edição 1127 - 17.3.12

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Praia Grande, sábado, 17 de março de 2012, Ano 47 – Nº 1127 – Distribuição gratuita para toda a Baixada Santista – 10 mil exemplares PS não diagnostica meningite a tempo e criança morre Página 3 Saiba como foi o jogo Palmeirinhas X Metropolitano Páginas 8 e 9 Fotos antigas em redes sociais recontam a história Páginas 6 Zona Azul não tem fiscalização quanto à rotatividade Página 4 Remédio para Aids em crianças será testado Página 11 Comerciante resiste há 32 anos na Rua Dourados Página 7 Saturday Live põe todo mundo para dançar Página 14 Baile do Clube de Praia São Paulo é chic Página 16 E tem mais... [email protected]

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Notícias da Baixada Santista

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Page 1: Edição 1127 - 17.3.12

Praia Grande, sábado, 17 de março de 2012, Ano 47 – Nº 1127 – Distribuição gratuita para toda a Baixada Santista – 10 mil exemplares

PS não diagnostica meningite a tempo e criança morre Página 3

Saiba como foi o jogo

Palmeirinhas X Metropolitano

Páginas 8 e 9

Fotos antigas em redes sociais recontam a históriaPáginas 6

Zona Azul não tem fiscalização quanto à rotatividadePágina 4

Remédio para Aids em crianças será testado

Página 11

Comerciante resiste há 32 anos na Rua Dourados

Página 7

Saturday Live põe todo mundo para dançar

Página 14

Baile do Clube de Praia São Paulo é chic

Página 16

E tem mais...

[email protected]

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2 Folha da Baixada

ExpedienteFolha da Baixada, jornal semanal, é uma publicação da Grande Sol Editora Ltda – CNPJ 04.531.335/0001-97. Rua Honduras, 885, Sala 22, - Jd. Guilhermina – Praia Grande/SP. Telefone: 3371 3066. E-mail: [email protected]. Leia também no Facebook: Folha da Baixada. Jornalista responsável: Maurici de Oliveira - MTb 21503. Amanda Barbieri - MTB 48.105, colaboradora. Fotos: Maurici de Oliveira, assessorias de imprensa e divulgação. Diagramação: Guilherme Horta. Impressão: Metromidiagrafica. Os artigos assinados não representam necessariamente a opinião do jornal.

Editorial

O que se pede é tão poucoNas filas dos hospitais, nos pontos de ônibus, nas portas

de escolas, em que pais de família buscam por um atendi-mento de saúde, ou apenas ir para casa, ou ainda, conse-guir uma vaga para o filho, o que se pede é tão pouco. Passada a hora de suprir aquela demanda, o que é tão pouco se torna imprescindível, necessário e urgente.

Um pai que procura o atendimento médico para o filho, com grave enfermidade, e ouve que “isto é coisa de crian-ça”, e em seguida, vê seu filho piorar e falecer, sente cruamente a dor e a ausência da compaixão. No início, o que se pedia era tão pouco. Atendimento adequado, com talvez, um pouco mais de acuro ou solidariedade. Olharam nos olhos desta criança? Quiseram entender o seu sofri-mento? Lamentavelmente, o garoto de nove anos faleceu, após agravamento do quadro.

Um pai, agora transtornado, vê pela frente um sistema público municipal ineficaz, ineficiente e sem compaixão.

Conceito como humanização do atendimento, que se ouve na boca de políticos, torna-se vazio, por ora, uma ofensa.

Desde que uma corrente política liberalizante impôs a ideia de que o modelo privado deve ser superior ao públi-co, assistimos ao sucateamento de serviços, a fim de entregá-los para empresas particulares. O achatamento salarial do servidor, provocando grande contraste com o mercado, é outra política vil imposta por uma orientação política liberalizante. Como cobrar envolvimento, com-promisso, dedicação e amor, de um funcionário que ganha mal e sofre com condições inadequadas de trabalho?

O episódio da morte de Celso Augusto coloca em che-que a qualidade do atendimento, da formação profissio-nal, da gestão da saúde na cidade e do modelo adotado na relação dos profissionais de saúde com o público. O indi-viduo quer, apenas, ter a impressão de que alguém se preocupa com ele. Do contrário, é a barbárie.

Telma de SouzaDeputada estadual pelo partido dos trabalhadores,

ex-deputada federal e ex-prefeita de Santos

Aids: há 20 anos, só o começoParece que foi ontem, mas já faz 20 anos. Em 1991,

tive a satisfação e o orgulho de estar à frente de uma equipe que tirou Santos da liderança de um ranking onde cidade nenhuma gostaria de figurar: a lista das cidades com o maior número de infectados pelo HIV, o temido vírus da Aids.

Se hoje, especialistas das áreas de epidemiologia e dependência química do mundo todo se ocupam com os debates para o enfretamento ao crack, há duas décadas o grande mal que assolava a humanidade era a Aids.

Transmitido pela corrente sanguínea, o HIV devasta o sistema imunológico de suas vítimas. Atualmente, ainda é altamente temido pelo fato de não haver uma cura conhecida. Porém, há duas décadas, a situação era muito pior: em primeiro lugar porque, diferente do crack, as drogas mais utilizadas à época eram injetá-veis, potencializando o risco de contaminação pelas seringas compartilhadas.

O segundo fator que complicou, e muito, o cenário de enfrentamento à doença, foi o despreparo do poder público. A atual e bem-sucedida política de distribui-ção dos coquetéis de medicamentos que garantem aos portadores de HIV o controle da ação do vírus por décadas – gerenciada pelo Sistema Único de Saúde – ainda era um sonho.

Para piorar, a grande maioria dos governantes, em plenos confins dos anos 1980, além de não terem qual-quer plano de combate à doença, possuíam uma visão distorcida de um problema que era, além de saúde pública, uma questão social. O resultado disso era uma atitude equivocada de tentar esconder uma degradante epidemia que não enxergava cor, credo ou classe social. Jogar para baixo do tapete, como se diz popularmente.

E isso só contribuía para a marginalização dos portado-res e suas famílias.

Assim, diante de um cenário completamente desani-mador, iniciamos a Administração Democrática Popular, em Santos, sob a égide do Partido dos Trabalhadores, com a proposta de revolucionar o siste-ma público de saúde. Para o combate à Aids, a primei-ra atitude tomada foi assumir a condição de município campeão nacional de casos soropositivos. Só a partir daí foi possível colocar em prática um programa arro-jado e ousado. Exatamente como a situação exigia.

A ideia era simples. Se o problema só fazia aumentar em razão do compartilhamento de seringas, a saída era atacar prioritariamente esse problema, uma vez que lidar com o vício em si era algo muito mais complexo.

Lembro como se fosse hoje que, num primeiro momen-to, choveram críticas. E pesadas. A distribuição de serin-gas para minimizar os riscos de contaminação, assim como a de preservativos, resultou em mandados de pri-são para o nosso então secretário de Saúde, doutor David Capistrano Filho, e o coordenador de Combate à DST-Aids, doutor Fábio Mesquita (que hoje trabalha pela Organização Mundial de Saúde no combate à Aids no Vietnã), sob a acusação de incentivo ao uso de drogas.

Mas foi com medidas polêmicas como esta que começamos a vencer a cruel guerra contra a Adis em Santos, cujas primeiras glórias vieram em 1991, com a saída de Santos do topo da lista das cidades brasileiras com maior número de soropositivos. Hoje, 20 nos depois, sinto uma imensa gratificação por Santos ser lembrada, em todos os lugares por onde passo, como a cidade que teve a coragem de enfrentar tudo e todos ao bancar essa luta.

Mauro Scazufca

É preciso integrar os ciclistasFoi um tempo recente em que as bikes eram “magrelas”,

um tempo sem ciclovias, talvez com menos notícias de atro-pelamentos e com muitos ciclistas, mas bem menos que neste tempo de hoje.

No tempo presente as ciclovias estão interligando a linda Baixada Santista, lotadas de trabalhadores, povo guerreiro que pedala mais de 10 km diários para poder participar da nova classe média que naquele tempo antigo era a classe operária, nome guerreiro de luta por melhores condições de vida.

A Baixada tem seus ritmos. Pela manhã, muita gente peda-la para Santos. À tarde, de volta para suas casas, em São

Vicente, Guarujá e Praia Grande. Poderia ser uma pernada de ônibus, outra de bike, não é?! Mas, falta grana e também um projeto que facilite isto para o trabalhador ciclista.

Agora, parece que vão implantar uma espécie de metro na Baixada, chamado de VLT. Esqueceram-se dos ciclistas. Eles não estão no projeto. Precisamos integrar o transporte público com as bicicletas e facilitar a vida do povo trabalha-dor.

A sociedade não pode deixar esta oportunidade passar. Vamos todos pedalar, pegar o metro e voltar para a “magre-la”. Assim, o trânsito flui, o bolso agüenta, o corpo e a mente agradecem.

Urbanista, formado em arquitetura, é ex-secretário municipal no Guarujá

cidade das bolhasComentário de teor político que se ouve em botecos e esquinas dá conta de que vários partidos de oposição, como PV, PSD e PT estariam na “gaveta” da Administração. Em outras palavras, fariam uma oposição só para constar. Entre pré-candidatos nestes partidos, a fofoca causa grande mal estar.

cidade das bolhasUm dos líderes da oposição, pré-candidato a prefeito pelo PT, Alexandre Cunha, afirma que o comportamento de quem cria estes boatos se justifica. “Ninguém chuta cachorro morto”, afirma.

