doze passos biblia despert ar

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1 Doze Passos – Bíblia de Estudo Despertar PASSO 1 Admitimos que éramos impotentes perante nossas dependências – que tínhamos perdido o domínio sobre nossa vida. Situações de Perda – Gen. 16.1-15 Às vezes, somos impotentes por causa das situações da vida. Talvez estejamos numa situação em que outras pessoas têm domínio sobre nós. Talvez percebamos que estamos sendo postos em ciladas pelas exigências de outros e que não há meios de agradar a todos. Estamos contra a parede: se agradarmos um decepcionaremos outro. Às vezes quando, nos sentimos perplexos e frustrados com nossos relacionamentos, almejamos boa dose de controle para escapar de nossos comportamentos adictivos. Agar é um exemplo de impotência. Ela não usufruía de direitos. Enquanto moça, era escrava de Sarai e Abrão. Quando eles estavam tristes pelo fato de Sarai ser estéril, Agar foi entregue a Abrão para ser de substituta. Quando engravidou, como esperavam, Sarai ficou tão invejosa, que bateu em Agar, e Agar foi embora. Absolutamente sozinha no deserto, ela foi encontrada por um anjo, que lhe deu uma maravilhosa mensagem: “Volte para a sua dona e seja obediente a ela em tudo.” E o anto do Senhor disse também: “Eu farei com que o número dos seus descendentes seja grande; eles serão tantos, que ninguém poderá contá-los. Você está grávida, e trá um filho, e porá nelo o nome de Ismael, pois o Senhor Deus ouviu o seu grito de aflição.” (Gen. 16.9-11) Quando somos apanhsdos em situações de perda, somos tentados a correr embora através dos nossos atalhos adictivos/compulsivos. Em momentos como esses, Deus está ali e ouve os nossos clamores. Necessitamos aprender a expressar nossa dor perante Deus em vez de apenas tentar escapar dela. Deus ouve nossos fritos e está disposto a dar esperança para o futuro. Auto-Engano Perigoso – Juízes 16.1-31 Doze Passos da Bíblia Despertar; Copiado da Bíblia Despertar por Cleusa Matzenbacher Hautsch 23/6/2022

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Doze Passos – Bíblia de Estudo Despertar

PASSO 1Admitimos que éramos impotentes perante nossas

dependências – que tínhamos perdido o domínio sobre nossa vida.

Situações de Perda – Gen. 16.1-15

Às vezes, somos impotentes por causa das situações da vida. Talvez estejamos numa situação em que outras pessoas têm domínio sobre nós. Talvez percebamos que estamos sendo postos em ciladas pelas exigências de outros e que não há meios de agradar a todos. Estamos contra a parede: se agradarmos um decepcionaremos outro. Às vezes quando, nos sentimos perplexos e frustrados com nossos relacionamentos, almejamos boa dose de controle para escapar de nossos comportamentos adictivos.

Agar é um exemplo de impotência. Ela não usufruía de direitos. Enquanto moça, era escrava de Sarai e Abrão. Quando eles estavam tristes pelo fato de Sarai ser estéril, Agar foi entregue a Abrão para ser de substituta. Quando engravidou, como esperavam, Sarai ficou tão invejosa, que bateu em Agar, e Agar foi embora. Absolutamente sozinha no deserto, ela foi encontrada por um anjo, que lhe deu uma maravilhosa mensagem: “Volte para a sua dona e seja obediente a ela em tudo.” E o anto do Senhor disse também: “Eu farei com que o número dos seus descendentes seja grande; eles serão tantos, que ninguém poderá contá-los. Você está grávida, e trá um filho, e porá nelo o nome de Ismael, pois o Senhor Deus ouviu o seu grito de aflição.” (Gen. 16.9-11)

Quando somos apanhsdos em situações de perda, somos tentados a correr embora através dos nossos atalhos adictivos/compulsivos. Em momentos como esses, Deus está ali e ouve os nossos clamores. Necessitamos aprender a expressar nossa

dor perante Deus em vez de apenas tentar escapar dela. Deus ouve nossos fritos e está disposto a dar esperança para o futuro.

Auto-Engano Perigoso – Juízes 16.1-31

Quando nos recusamos admitir nossa impotência, somente enganamos a nós mesmos. As mentiras que contamos pra nós e para outros são conhecidas: “Posso parar quando quizer.” “Mantenho o controle: esta única vez não fará mal.” E, a todo momento, estamos chegando mais próximos ao desastre.

Sansão foi um dos juízes de Israel. Enquanto criança, fora dedicado a Deus, e Deus lhe havia dotado com força sobrenatural. Mas sansão teve toda uma vida de fraqueza: a maneira como se relacionava com mulheres. Sansão foi especialmente cegado para os perigos que enfrentava no seu relacionamento com Dalila. Seus inimigos a pagavam para descobrir o segredo da força de Snasão. Três vezes ela implorou Sansão para contar seu segredo. Cada vez ela estava pronta a entregar Sansão ao inimigo. Três vezes Sansão mentiu para Dalila e pode escapar. Mas cada vez ele chegava mais próximo ao momento de contar-lhe a verdade. Finalmente, Sansão revelou-lhe o segredo, foi capturado e morreu como escravo nas mãos do inimigo.

O real problema de Sansão se encontra nas mentiras que contou sobre si. Por não admitir sua impotência, permaneceu cego para o perigo óbvio ao qual seu orgulho e desejo por mulheres estrangeiras o conduziam. Isso o levou, gradativamente, ao caminho da morte.

Nós precisamos ser cuidadosos para não cair em armadilha semelhante. Ao aprendermos a reconhecer diariamente nossa impotência frente a nossas tendências adictivas/compulsivas,

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ficaremos mais atentos a comportamentos que , possivelmente, nos conduzirão à destruição.

Um Começo Humilde – 2 Reis 5.1-15

Pode ser muito humilhante admitir nossa impotência, especialmente se somos usados a fim de manter-nos sob controle. Podemos ser fortes em algumas áreas de nossa vida, mas perder o contro sobre comportamentos adictivos/compulsivos. Se nos recusamos admitir nossa impotência, podemos perder tudo. Essa parte impossível de ser manejada em nossa vida pode infestar e destruir tudo mais.

As experiências do comandante do exército da Síria, chamado Naamã, ilustram a veracidade do que foi dito acima. Ele era uma figura militar e política poderosa, homem rico, de relevante posição e poder. Ele portava lepra, que ameaçava provocar a perda de tudo quanto estimava. Leprosos eram marginalizados de usas famílias e da sociedade. No fim das contas, sofriam morte lenta, dolorosa e desgraçada.

Naamã ouviu a respeito de um profeeta em Israel que poderia curá-lo. Encontrou o profeta, e o profeta lhe disse que, para ser curado, devia mergulhar sete vezes no rio Jordão. Naamã ficou distante, esperando que seu poder lhe proporcionasse cura instantânea e fácil. No fim, entretanto, reconheceu seu impotência, seguiu as instruções e recuperou-se completamtne.

Nossas “doenças”são tão ameaçadoras como a lepra do tempo de Naamã. Elas nos separam lentamente de nossa família e encaminham à destruição tudo que nos é importante. Nào há cura instantânea ou fácil. A única resposta consiste em admitir nossa impot6encia, humilhar-nos e submeter-nos ao processo que poderá nos recuperar.

Esperança em Meio ao Sofrimento - Jó 6.2-13

Há ocasiões em que nós ficamos tão confusos e tão dominados pela dor em nossa vida, que chegamos a desejar a morte. Não importa o que fazemos, nós somos impotentes para mudar as coisas para melhor. O peso do sofrimento e da treisteza parece pesado demais para ser suportado. Não podemos entender por que nosso coração n+ao para e não permite a morte nos liberar.

Jó sentia-se assim. Ele havia perdido tudo, mesmo tendo ele vivido uma vida correta. Seus dez filhos estavam mortos. Ele havia perdido seus negócios, seus bens e sua saúde. E tudo isso aconteceu numa questão de dias! Só lher restarm uma mulherde língua muito afiada para instigá-lo contra Deus e três amigos que o acusavam cpmp responsável da sua própria desgraça. Jó clamava: “Ah! Se a minha desgraça e os meus sofrimentos fossem postos numa balança, com certeza pesariam mais do que a areia do mar... Ah! Se Deus me desse o que estou pedindo! Ah! Se Deus respondesse à minha oração! Então ele me tiraria a vida; ele me atacaria e acabaria comigo! Onde estão as minhas forças para resistir? Por que viver, se não há esperança? Será que sou forte como a pedra? Será que o meu corpo é de bronze? Não sou capaz de me ajudar a mim mesmo, e não há ninguém que me socorra.” (Jó 6.2-3, 8-9, 11-13)

Jó não sabia que o fim de sua vida seria ainda muito melhor do que o seu começo.

“O Senhor abençoou a última parte da vida de Jó mais do que a primeira... E morreu bem velho.” (Jó 42.12, 17) Mesmo quando somos pressionados e parece que a morte é certa , ainda

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há esperança de que a nossa vida muda. Devemos lembrar: a vida pode ser boa novamente!

Impotentes Como as Crianças – Marcos 10.13-16

Para muitos de nós que estamos em processo de recuperação, as lembranças da infância estão cheias de medos porque nos sentíamos indefensos. Se fomos criados em uma família fora de controle, na qual descuidavam de nós, avusavam ou nos expunham à violência domésstica e a um comportamento disfuncional, o pensamento de impotência pode ser aterrador. Talvez até tenhamso prometido nunca mais ser tão vulneráveis como quando éramos crianças.

Jesus nos diz que, para entrar no Reino de Deus, devemos ser como crianças, e isso incui ser impotentes. Ele disse: “Eu afirmo a vocês que isto é verdade: quem não receber o Reino de Deus como uma criança nunca entrará nele.”(Mc 10.15)

Em qualquer sociedade, as crianças são os membros mais dependentes. Não têm nenhum poder natural para se autoproteger; não têm meior para garantir que a sua vida seja segura, cômoda e satisfatória. As crianças pequenas são particularmente dependentes do amor, dos cuidados e da proteção de outros nas susas necessidades mais básicas. Elas precisam chorar, mesmo que nem saibam exatamente do que é que necessitam. Precisam confiar sua vida a alguém que é mais poderoso que elas e têm a esperança de que serão ouvidas e cuidadas com amor.

Se queremos curar a nossa vida, nós também temos de admitir que somos verdadeiramente impotentes. Isso não significa que tenhamos de nos transformar outra vez em vítimas. Reconhecer a nossa impotência é uma apreciação franca da nossa situação na vida e um passo positivo para a recuperaçào.

A Mudança No Tempo Certo – Atos 9.1-9

Há momentos iimportantes na vida que podem mudar o nosso destino. Com frequência, são momentos em que nos sentimos confrontados com a nossa impotência diante dos acontecimentos da nossa vida. Esses momentos podem nos destruir ou arrumar para sempre a nossa vida numa direção melhor.

Saulo de Tarso (depois chamado Paulo; veja Atos 13.9), viveu um desses momentos. Depois da ascensão de Jesus, Saulo assumiu a tarefa de deixar o mundo sem cristãos. Enquanto ia no caminho para Damasco a fim de cumprir a sua missão, “de repente uma luz que vinha do céu brilhou em volta dele. Ele caiu no chão e ouviu uma voz que dia: ‘Saulo, Saulo, por que me persegue?... Eu sou Jesus, aquele que você persegue. Mas levante-se, entre na cidade, e ali dirão a você o que deve fazer’. Saulo se levantou do chão e abriu os olhos, mas sem poder ver nada. Então eles o pegaram pela mão e o levaram para Damasco. Ele ficou três dias sem poder ver e durante esse dias não comeu nem bebeu nada.” (Atos 9.3-6, 8-9) De repente, Saulo foi confrontado com o fato de que a sua vida não era tão perfeita como ele havia pensado. A autojustifica-ção tinha sido a sua marca registrada. No entanto, ao abandonar as usas ilusões de poder, ele se transformou em um dos homens mais poderosos que já existiu: o apóstolo Paulo. Quando somos confrontados com a verdade de que a nossa vida não está sob o nosso controle, é hora de decidir. Podemos continuar negando essa verdade enos apegando à autojustiça ou podemos encarar o fato de que estivemos cegos diante de alguns assuntos

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importantes. Se estivermos dispostos a ser quiados para a nossa recuperação e para uma maneira nova de viver, então encontraremos o verdadeiro poder.

O Paradoxo da Impotência – 2 Cor. 4.7-10

Talvez tenhamos medo de confessar que precisamos de forá e que a nossa vida já está sem controle. Se reconhecessemos que somos impotente, por acaso não nos sentiríamos tentados a nos render completamente na luta contra a nossa adicção? Parece que não há sentido em confessar a nossa impotência e, mesmo assim, encontrar o poder para seguir adiante. Trataremos desse paradoxo quando passarmos pelos Passos Dois e Tres.

A vida está repleta de paradoxos. O apóstolo Paulo nos diz: “Porém nós que temos esse tesouro espiritual somos como potes de barro para que fique claro que o poder supremo pertence a Deus e não a nós. Muitas vezes ficamos aflitos, mas não somos derrotados. Algumas vezes ficamos em dúvida, mas nunca ficamos desesperados.” (2 Cor. 4.7-8)

Essa ilustração mostra um contraste entre um tesouro precioso e o singelo recipiente no qual esse tesouro está guardado. O poder vivente derramado na nossa vida do alto é o tesouro. O nosso corpo humano, com todos os seus defeitos e fraquezas, é o pode de barro. Como seres humanos, comos imperfeitos.

Quando reconhecermos o paradoxo da impotência, poderemos sentir bastante alívio. Não temos de ser fortes sempre ou fingir que somos perfeitos. Podemos viver uma vida de verdade, com as suas lutas diárias, com um corpo humano assediado por fraquezas e, ainda, encontra o poder do alto para seguir adiante sem estar angustiados nem desesperados.

PASSO 2Viemos a acreditar que um Poder Superior a nós mesmos

poderia devolver-nos à sanidade.

Procura Incessante – Jó 14.1-6

Algo que poderia tornar difícil crer em Deus é que, frequentemente, a vida prece injusta. Não pedimos para anscer em uma família disfuncional! Não emitimos qualquer opinião quanto aos maus tratos e às injustiças que sofremos! Não escolhemos a nossa predisposição para a dic’’cão. Entretanto, somos responsabilizados por coisas que nem mesmo podemos controlar. Com isso , fica difícil voltar a Deus como o Poder que pode restaurar a nossa sanidade. Deus parece pouco racional nas suas exigencias.

Jó conheceu esses sentimnetos. Em meio ao seu sofrimento, manifestou: “Todos somos fracos des o nascimento; a nossa vida é curta e muito afitada. O ser humano é como a flor que se abre e logo murcha; como uma sombra ele passa e desaparece. Nada somos; então por que nos dás atenção?E quem sou eu para que me leves ao tribunal? O ser humano, que é impuro, nunca produz nada que seja puro.” (Jó 14.1-4) Essas são boas perguntas que a maioria de nós formulamos de uma forma ou de outra maneira. Jó persistiu no seu questionamento porque, no íntimo, cria que Deus era bom e justo, embora a vida não fosse assim. Jó foi sincero com as susas emoções e perguntas, mas nunca deixou de procurar Deus.

Existe uma boa resposta à pergunta de Jó, a qual satisfará o nosso coração e a nossa mente. Entretanto, tal resposta somente será encontrada por quem estiver disposto a passar pela dor e pela injustiça da vida e a continuar procurando Deus. Aquele que o

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buscar o encontrará. Além disso, nos braços amorosos do Senhor encontrará tamvém as respostas que procura.

Nós Não Somos Deus – Daniel 4.19-33

Na sua ápoca, Nabucodonosos, rei da antiga Babilônia, foi a autoridade mais poderosa sobre a face da terra. Ele acreditava que era um deus e exigia ser adorado. Por meio de Daniel, Deus dissa para ele. “E agora vou dar a explicação. Este sonho trata da sentença do Deus Altíssimo conto o senhor, ó rei: O senhor será expulso do meio dos seres humanos e ficara morando com os animais selvagens... até qu o senhor reconheça que o Deus altíssimo domina todos os reinos do mundo e coloca como rei o homem que ele quer.”(Daniel 4.24-25)

Aconteceu exatamento como Daniel havia explicado. No fim do período de isolamento, Nabucodonosos disse:... “eu olhei para o céu, e o meu juízo voltou”. Aí agradeci ao Deus Altíssimo e dei louvor e glória àquele que vive para sempre... Logo que o meu juízo voltou – continuou Nabucodonosos – eu recebi outra vez a minha honra, a minha majestade e a glória do meu reino,... com mais poder do que antes. Portanto, eu, o rei Nabucodonosor, agradeço ao Rei do céu e lhe dou louvor e glória. Tudo o que ele faz é certo e justo, e ele pode humilhar qualquer pessoa orgulhosa.” (Daniel 4.34-37)

Nós não somos Deus; nós temos de prestar contas a Deus, que é um poder maior. Esse poder superior pode curar nossas “loucuras” e recuperar nossa vida para se até melhor do que era antes do nosso período de “insanidade”. Deus fará isso somente se entrefarmos nossa vida a ele.

Escravidão Interior – Marcos 5.1-13

Quando estamos sob a influência da nossa adicção, o seu poder parece ter uma força sobrenatual. Talvez possamos desistir da vida e lançar-nos em comportamentos autodestruutivos com uma impulsividade imprudente. Talvez as pessoas tenham desistido de nós. Talvez se distanciem como se já estivéssemos mortos. Tanto se a nossa “insanidade” for auto-induzida como se tem uma origem mais sinistra, há um poder diposto a nos devolver a sanidade e a integridade.

