimensões muito dife-rentes. A ideia de suces-so que hoje acompanha

o desenvolvimento das políticas não existia há 30 anos.

Para a ex-governante, o problema que as escolas enfrentam é o de aproxi-mar os conceitos de esco-laridade e escolarização. “Os objetivos são muito exigentes e passam por conseguir que 90 ou 95 por cento dos jovens que entram na escola à saída tenham um diploma. Este é um desafio que enfrenta Portugal, pois ainda 20 por cento dos alunos não cumpre a escolaridade obrigatória”, disse.

Trata-se de um pro-blema que tem dimen-sões associadas à gestão de recursos, pois “temos todo o sistema organiza-do para um determinado número de alunos e tem também uma dimensão económica de outra na-tureza que é estarmos a fazer chegar ao mercado de trabalho, jovens que ficarão 30 ou 40 anos no mercado de trabalho e que não concluíram com êxito a sua escolaridade. Vai ser necessário voltar a investir na formação destes jovens sob pena de termos recursos huma-nos não capacitados”.

População mais esco-larizada

David Justino, tam-bém ele ex-ministro da Educação, referiu-se aos resultados do PISA 2012 e questionou-se sobre o que é que mudou no sistema edu-cativo para que tivéssemos conseguido uma dinâmica de melhoria sustentada.

Face aos resultados obtidos, disse que estes não surgem de forma isolada.

“Hoje temos uma po-pulação mais escolarizada. Há pouco mais de 20 anos, a escolarização média da população portuguesa era pouco mais de quatro anos e meio. Mais do que dupli-cámos a taxa de escolariza-ção. Em 1991 estávamos à volta de 63 por cento. Em 2001, esse valor era de 45 por cento e em 2011, esse valor era de 27 por cen-to. Quer isto dizer que em pouco mais de 22 anos, reduzimos a menos de um terço. Não há nenhum país da Europa que tenha con-seguido em tão pouco tem-po, estes resultados”.

David Justino sublinha ainda que conseguimos ter mais quantidade e mais qualidade, o que raramente se consegue. ■

· 6· Povo da Beira • 10 de dezembro de 2013 • Edição 1031Castelo Branco

Apresentação da 2ªedição do “Quinto Império”

Decorreu no passado dia 30 na loja Magis Toy - Brinquedos e Jogos Educa-tivos na Quinta Dr. Beirão, em Castelo Branco, a ses-são de apresentação da 2ª edição do jogo de tabuleiro "Quinto Império".

No referido evento, os presentes tiveram o privi-légio de conhecer David Mendes, autor do jogo e de interagir seguindo a mecâ-nica de um jogo que tem como temática a História, a Cultura e Geografia de Portugal, com conteúdos centrados maioritariamen-te no programa escolar do 2.º Ciclo do Ensino Básico.

O jogo "Quinto Impé-rio" consiste numa espécie de viagem que o jogador é convidado a fazer pelo mundo.

Cada "casa" do jogo

faz menção a influências, riquezas, locais e aconte-cimentos que, de alguma forma, marcaram a his-tória de Portugal. Para amealhar pontos, o jo-gador tem de responder acertadamente a questões sobre esses assuntos e cole-cionar o ouro que daí vem, que permite comprar os monumentos portugueses, verdadeiros trunfos para vencer o jogo.

O POVO DA BEIRA esteve presente, participou e foi vencedor do mini tor-neio de apresentação do jogo.

A iniciativa serviu, em suma, para divulgação de uma excelente ferramenta de apoio escolar, mas tam-bém uma ótima solução para serões em família e amigos. ■

Cebolais de CimaAntigos alunos e professores em convivio

Os antigos alunos e professores da escola pri-mária dos Cebolais de Cma, reuniram-se no pas-sado dia 30, para uma jor-nada de convívio.

Neste primeiro jantar/convívio, estiveram os alu-nos e professores dos anos de 70, 71, 72 e 73 .

A organização deste evento foi da resonsabili-dade de Ana Lúcia, Helder Correia e João Camilo que agradecem a todos os par-ticipantes a sua presença bem como pela amabilida-de e excelente serviço pres-tado pelo Hotel Colina do Castelo. ■

Cruz Vermelha distribui cabazes de NatalA Cruz Vermelha, De-

legação de Castelo Branco, vai entregar nos próximos dias 16 e 20 de dezembro os cabazes de Natal a fa-milias referenciadas pelo serviço social da institui-ção.

As famílias são com-postas, essencialmente, por pessoas desemprega-das de longa duração com filhos, em situação de vul-nerabilidade social.

Esta iniciativa não se-ria possível sem o apoio do Continente - Modelo

de Castelo Branco, Inter-marché de Castelo Branco, Banco Alimentar e Quinta da Dança- Hotelaria e Ani-mação Turística, Lda.,que doaram os bens que com-põem estes cabazes.

Recorde-se que a Cruz Vermelha tem como missão prestar assistência humanitária e social, em especial aos mais vulne-ráveis, prevenindo e repa-rando o sofrimento e con-tribuindo para a defesa da vida, da saúde e da digni-dade humana. ■

Dia Internacional de Eliminação da Violência contra as mulheres

Mulheres Socialistas promovem debate contra a violência

O Departamento Fe-derativo das Mulheres So-cialistas de Castelo Branco assinalou, com uma pales-tra, realizada no passado dia 2, na Sala polivalente do Museu do Canteiro em Alcains, o "Dia Interna-cional de Eliminação da Violência contra as mulhe-res”.

Durante a sessão abor-dou-se a questão da violên-cia doméstica sob vários prismas, dando destaque à situação da vítima que, conforme as estatísticas publicadas, é maioritaria-mente feminina. Contudo a violência doméstica não atinge só as mulheres, fo-ram realçados casos em que a violência atinge tam-bém os homens, inclusiva-mente em casos de casais do mesmo género. Além disso, os fenómenos de violência são transversais no que respeita a idades e

estratos socioeconómicos. Hortense Martins,

Presidente do Departa-mento Federativo das Mu-lheres Socialistas destacou também a preocupação da violência entre os jovens, nomeadamente no namo-ro, o que se revela ser um objeto de profunda refle-xão para os técnicos que, trabalham ao nível das es-colas, quer com as famílias e que abordam esta proble-mática.

Segundo os números do distrito, nos últimos três anos, o número de casos tender a aumentar e nalgu-mas áreas, podendo as cir-cunstâncias que conduzem a tais resultados estar asso-ciadas a mais do que uma razão, tanto ao facto de os cidadãos tomarem cada vez mais consciência da necessidade de denunciar este crime público, como à possibilidade de a crise

económica poder agravar as circunstâncias de maior dificuldade de relaciona-mento dentro dos casais, por um lado e por outro lado forçar ao prolonga-mento de um relaciona-mento, dadas as dificulda-des económicas associadas aos divórcios.

No concelho de Cas-telo Branco, destacou-se o trabalho de prevenção que a Associação Amato Lusitano tem feito, com o apoio da autarquia albi-castrense, preocupada em evitar e prevenir todos os casos de disfunção social que se verificam. No que respeita à violência sobre as mulheres, a Associação Amato Lusitano tem man-tido operacionais grupos de apoio às vítimas, rele-vando a importância da prevenção e do acompa-nhamento. Contudo, foi referido a importância e

necessidade de se agir tam-bém sobre ao nível da rea-bilitação do agressor.

Numa ação que pro-curou destacar a necessá-ria intervenção social no que respeita a todo o tipo de violência, inclusive a violência doméstica, as psicólogas e técnicas da Associação Amato Lusi-tano ofereceram aos pre-sentes uma colher de pau, para contrariar o velho di-tado: “entre marido e mu-lher não se mete a colher”. Esta abordagem positiva visa assim despertar nas comunidades mecanismos de defesa para todas as ví-timas deste tipo de violên-cia, mulheres e homens, crianças e idosos, que têm do seu lado as Leis e as Instituições, mas precisa-mos da ação de todos para acederem plenamente à ci-dadania e verem respeita-dos os seus direitos. ■

Mulheres Socialistas promovem reflexão sobre violência doméstica

Edição 1031 • 10 de dezembro de 2013 • Povo da Beira · 7·Castelo Branco

Associativismo Juvenil

“Os Perdigotos” tem sede própriaPOR CRISTINA VALENTE

A Associação Juvenil Os Perdigotos (AJ-UP), inaugurou no sábado a sua sede na Quinta Pires Mar-ques, onde pretende dar continuidade ao trabalho que tem desenvolvido nos últimos anos no apoio à educação e dinamizando iniciativas de cariz cultu-ral.

Fundada em 2009 a Associação que esteve até à pouco associada a um agrupamento de escolas, pretende agora reforçar o trabalho que tem desen-volvido, propondo-se lan-çar um conjunto de novas atividades, destinadas não só aos residentes na zona, mas a toda a população de Castelo Branco.

“Vamos continuar a trabalhar como até agora, temos ideias para novas iniciativas, atividades para todas as idades, não só

para as crianças, mas para toda a família” explica So-fia Barroso, presidente em exercício da Associação.

No futuro a AP-UP pretende criar parcerias com outras associações e instituições para desenvol-ver algumas atividades.

Em agenda estão já vários projetos no campo de apoio à educação, nas áreas de orientação voca-

cional e apoio psicológico, workshops e várias oficinas formativas.

O principal foco inci-dirá no campo da cultura, do lazer, da formação para além de um cariz social. A Associação procurará que estas atividades sejam entendidas como algo que contribua para o bem estar das pessoas, envolvendo-as e tornando-as sujeitos ati-

vos em tudo o que se leve a cabo.

A sede da Associação Juvenil “Os Perdigotos” fica junto ao Campo da Feira, na Rua Comandan-te Filipe Trajano Vieira da Rocha, Lote 246, S-C Esq.º e tem agora patente uma exposição coletiva de foto-grafia, que pode ser visita-da de segunda a sexta das 15 às 18 horas. ■

RetaxoAssociação Cultural comemorou 32 anos

De forma simples, e em que juntou muitos dos que no dia-a-dia fazem parte da coletividade nas suas diver-sas vertentes, a Associação Cultural e Social Rancho Folclórico de Retaxo assi-nalou mais um aniversário no passado dia 1 de De-zembro.

Entre os parabéns e o corte do bolo, foi salienta-

do, pelo presidente da di-reção, a importância que a coletividades tem tido ao longo de todos estes anos, dignificando a terra e as suas gentes, levando bem longe, através de todo o seu trabalho, que não é só folclore, o seu nome, sem-pre, “e nunca será de mais salientar, num trabalho de voluntariado”. ■

Luís Correia reeleito presidente da Concelhia de Castelo Branco

Partido Socialista

Luís Correia foi ree-leito para a presidência da Comissão Política Concelhia de Castelo Branco do Partido So-cialista (PS), na passada sexta-feira, dia em que decorreram, por todo o país, eleições para as con-celhias socialistas.

Em Castelo Branco, votaram 60 por cento dos militantes socialistas com capacidade eleitoral, ten-do Luís Correia sido elei-to presidente da Comis-

são Política com 97 por cento dos votos expres-sos. Registaram-se ainda quatro votos em branco e um voto nulo.

Da lista agora eleita, presidida por Luís Cor-reia, continuam a fazer parte nomes como Ar-naldo Brás, Carlos Ca-sal, Leopoldo Martins, Francisco Pombo Lopes, Hortense Martins, Maria José Batista, Paula Cus-tódio Reis e José Lagiosa.

Também Jorge Vieira

Neves, presidente da Jun-ta de Freguesia de Caste-lo Branco passou a fazer parte deste órgão conce-lhio do PS.

A Comissão Política Concelhia agora eleita terá um mandato de qua-tro anos, dando cumpri-mento a uma das mais importantes alterações feitas nos Estatutos do PS em 31 de março de 2012, em sede da Comis-são Nacional, realizada na Guarda. ■

· 8· Povo da Beira • 10 de dezembro de 2013 • Edição 1031Idanha-a-Nova

A Quinta dos Trevos, sita no Ladoeiro, promo-ve no dia 14 de dezembro, sábado, mais um encontro “Pés na Campina” para ce-lebrar a partilha, preparar as culturas de inverno e debater outros temas em torno da permacultura, consciência ecológica e espiritualidade.

As atividades começam às 9 horas, com uma sessão de yoga. Segue-se, pelas 9h45, o arranque oficial da jornada que, ao longo do dia, se desdobra em quatro workshops.

Na parte da manhã será abordada a perspetiva do feng shui sobre que árvores

cultivar e onde, bem como a aplicação da agricultura biológica nas culturas de in-verno, em particular na plan-tação de alho.

Antes do almoço, os participantes reúnem-se para um momento de meditação, intitulado “a campina”.

Na parte da tarde ha-

verá uma oficina sobre re-ciclagem, no sentido de promover o aproveitamento na permacultura e na holís-tica de material de uso do-méstico, e outra dedicada à otimização do olival para produção de outras culturas compatíveis.

O programa termina

com um lanche partilhado entre todos os participantes nesta jornada de final de outono e preparação de in-verno.

No local do evento es-tarão disponíveis para venda produtos biológicos locais, pão e bolos caseiros, artesa-nato, doces e licores, mel e

outros produtos.O encontro conta com

o apoio do Município de Idanha-a-Nova e da Junta de Freguesia do Ladoeiro.

A inscrição pode ser feita através do email pes-nacampina@gmail.com ou dos contactos 934 539 200, 960 458 263 e 277 927 435. ■

Quinta dos Trevos recebe mais um “Pés na Campina”

AJIDANHA à deriva em EspanhaA AJIDANHA - As-

sociação de Juventude de Idanha-a-Nova voltou a marcar presença no En-contro da Fatex, Federação de Associações de Teatro da Extremadura (Espa-nha), que reuniu em Jaraíz de la Vera grupos de teatro daquela região do país vi-zinho.

