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e.BOOK: QUESTÕES DO ENADE COMENTADAS Curso: Engenharia de Alimentos Organizador(es): Adélia Maria Silva, Carlos Medeiros Cássio Hideki Fujisawa Flávio Carvalho Marques, João Carlos Umbelino Lira, Joelmir Divino Carlos Feliciano Vilela José Emerenciano Grande, Luciana Casaletti, Marcilon Fonseca de Lima Maria Ximena Vazquez Fernandez Lima, Nástia Rosa Almeida Coelho, Rosário de Maria Arouche Cobucci Valéria Ribeiro Maitan.

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e.BOOK: QUESTÕES DO ENADE COMENTADAS

Curso: Engenharia de Alimentos

Organizador(es): Adélia Maria Silva, Carlos Medeiros Cássio Hideki Fujisawa Flávio Carvalho Marques, João Carlos Umbelino Lira, Joelmir Divino Carlos Feliciano Vilela José Emerenciano Grande, Luciana Casaletti, Marcilon Fonseca de Lima Maria Ximena Vazquez Fernandez Lima, Nástia Rosa Almeida Coelho, Rosário de Maria Arouche Cobucci Valéria Ribeiro Maitan.

SUMÁRIO

QUESTÃO Nº 09

Autor(a): Joelmir Divino Carlos Feliciano Vilela

QUESTÃO Nº 10

Autor(a): Cássio Hideki Fujisawa

QUESTÃO Nº 11

Autor(a): Maria Ximena Vazquez Fernandez Lima

QUESTÃO Nº 12

Autor(a): Flávio Marques de Carvalho QUESTÃO Nº 13

Autor(a): José Emerenciano Grande

QUESTÃO Nº 14

Autor(a): Flávio Marques de Carvalho QUESTÃO Nº 15

Autor(a): Carlos Medeiros

QUESTÃO Nº 16

Autor(a): Marcilon Fonseca de Lima QUESTÃO Nº 17

Autor(a): Joelmir Divino Carlos Feliciano Vilela

QUESTÃO Nº 18

Autor(a): João Carlos Umbelino Lira QUESTÃO Nº 19

Autor(a): Flávio Carvalho Marques e Luciana Casaletti

QUESTÃO Nº 20

Autor(a): Flávio Carvalho Marques e Luciana Casaletti

QUESTÃO Nº 21

Autor(a): Flávio Carvalho Marques

QUESTÃO Nº 22

Autor(a): Rosário de Maria Arouche Cobucci

QUESTÃO Nº 23

Autor(a): Luciana Casaletti

QUESTÃO Nº 24

Autor(a): Nástia Rosa Almeida Coelho QUESTÃO Nº 25

Autor(a): Flávio Marques de Carvalho

QUESTÃO Nº 26

Autor(a): Nástia Rosa Almeida Coelho

QUESTÃO Nº 27

Autor(a): Valéria Ribeiro Maitan

QUESTÃO Nº 28

Autor(a): Nástia Rosa Almeida Coelho

QUESTÃO Nº 29

Autor(a): Adélia Maria Silva

QUESTÃO Nº 30

Autor(a): Rosário de Maria Arouche Cobucci

QUESTÃO Nº 31

Autor(a): Nástia Rosa Almeida Coelho

QUESTÃO Nº 32

Autor(a): Nástia Rosa Almeida Coelho

QUESTÃO Nº 33

Autor(a): João Carlos Umbelino Lira QUESTÃO Nº 34

Autor(a): Nástia Rosa Almeida Coelho

QUESTÃO Nº 35

Autor(a): Nástia Rosa Almeida Coelho

QUESTÃO DISCURSIVA 01

Autor(a): Elaboradores da prova - INEP

QUESTÃO DISCURSIVA 02

Autor(a): Elaboradores da prova - INEP

QUESTÃO DISCURSIVA 03

Autor(a): Elaboradores da prova - INEP

QUESTÃO DISCURSIVA 04

Autor(a): Elaboradores da prova - INEP

QUESTÃO DISCURSIVA 05

Autor(a): Elaboradores da prova - INEP

QUESTÃO Nº 09

Suponha que a distância percorrida por um ciclista que pedala regularmente pode ser inferida pela variável aleatória �, com densidade de probabilidade normal,

�(�; �, ��) =1

√2�����

(���)�

���

Com � = 25�� e �� = 25���. A duração média o seu treino é de 1h15mim. Com base nesses dados, avalie as afirmações abaixo.

I. A velocidade média de cada treino é de 21,7 ��/ℎ. II. A distância média percorrida em cada treino é de 25 ��.

III. A área média percorrida em cada treino é de 25 ���. IV. À distância percorrida de cada treino, em um desvio-padrão, está entre 20 ��

e 30 ��. V. A velocidade média de cada treino, em um desvio-padrão, está entre 16 ��/ℎ

e 24 ��/ℎ.

É correto apenas o que se afirma em

A. I B. I e IV C. II e III D. III e V E. II, IV e V.

Gabarito: E

Tipo de questão: Fácil/Média

Conteúdo avaliado: Distribuição Normal

Autor (a): Joelmir Divino Carlos Feliciano Vilela

Comentário: Essa questão está relaciona com a disciplina PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA

cursada por todos os alunos que fazem o curso de ENGENHARIA.

Esse tema é encontrado em todos os livros de PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA e estudado com frequência pelos alunos das áreas de exatas e afins.

Vamos descrever as principais propriedades da DISTRIBUIÇÃO NORMAL e em seguida analisar individualmente cada uma das afirmações apresentadas acima.

1. Distribuição Normal

Definição : Dizemos que a variável aleatória tem Distribuição Normal com parâmetros � e ��, −∞ ≤ � ≤ ∞ e 0 ≤ �� ≤ ∞ se sua função densidade de probabilidade é dada por:

�(�; �, ��) =1

√2�����

(���)�

���

Assim, por definição a média da Distribuição Normal também conhecida por Esperança matemática e dada por $( ) = � e Variância é dada por %&'( ) = ��.

2. Propriedades da Distribuição Normal

a. A variável aleatória pode assumir todo e qualquer valor real. b. A representação gráfica da Distribuição Normal é uma curva em forma de

sino, simétrica em torno da Média � que Possui uma variabilidade em torno dessa média � para mais ou para menos denominado de desvio-padrão e representado pela letra grega � recebe o nome de curva normal.

c. A curva normal é assintótica em relação ao eixo das abscissas, isto é, aproxima-se indefinidamente do eixo das abscissas em, contudo, alcançá-lo.

d. Como a curva normal é simétrica em torno da média �, a probabilidade de ocorrer valor maior do que a média é igual a probabilidade de ocorrer valor menor do que a média, isto é, ambas as probabilidades são iguais a 0,5 e escrevemos:

(( > �) = (( < �) = 0,5.

Comentários e Resolução da Questão 09. A partir de agora iremos comentar os itens de I à V detalhadamente. Item I - A velocidade média de cada treino é de ,-, . /0/1. Comentário: Por definição a média da distribuição é � = 25 �� e a duração média do treino é de 1h15mim dada pelo exercício. Neste caso precisamos transformar o tempo que é dado em horas e minutos para apenas horas. Assim:

1 ℎ → 60 �34 � ℎ → 15 �34

Resolvendo a regra de três simples, temos:

60 min � ℎ = 15 min ℎ

� ℎ =15 min ℎ

60 �34

� ℎ = 0,25 ℎ

Portanto o tempo médio em horas será dado 1,25 ℎ89:;. Dividindo a média da distância percorrida pela média do tempo em horas, temos:

ℎ=

25 ��

1,25 ℎ= 20 ��/ℎ

Que será a velocidade média percorrida por hora. Logo:

20 ��/ℎ ≠ 21,7 ��/ℎ Portanto o Item I é Falso . Item II - A distância média percorrida em cada trei no é de ,= /0. Comentário: Por definição a média da distribuição é �, logo para exercício a média � = 25 ��. Portanto o item II é Verdadeiro . Item III - A área média percorrida em cada tre ino é de ,= /0,. Comentário: O exercício trata de um treinamento que é medido em distância percorrida e tempo gasto. Em nenhum momento se refere à área percorrida. Portanto o item III é Falso . Item IV - À distância percorrida de cada treino, em um desvio-padrão, está entre ,> /0 e ?> /0. Comentário: Por definição o desvio-padrão é dado pela raiz quadrada da variância. Neste caso, a variância é dada por �� = 25 ���. Assim, extraindo a raiz de ambos os lados, teremos o desvio-padrão dado por � = 5 ��. Como a média � = 25 �� e a afirmação diz que se deseja a distância de um desvio-padrão, basta somarmos e subtrairmos o desvio-padrão � = 5 �� no valor da média. O fato de somarmos e subtrairmos o desvio-padrão do valor da média é porque a Distribuição Normal é simétrica. Logo teremos o intervalo que corresponderá entre 20 �� e 30 ��. Portanto o item IV é Verdadeiro . Item V - A velocidade média de cada treino, em um desvio-padrão, está entre -@ /0/1 e ,A /0/1.