É do sambaEm evento comandado por Edson, do grupo Samba Bem, o partido da estrela vermelha realizou, na quinta-feira (15), no Anhanguera, o lançamento do núcleo local do PT. O band líder, acostumado a agitar milhares de pessoas nas noites da Baixada, é pré-candidato a vereador.

Psd é oposiçãoFoi bastante concorrido o encontro do PSD de Praia Grande, que tem em Toto Toschi sua figura máxima na Câmara e na cidade. Membros das executivas dos diretórios das nove cidades da região metropolitana da Baixada Santista participaram, debatendo as eleições 2012.

estacionamento regulamentadoPor falar nele, é do vereador Toto Toschi, uma indicação ao prefeito, para isentar de cobrança, nas primeiras duas horas, os veículos licenciados em Praia Grande, nas áreas de zona azul.

no mesmo time

Na edição passada, por um erro, a foto do secretário da Liga de Futebol Amador de Praia Grande – LPGFA, Joel Santana, foi identificada como sendo do presidente da liga, Jaime Guimarães, agora publicada corretamente.

Política e armasO assassinato do ex-homem forte do governo do Guarujá, Ricardo Joaquim Augusto de Oliveira, coloca toda a política da Baixada Santista na vitrine nas eleições de 2012. Já tendo pedido para o crime o vereador Romazzini (PT), também assassinado, Guarujá mantém a fama de cidade com muitos interesses e de fazer política na bala.

Opinião

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Folha da Baixada 3Geral

Pai de garoto que morreu de meningite denuncia PS Quietude

A angústia em saber que a morte de seu filho Celso Augusto, de 9 anos, poderia ter sido evitada é o que mais entristece atualmente o pedreiro Celso Andrade França, de 43 anos. A criança morreu no último dia 9, de meningite viral, após ser levada por cinco vezes ao Pronto Socorro Quietude, cada vez pior, sem que ninguém ter desconfiado sequer na possibilida-de de o garoto estar com a doença. Apenas no sexto retorno foi pedi-do o exame que detecta a doença.

De acordo com o pai, a primeira vez que o menino foi levado à unidade de saúde foi em 27 de fevereiro. “Ele sentia uma forte dor de cabeça e estava com febre. A médica que o atendeu disse que era garganta, passou um antibióti-co injetável e paracetamol. Depois, fomos para casa”.

Os sintomas continuaram e Celso ficou cada vez mais debili-tado. “No dia 1º, retornamos ao PS e colocaram ele pra tomar soro. Depois, liberaram outra vez. E nada dele melhorar”. Como não havia nenhum sinal de que os medicamentos faziam efeito, o pai passou a levar o garoto diariamen-te ao pronto-socorro, até o dia 4. “Cada dia ele estava pior, muito mole, só dormia e parecia que não reconhecia mais as pessoas. Até que dia 4, após sair de lá de manhã, tivemos que voltar no final

da tarde, porque ele estava bem ruim. Foi quando começou a ter as convulsões. Quando perguntei para a médica o que estava aconte-cendo, ela disse que era coisa de criança”.

Mesmo assim, pela primeira vez, desconfiaram que pudesse se tratar de um quadro de meningite

e foi feita a retirada do líquor da espinha, necessário para o diag-nóstico da doença. “No dia seguin-te ele foi transferido para a UTI do Hospital Irmã Dulce e então sou-bemos o resultado, que confirmou meningite viral. Ele ficou lá inter-nado, em coma, entubado, até o dia 9, quando faleceu”.

Para o pai, não restam dúvidas de que houve negligência por parte do PS Quietude, onde nenhum médico deu atenção à piora do quadro clínico da criança, mesmo com todo histórico relatado pela família durante os atendimentos. “Meu filho tinha saúde, quando o levei pela primeira vez ao hospital

ele tinha passado o dia brincando na praia. Era uma criança alegre e poderia estar aqui hoje. Penso também nas outras crianças que podem ficar doentes e passar pelo mesmo descaso que meu filho passou. Quero processar os res-ponsáveis para que isso não acon-teça com os outros”.

Prefeitura nega que houve negligência médicaA Prefeitura de Praia Grande,

por meio da Secretaria de Saúde (Sesap), emitiu nota afirmando que a morte de Celso Augusto Andrade França, de 9 anos, foi diagnosticada como meningite viral, tipo que não requer imuni-zação de todas as pessoas do re-lacionamento da criança, como família e colegas de escola. Sobre o atendimento, a Sesap esclare-ce que a criança foi levada pela primeira vez ao Pronto Socorro Quietude às 11 horas do dia 1º de março com aparente mal estar, com dor de garganta e de cabe-ça, o que configuram sintomas

de uma gripe comum. O paciente foi submetido a exame de sangue e urina, que não apresentaram al-teração que indicasse possível ou grave problema de saúde.

Dia 4 de março, ao ser novamen-te encaminhada à unidade com os mesmos sintomas, ou seja, febre, dor de garganta e cabeça, a crian-ça foi submetida a novos exames, nada outra vez sendo constatado, motivo pelo qual foi medicada e de novo liberada. Na tarde do mesmo dia, ao ser levada com quadro de saúde já com sintomas de meningite (enrijecimento de nuca e vômito), a criança foi en-

tão submetida à coleta do líquor e, em seguida, hospitalizada - pro-cedimento que não podia ocorrer anteriormente devido à ausência de qualquer indício da doença.

A equipe médica considerou anormal e radical a evolução do quadro da criança, que resultou em sua morte, já que todos os exames preliminares realizados não constataram qualquer gravi-dade, o que dificultou uma ação preventiva, com internação e ado-ção de procedimentos adequados para tratamento de meningite.

Não se pode afirmar que hou-ve negligência médica, já que as equipes não podiam diagnosticar a doença senão por meio de sin-tomas aparentes. Significa que os médicos não podem fazer coleta de líquor (mais conhecido como líquido de espinha) em todos pa-cientes que chegarem ao PS com infecção de garganta e dor de ca-beça, já que se trata de um proce-dimento invasivo e delicado, com coleta direta na região lombar.

Conforme os padrões médicos, a punção só é realizada, neces-

sariamente, quando um paciente apresentar os sintomas conheci-dos de meningite (o pescoço não faz o movimento de encostar o queixo no peito, por exemplo, e os vômitos são em jatos). Infeliz-mente, esse quadro só foi consta-tado na criança no dia 4, quando então foi encaminhada para inter-nação. Para ter um diagnóstico completo os exames foram enca-minhados para uma análise mais aprofundada ao laboratório de saúde pública Instituto Adolpho Lutz, em São Paulo.

Unidade aparece novamente na mídia

O episódio da morte do garoto de nove anos coloca o PS Quietude pela segunda vez, em pouco mais de 20 dias, de forma negativa, no noticiário. A primeira foi devido à morte de um paciente de 65 anos, que deixou voluntariamente a uni-dade de saúde. No dia seguinte, foi encontrado morto na rua. Na oca-sião, a família apontou a não res-

ponsabilização da equipe de saúde pelo paciente. Agora, pela dificul-dade em diagnosticar meningite. Buscando realizar um trabalho competente para a comunidade, o Folha da Baixada havia publicado, no dia morte do menino, um alerta sobre a doença. Veja ao lado re-produção de página da edição de sábado (9).

Fachada do PS Quietude, em Praia Grande

O menino passou por consulta cinco vezes, sem ninguém desconfiar dos sintomas

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4 Folha da Baixada

em Santos: acabou o horário, você tem que sair da vaga e dar lugar para outro. Se quiser esta-cionar novamente, terá que pro-curar outra vaga”.

Outra questão levantada por ele é sobre um seguro para quem estaciona o veículo nessas zonas. “Tem que acontecer da mesma forma que ocorre em qualquer estacionamento particular. Se o carro for furtado ou danificado, o estacionamento tem que se res-ponsabilizar, já que estamos pagando para deixar o carro”.

O comerciante José Falcão, de 51 anos, acha que a Zona Azul é válida, mesmo sem prio-rizar a rotatividade. “Só o fato de cobrar já faz a pessoa tirar o carro mais rápido. Quando pesa no bolso é diferente. Acho que nem precisa ter seguro, porque é complicado fazer um seguro com o carro na rua”.

Administração não responde sobre o descumprimento da lei

Veja o que diz a leiDecreto Nº 4901 de 15 de março de 2011. “Estabelece locais para

estacionamento remunerado de veículos e adota providências correlatas”.

Art. 2º O valor do estacionamento é de R$ 2,00 (dois reais) por uma hora de estacionamento e de R$ 5,00 (cinco reais) pelo período de três horas.

§1º Não será permitida a permanência do veículo por mais de três horas, na mesma vaga, ainda que com novo cartão ou sistema de pagamento.

Fonte: Prefeitura de Praia Grande

Segundo a Prefeitura, por meio de nota divulgada, o sistema de zona azul funciona em 13 vias: Av. Presidente Kennedy (Boqueirão - Mirim), R. Pernambuco, R. Jaú, R. Campinas, R. Espírito Santo, R. Ponta Porã, R. Dourados, Av. Pres. Costa e Silva, AL. Metropolitana, Praça 19 de Janeiro, R. Dr. Roberto

Shoji, Av. São Paulo e R. Dr. Vicente de Carvalho .