O grupo de Idanha--a-Nova foi o único re-presentante português a participar na 13ª edição do certame, que decorreu entre os dias 29 de novem-bro e 1 de dezembro. Esta presença acontece desde há alguns anos graças aos intercâmbios mantidos.

A AJIDANHA foi uma das companhias sele-cionadas para apresentar o seu espetáculo, "À deriva",

nos denominados "recor-ridos teatrales". A parti-cipação dos idanhenses foi aplaudida por outros grupos de teatro e revelou--se um grande sucesso, au-mentando a possibilidade de apresentação do espetá-culo na Extremadura espa-nhola.

Como de costume, a AJIDANHA ofereceu uma pequena lembrança a to-dos os grupos e entidades presentes, desta feita uma tradicional marafona e um DVD da peça "À deriva".

Esta produção conti-nua, entretanto, em digres-são por Portugal. Estão agendadas apresentações no dia 10 de dezembro em Medelim, concelho de Idanha-a-Nova, e no dia 10 de janeiro de 2014 em

Pombal. A peça foi ainda selecionada para a abertu-ra do festival internacional

CALE-se 2014, em Vila Nova de Gaia, onde estará em competição.

No dia 17 de dezem-bro, estreia uma peça que a AJIDANHA realiza

com um grupo de pais de Zebreira, Idanha-a-Nova, integrada no projeto "Pais (no) Natal 2013".

Refira-se ainda que no próximo dia 13 de de-zembro, pelas 18 horas, no Núcleo de Associações do Concelho de Idanha--a-Nova (antigo Edifício Torres Campos), a AJI-DANHA irá realizar a sua Assembleia Geral, para discutir a gestão dos seus sócios; eleição dos Órgãos Sociais para o ano de 2014; aprovação do Plano de Atividades e Orçamento para o próximo ano e ou-tros assuntos de interesse para a associação. No final desta reunião, realizar-se-á o habitual jantar de Natal e respetiva entrega de pre-sentes. ■

População mobilizada em defesa dos serviços públicos

A Comissão Concelhia de Idanha-a-Nova do Partido Comunista Português saúda em comunicado a luta da po-pulação do concelho na defe-sa dos serviços públicos, pa-tente na grande concentração do passado, contra o encerra-mento noturno do Serviço de Atendimento Permanente do Centro de Saúde local.

Para o PCP o encerra-mento de serviços públicos por todo o país, “especial-mente nas regiões social e de-mograficamente mais débeis do interior, são um atentado à coesão nacional, uma violên-cia contra as populações e um atropelo aos direitos demo-cráticos e constitucionais”.

O Partido Comunista Português recorda que “o

concelho viu, nos últimos anos, encerrarem escolas, estações de correios, servi-

ços públicos de agricultura, postos da GNR e muitos mais serviços que assegura-

vam alguma tranquilidade e qualidade de vida a uma po-pulação em declínio e com

uma elevada taxa de envelhe-cimento”.

Para o partido a ofensiva das políticas de direita, em que o centralismo e o favore-cimento dos grandes grupos económicos andam a par com a penalização dos cida-dãos e da coesão territorial, teve agora novos e graves epi-sódios “com o encerramento do SAP, no período da noite (aumentando o risco de vida dos habitantes das povoações mais raianas do concelho), e o anunciado fecho da repar-tição de Finanças da vila de Idanha-a-Nova”.

O PCP e os eleitos da CDU nos órgãos autárquicos do concelho, sempre manifes-taram a sua total oposição a estas medidas e, “ainda que

muitas vezes se tenham de-parado com a passividade ou conivência de outras forças políticas”, congratulam-se com a disponibilidade mani-festada pela população local na contestação a tais medi-das.

A concentração da pas-sada terça-feira e o abaixo--assinado contra o encer-ramento das Finanças, que contou com mais de duas mil assinaturas, confirmam a disposição da população para continuar a lutar pela sobrevivência do concelho de Idanha, traduzindo também a pertinência e dedicação aos interesses locais da Comissão de Utentes dos Serviços Pú-blicos do concelho de Idanha--a-Nova. ■

População mobilizada contra encerramento de serviços

Edição 1031 • 10 de dezembro de 2013 • Povo da Beira · 9·Vila Velha de Ródão

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Autarquia promove aulas de ginástica gratuitas para idosos

Com objetivo de de-senvolver a atividade fí-sica e o salutar convívio entre os idosos, a autar-quia de Ródão está a pro-mover, semanalmente, aulas de 30 minutos junto dos utentes dos lares da Santa Casa da Misericór-dia de Vila Velha de Ró-dão e do lar da Sociedade Filarmónica Fratelense.

Estas aulas de ativi-dade física, monitoriza-das por um técnico de desporto da autarquia, e que envolvem 190 ido-sos, são compostas por exercícios de mobilidade articular, de desenvol-vimento do equilíbrio e da força muscular e têm como missão melhorar a qualidade de vida dos idosos, reduzindo o con-sumo de medicamentos e prevenindo lesões, com-batendo o seu isolamen-to e tornando-os mais felizes nos espaços onde

estão integrados."Quando não é dia

de aulas, fico triste e sinto muito a falta deste momento. As aulas aju-dam muito e já consigo

mexer-me melhor. Faço tudo sem qualquer aju-da", conta Maria Virgília dos Reis, de 85 anos, uma das idosas do lar da San-ta Casa da Misericórdia

de Ródão que participa ativamente nas aulas de ginástica.

A vontade de fazer exercício esteve sempre estampada no rosto de

todos os seniores que participaram numa das aulas de ginástica a que assistimos e onde expres-saram o gosto que têm neste tipo de ações que a

autarquia irá continuar a promover.

Recorde-se que segundo a Organiza-ção Mundial da Saúde (OMS), o envelhecimen-to global no século XXI exigirá respostas sociais e o encontrar de estraté-gias adequadas às neces-sidades básicas diárias da Terceira Idade. Neste contexto, para além das políticas e instrumen-tos desencadeados para responder às particulari-dades desta população, a Câmara Municipal de Ródão pretende ain-da criar condições que contribuam para a me-lhoria do bem-estar e o reforço do círculo social de amizade, condições imprescindíveis para um desejável envelhecimento saudável que se pretende para a população do con-celho de Vila Velha de Ródão. ■

Idosos divertem-se com aulas de ginástica

· 10· Povo da Beira • 10 de dezembro de 2013 • Edição 1031Educação

Quarta Edição do Digitalcool

O Digitalcool 2013/14 foi apresentado no passado dia 25 de Novembro pela CooLabora.

Trata-se de um concur-so escolar de trabalhos mul-timédia sobre igualdade de género. Esta iniciativa pro-movida em parceria com a Câmara Municipal da Covilhã e com o curso de Design Multimédia da Uni-versidade da Beira Interior tem mobilizado todos os anos cerca de uma centena de estudantes do distrito de Castelo Branco.

Para esta edição a Coo-Labora disponibiliza os trabalhos premiados nos concursos anteriores num site criado especificamente para o efeito, disponível no endereço http://coolabora.wix.com/digitalcool

Podem concorrer que

no ano lectivo 2013/14 es-tejam matriculados num es-tabelecimento educativo do distrito de Castelo Branco e que frequentem um grau de ensino igual ou superior ao 3.º ciclo.

Existem 3 categorias: 3º Ciclo, Ensino Secundá-rio e Ensino Superior.

Todos os autores de trabalhos vencedores re-ceberão como prémio apa-relhos de MP4 e MP3 e haverá ainda lembranças e certificados para todos os concorrentes.

As inscrições devem ser realizadas até ao dia 12 de Dezembro de 2013 e os trabalhos deverão ser entre-gues até 14 de Fevereiro de 2014.

As fichas de inscrição e o regulamento estão dispo-níveis em www.coolabora.pt■

IPCB promove novo Curso Breve de Preparação para o Exame de Admissão à Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas

A Escola Superior de Gestão do Instituto Poli-técnico de Castelo Branco, (IPCB) vai realizar, entre 10 de janeiro e 15 de feve-reiro de 2014, uma nova edição do Curso Breve de Preparação para o Exame de Admissão à Ordem dos Técnicos Oficiais de Con-tas (OTOC).

O curso visa atuali-zar os conhecimentos dos formandos adquiridos ao longo do seu percurso aca-

démico e profissional, nas áreas da Contabilidade e Relato Financeiro, da Con-tabilidade Analítica e de Gestão, da Fiscalidade e da Ética e Deontologia.

Poderão ser admitidos

ao curso: licenciados em áreas elegíveis para a ad-missão à profissão de TOC, pela Ordem; alunos em fase de conclusão de cur-sos nas áreas elegíveis para a admissão à profissão de

TOC, pela Ordem; outros profissionais interessados em atualizar conhecimen-tos.

As candidaturas po-dem ser efetuadas a partir do dia 9 de dezembro de 2013, na Escola Superior de Gestão de Idanha-a-No-va. A formação será regida por docentes da Escola e por especialistas de reco-nhecido mérito. Para mais informações, consulte a pá-gina www.ipcb.pt/ESG ■

Escola Superior de Educação edita revista “educare/educere” em suporte digital

A Escola Superior de Educação do Instituto Po-litécnico de Castelo Bran-co (IPCB) acaba de editar o primeiro número da nova série da revista “educare/educere” em suporte digi-tal. Esta edição on-line da revista, cuja publicação em suporte de papel se iniciou em 1995, tem como tema central a “Intervenção em comunidade: perspetivas socioeducativas”.

De acordo com a nova diretora da revista, a do-

cente do IPCB Maria Na-tividade Pires, “o nº 1 da Nova Série integra artigos com uma abordagem cla-ramente direcionada para a intervenção em comuni-dade, num conceito lato, e outros que, centrando-se em áreas específicas do co-nhecimento, apresentam intervenções pedagógicas no seio da escola ou refle-xões que se enquadram em perspetivas socioeducati-vas de foro mais específico, e de impacto concreto me-

nos imediato”.A diretora da “edu-

care/educere” considera ainda que “intervir em, nas e para as comunidades locais é um desafio da con-temporaneidade, de quali-ficar, de tornar mais coesos e sustentáveis os nossos microterritórios feitos de proximidade, vizinhança e afetos, abrindo-as ao mun-do”. A revisão científica prévia por pares é uma das exigências para publicação de artigos na revista, o que

a coloca também no qua-dro das exigências atuais do mundo académico.

Para Natividade Pi-res, passados dezoito anos sobre a edição do primei-ro número da educare/educere, “a sociedade mu-dou, a escola mudou, os interesses dos jovens e as ofertas formativas muda-ram e essas mudanças têm sido controversas” pelo que espera que revista da Escola Superior de Educa-ção possa “contribuir para

a divulgação de reflexões importantes no contexto exigente e desafiador do mundo contemporâneo. Por isso também, esta re-vista é de acesso aberto ao leitor, com o objetivo prin-cipal de partilha de conhe-cimento”.

De referir ainda que a fotografia da capa da revista, “Rainbow Buil-dings”, de Miguel Cabrita Matias, recebeu o prémio de “Fotografia de arquitec-tura”, atribuído em 2011

pela Digital Photographer, e foi gentilmente cedida pelo autor para a capa da revista. Diz ainda a sua di-retora que “O papel central da figura humana, pare-ce demonstrar-nos que só aparentemente ela poderá ser vista como dominada pela dimensão material da sociedade – Foi a força dessa presença minúscula mas fulcral que nos inspi-rou para a escolha desta imagem como capa da re-vista”. ■

UBI

Ponte de Esparguete suporta mais de 140 kg

O já famoso concurso anual de pontes de espar-guete promovido na UBI registou um novo recorde, em que o 1º premiado na categoria Resistência de-senvolveu uma ponte em esparguete capaz de supor-tar uma carga de 145,6 kg.

Marco Canário su-perou assim o seu pró-prio recorde, atingido no ano anterior, de 108,6 kg. Curiosamente, este valor apenas foi conseguido na 2ª tentativa, pois no de-correr da prova, quando a carga suportada já se en-contrava em 114 kg, o que por si só já se configurava como novo recorde, o gan-cho de aço que suportava a célula de carga do sistema de aquisição fletiu. Após a situação ter sido solucio-nada, o concorrente de-cidiu voltar uma realizar

uma nova tentativa, tendo a ponte suportado até à carga de 145,6 kg antes de colapsar.

O interesse que os es-tudantes demonstram nes-ta atividade extracurricular refletiu-se pelo elevado número de pontes de es-parguete inscritas na cate-goria Resistência, com 26 concorrentes e pela forte adesão da comunidade es-tudantil na assistência.

A XIII edição do Con-curso "Humberto Santos" de Pontes de Espargue-te decorreu no dia 29 de Novembro de 2013, na Faculdade de Engenharia da Universidade da Beira Interior, incluída no pro-grama da International Conference on Enginee-ring (ICEUBI 2013) - En-gineering for Economic Development.■

1º prémio: (145,6 kg): Marco Canário de Oliveira, Antigo aluno de Eng. Eletromecânica (2º ciclo), UBI. (NOVO RECORDE)

2º prémio: (103,2

kg): José Cardoso e Má-rio Gonçalves, Eng. Ae-ronáutica (2º ciclo), UBI.

3º prémio: (92,3 kg): José Cardoso e Mário Gonçalves, Eng. Aero-náutica (2º ciclo), UBI.

Categoria "Resistência":

1º prémio: Daniel Claro, Eng. Eletromecâ-nica (2º ciclo), UBI.

2º prémio: Carina Reis e Hilary Marques,

Engenharia e Gestão In-dustrial (2º ciclo), UBI.

3º prémio: Daniel Claro, Eng. Eletromecâ-nica (2º ciclo), UBI.

Categoria "Estética":

Histórias de EncontrarCovilhã

As “Histórias de En-contrar”, promovidas du-rante as férias, prometem levar inúmeros grupos de crianças ao Museu do Conto da Biblioteca Muni-cipal da Covilhã.