Comentário: No item I calculamos a velocidade média de cada treino que foi de 20 ��/ℎ, assim nos resta calcular o desvio-padrão da velocidade. Por definição o desvio-padrão é dado pela raiz quadrada da variância. Neste caso, precisamos calcular o desvio-padrão da velocidade de cada treino. Então basta utilizarmos o desvio-padrão da distância percorrida que é � = 5 �� calculada no item IV e dividirmos pelo tempo médio em horas que é de 1,25 ℎ89:; calculadas no item I. Dessa forma teremos:

Desvio da velocidade =B CD

E,�B F= 4��/ℎ .

Como a média da velocidade é 20 ��/ℎ e a afirmação diz que se deseja a distância de um desvio-padrão, basta somarmos e subtrairmos o desvio-padrão da velocidade = 4��/ℎ no valor da média da velocidade. Logo teremos um intervalo que corresponderá entre 16 ��/ℎ e 20 ��/ℎ. Portanto o Item V é Verdadeiro . A resposta correta para este exercício é a letra E , pois os Itens II, IV e V são verdadeiros.

Referências: BUSSAB, Wilton O.; MORETTIN, Pedro A. Estatística Básica . 4. Ed. Atual. São Paulo, 1987. CRESPO, Antônio Arnot. Estatística Fácil . 17. Ed. Saraiva. São Paulo, 1999. HOFFMANN, Rodolfo; VIEIRA, Sônia. Análise de Regressão: uma introdução à econometria . 2. ed. HUCITEC. São Paulo, 1977. MEYER, Paul L. Probabilidade: aplicações à estatística . Tradução de Ruy de C. B. Lourenço Filho. 2. Ed. LTC. Rio de Janeiro, 1983. VIEIRA, Sônia; HOFFMANN, Rodolf. Estatística Experimental . Atlas. São Paulo, 1989.

QUESTÃO Nº 10

Denominam-se cargas os elementos de um circuito elétrico que se opõem à passagem de corrente elétrica. Essencialmente, distinguem-se três tipos de cargas: resistivas, capacitivas e indutivas. As cargas resistivas dissipam energia, enquanto as puramente capacitivas ou puramente indutivas são consideradas armazenadoras de energia.

Se o circuito mostrado acima é alimentado por uma fonte de tensão contínua de 12 V e as lâmpadas são de 12 V / 6 W observa-se que, em regime permanente,

Gabarito: D.

Tipo de questão: Fácil.

Conteúdo avaliado: Circuito elétrico de corrente contínua aplicado ao indutor e capacitor.

Autor(a): Cássio Hideki Fujisawa

Comentário: Em regime permanente de um circuito elétrico de corrente contínua (CC), o capacitor de 1F se comporta como um circuito em aberto, portanto a lâmpada L1, que está em série com o capacitor, não terá corrente e ficará desligada. Para o mesmo circuito elétrico CC em regime permanente o indutor de 1H se comporta como um curto-circuito, portanto a lâmpada L3 estará em paralelo a um curto-circuito. Dessa forma toda corrente passará pelo indutor, e nenhuma corrente percorrerá a lâmpada L3 permanecendo desligada. Por isso, apenas a lâmpada L2 apresentará uma corrente, tendo 12 V aplicado em seus terminais. Referências: Dorf, Richard C. e Svoboda, James A. Introdução aos circuitos elétricos, Capítulo 7. Editora LTC, 8a edição, Rio de Janeiro – RJ, 2012.

QUESTÃO Nº 11

Gabarito: E

Tipo de questão: Fácil

Conteúdo avaliado: Conversão de unidades

Autor(a): Maria Ximena Vazquez Fernandez Lima

Comentário:

Para a resolução da questão não é necessário que o aluno entenda, profundamente, sobre Tratamento de efluentes e/ou classificação de corpos d´água. É uma questão que avalia, principalmente, interpretação de texto e conversão de unidades. O primeiro quadro apresentado (classificação de um curso d´água em função de sua DBO5,20) mostra os dados de classificação – muito limpo até péssimo – em termos da DBO5,20 em mg/l. Esta é a unidade convencional para este parâmetro.

Já o quadro seguinte (que apresenta os resultados, em diferentes unidades, das amostras colhidas) não o faz. Como o seu próprio título diz, os dados estão em DIFERENTES UNIDADES (g/m3; mg/m3 e kg/m3).

Portanto, o estudante deve fazer a conversão de todos esses dados das amostras para mg/l.

Com esse valor ele deve descartar todos os resultados que se apresentem em valores de classificação muito limpo, limpo e razoável (até 1mg/l; maior que 1 até 2 mg/l e maior que 2 até 4 mg/l, respectivamente). Ou seja, todos com valores MENOR que 4 mg/l.

Resta então apenas a seção T (alternativa E) , cujo valor é 10 mg/l (ou 0,01kg/ m3).

Referências:

JORDÃO, E. P.; PESSOA, C. A. Tratamento de esgotos domésticos. 6. ed. Rio de Janeiro: ABES, 2011.

VON SPERLING, M. Introdução à qualidade das águas e ao tratamento de esgotos . 2rev. Bambuí: Desa, 1996. 243 p.

QUESTÃO Nº 12

Gabarito: A

Tipo de questão: fácil

Conteúdo avaliado: Transferência de Calor - Condução Regime permanente: equação geral da condução – lei de Fourier. Condição unidimensional em paredes planas

Autor(a): Flávio Marques de Carvalho

Comentário: A taxa de calor pode ser obtida multiplicando-se o fluxo de calor pela área

perpendicular à direção da transferência de calor, q cond = − kA dT/dx

O sinal negativo aparece porque o calor está sendo transferido na direção da temperatura decrescente. A lei de Fourier se aplica a todos os estados da matéria (sólidos, líquidos e gases), desde que estejam em repouso.

O gradiente de temperatura pode ser dado por:

O fluxo de calor é dado por:

A taxa de condução de calor pode ser obtida multiplicando-se o fluxo pela

área perpendicular à direção da transferência de calor, é dada por:

Resolvendo a questão com os dados fornecidos: Determinar a condutividade térmica (k) que permita atender as condições dadas no problema. Primeiramente deve-se converter as unidades dos dados fornecidos para o sistema internacional de unidades. q’’ = 105 W/m2, L = 20 cm = 0,2 m, T1=Text = 35 ºC + 273 = 308 K

T2=Tint = 28 ºC + 273 = 293 K

[( 105). 0,2 / (293-308)] = - k -k = - 1,4 x (-1) k = 1,4 W/m.K o que nos leva a alternativa (A ) Referências:

BENNET, C. O.; MYERS, J. E. Fenômenos de transporte. São Paulo: McGraw Hill, 1978.

CREMASCO, M. A. Fundamentos de transferência de massa. 2. ed. Campinas: UNICAMP, 2002.

INCROPERA, F. P.; WITT D. P. Fundamentos da transferência de calor e de massa. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1992.

QUESTÃO Nº 13

Gabarito: E

Tipo de questão: médio

Conteúdo avaliado: O conteúdo é relativo ao estudo da tração e compressão e ao conceito de esforço normal e tensão normal.

