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PUB 27 de junho de 2014 N.º 479 ano 12 | 0,60 euros | Semanário Diretor Hermano Martins Direªo dos bombeiros demite-se Atualidade pÆg. 7 Atualidade pÆg. 10 Homem ferido em assalto a minimercado Polcia pÆg. 12 Atualidade pÆg. 8 Milhares de flores coloriram a procissªo do Corpo de Deus Centenas de pessoas assistiram s Marchas de Guidıes

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Edição de 27 de junho de 2014

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27 de junho de 2014N.º 479 ano 12 | 0,60 euros | Semanário

DiretorHermano Martins

Direção dos bombeiros demite-seAtualidade pág. 7

Atualidade pág. 10

Homem feridoem assalto

aminimercado

Polícia pág. 12Atualidade pág. 8

Milhares de florescoloriramaprocissãodoCorpodeDeus

Centenasdepessoasassistiramàs MarchasdeGuidões

www.onoticiasdatrofa.pt 27 de junho de 2014

Farmácias de Serviço

2Atualidade

Ficha Técnica

Bombeiros Voluntáriosda Trofa

252 400 700GNR da Trofa252 499 180

Polícia Municipal da Trofa 252 428 109/10

Jornal O Notícias da Trofa252 414 714

Diretor: Hermano Martins (T.E.774) Sub-diretora: CátiaVeloso (9699) Editor: O Notícias da Trofa PublicaçõesPeriódicas Lda. Publicidade : Maria dos Anjos AzevedoRedação: Patrícia Pereira (9687), Cátia Veloso (9699) Setordesportivo: Marco Monteiro (C.O. 744), MiguelMascarenhas (C.O. 741) Colaboradores: Atanagildo Lobo,Diana Azevedo, Jaime Toga, José Moreira da Silva (C.O.864), Tiago Vasconcelos, Valdemar Silva, Gualter Costa

Fotografia: A.Costa, Miguel Trofa Pereira (C.O. 865)Composição: Magda Araújo, Cátia Veloso Impressão:Gráfica do Diário do Minho, Lda, Assinatura anual:Continente: 22,50 euros; Extra europa: 88,50 euros; Europa:69,50 euros; Assinatura em formato digital PDF: 15 eurosNIB: 0007 0605 0039952000684 Avulso: 0,60 Euros E-mail: [email protected] Sede e Redação: Ruadas Aldeias de Cima, 280 r/c - 4785 - 699 Trofa Telf. e Fax:

252 414 714 Propriedade: O Notícias da Trofa -Publicações Periódicas, Lda. NIF.: 506 529 002 RegistoICS: 124105 | Nº Exemplares: 5000 Depósito le-gal: 324719/11 Detentores de 50 % do capital ou mais:Magda AraújoNota de redação: Os artigos publicados nesta edição dojornal “O Notícias da Trofa” são da inteira responsabilidadedos seus subscritores e não veiculam obrigatoriamente a

opinião da direção. O Notícias da Trofa respeita a opi-nião dos seus leitores e não pretende de modo algumferir suscetibilidades.

Todos os textos e anúncios publicados nestejornal estão escritos ao abrigo do novo AcordoOrtográfico. É totalmente proibida a cópia e reproduçãode fotografias, textos e demais conteúdos, semautorização escrita.

Agenda

Dia 27Farmácia de Ribeirão

Dia 28Farmácia Trofense

Dia 29Farmácia Barreto

Dia 30Farmácia NovaDia 01 de julho

Farmácia Moreira PadrãoDia 02

Farmácia de RibeirãoDia 03

Farmácia TrofenseDia 04

Farmácia Barreto

Patrícia Pereira

Até “ao final de julho/agos-to”, pode visitar a exposiçãode pintura “PO(L)VO” dotrofense Martinho Dias, paten-te na Galeria O Rastro, emFigueira da Foz, desde o dia7 de junho.

A exposição PO(L)VO integra“um conjunto de 17 novas obras,realizadas especificamente paraos espaços da galeria, situadana Rua da Liberdade, e que podeser visitada “todos os dias, entreas 10 e as 19 horas”. “Trata-sede uma exposição individual, quejá vinha sendo pedida pela gale-ria O Rastro (com quem costu-mo trabalhar) desde há doisanos, e que só agora me foi pos-sível concretizar”, contou Mar-tinho Dias.

O nome da mostra surge de“um jogo de palavras entre ‘pol-vo’ e ‘povo’ que, de certa forma,reflete o interesse” do autor por“questões sociais, culturais e po-líticas, centradas no tempo pre-sente sem desprezar o passa-do”. “A ironia e o humor tambémfazem parte, pois, estou plena-mente convicto de que os assun-tos ditos ‘sérios’ teriam melho-res resultados se não fossem tra-tados de uma forma tão séria, for-mal e complicada. Seriedade eformalismo em excesso compli-

Martinho Dias com exposiçõesde pintura e vídeo

cam muita coisa, causam desin-teresse e monotonia e matam aespontaneidade e a criatividade”,explicou.

Nesta exposição, encontram-se “personagens comuns trans-formadas em ‘atlantes’ que sus-tentam o mundo financeiro, naobra ‘Atlantes’; praticantes deremo competindo com imigran-tes clandestinos, possivelmentea caminho de Lampedusa, naobra ‘Barca da Glória’; figuras,

supostamente endinheiradas,tomando chá no país de Alicecom bonecas do Museu do Brin-quedo (Sintra), em ‘Os Hóspe-des de Alice’; ou as relações deescala entre um Gulliver multi-facetado, contemporâneo, e oshabitantes de Liliput”.

Já entre os dias 12 e 15 dejunho, o trofense marcou presen-ça no SchoK’2014 – um festivalde artes visuais, teatro, música,filme e dança, em Schoorl, pró-ximo de Amesterdão, com a obraem vídeo PANGEA. A sua parti-cipação resultou de “um convitepessoal feito pelo diretor do fes-tival Jaap Borgers, tendo apre-sentado “um vídeo com a dura-ção de 50 minutos”, que “abriu ofestival”.

“A apresentação da minhaobra correu muito bem, com umpúblico entusiasta que encheupor completo o pequeno teatro(Dam Theater), onde se deu iní-cio à abertura oficial deSCHOK’2014. No final, houve lu-gar para conversas informais comos visitantes. Estas breves con-versas são interessantes, poisdão-nos a conhecer a formacomo a obra foi recebida, para

além de outras discussões maisamplas tendo como ponto departida o conteúdo da própriaobra”, contou.

“PANGEA” aborda “questõescentradas sobretudo nasassimetrias sociais e económi-cas, em questões culturais epolíticas, na emergência e domí-nio por parte de diferentes ‘po-deres’”. Realizada “a partir depostais e imagens turísticas de26 países (países subdesenvol-vidos, em desenvolvimento, ricose emergentes, dos cinco conti-nentes), articuladas com ima-gens e notícias de jornais des-ses mesmos países, cada qual,escrito na respetiva língua ofici-al”, em que “a parte sonora é for-mada pelos hinos nacionais des-ses mesmos países”.

A próxima apresentação des-ta obra será em Bergen, naHolanda. Além disso, MartinhoDias está “a trabalhar para umaexposição coletiva (em setem-bro), na Fundação Escultor JoséRodrigues, no Porto, uma outraparticipação no Luxemburgo euma individual para a GaleriaMovimento Arte Contemporânea,Lisboa”.

Pinturas de Martinho Dias abordam questões sociais, culturais e políticas

Dia 27“Sextas com Vida”, comérciodo centro da cidade aberto atéàs 23 horasFestas em honra de S. PedroPedro, na Maganha, em San-tiago de Bougado19 horas: Abertura do Arraialde S. Pedro, junto à EscolaBásica de Paradela, em S.Martinho de Bougado20.30 horas: Assembleia doBougadense, na sede situadano Parque de Jogos da Ribei-ra, em Santiago de Bougado21 horas: Assembleia Muni-cipal descentralizada, no sa-lão paroquial do Muro

Dia 28Arraial de S. Pedro, junto à Es-cola Básica de Paradela, emS. Martinho de Bougado21 horas: Concurso de Mar-chas Populares, do Souto deBairros até à Maganha, emSantiago de Bougado- Sarau de ballet da ASCOR,no auditório da Junta de Fre-guesia de Bougado, em San-tiago

Dia 299 horas: Caminhada “Ponha-se a mexer”, a partir da sedede Junta de Freguesia do Muro

Dia 3021 horas: Assembleia de Fre-guesia do Coronado, no edifí-cio sede da Junta, em S. Romão

Dia 0321.30 horas: Lançamento dolivro “Pássaro das Cores”, noauditório da AEBA, no edifícioNova Trofa, em Santiago deBougado

Telefónes úteis

www.onoticiasdatrofa.pt27 de junho de 2014 Atualidade3

Patrícia Pereira

Depois de no dia 12 de ju-nho ter sido identificado umenxame de vespas asiáticasem Santiago de Bougado,desta vez foi em S. Mamededo Coronado, mais concreta-mente numa árvore de umahabitação, situada na Traves-sa José da Silva Maia.

O proprietário da habitação,Manuel Ferreira, já tinha visto oninho “há 15 dias”, quando este“estava pequeno” com cerca de“15 centímetros mais ou menos”,tendo “sempre aumentando” aolongo dos dias. Manuel Ferreirapensava que era um ninho nor-mal, tendo só nesta segunda-fei-ra, 23 de junho, se deslocado àProteção Civil depois de ter “vis-to no jornal O Notícias da Trofa”que se tratava de um ninho devespas asiáticas. “Desloquei-meà Proteção Civil e disse ao se-nhor que tinha um ninho de ves-pas. Ele foi ao computador emostrou-me fotografias e pergun-

Encontrado ninho de vespas asiáticasem S. Mamede

tou se era o que tinha. Quandoconfirmei, disse-me para ter cui-dado porque eram vespas asiáti-cas”, contou.

A Proteção Civil informou ain-da o proprietário para “não me-xer” no ninho e para “ter sempreas janelas e portas fechadas”.

Já na manhã de quarta-feira,a Proteção Civil esteve no localpara cortar e desviar o cabo daeletricidade, para que a grua dacorporação dos bombeiros “pas-sasse”. Já à noite, por volta das21.30 horas, dois elementos dosBombeiros Voluntários da Trofadeslocaram-se para o local numaautoescada, onde eram espera-dos dois elementos da ProteçãoCivil e o apicultor José Silva, paraqueimar o ninho de vespas.

Devido aos acessos e ao ta-manho da escada, não foi possí-vel chegar ao ninho com segu-rança, tendo sido necessária aintervenção dos Bombeiros daPóvoa de Varzim. Já no local, osbombeiros elevaram o apicultoraté ao ninho de vespas, que es-tava numa árvore com uma “altu-

ra de dez metros”, e queimou-asusando um maçarico.

Em relação ao ninho encon-trado em Santiago de Bougado,o apicultor José Silva contou queeste “era mais do dobro”, sendoque, “pelo tamanho do ninho, queequivalia a mais de bolas de fu-tebol”, continha “mais de dez mil

vespas asiáticas”. “Já deve terformado algum enxame, que jádeve ter saído, mas não tenho acerteza”, acrescentou, alertandoa população para ter “cuidado” eter em atenção a “algum enxa-me, para não o deixar desenvol-ver, porque se não vai ser umapraga”.

Caso encontre um ninho devespas e desconfie que sejamdas asiáticas, o apicultor acon-selha a “chamar a Proteção Ci-vil” e a “não se meter a lidar comelas, porque são perigosas e ata-cam”. “Cerca de oito vespas des-tas poderão matar um homem”,completou.

O Restaurante Combinaçãode Sabores comemora nestesábado, 28 de junho, dois anosa combinar sabores e a criar de-lícias que satisfaçam todos ospaladares.

Neste dia especial, quemsaborear uma das especialida-des – a Francesinha em Forno aLenha – recebe de oferta uma be-bida.

Combinação de Sabores es-mera-se em preparar refeiçõesao gosto caseiro, confecionadasno forno a lenha, como aFrancesinha Especial, Bacalhau

A combinar saboreshá dois anos

Gratinado ou Vitela Assada. Maspoderá ainda deliciar-se comoutros pratos e tudo isto dispo-nível para “take-away”.

Além disso, de segunda asexta-feira, o prato do dia, querao almoço ou ao jantar, tem umcusto de apenas 3.30 euros.

Visite o Restaurante que estásituado no Largo da Cruz Velha,junto ao hospital, em Vila Novade Famalicão. Pode ainda fazeras suas encomendas, atravésdos números 252 378 509, 91330 499 e 912 951 884.

José Silva destruiu mais um ninho

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www.onoticiasdatrofa.pt 27 de junho de 20144Atualidade

Patrícia Pereira

Carlos Faria tem 18 anos ereside em Alvarelhos. O jo-vem, que terminou o curso deEletromecânica Industrial noNúcleo da Trofa do Cenfim,venceu o Campeonato Naci-onal das Profissões, tendo porisso sido selecionado pararepresentar Portugal no Cam-peonato Europeu das Profis-sões – EuroSkills, que se rea-liza na cidade francesa deLille de 2 a 4 de outubro.

Entre os dias 25 e 30 de maio,o Campeonato Nacional das Pro-fissões ocupou “cinco grandespavilhões no Centro de Empregoe Formação Profissional do Por-to, e ainda espaços no centrocomercial Dolce Vita Porto e naEscola de Hotelaria e Turismo doPorto”. De todo o país participa-ram “372 concorrentes” que re-presentaram “46 profissões – 38em competição e 8 em demons-tração –, em domínios tão dife-rentes como as artes criativas,gestão e tecnologias de informa-ção, produção, engenharia etecnologia, transporte e logística,serviços sociais, pessoais e tu-rismo”.