A empresa vencedora da licita-ção repassa 11% ao município. A Administração Municipal não se responsabilizará por acidentes, danos, furtos, roubos ou prejuízos de qualquer natureza que o veículo ou seu usuário venham a sofrer nos

locais permitidos pelo sistema de estacionamento. Diz ainda a nota: “Segundo informações da empresa concessionária, o objetivo do esta-cionamento rotativo é a democrati-zação das vagas e não a guarda dos veículos, pois as vagas são em locais abertos”. Até o momento, a novidade gerou 40 empregos.

Geral

Princípio básico, a rotatividade na Zona Azul não é seguida em Praia Grande

Princípio básico, a rotatividade na Zona Azul não é seguida em Praia Grande

“Quanto custa o cartão”, per-guntou a reportagem da Folha da Baixada ao monitor da Zona Azul de Praia Grande, no momento em que o repórter esta-cionava o veículo na Avenida Presidente Costa e Silva. “R$ 2,00, uma hora e R$ 5,00, três horas. Mas, você pode comprar vários cartões e deixar o carro parado o dia todo. Aqui só mul-tam se você não tiver o cartão. De resto, pode colocar quantos quiser”, respondeu o monitor.

Isso aconteceu na manhã da última quarta-feira. Para ratificar a informação, conversamos com uma vendedora, que trabalha em uma loja na mesma avenida. A resposta dela comprovou a infor-mação passada pelo monitor. “Deixo o carro parado aqui até 12 horas direto. Vou comprando o cartão e colocando, não tem problema, nem preciso mudar o

carro de lugar. O único problema é o preço que eles cobram”, disse Nilda Santos, de 39 anos.

Para não gastar tanto, a solução encontrada por ela para vir do bairro Tude Bastos, onde mora, para trabalhar no Forte, foi voltar a usar a boa e velha bicicleta. “Só uso o carro quando preciso fazer compras ou levar alguma coisa. De resto, não dá mais para vir e parar aqui. Se procurar uma des-sas ruas próximas, também fica perigoso, porque direto roubam os carros. O jeito é deixar em casa mesmo”.

O bancário Carlos Mendes, de 60 anos, concorda com a necessi-dade da Zona Azul em locais movimentados, desde que ela cumpra com o seu objetivo, que é proporcionar a rotatividade dos usuários. “Acho que agora tem mais vagas para parar o carro. Mas, tem que ser igual acontece

Monitores informam que o usuário pode colocar vários cartões e ficar o dia todo na vaga

Casas sem rede de esgoto, entulho e lixo incomodam na Rua 22Quando mudou-se para a Avenida

22, no Tude Bastos, em Praia Gran-de, em novembro do ano passado, o motorista Gustavo Lima não imagi-nou que, juntamente com a alegria de morar em uma casa nova, viria a tristeza de conviver ao lado do lixo e do mau cheiro. Este último é o que mais incomoda.

Segundo o morador, o que ocorre é que na rua, vários imóveis estão sen-do construídos sem rede de esgoto. “Não fizeram a tubulação e todo es-goto dessas casas é jogado para a rua. Ficam poças de água verde e o mau cheiro permanece o dia todo”.

A Prefeitura já foi informada sobre

o problema e disse ao morador que iria entrar em contato com os respon-sáveis. Mas, até agora, nada mudou. “Reclamei em novembro e dezem-bro do ano passado, mas não vi nada ser feito por aqui”.

Não bastasse esse problema, Gus-tavo e os vizinhos têm que conviver com o “depósito de lixo” que se transformou a calçada, bem no final da rua. Tem de tudo, desde móveis, até sacos de lixo. “Isso ajuda a juntar ratos, baratas e insetos, que entram nas casas. Sempre aparecem saruês andando nos muros”.

Segundo ele, veículos vêm de lon-ge para depositar todo tipo de entu-

lho ali, na via pública. “Já vi carro que entrega gás, caminhão de disque-entulho e outros automóveis descar-regando de tudo aqui. Os carros da Prefeitura até passam, os funcioná-rios olham, mas ninguém faz nada”.

Ele garante que a administração municipal está sabendo da situação desde o final do ano passado, o que não adiantou muita coisa. “Eles man-dam eu tirar foto e anotar a placa dos carros que jogam lixo. Já fiz isso e mandei para a Prefeitura, mas nada mudou até agora”. A Prefeitura foi procurada, mas não enviou respostas sobre os problemas até o fechamento desta edição.

A vendedora Nilda Santos

José Falcão, comerciante

Moradores reclamam do lixo em via

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Folha da Baixada 5Geral

Rachaduras provocadas por trepidação do tráfego pesado incomodam moradora

Praia Grande tem quase 80 km de ciclovias

Setor hoteleiro da região terá seminários de aperfeiçoamento

Praia Grande passou a contar com mais 2,3 quilômetros de áreas destinadas ao tráfego de bicicletas, ao longo da Avenida Presidente Kennedy. Agora, segundo a Administração, a cidade passa a contar com 78,9 km de ciclovias, reforçando a posição de município com a maior infraestrutura cicloviária do estado de São Paulo e uma das mais extensas do Brasil.

Segundo a Associação Brasileira de Ciclistas, a segun-

da cidade do Estado em quanti-dade de ciclovias é Sorocaba, que tem pouco menos de 70 km de extensão. Além do grande número de vias específicas para este meio de transporte, Praia Grande tem investido em sinali-zação de trânsito e em projetos de educação aos ciclistas.

O presidente da Associação Brasileira de Ciclistas, Jessé Teixeira Felix, elogiou as ciclo-vias do município. “O ciclista pode trafegar de um lado a outro

da cidade só usando ciclovias”. Para ele, o perfil do Município beneficia a utilização do meio de transporte. “É uma cidade estrei-ta e plana, o que facilita o uso da bicicleta”, afirmou.

De acordo com dados da Secretaria Estadual de Transportes Metropolitanos, até 2009, 92,5 mil pessoas possuíam bicicletas na cidade. Destas, estima-se que cerca de 60 mil usem o veículo como principal meio de transporte.

Após fazer visitas técnicas e investir na sensibilização dos empresários do segmento hotelei-ro, o Sebrae-SP realizará seminá-rios de inovação e tendências em Peruíbe, Mongaguá e Itanhaém. Trata-se de andamento ao Projeto Circuito Turístico da Costa da Mata Atlântica, ação que tem o objetivo de auxiliar no aperfeiço-amento de empresas locais que atuam no setor. Nesta etapa, vai qualificar os empreendimentos de meios de hospedagem, como hotéis e pousadas.

Os temas abordados nos encon-tros vão girar em torno do aprimo-ramento das boas práticas na hotelaria tais como “informações e reservas”, “check-in”, “durante a estada do cliente no empreendi-mento” e “check-out”. Além dessa série de capacitações, os empresá-rios terão consultoria individual e coletiva e vão participar de uma

visita de benchmarking em um empreendimento hoteleiro que exerce os conceitos abordados nos seminários. Para compor os gru-pos de participantes o Sebrae-SP visitou, nos últimos meses, 160 empreendimentos de meios de hospedagem na região e 120 empresários aderiram ao projeto.

“A iniciativa faz parte de uma ampla visão que o Sebrae-SP e os parceiros do circuito têm de como podemos aproveitar as oportuni-dades que vêm por aí. Além da Copa do Mundo, temos um poten-cial para atrair, por conta do turis-mo de negócios baseados no pré-sal, pólo petroquímico e porto, fundamental para superar outro antigo desafio da Baixada Santista: fomentar o segmento nos perío-dos de baixa temporada”, disse o gerente do Sebrae-SP na Baixada Santista, Paulo Sergio Brito Franzosi.

Toda vez que um ônibus passa pela Avenida Marechal Hermes,no Canto do Forte, em Praia Grande, a aposentada Valdice Oliveira da Costa, de70 anos, fica apreensiva. “Treme tudo e logo aparece uma nova rachadura”, afirma.

Segundo ela, o problema come-çou quando, há cerca de três anos, permitiram a passagem de ônibus na via. “Aqui embaixo era tudo brejo, antes. A rua não comporta esses veículos grandes e pesados. E, agora, tem ônibus direto, de 15 em 15 minutos passa um”.

Outro agravante que contribuiu para a piora da situação foi a reali-zação de obras da Avenida T. Giufridda, conhecida como Avenida Ecológica. A reforma fez com que caminhões de grande

porte circulassem pelas ruas pró-ximas, como a Avenida Marechal Hermes, por exemplo. “É muito peso, com caminhão carregando cimento e pedras grandes. Toda hora racha mais um pouco”.

Desde que o problema começou, Valdice já perdeu as contas de quantas vezes precisou fazer repa-ros em sua residência e também no salão de beleza da família, que fica na mesma via. “Toda hora estou pintando ou arrumando. Até uma janela de vidro precisei retirar porque estava quebrando toda hora. Precisamos de uma solução, porque não tem como as casas ficarem rachando assim”, afirma.

A Prefeitura de Praia Grande foi procurada, mas não enviou retorno até o fechamento desta edição.