Jesus ajudou um homem que agia como um louco. “O homem vinha do cemitério, onde estava morando. Ninguém conseguia prendê-lo, nem mesmo usando correntes. Muitas vezes já tinham amarrado as suas mãose os seus pés com correntes de ferro, mas ele quebrava tudo, e ninguém consguia dominá-lo. Passava os dias e as noites nos montes e entre os túmulos, gritando e es ferindo de propósito com pedras”(Marcos 5.3-5).Jesus foi ao cemitério e avaliou a situação. Ele tratou com as forças das trevas que afligiam o homem e lhe deveolveu o juízo. Depois, o enviou para a sua casa para que contasse aos seur amigos o que Deus havia feito por ele.

Talvez tenhamso ido tão longe em nossa adicção que quebramos todas as cadeias. Lutamos para ser livres do controle da sociedade e dos nossos amados. Somente para descobrir que a nossa escravidão não vem de fontes externas. Toda a esperança parece perdida, mas, onde ainda há vida, ainda há esperança. Deus pode tocar a nossa insanidade e nos devolver o juízo perfeito.

Recuperação pela Fé – Lucas 8.43-48

A fé é a chabe para trabalahr o segundo passo com sucesso. Para alguns de nós, a fé chega facilmente. Para outros,

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especialmente se experimentamos a traição, pode ser mais difícil. Às vezes, pensamos que debemos esgotar todos os nossos recursos tentando superar a nossa “enfermidade” adictiva antes de nos arriscar a crer em um Poder superior.

Quando Jesus viveu na Terra, era tão conhecido pelo seu poder de cura, que multidões de enfermos o seguiam constantemente. Um dia, “chegou uma mulher que fazia doze anos que estava com uma hemoragia. Ela havia gastado com os médicos tudo o que tinha, mas ninguém havia consguido curá-la. Ela foi por trás de Jesus e tocou na barra da capa dele, e logo o sangue parou de escorrer... Aí Jesus disse: ‘Minha filha, você sarou porque teve fé! Vá em paz,’” (Lucas 8.43-44,48)

Para alcançar a recuperação, devemos seguir o exemplo dessa mulher. Não podemos nos dar ao luxo de ficar esperando “curas” e evitar uma ação deliberada por falta de fé. Talvez tenhamos vivido com a nossa enfermidade por muitos anos, gastando os nossos recursos em “curas” que são prometidas, mas sem obter resultados. Quando pudermos crer em Deus, o Poder superior a nós, e ter a fé para assumir a nossa própria recuperação, encontramos o poder curador que estamos buscando.

Retorno Para a Sanidade – Lucas 15.11-24

Na progressão natural da adicção, a vida se degenera. De uma forma ou de outra, muitos d nós um dia acordamos e percebemos que estamos vivendo como um animal. O quanto isto está acontecendo depende da natureza da nossa adicção. Alguns de nós podemos estar vivendo como animais em termos de nosso ambiente féisico. Outros talvez sejamos escravos de nossas paixões animais; emoções tão fortes, que desumanizam a nós e a outros.

Um jovem pediu a sua herança antecipadamente e saiu de casa. Quando ficou sem dinheiro, as mulheres eram somente uma lembrança e a “euforia” já havia acabado, foi obrigado a apascentar porcos para ganhar a vida a duras penas. Quando já estava tão faminho a ponto de ter inveja da comida dos porcos, entendeu que tinha um problema. “Caindo em si, ele pensou: ‘Quantos trabalhadores do meu pai tem comida de sobra, e eu estou aqui morrendo de fome! Vou voltar para a casa do meu pai...’Então siu dali e voltou para a casa do pai. – Quando o rapaz ainda estava longe de casa, o pai o avistou. E, com muita pena do filho, correu, e o abraçou, e beijou.” (Lucar 15.17,20)

O fato de termos a capacidade de reconhecer a nossa vida como algo degenerado ou demente demonstra que há esperança de uma vida melhor. Lembramo-nos dos tempos em que a vida era boa e desejamos que volte a ser assim. Quando nos voltarmos para Deus, que é suficientemente poderoso para nos ajudar a construir algo melhor, descobriremos que o seu poder pode nos devolver a sanidade.

Acreditando na Recuperação – Romanos 1.18-20

Dizer que “viemos a acreditar” sugere um processo. Acreditar é o resultado de considerar, dubidar, raciocinar e concluir. A habilidade de dar forma a uma fé é parte do que significa ser feitos parecidos com Deus. Isso envolve emoção e lógica e nos levaa ação. Então, qual é o processo que nos leva a uma fé sólida e muda a nossa vida?

Começamos com as nossas experiências pessoais e vemos o que é que não funciona. Quando examinamos a nossa própria condição, compreedemos que não temos poder suficiente para vencer a nossa dependência. Tentamos com todas as nossas

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forças, mas sem nenhum resultado. Quando estamos suficientemente tranquilos para escutar, ouvimos essa voz mansa e suave dentro de nós, que nos diz: “Existe um Deus e ele é extremadamente poderoso.” O apóstolo Paulo disse isso da seguinte maneira: “O que es pode conhecer a respeito de Deus está bem claro para elas [todas as pessoas], pois foi o próprio Deus que lhes mostrou isso”(Romanos 1.19).

Reconhecer as nossas fraquezas íntimas é o primeiro passo para a recuperação. Quando olhamos além de nós, descobrimos que há outros que lutaram contra uma adicção e se recuperaram. Sabemos que eles também eram incapazer de curar a si mesmos, porém, agora, vivem livres das susas condutas adictivas. Concluímos que deve haver um Poder superior que os ajudou. Podemos ver as semelhanças entre as lutas dessas pessoas e as nossas e, com isso, chegamos ao conhecimento de que o nosso poderoso Deus pode nos restaurar a sanidade. Aqui é onde muitas pessoas se encontram quando se chega ao Passo Dois, e, no caminho para a recuperação, esse é um bom lugar para estar.

O Passo da Esperança – Hebreu 11.1-10

O Passo dois é mencionado com frequência, como o “passo da esperança”. Ao acreditar que um Poder superior a nós pode nos devover à sanidade, recordaremos como era viver com sanidade e teremos a fé para esperar que essa sanidade retorne.

‘O que é a fé?”, pergunta a Bíblia. “A fé é a certeza de que vamos receber as coisas que esperamos e a prova de que existem coisas que não podemos ver.” (Hebreu 11.1) Como podemos ter certeza de que algo que queremos vai acontecer, especialmente se todas as nossas esperanças foram frustradas? Como podemos

arriscar acreditar que a vida que desejamos está esperando por nós na esquina?

A Bíblia nos diz que a chave está na natureza do Poder superior que olhamos. As escrituras dizem que “quem vai a ele (Deus ) precisa crere que ele existe e que recompensa os que procuram conhecê-lo melhor” (Hebreus 11.6). Se consideramos Deus como alguém que stá tentando nos ajudar, teremos desejo de buscá-lo. Mas, se a nossa fé ainda não amadureceu até esse nível, podemos pedir aajuda. Um homem se aproximou de Jesus para lhe pedir que ajudasse o seu jovem filho que estava possuído por um demônio. O homem disse a Jesus: “Se o Senor pode, então nos ajude. Tenha pena de nós! Jesus respondeu: ‘Se eu posso? Tudo é possível para quem tem fé’. Então o pai gritou: ‘Ajude-me a ter mais fé ainda’”(Marcos 9.22-24). Para começar podemos pedir a Deus que nos ajude a ter mais fé. Então, poderemos lhe pedir coragem para esperar um futuro melhor.

PASSO 3Decidimos entregar nossa vontade e nossa vida aos

cuidados de Deus.

Confiando Em Deus – Números 23.18-24

É comum vincularmos nossas percepções a respeito de Deus às nossas experiências da infância com pessoas que desempenhavam funções influentes em nossa vida, se fomos vítimas no passado de pessoas que foram excêntricas, abusivas, distantes, desleixadas ou incompetentes. Quem sabe, agora, atribuimos essas qualidades também a Deus?

O fato de Deus ser muito mais poderoso do que nós e as pessoas que nos molestaram representarem poder maior do que o

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nosso não nos deve levar à conclusão de que Deus nos causará dano se entregarmos nossa vida a ele. Jesus nos conta que ele não se entregou a homens porque sabia o que se encontrava nos corações deles. No entanto, ele entregou voluntariamente sua vida à vontade de Deus, o Pai. “É melhor confiar no Senhor do que depender de seres humanos.” (Salmo 118.8)

Talvez no passado tenhamos aprendido que confiar em pessoas resulta somente em dor e decepção. Não podemos deixar que isso nos impeça de confiar em Deus. Ao trabalharmos o Passo Tres, podemos tomar a sadia decisão de entregar nossa vontade e nossa vida ao único que merece confiança. A bíblia nos conta que “Deus não é como os homens, que mentem; não é um ser humano, que muda de idéia.” (Números 23.19) Deus disse: “Eu nunca os deixarei e jamais os abandonarei.”(Hebreu 13.5).

Sabemos que não alcançamos isso sozinhos. Mas, agora, podemos deixar de ser vítimas. Podemos entregar nossa vida a Alguém que realmente é capaz de cuidar de nossas necessidades.

Livres para Escolher – Deuteronomio 30.15-20

Cada um tem uma decisão de vida ou morte a fazer. Todos nós fomos criados com o supremo privilégio de possuir livre vontade, a habilidade e escolher. Mesmo quando estamos na escravidão de nossas adicções, ainda assim nos defrontamos com escolhas. Quando estamos em recuperação, enfrentamos contínua tentação de recair em nossas adicções. A liberdade de escolher traz consigo o fardo das consquências de nossas escolhas. Essas escolhas afetam a nossa vida e a vida de nossos filhos. A livre vontade é benção e responsabilidade para nós!

Deus falou através de Moisés, dizenso: “Hoje estou deixando que voces, escolham entre o bem e o mal, entre a vida e a morte. Se

vocer obedecerem aos mandamentos do Senhor, nosso Deus, que hoje eu estou dando a voces, e o amarem, e andarem no caminho que ele mostra, e cumprirem todas as suas leis e todos os seus mandamentos, voces viverão muito tempos.... e Deus os abençoará... Porém eu lhes afirmo hoje mesmo que, se abandonarem a Deus e não quiserem obedecer... nesse caso voces serão completamente destruídos... Neste dia chamo o céu e a terra como testemunhas contra voces. Eu lhes dou a oportunidade de escolherem entre a vida e a morte, entre a benção e a maldição. Escolham a vida, para que voces e os seus descendentes vivam muitos anos. Amem o Senhor, nosso Deus, obedeçam ao que ele manda e fiquem ligados com ele. Assim voces continuarão a viver.”(Deuteronômio 30.15-20)

Embora talvez nos sintamos fora do controle em relação às nossas adicções, podemos escolher no sentido de fixar o nosso coração na direção da vida. Podemos escolher amar a Deus e começar a seguir o seu programa.

Não Mais Fugindo – Salmo 61.1-8

O pensamento de por a nossa vontade e a nossa vida em outras mãos pode ser interessante. Quando entregamos as nossas dependências e compulsões, não estamos entregando o controle a outro poder? Acaso não estávamos renunciando a nossa responsabilidade pessoal pela nossa própria vida? Quando nos sentimos afligidos e queremos desaparecer, a nossa adic’~ao pode nos ajudar a nos sentir fortes, seguros, atraentes, poderosos e felizes. Assim, em certo sesntido, sentimo-nos cômodos com o pensamento de entregar a outro a nossa vontade e a nossa vida.

Podemos tomar as decisões necessárias para mudar o nosso foco de atenção e entregar a nossa vida a Deus, em vez de

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retornar aos esconderijos do passado. O apóstolo se referiu a esse contraste quando disse: “Não se embriaguem, pois a bebida levará voces à desgraça; mas encham-se do Espírito de Deus”( Efésios 5.18).

Quando nos sentimos aflitos e necessitamos de algum tipo de escape, temos um novo lugar aonde ir. O rei Davi declarou: “O Senhor é um abrigo para os que são perseguidos; ele os protege em tempos de aflição. Ó Senhor, aqueles que te conhecem confiam em ti, pois não abandonas os que procuram a tua ajuda”. (Salmo 9.9-10)

Davi também escreveu: “No meu desespero, longe do meu lar, eu te chamo pedindo ajuda. Põe-me em segurança numa rocha bem alta, pois tu é o meu protetor, o meu forte defensor contra os meus inimigos”(Salmo 61.2-3).

Remindo o Passado – Isaías 54.4-8

Cada um de nós chega a deus com um passado. Entregando nossa vida a Deus, damos-lhe todo o nosso ser, incluindo as perdas e a vergonha do passado. Entregamos a ele cada momento de desgraça, cada lágrima derramada, todas as promessas não-cumpridas, a solidão, todos os sonhos não-realizados, as esperanças frustradas, os relacionamentos rompidos, nossos sucessos e nossas falhas, todos os dias passados e todas as marcas impregnadas em nossa vida.

Sob a lei do antigo Testamento, se alguém perdesse a liberdade, propriedade ou conjuge por causa de um desastre ou uma dívida, o parente mais próximo devia ser o “resgatador”. Se uma propriedade fora perdiad por causa de incapacidade de pagamento, o resgatador pagaria por ela e a devolveria ao proprietário original. Se uma esposa perdesse seu marido, o resgatador casaria com ela,

provendo-a de proteção e amor. Deus nos diz: “Não tenha medo, ois voce não ficará enverconhada; não se assute, pois voce não será humilhada. Voce esquecerá como foi humilhada quando era jovem, não lembrará mais da desgraça da sua viuvez. Pois o seu Criador, o Senhor Todo-Poderoso, será seu marido; o Santo Deus de israel, o Deus do mundo inteior, a salvará... o Senhor a está chamando de volta.” (Isaías 54.4-6)

Deus é nosso Redentor, o restaurador de nossa perdas. Ele é Senhor de todos, mesmo dos nossos dias e dos nossos sonhos do passado. Ele pode eliminar a vergonha e preencher os vazios em nosso coração.

Submissão e Descanso – Mateus 11.27-30

Quando as nossas cargas se tronam pesadas, e descobrimos que a nossa forma de viver está nos levando à morte, talves enfim, estejamos dispostos a deixar que outro nos guie. Talvez tenhamos trabalhado muito para encaminhar a nossa vida pelo caminho certo, mas ainda sentimos que sempre terminamos em ruas sem saída.

O livro de Provérbios nos diz: “Há caminhos que parecem certos, mas podem acabar levando para a morte.” (14.12) Quando começamos a nossa conduta adictiva, provavelmente estivéssemos buscando prazer ou uma maneira de superar a nossa dor. A princípio, o caminho parecia certo, mas Nào demoramos muito a ver que íamos pela estrada errada. Então, já éramos incapazes de dar a volta por nós mesmos. Jeus disse: “Venham a mim, todos vocês que estão cansados de carregar as suas pesadas cargas, e eu lhes darei descanso. Sejam meus seguidores e aprendam comigo porque sou bondoso e tenho um coração humilde; e vocês encontrarão descanso. Os deveres que eu exijo

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de vocês são fáceis, e a carga que eu ponho sobre vocês é leve”. (Mateus 11.28-30)

Levar a carga implica estar unido a outro para um trabalho em conjunto. Aqueles que são seguidores de alguém andam na mesma direção, e, ao fazer isso, o seu trabalho se torna consideravelmente mais fácil. Quando decidirmos, de uma vez por todas, submeter a nossa vida e a nossa vontade à direção de Deus, as nossas cargas se tornarão leves. Quando permitirmos que ele guie a nossa vida, “encontraremos descanso”para a nossa alma. Ele conhece o caminho e tem a força para nos fazer dar a volta e nos colocar no caminho da recuperação.

Conhecendo Deus – Atos 17.23-28Antes que possamos render a nossa vida a Deus, precisamos

saber bem quem ele é. É fundamental que nos confiemos ao Deus que nos ama e não ao “deus”deste mundo, que somente quer nos enganar e destruir. O apóstolo Paulo descreveu o enganador desta maneira: “...o deus deste mundo conservou a mente deles na escuridão. Ele não os deixa ver a luz que brilha sobre eles, a luz que vem da boa notícia a respeito da glória de Cristo, o qual nos mostra como Deus realmente é.”(2 Coríntios 4.4) Satanás nos enganou? Como podemos estar certos de que temos uma compreensão correta de Deus?

Quando Paulo se dirigiu aos homens de atenas, disse a eles: “quando eu estava andando pela cidade e olhava os lugares onde vocês adoram os seus deuses, encontrei um altar em que está escrito: ‘AO DEUS DESCONHECIDO’. Pois esse Deus que vocês adoram sem conhecer é justamente aquiele que eu estou anunciando a vocês. Ele fez isso para que todos pudessem procurá-lo e talvez encontrá-lo, embora ele não esteja longe de cada um de nós. Porque, como alguém disse: ‘Nele vivemos, nos movemos e

existimos’. E alguns dos poetas de vocês disseram: ‘Nós também somos filhos dele.’” (Atos 17.23,27-28)

Mesmo que Deus seja desconhecido para nós, ele está perto e disposto a se revelar. Deus prometeu; “Vocês vão me procurar e me achar, pois vão me procurara com todo o coração.”(Jeremias 29.13) Render a nossa vontade inclui aceitar a Deus como ele é em lugar de insistir em cirá-lo segundo a nossa própria imagem. Quando buscarmos a Deus com coração e mente abertos, nós o encontraremos.

Entrega Total – Tiago 4.7-10

É possível que já tenhamos decidido seguir ao Senhor, permitindo que ele defina o rumo total da nossa vida. Mesmo assim, muitos de nós ainda tentamos esconder de Deus algumas partes do nosso coraçào. Reservamos essas zonas apra agradar à ossa adicção, para fazer coisas contrárias à vontade de Deus. Isso é viver uma vida dupla, o que pode nos encher de culpa, vergonha e instabilidade.