A actividade é dinami-zada nas quartas-feiras, às 10:00 e às 15:00 horas, me-diante marcação prévia.

A partir dos cenários expostos actualmente no Museu do Conto, os jovens leitores vestem-se de detec-tives e partem à descoberta das histórias por detrás das imagens, contando com a ajuda das personagens dos livros e de jogos simples que ajudam a criar com-petências linguísticas e de leitura.

Pretende-se, com esta iniciativa, que trabalha sobretudo o carácter intui-tivo e a sensibilidade dos mais pequenos, recriar am-bientes que povoam a sua memória e os estimulam, do ponto de vista lúdico--pedagógico, fazendo das “Histórias de Encontrar” o ponto de partida ou fon-te de inspiração para criar novas histórias, novos he-róis ou novas aventuras.

O resultado deste tra-balho é retratado num conjunto de textos, que ficam expostos na sala infanto-juvenil, onde se pode apreciar a capacida-de de interpretação criati-va e imaginativa das crian-ças. ■

Edição 1031 • 10 de dezembro de 2013 • Povo da Beira · 11·Educação

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Porco Costeletas

2,29 €/Kg

Peru Perna

2,98 €/Kg

Amêijoa VietnamitaCongelada Polvo

4,99 €/kg

Salmão InteiroDe 1 a 3 Kg

5,99 €/g

Porco Entrecosto

2,49 €/Kg

CASTELO BRANCO DE 10 DEZEMBRO A 16 DEZEMBRO

BorregoInteiro/Metades

4,99 €/Kg

Peru Bife

4,99 €/Kg

3,99 €/unid.

Óleo AlimentarFula - 3Lt

0,59 €/Kg

Cebola

0,34 €/Kg

Porco Entremeada

2,39 €/Kg

2,49 €/Kg

Couve Lombarda

“Segurança Laboral nos Trabalhos de Engenharia Civil” encerra primeiro ciclo de conferências IPCB-LNEC

"Segurança Laboral nos Trabalhos de Enge-nharia Civil" foi o tema da quinta e última confe-rência, que decorreu no passado dia 26 de novem-bro, no auditório da Escola Superior de Tecnologia do IPCB, integrada no 1º ciclo de conferências realizado no âmbito do protocolo IPCB-Laboratório Nacio-nal de Engenharia Civil (LNEC).

Neste encontro, An-tónio Baptista, do LNEC, apresentou a comunicação “Estruturas metálicas des-

montáveis temporárias”, João André, também do LNEC, falou de “Estrutu-

ras temporárias de apoio à Construção”, enquanto os docentes do IPCB/EST

Francisco Lucas e Arlin-do Cabrito apresentaram, respetivamente, comunica-

ções sobre “Escavações em valas e trincheiras” e “Ou-tra perspetiva sobre o DL nº273/2003”.

De salientar que nesta conferência esteve presente praticamente todo o corpo inspetivo da Autoridade para as Condições de Tra-balho (ACT) da delegação de Castelo Branco o que revela bem a grande atua-lidade e pertinência não só do tema em debate como de todo o ciclo que agora foi concretizado. De facto, um dos objetivos do ciclo de conferências era abordar

temas de grande atualidade e pertinência, com interes-se especial para empresas, autarquias, entidades pú-blicas, projetistas, donos de obra e fiscalização, bem como para profissionais e estudantes de engenharia. Neste ciclo de cinco confe-rências foram apresentados estudos técnico-científicos inovadores, de investigação aplicada, dirigidos sobretu-do ao meio empresarial ao mesmo tempo que se pre-tendeu dinamizar sinergias, em termos de I&D, entre o IPCB e o LNEC. ■

Mais de 250 participam nas Jornadas “Pequenos Ruminantes – que aspetos melhorar”

“Pequenos Ruminan-tes – que aspetos melhorar” foi o tema do encontro que juntou, no dia 28 de no-vembro, na Escola Superior Agrária de Castelo Branco, mais de 250 produtores de ovinos e caprinos, técnicos de campo, dirigentes asso-ciativos, estudantes e do-centes/investigadores pro-venientes de várias regiões de Portugal e Espanha.

A jornada teve por objetivo debater as novas tecnologias aplicadas à criação de pequenos rumi-nantes encarando sobretu-do os aspetos a melhorar na higiene, reprodução,

gestão, alimentação bem como as implicações da nova Politica Agrícola Co-mum (PAC).

Relativamente a esta questão, a plateia foi infor-mada de que o sistema de Pagamentos Diretos aos Produtores (PD) previstos na nova PAC será mais equitativo prevendo-se au-mentos para o setor ovino e caprino.

Durante a sessão de abertura, presidida pelo Vice-presidente do IPCB, José Carlos Gonçalves, e que contou também com a presença de Celestino Morais de Almeida, diretor

da ESA, de António San-tana, diretor comercial da NANTA SA em Portugal, e de Francisco Maia, re-presentante da Associação de Estudantes da ESA, os intervenientes realçaram a importância e o interesse

que a agricultura volta a ter no contexto nacional, tendo destacado não só a necessidade de maior parti-cipação dos jovens no setor primário, como também o contributo regional e na-cional que o IPCB/ESA

tem dado para a formação competente na área das Ciências Agrárias, e a forte cooperação que tem man-tido com as empresas ao longo dos seus 30 anos de existência, com vantagens para ambas as partes. .

A organização da Jor-nada “Pequenos Ruminan-tes – que aspetos melhorar” coube à NANTA, DEO-SAN FARM, IPCB/ESA e Centro de Estudos de Re-cursos Naturais Ambiente e Sociedade (CERNAS), com o apoio dos estudantes através do envolvimento da Associação de Estudantes da Escola Superior Agrá-

ria. Integraram a Comis-são Organizadora os do-centes António Moitinho Rodrigues, Carlos Rebello de Andrade e Edgar Santa Rita Vaz que consideraram a iniciativa um sucesso, permitindo evidenciar a cooperação entre a Escola e as empresas, trazendo à academia muitos agricul-tores, técnicos de campo e estudantes que ficaram a conhecer a oferta formati-va e o apoio aos agriculto-res que a ESA tem vindo a prestar através de trabalhos de consultoria, de análises laboratoriais e de formação profissional. ■

· 12· Povo da Beira • 10 de dezembro de 2013 • Edição 1031DestaqueAntónio José Seguro visitou concelho de Idanha-a-Nova

“É preciso ter um Estado que não atrapalhe”“ A primei-

ra condição para apostarmos nesta nova centralidade é ter um Estado que não atrapalhe, quem no Interior quer desenvolver a sua ação e em-preender”

A afirma-ção foi proferida pelo secretário--geral do Partido Socialista (PS), no passado sá-bado, no salão nobre dos Paços do Concelho de Idanha-a-Nova, durante uma vi-sita que fez na-quele concelho sob a temática o “Mundo Rural – Contributo para um Por-tugal Sustentá-vel”.

A n t ó n i o José Seguro defendeu a ne-cessidade de se conhecer e compreender o Interior, atacando os p r i n c i p a i s p r o b l e m a s que emer-gem.

“Qual é o principal problema do meu ponto de vista? É o despovoa-mento. Por-quê? Por-que não há emprego”, disse.

P a r a isso, o secretário--geral so-c i a l i s t a diz que é n e c e s s á -rio criar condições para que e x i s t a m p o s t o s de traba-lho no I n t e r i o r e acres-

centa que o que está a ser feito pelos empresários “é obra, mas é necessário ir mais além. É necessário criar formas de discrimi-nação positiva que permi-tam atrair investimento privado e ao mesmo tem-po ajudar os investidores que já se encontram se-diados no Interior”.

Neste sentido, Se-guro recordou que o PS apresentou uma propos-ta de alteração ao IRC, fazendo uma discrimina-ção positiva, isto é, “as empresas efetivamente sediadas no Interior, pos-sam ter uma redução de 50 por cento no imposto que pagam. É um contri-buto importante para que se fixem empresas no In-terior, para que se invista e se consigam criar opor-tunidades de trabalho aqui”, disse.

José António Seguro sublinhou ainda que no Interior há muita quali-dade e acrescentou que para afirmar o território é fundamental mostrar as potencialidades existen-tes.

“Muita gente olha para o Interior e passa a vida a queixar-se daquilo que nunca foi feito aqui. Eu olho para o Interior e passo a vida afirmar aquilo que pode ser feito no Interior de Portugal”, sublinha.

O secretário-geral do PS disse ainda que esta visita de dois dias que fez ao concelho de Idanha-a--Nova (sexta e sábado), tem como objetivo con-tribuir e dar visibilidade de modo a que os portu-gueses e em particular os poderes públicos, “enten-dam de uma vez por to-das que o Interior não é dispensável e que o mun-do rural não é dispensá-vel. E que os portugueses do Interior, para além de merecerem ter as mesmas oportunidades de todos os outros portugueses, têm muito para dar para o desenvolvimento do país”.

Seguro recordou ain-da que há algum tempo, disse que se recusava a olhar para o Interior e a vê-lo como um “fardo ou

encargo” para o resto do país.

“Não é assim que olho para o Interior. Olho como sendo um espaço de oportunidades, de poten-cialidades, de mulheres e homens que têm resistido e em alguns casos, têm vencido e ultrapassado tantas barreiras, mostran-do a sua capacidade de correr ricos no sentido de afirmar um território que tem potencialidades para se desenvolver e ao fazê--lo, contribuir para o de-senvolvimento do país”.

Políticas públicas precisam-se

O secretário-geral socialista diz que não dispensa o Interior nem consegue olhar para o desenvolvimento harmo-nioso de Portugal sem o contributo indispensável do mundo rural e do In-terior.

“Por isso estou aqui para valorizar aquilo va-lorizar aquilo que tem sido feito neste conce-lho de Idanha-a-Nova,

Edição 1031 • 10 de dezembro de 2013 • Povo da Beira · 13·Destaque

“É preciso ter um Estado que não atrapalhe”

pelos autarcas, empre-sários, comerciantes e agentes de desenvolvi-mento que têm estado empenhados na afirma-ção de um projeto com-pletamente novo e dife-rente neste concelho”.

José António Seguro disse ainda que o slogan adotado pelo município de Idanha, “Não emi-gres, migra para Ida-nha”, é muito mais do que um mero slogan.

“É uma visão e so-bretudo, uma estratégia alicerçada numa grande ambição, resistir ao des-povoamento do Interior e ao mesmo tempo cap-tar novas inteligências, homens e mulheres, que possam, com o seu di-namismo, ajudar afir-mar este concelho e a região”.

O secretário-geral socialista refere que quer olhar para o Interior, como uma nova centrali-dade do País.

Por outro lado, An-tónio José Seguro referiu que para que isso aconte-ça, são necessárias políti-

cas públicas e sublinhou a vantagem que houve para o Interior com a instalação da rede de gás natural.

“Muitas empresas não se teriam fixado no Interior se isso não acon-tecesse”, disse, recor-dando também a impor-tância da rede de fibra óptica.

“É fundamental que as zonas do Interior do país tenham acesso às autoestradas da informa-ção, de modo a ganha-rem a mesma capacidade competitiva das grandes cidades como Lisboa ou Porto”, referiu.

Sair do Terreiro do Paço

O presidente da Câ-mara Municipal de Ida-nha-a-Nova fez questão de sublinhar que o con-celho faz parte do País e do mundo rural.

Armindo Jacinto dis-se que o “Interior não existe porque estamos a falar de uma centralida-de. Temos que apostar

nesta centralidade por-que o país já não tem fronteiras. Estamos no meio de cerca de 30 mi-lhões de consumidores. Isto não é Interior. É cen-tralidade e é desta forma que temos que olhar para o país. Fomos descobrir mundos e esquecemos o nosso quintal”, referiu o autarca, acrescentando que o mundo rural repre-senta dois terços do país.

“É preciso mudar a imagem, muitas, vezes miserabilista. Temos que olhar para o mundo ru-ral como um espaço de oportunidades e de noto-riedade e que pode cap-tar investimento, criação de riqueza e de emprego e ajudar o país a ultra-passar esta crise, porque nós só a ultrapassamos, trabalhando, produzindo e criando emprego. Nós somos um país agrícola e não podemos ter medo de o dizer”.

O autarca acrescen-tou ainda que está a tra-balhar nisso, não com as soluções do passado ou num qualquer regresso

mítico à terra. “O investimento a fa-zer tem de incor-porar as dinâmicas do século XXI, fortemente basea-das no conheci-mento, tecnolo-gias e inovação. É este o desafio que se coloca ao mun-do rural e o mun-do rural não é só Idanha”, disse.

Armindo Ja-cinto dirigindo--se a António José Seguro, “que um destes dias se arrisca a ser primeiro--ministro”, re-cordou que o país não é só Lisboa. “É pre-ciso estar perto da realidade e é isso que hoje aqui vamos ver. Somos o con-celho, depois de Mértola, com menos habitantes por q u i l ó m e t r o quadrado do país. Temos 6,8 habitantes por quilóme-tro quadrado. Mas não olha-mos para isto como uma desgraça. Isso é o passa-do. Olhamos como uma opor tunida-de. Temos p a i s a g e m , património e uma riqueza para vender a gente jo-vem”, refe-riu.

O autar-ca de Idanha s u b l i n h o u t a m b é m que o país “habituou--se a fazer política no Terreiro do Paço e a não sair de lá”. ■

· 14· Povo da Beira • 10 de dezembro de 2013 • Edição 1031Vila de Rei

POR PAULO JORGE MARQUES

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CentroLivro e Venda de Natal do CAO a decorrer na Biblioteca MunicipalPOR PAULO JORGE MARQUES

A CentroLivro de

Natal e a Venda de Natal do Centro de Actividades Ocupacionais (CAO) de Vila de Rei tiveram início no passado dia 2 de De-zembro, na Biblioteca Mu-nicipal José Cardoso Pires.