Para munícipe, o peso dos ônibus e caminhões que passam pela via, causa as fissuras em sua residência

Valdice Oliveira da Costa mostra rachadura no teto da residência

Serviços hoteleiros necessitam de aprimoramento constante

Ciclista de Santa Catarina em visita à cidade

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6 Folha da Baixada Geral

A paixão por fotos antigas e a possibilidade do acesso pelas redes sociais na internet está aju-dando a reescrever a história. Em Praia Grande, uma apaixonada por imagens do passado, que tra-balha com restauração, começou a publicar relíquias suas e de outros, e está causando grande repercussão, emocionando pes-soas e ajudando a contar, agora sob outro ângulo, um pouco do que foram as décadas anteriores.

Desempoeirando velhos guar-dados, as pessoas estão ajudando a compor um cenário, que, sem isso, ficaria esquecido. Para a operadora digital Renata Biondo, 41 anos, que fotografou profis-sionalmente por muito tempo, o resultado é muito prazeroso. “O retorno é o mais gratificante. Pessoas que perderem parentes que estão nas fotos, e eles não tinham aquela foto, me ligam chorando, comentando e agrade-cendo. O valor é todo sentimen-tal”, afirma.

Ela conta que tudo começou quando resolveu digitalizar – passar do papel para o computa-dor – seus arquivos, que estavam em pastas, caixas e gavetas. “É pela nostalgia. O valor das fotos não é material é puramente emo-cional. Às vezes, pessoas que eu nem conheço falam comigo como se eu fosse da família. Adoro isso.”

Logo que Renata iniciou a postagem nas redes sociais, pri-meiro no Orkut, e agora no Facebook, em pouco tempo esta-va recebendo centenas de visitas e comentários. “Como eu tinha material para trabalhar, digitali-zei e comecei a colocar nos álbuns, uma 400 fotos de várias turmas diferentes, no Boqueirão, na Guilhermina, no Forte... Pessoas que eu conhecia. Elas começaram a curtir muito isso, a entrar na minha página e comen-tar, foi todo um alvoroço e fez um sucesso”.

Logo, Renata percebeu que as pessoas estavam organizando os próprios álbuns, o que a ajudou mais ainda a ampliar o seu arqui-vo. “Comecei a arrecadar este material. Um amigo trazia dez, outro, mais dez e fui juntando e colocando na minha página, dei-xando aberto para todo mundo copiar”. Com a repercussão, as pessoas começaram a sugerir uma festa, que já está sendo devi-damente organizada para reunir os amigos que até pouco tempo eram a juventude de Praia Grande. Renata faz restauração, monta-gens, álbuns, caricaturas, digita-liza imagens e atende na Av. Pres. Costa e Silva, 646, no Boqueirão.

Ex-fotógrafa de Praia Grande publica seus arquivos e se surpreende com a repercussão e o valor afetivo das imagens

Fotos antigas em redes sociais ajudam a recontar a história

A Avenida Mal. Mallet era totalmente arborizada

Av. Tupiniquins, hoje, Av. Costa e Silva, Boqueirão

Treiler do Foca na década de 90

Nos anos 80 e 90, o Passarinho´s Bar marcou época no Forte

Agnaldo, Santos, Paulo e Zé Armando no Carnaval do Clube de Praia SP

Grupo de capoeira com o mestre Alexandre Cunha (segundo berimbau)

Ex-governador Mário Covas, ex-prefeito Leopoldo Vanderlinde

Renata Biondo

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Folha da Baixada 7

Personagem

Música é o fio condutor de uma vida dedicada a atenderEm uma conversa regada a jazz

e outros ritmos, Nelsão contou so-bre como conhece e encanta pesso-as mostrando músicas e filmes para elas. Foi assim com o amigo Edinal-do, filho de embaixador cubano que mora em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes. “Ela estava aqui e se encan-tou com o Buena Vista Social Clube. Se tornou meu amigo”, relata.

Veja frases e trechos da entreVista

tipos de clientes“Às vezes, você tá no balcão, che-

ga um cara falando muito alto, mui-to alegre, dizendo que gostou muito do ambiente. Você põe uma música mais calma e fica esperto, você vai ter problema... No final, ele quer pagar com cheque, cartão da irmã... (gargalhada)”

Política“Estamos numa cidade pequena,

que foi criada por algumas famílias... Quando eu cheguei aqui, eu perguntei quem era quem na cidade... Quando um candidato a prefeito veio aqui e me perguntou: o que você quer, se eu

for eleito; eu disse: não quero nada, apenas condições para trabalhar”.

Mudança de moeda“O povo não é preparado para re-

ceber uma moeda nova. É o econo-mês. A grande maioria não entende o que está acontecendo”.

futebol“Aqui, ou você é Corínthians, ou é

nada (gargalhada)! Temos santistas, palmeirenses, são paulinos... Mas, quando um palmeirense de fora fala muito, os próprios palmeirenses daqui já mandam falar menos. Ô, menos!”

amizadeO valor da amizade é o principal.

Eu tive amigos e amigos, cara que chegou para mim e falou, para, pres-ta a atenção, veja o que está fazendo (emocionado)... Eu tenho um monte de amigos assim, nas horas boas, nas horas tristes... Perdi um amigo há três anos, que uma vez olhou para mim e falou: meu irmão, você é como um elefante, não sabe a força que tem... Nós vemos isso em você. Quando prestar a atenção e começar a coor-denar, vai longe”.

Geral

Nelsão, cultivando boa música, amigos e sabedoria de vida

Em pouco tempo de conversa com Nelson Justino de Oliveira, o Nelsão, 62 anos, apesar das crises dos últimos 30 anos, da inflação, mudança de moeda e oscilações na economia, dá para perceber como um empreendimento no Boqueirão, em Praia Grande, conseguiu atra-vessar três décadas, mantendo-se viável e com uma clientela fiel e cativa. Mais do que clientes, Nelsão fez amigos.

Cidadão do mundo, com amigos fora do país, ele é o comerciante mais antigo da Rua Dourados, ali no 125. Ele pode ser visto na inter-net, no Google Street View, senta-do, lendo jornal. A boa música, característica da casa, é uma influ-ência dos anos trabalhando em lojas de discos, em São Paulo. Informado, discute de crise econô-mica a política internacional. Bom papo e o apreço pela amizade fazem de Nelsão um comerciante querido e cultuado pelos amigos, como o ex-jogador Coutinho, campeão do mundo de Futebol.

Ele conta que chegou em Praia Grande no final dos anos 70. Tinha aqui um cunhado que mantinha um comércio. Ficou um ano e meio trabalhando com o cunhado e logo após abriu o bar onde está até hoje. Viu desaparecerem os balneários. “Era um tipo de restau-rante normal, só que tinha um salão com cabines para trocar de roupa e chuveiros, e o pessoal usufruía”, conta. Também mudou

a prática dos piqueniques. “Os ônibus vinham, deixavam seus passageiros de manhã e voltavam para pegar à tarde”, relata, compa-rando ao que seria hoje o turismo de um dia.

Ele aproveitou um tempo em que os ônibus da Rápido São Paulo eram os únicos a fazer a ligação com o planalto. E partiam exata-mente daquela rua, ao lado do seu bar. “Era cheio o dia todo. Você marcava de pegar o ônibus às 16h00 e saia às 17h00. A Ponte Pênsil era a única ligação que existia”.

Outro motivo de perseverar no negócio - conta Nelsão - foi ter percebido com o tempo, como a clientela foi mudando. “Sem os

balneários, não eram mais aquelas pessoas. Passaram a ser pessoas com apartamentos na cidade, que vinham, passavam o dia na praia, e enquanto a mulheres subiam com as crianças, o cara dizia para o cunhado ou a visita, vamos parar aqui enquanto a patroa dá banho nas crianças”.

A relação de Nelsão com a Música é outro fator para compre-endê-lo. A experiência com o público e a música vem de longa data. Teve banda, tocou bateria e atuou em loja de discos. Ele esco-lhe a programação da casa e curte tocar e exibir dvds. Franco obser-vador, especializado em conhecer tipos, sabe verdadeiramente quan-do mudar o disco.

Há 32 anos no local, o comerciante mais antigo da Rua Dourados, no Boqueirão, viu passarem os balneários, os piqueniques e os ônibus da Rápido São Paulo, que partiam dali

Nelsão em 1980, o início 1990, transformações

2000, virada do século

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8 Folha da Baixada

Causou boa impressão pelo elevado nível técnico o jogo entre Palmeirinhas da Vila São Jorge e Metropolitano, domingo (11), na hora do almoço. O alviverde recebeu em casa o visitante da Curva do S e teve que suar e ser criativo para segurar a vitória por 4 a 3. Qualquer resultado seria justo, porém, venceu quem apro-veitou melhor as oportunidades.

O jogo permaneceu quase todo o tempo empatado, com um gol para cada lado, até a última boa investida do Palmeirinhas perto do final, mantendo a dianteira no placar até o apito final.

Embora amistoso, o encontro serviu para avaliação das duas equipes, por parte de seus treinadores. Ambos revelam que estão preparando o elenco para disputar o torneio amador oficial da Liga de Futebol de Praia Grande.

Jogando em casa, Palmeirinhas vence o Metropolitano

Vitória é dedicada ao esforço da equipe

Para o técnico do Palmeirinhas, Marcos Paulo Marcelino, 34 anos, a vitória foi dedicada ao esforço da equipe. Segundo ele, a intenção é montar um time bastante compe-titivo. “A finalidade é ter um time bom, a molecadinha é nova, esta-mos dando oportunidades e eles têm que mostrar que merecem”, disse.

