edição 989

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Aos 107 anos Ti Piedade é das pessoas mais idosas do país Página 12 PUB Edição 989 Ano XIX 19 de fevereiro de 2013 Semanário Gratuito Sai à 3ª feira Diretor: João Tavares Conceição Siga-nos no Investigadora da Sertã premiada pela Fundação Yves Rocher Página 13 Destaque Corrida em noite de Lua Cheia ganha adeptos no Facebook Página 7 Castelo Branco Benfica e Castelo Branco volta às vitórias Página 19 Desporto Penamacor Seguro dirá o nome que poucos já conhecem Página 2 MEGA Agrupamentos Sem propostas dos responsáveis locais, tutela decide agregações Páginas 4 e 5 Autarquia cede lotes na Zona Industrial Página 15 Oleiros Penamacor

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Edição 989 • 19 de fevereiro de 2013 • Povo da Beira · 1·

Aos 107 anos Ti Piedade é das pessoas mais idosas do país Página 12

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Edição 989 • Ano XIX • 19 de fevereiro de 2013 • Semanário Gratuito • Sai à 3ª feira • Diretor: João Tavares Conceição • Siga-nos no

Investigadora da Sertã premiada pela Fundação Yves Rocher

Página 13

Destaque

Corrida em noite de Lua Cheia ganha adeptos no Facebook

Página 7

Castelo Branco

Benfica e Castelo Branco volta às vitórias

Página 19

Desporto

PenamacorSeguro dirá o nome que poucos já conhecem

Página 2MEGAAgrupamentos

Sem propostas dos responsáveis locais, tutela decide agregações Páginas 4 e 5

Autarquia cede lotes na Zona Industrial

Página 15

Oleiros

Penamacor

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Povo da Beira • 19 de fevereiro de 2013 • Edição 989· 2· Destaque

António José Seguro vem a Penamacor anunciar o candidato

Eles guardam um segredoEstá nas mãos das concelhias partidárias de Penamacor divulgar os nomes dos candidatos ao poder local, nas eleições marcadas para Outubro deste ano. O segredo continua a estar guardado porque em política há um tempo certo para lançar os “trunfos”.

POR CRISTINA VALENTE

Caberá ao secretário geral do Partido Socialis-ta anunciar, na sua terra natal, o nome dos candi-datos do PS aos órgãos autárquicos. António José Seguro é um dos rostos que mantém em segredo o nome do cabeça de lis-ta à câmara municipal. O mesmo nome é guardado por Porfírio Saraiva, presi-dente da concelhia, Sandra Vicente, secretária da Junta de Freguesia, Jorge Seguro, presidente da Assembleia Municipal e, como sempre o afirmamos, o jornalista Jaime Pires, colaborador do Semanário POVO DA BEIRA. Poderia traduzir--se num “furo jornalístico” para o nosso jornal revelar já o nome pelo qual todos anseiam e muito se espe-cula, contudo, não cabe

ao jornalista definir o “ti-ming” certo escolhido pela concelhia e muito menos quando lhe é pedido para não o fazer, num claro res-peito pelas “fontes” de in-formação.

A oito meses do próxi-mo combate político as for-ças partidárias começam a desenhar o mapa autárqui-co para encher as listas de nomes aos vários órgãos do poder local.

Até ao momento, ne-nhuma força partidária quis revelar o nome do ca-beça de lista à cadeira da autarquia penamacorense. O líder da concelhia do PSD, Victor Gabriel, é da opinião de que, “o candi-dato da coligação tem eu residir ou fixar-se no con-celho”. Victor Gabriel ga-rante que a coligação vai apresentar candidatura em todas as freguesias, só não

diz se concorre pela ter-ceira vez como cabeça de lista.

Do lado do Partido Socialista uma circular in-terna enviada no último trimestre de 2012 mandava “calar” as concelhias onde o próprio presidente da dis-trital socialista, Joaquim Morão, afirmava que só a partir de 2013 é que cada concelho podia tornar público o nome dos can-didatos. Castelo Branco e Idanha-a-Nova foram dois dos concelhos do distrito que se anteciparam e não esperaram por 2013 para anunciar Luís Correia, por Castelo Branco e Armin-do Jacinto, por Idanha-a--Nova.

Porfírio Saraiva, reelei-to a 15 de Junho de 2012 presidente da concelhia do PS de Penamacor, diz que o seu partido não pode fa-

lhar nas autárquicas para isso está a preparar “um programa credível e que os munícipes se revejam nas pessoas que venham a integrar as listas”. Está disponível para voltar a in-tegrar as listas do Partido à Assembleia Municipal mas quanto ao nome do cabeça de lista continua a não que-rer revelar. O segredo está guardado desde o último trimestre de 2012, numa reunião restrita da conce-lhia onde nem ao líder dis-trital, Joaquim Morão, foi revelado o nome proposto.

Porfírio Saraiva man-tém o perfil do cabeça de lista à câmara como “um militante do PS, jovem, re-side no concelho e nunca exerceu cargos políticos”. O nome será anunciado antes do Verão. Já o PSD aponta para o mês de mar-ço o anúncio das listas. ■

O actual presiden-te da concelhia do PSD e vereador da oposição após ter assinado a filia-ção com o Partido, num ato que contou com a presença do presidente da Distrital, Carlos São Martinho, reactivou a concelhia local e na altu-ra justificou a sua entra-da no Partido como uma convicção pessoal. “Fica a dever-se a uma convic-ção pessoal e também a uma questão ideológica, assim como, à proximi-dade de ideias que exis-te”, referiu na altura o mais novo militante la-ranja. Vítor Gabriel está confiante que este ano o PSD vença o acto eleito-ral e lembra alguns sinais encorajadores. “Apesar

de não termos ganho as últimas eleições autár-quicas, o resultado foi francamente melhor, o candidato apoiado pelo PSD nas presidenciais teve uma vitória em Pe-namacor e nas legislati-vas o PSD também ga-nhou”.

Em Abril de 2012 deixou apenas a convic-ção de que o PSD e o PP deveriam manter a coli-gação, única em todo o distrito de Castelo Bran-co. ■

PSD confiante na vitória

Castelo Branco

Geração Depositrão envolve 5 mil alunos da regiãoA 5ª edição da campa-

nha Geração Depositrão da ERP Portugal conta com a participação de 18 escolas e cerca de cinco mil alunos da região de Castelo Bran-co.

Esta ação tem como missão promover a recolha e entrega de Resíduos de Equipamentos Elétricos e Eletrónicos (REEE), bate-rias e pilhas, junto dos par-ticipantes e da comunidade local.

No total, a 5ª edição da Geração Depositrão conta com 625 instituições esco-lares de norte a sul do país, traduzindo-se em 340 mil alunos participantes, tendo também o corpo docente como agentes fundamen-tais na introdução e divul-gação da campanha.

"Com esta campanha, a ERP Portugal pretende sensibilizar crianças, jovens e famílias para a importân-cia da recolha de Resíduos

de Equipamentos Elétricos e Eletrónicos e promover uma maior conscienciali-zação das populações para a reciclagem deste tipo de aparelhos" afirma Filipa Moita, responsável de co-municação e sensibilização da ERP Portugal.

Inserida no programa Eco-Escolas, a Geração Depositrão é uma campa-nha realizada anualmente que inclui atividades de-senvolvidas entre alunos e

professores.Esta iniciativa, que

arrancou no ano letivo de 2008/2009 com apenas 133 escolas a participar, é atualmente a única campa-nha de recolha de REEE a decorrer nas escolas nacio-nais, englobando todos os níveis de escolaridade (en-sino básico, secundário e superior).

Esta edição é patroci-nada pelas marcas Orima, Pingo Doce e Worten. ■

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Edição 989 • 19 de fevereiro de 2013 • Povo da Beira · 3·Destaque

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Incêndio destrói edifício e provoca dois feridos e sete desalojados

Um incêndio destruiu um edifício de habita-ção no Fundão, sábado, provocando dois feridos e sete desalojados, disse-ram fontes da proteção civil à agência Lusa.

O alerta para o fogo na Rua do Parque Des-portivo, no Fundão, foi dado às 12:43, e as chamas destruíram um imóvel de rés-do-chão e primeiro andar, segundo informações do Coman-do Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de

Castelo Branco.De acordo com fonte

da proteção civil, suspei-ta-se que o incêndio tenha começado numa braseira e o combate às chamas terá sido dificultado pela construção em madeira e pela presença de diver-sos produtos inflamáveis, como botijas de gás.

No edifício havia quatro habitações, sete pessoas ficaram sem casa, mas já todas têm alterna-tivas de alojamento junto de familiares ou estão em

vias de resolver a situa-ção, pelo menos tempora-riamente, acrescentou.

Duas pessoas recebe-ram assistência devido à inalação de fumos, sendo uma delas uma mulher idosa que sofre de outros problemas de saúde, su-blinhou o CDOS.

No local estiveram três corporações de bom-beiros, do Fundão, Caste-lo Branco e Covilhã, com 10 viaturas e 29 homens, e ainda a GNR do Fun-dão. ■

Castelo Branco

Associação Outrem quer valorizar “cidade templária de Portugal”

A Outrem - Associa-ção de Defesa do Am-biente e Património está a implementar o projeto Atalaia da Beira Baixa, que pretende valorizar o papel que Castelo Branco teve enquanto "capital tem-plária de Portugal, durante 100 anos", declara o seu

coordenador, Júlio Vaz de Carvalho.

O projeto envolve a construção de uma réplica, à escala, do castelo e mu-ralhas da cidade, "tal como existia em 1507".

A maquete estará con-cluída dentro de um ano, tem nove metros quadra-

dos, e está a ser construída em xisto, granito e mate-riais reciclados.

Aquele responsável adianta que " posterior-mente será colocada num espaço público que fun-cionará como centro de interpretação e de exposi-ções".■

Foi digno de ser visto o debate, na Assembleia da Re-

pública, na última sexta--feira. Seguro falou com voz grossa, acusando Passos Coelho de fazer parte do problema e não da solução. Diz ter alter-nativas para as trajetórias de consolidação, mas não as dá a conhecer. Está sis-tematicamente contra o Governo, mas não aponta outros caminhos. Enfim, ou é pura demagogia, ou está à espera de ser Governo para as aplicar. Nem que isso obrigue a que o povo seja mais sa-crificado. Pois quer-nos parecer que é apenas con-versa de oposição, pois no dia em que lá chegarem, concluem que a situação é ainda pior do que a pin-tavam. É isto que temos constantemente vindo a constatar e nada nos leva a pensar o contrário.

O esforço que Seguro faz para agarrar o partido só pode ser equivalente ao que Passos terá de fazer para obter resultados de-

centes nas próximas elei-ções autárquicas. Aquela piada das eleições não contarem para nada foi apenas um erro de cas-ting. Quem está no poder não o larga de barato e, por isso, iremos assistir a avanços e recuos com a poupança dos 4 mil mi-lhões, como de outras me-didas, com a aproximação do período eleitoral. Pen-so que ninguém tem dúvi-das quanto à necessidade de poupar. No entanto to-dos parecem questionar a forma como se pretendem obter essas poupanças. A banca, como sorvedouro de dinheiros públicos, é uma realidade. E não nos venham com a ideia do que lhes pode ser cobrado pelo Estado. Será sempre uma insignificância com-parada com o que metem ao bolso.

Não vamos discutir a posição dos gestores

da banca, nem os seus princípios religiosos nem a sua formação moral. Triste é ouvir-se o comen-tário que o melhor ladrão de uma instituição bancá-ria é o seu administrador. Talvez por isso seja lícito comparar os gastos do BPN antes e após a na-cionalização, e perguntar se já foram cobradas as dívidas ao mesmo. O di-nheiro que hoje tanto se apregoa foi dado, pelo menos em dobro, às insti-tuições bancárias. Agora pretendem-se cortar re-formas como se o grosso do recuperável estives-se neste item. Ninguém perguntou a quem tra-balhou 36 anos para ter uma reforma decente se estava de acordo com as reformas milionárias de quem trabalhou 10 anos e se reformou aos 40 anos. Parece que cego é quem não quer ver. ■

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Povo da Beira • 19 de fevereiro de 2013 • Edição 989· 4· Castelo Branco

Mega agrupamentos em marcha nas escolas da cidade Os mega agrupamentos de Castelo Branco devem arrancar já no próximo ano letivo. Os diretores das escolas da cidade não apresentaram propostas de agregação, pelo que será o Ministério da Educação a definir a nova rede escolar.

POR TIAGO CARVALHO

A criação de mega agrupamentos de escolas em Castelo Branco é, re-conhecem ao POVO DA BEIRA os diretores dos estabelecimentos de ensino da cidade, uma inevitabili-dade, que deverá avançar já a partir do próximo ano letivo.

Reunidos na quinta--feira passada, para discutir esta matéria com o Diretor Geral dos Estabelecimen-tos Escolares, José Alberto Duarte, (numa reunião em que também participou o presidente da Câmara, Joa-quim Morão) os dirigentes

não formalizaram qualquer proposta de agregação de escolas. O processo fica, por conseguinte, totalmen-te nas mãos do Ministério da Educação e Ciência, que deverá formar mega agru-pamentos.

Em causa estão os agrupamentos de esco-las Afonso de Paiva, João Roiz, Cidade de Castelo Branco, Faria de Vasconce-los e as secundárias Amato Lusitano e Nuno Álvares, que mantiveram a sua po-sição contrária à formação de mega agrupamentos.

“Foi analisado todo o processo de reorganização escolar e foram ouvidas as

posições dos diretores das escolas, que não são novas. Em breve será tomada uma decisão”, adianta ao POVO DA BEIRA José Alberto Duarte.

De acordo com o di-ploma 137/2012, no máxi-mo até 31 de agosto deste ano, “não deverá haver es-colas ‘isoladas’”, situação em que estão as secundá-rias Nuno Álvares e Ama-to Lusitano, que terão de “verticalizar com escolas de outros ciclos de ensino”, explica o Diretor Geral dos Estabelecimentos Escola-res.

Dois mega agrupamentos e Afonso de Paiva

O POVO DA BEIRA sabe que uma das possibi-lidades mais fortes é a for-mação de duas novas uni-dades orgânicas na cidade de Castelo Branco, com o Agrupamento Afonso de Paiva a ser o único a man-ter-se tal como está. Esta escola beneficia de um regi-me de exceção à integração em mega agrupamentos, por prestar serviços educa-tivos permanentes no Es-tabelecimento Prisional da cidade

Uma das novas uni-

dades de gestão deverá ser constituída por Nuno Álva-res, Faria de Vasconcelos e Cidade de Castelo Branco, e a outra por Amato Lusi-tano e João Roiz.

A tendência, porém, é que mais tarde a cidade fi-que com apenas dois gran-des agrupamentos, motivo que leva a Faria de Vascon-celos a abdicar do regime de exceção de que benefi-cia este agrupamento que, aliás, assinou sexta-feira um contrato de autonomia. “A haver agregações, a Fa-ria de Vasconcelos enten-de que deve fazer parte de um todo. Tudo indica que o futuro são os mega agru-pamentos e não queremos estar, no próximo ano, a passar novamente por este processo”, diz a diretora da escola, Graça Ventura.

Caso sejam constituí-das, estas novas unidades escolares somam-se à pri-meira criada no concelho, no ano passado, com a junção dos agrupamentos de escolas de Alcains e São Vicente da Beira.

Diretores não concordam com agregações

O POVO DA BEIRA falou com os diretores dos

estabelecimentos de ensi-no envolvidos na reorga-nização da rede escolar de Castelo Branco (apenas Je-rónimo Barroso, do Agru-pamento Cidade de Castelo Branco, não prestou decla-rações), que frisaram a sua oposição ao processo, mas também reconheceram a dificuldade em travar as agregações, face à legisla-ção atual.

A tarefa está nas mãos

da Direção Geral dos Es-tabelecimentos Escolares (que submete uma propos-ta ao Ministério da Educa-ção), uma vez que, consul-tados por este organismo, na reunião do passado dia 14, os responsáveis pelas escolas não consensualiza-ram uma solução.

“As escolas mantive-ram a sua posição oficial na reunião, disseram que não querem agrupar. Como os

O Agrupamento de Escolas António Sena Faria de Vasconcelos assinou, sexta-feira pas-sada, um contrato de au-tonomia com a Direção Geral dos Estabeleci-mentos Escolares, junto com outras 43 escolas portuguesas.

A Faria de Vascon-celos é a primeira escola do concelho de Castelo Branco e segunda do

distrito com contrato de autonomia, adiantou ao POVO DA BEIRA a di-retora, Graça Ventura.

Embora este con-trato permita ao agru-pamento recusar agre-gações, Graça Ventura considera que, se forem criadas novas unidades orgânicas na cidade, a Faria de Vasconcelos deve “começar já a cons-truir o seu futuro”. ■

Faria de Vasconcelos assina contrato de autonomia

Professores reagem com manifestaçãoOntem, à hora de fe-

cho desta edição do POVO DA BEIRA, um grupo de professores preparava uma concentração para o final da tarde, em frente à Câma-ra de Castelo Branco, em protesto contra a criação de mega agrupamentos na cidade.

A ação foi convocada pelo Sindicato dos Pro-fessores da Região Centro (SPRC), na sequência da reunião do passado dia 14 entre os diretores das es-colas e agrupamentos de Castelo Branco, presidente

da Câmara Municipal e Di-retor Geral dos Estabeleci-mentos Escolares

A reação dos professo-res manifesta, “mais uma vez, a sua firme oposição a mais uma tentativa de cria-ção de mega agrupamen-tos” em Castelo Branco, refere o SPRC/FENPROF, em nota de imprensa. A estrutura sindical acusa o Ministério da Educação e Ciência de forçar um “pro-cesso autocrático de ‘em-parcelamento’” às escolas.

Recuperando alguns dos argumentos com que os

A secundária Nuno Álvares deverá integrar um mega agrupamento de escolas

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Edição 989 • 19 de fevereiro de 2013 • Povo da Beira · 5·Castelo Branco

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Mega agrupamentos em marcha nas escolas da cidade A agregação dos agru-

pamentos de escolas José Sanches de Alcains e São Vicente da Beira criou o primeiro mega agrupa-mento do concelho de Castelo Branco, que arran-cou este ano letivo.