Autor(a): José Emerenciano Grande

Comentário: A questão vista de forma esquemática (conforme figura abaixo), é referente a um cabo, posicionado verticalmente, vinculado na sua seção superior (s) e com a seção inferior (i) livre, na qual está aplicada uma força P (Peso próprio do elevador mais sua carga). A seção superior é a mais solicitada por conta do esforço normal, expresso por N(s)= P+q0l0 , onde : N(s)= esforço normal na seção s P = peso próprio do elevador mais sua carga q0 = peso de 1 metro de cabo l0 = comprimento do cabo aço : q0 = 7q e l0 = 0,5 l0 e N(s) = P + 7q . 0,5l ∴ N(s) = P + 3,5 ql carbono : q0 = q e l0 = l e N(s) = P + ql ∴ N(s) = P + ql Assim, é lógico que o cabo de material mais leve (no caso a cinta de fibra de carbono) fique submetido a um esforço normal bem menor e com comprimento maior, o que confirma o gabarito apresentado. As competências e habilidades para a solução são aquelas conferidas ao aluno pela disciplina Resistência dos Materiais, quais sejam:

• Aplicar conhecimentos matemáticos, científicos, tecnológicos e instrumentais à engenharia;

• Projetar e concluir experimentos e interpretar resultados; • Identificar, formular e resolver problemas de engenharia;

A solução errada da questão em apreço poderá ocorrer por conta de

fragilidade conceitual de carga peso próprio seccional normal. É factível afirmar a existência de interdisciplinaridade da questão com a

cadeira instalações industriais (MAF 1340).

Referências: Timoshenko, S.P. e GEER, J.E. – Mecânica dos Sólidos. Tradução de José Rodrigues de Carvalho, Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora, 1984. Hibbeler, R.C. – Resistência dos Materiais. Tradução de Arlete Simille Marques, São Paulo: Pearson Hall, 2010.

QUESTÃO Nº 14

Gabarito: B

Tipo de questão: difícil

Conteúdo avaliado: Escoamento laminar e turbulento, fator de atrito, Perda de carga, Algoritmos e Métodos Numéricos.

Autor(a): Flávio Marques de Carvalho

Comentário: Perdas de carga contínuas: ocorre nos trechos retos

onde: L é a distância percorrida pelo fluido entre as 2 seções consideradas, DIM: [L]. D é o diâmetro do duto, DIM: [L]. V é a velocidade média do fluido, DIM: [L/t]. g é a aceleração da gravidade, DIM: [L/t2]. f é o coeficiente de atrito.

O principal problema consiste então na determinação do fator de atrito.

Basicamente, ele depende da rugosidade (ε) e do diâmetro da tubulação (D), da velocidade média do escoamento (V ) e das propriedades do fluido (ρ e μ). Através da análise dimensional, obtém-se que o fator de atrito é função de 2 adimensionais: a rugosidade relativa (k/D ou ε/D) e o número de Reynolds.

O adimensional de Reynolds, ou Re é dado por:

O número de Reynolds caracteriza o regime de escoamento:

O fator de atrito depende do regime de escoamento. Para escoamentos laminares, o fator de atrito pode ser calculado por:

Para escoamentos turbulentos, a determinação do fator de atrito é mais complicada. A expressão mais largamente utilizada é a de Colebrook-White:

No entanto, a expressão anterior é uma equação implícita, isto é, a variável f aparece nos dois membros da equação, de forma não ser possível explicitá-la. Os métodos numéricos, embora aproximativos, são capazes de resolver equações implícitas com a precisão que se desejar. São métodos basicamente computacionais, pois incorrem em operações matemáticas repetidas.

É o caso dos métodos iterativos, nos quais ordena-se adequadamente a equação, e arbitra-se um valor inicial qualquer para a variável procurada que está no seu segundo membro. Com o valor inicial já arbitrado, calcula-se um novo valor para esta mesma variável procurada, mas para a que está no primeiro membro. Se a diferença entre o valor inicial e o novo valor calculado estiver fora da precisão desejada, repete-se esta operação, porém colocando como valor inicial o novo valor calculado. Se a diferença aumentar diz-se que os valores estão divergindo, e se diminuir diz-se que os valores estão convergindo para a solução. O número de repetições, isto é, o número de iterações poderá ser pequeno ou não, dependendo do método a ser utilizado, e se sucederá até que a diferença seja suficientemente pequena ou compatível com a precisão desejada. É uma técnica manual, cuja solução se torna trabalhosa e enfadonha. Mas com o uso de programas para computadores, a resolução torna-se simples, automática e rápida. Num esquema básico de cálculo, passo-a-passo, seria algo do tipo:

1- Arbitra-se um valor inicial qualquer para a variável do segundo membro. 2- Calcula-se novo valor para a mesma variável que está no primeiro membro. 3- Compara-se a diferença entre o valor calculado e o valor inicial com a

tolerância estabelecida. 4- Se maior, o novo valor passa a ser o valor inicial, e volta-se para o passo (2).

Se menor passa-se para o passo (5). 5- O corrente valor da variável é o valor procurado.

Métodos iterativos como o de Newton são muito potentes e convergem muito rapidamente, podendo alcançar resultados altamente precisos com duas ou três iterações.

Solução:

1- Início; 2- Valor para a rugosidade (k=0,0001), variável do segundo

membro; 3- Valor para o diâmetro (D =1), variável do segund o membro; 4- Valor para o número de Reynolds (Re=10.000), var iável do

segundo membro; 5- Arbitra-se um valor inicial qualquer para o fato r de atrito

(f0=0,03) variável do segundo membro; 6- Calcula-se novo valor de fator de atrito (f 1) que está no

primeiro membro da equação Colebrook-White. 7- Compara-se a diferença entre o valor calculado e o valor

inicial com a tolerância estabelecida. | f 0- f1| < 0,00001 8- Visualização do resultado - Se maior, o novo val or passa a

ser o valor inicial, e volta-se para o passo (5). S e menor passa-se para o passo (9).

9- Término 10- Então f 0= f1

O que nos leva a alternativa (B).

Referências: BENNET, C. O.; MYERS, J. E. Fenômenos de transporte: quantidade de movimento calor e massa. São Paulo: McGraw Hill, 1978. BRUNETTI, F. Mecânica dos fluidos . 2. ed. São Paulo: Pearson, 2008. CANEDO, E. L. Fenômenos de transporte. Rio de Janeiro: LTC, 2010.

QUESTÃO Nº 15

Gabarito: C

Tipo de questão: Fácil

Conteúdo avaliado: Compreensão de pseudocódigo e lógica em algoritmos estruturados.

Autor(a): Carlos Medeiros

Comentário: A questão aborda um algoritmo básico de classificação. No início são declaradas as variáveis tipo literal (texto) e numérica (real), sendo que as variáveis nome e nota são estruturas de dados homogêneas conhecidas como vetores (variáveis compostas de uma dimensão). No primeiro laço de repetição “para de”, entra-se com cinco nomes e cinco notas de alunos correspondentes. As variáveis nome e nota começam na posição 0 e são preenchidas até a posição 4. Em seguida, nos dois laços de repetição “para de” se percorrem as posições da variável nota e se realiza a classificação por notas e de maneira decrescente pois: - o laço “para i de 0 até 4” faz uma varredura da variável nota, sendo que para cada valor de i, a variável j do próximo laço de repetição assume i+1 até 4; - por exemplo, começando com i = 0, a variável j assumirá os valores 1, 2, 3 e 4; o algoritmo compara se nota[i] <= nota[j], ou seja, se o valor de nota[j] for maior ou igual ao valor de nota[i], então os valores destas posições são trocados, usando a variável aux para não perder a informação de nota[i]; o maior valor de todas as notas será colocado na posição 0 da variável nota; a variável nome é apenas atualizada de forma análoga, mantendo sua correspondência com cada nota de aluno; - sendo agora i = 1, j assumirá 2, 3 e 4, e o segundo maior valor será armazenado na posição 1 da variável nota e a variável nome acompanha essa mudança. E assim sucessivamente. A questão é considerada fácil, particularmente por causa do trecho a seguir, que revela a comparação de valores e sua troca de posição para obter a ordenação decrescente de notas: se nota[i] <= nota[j] então aux <- nota[i] nota[i] <- nota[j] nota[j] <- aux É mais fácil entender e resolver rascunhando um exemplo. Suponha que as variáveis tenham sido inicialmente preenchidas com: nota: 5,0 4,0 3,0 7,0 10,0 nome: “Pedro” “José” “João” “Maria” “Davi” Com i = 0 e ao final de j = 1, 2, 3 e 4, tem-se: nota: 10,0 4,0 3,0 5,0 7,0 nome: “Davi” “José” “João” “Pedro” “Maria” E ao final desse exemplo, as variáveis ficariam assim: nota: 10,0 7,0 5,0 4,0 3,0 nome: “Davi” “Maria” “Pedro” “José” “João”

Referências: FARRER, H., e outros, Algoritmos Estruturados – Programação Estruturada de Computadores, LTC, 3a edição, Rio de Janeiro, 1999.