A decorrer até ao dia 6 de Janeiro, a CentroLivro de Natal oferece um con-junto de iniciativas de pro-

moção do livro e da leitura aos seus visitantes, com es-pecial destaque para mais uma edição da Feira do Livro.

Da programação da CentroLivro de Natal faz ainda parte, no dia 16 de Dezembro, a iniciativa “Manhã de Contos de Na-tal”, que contará com duas peças de teatro dinamiza-das pela Casa da Cultura de Oleiros e pela equipa da

Biblioteca Municipal José Cardoso Pires, bem como de um espectáculo de som-bras-chinesas das crianças do Jardim-de-Infância da Santa Casa da Misericór-dia de Vila de Rei.

A Venda de Natal do CAO irá decorrer até 7 de Janeiro, contendo traba-lhos elaborados pelos seus utentes e outros artigos alusivos à quadra natalí-cia.

Os lucros obtidos irão reverter a favor do Centro de Actividades Ocupacio-nais de Vila de Rei.

Os utilizadores da Bi-blioteca Municipal pode-rão ainda visitar a exposi-ção de Presépios alusiva ao VII Concurso de Presépios de Vila de Rei, até ao dia 6 de Janeiro, e a exposição de fotografia “Cheiros e Sabores”, patente até 31 de Dezembro. ■

“Encontros Documentais”reuniu profissionais de ArquivísticaPOR PAULO JORGE MARQUES

A Biblioteca Muni-cipal José Cardoso Pires recebeu, na tarde de 3 de Dezembro, a primeira edi-ção da iniciativa “Encon-tros Documentais”, orga-nizada pelo Arquivo do Município de Vila de Rei.

Subordinado ao tema “Sistemas de Informação nas Autarquias Locais”, o evento contou com a presença dos oradores Dr. Carlos Guardado da Sil-va, do Arquivo Municipal de Torres Vedras, e do Dr. João Venâncio, do Arqui-vo Municipal da Louri-nhã.

Durante a sessão, fo-ram debatidos assuntos

relacionados com a nova M.E.F. – Macroestrutura Funcional do Estado, o

novo plano de classifica-ção da Administração Pú-blica a divulgar em breve

e a melhoria da qualidade dos serviços prestados aos cidadãos.

Presente na iniciativa, o Vereador do pelouro da Cultura, Jorge Tavares, afirmou que “esta primei-ra sessão dos «Encontros Documentais» conseguiu reunir muitos profissionais de áreas relacionadas com a arquivística, potencian-do um debate e troca de ideias que poderão certa-mente beneficiar os servi-ços de arquivo das autar-quias locais.”

A organização do evento conta agora, em breve, preparar iniciativas semelhantes relacionadas com Bibliotecas e Mu-seus.■

Quinzena do Teatro Solidário termina com casa cheia

Foi um Auditório Muni-cipal de Vila de Rei comple-tamente lotado que, na noite de 30 de Novembro, deu as boas vindas ao Grupo de Teatro Váatão que apresen-tou a peça de teatro de revis-ta “É Preciso Rir”.

Terminou assim, da melhor maneira possível, a IX edição da Quinzena do Teatro Solidário, organizada pela Câmara Municipal de Vila de Rei, marcada pela presença de muito público em todas as noites em que a iniciativa decorreu.

Os espectáculos, de en-trada solidária facultativa (entrega de um género ali-mentar para a elaboração de Cabazes de Natal), permiti-

ram a recolha de um vasto número de produtos alimen-tares que serão agora doados às famílias Vilarregenses mais carenciadas.

Para Jorge Tavares, Ve-reador do pelouro da Cultu-ra, “a IX Quinzena do Teatro Solidário de Vila de Rei foi, uma vez mais, um grande sucesso. Para além do muito público presente nas três noi-tes do evento, há que, princi-palmente, destacar o enorme sentido de solidariedade so-cial dos Vilarregenses, que voltaram a aderir em força à doação de produtos ali-mentares para a elaboração de Cabazes de Natal para as famílias mais carenciadas do nosso Concelho.” ■

Museu Municipal reabre ao público com Exposição de Pintura e DesenhoPOR PAULO JORGE MARQUES

Terminadas as obras de manutenção e melho-ramentos no Museu Mu-nicipal de Vila de Rei, este espaço cultural irá reabrir ao público no dia

11 de Dezembro, contan-do com uma exposição de trabalhos participantes no Concurso de Pintura e Desenho “Padre João Maia”.

Organizado pelo Mu-nicípio de Vila de Rei, o

Concurso de Pintura e Desenho teve este ano a sua sétima edição, con-tando sempre com uma elevada participação de obras de variados estilos e técnicas.

Os interessados em vi-

sitar o Museu Municipal de Vila de Rei e a Exposi-ção de Pintura e Desenho, que ficará patente até 30 de Março, poderão fazê-lo de quarta-feira a domin-go, das 09h30 às 12h30 e das 14h00 às 17h30. ■

Concurso de Arte DigitalA Biblioteca Munici-

pal José Cardoso Pires, em parceria com o Agrupa-mento de Escolas, a Rede de Bibliotecas Escolares e a Direcção Geral do Livro e das Bibliotecas, encon-tra-se a organizar o “Con-curso de Arte Digital”.

A iniciativa tem como objectivo a produção de trabalhos na área do dese-nho digital, incentivando a criatividade e a arte nes-te sector, quer no espaço escolar, quer para a popu-lação em geral.

O concurso encontra-

-se dividido em quatro escalões etários (6 aos 12 anos de idade; 13 aos 18 anos; 19 aos 35 anos; maiores de 36), havendo um prémio final de 50€ para o vencedor do con-curso em cada escalão.

Os interessados em participar na iniciativa, que decorre até ao dia 28 de Março de 2014, poderão obter mais in-formações na Biblioteca Municipal José Cardo-so Pires, na Biblioteca Escolar da E.B.I. ou em www.cm-viladerei.pt ■

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Edição 1031 • 10 de dezembro de 2013 • Povo da Beira · 15·Oleiros

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Estreito-Vilar Barroco

Jornada Micológica atraiu cerca de 70 participantesPOR PAULO JORGE MARQUES

Decorreu no passado

sábado, dia 30 de novem-bro, no concelho de Olei-ros, uma Jornada Micoló-gica orientada pelo Eng. José Gravito Henriques, da DRAPC. A atividade teve a colaboração do Mu-nicípio de Oleiros, Junta de Freguesia do Estreito--Vilar Barroco e Associa-ção Florestal de Alvélos e Moradal (APFAM).

A iniciativa, bastante concorrida, consistiu num passeio de campo onde foram recolhidos e identi-

ficados diversos exempla-res de cogumelos. Após

um repasto à base destes fungos, procedeu-se à se-

paração e inventariação de diferentes espécies de

cogumelos existentes na região, a qual ia sendo

acompanhada por uma breve explicação acerca de cada uma delas.

Os cerca de 70 partici-pantes ficaram assim mais esclarecidos acerca do Reino Fungi e sobre estes produtos não-lenhosos da floresta, os quais podem trazer grande rentabilida-de aos espaços florestais e ao mesmo tempo, con-tribuir para uma “Floresta de Uso Múltiplo”. Em ple-na terra de medronheiros, o grupo pode desfrutar de um dia bastante agradá-vel no mais puro contacto com a natureza. ■

Encontro Internacional de Coros

Coros de Natal deliciam gentes do pinhalO Encontro Internacional de Coros de Natal veio trazer às vilas de Oleiros e Proença-a-Nova um cheirinho do espírito natalício. Nos dias 6 e 7 de dezembro, o evento decorreu nas duas igrejas matriz, tendo participado o Grupo Coral de Proença-a-Nova, Orfeão de Arouca e Orquestra de Sopros da Banda Musical de Arouca e ainda o Coral Bartolomé Perez Casas, de Espanha.

A igreja matriz de Oleiros foi palco do primei-ro concerto deste encontro de coros, que contou com o grupo de Proença-a-No-va e o coral de Lorca, da região espanhola Múrcia. “O Natal de Jesus” foi o tema de abertura cantada pelo grupo da Beira Baixa. O coro de Proença-a-Nova também deliciou o público oleirense com músicas ori-ginais. “Presépio” foi uma delas, composta por João Gama, filho do maestro do coral, Carlos Gama.

“Magnum Myste-rium”, “Natal d’Elvas” e o tão conhecido “Noite de Paz” fizeram-se ouvir pe-las vozes do coral anfitrião nos dois dias do Encontro Internacional. O Grupo Coral de Proença-a-Nova, composto por cerca de 35 elementos de todas as ida-

des, quis mostrar que tem como objetivo a divulga-ção da música de coro, revelando ainda que não consideram uma desvan-tagem o facto de pertence-

rem a uma zona do inte-rior. Aliás, segundo Carlos Gama, maestro do grupo, o Coral é «uma mais-valia para o concelho». Ante-riormente, o Grupo Coral

de Proença-a-Nova já ti-nha representado Portugal além-fronteiras, nomeada-mente em terra de “nues-tros hermanos”, em Lorca, cidade de onde veio o Co-

ral Bartolomé Perez Casas. «Fizemos um intercâmbio e agora eles vieram retri-buir a nossa visita. É um laço que é para se manter, inclusive creio que já se fa-lou numa possível viagem até Lorca por altura da se-mana santa», contou-nos Carlos Gama.

O segundo dia do En-contro Internacional, já na igreja matriz de Proença--a-Nova, contou com mais uma participação, desta vez vinda do nor-te, o Orfeão de Arouca e Orquestra de Sopros da Banda Musical de Arou-ca. O grupo interpretou músicas polifónicas, tais como “Glória”, “Credo”, “Benedictus” e “Sanctus” conduzidas pelo maestro Ivo Brandão.

Já o Coral Bartolo-mé Pérez Casas, tanto em

Oleiros como em Proença--a-Nova, dividiu o con-certo em duas partes. A primeira era composta por músicas internacio-nais e na segunda, o grupo conduzido pelo maestro António Manzanera Ló-pez, interpretava temas de várias regiões espanholas. De olhos postos no coro, o público foi cativado pe-las melodias cantadas em espanhol.

Agradecidos pela re-ceção a Portugal, o coro ficou encantado com o público da beira baixa. Assim, em época natalí-cia, António Manzanera López deixou-nos uma mensagem de Natal. «Para além de pedir paz e felici-dade, peço que ultrapasse-mos esta crise que os dois países enfrentam», desejou o maestro espanhol. ■

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· 16· Povo da Beira • 10 de dezembro de 2013 • Edição 1031Sertã

POR PAULO JORGE MARQUES

ETPS promove inscrições para Cursos de Especialização Tecnológica

Estão a decorrer as inscrições para os CET – Curso de Especialização Tecnológica na Escola Tec-nológica e Profissional de Sertã, nas áreas da Infor-mática, Turismo e Gestão/Administração.

Os Cursos de Especia-lização Tecnológica são cursos pós-secundários não superiores, que conferem uma qualificação de nível 5 do Quadro Nacional de Qualificações (QNQ), que visam suprir as necessida-des verificadas, no tecido empresarial, ao nível de quadros intermédios, ca-pazes de responder aos desafios colocados por um

mercado de trabalho em permanente mudança e acentuado desenvolvimen-to, constituem-se como uma alternativa válida para

a profissionalização de téc-nicos especializados e com-petentes.

Qualquer informação poderá ser esclarecida na

secretaria da Escola Tecno-lógica e Profissional da Ser-tã, ou através dos números 966584484/ 965763003 e 961721838 .■

2 a 15 de dezembro

“Pegada Solidária” na SertãPOR PAULO JORGE MARQUES

A 2 de dezembro teve início a campanha de soli-dariedade “Pegada Solidá-ria do Concelho da Sertã”, promovida pela Câmara Municipal da Sertã. Esta iniciativa tem como objec-tivo a angariação de bens, tendo em vista o apoio às famílias com maiores difi-culdades socioeconómicas do Concelho identificadas pelas várias entidades com intervenção na área social, contribuindo assim para a promoção da inclusão e da co-responsabilidade social.

A campanha apela ao gesto solidário de todos na recolha de alimentos, mo-

biliário, livros e brinque-dos. A entrega poderá ser efetuada junto dos estabe-lecimentos comerciais do concelho, onde serão colo-cados pontos de recolha e para onde estão previstas ações de angariação dos re-feridos bens.

A “Pegada Solidária do Concelho da Sertã” de-corre até 15 de dezembro em estreita colaboração com o Banco Local de Vo-luntariado da Sertã, Junta de Freguesia da Sertã, Jun-ta de Freguesia de Cerna-che do Bonjardim, Agrupa-mento do Corpo Nacional de Escutas 170 da Sertã e estabelecimentos de ensino do concelho. ■

Convento de Santo António passa a Hotel

Convento de Santo An-tónio, no centro da vila da Sertã, deu lugar ao hotel de quatro estrelas Convento da Sertã Hotel. Ao Publituris, Elsa Marçal, directora-geral da unidade, afirma que a unidade “alia o requinte de um antigo edifício histórico com a qualidade que só um empreendimento desta na-tureza poderá oferecer”.

Segundo a responsá-vel, o hotel, que abriu por-tas no dia 12 de Agosto de 2013 a cargo da Turisertã, empresa do grupo Santos & Marçal, dispõe de 25 quar-tos, em modelo standard a suite prestige, oferecendo ainda várias comodidades tais como serviço de quar-tos, pequeno-almoço buffet, salas de reuniões, espaços para eventos, piscina exte-rior e espaço de evasões.

Elsa Marçal informou ainda que a unidade, um projecto que surge da recon-versão de um antigo conven-to franciscano, quer chegar tanto ao mercado nacional, como ao internacional e que já está a ser realizada a di-vulgação no mercado nacio-nal e estrangeiro, através de “operadores grossistas espe-cializados em Portugal”.

