edição 814

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CAFEICULTOR DE JERÔNIMO MONTEIRO PRODUZ CAFÉ DE QUALIDADE CONCURSO REÚNE GAROTOS E GAROTAS DA AGRICULTURA FAMILIAR DE IÚNA E IRUPI AUDIÊNCIA PÚBLICA DISCUTE AÇÃO DOS CORREIOS NA REGIÃO DO CAPARAÓ CREDIGUAÇUÍ SE DESTACANDO A MAIS DE 20 ANOS SEMANAL| Ano 7 | n° 814 | Região do Caparaó | www.aquies.com.br Distribuição GRATUITA SEXTA-FEIRA 22/07/2011 COMISSÃO PROCESSANTE CONTRA PREFEITO É SUSPENSA PELA JUSTIÇA DE SÃO JOSÉ DO CALÇADO O JUIZ DECIDIU QUE OS VEREADORES QUE COMPUSERAM A CPI NÃO PODEM TAMBÉM COMPOR A COMISSÃO » PROCESSANTE, PORQUE NÃO TERIAM COMO SER IMPARCIAIS NO JULGAMENTO DO PROCESSO POLÍTICA | Pág 14 ECONOMIA | Pág 06 A 7ª CAMINHADA DO CIRCUITO TURÍSTICO CAMINHO DOS TROPEIROS REUNIU CERCA DE 200 PESSOAS E » VISA DIVULGAR E VALORIZAR AS POTENCIALIDADES DO AGROTURISMO DO MUNICÍPIO CIDADES | Pág 05 REALIZADA MAIS UMA CAMINHADA DOS TROPEIROS EM IBATIBA MARCOS FREIRE MARCOS FREIRE DIVULGAÇÃO GERAL | Pág 12 GERAL | Pág 13 GERAL | Pág 11 GERAL | Pág 11 OPERAÇÃO SAFRA REDUZ CRIMES NO CAPARAÓ CAPIXABA FOLHA DOIS GOTA, PÓ E POEIRA ESTREIA “FRANCISCO, O POBRE DE DEUS” EM GUAÇUÍ DIVULGAÇÃO

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Edição 814 do Jornal Aqui Notícias

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Page 1: Edição 814

CafeiCultor de Jerônimo monteiro produz Café de qualidade

ConCurso reúne Garotos e Garotas da aGriCultura familiar de iúna e irupi

AudiênciA PúblicA discute Ação dos correios nA região do cAPArAó

crediguAçuí se destAcAndo A mAis de 20 Anos

semanal| ano 7 | n° 814 | região do Caparaó | www.aquies.com.br

distribuiçãoGratuita

seXta-feira 22/07/2011

Comissão ProCessante Contra Prefeito é susPensa Pela Justiça de são José do Calçado

O juiz decidiu que Os vereadOres que cOmpuseram a cpi nãO pOdem também cOmpOr a cOmissãO »prOcessante, pOrque nãO teriam cOmO ser imparciais nO julgamentO dO prOcessO PolíticA | Pág 14

economiA | Pág 06

a 7ª caminhada dO circuitO turísticO caminhO dOs trOpeirOs reuniu cerca de 200 pessOas e »visa divulgar e valOrizar as pOtencialidades dO agrOturismO dO municípiO cidAdes | Pág 05

reAlizAdA mAis umA cAminhAdA dos troPeiros em ibAtibA

Marcos Freire

Marcos Freire

Divulgação

gerAl | Pág 12

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gerAl | Pág 11

oPerAção sAfrA reduz crimes no cAPArAó cAPixAbA FOLHAdois

gotA, Pó e PoeirA estreiA “frAncisco, o Pobre de deus” em guAçuí

Divulgação

Page 2: Edição 814

EXPEDIENTEDIRETOR GERAL: Elias CarvalhoEDITOR CHEFE: Marcos FreireEDITOR DE CRIAÇÃO E ARTE: Luan Ola

DPTO. JuRíDICO: Cleber Vagner de Oliveira - Advocacia - ConsultoriaDpto. Contábil: ACAD ContabilidadeE-mails: [email protected]@gmail.com; [email protected]@gmail.com

REPóRTEREs: Marcos Freire e Filipe RodriguesDIAGRAmADORA: Suheley Garcia Suhett DEPARTAmENTO COmERCIAL: (28) 3521 7726 / 99761113COLAbORADOREs: SéRGiO OLiVEiRA, JOSé MOntOni, JuRACy DE ALMEiDA - tiGRinhO - E ADiLSOn SALOtO.

Circulação: Es - Alegre, Apiacá, Bom Jesus do norte, Divino de São Lourenço, Dores do Rio Preto, Guaçuí, ibatiba, ibitirama, irupi, iúna, Jerônimo Monteiro, Muniz Freire e São José do Calçado.

Editora e Jornal sul Capixaba Ltda - mE | CNPJ: 10.916.216.0001-55. Rua Resk Salim Carone, S/n º - Ed. ibisa - Loja 03 - Bairro Gilberto Machado. Cachoeiro de itapemirim-ES (Próximo à rodoviária) . Tel: (28) 3521 7726

SEXTA-FEIRA, » 22/07/2011 REGIÃO DO CAPARAÓ02 OPINIÃO

»

www.FOLHADOCAPARAO.com.br

EDITORIAL

Operação safra

A Polícia Militar e a Secretaria de Esta-do de Segurança Pública (Sesp) avaliaram como positivos os resultados da Operação Safra, realizada na região do Caparaó, pelo 14º Batalhão da Polícia Militar (BPM), localizado em Ibatiba e que atende outros cinco municípios. Uma iniciativa que há muito tempo era reivindicada pelos produ-tores rurais, principalmente, na época da safra, quando ficam a mercê de ladrões que roubam café até dentro das tulhas e colo-cam sob ameaça as famílias das comunida-des rurais.

Além disso, a reunião realizada em Bre-jetuba, na semana passada, trouxe outra boa notícia: o anúncio da construção da sede definitiva do Batalhão, o que já está passando da hora, porque o município de Ibatiba vem pagando o aluguel do prédio em que está funcionando o BPM, situação que o prefeito afirma fazer de bom grado, mas que temos consciência ser pesado para o orçamento do município, com certeza,

apesar do prefeito não afirmar isso. Sem dei-xar de destacar que um Batalhão da PM é de responsabilidade do Estado e, se ele foi ins-talado, precisa ter sua sede construída pelo Estado.

No entanto, a situação só ficará normaliza-da se, junto com a construção do Batalhão, vierem novos policiais militares, para que o efetivo local seja ao menos normalizado, já que está abaixo do necessário. E isso precisa ser feito imediatamente, agora, nessa leva de soldados que estão sendo formados, e não em turmas futuras, mesmo sabendo que o gover-nador Renato Casagrande pretende colocar nas ruas mais de 5 mil PMs a mais dos já exis-tentes. E é preciso ressaltar que o efetivo atual do 14º BPM, mesmo assim, consegue aten-der à população, devido à dedicação de seus policiais, ao ponto de atingir bons números numa Operação Safra, por que sabemos que atuar na zona rural é um trabalho que requer dedicação e conhecimento.

Por isso, o BPM de Ibatiba merece sua sede construída e precisa de um efetivo que possa atender a todos os municípios de sua região e essa ação não é para hoje e nem para amanhã... É para ontem.

CANAL AbERTOPOR MARCOS FREIRE - [email protected] »

No último final de semana, tive a chance de participar de dois eventos que não deveriam ser perdidos por ninguém: o Concurso da Agricul-tura Familiar de Iúna e Irupi e a Caminhada do Circuito Caminho dos Tropeiros, em Ibatiba. Além da oportunidade de encontrar bons ami-gos, também é possível vivenciar a beleza natural de nossa região e também de nossas jovens (das nossas jovens, porque não estou aqui para ficar falando da beleza dos marmanjos – me descul-pem).

Mas posso falar que não me surpreendeu a simpatia e a beleza dos jovens que ganharam a passarela para mostrar que a juventude ru-ral tem atitude e está aí para vencer todas as barreiras das desigualdades sociais, impostas pela ditadura da informação que impõe como ideal um padrão urbano, quando temos tanta beleza no jeito de ser das pessoas que moram na roça. Não podemos esquecer que Fernando Henrique Cardoso não tinha razão. Somos da roça sim, graças a Deus, porque todos temos um pezinho no meio rural, ou alguém duvida que as nossas cidades surgiram da ocupação rural. Sem falar que ninguém come se não ti-ver quem produza o alimento no campo.

E o Circuito Turístico Caminho dos Tropei-ros vem justamente resgatar um pouco dessa história, relembrando que uma grande parte do nosso progresso se deve aos homens co-rajosos que enfrentavam todas as intempéries e os caminhos tortuosos, para trazer e levar

mercadorias para a cidade, e conhecimento para o campo, fazendo o intercâmbio entre o urbano e o rural, na primeira rede de rela-cionamento existente no Brasil.

Como no começo do Consórcio do Ca-paraó, nos dias de hoje, quando a região sofria com a deficiência dos seus meios de comunicação, sem internet de qualidade, telefonia celular com pouca cobertura e tele-fonia fixa sofrível – isto há pouco mais de 10 anos atrás – e as informações eram trocadas entre as comunidades pelo o que chamaram de “Interleite”, feita por meio de bilhetes e cartas levados pelos carros e caminhões das linhas que recolhem os latões de leite.

Mas voltando a falar do Caminho dos Tro-peiros, caminhar pelas estradas vicinais, junto com tropas de mulas e carros de boi, é uma experiência que tem atraído pessoas até de ou-tros estados, porque as pessoas da cidade estão descobrindo que, aqui na roça, sabemos viver com qualidade, sem esquecer as nossas raízes, ao mesmo tempo em que exercitamos o empre-endedorismo do agro e ecoturismo, dentro de um mundo globalizado.

Isso mesmo. O Caparaó Capixaba se globa-lizou, nas rodas dos carros de boi, nas patas dos animais que carregaram sua história, nas mãos de seu povo que planta, a cada dia, o seu de-senvolvimento, com sustentabilidade e igual-dade social, entre o urbano e o rural, porque nascemos para sorrir, com a mesma alegria e simpatia dos jovens que descobriram a beleza de pertencer ao meio rural. Que Deus os con-serve assim!

Caparaó Globalizado

JOÃO bAPTISTA HERkENHOFF* [email protected] »

Aplaudo com veemência a Lei 12.433, que possibilita o desconto de um dia de pena, em favor dos sentencia-dos, como prêmio para cada doze horas de frequencia escolar. Sancionada pela presidente Dilma Roussef, esta lei resultou de um projeto do senador Cristovam Buar-que. Só mesmo um educador, que é hoje circunstancial-mente senador, poderia ter sensibilidade para compre-ender o alcance social dessa iniciativa.

A redução da pena através da prestação de trabalho pelo preso já era prevista em lei. A novidade agora é dar ao estudo o mesmo efeito. O benefício legal recebe, tecnicamente, o nome de remição da pena. A frequencia escolar, de acordo com a lei citada, pode ocorrer no en-sino fundamental, médio (inclusive profissionalizante), de requalificação profissional e superior, tanto na mo-dalidade presencial, quanto na modalidade de ensino à distância. Será permitido somar o tempo remido pelo trabalho ao tempo remido por via do estudo.