Na área da EletromecânicaIndustrial, o vencedor foi otrofense Carlos Faria, que teveque fazer uma “montagem elé-trica e mecânica de componen-

Aluno do Cenfim Trofano Campeonato Europeu

Inserido na Semana da Ener-gia, o concurso “À Velocidade doSol” contou com a participaçãode “19 equipas de escolas daÁrea Metropolitana do Porto”, emque o Município da Trofa foi re-presentado por “duas equipas do

tes que vão fazer a simulação deuma máquina industrial, progra-mar essa mesma máquina ecolocá-la em funcionamento,desenhar uma parte do esque-ma da máquina que montou e,num quadro elétrico, detetar umconjunto de avarias. Apesar dejá ter participado num “concursointerno no Cenfim” onde obteveo 1.º lugar, esta foi a primeira vezque Carlos Faria concorreu numCampeonato Nacional. Para oalvarelhense a prova “correu bas-tante bem”, apesar de ter sido“bastante stressante”, porqueteve “uns problemas no final, masque se compôs”.

Carlos Faria está “desdemaio” a preparar-se para o Cam-peonato Europeu, que, segundoo próprio, vai ser “uma nova pro-va”, com “outro software e mate-rial”, esperando que a participa-ção “corra bem”.

Adelino Santos, técnico deformação do Núcleo da Trofa doCenfim, é o responsável pela pre-paração de Carlos Faria paraestes campeonatos. O técnicoestá “confiante” que o Europeu“corra bem”, uma vez que o alu-no “já percorreu várias etapas”,como a participação no concur-so interno do Cenfim, onde con-correu com “colegas de turma,outros alunos e formados dos “13núcleos do país” e conseguiu fi-car em 1.º lugar. “Face a essapontuação, decidimos levar o

Carlos ao Campeonato Nacio-nal”, acrescentou.

Quanto às provas desempe-nhadas pelo aluno, o técnico deformação garantiu que são “astarefas mais importantes que umtécnico de manutenção de indus-trial poderá ter na sua vida ativa”.

O diretor do Núcleo da Trofado Cenfim, António Luís, adian-tou que “está disponível” para queos alunos tenham “condições deforma racionais, de investimentoe de curso” para que “atinjam ele-vados padrões de competência,

de atitude e de saber estar paraque em qualquer parte do mun-do possam vencer nos desafiosprofissionais que têm pela fren-te”.

Este campeonato serve de“componente” ao curso, uma vezque os participantes são coloca-dos em determinadas “situa-ções”, em que “nem todos rea-gem da melhor maneira”. “Há si-tuações de perfil pessoal que osleva, perante determinados desa-fios, a não serem capazes desuportar essa pressão e perante

uma situação concreta eles nãoreagirem da forma como até elespróprios esperavam. Às vezesnão se traz medalhas não por-que não se sabe, mas porque sebloqueia é porque se não dá osalto quando aparece o primeiroobstáculo e a pessoa deixa-sevencer no aspeto psicológico”,explicou, salientando que alémda “componente” dos estudos,Carlos Faria tem “uma boa pre-paração e atitude pessoal” queo ajudou a vencer a prova.

Concurso “À Velocidade do Sol”último ano dos cursos de Manu-tenção Industrial do Núcleo daTrofa do Cenfim. Os concorren-tes tiveram de participar numacorrida intermunicipal de carri-nhos a energia solar construídosnuma base igualitária (motor e

placa solar) e com regras de“peso e dimensões”, que se rea-lizou no dia 13 de junho, na Lipor,em Baguim do Monte.

Segundo o estabelecimentoescolar, os “jovens aderiram a

esta iniciativa e desenvolveram oseu projeto com o apoio de Pau-lo Marques (coordenador e for-mador)”, tendo sido “com gran-de satisfação e desportivismoque participaram neste evento”.

“A competição foi realizada poreliminatórias de tempos 2 a 2, eno final uma das equipas doCenfim Trofa terminou com umhonroso 4.º lugar”, denotou.

Alunos participaram com carrinhos movidos a energia solar

Carlos Faria já se está a preparar para o o Europeu

www.onoticiasdatrofa.pt27 de junho de 2014 Atualidade5

Cerca de 30 alunos do Colégio da Trofa participaram na audi-ção musical em piano e guitarra, mostrando “aos encarregadosde educação e familiares o trabalho desenvolvido na área dosinstrumentos musicais ao longo do ano”.

A audição realizou-se ao final da tarde de 19 de junho, noauditório do Colégio da Trofa. Para o diretor pedagógico, ManuelPinheiro, esta é “uma atividade muito enriquecedora para a forma-ção dos jovens alunos”, pois assim “crescem mais harmoniosa-mente.

Quanto à audição, Manuel Pinheiro referiu que os alunos “gos-tam de apresentar o trabalho desenvolvido” nesta atividadeextracurricular, tendo, por isso, convidado “os pais e os familiaresdos alunos para ouvirem o resultado desta aprendizagem”. “Fica-mos muito felizes que tenhamos passado um fim de tarde agra-dável, a ouvir competências e capacidade dos alunos na áreamusical. Os pais e familiares também assistiram de uma formamuito alegre a esta atividade”, contou, referindo que “os paiscorresponderam” ao convite, tendo a audição “uma afluência mui-to grande de pais”. P.P./A.C.

“O Pássaro das cores” é o nome do livro que a delegação daTrofa da Cruz Vermelha Portuguesa (CVP) vai lançar pelas 21.30horas do dia 3 de julho. A sessão decorre no auditório da Associ-ação Empresarial do Baixo Ave, situado no Edifício Nova Trofa,em Santiago de Bougado.

O conto aborda “as temáticas da igualdade e da liberdade, ede forma simples apela para a reflexão do leitor, com exemplosque levem à mudança na forma de agir para alcançar uma socie-dade mais justa e igualitária”.

A venda deste livro, escrito por Bruno Marques e ilustrado porFilipa Viana, permitirá à delegação da Trofa da CVP “dar continui-dade a todo o trabalho que realiza se desde há 13 anos em proldo bem-estar do próximo”. A aquisição dos exemplares pode serfeita a partir do dia 3 de julho na sede da delegação da Trofa daCruz Vermelha Portuguesa, que terá um custo de “dez euros”.

A sessão vai contar com a atuação da Escola Passos deDança. P.P.

O auditório da Junta de Freguesia de Bougado, em Santiago,vai ser palco de um sarau de ballet pelas alunas da Associaçãode Solidariedade Social do Coronado (ASCOR).

A sessão, que decorre pelas 21 horas de sábado, 28 de ju-nho, vai contar com “diversas coreografias” apresentadas pelasalunas “após um ano de trabalho”. “Será com certeza umespetáculo de elegância, ritmo e cor”, avançou fonte da associa-ção. P.P.

“Sextas com Vida” é o nomeda iniciativa que pretende movi-mentar o comércio do centro dacidade da Trofa. Alguns lojistasdecidiram promover esta iniciati-va, permitindo que as lojas este-

J.M.Areal/A.MoreiraO Centro Paroquial do Muro -

cuja primeira pedra foi lançadaem 10 de agosto de 1963 - co-memora este ano o 50.º aniver-sário da sua inauguração (1964- 2014). Em muito boa hora, opároco da freguesia, Padre RuiAlves, e o Conselho EconómicoParoquial, com o apoio de umacomissão, decidiram recordar aefeméride com um conjunto deiniciativas que decorrerão ao lon-go deste ano de 2014.

Pretende-se homenagear to-dos os briosos paroquianos ebenfeitores que naquele tempode há meio século atrás - atra-vés de peditórios, sorteios e cor-tejos - se empenharam na reali-zação desta obra, para a época,um vultuoso e extraordinário em-preendimento.

Assim, no sábado, 21 de ju-nho, dando início às comemora-ções, foi celebrada a Eucaristiaem que foram recordados os ho-menageados. Às 21 horas o sa-lão do centro encheu-se de pa-roquianos que quiseram demons-trar com a sua presença o quan-to estão gratos à comunidadegeracional de então e recordar osseus generosos benfeitores queabnegadamente se empenharamna realização deste nosso Cen-tro Paroquial.

A grandiosidade de uma obradesta natureza (que neste breveapontamento não podemos por-

Cerca de 30 alunosfizeram audiçãomusical

CruzVermelhalançalivrodedicadoà igualdadeeliberdade

SarauBallet naASCOR

Sextas com Vidajam abertas até às 23 horas, commuita animação, muitas surpre-sas, promoções, brindes, anima-ção e música.

A primeira edição chega estasexta-feira, 27 de junho, e vai re-

petir-se a cada última sexta-fei-ra do mês.

O comércio vai estar abertoaté às 23 horas, nas ruas Con-de S. Bento, Camilo CasteloBranco, Dr. Adriano FernandesAzevedo, Praceta S. Bento, Ga-lerias Catulo e Centro Comerci-al da Vinha. Durante o decorrerda atividade, a Rua Conde S.Bento vai ser encerrada para queas ações programadas possamacontecer livremente e os visi-tantes circulem sem restrições.

O jornal O Notícias da Trofajuntou-se à iniciativa e publicagratuitamente, de forma a incen-tivar o comécio local, nas pági-nas desta edição, o cartaz coma programação das atividadesP.P.

50.º aniversário do CentroParoquial de S. Cristóvão do Muro

menorizar) mas que desde sem-pre foi, e continua a ser, um bemimprescindível para a dinamiza-ção e vivência de qualquer comu-nidade paroquial moderna, repre-sentou naquela época um enor-me salto na qualidade e afirma-ção dos vários movimentos paro-quiais, desde a catequese às vá-rias associações ligadas à comu-nidade paroquial, de crianças,jovens ou adultos.

É claro que, em homenagenscomo esta, corre-se o risco de,inadvertidamente, esquecermosalguns dos seus melhores obrei-ros. Dois nomes há, porém, quesão inconfundíveis e incontor-náveis: o Pe. Manuel HenriquesRibeiro, pároco de então, pela

iniciativa e dinamização da obra,e o inesquecível empresário ebenemérito, Arnaldo FerreiraGonçalves, pela generosidadedas suas ofertas. Estes dois ho-mens, sendo os obreiros deci-sivos da construção deste cen-tro e de muitas outras obras li-gadas à paróquia bem merece-ram, como os paroquianos deentão, a homenagem que no sá-bado lhes foi dedicada.

A sessão terminou com odescerramento de uma placacomemorativa do 50.º aniversá-rio do Centro dedicada “aos queconcretizaram o sonho”.

Esperamos, expectantes,pelos restantes atos que decor-rerão até final do corrente ano.

Padre Manuel descerrou a placa comemorativa

www.onoticiasdatrofa.pt 27 de junho de 20146Atualidade

Na reunião de Câmara dodia 19 de junho foram apro-vados os contratos programacom o Clube DesportivoTrofense e com o Clube deSlotcar da Trofa e apresenta-dos os dois primeiros chefesde Departamento Municipalnomeados pelo executivo.

A assinatura do contrato pro-grama com o Clube DesportivoTrofense no valor de 135 mileuros, 60 mil euros para obras e75 mil euros para atividadesdesportivas, gerou polémica en-tre o executivo e os vereadoressocialistas, uma vez que a soci-alista Joana Lima colocou emdúvida a legalidade de se votarum contrato programa com umclube de futebol sem ficar por es-crito que o dinheiro não poderáser usado no futebol profissional,mas apenas nas camadas jo-vens. António Azevedo, quesubstitui o presidente por este seencontrar ausente em férias, adi-antou que se poderia acrescen-tar essa ressalva mais tarde,questionando o vereador RenatoPinto Ribeiro que afirmou que “sepoderia acrescentar depois, poislegalmente a Câmara não pode

Reunião de Câmara atribui subsídiosapoiar o futebol profissional”.

Apesar disso, Joana Lima afir-mou que não iria votar o ponto eausentou-se da sala para “nãocorrer o risco de vir a incorrer emresponsabilidades”, mencionan-do não “estar a votar confortavel-mente este ponto da forma comoos documentos estavam redigi-dos”. António Azevedo assumiuo compromisso de a Câmara pro-ceder à retificação e ressalvarque os 135 mil euros só poderi-am ser usados em proveito dasequipas de futebol dos escalõesde formação do Trofense. O pon-to foi aprovado por unanimidadedos vereadores presentes nasala.

Já o contrato programa como Clube Slotcar da Trofa, no va-lor de cinco mil euros, foi votadofavoravelmente por todos os ele-mentos do executivo.

Já na atribuição de apoio fi-nanceiro, em forma de subsídio,à Associação Um Animal UmAmigo,os vereadores socialistasquestionaram como é que foi fei-to o pedido já que não apareceno processo quem faz o pedido.A proposta acabou por ser reti-rada por falta de documentaçãonecessária à aprovação do sub-

sídio e vai ser levada a uma pró-xima reunião.

Durante a reunião foram ain-da apresentados os dois primei-ros diretores de departamento dahistória da Câmara Municipal daTrofa. António Charro, que ante-riormente desempenhava fun-ções de Chefe de Divisão do Pla-neamento e Urbanismo, foi no-meado Diretor de Departamen-to Administração do Território,assim como Vicente Seixas, quepassa de Chefe da Divisão Finan-ceira a Diretor de DepartamentoAdministração Geral e Social,subindo um patamar na hierar-quia dos serviços municipais.Foram ainda dados a conheceros chefes de Divisão e os Che-fes de Serviço nomeados em re-gime de substituição até ao con-curso, que terá de ser aberto paraocupação destes lugares.