Com um investimento total de mais de 1,5 milhões de euros, o hotel destina-se a “quem procura a autenti-cidade, turismo de natureza, sossego”, face à região onde

se encontra. O Convento Sertã Hotel procura chegar a “turistas em grupos de pequena/média dimensão e fly and drive”, disse a res-ponsável.

“Estamos conveniente-mente situados no coração de Portugal com excelentes ligações rodoviárias tanto para Lisboa como para o Porto. As cidades históri-cas de Coimbra e Tomar estão a aproximadamente a 40 minutos e esta região também é conhecida pelas Aldeias de Xisto e os seus trilhos pedestres”, afirma a responsável, que realça tam-bém o apoio personalizado por parte dos recepcionistas do hotel nas sugestões de percursos e actividades que os turistas podem realizar naquela região.

A Turisertã exerce fun-ções no ramo da hotelaria há 38 anos, nomeadamente nas áreas de restauração, eventos, catering, entrete-nimento e alojamento. O projecto inicial do grupo foi o restaurante Santo Ama-ro, na Sertã, tendo mais tarde adquirido o restau-rante Ponte Velha, tendo-se iniciado na realização de grandes eventos, sobretudo casamentos. O grupo detém ainda a unidade de turismo de habitação em espaço ru-ral, Quinta de Santa Teresi-nha, na freguesia do Cabe-çudo, na Sertã. ■

A Biblioteca Municipal Padre Manuel Antunes, na Sertã, conta “Histórias ao Sábado” em dezembro, nos dias 14 e 28.

Para o dia 14, a partir das 16H30M, Ana Tavares escolheu o livro “É tão injus-to”, da autoria de Pat Thom-son. É uma história divertida sobre um gato que faz muitas travessuras mas que se recu-sa a assumir as responsabili-dades…

Dia 28, às 16H30M, Dora Vitória traz-nos “O Pi-nóquio”. Este clássico da au-toria de Carlo Collodi conta a história de um boneco de madeira, Pinóquio, construí-do por Geppetto, um carpin-teiro que vivia sozinho. De cada vez que Pinóquio men-tia, o seu nariz crescia…

As “Histórias ao Sá-bado” têm como principal objetivo conquistar os olha-res curiosos e críticos das crianças, recorrendo a novas formas de captar a atenção daqueles que escutam as his-tórias.

As sessões das Histórias ao Sábado estão agendadas para os dias 14 e 28 de de-zembro, na Biblioteca Mu-nicipal Padre Manuel Antu-nes, na Sertã ■

“Histórias ao Sábado”Dias 14 e 28

Município da Sertã vai recordar Silvino Santos com ciclo de atividades

No dia 29 de novem-bro assinalaram-se os 127 anos de nascimento de Silvino Santos, uma figura histórica do cinema e da fotografia. Para recordar este emblemático pionei-ro do cinema brasileiro, o município da Sertã vai realizar um ciclo de ati-vidades durante o ano de 2014.

Assim, no âmbito das comemorações dos 500 anos do Foral Manuelino, “Silvino Santos – Um re-gresso” é um projeto que pretende homenagear este cineasta, natural de Cerna-

che do Bonjardim, através de exposições fotográficas e exibições de filmes que Silvino Santos realizou ao longo da sua vida.

No próximo ano, Sertã, Cernache do Bon-jardim e Tomar serão os palcos que acolherão as atividades que vão ter iní-cio no dia 22 de fevereiro.

Aurélio Michiles, rea-lizador, e Márcio Souza, historiador, vão dar o seu contributo neste ciclo de atividades com documen-tários e conversas repletas de histórias de vida de Sil-vino Santos.. ■

Edição 1031 • 10 de dezembro de 2013 • Povo da Beira · 17·Proença-a-Nova

Oficina de queijo artesanal no Ciência VivaPOR PAULO JORGE MARQUES

Conhecer o queijo, um pouco da sua história, da sua composição química, da sua importância nutri-cional, económica e social e principalmente dominar o processo de fabrico do queijo artesanal foram os objetivos de mais uma ofici-na promovida no fim de se-mana pelo Centro Ciência Viva da Floresta.

Fazer um bom queijo deve ter em conta o conhe-cimento o rigor técnico e alguma criatividade, desde a receção do leite, pasteu-rização (para o queijo fres-co), coagulação, trabalho da coalhada, encincha-mento, salga e processo de cura, todos passos devem ser cuidadosamente cum-pridos e controlados. Esta atividade que requer saber e

experiência, exige também boas condições de higiene e desinfeção, porque o leite é ótimo meio de cultura de bactérias e se umas são be-néficas para o queijo outras são verdadeiras inimigas e algumas mesmo patogéni-cas.

É verdade que as nos-sas avós e as nossas mães faziam bom queijo de for-ma tradicional e muito em-pírica, no entanto hoje re-correndo a noções básicas de laboratório poderemos produzir um bom queijo e perceber quais são os cons-tituintes do leite e os pro-cessos bioquímicos, presen-tes na transformação deste em queijo e noutros produ-tos lácteos. A nossa cozinha pode ser um laboratório e a receita do ou dos queijos, poderão ser os protocolos das experimentações de

bioquímica básica e assim perceber como os alimentos se vão transformando por ação física e química.

O queijo é um “mun-do” nos tipos, nas varieda-des e nos sabores tão dife-rentes, disseminados por todos os continentes e na

maioria culturas. Este pro-duto que se pensa que terá surgido entre 6 e 8 mil anos no Médio Oriente mantém o mesmo interesse e a mes-ma atração gastronómica. É impressionante que a par-tir do leite se possam produ-zir mais de mil tipos e varie-

dades de queijo e de outros produtos lácteos. Estas dife-renças resultam principal-mente do tipo e raça fêmea leiteira, da sua alimentação, do teor de gordura do leite, do tipo de produtos coagu-lantes, da técnica de fabrico e de cura do queijo, do cli-

ma, etc. Nesta ação falamos

de proteínas, enzimas, sais minerais, de coalhos, dos processos físicos e químicos da coagulação, usamos ter-mómetros, temporizador, balanças pipetas, placas elé-tricas e identificamos pro-dutos, utensílios e técnicas e no final mãos na massa. Todos os participantes fi-zeram e levaram um queijo e requeijão, feitos a partir de leite cabra cru (pasteu-rizado durante a oficina), um chincho e um frasco de coalho à base de cardo e a promessa de mais oficinas com diferentes receitas de queijo.

Agradecemos às em-presas locais Tribo da Pri-mavera, que ofereceu os coalhos, e Luso Coalho que participou na exposição de coalhos. ■

Orçamento recua a valores de 2004

Aumento dos encargos com pessoal condiciona gestãoPOR PAULO JORGE MARQUES

Depois de sucessivas

descidas a partir de 2010, as transferências do orça-mento do Estado para o Município de Proença-a--Nova voltam a baixar em 2014, recuando para valo-res idênticos aos de 2004. Com uma dotação global de cerca de 9,4 milhões de euros, o orçamento hoje aprovado por unanimidade em sessão de câmara – e que no próximo dia 13 será submetido à Assembleia Municipal – é condiciona-do pelo aumento de encar-gos decorrentes da subida de impostos e contribui-ções, que se mantém desde o início do programa de as-sistência financeira a que o país está sujeito.

O contexto nacional e as medidas de austerida-de impostas pelo governo refletem-se inevitavelmente no documento, que traduz a “incerteza da inconstitucio-nalidade de normas relati-vas a cortes de vencimentos e subsídios aos funcioná-rios por parte do Tribunal Constitucional”. Optou-se, por isso, por orçamentar as despesas com pessoal sem os cortes previstos na

proposta de Orçamento do Estado para 2014.

O documento demons-tra, apesar das limitações impostas pela redução de verbas e aumento de des-pesas, a capacidade do Mu-nicípio avançar para inves-timentos significativos, em que se destacam a conclu-são da rede de saneamento de Moitas, a operação de limpeza das margens da ribeira da Isna e a inter-venção prevista para a Rua do Comércio, na Sobreira Formosa. A requalificação da praia fluvial de Aldeia Ruiva e a construção de uma ciclovia em Proença-a--Nova são outras das obras consideradas prioritárias.

Além das despesas com pessoal, que absorvem 33,4% da dotação, outra das rubricas significativas é a aquisição de bens e servi-ços. Combustíveis, alimen-tação escolar e concessão de água são os bens com maior significado, enquan-to nos serviços se destacam os encargos com ilumina-ção pública e instalações, os transportes escolares, seguros, comunicações, re-colha de resíduos sólidos e o contrato de concessão de saneamento ■

Mapa da Feira de Natal já está definidoPOR PAULO JORGE MARQUES

Os sabores regionais e

os fritos característicos desta época vão ser apresentados por 16 associações inscritas na Feira de Natal e da Filhó. No recinto estarão igual-mente 13 artesãos do con-celho, com peças variadas para as compras de última hora. O evento irá decorrer a 21 e 22 de dezembro, no parque urbano de Proença--a-Nova, e já foi realizado o sorteio dos lugares, podendo o mapa ser consultado aqui.

O passeio pedestre nº 100 coincide com o segundo dia da feira, a 22 de dezem-bro, e a encerrar o programa deste fim de semana festivo haverá uma atuação do hu-morista Nilton, natural do

concelho. Nesta altura está confirmada a participação de cerca de 250 pessoas no 100º passeio e as inscrições, abertas até 13 de dezembro, podem ser feitas no site do Município, por email (pos-todeturismo@cm-proen-canova.pt), pelo telefone 274670000 ou diretamente no posto de turismo. O cus-to de inscrição é de apenas 5€, valor que inclui almoço, degustações e seguro. Toda a informação sobre o evento tem vindo a ser atualizada no Facebook.

Lançados há dez anos, os passeios pedestres totali-zam cerca de 1000 km per-corridos, números que são assinalados com um evento festivo que incluirá o sorteio de 100 brindes, degustação

de produtos locais e surpre-sas ao longo do percurso. Para que o grau de dificul-dade não seja obstáculo para ninguém e possam participar pessoas de todas as idades, existirá um percurso alterna-

tivo mais reduzido, com ape-nas cerca de 4,5 quilómetros. O início da receção aos visi-tantes está marcado para as 8 horas, no parque urbano, seguindo-se o aquecimento ao som de música. ■

Lotes do PEPA com preços mais atrativosPOR PAULO JORGE MARQUES

A fixação de empresas

no Parque Empresarial de Proença-a-Nova (PEPA) vai ser (ainda) mais sim-ples e económica. O novo regulamento do espaço, hoje aprovado em sessão de câmara, prevê preços mais baixos tanto na com-pra como no arrendamen-to de lotes. Foi ainda deli-berada a isenção de IMT (imposto municipal sobre as transmissões onerosas de imóveis), libertando os

investidores de um encargo significativo na aquisição de terrenos.

O novo regulamento – que congrega três normati-vos sobre o PEPA anterior-mente dispersos – prevê que o valor de venda dos terrenos seja de apenas 1€ por metro quadrado, fican-do os lotes com um custo global de cerca de dois mil euros. A Câmara pode ain-da, em situações de interes-se dos projetos que justifi-quem essa exceção, definir outros valores a praticar.

No caso do arrenda-mento, o preço base é de 1€ por metro quadrado, com três meses de carência ini-cial. Para empresas sedea-das no concelho, prevêem--se descontos de 20% nos dois primeiros anos, a que podem acrescer reduções adicionais em função dos postos de trabalho criados. Microempresas poderão ter 15% de desconto por cada três postos de traba-lho, enquanto pequenas, médias e grandes empresas têm idêntica redução por

cada dez postos de traba-lho. No limite, a renda po-derá ficar a apenas 0,25€ por metro quadrado.

Com uma área total de 112 mil metros quadrados, o PEPA tem atualmente disponíveis cerca de 18 mil metros em área cober-ta. Dispõe também de um edifício para incubação de empresas, com salas equi-padas e com cobertura de internet, cedidas por ape-nas 1€ por metro quadrado por períodos de dois anos, renováveis. ■

· 18· Povo da Beira • 10 de dezembro de 2013 • Edição 1031

POR JOSÉ MANUEL R. ALVES

Terminou nos exce-lentes courts de Squash do Hotel Tryp em Castelo Branco a edição 2013 do Nacional Absoluto. Casa muito bem composta com a presença do presiden-te da Câmara Municipal, Luís Correia, e de José Lagiosa em representação da Junta de Freguesia albi-castrense.

A primeira final foi a feminina. Já no segundo dia de competição, as can-didatas mais fortes, Cata-rina Nunes (Porto) e Ale-xandra Santos (Anadia), voltaram a ganhar depois de um dia sem surpresas. Já na final, Catarina ven-ceu por 3-0 e somente no primeiro set a Alexandra equilibrou verdadeiramen-te. A partir daí foi uma partida com um único sen-tido a deixar claro que este ano a Catarina não teve opositora. ( ver resultados em: http://www.squaty.com/tour nament/56/draw/128/view )

Catarina Nunes sa-grou-se assim Campeã Na-cional 2013 e aos 15 anos obteve garantidamente também o titulo da mais jovem atleta feminina de sempre a obter tal proeza.

Qaunto ao quadro masculino, tendo o Circui-

to Nacional apurado os 16 melhores atletas nacionais, entre eles o albicastrense e persistente Tiago Marques, tinha como principais fa-voritos os portuenses Cláu-dio Pinto (Campeão Na-cional 2012) e Rui Soares (Campeão Nacional 2010 e 2011). Depois de umas meias-finais sem grandes surpresas onde, a maior das surpresas foi mesmo o alcance desta etapa por parte do lisboeta Alfredo Felicidade. Ainda assim, este não teria quaisquer hi-

póteses contra Soares que venceu com tranquilidade por 3-0. O mesmo resul-tado aconteceu na outra meia-final onde opôs Pin-to contra o lisboeta Pedro Dâmaso.