Segundo ele, que não poupou elogios ao adversário, o resultado do confronto foi satisfatório. “O time deles é de bom nível, tem um futebol bom. Os dois times procu-raram o jogo. É o que eu sempre falo, tem de procurar jogar bola e nada de agressão, nada de agredir um ao outro. O que é bonito é ver o jogo, o futebol é muito bom”, afirmou.

Marquinhos, que auxilia o téc-nico titular do amador, disse que a equipe está invicta a seis amisto-sos. “Perdemos um jogo por falta de competência nossa. Faltaram atletas, mas o time é bom e vai me-lhorar. Tem uma molecada nova ai e o Palmeirinhas sempre foi isso, sempre demos chance para a mo-lecada e estamos procurando dar esta chance”, afirma o treinador, que atua fora do futebol como en-canador hidráulico.

Equipe da Vila São Jorge recebeu em seu campo, para um amistoso, o time da Curva do S

Esporte Amador

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9 Folha da Baixada

Metropolitano: do futsal para os gramadosDenílson Antonio Spigolon, 43

anos, marceneiro fora de campo e treinador do Metropolitano, revela que o time tem formação recente e está experimentando jogadores. “Hoje, me apareceram algumas peças que foram convidadas e eu troquei seis centroavantes. Tirei os meias, tirei volante, tirei lateral, adaptei meia na lateral, lateral di-reito do lado esquerdo, para poder jogar todo mundo, para eu poder ver. Até então estávamos invic-tos”, disse. O time vem jogando em campo há um ano e meio.

Conforme o técnico, o clube já tem uma década de existência e vem expandindo sua atuação, formando um elenco competente. “A nossa molecada é de boa qua-lidade. Eles vêm crescendo muito. A Associação Atlética Metropo-litano já existe há dez anos, no futsal. Devido ao fato de eu jogar no campo, eu trouxe eles para o gramado e comecei a adaptá-los”, revela.

Segundo ele, além de bom fu-tebol, tem uma equipe discipli-nada. “É uma molecada que tem qualidade, sabe jogar e sabe se posicionar. Eles têm respeito pelo adversário, não tem ninguém que briga. É uma molecada de família, garotos bons”.

Ponta direita tem teste marcado no América de Minas Gerais

Provando que tem uma boa estrela, o ponta-direita do Palmeirinhas, Renan, 15 anos, entrou no segundo tempo, deu o passe para um gol e marcou outro, ajudando bastante na vitó-ria da sua equipe. Perseguindo a carreira profissional, ele tem teste marcado para maio, no América de Minas Gerais. Entrevistado pouco antes de entrar, ele não estava blefando quando definiu suas característi-cas. “Sou um jogador técnico, tenho habilidade, driblo e faço gol”.

Treinando seriamente desde os sete anos, o atleta iniciou no pró-prio Palmeirinhas, presidido pelo pai, Jânio Tadeu Moreira. Passou

temporada no Santos FC, no Jabaquara e no Vila Nova. Está confiante no teste do clube minei-ro. “A expectativa sempre é de jogar em um time grande e meu sonho é este: conquistar lugar em um time grande”, afirma. Sendo aprovado, ele entra para o sub-17, que já participa de disputas oficiais.

Sobre o amadurecimento den-tro de campo, ele diz que isso ocorre com a regularidade. “Vou sentindo maior segurança, apren-dendo cada dia mais, jogando com os mais velhos. Eles me dão bastante segurança para eu che-gar no ataque e fazer gols”.

A respeito da competitividade e do sonho de muitos atletas em

atingir o estrelato, como os ído-los atuais, ele tem opinião forma-da. “Muitos jovens querem jogar bola por causa de ídolos como Robinho, Neymar e Ronaldinho Gaúcho. É mais um incentivo que eles dão pra gente. A gente vê eles jogando e quer fazer igual para chegar lá no futuro e con-quistar o que eles conquistaram. Mas, dentro de campo é que você mostra suas habilidades e o que aprendeu”.

Na beira do campo, o pai, Jânio, observa e orienta, mere-cendo o agradecimento do filho. “O apoio é fundamental. Agradeço também à minha mãe, Irene, e meu irmão que também joga bola, Regis”.

Clube realizará festival em 15 de abrilA Associação Atlética Metropo-

litano está fechando a programa-ção para um dia de festival a ser realizado em 15 de abril, no cam-po do Oriental na Av. Mal Mallet, no Forte, a partir das 9h00. Já es-

tão confirmadas equipes de Praia Grande e de São Vicente.

“Nós vamos ter o Fátima, o Es-planada dos Barreiros e o Alvora-da, que é campeão em São Vicente. De Praia Grande, nós convidamos

o Galo de Ouro, o Oriental e o Es-trela da Curva do S. Os veteranos do Oriental e do Estrela vão fazer o jogo de abertura e eu vou fazer outras cartas convites para poder complementar”, disse o técnico.

Esporte Amador

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10 Folha da Baixada Esporte

Santos faz o clássico da rodada contra o São Paulo, no Morumbi

Em quarta colocação no Campeonato Paulista, o Santos tem no clás-sico de domingo, contra o São Paulo, às 16h00, no Morumbi, a chance de subir para a ponta da tabela. Basta vencer e esperar por um tropeço do Corínthians, o atual líder. O peixe conta 27 pontos, atrás de São Paulo (28), Palmeiras (29) e Corínthians (30). Em 13 jogos, o Santos venceu oito partidas, empatou três e acumula duas derrotas.

Disputando também a Copa Libertadores da América, tendo jogado na quinta-feira contra o Juan Aurich, no Peru, a equipe sofre o desgaste natural das duas competições. Na última apresentação pelo estadual, o time perdeu para o Mogi Mirim, por 3 a 1.

Para poupar maiores desgastes com a torcida, o treinador Muricy Ramalho quebra a cabeça para por em campo domingo, a melhor for-mação. Com retorno na sexta-feira, o técnico terá o sábado, para avaliar as condições físicas do elenco e definir a escalação.

Equipe volta de viagem ao Peru, na quinta, onde jogou com o Juan Aurich

Ministério amplia Bolsa Atleta para esportistas consagrados

O Bolsa Atleta, programa do governo federal de patro-cínio individual a esportistas, vai ser agora estendido a atle-tas consagrados, mesmo que já recebam patrocínio. A media foi anunciada em cerimônia, esta semana, no Esporte Clube Pinheiros, em São Paulo, pelo ministro do Esporte, Aldo Re-belo. O programa vai destinar R$ 60 milhões para atender 4.243 atletas este ano, de 53 modalidades que compõem os programas dos Jogos Olímpi-cos e dos Jogos Paraolímpicos. No ano passado, esse valor foi de R$ 44 milhões.

Com isso, nomes como Maurren Maggi e Fabiana Mu-rer (atletismo), Diego e Danie-le Hypólito (ginastas), Tiago Camilo (judô) e Robert Scheidt (iatismo) passam a ser apoiados pelo programa. Antes, a maio-ria desses atletas não se can-didatava à bolsa porque a lei não permitia o benefício para atletas que já contassem com patrocínio individual. Para os atletas olímpicos e paraolím-picos, o valor mensal do Bolsa Atleta é R$ 3,1 mil.

“O programa Bolsa Atleta nasceu com essa ideia inicial de que quem tinha patrocínio não precisaria da bolsa, mas vi-mos que a realidade não é bem essa já que o patrocínio, às ve-zes, dura um período pequeno de tempo”, explicou Ricardo Leyser, secretário nacional de Esporte de Alto Rendimento.

Além dessa alteração, o pro-grama corrigiu o valor anual da bolsa e criou duas novas categorias: Atleta de Pódio, programa que está em fase de regulamentação e que pretende contemplar atletas de elite que tenham condições de dispu-tar títulos e finais, e Atleta de

Base, programa que vai benefi-ciar atletas iniciantes. Para os atletas das categorias de base e estudantil, o valor mensal da bolsa é R$ 370.

O programa Bolsa Atleta exis-te desde 2005 e atende esportis-tas que tenham obtido bons re-sultados, independentemente de sua condição financeira. “Te-mos um critério absolutamente técnico: é o resultado esportivo que permite ao atleta receber a bolsa”, explicou Leyser. Do total de atletas que serão apoia-dos pelo Bolsa Atleta este ano, 1.744 são mulheres e 1.184 são atletas paraolímpicos. Segundo o ministério, há atletas de todas as unidades da federação, com exceção do Acre.

Neymar, no jogo Santos 1 X 1 São Pulo, pelo Brasileirão

A apresentação foi esta semana, na capital

Centro Olímpico de São Paulo contrata ex-jogadoras do Santos

Produtora do filme do centenário promove o concurso Santos, 100 anos de Futebol Arte

Com o apoio de parceiros, o Centro Olímpico de Treinamento e Pesquisa – COTP contratou 13 jogadoras, dez delas do extinto time do Santos Futebol Clube. O centro pertence à Secretaria Mu-nicipal de Esportes da Cidade de São Paulo e é focado em espor-tes de alto rendimento. Em 2011, o time de futebol feminino foi vice-campeão paulista. Além de fortalecer o futebol feminino na capital, o investimento teve o ob-jetivo de contribuir com um bom desempenho da Seleção Brasileira nos Jogos Olímpicos de Londres.

A Seleção Brasileira de futebol feminino é medalhista de prata nas duas últimas edições de Jogos Olímpicos. A equipe também acu-mula outros resultados relevantes, como o vice-campeonato na Copa do Mundo de 2007. Para mui-tas jogadoras, um título em uma dessas competições pode mudar o panorama da modalidade no País.