Joana Lima questionouAntónio Azevedo sobre o porquêde não ter ainda sido nomeadoChefe de Divisão de Obras Mu-nicipais e Ambiente, obtendocomo resposta que a nomeação“não foi feita, pois detetamos umproblema, o que impossibilitou adesignação desse membro”.“Quem está assumir a respon-sabilidade é o Diretor de Depar-tamento. O nosso critério primei-ro foi esse: dar continuidade aotrabalho dos que cá estavam. Jáque havia uma agregação de di-visões, escolhemos os que cáestavam. Quem pertencia a ou-tra entidade iríamos prescindir,como foi o caso da Chefe da Di-visão de Cultura e Chefe da Divi-são de Obras Particulares”, ex-plicou.

Relativamente à demolição dotabuleiro da estrada 104, JoanaLima questionou de quem era aresponsabilidade de intervir.António Azevedo respondeu que“a responsabilidade era das Es-tradas de Portugal, tendo existi-do, com certeza, uma cedênciapara fazer isso”.

António Azevedo adiantouque o resultado da Câmara em2013 foi pior que 2012, devido àsempresas Municipais, havendo,“em termos de resultados, umagravamento referente a 2012para 2013. “Nós tivemos em 2012um resultado líquido positivo de1,800 milhões, em 2013 tivemosum resultado negativo de 586 mileuros. Aliás, na última reuniãolevamos a aprovação de 750 mileuros para a Trofáguas dos pre-juízos de 2013. O porquê desta

razão: o agravamento deve-se es-sencialmente às empresas mu-nicipais, é justo que se diga”,enumerou.

Já o socialista MagalhãesMoreira chamou à atenção paraa “ a contabilização daquela ver-ba de 1 milhão e 700 mil” quefez também aumentar esse re-sultado negativo. “Essas empre-sas têm de ser extintas pois nun-ca deviam ter existido”, frisou.

Numa reunião com 25 pontosem discussão, os vereadoresquestionaram ainda qual o pon-to de situação sobre o Visto doTribunal de Contas para a obrade Ligação dos Parques NossaSenhora das Dores e Dr. LimaCarneiro, tendo António Azevedoadiantando que “devido a um pro-cesso judicial da empresa ABBo Tribunal de contas ainda nãodeu o visto e já nos questionouduas vezes mas ainda não temoso Visto”, adiantou.

Já relativamente à empresaDST, que fez uma obra na EN104em 2007 e que não lhe foi paga,o executivo atual “chegou a acor-do com a empresa, já após sen-tença e antes de transito em jul-gado para pagar em apenas seismeses o valor de 800 mil euros.“Entendemos que não devíamosempurrar com a barriga e pagaraos empreiteiros que estão à es-pera desde 2007”, mencionouAntónio Azevedo, reconhecendoque “era o mais justo”, apesar dos“sacrifícios” e de “ter menos 800mil euros de disponibilidade”. Osvereadores socialistas criticaramo facto de o executivo “não tertentado negociar melhores con-dições e pagar de outra forma”.

Já no que diz respeito ao pa-gamento à FDO pela construçãoda habitação social, foi feito umacordo ainda pelo anterior exe-cutivo liderado por Joana Lima,com perdão de juros por parte daempresa, em que a Câmara com-prometeu-se a pagar faseada-mente os 1500 mil euros.

Já no período do público, Jo-aquim Azevedo quis saber a ra-zão de não se abrir o parque dasAzenhas entre a Barca e a Pon-te de caminho de ferro.

José Ferreira, presidente daJunta do Coronado, “apesar deestar de férias” fez questão deestar na reunião “para falar pes-soalmente sobre a proposta decontrato a assinar com as jun-tas de freguesia”. “Podia telefo-nar mas preferi vir cá. Na clausula12ª diz que as juntas de fregue-

sia são civilmente responsáveispelo que acontecer nas estradas.Recebemos as ruas em muitomau estado e não temos capa-cidade financeira para fazer facesequer aos pedidos de indemni-zação que vêm por ai. O que estáprevisto neste protocolo faz comque o próprio presidente da jun-ta seja responsável. Se as ruasnos fossem entregues em con-dições aceitávamos estes proto-colo, sendo assim a manter-seesta clausula a Junta doCoronado não vai aceitar o pro-tocolo”, adiantou.

Já Luís Pinheiro voltou a falar“da largura das estradas na Trofae da falta de alternativas”, cha-mando a atenção das interven-ções que foram feitas e questio-nando como poderá um veículopesado aceder a Finzes ou aoutros locais. Pinheiro voltou acriticar a largura dos arruamentosque vem dar à rotunda do Catuloe a zonas limítrofes, questionan-do novamente o executivo sobreprazos de conclusão das obrasdos Parques das Azenhas e doNossa senhora das Dores e Dr.Lima Carneiro.

Quanto à não abertura do Par-que das Azenhas, António Aze-vedo adiantou que “só após aaprovação que foi feita hoje decerca de 450 mil euros de traba-lhos a mais para reparar os da-nos provocados pelas inunda-ções e após assinatura do con-trato é que o empreiteiro volta aentrar na obra”. “E por questõesde segurança não podemos abriro parque às pessoas”, esclare-ceu, adiantando que “o máximona segunda semana de julho têmde entrar novamente em obra”.Em resposta a José Ferreira,António Azevedo respondeu quevão receber este ano “por seismeses, atendendo ao mau esta-do dos arruamentos, o valor queera previsto receber num ano”. Opresidente em exercício desafiouJosé Ferreira “a votar conta o pro-tocolo e a não aceitar o valor aatribuir”, chegando a ir mais lon-ge ao afirmar que “ao delegar acompetência também delegamosa responsabilidade, senão o queacontece é que eles não tapamos buracos”. Por ano, vão serdados 71 mil euros para a Juntado Coronado para tapar buracosem todas as estradas da fregue-sia, o que José Ferreira consi-derou “insuficiente face ao mauestado dos arruamentos.

www.onoticiasdatrofa.pt27 de junho de 2014 Atualidade7

Magda Machado de Araújo

A direção da AssociaçãoHumanitária dos BombeirosVoluntários da Trofa apresen-tou este sábado a demissãoem bloco, cabendo agora àmesa da assembleia-geraldesta instituição a nomeaçãode uma comissão administra-tiva para desencadear umprocesso eleitoral.

Foi no primeiro dia de verão,21 de junho, que as temperatu-ras subiram na Associação Hu-manitária dos Bombeiros Volun-tários da Trofa, com os nove ele-mentos que compõe a direção aapresentar a demissão em blo-co. Em conferência de impren-sa, o secretário da direção leuum comunicado que foi depoisentregue aos jornalistas de vári-os órgãos de comunicação so-cial, explica as razões que leva-ram à entrega do pedido de de-missão de todos os elementosda direção a Amadeu Castro Pi-nheiro, presidente da Assembleiageral.

Demissão da direção dos Bombeirosem época quente de fogos florestais

De acordo com os elementosda direção, em causa está o fac-to de, “por motivos que desco-nhecemos a mesa da Assem-bleia Geral, na figura do seu pre-sidente, assumiu frontalmenteperante a direção que o coman-dante só poderia ser do interiordo corpo de Bombeiros, e mes-mo após ter tido conhecimentode que a direção tinha já delibe-rado a nomeação do novo coman-dante e enviado proposta ao ór-gão competente, tentou ainda napresença de pessoas estranhasà AHBVT, influenciar o presiden-te da direção no sentido de acei-tar para comandante pessoas so-bre as quais ele já tinha sido es-clarecido pessoalmente que nãoeram as certas para comandar”.

Após enunciar o trabalho queesta e outras direções tem vindoa levar a cabo em prol da Asso-ciação Humanitária dos Bombei-ros da Trofa, no comunicadopode ainda ler-se que “por ser-mos transparente e leais a quemnos elegeu, não poderíamosaceitar que nos impusessemnomes para comandamento do

corpo de bombeiros que já ti-nham dado provas de falta de li-derança, de lealdade e empenhopara com os bombeiros, opiniãocorroborada por outros órgãosdesta associação”.

Questionado pelos jornalistassobre se estava em causa aspe-tos políticos, Pedro Ortiga recu-sou comentar essa situação,

afirmando apenas que da direção“fazem parte membros de váriospartidos políticos e há membrosapartidários, portanto a questãonão se coloca nesses termos”.

Contactado o presidente daMesa da Assembleia Geral,Amadeu Castro Pinheiro, nãoquis comentar a situação vividapela Associação.

No entanto, cabe-lhe nomearuma comissão administrativa econvocar novas eleições para adireção da Associação Humani-tária, e com urgência já que como início do verão vem a época defogos mais crítica e será difícilsem direção e sem comando emplenas funções fazer face aoflagelo dos fogos florestais.

Direção da Associação dos Bombeiros demitiu-se na tarde de sábado

Trofa, Santo Tirso e Inda-qua chegaram a acordo parareduzir ligeiramente os pre-ços a pagar pelos consumido-res de água ao longo do anode 2014. A informação foiavançada pelo MunicípioTirsense, mas a Câmara Mu-nicipal da Trofa não prestouesclarecimentos sobre o teordo acordo em tempo útil.

A notícia foi avançada pelaCâmara Municipal de SantoTirso, na terça-feira, durante areunião do executivo Municipalna qual foi aprovado um novotarifário de abastecimento deágua no concelho, que se tra-duz “numa ligeira redução dospreços a pagar pelos consumi-dores ao longo do ano de 2014”.O decréscimo dos encargos coma tarifa da água em Santo Tirsoé o resultado da aprovação deuma candidatura pelo POVT-Pro-grama Operacional Temático Va-lorização do Território em infra-estruturas no Vale do Ave, naordem dos três milhões de

O Notícias da Trofa

agora nas bancas

à sexta-feira

Preço da água desce “ligeiramente” em 2014euros, o que se vai refletir dire-tamente numa descida do tari-fário que entrará em vigor a partirdo dia 1 de julho.

Contactada a Câmara Muni-cipal da Trofa não prestou aindaesclarecimentos sobre estaquestão remetendo explicaçõespara uma conferência de impren-sa a realizar na próxima segun-da-feira, quando for assinada aescritura da terceira alteração docontrato de serviço público deágua dos concelhos da Trofa eSanto Tirso .

No entanto, fonte do Gabine-te de comunicação da Câmarade Santo Tirso adiantou em co-municado que “ foi possível che-gar a um consenso que benefici-asse de uma forma mais acen-tuada os clientes com consumosdo tipo doméstico, ou seja, aque-les que cabem no 1º escalão”.

Para Joaquim Couto, presi-dente da Câmara de Santo Tirso,“as partes envolvidas na negoci-ação levaram em linha de contaas dificuldades socioeconó-micas por que passam os agre-

gados familiares do concelho echegaram a um entendimento emque todos saem a ganhar”.

Em face da perspetiva deaprovação pelo POVT da candi-datura apresentada aos fundoscomunitários, e uma vez que ofinanciamento das infraestruturasprevistas para as freguesias deS. Salvador do Campo, Vilarinho,S. Tomé de Negrelos e EN 105(55 km de extensão de rede), ti-nha impacto nos valores da água,a atualização do tarifário não severificou no início do ano, masapenas agora, o que vai implicaruma alteração ao contrato deconcessão assinado entre osMunicípios de Santo Tirso e daTrofa e a concessionária”. Recor-de-se que a candidatura feita pelaIndaqua a fundos comunitáriosque contempla os concelhos daTrofa e Santo Tirso foi aprovadaem apenas 27 por cento, restan-do agora saber quais as maisvalias para a população da Trofana assinatura do novo contratode concessão.

Já o PSD de Santo Tirso,

através da presidente da con-celhia Andreia Neto fez saber,através de comunicado enviadoaos órgãos de comunicação so-cial que “não concorda com aassinatura do novo contrato poisas alterações propostas aotarifário para 2014 e o eventualdecréscimo para os anos seguin-tes, decorre do facto do conces-sionário ver aprovada a candida-tura a fundos comunitários parainfraestruturar uma parte do con-celho, que deveria ter sido con-cluída até ao final do primeiro se-mestre de 2007”.

“O Município de Santo Tirso,assim como o da Trofa mesmocom as melhores perspetivas,continuará a pagar a água maiscara, quando compararmos comos concelhos que entregarem aconcessão à Indaqua (Mato-sinhos, Vila da Feira, Vila doConde e Fafe, e também quan-do comparada com concelhoscom quem fazemos fronteira)”,assegurou.

Até à hora do fecho da edi-ção não foi possível obter escla-recimentos por parte da Indaqua.

M M A

www.onoticiasdatrofa.pt 27 de junho de 20148Atualidade

Milhares de pétalas de florescoloriram as ruas de Bougadodurante a procissão do Corpo deDeus que este ano partiu do Ni-cho de Nossa Senhora de Fáti-ma em Finzes e rumou à IgrejaMatriz de Santiago de Bougadoda autoria do arquiteto NicolauNasoni.

