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  • Escola scola Superior de uperior de Tecnologia e ecnologia e Gestoesto

    Instituto Politcnico de Beja

    Jos Pedro Lopes

    Eng CivilJosJos Pedro LopesPedro Lopes

    EngEng CivilCivil

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    1. Risco de incndio1. Risco de incndio

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    ,-,,

    Risco

    Ri = Po * Sc

    Medidas de preveno Medidas de proteco

    A concepo, implantao e manuteno de medidas tcnicas (fsicas e humanas) visam a limitao desse risco a um nvel aceitvel mitigao do risco

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    Risco de incndio

    Manifesta-se de diversas formas => tipificados segundo vrios critrios:

    Tipo de ambiente (local) onde se deu o incndio.Tipo de combustveis envolvidos;

    Causas do incndio;

    Consequncias do incndio

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    Diferentes tipos consoante o local de ocorrncia:

    Edifcios urbanos;

    Instalaes industriais;

    Meios de transporte terrestre;

    Aeronaves;

    Navios e instalaes porturias;

    Zonas rurais;

    Florestas e matas;

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    Estatstica de incndios em Portugal Continental

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    Estatstica de incndios em Portugal Continental

    Quant Feridos M ortos Quant Feridos M ortos

    Florestal 6691 170 2 11982 168 4Agrcola 7072 41 2 6954 36 1

    Incultos/matos 16992 179 0 24533 196 15Urbano 8332 678 46 8635 734 54

    Industrial 1387 88 2 1405 76 1Transportes 2968 70 1 2973 65 1

    Outros 7294 21 0 8078 15 0Total 50736 1247 53 64560 1290 76

    2004Tipo incndio 2005

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    Estatstica de incndios em Portugal Continental

    Evoluo dos incndios urbanos e industriais no Continente

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    -Pouco frequentes e restringem-se ao grupo de incndios ao ar livre Incndios Florestais provocados por descargas elctricas, durante uma trovoada.

    Causas naturais

    CAUSAS DE INCNDIOS

    -Descuido;Desconhecimento;Intencional / Fogo posto ( origem criminosa )

    Causas humanas

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    Fontes de origem trmica:

    Fontes de ignio de incndios:

    Materiais ou equipamentos com chama nua;

    Associadas ao acto de fumar;

    Instalaes ou equipamentos produtores de calor;

    Trabalhos a quente ou com chama viva;

    Motores de combusto interna;

    Radiao solar;

    Condies trmicas ambientais;

    CAUSAS DE INCNDIOS

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    Fontes de origem elctrica:

    Fontes de ignio de incndios (cont.):

    Descarga (arco elctrico) por manobra de equipamento elctrico;

    Sobreaquecimento devido a contacto elctrico imperfeito, a sobrecarga ou a curto-circuito em instalaes elctricas (mal dimensionadas ou no convenientemente protegidas;

    Aparelhos elctricos defeituosos ou mal utilizados;

    Electricidade esttica;

    Descarga elctrica atmosfrica (trovoadas).

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    Fontes de origem mecnica:

    Fontes de ignio de incndios (cont.):

    Chispas provocadas por ferramentas, equipamentos em movimento ou calado;

    Sobreaquecimento devido a frico mecnica.

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    Fontes de origem qumica:

    Fontes de ignio de incndios (cont.):

    Reaco qumica exotrmica, especialmente em locais mal ventilados (combusto espontnea);Reaco de substncias auto-oxidantes.

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    Incndios e exploses em habitaesEUA, 1987 - 1996

    CAUSAS DE INCNDIOS

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    Vtimas (mortos e feridos);

    Prejuzos materiais;

    Danos ambientais;

    Danos de natureza social.

    CONSEQUNCIAS DOS INCNDIOS

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    Total de mortos (1): 330 Mdia anual: 47,1

    Total de feridos: 5.429 Mdia anual: 775.6

    CONSEQUNCIAS DOS INCNDIOSVtimas:

    2004 53 1247

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    80% vtimas mortais em incndios, registou-se em habitaes;

    3 a 5% nos locais de trabalho;

    59% incndios com vtimas mortais provocados por cigarros;

    20% das vtimas mortais so menores de 5 anos e 40% > 65 anos.

    69% das vtimas mortais, verificou-se no perodo nocturno

    CONSEQUNCIAS DOS INCNDIOSVtimas (continuao):

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    Perdas directas;

    Perdas indirectas perdas de explorao (particularmente importantes na actividade empresarial).

    CONSEQUNCIAS DOS INCNDIOSPrejuzos materiais:

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    Particularmente importantes em incndios de certa dimenso ocorridos em unidades industriais e armazns que contenham matrias perigosas.