Produtora do filme do centenário, a Canal Azul, e a rede de supermer-cados Carrefour promovem o con-curso cultural “Santos, 100 anos de Futebol Arte”. Dividido em quatro etapas, o concurso premiará quatro santistas – um em cada uma delas. Os torcedores devem responder a seguinte pergunta: “Para você, o que é ser o primeiro?”.

Os vencedores ganharão um kit contendo uma camiseta exclu-siva do filme “Santos, 100 anos de Futebol Arte”; uma camisa de treino oficial do Peixe; um par de ingressos para a pré-estreia do fil-me, marcada para Santos, em 4 de abril, no Cine Miramar, do Mira-mar Shopping, e em São Paulo, em 3 de abril, no Cine Livraria Cultu-ra; e um vale DVD do filme.

A primeira etapa já aconteceu no

último final de semana (9 a 11 de março), em estande no Carrefour do shopping Praiamar, em Santos. O ganhador será divulgado na pró-xima no final de semana.

Quem quiser participar ainda

terá três oportunidades. Para isso, basta comparecer a um dos três postos abaixo, nos dias e horários correspondentes e responder a per-gunta “Para você, o que é ser o pri-meiro?”.

de 16 a 18 de Março, das 14h00 às 21h00Estande no Carrefour da Av. Conselheiro Nebias, nº 802 – Boqueirão – Santos

de 23 a 25 de Março, das 14h00 às 21h00Estande no Carrefour da Av. Pref. José Monteiro, nº 1.045 - São Vicente

de 30 de Março a 1º de abril, das 14h00 às 21h00Estande no Carrefour da Av. Dom Pedro I, nº 2.131 - Jardim Del Mar - Guarujá

Érika, Maurine e Gabi, ex-atletas do Santos, que agora defendem o COTP, acreditam que existem condições favoráveis para que a equipe do Brasil tenha sucesso na Olimpíada de Londres.

Para Érika, atleta da Seleção que disputou a competição em 2008, em Pequim, a Confedera-ção Brasileira de Futebol (CBF) e o Comitê Olímpico Brasileiro

(COB) oferecem às jogadoras recursos que podem parecer in-significantes para leigos, mas que são de grande relevância. "São exames que a modalidade nunca teve. Como (por exemplo) saber o que o atleta pode render indivi-dualmente e, coletivamente, como poder chegar a uma Olimpíada", disse na apresentação dos reforços do COTP para 2012.

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Folha da Baixada 11Saúde

Remédio para combate à aids em crianças vai ser testado

O Instituto Farmanguinhos, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), anunciou que vai ini-ciar no segundo semestre deste ano testes em humanos de um novo medicamento para o trata-mento de aids em crianças. Em um único comprimido, os pes-quisadores conseguiram combi-nar princípios ativos usados no tratamento da doença – Lamivudina, Zidovudina e Nevirapina – e com doses ade-quadas para crianças. Em vez de

três, o paciente tomará apenas um comprimido. Além disso, o antirretroviral tem sabor agradá-vel e pode ser dissolvido em água, facilitando a ingestão pelas crianças até 13 anos de idade.

Os testes serão feitos em seis diferentes centros clínicos, em Minas Gerais, São Paulo e no Rio de Janeiro, para avaliar o efeito do remédio no organismo. A previsão é que o medicamento esteja disponível no mercado dentro de três anos.

O Sistema Único de Saúde (SUS) dispõe de 16 tipos de antirretrovirais para crianças. No entanto, a maioria das dosagens é para adultos. De 1980 a 2010, cerca de 14 mil casos de aids em menores de 13 anos foram regis-trados no Brasil. Aproxi-madamente 4 mil recebem trata-mento. Nessa faixa etária, a transmissão vertical da doença é a mais frequente, de mãe para filho durante a gravidez, parto ou aleitamento.

O antirretroviral tem sabor agradável e pode ser dissolvido em água, facilitando a ingestão pelas crianças até 13 anos

O Instituto Farmanguinhos pertence à Fundação Oswaldo Cruz - Fiocruz

Consumo de fibras e água é indispensável nesta época do ano

Cigarros aromatizados e com sabor estão proibidos no Brasil

A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo faz um aler-ta sobre os cuidados com a ali-mentação nesta época de calor. Com o tempo quente os alimen-tos se aquecem muito mais ra-pidamente e sua velocidade de deterioração se acelera. O ideal é consumi-los logo após o pre-paro para não estragarem.

Se houver sobra de alimentos em alguma refeição, eles devem ser guardados sob refrigeração e totalmente reaquecidos para serem consumidos novamente. Mas se houver alguma mudança no aspecto ou odor do alimento ele deve ser descartado.

Segundo a nutricionista Gisele Vieira, supervisora do setor de Nutrição do AME (Ambulatório Médico de Especialidades) “Dr. Luiz Roberto Barradas Barata”, unidade da Secretaria no bairro de Heliópolis, é importante evi-tar, no calor, alimentos muito

Depois de mais de três horas de debate, a Agência Nacional de Vi-gilância Sanitária (Anvisa) baniu os cigarros aromatizados e com sabor no país. Em reunião esta semana, os quatro diretores da agência regula-dora decidiram proibir a adição de substâncias que dão sabor e aroma aos cigarros e a outros produtos de-rivados do tabaco, como os mento-lados e os de sabor cravo, chocolate e morango.

A medida vale para os produ-tos nacionais e importados. Estão isentos os destinados à exportação. Os cigarros com sabor vão sair das prateleiras somente daqui um ano e meio.

No caso do açúcar, a Anvisa cedeu aos apelos da indústria do fumo e manteve a adição, porém limitada à reposição do açúcar per-dido na secagem da folha de taba-co. Segundo os fabricantes, o tipo de fumo mais usado no país perde açúcar no processo de produção e,

manipulados, molhos condimen-tados, como maionese, que quan-do muito aquecidos causam pro-liferação de bactérias causadoras

de diarréia, mal-estar e vômito.A dieta deve ser preferencial-

mente balanceada e leve, pois nos picos de calor o corpo hu-

mano utiliza muito mais ener-gia para manter sua temperatura ideal, o que pode deixar o pro-cesso de digestão mais lento.

“Portanto, gorduras e frituras devem ceder espaço a grelhados e assados”, afirma Gisele.

Escolher sucos de frutas no lugar do refrigerante, consumir verduras e legumes cozidos ou crus, preferir alimentos de con-dimentação suave (evitar morta-dela, salame, pimenta do reino, entre outros), evitar frituras e consumir maior quantidade de fibras, cereais, frutas e grãos são algumas dicas da nutricionista.

No verão também é muito importante o consumo de água, pois o organismo perde muito líquido para controlar a tempe-ratura. “O consumo de sorvetes e ‘gelinhos’ também favorece o aumento do aporte hídrico e dá sensação de frescor”, afirma Gi-sele. Ela alerta, no entanto que, apesar de ser benéfico, o sor-vete, como qualquer outro ali-mento, deve ser consumido com moderação.

por isso, é necessária a reposição. O açúcar foi motivo de impasse en-tre os diretores na reunião passada, em fevereiro, o que acabou adiando a decisão para esta semana.

A indústria nacional e as impor-tadoras terão um ano para adaptar o processo de fabricação do cigarro e seis meses para retirar de circu-lação os aromatizados. Para outros produtos, como charuto e cigarri-lha, o prazo foi ampliado. São 18 meses de adequação e seis meses para recolhimento do mercado.

Fica permitido o uso de algumas substâncias nos derivados do ta-baco: açúcar, adesivo, aglutinante, agentes de combustão, pigmento ou corante (usado para branquear papel ou na impressão do logoti-po da marca), glicerol e propile-noglicol e sorbato de potássio. A proposta aprovada prevê ainda que novos ingredientes precisam passar pelo aval da agência reguladora para serem usados no futuro.

Consumir maior quantidade possível de fibras, cereais, frutas e grãos são algumas dicas

Substâncias que dão sabor e aroma aos cigarros não são mais aceitas

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12 Folha da Baixada Saúde

Apneia afeta 30% da população brasileira, releva estatísticaInsônia, ronco e a síndrome das pernas inquietas são os distúrbios do sono mais comuns

Ronco e outros distúrbios do sono são passíveis de tratamento

Conheça a escoliose, uma doença do crescimentodra Gláucia Veiga corrêa

o que é a escoliose?É um desvio da coluna vertebral

no plano frontal, ou seja, a coluna está desviada para o lado esquer-do ou direito. Hoje, sabemos que essa deformidade é tridimensional causando além desse desvio late-ral, uma rotação e inclinação da coluna vertebral como um todo.

quando ela aparece e quais as causas?

Pode ocorrer em qualquer idade, mas ela é uma doença do crescimento, ou seja, quanto me-

nor for a criança, mais cuidados deveremos ter. Por outro lado, é durante os estirões que temos as maiores possibilidades de ob-servar o desvio e fazer diagnós-tico. Existem causas estruturais, decorrentes de problemas nas vértebras, diretamente ligados à coluna; causas não estruturais, provenientes de fatores externos à coluna, mas que a afetam, como diferença de tamanho nos mem-bros inferiores; e a causa mais comum, que é a má postura, al-gumas vezes provocada pelo ex-cesso de peso nas mochilas. Inú-meras vezes não são conhecidas

as causas e, nesses casos, diz-se que a escoliose é idiopática. Esse tipo é oito vezes mais comum na menina que no menino.

como reconhecer o paciente com escoliose?