No último dia de competição, disputou-se a grande final onde uma vez mais opôs os grandes dominadores do squash nacional dos últimos tres anos, Cláudio Pinto e Rui Soares. Para presenciar esta final, o espaço/ban-cada dos courts estavam

estava esgotado, com a presença maciça de públi-co proveniente de todo o país. O primeiro set com Soares a cometer dema-siados erros não forçados e Pinto a variar bastante, assegurando uns claros 11/4. Depois a mais do que natural reação de Rui. Longe de deixar Cláudio pensar que não estava ali para discutir a partida, equilibrou o jogo e ganhou a merecida vantagem ven-cendo por 8/11. O deten-tor do título nacional não

acusaria a pressão e atacou mais e com mais sentido e assim conquistou o tercei-ro e quarto sets com 11/7 e 11/8.

Revalidou assim Cláudio Pinto o Título de Campeão Nacional e naturalmente que junta ao seu já longo palmarés mais esta saborosa vitória! (ver resultados em: http://www.squaty.com/tourna-ment/56/draw/127/view )

Tiago Marques, o único albicastrense qua-

lificado para o Nacional Absoluto, viria a realizar quatro partidas de grande nível contra o já Campeão Nacional, Cláudio Pinto (0/3), Zélio Neto (0/3), Paulo Pinto (3/2) e Miguel Mascarenhas (2/3). Aca-baria num honroso 14.º lugar nacional.

Terminou assim o Na-cional Absoluto. Na ceri-mónia de encerramento e entrega de prémios, todos os órgãos representantes, Luís Correia, Bruno Dias, presidente da FNS e o director da prova, Tiago Marques) enalteceram o empenho e dedicação dos atletas com o ponto máxi-mo nesta fantástica final e felicitaram vencedores e vencidos pelo fantástico facto de serem ainda mui-to jovens. O Município e a Federação agradeceram mutuamente o facto do Nacional se realizar ali e tão bem há tantos anos e ficou claro que o desejo é continuar.

Finalmente, é com sentimento de grande es-forço, dedicação e persis-tência que a organização local termina assim a reali-zação, pelo 14.º consecuti-vo, de mais uma prova na-cional (desde a inclusão do CNAbsoluto que apenas uma prova não se realizou em CB). ■

Desporto

Curso de Treinadores Futebol UEFA C/Grau 1POR JOSÉ MANUEL R. ALVES

A Associação de Fu-tebol de Castelo Branco (AFCB) promove, no início do mês de janei-ro, o primeiro Curso de Treinadores de Futebol UEFA C/ Grau I, de acordo com a nova con-venção de Treinadores da UEFA e Instituto Por-tuguês do Desporto e Ju-ventude (IPDJ).

O curso terá uma or-ganização diferente das edições anteriores, dado que, será dividido em três partes, a formação geral, formação específica e es-tágio, com um total de 141 horas de formação e uma época desportiva de estágio. Os candidatos, poderão estagiar no clu-

be onde exercem funções provisórias.

A AFCB leva a efeito este curso de forma a po-der formar mais e melho-res treinadores, fazendo assim que estes atualizem os seus conhecimentos, e, ir ao encontro da obriga-toriedade desta formação para quem dirige equipas de futebol, de formação a séniores. Funcionará em regime pós-laboral, segundas e sextas feiras a primeira parte do curso.

O curso terá número máximo de 35 inscrições. Os interessados deverão entregar o processo de inscrição até 16.12.2013.

Mais informações deverão consultar os ser-viços administrativos da AFCB. ■

Paintball foi uma vez mais solidárioPOR JOSÉ MANUEL R. ALVES

A Associação Clube Raia Aventura partici-pou, no passado dia 1 de dezembro, em mais um Paintball Solidário Nacio-nal (PSN) que decorreu por todo o país, juntan-do centenas de adeptos da modalidade, com o objetivo de ajudar quem mais necessita. Este ano as atenções foram para a Margarida, uma criança com paralisia cerebral, que dado ser muito peque-na, ainda pode recuperar parte da sua atividade com uma intervenção ci-rúrgica e muita terapia. Foi com o objetivo de ajudar financeiramente esta criança, que oito en-tidades da modalidade, espalhados de norte a sul do país se juntaram a esta iniciativa organizando ati-

vidades de Paintball neste dia, com vista a angariar fundos para esta causa. Assim e pelo 3º ano con-secutivo a Raia Aventura aderiu a esta causa que no total juntou quase 1800€ que foram entregues aos pais da Margarida. Esta quantia foi conseguida através de parte das inscri-ções dos participantes e de

donativos que cada um ia fazendo particularmente ao longo do dia.

Quem participou no evento da Raia Aventura, não só elogiou a iniciati-va da mesma como tam-bém o cenário que está construído no campo de paintball em Cafede, que deliciou os participantes, com muita adrenalina e

boa disposição, e ainda desfrutaram de um chur-rasco feito no local.

Da parte da organi-zação da Raia Aventura, salientaram o facto de esta ser mais uma das muitas atividades de caris social que realizam ao longo do ano, garantindo a conti-nuidade da presença nos próximos anos. ■

Participantes no evento

Cláudio Pinto e Catarina Nunes são os novos Campeões Nacionais!

Campeonato Nacional Squash absoluto 2013

Edição 1031 • 10 de dezembro de 2013 • Povo da Beira · 19·Desporto

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10

Campeonato Nacional Seniores - Série E 13/14

Benf.C.Branco Sertanense PampilhosaAD Nogueirense Carapinheirense Tourizense Naval SourenseÁguias do Moradal Manteigas

12121212111112121212

Jgs Pts30242116151413998

123456789

1011121314

Nacional de Futsal 2013/2014

Benfica SC Braga Sporting Leões Porto Salvo Boavista Belenenses Cascais AcadémicaRio Ave Póvoa Futsal AD FundãoSL Olivais ModicusVilaVerde

1314131414141413141414141314

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Campeonato Distrital

Vit.SernacheAlcains Proença-a-NovaAtalaiadoCampo AD Estação ARC Oleiros Teixosense Pedrogão Ac.FundãoVilaVelhadeRódãoBelmonte

123456789

1011

Sourense

Árbitro:AndréMoreiraAuxiliares: AlbertoOliveiuraePedroNarciso(AFLeiria)

Sourense: Manu, Mauro, Bruno Simões,Moura,RicardoAlmeida,Enoh,AndréCosta(43,AndréLourenço),Tony,Craveiro(71,Walter),TavareseFábio(50,Vasco).Treinador: Nuno RaquetteCartão amarelo: Craveiro(25),Tavares(42e77)eMauro(65)Cartãoencarnado:Tavares(77)PauloRaquette,treinador-adjunto,foiexpulsoaos(78)

Benfica CB0

Campo de Jogos em Soure

Benfica CB:FábioMendes,AndréCunha(78,NunoMarques),JoãoAfonso,ÁlvaroGomes(83,Graça),JoãoRui,Tomás,Samarra, Patas Moreno, Marocas,RicardoCarvalhoeDaniMatos(71,BrunoSantos)Treinador:RicardoAntónioMarcadores:JoãoAfonso(5),DaniMatos(17),AndréCunha(37),Samarra(53)eGraça(90+3)Cartãoamarelo:DaniMatos(12),JoãoRui(41)eTomás(85)

5

9ª Jornada 22/12/2013Teixosense-AtalaiadoCampo

Belmonte-Vit.SernacheAc.Fundão-ADEstaçãoARCOleiros-Pedrogão

Proença-a-Nova-V.V.deRódão

13ª Jornada - 15/12/2013Águias do Moradal - Sourense Benf.C.Branco - PampilhosaAD Nogueirense - Tourizense

Naval - CarapinheirenseManteigas - Sertanense

14ª Jornada - 7/12/2013Modicus2-3Benfica

Académica2-1 SL OlivaisAD Fundão 1-2 Sporting Boavista 6-4 BelenensesCascais 4-4 Póvoa Futsal

Leões P. Salvo 4-3 VilaVerdeRio Ave 2-6 SC Braga

Rali Cidade Castelo Branco no Campeonato Nacional de Ralis 2014

A Escuderia Castelo Branco viu reconhecidas pela Federação Portuguesa de Automobilismo e Kar-ting (FPAK) as suas ca-pacidades organizativas e garantiu a entrada do Rali Cidade Castelo Branco, para o Campeonato Nacio-nal de Ralis de 2014.

Trinta anos depois de ter organizado a sua última prova do então Campeona-to Nacional de Ralis, ganha pela dupla Joaquim San-tos/Miguel Oliveira (Ford Escort RS 1800) o clube albicastrense regressa ao es-calão máximo dos ralis na-cionais, depois de, durante muitos anos ter organizado com êxito, o mesmo tipo de provas, incluídas nos Cam-peonatos de Iniciados, Re-gionais e Open, garantindo também muito mais expe-riência em Campeonatos como o Todo-o-terreno e o Off Road.

Para António Sequei-ra, Presidente da Escuderia Castelo Branco "trata-se do reconhecimento de todo um trabalho efetuado pela Escuderia ao longo dos anos, que sucessivas dire-ções têm dinamizado e que,

finalmente, deu os seus fru-tos, também nos ralis”

Com o aproximar do Natal esta noticia é para António Sequeira uma es-pécie de “prenda antecipa-da, que queremos partilhar com todos os nossos sócios e albicastrenses em geral, que ano após anos têm vin-do a garantir, com o seu empenho, o crescimento de um clube que cada vez mais se evidencia em termos de qualidade e promove uma região que tem tanta pai-xão, pelo Desporto Auto-móvel. Bem haja a todos pelo vosso apoio”.

Em comunicado a FPAK anunciou entretan-to o calendário das provas de 2014. O Rali cidade de Castelo Branco, classifica-da como prova de asfalto, vai ter lugar a 7 e 8 de no-vembro.

O campeonato é com-posto por oito provas, Rali Serras de Fafe (terra) a 21 e 22 de fevereiro, Rali Ci-dade Guimarães (asfalto) a 8 e 9 março, Vodafone Rali de Portugal (terra) 3 / 6 abril (1ª etapa), Sata Rali Açores(terra) a 15 e 17 maio (1ª etapa), Rali Vidreiro (as-

falto) 14 e 15 junho, Rali Vinho Madeira (asfalto) 1 / 3 agosto (1ª etapa), Rali de Mortágua (asfalto) 19 e 20 setembro e a fechar Rali Cidade Castelo Branco (as-falto) a 7 e 8 novembro.

Entretanto a Federa-ção divulgou também o calendário do Campeonato Nacional Todo-o-Terreno. Em 2014 a Escuderia volta a organizar a Baja Oleiros/Proença a 27 e 28 de junho, e a Baja Idanha-a-Nova a 12 e 13 de setembro.

O campeonato Todo--o-Terreno é constituído por sete provas. Em abril o campeonato começa com a prova Vinhos Ervideira Rali TT a 25 e 26, segue a Baja Terras de Alcoutim, a 31 maio e 1 de junho , depois Baja TT Oleiros/Proença, a 27 e 28 de junho, Baja TT Idanha-a-Nova a 12 e 13 de setembro, Rali TT Serras do Norte no fim de semana de 11 e 12 de outubro, Baja de Portalegre 500 a 30 de outubro e 1 de novembro e fecha a Baja TT Rota do Douro com data marcada para 15 e 16 de novembro, mas sujeita a confirma-ção. ■

8ª Jornada 8/12/2013A.doCampo1-1 Belmonte Vit.Sernache 1-0 Ac.FundãoAD Estação 1-1 ARC Oleiros

Pedrogão0-2 Proença-a-NovaV.V.deRódão0-2Alcains

12ª Jornada - 8/12/2013Sourense 0-5 Benf.C.Branco

Pampilhosa 0-1 AD Nogueirense Tourizense 1-0 Naval

Carapinheirense 2-3 ManteigasSertanense 3-2 Águias do Moradal

15ª Jornada - 14/12/2013PóvoaFutsal-Académica

Benfica-AD Fundão Sporting - Boavista

Belenenses - Rio AveSC Braga 1- Leões Porto Salvo

SLOlivais-ModicusVilaVerde-Cascais

Campeonato Nacional Seniores - Série E

Excelente exibição dos encarnadosPOR JOSÉ MANUEL R. ALVES

Excelente exibição do Benfica e Castelo Bran-co perante a equipa do Sourense, que nunca bai-xou os braços, perante o talento e a qualidade dos jogadores albicastrenses. Logo aos cinco minutos, João Afonso inaugurou o marcador, após alguma confusão na área visitan-te, com o capitão dos en-carnados a rematar para o fundo da baliza defen-dida por Manu. A vencer pela margem mínima, os visitantes subiram ainda mais no terreno, e ao mi-nuto 12, Dani Matos, num remate fora da área fez o 0-2. Reagiram os homens de Soure, mas apesar de alguns lances bem conce-bidos, nunca representa-ram perigo para a baliza adversária. Quase ao cair

do ano da primeira parte, André Cunha, aumentou para 0-3, a vantagem dos albicastrenses.

Na etapa comple-mentar, os locais ainda tentaram nos primeiros minutos, reduzir a vanta-gem, nomeadamente por

Enoh, mas Fábio Mendes sempre atento, evitou com duas boas defesas, que a bola fosse parar ao fundo da sua baliza. Samarra aos 53 minutos, faria mais um golo, numa altura em que Benfica e Castelo Branco passeava a sua classe, pe-

rante a resignação do seu adversário. Mesmo em cima do apito final, Gra-ça, aumentaria para 0-5, resultado com que termi-nou o jogo, numa vitória justa da melhor equipa em campo.

Boa arbitragem ■

Encarnados dominaram o jogo

António Sequeira não esconde a satisfação

· 20· Povo da Beira • 10 de dezembro de 2013 • Edição 1031Cultura

SugestõesdeCristina Valente

CasteloBranco–Cine-TeatroAvenidaDia10às21:30Maioresde12anos-Bilhete:4euro

Após assistir ao julga-mento do nazi Adolf Ei-chmann, a filósofa política Hannah Arendt atreve-se a escrever sobre o Holocaus-to em termos inauditos.