Rosa Caetano, direto-ra da nova unidade, e os outros membros da dire-ção desdobram-se regular-mente entre Alcains, São Vicente da Beira e Tapada da Renda, em Louriçal do Campo.

“O maior desafio numa agregação de unida-des escolares é promover a sua organização conjunta, não deixando de respeitar as realidades diferentes de cada escola”, refere Rosa Caetano.

A sede do agrupamen-to é em Alcains, onde se concentram cerca de 900 dos 1070 alunos, mas em São Vicente há duas as-sessoras de direção e uma

coordenadora de estabele-cimento.

Neste caso em par-ticular, a administração do mega agrupamento é ainda condicionada pela

distância entre as localida-des. “Há professores que dão aulas em Alcains e em São Vicente da Beira, o que exige uma organiza-ção condizente em termos de horários”, explica a di-retora.

Embora Rosa Caeta-no considere que as esco-las “não podem funcionar de forma isolada”, revela dificuldades em apontar vantagens concretas na agregação das unidades que dirige. “Foi uma de-cisão do Ministério da Educação, que temos de respeitar, tentando que os recursos e projetos do agrupamento sejam ren-tabilizados”, afirma, real-çando que “essa já era uma prática habitual”. ■

Alcains e S. Vicente da Beira formaram o primeiro ‘mega’

responsáveis pelas escolas e agrupamentos se opõem à formação de mega agru-pamentos, os professores consideram que esta medi-da “gerará dificuldades e problemas na vida e no fun-cionamento dos diversos estabelecimentos públicos do ensino básico, do ensino secundário e da educação pré-escolar”.

A Direção Distrital de Castelo Branco do SPRC teme que a criação de mega agrupamentos provoque “um aumento significati-vo do desemprego, numa

região onde os postos de trabalho são cada vez mais escassos”; impeça “um fun-cionamento eficaz e com sentido de utilidade das estruturas pedagógicas”; dificulte o “relacionamento entre professores, alunos, pais, trabalhadores não do-centes, órgão de gestão e es-truturas intermédias”; e po-tencie “fatores geradores de agressividade e violência, devido à maior concentra-ção de alunos e à dispersão nas relações interpessoais entre os membros da comu-nidade educativa”. ■

diretores não avançaram com qualquer proposta, agora, resta à tutela apre-sentar a sua decisão em relação aos agrupamen-tos que serão criados, de acordo com os estudos que têm do concelho”, disse João Belém, da secundária Amato Lusitano.

As expetativas dos diri-gentes das outras unidades da cidade são, em tudo, semelhantes. A diretora

da Nuno Álvares, Marga-rida Batista, aguarda “cal-mamente” pelo desfecho do processo que, admite, “deverá passar por agru-pamentos de escolas”, en-quanto Carlos Almeida, do Agrupamento João Roiz, diz que embora esta escola “não abdique” da sua po-sição de princípio, entende que o “processo de agrega-ção tem de acontecer, face ao que está plasmado na

legislação”.O Agrupamento Afon-

so de Paiva deverá ser o único a permanecer con-forme está no próximo ano letivo, dado que solicitou o regime de exceção a que tem direito, por colaborar com o Estabelecimento Pri-sional de Castelo Branco.

Neste processo, a Câ-mara de Castelo Branco tem mantido o apoio à posição assumida pelas es-colas da cidade, não sendo favorável à agregação dos estabelecimentos de ensi-no.■

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Povo da Beira • 19 de fevereiro de 2013 • Edição 989· 6· Castelo Branco20º aniversário

Comissão de Proteção de Crianças promove colóquio

A Comissão de Prote-ção de Crianças e Jovens (CPCJ) de Castelo Branco assinala 20 anos de exis-tência no próximo dia 25, segunda-feira, com um en-contro que junta diversos palestrantes.

O evento, subordinado ao tema “Crianças e Jovens em Risco e Perigo: Uma Responsabilidade Partilha-da”, decorre no auditório da Biblioteca Municipal de Castelo Branco.

O programa de traba-lhos começa às 10 horas, com a sessão de abertura. Segue-se uma sintese das problemáticas atuais asso-ciadas às crianças e jovens de Castelo Branco, proferi-da por Paula Antunes, ju-rista da CPCJ.

Ainda de manhã, Mar-co Domingues fala sobre inovação social, apresen-tando propostas para novos e velhos problemas.

Os trabalhos recome-

çam às 14h30, com uma reflexão da psicóloga Veró-nica sobre a problemática da alienação parental.

Raquel Lourenço inter-vém, logo de seguida, sobre abandono escolar.

A iniciativa termina pelas 16h30, convidando os participantes a saborear um bolo comemorativo do 20º aniversário da CPCJ de Castelo Branco.

A CPCJ convida edu-cadores, encarregados de educação, professores, téc-nicos de sáude, técnicos de ação social, autoridades policiais, crianças, jovens e polução em geral a esta-rem presentes, trazendo um bem alimentar e comparti-lhando ideias.

As inscrições devem ser feitas até dia 24 de feve-reiro de 2013 para o correio eletrónico [email protected].

O evento tem o apoio da Segurança Social e Câ-mara de Castelo Branco. ■

Sarzedas

Calvos com arruamentos requalificadosPOR TIAGO CARVALHO

A localidade de Calvos, freguesia de Sarzedas, inau-gurou no sábado a requali-ficação de um conjunto de arruamentos, festejada com um banquete que juntou a população.

A ocasião foi aprovei-tada para um tributo ao presidente da Câmara de Castelo Branco, em pleno Largo do Forno, onde de-correu o convívio e banque-te.

O trabalho de Joaquim Morão à frente da autar-quia albicastrense, a que preside há 16 anos, estan-do no último mandato, foi enaltecido num discurso de João Lourenço Roque, pro-fessor universitário aposen-tado, natural da freguesia de Sarzedas.

“Mesmo em tempo de crise prolongada, em lugar de cruzar os braços”, Joa-quim Morão “lança proje-tos e mais projetos, obras e mais obras”, disse João Lourenço Roque, com pa-lavras dirigidas às pessoas

que “não deixam morrer” a localidade de Calvos, onde apenas dois residentes não são idosos.

Presente na cerimónia, Joaquim Morão contou como os melhoramentos fo-ram realizados: “O profes-sor João Lourenço Roque enviou uma carta à Junta

de Freguesia, que remeteu essa carta para a Câmara de Castelo Branco”, explicou o autarca, adiantando que a população de Calvos pe-dia apenas a requalificação de uma rua, mas a Câmara quis “resolver tudo o que havia para resolver” naque-la localidade.

“Os arruamentos esta-vam quase todos deteriora-dos, porque são muito anti-gos. Com a intervenção da Câmara de Castelo Branco foram melhoradas as vias de Calvos”, disse ao POVO DA BEIRA o presidente da Junta de Freguesia de Sar-zedas, Anselmo Levita. ■

Joaquim Morão (ao centro) inaugurou a obra

Alunos e instituições debatem ensino profissional e o interior

“Ensino Profissio-nal e o Interior” é o tema do colóquio que a Escola Profissional e Tecnológi-ca Albicastrense (ETEPA) realiza esta sexta-feira, no auditório da Biblioteca de Castelo Branco, num even-to em que também vão ser entregues os diplomas dos finalistas de 2011/2012.

Na parte da manhã, estão previstas intervenções de alunos do ensino profis-sional, de escolas do distri-to de Castelo Branco.

Depois de almoço, o ensino profissional no in-

terior vai ser abordado por representantes de institui-ções convidadas, nomea-damente o Instituto Poli-técnico de Castelo Branco, a Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cida-dão Deficiente Mental de Castelo Branco, a empresa Conclusão e a Associação Nacional de Escolas Profis-sionais.

Joaquim Azevedo, da Universidade Católica do Porto, profere uma pales-tra, antes da cerimónia de entrega de diplomas, agen-dada para as 16h30. ■

Associação de Apoio à Criança festejou Carnaval

O desfile das escolas saiu à rua no dia 8 de feve-reiro, abrindo as festivida-des do Carnaval na cidade de Castelo Branco.

Este ano a Associa-ção de Apoio à Criança do

Distrito de Castelo Branco (AACCB) também parti-cipou. A iniciativa juntou cerca de 40 clientes e cola-boradores da AACCB, que vestiram um traje bastante original, sob o tema “Pri-

mavera”.Na parte da tarde, a

festa continuou no “Bar Metalúrgica”, onde os clientes e colaboradores da instituição se divertiram.

A disponibilização de

instalações e funcionários por parte do proprietário daquele espaço, José Va-lente Pires. proporcionou uma tarde de dança, cheia de alegria e animação, aos clientes da AACCB. ■

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Edição 989 • 19 de fevereiro de 2013 • Povo da Beira · 7·Castelo Branco

Evento decorre a 26 de maio

Agrupamento João Roiz organiza Marcha pelo Coração

O Agrupamento de Es-colas João Roiz é a institui-ção de ensino que, este ano, organiza a Marcha pelo Coração, em parceria com a Associação de Profissio-nais de Educação Física de Castelo Branco.

O evento, na sua 11ª edição, envolve anualmente toda a comunidade educati-va de Castelo Branco e está agendado para o dia 26 de maio.

A Marcha pelo Cora-ção assume-se como um acontecimento de referên-cia no concelho, revelando uma grande capacidade mobilizadora, não só pelo número de participantes, mas também pelo número de instituições que se têm associado à iniciativa.

Milhares de alunos, seus familiares, professores e educadores desfilam pela cidade, numa iniciativa que promove a atividade física

regular e a adoção de estilos de vida saudáveis.

Tendo em conta a parti-cipação de pessoas de várias idades e de modo a promo-ver o convívio entre todos, após a realização da mar-cha, os participantes têm a oportunidade de realizar

diversas atividades. Desta-que, entre outras sugestões, para os jogos desportivos, os ateliers de pintura e as avaliações da tensão arte-rial, glicemia, colesterol e composição corporal, re-alizadas por uma equipa multidisciplinar constituída

por enfermeiros, médicos e professores.

Como acontece todos os anos, várias instituições de Castelo Branco deverão marcar presença, dando a conhecer a sua missão e os serviços prestados à comu-nidade albicastrense. ■

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Vamos fazer da corrida uma festaPOR CRISTINA VALENTE

A Lua Cheia, 25 de fevereiro, serve de “descul-pa” para uma noite de exer-cício e convívio. A ideia foi de Pedro Coelho que convi-dou os seus amigos através do Facebook.

“A ideia surgiu, das conversas com colegas de corrida, e do conhecimento que tenho de alguns even-tos semelhantes. Depois criei o evento no Facebook e enviei os convites. Achei que um pretexto que unisse as pessoas podia ser o fac-to de ser numa noite de lua cheia” diz ao POVO DA BEIRA Pedro Coelho.

Apesar de já se realiza-rem iniciativas semelhantes noutras localidades, pelas características desta ativi-dade ela é mesmo inédita, “embora existam algumas atividades com algumas se-melhanças como os "Trei-nos Lunares" na Costa da Caparica, e algumas cor-ridas ou treinos convívio noturnos, mas com estas características não conheço nenhuma” diz o organiza-

dor.O encontro vai ter lugar

no Parque Urbano – Quinta das violetas, o circuito base tem cerca de 10 km e a ati-vidade é aberta a todos.

“Mais novos ou menos novos sem limites de ida-de. Atletas de competição ou sedentários que querem deixar de o ser. Para os que correm muitos km, ou para

os que só correm alguns metros. Para os que são au-tênticas “lebres” ou para os que são “tartarugas”. O im-portante é correr, conviver e trocar experiências” desafia os Pedro Coelho os nossos leitores.

O principal objetivo é mesmo promover a ativida-de física para todos, e não importa ir mais depressa

ou mais devagar, porque no evento não há partida nem meta de chegada, nem tão pouco classificação final “todos podem participar indo mais depressa ou mais devagar, fazendo um per-curso mais longo ou mais curto, à vontade e de acor-do com as capacidades de cada um.

A corrida iluminada

pela lua cheia não tem per-curso obrigatório, há ape-nas um percurso sugerido, “que se pode fazer comple-to, entrar ou sair do mesmo a qualquer momento, voltar para trás, andar um pouco, cortar caminho, o que cada um assim desejar desde que ninguém fique sozinho.”

No evento cria-do na rede social já há 70

pessoas a confirmar a sua presença, “adesão é quanto a mim muito positiva, cer-ca de 70 pessoas que dizem que vão e outras tantas que dizem talvez no facebook, e muitas outras que já ma-nifestaram a intenção de participar pessoalmente ou através de amigos” diz satisfeito o organizador do evento. ■

Local de encontro: Parque Urbano – Quinta das Violetas

Circuito base: apro-ximadamente 10 Km – Parque Urbano da Quin-ta das Violetas – Avenida Cidade de Zhuhai; Ave-nida do Dia de Portugal; Avenida da Europa; Ro-tunda da Europa; Ave-nida de Espanha; Rua da Estrela; Avenida da Boa Esperança; Avenida Brasil; Rua Eurico Salles Viana; Rua da Carreira de Tiro (Bairro do Va-longo); Rua Dr. Osório Vaz (Bairro do Valongo);

Avenida do Empresário; Rotunda das Escolas de Tecnologia e Saúde; Ave-nida Cidade de Zhuhai - Parque Urbano da Quin-ta das Violetas.

A atividade é aber-ta, não precisa de inscri-ção.■

25 de fevereiro – Noite de Lua Cheia

Pedro Coelho organiza evento em noite de lua cheia

Mais de 100 “motoqueiros” já inscritosPasseio de Motorizadas Antigas regressa em março

O Café “Escondidi-nho”, localizado na Quinta Pires Marques, em Castelo Branco, vai realizar o 2.º Passeio de Motorizadas Antigas, no próximo dia 3 de março.

O evento, cuja primeira edição foi considerada um sucesso, começa com a con-centração dos participantes no Café “Escondidinho”, que os irá presentear com pequeno-almoço.

De seguida inicia-se o passeio, que irá percor-rer o concelho de Caste-lo Branco, passando por Alcains, Póvoa de Rio de Moinhos, Tinalhas, Sobral do Campo (reforço alimen-tar), São Vicente da Beira, Casal da Fraga, Pereiros, Partida, Violeiro, Almace-da, Rochas de Baixo (para-gem para abastecimento de “líquidos”), Lameirinha, Padrão, Salgueiro do Cam-po (paragem para agrupa-mento), Castelo Branco (Rotunda da Europa, Av.ª Humberto Delgado, Docas,

Mina). O percurso termina na Quinta da Dança, com um almoço.

Dado o sucesso do primeiro passeio de mo-torizadas antigas, no ano passado, que superou as ex-pectativas da organização, a segunda edição do evento já soma mais de cem inscri-ções.

A organização ambi-ciona, porém, dobrar o nú-mero de inscritos. Para tal, convida os “motoqueiros” para até ao dia 1 de março se inscreverem através dos números de telefone 272 085 788 e 966019260, ou no próprio Café “Escondi-dinho”.

O evento tem o apoio da Câmara Municipal de Castelo Branco, Junta de Freguesia de Sobral do Campo, Desportivo Ro-chas de Baixo, Delta Ca-fés, Super Bock, Contacto Representação de Bebidas, Associação Juvenil Ribeiro das Perdizes e autoridades locais. ■

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Povo da Beira • 19 de fevereiro de 2013 • Edição 989· 8· Regional

Vila Velha de Ródão

Feira do Domingo Gordo com desfile de máscaras

No dia 10 de Feverei-ro, às 14h, teve lugar, jun-to ao Estádio Municipal, o tradicional corso carna-valesco que envolveu as associações do concelho de Vila Velha de Ródão.

O percurso das más-caras terminou no campo

de feiras onde decorreu a Feira do Domingo Gor-do.

Para além da habitual venda de produtos, o gru-po musical, Os Veteranos de Fornos de Algodres, animou as ruas do campo de feiras. ■

Deana Barroqueiro apresenta “O Corsário dos Sete Mares” na Biblioteca de Ródão

Deana Barroqueiro apresenta, no próximo dia 20, o seu mais recen-te livro, “O Corsário dos Sete Mares: Fernão Men-des Pinto”, pelas 17H30, na Biblioteca Municipal José Baptista Martins.

A escritora, que já em 2008 tinha estado no mesmo espaço para apre-sentar o livro D. Sebastião e o Vidente (obra com a qual venceu o Prémio

Máxima de Literatura) regressa agora a Vila Ve-lha de Ródão e à história de Portugal que tanto a fascina.

Desta feita, recorre às viagens e aventuras de Fernão Mendes Pinto para promover «a evoca-ção de outras histórias com “heróis” conhecidos ou anónimos, cuja gran-deza e miséria, tão huma-nas, construíram o nosso

Passado coletivo, criando os alicerces do nosso Pre-sente e, de algum modo, marcando também o Fu-turo dos Portugueses».

Recorde-se que, até ao momento, Deana Bar-roqueiro publicou oito ro-mances históricos e dois livros de contos, os quais já se encontram traduzi-dos e editados em Espa-nha, em Itália e no Brasil. A não perder. ■

Portugal Telecom e Universidade da Beira Interior no conselho de administração do Parkurbis

Em Assembleia-Geral do Parkurbis - Parque de Ciência e Tecnologia da Covilhã, S.A., realizada na passada quinta-feira, na sua Sede social no Tortosendo, foi eleito o novo Conselho de Administração.

Integram o novo Con-selho de Administração, a Câmara Municipal da Covilhã, que irá presidir durante o próximo triénio, a Portugal Telecom (PT) e a Universidade da Beira In-terior (UBI).

Trata-se de uma mani-festação de apoio e parti-cipação cooperativa entre estas instituições, em prol do crescimento do Parku-bis - Parque de Ciência e Tecnologia, que constitui um elemento fundamental para o desenvolvimento da

Covilhã e da Região.O Parkurbis - Parque

de Ciência e Tecnologia da Covilhã integra actu-almente 31 empresas nas áreas das tecnologias de informação, comunicação e electrónica, energias re-nováveis, engenharia, am-biente e aeronáutica, e é responsável pela criação de cerca de 300 postos de trabalho qualificado e pela geração de um volume de negócios total de cerca de 15 Milhões de Euros (da-dos de 2011).