QUESTÃO Nº 16

Gabarito: D

Tipo de questão: fácil

Conteúdo avaliado: interdisciplinar – ciência do ambiente e análise de viabilidade

Autor(a): Marcilon Fonseca de Lima

Comentário: A questão aborda conhecimentos básicos de emissão de poluentes, energia renovável e elementos fundamentais de matemática financeira. A queima por biomassa a partir de resíduos de madeira gera material particulado ao contrário do gás natural, porém a biomassa é uma fonte renovável. Economicamente falando, como os valores são todos referentes ao valor atual do gasto, é possível fazer uma conta como valor presente. O valor de economia será de 10% menos o custo de 5%, ou seja de 5% ao ano. Como o investimento é de 20% ao ano, em 4 anos ter-se-á pago o investimento:

20%

5%= 4 :48;

Isso implica em um benefício a partir do 5º ano. Referências: SAMANEZ, C. P. Engenharia econômica. São Paulo: Ed. Prentice Hall, 2009. TORRES, O.F.F. Fundamentos de Engenharia Econômica. São Paulo: Thomson Pioneira, 2006. CASAROTTO e KOPITTKE. Análise de investimentos. 9ª edição. São Paulo: Editora Atlas, 2000.

QUESTÃO Nº 17

Gabarito: B

Tipo de questão: Fácil

Conteúdo avaliado: Gráficos

Autor (a): Joelmir Divino Carlos Feliciano Vilela

Comentário: Essa questão está relaciona com a disciplina PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA

cursada por todos os alunos que fazem o curso de ENGENHARIA. Esse tema é encontrado em todos os livros de PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA

e estudado com frequência pelos alunos das áreas de exatas e afins. Vamos analisar individualmente cada uma das afirmações apresentadas acima.

Gráficos para variáveis qualitativas Uma variável qualitativa é aquela que recebe nomes ou atributos como, por exemplo: sexo, raça, cor, grau de instrução, condição do ar e etc. Os gráficos dessas variáveis são construídos usando o plano cartesiano, onde o eixo X representa a variável em estudo e o eixo Y representa a quantidade ou porcentagem da variável em estudo. Existem dois tipos de variáveis qualitativas.

a. Variáveis qualitativas Nominais que recebem apenas um nome ou atributo sem se importar com a ordem como, por exemplo: sexo, raça, cor e etc.

b. Variáveis qualitativas Ordinais que recebem um nome ou atributo, porém a ordem é considerada como, por exemplo: condição do ar, estado clínico do paciente, patente militar e etc.

Este exercício se trata de uma variável qualitativa Nominal e sua resolução só depende da análise dos gráficos acima, sem a necessidade de alguma teoria aprofundada. Comentários e Resolução da Questão 17. A partir de agora iremos comentar os itens de I à III detalhadamente. Item I - Os dois gráficos apresentam resultado s diferentes. Comentário: Os dois gráficos apresentam resultados iguais. A diferença entre eles é a escala da porcentagem representada no eixo Y que no gráfico I varia de 0 (zero) à 60 (sessenta) por cento. Por lado o gráfico II varia de 40 (quarenta) à 60 (sessenta) por cento. Portanto o Item I é Falso . Item II - Em relação aos objetivos do Candidato B, o gráfico I é mais adequado que o II. Comentário: Conforme o próprio enunciado do problema revela que o eleitor tem a predisposição de “votar no candidato ganhador e tendia a votar nos candidatos cuja suposta probabilidade de vitória é maior, independentemente do conteúdo da proposta política apresentada”. Assim, pelas pretensões do candidato B, o gráfico I é mais adequado que o II. Portanto o item II é Verdadeiro . Item III - A decisão a ser tomada apresenta implica ções de natureza ética, além das de natureza técnica. Comentário: Em nenhum momento o texto relaciona alguma natureza ética ou natureza técnica. Portanto o item III é Falso. A resposta correta para este exercício é a letra B , pois somente o item II é verdadeiro.

Referências: BUSSAB, Wilton O.; MORETTIN, Pedro A. Estatística Básica . 4. Ed. Atual. São Paulo, 1987. CRESPO, Antônio Arnot. Estatística Fácil . 17. Ed. Saraiva. São Paulo, 1999. HOFFMANN, Rodolfo; VIEIRA, Sônia. Análise de Regressão: uma introdução à econometria . 2. ed. HUCITEC. São Paulo, 1977. MEYER, Paul L. Probabilidade: aplicações à estatística . Tradução de Ruy de C. B. Lourenço Filho. 2. Ed. LTC. Rio de Janeiro, 1983. VIEIRA, Sônia; HOFFMANN, Rodolf. Estatística Experimental . Atlas. São Paulo, 1989.

QUESTÃO Nº 18

Gabarito: A

Tipo de questão: fácil

Conteúdo avaliado: Resistência dos Materiais e Ciência dos Materiais

Autor(a): João Carlos Umbelino Lira

Comentário: Questão com grau de dificuldade fácil e possui interdisciplinaridade com os conteúdos citados. Conteúdo necessário para responder a questão é o de princípios de ciência dos materiais e mecânica dos materiais; Trabalha com as seguintes habilidades: Interpretação de textos. Analisar e criticar informações. Extrair conclusões, estabelecer relações, comparações e contradições. Trabalha com as seguintes competências: Aplicar conhecimentos matemáticos, científicos, tecnológicos e instrumentais à Engenharia.

Referências: Ferdinand P. Beer (ET AL.) Estática e Mecânica dos Materiais, Ed. AMGH, Ltda São Paulo, 2013 Callister Jr, W. Ciência e Engenharia de Materiais - Uma Introdução - 9ª Ed. LTC, São Paulo, 2016.

QUESTÃO Nº 19

Gabarito: D

Tipo de questão: Fácil

Conteúdo avaliado: Tratamento de rejeitos e esterilização.

Autor(a): Flávio Carvalho Marques e Luciana Casaletti

Comentário: Todas as alternativas estão corretas, com exceção da afirmação III. A alternativa III esta incorreta, pois relata que a luz ultravioleta não tem efeito direto sobre os micro-organismos presentes no meio. Entretanto, já é sabe que os micro-organismos são destruídos pela luz ultravioleta, pois esta penetra na célula e é absorvida pelo ácido nucléico destes organismos. A absorção da luz ultravioleta pelo ácido nucléico provoca um rearranjo da informação genética, que interfere com a capacidade de reprodução da célula. A irradiação ultravioleta tem efeito microbiocida se for utilizada com intensidade e tempo de exposição suficiente, encontrando aplicações diversas como na esterilização do ar, superfícies de equipamentos e em embalagens de alimentos. Fontes com comprimentos de ondas inferiores a 200 nm são ineficientes, visto que as ondas são rapidamente absorvidas pelo oxigênio e pela água. De um modo geral, as irradiações ultravioletas na faixa de 210 e 330 nm são mais eficientes como germicidas por serem absorvidas pelas proteínas e ácidos nucléicos, provocando o rompimento de cromossomo, mutações genéticas e inativação de enzimas e, consequentemente, a morte da célula, por isso, ela também tem efeito direto sobre os micro-organismos presentes no meio, caso entre em contato com os mesmos. Os micro-organismos são, portanto, inativados pela luz UV como resultado de um dano fotoquímico ao ácido nucléicos.

Referências: CHERNICHARO, C. A de L (Coord.) Pós-tratamento de efluentes de reatores anaeróbicos. Belo Horizonte: UFMG, 2001. VON SPERLING, M. Introdução à qualidade das águas e ao tratamento de esgotos. 2. ed. Bambuí: Desa, 1996.