Dante escreveu, na Divina Comédia, obra clássica da literatura mundial, que aqueles que ingressavam no inferno deviam deixar, no vestíbulo, toda e qualquer esperança. De certa forma, o ingresso na prisão, quando essa é um inferno, como tantas vezes é, infunde no preso o mesmo sentimento de desespero.

Se a educação é crescimento e escada para as pessoas em geral, no caso do preso educação é resgate da cida-dania e da própria condição humana.

Quando a prisão, em vez de redirecionar a vida do sentenciado, constitui fator de degradação da persona-lidade, deixa de constituir defesa social para assumir, na verdade, o papel de perigo social, pois a reincidência criminal é um grande peso para a sociedade. Afeta a vida e a segurança de milhões de brasileiros. Prevenir a reincidência através da educação é um serviço público de utilidade geral.

A aprovação desta lei deve ser celebrada, como um avanço jurídico, mas não basta sua simples existência para que seus objetivos sejam alcançados. Há todo um trajeto a ser percorrido, em cada um dos estados da Federação, em cada uma das comarcas espalhadas pelo Brasil afora, de modo a incentivar e possibilitar o acesso ao estudo para todos os presos que queiram utilizar esse caminho como porta de liberdade e de recuperação da essência de ser.

Um papel fundamental nesta empreitada caberá ao Poder Judiciário, mas o Poder Executivo não pode faltar na tarefa que lhe caberá.

Não posso tratar deste tema sem me lembrar da déca-da de 1960, na comarca de São José do Calçado, onde fui Juiz de Direito durante quatro anos. Naquela cida-de, com amplo apoio da comunidade, pudemos fazer funcionar a escola dos presos, ao lado da Cadeia Públi-ca local. Maria de Lourdes Rezende Faria é o nome da professora que dava aula para os presos, sem receber um só centavo de remuneração. Ao final do primeiro dia de aula, Maria de Lourdes prescreveu, como se faz habi-tualmente nas escolas, o chamado “dever de casa”. Foi então que um preso inteligente e espirituoso perguntou: “Professora, dever de casa ou dever da cadeia?”

PREsO, EsTuDO, EsPERANÇA

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SEXTA-FEIRA, 22/07/2011 REGIÃO DO CAPARAÓ 03OPINIÃOwww.AQUIES.com.br

FOLHEANDO

A iniciativa da administração de Muniz Freire em realizar o Festival de Música Popular Brasileira, aberto a compositores de todo o Brasil, o que só vem enriquecer e fortalecer a cultura do Caparaó Capixaba.

Tamanha incompetência. O assunto não tem a ver com a região do Caparaó, mas também somos brasileiros e não dá para deixar de dar um puxão de orelha nos jogadores da Seleção Brasileira. Perder todos os pênaltis batidos é pura incompetência.

VALEU NÃO VALEU

Marc

os H

enri

que

Divulgação

Entre os dias 12 e 13 de julho, o Departamento de Cultura, junto com a Assessoria de Comunicação de Muniz Freire, deu início à produção de um video clipe da cidade a ser exibido na Festa da Amizade, no final do mês. As imagens captadas no morro da Embratel e em diversas localidades do município serão o cenário para o clipe da música “Muniz Freire, meu orgulho”, do cantor e compositor Helder Chaves.

A Prefeitura Municipal de Muniz freire, por meio da Secretaria Municipal de Obras, iníciou, neste mês, as obras para a construção da nova Praça Antônio Guizzardi, projeto elaborado pela própria família Guizzardi. O Valor da obra totaliza o montante de R$ 63.620,97 e a previsão de entrega pela empresa é de 60 dias.

Em Irupi, a oposição parece já ter definido que a sua candidata a prefeita é a ex-vice-prefeita Conceição. Enquanto pelo lado da situação, o prefeito Leley Storck se prepara para fazer seu sucessor e tudo indica que o candidato do prefeito também leva o nome Stork, se não houver qualquer mudança de percurso.

Vídeo Clipe Nova Praça

Quem marcou presença na Caminhada do Circuito dos Tropeiros, em Ibatiba, este ano, foi a deputada estadual Luzia Toledo, uma das incentivadoras do turismo no município e em todo o Estado. Ela foi recepcionada pelos participantes e, na foto, está entre a diretora do Geturi, Rose Dias de Oliveira, e o prefeito Lindon Jonhson.

O Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Muniz Freire realiza, neste sábado (23), o seu 3º Café da Tarde, que servirá para celebrar o Dia do Agricultor Familiar, quando será lançado o Cartão Convênio do Sindicato. O evento acontece na propriedade rural do casal Rosicleide de Souza Aguilar e Clarindo Pedro Aguilar, na localidade de Ponte do Lage, em Muniz Freire, a partir das 15 horas.

A movimentação nos bastidores das eleições do ano que vem já começou e o PT de Iúna parece que, dessa vez, pretende deixar de ser mero coadjuvante, ganhando um agrado aqui e outro ali, para assumir papel de protagonista. A filiação do ex-vereador e técnico do Incaper, Cláudio Deps, deu o que falar no meio político do município e incomodou algumas lideranças. A presença do ex-prefeito Rogério Cruz na solenidade de inauguração da sede do diretório do partido também deixou muita gente arrepiada, inclusive entre alguns petistas – não se pode negar

Enquanto isso, em Ibatiba, apesar da popularidade do prefeito Lindon Jonhson mostrar estar ascenção, com as muitas obras espalhadas por todo o município, e dele já ter afirmado em discurso que é candidato à reeleição, existe quem não se arrisque a afirmar que isso vai realmente acontecer. E na oposição existe vereador de muitos mandatos com um pingo de mágoa por causa da valorização que nunca recebeu do chefe político, ao qual sempre dedicou todo os seus esforços para elegê-lo, já que ninguém nunca o aponta como o nome do grupo para o cargo de prefeito.

Na edição 812, da Folha do Caparaó, foi cometido um equívoco. Na matéria que tratava sobre o programa de aquisição de alimentos em Guaçuí, a pessoa que aparece na foto, na realidade é Maxwel Assis.

Presença na Caminhada

Café da Tarde dos Trabalhadores

PT de Iúna e eleições

Dúvida e mágoa em Ibatiba ERRATA

Outro Stork para Irupi

“AcreditAmos no fortAlecimento de nossA juventude rurAl e queremos o fim dA desiguAldAde sociAl, pois só Assim podemos AcAbAr com o êxodo rurAl”.

Presidente do STR de Iúna e Irupi, Elizete Almeida de Abreu, na abertura do Concurso da Agricultura Familiar.

FRASE DA SEMANA

www.infozini.com.br

Divulgação

Marcos Freire

Page 4: Edição 814

REGIÃO

SEXTA-FEIRA, 22/07/2011 REGIÃO DO CAPARAÓ

www.AQUIES.com.br04 CIDADES

GUAÇUÍ

O Projeto “Reeducação Ambiental”, promovido pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tec-nologia do Espírito Santo (Ifes), Campus de Alegre, foi discutido por entidades, de Guaçuí, que já se reuni-ram para traçar as estraté-gias de ação. A equipe do projeto Cidade Itinerante, que é composta pela pe-dagoga Charlini Contara-to, engenheira Agrônoma Thais Vianna, professora de História, Dinoráh Lopes, e pela estagiária em Ciências

Guaçuí é um município da região do Caparaó que tem grande potencial turís-tico, com cachoeiras, minas, patrimônios e outros pon-tos, como o monumento do Cristo Redentor, que chama a atenção de quem passa pela ES482. Pensando em todas essas possibilidades, a Secretaria Municipal de Cultura, Turismo e Esporte está discutindo a implanta-ção de placas que possam sinalizar os principais atra-tivos turísticos. O objetivo é elaborar um plano para o

desenvolvimento do turis-mo no município.

De acordo com o secre-tário municipal da Cul-tura, Turismo e Esporte, Wildes José Ferreira, esse potencial turístico preci-sa ser explorado. “Fiz um levantamento das prin-cipais áreas que temos e que precisam ter placas de sinalização”, enfatizou. Entre as áreas levantadas, o secretário citou os distri-tos de São Pedro de Rates, São Tiago e São Miguel do Caparaó, além de al-

gumas cachoeiras, como a do Carlito, Tremedeira e Barra, e locais de visitação

como o Cemitério dos Es-cravos. “Estamos planejan-do confeccionar 30 placas que servirão para orientar os turistas que passarem por nossa cidade. Essas placas servirão para indi-car distritos, cachoeiras, patrimônios, fazendas e lo-calidades rurais”, afirmou.

Wildes apresentou o mo-delo das placas em uma reunião realizada no início do mês. Participaram do encontro, representantes da Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Guaçui (Acisg), do Con-sórcio Caparaó, da Policia Ambiental, das Secretarias Municipais do Meio Am-

biente e de Finanças, do Serviço Autônomo de Água e Esgotos de Guaçuí (Saae) e do Teatro Municipal Fer-nando Torres.

SUGEStõESDurante a reunião foram

apresentadas sugestões, como a do comandante da Polícia Militar Ambiental de Guaçuí, tenente Rober-to Martins, para que seja acrescentadas, em algumas placas, o telefone e o email da sua corporação para que as pessoas possam denun-ciar a degradação ambien-tal. Outra sugestão foi a do professor e educador am-biental, João Batista Gomes,

que destacou a necessidade de investimento da Prefei-tura em áreas como a Ca-choeira da Tremedeira, para que seja implantada uma estrutura que possa atrair o turista. “Também acho válido, a Prefeitura chamar as pessoas que têm proprie-dades com cachoeiras, para tentar fazer uma parceria e incentivar os proprietários a investir no espaço deles”, acrescentou.

Diante de muitas opiniões e sugestões, o secretário dis-se que vai acrescentá-las ao projeto e dar início ao plano para o desenvolvimento do turismo e a confecção das placas.

Plano prevê implantação de placas turísticas

Município discute implantação de projeto Reeducação Ambiental

A InICIATIvA FAz PARTE DA ElAbORAçÃO »DE Um PlAnO DE DESEnvOlvImEnTO DO TURISmO Em GUAçUí, DA SECRETARIA mUnICIPAl DE CUlTURA, TURISmO E ESPORTE

Representantes de vários órgãos estão participando das discussões sobre a implantação das placas

Ass. Imp. OfIcIAl

Biológicas Andressa, esteve no município, para falar so-bre o programa.

Numa primeira reunião, a discussão contou com a participação de represen-tantes da Secretaria Muni-cipal de Meio Ambiente, Josiane Amorim de Lima, e da Secretaria Municipal de Educação, Núbia, além do chefe de Gabinete da Pre-feitura, Clóvis de Souza.

O projeto Reeducação Ambiental, que será im-plantado nas comunidades rurais, irá abranger os 11 municípios da região do Caparaó. E São Miguel do Caparaó foi a comunidade

escolhida por Guaçuí para receber as iniciativas, o que está previsto para acontecer a partir do dia 20 de agos-to.