O Parkurbis - Parque de Ciência e Tecnologia da Covilhã, foi inaugura-do em Setembro de 2005 e tem vindo a trabalhar em prol do desenvolvimento tecnológico e empresarial da Covilhã. ■

Dia da Internet Segura no TortosendoO Dia da Internet Se-

gura, uma iniciativa coor-denada pela Fundação para a Ciência e Tecnologia que se celebrou por todo o país entre 4 e 16 de Fevereiro, foi assinalado pelo projeto Quero Saber+ no Torto-sendo com várias acções de sensibilização.

Uma delas, a campa-nha levada a cabo por um grupo de jovens e crianças do projeto e uma patrulha da GNR do Tortosendo foi um sucesso. Numa das principais artérias des-ta vila, os automobilistas eram convidados a parar e a ouvir algumas dicas des-tes jovens sobre como estar atento aos perigos de nave-gar na internet. Dicas para serem tidas em causa pelos próprios mas também no

acompanhamento dos seus filhos.

Ainda assinalando a efeméride durante o fim--de-semana decorreu uma ação inovadora: um spot em vídeo em que os mais novos se juntam aos idosos do Centro de Convívio e

Apoio à 3ª Idade para fil-marem depoimentos sobre a segurança na internet. Os primeiros contribuirão com apelos à utilização respon-sável da internet retirados dos materiais de divulgação disseminados pela orga-nização da iniciativa e os

mais velhos com provérbios que se aplicam à temática.

Fazer dos jovens e crianças protagonistas de iniciativas de intervenção comunitária, prevenindo assim comportamentos des-viantes constitui a base de trabalho deste projeto que envolve diariamente em ati-vidades pedagógicas deze-nas deles. Um projecto pro-movido pelo Agrupamento de Escolas de Tortosendo e gerido pela CooLabora, que conta com um consór-cio alargado onde se inclui também o ACES – Cova da Beira, Centro de Convívio e Apoio à 3ª Idade, CPCJ da Covilhã, Junta de Fregue-sia de Tortosendo, Moda-tex e Nercab – Associação Empresarial da Região de Castelo Branco. " ■

Covilhã

Pedro Farromba na abertura do Datacenter Dynamics Lisboa 2013

O Vice-Presidente da Câmara Municipal da Co-vilhã, Pedro Farromba, foi convidado para fazer a abertura do “Datacenter Dynamics Converged Lis-boa 2013”, que terá lugar em Lisboa, no próximo dia 21 de Fevereiro, Quinta--feira.

O evento irá destacar os principais desafios para o mercado de centro de dados, com especial ênfase para um dos maiores da Europa, o Centro de Dados da PT em construção na Covilhã.

Nesta perspectiva, no “Datacenter Dynamics

Converged Lisboa 2013” serão abordadas as estra-tégias para as empresas relacionadas com este tipo de infra-estruturas que pretendam instalar-se na

cidade, permitindo que os participantes conheçam as tendências da indústria, através de apresentações realizadas por especialis-tas, nacionais e interna-

cionais, casos de sucesso e conceitos inovadores como o DCIM (Data Center In-frastructure Management), Computação na Nuvem e Outsourcing, entre outros.

O evento irá ainda pro-porcionar aos participantes as ferramentas necessárias para optimização de infra--estruturas existentes, atra-vés de diferentes modelos de cloud, ambientes virtu-alizados, consolidação de equipamento ou monito-rização. A modularidade também será analisada como a solução mais aces-sível para a criação ou ex-pansão de data centers. ■

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Edição 989 • 19 de fevereiro de 2013 • Povo da Beira · 9·FundãoSexta-feira, 22

“O Hobbit – Uma Viagem Inesperada” em exibição na Moagem

O Município do Fun-dão irá promover a exibição do filme “O Hobbit – Uma Viagem Inesperada”, no próximo dia 22, sexta-feira, às 21.30h, no auditório d’ A Moagem – Cidade do Engenho e das Artes, no Fundão.

Este filme, realizado por Peter Jackson, conta com a participação de Mar-tin Freeman, Ian McKel-len, Richard Armitage, Eli-jah Wood, Cate Blanchett, Andy Serkis, Christopher Lee e Hugo Weaving.

Os bilhetes para a ses-são terão o custo de quatro euros para o público em ge-ral e dois euros e meio para

estudantes e portadores do Cartão Social Municipal e poderão ser adquiridos na bilheteira da Moagem. ■

Domingo, 24

“Força Ralph” em exibição na Moagem

No âmbito da inicita-tiva A Moer em Família, o Município do Fundão irá promover a exibição do filme “Força Ralph”, no próximo dia 24, domingo, às 15.00h, no auditório d’ A Moagem – Cidade do Engenho e das Artes, no Fundão.

Este filme é uma aven-tura ao estilo dos jogos de arcade da Walt Disney Ani-mation Studios realizado por Rich Moore.

Os bilhetes terão o cus-

to de três euros, podendo os ingressos ser adquiridos na bilheteira da Moagem. ■

Sábado, 23

“Salvé Regina” na Igreja Matriz do FundãoInserido na Quadragé-

sima - Ciclo de Tradições da Quaresma e Semana Santa do concelho do Fun-dão, irá realizar-se, no pró-ximo sábado, às 21.30h, na Igreja Matriz do Fundão, o drama litúrgico “Salvé Re-gina” pelo Ensemble Vox Angelis.

Este espetáculo de mú-sica sacra irá recriar compo-sitores como Bach, Albioni e Pergolesi que viveram no final do período Barroco e introduziram uma lingua-gem musical muito própria, escrevendo diversas obras de música sacra, em que imprimiram o drama ope-ratório às próprias passa-gens da vida de Cristo.

O Ensemble Vox Ange-lis organiza todo o seu fun-cionamento interpretativo e de repertório em torno das Obras Orquestrais, da Ópe-ra, do Repertório de Câma-

ra, bem como do Repertó-rio de Música Sacra. Todos os concertos são cantados e acompanhados por uma versão instrumental mais reduzida.

Utilizando instrumen-tos de época e detendo uma mobilidade extraordinária, o Ensemble Vox Angelis assegura recitais eruditos

tão diversificados que vão da Música Medieval até ao Século XX, muito embora esteja mais vocacionado, quanto mais não seja pela sua formação erudita, para os recitais no âmbito da música antiga.

O concerto será pro-tagonizado pelos solistas Pedro Miguel Nunes (can-

tor – barítono) e Maria José Carvalho (cantora – soprano) e pela orques-tra composta por Serguey Arutiunian (1º Violino), Katarzyna Anna Pereira (2º Violino), Jaroslav Mi-kus (Violoncelo), Svitlana Gavrikova (Violoncelo) e Mário Paulo Alves (Cravis-ta). ■

Fundão aderiu à Plataforma Link CitiesO Município do Fun-

dão aderiu à plataforma Link Cities, uma rede de conhecimento para a ad-ministração local, que liga as cidades através das suas organizações, profissionais do setor e entidades ofi-ciais, e que visa a produção, organização e distribuição de conteúdos específicos pelos seus utilizadores.

Esta rede tem como objetivos a colaboração, in-teração e partilha de conhe-cimento, tornando as or-ganizações mais eficientes e sustentáveis, ao mesmo tempo que torna as “cida-

des mais inteligentes”.Para ter acesso a esta

rede basta criar um perfil e autenticar-se, estando a plataforma disponível a ci-dades, organizações locais, profissionais do setor, enti-dades públicas e ao cidadão em geral.

O portal está disponí-vel no endereço eletrónico http://www.linkcities.pt/portugal/fundao/index.php e representa mais uma base de conteúdos essen-ciais para os munícipes, constituindo-se como mais uma forma de explorar to-

das as potencialidades do concelho, permitindo a atração de investimento, o desenvolvimento do tu-rismo e um apoio efetivo à população, pretendendo ainda fomentar o trabalho colaborativo entre cidades e organizações. ■ CONVOCATÓRIA

deReunião da Assembleia Geral

Convocam-se os Excelentíssimos accionistas da socie-dade anónima ACSVHLBT – Empreendimentos Urbanís-ticos, S.A., com o capital social de 615.740,00 € (seiscen-tos e quinze mil setecentos e quarenta Euros), matriculada na Conservatória do Registo Comercial de Castelo Branco, com o número de matrícula e identificação fiscal 508 507 910, para uma reunião da Assembleia Geral a realizar no dia 29 de Março de 2013, às 15 horas, na sede social sita na Rua da Sé número 16, r/c em Castelo Branco, com a seguinte Ordem do Dia:

Ponto 1º - Deliberar sobre o relatório de gestão e as con-tas do exercício de 2012;

Ponto 2º - Deliberar sobre a proposta de aplicação de re-sultados de 2012;

Ponto 3º - Apreciação geral da Administração e da Fisca-lização da sociedade no exercício de 2012.

Castelo Branco, 18 de Fevereiro de 2013

O Presidente da Mesa da Assembleia(João Carlos Tonilhas)

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Até 22 de março

Hora do Conto na Biblioteca Municipal Eugénio de AndradeO Município do Fun-

dão está a organizar a Hora do Conto na Biblioteca Municipal Eugénio de An-drade, até dia 22 de março, de segunda a sexta-feira às 10.30h e às 14.30h.

Para este evento, di-rigido a crianças dos Jar-dins-de-infância e Escolas Básicas do 1º Ciclo, foi selecionado o conto “Tio Lobo”, de Xosé Ballesteros, editor e especialista em lite-ratura infantil, tendo publi-

cado já diversos livros. O “Tio Lobo” é um

conto popular com tradi-ção em alguns países euro-

peus, onde as ilustrações se destacam pela sua expres-sividade e pelo recurso a personagens e cenas muito especiais, onde o humor está presente da primeira à última página.

Este livro foi selecio-nado pela Internationale Jugendbibliotek München para a lista de “The White Ravens”, como um dos me-lhores livros publicados no mundo inteiro no ano de 2001. ■

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Povo da Beira • 19 de fevereiro de 2013 • Edição 989· 10· Educação

Mestrado em Supervisão e Avaliação Escolar da Escola Superior de Educação arranca com 25 alunos professores

25 professores de esco-las e agrupamentos de es-colas da região de Castelo Branco vão participar na primeira edição do Mestra-do em Supervisão e Avalia-ção Escolar, que terá início a 26 de fevereiro na Escola Superior de Educação.

O curso foi aprovado pela Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior, desenvolve-se em três semestres letivos e pre-tende colmatar uma ausên-cia de oferta de formação para a progressão e atuali-zação de profissionais liga-dos à educação e ao ensino de todos os níveis e áreas de formação.

Os objetivos do Mestra-do são direcionados para a obtenção de competências associadas ao desempenho de funções supervisoras e avaliativas que se coadu-nam com as novas exigên-cias plasmadas na legisla-ção que suporta o sistema educativo português. Des-tina-se, por isso, a licencia-dos profissionalizados em ensino e, particularmente, a profissionais já inseridos no Sistema Educativo para darem resposta ao preconi-zado na legislação, que ins-titui, nomeadamente, "mo-

dalidades de supervisão da prática docente, como forma de garantir a quali-dade do serviço educativo prestado e a progressão na carreira", e que valoriza "a dedicação a diversas fun-ções especializadas”.

É nessas funções que se enquadra a supervisão na organização escolar, uma área que o Instituto Poli-técnico de Castelo Branco sempre privilegiou, quer na formação avançada de alguns dos seus docentes quer na formação ofereci-da. Neste Mestrado, junta--se a componente da avalia-ção, aspeto com o qual com se confrontam, necessaria-mente e a diversos níveis, os professores e as organi-

zações educativas.A coordenação do

curso está a cargo de Fáti-ma Paixão e de Manuela Abrantes, docentes douto-radas e investigadoras nas áreas da Didática e Super-visão, e com experiência em atividades de supervi-são e avaliação pedagógica e institucional.

O Mestrado em Super-visão e Avaliação Escolar que agora se inicia é her-deiro do Curso de Estudos Superiores Especializados em Orientação Pedagógica do final dos anos 90 e, pos-teriormente, do Mestrado de Formação em Supervi-são (Master of Education in Supervision), da Univer-sidade de Nottingham do

Reino Unido, que teve duas edições sucessivas e contri-buiu para a formação em Supervisão de vários pro-fessores, com uma abran-gência transregional.

A formação foi dese-nhada para dar resposta aos novos desafios da Es-cola, que vão para além da supervisão pedagógica, as-sociada à formação inicial de professores, integrando, igualmente, as dimensões da supervisão e avaliação escolar, no sentido de pre-parar os formandos para o desempenho fundamenta-do e crítico de funções de coordenação e gestão de projetos, de área discipli-nar, de departamento e da organização escolar. ■

Covilhã

Vencedores do concurso de leitura são conhecidos quinta-feira

Sob o mote “Ler é Altamente!”, a Câmara Municipal da Covilhã e o Agrupamento de Esco-las “A Lã e a Neve” estão a promover o Concurso “COVILHÃ aLeR+”, que tem como público-alvo os alunos do 5º e 6º anos de todo o concelho.

No seguimento da 1ª fase deste concurso, terá lu-gar no dia 21 de Fevereiro, Quinta-feira, na Biblioteca Municipal, a Fase Final Concelhia, onde os alunos concorrentes apurados nos 5 Agrupamentos irão pres-tar provas.

Neste sentido, durante a manhã, a partir das 10:00 horas, os alunos irão pres-tar uma prova escrita, na qual serão seleccionados os finalistas que participarão numa prova oral em sessão pública que decorrerá pelas

15:30 horas, na Sala Poliva-lente da Biblioteca.

Esta última prova con-siste na leitura de um ex-certo de uma das obras a concurso: “Rusty - A rapo-sinha ferida”, de Tina No-lan e “O planeta branco” de Miguel Sousa Tavares.

De referir que esta ac-tividade se enquadra no âmbito do Plano Nacional de Leitura e do Projecto aLeR+ da Rede de Biblio-tecas Escolares, que tem como objectivos centrais a promoção da leitura de obras literárias abordadas no 2º ciclo de ensino, a va-lorização das competências leitoras dos alunos e ainda a promoção da Biblioteca Municipal e das Bibliote-cas Escolares como ins-trumento de trabalho, de estudo e de lazer junto das comunidades educativas. ■

Agrupamento de Escolas de Vila Velha de Ródão

Os pequenitos ainda adoram o carnaval!São os mais pequenos

aqueles que mais vivem e melhor traduzem o espírito do carnaval, ao assumir e encarnar as personalidades que alimentam os seus so-nhos de criança.

A organização dos festejos desta efeméride no Agrupamento de Escolas de Vila Velha de Ródão, apesar do distanciamento cada vez maior dos colegas mais velhos, vale sempre a pena pois não há nada que pague o sorriso e a alegria da criançada que não es-conde a sua felicidade, nem por detrás dos disfarces, e que adere de forma entu-siástica às atividades que lhes são propostas para este evento.

Neste ano, as docen-tes da disciplina de inglês, propuseram uma corrida de panquecas, competição mobilizadora e que propor-

cionou hilariantes disputas, acabando por justificar o merecido prémio para to-dos: um lanchinho de pan-quecas, adoçadas com a geleia e o açúcar com que se lambuzaram os rostos fe-lizes da miudagem.

Depois foi vê-los a desfilar numa passerelle improvisada, mas que uma parte significativa domina

já como a distinção de uma qualquer modelo profis-sional. Em suma, foi uma tarde muito divertida e em que todos os envolvidos contribuíram para alimen-tar o sonho e o prazer dos mais pequenos, lembrando que a Escola ganha vida e se reforça na sua prática educativa, através destes momentos de partilha e boa

disposição.No domingo gordo

coube à turma do 9º ano representar o Agrupamen-to no desfile de carnaval organizado pelo município de Ródão. Aos finalistas, que apresentaram o tema das profissões, juntaram-se muitos outros colegas que ajudaram a valorizar esta participação. ■

Debate sobre engenharia muda para auditório do IPCB

O IIº Encontro de Ex--alunos do curso de En-genharia Electrotécnica e das Telecomunicações (EET) da Escola Superior de Tecnologia de Caste-lo Branco irá realizar-se no auditório dos serviços centrais do Instituto Poli-técnico de Castelo Branco (IPCB), informa a organi-zação do evento.

O encontro, subor-dinado ao tema “En-

genharia ontem, hoje e amanhã”, decorre no próximo sábado, pelas 15 horas. Consiste numa conversa aberta entre a audiência e oradores com diferentes percursos pro-fissionais, abordando vá-rias perspetivas e oportu- nidades.

A entrada é livre e aberta a toda a comunida-de. Mais informações em www.est.ipcb.pt/exeet. ■

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Edição 989 • 19 de fevereiro de 2013 • Povo da Beira · 11·EducaçãoAlbigym e AECCB no Gym For Life Nacional 2013

Classe de Especialização da Albigym conquista a menção de Ouro

No passado dia 9 de Fevereiro a Albigym - As-sociação Juvenil Gimno-desportiva e Cultural Mag-da Rocha e o Agrupamento de Escolas Cidade de Cas-telo Branco (AECCB), par-ticiparam no evento gímni-co Gym for Life Nacional 2013.

A 5ª edição do Gym For Life Nacional decorreu de 9 a 10 de Fevereiro, no pavilhão Dr. Mário Mexia, em Coimbra. O concurso de Ginástica para Todos contou com a exibição de 1500 participantes, distri-buídos por 55 grupos de todo o país.

Os grupos participan-tes apresentaram os seus trabalhos a um painel de peritos convidados pela Federação de Ginástica de Portugal, que avaliaram o entretenimento, impressão geral, inovação, originali-dade, variedade e a técnica.

Todos os grupos foram se-riados em três níveis: bron-ze, prata e ouro.

Em representação do distrito de Castelo Bran-co, a Albigym, com as classes de especialização e de pré-especialização, e o AECCB, com o grupo da ginástica de manutenção deslocaram-se até Coim-bra, onde, juntamente com

outros grupos gímnicos vindos de vários pontos de Portugal, demonstraram ao público aquilo que de me-lhor sabem fazer.