QUESTÃO Nº 20

Gabarito: C

Tipo de questão: Médio

Conteúdo avaliado: Condução do biorreator e tratamento de efluentes industriais

Autor(a): Flávio Carvalho Marques e Luciana Casaletti

Comentário:

A alternativa correta é a letra C, observe os comentários abaixo sobre as afirmações: - A afirmação I é incorreta , pois o engenheiro deve se preocupar com a capacidade de produção em regime normal de funcionamento do equipamento, todavia os índices de rendimento são extremamente importantes no processo industrial. - A alternativa II é correta , uma vez que o fluxograma apresentado mostra (“arranjo” do processo de produção do açúcar), essencialmente, é a visualização através de um mapa de uma atividade dentro de uma cadeia de processos, usando simbologias apropriadas, estabelecendo princípio, meio e fim desse conjunto de manipulações da atividade para que tenha um resultado satisfatório. - A alternativa III é incorreta , porque a produção de etanol se baseia em um processo bioquímico chamado de fermentação. Neste processo a anaerobiose, ou seja, a redução do oxigênio é primordial para que o micro-organismo desvie sua rota metabólica e faça fermentação alcoólica. Desta forma, agitação constante da dorna como objetivo de produção de etanol seria incorreto. - A alternativa IV é correta visto que dependendo do processo utilizado este interferirá na demanda dos produtos e efluentes a serem gerados.

Referências: CHERNICHARO, C. A de L (Coord.) Pós-tratamento de efluentes de reatores anaeróbicos . Belo Horizonte: UFMG, 2001. CURY, D. (org).Gestão ambiental . São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2011. JORDÃO, E. P.; PESSOA, C. A. Tratamento de esgotos domésticos. 6. ed. Rio de Janeiro: ABES, 2011.

QUESTÃO Nº 21

Gabarito: E

Tipo de questão: Médio

Conteúdo avaliado: Fluxograma de produção e projeto de fábrica.

Autor(a): Flávio Carvalho Marques

Comentário: A alternativa A esta incorreta , pois somente sensores não são suficientes para implementação da automação, tendo em vista que os dados coletados por eles não poderão ser (tratados) sem a presença de controladores e atuadores. A alternativa B está incorreta devido ao fato de o teor de açúcar ser considerado uma variável. Quanto mais açúcar no mosto maior será a produção de etanol, levando-se em consideração que a atividade de água seja adequada. A alternativa C está incorreta porque calor específico e densidade são propriedades intensivas e não extensivas como relatado na alternativa. A alternativa D está incorreta , embora o teor alcoólico seja alto por se tratar de um destilado isso não impede com que haja contaminação especialmente química por cobre, chumbo, arsênio. A alternativa D esta correta visto que em todo processo industrial o escalonamento (variação de escala) é fundamental para o sucesso da produção.

Referências: BORZANI, W. et. al. (Coords.). Biotecnologia industrial : fundamentos. São Paulo: Edgard Blucher, 2001.v.1. SCHIMIDELL, W. et. al. (Coords.).Biotecnologia industrial : engenharia bioquímica. São Paulo: Edgard Blucher, 2001.v.2. LIMA, U. A. et. al. (Coords.). Biotecnologia industrial: processos fermentativos e enzimáticos. São Paulo: Edgard Blucher, 2001. v.3.

QUESTÃO Nº 22

Gabarito: A

Tipo de questão: Fácil

Conteúdo avaliado: Teste de diferença do controle /Estatística (Análise de variância e teste de média- Dunnett)

Autor(a): Rosário de Maria Arouche Cobucci

Comentário: O conteúdo necessário para responder esta questão são os conhecimentos adquiridos no estudo do Teste de Diferença do Controle. Principalmente no que se refere à análise dos resultados, que envolve a Análise de variância(ANOVA) e o

teste de média de Dunnett e a interpretação desses resultados. As habilidades e competências exigidas são a aplicação de conhecimentos matemáticos (estatística) para a condução de experimentos e interpretação de resultados, extraindo desta forma conclusões a partir do estabelecimento das relações e identificação das contradições. Referências: DUTCOSKY, S. D. Análise sensorial de alimentos. 2ª Edição revista e ampliada. Editora Champagnat, 2007.

QUESTÃO Nº 23

Gabarito: C

Tipo de questão: médio

Conteúdo avaliado: Bioquímica dos Alimentos e processos de sedimentação, filtração e centrifugação.

Autor(a): Luciana Casaletti

Comentário: Para responder esta questão o aluno deverá ter conhecimento sobre as biomoléculas (proteínas e carboidratos) presentes no conteúdo da disciplina Bioquímica dos Alimentos 1 (MAF1030) e sobre os processos de sedimentação, filtração, centrifugação da disciplina Operações Unitárias 1 (MAF1128) Para descobrir a resposta correta o aluno deverá analisar cada alternativa e ir verificando as incoerências: - A letra A é incorreta porque as matérias primas são naturalmente diferentes, uma é vegetal (soja) e a outro animal (larva de insetos). Estas matérias primas apresentam constituições bioquímicas diferentes, a exemplo, a soja é rica em celulose, polissacarídeo exclusivo de vegetais, enquanto que as larvas de insetos apresentam quitina outro polissacarídeo, mas exclusivo de insetos. Portanto, não podemos utilizar a mesma extração para diferentes matérias primas. - A letra B está incorreta, porque embora o pH alcalino aumente a solubilidade das proteínas, não há evidencias que provem que o resíduo insolúvel (fibras) é exclusivamente formado de fibras (celulose). Para tonar esta alternativa verdadeira o fluxograma deveria apresentar após a primeira centrifugação uma lavagem para retirada de prováveis moléculas solúveis, seguida da liofilização. - A letra C é CORRETA. Realmente há diferenças fundamentais no que se refere aos cuidados que se deve ter com introdução de uma nova matéria prima no mercado consumidor. - A letra D é incorreta visto que a adição de etanol faria uma desidratação no isolado proteico e o precipitado. Entretanto para apresentar o efeito de salting out um sal, por exemplo sulfato de amônio, deveria ser adicionado no processo. - A letra E é incorreta por uma questão de bom senso. Todo e qualquer alimento que já está ou que será lançado no mercado, deve ser aprovado por Leis e Regulamentações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), no Brasil, ou agências similares em outros países. Referências: NELSON, D. L; COX, M. M. Princípios de bioquímica de Lehninger . 6.ed. Porto Alegre: Artmed, 2014. Soja na Alimentação. Embrapa Soja. 2017. Disponível. http://www.cnpso.embrapa.br/soja_alimentacao/index.php?pagina=23. Acesso em 29/05/2017.

QUESTÃO Nº 24

Gabarito: B

Tipo de questão: média

Conteúdo avaliado: Matérias-primas Alimentícias, Bioquímica e química de alimentos,

noções de processamento industrial de vegetais e leites. Foco especial para a parte da inativação enzimática, branqueamento e as análises de qualidade do leite

Autor(a): Nástia Rosa Almeida Coelho

Comentário: As afirmações III e IV estão erradas porque: III – na pasteurização do leite, apenas a enzima fosfatase deve ser considerada. A peroxidase é mais relevante para vegetais. IV – a composição química do alimento industrializado deve ser a mesma que é declarada no rotulo. Não há margem para variações. Espera-se que os equipamentos estejam devidamente calibrados e que a equipe que rea Referências: KOBLITZ, M. G. B. Matérias-primas alimentícias - composição e controle de qualidade. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. LIMA, U. de A. Matérias primas dos alimentos. São Paulo: Edgard Blucher, 2010.

QUESTÃO Nº 25

Gabarito: B

Tipo de questão: médio

Conteúdo avaliado: Lei de Newton da viscosidade, Classificação dos fluidos, Reologia de Fluidos. Autor(a): Flávio Marques de Carvalho Comentário:

Fluido é uma sustância que se deforma continuamente sob a aplicação de uma tensão de cisalhamento (força tangencial), não importando sua intensidade (Figura 1).