O objetivo do programa é trabalhar ações autosus-tentáveis nas comunidades rurais, para uma melhoria sócio-ambiental, cultural e econômica, que refletirá numa otimização da qua-lidade de vida, respeitando o meio ambiente. O projeto irá oferecer oficinas, semi-nários e incentivará a cria-ção de uma cooperativa, que resultará numa melho-ra nos rendimentos econô-micos das famílias.

Daniel [email protected]

Page 5: Edição 814

IBATIBA

ALEGRE

SEXTA-FEIRA, 22/07/2011 REGIÃO DO CAPARAÓ 05CIDADES

Os caminheiros percorreram um total de 9 quilômetros seguindo a comitiva de tropas e carros de boi

Membros da Comissão da implantação do projeto com as canecas que substituíram os copos descartáveis

O Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes) – Cam-pus de Alegre, com o apoio da Cooperativa dos Alunos do Ifes (Coopa-Ifes) im-plantou o projeto “Preciclar para não reciclar”, visando reduzir a produção de lixo no Campus, substituindo a utilização dos mais de 200 mil copos descartáveis, por ano, por canecas duráveis in-dividuais. Conforme explica o educador socioambiental, Geraldo Dutra, o termo preciclar corresponde à pre-

ocupação dos consumidores em diminuir a produção de resíduos, no ato da compra ou do uso, optando pelos produtos de materiais bio-degradáveis ou duráveis.

Conforme relata Geraldo Dutra, desde 2008, já existia uma iniciativa do Departa-mento de Desenvolvimen-to Educacional (DDE), no Campus de Alegrre, em di-minuir o consumo de copos descartáveis, com o uso da “Bandeja Verde”, onde os copos plásticos usados na sala

dos professores foram troca-dos por copos de vidro ou por canecas personalizadas. Em 2009, os servidores fize-ram um curso de Educação Ambiental na instituição e, um dos projetos de término do curso foi trazer de volta essa experiência, visando a sua expansão para todo o Campus.

Em março deste ano, a Direção Geral nomeou uma comissão responsável pela implantação do projeto “Preciclar para não reciclar”,

com reuniões e palestras aos alunos, servidores, pais dos alunos e responsáveis pelas cantinas do Campus, além de divulgar as ações e arti-cular a compra das canecas. Também foi montado um painel de fotos, no refeitó-rio, mostrando a realidade do lixão de Alegre.

Nos dias 9 e 10 de junho, durante a Semana do Meio Ambiente, foram distribuí-das 850 canecas aos alunos e servidores. E a Diretoria avaliou que a comunidade

do Campus aceitou bem a ideia e aderiu ao proje-to, com o Campus dando exemplo de que a educação ambiental, com ações e ati-tudes, pode mudar valores e comportamentos. Enquan-to alunos e servidores tam-bém entenderam a dimen-são do projeto e abraçaram a iniciativa.

O aluno do curso de Agro-pecuária, Hugo Freitas, disse que se sentia muito incomo-dado por usar tantos copos. “Usando minha caneca, tenho certeza de que estou contribuindo diretamente para produzir menos lixo aqui no Ifes. É um apren-dizado que levo para minha vida toda”, destacou.

No último domingo (17), aconteceu mais uma edição de uma tradição que vem sendo mantida em Ibatiba. A 7ª Caminhada do Circui-to Turístico Caminho dos Tropeiros reuniu, aproxima-damente, 200 pessoas que percorreram um total de 9 quilômetros, por estradas vicinais do município, que fazem parte do circuito que reúne empreendimentos do agroturismo do município. A caminhada é uma realiza-ção da Associação da Gestão do Turismo de Ibatiba (Ge-turi), com o apoio da Prefei-tura Municipal, da Câmara Municipal de Ibatiba, da Fo-lha do Caparaó e de vários patrocinadores.

Os caminheiros se reuni-ram próximos à praça cen-tral de Ibatiba, a partir das 7 horas da manhã, onde

centivadoras do turismo em Ibatiba.

Após o café com prosa, os caminheiros seguiram para a parte maior do per-curso que só terminou em outro empreendimento do Circuito Caminhos dos Tropeiros, a Mata da Onça Lazer e Eventos, no Córrego Mata da Onça, onde foi ser-vido o almoço, sempre com pratos típicos da zona rural do município, e aconteceu a apresentação do Grupo de Dança Manzuca, manifesta-ção cultural que é preserva-da no município. Uma das finalidades da caminhada é divulgar o circuito e suas potencialidades e produtos. Por isso, o percurso sempre passa por um dos empre-endimentos e termina em outro, havendo um reveza-mento.

os inscritos receberam um kit, com uma camisa e um embornal da caminhada. Entre eles, o prefeito de Iba-tiba, Lindon Jonhson, que sempre prestigia o evento. E, depois de uma sessão de alongamento, os partici-pantes partiram, seguindo a comitiva composta por uma tropa de mulas, carros de boi e cavaleiros, passando por al-gumas ruas da cidade.

A caminhada seguiu para o Córrego dos Rodrigues, na zona rural do município, onde os participantes foram recebidos pelos proprietários do Latícinio Ibamilk e foi servido um café com prosa, composto pelos produtos do empreendimento, que faz parte do Circuito Turístico. No local, se juntou à comiti-va a deputada estadual Luzia Toledo, que é uma das in-

Realizada mais uma Caminhada dos TropeirosMARCOs FREIRE

PEnhA sAnTOs

A 7 » ª CAmInhADA DO CIRCuITO TuRíSTICO CAmInhO DOS TROPEIROS REunIu CERCA DE 200 PESSOAS E vISA DIvulGAR E vAlORIzAR AS POTEnCIAlIDADES DO AGROTuRISmO DO munICíPIO

Projeto reduz produção de lixo no Ifes

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JERÔNIMO MONTEIRO

JERÔNIMO MONTEIRO

SEXTA-FEIRA, 22/07/2011 REGIÃO DO CAPARAÓ

www.FOLHADOCAPARAO.com.br06 ECONOMIA

Cafeicultor investe na lavoura e produz café de qualidade

As comunidades da região mais alta de Jerônimo Mon-teiro, localizada a mais de 500 metros de altitude e conhecida como terra fria, estão podendo produzir um café de melhor qualidade. A Prefeitura Mu-nicipal transferiu para essas comunidades, em junho deste ano, um secador rotativo e uma máquina de pilar café, possibi-litando agilidade e rendimento na produção, já que o café não é mais secado de forma natural, apenas nos terreiros.

Essas máquinas foram doa-das pelo Ministério do Desen-volvimento Social, há dez anos, para serem usadas em outra co-munidade, mas ficaram desati-vadas durante todo esse tempo. Tendo em vista a importância dos equipamentos, a Prefeitu-ra fez a transferência, gerando produtividade na região e o

efetivo aproveitamento do ma-quinário.

Cultivado em regime de agri-cultura familiar, o café é um dos principais produtos agrícolas daquela região de Jerônimo Monteiro, gerando emprego e renda. Em Vista Alegre, por exemplo, 16 produtores que in-tegram a Associação de Mora-dores de Vista Alegre (Amvial) produzem cerca de 2.500 sacas de café por ano.

Segundo o presidente da Amvial, Antônio Cezar De-martine Landi, a doação do maquinário veio de encontro ao desejo da associação, por-que permite aos agricultores uma bebida de qualidade e a possibilidade de secar uma quantidade maior de café do que na secagem natural. “Nós formamos a associação para facilitar a divisão do trabalho e

PRáTIcasA secagem natural consiste

na exposição do café ao sol, espalhado em terreiros. É uma prática ainda muito usada pela agricultura familiar, pois é considerada uma técnica de baixo custo. Porém, o seu uso atrasa o processo de beneficia-mento e a chegada do produto até o consumidor final, já que

o ganho desses equipamentos. Hoje, os dois equipamentos custam no mercado em torno de R$120 mil e é muito com-plicado um agricultor familiar comprar isso sozinho. Estamos muito gratos com a Prefeitura porque essas máquinas têm nos ajudando muito, inclusive no aumento da renda”, afir-mou o Antônio Cezar.

atualmente, produz quase cin-co vezes mais do que a média municipal. Agricultor há vários anos e morador da comunidade de Vista Alegre, ele conta que há cinco anos percebeu que sua plantação não estava produzin-do a quantidade esperada e viu na assistência qualificada a so-lução para recuperar a lavoura. “Eu procurei a assistência téc-nica do Incaper, aqui de Jerô-nimo Monteiro, e a orientação que eles me deram foi funda-mental”, lembrou o lavrador, mais conhecido como Cezar.

Orientado pelo técnico agrícola do Incaper, Luiz Hen-rique Lima Caiado, Cezar ado-tou algumas tecnologias, como a análise do solo, a calagem (correção da acidez do solo), as podas dos brotos e, mais re-centemente, um sistema de ir-rigação. Além disso, ele usa um secador rotativo para secagem do café e também um pilador, máquinas doadas pela Prefeitu-ra para a Associação de mora-dores de Vista Alegre (Amvial). De acordo com Luiz, essas medidas foram muito impor-

tantes para que ele alcançasse esse resultado expressivo e ser-ve de exemplo aos produtores resistentes às inovações. Cezar já produz café de qualidade e, este ano, vai atingir o marco de 120 sacas por hectare. Nos úl-timos três anos, a sua média de produção atingiu 93 sacas.

INvEsTIMENTOsMas para alcançar esse resul-

tado, o agricultor revelou que investe, aproximadamente, 25% da produção nos gastos com insumos, como adubos e

defensivos. “No início, eu pre-cisei fazer um financiamento, mas agora já consigo reverter parte da renda em novos in-vestimentos. Se a gente não acompanhar as tecnologias, fica para trás e não consegue produzir. Já não é uma questão de ganhar dinheiro, mas uma questão de sobrevivência”, dis-se. Cezar enfatizou que é essen-cial procurar assistência técnica e lembrou que o Incaper ofere-ce esse serviço de graça.

Vale ressaltar que o agricultor familiar cultiva café da varieda-de robusta tropical, multiplica-da por semente, numa altitude

de 500 metros. Essa é uma alti-tude de transição para o cultivo dos cafés Conilon e Arábica. Do total de sua produção de café, 90% é do tipo Conilon. Cezar investe o restante da plantação no café Arábica e já tem produ-zido bebida fina, o que significa um café de qualidade cultivado em terras jeromenses.

Cezar é presidente da Amvial, fundada para organi-zar a divisão do trabalho e das despesas com o beneficiamen-to do café da região. Juntos, os 16 agricultores da associação produzem em torno de 2.500 sacas de café por ano.

A cafeicultura em Jerônimo Monteiro é realizada, em sua totalidade, pela agricultura fa-miliar e abastece cooperativas e empresas localizadas no entorno do município. Atualmente, a re-gião produz, em média, 26 sacas de café por hectare de área plan-tada, mas os números tendem a mudar, pois, com assistência téc-nica e inovações tecnológicas, alguns produtores têm conse-guido aumentar a capacidade e qualidade da produção.

É o exemplo de Antônio Cezar Demartine Landi que,

demanda um período prolon-gado, em torno de 30 dias, para a secagem do café. Outra desvantagem é que o café fica mais suscetível a impurezas e contaminações.

Em contrapartida, a secagem feita no secador agiliza o proces-so e não depende das condições climáticas. Com a máquina, o tempo médio gasto é de 38 ho-ras. Além disso, o café descasca-do de qualidade tem garantido preço diferenciado.