A classe de especiali-zação da Albigym voltou a conquistar a menção de ouro e a classe de pré especialização a menção de bronze. A classe de gi-nástica de manutenção do

AECCB alcançou o bronze. Depois dos resultados reve-lados os treinadores, Ana Carronda, Fábio Pinto e Magda Rocha, mostraram--se satisfeitos com os re-sultados, ficando provando mais uma vez que a dedica-ção e o trabalho dos treina-dores, monitores, ginastas e pais, conduzem aos resulta-dos desejados. ■

Até 22 de março

Hora do Conto na Biblioteca Municipal Eugénio de Andrade

O Município do Fun-dão está a organizar a Hora do Conto na Biblio-teca Municipal Eugénio de Andrade, até dia 22 de março, de segunda a sexta-feira às 10.30h e às 14.30h. Para este evento, dirigido a crianças dos Jardins-de-infância e Esco-las Básicas do 1º Ciclo, foi selecionado o conto “Tio Lobo”, de Xosé Balleste-ros, editor e especialista em literatura infantil, ten-do publicado já diversos livros.

O “Tio Lobo” é um conto popular com tradi-

ção em alguns países eu-ropeus, onde as ilustrações se destacam pela sua ex-pressividade e pelo recurso a personagens e cenas mui-to especiais, onde o humor está presente da primeira à última página.

Este livro foi selecio-nado pela Internationale Jugendbibliotek München para a lista de “The Whi-te Ravens”, como um dos melhores livros publicados no mundo inteiro no ano de 2001.

Cerca de 1200 crian-ças já se inscreveram nesta iniciativa. ■

Agrupamento Cidade de Castelo Branco festeja Carnaval

Foi muito animada a manhã do dia 8 de fevereiro no Agrupamento Cidade de Castelo Branco, come-çando com uma Corrida de Panquecas à boa moda inglesa, seguida de um des-file carnavalesco que con-tou com a participação dos alunos desde o pré-escolar ao 3º ciclo acompanhados pelos seus professores, edu-cadoras e assistentes opera-cionais.

Desde as tradicionais princesas, sevilhanas, fadas, bruxas, mágicos, índios e cowboys até aos smurfs, punks, dreads, skaters, mo-tards e mecânicos, passan-

do por alunos de cartola, pinguins, galos e galinhas, formigas e joaninhas, entre outros animais, todos desfi-laram com grande entusias-mo. Foram apresentadas diversas coreografias alu-dindo a temas dos LMFAO, PSY, Boss AC, Metalica, entre outros.

No âmbito do lema “Escola + Amiga do Am-biente”, alguns partici-pantes elaboraram as suas fantasias com materiais re-ciclados e até Camões apa-receu declamando um dos seus poemas num belo fato feito com plástico e cartão.

O júri, composto por

vários elementos da comu-nidade educativa, elegeu as melhores participações nas modalidades “carnaval eco-lógico” e “tema livre”.

A parte da tarde foi dedicada ao teatro tendo desta vez subido à cena a peça “Carnaval Infernal” representada pelo Clube de Teatro do Agrupamento.

Os festejos terminaram à noite, com um Baile de Máscaras organizado pelos alunos de 9º ano cujo obje-tivo, para além do convívio e diversão foi também o de obterem algumas receitas para a sua viagem de fina-listas.

A tradição do Carnaval veio mais uma vez compro-var que a Escola, para além de ser um local de estudo e trabalho, dá também lu-gar a outras vivências que valorizam os aspetos lúdi-cos e culturais e apelam à imaginação, criatividade e espírito empreendedor dos alunos.

De salientar que um grande número de pais / encarregados de educação assistiu ao desfile e a maior parte contribuiu com o seu trabalho e empenho para que os seus educandos pu-dessem participar nas ativi-dades carnavalescas. ■

22 e 23 de fevereiroEscola Superior Agrária realiza 2º Seminário Ibérico “Intervenções Raianas no Combate à Desertificação”

A Escola Superior Agrária, em conjunto com diversas entidades públicas portuguesas e espanholas, realiza o 2º Seminário Ibé-rico “Intervenções Raianas no Combate à Desertifica-ção”, nos próximos dias 22 e 23 de fevereiro.

Neste encontro, diver-sas personalidades e inves-tigadores dos dois países irão dar realce ao “Papel do Planeamento no Com-bate à Desertificação” como resposta às princi-pais propostas de ação para a Raia definidas no primei-ro seminário, realizado em Castelo Branco, em 20 e 21 de Janeiro de 2011.

Essas ações “passam pela consolidação de pro-cessos existentes e/ou o desenvolvimento de novas intervenções conjuntas, de-signadamente as referentes aos programas comuns de combate à desertificação e despovoamento; inter-

venções das Redes Rurais Nacionais e Associações de Desenvolvimento Lo-cal / Grupos de Acão Local; combate aos incên-dios florestais; prevenção e combate à degradação dos montados; inventário flo-restal e redes de regadios públicos, questões que de-veriam ser objeto de acom-panhamento pelas redes de investigação científica ibéricas”.

O segundo dia do en-contro, 23 de fevereiro, será dedicado a visitas de campo, nomeadamente ao Campo Experimental de Erosão (ESACB – Cas-telo Branco), à Bacia Hi-drográfica Experimental (ESACB – Idanha-a-No-va), à Incubadora de Base Rural (Couto da Várzea – Idanha-a-Nova) e a uma exploração agrícola gerida em modo biológico (Monte do Escrivão – Malpica do Tejo /Castelo Branco). ■

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Povo da Beira • 19 de fevereiro de 2013 • Edição 989· 12· Destaque

Comunidade Intermunicipal assina Protocolo de Colaboração para a Promoção e Suporte ao Empreendedorismo

A Comunidade Inter-municipal da Beira Interior (CIMBIS), promove esta terça feira a assinatura do protocolo de cooperação entre os parceiros nuclea-res da Rede de Promoção e Suporte ao Empreendedo-rismo da Beira Interior Sul.

Este projeto, apoiado pelo programa Mais Cen-tro – Programa Operacio-nal Regional do Centro, visa promover “um sistema de apoio integral ao em-preendedorismo, através de iniciativas em rede que garantam os necessários suportes à dinamização e apoio ao empreendedoris-mo de base local”.

Com este objetivo, foi criada uma rede de coo-peração de agentes locais, para reunir sinergias que potenciem o melhor apoio

técnico “à criação de em-presas, criando condições para apoiar todo o empre-endedorismo emergente, bem como apoiar a recon-versão e sustentabilidade de negócios. Uma tarefa que obrigará à elaboração de diagnósticos locais de

oportunidades de negócio, realização de ‘ateliers’ de criatividade para a emer-gência de ideias de negócio e passagem a conceito de negócio, bem como forma-ção em sala para robuste-cimento do plano de negó-cios e conceitos básicos de

gestão”.Para além disso, “será

ainda feito o acompanha-mento dos novos empresá-rios na procura de financia-mento em todas as soluções disponíveis no mercado, e acompanhamento do em-preendedor ao longo do

primeiro ano de vida da empresa”.

De realçar que o re-forço de competências dos Técnicos de Atendimento da Rede de Promoção e Suporte ao Empreendedo-rismo, motivaram a reali-zação de uma sessão de in-formação e esclarecimento, promovida pela CIMBIS, a 5 de fevereiro, com o objeti-vo de definir metodologias de atendimento e acompa-nhamento dos potenciais empreendedores. Esta foi a primeira de outras sessões de capacitação aos técnicos da Rede que vão ser reali-zadas no futuro.

A cerimónia de apre-sentação do projeto e as-sinatura do protocolo que formaliza a rede de coo-peração irá contar com a presença de todos os

parceiros do projeto BIS, nomeadamente, a Comu-nidade Intermunicipal da Beira Interior Sul - CIM-BIS, Município de Caste-lo Branco, Município de Idanha-a-Nova, Município de Penamacor, Município de Vila Velha de Ródão, Instituto Politécnico de Castelo Branco, Associa-ção Comercial, Industrial e Serviços de Castelo Bran-co, Idanha-a-Nova e Vila Velha de Ródão - ACICB, Associação do Cluster Agro-Industrial do Centro – InovCluster, Associação Empresarial da Região de Castelo Branco - NER-CAB, Associação para o Desenvolvimento da Raia Centro Sul - ADRACES e o Centro Municipal de Cul-tura e Desenvolvimento de Idanha-a-Nova. ■

Penamacor

Ti Piedade festeja 107 anos de vidaPiedade da Conceição, natural de Aldeia de João Pires, fez 107 anos de idade e é uma das pessoas mais idosas de Portugal.

POR TIAGO CARVALHO

Piedade da Concei-ção cumpriu, na passada sexta-feira, 107 anos de vida. O feito, que torna Ti Piedade, como é conhe-cida, numa das pessoas mais velhas de Portugal, foi festejado no Lar D. Bárbara Tavares da Silva, em Penamacor.

Piedade Vicente da Conceição nasceu na fre-guesia de Aldeia de João Pires, concelho de Pe-namacor, na longínqua data de 15 de fevereiro de 1906. Eram tempos em que, por exemplo, Portugal era ainda uma monarquia.

Teve oito irmãs – to-das já falecidas – e nunca chegou a casar. Trabalhou como empregada domés-tica, cuidando de casas que, por vezes, a manti-veram afastada durante anos de Aldeia de João Pi-res (incluindo a habitação de um administrador das Minas da Panasqueira). Regressou à terra que a

viu nascer quando chegou a idade da reforma.

Com o avançar do tempo, as dificuldades de locomoção e os proble-mas de visão, que aca-bariam por a cegar por completo, roubaram-lhe autonomia. Piedade da Conceição permaneceu

enquanto pôde em Aldeia de João Pires, onde em 1992 tornou-se utente do centro de dia local. Em 2004 deu entrada no Lar D. Bárbara Tavares da Sil-va, onde ainda reside, nas instalações da Quinta da Senhora do Incenso.

Embora nunca tenha

tido filhos, Ti Piedade teve muitos sobrinhos, al-guns dos quais estiveram presentes na festa reali-zada sexta-feira no Lar. “Ela mantém-se lúcida e embora esteja invisual, reconhece pela voz as pes-soas com quem costuma lidar”, disse um dos fa-

miliares da idosa, Manuel Lopes.

“É uma excelente utente, sossegada. Não nos importávamos de ter cá mais como ela”, con-tou ao POVO DA BEI-RA, com um sorriso na voz, Nuno Lucas, admi-nistrador do Lar D. Bár-

bara Tavares da Silva.A instituição festeja

habitualmente os aniver-sários de todos os utentes. Mas os 107 anos de Pieda-de da Conceição são um marco “nada vulgar” que, só por si, “justificariam uma bela homenagem”, afirmou Nuno Lucas. ■

Piedade da Conceição celebrou aniversário no Lar D. Bárbara Tavares da Silva

Fotos de José Santo

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Edição 989 • 19 de fevereiro de 2013 • Povo da Beira · 13·DestaqueProjeto pioneiro aplica solução SIG na apicultura

Investigadora da Sertã premiada pela Fundação Yves RocherRaquel Alves, investigadora natural da Sertã, arrecadou o segundo lugar no prémio ‘Terre de Femmes’, da Fundação Yves Rocher, que apoia financeiramente projetos desenvolvidos por mulheres, que visem a promoção da sustentabilidade ambiental.

POR TIAGO CARVALHO

A geógrafa Raquel Alves foi uma das distin-guidas pelo prémio ‘Terre de Femmes’, da Fundação Yves Rocher – Instituto de França, entregue no dia 7 de fevereiro, em Lisboa, a três mulheres portuguesas que desenvolvem projetos promotores da sustentabi-lidade e do ambiente.

Investigadora da Uni-versidade de Lisboa, Ra-quel Alves, recebeu o se-gundo prémio, no valor de três mil euros, pelo projeto “Aplicação dos Sistemas de Informação Geográfica (SIG) no apoio à apicultu-ra”, que iniciou em setem-bro de 2012. Este prémio será, agora, aplicado no âmbito da ação premiada.

Os objetivos do proje-to é desenvolver soluções que permitam gerir infor-mações preciosas para a área da apicultura e pro-mover ações educativas para divulgar a importân-cia da apicultura no am-biente e na sociedade.

A implementação de ferramentas de SIG permi-te, entre outras funcionali-dades, a georreferenciação de objetos e fenómenos, que a investigadora consi-dera essenciais no plane-amento da atividade apí-cola e otimização da sua produção.

“No futuro, a aplica-

ção de uma solução SIG, pode permitir identificar por cartografia os vários locais de atividade do api-cultor; analisar se o ter-ritório tem as condições

essenciais para o apicul-tor instalar o seu apiário; melhorar a distribuição dos apiários de modo a beneficiar a produção de Mel, entre outras poten-

cialidades que podem ser melhoradas com o desen-volvimento desta temá-tica”, explica ao POVO DA BEIRA Raquel Alves, que desenvolve este proje-

to no âmbito de uma tese de mestrado em Sistemas de Informação Geográfica e Modelação Territorial aplicados ao Ordenamen-to.

O trabalho é desenvol-vido pela investigadora da Universidade de Lisboa, em parceria com a Federa-ção Nacional de Apiculto-res de Portugal. ■

Questionada pelo POVO DA BEIRA, Ra-quel Alves refere que a “ferramenta SIG pode ser um recurso no apoio à investigação na proble-mática do desapareci-mento de abelhas, pois permite, através de uma infraestrutura de dados espaciais, conhecer o território e promover medidas preventivas que podem contribuir para o bem-estar das colónias”.

Além disso, refere Raquel Alves, “possibi-

lita grande armazena-mento de informação organizada com a facili-dade de ser editada, ana-lisada e disponibilizada para os organismos de controlo ou de investiga-ção”.

Para a geógrafa, na-tural da Sertã, é “essen-cial que apicultura seja valorizada”, pois 76% da produção alimentar e 84% das espécies vege-tais da União Europeia dependem da poliniza-ção das abelhas. ■

Útil no combate ao desaparecimento de abelhas

Raquel Alves considera essencial que a apicultura seja valorizada

Prémio vai na 4ª ediçãoO prémio ‘Terre de

Femmes’ tem um júri composto por diferen-tes individualidades, como Luísa Schmidt, investigadora principal no Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, Mário Grá-cio, inspetor na Inspeção Geral da Agricultura, do

Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Terri-tório, Tito Rosa, assessor principal do Gabinete de Planeamento e Políticas Ministério da Agricul-tura, Mar, Ambiente e Ordenamento do Terri-tório e Susana Fonseca, investigadora na área da Sociologia do Ambiente.

O prémio, que em Portugal vai na quarta edição, foi criado há 12 anos, em França. Atu-almente é atribuído em sete países, premiando anualmente mulheres pela sua ação em prol da sustentabilidade do am-biente.

O primeiro prémio

da edição portuguesa, no valor de cinco mil euros, foi entregue a Marta Pin-to, pelo projeto “FUTU-RO – o projeto das cem mil árvores”, desenvol-vido na área metropoli-tana do Porto; o terceiro prémio, no valor de dois mil euros, foi entregue ao projeto “Brigada Ver-

de – Comu-n i d a d e Susten-t á v e l : E c o e s -c o l a s intervêm na comu-n i d a d e ” , de Margarida Gomes. ■

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Povo da Beira • 19 de fevereiro de 2013 • Edição 989· 14· Proença-a-Nova

Espaço Ribeiro Farinha reúne 75 peças

Núcleo Museologico na Sobreira Formosa já recebe visitantesPOR PAULO JORGE MARQUES

No local onde apren-deu a ler e escrever, nas-ceu o “ponto de retorno” de Ribeiro Farinha às suas origens. Assim definiu o pintor o espaço inaugura-do sábado na Sobreira For-mosa, no Centro de Artes e Ofícios. Recordando os tempos em que o edifício era ainda escola primária, Ribeiro Farinha evocou o

percurso que o levou até Lisboa e “a dureza da vo-ragem da cidade”, explica-ções de vida que ajudam a desvendar um pouco da sua carreira e das várias fa-ses criativas espelhadas no novo núcleo museológico.

Com um total de 75 peças, entre pintura, escul-tura e cerâmica, o Espaço Ribeiro Farinha resulta do encontro de vontades entre o autor, que cedeu

as obras, e o Município, interessado em criar um núcleo dedicado “a um dos melhores artistas do concelho”, como definiu o presidente da Câmara, João Paulo Catarino. Pe-rante uma sala cheia de público, o autarca conside-rou a “presença de todos um sinal claro da impor-tância deste projeto”.

Lembrando que as obras expostas “não serão

as mais significativas” do seu trajeto, mas “as que foi possível reunir”, José Ribeiro Farinha formulou o desejo de ter ainda for-ça para trabalhar “e quem sabe mudar algumas das peças”. A mais antiga da exposição é de 1966, ano de lançamento da carreira do pintor, com a escolha de dois trabalhos para o Salão de outono do Esto-ril.

A par da abertura do espaço, foi lançado o ca-tálogo que reconstitui cro-nologicamente a atividade do pintor, sintetizando as várias fases e técnicas que foi experimentando ao longo do tempo. Poetas e amigos contribuíram com poemas e testemunhos que enriquecem a publicação, tendo Ribeiro Farinha dei-xado “o reconhecimento sincero” por essa mais-

-valia.A cerimónia incluiu

um apontamento musical de piano e canto lírico, protagonizado por uma jovem natural da Sobreira Formosa, Sofia Ventura, acompanhada de dois co-legas. Para marcações e mais informações sobre o espaço, o Posto de Tu-rismo é o ponto de apoio disponível para esclarecer os interessado. ■

Afeto é importante

Pais devem ser construtores ativos da autoestima dos filhosPOR PAULO JORGE MARQUES

Quase meia centenas de pais, professores e en-carregados de educação participaram na Tertúlia/formação, promovida pela Associação de Pais e En-carregados de Educação/CLDS-Agir, que se realizou nas instalações do edifício de Fortes e Baterias de So-breira Formosa. Sob o lema Pais construtores de autoes-tima, a sessão foi conduzi-da pela psicóloga Ana Bela Lopes.

Em causa esteve o re-forço da autoestima das crianças, por parte de quem lida com elas, nomeada-mente os pais. Ajudar a ul-trapassar os medos, dosear críticas e evitar as insegu-ranças das crianças foram alguns dos aspetos aborda-dos por Ana Bela Lopes.

Os presentes trouxe-ram algumas dúvidas e in-quietações, como educado-res, mas no final da frutífera

sessão, ficaram com outra visão sobre a forma de lidar com os mais pequenos.

A psicóloga realçou que a relação dos pais com os filhos deve ser de afeto, destacando que o afeto, a estimulação emocional, o estar presente é essencial para o desenvolvimento da criança. A falta de afeto e carinho, não favorece o de-

senvolvimento do intelecto nem do corpo.