Centenas de pessoas nasruas com baldes, caixas ou sim-plesmente sacos distribuíamcheios de azáfama, as flores por

Milhares de flores coloriramprocissão do Corpo de Deus

cores milimetricamente coloca-das nos moldes para ajudar adesenhar o enorme e coloridotapete que serviu para suportara passagem do Corpo de Deus,carregado pelo Padre LucianoLagoa, apoiado pelo PadreAlberto Vieira, dos MissionáriosCombonianos e padre Gaspar

Às 17 horas a azáfama deulugar à acalmia e ao longe já seouvia o som dos instrumentos doAgrupamento de Escuteiros de

Santiago que abriam caminhopara a passagem do Santíssimo.Apesar da chuva, muitas cente-nas de pessoas participaram eassistiram à procissão e missacampal, organizadas pelas duas

paróquias, e que obrigou ao cor-te da Estrada nacional 104 du-rante cerca de quatro horas.

Apesar do cansaço e da azá-fama de dias e dias a colher erecortar flores e verdes, os volun-

tários eram unânimes “o tapeteficou lindo em toda a sua exten-são”. Quem passava só com acuriosidade de ver, saía dali comum brilho nos olhos.

MMA

Muita cor, música e anima-ção marcaram a noite de sába-do, 21 de junho no Largo Manu-el Canejo, em Cidai, Santiago deBougado, com a ACRESCI a or-ganizar uma noitada de S. João,contando, para isso com o Gru-po de Tradições Infantis de Cidaique foi protagonista do desfile demarchas populares.

É o quarto ano que a ACRES-CI organiza a festa de S.Joãomas nem sempre foi com Mar-chas de S.João e segundo o pre-sidente da associação, JoséCarlos Costa foi uma noite “ani-mada, tivemos as crianças, qua-se todas cá de Cidai a desfilar etivemos três marchas constituí-das por crianças, jovens/adultose os mais seniores” que não per-deram a oportunidade de se ves-tir a rigor e desfilar entoandocânticos alusivos à época dossantos populares.

Acresci animou S. Joãocom marchas em Cidai

Para José Carlos Costa oimportante é fomentar o convívioentre as pessoas e “reativar a tra-dição de vir para a rua, conviveruns com os outros”, adiantou.

Acrescentando que “a nos-sa principal intenção era promo-ver este convívio e sempre como cuidado de não haver grandedespesas nesta participação”.

A abertura do arraial do S. Pedro começa com as Tasquinhasda Associação Recreativa de Paradela, onde não faltarão “bonspetiscos, bom vinho e coisas para jantar”, havendo, pelas 21.30horas, a animação por parte do Grupo Cantares D’Outrora, en-cerrando a noite com fogo de artificio. Estas são as atividadesque vão decorrer nesta sexta-feira, 27 de junho, inserido no pro-grama do arraial de S. Pedro de Paradela, que decorre junto à EB1 de Paradela, em S. Martinho de Bougado. Já no sábado, abreas Tasquinhas da Associação pelas 12.30 horas, com porco noespeto. O custo é de “sete euros por pessoa”, podendo reservara sua mesa, através do 919 238 175. Já a noite será animadapelo Grupo Sons e Cantares do Ave e pelo trofense Joaquim Cu-nha, que participou no programa de televisão “Rising Star – APróxima Estrela”.

O presidente da associação, Luís Castela, referiu que esteano apostaram nos “grupos da terra”, pois é preciso “valorizar osprodutos da terra”, tendo “o cuidado de diversificar para não se-rem repetidos”. “Temos mais grupos, a noite é mais preenchidado que nos outros anos, embora se calhar tenha ficado maisbarato”, acrescentou. Apesar de não estar mencionado no pro-grama, a associação teve “uma oferta de fogo de artificio” e vaiainda apresentar como “surpresa o cantor internacional HélioRodrigo”, pelas 23 horas de sexta-feira. De forma a “manter aspessoas” no recinto pela “noite dentro de sexta-feira”, dois jovensvão tocar concertina no meio das pessoas. Luís Castela afirmouque as festas estão “a ser tratadas como de costume, quase emcima da hora”. Este ano, o presidente da associação confirmaque tem “tido mais apoio por parte da Junta (de Bougado) e daCâmara, principalmente por parte da Junta a nível monetário”,“inúmeros apoios diretos e indiretos e o apoio das pessoas”. “

S. Pedro em Paradela

Procissão partiu do Nicho de Nossa Senhora de Fátima de Finzes

Paróquias unem-se numa celebração

Marchas animaram arraial

www.onoticiasdatrofa.pt27 de junho de 2014 Entrevista9

Patrícia Pereira

Em entrevista ao NT, o pre-sidente da Junta de Fregue-sia de Alvarelhos e Guidões,Adelino Maia, fez o balançodos primeiros meses de man-dato, apontando como princi-pal prioridade as pessoas.

O Notícias da Trofa (NT):Qual o balanço que faz dosprimeiros meses de mandato?

Adelino Maia (AM): A Juntade Freguesia a que tenho a hon-ra de presidir, considera que otrabalho desenvolvido nestes pri-meiros meses de mandato foi aoencontro das necessidades ur-gentes da população.

Iniciar um mandato com umanova freguesia que teve a suaorigem em duas freguesias au-tónomas, obrigou a uma atuação,por parte deste Executivo, eficaze eficiente, na medida em quefoi necessário, por vezes, execu-tar ações no imediato, de formaa solucionar os problemas daspessoas naquele momento.

Saliento aqui as intempériessurgidas logo no início do man-dato, que derrubaram e destruí-ram muros de vedação e algu-mas artérias, o que obrigou auma atuação rápida deste Exe-cutivo. A satisfação dos nossosfregueses é o nosso principalobjetivo, e trabalhando com to-dos de igual forma estamosconscientes do sucesso do nos-so trabalho.

Por tudo isto, considero quetodo o trabalho desenvolvido pelaJunta de Freguesia, nos primei-ros meses de mandato, é fran-camente positivo.

NT: Quais os projetos quetem para a freguesia?

AM: A União das Freguesiasde Alvarelhos e Guidões passouapenas por uma obrigatoriedadelegal que uniu aquelas duas fre-guesias em termos de territórioadministrativo. No entanto, en-tende este Executivo, que estaUnião não pode ficar-se apenaspor uma questão de administra-ção do território, a União tem queacontecer no seu todo.

O Executivo desta Junta deFreguesia não poderá concreti-

“Muitas são as necessidades de intervenção”em Alvarelhos e Guidões

zar os objetivos definidos paraeste mandato, sem o envolvimen-to da população e sem que amesma se encontre motivada eintegrada enquanto freguesia úni-ca. Este é o principal objetivo doExecutivo que lidero, fazer sen-tir à população, o todo da fregue-sia e não apenas a parte.

Claro que ao nível de investi-mento material, temos algunsprojetos que pretendemos con-cretizar, no entanto, o nossoobjetivo principal são as pesso-as, e é por elas que vamos dedi-car a nossa atuação durante es-tes quatro anos de mandato.

NT: Com a união de duasfreguesias, quais as principaisdificuldades que tem encon-trado?

AM: A população de Alvare-lhos e Guidões é caraterizada porum povo íntegro, humilde, masmuito bairrista, que defende epromove a sua terra afincada-mente.

No entanto, antes da concre-tização desta União, a popula-ção já se encontrava intimamen-te unida, quer por laços familia-res, como por laços de amiza-de, até por laços profissionais,um bom exemplo é o envolvimen-to de toda a população destaUnião, nas festas em honra deS. João Baptista, e é neste es-pírito de fraternidade e partilhaque este Executivo pretende tra-balhar.

Pelo efeito e no abono da ver-dade, não tem este Executivo en-contrado dificuldades com aUnião das freguesias, mas sim,isso sim, apenas preocupaçõespara com as suas gentes e a suaterra.

NT: E que pequenas obrase intervenções pretende fa-zer?

AM: As necessidades da fre-guesia são bastantes e a expec-tativa das pessoas elevada, peloque pretende este Executivo pro-ceder às seguintes intervenções:retificações e pequenos alarga-mentos necessários para melhorcirculação de trânsito; repavimen-tação de pisos que se encontramem mau estado; manutenção econservação de edifícios escola-res; restauro de fontanários; re-qualificação de rotundas; coloca-ção de sinalização vertical; colo-cação de sinalização direcional.

NT: O que tem previsto fa-zer nas áreas da Ação Soci-al, Cultura/Desporto e Educa-ção?

AM: As áreas de ação soci-al, cultura, desporto e educaçãoencontram-se muito próximasentre si, pelo que, por exemplo,não se pode falar de educaçãosem ação social, e todas elasmerecem um especial carinhono trato.

Como é sabido, todas estasáreas são de competência da

Câmara Municipal, não obstante,pretende a Junta de Freguesiacontinuar a apoiar as atividadesnesses âmbitos.

É de salientar o empenho e avontade na concretização dosobjetivos propostos pela Comis-são Social de Freguesia e pelasComissões de S. Vicente dePaulo, por isso o forte apoio des-ta Junta a estas entidades.

E por que entendemos quesozinhos não conseguiríamos al-cançar os nossos objetivos, apoi-amos as associações de pais,os grupos desportivos, os escu-teiros, os grupos de jovens, to-das estas associações que pro-movem o que de melhor se podeoferecer em termos desportivos,educacionais e culturais.

NT: Um pouco pelas fre-guesias é visível o mau esta-do de várias ruas, assim comoa preocupação do executivoda Junta em resolver esta si-tuação. Definiu algum planode intervenção? Quais as zo-nas prioritárias a interven-cionar?

AM: Falar num plano de in-tervenção não é razoável, atéporque muitas são as necessi-dades de intervenção e não po-derá a Junta de Freguesia exe-cutá-las de forma autónoma esem a presença da Câmara Mu-nicipal. Aliás, note-se que o mauestado da rede viária teve a suaorigem na execução das obras

da rede de saneamento e abas-tecimento de água.

Temos consciência que exis-tem zonas mais problemáticasque outras, no entanto a sua re-qualificação terá que ser debati-da com a Câmara Municipal.

Por outro lado, consideramosurgente a recuperação de algu-mas artérias, como a Rua dasDevesas, corte da Rua da AldeiaNova, corte da Rua 25 de abril esobretudo a requalificação doeixo que atravessa toda a fregue-sia, começando junto ao ribeirode Guidões e terminando nafronteira com a freguesia doMuro.

NT: Qual o valor do proto-colo de Delegação de Com-petências com a Câmara Mu-nicipal da Trofa? Em que vaiser utilizada essa verba?

AM: O protocolo de delega-ção de competências é um do-cumento subscrito entre a Fre-guesia de Alvarelhos e Guidõese a Câmara Municipal da Trofa,naturalmente validado pelasrespetivas Assembleias de Fre-guesia e Municipal.

Ora, através deste documen-to, a Câmara Municipal da Trofa,delega na Junta de Freguesiaalgumas das suas competênci-as e atribuições, nas diversasáreas, como a educação, a redeviária, entre outras, sendo queas verbas envolvidas no protocolodestinam-se à execução de ta-refas de conservação e manuten-ção das estradas, dos edifíciosescolares e outras atribuiçõescujas competências sejam de-legadas.

NT: Que apoios vão pres-tar às associações de Alvare-lhos e Guidões?

AM: As associações destafreguesia eram já apoiadas pe-los anteriores Executivos, enten-dendo esta Junta de Freguesia,manter esses apoios de forma acomparticipar no trabalho desen-volvido por elas. Certo é que nãopoderá a Junta de Freguesiasubstituir-se às associações eser o verdadeiro financiador detodas as suas ações, mas oapoio será inequívoco.

Adelino Maia considera que o trabalho desenvolvido é “francamente positivo”

www.onoticiasdatrofa.pt 27 de junho de 201410Atualidade

Patrícia Pereira

As Marchas populares de S. JoãoBaptista, em Guidões, saíram à ruana noite de sábado, 21 de junho. Vá-rias centenas de pessoas ocuparama zona envolvente à igreja matrizpara verem o colorido das roupas eas músicas alegres das quatro mar-chas populares.

De vermelho e branco, a Marcha dolugar da Póvoa foi a primeira a apresen-tar-se no recinto e a homenagear a pri-mavera. Seguiu-se a Marcha dos lugaresdo Bicho e Aldeia Nova que, de trajesbrancos e desenhos de uvas cor de vi-nho, fizeram recordar as vindimas,ofertando aos presidentes da Junta deFreguesia de Alvarelhos e Guidões e aovice-presidente da Câmara Municipal daTrofa uma garrafa de vinho.

Com trajes coloridos, onde imperavao dourado, a Marcha do lugar do Cerrorecordou a desfolhada, terminando coma Marcha do lugar de Vilar, que, vestidasde azul, verde e dourado, também fez umculto às vindimas.

De forma a manter uma tradição com

Centenas de pessoas assistiramàs Marchas Populares em Guidões

muitos anos de história, as marchas po-pulares foram reativadas há sete anos.Para os participantes nas marchas a opi-nião é unânime: “é importante” a continui-dade desta tradição, uma vez que dá “maisvida” à festa de S. João Baptista.

A assistir pela primeira vez às marchasna tribuna estava o presidente da Juntade Freguesia de Alvarelhos e Guidões,Adelino Maia, que também frisou a im-portância destas festas, uma vez que “be-neficia a terra, a freguesia e o concelho eé enriquecedor”, apontando que “se pu-der aumentar a receita o fará para que estatradição não morra mas se mantenha”.“Não precisamos de ir ao Porto, nem aLisboa, finalmente temos marchas emGuidões. Este povo está de muitos para-béns e é de louvar o mérito de todos”, afir-mou.