O seu trabalho provoca imediatamente escândalo

mas Arendt mantém-se firme ao ser atacada tanto por inimigos, quanto por amigos. Hannah Arendt é um retrato do génio que abalou o mundo com a sua tese sobre a “banalidade do mal”.

Hannah Arendt

Livros & LeiturasA Livraria Dia e Noite do Senhor Penumbra

Género: RomanceTradutor: TâniaGanhoFormato:15x23,5cmN.º de páginas: 288 PVP: 16,60€

A grande recessão fez com que Clay Jannon per-desse o emprego confortá-vel, mas previsível, como web designer; contudo, a sorte, a pura curiosidade e a capacidade de subir e descer um escadote como um macaco permitem-lhe encontrar emprego no tur-no da noite da misteriosa Livraria Noite e Dia – ge-rida pelo não menos mis-terioso A. Penumbra.

Após algumas noites de trabalho, os mistérios sucedem-se: a livraria tem pouquíssimos clientes, mas eles vêm repetidamente e parecem nunca comprar nada, limitando-se a «pedir emprestados» uns volumes obscuros dos recantos ainda mais obscuros da livraria, segundo um acordo com o excêntrico livreiro. Apesar dos avisos do novo patrão, Clay não resiste a analisar o comportamento dos clientes e tentar descobrir de que tratam aqueles estranhos volumes e exatamente o que se passa nesta bizarra livraria. No entanto, os se-gredos que descobre (com a ajuda da namorada, que trabalha na Google, e de um bando de amigos geeks e techies) vão muito além das paredes da Livraria Noite e Dia… um mistério tão vasto que só pode caber den-tro de um livro!

CasteloBranco-SéConcatedraldia14às21:30

A Orquestra Sinfóni-ca do IPCB, Escola Su-perior de Artes Aplicadas (ESART) realiza, no pró-ximo dia 14, um concerto de Natal na Sé Concatedral de Castelo Branco, pelas 21h30.

No dia seguinte a Or-questra fará um segundo concerto, desta vez na Igre-ja da Misericórdia de Buar-cos, na Figueira da Foz, pe-las 16h00.

Nos dois espetáculos serão apresentadas obras de Mussorgsky (“Noite no

monte calvo”), Stravinsky (“Sinfonia para sopros”) e Tchaikovsky (“Sinfonia nº 4).

A direção da Orquestra Sinfónioca da ESART esta-rá a cargo do Maestro Rui Pinheiro que, recentemen-te, terminou um contrato de dois anos como Maestro Associado da Orquestra Sinfónica de Bournemouth (Reino Unido) onde dirigiu diversos concertos, nomea-damente o “Hall of Fame” e as celebrações do Jubileu da Rainha Elisabeth II.

Orquestra Sinfónica do IPCB em concerto de Natal

CasteloBranco–Cine-TeatroAvenidaDia13às21:30Bilhetes 10 euros

Canções Históricas como Desfolhada, Canção de Madrugar, Cavalo à Solta, Tourada, Estrela da Tarde, Um Homem na Cidade, O Cacilheiro, Fado do Campo Grande, O Homem das Casta-nhas, Lisboa Menina e Moça, Os Putos, Retalhos da Vida de um Médico, e tantas outras, tocadas e cantadas de forma inovadora, sofisticada e con-temporânea.

Este espetáculo nasceu da vontade de QuimZé Lou-renço, cantor, ator, músico, ar-ranjador e produtor português, que depois das bem sucedidas experiências da Broadway Nova Iorquina e da West End Londrina, juntou uma nova e consagrada geração de músi-cos portugueses, para a partir

do património musical e poé-tico nacional produzir entre-tenimento de excelência e de reconhecido Interesse e Servi-ço Público.

No ano em que se cele-bram os 75 anos do seu nas-cimento e 29 anos depois da Sua morte é extraordinária a atualidade de um poeta que escreveu o grosso da sua obra há 4 décadas atrás.

Ary o poeta das canções

CasteloBranco–Cine-TeatroAvenidaDia11às21:30Maioresde12anos-Bilhete:5euro

A massa cozida é mais elástica do que a crua. Pode entrelaçar-se eroti-camente com outras, for-mando diferentes padrões, aglomerações e possivel-mente nódulos. Os nódu-los são uma pequena quan-tidade de matéria reunida. Um conjunto de matéria reunida forma um centro

de bloqueio ou fluxo de energia.

Em Noodles Never Break When Boiled, uma entidade opera sob in-fluência destes fluxos e bloqueios. Ela debate-se, na tentativa de operar na manipulação do tempo, do espaço e da perceção do observador.

Noodles never break when boiled

Foto

: Luí

s Mar

tins

Sertã-CasadaCulturaaté31dedezembro

Está patente na Casa da Cultura da Sertã, até fi-nal do mês, a exposição de fotografia “Terra Viva – Fauna e Flora Selvagem”. A mostra da autoria de Armindo Alves, reúne fotografias realizadas nos concelhos da Sertã e Proença-a-Nova, mostran-do aspetos de fauna e flora que, muitas vezes, passam despercebidos. As suas fo-tografias macro resultam num efeito pictórico que se assemelha a uma pin-tura, evidenciando a sua preocupação e sensibiliza-ção para a defesa do meio ambiente.

Natural de Proença--a-Nova, Armindo Alves dedica-se à fotografia da natureza como uma forma

de estar.A exposição “Terra

Viva” poderá ser visitada de segunda a sexta-feira das 9H às 13H e das 14H às 18H, aos sábados das 10H às 13H e das 14H às 17H, domingos e feriados das 14H às 17H.

Exposição “Terra viva”

Edição 1031 • 10 de dezembro de 2013 • Povo da Beira · 21·Lazer

Carneiro

Carta Dominante: 10 de Paus, que significa Sucessos Tem-porários, Ilusão.Amor: Avizinham-se momentos muito felizes com o seu par. Não espere que o amor vá ter consigo, dê o primeiro passo.Saúde: Proteja-se do frio e da chuva. Dinheiro: Tenha cuidado com a forma como trata os seus subordinados ou os seus colegas. Lembre-se que eles mere-cem todo o seu respeito.Pensamento positivo: Estou atento, sei que o sucesso exige um esforço constante. Números da Sorte: 02, 03, 05, 08, 19, 20

21/3 a 20/4Aquário

Carta Dominante: Ás de Espadas, que significa Sucesso.Amor: Irá manifestar-se em si uma grande energia sensual. Liberte-a e viva a paixão com intensidade.Saúde: Consulte o seu médico, provável falta de vitalidade. Pode tomar um suplemento vitamíni-co, ajudá-lo-á a enfrentar os desafios quotidianos.Dinheiro: Resolverá os seus problemas facilmen-te. Não se preocupe pois está numa fase favorável.Pensamento positivo: Procuro ser simples porque sei que viver com simplicidade é mais do que um acto, é uma virtude.Números da Sorte: 01, 08, 10, 36, 39, 42

21/1 a 19/2Carta Dominante: 10 de Espadas, que significa Dor, Depressão, Escuridão. Amor: Mudanças bruscas de humor poderão cau-sar conflitos com familiares e/ou com a pessoa amada. Modere o comportamento intempestivo.Saúde: Atravessa um período extremamente agi-tado. Vigie o aparelho digestivo. Faça uma dieta. Dinheiro: Pare com despesas desnecessárias e não planeadas.Pensamento positivo: Acredito que toda a dor pode ser vencida através da Fé!Números da Sorte: 25, 33, 39, 41, 42, 48.

20/2 a 20/3Touro21/4 a 21/5

Carta Dominante: 7 de Ouros, que significa Trabalho.Amor: Antes de acusar o seu par, pense bem e verifi-que se não está a ser exagerado ou injusto para com ele.Saúde: Período marcado pela instabilidade emocio-nal. Procure manter o equilíbrio através da prática de meditação.Dinheiro: Planeie bem o seu trabalho antes de iniciar um novo projecto.Pensamento positivo: Com esforço e trabalho consi-go alcançar as minhas metas.Números da Sorte: 01, 06, 09, 41, 42, 49

Gémeos22/5 a 21/6

Caranguejo22/6 a 23/7

Carta Dominante: 3 de Espadas, que significa Amizade, Equilíbrio.Amor: Esteja consciente dos seus erros e não mantenha discussões com os seus amigos. Aprenda a perdoar.Saúde: Cuidado com os acidentes domésticos. Tendência para pequenas queimaduras.Dinheiro: Seja mais comedido e organize um plano que lhe permita controlar o seu orçamento doméstico.Pensamento positivo: Uma palavra de conforto é sempre bem recebida.Números da Sorte: 08, 10, 36, 39, 41, 47

Carta Dominante: 10 de Ouros, que significa Prospe-ridade, Riqueza e Segurança.Amor: Um relacionamento antigo pode chegar ao fim. Prepare o seu coração pois esperam-se períodos de alguma tristeza, mas eles são necessários para as alegrias que também hão-de vir.Saúde: Não se prevêem grandes problemas neste sec-tor.Dinheiro: É possível que receba algum dinheiro ines-perado.Pensamento positivo: A riqueza interior é o meu maior tesouro.Números da Sorte: 05, 06, 07, 10, 18, 22

Leão24/7 a 23/8

Virgem24/8 a 23/9

Carta Dominante: Ás de Ouros, que significa Harmonia e Prosperidade.Amor: Esteja atento pois pode sofrer uma desilu-são com alguém da sua família. Mantenha a sere-nidade em qualquer situação.Saúde: Tendência para infecções oculares. Vá ao médico se não se sentir bem.Dinheiro: Faça uma análise à sua vida profissio-nal e verifique se vale a pena manter um emprego que pode prejudicar a sua estabilidade emocional.Pensamento positivo: Cultivo a harmonia na mi-nha vida! Números da Sorte: 08, 09, 10, 17, 19, 25

Carta Dominante: A Papisa, que significa Estabili-dade, Estudo e Mistério.Amor: Poderá sentir-se tentado a ajudar pessoas mais carenciadas. Aproveite e dê a mão a quem pre-cisa.Saúde: Cuidado com as correntes de ar. Dinheiro: Esteja consciente das suas capacidades e aposte na melhoria das suas condições de trabalho.Pensamento positivo: A minha intuição ensina-me sempre o caminho a seguir!Números da Sorte: 15, 26, 31, 39, 45, 48

Peixes

Balança24/9 a 22/10

Carta Dominante: 8 de Paus, que significa Rapidez.Amor: É possível que conheça uma pessoa que, em pouco tempo, conquistará o seu coração de forma arrebatadora.Saúde: Consulte o seu médico e faça um check-up geral à sua saúde.Dinheiro: Momento propício para proceder a uma mudança radical no seu panorama profissional. Não tenha medo e ouse!Pensamento positivo: Adapto-me rapidamente às novas situações.Números da Sorte: 06, 11, 25, 32, 49, 58

Escorpião23/10 a 22/11

Sagitário23/11 a 21/12

Capricórnio22/12 a 20/1

Carta Dominante: Valete de Paus, que significa Amigo, Notícias Inesperadas.Amor: Surpreenda o seu par e invista no poder de sedução. O seu poder de atracção está em alta.Saúde: Esteja atento a todos os sinais que o seu or-ganismo lhe envia. Dinheiro: Procure pensar mais nas necessidades dos outros e seja um pouco mais generoso.Pensamento positivo: Os amigos ajudam-nos a vencer os obstáculos, a união faz a força.Números da Sorte: 08, 10, 23, 26, 29, 33

Carta Dominante: a Torre, que significa Convicções Erradas, Colapso. Amor: Evite discussões com familiares, já sabe que não levam a lugar nenhum.Saúde: Tendência para insónias. Beba chá de camo-mila antes de dormir.Dinheiro: Período favorável para colocar todos os seus projectos em prática. Aproveite e planifique as suas actividades.Pensamento positivo: Sempre que estou errado não tenho medo de recomeçar de novo!Números da Sorte: 03, 09, 17, 28, 39, 45

Carta Dominante: Rainha de Ouros, que significa Ambição, Poder.Amor: Entregue-se de corpo e alma à sua relação amo-rosa. Não tenha receio de demonstrar aquilo que sente.Saúde: Período sem problemas ao nível da saúde.Dinheiro: Esforce-se por estar à altura das expectativas dos seus superiores hierárquicos. Eles exigirão o má-ximo de si.Pensamento positivo: A minha maior ambição é ser feliz.Números da Sorte: 04, 08, 11, 19, 23, 27

ArÁg

uaTe

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Horários Semanais do ExpressoCASTELO BRANCO

LISBOAPartida Chegada5h00

8h00

8h42

10h06

13h00

14h42

15h51

18h36

8h30

11h45

11h31

12h53

16h45

17h31

18h38

21h23

LISBOA CASTELO BRANCOPartida Chegada8h00

9h50

13h00

14h00

16h30

17h15

18h45

19h00

10h47

12h20

16h35

16h30

19h19

20h50

21h25

22h35

Horários Semanais do ComboioCASTELO BRANCO - STA APOLÓNIA STA APOLÓNIA - CASTELO BRANCOPartida Serviço Chegada Partida Serviço Chegada

R - Regional | IC - Intercidades

5h488h169h4813h1616h1618h3019h16

RICRICR

IC|RIC

9h5711h0513h5016h1119h5221h5422h05

6h008h2510h1014h3115h2518h2819h25

RICRRICRIC

9h4111h1914h1118h1118h1922h1122h19

PUB

Correio do LeitorAos Penamacorenses

Decorrido o tempo em que prestei ser-viços de Nadador

Salvador no Município de Penamacor, nas Piscinas Municipais e nas piscinas do Parque de Campismo do Freixial, tarefa à qual me dediquei com empenho e responsabilidade no sen-tido de exercer da melhor forma as minhas funções, venho desta forma agra-decer a todos os Penama-corenses, ao Município de

Penamacor e respetivos co-laboradores, ao Exmo. Sr. Doutor Filipe Batista, ao Exmo. Sr. Professor Carlos Rolas bem como, a todos os utentes das referidas piscinas, toda a disponibi-lidade, colaboração e com-preensão demonstradas no desempenho da minha atividade como Nadador Salvador.