    CONSEQUNCIAS DOS INCNDIOSDanos ambientais:

    Derivadas dos produtos de combusto (fumo e gases) lanados para a atmosfera;

    Derrames de produtos afectados pelo incndio e seu transporte, pela gua utilizada na extenso, que possam contaminar solos, linhas de gua, etc.

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    Implicaes de ordem social, resultantes de danos pessoais, cujo impacto difcil de avaliar.

    CONSEQUNCIAS DOS INCNDIOSDanos de natureza social:

    Prejuzos de ordem social reduo de postos de trabalho, subemprego temporrio, no perceptvel nas estatsticas de prejuzos decorrentes.

    Podem ser ainda includos os danos no patrimnio cultural, seja em edifcios classificados, seja em obras de arte, livros, arquivos histricos, etc.

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    Garantia da proteco de pessoas, bens e ambiente contra os riscos de incndios.

    FACETAS DA SEGURANA CONTRA INCNDIOSegurana contra incndios -

    1 Aspectos tcnicos e regulamentares;

    2 Medidas de natureza humana (educao, formao, organizao e planeamento).

    Interveno em:

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    FACETAS DA SEGURANA CONTRA INCNDIOCompete ao Estado e s entidades que exploram os edifcios garantir:

    A segurana das pessoas.Prioritariamente -

    Acessoriamente - A segurana dos bens.

    Face aos riscos de incndio

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    FACETAS DA SEGURANA CONTRA INCNDIO- Medidas de natureza preventiva- Medidas de natureza interventiva, face ocorrncia de um incndio

    Educao de segurana

    Medidas de preveno

    Educao da populao em geral, com especial destaque para os mais jovens;

    - Formao de dirigentes e tcnicos com maior interveno na rea da SCI.

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    FACETAS DA SEGURANA CONTRA INCNDIO

    Engenharia de segurana

    Medidas de preveno (cont.)

    Estudo do risco de incndio e das medidas preventivas e de interveno mais adequadas;

    - Concepo de medidas de ordem tcnica e organizacional a aplicar no projecto, construo e explorao de edifcios, instalaes e equipamentos, materiais e produtos.

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    FACETAS DA SEGURANA CONTRA INCNDIO

    Planeamento de segurana

    Medidas de preveno (cont.)

    Planeamento prvio dos aspectos de organizao de segurana e dos procedimentos para interveno em caso de emergncia.

    Ponte entre as medidas de preveno e as de interveno.

    Equacionado e elaborado em estreita colaborao com os diversos intervenientes (bombeiros, agentes de Proteco Civil, autoridades, empresas, particulares, etc.)

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    FACETAS DA SEGURANA CONTRA INCNDIO

    Inspeco de segurana

    Medidas de preveno (cont.)

    Compreende os mecanismos de controlo, inspeco e avaliao da aplicao das medidas de preveno e proteco contra incndio, garantindo a permanncia da sua eficcia.

    Iniciativa: do Estado; das entidades avaliadas; de entidades seguradoras.

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    FACETAS DA SEGURANA CONTRA INCNDIO

    Investigao de incndios

    Medidas de preveno (cont.)

    Fundamental para a SCI o apuramento:

    Um suporte estatstico coerente fundamental para a implementao das medidas de preveno e proteco contra o risco de incndio.

    das causas dos incndios; da forma como evoluram; das consequncias.

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    FACETAS DA SEGURANA CONTRA INCNDIO

    Salvaguarda da vida e integridade fsica das pessoas;

    Proteco do ambiente;

    Proteco do patrimnio histrico e cultural;

    Proteco dos meios essenciais continuidade de actividades sociais relevantes.

    Responsabilidade da Administrao Pblica, em matria de SCI:

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    FACETAS DA SEGURANA CONTRA INCNDIO

    Reduzir o risco de ecloso de incndios;

    Limitar a propagao do fogo, fumo e gases de combusto;

    Promover a evacuao rpida e segura de todos os ocupantes;

    Facilitar a interveno dos bombeiros, em segurana.

    Objectivos das medidas de segurana contra incndios

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    FACETAS DA SEGURANA CONTRA INCNDIO

    Porte do edifcio;

    Tipo de ocupao (fsica e humana);

    Natureza;

    Tipo de actividade.