Mesmo aqueles que entregamos o nosso coração a Deus enfrentamos cada dia novas tentações e a necessidade de tomar decisões. Tiago estava se dirigindo a crentes quando escreveu: “Portanto, obedeçam a Deus e enfrentem o Diabo,que ele fugirá de vocês. Cheguem perto de Deus, e ele chegará perto de vocês.”(Tiago4.7-8)

Se decidimos viver uma vida dupla, podemos começar a duvidar se Deus nos ouve totalmente. Como Tiago escreveu: “Quem duvida é como as ondas do mar, que o vento leva de um lado para o outro. Quem é assim não pense que vai receber alguma coisa do Senhor, pois não tem firmeza e nunca sabe o que deve fazer.”(Tiago 4.7-8)

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Quando resistirmos ao Diabo em tudo o que fizermos e nos aproximarmos mais de Deus, ele se aproximará de nós. Quando abrirmos as partes escondidas do nosso coração e começarmos a tomar decisões a favor da nossa recuperação, então estaremos mais confiantes de que Deus deseja nos ajudar.

PASSO 4 Fizemos um minucioso e destemido inventário moral de nós

mesmos.

Saíndo do Esconderijo – Gênesis 3.6-13

Muitos passaram a sua vida num estado de esconderiiijo, envergonhado de quem são no seu interior. Quem sabe tentemos nos esconder por levarmos vida ambígua, pelo uso de drogas ou outras adicções para nos sentir como os outros ou nos colocar de maenira arrogante as coisas que escondíamos, inclusive de nós próprios.

Depois que adão e Eva desobedeceram a Deus, “se esconderam dele, no meio das árvores. Mas o SENHOR chamou o homem e perguntou:’Onde é que você está? ‘ O homem respondeu’: Eu ouvi a tua voz quando estavas passeando pelo jardim, e fiquei com medo porque estava nu. Por isso me escondi.’”(Gênesis 3.8-10) Desde então, seres humanos têm se acobertado e escondido!

Jesus confrontou vigorosamente os líderes religiosos por causa da hipocrisia deles. A palavra hipócrita descreve uma pessoa que pretende ter virtudes ou qualidades que na realidade não tem. Certa vez, Jesus disse a esse líderes: “Ai de vocês, mestres da Lei e fariseus, hipócritas! Pois vocês lavam o copo e o prato por fora, mas por dentro estes estão cheios de coisas que vocês conseguiram pela violência e pala ganância... Lave primeiro o copo por dentro, e então a parte de fora também ficará limpa!” (Mateus 23.25-26)

Quando a pessoa verdadeira do nosso interior sai do esconderijo, teremos de encarar alguma outra sujeira! Fazer esse inventário é uma boa maneira de lavar o interior; uma parte dessa lavagem pode envolver um banho de lágrimas na nossa vida. Somente destapando as partes escondidas é que seremos capazes de mudar o exteriro da pessoa, inclusive nossos comportamentos adictivos/compulsivos.

Enfrentando a Tristeza – Neemias 8.7-10

A maioria de nós hsita em realizar um inventário pessoal honesto. São inúveras as racionalizações e as desculpas para se evitar esse passo. A razão desse procedimento stá no fato de sabermos que há uma enorme dose de tristeza à nossa espera, e tememos a dor que o enfrentamento da tristezq causará.

Os exilados judeus que retornaram a Jerusalém após o cativeiro babilônico tinham perdido o contato com Deus. Durante o ecílio, não tinham recebido o ensino das leis de Deus e, consequentemente, não as praticaram. Após a reconstrução do muro da cidade e do Templo, os sacerdotes congregaram o povo para le o Livro da lei. O povo sentiu-se sobrecarregado de tristeza e começou a chorar porque sua vida estava longe de conformar-se com a Palavra de Deus.

Os sacerdotes disseram ao povo: “Este dia é sagrado para o SENHOR, nosso Deus, e por isso vocês não devem se lamentar nem chorar. Vão agora para casa e façam uma festa. Repartam a sua comida e o seu vinho com quem não tiver nada preparado. Este dia é sagrado para o nosso Deus; portanto, não fiquem tristes. A alegria que o SENHOR dá fará com que vocês fiquem fortes”(Neemias 8.9-10). Para o dia seguinte, marcaram a Festa

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das Barracas, uma festa judaica exigida que comemorava o escape dos israelitas da escravidão do Egito e o cuidado proporcionado por Deus enquanto peregrinavam pelo deserto.

Quando avançamos para enfrentar a dor e a tristeza de realizar um inventário moral, necessitamos da älegria do SENHOR” para nos dar força. Essa alegria vem do reconhecimento, até mesmo da celebração da habilidade de Deus de nos resgatar da esceavidão e cuidar de nós ao traspormos a tristeza e nos dirigir-mos para uma nova forma de vida.

Confissão – Neemias 9.1-3

Ao fazermos nosso inventário moral, provavelmente faremos uma lista de nossos hábitos destrutivos, das nossas falhas de caráter, dos erros cometidos, das consqüências de escolhas erradas com as quais convivemos agora e dos danos que causamos a outras pessoa. É semelhante a revirar todo o lixo d e nosso passado. Isso é doloroso, mas é procedimento nescessário para jogar fora os hábitos e comportamentos deteriorados. Se nào lidarmos com eles, certamente arruinarão todo o resto de nossa vida.

Os exilados judeus que retornaram do exílio “confessaram os seus pecados.” Essa frase diz muito. A idéia da confissão envolve não apenas assumir os nossos pecados, mas também inclui sentir verdadeira tristeza por causa dos mesmos. Pecados são ofensas contra Deus, inclusive toda e qualquer transgressão contra a vontade dele. A seqüência natual da vedadeira confissão, após assumimos nossos pecados e lamentá-los perante Deus, é abandoná-los. A confissão dos israelitas nos serve de modelo a seguir ao realizarmos nosso inventário moral. Podemos listar as ocasiões em que ocorreram nossas ofensas, nossos hábitos destrutivos e as conseqüências que causamos em nossa vida e na vida de outros.

Então, depois de nos responsabilizarmos por todo o lixo, podemos “jogá-lo na lixeira.”

Na sua confissão, os israelitas assumiram, lamentaram e, então, descartaram seus pecados. Após isso, estavam melhor habilitados a fazer um novo começo. Nós podemos “assumir”o lixo em nossa própria vida ao nos responsabilizarmos pessoalmente por escolhas feitas e ações praticadas. Podemos “lamentar” os pecados permitindo-nos chorar. Podemos “descartar’ os pecados deixando-os para trás e direcionando-nos para o futuro.

Influência Familiar - Neemias 9.34-38

Nossa família de origem teve infuência sobre o que somos hoje. Alguns de nós imaginam que nossa família foi ou é quase perfeita. Outros entre nós talvez queriam evitar a responsabilidade por suas ações cultpando sua família. Seja qual for o caso, quando pensamos a respeito de nossa prórpia vida, também precisamos lidar com nossa família e os efeitos causados por seus membros sobre nós até o dia de hoje.

É dito a nós que os judeus que retornaram do exílio confessaram “os pecados que eles e os seus antepassados haviam cometido”(Neemias 9.2). Acusaram seus antepassados pelo cativeiro e pela situação difícil que enfrentavam. Eles disseram: Nossos antepassado não “se arrependeram das suas más ações. E agora nós somos escravos na terra que nos deste, esta terra boa que nos alimenta. Aquilo que a terra produz vai para os reis que puseste para nos fazer sofrer por causa dos nosssos pecados. Eles fazem o que querem conosco e com o nosso gado, e nós estamos profundamente aflitos” (Neemias 9.35-37).

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Está certo admitir a verdade da causa que nos levou ao cativeiro. Isso pode envolver os erros cometidos por nossos pais ou outros membros da família. É perfeitamente correto expressar nossa raiva e ressentimento em relação ao que tudo isso causou em nossa vida. Tudo isso é parte do quadro real. No entanto, não é certo usar isso como desculpa por nossas escolhas erradas ou para permanecermos em cativeiro. Nossos parentes podem ser parcialmetne responsáveis por estarmos na situação atual, mas nós somos responsáveis pela locomoção própria e da nossa família para uma situação melhor.

Apontando o Dedo – Mateus 7.1-5

É provável que tenha havido momentos nos quais ignora-mos os nossos pecados e problemas e apontado o dedo para alguém. Talvez não estejamos em sintonia com os nossos assuntos internos porque ainda estamos culpando outros pelas nossas decisões morais. Ou, talvez, evitemos um auto-exame fazendo inventários morais das pessoas que nos rodeiam.

Quando Deus perguntou a adão e Eva sobre o pecado deles, eles apontaram o dado para outro. “Aí Deus perguntou: É quem foi que lhe disse que você estava nu? Por acaso você comeu a fruta da árvore que eu o proibi de comer?’ O homem disse: ‘A mulher que me deste para ser minha companheira me deu a fruta, e eu comi.’Então o SENHOR Deus perguntou à mulher: ‘Por que você fez isso?’ A mulher respondeu: ‘A cobra me enganou e eu comi.’”(Gênesis 3.11-13). Culpar os outros como primeira tática de defesa parece ser prórpio da natureza humana.

Também podemos fugir dos nossos problemas avaliando e criticando os outros. Jesus nos disse: “Por que é que você vê o cisco que está no olho do seu irmão e näo repara na trave de madeira que

está no seu próprio olho? Hipócrita! Tire primeiro a trave que está no seu olho e então poderá ver bem para tirar o cisco que está no olho do seu irmão.”(Mateus 7.3,5).

Enquanto praticamos esse passo, devemos lembrar, constantemente, que esse é um tempo de auto-exame. Devemos cuidar para não culpar e examinar a vida de outros. No futuro, haverá oportunidade para ajudar outros, depois quenos tornarmos responsáveis pela nossa própria vida.

Tristeza Construtiva – 2 Coríntios 7.8-11

Todos temos de lutar contra a tristeza. Podemos tentar escondê-la ou ignorá-la. Podemos afogá-la rendendo-nos à nossa adicção; ou lidemos com ela de maneira racional para não senti-la. Mas a triesteza fará parte do processo ao fazer o inventário.

Nem sempre a tristeza é algo ruim para nós. O apóstolo Paulo tinha escrito uma Carta aos crentes Coríntios. Essa Carta provocou muita tristeza porque confrontou os coríntios com algo errado que estavam fazendo. A orincípio, ficou com pena, pensando que os tinha machucado, mas, depois, disse: “Mas agora estou alegre, não porque vocês ficaram tristes, mas porque aquela tristeza fez com que vocês se arrependessem. Aquela tristeza foi usada por Deus, e assim nós não causamos nenhum mal a vocês. Pois a tristeza que é usada por Deus produz o arrependimento que leva a salvação; e nisso não há motivo para alguém ficar triste. Mas as tristezas deste mundo produzem a morte. Vocês suportaaram a tristeza da maneira que agrada a Deus... Em tudo isso vocês mostraram que não tiveram nenhuma culpa naquele caso.” (2 Coríntios 7.9-11)

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Jeremias disse: “Ele pode fazer a gente sofrer, mas tam-bém tem compaixão porque o seu amor é imensto. Não é com pra-zer que ele nos causa sofrimento ou dor.”(Lamentações 3.32-33)

A aflição dos coríntios foi boa, pois foi produto de uma honesta avaliação interna e não de uma mórbida autocondenação. Podemos aprender a aceitar nossa tristeza como um aspecto positivo da recuperação e não como um castigo.

Inventário Para a Recuperação - Apocalipse 20.11-15

É possível que não desejemos fazer um inventário moral da nossa vida, é normal que quiramos evitar um exame pessoal. Mas, no fundo, provavelmente, sintamos que chegará um dia em que termos de encarar a verdade sobre nós e sobre a nossa vida.

A Bíblia nos diz que virá o dia quando será feito um inventário da vida de cada pessoa. Ninguém poderá se esconder. Na visão de João, ele viu “um grnade trono branco e aquele que está sentado nele. A terra e o céu fugiram da sua presença e não foram visto mais. Vi também os mortos, tanto os importantes como os humilde, que estavam de pé diante do trono. Foram abertos livros, e também foi aberto outro livro, o Livro da Vida. Os mortos foram julgados de acordo com o que cada um havia feito, conforme estava escrito nos livros.... Quem não tinha o seu nome escrito no Livro da Vida foi jogado no lago de fogo.” (Apocalipse 20.11-12,15)

É melhor fazer agora o nosso inventário moral terrestre para que possamos estar preparados para o que virá. Toda pessoa cujo nome estiver escrito no Livro da Vida será salva, incluindo todas aquelas pessoas cujos pecados tenham sido expiados pela morte de Jesus. Os que rejeitaram a oferta divina de misericórdia serào julgados segundo as suas obras registradas “nos livros”. Ninguém passará nssa prova! Talvez, agora, seja um bom momento para nos

assegurar de que o nosso nome esteja no livro correto. Saber que os nossos pecados estão cobertos pelo perdão de Deus pode nos ajudar a examinar a nossa vida sem temor e com sinceridade.

PASSO 5Admitimos perante Deus, perante nós mesmos e perante

outro ser humano a natureza exata de nossas falhas.Vencendo a Negação - Gênesis 38.1-30

Admitir os erros pode ser para nós a parte mais difícil do Passo Cinco. A negação pode cegar! Como pode se esperar que admitamos as coisas que não enxergamos? Aqui vai uma dica que pode nos ajudar. Muitas vezes, condenamos nos outros os erros que estão profundamente escondidos dentro de nós próprios.

De acordo com a antiga lei israelita, a viúva devia casar-se com o irmão vivo do seu marido a fim de rara filhos (esse costume é descrito detalhadamente em Deuteronômio 25.5-1-). Tamar foi casada sucessivamente com dois irmãos que morreram, sem que lhe dessem filhos. Judá, seu sobro, prometeu lhe dar tamvém Selá, o filho mais novo, mas nunca fez isso. Em conseqüência, Tamar ficou sozinha e desamparada. No esforço de proteger-se, ela disfarçou-se de prostituta e ficou grávida do próprio Judá. Ela guardou o sinal de identificação que Judá lhe tinha dada como garantia de pagamento (Gênesis 38.1-23).Quando jUDÁ ouviu que Tamar estava grávida sem estar casada, ele exigiu a execução dela. “Quando a estavam tiranda da sua casa, ela mandou dizer ao seu sogro: ‘Quem me engravidou foi o dono destas cosias. Examine e veja de quem são o sinete com o dordão e o bastão.’Judá reconheceu as coisas e disse: ‘Ela tem mais razão do que eu.’” (Gênesis 38.25-26)

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Não é fácil ser honesto consigo. “Não há nada que engane tanto como” o coração humano. “Ele esssstá doente demais para ser curado” (Jeremias 17.9). Porém nós podemos olhar para as coisas condenamos nos outros como uma dica do que está escondido em nós.

Infinito Amor – Oséias 11:8-11

Podemos estar dolorosamente conscientes da profunda vergonha, do problema e dor que causamos para nossa família quando éramos controlados pela nossa dependência. Podemos ter medo de admitir a natureza exata de nossos defeitos porque não entendemos como Deus podia amar alguém que é tão mau.

Oséias foi um profeta para a nação rebelde de Israel. Deus usou a vida de Oséias para demonstrar seu amor incondicional por nós, o seu povo. O Senhor disse a Oséias para se casar com uma prostituta. Oséias casou-se com ela, amou-a e se dedicou a ela. Mas, mais tarde, sua esposa se voltou a seu modo de vida passado, quebrou o coração de Oséias e lebou vergonha para sua família. Ela caiu na escravidão. Deus, então, deixou Oséias perplexo dizendo a ele: “Vá e ame uma adúltera, uma mulher que tem um amante. Ame-a assim como eu amor o povo de israel, embora eles adorem outros deuses e lhes ofereçam bolos de passa” (Oséias 3.1).Podemos estar perguntando: Como poderia Deus (ou qualquer um) ainda assim me amar? Mas Deus responde: “Israel, como poderia eu abandoná-lo? Como poderia desempará-lo?... Não posso fazer isso, pois o meu coração está comovida, e tenho muita compaixão de você... Pois eu sou Deus e não um ser humano; eu, o Santo Deus, estou no meio do meu povo e não o destruirei novamente”(Oséias

11.8-9). Não existe nada que possamos fazer ou confessar para Deus que o levaria a deixar de nos amar (veja Romanos 8.38-39).

A Linha de Prumo Divina – Amós 7.7-8

Os tipos de instrumentos que usamos para medir nossa vida normalmente irào determinar os tipos de problemas que encobrimos. Se usarmos as orientações falsas, não poderemos fazer uma avaliação precisa. Podemos nos perguntar por que não estamos progredindo no programa de recuperação. Pode ser que precisemos olhar mais profundamente nos aparelhos de medida que estamos usando para encobrir nossas áreas de problema.

O profeta Amós lembrou-se desta visão: “O Senhor me mostrou numa visão isto também: ele estava perto de um muro contruído direito, a prumo, e tinha um prumo na mão. Ele me pergunto: - Amós, o que é que você está vendo? – Um prumo! – respondi. Então ele me disse: - Eu vou mostrar que o meu povo não anda direito: é como um muro torto, construído fora de prumo. E nunca mais vou perdoar o meu povo.”(Amós 7.7-8)Um prumo é um pedaço de corda que possui um peso amarrado em um extremo. Quando a corda é segurada com o extremo do peso para baixo, a gravidade assegura que a corda está perfeitamtnet na vertical. Quando seguradao ao lado de uma construção, o prumo promove uma medição certa para ver se a estrutura está alinhada em relaçãl ao universo f ísico. Uma construção alinhada com o prumo ficará firme e funcionando bem. Se as paredes da construção estão fora da linha, não estão ajustadas e poderão, a qualquer momento, cair.