Aparência-aspeto físi-co, comportamento, reali-zação escolar, capacidade atlética e aceitação pelas outras crianças são os cin-co domínios da autoestima, que mereceram demorada análise na sessão, sempre com a participação ativa dos presentes.

Da sessão ficaram al-gumas ideias importantes: deve-se promover o bem--estar dos filhos; fazer o re-forço pela positiva e não só pela negativa; na realização escolar não de deve pres-sionar, valorizar as apren-dizagens e acompanhar o estudo.

No final, ninguém deu o tempo por perdido. ■

Dinamizar os espaços desportivos do concelho Abertas as inscrições para participação na VII Taça do Município POR PAULO JORGE MARQUES

Até dia 12 de abril estão abertas as inscrições para participação na VII Taça do Município, que terá iní-cio durante aquele mês e os jogos finais inseridos, como habitualmente, na Festa do Município. O objetivo é dinamizar os espaços des-portivos do concelho e pro-mover o convívio entre as associações, sendo obrigató-ria a constituição de equipas com um número máximo de 12 jogadores, um treina-dor, um dirigente e um árbi-tro. A ficha de inscrição está disponível aqui e depois de devidamente preenchida deverá ser enviada para [email protected].

Cada associação par-ticipante pagará 50€ de inscrição, quantia que po-derá ser entregue no bal-cão único do município ou por transferência bancária (NIB 0035 0672 0000 0109

7306 5), sendo neste caso obrigatória a entrega do comprovativo no serviço de Contabilidade ou o seu en-vio para o e-mail [email protected]. Cada equipa receberá um “pacote oferta”com duas bolas de futsal e um seguro desporti-vo para todos os atletas da competição.

As associações que não possuam campo de jogos podem participar, utilizan-do o polidesportivo mais próximo. O calendário pre-vê a articulação para que duas ou mais equipas jo-guem no mesmo recinto.

Está também disponí-vel a ficha de inscrição para mais uma estafeta escolar, que irá decorrer a 15 de março. A inscrição pode ser feita junto dos professores de Educação Física ou, no caso do preenchimento do formulário disponibilizado online, enviando para o e--mail acima indicado. ■

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Edição 989 • 19 de fevereiro de 2013 • Povo da Beira · 15·OleirosEstimular o investimento no concelho

Município de Oleiros disponibiliza instalações para unidade industrialPOR PAULO JORGE MARQUES

O município de Olei-ros encontra-se disponível para ceder gratuitamente as instalações existentes num dos lotes implantado numa das suas Zonas Industriais. A iniciativa pretende esti-mular o investimento no concelho, fomentando a criação de postos de traba-lho e a geração de novos produtos, assim como a valorização do seu tecido empresarial. O município informa os interessados que a atribuição desta in-fraestrutura só será efetua-da após a análise criteriosa das mais-valias que a nova empresa possa trazer para o concelho, nomeadamen-te em termos de volume de

emprego criado e período de permanência, numa ló-gica de servir o interesse público. O lote em ques-tão (Número 10) insere-se no Plano de Pormenor da Zona Industrial de Alver-ca, sita na entrada Este da vila de Oleiros, possuindo

uma área total de 7.101,31 m2 que inclui um pavilhão industrial com dois pisos, com uma área de implanta-ção de 1.925,50 m2 e uma área de construção total de 2.204,84 m2.

As instalações encon-tram-se em perfeitas condi-

ções para a implementação imediata de uma nova uni-dade industrial e compre-endem diversas valências tais como uma ampla zona fabril, armazéns, refeitório totalmente equipado, escri-tórios, instalações sanitá-rias, vestiários e parque de

estacionamento. Do ponto de vista das suas infraestru-turas, o pavilhão está ape-trechado com rede de abas-tecimento de água, rede de drenagem de águas residu-ais domésticas, rede elétrica de Média Tensão (com PT exclusivo do lote), rede de gás com depósito de 22,03 m3 e dispõe de sistema de climatização em toda a sua área.

A medida em causa segue a estratégia deste município que compreen-de o apoio aos empresários locais, o estímulo ao inves-timento e à criação de em-prego, motivos pelos quais as instalações em causa foram recentemente am-pliadas e requalificadas por parte da autarquia. Esta é

uma prioridade que se re-flete também noutras medi-das implementadas, como a ausência de pagamento de derrama ou a tarifa da água – uma das mais bai-xas do país. Como pontos fortes deste concelho para a captação de novos inves-timentos, refira-se o em-preendedorismo do tecido empresarial já existente, com a possibilidade de cria-ção de economias de escala competitivas; a produtivi-dade da sua mão-de-obra, geradora de um produto de qualidade reconhecida; a identidade diferenciadora do território; a melhoria de algumas acessibilidades im-portantes ou a proximidade com o mercado espanhol, entre outros. ■

Conjuntamente com outros municípios

Concelho de Oleiros representado na 25.ª edição da BTLPOR PAULO JORGE MARQUES

O concelho de Oleiros volta a estar representado nas maiores feiras interna-cionais de turismo e desta vez, depois da sua partici-pação na FITUR em Ma-drid, volta a apresentar--se conjuntamente com os municípios de Mação, Proença-a-Nova, Sertã e Vila de Rei, desta feita na Bolsa de Turismo de Lis-boa (BTL), de 27 de feve-reiro a 3 de março.

Ano após ano, depois

de 24 edições, a BTL con-tinua a ser o espaço de elei-ção para os profissionais ligados à área do Turismo, funcionado como o gran-de barómetro do mercado.

Os cinco municípios do Pinhal são agora apre-

sentados ao público nacio-nal, para além do público internacional no stand da Associação de Desen-volvimento Local Pinhal Maior.

Este tem uma conce-ção inovadora e atraente

subordinada ao tema “5 Concelhos, 5 Sentidos” e naquele local será feita a apresentação de vídeos e de material promocional dos vários empreendimen-tos existentes, para além da degustação de produtos gastronómicos da região e da oferta de merchan-dising produzido para o efeito. Recorde-se que a presença dos concelhos do Pinhal em Espanha foi um sucesso e representou mais uma aposta ganha na afir-mação do território. ■

Pelo recinto passaram muitas centenas de pessoas

Feira dos Quintais nas Praças do Pinhal em Oleiros consolida sucesso da iniciativaPOR PAULO JORGE MARQUES

A primeira feira de Oleiros dos Quintais nas Praças do Pinhal, realizada no passado dia 10 de feve-reiro (domingo), revelou-se um enorme sucesso, tendo registado um aumento sig-nificativo de participantes e a afluência de muito públi-co, a quem nem o mau tem-po que se fazia sentir de-moveu da sua intenção de ir até àquela vila do Pinhal visitar um novo paradigma de mercado e porventura,

uma das mais badaladas feiras tradicionais da atu-alidade. Pelo recinto pas-saram muitas centenas de pessoas que levaram para casa os produtos mais fres-cos e naturais provenientes dos quintais da região.

Com a participação de cerca de 65 produtores, a mostra ganhou pela diversi-dade e vontade de afirmar um território dotado de iguarias genuínas. As tra-dições culturais também ti-veram o seu destaque, com a presença de artesanato e

animação musical, dois ar-gumentos que fizeram as delícias dos presentes. Pelo palco da feira, houve assim lugar para uma mostra de folclore, bandas filarmóni-

cas, concertinas e grupos de cantares oriundos dos cinco concelhos (Oleiros, Mação, Proença-a-Nova, Sertã e Vila de Rei) que integram este projeto intermunicipal

tutelado pela Pinhal Maior.Quase a terminar a pri-

meira ronda pelo território, esta é uma iniciativa que veio para ficar e simultane-amente, uma aposta ganha

por todos. Recorde-se que o projeto pretende estimular a atividade agrícola, através do aproveitamento e escoa-mento dos seus excedentes, dando novas respostas às populações, potenciando a criação de novas dinâmicas geradoras de riqueza no ter-ritório e fomentando uma imagem positiva de toda a região. Paralelamente a este conceito, consolida-se uma marca global de prestígio e potencia-se a criação de flu-xos turísticos importantes para toda a região. ■

Em Oleiros cultivou-se a tradição carnavalesca com muita foliaPOR PAULO JORGE MARQUES

Realizou-se no pas-sado dia 10 de fevereiro, domingo, o já habitual Desfile de Carnaval do Município. Apesar do mau tempo que se fazia sentir, nem a chuva nem o frio desmobilizaram a resistência de público e participantes, os quais se entregaram com en-tusiasmo à causa carna-valesca.

Sob a temática da AgriCULTURA, em

sintonia com a reali-zação do mercado dos Quintais nas Praças do Pinhal, situado nas imediações do Jardim Municipal, os grupos participantes deram lar-gas à imaginação e con-seguiram criar momen-tos únicos que a todos fizeram rir, aliando tra-dições agrícolas, uten-sílios, trajes e alfaias ao imaginário de cada um e proporcionando a todos muita folia e ani-mação. ■

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Povo da Beira • 19 de fevereiro de 2013 • Edição 989· 16· Sertã

POR PAULO JORGE MARQUES

AgendaAté 28 de fevereiro

Estará patente na Casa da Cultura da Sertã, a ex-posição de fotografia “Ter-ra Viva”.

Da autoria de Armin-do Alves, esta exposição

reúne fotografias realizadas nos concelhos da Sertã e Proença-a-Nova, mostran-do aspetos de fauna e flora que, muitas vezes, passam despercebidos. ■

24 de fevereiroApresentação oficial

do programa das Come-morações dos 500 anos do Foral, às 15h na Casa da Cultura.

Às 15.30h Teatro In-fantil. A Casa da Cultura da Sertã será palco do es-petáculo “E tu, sabes ler?” Com texto e letras das can-ções de Fernando Tavares Marques e músicas,

orquestrações, direção

musical e gravações de Luís Macedo, a nova peça infan-til do

Intervalo promete en-cher de cor o seu fim de semana. Venha ver Ana Paula Almeida, AndréBo-telho, Carlos Paiva, Caro-lina Dominguez, Fernando Tavares Marques, João José Castro, João Pinho e Kate Camilo a dar vida às aven-turas da jovem Berta. ■

27 de fevereiro a 3 de marçoApós a participação na

FITUR - Feira Internacio-nal de Turismo em Madrid, o Turismo da Sertã através da Pinhal Maior e junta-

mente com os concelhos de Via de Rei, Oleiros, Mação e Proença- a-Nova estará presenta na BTL – Bolsa de Turismo de Lisboa. ■

O Foral no Carnaval das Escolas No dia 8 de fevereiro,

sexta-feira, o Carnaval saiu à rua, no Concelho da Ser-tã.

O Agrupamento de Es-colas da Sertã associou-se às comemorações dos 500 anos do Foral da Sertã.

Alunos, professores e

auxiliares desfilaram pelas ruas com as suas máscaras alusivas àquela temática: reis, rainhas, princesas, da-mas, guerreiros, campone-ses, cavaleiros, mosquetei-ros e o bobo da corte, num verdadeiro ambiente de re-vivalismo do século XVI. ■

Música para Bebés e CriançasA Biblioteca Muni-

cipal Padre Manuel An-tunes recebeu mais uma edição da atividade Músi-ca para Bebés e Crianças.

Às 10h30m iniciou-

-se a sessão para os bebés dos 0 aos 15 meses e, a partir das 11h15m, teve início a sessão dirigida a crianças dos 15 meses aos 5 anos. ■

Sócios, suas famílias e amigos

Carnaval 2013 na Casa da ComarcaPOR PAULO JORGE MARQUES

A edição de 2013 do Carnaval na Casa da Co-marca da Sertã (CCS) reu-niu diversos sócios, suas famílias e amigos.

Tal como na anterior edição, teve música ao vivo, a cargo de Gonçalo Barata, sócio da CCS com raízes familiares em Oleiros e que recentemente editou o seu primeiro cd de música po-pular tradicional, intitulado "Ouvir Portugal ".

No concurso de más-caras realizado, que contou com o apoio da Junta de

Freguesia da Madalena, em Lisboa, foram atribuídos

prémios aos três primeiros classificados: Susana Bara-ta (3º lugar), Isabel Leal (2º lugar) e Diana Vaz Antunes (1º lugar).

Marcaram presença, nomeadamente, represen-tantes da União Regional da Freguesia do Sobral, da Liga Regional Os Unidos da Freguesia de Álvaro, da Liga de Amigos da Fregue-sia da Isna, da Liga de Ami-gos da Freguesia de Amiei-ra, da Casa do Concelho de Pampilhosa da Serra e da Casa de Lafões. ■

Programa descentraliza o cinema

Há Cinema nas Freguesias, de fevereiro a setembro

POR PAULO JORGE MARQUES

A 17 de fevereiro ini-ciou-se o programa “Há Cinema nas Freguesias”. Até setembro, os filmes clássicos do cinema portu-guês estarão em itinerância pelas catorze Freguesias do Concelho da Sertã. Em exibição estarão os filmes “O Costa do Castelo”, “Al-deia da Roupa Branca”, “O Leão da Estrela”, “O Pátio das Cantigas”, “A Canção de Lisboa” e “A Menina da Rádio”.

Inserido nas come-morações dos 500 anos do Foral da Sertã, este progra-ma descentraliza o cinema, tornando-o mais acessível

a todos, não esquecendo a sua componente sociológi-ca e de lazer. A entrada é gratuita.

Fevereirodia 19 - 10H - «Aldeia da Roupa Branca» - Quinta de Sta. Teresinha - Cabe-çudo

Marçodia 3 - 16 H - «O Leão da Estrela» - Pavilhão Des-portivo - Castelodia 17 - 16 H - «O Pátio das Cantigas» - Auditório da Junta de Freguesia - Cernache do Bonjardim

Abrildia 7 - 16 H - «A Can-

ção de Lisboa» - Salão da Junta de Freguesia - Cumeadadia 21 - 16 H - «A Meni-na da Rádio» - Salão da Junta de Freguesia - Er-mida

Maiodia 5 - 16 H - A Canção de Lisboa» - Salão da Junta de Freguesia - Fi-gueiredodia 19 - 16 H - «Aldeia da Roupa Branca» - Salão da Junta de Freguesia - Marmeleiro

Junhodia 2 - 16 H - «O Costa do Castelo» - Salão da Junta de Freguesia - Nesperal

dia 16 - 16 H - «O Leão da Estrela» - Salão da Junta de Freguesia - Pa-lhais

Agostodia 30 - 22H - «O Pátio das Cantigas» - Sede da Filarmónica - Pedrógão Pequeno

Setembrodia 8 - 16 H - «A Canção de Lisboa» - Casa da Cul-tura - Sertãdia 22 - 16 H - «A Can-ção de Lisboa» - Salão do Centro Social - Troviscaldia 29 - 16 H - «A Meni-na da Rádio» - Salão da Junta de Freguesia - Vár-zea dos Cavaleiros ■

Assembleia Municipal da SertãPOR PAULO JORGE MARQUES

A Assembleia Munici-pal da Sertã, que se realiza no dia 23 de fevereiro, às 15 horas, no edifício dos Paços

do Concelho tem a seguinte ordem de trabalhos: infor-mações sobre o expediente da Assembleia Municipal; apreciação de assuntos de interesse para o município;

apreciação de uma infor-mação escrita do presiden-te da Câmara acerca da atividade municipal, bem como da situação financei-ra; apreciação, discussão e

votação da venda da quota do município no Instituto Profissional da Sertã à As-sociação Comercial e In-dustrial; período destinado ao público. ■

Formação em higiene e segurança no trabalho alimentar e garantia de segurança alimentar

A Junta de Freguesia de Cernache do Bonjardim, em parceria com a CEAR-TE abriu as inscrições para a formação de 25 horas em horário pós-laboral de higiene e segurança no ali-mentar e de garantia de se-gurança alimentar.

Esta formação destina--se em particular a cola-boradores de refeitórios, cantinas, escolas, creches, lares e todo o serviço de restauração. O início da formação acontece a 23 de março. As inscrições devem ser feitas na Junta. ■

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Edição 989 • 19 de fevereiro de 2013 • Povo da Beira · 17·Vila de Rei

CONVOCATÓRIAde

Reunião da Assembleia Geral

Convocam-se os Excelentíssimos accionistas da socie-dade anónima TURIPARQUE – Sociedade de Investimen-tos Imobiliários, S.A., com o capital social de €: 51.000,00 (cinquenta e um mil euros ), matriculada na Conservatória do Registo Comercial de Castelo Branco, com o número de matrícula e identificação fiscal 502.669.071, para uma reu-nião da Assembleia Geral a realizar no dia 29 de Março de 2013, às 18 horas, na sede social sita na Rua Dadrá n.º 2, r/c esquerdo, em Castelo Branco, com a seguinte Ordem do Dia:

Ponto 1º - Deliberar sobre o relatório de gestão e as con-tas do exercício de 2012;

Ponto 2º - Deliberar sobre a proposta de aplicação de re-sultados de 2012;

Ponto 3º - Apreciação geral da Administração e da Fisca-lização da sociedade no exercício de 2012.

Castelo Branco, 18 de Fevereiro de 2013

O Presidente da Mesa da Assembleia( Joana da Silva Oliveira Rafael )

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Decisão tomada mediante a consulta de expositores

Feira de Enchidos Queijo e Mel vai ter nove diasPOR PAULO JORGE MARQUES

No executivo da Câma-ra Municipal foi discutida a proposta da comissão orga-nizadora da XXIV Feira de Enchidos Queijo e Mel com a duração aumentada para os nove dias, uma decisão tomada mediante a consul-ta de expositores e comer-ciantes, sendo a opinião da maioria o regresso aos nove dias, neste ano de 2013, de 27 de julho a 4 de agosto.

A comissão organi-zadora do certame será constituída por Irene Bara-ta, Paulo César Luís, entre outros. A programação do evento decorrerá de igual forma que em anos anterio-res e será divulgada oportu-namente.

As normas de funciona-mento do evento sofreram alterações a fim de melho-rar a qualidade do certame, bem como, poder facilitar a

presença de expositores no certame. Foi aprovado em reunião do executivo.

A Web site da Câmara de Vila de Rei tem tido um aumento elevado de visi-tantes. Entre 1 de janeiro de 2012 e 21 de dezembro do mesmo ano, obteve 77 mil e 218 visualizações, que ori-ginam um total de 224 317 mil visitas. O recorde foi atingido no dia 4 de agosto com 2755 visitas. A página do facebook obteve 13 mil

789 visitas, um aumento de 900 por cento.