Os fluidos compreendem as fases líquida e gasosa (ou de vapor) das formas

físicas nas quais a matéria existe. Quanto à deformação, os fluidos podem ser classificados em:

- Reversíveis ou elásticos: são sistemas que não escoam; sua deformação é reversível e o sistema obedece à Lei de Hooke. - Irreversíveis ou viscosos: são sistemas que escoam; sua deformação é irreversível e o sistema obedece à Lei de Newton, de viscosidade constante.

Também podem ser classificados quanto à relação entre a taxa de deformação e a tensão de cisalhamento: - Fluidos Newtonianos: sua viscosidade é constante, seguem a Lei de Newton (A tensão é diretamente proporcional à taxa de deformação). Esta classe abrange todos os gases e líquidos não poliméricos e homogêneos. Ex.: água, leite, soluções de sacarose, óleos vegetais. - Fluidos Não Newtonianos: a relação entre a taxa de deformação e a tensão de cisalhamento não é constante.

Além disso, os fluidos não newtonianos ainda podem ser classificados em: viscoelásticos, dependentes e independentes do tempo, como podemos ver na Figura 2.

A Figura 3 mostra os comportamentos reológicos do fluido newtoniano e dos fluidos não newtonianos independentes do tempo e a seguir é dada uma breve descrição sobre cada um deles.

FLUIDOS NÃO NEWTONIANOS INDEPENDENTES DO TEMPO

São aqueles cujas propriedades reológicas independem do tempo de aplicação da tensão de cisalhamento. São ainda divididos em:

A) Sem tensão inicial – são aqueles que não necessitam de uma tensão de cisalhamento inicial para começarem a escoar. Compreendem a maior parte dos fluidos não newtonianos. Dentro desta classe destacam-se:

Pseudoplásticos

São substâncias que, em repouso, apresentam suas moléculas em um estado desordenado, e quando submetidas a uma tensão de cisalhamento, suas moléculas tendem a se orientar na direção da força aplicada. E quanto maior esta força, maior será a ordenação e, conseqüentemente, menor será a viscosidade aparente.

Este fluido pode ser descrito pelo Modelo de Ostwald-de-Waele ou Modelo Power Law (1923, 1925), representado pela Equação:

Na qual: K é o índice de consistência do fluido,

n é a inclinação da curva, neste caso, menor que 1. (A inclinação da curva só atinge o valor da unidade para taxas de deformação muito baixas ou muito altas, e o fluido se torna mais newtoniano).

Ex.: polpa de frutas, caldos de fermentação, melaço de cana.

Dilatantes São substâncias que apresentam um aumento de viscosidade

aparente com a tensão de cisalhamento. No caso de suspensões, à medida que se aumenta a tensão de cisalhamento, o líquido intersticial que lubrifica a fricção entre as partículas é incapaz de preencher os espaços devido a um aumento de volume que freqüentemente acompanha o fenômeno. Ocorre, então, o contato direto entre as partículas sólidas e, conseqüentemente, um aumento da viscosidade aparente.

Também podem ser representados pelo Modelo de Orswado-de-Waele ou Modelo Power Law. No entanto, para este caso, n é maior que a unidade. Exemplos: suspensões de amido, soluções de farinha de milho e açúcar,

silicato de potássio e areia.

B) Com tensão inicial – são os que necessitam de uma tensão de cisalhamentos inicial para começarem a escoar. Dentre os fluidos desta classe se encontram:

Plásticos de Bingham Este tipo de fluido apresenta uma relação linear entre a tensão de

cisalhamento e a taxa de deformação, a partir do momento em que se atinge uma tensão de cisalhamento inicial. Este comportamento é descrito pela equação:

Na qual: τ

0 é a tensão de cisalhamento inicial,

μ0 é uma constante análoga à viscosidade de fluidos newtonianos.

O sinal positivo de τ0

é utilizado quando τyx

é positivo ou negativo,

caso contrário. Ex.: fluidos de perfuração de poços de petróleo, algumas suspensões

de sólidos granulares.

Herschel-Bulkley Também chamado de Bingham generalizado. Este tipo de fluido

também necessita de uma tensão inicial para começar a escoar. Entretanto, a relação entre a tensão de cisalhamento e a taxa de deformação não é linear. Esta relação depende do expoente adimensional n, característico para cada fluido.

Existe ainda o Modelo de Casson, comumente utilizado para

descrever o estado estacionário de substâncias como sangue, iogurte, purê de tomate, etc. Este modelo é descrito pela Equação:

Solução: A curva 1 mostra o comportamento de um fluido pseud oplástico ( fluido não newtoniano-sem tensão inicial). Os fluidos pseudopl ásticos são substâncias que, em repouso, apresentam suas moléculas em um es tado desordenado, e quando submetidas a uma tensão de cisalhamento, sua s moléculas tendem a se orientar na direção da força aplicada. E quanto maior esta força, maior será a ordenação e, conseqüentemente, menor será a visco sidade aparente. Já a curva 2 apresentada mostra que a tensão de cis alhamento é diretamente proporcional à taxa de deformação, o que é um compo rtamento característico de fluidos newtonianos.

A partir destas definições a alternativa correta é o item (B). Referências: BENNET, C. O.; MYERS, J. E. Fenômenos de transporte: quantidade de movimento calor e massa. São Paulo: McGraw Hill, 1978. BRUNETTI, F. Mecânica dos fluidos . 2. ed. São Paulo: Pearson, 2008. CANEDO, E. L. Fenômenos de transporte. Rio de Janeiro: LTC, 2010.

QUESTÃO Nº 26

Gabarito: C

Tipo de questão: fácil

Conteúdo avaliado: processos de conservação pelo calor – branqueamento, pasteurização, esterilização; binômio tempo x temperatura do tratamento térmico

Autor(a): Nástia Rosa Almeida Coelho

Comentário: A questão não apresenta interdisciplinaridade. A afirmação I é verdadeira, pois a pasteurização realmente é um tratamento térmico brando, uma vez que utiliza temperatura máxima de 100ºC; além disso, objetiva inativar micro-organismos patogênicos e deteriorantes que sejam capazes de se desenvolver nas condições de armazenamento; A afirmação II é falsa, pois em alimentos que tenham alta acidez (com pH<4,5), não são exigidos tratamentos térmicos mais intensos, pelo contrário – o baixo valor de pH

já constitui uma barreira contra o desenvolvimento de diversas espécies microbianas, permitindo a aplicação de tratamentos térmicos mais brandos; A afirmação III é falsa, pois alimentos esterilizados podem ser armazenados em temperatura ambiente, ficando facultado ao comerciante a refrigeração, sem prejuízo sobre a conservação do produto. Quem exige armazenamento refrigerado, mesmo antes da abertura da embalagem, é a pasteurização; A afirmação IV é verdadeira, pois para se estabelecer o binômio tempo/temperatura de um tratamento térmico, deve-se levar em consideração a termo resistência de micro-organismos e enzimas, o pH do alimento e as condições de aquecimento; A afirmação V é verdadeira, pois o principal objetivo do branqueamento é a inativação enzimática. Não devem ser esquecidos os outros, como: amolecimento prévio do vegetal; eliminação de gases presos dentro da matéria-prima; fixação da cor natural dos alimentos e eliminação da contaminação microbiológica superficial dos alimentos, sem especificar sobre patogenicidade ou deterioração. Referências: EVANGELISTA, J. Alimentos : um estudo abrangente. São Paulo: Atheneu, 2005. FELLOWS, P. Tecnologia del processado de los alimentos . Zaragoza, Ed. Acribia, 2006.