Foi extremamente gra-tificante a minha estadia na encantadora e graciosa

vila de Penamacor pelo seu património histórico, pela sua beleza arquitetónica e natural e pela hospitali-dade e simpatia das suas gentes.

O meu bem-haja a todos.

Votos de um Santo Natal e um Feliz Ano Novo.

O Nadador Salvador,Luís Manuel da Ponte

· 22· Povo da Beira • 10 de dezembro de 2013 • Edição 1031Lazer

Diretor: JoãoTavaresConceição

Coordenação: CristinaValente(CP2370)(povodabeira@gmail.com)

Redação:JaimePires(CP4484)JoséManuelR.Alves(CP8361)

Colaborador Permanente:Paulo Jorge Marques

Colaboradores:ÁlvaroBaptistaAna Paula AtanásioÂngelaGonçalvesArmandoSoaresCarlos ValeCésarAmaroClementina LeiteCristinaGranadaEduardoBastosFernandoJorgeFilipe AntunesGuilhermeAlmeidaJoão Carlos NunesLuís MalatoMário MarinhoNuno FiguinhaPatríciaAndréPedroPittéRicardoPortugalSónia CarreiraVanessa Cruz

Conceção gráfica:LeticiaRamosPina(paginacaopbeira@gmail.com)

Publicidade:GustavoTeixeira(publicidadepbeira@gmail.com)JoséCarlosMarques(publicidadepovodabeira@gmail.com)

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Povo da Beira

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Modo de preparação:Corta-se o atum em bifes colocando-os numa ca-

çarola, temperam-se com os alhos picados, a cebola às rodelas, sal, pimenta, azeite e tomate livre de peles e grainhas.

Vai a lume brando, acrescenta-se dois copos de vinho branco e um de cerveja, deixa-se cozinhar, até os bifes estarem cozidos.

À parte coze-se feijão-verde, batatas e um ovo por pessoa.Dispõe-se o feijão-verde no centro da travessa, à volta as ba-

tatas partidas em quartos, os bifes com os ovos cortados às rode-las por cima, regando depois com o molho da cozedura dos bifes.

Ingredientes:2 Bifes de atumBatatas1 Ovo por pessoaSal e pimentaAzeite q.b.

2 Copos de vinho1 Copo de cervejaFeijão-verde1 Tomate1 Cebola3 Dentes de alho

POR MÁRIO MARINHO - chef

Jardineira de bifes de atum

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Edição 1031 • 10 de dezembro de 2013 • Povo da Beira · 23·Opinião* P

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POR CARLOS VALE *

Urgente acabar com o empobrecimento

POR CRISTINA GRANADA

Tolerância, resistência, perdão.

POR RICARDO PORTUGAL - professor de matemática

Códigos e cifrasTal como prometido no artigo anterior vou falar um pouco

de cifras, ou seja códigos que permitem passar in-formações secretas. Para muitos pode ser um diver-timento arranjar uma ma-neira de comunicar sem que os outros percebam, mas na sociedade atual é fundamental o domínio das cifras, especialmente em questões de segurança. Também no passado esse domínio foi fundamental, nomeadamente em situa-ções de guerra. A área da matemática que se dedi-ca ao estudo das cifras é a criptografia. Umas das

cifras mais simples e mais conhecida é a cifra de Cé-sar que consiste em subs-tituir uma letra por outra movendo cada letra do alfabeto um número fixo de vezes. Por exemplo, se avançarmos todas as letras do alfabeto 3 posições o A é substituído por um D e o B passaria a ser um E.

Vejamos alguns exem-plos: POVO DA BEIRA

Se avançarmos todas as letras 3 posições obte-mos SRYR GD EHLUD

O que torna a men-sagem incompreensível a qualquer leitor. Para des-codificar a mensagem é preciso saber a senha, ou

seja quantas letras foram avançadas para se poder fazer o processo inverso, no nosso caso seria recuar 3 posições.

Sem saber a senha tor-na-se mais complicado des-codificar o código, porém estas cifras de substituição são bastante fáceis de des-codificar, mesmo não ten-do a senha, daí se terem de-senvolvido outros sistemas mais complexos, como a ci-fra de Vigenère, ou o mais moderno sistema ROT 13. Este é o nome que se cos-tuma dar a um processo simples que garante que textos electrónicos não se-jam lidos por engano. Este

sistema em particular tem sido utilizado para prote-ger endereços electrónicos, evitando SPAM e proteger algumas mensagens que

possam ferir algumas sus-ceptibilidades. Trata-se de uma linguagem usada em

alguns fóruns de discussão na internet. Basicamente o esquema para codificar e descodificar as mensagens é o seguinte.

Voltando ao exem-plo usado anteriormente: POVO DA BEIRA passa a

ser CBIB QN ORVEN.Em geral na cripto-

grafia usa-se aritmética modular. Nesta área da matemática, relacionada com a teoria dos números são usadas inúmeras téc-nicas complexas que na sua maioria se relacionam com os números primos. Se ficar entusiasmado com este tema não deixe de me enviar os seus comentários e dicas para Portugal.pt@sapo.pt.

Retive estas três palavras do mui-to que li e ouvi

acerca das despedidas fú-nebres ao grande Nelson Mandela.

Como qualquer um, rejeito a ideia de que al-guém se torna sublime, só porque morreu!

Nelson Mandela foi o grande político, que na África do Sul, no meio de um regime odioso como era o apartheid, depois de anos de prisão, continuou a acreditar nos valores e nos objeti-vos pelos quais guiava o seu pensamento. Persis-tindo ou cedendo con-forme toda atividade po-lítica obriga. Não esteve só, certamente, nunca se faz uma caminhada des-tas isolado. Mas ele re-sistiu. E quando falo de resistência, falo de uma resistência persistente, tolerante e capaz de per-doar.

O ódio gera mais ódio. Mas compreende--se que o ódio seja a rea-ção instintiva quando al-guém se vê maltratado ou ostracizado. Percebe-se que o ódio seja a respos-ta quando se veem nega-das as oportunidades por questões de cor de pele, de credo, de opção polí-tica ou de género. As de-sigualdades ou iniquida-des sociais, profissionais, ou socioeconómicas são autênticas incubadoras de atos de desrespeito ou extremismo. As crises

não ajudam. Contudo, a vida de Nelson Mandela, o seu percurso político, as suas tomadas de po-sição demonstram que, aquilo que sobressai na humanidade, aquilo que pode distinguir o ser hu-mano racional de outro ser vivo que reaja por mero instinto, é precisa-mente a capacidade de tolerância e de perdão.

Sei que a governação do mundo, dos países não se resume à mani-festação de bons senti-mentos; sei que as boas intenções não valem de muito … Mas sei tam-bém que a África do Sul vivia em apartheid e, ainda assim, no tempo de vida de Nelson Man-dela se aboliu um regi-me político tão bizarro como aquele, e ele não foi o obreiro exclusivo desta mudança, claro está! Nelson Mandela é, agora, um símbolo, um exemplo, circunstância que, porventura, poderá ser tão importante como todas as ações que de-senvolveu em vida. É um símbolo para ser lembra-do e copiado. Oxalá se tornassem “virais” estes valores que ele fez so-bressair (não sou muito otimista quanto a isto). Que nos ficasse apenas o bom senso de pensar-mos que o bem-estar de cada um só se completa quando todos os nossos semelhantes alcançam bem-estar também; que

não procurássemos ape-nas exibirmo-nos em vãos episódios de cele-bração ou homenagens mas nos aplicássemos a seguir os bons exem-plos que a humanidade nos vai deixando. São alguns, felizmente, os exemplos de vidas, como a de Nelson Mandela, ou tantos outros anónimos, que se aplicam a pôr em prática boas ações, maio-res ou mais pequenas. A dimensão das ações não se mede em escala mediática, mede-se pelo bem que se faz. E os va-lores e atitudes como a tolerância, a resistência perante a adversidade ou o perdão não servem só para serem proclamados, devem ser postos em prá-tica e servir de exemplo no dia-a-dia das nossas vidas. Em casa, na rua, nos espaços coletivos, socioprofissionais, etc. Realmente o mais fácil é falar, o mais fácil é escre-ver, como eu aqui faço, acerca de valores e atitu-des … Mais difícil é apli-car os raciocínios puros e duros que muitas vezes fazemos, como acusar alguns de corrupção e logo a seguir pedir um favorzinho para resolver um qualquer assunto pessoal. Enquanto cada um apenas pensar que as críticas são sempre e só para os outros, nada feito! Eu quero simples-mente ser capaz de se-guir os bons exemplos.

Ao contrário do que o Governo PSD/CDS vai apregoando, a situa-

ção económica e social agrava--se a cada dia que passa. Tudo resultado dos clamorosos erros das políticas praticadas durante mais de 30 anos pelos sucessi-vos governos PS/PSD/CDS. Obviamente, que a recente aprovação do Orçamento de Es-tado para 2014, pelos partidos da maioria PSD/CDS, é um passo gigantesco no aumento da exploração e da injustiça que vai grassando e que dá continui-dade aos roubos dos salários, pensões, reformas e direitos dos trabalhadores e do povo; tam-bém da destruição do sistema de protecção social; do ataque aos serviços públicos essenciais às populações; da condenação da imensa maioria dos portu-gueses ao crescente empobreci-mento, à miséria e ao desespero; do afundamento do País. O es-cândalo é ainda maior, precisa-mente, porque são os cidadãos mais desfavorecidos e de rendi-mentos baixos, que vêm supor-tando os enormíssimos custos resultantes da crise financeira e da intervenção da troika. Nun-ca, como agora, foi tão escanda-losamente injusta a distribuição da riqueza em Portugal. E, não cessa de agravar-se.

Como está à vista de to-dos, enquanto estes brutais sacrifícios são impostos aos tra-balhadores e ao povo, este novo Orçamento garante aos respon-sáveis da crise, o grande capital financeiro, que recebe como prémio, o pagamento de menos impostos, chorudos lucros nos negócios da compra da dívida pública, nova baixa da taxa de referência no BCE, além de novos benefícios fiscais, rendo-sos contratos swap de milhões e novas privatizações, CTT e

Estaleiros Navais de Viana do Castelo, com mais prejuízos para a economia Nacional e para quem trabalha.

Ora, estes ataques a direi-tos fundamentais são ostensi-vamente desferidos, com total desprezo pela Constituição da República, pelo que estão as-sim, fora da lei. Assim sendo, cabe a Cavaco Silva, assumir as responsabilidades de cumprir e fazer cumprir a Constituição.

Entretanto, a dupla Passos e Portas, quais vendedores da “banha de cobra”, dizem a toda hora que o pior já passou, que os sacrifícios são temporários e para todos, que estamos prestes a sair da crise. Ora, todos sabe-mos e sentimos, cada vez mais, novas e fortes dificuldades. É mais uma falsidade. Para os mais sacrificados, o que aí vem aí, é ainda pior. Agravamento da austeridade e mais sacrifí-cios. Mais desemprego, mais fome, mais miséria e pobreza.

Ainda há dia demos con-ta aqui, que os ricos de Portu-gal estão ainda mais ricos. É a divulgação dos números que o confirma (Revista Exame). O número de milionários au-mentou 11% e suas riquezas também. Mais, as fortunas dos multimilionários (os 25 mais ricos) aumentaram 16%. Mais escandaloso ainda, é que neste grupo dos 25 mais ricos, houve quem duplicasse as suas for-tunas. O homem da cortiça, banca, combustíveis (e não só), Américo Amorim, o mais rico de Portugal, de 1.955,9 mil milhões passou para 4.503,6 mil milhões de euros, mais do dobro. Guimarães Melo, que surpreendentemente aparece na terceira posição com 1.673 mil milhões de euros, também au-mentou para mais do dobro já que antes “apenas” apresentava

700,1 milhões de euros. Tam-bém Belmiro de Azevedo quase duplicou, passando 680,9 mi-lhões para 1.210,7 mil milhões, embora descesse para quarto da lista. O segundo, é agora Soares dos Santos, cujo score, embora aumentado, ficou-se “somente” nos 2.190,3 mil milhões de eu-ros contra os 2.070 mil milhões anteriores. Deve ser para recupe-rar o lugar e valores “perdidos”, que quer forçar a aplicação de um banco de horas, ao mesmo tempo que pretende impor um horário de 60 horas semanais (10 horas por dia) aos trabalha-dores. Importa ainda referir que num ano as 25 maiores fortunas do país valorizaram 16%, e que o total das mesmas equivale em 2013, a 10% do produto interno bruto (PIB) nacional, quando em 2012 representava 8,4%.

Para o escandaleira ser ainda maior, veio juntar-se o co-nhecimento de outro dado, não menos interessante: Seis ban-queiros portugueses estão entre os mais bem pagos da União Europeia, que é o mesmo que dizer que auferem remunera-ções anuais acima de um mi-lhão de euros. Quem o diz, é a insuspeita Autoridade Bancária Europeia, e os dados são de 2012. Ah… só que, ao contrário dos multimilionários, estes ban-queiros não são identificados… Porque será?

Entretanto, Correia de Campos, ex-ministro e actual deputado europeu do PS, diz--nos que “80% daquilo que está no primeiro memorando da troika sobre reformas internas é uma base óptima para a re-forma do Estado”. Surpreendi-dos? Eu não… Quem também não está, é Soares dos Santos que acredita ferverosamente num acordo PSD/PS, e por dez anos. Ele lá sabe…

· 24· Povo da Beira • 10 de dezembro de 2013 • Edição 1031ÚltimaPUB