Adelino Maia avançou que ficou “sur-preendido pela positiva” com as marchaspopulares, considerando que osguidoenses são “muito alegres, humildese bem dispostos”. “Quando demos a nos-sa ajuda para as marchas, sinceramenteeu pensei que era muito dinheiro, mas afi-nal pelo que falei com o povo e pelas rou-pas, que são caras, não é. As marchas

Marcha da Póvoa

Marcha do Bicho e Aldeia Nova

www.onoticiasdatrofa.pt27 de junho de 2014 Atualidade11

são uma mais-valia não só para Guidõesmas para o concelho da Trofa. Gosteiimenso desta festa e estou disposto aajudar dentro dos possíveis, para que istonão pare e que continue, com todo o en-tusiasmo deste povo, e que juntos pos-samos enriquecer a freguesia e o conce-lho”, rematou.

Se lhe perguntassem a quem dava oprémio, o presidente da Junta respondiaque “dava às quatro, porque estiveramtodas muito bem”. Mesmo assim, AdelinoMaia esteve atento à performance daMarcha da Póvoa, por ser esta que vairepresentar Guidões na ExpoTrofa. O res-ponsável pela Marcha, Pedro Sousa, re-feriu que este convite pelo executivo daJunta (a escolha da marcha aconteceuem sorteio) “incentiva, as pessoas tam-bém querem ir à Trofa e estão contentes,mas tem sido uma correria”, estando ain-da previsto a realização de “mais um en-saio ou dois”, para que a atuação “corraainda melhor do que hoje (sábado)”.

As festas ficaram ainda marcadas

pelo embelezamento da típica cascata deS. João Baptista, a atuação do GrupoArco Íris e pela sessão de fogo de artifí-cio. A vertente religiosa não foi esqueci-da pela comissão de festas, que lhe de-dicou terça-feira, dia 24 de junho, com amissa solene com sermão e a procissãoem honra de S. João Baptista.

Organização satisfeitacom a festa

Paulo Sousa, elemento da comissãode festas, afirmou que a festa em honrade S. João Baptista correu “muito bempara quem preparou a festa em dois me-ses”, que foi feita “em feição” do que pu-deram. “Tanto se fala na crise que nuncapensamos que íamos tão longe quandopegamos na festa, mas começou a cor-rer bem, nós todos os dias a trabalhar eacho que fomos além do que esperáva-mos”, concluiu.

Este ano, para que “não fosse tudoigual”, a comissão de festas colocou noregato “umas fotografias de como eraantes de ser todo restaurado”, uma vez

que “muita gente não o conhecia”.José Campos referiu ainda que a co-

missão decidiu “homenagear António Car-neiro”, entregando “um quadro com o PapaFrancisco” no final da procissão, por tersido o responsável pela iluminação da Igre-ja.

Este ano, este trabalho esteve a car-go de “outra empresa” devido “à idade de

António Carneiro e às burocracias exis-tentes”.

O membro contou ainda que as fes-tas do próximo ano estão a cargo de “oitomulheres”, pedindo à comunidade para“não criticar tanto mas ajudar” na realiza-ção das festas. Contudo, José Camposagradece “o apoio de todos os que cola-boraram para as festas”.

Marcha do Cerro

Marcha de Vilar

www.onoticiasdatrofa.pt 27 de junho de 201412Atualidade

Um militar que estava de serviço no posto da GNR da Trofa, naRua Joaquim Costa Azevedo, intercetou um condutor, de 45 anos,quando este entrou na rua pelo sentido proibido, pelas 22.30 horasde sábado, 21 de junho.

Ao realizar o teste de alcoolemia, detetou que o homem tinhauma taxa de 1.85 gramas de álcool por litro de sangue. Morador emRibeirão, o homem foi notificado para comparecer em Tribunal namanhã de segunda-feira.

Durante esta semana, foram ainda detidos e notificados paracomparecer em tribunal dois detidos sem habilitação para a condu-ção, sem inspeção e seguro e outro com uma taxa de 1.27 gramasde álcool por litro de sangue.

Já na madrugada de sábado, 21 de junho, foram furtados 300litros de gasóleo de um camião, que estava estacionado na Rua daGabriela, em Covelas. P.P.

Estava a repor o stock numadas últimas prateleiras dominimercado, quando foi apanha-do de surpresa por um indivíduo,que, tapando-lhe a cara, come-çou por exigir dinheiro. A tentati-va de assalto ocorreu por voltadas 15.45 horas desta quinta-fei-ra, 26 de junho, quando o homemse encontrava sozinho nominimercado, situado na RuaHeliodoro Salgado, em Santiagode Bougado, e de costas volta-das para a porta de entrada.

À reação do proprietário, oassaltante atirou-o para o chão,ferindo-o na cabeça, e desferiu-lhe vários golpes, com o X-ato,na cabeça e na barriga. O ho-mem começou a gritar pela mu-lher, que, quando apareceu no

Desfere golpes em homemnuma tentativa de assalto

minimercado, foi ameaçada paranão avançar. Contudo, a mulheracionou de imediato o alarme,tendo assustado o assaltante,que fugiu em direção à EN104.

No local estiveram duas am-

bulâncias de socorro dos Bom-beiros Voluntários da Trofa, quetransportaram a vítima para aunidade de Santo Tirso do Cen-tro Hospitalar do Médio Ave.

P.P.

Posto da GNR da Trofatem novo comandante

Sargento Chefe Rocha é o novo comandante do Posto da Trofada Guarda Nacional Republicana (GNR), depois de ter assumido ocomando esta segunda-feira, dia 23 de junho.

Militar da GNR desde 1988 e sargento chefe desde 2010, esta éa primeira vez que comanda um posto no destacamento de SantoTirso, tendo como objetivo “continuar a zelar pelos interesses dapopulação do concelho da Trofa”.

Na sua carreira como militar, já comandou vários postos no des-tacamento de Penafiel, concelho de onde é natural, e, nos últimostrês anos, foi comandante do posto da GNR de Vila Nova deFamalicão. P.P.

Condutor embriagadoentra em rua proibida

As crianças do Jardim de Infância e da Escola Básica de Finzescomemoraram o encerramento do ano letivo com uma festa pro-movida pela Associação de Pais (AP) da Escola de Finzes e pelacomunidade escolar.

A festa, que se realizou no dia 14 de junho no Polidesportivoda Escola, começou com as atuações dos artistas Johnny Abreue Victor Rodrigues. Seguiram-se as atuações protagonizadas pelas“crianças, ensaiadas pelas professoras e auxiliares”. “Música, dan-ça e teatro. Foram vários os momentos de entretenimento que osmais pequenos proporcionaram aos muitos pais que assistiamno recinto”, contou fonte da AP.

Depois da entrega de “uma lembrança a todos os avós” e dojantar convívio, houve a “entrega das cartolas e dos diplomas aosalunos finalistas do 1º Ciclo.

Pela noite dentro houve ainda animação musical, com a atuaçãoda artista Maria do Sameiro. P.P.

CriançasdeFinzesfestejaramanoletivo

Magda Machado de Araújo

O restaurante Rochedo dosLeitões, no Monte de S. Gens,em Santiago de Bougado, foio local escolhido pela ANMAI- Associação Nacional dosMovimentos Autárquicos In-dependentes para a realiza-ção da reunião mensal, ondeparticiparam cerca de 20 pes-soas, que se realizou na tar-de de sábado, 21 de junho.

Durante a reunião, a ANMAIfez “um balanço das eleiçõeseuropeias”, tendo constatadoque”, se fizermos as contas eretirar os nulos, brancos e abs-tenção”, o partido que ganha “nãotem se quer dez por cento dapopulação nacional”.

Segundo Pedro Marques, pre-sidente da associação, o objetivodestes encontros é “divulgar aANMAI”, assim como “conhecera realidade local”, uma vez queesta “nasceu para dar respostasaos seus movimentos, nomeada-mente em termos de candidatu-ras eleitorais e para ser obvia-mente algo que conceda e cen-tralize os movimentos de cida-dãos independentes”. “A ANMAIvai de encontro às aspirações daspopulações, descontentes comos movimentos partidários. Vie-mos à Trofa a convite de JoaquimAzevedo, cabeça de lista doMovimento Independente da

Encontro dos autarcasindependentes na Trofa

Trofa (MIT), candidato à presidên-cia da Câmara nas últimasautárquicas, que fez questão queeste encontro se realizasse naTrofa”, confidenciou.

O presidente afirmou que “asociedade exige uma reforma dosistema político”, sendo “os mo-vimentos independentes uma al-ternativa”, que “querem os mes-mos direitos dos partidos políti-cos”.

Já Joaquim Azevedo conside-rou “importante que as reuniõesANMAI sejam descentralizadase passem em todos os pontosdo país, de forma a ficarem aconhecer de perto as necessida-des de cada concelho”. Relati-vamente ao MIT, que “não desa-pareceu e está a trabalhar, Joa-quim Azevedo avançou que “não

quer que este seja mais um par-tido, mas sim a alternativa”. “Que-remos uma Trofa em movimen-to. Infelizmente na visita que fi-zemos não conseguimos mos-trar o metro, nem a variante e,pior ainda, não conseguimosmostrar o projeto dos Paços doConcelho. Não se criou nada em16 anos de concelho”, apontou.

Também o elemento do MIT,Manuel Azevedo, informou que“visitaram o Parque das Azenhas,que deveria ser o cartaz de visitado concelho da Trofa”, mas “éuma área desagradável e aban-donada”.

Os elementos da ANMAI fi-caram “deslumbrados” com asvistas de S. Gens, tendo consi-derado que “se deveria apostarmais neste cartaz turístico”.

Elementos reuniram-se em S. Gens

Comerciante “atacado” em tentativa de assalto

www.onoticiasdatrofa.pt27 de junho de 2014 Região 13

Patrícia Pereira

Na comemoração do 28.ºaniversário da Vila de Ribei-rão, a Junta de Freguesia vaidinamizar diversas iniciativas.Em entrevista ao NT, o presi-dente Adelino Oliveira abor-dou os projetos que tem paraa freguesia.

O Notícias da Trofa (NT):Está na presidência da Juntahá vários mandatos. Comotem decorrido?

Adelino Oliveira (AO): Aminha dedicação à Junta de Fre-guesia já vem de há vários anos,mas parece que foi há pouco tem-po. Como todos sabem, eu co-laborei com o anterior presiden-te durante o seu percurso na Jun-ta de Freguesia.

Respondendo à sua pergun-ta, digo-lhe que estou à frentedos destinos da autarquia des-de maio de 2009. Apesar destesanos passados, nem dei porisso. O trabalho diário, a dedica-ção e a determinação com quetodos os dias me empenho naajuda aos ribeirenses fazem comque passe os dias e os anossem dar por isso.

NT: Neste momento, queintervenções de relevo estãoa decorrer na freguesia?

AO: A Junta de Freguesia temtodos os dias uma interação comos ribeirenses, na ajuda a váriasdificuldades com que diariamen-te todos nos deparamos.

Ao nível das obras posso in-formar que estamos a intervir emalargamentos e construção demuros, intervenções que são o

“As prioridades têm de ser sempre darqualidade de vida aos seus cidadãos”

primeiro passo para que, de se-guida, seja melhorada a circula-ção em algumas vias.

Quero aqui realçar a constru-ção em Ribeirão da rua Continen-tal Mabor que liga a rua do Se-nhor dos Perdões próxima daN.14 à rua Monte Oito que dáacesso a Lousado.

Esta via, obra da responsabi-lidade da Câmara, vai servir emespecial a Continental Mabor eos seus funcionários, pois seráo elo de ligação entre as diver-sas secções da empresa e tam-bém uma das vias principais paraque possa haver uma maior rapi-dez no escoamento da produçãodos pneus.

NT: Quais são, no seu en-tender, as principais priorida-des para a freguesia?

AO: Para um Presidente deJunta as prioridades têm de sersempre dar qualidade de vida aosseus cidadãos. Isto tem de serfeito de várias formas, desde logopossibilitar a todos o acesso aosserviços, como água, saneamen-to e vias. A este nível ainda te-mos várias lacunas, masestamos empenhados em, omais depressa possível, resolverestas situações.

NT: Ribeirão tem consegui-do atrair população e investi-mento?

AO: Ribeirão tem atraído po-pulação e investimento há já vá-rios anos, pela sua localizaçãoe pelos espaços de construçãoque oferece, quer ao nívelhabitacional quer ao nível indus-trial e comercial. A situação doPaís nos últimos anos levou na-

turalmente a algum abranda-mento. E a incerteza quanto àcriação de uma alternativa à EN14 tem desagradado a algunsindustriais que mais dificuldadesvão sentindo no desenvolvimen-to das suas atividades.

NT: Ribeirão é uma fregue-sia com empresas de renome.Como encara essa riquezaempresarial?

AO: As grandes empresas derenome sediadas em Ribeirãodão certamente grande visibilida-de a esta nossa vila mas o maisimportante é que não só essascomo muitas pequenas e médi-as empresas cá instaladas pro-porcionam emprego para muitagente e contribuem para as re-ceitas do nosso concelho queajudam naturalmente o municí-pio a investir nesta e noutras fre-guesias de forma a melhorar sig-nificativamente a qualidade devida não só de Ribeirão mas tam-bém de todo o concelho.

NT: De que forma a Juntade Ribeirão tem ajudado apopulação nos tempos de cri-se?

AO: Em tempos de crise aJunta de Freguesia tem uma pre-ocupação diária.

São diversas as situações denecessidade que nos são colo-cadas. Sempre as tentamos aju-dar na perspetiva de aliviar umpouco as suas preocupações,encaminhando-as para quempossa dar a ajuda necessária,através das instituições da Fre-guesia ou do Município. Gostarí-amos de resolver todas as ca-rências sociais que conhecemos

mas tal não é possível e issodeixa-nos tristes. Porem é nos-sa preocupação fazer sempre omáximo para melhorar as condi-ções de vida dos cidadãos.