Os produtores que com-põem a Amvial cultivam café

Conilon e Arábica e a produ-tividade média anual é de 60 sacas de café por hectare, nú-mero que tende a subir. Cerca de 90 % dos compradores são empresas localizadas no muni-cípio de Muqui e os demais são cooperativas e compradores individuais.

Além de Vista Alegre, as comunidades de Gironda, Córrego do Meio, Taquaru-çú, Sêrro e Rancharia também utilizam o maquinário e foram beneficiadas com a iniciativa da Prefeitura.

Maquinário instalado pela Prefeitura beneficia produtoresDivulgação

Divulgação

O PRODuTOR ANTôNIO CEzAR DEMARTINE LANDI, DA COMuNIDADE DE VISTA ALEGRE, »ATuALMENTE, PRODuz quASE CINCO VEzES A MAIS DO quE A MéDIA DO MuNICíPIO

O secador e a máquina de pilar café instalados em vista alegre

antônio cezar Landi está satisfeito com a produção da lavoura

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FOLHADOIS SEMANAL | Ano 7 | n° 814Sexta-feira, 22/07/2011 | Região do Caparaó

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liDiany Ferraz

Inspirada na obra do es-critor grego Nikos Kazant-zákis, que retrata a vida de São Francisco de Assis e Santa Clara, o Grupo Te-atral Gota, Pó e Poeira, de Guaçuí, apresentou, no domingo (17), no Teatro Municipal Fernando Tor-res, a pré-estreia do espe-táculo “Francisco, o pobre de Deus”. Na plateia esta-vam pessoas ligadas à Igreja Católica, que promoveram a sessão junto à Legião de Maria, com renda destina-da à ampliação da capela do Lar dos Idosos. “Foi um espetáculo emocionante”, declarou dona Inês Augus-ta Capra, representante do movimento católico. “A montagem foi linda e mos-trou toda a trajetória de fé de Francisco”, disse.

A montagem é um antigo sonho do grupo, devido à vi-são humana de São Francisco de Assis e toda a sua luta in-terior entre desprender-se de todos os bens materiais (in-cluindo a namorada, os pais, o luxo e a nobreza) e viver entre a loucura e a alegria, num exercício pleno para os atores. “A montagem exigiu um esforço grande de todo elenco, entre a concentração, a disciplina e os recursos de interpretação, tendo em vis-ta que não utilizam cenários para pontuar locais e épocas ou outros adereços maiores”, destaca Carlos Ola.

Na história, Francisco é um jovem fanfarrão, apaixo-nado por Clara. Numa das cruzadas contra os mouros, ele abandona a guerra e vol-ta para casa ficando bastante

debilitado. Em uma das vi-sões de Deus, descobre que a reconstrução da igreja se-ria da própria Igreja Católica que o leva ao Papa Inocêncio III e a fundação da ordem dos Franciscanos, fazendo o voto de pobreza e obedi-ência.

O elenco da peça teatral é composto por Mayk Malfa-sine, João Paulo Rodrigues, Aline Saraiva, Edmar da Sil-va, João Batista de Moraes, Moacir Neto, Eliane Correia, Carlos Ola e Danielle Lino. Os Figurinos são de Rosa Miranda (Dorinha) e Paulo Honório. Iluminação de Lu-cas Moraes e a sonoplastia de Luiz Felipe Hoffman e Neuza de Souza. O grupo pretende continuar com o espetáculo fazendo turnês e participan-do de festivais.

Nesta sexta-feira (22), será realizada a II Festa Junina Comunitária, na Praça da Estação, em Alegre. O evento contará com várias atrações, dentre elas a apresentação da quadrilha comunitária das escolas. E, durante a festa, ha-

verá também a apresentação da Lira Carlos Gomes, show com a banda Forró Country, barracas com comidas típicas e tudo que uma festa “julina” tem direito.

A festa conta com a par-ticipação das escolas Lucia-

no Alves Duarte, Professor Lellis, Pedro Simão, Ceabb, Aristeu Aguiar, Apae, além do Peti e Coopersulc. No ano passado, a Festa comu-nitária foi um verdadeiro sucesso, lotando a Praça da Estação.

O evento é uma realização da Prefeitura Municipal de Alegre, por intermédio da Secretaria de Turismo, Cul-tura e Esporte, e conta com apoio da Aproart, Casa da Cultura e Instituto Históri-co e Geográfico de Alegre.

Festa Junina Comunitária nesta sexta em Alegre

O espetáculo retrata a história de São Francisco de Assis e é antigo sonho do grupo

GOtA, Pó e POeirA estreiA “FrAnciscO, O PObre de deus”

O ESpEtáCULO FEz A pRé-EStREIA NO DOMINgO (17), NO tEAtRO MUNICIpAL »FERNANDO tORRES, EM gUAçUí, COM pESSOAS LIgADAS à IgREJA CAtóLICA, NA pLAtEIA

No ano passado, a festa reuniu um grande público e foi sucesso

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02 SEXTA-FEIRA, » 22/07/2011 ESPAÇO VIP

Por VIToR MoRAES | (28) 9981-7647 | [email protected]

Região do caparaó

O PT - Partido dos Trabalhadores de Guaçuí, está com uma ação voltada à Filiação Partidárida nas »comunidades. No último sabado a ação aconteceu na praça da bandeira em Guaçuí, o Partido estará visitando todas as comunidades com objetivo de fortalecer o Partido. Nesta foto: Cloves, Wilder, José Maria, João Fernando e Elenir.

Momento fofo da quadrilha no Colégio Israel, em Guaçuí. »

O atleta alegrense Djalma Garcia Vargas (de blusa vermelha), »mais uma vez fez bonito em uma competição de Downhill. Desta vez, o atleta sagrou-se campeão em duas categorias, na 2ª Etapa da Copa Sudeste de Downhill 2011. O evento, realizado na cidade mineira de Alto Caparaó (MG), reuniu atletas de vários estados disputando as categorias Elite masculina, Elite feminina, Rígida, Sub 30, Junior e Master. A pista foi considerada pelos participantes de média complexidade, mas muito rápida e cansativa caracterizada pela presença de muitas pedras. “A quantidade de pedras permitiu maiores saltos e uma ótima descida”, destacou Djalminha.

Guaçuí recebeu »uma visita ilustre nos jogos da IV Copa Brasil sub17: o ex-jogador de futebol Bebeto. Ele veio prestigiar seu filho Matheus, jogador do Flamengo. Na foto, Patrick (Presidente do Fla-Guaçuí), Bebeto e o Vereador Thayro Zini.

Crédito: Divulgação »

Crédito: Divulgação »

Crédito: Divulgação » Crédito: Divulgação »

Crédito: Kátia Quedevez / Confira mais fotos no www.cliquecertoae.com.br »

Crédito: »www.flaguacui.com.br

O pequeno Vitor era só alegria na quadrilha do Colégio Israel, »com sua mãe Josélia.

Foi um sucesso o show baile da banda LEX LUTHOR, dia 15 »de julho no Coração Sertanejo em Ibatiba, presente o diretor do Grupo Folha do Caparaó, Elias Carvalho e sua esposa Jaisa Kleim, juntamente com o casal responsavel pelo vinda da banda, Adelson Ribeiro e Edna Bernardo da Rádio Mania FM.

As amigas Chaene, Layanna, Janice e Paula curtiram, no »último finde, a Festa de Araraí, distrito de Alegre

Foi inaugurado em Ibatiba no »dia 12 de julho, o consultório ODONTO ART da Drª Silvya K Figueiredo de Oliveira, cuja especialização é odontologia pediátrica, nosso parabéns e sucesso!

Comemorou mais um »aniversário a Assessora de Planejamento da Prefeitura de Ibatiba, Denisia Dias, responsável por uma das maoires captações de recursos da região do Caparaó Capixaba. Parabéns!

Crédito: Kátia Quedevez / www.cliquecertoae.com.br »

Crédito: Arquivo Pessoal »Crédito: www.alegre.es.gov.br »

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VIVAaVIDA SEMANAL| Ano 7 | n° 814Sexta-feira, 22/07/2011 | Região do Caparaó

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AS pESSoAS bUSCAM téCNICAS QUE DEVoLVAM UM SoRRISo hARMôNICo E EQUILIbRADo, MELhoRANDo A AUto-EStIMA »

EstétIcA DEntAl: é prEcIso VAlorIzAr o sorrIso

ILUStRAtIVA

ILUStRAtIVA

Acompanhando o avanço da idade, mui-tas pessoas desejam ter os seus dentes com uma aparência mais jovem, saudáveis, sem desgaste e um sorriso mais harmônico, em equilíbrio com o rosto. Além disso, a auto-estima está ligada a pessoas de sucesso e felizes com a aparência. Um sorriso bonito e saudá-vel colabora para o processo de aceitação em diversos momentos da nossa vida: como a contratação para um trabalho e a conquista de um namorado ou uma namorada.

Na odontologia moderna, é possível deixar o sorriso ainda mais bonito e saudável, com as novas técnicas e recursos. E são muitos os tratamentos estéticos que podem deixar o sorriso ainda melhor, como as restaurações estéticas diretas e indiretas.

As restaurações estéticas diretas são aquelas realizadas diretamente na boca do paciente. Utilizando a Resina Composta, é possível

colagem do mesmo com cimentos resinosos. Podem ser usados dois tipos de materiais na confecção das onlays e inlays: resina e por-celana. Onlays e Inlays de resina têm um custo mais baixo, mas com o passar do tem-po podem descolorir e desgastar, o que não acontece com a porcelana, devido à dureza e estabilidade da mesma.

FacetasA chamada Faceta é a restauração que en-

volve apenas a face frontal dos dentes, através de uma fina camada. As facetas podem ser realizadas de duas formas: direta ou indire-ta. Na direta, pode ser utilizada uma resina composta, ou seja, diretamente na boca do paciente, feita em apenas uma sessão. Na indireta, pode ser usada uma resina ou por-celana por um protético, trazendo maiores vantagens estéticas (brilho, anatomia e trans-

conseguir um excelente resultado estético, por este produto ser da mesma cor do dente. A durabilidade de uma restauração se dá de acordo com os cuidados do paciente com a higiene bucal e a habilidade do dentista.

As restaurações estéticas indiretas são re-alizadas em parceria com o protético. São indicadas nos casos de cavidades profundas e maiores. Os materiais mais utilizados são as resinas laboratoriais e as cerâmicas odon-tológicas, com a possibilidade de atingir um excelente resultado estético e funcional para áreas com grande destruição, como nos den-tes posteriores.

Entre as técnicas utilizadas, estão as cha-madas Onlay e Inlay. Para a confecção do Onlay, as restaurações normalmente são realizadas em duas sessões, onde o dente é moldado e, em seguida, o molde é enviado ao protético. Na sessão seguinte, realiza-se a

lucidez) e de estabilidade de cor (não mu-dando de cor de acordo com o tempo).