A empresa Alfa Aven-tura, concessionária das praias fluviais do Penedo Furado, Bostelim e Fer-nandaires vai ser multada por não ter cumprido di-versas cláusulas do acordo celebrado com a Câmara Municipal. Relativamen-te ao Penedo Furado vio-lou a cláusula por não ter construído um campo de aventura, montado diversos

obstáculos de corda, pontes e outros relacionados com o turismo ativo de aventu-ra, bem como reestruturar toda a zona vede à praia e ao dique do Penedo Fura-do, com zona vede e de la-zer. Será multada em 3 mil euros. Paga também uma coima de 2 mil euros por não ter construído um bar junto às casas de banho, re-estruturar o antigo bar, criar uma zona de churrascos públicos, e criar uma zona

de campismo com infraes-truturas próprias, incluindo seis bungalow’s. Falta ainda o pagamento da renda e da água.

Resta agora saber se a empresa Alfa, depois de regularizar a situação pre-tende continuar com a con-cessão. Com o aproximar da época balnear, é preciso encontrar uma solução para as três praias fluviais.

Em reunião do exe-cutivo foi aprovado por unanimidade enviar uma notificação ao concessio-nário para pagar mais de oito mil euros referente a coimas e rendas em atra-so, acrescidos dos juros de mora; deliberou-se ainda a resolução dos contratos com o concessionário por incumprimento contratual e ainda deliberou que se abrisse um novo contrato de concessão.

O serviço de teleas-

sistência, cujo período do projeto piloto findou, de-correu durante três meses e meio. Terminou a 15 de janeiro deste ano. A popu-lação beneficiou gratuita-mente deste projeto, que abrangeu 15 pessoas a re-sidiram sós ou em situação de dependência. É fulcral assegurar a continuidade deste serviço eu proporcio-na o acesso privilegiado a meios que visem o auxílio em situações que possam afetar a saúde e a seguran-ça dos requerentes. Estes pediram junto dos serviços camarários a continuidade do projeto. Uma vez que a situação é urgente, foi le-vado à última reunião para ratificação.

A Zona de Caça Mu-nicipal de Vila de Rei vai ver renovada a concessão. Na reunião do executivo foi aprovado por unanimi- dade. ■

Vila de Rei marca presença na BTL – Bolsa de Turismo de Lisboa POR PAULO JORGE MARQUES

O Município de Vila de Rei vai estar representado na BTL – Bolsa de Turismo de Lisboa, que se irá realizar na FIL, de 27 de fevereiro a 3 de março.

Paulo César, Vereador do pelouro do Turismo, adianta que “o Município de Vila de Rei continua a

sua missão de promover e divulgar as suas excelentes capacidades turísticas. De-pois do sucesso da partici-pação nas últimas edições da BTL, Nauticampo, e, mais recentemente, na FI-TUR – Feira Internacional de Turismo de Madrid, a Autarquia espera conseguir continuar a atrair milhares de visitantes ao nosso Con-

celho.”A participação de Vila

de Rei vai ser inserida nos stands da Pinhal Maior, com uma sessão de degus-tação do tradicional mel Vi-larregense no dia 1 de mar-ço, e do Turismo do Centro de Portugal, com uma prova gastronómica de enchidos e com a participação do Gru-po de Concertinas da Casa

do Benfica de Vila de Rei, na tarde do dia 3 de março.

À semelhança dos anos anteriores, a Autarquia de Vila de Rei vê a sua partici-pação na Bolsa de Turismo de Lisboa como uma exce-lente forma de promover as enormes potencialidades turísticas do Concelho, bem como os seus produtos en-dógenos. ■

Biblioteca Municipal recebe exposição “O Rosto de um Povo”POR PAULO JORGE MARQUES

A Biblioteca Muni-cipal José Cardoso Pires, em Vila de Rei, vai re-ceber, entre os dias 1 de março e 6 de abril, a expo-sição de pintura a óleo “O Rosto de um Povo”, de Tó Carvalho.

Em exibição estarão dezenas de quadros alusi-vos ao mundo rural portu-guês, onde, através de uma pintura naturalista e figu-rativa, estão presentes os rostos do povo de diversos locais do país, desde Alen-tejo, Ribatejo, Estremadu-ra, Trás-os-Montes, Mi-

nho, Beira Litoral e Beira Baixa. Rostos que o autor diz espelharem a alma dos locais onde vivem.

Nascido em Castelo Branco, António A. N.

Carvalho iniciou-se nas artes plásticas na aguare-la e, posteriormente, no desenho à pena. É, no entanto, à pintura a óleo que se tem dedicado nos

últimos anos, com a qual pretende criar um museu, abrangendo todo o territó-rio nacional, sob a desig-nação de “O Rosto de Um Povo”. ■

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Povo da Beira • 19 de fevereiro de 2013 • Edição 989· 18· DesportoConselho de Arbitragem da FPF reuniu em Castelo Branco

"Existe uma nova mentalidade nas novas gerações de árbitros"POR JOSÉ MANUEL R. ALVES

Vitor Pereira, presiden-te do Conselho de Arbitra-gem da Federação Portu-guesa de Futebol, reuniu, no passado sábado com elementos da arbitragem de Castelo Branco, para refor-çar e aumentar as relações entre o conselho nacional e distrital, e estreitar os laços pessoais entre os respetivos agentes, "pormenores im-portantes para contribuir-mos para uma melhor arbi-tragem e melhorar cada vez mais o próprio futebol".

Para o responsável pela arbitragem nacional, os jovens árbitros merecem por parte do respetivo con-selho, o "maior interesse e acompanhamento" dado o bom trabalho que está a ser levado a cabo nos úl-timos anos pelo conselho de arbitragem de Castelo Branco. "Existe uma nova geração em que os índices etários de idade, são baixos, acompanhado com muita motivação o novo regula-mento de arbitragem, e o conjunto de oportunidades que o mesmo oferece nas

associações distritais, no-meadamente, no curso de formação avançada no ní-vel II dos árbitros, pelo que é bastante agradável sentir que temos colegas nos dis-tritos, fortemente motiva-dos, para nos ajudarem a construir uma arbitragem melhor", reitera.

Relativamente ao poli-ciamento nos estádios e à sua segurança, Vitor Perei-ra, considera que, "dentro do fenómeno desportivo, tudo se prende com a edu-cação e o respeito existente entre as pessoas, reconhe-

cendo que estas gostam muitos dos seus clubes, penso que o desporto deve ser encarado como uma espetáculo de prazer, bons princípios e tolerância, pelo que supostamente, quere-mos acreditar que essa mes-ma afetuosidade, fará com que não haver policiamento nos jogos, não seja um pro-blema, mas um fator para que continue a haver respei-to entre todos aqueles que gostam do futebol".

A concluir, o presiden-te do Conselho de Arbitra-gem da FPF, acredita que

e x i s t e u m a " n o v a menta l i -dade" no d e s p o r t o --rei, com a ajuda das novas gerações, " m a i s f r a t e r -nas, com m a i o r alegria, prazer e vivência c o n j u n -ta". ■ Vitor Pereira, presidente do

Conselho de Arbitragem da FPF

Academia de Ténis Colina do Castelo realiza II Open Juvenil

POR JOSÉ MANUEL R. ALVES

A Academia de Ténis Colina do Castelo pro-moveu o II Open Juvenil no escalão de sub-18 nos campos de ténis do Hotel Colina do Castelo.

O torneio, inscrito no Calendário Oficial de Provas da Federação Por-tuguesa pelo Riba Clube, contou com a participa-ção de atletas de quatro clubes e teve como juiz--árbitro e diretor de prova, Nuno Pissarra e João Ra-malho respetivamente.

Na variante de singu-lares, depois de vencer na meia-final o atleta João Santos pelos parciais de 6/0; 6/0, Rodrigo Ra-

malho, atleta filiado pelo Riba Clube que treina na Academia de Ténis Coli-na do Castelo, defrontou o tenista Luis Duarte, da A. R. da Boa Esperança, que na meia-final venceu João Ramalho por 6/0; 6/0.

Na final, Rodrigo Ra-malho superiorizou-se ao seu adversário alcançan-do a vitória no torneio por um expressivo 6/0; 6/0.

Na variante de pares masculinos, a dupla do Riba Clube formada por João Ramalho e Rodri-go Ramalho, defrontou e venceu a dupla constituí-da por João Santos e Ma-nuel Santos, do Albi, pe-los parciais de 6/4; 6/1. ■

Participantes na prova

POR JOSÉ MANUEL R. ALVES

O primeiro jogo do campeonato distrital de juniores reservou uma pri-meira jornada muito inte-ressante, opondo a ADE ao Desportivo, a única equipa capaz de levar de vencida na Taça esta mesma equipa da ADE, que se viria a sa-grar vencedora.

Os forasteiros entraram mais fortes no jogo, pressio-nando muito alto a equipa albicastrense, que nos pri-meiros cinco minutos não encontrava soluções para sair da sua zona defensiva de forma organizada. No entanto os alvinegros cor-rigiram e sobrepuseram-se

no jogo, conseguindo cons-truir jogadas bem gizadas que levavam a bola mais perto da baliza de Koné. Já contra a toada do jogo, de-corridos 10 minutos, atra-vés de um canto em que a defensiva do Desportivo foi pouco lesta a afastar a bola, a ADE abriu o marcador. A equipa do Desportivo tentou reagir ainda na pri-meira parte, conseguindo criar algumas situações de perigo dentro da área ad-versária, nomeadamente quando Jardim falha o des-vio ao cruzamento de Edu-ardo Lourenço já dentro da pequena área.

Na etapa complemen-tar a tendência sentida nos

primeiros 45 minutos man-teve-se até aos 20 minutos, com um Desportivo muito pressionante, a tentar cons-truir jogadas que lhe permi-tissem chegar ao empate. Também através de canto, num lance em tudo idênti-co ao que originou o golo da ADE, Nuno Marcelino atira por cima já dentro da pequena área. O jogo ficou partido, o que permitiu que houvesse espaço para con-tra-ataques, pela parte da ADE sobretudo através de Aruna, que ainda causou alguns problemas à defesa dos donos da casa.

Um jogo intenso, bem disputado, que com certe-za não defraudou quem se

deslocou à zona de lazer de Castelo Branco. ■

Desportivo CB 0

Parque Urbano da Zona de LazerÁrbitro: João RafaelAuxiliares: Ricardo Contente e Paulo Ferreira (CRA C. Branco)

Desportivo C.B.: Sardinha; Rui Vicente; Eduardo Passos; Eduardo Lourenço (cap); Zé João Roxo; Ricardo Jardim; João Pedro; Nuno Marcelino; Gabriel Brito; Zé Robalo; Ricardo GonçalvesTreinador : Francisco Pires

A.D. Estação: Koné; Gaspar; Sousa; Rosário; Marcelo; Sá Pinto; Diego; Afonso; Aruna; Samuel (cap); André; HenriqueTreinador: Micas

AD Estação 1

Campeonato Distrital de Juniores

Albicastrenses não mereciam derrota

Campeonato Distrital Infantis - Nível B - 1ª JornadaSport Benfica CB 1 - CA Fundão 3

Visitantes mais acutilantesPOR JOSÉ MANUEL R. ALVES

O Campeonato Dis-trital de Infantis B abriu logo com um jogo entre o Sport Benfica CB e o CA Fundão, aquelas que são, e pelo que se viu até esta fase da época, as duas melhores equipas da categoria. E o jogo não defraudou todos aqueles que gostam de fu-tebol jovem já que puderam assistir a um encontro mui-to bem disputado. Entrou melhor a equipa do Fun-

dão, que se viria a adiantar no marcador logo no início através de um grande rema-te de fora da área por parte de Madaleno. Reagiu bem a equipa encarnada, que partiu em busca do empate, e após algumas oportuni-dades desperdiçadas viria mesmo a empatar através de um cabeceamento do capitão Joaquim Sequeira. Embalados pelo golo do empate, os jovens albicas-trenses dominavam o jogo e estavam perto do segundo

golo. No entanto, o interva-lo chegaria sem mais altera-ções no marcador.

No segundo tempo o jogo voltou mais dividido, e a equipa do Fundão viria a adiantar-se no marcador num lance de infelicidade para os encarnados. A equi-pa da casa sentiu o golo sofrido, e demorou a rea-gir. Contudo, após alguns minutos voltou à carga e procurava o golo do empa-te. Respondia a equipa do Fundão com rápidas saídas

para o ataque, e foi numa dessas jogadas que Rodrigo iria fazer o 1-3. Até ao apito final os jovens encarnados ainda tentaram chegar ao golo mas já não havia nada a fazer. Vitória que se aceita da equipa do Fundão, em-bora a equipa do Sport Ben-fica CB tenha tido alguma infelicidade na forma como não chegou ao intervalo em vantagem e na forma como sofreu o segundo tento. Em suma, foi um bom jogo en-tre duas boas equipas. ■

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Edição 989 • 19 de fevereiro de 2013 • Povo da Beira · 19·Desporto

123456789

10111213141516

Campeonato Nacional da 2ª divisão - Zona Centro

CinfãesAc. ViseuSp. EspinhoAnadiaPampilhosaOperárioS. João VerBenfica C.B.Sousense CoimbrõesAD Nogueirense TourizenseCesarenseSp. BusteloLusitâniaTocha

20202020202020202019202020201920

Jgs Pts

20ª Jornada - 17/2/2013

21ª Jornada - 24/2/2013

40393733313131292626242120171211

AD Nogueirense 1 - 0 S. João VerBenfica C.B. 4 - 0 Tocha

Lusitânia 2 - 2 Anadia Operário 4 - 0 CesarensePampilhosa 1 - 3 Ac. ViseuSousense 1 - 1 Coimbrões Sp. Bustelo 1 - 1 Cinfães

Tourizense 0 - 1 Sp. Espinho

Ac. Viseu - Benfica C.B.Anadia - AD Nogueirense

Cesarense - LusitâniaCinfães - Tourizense

Coimbrões - Sp. Bustelo S. João Ver - Pampilhosa

Sp. Espinho - OperárioTocha - Sousense

123456789

10111213141516

Campeonato Nacional da 2ª divisão - Zona Sul

MafraFarenseU. LeiriaTorreenseSertanenseFátimaOriental1º DezembroCasa PiaQuarteirenseCarregadoLouletanoFut. BenficaOeirasPinhalnovenseRibeira Brava

20202020202020202020202020202020

Jgs Pts

20ª Jornada - 17/2/2013

21ª Jornada - 24/2/2013

46423735342929272523222220171610

Casa Pia 2 - 0 LouletanoFarense 2 - 0 Oriental

Fut. Benfica 2 - 2 MafraOeiras 1 - 1 Carregado

Pinhalnovense 0 - 0 1º DezembroRibeira Brava 0 - 0 SertanenseTorreense 1 - 1 Quarteirense

U. Leiria 3 - 2 Fátima

1º Dezembro - OeirasCarregado - Torreense

Fátima - Fut. BenficaLouletano - Ribeira Brava

Mafra - PinhalnovenseOriental - Casa Pia

Quarteirense - Farense Sertanense - U. Leiria

14141414141414141414

Jgs Pts333326252319161254

Campeonato Distrital

AlcainsÁguias MoradalBelmonteAtalaia do Campo EstaçãoOleirosProença-a-NovaTeixosenseVila Velha RódãoPedrógão

15ª Jornada - 24/2/2013

16ª Jornada - 10/3/2013

At. do Campo - V.V. RódãoBelmonte - Águias Moradal

Oleiros - PedrógãoProença-a-Nova - Estação

Teixosense - Alcains

123456789

10

Águias Moradal - At. do CampoAlcains - Belmonte

Estação - TeixosensePedrógão - Proença-a-Nova

V.V. Ródão - Oleiros

Escuderia promove Rali Cidade de Castelo BrancoPOR JOSÉ MANUEL R. ALVES

A Escuderia de Castelo Branco realiza, nos próxi-mos dias 8 e 9 de março, o Rali Cidade Castelo Branco, prova integrada no Campe-onato Open de Ralis 2013 e todas as competições a ele adjacentes, integrando duas formas distintas, no forma-to "sprint" e "regularidade" que garantem um interesse acrescido, a equipas e espe-tadores.

A apresentação do evento, decorreu, no pas-sado dia 14 de fevereiro, no Museu Francisco Tava-res Proença Júnior, com a presença de vários pilotos, dirigentes da coletividade e entidades, tendo sido anun-ciada uma homenagem ao antigo piloto albicastrense Manuel Rolo.

Em termos desporti-vos, o Rali integra percursos mais interessantes que em 2012, com classificativas mais seletivas e competiti-vas. Os troços escolhidos passam por antigas estradas de terra utilizadas em edi-ções anteriores, agora em as-falto. Estas escolhas permiti-ram à Escuderia solicitar a FAPK, a inspeção da prova, com vista à integração em

2014, no Campeonato de Portugal de Ralis.

Como vem sendo habi-tual, na véspera da prova, 8 de março, decorrem as verificações documentais e técnicas, na Zona de Lazer. No dia seguinte, terá início pelas 8h30, a partida do rali, com passagem pela Rapoula (1ª Prova Especial), Sobrai-nho da Ribeira (2ª prova Es-pecial), Rapoula (3ª Prova Especial) e novamente So-brainho da Ribeira (4ª Prova Especial), regressando pos-teriormente à zona de parti-da. O início da 2ª seção está aprazado para as 13 horas, com destino a Lameirinha e Azenha, para as provas 5ª, 6ª, 7ª e 8ª provas especiais. No parque de assitência da Zona de Lazer, decorrerá,

às 16h58, a prova especial espetáculo. Segue-se a en-trega dos prémios no pódio instalado no local.

António Sequeira, pre-sidente da Escuderia, re-alçou que estas provas são importantes para cidade albicastrense, permitindo demonstrar a todos aqueles que irão estar presentes no rali, o património, as paisa-gens e a cultura, pelo que, "acredito no sucesso desta prova", que foi possível, graças aos parceiros, entre os quais a Câmara Munici-pal, Juntas de Freguesia de Castelo Branco, Sarzedas e Sarnadas de S. Simão, Proteção Civil, Escola Su-perior de Saúde, entre ou-tros, que desde a primeira se disponibilizaram para

que tudo corresse dentro da normalidade. "Trabalhamos em prol da região, sendo necessário demonstrarmos uma boa imagem da cida-de, pelo que a segurança será a nossa preocupação, contando com o apoio da GNR".