QUESTÃO Nº 27

Gabarito: C

Tipo de questão: média

Conteúdo avaliado: Tecnologia de embalagens com foco em embalagens inteligentes

Autor(a): Valéria Ribeiro Maitan

Comentário: Devido à preocupação em substituir embalagens plásticas por embalagens biodegradáveis, existem diversos estudos de películas comestíveis que além de conferir diversos benefícios na conservação dos alimentos, podem ser ingeridos com eles. Essas são chamadas de embalagens inteligentes, atuando sobre o produto ou sobre o espaço livre da embalagem com o objetivo de aumentar sua vida útil e garantir a segurança microbiológica. Essas películas, que formam os biofilmes na área de alimentos, funcionam como barreiras seletivas para a transferência de gases, umidade e nutrientes e são utilizadas porque auxiliam evitando a deterioração dos alimentos, além de diminuírem a oxidação e perda de compostos voláteis responsáveis pelos sabores e propriedades específicas dos alimentos. As películas obtidas com polissacarídeos constituem-se em uma opção atraente pois são compostos abundantes na natureza, renováveis, além de prover de diversas fontes. Entretanto as películas formuladas com polissacarídeos apresentam valores altos de permeabilidade ao vapor de água e limitações quanto às suas propriedades mecânicas. Desta forma, a asserção II está errada na parte “absorve água da parede celular de bactérias”. Referências: Domínguez-Courtney, M.F.; Jiménez-Munguía, M.T. Películas comestibles formuladas com polissacáridos: propriedades y aplicaciones. Temas Selectos de Ingeniería de alimentos 6-2 (2012): 110-121. Disponível em: < http://web.udlap.mx/tsia/files/2013/12/TSIA-62Dominguez-Courtney-et-al-2012.pdf>. Acesso em 24 de maio de 2017.

QUESTÃO Nº 28

Gabarito: A

Tipo de questão: fácil

Conteúdo avaliado: estatística – teste das médias; processos de conservação dos alimentos; análise físico-química dos alimentos

Autor(a): Nástia Rosa Almeida Coelho

Comentário Esta questão apresenta interdisciplinaridade entre estatística, processos de

conservação dos alimentos (térmicos e não térmicos) e análise físico-química dos alimentos. Para resolvê-la, o aluno deve atentar para a tabela, analisando-a cuidadosa, crítica e cautelosamente, à luz das letrinhas acima dos números, que se referem a estatística. Apenas quatro afirmações são apresentadas para serem julgadas como verdadeiras ou falsas, apesar do “volume” de informações na tabela. A primeira afirmação é verdadeira, pois todas as quatro células contendo valores de pH estão seguidas pela letra “a” sobrescrita, o que indica que os resultados não diferem significativamente entre si; A afirmação II é falsa, pois, embora os valores para os tratamentos de pulso elétrico e a 90ºC estejam seguidos da mesma letrinha “b”, o valor é zero, o que indica que NÃO HÁ NADA da enzima Pectina metil esterase nas amostras, diferindo do tratamento do Suco Fresco, seguido da letrinha “a”; A afirmação III é verdadeira, pois na linha do Aroma, somente o valor referente a 90ºC/60seg está seguido da letrinha “b”, indicando que ele difere significativamente dos outros três apresentados; A afirmação IV é falsa, pois cruzando os dados da linha “SS (graus Brix) com Turbidez, observamos que os parâmetros não são diretamente relacionados entre si. Referências: FELLOWS, P. Tecnologia del processado de los alimentos . Zaragoza, Ed. Acribia, 2006.

QUESTÃO Nº 29

Gabarito: E

Tipo de questão: difícil

Conteúdo avaliado: Fundamentos de Espectrofotometria na região do Visível, curvas de calibração, Lei de Beer-Lambert e Princípio da Aditividade.

Autor(a): Adélia Maria Silva

Comentário: Os corantes sintéticos são usualmente adicionados a alimentos industrializados para conferir e restaurar a cor obtendo-se a qualidade estética desejada. Em função destes aspectos e do potencial toxicológico que alguns corantes podem apresentar, o controle de qualidade destes compostos é de fundamental importância. Nesta questão, foi avaliado os fundamentos do princípio da aditividade na análise espectrofotométrica, na determinação simultânea de dois corantes alimentícios: Amarelo Crepúsculo (AC) e Amarelo Tartrazina (AT). O controle de qualidade dos corantes tem sido usualmente realizado por técnicas de cromatografia, eletroforese, voltametria ou espectrofotometria. Nas técnicas instrumentais de separação, caracterizadas pelo alto custo instrumental e operacional, incluem geralmente a necessidade de preparação de amostra, que dificultam a obtenção de uma análise rápida. No caso dos métodos espectrofotométricos, embora mais acessíveis, apresentam limitada seletividade decorrente das interferências espectrais que resultam em faixas de absorção amplamente sobrepostas, caso observado na Figura 2 da questão. No entanto, a questão de seletividade e sobreposição espectral parcial, pode ser contornada utilizando-se métodos de calibração multivariada para obtenção de um modelo matemático que descreva a relação entre as respostas (absorbâncias) e as concentrações dos componentes das amostras (corantes), minimizando custo e tempo da análise. Nesta questão, o item correto é a alternativa E. As absorbâncias de cada um dos corantes (AT e AC), assim como da mistura, podem ser obtidas em função do comprimento de onda (λ). Para a utilização do princípio da aditividade na análise espectrofotométrica simultânea dos corantes, os espectros analíticos independentes “X” e “Y” foram obtidos e observam-se as absorções máximas em 425 e 450nm respectivamente. Considerando-se que as únicas espécies responsáveis pela absorção nesta região sejam os corantes de interesse, a aplicação da aditividade da lei de Beer-Lambert (A = εbc), mostra que no caso da substância que gerou a curva “Y”, esta lei será obedecida em faixa mais ampla de concentrações em 450nm ( valor máximo de absorvância), do que em em 425nm (valor máximo para a mistura) ou 475nm (valor máximo para a substância “X”). Deve-se ressaltar que os corantes AT e AC, não foram especificados em gerar as curvas “X” ou “Y”, inviabilizando a análise da alternativa D. Sobre as outras alternativas, a alternativa A está errada porque apesar das substâncias apresentarem coloração amarela, elas não absorvem exatamente no mesmo λ, e sim numa faixa espectral. A alternativa B também está errada porque os métodos cromatográficos “podem” ser usados e não “devem” ser usados, pois como relatado no inicio da discussão, outros métodos instrumentais são utilizados na análise de corantes. Finalmente, a alternativa C também está errada, porque a aplicação do princípio da aditividade para determinação da mistura de corantes de interesse evidencia a tendência de um erro sistemático negativo, que subestima a determinação de ambos corantes. Esta tendência deve ser decorrente da sobreposição considerável entre os máximos de absorção de ambos analitos, já que uma maior exatidão em uma análise deste tipo é conseguida quando existe uma diferença elevada entre as absortividades molares dos compostos em um mesmo comprimento de onda.

Referências: SANTOS, M. E., DEMIATE, I. M., NAGATA, N. Determinação simultânea de amarelo tartrazina e amarelo crepúsculo em alimentos via espectrofotometria UV-VIS e métodos de calibração multivariada. Ciênc. Tecnol. Aliment ., Campinas, v. 30, n. 4, p. 903-909, out.-dez, 2010. VIDOTTI, E. C.; ROLLEMBERG, M. C. E. Espectrometria derivativa: uma estratégia simples para a determinação simultânea de corantes em alimentos. Química Nova , v. 29, n. 2, p. 230-233, 2006.

QUESTÃO Nº 30

Gabarito: C

Tipo de questão: fácil

Conteúdo avaliado: Análise Descritiva Quantitativa (ADQ)

Autor(a): Rosário de Maria Arouche Cobucci

Comentário:

Para esta questão é necessário o conhecimento do teste Descritivo ADQ. Entender a metodologia, assim como o número mínimo necessário para aplicar o teste e a análise dos resultados. Saber interpretar o quadro de ANOVA, utilizando o EXCEL, conhecer principalmente o significado dos valores de F para amostra e provador.

O nível fácil desta questão se justifica pela exclusão das afirmativas I e II. Porém a falta de atenção ou do entendimento dos pontos âncora da escala pode acarretar na escolha errada da opção A.

As habilidades de competências exigidas são a aplicação de conhecimentos matemáticos (estatística) para a condução de experimentos e principalmente a interpretação dos resultados.

Referências:

DUTCOSKY, S. D. Análise sensorial de alimentos. 2ª Edição revista e ampliada. Editora Champagnat, 2007.

ELLENDERSEN, L.S.N.; WOSIACKI, G. Análise sensorial descritiva quantitativa - estatística e interpretação. Ponta Grossa: UEPG, 2010.