As facetas são indicadas, principalmente, para dentes que apresentam defeitos estru-turais ou de formação, mudança de cor, mudança de forma e para reduzir os espaços entre os dentes (diastema).

oDontopEDIAtrIA: cuIDADos com A sAúDE bucAl DAs crIAnçAs

É importante iniciar a higiene oral da criança desde o aparecimento do primei-ro dente de leite. Por isso, são necessários alguns cuidados que podem ser seguidos, para que a saúde bucal seja buscada desde os primeiros anos de vida. Nos primeiros den-tes de leite, deve-se utilizar gaze ou fralda umedecida com água filtrada, limpando o dente junto à gengiva, pela frente e por trás. Ao surgir o primeiro molar decíduo (dente de leite) pode-se utilizar uma escova macia e de cabeça pequena.

O creme dental sem flúor (até o peque-no aprender a cuspir) deve ser introduzido, uma vez ao dia, principalmente, à noite. Sua quantidade deve corresponder a um grão de lentilha. O flúor, importante para o dente

As lesões traumáticas ocorrem com frequ-ência na dentição decídua, podendo ocorrer a perda do dente, e não se deve reimplantar o dente de leite. Por isso, é preciso procu-rar o odontopediatra o mais cedo possível, mesmo sem o aparecimento de qualquer problema, o qual também irá passar orien-tações sobre hábitos alimentares e de higie-ne, o mais cedo possível. Porque a estreita proximidade entre a raiz do dente decíduo com o germe do dente permanente faz com que, em alguns casos, o dente permanente seja atingido.

A mãe deve ser orientada para que haja uma parceria com o dentista, ajudando na vigilância e cuidados com os hábitos ou hi-giene do seu filho.

do bebê, está disponível na água do abas-tecimento e no creme dental fluoretado, constituindo-se em um eficiente método de prevenção da cárie dentária.

O uso do fio dental é importante nos arcos dentários sem espaço entre os dentes. Deve ser utilizado nas crianças, principalmente, para estimular o hábito do seu uso. E a hi-giene bucal deve ser realizada pelos pais, pelo menos, uma vez ao dia. Um tipo de cárie pode se desenvolver na fase da dentição de-cídua, conhecida por “cárie de mamadeira”, relacionada com o uso frequente e prolonga-do de mamadeiras, juntamente com a falta de higiene bucal. E o uso racional do açúcar refere-se à diminuição do seu uso frequente, principalmente, entre as refeições e à noite.

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SEXTA-FEIRA, 22/07/2011 REGIÃO DO CAPARAÓ

www.AQUIES.com.br04 FOLHADOIS

A comissão julgadora do 1º Festival de Música de Muniz Freire anunciou as 20 músi-cas selecionadas que irão se apresentar no evento, entre os dias 28 e 29, na semana que vem. A comissão forma-da pelo bacharel em música Marcelo Madureira, da Uni-versidade Federal de Minas Gerais (UFMG), o bacharel em regência Gilson Pereira, da UFMG e o mestre em execução musical Marcelo Trevisan, da Universidade Federal da Bahia, fizeram a seleção das músicas, sem ter acesso ao nome dos artistas e nem à localidade, dando ao festival total transparên-cia, imparcialidade e legiti-midade.

Os organizadores do Evento estão entrando em contato com os sele-cionados para organizar a agenda de apresentação de músicas vindas do Espíri-to Santo, Santa Catarina, Minas Gerais, São Pau-lo, Piauí, Rio de Janeiro, Sergipe, Distrito Federal e Mato Grosso

As músicas classifica-das são: Abolição do Pre-conceito (John Robert Mueller – SC), Caipora (Rogério Cardoso – ES), Cinema (Marcos Cata-rina – MG), De quando (Renata Swoboda – SC), Eu sou assim (Alexander Enzo – SP), Folia de Reis (Banda Dona Sinhá – ES),

Luna Serena (Lucas & Rô-mulo – PI), Maha Maya (Edinho Queirós – RJ), Manhã Serena (Diorgem Júnior – MG), Me deixe aqui (Banda AM5 – ES), Menina (Luiz Fontineli - SE), Meu chão (Grupo Acústico Voz do Caparaó – ES), Meus Brasis (Ban-da Guesa – DF), Para al-guém especial (Geraldo Olliveira – MG), Quero ser máquina (Paulo Mo-narco – MT), Samba de mau humor (Sérgio Cas-tanheira – RJ), Se ainda me ama (Luana Souza & Banda – ES), Um monte de amor (Zeca Barreto e André Fernandes – SP), Uma canção para Anchie-

ta (Ivânia Catarina – SP) e Vidas e Viagens (Fernando Fae – ES).

IntercâmbIoO 1º Festival de Música

vai acontecer nos dias 28, 29 e 30 de julho, no Par-que de Exposições Dyrceo Santos, e abriu espaço para artistas de todos os gêneros, da Música Popular Brasi-leira, além de incentivar o interesse pela música, pro-mover intercâmbio cultu-ral, revelar novos talentos e divulgar o potencial turísti-co de Muniz Freire.

O valor total da premia-ção será de R$ 25 mil, dis-tribuídos entre três artistas: um prêmio para o cantor ou cantora solo e um para

a dupla ou banda, no valor de R$ 10 mil cada um, e um do júri popular, no valor de

R$ 5 mil. A Comissão Jul-gadora será designada pelo prefeito municipal.

VAi cOmeçAr O FestiVAL de músicA de muniz Freire

A ORGAnIzAçÃO já DIvUlGOU A lISTA DAS 20 múSICAS SElECIOnADAS PElA COmISSÃO »jUlGADORA QUE IRÃO PARTICIPAR DO FESTIvAl, nOS DIAS 28 E 29, nA SEmAnA QUE vEm

IlustratIvas

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SEXTA-FEIRA, 22/07/2011 REGIÃO DO CAPARAÓ 11GERAL

GUAÇUÍ

REGIÃO

Operação Safra reduz crimes no Caparaó Capixaba

A Cooperativa de Crédito Rural de Guaçuí (Credigua-çuí) tem conquistado, cada vez mais, a confiança de seus coo-perados e o diretor-Presidente, Aloizio Moreira Andrade, que está em seu terceiro mandato, observa uma crescente da coo-perativa, principalmente depois da construção da sede própria. Além disso, segundo ele, a lo-calização atual colabora muito, por ficar no centro da cidade, perto dos outros bancos. “Com a construção de nossa sede pró-pria, pudemos oferecer confor-

to, praticidade e dinamizamos nossos setores de atividade”, ressaltou.

Aloizio Andrade relembrou a construção da sede e as difi-culdades encontradas na antiga. “Era uma sala alugada, na sede da Colagua, mas não tínhamos como estender nossos serviços lá. A sede foi construída do nos-so primeiro ao segundo man-dato, e concluímos em 2007”, recordou.

Segundo ele, a credibilidade do cooperado com a institui-ção vem desde a iniciativa para

de seguros, além dos princi-pais serviços: empréstimos, custódia de cheques, aplica-ção financeira e recebimentos de boletos bancários e títulos compensáveis. E o quadro de associados da Crediguaçuí está crescendo. Em 2003, haviam 447 cooperados e, atualmente, o total é de 755.

A administração da Cre-diguaçuí funciona funcion com três membros executivos: diretor-presidente, diretor de Finanças e diretor Administra-tivo. O conselho fiscal conta

uma construção de qualidade, com sala de espera para atender melhor os cooperados, princi-palmente, os do meio rural, que vêm à cidade com a família e não tem onde ficar. “Temos um es-pécie de posto para atendimen-tos rápidos, na antiga sede, que atende também as necessidades de cada um”, destacou.

BEnEfÍcIOsOs cooperados têm bene-

fícios importantes, como pla-nos de saúde, plano empresa de telefonia celular, corretor

policiais. Segundo o padre Carlos, de Brejetuba, não se tem mais notícias de furtos nas lavouras. O cafeicultor João Brito, de Criciúma, em Ibatiba, disse que a presença dos policiais na sua comu-nidade tem sido constante. Os furtos que aumentavam nessa época, acabaram dimi-nuindo. “Foi a melhor coisa que podia acontecer”, disse o produtor.

O comandante do 14° BPM, Welinton Virgílio Pereira, ressaltou que o seu comando está atendendo uma população de mais de 100 mil pessoas, para uma região que está produzindo, este ano, mais de um milhão de sacas de café. Segundo ele, até o final da Operação Safra, serão realizadas mais de 6.500 visitas em diversos pontos dos municípios. Para

isso, o Estado está investindo R$ 350 mil em diárias para efetivos de outras regiões reforçarem o grupo de poli-ciais. Segundo ele, “um valor irrisório pela quantidade de delitos que estão sendo evita-dos neste período”.

O presidente da Câmara de Ibatiba, Silvio Rodrigues, res-saltou que a região é a maior produtora de café arábica do Estado. Sugeriu que se faça uma Operação Safra todos os anos e cobrou uma discus-são em torno da exportação de café direto da região, para que os municípios produto-res sejam contemplados com os impostos. Já o prefeito de Brejetuba, Itamir Charpinel, disse que a região produz café em sistema de parceria agrí-cola e isso propicia melhor distribuição de renda entre os trabalhadores.

O objetivo do programa é atuar de forma preventiva e ostensiva nos distritos e lo-calidades mais afastadas no interior. A Polícia Militar do Espírito Santo implantou a Patrulha Rural para aten-der a essa região – uma das maiores produtoras de cafés de qualidade do Estado –, reforçando o policiamento no campo, buscando infor-mações sobre os problemas enfrentados pelas comuni-dades e, ao mesmo tempo, proporcionando segurança a todos os envolvidos na pro-dução de café.

O subsecretário Guilher-me Pacífico disse, no encon-tro, que “a Operação Safra é sinônimo de serviço comu-nitário, pois o investimento feito tem um valor ínfimo em relação ao custo/benefício”. Ele acrescentou que “se está

dando certo, teremos que fa-zer ainda melhor no próximo ano”, frisando que a operação deste ano ainda se prolongará até outubro. Pacífico garan-tiu que, ainda este ano, será iniciada a obra da sede do 14° BPM, no município de Ibatiba, para atender a toda a região. Ele afirmou ainda que é meta do governador Rena-to Casagrande colocar mais 5.700 policiais nas ruas até o final de seu governo.

No período de abril a ou-tubro, muitos trabalhadores de outras regiões e de outros estados chegam à região do Caparaó para trabalhar na colheita de café. Entre os trabalhadores, aparecem pes-soas que têm a intenção de cometer crimes, impondo violência e prejuízos mate-riais. Também nesta época, muitos cafeicultores trans-

portam valores em dinheiro para efetuar o pagamento dos trabalhadores na pro-priedade. Para evitar assaltos, foi adotada a Operação Safra com a utilização de viaturas e mais policiais militares para fazer as rondas no interior. O resultado, até agora, foi a redução do índice de furtos, agressões físicas e homicí-dios, além da diminuição dos acidentes com motocicletas e uma sensação permanente de segurança entre os moradores do interior ao perceber a pre-sença constante dos policiais nas comunidades rurais.