O mesmo é verdadeiro no contexto espiritula. A Palavra de Deus é nosso prumo espiritual. Assim como não podemos discutir acerca da lei da gravidade, nào podemos mudar as leis

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espirituais reveladas na Bíblia. Deveríamos medir nossa vida pelo prumo da Palavra de Deus . Quando as coisas não estão aprumadas, é importante admitirmos que há um problema e começas a nos reconstruir de modo devido.

Sentimentos de Vergonha - João 8.3-11

A vergonha tem mantido muitos de nós escondidos. A idéia de admitir os nossos pecados e nos revelar a outro ser humano provoca sentimentos de vergonha e de temor de ser expostos publicamente.

“Ai alguns mestres da Lei e fariseus levaram a Jesus uma mulher que tinha sido apanhada em adultério e a obrigaram a ficar de pé no meio de todos. Eles disseram: ‘Mestre... de acordo com a lei que Moisés nos deu, as mulheres adúlteras devem ser mortas a pedradas. Mas o senhor, o que é que diz sobre isso?’... Jeus endireitou o corpo e disse a eles: ‘Quem de voc^ds estiver sem pecado, que seja o primeiro a atirar uma pedra nesta mulher!’Depois abaixou-se outra vez e continuou a escrever no chão. Quando ouviram isso, todos foram embora, um por um, começando pelos mais velhos. Ficaram só Jesus e a mulher, e ela continuou ali, de pé.” (João 8.3-9)

Muitos crêem que o que Jesus estava escrevendo na terra foi o que fez com que os acusadores se fossem. Talvez estivesse fazendo uma lista ods pecados secretos dos líderes judeus. Se isso for verdade, temos uma preciosa ilustração do tipo de pessoa que Jesus é: uma pessoa a quem podemos revelar os nossos segredos com toda confiança. O nosso confessor tem que ser uma pessoa que não se suspreenda pelo pecado nem que esteja esperando para nos condenar. Tal pessoa necessita tomar nota em particular dos nossos erros, escrevê-los na terra e não fravá-los em pedra e exibi-los em

pública. Como a vergonha pode disparar a conduta aditiva, necessitamos escolher com cuidado a pessoa na qual vamos confiar.

Recebendo Perdão – Atos 26.12-18

Enquanto trabalhamos no nosso programa de recuperação, passamos pelo processo de aceitar a verdade sobre a nossa vida e sobre as conseqüências das nossas decisões. Talvez sintamos que temos de merecer o perdão em vez de somente recebê-lo. Talvez pensemos que é mais fácil perdoar os que nos machucaram do que perdoar a nós mesmos pelo dano que causamos. Quando Jesus confrontou o apóstolo Paulo, deu a ele a seguinte missão. “Mas levante-se e fique de pé. Eu apareci a você para o escolher como meu servo, a fim de que você conte aos outros o que viu hoje e anuncie o que lhe vou mostrar depois. Vou livrar você dos judeus e tamvém dos não-judeus, a quem vou enviá-lo. Você vai abrir os olhos deles a fim de que eles saiam da escuridão para a luz e do poder de Satanás para Deus. Então, por meio da fé em mim, eles serão perdoados dos seus pecados e passarão a ser parte do povo escolhido de Deus.”(Atos 26.16-19)

O propósito de Deus ao nos enviar a sua Palavra é que possamos receber o seu perdão. O porcesso inclui que primeiro abramos os olhos perante a nossa verdadeira condição (o que ocorre nos Passos 1,2 e 4). Isso nos dá a oportunidade para nos arrepender e mudar a nossa mente, de maneira que estejamos de acordo com Deus e prontos para confessar os nossos pecados. Deus quer que recebamos perdão imediato, baseado na obra consumada por Jesus Cristo. Não somos cidadãos de segunda categoria no Reino de Deus. Não temos de passar pelo restante

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dos Doze Passos como se isso fosse uma forma de penitência. O perdão nos espera neste exato momento; basta apenas recebê-lo.

Liberdade Através da Confissão – Romanos 2.12-15

Todos lutamos com a nossa consciência, tentando fazer as pazes dentro do nosso coração. Podemos negar o que fizemos, buscar desculpas ou tentar lançar fora todo o peso da nossa conduta. Podemos nos esforçar para ser “bons”, tentando contrabalancear os nossos erros. Fazemos todo o possível por empatar o jogo. No entanto, para podermos nos desfazer do nosso passado, temos de deixar de dar desculpas pelos nossos pecados e confessar a verdade.

Todos nascemos com um sistema de alarme interno que nos alerta quando fazermos algo errado. Deus diz que todos somos responsáveis: “Eles[os não judeus] são a sua própria lei, embora não tenham a lei. Eles mostram, pela sua maneira de agir, que têm a lei escrita no seu coração. A própria consciência deles mostra que isso é verdade, e os seus pensamentos, que às vezes os acusam e às vezes os defendem, também mostram isso”(Romanos 2.14-15)

No Passo Cinco, nós procuramos deter essa luta interior e admitir que o erro é errado. É tempo de ser sinceros com Deus e conosco mesmos a respeito das nossas desculpas e da natureza exata dos nossos erros. Precisamos confessar os pecados que cometemos e o sofrimento que causamos a outros. Talvez tenhamos passado anos elaborando álibis, inventando desculpas e tentantod fazer barganhas. É tempo de dizer a verdade. É tempo de admitir o que sabemos muito bem que é certo: “Sim, sou culpado da acusação”.

Não há liberdade, tiramos dos nossos ombros o peso das nossas mentiras e desculpas. Quando confessarmos os nosssos pecados, encontraremos a paz interna que tinhamos perdido havia

tanto tempo. Também estaremos um passo mais próximos da recuperação.

Escapando do Auto-Engano – Gálatas 6.7-10

Podemos nos enganar ao pensar que podemos simplesmen-te enterrar os nossos erros e seguir adiante sem ter de admiti-los, Com o tempo, todos descobrimos que aqueles atos que pensávamos que estavam enterrados para sempre eram realmente sementes. Crescem e dão frutos. Com isso, teremos de enfrentar um a colheita de conseqüências e o fato de que o auto-engano não nos feneficia em nada.

“Não se enganem: ninguém zomba de Deus. O que uma pessoa plantar, é isso esmo que colherá. Se plantar no terreno da sua natureza humana, desse terreno colherá a morte. Podém, se plantar no terreno do Espírito de Deus, desse terreno colherá a vida eterna.” (Gálatas 6.7-8) “Se dizemos que não temos pecados, estamos nos enganando, e não há verdade em nós. Mas, se confessarmos os nossos pecados a Deus, ele cumprirá a sua promessa e fará o que é correto: ele perdoará os nossos pecados e nos limpará de toda maldade.” (1 João 1.8-9)

O Passo Cinco diz adeus ao auto-engano e dá boas-vindas ao perdão e à purificação. Devemos notar que há purificação de cada maldade, não do “fazer o mal”em sentido geral. Reconhecer a natureza exata dos nossos erros incui prestar contas de maneira exata e específica. Quando confessarmos especificamente os nossos pecados, deixaremos de nos enganar em relação à natureza de nossos erros. Como, de todas as formas, não p[odemos deixar Deus de lado e fugir com nossos erros, o melhor que podemos fazer é ser sinceros e receber o perdão.

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Sentindo Tristeza – Gênesis 23.2-4; 35.19-21

O caminho da recuperação e do encontro de nova vida também envolve um processo de morte. Os diferentes meios usados e que achávamos que nos ajudariam na luta eram “defeituosos”.

Mas ainda assim, nos davam conforto ou companhia. Desistir deles, muitas vezes, é semelhante a sofrer a morte de um ente querido.

Abraão e seu neto Jacó perderam entes queridos quando viajavam para a Terra Prometida. “Sara ...morreu na cidade de Hebrom, também chamada Quiriate-arba, na terra de Canaã. E abraão chorou a sua morte. Depois saiu do lugar onde estava o corpo e ... disse: - Eu sou um estrangeiro que mora no meio de vocês. Portanto, me vendam um pedaço de terra para que eu possa sepultar a minha mulher... Depois disso Abraão sepultou sara.” (Gênesis 23.1-4,19) Uma geração depois Jacó recebeu novo nome, Israel, e a promessa de uma grande herança na Terra Prometida. No caminho para lá, ele também perdeu sua amada esposa. Ela morreu enquanto dava à luz ao filho Benjamim. “Assim, raquel morreu e foi sepultada na veira do caminho de efrata, que agora se chama Belém. Jacó pôs sobre a sepultura uma pedra como pilar, e ela marca o lugar da sepultura até hoje. Depois Jacó saiu dali. “ (Gênesis 35.19-21)

Enquanto prosseguimos na caminhada da nova vida, necessariamente perdemos alguns dos nossos meios adictivos de luta. Quando isso acontece, precisamos parar e gastar tempo para sepultar nossas perdas. Necessitamos colocá-las de lado, cobrir a vergonha elamentar a perda de uma coisa que era muito nossa. Quando o tempo de luto passou, nós também podemos continuar a viagem.

PASSO 6Prontificamo-nos inteiramente a deixar que Deus

removesse todos esse defeitos de caráter.

Curando o Quebrantamento – Salmo 52.16-19

Se tivermos pratica com sinceridade os passos anteriores, provavelmente tenhamos encontrado dentro de nós dos suficiente para partir o coração. Encarar o fato de que o quebrantamento é parte da condição humana pode ser devastador. Mas, se tivermos chegado até esse ponto, isso, possivelmente, seja um sinal de que estamos preparados para que Deus nos muda.

Quando era jovem, o rei Davi não estava preparado para que Deus mudasse o seu caráter porque não reconhecia que tinha falhas. Davi orava: “Não me destruas, junto com os que não querem saber de ti...Eu, porém, faço o que é certo.Tem compaixãoDe mim e salva-me” (Salmo 26.9-11). Aproximou-se de Deus apoiando-se nos seus próprios méritos.

Apenas depois de ser confrontado com os seus pecados de adultério e assassinato é que Davi foi capaz de dizer: “De fato, tenho sido mau desde que nasci; tenho sido pecador desdo o dia em que fui concebido”( Salmo 51.5). Também disse: “Tu não quere que eu te ofereça sacrifícios... Ó Deus, o meu sacrefício é um espírito humilde; tu não rejeitarás um coração humilde e arrependido”(Salmo 51.16-17).

Jesus ensinou: “Felizes as pessoas que choram, pois Deus os consolará” (mateus 5.4) . Deus não está procurando provas de como somos bons ou de com quanto afinco tentamos ser bons. Ele só quer que nos lamentemos pelos nossos pecados e confessemos

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o nosso quebrantamento. Então, ele não ignorará as nossas necessidade, mas nos perdoará, concolará e limpará.

O Perdão abundante de Deus - Isaías 55.1-9

Pessoa recomendam que nos arrependamos e paremos de pensar do jeito que pensamos. A maioria de nós daria tudo apra fazer isso. Quiséramos que fosse tão simples assim de parar com nossos pensamento obsessivos! Quando estamos mingunado emocionalmente, é quase impossível parar de pensar a respeito do que saciava nossa fome, mesmo quando estamos cientes de que não nos satisfazia.

Parece que as pessoas não entendem isso. Elas, talvez, citem um versículo como esse. “Que as pessoas perversas mudem a sua maneira de viver e abandonem os seus maus pensamentos!”(Isaías 55.7) Mas nós pensamos: Como? Meus pensamentos parecem fora de controle.

Mas Deus nos entende, sim. Ele coloca esse versículo no seu contexto maior de lidar com a fome que se manifesta em nossa alma. Ele disse: “Por que vocês gastam dinheiro com o que não é comida? Por que gastam o seu salário com coisas que não matam a fome? Se ouvirem e fizerem o que eu ordeno, vocês comerão do melhor alimento, terão comidas gostosas. Escutem-me e venham a mim, pretem atenção e terão vida nova... Que as pessoas perversas mudem a sua maneira de viver e abandonem os seus maus pensamentos! Voltem para o SENHOR, nosso Deus, pois ele tem compaixão e perdoa completamten” (Isaías 55.1-3,7). A palavra traduzida por “completamnte”pode ser entendida como “aumentando progressivamente a medida cada vez que chegamos.”

Combatemos nossa adicção em duas frentes: lidando com a fome instalada em nosso íntimo e mudando nossos pensamentos de

praticar o erro. Nenuma das batalhas é fácil de vencer; cada uma requer de nós prontidão e voluntariedade diárias para permitir que Deus satisfaça nossa fome e nos ajude a vencer nossos defeitos de caráter.

Removendo Feridas Profundas – Jonas 4.4-8

Quando estamos chateados, frequentemente dependemos de nossa adicção para nos sentirmos melhor. À medida que nos livramos de nossa dependência, enfrentamos os mais profundos defeitos de caráter que Deus quer curar. Nossa dependência funciona como um lugar de “refúgio” para a nossa dor. Mas, quando esse “refúgio” é removido, profunda raiva pode surgir, expondo até mesmo profundos defeitos de caráter que precisam ser curados.

Jonas tinha um notório defeito de caráter: ele não conseguia perdoar e ter compaixão do povo de Nínive, que ele odiava. Quando Deus decidiu não destruí-los, Jonas teve um acesso de raiva. “O Senhor respondeu: - Jonas você acha que tem razão para ficar com tanta raiva assim? Aí Jonas saiu de Nínive... Então o Senhor Deus fez crescer uma planta por cima de Jonas, para lhe dar um pouco de sombra, de modo que ele se sentisse mais confortável... Mas no dia seguinte, quando o sol ia nascer, por ordem de deus um bicho atacou a planta, e ela secou. Depois que o sol nasceu, Deus mandou um vento quente vindo do leste. E Jonas quase desmaiou por causa do calor do sol, que queimava a sua cabeça. Então quis morrer e disse: - Para mim é melhor morrer do que viver”! (Jonas 4.4-8)

Deus fez isso para mostrar a Jonas que o problema real não era a perda de seu refúgio. O ódio era o problema real. A remoção de nossa adcção protetora pode expor problemas mais

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profundos. Isso pode despertar raiva defensiva quando Deus toca nossas feridas mais profundas. Está tudo bem em deixarmos a raiva sair. Mas também é importante deixar que Deus tome conta do real problema.

Surgindo a Esperança – João 5.1-15

Como podemos dizer com franqueza que estamos completamente prontos para que Deus remova os nossos defeitos de conduta moral? Se pensamos em termos de tudo ou nada, talvez fiquemos amarrados porque nunca nos sentiremos.

Nos tempos de jesus, havia um tanque aonde as pessoas iam com a esperança de experimentar uma cura milagrosa. “Entre eles havia um h omem que era doente fazia trinta e oito anos. Jesus viu o homeme deitado e, sabendo que fazia todo esse tempo que ele era doente, perguntou: ‘Você quer ficar curado?’ Ele respondeu: ‘Senhor, eu não tenho ninguém para me pôr no tanque quando a água se mexe. Cada vez que eu tento entrar, outro doente entra antes de mim.’ Então jesus disse: ‘Lenate-se, peque a sua cama e anda!’ No mesmo intantes, o homem ficou rurado, pegou a cama e começou a andar.” (João 5.5-9)

Aquele homem estava tão incapacitado, que não podia avançar mais pelos seus próprios meios. Avampou o mais próximo que pôde do lugar onde havia esperança para a recuperação. Deus se encontrou com ele ali e o levou pelo resto do caminho. Para nós, “completamente prontos” pode significar chegar o mais perto possível da esperança da recuperação na nossa limitada condição. Quando fizermos isso, Deus nos encontrará ali e nos levará pelo resto do caminho.

Não Mais Escravos do Mal – Romanos 6.5-11 (pg. 1303)

A maioria de nós fez numerosas tentativas de aperfeiçoamente pessoal. Talvez tenhamos tentado, consciente-mente, melhorar as nossas atitudes, a nossa educação, a nossa aparência ou os nossos hábitos. Talvez tenhamos conseguido uma certa medida de aperfeiçoamento pessoa. No entanto, quando se trata de nossa lutas contra os defeitos de caráter, o mais provável é que tenhamos experimentado somente uma profunda frustração.

Há uma razão que explica a nossa frustração. Os defeitos de caráter somente podem ser removidos, não aperfeiçoados! A ilustração que a Bíblia nos dá é que os nossos pecados e defitos de caráter devem ser mortos, como Jesus morreu, com a esperança de que viveremos uma nova vida. O apóstolo Paulo escreveu: “Pois sabemos que a nossa velha natureza pecadora já foi morta com Cristo na cruz a fim de que o nosso eu pecador fosse morto, e assim não sejamos mais escravos do pecado.”(Romanos 6.6) “As pessoas que pertencem a Cristo Jesus crucificaram a natureza humana delas, junto com todas as paixões e desejos dessa natuerza.” (Gálatas 5.25)

Não há alívio temporário para os nossos pecados e defeitos de caráter. Ambos foram fatalmente feridos e devem morrer na cruz. Esse processo nunca é fácil. Quem vai a uma crucificação sem algum grau de ansiedade? Mas, quando aceitamos isso e permitimos que Deus eliminie os nossos defeitos, a nova vida que nos espera nos surpreenderá agradavelmente.

Estamos Prontos Para Mudar – Filipenses 3.12-14 (pg 1381)

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Estar “inteiramente prontos”para que Deus eliminie “todos” os nossos defeitos de caráter soa impossível. Na realidade, sabemos que tal perfeição está fora do alcance humano. Essa é outra maneira de dizer que vamos fazer todo o possível para avaçãr durante toda a nossa vida para uma meta que ninguém vai alcançar senão na eternidade.