QUESTÃO Nº 31

Gabarito: C

Tipo de questão: média

Conteúdo avaliado: Cálculo do valor D (estabelecimento do “tempo” dentro do binômio tempo/temperatura)

Autor(a): Nástia Rosa Almeida Coelho

Comentário: Esta questão não apresenta interdisciplinaridade. Para resolvê-la, o aluno deve atentar para os conceitos básicos do conteúdo abordado (cálculo do valor D), considerando, também, a equação fornecida. Há apenas dois dados numéricos – o tempo de meia vida que é igual a 20 horas, e o log de 0,5, dado como -0,3. Ao trabalhar a equação, logica e matematicamente, mas ainda de forma literal, isolamos D de um dos lados da equação. Na sequência, substituímos os valores, ficando o 20 no numerador e o 0,3 no denominador. Realizando a divisão, chegamos ao gabarito correto, que é 66,67 h.

Referências: FELLOWS, P. Tecnologia del processado de los alimentos . Zaragoza, Ed. Acribia, 2006.

QUESTÃO Nº 32

Gabarito: D

Tipo de questão: média

Conteúdo avaliado: Aditivos alimentares, com foco em conservantes

Autor(a): Nástia Rosa Almeida Coelho

Comentário: Esta questão apresenta interdisciplinaridade entre Química de Alimentos e Bioquímica de Alimentos. Para resolvê-la, o aluno deve ter bem firmes os conceitos de Aditivos alimentares e saber a diferenciação entre as classes de aditivos. As afirmações corretas são a II, a III e a V, ao passo que as falsas são a I e a IV. A afirmação I é falsa porque os conservantes químicos são utilizados para evitar a proliferação de micro-organismos, e não para impedir que estes produzam substâncias próprias do seu metabolismo. Além disso, as aflatoxinas são caracterizadas muito especificamente dentro das biomoléculas, sendo altamente resistentes a todos os tratamentos que já foram estudados; A afirmação II é verdadeira porque o nitrito SEMPRE é utilizado intencionalmente na produção de embutidos e visa alterar a cor, bem como, inibir o desenvolvimento de Clostridium botulinum; A afirmação III é verdadeira porque as barreiras empregadas e citadas no enunciado realmente são suficientes para impedir o desenvolvimento do Clostridium botulinum, sem exigir o uso de conservantes químicos; A afirmação V é verdadeira porque sorbato e benzoato são substâncias classificadas como conservantes químicos e sua função geralmente está associada com o impedimento do desenvolvimento de fungos. Referências: ARAÚJO, J.M.A. Química de alimentos. Teoria e prática. 5.ed. Viçosa: UFV, 2011. KOBLITZ, M. G. B. Bioquímica de alimentos : teoria e aplicações práticas. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.

QUESTÃO Nº 33

Gabarito: B

Tipo de questão: médio

Conteúdo avaliado: Termodinâmica, refrigeração industrial

Autor(a): João Carlos Umbelino Lira

Comentários: Questão com grau de dificuldade médio e possui interdisciplinaridade com os conteúdos citados. Conteúdo necessário para responder a questão é o de Termodinâmica e refrigeração industrial. Trabalha com as seguintes habilidades: HG1, HG2, HG3 Trabalha com as seguintes competências: CH1 Referências: Shapiro, H. N. e outros – Princípios de Termodinâmica para Engenharia, 7ª Ed, LTC, São Paulo , 2013. Stoecker, W. F. - Refrigeração Industrial, 2ª Ed, Edgard Blucher Ltda, São Paulo, 2002.

QUESTÃO Nº 34

Gabarito: E

Tipo de questão: média

Conteúdo avaliado: transferência de calor em tacho aberto, com camisa; instalações industriais; operações unitárias

Autor: Nástia Rosa Almeida Coelho

Comentário: Para responder a esta questão o aluno deverá ter apreendido interdisciplinarmente conteúdos como Número de Reynolds e a influência dos parâmetros de processo (saturação de vapor, fator de atrito, incrustação, números adimensionais da transferência térmica) e o controle que as instalações industriais propiciam sobre o processo, tais como grau de abertura de uma válvula de vapor, classificação da água industrial em mole ou dura – devido ao teor de sais de cálcio e magnésio, tempo de utilização da linha, etc... O aluno poderá ter mais conforto no raciocínio se conseguir correlacionar os diferentes conteúdos mencionados no parágrafo anterior entre si. A afirmação I é verdadeira porque podem ser usados dim diferentes fluidos de aquecimento ou resfriamento dentro da camisa, conforme o objetivo pretendido; A afirmação II é falsa porque a camisa não atua como fonte de eliminação de sujeira, contaminação ou outras...; A afirmação III é verdadeira porque podem ser controladas a vazão, a temperatura e a velocidade do fluido eu circula dentro da camisa de vapor, basta que se realize a manutenção preventiva do grau de incrustação e o acompanhamento da qualidade mineral da água; A afirmação IV é verdadeira porque a camisa não entra em contato direto com o alimento – portanto, poderia ser fabricada com material mais barato do que o vaso de processo; A afirmação V é verdadeira porque difusores e aletas sempre ajudam a direcionar o fluido de aquecimento ou resfriamento. Referências: INCROPERA, F. P.; WITT D. P. Fundamentos da transferência de calor e de massa. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1992. BRUNETTI, F. Mecânica dos fluidos . 2. ed. São Paulo: Pearson, 2008.

QUESTÃO Nº 35

Gabarito: A

Tipo de questão: difícil

Conteúdo avaliado: tratamento não térmico de alimentos – alta pressão hidrostática

Autor(a): Nástia Rosa Almeida Coelho

Comentário: A asserção II é verdadeira, o que torna as alternativas C, D e E erradas. A alternativa B está errada também, porque a asserção II é a justificativa correta da I. Referências: FELLOWS, P. Tecnologia del processado de los alimentos . Zaragoza, Ed. Acribia, 2006.

QUESTÃO DISCURSIVA 01

Gabarito: PADRÃO DE RESPOSTA ESPERADO

Tipo de questão: difícil

Conteúdo avaliado: Conhecimentos sobre mobilidade urbana e seus impactos no dia a dia dos cidadãos, tanto os que tem problemas de mobilidade (temporária ou permanente), quanto os que não a têm.

Autor: Elaboradores da prova

Comentário: Pensar integrativamente em aspectos de design de edifícios, veículos, banheiros, cidadania, transporte, etc.. Para isso, o estudante deverá cultivar hábito de leitura de diferentes assuntos..... Referências: Padrão de resposta das questões discursivas - INEP

QUESTÃO DISCURSIVA 02

Gabarito: PADRÃO DE RESPOSTA ESPERADO

Tipo de questão: média

Conteúdo avaliado: capacidade de leitura, crítica e cidadania

Autor: Comentário extraído de documento do INEP

Comentário: Para responder esta questão o estudante deverá ter hábito de leitura, estar atualizado sobre contexto social, educacional, impactos de comportamento, dentre outros assuntos. Referências: Padrão de resposta das questões discursivas - INEP

QUESTÃO DISCURSIVA 03

Gabarito: PADRÃO DE RESPOSTA ESPERADO

Tipo de questão: difícil

Conteúdo avaliado: Embalagens

Autor: Elaboradores da prova

Comentário: O estudante deverá ter conhecimentos em Embalagens e atualidades sobre Embalagens Referências: Padrão de resposta das questões discursivas - INEP

QUESTÃO DISCURSIVA 04

Gabarito: Comentário extraído do Inep

Tipo de questão: média

Conteúdo avaliado: Conhecimentos gerais sobre agricultura, matérias-primas, economia, política, aspectos sociais e projetos

Autor(a): Elaboradores da prova

Comentário Para resolver esta questão o estudante deverá ter bagagem de leitura na memória, sobre diferentes assuntos, como agricultura, matérias-primas, economia, política, aspectos sociais e projetos. Além disso, deverá ser capaz de articular os assuntos para gerar um texto integrado, coeso, coerente e atual, que explicite os benefícios solicitados. Referências: Padrão de resposta das questões discursivas - INEP

QUESTÃO DISCURSIVA 05

Gabarito: Comentário extraído do INEP

Tipo de questão: média

Conteúdo avaliado: Balanço de massa

Autor(a): Elaboradores da prova

Comentário Referências: Padrão de resposta das questões discursivas - INEP