A concluir, o respon-sável pela Escuderia Cas-telo Branco, anunciou que no próxmo dia 18 de maio, respondendo ao desafio da diretora do Museu albicas-trense, Aida Rechena, irá ser levada a cabo a história da Escuderia, que estará expos-ta nesta casa emblemática, "sendo esta uma boa forma de comemorarmos o nosso 49º aniversário, esperando a visita de muitos visitantes durante esta mostra", su-

blinhou. "Ainda no âmbito deste evento, vamos fazer uma homenagem muito sin-cera e sentida, ao sócio da Escuderia mais conhecido a nível nacional, que em ter-mos de desporto motoriza-do possui o maior palmarés, sendo uma honra distinguir Manuel Rolo, havendo no próprio rali, um troféu com o seu nome, que será entre-gue ao piloto sócio da Escu-deria mais bem classificado na classificação geral".

Presente nesta cerimó-nia, Luís Correia, vice-presi-dente da Câmara Municipal de Castelo Branco, conside-rou esta prova de despor-to motorizado, como uma demonstração da grandeza do trabalho que a Escuderia está a desenvolver, conse-guindo atrair inúmeras pes-soas à cidade, que se podem aperceber da sua qualidade de vida, a sua gastronomia e o seu património. "Também a amizade, entre todos os participantes e instituições que deram as mãos para que este evento pudesse ser uma realidade, foi um fator im-portante, que nos orgulha, pelo que esperamos que este rali seja mais um sucesso, que a Escuderia já nos habi-tuou", concluiu. ■

Apresentação do Rali Cidade Castelo Branco

Campeonato Nacional 2ª Divisão - Zona Centro - 20ª Jornada

Marocas apontou 3 golos!POR JOSÉ MANUEL R. ALVES

Tarde invernosa, com razoável público presente no Vale do Romeiro para assistir a esta partida entre o Benfica e Castelo Branco e a União Desportiva da Tocha, jogo que na primei-ra volta, valeu aos encar-nados uma vitória por 1-3. Foi com as devidas precau-ções, que os albicastren-ses entraram no encontro, conseguindo logo no início implementar o seu ataque, que viria a surtir efeito ao minuto 11, quando Maro-cas, após um cruzamento, elevando-se, marcou um golo de belo efeito. Rea-gindo a esta desvantagem, os homens da Tocha, lan-çaram-se no contra-ataque, mas sem criar perigo para a baliza defendida por Hél-der Cruz, onde igualmen-te pontuava a defesa bem concentrada, e a suster o ímpeto dos visitantes. A partir dos 25 minutos, os

encarnados, dominavam absolutamente o jogo, só não marcando, por mani-festa infelicidade nalgumas flagrantes oportunidades, com Dani Matos, a fazer um jogo inteligente, apesar de um problema familiar que o afeta, dado que o seu filho foi intervencionado cirurgicamente em Coim-bra, fazendo com que o atleta regressasse a Castelo Branco, já na madrugada de domingo, pormenor que mereceu um agradecimen-to especial do presidente do

Benfica e Castelo Branco.Para a segunda parte,

tal como aconteceu nos minutos iniciais, os encar-nados logo aos 46 minutos, viriam a fazer o segundo tento, novamente por Ma-rocas num remate bem co-locado. Motivados por esta vantagem, os comandados de Ricardo António, fize-ram até final do encontro, uma excelente exibição, demonstrando todo o seu potencial, perante a equipa do Tocha, que nada poderia fazer perante tão enorme

superioridade. Aos 52 mi-nutos, surge o terceiro golo para os encarnados, com Marocas, a ser o marcador de serviço. Com o técnico Ricardo António, a fazer as devidas substituições em tempo oportuno, a equipa ganhou ainda mais fôlego, e Ronan, aos 84 minutos, bem poderia ter aumentado a vantagem, quando sem o guarda-redes na baliza atirou sobre o travessão. No entanto, o jogador bra-sileiro, viria a redimir-se, aos 87 minutos, apontando

o quarto tento, através de uma grande penalidade.

Na próxima jornada, o Benfica e Castelo Bran-co desloca-se ao Estádio do Fontelo para defrontar a equipa do Académico de Viseu, um jogo em que se prevê difícil para os albicas-trenses.

Bom trabalho da equi-pa de arbitragem. ■

Benfica CB 4

Estádio Municipal de Castelo BrancoÁrbitro: Hélder Malheiro (AF Lisboa)Auxiliares: Bruno Almeida e Pedro Mota

Benfica CB: Hélder Cruz, João Afonso, Nuno Marques, Tomás Sousa, Delmiro, Álvaro, Marocas (82, Ronan), Patas (77, Gonçalo Guerra), Telmo (72, Fixe), Dani Matos e Filipe Fernandes.Treinador: Ricardo AntónioMarcadores: Marocas (11, 46 e 52) e Ronan (87, gp)Cartão amarelo: Delmiro (12) e Patas (34)

Tocha: Hélio, Fernando, Gonçalo, Nicolas, Curto (70, Real), André Gonçalo (61, Júnior), Rola, Zé Miguel, Vasco Seco, Michael e OuttaraTreinador: Claúdio NunoCartão amarelo: Rola (31)

UD Tocha 0

Excelente exibição dos encarnados

Page 20: edição 989

Povo da Beira • 19 de fevereiro de 2013 • Edição 989· 20· Cultura

Livros & Leituras

Sugestões de Cristina Valente

A estranha viagem do

Senhor Daldry

Género: Romance Tradutor: Carlos Vieira da Silva N.º de páginas: 240 Data de lançamento: 6 de julho PVP: 16,60€

Marc Levy

Covilhã - TinturariaAté 3 de março

A Galeria de Ex-posições Tinturaria tem patente até 3 de março a exposição “Barro Puro e Duro” de Carla Rondão. A exibição de peças escul-tóricas poderá ser visitada de Terça-feira a Domingo, das 14:00 às 20:00 horas, até ao dia 3 de Março.

Exposição "Barro puro e duro"

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O seu vizinho, o senhor Daldry, um gentleman ex-cêntrico e celibatário empedernido, convence-a a levar a sério a predição da vidente e a encontrar as seis pesso-as que a conduzirão ao seu destino.

De Londres a Istambul, Alice e o senhor Daldry partem na sua estranha viagem…

É o autor de língua francesa mais lido em todo o mundo: os seus livros contam já com cerca de 26 milhões de exemplares vendidos em mais de 45 idiomas. Mas este autor não é só um favorito entre os leitores, também a críti-ca lhe tem reconhecido um talento excecional como contador de histórias origi-nais, provocantes e sempre comoventes.

Aos 37 anos, Marc Levy escreveu o seu primeiro romance. E Se Fosse Verdade… começou por ser uma história destinada ao homem que o seu filho viria a ser. Encorajado pela irmã, enviou o manuscrito a uma editora, que aceitou publicá-lo. O sucesso fez-se sentir imediatamente e, desde então, os seus romances são presença constante nas listas de best-sellers. Marc Levy tem-se dedicado inteiramente à escrita e dois dos seus romances foram já adaptados com grande sucesso ao cinema.

Castelo Branco – Cineteatro AvenidaDia 21 de fevereiro 21h30

Maria Viana é uma das maiores e mais con-sagradas intérpretes na-cionais do jazz vocal, com uma carreira que leva já mais de 30 anos.

A sua voz tem bri-lhado em várias digres-sões nacionais com o seu trio, com a Big Band de Jorge Costa Pinto e com o projeto Vozes Três, co-laborando com artistas como Kirk Lightsey, Zé Eduardo, Sheila Jordan, Peter King e Andrea Po-zza, entre muitos outros.

Acompanhada por George Esteves de Al-meida (piano), Paulo Neves (contrabaixo), João Pereira (bateria) e Diogo Duque (trompete )Maria Viana volta aos palcos com um Novo Quinteto depois de dois anos de ausência em que esteve inteiramente dedi-cada á Associação Jam Session e ao Cascais Jazz Club.

O Programa é dedi-cado ao Grande Cancio-neiro Afro- Americano.

Noites Azuladas, O Jazz faz Amigos com Maria Viana Quinteto

Castelo Branco – Cineteatro AvenidaDia 23 de fevereiro 21:30

Mário Daniel, autor, apresentador e mágico do "Minutos Mágicos", pro-grama de sucesso de ho-rário nobre da SIC, apre-senta "Fora do Baralho" um espetáculo para toda a família.

"Fora do Baralho" é muito mais do que um es-petáculo de magia. Mistu-ra a arte da ilusão com a cénica e a teatral, criando não só magia, mas uma atmosfera mágica. Conta a história de um mágico que está num atelier a tentar criar o seu próximo espe-

táculo. Nesse mundo exis-tem outras personagens, a empregada que detesta ver tudo desarrumado, ou o artesão das ilusões do Má-rio. Numa relação muito divertida, e invocando os valores da amizade, coo-peração e família, fazem com que os “truques” sur-jam de forma natural no decorrer da narrativa e se transformem em verdadei-ra magia.

Esta é uma nova pro-posta de espetáculo e uma nova forma de encarar esta arte.

Magia e Teatro em Fora do Baralho – Com Mário Daniel

Castelo Branco - Foyer do Cineteatro AvenidaDia 26 de fevereiro às 21:30

Ensemble Il Nobile Diletto é uma formação musical especializada na interpretação de repertório vinculado à "Música Anti-ga". A sua ampla e diversa estrutura está organizada e dirigida pelo cravista San-tiago Pereira Buscema e o violinista Josep Martínez Reinoso.

O grupo nasceu da vontade aproximar o reper-tório dos séc. XVII e XVIII do público atual. As suas atuações procuram sem-pre a máxima expressão do sentido retórico e do conteúdo da linguagem da música, não só pelo facto

de tocarem em instrumen-tos históricos, mas sobretu-do por dar primazia a uma receção do repertório mais ativa, mais esclarecida, mais simples e mais apra-zível.

O Ensemble Il Nobile Diletto alterna os concertos com o trabalho pedagógi-co. Atuou em numerosos festivais especializados, colaborou em diversas pro-duções e por outro lado, organiza jornadas e cursos de formação para jovens e profissionais da música clássica com o objetivo de difundir e indagar, nos dis-tintos modos de interpreta.

SÉRIE IBÉRICA DE MÚSICA ANTIGA – Amato Lusitano

Penamacor - Biblioteca Municipal

Trocar um livro que já leu por um cd que quer muito é uma das possíveis trocas que pode fazer nes-ta iniciativa da Biblioteca Municipal de Penamacor. O objetivo é que deixe li-vros, cds ou filmes que já não quer e leve outros que tem interesse em conhecer.

Paralelamente a Bi-blioteca está a organizar vários ateliers para gente ativa, o primeiro decorre a 9 de março, e é sobre ma-quilhagem.

Todos os interessados em participar podem obter informações na Biblioteca Municipal.

Trocas e Baldrocas & Retoques e Berloques

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Edição 989 • 19 de fevereiro de 2013 • Povo da Beira · 21·Opinião

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CARTÓRIO NOTARIAL DE VILA VELHA DE RÓDÃOJUSTIFICAÇÃO NOTARIAL

CERTIFICO que, por escritura de hoje, exarada a folhas dezanove e seguinte do Livro de Notas para Escrituras Diversas número Trinta e Dois - C, deste Cartório Notarial, a cargo da Adjunta de Notário, Sandra Maria Mano Cavacas, os outorgantes:

FERNANDO DE JESUS ALVES e mulher MARIA DA PIEDADE DE FIGUEIREDO HEN-RIQUES, casados sob o regime da comunhão geral, naturais, ela da freguesia e concelho de Oleiros, e ele da freguesia de Mosteiro, concelho de Oleiros, onde residem na Estrada Nacional N° 238, S/n, no lugar de Mosteiro, N.I.F.’s 123 212 324 e 102 178 907, justificaram, por não possuírem título, a aquisição por usucapião do seguinte prédio:

RÚSTICO, sito ou denominado “Budlos”, na freguesia de Sarnadas de S. Simão, conce-lho de Oleiros, composto de pastagem, pinhal e mato, com a área de vinte e três mil metros quadrados, a confrontar do norte com João Francisco, do sul e do nascente com Francisco Gama Chamiça, e do poente com o caminho, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Oleiros, inscrito na respetiva matriz sob o Artigo 662, com o valor patrimonial tributário e atribuído de € 312,39.

Está conforme o original. Vila Velha de Ródão, trinta de Janeiro de dois mil e treze.

A Adjunta de Notário,(Sandra Maria Mano Cavacas)

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POR ELSA LIGEIROO caso Call Center Correio do Leitor

Na extraordinária “entrevista” que o presidente da

Câmara Municipal de Castelo Branco deu ao jornal Reconquista fi-cámos todos a saber que após 16 anos de líder in-contestado, em que reali-zou tudo a que se propôs, o Centro Coordenador de Transportes de Caste-lo Branco nunca foi uma prioridade para o sr. Pre-sidente.

Resolveu todos os problemas de estacio-namento da cidade, por exemplo, com um sistema único no país, gratuito (claro), que é o mesmo que dizer pago pela Câ-mara, ou seja, por todos nós, mas o Centro de Transportes, problema que afecta centenas de passageiros e trabalhado-res diariamente, continua por resolver. Adiante.

A grande “entrevis-ta” à Reconquista é toda ela uma lista de feitos, de

sucessos, de realizações insuperáveis.

Só uma nota destoa: o caso Call Center.

Aqui o sr. Presidente veste a pele de autarca en-ganado.

O arguto e visionário líder afirma que foi enga-nado pelo Governo.

E aqui levantam-se algumas dúvidas: então uma autarquia que inves-te centenas de milhares de euros num projecto que visa o desenvolvimento da sua cidade através da criação de centenas de empregos não assina um contrato?

E em caso de incum-primento não obriga judi-cialmente o outro parcei-ro a cumprir o contrato?

Honestamente, não acredito que um investi-mento desta envergadura não tenha sido salvaguar-dado com um contrato que obrigue ao cumpri-mento escrupuloso dos fins para que foi realizada

a parceria: a criação de emprego.

Mas se é assim, por que é que a Câmara Mu-nicipal não recorre aos tribunais?

Porque não obriga o parceiro incumpridor a pagar uma indemni-zação?, salvaguardando assim o investimento da autarquia.

Ou será que tudo foi feito na base de um aper-to de mão entre o sr. Joa-quim Morão e o ministro do eng.º Sócrates?

Eu não acredito. Mas que cria dúvidas, cria.

Por isso, era bom que em próxima entrevista este tema fosse abordado seriamente e não no tom dramático de autarca en-ganado pelo Governo.

Um presidente de Câ-mara arguto e visionário que a “entrevista” não se cansa de revelar não é, seguramente, um homem que se deixa enganar tão facilmente.

HFSB - INVESTIMENTOS, S.A. Assembleia geral anualCONVOCATÓRIA

Convocam-se os acionistas da sociedade anónima, HFSB - INVESTIMENTOS, S.A., com sede na Avenida dos Canteiros n.° 18, em Alcains, matriculada na Conservatória do Registo Comercial de Castelo Branco, com o número de matrícula e identificação fiscal 510 051 413, com o capital social de €: 335.750,00 (trezentos trinta e cinco mil setecentos e cinquenta euros), integralmente realizado, para se reunirem em assembleia geral anual, a que se refere a que se refere o artigo 376° do Código das Sociedades Comerciais, na sede social, no dia 29 de Março de 2013, às 21 horas, com a seguinte ordem de trabalhos:

Ponto 1º - Discutir e deliberar sobre o relatório de gestão e as contas do exercício de 2012;

Ponto 2º - Discutir e deliberar sobre a proposta de aplicação de resultados de 2012;Ponto 3º - Proceder à apreciação geral da administração e fiscalização da sociedade no

exercício de 2012;Ponto 4º - Eleger o Presidente da Mesa da Assembleia Geral.

Podem tomar parte na Assembleia Geral os acionistas detentores de, pelo menos, uma ação, correspondendo a cada ação um voto.

Castelo Branco, 18 de Fevereiro de 2013

O Presidente da Assembleia Geral (João da Cruz Martins)

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Page 22: edição 989

Povo da Beira • 19 de fevereiro de 2013 • Edição 989· 22· Opinião

Redação:([email protected])Coordenação: Cristina Valente (CP2370)Jaime Pires (CP4484)José Manuel R. Alves (CP8361)Tiago Carvalho (CO1015)

Colaborador Permanente:Paulo Jorge Marques

Colaboradores:Álvaro BaptistaAna Paula AtanásioÂngela GonçalvesArmando SoaresCarlos ValeCésar AmaroClementina LeiteCristina GranadaEduardo BastosFernando JorgeFilipe AntunesGuilherme AlmeidaJoão Carlos NunesLuís MalatoMário MarinhoNuno FiguinhaPatrícia AndréPedro PittéRicardo PortugalSónia CarreiraVanessa Cruz

Conceção gráfica:Cristina Levita Martins([email protected])

Publicidade:Gustavo Teixeira([email protected])José Carlos Marques([email protected])

Secretária de Administração:Florinda Cruz([email protected])

Sede:Press IbéricaComunicação Social, LdaAv. Gen. Humb. Delgado, Lote 58 - 1º andar6000-081 CASTELO BRANCONIF: 506 583 023Tel: 272 324 432Fax: 272 327 732

Impressão:Coraze - Oliveira de AzeméisTelf.: 910252676 / 910253116 / [email protected] no ICS: 117 501Depósito Legal: 74145/94Empresa Jornalística: 218 326Tiragem Semanal: 10.000 exemplaresDistribuição gratuitaEste jornal escreve segundo o novo Acordo OrtográficoTodos os artigos de opi-nião e assinados pelos respetivos autores, são da sua inteira responsabili-dade não podendo em circunstância alguma o Povo da Beira ser respon-sabilizado pelo conteúdo dos mesmos. Reservamo--nos no direito de não publicar, caso os artigos enviados não respeitem a legislação em vigor e o Estatuto Editorial do jornal.