Os ribeirenses já me conhe-cem. Quero dizer a todos queestou sempre disponível para vosajudar. Todos os dias na Juntaou em qualquer lugar no que es-tiver ao meu alcance podem con-tar comigo. Os vossos problemassão as minhas preocupações etodos juntos será mais fácilultrapassá-los.

Estamos a comemorar o 28º

aniversário da vila de Ribeirão.Aproveito esta oportunidade paraconvidar os ribeirenses e outrosdas freguesias vizinhas que sepossam associar e participarnas nossas comemorações. Te-mos um programa variado e re-pleto de muita qualidade e ani-mação.

Muito do que de bom se fazem Ribeirão, vamos poder des-frutar, por isso apelo a toda apopulação que compareça e sin-ta orgulho nesta linda terra queé de todos nós.

www.onoticiasdatrofa.pt 27 de junho de 201414Atualidade

Patrícia Pereira

Um jogo de futebol de 11entre seniores e veteranos dolugar da Maganha marcou oinício das festas em honra deS. Pedro da Maganha. Na par-tida, que decorreu ao final datarde do dia 21 de junho, noParque de Jogos do AtléticoClube Bougadense, os vetera-nos venceram por 3-2.

As festas continuam nestasexta-feira, com atuações, a par-tir das 21.30 horas, do grupo dedança Star Kids e do artista demúsica ligeira Vítor Faria. No diaseguinte, pelas 21 horas, há aatuação da banda Fama Show,havendo uma interrupção para aprimeira edição do Concurso deMarchas Populares, com o des-

Concurso de marchas popularesé a novidade do S. Pedro da Maganha

file a começar no Souto de Bair-ros até à Maganha, onde cadagrupo concorrente se exibirá pe-rante o júri”. Já no domingo, pe-las 11 horas, há a missa soleneem honra de S. Pedro na Capelade Nossa Senhora do Desterro,em Bairros, e, pelas 18.30 ho-ras, há a atuação do grupo damúsica popular Sons e Cantaresdo Ave, terminando com umasalva de foguetes.

O presidente da AssociaçãoRecreativa S. Pedro da Maga-nha, António Castro, denotou queas expectativas para as festas“são boas, desde que o tempoajude”.

Quanto à criação do Concur-so de Marchas Populares,António Castro referiu que como“a festa se estava a aproximar ea associação não tinha marchas

para representar como nos ou-tros anos” surgiu “a ideia” de fa-zer um concurso, tendo apareci-do “quase de imediato” a inscri-ção de um grupo. Na altura daentrevista, o Concurso já conta-va com “três marchas inscritas”,sendo que cada grupo tem “àvolta de 80 componentes”. Des-sas três, uma marcha da “fregue-

Santiago de BougadoJosé Maria da Silva Perei-raFaleceu no dia 21 de junho,com 85 anosCasado com Maria Amélia daSilva Neves

Funerais realizados porAgência Funerária Trofense, Lda.

Gerência de João Silva

Necrologia

Patrícia Pereira

Na terça-feira, 24 de junho,foi divulgada a lista das 311escolas do 1.º ciclo que fe-cham este ano letivo, avan-çando que uma delas seria aEB1 Giesta 2, em Alvarelhos.Câmara da Trofa e FAPTROFAexplicam que apenas vão fe-char dois edifícios de jardinsde infância.

Contactado o vereador dopelouro da Educação da CâmaraMunicipal da Trofa, António Aze-vedo, este afirmou que “no anoletivo 2014/2015 nenhuma esco-la irá encerrar na Trofa”, explican-do que apenas irá ser feita “umapequena alteração na Rede Es-colar”. Ou seja, em Alvarelhos,“os alunos da Giesta 2 vão para aGiesta 1”, acabando com as tur-mas de anos escolares mistos epassando a ter “quatro turmas,uma para cada ano escolar”.

Uma vez que “o Jardim de In-fância (JI) de Cidoi não tem con-dições nenhumas”, os alunosserão transferidos para a escolade Giesta 2. Assim, a Escola deGiesta 1 seria dedicada ao 1.ºciclo e a de Giesta 2 ao Jardimde Infância. Para isso, AntónioAzevedo contou que o executivo“já está a ultimar a aquisição doterreno (contíguo à escola) parafazer o alargamento da via, demodo que o autocarro possa ir

Rede escolar da Trofa sofre alteraçõesdiretamente à escola”.

Já em S. Mamede do Co-ronado, o Jardim de Infância deFeira Nova, que se “encontra empéssimas condições”, será encer-rado e os alunos transferidos paraa Escola Básica de Feira Nova,que tinha “salas a mais que esta-vam desocupadas”. “Passará achamar-se EB1 JI de Feira Nova,com duas salas de Jardim de In-fância. Estão já a requalificar aescola, faltando as vedações e asinfiltrações, que irão estar conclu-ídas obrigatoriamente até 31 dejulho, contando com o apoio deuma empresa local numa parce-ria em que lhes dão muita mãode obra e contribuímos com osbens e materiais”, denotou.

O presidente da FAPTROFA(Federação das Associações dePais da Trofa), José Maria Olivei-ra, reagiu “bem” às alterações,uma vez que estas foram “con-certadas entre a FAPTROFA e aCâmara Municipal, sendo da opi-nião que “nesta altura é a melhorsolução para que as condiçõesdos alunos possam ser bastan-tes melhores”. “No caso de FeiraNova, o JI fica bem melhor aloja-do na EB1 e também não temosdúvidas absolutamente nenhumaque no caso da Giesta 2 os alu-nos ficam melhores instalados naGiesta 1, porque ambas as es-colas estavam a funcionar comturmas mistas o que não faziasentido absolutamente nenhum”,

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sia vizinha” tem ideia de “desis-tir”, mas a decisão “ainda não écerta”. “Se só atuar duas mar-chas já é muito bom, porque sesó a marcha da Maganha já fa-zia uma boa noite de animação,com duas muito melhor e se ti-véssemos mais isso iria arras-tar-se pela noite dentro”, decla-rou.

Além disso, um dos objetivosdeste concurso era que as mar-chas “não se perdessem e queengrandecem a festa, porque oS. Pedro sem as marchas per-dia o seu sentido”. Contudo,mesmo “sem a marcha” o pro-grama “é recheado” mas estassão “um bom complemento e oex-libris das festas”.

ganização escolar, em que os alu-nos do 1.º ciclo de Esprela eParanho vão ser transferidos paraa EB 2/3 Professor NapoleãoSousa Marques, passando estea ser um centro educativo para o1.º e 2º ciclo, uma vez que o 3.ºciclo será transferido para a Es-cola Secundária da Trofa, desdede que esta “tenha hipótese dereceber os alunos do 3.º ciclo”.Tanto na Esprela como noParanho, os jardins de infânciavão-se manter no mesmo edifício.

Esta poderá ser, segundoAntónio Azevedo, “uma propostapara a Carta Educativa”, que oexecutivo tem de entregar “atédezembro deste ano”, onde seráestabelecidos “os investimentosna Rede Escolar a fazer nos pró-ximos dez anos”. “Requalificar asescolas da Esprela e do Paranho,que necessitam de obras, ficaria-

justificou.

Pais da Giesta 2 revoltados“Não mudamos sem obras.

Esta escola não tem amianto”.Alguns pais de alunos da EscolaBásica de Giesta 2 estão revolta-dos com as alterações anuncia-das e demonstraram isso atravésda colocação de duas faixas naescola.

Para alguns encarregados deeducação, não faz sentido que osseus filhos sejam transferidospara a EB1 Giesta 1, que temamianto, quando frequentam umaescola sem amianto, exigindo queeste seja retirado das instalaçõespara que os alunos possam fre-quentar a escola.

Alteraçõesno ano letivo 2015/16

José Maria Oliveira referiu queo executivo está a “analisar” a si-tuação da rede escolar, prevendoque no ano letivo 2015/16 “hajanovamente alguma alteração nareorganização escolar, nomeada-mente no Agrupamento de Esco-las da Trofa”.

Já o vereador do pelouro daEducação, denotou que tem ha-vido “uma diminuição imensa dealunos”, sendo que “os diretoresdos agrupamentos estão assus-tados” com este fator. Dependen-do do número de alunos matricu-lados neste ano letivo, o executi-vo pondera fazer uma nova reor-

a-nos muito caro. Assim, ficaría-mos com o centro escolar na Pro-fessor Napoleão Sousa Marquese a transição do 1.º ciclo para o2.º seria muito melhor. Claro quecom algumas alterações, a quejá nos candidata-mos, para queno ano letivo 2015/16 isso possaser efetivado”, explicou.

O vereador adiantou ainda que,uma vez que “os autocarros es-colares estão em fim de vida”,para manter “o apoio no transpor-te” há a “a necessidade de com-prar quatro autocarros”, estandoainda “a equacionar que políticade transportes querem para o pró-ximo ano”. Caso a Câmara Muni-cipal “não tenha disponibilidade”para fazer o transporte das crian-ças, António Azevedo avançouque uma das soluções é “con-cessionar”.

Escola de Giesta 2

Arquivo

www.onoticiasdatrofa.pt27 de junho de 2014 Desporto15

Patrícia Pereira

O atual vice-presidente doClube Desportivo Trofense,Nuno Lima, foi nomeado Ge-rente Executivo da Socieda-de Desportiva Unipessoal porQuotas (SDUQ), detida peloclube, numa reunião dedireção realizada no dia 12de junho.

Para Nuno Lima esta nome-ação é “uma sequência naturaldas funções que já tinha desem-penhado no anterior mandato”,do qual ficou “responsável pelofutebol profissional em articula-ção com o presidente”, PauloMelro. “Tendo em conta que con-seguimos estabilizar o clube emtermos administrativos, haviaessa necessidade de tambémestabilizar a gestão do futebolprofissional, com a oficializaçãodas funções que já desempenha-va”, declarou.

Esta nomeação vem ainda “li-bertar o presidente (Paulo Melro)para a parte administrativa e finan-ceira, que é uma área que o Clu-be terá que continuar a trabalharde uma forma exaustiva, paracumprir os seus objetivos”, umavez que “esta época o clube terámais encargos relacionados como plano de recuperação”.

Nuno Lima, que vem desem-penhando várias funções no Clu-be desde 2007, como diretor deMarketing, de Comunicação e,recentemente, Gestor Desportivode Futebol Profissional, assumi-rá a presidência da SDUQ e será“o responsável máximo pelo Fu-tebol Profissional do CDT”, comoavançou o clube no sítio oficial.

O atual presidente da direção,

Nuno Lima nomeado GerenteExecutivo da SDUQ do Trofense

Paulo Melro, que também acu-mulava a presidência da SDUQ,vai partilhar a gestão e assumira função de Gerente Financeiroda Sociedade Desportiva. Osgerentes da SDUQ cessam fun-ções quando terminar o manda-to da direção, presidida por Pau-lo Melro.

Recorde-se que a SociedadeDesportiva “Clube DesportivoTrofense, Futebol, SDUQ, lda.”foi criada no início da época 2013/14 por “imperativos legais e paraa gestão exclusiva do futebol pro-fissional”.

Trofensecom novos reforços

O Trofense avançou, no sítiooficial, a renovação com Chucae Tiago e a contratação de Joa-chim Adukor, Eduardo Enrique eRui Santos. Produto da formaçãodo Clube, o defesa esquerdo

Chuca, que tem 20 anos, reno-vou por uma época mais uma deopção.

Também o capitão Tiago re-novou por mais uma época, apóster declinado uma proposta deum clube de Azebeijão e ter re-cebido incentivos para não termi-nar a carreia.

Proveniente do Gefle IF (1ªdivisão da Suécia), onde se es-treou a profissional e onde dis-putou as eliminatórias de aces-so à fase de grupos da Liga Eu-ropa 2013/2014, chega o médiocentro Joachim Adukor, de 21anos. O jogador é internacionalsub-20 pela Seleção do Gana eassinou um vínculo de duas épo-cas. Já do EC Guarani, chega odefesa central Eduardo Enrique,de 22 anos e formado no ECBahia, que assinou um vínculode duas épocas. O jogador es-

treou-se na série A do Brasileirãoem 2012, pelo Bahia, em 2014ajudou o EC Guarani a conse-guir uma vaga na divisão de aces-so em 2015 e, neste momento,disputa a final de apuramento decampeão da segunda divisão doFutebol Gaúcho.

Quem também assinou umcontrato de duas épocas com oTrofense foi Rui Santos. O joga-dor de 25 anos é guarda-redes,formado no Benfica, chega pro-veniente do Vianense, e na épo-ca 2013/2014, realizou 15 jogosa titular no Campeonato Nacio-nal de Seniores, pelo Vianense.

Segundo Nuno Lima, o cen-tral Papa Alassane é “uma pos-sibilidade” para o Trofense, de-pois de ter jogado no Sacave-nense em 2013/14.

Nuno Lima confirmou aindaque “há muitos jogadores que ain-da não têm a situação definida”,uma vez que “não tem o aval téc-nico para continuar” a jogar comas cores do Trofense. De saídaestá Conrado e João Jesus, quevão representar o Santa Clara eo Grupo União Sport de Monte-mor, respetivamente.