A rotação e inclinação da colu-na vertebral é o fator responsável pela assimetria das mamas e da caixa torácica. O paciente deve ser examinado de frente e de cos-tas onde analisamos a assimetria da altura dos ombros, mamilos, escápula e cintura. Ao examinar o paciente lateralmente avaliamos as curvas fisiológicas da coluna

como a lordose lombar e a cifose dorsal. Existem testes específicos para melhor avaliar esses desvios.

escoliose tem cura?É fundamental que a escoliose

seja diagnosticada o mais bre-ve possível, tudo dependerá da "agressividade" da mesma, ou seja, com qual angulação ela foi descoberta, quanto o paciente ain-da tem para crescer e uma série de outros fatores que só um especia-lista poderá dizer.

Do site pediatra on line www.pediatraonline.com.br/draglau-ciaveigacorrea.

Para pesquisadora, proibir álcool aos filhos surte efeitoFilhos que possuem regras severas

sobre o consumo de álcool bebem menos. É o que revela uma pesquisa holandesa publicada online pela re-vista científica Alcoholism: Clinical & Experimental Research. Realiza-do com 238 adolescentes, entre 12 e 16 anos, os jovens responderam questionários contando como é o comportamento dos pais em relação ao álcool e, ainda, falaram a quan-tidade de bebida que eles próprios tinham consumido no último mês.

Além disso, os pesquisadores tes-taram o impulso dos adolescentes em relação ao álcool. Isso foi feito por meio de um sistema conhecido

como memória de trabalho, que analisa a resposta de cada um a um estímulo específico – como garrafas ou cheiro de bebida.

A tendência é notada mais cla-ramente entre os meninos. Quando proibidos, eles bebem menos que as meninas da mesma idade. No entanto, quando os pais permitem, o consumo de álcool deles é maior que o delas.

Esse trabalho comprova que a im-posição de regras por parte dos pais e o uso do álcool na adolescência es-tão bem estabelecidos, disse a autora Sara Pieters, em material divulgado pela Universidade Radboud, em Ni-jmegen. Estimular o consumo de bebidas saudáveis pode suprir lacuna do álcool

As estatísticas médicas, no Bra-sil, mostram alta prevalência de distúrbios do sono. Aproximada-mente 15% dos brasileiros sofrem de insônia crônica. É necessário se preocupar com estes distúrbios, pois a doença se desenvolve lenta-mente e provoca grande perda da qualidade de vida.

Durante muito tempo acreditou-se que roncar era sinal de bom sono, mas a partir da década de 80, ficou claro que é o contrário. Indi-víduos que roncam estão mais su-jeitos a enfermidades como derra-me cerebral, infarto do miocárdio e várias outras alterações sistêmi-cas. "O ronco pode influenciar nos níveis de colesterol, glicose e esta-do inflamatório do corpo. Quando o corpo apresenta-se levemente inflamado, as artérias envelhecem mais rapidamente, levando a for-mação de placas que obstruem as artérias, levando ao infarto", afir-ma o Dr. Gilmar Fernandes do Prado, neurologista e Membro Titular da Academia Brasileira de Neurologia.

Os sintomas variam conforme a doença. No caso de pessoas que sofrem de insônia, as maiores

queixas são irritabilidade, can-saço, dificuldades cognitivas e sintomas depressivos. Para quem tem o distúrbio do ronco-apneia, os sinais mais frequentes são so-nolência durante o dia, perda de memória, irritabilidade, entre ou-

tros. Hoje em dia, a apneia atinge 30% da população.

Nas pessoas que têm a síndrome das pernas inquietas, os principais sintomas são sensações desagra-dáveis nas pernas durante a noite. "A síndrome das pernas inquietas

pode provocar insônia e os mes-mos sintomas daquela doença. Há pacientes com síndrome das per-nas inquietas que passam a noite toda andando, pois não conse-guem ficar parados", revela. Esta doença afeta 7% dos brasileiros e

entre as grávidas este número au-menta, chegando a 23%.

Recomendações - Muitas pes-soas que sofrem destes distúrbios fazem o uso de medicamentos, dentre eles os indutores de sono e os antidepressivos. "É recomen-dável não se utilizar benzodia-zepínicos (faixa preta) por mais de três semanas, pois há risco de dependência e o efeito deixará de ser útil. Na verdade, hoje o que mais fazemos é retirar medica-mentos que estão sendo usados há vários anos pelo paciente", afirma.

Para uma boa noite de sono, é re-comendável evitar exercícios físi-cos próximo ao horário de dormir, diminuir a luminosidade da casa próximo ao horário de dormir, não ingerir alimentos estimulan-tes como chocolate, café, guaraná, coca-cola, chá preto ou mate antes de se deitar, manter a temperatura agradável e baixo ruído.

Gilmar Prado alerta para a im-portância da duração do sono. "O tempo de sono normal é de sete a nove horas. Quem dorme menos de 6 horas pode ter problemas de pressão e diabetes", conclui.

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Folha da Baixada 13

Cursos que ensinam sopro, percussão e iniciação à coreografia têm inscrições até dia 20

A Associação de Amigos da Corporação Musical de São Vi-cente abriu na quinta-feira (8), o período de inscrições em cursos gratuitos para instrumentos mu-sicais, coreografia e dança. Os módulos são para instrumentos de sopro, como trompete, trom-bones, trompas, melofones, flu-gelhorn, tuba, sousafones, eupho-nium (bombardino) e percussão em geral.

As aulas de coreografia e dança vaso focar iniciação aos passos, com ensinamentos de movimen-tos coreografados, correção de postura e execução de coreogra-fias com acessórios diversos.

Os interessados deverão ter, no mínimo, 10 anos, e estar acompa-nhados dos pais ou responsáveis, com documento de identificação pessoal (RG, CPF, Carteira de Habilitação Nacional ou Certidão de Nascimento). As inscrições deverão ser realizadas até o dia

20 deste mês, sempre as terças e quintas das 19h30 às 21h00, e aos sábados, das 16h00 às 18h00,

na Escola Municipal de Ensino Fundamental Matteo Bei, na Rua Frei Gaspar, 2078, no Parque São

Vicente. A escola é sede da ban-da Corporação Musical de São Vicente.

São Vicente tem cursos gratuitos de instrumentos e dança

Oportunidades

Instrumentos de sopro como a flauta têm aulas gratuitas

Centro de Apoio Sérgio Mainente tem vagas para informática

O Centro de Apoio à Famí-lia do Educando (Cafe) Sérgio Mainente está com inscrições abertas para curso de Informá-tica. Ao todo foram disponibi-lizadas 16 vagas para menores, de 8 a 10 anos, com aulas terças e quintas-feiras, das 14h40 às 15h40. Os interessados devem procurar a unidade, na Rua Ana Pereira de França, 295, no Es-

25 para vigilante15 para pedreiro e pedreiro de acabamento

15 para controlador de entrada e saída5 para repositor de mercadorias5 para atendente de lanchonete

2 para camareira2 para porteiro

2 para ajudante de cozinha

1 para copeiro1 para cobrador

1 para cuidador de idoso1 para ciclista mensageiro (entrega de marmitex)

1 para empregada doméstica serviços gerais1 para tapeceiro

1 para mecânico de refrigeração1 para conferente

meralda.Para se inscrever, os interessa-

dos devem apresentar cópias da carteira de identidade ou certidão de nascimento e comprovante de residência, além de entregar uma foto 3x4 e uma declaração esco-lar com horário, de 2012. No ato da matrícula, os menores devem estar acompanhados dos pais ou responsáveis.

São 16 vagas para jovens de 8 a 10 anos

São 16 vagas para jovens de 8 a 10 anos

PAT vicentino tem 79 oportunidades de emprego

Programa prepara jovem para o primeiro emprego

O Posto de Atendimento ao Tra-balhador (PAT) de São Vicente tem 25 vagas de emprego para vigilante, 15 para pedreiro e pedreiro de aca-bamento e outras 15 para controla-dor de entrada e saída. Além destas, existem mais 24 vagas disponíveis, em várias atividades.

Para se cadastrar é preciso com-parecer à sede do PAT, à Rua Frei Gaspar, 2.577, no Beira-Mar, de segunda a sexta-feira, das 8 às 18h00, com RG, CPF, número do NIT, NIS, PIS/PASEP ou Cartão do Cidadão, carteira de trabalho e comprovante de residência. A ins-crição é gratuita.

O local oferece outros serviços, como consultas às vagas disponí-veis, emissão de carteiras profis-sionais, entrada no seguro desem-prego, área para empreendedores, além de inscrições para cursos profissionalizantes. Também es-tão disponíveis os cadastros para o Programa Estadual de Qualificação Profissional (PEQ) e o Programa de Apoio à Pessoa com Deficiência (PADEF).

Os encontros da primei-ra turma de 2012 do Time do Emprego estão previs-tos para ter início em abril. A proposta do programa é orientar e preparar jovens em busca do primeiro em-prego ou até mesmo aque-las pessoas que estão fora do mercado de trabalho há muito tempo.

O programa é desenvolvi-do pela Secretaria estadual de Relações de Emprego e Trabalho, em parceria com a Secretaria municipal (Se-ret), que promove 12 encon-tros semanais, de cerca de 3 horas de duração cada, nos quais os participantes tro-cam experiências e buscam juntos encontrar soluções para obter uma colocação.