DiretorJoão Tavares Conceição

Povo da Beira

Modo de preparação:

Ingredientes:Para o bolo:

• 150g. de açúcar

• 80g. de manteiga

• Raspa e sumo de um

limão

• 2 Ovos

• 170g. de farinha de

trigo

• 1 C. (sobremesa) de

fermento em pó

• 120ml. de leite

• 50g. de chocolate em

Para o pudim:

• 1 Lata de leite conden-

sado

• Raspa de um limão

• 650ml.de leite

• Umas gotas de essência

de baunilha (opcional)

• 2 Ovos

Molho:

• 40g. de açúcar

• 60ml. de natas

• 1 Colher (sobremesa)

manteiga

• ½ Chávena de café

bem forte

POR MÁRIO MARINHO - chef *

Bolo pudim com molho caramelizado de café

POR JOSÉ MATEUS - economista *

Os buracos financeiros

Horários Semanais do ExpressoCASTELO BRANCO

LISBOAPartida Chegada5h008h008h4210h0613h0014h4215h5118h36

8h3011h4511h3112h5316h4517h3118h3821h23

LISBOA CASTELO BRANCOPartida Chegada8h009h5013h0014h0016h3017h1518h4519h00

10h4712h2016h3516h3019h1920h5021h2522h35

Horários Semanais do ComboioCASTELO BRANCO - STA APOLÓNIA STA APOLÓNIA - CASTELO BRANCOPartida Serviço Chegada Partida Serviço Chegada

R - Regional | IC - Intercidades

5h488h169h4813h1616h1618h3019h16

RICRICR

IC|RIC

9h5711h0513h5016h1119h5221h5422h05

6h008h2510h1014h3115h2518h2819h25

RICRRICRIC

9h4111h1914h1118h1118h1922h1122h19

Comece por preparar o bolo, ba-tendo muito bem a margarina com o açúcar e os ovos, até obter um creme volumoso e esbranquiçado, vá juntan-do aos poucos o leite e a farinha pre-viamente peneirada com o fermento em pó e o chocolate, mexendo sempre, até obter uma massa homogénea, por fim, junte as raspas e o sumo de limão e mexa. Coloque a massa numa for-ma untada com caramelo. Prepare o pudim batendo muito bem o leite con-densado com o leite, os ovos, a raspa de limão e a essência de baunilha, se tiver liquidificador, será mais fácil. Despeje com muito cuidado e devagar sobre a mas-sa, para que o pudim se mantenha sobre a massa do bolo. Levando de seguida ao forno em banho-maria pré-aquecido a 180ºC., cerca de 50 minutos.

Leve ao frio depois de arrefecer e desenforme com a forma bem gelada, sirva com o caramelizado de café.Preparação do molho:

Leve num tacho ao lume o açúcar e quando começar a derreter junte as natas o café e a manteiga, deixando ferver durante 3 minutos.

Desde 2008 que têm vindo a pú-blico notícias,

surpreendentes, acerca de decisões governamentais desastrosas e os conse-quentes buracos nas contas nacionais. As auditorias efectuadas pelo Tribunal de Contas têm detectado irregularidades de milhões de euros.

A Parque Escolar, bas-tante badalada no inicio do ano passado, falou-se em 500 milhões de euros pa-gos com base em decisões ilegais, e que a derrapagem para o futuro, em encargos com as amortizações dos financiamentos, se situava em cerca de 100 milhões de euros anuais, até 2030. Não sei como é que isto foi resolvido! Adivinho que o consórcio não ficou a per-der!. A avivar este triste cenário, vem a notícia, muito recente, de que a Es-cola António Arroios, em Lisboa, intervencionada com um investimento de

21 milhões de euros, está a braços com constantes inundações. Será só esta?!

Europarque. O mo-derno centro de congres-sos de Santa Maria da Fei-ra, construído em 1995. A sua dimensão e estrutura permite a realização de congressos, seminários, conferências, espectácu-los, feiras e workshops. Foi apresentado com um futuro promissor e rentá-vel. Está falido. Segundo noticias, o seu proprietário AEP - Associação Empre-sarial de Portugal é que o levou à falência, por má gestão. É impressionante!. O patrão dos patrões, leva uma coisa destas à falên-cia!. No inicio de 2012, foi noticiado que o estado teve de assumir as dividas e outros incumprimentos, devido ao seu aval de 35 milhões de euros. Para a maioria dos portugueses que isto tenha falido, pou-co importa!. O que im-porta, é que foi mais um

buraco tapado ou está a ser tapado com impostos. E, para cúmulo, neste mo-mento, o estado não sabe o que há-de fazer daquilo.

Em Janeiro, o esta-do injectou no BANIF, 1 100 milhões de euros. Os prejuízos acumulados, se-gundo o seu presidente, é que levou o banco a esta situação. Embora a acção tenha sido para revitalizar o banco e o estado seja o accionista maioritário, não deixa de ser mais um bura-co que teve de ser tapado pelo estado.

Mais uma vez o BPN, volta a ser noticia. Já lá vão cerca de 1 100 mil mi-lhões de euros e parece que o buraco continua aberto. Foi vendido ao BIC, mas parece, segundo o UTAO, que o governo ficou com o

lixo tóxico. “Um bom ne-gócio!”. Em todo este pro-cesso e devido, provavel-mente, á nacionalização do banco, os accionistas não são responsabilizados. Assim , quem paga somos nós, os contribuintes.

Não vou falar, mas recordo o buraco da Ma-deira e o caso Freeport. “Boas recordações!”. E, certamente há mais bura-cos e buraquinhos que não temos nem nunca teremos conhecimento.

Quanto mais se ca-minha, mais buracos vão aparecendo!.

Todos sabemos que tudo isto aconteceu nos governos PS, PSD e CDS quando coligado. As téc-nicas e maneiras foram diferentes, consoante o go-verno em exercício. Mas,

os efeitos e resultado final são uma série, longa, de irregularidades cometidas que colocaram o país, na desgraça que conhecemos. Como podem os portu-gueses honestos, honrados e sérios ter esperança ou acreditar em melhorias fu-turas? Com este governo, nem pensar!. Com o go-verno seguinte, que vai ser PS, também não!. Como não há alternativas, isto não vai acabar tão depres-sa. Os 30 anos passados, mostram bem o que esta gente é e o que pretende! Isto só terminará à “bruta” ou se através de meios, mi-lagrosos, se conseguir um governo alternativo que tenha coragem de punir severamente os prevarica-dores. Pode ser que acon-teça! Haja fé!

Page 23: edição 989

Edição 989 • 19 de fevereiro de 2013 • Povo da Beira · 23·Opinião* P

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POR NUNO DUARTE M. FIGUINHA

Tomar No…

POR CRISTINA GRANADA

Eu e o Outro

POR CARLOS VALE *

Nunca vi pàtria assim, pequena e com tantos peitos…

Francisco José Viegas, que abandonou a Secretaria de Estado

da Cultura em Outubro de 2012, escreveu recentemen-te no seu blogue, não sobre malas Channel e afins, mas sobre o que fará se for “fisca-lizado” à saída de, por exem-plo, um café.

Num texto intitulado, "No Estado, o absurdo não paga imposto?", publicado no seu blogue A Origem das Espécies, Francisco José Viegas escreve que “Queria apenas avisar que, se por acaso, algum senhor da Autoridade Tributária e Aduaneira tentar fiscalizar--me à saída de uma loja, um café, um restaurante ou um bordel (quando forem legali-zados) com o simpático ob-jetivo de ver se eu pedi fatura das despesas realizadas, lhe responderei que, com pena minha pela evidente má cria-ção, terei de lhe pedir para ir tomar no cu, ou, em alterna-tiva, que peça a minha de-tenção por desobediência”. “Ele, pobre funcionário, não tem culpa nenhuma; mas se a Autoridade Tributária e Aduaneira quiser cruzar informações sobre a vida dos cidadãos, primeiro que verifique se a Comissão Na-cional de Proteção de Dados já deu o aval, depois que pa-gue pela informação a quem quiser dá-la”, justifica o ex--governante.

Ora, se não discordo de Francisco José Viegas rela-tivamente à “fiscalização” de quem compra, já a quem “vende”, deve ser aplicada a fiscalização em conformi-dade. E se iria haver pesso-

al suficiente para fiscalizar quem saía de um estabeleci-mento, também haveria para fiscalizar o estabelecimento propriamente dito! E esses sim, é justo que descontem e paguem impostos sobre os rendimentos reais, de igual modo que todos os restan-tes cidadãos contribuintes. Ou pretendem um regime de exceção? Por exemplo, no início o ano, quantos es-tabelecimentos aumentaram o preço do café com a “des-culpa” da subida do IVA e a seguir contestam a fiscali-zação mais apertada? Mas, se aumentaram preços, não era para poderem continuar a cumprir as obrigações fis-cais? Então…qual o receio? Fica-me a dúvida…

E já que se fala em au-mentos, outros há (bem) piores que os de cafés e afins. Refiro-me, claro está, aos aumentos galopantes e completamente injustifi-cados, dos preços dos com-bustíveis! Desde o início do ano, só ainda houve uma semana sem subidas, o resto foi sempre a subir em flecha! O preço do petróleo aumen-ta? Aumentam os preços. O preço do petróleo desce? Aumentam os preços, quiçá para comemorar! O preço do petróleo está igual? Au-mentam o preço porque o Euro baixou ou subiu em relação ao dólar. Nada dis-so aconteceu? Aumentam o preço devido ao degelo nos glaciares ou coisa do género! TUDO é desculpa! E o mais chocante nesta “tragicomé-dia” foi ouvir, numa entre-vista à TSF, o Presidente Executivo da Galp, Manuel

Ferreira De Oliveira, dizer que a empresa nada pode fazer quanto ao preço dos combustíveis em Portugal e também criticar a legisla-ção que obrigue à venda de combustíveis low cost. Ora foi precisamente a GALP que, em 2012, teve lucros a rondar os 400 milhões de eu-ros! E isto apesar da quebra de consumo de combustíveis ser de dois terços do que era em 2005! Ora, será que nem ele nem nenhum dos 21 (!!!) membros do Conselho de Administração da GALP saberá explicar porque é que mesmo com lucros “estra-tosféricos” não conseguem baixar o preço dos combus-tíveis? Ah! Já para não falar do facto de a mesma GALP ter os combustíveis mais ba-ratos em Espanha do que em Portugal! Então, alguém me explique ao certo, o que faz o preço dos mesmo ser mais alto no nosso país… É do ar que respiramos ser diferente? A força da gravidade é mais sentida em Portugal que em Espanha? As refinarias são em Espanha? Não…as refi-narias até são em Portugal… Logo, o que será então? Um mistério da natureza que nem David Attenborough saberá explicar…

O certo é que em breve chegará o dia em que nem para ir trabalhar será possí-vel meter combustível! E aí sim, a estes senhores dará vontade de utilizar um jar-gão ao estilo de Francisco José Viegas e dizer-lhes alto e bom som que, “com pena pela evidente má criação”, mas teremos de lhe pedir para irem tomar no c…!

O feriado do 10 de Junho é conheci-do como dia de

Portugal, de Camões e das Comunidades. Também dizem que é o dia da “val-sinha das medalhas”, títu-lo de uma canção de Rui Veloso que parodia a lon-ga, anacrónica e desajusta-da cerimónia, distribuindo medalhas a granel, com critérios contestados e até, ridicularizados. As me-dalhas são tantas, tantas, que a canção acaba desta forma: “Nunca vi pátria assim, pequena e com tan-tos peitos”. Quis o destino, fabricado por “seres de outras galáxias”, que um senhor muito prendado (oh se é) ter sido agraciado com a Grã-cruz da Ordem de Mérito, segundo o que foi dito, “por serviços pres-tados ao País”. Aconteceu nas cerimónias do 10 de Junho de 1995. Matutei sobre o assunto e decidi procurar mais pormeno-res. Com a mão na massa, ou seja no computador, foi só dar um saltinho e pron-to, já está, o que é a Grã- cruz da Ordem de Mérito? “É uma Ordem honorífica Portuguesa que visa dis-tinguir actos ou serviços meritórios que revelem desinteresse ou abnegação em favor da colectividade, no exercício de quaisquer funções públicas ou priva-das”. Confesso, que desde logo, senti um matraquear constante sobre o que são ou deviam ser, “serviços meritórios que revelem desinteresse ou abnegação em favor da colectivida-

de”. Ora, através de acon-tecimentos bastante mais recentes, ficámos todos a saber, que o tal senhor inte-ligente, competente e mui-to prendado, tendo sido convidado para a gestão de um banco em estado cala-mitoso, condicionara a sua entrada, exigindo indem-nizações várias no valor de doze milhões de euros. Ora, embora a verba fosse gigantesca, o prendado se-nhor sabia o que estava a fazer, oh se sabia, ou não fosse ele uma sumidade, e a proposta foi aceite! Voltei a sentir o matraquear dos “serviços meritórios” que revelem “desinteresse”, ou “abnegação” em favor da “colectividade”. Estavam em jogo 12 MILHÕES de EUROS! Havia qualquer coisa que não batia certo. Não dava a bota com a perdigota. Que tem isto a ver com serviços relevantes prestados à Pátria? Todos os órgãos de informação fizeram pesquisas e reve-laram que o dito senhor prendado, só trabalhou 6 meses porque fez outras exigências ou propostas, que não foram aceites. Concluíram, até, que o in-teligentíssimo e prendado senhor tinha ganho, por mês, 2 milhões de euros. Estou a ver, aliás, estamos todos a ver, como pesou bastante o “desinteresse e a abnegação em favor da co-lectividade”, oh se pesou. Mas, (nestas estórias há sempre um mas) nas mi-nhas pesquisas cheguei a outras conclusões, porque na biografia (Wikipédia)

do tal “desinteressado” e “abnegado” senhor, cons-tam apenas 4 meses de ser-viço, o que dá, afinal, a mó-dica quantia de 3 milhões de euros ao mês! Óbvio que são apenas preciosis-mos, 6 ou 4 meses, pouco interessa, o total dá sempre 12 milhões de euros. O que interessa constatar, é que o Banco em causa, o BPN, já deu mais de 4 mil milhões de prejuízos, e, segundo o que é dito e redito, e não desmentido, os prejuízos podem subir aos 7 mil milhões, por enquanto. Claro, tudo a bem da Na-ção… Outro ponto a con-siderar, é que grande parte dos envolvidos no proces-so e nas investigações são pessoas que fizeram parte dos governos em que Ca-vaco Silva foi primeiro--ministro, que, por sua vez, é a pessoa que mais tem-po esteve na liderança do Governo desde do 25 de Abril, ou seja, desde 6 de Novembro de 1985 até 28 de Outubro de 1995. Foi ainda, ministro das finan-ças entre 1980/1981. Ou-tra curiosidade, é que parte importante destes senhores inteligentes e prendados, fizeram parte desses gover-nos, e que, como era de es-perar, não se fizeram roga-dos, e vai daí, ofereceram o peito às…medalhas! Toda-via, há quem diga, que foi desses “governos áureos” que saiu a maior fornada de suspeitos e arguidos em processos entregues à jus-tiça, ou, em plena investi-gação. Bendita Pátria que tem tais filhos…

Jean-Paul Sartre dizia, numa das suas Peças mais famosas – Huis

Clos - “L’Enfer c’est les autres” (O Inferno são os outros). Nesta peça surgem três personagens, cujo de-sempenho coloca no papel “infernal” de fazer sofrer as outras duas. Mas a frase to-mou vida própria e foi bana-lizada, vindo a assumir em sentido lato a noção de que os Outros seriam sempre o lado mau das nossas vidas! Contudo, voltando à versão original, este “Outro” repre-senta o “Olhar do Outro”, esse olhar que nós tomamos sempre como juiz do nos-so desempenho individual. Este “Outro” faz eco na

expressão que me habituei a ouvir: “o que é que hão-de dizer”. Está aqui subjacente o temor do olhar depreciati-vo dos “Outros”.

Numa sociedade que cada vez mais se pauta pela imagem, pelo visível, pelo que aparece; aquilo que su-perficialmente aparece do ser ou do fazer de cada in-divíduo pode não ser o que mais genuíno nele/ nela. Mas é essa rama que preen-che o olhar, sem mais pro-fundidade.

Estar atento a tudo o que se decide à nossa volta, compreender os meandros todos do mundo em que vivemos e sobretudo ter a noção de que, muitas vezes,

só nos é dado a conhecer (de qualquer assunto que seja) aquilo que alguém, ou um grupo, ou uma comu-nidade quer que se saiba, é uma prova de argúcia que devemos cultivar (cada um para si).

Recentemente, o Papa Bento XVI anunciou que resignaria do cargo a partir de determinada data. A sua posição fez correr muita tin-ta. E sobretudo levou todos os líderes mundiais a mani-festarem o seu maior respei-to pela decisão anunciada. Provavelmente não tinham mais a fazer, já que o anún-cio do Sumo Pontífice não era uma pergunta, mas sim uma afirmação. E terminou

aí o questionar. Pela parte que me toca,

considero a decisão do Papa Bento XVI um ato de bravu-ra e bom senso. Por todas as palavras com que ele o de-clarou, sentir-se sem forças para assumir com o vigor necessário as funções que lhe eram próprias. Acredito na palavra de um homem que acima de todos é obri-gado a dizer a verdade (a sua verdade).

Pela mesma razão, voltando agora à parte do

“Olhar do Outro” sobre as atitudes de cada um (como na peça de Sartre), e à cora-gem de tomar atitudes que cada um considera acer-tadas, invoco o poder e o dever que nos assiste de ser-mos genuínos, de fazermos das nossas vidas aquilo que pensamos ser certo. Não podemos/ devemos deixar guiar o nosso destino pelo olhar dos Outros, quer nos aprovem quer desaprovem, mas também não podemos exercer sobre os Outros um

olhar “infernal” que os leve a sentir “que o inferno são os Outros”, porque somos sempre o Outro de alguém.

O Sr. Primeiro-ministro dizia este fim-de-semana que não “esticará a corda” ao ponto de que a sociedade entre em colapso com tan-ta austeridade! Respondo, a corda já estoirou, mas as pessoas têm medo de perder o pouco que lhes sobra, é por isso que se mantêm re-ceosas perante o “Olhar do Outro”.

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Povo da Beira • 19 de fevereiro de 2013 • Edição 989· 24· ÚltimaPUB

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