O apóstolo Paulo expressou um pensamento semelhante: “Não estou querendo dizer que já consegui tudo o que quero ou que já fiquei perfeito, mas continuo a correr para conquistar o prêmio, pois para isso já fui conquistado por Cristo Jesus... Porém uma coisa eu faço: esquecó aquilo que fica para trás e avanço para o que está na minha frente. Corro direto para a linha de chegada a fim de conseguir o prêmio da vitória. Esse prêmio é a nova vida para a qual Deus me chamou por meio de Cristo Jesus.” (Filipenses 3.12-14)

Essa combinação de uma atitude positiva e um esforço firme é parte do mistério da nossa cooperação com Deus. Paulo disse: “Portanto, meus queridos amigos, vocês que me obedeceram sempre quando eu estava aí, devem me obedecer muito mais agora que estou ausente. Continuem trabalhando com respeito e temor a Deus para completar a salvação de vocês. Pois Deus está sempre agindo em vocês para que obedeçam à vontade dele, tanto no pensamento como nas ações.”(Filipenses 2.12-13) Precisamos praticar esses passos pelo resto da nossa vida. Não temos de exigier perfeição de nós mesmos; é suficiente continuar progredindo da melhor maneira possível. Podemos aguardar a nossa recompensa com a esperancá de nos converte em tudo o que Deus quer que sejamos. O Senhor nos fortalecerá e animará à medida que continuamos avançando.

PASSO 7

Humildemente rogamos a ele que nos livrasse de nossas imperfeições.

Arrumando a Desordem – Isaías 57.12-19 (pg. 819)O Passo 7 representa, de muitas maneiras, um ponto de

mudança no processo de recuperação. Ele constrói uma ponte entre o trabalho interno dos primeiros seis passos e os passos finais, que envatizam o trabalho externo, mudanças de comportamento. Nossas falhas podem dar a impressão que tumultuam a saída de nosso camino pessoal do passado.. Mas, pelo fato de estarmos trabalhando os passos, isso não significa que nossa vida seja como devia ser. Deus, de fato, entrará na desordem enos tirará dela?

“O Senhor diz: ‘Preparem o caminho, aplanem a estrada, para que o meu povo possa voltar para mim.’ Pois o altíssimo, o Santo Deus, o Deus que vive para sempre, diz; ‘Eu moro num lugar alto e sagrado, mas moro também com os humildes e aflitos, para dar esperança aos humildes e aos aflitos, novas forças... Tenho viso como eles agem, mas eu os curarei e os guiarei; eu os consolarei. Nos lábios dos que choram, colocarei palavras de louvor.’” (Isaías 57.14-15,18-19)

Deus é nossa gruande força que nos ajuda a limpar o caminho para um futuro melhor. Ele vai à frente para remover nossas limitações a fim de que possamos evitar melhor e não sermos derrubados. Quando nos achegamos a ele em humildade,

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admitindo que ainda estamos lutando com muitas das nossas limitações, ele nos consola e nos dá a coragem necessária para continuarmos na luta. Ele não se afasta de fato de fazermos coisas tolas. Ele vê o que fazemos, mas nos cura de qualquer maneira! Ele continuará nos guiando rumo à recuperação, cada passo de uma vez

Abrindo o Controle – Jeremias 18.1-6

Pode ser difícil para nós abrir mão do controle. Quando nos preparamos para que Deus remova nossos erros, quem sabe ainda desejemos controlar como ele controla. Estamos tão acostumados a consumir as dosese, que pediremos a ajuda de Deus enquanto ele o faz da nossa maneira. Quem sabe exijamos que as mudanças aconteçam na hora detreminada por nós ou no momento emq ue nós nos sentimos prontos a abrir mão.

Deus não trabalha desse jeito. Por essa razão, a humildade é tão importante nesse passo, Deus pediu que Jeremias fosse à casa do oleiro para aprender a lição. Jeremias disse: “Então eu fui e encontrei o oleiro trabalhando com o barro sobre a roda de madeira. Quando o pote que o oleiro estava fazendo não ficava bom, ele pegava o barro e fazia outro, conforme queria. Aí o Senhor me disse: - Será que eu não posso fazer com o povo de Israel o memo que o oleiro faz com o barro? Vocês estão nas minhas mãos assim como o barro está nas mãos do oleiro.” (Jere-mias 18.3-6) Deus disse a Isaías: “Um vaso de barro não briga com quem o fez. O barro não pergunta ao oleiro: ‘O que você está fazendo?, “nem diz: ‘Você não sabe trabalhar.’” (Isaías 45.9)

Quando nós colocamos a nossa vida nas mãos de Deus, ele vai nos moldar de novo de maneira como achar melhor. A nossa humildade nos permite aceitar o fato de que ele é o nosso Criador.

Nossa nova vida pode ser semelhante àquela que abandonamos ou inteiramente diferente. Deus é o artesão. Podemos confiar em tudo o que ele faz, desde que não nos afastemos do seu caminho, que objetiva recriar nossa vida de maneira maravilhosa!

Orgulho Nascido da Dor – Lucas 11.5-13 (pg. 1173)

Nosso orgulho pode impedir que peçamos o que necessitamos. É possível que tenhamos crescido em uma família na qual éramos constantemente ignorados ou desapontados. Talvez as nossa necessidades quase nunca foram supridas. Talvez a reação de alguns de nos tenha sido de se tornar auto-suficientes. Decidimos que nunca pediríamos ajuda a ninguém. De fato, lutaríamos para nunca mais precisar da ajuda de ninguém!

É esse tipo de orgulho, nascido da dor, que nos impedirá de pedir ajuda a Deus para lidar com os nossos fracassos. Jesus disse: “Por isso eu digo: peçam e vocês receberão; procurem e vocês acharão; batam, e a porta será aberta para vocês. Porque todos aqueles que pedem recebem; aqueles que procuram acham; e a porta será aberta para quem bate.”(Lucas11.9-10) “Por acaso algum de vocês que é pai, será capaz de dar uma pedra ao seu filho, quando ele pede pão? Ou lhe dará uma cobra, quando ele pede um peixe? Vocês, mesmo sendo maus, sabem dar coisas boas aos seus filhos. Quanto mais o Pai de vocês, que está no céu, dará coisas boas aos que lhe pedirem!” (Mateus 7.9-11)

Temos de chegar ao ponto de abandonar a nossa auto-suficiência orgulhosa; temos de estar dispostos a pedir ajuda. E não podemos pedir ajuda somente uma vez e achar que está resolvido. Devemos ser persistentes e pedir várias vezes, conforme as necessidades apareçam. Quando praticamos o Passos

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Sete, podemos estar certos de que o nosso amoroso Pai celestial responderá dando-nos boas dádivas e removendo os nossos defeitos.

Um Coração Humilde – Lucas 18.10-14

Depois de examinar a nossa vida detalhadamente (como fizemos nos Passos Quatro, Cinco e Seis), podemos nos sentir separados de Deus. Quando consideramos tudo o que fizemos, talvez sintamos que não merecemos pedir nada a Deus. Talvez as pessoas a quem consideramos respeitáveis desprezem as nossas atitudes pecaminosas como o pior tipo de maldade. É possível que estejamos lutanto com o desprezo por nós mesmos. Nosso remorso genuíno pode fazer com que nos questionemos se podemos sequer ousar a nos aproximar de Deus para lhe pedir ajuda.

Deus nos recebe, mesmo quando nos sentimos assim, Jesus contou esta história: “Dois homens foram ao Templo para orar. Um era fariseu, e o outro, cobrador de impostos. O fariseu ficou de pé e orou sozinho, assim: ‘Ó Deus, eu te agradeço porque não sou avarento, nem desonesto, nem imoral como as outras pessoas. Agradeço-te também porque não sou como esta cobrador de impostos. Jejuo duas vezes por semana e te dou a décima parte de tudo o que ganho.’ Mas o cobrador de impostos ficou de longe e nem levantava o rosto para o céu. Batia no peito e dia: ‘Ó Deus tem piedade de mim, pois sou pecador!’... Eu afrimo a vocês que foi este homem, e nào o outro, que voltou para casa em paz com Deus. Porque quem se engrandece será humilhado, e quem se humilha será engrandecido.” (Lucas 18.10-14)

Os cobradores de impostos (publicanos) estavam entre os cidadãos mais desprezados na sociedade judaica. Os fariseus, por outro lado, desfrutavam do mais alto respeito. Jesus usou essa ilustração com a intenção de demonstrar que não importa onde nos

encaixemos na hierarquia social. Um coração humilde é o que abra as portas ao perdão de Deus.

Recuperação Pela Fé – Romanos 3.23-28

Quais são os defeitos? Todos sabemos que temos defeitos. Essa é, talvez, outra maneira de dizer que não conseguimos alcançar os nossos próprios ideais? Em algum momento, todos tivemos altos idais para definir o que queíamos se na vida. Mas a maioria de nós logo aprendeu que não podíamos viver à altura deles. Pior ainda: com freqüência, não atingimos as expectativas dos outros, nem os padões de Deus. Ah! O peso da culpa que carregamos! Ah! A dor de pensar em como decepcionamos as pessoas que amamos! Ah! O desejo de encontrar alguma forma de ser o que deveríamos ser!

O apóstolo Paulo escreveu: “Todos pecaram e essstão afastados da presença gloriosa de deus. Mas, pela sua graça e sem exigir nada, Deus aceita todos por meio de Cristo Jesus, que os salva.” (Romanos 3.23-24) Paulo continua e nos pergunta: “Será que temos motivo para ficarmos orgulhosos? De modo nenhum! E por que não? Srá que é porque obedecemos à lei? Não; não é. É porque cremos em Cristo. Assim percebemos que a pessoa é aceita por Deus pela fé e não por fazer oq ue a lei manda”(Romanos 3.27-28).

Deus faz um excelente trabalho quando elimina os nossos pecados! “Quanto o Oriente está longe do Ocidente , assim ele afasta de nós os nossos pecados.” (Salmo 103.12) Podemos confiar que Deus remove as nossas deficiências, passo a passo, se nos humilharmos para obedecer à Palavra. Isso significa ter fé em Jesus para corrigir as nossas fraquezas, tanto de caráter como de conduta.

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Reputação Recuperada – Filipenses 2.5-9 (pg. 1379)

Por causa do nosso orgulho, podemos nos esconder trás das defesas durante o porcesso de recuperação. Talvez nos ocultemos atrás da nossa boa reputação, da nossa posição importante ou de uma ilusão de que somos superiores. Podemos sentir uma vergonha inteerior tão grande, que, possivelmente façamos um esgorço supremo por nos esconder sob uma identidade pública impecável. Se nós tentarmos nos proteger recorrendo a algum desses subterfúgios, necessitaremos de uma drástica mudança de atitude.

O Apóstolo Paulo escreveu: “Tenham entre vocês o mesmo modo de pensar que Cristo Jesus tinha: Ele tinha a natureza de Deus, mas não tentou ficar igual a Deus. Pelo contrário, ele abriu mão de tudo o que era seu e tomou a natureza de servo, tornando-se assim igual aos seres humanos. E, vivendo a vida comum de um ser humano, ele foi humilde e obedeceu a deus até a morte - morte de crua. Por isso Deus deu a Jesus a mais alta honra e pôs nele o nome que é o mais importante de todos os nomes”(Filipenses 2.5-9). E o autor de Hebreu falou que devemos manter “os nossos olhos fixos em Jesus, pois é por meio dele que a nossa fé começa, e é ele quem a aprefeiçoa. Ele não deixou que a cruz fizesse com que ele desistisse. Pelo contrário, por causa da alegria que lhe foi prometida, ele não se importou com a humilhação de morrer na cruz e agora está sentado do lado direito do trono de Deus.” (Hebreus 12.2)

Podemos pedir a Deus que muda as nossas atitudes. Quando ele der um jeito no nosso orgulho, seremos capazes de deixar de nos esconder atrás de nossa reputação. Podemos permitir que nos tornemos “anôminos” e que outros nos conheçam simplesmente como mais uma pessoa que luta contra a sua adicção. Quando nos

rendemos humildemente perante Deus para a nossa recuperação, ele nos promete honra futura e a restauração do nosso bom nome.

Os Olhos do Amor – 1 João 5.11-15 (pg. 1485)

Muitos de nós, provavelmente, não estejamos acostuma-dos a receber as coisas que pedimos. Como podemos ter certeza de que Deus ouvirá as nossas orações? Como sabemos que responderá quando lhe pedirmos que elimine as nossas imperfeições?

O apóstolo Paulo escreveu: “Antes da criação do mundo, Deus já nos havia escolhido para sermos dele por meio da nossa união com Cristo, a dim de pertencermos somente a Deus e nos apresentarmos diante dele sem culpa.”(Efésios 1.4) O principal objetivo de Deus é nos fazer santos, ou seja, moldar o nosso caráter ao dele. Quando olha através dos olhos do amor, ele já nos vê como seremos quando a obra estiver concluída. Então, vai realizando suas metas para nós na nossa vida diária. A Bíblia nos diz: “Os nossos pais humanos nos corrigiam durante ouco tempo, pois achavam que isso era certo; mas Deus nos corrige para o nosso próprio bem, para que participemos da sua santidade” (Hebreu 12.10). a nossa santidade – a remoção das nossas imperfeições – é a vontade de Deus para cada um de nós. O apóstolo João escreveu: “Quando estamos na presença de Deus, temos coragem por causa do seguinte: se pedimos alguma coisa de acordo com a sua vontade, temos a certeza de que ele nos ouve. Asim sabemos que ele nos ouve quando lhe pedimos alguma coisa. E, como sabemos que isso é verdade, sabemos também que ele nos dá o que lhe pedimos.” (1 João 5.14-15)

A vontade de Deus é claramente eliminar as nossas imperfeições pecaminosas. E ele prometeu nos dar tudo o que

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pedirmos e que esteja de acordo com a sua vontade. Portanto, podemos ter total confiança de que Deus eliminará as nossas imperfeições no seu devido tempo.

PASSO 8Fizemos uma relação de todas as pessoas que tínhamos

prejudicado e nos dispusemos a reparar os danos a elas causados.

Fazendo Reparações – Êxodo 11.10-15 (pg. 97)

Sistemas de famílias disfuncionais tendem a afetar pessoas de várias maneiras. Algumas pessoas passam a se considerar irresponsáveis e se condenam continuamente. Outras pessoas tendem a admitir que são irresponsáveis, mas se desculpam por todas as coisas que sofreram. Ainda outras sequer percebe seus comportamentos irresponsáveis, mas têm repetidos problemas com terceiros porque falham no respeito às propriedades destes.

A Bíblia afirma claramente: “Se alhuém pedir emprestado um animal, e este ficar doente ou morrer quando o seu dono não estiver presente, quem pediu emprestado deverá pagar o preço dele.” (Êxodo 22.14) Davi escreveu: “Os maus pedem emprestado e não pagam, mas os bons são generosos em dar.” (Salmo 37.21)

A Bíblia nos conta que é importante assumir a responsabilidade pelas coisas que tomamos emprestadas. Quem sabe sintamos que somos seriamente condenados se temos algum problema com irresponsabilidade. A expressão traduzida por “os maus”, de fato, significa, uma pessoa que está moralmente errada ou uma pessoa que age maldosamente. Deus considera o comportamento irresonsável como má ação, que pode ser corrigida. Deus não nos vê como maus sem esperança. Independentemente do que fomos até aqui, ainda assim somos tidos como responsáveis pelo

respeito à propriedade alheia. Precisamos levar em consideração as pessoas que prejudicamos por nossa negligência ou irresponsabilidade no uso da propriedade delas.

Pecados Involuntários – Levítico 4.1-28 (pg. 123)

Enquanto permitimos que nossa vida fugisse do controle, provavelmente prejudicamos pessoas sem nos dar conta disso. De fato, grande parte da dor que causamos, possivelmente, tenha acontecido involuntariamente. No entanto, ainda assim precisamos assumir a responsabilidade por nossos atos e fazer reparações.

Quando Deus deu os mandamento, incuiu instruções sobre como lidar com erros e pecados intencionais. Ele ordenou “que Moisés dissesse aos israelitas o que deveria fazer a pessoa que, sem querer, quebrasse uma das leis do Senhor e fizesse o que é proibido... Se uma pessoa do povo, sem querer, quebrar uma das leis de Deus e for culpada de fazer aquilo que o Senhor proibiu, logo que for avisada de que cometeu o pecado, trará como sua oferta a Deus uma cabra sem defeito, para tirar o pecado que cometeu.”(Levítico 4.2,27-28) “Pode acontecer que alguém, sem querer, peque e desobedeça a algum desses mandamentos que o Senhor Deus deu a Moisés... Se por ignorância o povo cometer um pecado, então apresentará um touro novo, que será completamente queimado como sacrifício... e eles serão perdoados; pois, sem quererem, cometeram um pecado e paresentaram ao senhor uma oferta para tirar o pecado. “(Números 15.22-25)

Somos responsáveis pela maneira como nosso comportamento afetou outras pessoas. Isto é verdade mesmo que não nos demos conta do prejuízo causado. Esse pecados

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involuntários precisam ser reconhecidos e corrigidos tão logo os descubramos. Deus perdoa todos os nossos pecados. No processo de recuperação, porém, precisamos ser responsabilizados pelos pecados, involuntários juntamnet com os pecados mais evidentes.

Bodes Expiatórios – Levítico 16.20-22 (pg. 137)

É natural esperar que as pessoas a quem prejudicamos terão um conceito melhor de nós se as procuramos para fazer reparações. Quem sabe tenhamos receio de que algumas pessoas jamais atualizarão sua opinião a nosso respeito, independentemente do que fazemos. Talvez de fato seja assim, especialmente se decidiram nos eleger como bodes expiatórios.