Entre os dias 12 e 20 de ju-lho, a equipa sénior vai realizarjogos treino da pré-época 2014/2015. O primeiro está agendadopara as 10 horas do dia 12 de ju-lho, frente ao Gil Vicente, seguin-do-se as deslocações ao Feirense(10 horas 16 de julho) e Chaves(18 horas de 19 de julho) e o jogoem casa frente à União da Ma-deira, pelas 17 horas do dia 20de julho. O jogo de apresentaçãoaos sócios está agendado para odia 23 de julho, pelas 20 horas,frente ao Penafiel.

Nuno Lima é o “responsável máximo” pelo futebol profissional

www.onoticiasdatrofa.pt 27 de junho de 201416 Desporto

Uma semana depois de ter vencido a Corrida de São João doPorto, o trofense Rui Pedro Silva, do Sport Lisboa Benfica, ven-ceu a Corrida inaugural de São João em Braga, que se realizouno domingo, 22 de junho.

Com um percurso de 12 quilómetros, a passar pelas ruascentrais de Bracara Augusta, Rui Pedro Silva teve menos luta doque no Porto, onde Licínio Pimentel se manteve por perto atéfinal. O benfiquista escapou com segurança ao seu colega declube Tiago Costa e acabou com 35:19 minutos, com 17 segun-dos de avanço, reforçando a sua liderança no comando do TroféuRunporto. Paulo Gomes fechou o pódio, com 35:44 minutos.

Além disso, os principais patrocinadores do evento, a EDPGás e a Bosch, doaram “20 mil euros a favor do Centro SocialPadre David, da Cruz Vermelha de Braga e à ala pediátrica doHospital de Braga”.

Quem também participou nesta prova foi António Neto, atletada Trifitrofa, que terminou na 215.ª posição geral e na 24.ª, emveteranos M55, com o tempo de 52:52 minutos. P.P.

Três trofenses da equipa deKarate Kyokushin da Trofa subi-ram ao pódio do 2.º OpenKyokushin Full Contact, que serealizou no sábado, 22 de junho,em Lousada.

Na iniciativa, organizada pelaWorld Independent Budo KaiPortugal, participaram ostrofenses Rui Cardoso, SamuelDias, João Silva e Nazar Gulkoe o vilacondense Ricardo Viana.“Os Karatecas trofenses, junta-mente com Ricardo Viana, reve-laram uma ótima performance edestacaram-se positivamentepela atitude e vontade de vencero desafio a que se propuseram”,contou Mariana Martins, da As-sociação Kyokushinkai Portugal- Dojo da Trofa.

Devido ao “empenho e dedi-cação”, Ricardo Viana, na cate-goria de 15 anos, conquistou amedalha de ouro, assim comoRui Cardoso, na categoria de 16-18 anos. Já Nazar Gulko, na ca-tegoria de 8-9 anos, e Samuel

Rui Pedro Silva venceCorrida São João de Braga

Chuva “abençoou” os 16 anosde peregrinações a Fátima em bicicleta

Patrícia Pereira

O grupo de amigos do Sa-lão de Chá Aquário cumpriu,pelo 16º ano consecutivo, aperegrinação a Fátima embicicleta.

Este ano, “mais algumas pro-messas foram cumpridas pornovos elementos peregrinos”,que, pela “primeira vez”, se fize-ram à estrada. No dia 6 de ju-nho, os “18 elementos” enfrenta-ram a primeira etapa com “con-dições climatéricas bastanteadversas, com muito vento e chu-va”, mas “nada os demoveu” de

cumprir o objetivo, tendo “chega-do sem incidentes” ao quarteldos Bombeiros Voluntários deVagos, onde pernoitaram. No diaseguinte, por volta das 7.30 ho-ras, partiram com destino à ci-dade de Pombal, onde “pernoi-taram nas instalações desporti-vas cedidas pelo Município des-sa localidade”.

Já no domingo, por volta das6.30 horas, teve início a últimaetapa em direção ao Santuáriode Fátima, para “assistirem eintegrarem as cerimónias religi-osas do dia e assim cumpriremas respetivas promessas”.

Nesta edição, participaram os“cicloperegrinos” de Joaquim Aze-vedo, Tó Mané, Félix, José Lopes,José Carlos, Luís, Tiago, Miguel,Filipe, Vitor, Ruben, Lima, NunoFreitas, Pereira, Bruno, Davide,Zé e Ricardo no apoio. “Os ciclo-peregrinos contaram com os apoi-os já habituais do jornal O Notíci-as da Trofa, Fibruhotel, Trifitrofa,GMLUX, Unicer, Café Lord,Hortiflôr, Casa Antunes, FrutasRamalho, Carnes Bougado, EDP,Liberty Seguros, Bombeiros Vo-luntários de Vagos e CâmaraMunicipal de Pombal”, avançoufonte do grupo.

Patrícia Pereira

A ASAS (Associação de Solidariedade e Ação Social deSanto Tirso) e a CAID (Cooperativa de Apoio à Integraçãodo Deficiente) disputaram a final do Torneio de Futsal Adap-tado, da qual saiu a primeira como a campeã.

A 11.ª edição do Torneio de Futsal (5x5) Adaptado foi organi-zado pela APPACDM - Associação Portuguesa de Pais e Ami-gos do Cidadão Deficiente Mental – na tarde do dia 20 de junho,no campo de jogos da instituição trofense, onde participaram “qua-tro equipas”: a APPACDM da Trofa, o Vigorosa, a CAID e a ASAS.

A ASAS foi a campeã do Torneio, seguindo-lhe a CAID (2.º),Vigorosa (3.º) e APPACDM da Trofa (4.º). “Costumo dizer a brin-car que nós deixamos sempre que nos ganhem, uma vez quesomos os anfitriões”, brincou Conceição Leitão, cordenadodapedagógica da APPACDM da Trofa,

Segundo Conceição Leitão, a competição “correu muito bem,como corre sempre”, em que houve “um intercâmbio muito sau-dável”, sendo um momento que os jovens estão “sempre à espe-ra”. Na opinião da cordenadora, este torneio é importante para “oautoestima e o saberem competir” dos jovens, pois assim “apren-dem a ganhar e a perder”, sendo que o “saber perder é o maisdifícil”. Além disso, “é saudável” para as crianças que os visitam,uma vez que entendem que as pessoas com deficiência “tam-bém podem competir”, indo “mentalizando as pessoas e a socie-dade para a problemática da deficiência mesmo nos bancos daescola”. “Quanto mais jovens forem e perceberem que todos têmdiferenças, uns mais que outros, e que temos de aceitar e interagircom os outros, melhorar para nos sentirmos felizes e fazer sentirfelizes os outros”, concluiu, garantindo ainda que este é “ummomento sempre muito esperado pelos jovens”.

ASAS vence Torneiode Futsal Adaptado

Trofenses no pódio do OpenKyokushin Full Contact

Dias, na categoria de 12-14 anos,conseguiram o 2.º e 3.º lugares,respetivamente. Apesar de tercombatido “destemidamente eestado sempre à altura do seuadversário”, o atleta João Silva foi“eliminado no primeiro combate,não obtendo lugar no pódio”. “Oskaratecas ficaram felizes pelasclassificações obtidas e cada

vez mais motivados para treinare continuar a evoluir e crescerenquanto competidores. Estasvitórias são fruto de um grandeesforço e horas de treino dos re-feridos atletas, assim como dosseus professores e colegas detreino”, mencionou Mariana Oli-veira. P.P.

Jovens conquistaram troféus

“Cicloperegrinos” cumpriram peregrição a Fátima

www.onoticiasdatrofa.pt27 de junho de 2014 Desporto 17

Patrícia Pereira

As paisagens e os montesdo Alentejo serviram de panode fundo à última etapa doCampeonato Rally Solt 2014,depois de terem passado pelaSerra da Estrela e pelo Dou-ro. A secção de Slot do ClubeSlotcar da Trofa decidiu recu-perar as provas de rally, quese encontravam fora do ca-lendário desportivo internodesde 2008.

Fábio Azevedo, que participounas “três provas”, assegurou que“nenhuma” lhe correu bem, masque “a competição não lhe diznada”, tendo concorrido “numade brincadeira” e pelo “convívio”.“O meu principal objetivo foireviver aquilo que tivemos no pas-sado e que deixamos de ter.

Patrícia Pereira

“Um barulho no motor” feza dupla trofense JorgeMartins e João Gomes aban-donar o Rali Spint União, quese realizou no Marco de Cana-veses, entre os dias 14 e 15de junho.

A prova, quarta a contar parao Campeonato Intermunicípiosdo Norte, teve “65 equipas ins-critas”, que percorreram a fregue-sia de Alpendorada, Várzea eTorrão. O condutor da duplatrofense, Jorge Martins, contouque “inicialmente” a prova “cor-reu bastante bem nos primeiros

Dupla trofense correu no Rali Sprint Uniãotrês pecks” e que “no quarto eno quinto” foram “forçados aabandonar a provar” devido a “umproblema mecânico”.

“O início da prova e a SuperEspecial Noturna correram bem,mas no fim da prova sentimos umbarulho no motor e tivemos deabandonar, para não termos pro-blemas”, explicou.

A dupla trofense participoucom um Subaru no escalão“tração a quatro rodas”, depoisde “dois anos” a correr num“Lancia” na “classe três” com“1600 de cilindrada”. “Este anosubimos para um escalão comtração às quatro, com um carromais potente com dois litros tur-

bo. Conseguimos reunir condi-ções e patrocinadores para subirde escalão”, contou. A próximaprova de Jorge Martins e JoãoGomes será nos dias 19 e 20 dejulho, em Vila Nova de Famalicão.

Voltando à competição, o RaliSprint União, organizado pelaCasa do Benfica de Alpendorada,em parceria com a Team Baia eMotor Clube de Guimarães e como apoio da Câmara do Marco deCanaveses e da junta de fregue-sia de Alpendorada, Várzea e Tor-rão, teve como vencedora a equi-pa de Alpendorada, TeamGasparauto, com a dupla GasparPinto e Alberto Santos, a corrernum BMW M3. Dupla abanadonou prova por problema mecânico

Campeonato Rally Slot 2014 já tem vencedores

Está a correr bem, estamos to-dos a gostar, espero que haja econtinue a haver provas destas,porque o pessoal gosta disto eestamos todos para o convívio”,declarou.

Já o jovem Rafael Costa par-

ticipou porque “gosta de andar eacha divertido”, tendo esta nãosido a sua primeira prova. Rafaelgosta de fazer corridas de slotcarporque é “uma forma de se diver-tir”, sendo da coletividade, a mo-dalidade que “mais” gosta por ser

“mais divertida e por gostar decarros”.

João Vilas Boas, Rúben Al-meida e Mário Vítor foram os trêsprimeiros classificados desteCampeonato, que contou com 18participantes. Os carros que pre-miaram os vencedores foramassinados pelo piloto ArmindoAraújo. O presidente da coletivi-dade, João Pedro Costa, afirmouque este evento foi o de “retomaralgo em que já foram extrema-mente fortes” numa das verten-tes do slotcar. Constituída por“três divisões”, o slotcar tem se“identificado muito com as 24horas”, havendo ainda “a ques-tão do raid e do rally”, que foi “re-pescada”. “Quando brincam comos carrinhos em pequenos, aca-bam por ser em pistas muito si-milares a estas, mas muitomais adornadas, com pisos a

imitar o asfalto, a neve e com aterra, gerindo na coletividade ogosto pelo modelismo, porque acriação é toda feita pelos asso-ciados que de prova para provavão construíndo troços que nãosão fixos”, adiantou.

João Pedro Costa garantiuque este campeonato acaba porser de “muito convívio”, onde segere “espírito competitivo muitosaudável” e “fomenta uma liga-ção entre as pessoas”, conse-guindo-se “um encontro de gera-ções que aproxima crianças emais velhos com mais facilida-de”. Neste momento, a coletivida-de está “muito empenhada” narealização da 8.ª edição das 24horas do Clube Slotcar da Trofa,que se realizará no dia 11 de ju-lho, no salão polivalente da As-sociação Humanitária dos Bom-beiros Voluntários da Trofa.

O Circuito Internacional re-gressou a Vila Real, neste fimde semana, onde participaramcerca de 200 pilotos, entre osquais estavam os trofenses RitaAzevedo, Rui Azevedo e RuiAlves.

Integrado nas Festas da Ci-dade, o 44.º Circuito Automóvelde Vila Real contou com “cercade 200 pilotos” nas “oito provas”.Entre 21 concorrentes que parti-ciparam na Legends Cup, RitaAzevedo, num Toyota, terminouas duas provas em 8.ª e 3.ª posi-ções. Já o seu pai, Rui Azevedo,que correu com um Ford na nova

Pilotos trofenses no Circuito Internacional de Vila Realcategoria Classic Super Stock,venceu as duas provas. NumFord, Rui Alves correu no Cam-peonato Nacional de Clássicose ficou no 3.º lugar.

Organizada pela recém cria-da Associação Promotora do Cir-cuito Internacional de Vila Real(APCIVR), o responsável JoséSilva explicou que “a nível euro-peu esta corrida decorre apenasem mais dois países, nomeada-mente em França, Espanha, ePortugal, apenas nos autódro-mos do Estoril e Portimão”, sen-do que “o circuito citadino é VilaReal”. P.P.

Prova de rali uniu gerações

Rita Azevedo correu num Toyota

www.onoticiasdatrofa.pt 27 de junho de 201418 Desporto

Patrícia Pereira

A Rifel sagrou-se a vencedora daprimeira edição da Liga Futebol de7, organizada pela Academia daLouseira, situada em S. Martinho deBougado.