DEpOImEntOsDe acordo com depoimen-

tos de proprietários rurais em Brejetuba durante o encon-tro, as comunidades têm elo-giado muito o trabalho dos

Os prefeitos dos muni-cípios que compõem a cir-cunscrição do 14° Batalhão da Polícia Militar (BPM) es-tiveram reunidos na semana passada, em Brejetuba, com o subsecretário de Integração Institucional da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Estado (Sesp), Gui-lherme Pacífico, para marcar os bons resultados obtidos na Operação Safra 2011 implan-tada pelo Governo do Estado nos municípios da região do Caparaó Capixaba. Reivindi-cada há mais de 20 anos pelos cafeicultures da região, a Ope-ração Safra foi iniciada pela Polícia Militar em abril, nos municípios de Iúna, Ibatiba, Irupi, Ibitirama, Muniz Frei-re e Brejetuba, para dar mais segurança aos produtores de café e trabalhadores rurais na época da colheita.

com três membros efetivos e outros três suplentes, e a di-retoria se reúne mensalmente

para tratar de projetos para sempre oferecer o melhor aos cooperados.

crediGuaçuí vem se destacando a mais de 20 anos

A NotíciA do cApArAó

divulgAção

AvALIAçÃO FOI APRESEnTADA Em REunIÃO REALIzADA, nA SEmAnA PASSADA, Em »BREjETuBA, E A OPERAçÃO FOI APROvADA POR AuTORIDADES E PRODuTORES RuRAIS

A sede da crediguaçuí, que foi inaugurada em 2007

A reunião realizada em Brejetuba contou com a presença de autoridades civis, militares e religiosas

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www.AQUIES.com.brSEXTA-FEIRA, 22/07/2011 REGIÃO DO CAPARAÓ12 GERAL

Concurso reúne Garotos e Garotas da Agricultura Familiar

IBITIRAMA

GUAÇUÍ ALEGRE

Durante esta semana, a equipe da Educação em Saúde da Família (ESF) de Guaçuí, por meio de um posto mó-vel, promoveu atendimentos às famílias do município, na Praça São Judas Tadeu, no bairro São Miguel. As pesso-as puderam aferir a pressão arterial, receberam panfletos, orientações e passaram por uma avaliação nutricional.

A enfermeira Juliana Fer-reira Fonseca Borges e a nutricionista Biana Viana Moreira Raymundo, res-saltaram a importância da ação: “É prático, pois a loca-lização ajuda e faz com que o povo se interesse em saber mais sobre os cuidados a to-mar com a saúde”, ressaltou Juliana. “Muita gente não dá importância no que diz respeito a uma alimentação saudável, pois dizem não ter tempo para isso, mas temos sempre que ter cuidado com nossa saúde”, disse Biana. A intenção da equipe é realizar a ação mais vezes em outras

Alegre foi escolhida pelo Projeto de Extensão para se-diar as oficinas comunitárias do Jongo no sul do Estado, além das reuniões, como a realizada na semana passada, que aconteceu na Secretaria Municipal de Turismo, Cul-tura e Esporte. Na oportuni-dade, estiveram presentes re-presentantes do Instituto do Patrimônio Histórico e Artís-tico Nacional (Iphan), Uni-versidade Federal do Espírito Santo (Ufes), da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), da Casa da Cultura de Ale-gre, Conselho Patrimonial de Cachoeiro de Itapemirim e secretários municipais de Alegre, Muqui, Cachoeiro de Itapemirim, Presidente Ken-nedy e Jerônimo Monteiro. No norte do Espírito Santo, o município escolhido foi São Mateus.

As reuniões vão servir para falar sobre a questão do Jongo no Espírito Santo e, também, para firmar parcerias entre as entidades governamentais e

ONGs, de forma a viabilizar oficinas que serão ministra-das este ano. Ficou acertado que as oficinas irão acontecer no mês de outubro, entre os dias 21 e 23. “A Prefeitura está empenhada em ajudar as entidades folclóricas em ge-ral, mais especificamente os jongueiros”, destacou o se-cretario de Turismo, Cultura e Esporte, Marcinho Duarte, que finalizou dizendo: “Nes-se sentido, estaremos sedian-do a 2ª Oficina de Jongo do Espírito Santo”.

A princípio, as oficinas ficaram definidas com os seguintes temas: Cultura Negra e Identidade Negra, Culinária Afro, Confecção de instrumentos, Elaboração

de Projetos para Captação de Recursos, Oficina Arti-cular, Oficina Mobilização e Oficinas para as crianças. Na oportunidade, uma média de 180 pessoas participará das oficinas.

O JOnGOO Jongo é uma manifesta-

ção cultural essencialmente rural, diretamente associada à cultura africana no Brasil e que influiu poderosamente na formação do samba cario-ca, em especial, e da cultura popular brasileira como um todo. Segundo os jongueiros, o jongo é o “avô” do samba. O Jongo foi tombado como bem Patrimonial Imaterial desde 2005.

O Sindicato dos Trabalha-dores Rurais (STR) de Iúna e Irupi realizou o 5º Concurso da Agricultura Familiar de Iúna e Irupi, no último sá-bado (16), com o desfile da Garota e Garoto Rural, que reuniu representantes de várias comunidades rurais dos dois municípios. Para participar do concurso, uma das exigências do regulamento é justamente que a candidata e candidato morem na zona rural. O even-to foi realizado no sítio Impe-rial, no Córrego Barro Branco, município de Iúna, e contou com a presença de lideranças políticas e sindicalistas, além de muitos torcedores que vie-

ram dar apoio a seus represen-tantes no concurso

A presidente do STR de Iúna e Irupi, Elizete Almeida de Abreu, destacou que o Sin-dicato estava realizando mais um evento que busca a valori-zação do jovem trabalhador e trabalhadora rural. E destacou que isto só é possível com o apoio e a contribuição dos as-sociados ao sindicato. “Acre-ditamos no fortalecimento de nossa juventude rural e que-remos o fim da desigualdade social, pois só assim podemos acabar com o êxodo rural”, afirmou.

O desfile começou com alguns dos participantes en-trando com roupas que re-presentavam produtos culti-vados na zona rural de Iúna

Familiar 2011. Rei e Rainha receberam um prêmio de R$ 450,00 cada um, enquanto Príncipe e Princesa levaram R$ 350,00 cada.

Após o desfile, sob uma temperatura baixíssima, que estava congelando até quem estava muito agasalhado, o júri escolheu os vencedores.

e Irupi. Depois, candidatas e candidatos desfilaram com roupas countries, com cami-seta e bermudas jeans e com vestidos e roupa social. Parti-ciparam 11 moças e 9 rapazes, que concorreram aos títulos de Rei e Rainha da Agricul-tura Familiar 2011 e de Prín-cipe e Princesa da Agricultura

16 anos – São José, Ludiele Silva Casate, 16 anos – Barro Branco, Monique Abraão Pe-reira, 14 anos – Terra Corri-da, Pâmela Andrade Gomes, 15 anos – Barra do Recreio – e Vitória Neves Oliveira, 14 anos – Tia Velha. E entre os rapazes: Bruno Lobato Dias, 15 anos – Alto Trindade, Der-viene Abraão Pereira, 15 anos, Terra Corrida, João Luis da Silva, 21 anos – São José, João Vitor Nunes Montemort, 15 anos – Tia Velha, Leone Pau-lo da Silveira, 24 anos – Boa Esperança, Rafael de Oliveira Vitoriano, 17 anos – Santa Clara – e Sergio Antonio de Oliveira Sobrinho, 29 anos – Rio Pardinho.

O novo Rei da Agricultura Familiar é Braz da Silveira, 22 anos, da Barra do Recreio, e a Rainha, Ana Paula Nunes Fernandes, 23 anos, do Cór-rego Rio Pardinho. O Prínci-pe da Agricultura Familiar de 2011 é Douglas dos Santos, 16 anos, do Barro Branco, e a Princesa, Jaqueline Nunes de Oliveira, 17 anos, da Barra Grande.

Também participaram, entre as moças: Ana Paula Pires, 18 anos – Santa Clara, Cecília Cláudia Nunes Mon-temort, 17 anos – Tia Velha, Cleice Santos da Rocha, 14 anos – Recreio, Joelma Oli-veira Martins, 16 anos – San-ta Rosa, Laísa Radaele Dias,

comunidades, pois entendem a dificuldade encontrada por muitos em deslocar-se até os postos de saúde.

Quem esteve no local e recebeu as orientações ficou satisfeito: “Gostei muito. As-

sim fica fácil, perto do bairro da gente e nós nos sentimos na obrigação de saber como está nossa saúde”, disse Seu Manoel, morador do bair-ro, que aproveitou para ver como anda a saúde.

Equipe da ESF prestaatendimento em comunidade

Município vai sediar reuniões e oficinas sobre o Jongo

DIvULGAÇãO JULIAnA SAnchES

O rei e rainha, Braz e Ana Paula, e o príncipe e princesa, Douglas e Jaqueline

A simpatia e alegria dos participantes do concurso: a beleza da juventude rural

O atendimento aconteceu na Praça São Judas Tadeu, no bairro São Miguel

Alegre irá sediar reuniões para discutir sobre o Jongo no sul do Estado

O 5 » º COnCURSO DA AGRICULTURA FAmILIAR DE IúnA E IRUPI ELEGEU OS nOvOS REI, RAInhA, PRínCIPE E PRInCESA DA AGRICULTURA FAmILIAR, Em REALIzAçÃO DO STR

MARcOS hEnRIqUE

Marcos [email protected]

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GUAÇUÍ

IBITIRAMA

Na quarta-feira (13), no Teatro Municipal Fernando Torres, de Guaçuí, foi reali-zada uma Audiência Pública, com o propósito de analisar a ação dos Correios na região sul do Estado, principal-mente na região do Capa-raó. Uma mesa foi montada para debater os assuntos, composta pelo proponente da Audiência, o deputado estadual Glauber Coelho, e demais autoridades presen-tes. Todos os municípios que integram a região do Caparaó marcaram presença com representantes e demais populares interessados.

tando, e queriam saber o que poderia ser feito para resolvê-los. Um ponto importante que foi citado diversas vezes é a situação dos distritos e comunidades, nos quais não existe agência dos Correios e que, em certos casos, os mo-radores têm de ir à cidade para efetuar o recebimento de suas correspondências.

O diretor regional dos Correios, Robson Passos do Amaral Pereira, em sua palestra, ressaltou os novos projetos que estão em pauta, como o aumento de funcio-nários em determinados ca-sos e a melhoria na questão dos povoados/distritos, onde serão implantadas as chama-das Agências Comunitárias,

Um dos assuntos abor-dados foi a questão da di-ficuldade que os carteiros encontram na entrega das correspondências, seja por não conseguir acesso com facilidade ou pela falta de placas de ruas e nas casas. Foi apresentada a foto de uma casa, onde ficam expostos, na parede, quatro números residenciais diferentes, o que pode significar que existem quatro residências diferen-tes no local, talvez cômodos independentes, ou até mes-mo uma escolha de números aleatória.

Os moradores de alguns bairros de Guaçuí tiveram a oportunidade de relatar os problemas que vêm enfren-

uma espécie de posto dos Correios, que os moradores poderão depositar e retirar cartas, encomendas e afins, como numa agência tradi-cional.