    Medidas tcnicas de segurana contra incndios

    Condicionadas por:

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    FACETAS DA SEGURANA CONTRA INCNDIO

    Edifcios de habitao; Estabelecimentos que recebem pblico; Parques de estacionamento coberto; Estabelecimentos industriais;

    Medidas segurana contra incndios urbanos e industriais

    Edifcios agrupados em funo da sua ocupao:

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    FACETAS DA SEGURANA CONTRA INCNDIO

    Estabelecimentos que recebem pblico;

    Medidas segurana contra incndios urbanos e industriais

    Edifcios agrupados em funo da sua ocupao (cont.):

    De tipo administrativo;

    Comerciais;

    Hoteleiros;

    De tipo Hospitalar;

    Estabeleci/ restaurao e bebidas;

    Recintos espectculos e divertimentos pblicos

    Recintos desportivos e de lazer

    Escolares;

    Gares e terminais de transporte;

    Lares de 3 idade, centros de dia, etc.;

    Locais de culto religioso;

    Museus e galerias de arte;

    Bibliotecas e arquivos;

    Estabelecimentos prisionais.

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    FACETAS DA SEGURANA CONTRA INCNDIO

    Medidas Passivas

    Medidas segurana contra incndios a implementar:

    permanentemente presentes, por ex. referentes s disposies construtivas dos edifcios

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    FACETAS DA SEGURANA CONTRA INCNDIOMedidas segurana contra incndios a implementar:

    Medidas Activas

    destinadas a funcionar apenas em caso de incndio, por ex. referentes a sistemas e equipamentos de deteco e combate a incndios

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    FACETAS DA SEGURANA CONTRA INCNDIOMedidas segurana contra incndios a implementar:

    As medidas de SCI podem ser de natureza Fsica e Humana.

    Fsica materiais e elementos de construo, meios de extino, etc.

    Humana organizao de segurana, plano de emergncia, procedimentos de manuteno, etc.

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    FACETAS DA SEGURANA CONTRA INCNDIO

    Entidades com responsabilidade na SCI:

    Corpos de Bombeiros tm por misso a proteco da vida e bens da populao na sua AAP.

    SNBPC Promover o estudo, normalizao e aplicao de tcnicas adequadas de preveno e socorro;Promover o levantamento, previso e avaliao dos riscos colectivos de origem natural ou tecnolgica, bem como a elaborao de regulamentos de segurana contra incndios, emitir pareceres e exercer aco fiscalizadora nesse domnio.

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    FACETAS DA SEGURANA CONTRA INCNDIO

    Entidades com responsabilidade na SCI (cont.): Conselho Superior de Obras Pblicas e Transportes (CSOPT)

    A sua Subcomisso dos Regulamentos de SCI em Edifcios tem assumido um papel fundamental na elaborao de projectos da generalidade dos regulamentos de SCI.

    Entidades licenciadoras as entidades licenciadoras da actividade de construo ou desempenho de actividade, desempenham papel fundamental na rea da SCI.

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    FACETAS DA SEGURANA CONTRA INCNDIOEntidades com responsabilidade na SCI (cont.): Entidades licenciadoras (cont.)

    Direco Geral de Geologia e Energia instalaes de utilizao de energia elctrica e de gases combustveis

    Direco Geral de Turismo estabelecimentos hoteleiros

    estabelecimentos comerciais, de servios e instalaes industriais.

    recintos de espectculos de natureza artstica e de divertimentos pblicos.

    Direco Geral da Empresa

    Inspeco Geral das Actividades Culturais -

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    Entidades com responsabilidade na SCI (cont.):

    Instituto Portugus de Qualidade (IPQ) Responsvel pelo Sistema Nacional de Qualidade, no quadro do qual se insere a normalizao de equipamentos e materiais (no existem em Portugal, laboratrios certificados para homologao de materiais, equipamentos e sistemas SCI.)

    Laboratrio Nacional de Engenharia Civil (LNEC) dispe de Laboratrio para qualificao de materiais sob o ptode vista de reaco ao fogo;- Colabora na elaborao de projectos dos regulamentos de SCI;- Colabora nos estudos de comportamento ao fogo de materiais e elementos de construo

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    Entidades com responsabilidade na SCI (cont.):

    Entidades Seguradoras Interessadas em definir critrios tcnicos indicadores da forma como os riscos de incndio esto cobertos, para assim estabelecerem o respectivo tarifrio a aplicar aos seus clientes.

    Outras entidades Sem atribuies impostas pela legislao, na rea da SCI, desenvolvem interveno na rea da investigao aplicada e da formao em segurana (ex: IST, UNL, UP, ENB, empresas privadas, etc.)

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    Voc no o

    Proteja-se!

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    Se algum procedimento errado ou

    ocorrncia negativa tiver que acontecer,

    acontece

    Se algum procedimento errado ou

    ocorrncia negativa tiver que acontecer,

    acontece

    #6!"78#6!"78

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    ... E ser da pior maneira, no momento menos oportuno e de modo a causar o maior nmero de danos !

    ... E ser da pior maneira, no momento menos oportuno e de modo a causar o maior nmero de danos ! LEI DE MURPHY

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