De forma a assinalar o encerramentoda primeira edição, a organização promo-veu um jantar no Restaurante OsBraguinhas, que se realizou na noite dedomingo, 22 de junho, e onde foram en-tregues troféus às três primeiras equipasclassificadas.

Em representação da equipa campeã,Rifel, Daniel Silva contou que o “torneiocorreu bem”, em que tiveram “uns jogosmelhores e outros piores”, tendo em “oitojogos ganho seis, empatado um e perdi-do outro”. “Acho que foi uma participaçãopositiva na equipa e a primeira vez quechegamos todos juntos, como equipa.Nós entramos sempre para ganhar e comocorreu o torneio vimos que poderíamos ga-nhar”, declarou, assegurando que “se hou-ver uma próxima etapa vão repetir”.

Durante a cerimónia de entrega deprémios, foram ainda distinguidos o me-lhor defesa, melhor marcador, melhor res-ponsável pela equipa e o Prémio Fair-Play.

Rifel foi campeã da Liga Futebol de 7O jantar terminou com o visionamento

do jogo Estados Unidos-Portugal, a con-tar para o Mundial. “Estamos num ambi-ente de festa, com um pequeno convívioque agora já não são equipas, mas ami-gos que estão juntos a jantar e ver aSeleção Nacional, o que reflete de algu-ma maneira o espírito que incutimos nes-te torneio. Um ambiente de competiçãoenquanto estão dentro do relvado, masao mesmo tempo de respeito e em quese cria alguma amizade entre todos osparticipantes”, frisou Luís Cardoso, daAcademia de Futebol da Louseira.

O membro da organização fez um “ba-lanço final positivo”, tendo ficado com “asensação de que as equipas estão comdisposição de renovar a sua participaçãoe de criar uma segunda edição”. Além dacompetição desportiva, a Liga de Futebolde 7 permitiu que houvesse “relações so-ciais entre funcionários e, muitas vezes,filhos de funcionários - que pela idadeavançada não podiam participar num jogode futebol – e empresários”, o que foi “cla-ramente uma mais-valia”. Já em termosde negócio, o “conhecimento que se foialargando permitiu que, no fim de um jogo,duas pessoas acabassem por chegar aum entendimento em relação a umassinergias que podiam criar em termos

empresariais”.Já em termos competitivo, Luís Car-

doso denotou que esta foi “uma Liga decompletos extremos, com muitas boasequipas a jogarem à bola e com muitosbons jogadores”, tendo participado “ex-jogadores profissionais que agora estãonoutro ambiente de trabalho”. “Tivemos ex-celentes equipas em termos de desem-penho. A Liga foi super competitiva e hou-ve um nível elevado em alguns jogos comqualidade. No entanto, mesmo aquelasequipas que apresentaram algumas difi-culdades iniciais notou-se que houve evo-lução”, contou.

Luís Cardoso avançou que na entregade prémios ofereceu “uma série de coi-sas”, como a hipótese de “os filhos dosparticipantes jogarem durante um mês aodomingo de manhã gratuitamente”, assimcomo os participantes usarem a Acade-mia de “uma forma quase gratuita em ho-rários disponíveis”.

O “sucesso” que a Liga teve, assimcomo “a divulgação”, fez com que a orga-nização já tivesse “recebido alguns inte-resses de outras empresas que garanti-ram participar”, estando já a pensar em

“alargar a liga e criar uma primeira fase,todos contra todos, em que serão defini-das as equipas que vão fazer parte de umaprimeira liga e de uma segunda liga den-tro do mesmo torneio, fazendo tambémuma Taça da Liga”.

Projetos Academia LouseiraAlém da Liga Futebol de 7, a Acade-

mia de Futebol da Louseira tem desen-volvido “alguns projetos”, nomeadamenteos campos de férias, em julho, em que“uma série de associações de pais coma representação de jovens, em período deférias escolares, vão aprender a jogar fu-tebol com técnicos professores associa-dos à educação física, e jogadores de fu-tebol”. Está a ser “implementado na épo-ca de verão”, as festas de aniversário e,para o ano, “um evento de solidariedade”que vai ser desenvolvido com “dois reco-nhecidos jogadores da Trofa, Tiago eGaspar, fazendo um confronto um contrao outro”. “Através do nome que eles têmvamos promover um evento de solidarie-dade em benefício de uma instituição quetrabalha arduamente no concelho que é aCruz Vermelha”, adiantou.

Liga terminou com jantar convívio

www.onoticiasdatrofa.pt27 de junho de 2014 Opinião19

“Criou-se uma instabilidade substancial (…)com efeitos negativos (…)na solideze prestígio das instituições democráticas.”

Jorge Sampaio em Dezembro 2004 para justificar a convocação de eleições ante-cipadas e consequente queda do governo de Santana Lopes.

O actual Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, é o político com maistempo de casa na democracia portuguesa. Não apreciando, ao que parece, Camões,revelou-se ao longo destes 34 anos de política activa um leitor e discípulo de Maquiavel.O seu percurso político está bem recheado de ensinamentos maquiavélicos: sombrioe conspirativo como ministro das finanças; apologético e messiânico na sua “roda-gem” à Figueira da Foz para a presidência do PSD; um modelo de virtudes nas suasmaiorias como primeiro-ministro (tendo até um grupo de discípulos chamadoscavaquistas); triste e ruminante na sua derrota às eleições presidenciais de 1996;paciente e cirúrgico no ataque (como foi visível no célebre texto da boa e má moeda)até à sua eleição em 2006 para a Presidência da República. Este percurso é digno deser estudado nas Ciências Políticas e um verdadeiro caso de estudo se tivermos emconta que o protagonista se pronuncia ainda hoje como um ser “não-político”.

De uma forma genial, esta personagem consegue a proeza de se distanciar deopções políticas estruturantes tomadas no passado recente. O homem que assinouo Tratado de Maastricht (embrião da moeda única) aparece sempre como um serimaculado e acima de qualquer interesse partidário. Irrita. E irrita ainda mais a suapostura do “eu bem que avisei”. Claro que avisou: existirá alguém que sabe maissobre a sua obra do que o próprio criador?

Cavaco Silva, como Presidente da República, tem tido uma contradição em rela-ção a um dos seus pilares enquanto primeiro-ministro. O célebre “deixem-me traba-lhar!”, da sua última maioria como chefe de governo, deu lugar ao “deixa estar”. OTribunal Constitucional chumba sistematicamente medidas do governo? “Deixa es-tar”. O governo ataca descaradamente um órgão independente e eleito pela Assembleiada República, violando a separação de poderes e destabilizando “o regular funciona-mento das instituições democráticas”? “Deixa estar. Se alguém pensa que me podepressionar, é melhor desistir.” O mais alto magistrado da Nação não pode viver numatorre de marfim e comunicar com os portugueses através do Facebook. Tem de sentiro pulso do povo e cumprir o juramento de “defender, cumprir e fazer cumprir a Cons-tituição da República Portuguesa” que já fez por duas vezes.

O governo não ataca só os direitos dos trabalhadores, sejam eles do público ou doprivado. O seu ataque soez visa também corroer pilares fundamentais da democraciainscritos na Constituição, como a saúde. O recente caso do Hospital de S. Joãodemonstra, em todo o seu esplendor, a destruição dos serviços públicos. Ao diferen-ciar o valor do mesmo acto médico em Lisboa e no Porto, o Ministério da Saúdeprocura criar um guerra fictícia e estúpida entre Norte e Sul. De seguida, ao abrigo darecente reorganização hospitalar e com dolo, deteriora os serviços prestados atravésda falta de meios e de recursos humanos, retirando assim à unidade hospitalar umconjunto de valências vitais para o seu funcionamento (algumas com grau de exce-lência a nível europeu). Por fim, reforça ainda mais a centralização de decisões.Quando um corpo directivo não tem autonomia sequer para comprar um computador,está tudo dito. Este ministério tem como missão a implosão do Sistema Nacional deSaúde e entregar aos privados o chamado “Core business”.

Cada vez mais, são horas de dizer demissão já!

(Por decisão pessoal, o autor do texto não escreve segundo o novo Acordo Ortográfico)

O mistério das coisasimóveis que se mexem

São muitas as pessoas, em várias partes do globo, que estão a viver uma gravecrise, principalmente as que não conseguem um trabalho remunerado, para garanti-rem o sustento do seu agregado familiar. Atualmente, existem mais de 200 milhõesde desempregados em todo o mundo e a Organização Internacional do Trabalho(OIT), prevê até 2018, um aumento de desempregados de longa duração, um aumen-to de trabalhadores com empregos precários e em situação vulnerável e um maiornível de desemprego jovem, na faixa etária entre os 15 e os 24 anos, atingindo quase80 milhões de jovens.

Esta triste realidade tem vindo a agravar-se nos últimos anos e os «senhores domundo» continuam a assobiar para o ar, como se nada estivesse a acontecer. Émuito grave o que está a acontecer, mas não é por isso que se deixa de realizar, comvaidade desmedida e muitos exageros, o maior evento desportivo, e o mais caro desempre, a 20ª edição do Campeonato do Mundo de Futebol, que este ano se desen-rola num país de muitos contrastes sociais, que é o Brasil. Apesar de ser o país como sexto maior Produto Interno Bruto (PIB), O Brasil é o quarto país mais desigual daAmérica Latina.

A herança que a fase final do Campeonato do Mundo de Futebol, que está adecorrer, vai deixar ao país anfitrião é uma coleção dos estádios mais caros do plane-ta. Dos 20 estádios mais caros do mundo, dez deles estão no Brasil. Este eventoteve mais gastos do que a Alemanha e a África do Sul, tiveram com todos os estádiospara os Campeonatos de 2006 e 2010, em conjunto. Nunca se gastou tanto emestádios como no Brasil, nestes dois últimos anos. É elucidativo!

O problema não se coloca tanto no período em que se desenrola o campeonato,mas sim no pós-campeonato, pois alguns dos estádios são localizados no interior doBrasil, onde a população é diminuta. O país vai ficar com infraestruturas de grandedimensão, que se poderão transformar em «elefantes brancos», se não fizerem comque esses estádios sejam rentáveis, principalmente os estádios públicos. Aliás é oque infelizmente acontece em Portugal, com os estádios de Faro, Aveiro e Leiria, queserviram para o Campeonato Europeu de Futebol de 2004 e agora estão às «mos-cas», mas absorvem elevados custos de manutenção.

É verdade que há vida para além do futebol, mas também é inquestionável que ofutebol move muitos cifrões e muitas paixões, com tudo de bom e menos bom queisso acarreta. Falando «futebolês» em tempo de crise, uma bola que é lançada parao campo da realidade é que o Campeonato do Mundo de Futebol dá um pontapé,«abafa» ou pelo menos atenua os sintomas da crise. Já não se fala tanto em crise!

Não é que o golo marcado, ou a vitória conquistada elimine a crise, mas relega-apara segundo plano. Que o digam os políticos, que não conseguem mobilizar osmilitantes e simpatizantes para as diversas ações político-partidárias de apoio oucontestação. O futebol supera quase tudo!

Porque será que estamos assistir auma mobilização das empresas novaspara o concelho vizinho? Empreendedo-res preferem V.N.Famalicão à Trofa, estaé uma realidade com que nos temos de-parado constantemente, a zona industri-al de Ribeirão está em franca evolução.Há que chamar aatenção dos nossosgovernantes diretos para tentaremcolmatar esta deslocação e atrair para onosso concelho empresas novas. Este “sangue novo” faz falta, revitaliza a econo-mia local, cria emprego e riqueza, aspetosfrancamente importantes para umamelhoria da conjuntura que vivemos nasociedade.

Afinal, que vantagens têm as empre-sas em sediar-se em V.N.Famalicão faceà Trofa? Existe uma parceria com oIAPMEI (Instituto de Apoio às Pequenase Médias Empresas e ao Investimento), o

Empresas Trofa vs. V.N.FamalicãoBanco Espírito Santo, a Norgarante e aADRAVE (Agência de DesenvolvimentoRegional do Vale do Ave), juntos criaramum Programa chamado de FamalicãoFinicia, que oferece soluções financeiraspara projetos de investimento de micro epequenas empresas associadas a umconjunto de medidas de incentivo ao in-vestimento e o fomento do emprego, oFamalicão Finicia disponibiliza um apoiofinanceiro até 45 mil euros por projetoempresarial. (nas áreas da indústria, co-mércio, turismo, construção, energia eserviços). Os projetos aprovados benefi-ciam de taxas de juro e “spreads” abaixodos praticados no mercado. Além disso,os mecanismos e procedimentos de pe-dido de apoio são simples edesburocratizados o os processos de to-mada de decisão e concretização da ope-ração têm um prazo máximo de resposta

de 20 dias úteis.O Finicia é na realidade um Programa

Inovador promovido pelo IAPMEI, que visaa melhoria das condições de acesso aofinanciamento das empresas, materializa-das através da criação de um Fundo deSindicação de Capital de Risco (FSCR) ede um Fundo de Contra-Garantia Mútua(FCGM); possibilitando neste último caso(FCGM) o acesso à garantia Mútua e aoFinanciamento Bancário em condiçõesmais favoráveis.

A Trofa não conseguiu acompanharesta estratégia devido ao endividamentoexistente sendo uma das condicionantesa aderir a esta programa de desenvolvi-mento, mas podemos sempre criar ou-tras condições favoráveis e atrativas paraa instalação de novas empresas no nos-so concelho... Sr.Presidente a populaçãoagradece.

Dra.Paula Sousa - Economia - ULP/00

Falando “futebulês”em tempo de crise

www.onoticiasdatrofa.pt 27 de junho de 201420Publicidade