Antes da vinda de Cristo, o povo de Israel foi intruído a escolher um bode vivo que levaria embora os seus pecados (Jesus se tornou nosso bode expiatório quando levou sobre si os nossos pecados.). o sacerdote colocava suas mãos sobre esse bode e convessava sobre ele todos os pecados do povo. “Porá as mãos na cabeça do animal e confessará todas as culpas e faltas e todos os pecados dos esraelitas. Assim, arão passará para a cabeça do bode os pecados do povo e então mandará o bode para o deserto. Será escolhido um homem para levar o animal, e ele o soltará no deserto. Assim, o bode irá para um lugar onde não mora ninguém, levando os pecados do povo.”(Levítico 16.21-22)

Algumas das pessoas que prejudicamos nos usarão como seus bodes expiatórios. Já que as prejudicamos, elas sente-se com razão em nos mandar embora com um peso extra além daquele que já carregamos. Insconscientemente, elas colocam a culpa da sua dor sobre nós para que nós a levemos embora. Como bodes expiatórios delas, fazemos a função de remover algo com que elas são incapazer

de lidar de outra maneira. Por caus disso, talvez nunca nos acolham. Devemos estar preparados para esse tipo de resposta e nos dar conta de que o comportamento delas diz mais a respeito delas do que a nosso respeito.

Superando a Solidão: Eclesiastes 4.9-12 (pg. 745

Solidãoe isolamento caminham juntos com a culpa e a vergonha que sentimos a respeito de quem somos e o que fizemos. Podemos nos sentir tão separados dos outros, que nos sentimos sozinhos quando estamos ao redor de outras pessoas. Culpa, medo de ser machucado e ódio d esi mesmo podem nos tornar incapazes de acreditar no amor que outros têm por nós. Podemos nos sentir totalmente sozinhos nesta luta, inclusive quando há pessoas ao nosso lado querendo ajudar. Estar desejoso de aceitar o amor delas faz parte da preparação para indenizar os prejuízos.

O sábio rei Salomão observou: “É melhor haver dois do que um, porque duas pessoas trabalahdno juntas podem ganhar muito mais. Se uma delas cai, a outra a ajuda a se levantar. Mas, se alguém está sozinho e cai, fica em má situação porque não tem ninguém que o ajude a se levantar. Se faz grio, dois podem dormir juntos e ese esquentar; mas um sozinho, como é que vai se esquentar? Dois homens podem resistir ao ataque que derrotaria um deles se estivesse sozinho. Uma corda de três cordões é difícil de arrebentar”(Eclesiastes 4.9-12).

A solidão pode nos quebrar e derrotar no processo de recuperação. Quando nos preparamos para fazer corre’~oes, também precisamos preparar nosso coração para aceitar qualquer amor, apoio ou amizade que nosé oferecido como retorno. Esses relacionamentos de apoio, juntamente com a mão de apoio de Deus, fortalecerão nossa vida consideravelmente. Com nossos amigos e com Deus juntando-se a nós para formar uma “corda de

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três cordões”, não seremos facilmente despedaçados ou desviadors do caminho da recuperação.

Perdoados Para Perdoar: Mateus 18.23-35 (pg. 1093)

Fazer uma lista de todas as pessoas às quais ofendemos, provavelmente, provoque uma atitude defensiva natural. A partir de cada nome que escrevemos, começará a se formar outra lista mental: uma lista do que foi feito de mal vontra nós. Como podemos lidar com o ressentimento que guardamos contra os outros e, assim, corrigir os nossos erros?

Jesus contou esta história: “Um rei... resolveu fazer um acerto de contas com os seus empregados. Logo no começo trouxeram um que lhe devia milhões de moedas de prata.”(Mateus 18.23-24) O homem supricou por perdão porque não tinha como pagar. “O patrão teve pena dele, perdoou a dívida e deixou que ele fosse embora. O empregado seiu e encontou um dos seus companheiros de travalho que lhe devia cem moedas de prata. Ele pegou essa conpanheiro pelo percoço e começou a sacudilo, dizendo: ‘Pague o que me deve!” (Mateus 18.27-28) E o rei ficou sabendo disso. “Aí o patrão chamou aquele empregado e disse: ‘Empregado miserável! Você me pediu, e por isso eu perdoei tudo o que você me devia. Portanto, você deveria ter pena do seu companheiro, como eu tive pena de você.’O patrão ficou com muita raiva e mandou o empregado para a cadeia a fim de ser castigado até que pagasse toda a dívida. E Jesus terminou, dizendo: ‘É isso o que o meu Pai, que está no céu, vai fazer com vocês se cada um não perdoar sinceramente o seu irmão.’” (Mateus 18.32-35)

Quando pensamos em todas as coisas de que Deus nos perdoou, faz sentido também perdoar os outros. Isso nos livra da tortura de um ressentimento que corrói. Não podemos mudar o que

os outros fizeram contra nós, mas podemos perdoar as suas ações e estar dispostos a corrigie o erro.O Fruto do Perdão: 2 Coríntios 2.5-8 (pg. 1339)

Algumas das nossas ações teráo merecido desaprovação e, possivelmente, terào sido o motivo que tenha levado outros a deixar de nos amar, Descobrimos que algumas pessoas nos amam só se puderem aprovar a nossa conduta. Talvez tenhamos lutado contra o ressentimento em relação a elas porque sentimos que tentaram nos castigar. Se os nossos “pecados” se tornaram públicos, podemos pensar que perdemos o amor de todos os que desaprovam as nossas ações. Esse medo do desprezo pode evitar que tentemos reparar o dano que causamos.

Na jovem igreja de Corinto, um homem foi expulso da congregação quando os seus pecados se tornaram públicos. Depois de mudar e de tentar resparar o dano causado, alguns se nagaram a recebê-lo de volta na igreja. O apóstolo disse aos crentes: “Mas, se alguém fez com que alguma pessoa ficasse triste... Basta o castigo que a maioria já deu a ele. Agora vocês devem perdoá-lo e animá-lo para que ele não fique tão triste, que acabe caindo no desespero. Por isso peço que façam com que ele tenha a certeza de que vocês o amam.”(2 Coríntios 2.5-8) Algumas pessoas seguirão esse conselho e reafirmarão o amor delas quando você for ao encontro delas.

Algumas pessoas responderão com perdão, estímulo, aceitação e amor. Isso nos ajudará a passar por cima da tristeza, da amargura e do desânimo que possamos sentir. O perdão dessas pessoas nos aajudará a seguir adiante com a recuperação.

Colhendo o que Plantamos: Gálatas 6.7-10 (pg. 1363)

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Quando estamos em recuperação, aprendemos a aceitar a responsabilidade pelas nossas ações, mesmo que sejamos impotentes perante a nossa adicção. Percebemos que toas as nossas ações produzem conseqüências. Alguns de nós nos enganamos pensando que podemos escapar das conseqüências do que fizemos. Mas, com o tempo, fica evidente que Deus vê a responsabilização como um elemento necessário para se poder viver saudavelmente.

“Não se enganem: ninguém zomba de Deus. O que uma pessoa plantar, é isso mesmo que colherá. Se plantar no terreno da sua natureza humana, desse terreno colherá a morte. Porém, se plantar no terreno do Espírito de Deus, desse terreno colherá a vida eterna.” (Gálatas 6.7-8)

A lei sobre o semear e colher também pode ser benéfica para nós. Deus falou por meio do profeta Oséias: “Preparem os campos para a lavoura, semeiem a justiça e colham as bênçãos que o amor produzirá. Pois já é tempo de vocês se voltarem para mim, o Senhor, e eu farei chover sobre vocês a chuva da salvação.”(Oséias 10.12)

Deus diz que sempre colheremos o que semeamos. Até depois de termos sido perdoados, devemos lidar com as conseqüências das nossas ações. É possível que leve tempo para terminar com a colheita de conseqüências negativas do nosso passado, mas não podemos permitir que isso nos desanime. Elaborar uma lista de pessoas às quais prejudicamos é um passo para o plantio de boas sementes. Com o tempo, veremos como começa a crescer uma boa colheita.

PASSO 9 Fizemos reparações diretas dos danos causados a tais pessoas, sempre que possível, salvo quando fazê-lo significasse prejudicá-las ou a outrem.

Cura Há Muito Esperada: Gênesis 33.1-11 (pg. 45)

Voltar a uma pessoa a quem prejudicamos dá medo. Os anos passados, a falta de comunicação e lembranças de reaiva e troca de emoções de ódio podem gerar enorme ansiedade. Mesmo que façamos algum contato através de um terceiro, ainda assim haverá tensão até que encontremos aquela pessoa frente a frente.

Esse foi o caso de Jacó quando voltava para er Esaú. “Quando Jacó viu que Esaú vinha chegando com os seus quatrocentos homens, dividiu os seus filhos em grupos... Esaú saiu correndo ao encontro de Jacó e o abraçou; ele pôs os braços em volta do seu percoço e o beijou. E os dois choraram.” Depois de ser apresentado à família de Jacó, Esaú perguntou: “E o que são aqueles grupos que encontrei pelo caminho? Jacó respondeu: - Por meio deles pensei em ganhar a boa vontade do senhor. Aó esaú disse: - Eu já tenho bastante, meu irmão; fique com o que é seu. Mas Jacó insistiu: - Não recuse. Se é que mereço um favor seu, aceite o meu presente. Para mim, ver o seu rosto é como ver o rosto de Deus, poir o senhor me recebeu tão bem. Por favor, aceite este presente que eu trouxe para o senhor. Deus tem sido bom para mim e me tem dado tudo o que preciso.”(Gênesis 33.1,3-4.8-11)

O enorme medo de Jacó deu lugar alívio. Na última vez que Jacó tinha visto Esaú, Jacó temia perder a vida. Com o passar do tempo, ambos mudaram. Quando Jacó viu seu irmão, descobriu que ainda tinha afeto, apesar de ambos recordarem a dor.

Cumprindo as Promessas: 2 Samuel 9.1-9 (Pg 355)

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O pessoas ainda estão vivendo à margem das nossas promessas não cumpridas? É tarde demais para voltar agora ou para tentar cumpri-las?

O rei Davi tinha feito uma promessa a seu amigor Jônatas. “Certo dia Davi perguntou: - Será que alguma pessoa da família de Saul ainda está viva? Se está, eu quero fazer alguma coisa boa para essa pessoa, por causa de Jônatas” (2Samuel 9.11).

Mefibosete, o único filho de Jônatas, tinha vonvivido durante longo tempo com a dor de uma promessa não cumprida por Davi. Isso tinha moldado seu estilo de vida, sua condição emocional e a maneira como pensava a respeito de si. Seu avô, o rei Saul, tinha maltratado Davi antes de Davi se tornar rei. Talvez Mefibosete tivesse medo de que Davi o maltrataria por causa de seu avô. Gerações de medo e culpa pesavam sobre Mefibosete, até que Davi relemvrou e cumpriu sua promessa.

Provavelmente, haja pessoas conhecidas nossas que foram afetadas por promessas que não cumprimos. É importante que tentemos cumprir as promessas que fizemos. Quando não podemos cumpri-las, o mínimo que podemos fazer é perguntar o que nossa negligência causou às pessoas que desapontamos ou nos desculpar por não termos cumprido as promessas.

Deixando o Passado para Trás: Ezequiel 33.10-16 (pg. 941)

Quando andamos pelo caminho errado, chegamos a lugares maus e experimentamos perdas devastadoras. Quando prosseguimos por este caminho, colocamos em perigo a própria vida. Convém nos perguntar se já não fomos longe demais. É realmente possível um novo caminho de vida, mesmo se abandonamos nossos velhos caminhos do pecado e fizemos reparações?

Mesmo sob as leis do Antigo Testamento, houve esperança para aqueles que abandonaram o pecado e fizeram reparações. Deus falou através de Ezequiel: “O Senhor me disse o seguinte: - Homem mortal, repita aosd israelitas o que eles andam dizendo: ‘Os nossos pecados e maldades são um peso para nós. Estamos nos acabando. Como podemos viver?’ Diga-lhes que juro pela minha vida que eu, o Senhor Deus, não me alegro com a morte de um pecador. Eu gostaria que ele parasse de fazer o mal e vivesse. Povo de Israel, pare de fazer o mal. Por que é que vocês essstão querendo morrer? – Agora, homem mortal, diga aos israelitas que, quando um homem correto pecar, o bem que ele fez não o salvará. Se um homem mau para de fazer o mal, ele não será castigado; e, se um homem correto começar a pecar, ele não continuará vivendo. Se eu avisar um homem mau, dizendo que vai morrer, e se ele para de pecar e fizer o que é bom e correto – por exemplo, se devolver o objeto que lhe deram como garantia de pagamento de uma dívida ou se devolver o que roubou – se ela parar de pecar e seguir as leis que dão vida, ele não morrerá, mas viverá. Eu perdoarei os pecados que cometeu. Ele viverá porque fez o que é bom e correto.”(Ezequiel 33.10-12,14-16)

Há esperança para cada pessoa que se afasta do pecado e faz reparações. Através de Cristo, os pecados do nosso passado podem ser apagados por uma nova vida futura.

Reparando as Rupturas: Mateus 5.23-25 (pg. 1069)

Todos nós sofremos rupturas na nossa vida, no nosso relacionamento com Deus e no nosso relacionamento com os outros. A ruptura tende a nos sobrecarregar e, facilmente, pode

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nos levar de volta à adicção. A recuperação não é completa até que todas as áreas da ruptura estejam reparadas.

Jesus ensinou: “Portanto, se você estiver oferecendo no altar a sua oferta a Deus e lembrar que o seu irmão tem alguma queixa contra você, deixe a sua oferta ali, na frente do altar, e vá logo fazer as pazes com o seu irmão. Depois volte e ofereça a sua oferta a Deus.”(Mateus 5.23-24) O apóstolo João escreveu: “Se alguém diz: ‘Eu amor a Deus’, mas odeia o seu irmão, é mentiroso. Pois ninguém pode amar a Deus, a quem não vê, se não amar o seu irmão, a quem vê.” (1 João 4.10)

Muito da recuperação envolve reparar as rupturas na nossa vida. Isso exige que nós façamos as pazer com Deus, conosco e com outros de quem nos afastamos. Assuntos não resolvidos nos relacionamentos podem nos impedir de estar em paz com Deus e conosco. Enquanto passamos pelo porcesso de reparação, devemos manter nossa mente e coração abertos a qualquer pessoa que possamos ter negligenciado. Com frequência, Deus nos lembrará de relacionamentos que precisam de atenção. Não devemos demorar para ir ao encontro daqueles que ofendemos e procurar reparar o dano que causamos.

Devolvendo o que Devemos: Lucas 19.1-10 (pg. 1187)

Quando estamos alimentando a nossa adicção, é fácil que as nossas necessidades nos consumam. A única coisa que importa é conseguir o que desejamos com tanto desespero. Talvez tenhamos de mentir, enganar, matar ou roubar; mas nada disso nos detém. Acabamos nos transformando em “saqueadores” da nossa família e comunidade, atropelando os sentimneto e as necessidades dos outros.

Zaqueu tinha o mesmo problema. A sua ânsia por riqueza a levou a trair o seu próprio povo, cobrando imipostos para o foverno

romano. O seu próprio povo o odiava e o considerava um ladão, fraudador e traidor. Mas, quando Jesus lhe estendeu a mão, ele mudou radicalmente. “Zaqueu se levantou e disse ao Senhor: ‘Escute, Senhor, eu vou dar a metade dos meus bens aos pobres. E, se roubei alguém, vou devolver quatro vezes mais.’Então Jesus disse: ‘Hoje a salvação entrou nesta casa, pois este homem também é descendente de Abraão.’” (Lucas 19.8-9)

Zaqueu fez mais do que apenas devolver o que havia tomado. Pela primeira vez em muito tempo, ele viu as necessidades dos outros e quis ser um “doador”. Reparar as nossas falhas inclui devolver o que tomamos, sempre que possível. Alguns de nós talvez aproveitemos a oportunidade para fazer algo mais, devolvendo mais do que tomamos. Quando começarmos a ver as necessidades dos outros e decidirmos responder a elas, a nossa auto-estima aumentará. Perceberemos que podemos dar a outros em vez de ser somente uma carga.

Assunto Não Concluído: Filemom 13-16 (pg. 1429)

Algumas vezes, precisamos terminar assuntos não concluídos antes de poder avançar para novas oportunidades na vida. Alguns possivelmente tenhamos deixado um rastro de leis violadas e relacionamentos rompidos. São coisas que precisamos encaminhar antes de seguir adiante.

A nossa nova vida não nos isenta de obrigações passadas. Enquanto o apóstolo Paulo estava na prisão, levou um escravo fugitivo chamado Onésimo a uma nova vida em Cristo. Depois, Paulo o enviou de volta ao seu senhor, mesmo que Onésimo corresse o risco de perder a vida por causa do que havia feito. Como seu antigo senhor era amigo de Paulo e imão na fé, Paulo e

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Onésimo tinham a esperança de conseguir o perdão para o escravao fugitivo.

Onésimo foi portador de uma Carta de Paulo para o seu senhor. A Carta incuía esta petição: “Gostaria de obrigá-lo a ficar aqui comigo... Porém não vou fazer nada sem a aprovação de você... Pode ser que Onésimo tenha sido afastado de você por algum tempo a fim de que você o tanha de volta para sempre. Pois agora ele não é mais um escravo, porém muito mais do que isso: é um querido irmão em Cristo... Se ele deu algum prejuízo a você ou lhe deve alguma coisa, ponha isso na minha conta.” (Filemom 13-16,18)

Antes de poder seguir adiante para um novo futuro, devemos enfrentar os assuntos do passado que ainda estejam pendentes. Isso inclui procurar devolver o que devemos, resolver os problemas com a lei e retornar às pessoas das quais tenhamos fugido. Não podemos ter certeza de que receberemos o perdão das pessoas, mas podemos esperar por ele. Em alguns casos, talvez nos suspreendamos ao enxontrar perdão e liberdade da escravidão do nosso passado.