MeTAsO diretor dos Correios

destacou as metas da empre-sa, em longo prazo, como o alcance da cobertura dos Correios, no território nacio-nal, de 88%, até 2014. “Os Correios não se resumem em lucro, temos um papel social importantíssimo no Brasil, feito há tempos”, lembrou. Disse também que o apoio das entidades não foi descar-tado. “Precisamos trabalhar em conjunto com as prefei-

turas e câmaras municipais, para resolvermos os proble-mas de entregas. Esse pro-blema tem que acabar, mas tem que haver cooperação também por parte dos mo-radores na facilitação visual, para as casas serem identifi-cadas sem equívocos”, disse e completou: “Um exemplo comum, é a não obediência na ordem numérica da rua, porque colocam um numero qualquer, e isso atrapalha a vida dos carteiros”.

Ao final, os presentes tive-ram o direito de sanar suas dúvidas. Na visão do deputa-do Glauber Coelho foi uma excelente oportunidade. “É importante para que os moradores possam entender

o próprio Correios, o que a empresa pensa, planeja... Serve para uma aproximação maior das duas partes e um melhor esclarecimento sobre o que vem acontecendo”, fi-nalizou.

Também estiveram pre-sentes, o deputado estadual Gilson Lopes, da Comissão de Defesa do Consumidor da Assembleia Legislativa, a prefeita de Dores do Rio Preto, Cláudia Bastos, o che-fe de gabinete da Prefeitura de Guaçuí, Clóvis de Souza – representando o prefeito Vagner Rodrigues Pereira, o Presidente da Câmara de Guaçuí, Carlos Lomeu, e o vice-prefeito de Jerônimo Monteiro, Ary Porto.

Na semana passada, a Prefeitura de Ibitirama, por meio da Secretaria Munici-pal de Agricultura, lançou o Selo de Inspeção Municipal (SIM), em solenidade realiza-da na sede do Centro de Re-ferência de Assistência Social (Cras), que reuniu técnicos e empresários da agroindústria. E, a partir de agora, só será permitida a comercialização dos produtos que possuírem o selo, dentro dos limites do município, já que ele não li-bera a venda para outras lo-calidades.

O SIM vem assegurar a qualidade, higiene e es-

tado de conservação dos alimentos, inclusive para a comercialização de produ-tos imbutidos, carne, leite e derivados, desde que se enquadrem nas normas do Ministério da Agricultura. Os produtores vão receber orientação dos fiscais, para se adaptarem às normas, antes da análise e inspeção dos alimentos. Conforme os produtos forem se ade-quando, receberão o SIM, que poderá ser impresso no rótulo do produto.

O objetivo de implantação do Selo é beneficiar os produ-tores de Ibitirama, diminuin-

do impostos e melhorando a qualidade dos alimentos. E o secretário municipal de Agri-cultura, Auro Ferreira, des-taca que, a partir de agora, o município está amparado por uma legislação que lhe dá a possibilidade de certificar a qualidade dos produtos que serão oferecidos pela agroin-dústria do município. “Mas o acompanhamento e fiscali-zação da Vigilância Sanitária é muita rígida e as pessoas que estiverem no processo têm que se informar com os técnicos da agricultura para ficarem dentro das normas, porque a Vigilância tem que

seguir a determinação da lei federal”, afirma.

AceITAÇãoPara a zootecnista Valeska

Ávila, o a vantagem do selo é fazer com que os produtos tenham maior aceitação e cre-dibilidade no comércio, com prioridade para os produtos locais. Enquanto a engenheira agrônoma Erica Campos Al-ves explica que a liberação do lote de selos para cada produ-tor só pode ser feita median-te a apresentação das guias de comercialização dos lotes anteriores. “Isso vai garantir aumento no índice de par-

ticipação do município nos recursos estaduais”, afirma

Já o fiscal da Vigilância Sa-nitária, Marcos Antônio da Silva, informa que o proprie-tário da agroindústria só terá o laudo de aprovação para aqui-

sição do selo, se seguir correta-mente as normas da Vigilância. E mesmo depois de aprovado, em algum momento o produ-tor não cumprir as exigências, poderá ter o Alvará de Funcio-namento caçado.

Audiência Pública discute ação dos Correios na região

SEXTA-FEIRA, 22/07/2011 REGIÃO DO CAPARAÓ 13GERAL

A AuDIênCIA FOI PROPOSTA PELO DEPuTADO ESTADuAL GLAubER COELhO E SERvIu PARA quE »A EmPRESA COLOCASSE SuAS mETAS E A POPuLAçÃO E SEuS REPRESEnTAnTES TIRASSEm DúvIDAS A mesa composta por autoridades durante a audiência sobre os correios

Produtos da agroindústria só poderão ser comercializados com o sIM impresso no rótulo

IlUsTRATIvA

DAnIel BoRGes

Instituído selo de Inspeção Municipal

www.AquIES.com.br

Daniel [email protected]

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Justiça suspende atos de Comissão Processante contra prefeito

SEXTA-FEIRA, 22/07/2011 REGIÃO DO CAPARAÓ

www.AQUIES.com.br14 POLÍTICA

O JUIZ DECIDIU QUE OS VEREADORES QUE COMPUSERAM A CPI NÃO PODEM TAMBÉM COMPOR A »COMISSÃO PROCESSANTE, PORQUE NÃO TERIAM COMO SER IMPARCIAIS NO JULGAMENTO DO PROCESSO

O juiz de Direito da Co-marca de São José do Cal-çado, Ricardo de Rezende Basílio, liberou uma liminar suspendendo todos os atos de uma Comissão Parlamen-tar de Inquérito (CPI) que a Câmara Municipal instaurou contra o prefeito José Carlos de Almeida, diante de um mandado de segurança impe-trado pela defesa do prefeito contra o presidente da Co-missão Processante da CPI e da Câmara, vereador Manoel Paulo Pimentel da Silveira (Paulinho Beline).

O Mandado de Segurança pedia a suspensão de todos os atos de uma Comissão Processante e que fossem de-clarados nulos todos os seus atos. Em suas alegações, a de-fesa do prefeito a� rmou que os mesmos vereadores que conduziram a CPI compõem e comandam a Comissão Processante que visava a cas-sação do prefeito, o que lhes retiraria a imparcialidade, já que o relatório � nal da CPI concluiu pela condenação de José Carlos de Almeida.

Além disso, o pedido de mandado de segurança a� rma que o presidente da Comissão Processante, que é presidente da Câmara, Paulinho Beline, antes mesmo da apresentação da defesa, concedeu entrevis-ta a uma rádio da região, ma-nifestando opinião favorável pela condenação do prefeito.

E também alega que existe uma questão pessoal, de vin-gança, já que José Carlos de Almeida representou contra a � lha do presidente da Câma-ra, quando esta ocupou o car-go de chefe do Departamen-to de Recursos Humanos da Prefeitura, o que resultou em ação de improbidade admi-nistrativa, que está tramitan-do na Comarca de São José do Calçado, e isto iria contra a imparcialidade de qualquer julgador.

Desta forma, a defesa con-cluiu que houve irregularida-des no recebimento da denún-cia contra o prefeito em sessão em que estavam participando vereadores impedido, ou seja, os que participaram da CPI. Assim como, a Comissão Pro-cessante teria sido constituída com a violação do princípio da neutralidade.

A CPIA CPI foi instaurada pela

Câmara Municipal diante de uma denúncia feita por proprietários da empresa Ar-tecolor Confecções, em que a� rmam terem sido vencedo-res de uma licitação, realizada pela Prefeitura, da qual não teriam participado. Os pro-prietários teriam a� rmado ao Legislativo que souberam da participação da empresa no processo licitatório pelos atos o� ciais do jornal A Ordem, órgão o� cial da Prefeitura de São José do Calçado.

Os empresários então con-taram que levaram a denúncia

ao Ministério Público, já que a Prefeitura teria pagado uma nota � scal da empresa a uma pessoa que dizem desconhe-cer quem seja. Os depoimen-

tos dos empresários foram apresentados numa sessão ordinária da Câmara e uma CPI foi instaurada, mas os mesmos vereadores que par-

ticiparam dela, também esta-riam compondo a Comissão Processante, o que vai contra o princípio da imparcialida-de, já que os fatos devem ser

julgados por vereadores que não tivessem um opinião for-mada sobre o assunto, como acontece com os vereadores que compuseram a CPI.

Em sua decisão, o juiz da Comarca de São José do Calçado, Ricar-do de Rezende Basílio, a imparcialidade do jul-gador é requisito indis-pensável à obtenção de um julgamento justo, sendo um pressuposto processual para a vali-dade do próprio julga-mento. Ele salienta que o Código de Processo Civil veda que o pró-prio acusador seja tam-bém o julgador, no que diz respeito à suspeição

do juiz, nos seus artigos 134 e 135, o que se aplicaria aos vereadores que compuse-ram a CPI, que formulou a acusação que motivou a Comissão Processante e, depois, passaram a compor esta mesma Comissão. Sen-do assim, o juiz concordou com o que foi impetrado pela liminar.

Além disso, o juiz a� r-ma que ainda pesa contra o presidente da Câmara, Paulinho Beline, o fato de ter concedido entrevista manifestando sua opinião

sobre o assunto e por haver motivo comprovado de ini-mizade entre ele e o prefeito José Carlos de Almeida. E o juiz a� rma que o fato da Câmara justi� car a repeti-ção de vereadores nas duas comissões por causa do nú-mero reduzido de edis, não pode servir como justi� ca-tiva, porque existe previsão na lei pela convocação dos suplentes, no caso de impe-dimento de vereadores.

Então diante dos argu-mentos apresentados no pe-dido de liminar da defesa do

prefeito José Carlos de Almeida, o juiz Ricardo Basílio de Resende de-cidiu que não podiam ser declarados nulos os atos praticados pela Comissão Processante, sendo su� ciente, para a proteção dos direitos do prefeito, a suspen-são de todos os atos da mesma comissão. Logo, o juiz deferiu parcial-mente o que foi pedido na liminar, até qualquer deliberação posterior da Jutiça.

MARCOS FREIRE

SÃO JOSÉ DO CALÇADO

O prefeito José Carlos de Almeida teve seus direitos garantidos pela decisão judicial

O vereador Paulinho Beline tem motivos pessoais para querer condenação do prefeito

MARCOS [email protected]

Juiz aceitou alegações feitas pela defesa do prefeito

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SEXTA-FEIRA, 22/07/2011 REGIÃO DO CAPARAÓ 15FOLHA GOSPELwww.AQUIES.com.br

Espaço AbertoAtenção igrejas evangélicas do sul do estado!

Este espaço está aberto gratuitamente para man-darem a agenda de suas festas e, após realizá-las, mandarem fotos com o histórico do evento para matéria.

Obs: mínimo de 15 dias de antecedência.

[email protected](28) 9986 8414

PArticiPE

REFLITA COMIGOJOSÉ MONTONI »

Esta palavra não é o que alguns pensam, que seria o mesmo que recla-mar. Na verdade, Deus não gosta de reclamões. Tem gente que reclama de tudo, do governo, do pai, da mãe, da esposa, do marido, reclama se chove muito, reclama se chove pouco, reclama se tem sol ou se não tem sol. Reclamar faz parte da vida de alguns, principalmente, daqueles que vivem desprovidos da confiança em Deus e não reconhecem que tudo no céu, embaixo do céu, em cima da terra embaixo da terra está sob o controle do criador de todas as coisas, Deus! Reclamar faz parte da vida daqueles que vivem procurando um motivo para criticar alguém ou coisa. Fuja destes! Isto contamina!