Para participar do progra-ma é preciso ter mais de 16 anos e procurar o Posto de Atendimento ao Trabalha-dor (PAT) para realizar as inscrições, que devem ser abertas no final deste mês.

Veja todas as VaGas disPoníVeis

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14 Folha da Baixada Diversão e arte

Experimentados atores estreiam Uma Palhaçada Federal em praças e ruas

Jingles ambientam Reclame - uma historia de amor, no MISS, em Santos

O grupo Os Panthanas – Núcleo de Pathifarias Circenses de Santos apresenta o espetáculo circense Uma palhaçada federal, que es-teia neste sábado (17), às 17h00, na Concha Acústica, na praia do Boqueirão (Canal 3), em Santos. No domingo (18), será apresen-tada no Emissário Submarino, no mesmo horário. Na segunda-feira (19), uma apresentação especial no principal palco da cena política da cidade, a Praça Mauá, em frente à Prefeitura, às 12h30.

Concebido para ruas, praças e espaços abertos, a trama tem pa-lhaços como personagens centrais, que abordam o cenário político e as eleições no Brasil. Chevette e Fu-xico são palhaços desempregados e desiludidos com a banalização da profissão, até que Fuxico resolve se candidatar à presidência da Re-pública, dando início a uma série de confusões.

Reclame – uma história de amor retrata as várias gerações e os mais significativos contextos, represen-tados pela criação genial da propa-ganda brasileira. Ambientada entre as décadas de 30 e 90, a peça conta a trajetória de Lourdes, Rodolfo e Janete, que, motivados pelos meios de comunicação e, principalmente, por jingles de reclames comerciais, formam um triângulo amoroso, no qual as alegrias e as decepções de natureza humana são destaca-das pelos mesmos. Direção: Mi-riam Vieira. Elenco: Fábio Prado,

Emanuella Alves, Roberto Santos, Sérgio Manoel, Guilherme Silva, Cristina Ribas, Cristina Moda, Ri-

naldo Sant´Anna e Marcio Dias. Entradas: R$ 30,00, inteira e R$ 15,00, meia.

Uma sátira que evidencia a di-ferença entre os políticos e os palhaços. Este espetáculo foi con-templado com o Facult - Programa de Apoio Cultural 2010, criado por legislação municipal proposta pelo vereador Reinaldo Martins (PT), gerido pela Secretaria de Cultura.

Os atores e criadores Junior Bras-

salotti e Sidney Herzog utilizam de técnicas circenses variadas para a composição dos personagens. Os Panthanas - Núcleo de Pathifarias Circenses é o primeiro grupo da Baixada Santista de pesquisa da linguagem circense e nasceu na Escola Livre de Circo, em Santos, em Abril de 2005.

O Vila Boêmia abre especialmente para receber o evento neste sábado

Saturday Live convida para dançar neste sábado (17)Evento especial é realizado na Vila Boêmia, no Forte, em Praia Grande, a partir das 23h00

Um encontro de amigos e gente bonita, com muito ritmo e animação é o que prometem os organizadores do Saturday Live, neste sábado (17), a partir das 23h00, no Vila Boêmia, no Forte, em Praia Grande. Quem convida para o evento especial é o promoter e agitador Zinho Agrício, com A Festa Eventos.

A ordem é colocar todo mun-do para dançar, em total sinto-nia com o clima das melhores baladas. Para isso, a organiza-ção investiu num time de feras das picapes e dos palcos, acos-tumados com grandes agitos. Presenças confirmadas dos DJs Paulino Machado (Jovem Pan) e Fuschini (SP160). Tocam nesta noite as bandas Nosso Pagode, Som 4 (Sertanejo universitário)

e os convidados Jeferson Luis e Junior.

Vários aniversários estarão sendo comemorados, o que vai garantir a reunião de grupos de amigos, em clima de festa e de confraternização. Segundo Zi-nho Agrício, é exatamente esta a característica principal dos eventos que promove ou parti-cipa. A vibração é sempre boa, numa noite de completa anima-ção, com pessoas elegantes e a oportunidade de conhecer gente nova.

O videomaker Daniel Meteo-ro registra a cena, a grife Cia P&B Produções, Cesar Bandei-ra, Zinho Agrício e Bira Aguiar assinam o convite. Boa diver-são. A casa fica na Av. Mal Mallet, 795, no Forte.

Atores cômicos mantêm pesquisa em linguagem circense e estreiam espetáculo

O santista Fábio Prado, o primeiro à esquerda, integra a trupe

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Folha da Baixada 15Diversão e arte

Top! Top! Top! é encenada em frente ao SescPersonagens do cartunista Hen-

fil se encontram na história cria-da pelo grupo IVO 60. Graúna, Zeferino e Bode Orelana moram na caatinga e estão em busca de um pouco d’água. Enquanto isso, no “sul maravilha”, os frades Baixim e Cumprido buscam res-postas sobre a solidariedade hu-mana: somos todos irmãos? Nos caminhos cruzados destas perso-nagens, rumos e becos sem saída se revezam em direção à palavra esperança. O humor cáustico, a linguagem ágil e estilizada, a busca pela síntese dos elementos, a clareza do discurso, o enorme alcance e o diálogo com a rea-lidade brasileira são caracterís-ticas que o grupo busca afirmar ao adaptar Henfil para o teatro. Direção de Pedro Granato. Gra-tuito. Praça em frente ao SESC Santos. Rua Conselheiro Ribas, 136, Aparecida, Santos.

Veja outros filMes eM cartaz

cinesystem do litoral Plaza shopping

John Carter, 3D, dublado, 12 anos, ação, 2h12

Anjos da noite 4, 3D, dublado, 16 anos, terror, 1h29

Pequenos espiões 4, 3D, dublado, livre, aventura, 1h29

Cada um tem a gêmea, Dublado, 10 anos, comédia, 1h31

Motoqueiro fantasma 2, Dublado, 12 anos, ação, 1h35

Poder sem limites, 14 anos, ação, 1h34

O Pacto, Dublado, 14 anos, ação, 1h48

Projeto X, 18 anos, comédia, 1h28

Lutador campeão mundial de MMA tem a vida contada na tela

Anderson Silva – Como Água, documentário, relata o treina-mento do brasileiro que é o campeão mundial peso médio (até 84 kg) do UFC (Ultimate Fighting Championship), o prin-cipal torneio de MMA (Mixed Martial Arts) do planeta. Com depoimentos de outros desta-ques do esporte, como José Aldo, Lyoto Machida, Júnior

"Cigano" dos Santos, a produ-ção estreia nesta sexta-feira (16) no Cinesystem Praia Grande com sessões às 14h15, 16h05, 17h55, 19h45 e 21h35.

O filme mostra a preparação para a luta com um arqui-inimi-go, Chael Sonnen, que pode lhe render o recorde mundial de 12 vi tór ias consecut ivas . Introspectivo e de poucas pala-

vras, Silva enfrenta uma dura rotina de treinos entre abril e agosto de 2010 em Miami e Los Angeles. A produção é um retra-to íntimo e surpreendente de um dos grandes nomes da competi-ção, que vinha de uma vitória por pontos, sem brilho, contra Demian Maia, o que - na narrati-va do filme - desencadeia uma série de frustrações.Fita relata o treinamento do brasileiro

Top! Top! Top! leva obra do cartuinista Henfil para o teatro

Guerra é guerra é a comédia que entra em cartazOutra comédia que es-

treia este final de sema-na é “Guerra é guerra!”, estrelado pela atriz Ree-se Witherspoon (Lauren). Tuck (Tom Hardy) e FDR (Chris Pine) são dois dos principais agentes da CIA. Grandes amigos, vivem uma rotina perigosa em que é fundamental a con-fiança de um no outro. Esta começa a ser abalada quando eles se veem na-morando a mesma mulher, Lauren. Inicialmente, de-cidem seguir cada um na sua e deixar para que ela escolha um dos dois. Mas aos poucos, a natureza competitiva da dupla vai mostrar que ninguém está ali para perder. As sessões acontecem diariamente às 14h10, 16h30, 19h e 21h.

Anderson Silva – Como Água é documentário com 1h26, produzido em 2011

Na trama, Reese Witherspoon é disputada por Tom Hardy e Chris Pine

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16 Folha da Baixada Flashes

Baile no Clube de Praia São Paulo reúne seleto público

Um seleto público participa, nas noites de quinta-feira, dos bailes com música ao vivo no Clube de Praia São Paulo. Um ambiente ideal para casais, amigos ou gru-pos de pessoas que gostam de dançar a dois. Na próxima quinta, 22, a noite será animada pela banda Safira. Os eventos promo-vidos pela Beth do Baile são jan-tares dançantes e começam a par-tir das 20h00. O clima é descon-traído e cordial. Na quinta (8), a animação foi da Banda Filadelfia (foto). Rua Antonio de Andrade e Silva, 70, na Aviação. Fone: 3472 8011. Baile no Praia Clube

Duda Falcão recebe Murilo Lima no Luli, em São Vicente

Chuvisco, Fernando e Paulinho

Cris, Lourdes, Sonia e Joel

Delair, Edméia e Tereza

Luiz e Sol, no Luli

Ed e Tânia Sandra e o parceiro de dança

Cícero e CéliaAntonio e Emília

Valter e Mercedes Mário e Alda