Um Coração Humlde:1 Pedro 2.18-25 (pg. 1465)

A essa altura da recuperação, muitos de nós experi-mentamos algumas importantes mudanças de atitude. Em certa etapa da nossa vida, a adicção nos consumia de tal maneira, que só pensávamos em nós, sem nenhuma consideração por ninguém mais. O passo que agora analisamos se enfoca nos interesses e nas necessidades de outros.

O apóstolo Paulo ensinou: “Não façamos nada por interesse pessoal ou por desejos tolos de receber elogios; mas sejam humildes e considerem os outros superiores a vocês mesmos. Quem ninguém procure somente os seus próprios interesses, mas também os dos outros.”(Filipenses 2.3-4) Seja decidirmos reparar diretamente o

dano que tenhamos causado ou se escolhermos não fazê-lo por causa da ferida que causaria, devemos nos preocupar em proteger outros da dor e do sofrimento.

Pode haver situações em que sofreremos se tentarmos reparar o dano causado. Isso é parte do processo de recuperação, e a possível dor não deve nos intimidar. O apóstolo Pedro escreveu: “Mas, se vocês sofrem por terem feito o bem e suportam esse sofrimento com paciência, Deus os abençoará por causa disso... O próprio Cristo sofreu por vocês e deixou o exemplo, para que sigam os seus passos. Ele não cometeu nenhum pecado, e nunca disse uma só mentira. Quando foi insultado, não respondeu com insultos. Quando sofreu, não ameaçou, mas pôs a sua esperança em Deus, o justo Juiz.” (1 Pedro 2.10-23)

Dar esse passo pode ser muito difícil, pois enfrentaremos as consequências dolorosas das nossas ações passadas. Durante esse, período precisamos confiar a nossa vida a Deus, que sempre julga justamente.

PASSO 10Continuamos fazendo o inventário pessoal e, quando

estávamos errados, nós o admitíamos prontamente.

Limites Pessoais: Gênesis 31.55 (pg. 43)

Todos nós temos fraquezas particulares. Muitas vezes, é útil estabalecer limites pessoas para sustentar as áreas mais fracas.

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Talvez necessitemos definir, claramente nossos comprometi-mentos com outros; talvez necessitemos firmar um acorod sobre certos limites a fim de conservar a paz. Uma vez estabelecidos os limites, se faz necessária honestidade apra mantê-los. A deter-minação de nossa honestidade de cumprir nossos comprome-timentos tem de fazer parte regular de nossa vida diária.

Jacó e seu sogro Labão conflitos. Enquanto tentavam re-solvê-los , encontraram num acordo, estabelecendo um limite claramente definido e erguendo um monumento que servisse de lambrança do comprometimento. “Que o Senhor Deus fique nos vigiando quando estivermos separados um do outro!... Aqui estão as pedras e o pilar que coloquei entre nós dois. O mont e o pilar são para lmebrarmos desse trato... Então Jacó fez um juramento em nome do Deus a quem Isaque, o seu pai, temia.”(Gênesis 31.49,51-53)

A restauração da confiança em nosso relacionamento faz parte da recuperação. Para isso precisamos definir nossas expectativas e ingressar nos comprometimentos com cautela. Não somos apenas responsáveis por aquilo que a outra pessoa conhece a respeito. Somos pessoalmetne responsáveis por nossa própria honestidade perante os olhos vigilantes de Deus. Esses comprometimentos relacionais não devem ser assumidos levianamente. Mas. Quando os fazemos, devem ser cuidadosa-mente mantidos.

Precisamos de Perdão Outra Vez: Romanos 5.3-5 (pg. 1301)

Talvez nos impacientemos conosco mesmos quando contiamos praticando osmesmos pecados sempre de nos. Isso pode

fazer com que nos desanimemos ou podemos estar com medo de estar condenados às recaídas.

Pedro perguntou a Jesus: “Então Pedro cheou perto de Jesus e perguntous: ‘Senhor, quants vezes devo perdoar o meu irmão que peca contra mim? Sete vezes?’ ‘Não!’, respondeu Jesus. ‘Você não deve perdoar sete vezes, mas setenta e sete vezes.’”(Mateus 18.21-22) Se essa deve ser a nossa atitude em relação aos outros, por acaso não vaz sesntido que tratemos anós mesmos com igual bondade? Devemos ser tão pacientes consoco como Deus estpera que sejamos com outros.

Paulo escreveu: “E também nos alegramos nos sofrimentos, pois sabemos que os sofrimentos produzem a paciência, a paciência traz a aprovação de Deus, e essa aprovação cria a esperança. Essa esperança não nos deixa decepcionados, pois Deus derramou o seu amor no nosso coração, por meio do Espírito Santos, que ele nos deu.”(Romanos 5.3-5)

Aprender a esperar pacientemente é uma característica importante que devemos desenvolver. Cada vez que confessamos o nosso pecado e aceitamos o perdão de Deus, temos a oportunidade de exercer a nossa esperança e fé e, assim , fortalecê-las. Já não precisamos nos esconder envergonhados cada vez que cairmos. Podemos confessar as nossas faltas, arrependidos, e seguir adiante. O amor de Deus por nós se reafirma cada vez que confiamos nele. Dessa forma, o senhor nos ajuda a manter a nossa cabeça levantada, Nào importa o que aconteça.

Lidando com a Raiva: Efésios 4.26-27 (pg. 1373)

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Para muitos de nós, é bastante difícil lutar contra a irritação. Alguns temos um histórico de raiva, e assim tentamos reprimir os nossos sentimento. Outros ocultamos os sentimentos de coragem, fingindo que não existem, porque, no passado, nunca pudemos expressá-los. Se alguns dos nossos problemas derivam de não sabermos como expressar apropriadamente a nossa irritação, é possível que procuremos não lidar com eles. Talvez tentemos “deixá-los de lado”, com a esperança de que desapareçam. Avaliar como lidar com a irritação de forma adequada é parte importante do nosso inventário diário.

O apóstolo Paulo disse: “Se vocês ficarem com raiva, não deixem que isso faça com que pequem e não fiquem o dia inteiro com raiva. Não dêem ao diabo oportunidade para tentar vocês.”(Efésios 4.26-27) Uma saída é estabelecer um tempo limite diário para lutar com a nossa coragem; um tempo para encontrar a maneira de expressar os nossos sentimento e, então, abandoná-los.

Lutar contra a irritação rapidamente é importante, pois, quando deixamos que amadureça, ela se converte em amargura. A amargura é a raiva que foi enterrada e teve tempo para crescer. A Bíblia nos adverte: “Abandonem toda amargura, todo ódio e toda raiva. Nada de gritarias, insultos e maldades! Pelo contrário, sejam bons e atenciosos uns para com os outros. E perdoem uns aos outros, assim como Deus. Por meio de Cristo, perdoou vocês.”(Efésios 4.31-21)

Os Alcólicos anônimos ensinam que nunca devemos chegar ao ponto de estar muito famintos, zangados, sós ou cansados. Poderemos conseguir isso se logo lidarmos com a raiva tão logo apareça.

Exercícios Espirituais: 1 Timóteo 4.7-8 (pg. 1407)

É espantoso o que os seres humanos podem conseguir como resultado de esforços persistentes e disciplinados. Quantas vezes vimos finastas treinados ou outros atletas e nos maravilhamos diante da desenvoltura das suas apresentações? Entendemos que desenvolveram essas habilidades através de um treinamento rigoroso, que é o que distingue os verdadeiros atrletas dos espectadores. Realizar regularmente o nosso inventário pessoal exige uma autodisciplina semelhante.

Paulo escreveu a Timóteo: “Mas não tenha nada a ver com as lendas pagãs e tolas. Para progredir na vida cristã, faça sempre exercícios espitiruais. Pois os exercícios físicos têm alguma utlidade, mas o exercício espiritual tem valor para tudo porque o seu resultado é a vida, tanto agora como no futuro.” (1 Timóteo 4.7-8) A palavra que se traduz por “exercício”se referuam específicamente, ao treinamento disciplinado que era praticado pelos ginastas nos tempos de Paulo.

A força e a agilidade espiritual vêm apenas através da prática. Precisamos desenvolver os nossos músculos espirituais por meio do esforço perseverante e da disciplina diária. Continuar fazendo o nosso inventário pessoal é uma disciplina que precisamos desenvolver. Como o atleta, podemos motivar a nós mesmos para continuar praticando disciplinadamente as rotinas diárias com os olhos na nossa recompensa futura. Quanto a esse tipo de disciplina, “o seu resultado é a vida, tanto agora como no futuro”(1. Timóteo 4.8). Os resultados não chegam de um dia para outro. Mas, quando praticamos essas disciplinas a cada dia, no final colheremos os benefícios.

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Perseverança: 2 Timóteo 2.1-8 (pg. 1415)

A recuperação é um processo que dura toda a vida. Haverá momentos em que nos sentiremos cansados e desejaremos jogar a toalha. Experimentaremos dor, medo e toda uma variedade de outras emoções. Na guerra por obter a integridade, ganharemos algumas batalhas e perderemos outras. Talvez nos desanimemos em alguns momentos, pois não estaremos notando nenhum progresso, embora tenhamos feito grande esforço. Mas se, apesar de tudo, formos perseverantes, poderemos conservar o terreno que tenhamos ganhado.

O apóstolo Paulo usou três ilustrações para ensinar sobre a perseverança. Escreveu a Timóteo:

“Como fiel solcado de Cristo Jesus, tome parte no meu sofrimento. Pois o soldade, quando está servindo, quer agradar o seu comandante e por isso não se envolve em negócios da vida civil. O atleta que toma parte numa corrida não recebe o prêmio se não obedecer às regras da competição. E o lavrador que trabalha no pesado deve ser o primeiro a receber a sua parte na colheita. Pense no que estou dizendo, pois o Senhor fará com que você compreenda todas as coisas.”(2 Timóteo 2.3-7)

Como soldados, estamos em uma guerra que só podemos ganhar se lutarmos até o final. Como atletas, devemos treinar para uma nova forma de vida e para seguir os passos da recuperação até alcnaçar o objetivo. Como lavradores, devemos fazer o nosso trabalho em cada estação e, então, esperar pacientemente até que vejamos o crescimento. Se deixarmos de trabalhar nonosso programa antes de alcançar o objetivo, podemos perder tudo aquilo pelo que temos lutado, treinado e trabalhado com afinco.

Olhando no Espelho: Tiago 1.21-25 (pg.1453)

Quantas vezes nos olhamos no espelho a cada dia? Imagine que nos olhamos no espelho e descobrimos que temos mostarda ao redor da boca. Por acaso não lavamos o rsoto e limpamos a sujeira imediatamente? Desta forma, precisamos constantemente nos olhar no nosso “espelho espiritula”: a Bíblia. Então, se houver algo errado, podemos dar os passos apropriados para corrigir.

Tiago usa uma ilustração semelhante para nos mostrar que deus deve ser como um espelho espiritual na nossa vida. Afirmou: “Não se enganem; não sejam apenas ouvintes dessa mensagem, mas a ponham em prática. Porque aquele que ouve a mensagem e não a põe em prática é como uma pessoa que olha no espelho e vê como é. Dá uma boa olhada, depois vai embora e logo esquece a sua aparência. O evangelho é a lei perfeita que dá liberdade às pessoas. Se alguém examina bem essa lei e não a esquece, mas a põe em prática, Deus vai abençoar tudo o que essa pessoa fizer.” (Tiago 1.22-25)

Esta ilustração mostra que é sensato fazer regularmente um inventário pessoal. Quando examinamos a nossa vida, se descobrirmos que da última vez que o fizemos houve alguma mudança problemática, devemos agir imediatamente. Se não prestamos atenção imediata no problema, talvez logo o esqueçamos. Da mesma maneira que seria uma tolice passar todo o dia sabendo que tmeos mostarda no rosto, não é lógico reconhecer que temos um problema que pode nos levar a uma recaída e não corrigi-lo imediatamente.

Pecador Recorrentes: 1 João 1.8-10 (pg. 1481)

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Talvez nos sintamos sem jeito quando confessamos os nossos pecados diante de Deus. Possivelmente, já tenhamos ficado envergonhados pelas vezes que tivemos de lutar contra as mesmas coisas, problemas que, obstinadamente, se negam a desaparecer. É possível que imaginemos Deus fazendo uma grande lista de erros cometidos para usá-la contra nós.

O apóstolo João escreveu: “Se dizemos que não temos pecados, estamos nos enganando, e não há verdade em nós. Mas, se confessarmos os nossos pecados a Deus, ele cumprirá a sua promessa e fará o que é correto: ele perdoará os nossos pecados e nos limpará de toda maldade. Se dizemos que não temos cometido pecados, fazemos de Deus um mentiroso, e a sua mensagem não está em nós.”(1 João 1.8-10)

Confessar quer dizer concordar com Deus que o que ele diz estar mal realmente está mal. Isso significa que precisamos reconecer os nossos erros logo que os cometemos. João diz que Deus nos perdoará e nos limpará de toda maldade. Cada vez que confessamos um pecado, o Senhor o limpa. A nossa vida é como uma lousa em que se apagou tudo o que estava escrito nela. Os nossos pecados não fiam gravados em nenhum tipo de “lista celestial”; eles se foram para sempre! Mesmo que cometamos os mesmos erros sempre de novo, Deus continua nos perdoando se estivermos verdadeiramente arrependidos. Algusn aspectos da nossa vida necessitam mais limpeza do que outros. Deus não se zanga quando retornamos a ele reiteradas vezes. Não é necessário que nos sintamos incomodados. Deus quer que nos aproximemos dele cada vez que pequemos.

PASSO 11Procuramos, através da prece e da meditação, melhorar

nosso contato consciente com Deus, rogando apenas o

conehcimento de sua vontade em relação a nós, e forças para realizar essa vontade.

Um Lugar Seguro: 2 Samuel 22.1-33 (pg.373)No passado, quando a vida se tornava pesada, usamos

nossas adicções como esconderijo. Agora que estamos em recuperação às vezes a vida pode se apresentar ainda mais dura. Necessitaremos de um novo local de refúgio para escapar das tempestades e encontrar proteção.

O rei Davi enfrentou muitas lutas. Ele disse a respeito de Deus: “O Senhor é a minha rocha, a minha fortaleza e o meu libertador. O meu Deus é uma rocha em que me escondo. Ele me protege como um escudo; ele é o meu abrigo, e com ele estou seguro. Deus é o meu Salvador; ele me protege... Eu clamo ao Senhor pedindo ajuda, e ele me salva dos meus inimigos. Louvem ao Senhor pedindo ajuda, e ele me salva dos meus inimigos. Louvem ao Senhor! Estive cercado de perigos de morte, e ondas da destruição rolaram de perigos de morte, e ondas da destruição rolaram sobre mim. A morte me amarrou com as suas cordas, e a sepultura aramou a sua armadilha para me pegar. No meu desespero eu clamei ao Senhor, eu pedi que ele me ajudasse. No seu templo ele ouviu a minha voz, ele escutou o meu grito de socorro... Ele é como um escudo para os que procuram a sua proteção. O Senhor é o único Deus; somente Deus é a nossa rocha. Ele é o meu forte refúgio e me protege aonde quer que eu vá”(2 Samuel 22.2-7, 31-33).

Sempre haverá ocasiões em que sentimos a necessidade de um lugar seguro, a necessidade de correr e esconder-se. Deus pode ser esse esconderijo. Quando nos encontramos em aflição, cercados pelas “ondas da morte” em nosso antigo estilo de vida pecaminosa, podemos clamar a Deus por ajuda.ele sempre está aqui, pronto para nos escudar e proteger quando clamamos a ele.

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Sede de Deus Salmo 27.1-6

A maioria de nós, inicialmente, buscam a Deus pela ajuda que ele pode nos dar, ou seja, o seu poder para nos libertar do poder da nossa dependência. Talvez fiquemos surpresos quando nos damos conta de que, com o passar do tempo, buscamos a Deus pelo desejo de estar perto dele. Quando descobrimos como ele é maravilhoso e quanto nos ama, nós nos aproximamos dele pela alegria que experimentamos na sua presença.

O rei Davi nos permite dar uma olhada no seu relacionamento com Deus, quando diz: “A Deus, o Senhor, pedi uma coisa, e o que eu quero é só isto: que ele me deixe viver na sua casa todos os dias da minha vida, para sentir, maravilhado, a sua bondade e pedir a sua orientação. Em tempos difíceis, ele me esconderá no seu abrigo. Ele me guardará no seu Templo e me colocará em segurança no alto de uma rocha. Assim vencerei os inimigos que me cercam. Com gritos de alegria, oferecerei sacrifícios no seu Templo; eu cantarei e louvarei a Deus, o Senhor.”(vs. 4-6).

Davi encontrou grande alegria ao melhorar seu relacio-namento com Deus. O Senhor sempre está aí, mas nem sempre nos damos conta da sua presença. O nosso relacionamento com Deus geralmente começa quando ele supre as nossas necessidades desesperadas. Mas, quando começarmos a nos concentrar em conhecer a Deus como um fim em si mesmo, descobriremos que ele nos dará o que sempre desejamos: a alegria de estarmos perto do nosso amoroso Criador. Então, veremos que podemos confiar a ele toda a nossa vida toda.

Alegria na Presença de Deus Salmo 65.1-4

A maioria de nós precisa desejar algo antes de buscar isso de todo o coração. Enquanto não compreendermos o quanto Deus nos ama e se preocupa conosco, provavelmente, não tenhamos o desejo de orar. Até que creiamos sinceramente que ele nos perdoou por completo, sentiremos vergonha de olhar para ele. Se nos agarrarmos aos nossos conceitos equivocados sobre Deus, este passo será um grande fardo em vez de algo que produza alegria.