Mas e clamar? Se clamar, Deus gosta. Veja os cegos que foram cura-dos: “e eis que dois cegos, sentados junto do caminho, ouvindo que Jesus passava, clamaram, dizendo: Senhor, Filho de Davi, tem compaixão de nós” (Mt 20:30). Deus sabe do que você precisa, mas ele quer ver você clamar e ele tem o prazer em atender.

Todos sabem o que está acontecendo em varias partes do Brasil e no mundo em relação às chuvas fortes e outros fenômenos, porém, muitos nestas localidades estão reclamando dos governos e de outros, mas ou-tros estão clamando a Deus por socorro e Deus já ouviu e está enviando o socorro. Seja de forças, de saúde, de um coração firme, de uma mente que não vá pirar uma hora desta, seja de alimentos, agasalhos ou até em construção de casas, como já estão fazendo os órgãos públicos, privados e algumas entidades.

Aí, você diz: mas foi Deus que mandou as chuvas e eles ainda preci-sam clamar? Precisam! E nós precisamos clamar por eles. Clamar a Deus para mover os corações de quem pode ajudar, e a onde nossas vozes ou palavras consigam chegar.

E a você, meu caro leitor, que talvez tenha passado por dificuldades e por muito tempo reclamou com a família, com os amigos e até com Deus, é hora de parar de reclamar e clamar. Deus te ouvirá, tenha certeza. Ou a palavra dele é mentira? Como eu sei que é verdade, ele vai te responder. “Clama a mim, e responder-te-ei, e anunciar-te-ei coisas grandes e ocul-tas, que não sabes” (Jeremias 33:3).

Abraços, em Cristo.

CLAMAR

MINISTRANDO VIDAHELQUIAS G. DE FREITAS* »

Saul era Rei em Israel. O profeta Samuel o ungiu rei para atender a vontade do povo. Ele era alto de, boa aparência. Tinha 40 anos, quando começou a reinar e, em pouco tempo, passou a mostrar-se sensível demais, irritadiço e dado a crises de depressão, e até a pensar em co-meter um assassinato. Isto já basta em relação ao homem escolhido pelo povo.

Em I Samuel, 13:14, Deus dá uma palavra dura a Saul dizendo assim: “O Senhor buscou para si um homem que lhe agrada e já lhe ordenou que seja príncipe sobre o seu povo, porquanto não guardaste o que o Senhor te ordenou”. Deus disse a Samuel: “Enche um chifre de azeite e vem; enviar-te-ei a Jessé, o belemita; porque, dentre os seus filhos, me provi de um rei”. Deus sabe o que faz. Antes que chegasse o fim de Saul, Deus estava preparando Davi para governar o seu povo.

Nenhuma trombeta angelical fez a proclamação da unção do novo rei. Aquele dia foi como todos os outros dias na vida de Davi. Não houve barulho. Não houve estardalhaço. A cerimônia foi discreta. Não houve comemoração. Os propósitos de Deus não são os nossos pro-pósitos. Diz a Palavra: “Porque o Senhor não vê como vê o homem. O homem vê o exterior, porém o Senhor vê o coração”.

O que fez Davi? Fico contente em dizer que ele não foi à loja mais próxima para experimentar uma coroa. Não colocou um novo distintivo dizendo: “Eu sou o novo homem”. Não mandou polir um carro novo e correu pelas ruas de Belém, gritando: “Eu sou o escolhido de Deus. Eu sou o substituto de Saul”.

O que fez? Voltou a cuidar das ovelhas. Ficou no anonimato. Ficou desconhecido aos olhos do povo. Ele conheceu primeiro a solidão do deserto, a obscuridade, a monotonia e a realidade da vida, para depois conhecer os aplausos da popularidade.

Meu amigo leitor, você pode até estar pensando que Deus não está te vendo, porque você é simples ou você se julga grande demais para Deus te perdoar. Saiba que você pode até estar esquecido pelos homens, mas Deus não te esqueceu. Sua vitória está chegando.

*Pastor – IP – Iúna - ES

ESQUECIDOS, MAS NÃO POR DEUS

ACONTECEU

GUAÇUIA Igreja Assembléia de Deus

realizou, na última quinta-feira, mais um grande culto da cam-panha de oração. O pastor José Gonçalves te convida para ir na próxima quinta-feira. Vá e leve sua família!

ALEGREA Igreja Metodista realizou um

grande culto de cura e libertação na última terça-feira. Quem foi pode sentir o poder de Deus.

IBATIBANo ultimo sábado e domingo,

a Igreja Ministério Tabernáculo, no Córrego das Perobas, realizou uma grande festa de aniversário da Mo-cidade. Breve, mais detalhes.

AGENDA DA FOLHA

IÚNANeste sábado, a Igreja As-

sembléia de Deus Força e Po-der realizará um culto ao ar li-vre, na Escola Deolinda, às 19 horas. Haverá muito louvor e pregação da palavra de Deus, e você não pode perder.

CACHOEIRONa próxima quinta-feira, a

Igreja Assembléia de Deus re-alizará mais um grande culto de Campanha de Oração, às 19 horas. Venha buscar uma bênção!

IRUPIA Igreja Batista realizará,

no próximo domingo, um grande culto de adoração a Deus. Cantores locais irão participar.

IBATIBANo dia 30 de julho, a Primei-

ra Igreja Batista vai realizar um grande culto de gratidão a Deus, realizando também a posse do novo pastor. Está chegando o pastor Robson.

CONHECIMENTO

CHAVE DE SABEDORIA Nº. 75

Sabemos que existem muito tipos de sementes. A Bíblia fala do joio que nasce e vive no meio do trigo, se referindo às pessoas que vivem junto dos filhos de Deus, mas não são filhos de Deus. Quem foi que semeou e ainda semeia o joio? Resposta: leia Mateus, 13:39.

“A diferença entre a significância e a insignificância é um adversário”. (Pr. Mike Murdock)

O QUE DEUS fEz POR MIM, PODE fAzER POR vOCê

Amigo(a) leitor(a), sei que muitos já estão aguardando ansiosos esta coluna. Saiba que mais do que contar his-tória, meu desejo é que cada uma delas sirva de combustí-vel para te ajudar em alguma área de sua vida. Além disso, toda honra e glória seja dada a Deus.

José de Freitas Toledo nas-ceu em 17 de setembro de 1957, no córrego São José, hoje Ibatiba, filho do agricul-tor Sebastião Antonio Toledo e dona Onéria Maria Toledo, já falecida. Durante sua mo-cidade, José trabalhou na la-voura junto com seus pais. Ele estudou até a 4ª série em uma escola municipal que funcio-nava dentro da congregação Presbiteriana, no trevo da BR262, e concluiu os demais estudos no Colégio Henrique Coutinho, em Iúna.

Ele conta que somente sua mãe era evangélica e ele, como um bom domingueiro, fre-quentava a Igreja presbiteria-na que ficava próxima à antiga cooperativa. Ele lembra que mesmo, não sendo converti-do, gostava das aulas das irmãs Judite e Ladir, do português. O pastor era José Miranda.

Aos 13 anos, José de Freitas mudou com seus pais para o Rio de Janeiro, na tentativa de dias melhores. Até hoje, mui-tos fazem isto e aí mora o pe-rigo, pois, as cidades grandes ajudam, mas também podem atrapalhar. Lá, a família tra-balhava e também conseguia novas amizades, afinal de con-tas, o ser humano não foi feito para ficar sozinho.

Existem alguns ditados tais como: é melhor andar sozinho do que mal acompanhado, e outro que diz: digas-me com quem tu andas que direi quem tu és. Qual você prefere? José, até os 22 anos, enveredou pelo mundo das bebidas, as coisas começaram a aconte-cer, as amizades o levaram a experimentar bebidas cada vez mais fortes e a não ter hora para chegar em casa. Ele

diz que é pena que os jovens só vejam o tempo que perde-ram depois da conversão. Seus amigos cariocas o levaram a usar algumas drogas, como as chamadas bolinhas, na época. Ele conta que experimentou a maconha, mas graça a Deus, não gostou.

O tempo passou e as coi-sas não melhoram. Seus pais voltaram para a mesma região e ele começou a frequentar a Igreja Ministério Tabernáculo, onde se converteu. Ele conta que, um dia, acordou de um sonho, onde presenciou o ar-rebatamento, só que ele ficava. Muito bem acordado, tratou logo de acertar a vida com Jeová e foi para a igreja, pois só um maluco quer ficar aqui em caso de arrebatamento.

No córrego São José, aju-dou a construir a congregação e, nos anos 80, já estava todo envolvido com os trabalhos. Em 14 de novembro de 1980, casou-se com Maria Helena Oliveira Toledo e o casal tem quatro filhos: Dayanne, Diná, Deyse-Helem e André.

Em 1981, apareceram dois missionários de Curitiba, em Lajinha (MG), dizendo que Deus os mandou para consa-grar três evangelistas, só que eles não conheciam nada e ninguém na região. Pediram alguém para andar com eles nas igrejas e, ao chegarem a São José, na congregação da Igreja Tabernáculo, consagram José de Freitas Toledo, Evangelista, que logo foi enviado para o campo missionário, indo para Taromirim (MG), próximo a Governador Valadares onde ficou por um ano.

Voltou para região e, ciente de um chamado, deu uma de Jonas e fugiu para Vitória e logo estava colaborando em outra denominação. Não foi engo-lido por um peixe, mas quase foi engolido por outras conse-quências e problemas que o vo-mitaram de volta às praias dos campos de missões mineiras.

Resolvido a atender o cha-mado, foi consagrado a pastor

da Igreja Ministério Taberná-culo e ficou trabalhando sete anos nas localidades próximas a Lajinha. Dentre as cidades, estão Mutum, Areia Branca e Prata. Antes, a Igreja se cha-mava só Igreja Tabernáculo e passou a chamar Ministério Tabernáculo e, dentre outras localidades, tem quatro Igre-jas em Taubaté (SP), uma em BH, três no Rio de Janeiro, uma em Vitória, a qual não é aquela que se envolveu em escândalos nos últimos anos. Também tem em outras loca-lidades, além de uma missio-nária na Espanha.

O pastor José de Freitas foi pastorear em Iúna em 1991. Seu pai se converteu há 29 anos e vários de seus irmãos também, como o pastor Isaí-as de Freitas Toledo que hoje é pastor na Igreja Ministério Tabernáculo, do Trevo na BR 262.

Para os leitores ele fala: “Per-manecer nos caminhos do Se-nhor é a melhor decisão, viver sem Jesus é triste, morrer sem Jesus é horrível”.

“O que Deus fez por mim, pode fazer por você” (Assina-do, Pr. José de F. Toledo).

DICA QUE EDIFICAFolha Gospel sempre vem com

dicas de bênçãos para sua vida. Esta semana, é a vez do CD de Sa-mela Rocha (foto). Ela é da Igreja Assembléia de Deus de Argolas, Vila Velha. Contato: (27)9955-9299.

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