A vida do rei Davi deveria nos dar esperança. Depois de enfrentar cara a cara a sua pecaminosidade, foi capaz de cantar: “É justo, ó Deus, que o povo te louve no monte Sião e te dê o que prometeu, pois tu respondes às orações. Pessoas de toda parte virão te adorar por causa dos seus pecados. As nossas faltas nos deixam derrotados, mas tu nos perdoas. Como são felizes aqueles que tu escolhes, aqueles que trazes para viverem no teu Templo! Nós ficaremos contentes com as coisas boas da tua casa, com as bênçãos do teu santo Templo”(Salmo 65.1-4). Deus quer que sejamos como os que viviam e serviam no seu Templo, chegando livremente a sua presença. Ele quer que saibamos que somos bem-vindos e importantes perante ele (veja também Mateus 10.29-31).

O Senhor está sempre conosco e pode ser, agora mesmo, fonte de alegria e felicidade. Podemos desejar passar tempo com ele e viver em sua presença dia após dia.

Encontro com Deus Salmo 105.1-9

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À medida que trabalhamos, nos esforçamos nos Doze Passos, passamos muito tempo olhando para trás. Com freqüência, pensamos nos erros cometidos no passado. Enquanto continuarmos no processo de recuperação, necessitaremos de força para andar pelo caminho que Deus quer que sigamos. Parte dessa força virá quando visualizarmos a presença constante de Deus conosco.

O salmista escreveu; “Agradeçam a Deus, o Senhor, anunciem a sua grandeza e contem às nações as coisas que ele fez... Lembrem de tudo o que Deus tem feito, lembrem dos seus grandes e maravilhosos milagres... Ele é o Senhor, nosso Deus; os seus mandamentos são para o mundo inteiro. Ele sempre lembrará da sua aliança e, por milhares de gerações, cumprirá as suas promessas”(Salmo 105.1,5-8).

De agora em diante, quando olharmos para trás, devemos nos concentrar em ver os “seus grandes e maravilhosos milagres” e em nos lembrar “de tudo o que Deus tem feito”. Podemos olhar ao nosso redor para vê a sua bondade no “mundo inteiro” e esperar o cumprimento das suas promessas. Em oração, devemos agradecer a Deus o que ele tem feito, busca-lo para conseguir a força de que necessitamos hoje e pedir que cumpra as suas promessas para o dia de amanhã. Em meditação, precisamos lembrar as nossas vitórias, refletir sobre a presença de Deus conosco hoje e pensar na sua fidelidade e na esperança que ele nos dá para o amanhã.

Segredos Poderosos Salmo 119.1-11

Os segredos que escondemos têm um imenso poder na nossa vida. Quantas condutas aditivas ou compulsivas mantivemos ocultas ou escondidas? Quando, finalmente, demos o passo e confessamos a outra pessoa a natureza exata da nossa adicção, provavelmente, tenhamos ficado surpresos por descobrir que a adicção havia perdido

o seu poder ao ser exposta. O poder dos segredos e das condutas escondidas pode agir a favor de nós ou contra nós.

O salmista escreveu essa oração a Deus: “Quardo a tua palavra no meu coração para não pecar contra ti.”(Salmo 119.11) Se “guardamos” a Palavra de Deus no nosso coração, memorizando-a meditando nela, encontraremos um novo poder para manter limpos a nossa mente e o nosso coração.

O poder dos segredos também agirá a favor de nós na nossa vida de oração. Jesus nos ensinou: “Mas você, quando orar, vá para o seu quarto, feche a porta e ore ao seu Pai, que não pode ser visto. E o seu Pai, que vê o que você faz em segredo, lhe dará a recompensa”(Mateus 6.6). Na medida em que passarmos tempo a sós com Deus em oração e meditação, iremos descobrindo esse poder agindo em nosso benefício.

Espera Paciente: Isaías 40.28-31 (pg. 799)

Todos nós queremos recuperar-nos o mais rápido possível. É difícil ficar paciente quando esperamos pela eficácia do processo. Com certeza, estamos cientes de que não chegaremos ao ponto crítico de uma hora para outra. Compreendemos que não podemos desfazer uma vida toda de danos em poucos instantes. Mas, ainda assim, é um desafio esperar pacientemente. Cada parte do processo de recuperação requer tempo e paciência. Esse passo também requer tempo e paciência. Esse passo também requer que aprendamos a esperar em Deus.

O profeta Isaías nos dá a seguinte promessa: “os que confiam no Senhor recebem sempre novas forças. Voam nas alturas como águias, correm e não perdem as forças, andam e não se cansam.”(Isaías 40.31) Jeremias disse: “O Senhor é bom para todos os que confiam nele. O melhor é ter esperança e aguardar em silêncio a ajuda do senhor.” (Lamentações 3.5-6)

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Esperar no Senhor traz recompensas. Podemos permanecer calmos quando parece que não estamos alcançando nenhum progresso na recuperação. Quando aprendemos a confiar no Senhor e a esperar nele, ele nos levantará entre suas asas de águia. Deus nos dá a força e a resistência para nos mantermos em pé debaixo do fardo a fim de não desanimarmos ou cairmos. Ao desenvolvermos fé paciente em Deus, seremos capazes de agüentar até o final da corrida e vencer.

Andando na Luz: João 3.18-1 (pg 107)

Às vezes, não queremos conhecer a vontade de Deus porque há áreas na nossa vida com as quais ainda não estamos prontos a lidar. A recuperação é um processo para nós. Talves estejamos preparados para orar pedindo a vontade de Deus em algumas áreas, mas nos incomoda que a luz de Deus brilhe sobre outras áreas que ainda se escondem na vergonha.

Quando falou com aqueles que se negavam a confiar a sua vida a ele, Jesus lhes disse: “Deus mandou a luz ao mundo, mas as pessoas preferiram a escuridão porque fazem o mal odeiam a luz e fogem dela, para que ninguém veja as coisas más que eles fazem” (João 3.19-20). Mais adiante, em uma das suas mensagens, disse às pessoas: “Eu sou a luz do mundo; quem me segue nunca andará na escuridão, mas terá a luz da vida”(João 8.12).

A escuridão é muito boa quando estamos tentando esconder algo, mas a luz é necessária quando estamos tentando caminhar sem cair. Quando tentávamos esconder a nossa conduta vergonhosa ou nos agarrávamos à nossa adicção, a escuridão parecia nossa amiga. Mas, agora que estamos tentando caminhar para a recuperação, necessitamos da luz para não tropeçar. Já não temos de temer a luz

de Deus porque temos o seu perdão através de Cristo. Ele quer nos guiar em segurança pelo caminho correto.

PASSO 12

Tendo experimentado um despertar espiritual, graças a esses Passos, procuramos transmitir a mensagem a outros e praticar esses princípios em todas as nossas atividades.

A Nossa Missão: Isaías 61.1-3 (pg 85)

Uma vida liberta de adicções pelo senhor é um quadro lindo de se contemplar. Quando praticamos esses princípios e compartilhamos nossas experiências, pessoas verão a glória de Deus em nossa vida e receberão esperança. Sabemos de experiência própria a gravidade do sofrimento, da aflição e do quebrantamento. Conhecemos a dor de estar escravizado às paixões e da cegueira causada pela nossa negação. Suportamos os tempos de choro. Agora, podemos nos relacionar com as pessoas que lutam pela liberdade. Também sabemos que, além da escravidão, algo mais pertence à vida. Em Cristo, há cura e liberdade, claridade e misericórdia, beleza e alegria.

Quando Jesus veio à terra, ele teve uma missão, que foi expressa nestas palavras: “O Senhor Deus me deu o seu Espírito, pois ele me escolheu para levar boas notícias aos pobres. Ele me enviou para animar os aflitos, para anunciar a libertação aos escravos e a liberdade para os que estão na prisão. Ele me enviou para anunciar que chegou o tempo em que o Senhor salvará o seu povo... Ele me enviou para consolar os que choram, para dar aos que choram em Sião uma coroa de alegria, em vez de tristeza, um

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perfume de felicidade, em vez de lágrimas, e roupas de festa, em vez de luto.” (Isaías 61.1-3)

Essa missão foi passada adiante para nós. Algumas pessoas falam sobre “pregar o evangelho”, mas podem alienar-se daqueles que mais necessitam das Boas Notícias. Nós estamos numa posição peculiar para compartilhar nossas experiências, nossas forças e nossa esperança de maneira tal que pessoas quebrantadas possam compreendê-las e recebe-las.

A Nossa História: Marcos 16.14-18 (pg 1145)

Cada um de nós tem uma história valiosa para contar. Talvez sejamos tímidos e nos sentimos envergonhados ao falar. Talvez pensemos que o que temos a dizer é trivial demais. Isso vai mesmo ajudar a alguém? Pode se que lutemos com a vergonha das nossas experiências passadas. No entanto, a nossa história de recuperação pode ajudar outros que ainda se encontram presos. Estamos dispostos a deixar que Deus nos use para libertar a outros?

Jesus nos deixou esta tarefa que é vital: “Vão pelo mundo inteiro e anunciem o evangelho a todas as pessoas”(Marcos 16.15). O apóstolo Paulo viajou por todo o mundo contando a todos sobre a sua conversão. Terminou preso, mas o seu espírito estava livre. Ele apresentou a sua defesa (e a sua história pessoal de redenção) perante os reis. O rei Agripa o interrompeu para dizer: “Você pensa que assim, em tão pouco tempo, vai me tornar cristão? Paulo disse: ‘Pois eu pediria a Deus que, em pouco ou muito tempo, não somente o senhor, mas todos os que estão me ouvindo hoje chegassem a ser como eu, mas sem estas correntes’” (Atos 26.28-29).

Entre cada jornada pessoal da escravidão à liberdade há um microcosmo do evangelho. Quando as pessoas escutam a nossa história, mesmo quando pareça trivial, estamos oferecendo a elas a

oportunidade de romper as suas corrente e começar a sua recuperação.

Compartilhando a Nossa Experiência: João 15.5-15 (pg 1229)

Depois de termos passado pelos Doze Passos, estamos em uma posição especial para levar a mensagem a outros. Podemos reconhecer os sinais de aviso das tendências aditivas ou compulsivas nas pessoas que nos rodeiam, assim como em nós mesmos. Quando tocamos nesses assuntos profundos e delicados, é importante que falemos a linguagem do amor, não o da condenação.

A Bíblia nos diz que “se alguém for apanhado em alguma falta, vocês que são espirituais devem ajudar essa pessoa a se corrigir. Mas façam isso com humildade e tenham cuidado para que vocês não sejam tentados também. Ajudem uns aos outros e assim vocês estarão obedecendo à lei de Cristo” (Gálatas 6.1-2). O mandamento era o que Jesus havia ensinado aos discípulos: “Eu lhes dou este novo mandamento: amem uns aos outros. Assim como eu os amei, amem também uns aos outros” (João 13.34). “O meu mandamento é este: amem uns aos outros como eu amo vocês. Ninguém tem mais amor pelos seus amigos do que aquele que dá a sua vida por eles” (15.12-13).

Nós não somos o Salvador, mas podemos amar os outros como ele nos amou. O amor vai além das meras palavras. Algumas vezes se expressa em silêncio, quando não condenamos alguém que vem até nós buscando ajuda. O amor não somente lhe diz quais são os problemas; também ajuda a levar o peso das suas cargas. Podemos fazer parte de um grupo de apoio que ajude os nossos amigos até que sejam capazes de dar os passos para a recuperação por iniciativa própria.

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Ouvindo Primeiro: Atos 8.26-40 (pg. 1255)

Talvez estejamos tão emocionados pelo que Deus fez por nós que temos vontade de sair correndo para contar a nossa história a todo o mundo. Ou talvez sejamos muito tímidos e duvidemos se devemos contar ou não aos outros, especialmente se pensamos que eles são melhores que nós. Todos temos uma história valiosa para contar; precisamos somente descobrir a melhor maneira de comunica-la.

Deus levou o evangelista Filipe a conhecer um viajante muito influente que “tinha ido a Jerusalém para adorar a Deus. Na volta, sentado na sua carruagem, ele estava lendo o livro do profeta Isaíai. Então o Espírito Santos disse a Filipe: ‘Chegue perto dessa carruagem e acompanhe-a.’Filipe correu para perto da carruagem e ouviu o funcionário lendo o livro do profeta Isaías. Aí perguntou: ‘O senhor entende o que está lendo?’’Como posso entender se ninguém me explica?’, respondeu o funcionário... Então, começando com aquela parte das Escrituras, Filipe anunciou ao funcionário a boa notícia a respeito de Jesus.”(Atos 8.27-31,35)

A forma como Filipe comunicou a mensagem é um modelo para nós. Foi muito sensível ao permitir que Deus o guiasse até alguém que já estava preparado. Não se intimidou com a condição social elevada do homem e não hesitou em lhe anunciar as boas notícias sobre Jesus. Filipe começou escutando cuidadosamente. Colocou-se em sintonia com as necessidades e os interesses do homem e, então, explicou a relação que estes tinham com a mensagem que iria compartilhar. Se somos entusiasmados ou tímidos, seguir este modelo pode nos ajudar a comunicar a nossa mensagem de uma forma que as pessoas possam entende-la e aceitá-la.

Contando a História: 1 Timóteo 4.14-16 (pg 1409)

Quando percebemos tudo o que ganhamos ao seguir os Doze Passos, será natural que queiramos compartilhar essa mensagem de vida com outros. Se pensarmos na época antes de começar a nossa recuperação, provavelmente nos lembraremos de que não respondemos muito bem às “pregações”. No entanto, também percebemos que há pessoas na nossa vida que poderiam se beneficiar com a nossa mensagem. Por isso, precisamos passar adiante a nossa história, mas devemos fazê-lo com sensibilidade.

O apóstolo Paulo ensinou a Timóteo que, para anunciar a mensagem do evangelho, ele não devia apenas ensinar os outros, mas também devia servir de exemplo, colocando em prática a sua fé. Paulo disse: “Pratique essas coisas e se dedique a elas a fim de que o seu progresso seja visto por todos. Cuide de você mesmo e tenha cuidado com o que ensina. Continue fazendo isso, pois assim você salvará tanto você mesmo como os que o escutam.” (1 Timóteo 4.15-16) Quando praticarmos os princípios dos Doze Passos, outros estarão nos observando e notarão as mudanças. Isso nos dará a oportunidade de contar a nossa história.

Cada dependente é uma alma perdida a quem Deus ama e quer resgatar. “Meus irmãos, se algum de vocês se desviar da verdade, e outro o fizer voltar para o bom caminho, lembrem disto: quem fizer um pecador voltar do seu mau caminho salvará da morte esse pecador e fará com que muitos pecados sejam perdoados.”(Tiago 5.19-20)

Não Esquecendo o que Deus tem Feito: Tito 3.2-5 (pg. 1425)

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Quanto mais avançamos na recuperação, a lembrança de como a nossa vida era realmente má pode começar a desaparecer. Por acaso, lembramos claramente o que uma vez já fomos? Podemos recordar humildemente as emoções sombrias que enchiam a nossa alma? Temos compaixão verdadeira e simpatia genuína por aqueles a quem tentamos levar a mensagem?

Quando transmitirmos a outros a mensagem de recuperação, nunca devemos nos esquecer de onde viemos e como chegamos ali. Paulo disse ao Tito: “Pois antigamente nós mesmos não tínhamos juízo e éramos rebeldes e maus. Éramos escravos das paixões e dos prazeres de todo tipo... Porém, quando Deus, o nosso Salvador, mostrou a sua bondade e o seu amor por todos, ele nos salvou porque teve compaixão de nós, e não porque nós tivéssemos feito alguma coisa boa. Ele nos salvou por meio do Espírito Santo, que nos lavou, fazendo com que nascêssemos de novo e dando-nos uma nova vida.”(Tito 3.3-5)

Quando compartilhamos a nossa mensagem com outros, nunca devemos esquecer as seguintes verdades: antes fomos escravos, assim como outros ainda são hoje em dia. O nosso coração estava cheio de confusão e das emoções dolorosas que outros ainda sentem. Fomos salvos pelo amor e pela vontade de Deus, não porque éramos o suficientemente bons. Também devemos lembrar que podemos nos manter livres porque Deus está conosco, nos sustentando em cada passo do caminho.

O Caminho Estreito: 1 Pedro 4.1-4 (pg. 1469)

Iniciamos a recuperação, provavelmente porque já não agüentávamos mais. Já tínhamos experimentado muita dor, mentiras e a destruição resultante da nossa conduta aditiva. Pouco a pouco fomos aprendendo os princípios que marcam o caminho para a

recuperação. Agora, estamos em um lugar que não tínhamos certeza de que poderíamos alcançar: o Passo Doze. Agora, temos a coragem para levar a mensagem a outros, mesmo que nem todos queiram recebê-la.

Pedro afirmou: “No passado vocês já gastaram bastante tempo fazendo o que os pagãos gostam de fazer. Naquele tempo vocês viviam na imoralidade, nos desejos carnais, nas bebedeiras, nas orgias, na embriaguez e na nojenta adoração de ídolos. E agora os pagãos ficam admirados quando vocês, não se juntam com eles nessa vida louca e imoral e por isso os insultam.” (1 Pedro 4.3-4)

Jesus disse: “Entrem pela porta estreita porque a porta larga e o caminho fácil levam para o inferno, e há muitas pessoas que andam por esse caminho. A porta estreita e o caminho difícil levam para a vida, e poucas pessoas encontram esse caminho.” (Mateus 7.13-14)

Muitas pessoas não aceitarão a nossa mensagem. As pessoas que estão no “caminho fácil que leva para o inferno” não se mostrarão entusiasmadas em submeter-se aos passos claramente definidos no caminho para a recuperação. Mas, para aqueles que ouvirem, a nossa história poderá ser a diferença entre a vida e a morte.

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