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Turma 2010.2

PORTFÓLIO

UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA – UNEBDEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA

CAMPUS II – ALAGOINHAS - BAHIA

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Portfólio apresentado ao curso de Licenciaturaem Ciências Biológicas da Universidade doEstado da Bahia, DCET, Campus II comorequisito Avaliativo do Componente CurricularEstágio Supervisionado II, sob regência da Profa.Cláudia Regina Teixeira de Souza.

UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA – UNEBDEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA

CAMPUS II – ALAGOINHAS - BAHIA

Alagoinhas - BA2011

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“Ninguém nega o valor da educação e que um bomprofessor é imprescindível. Mas, ainda que desejembons professores para seus filhos, poucos paisdesejam que seus filhos sejam professores. Isso nosmostra o reconhecimento que o trabalho de educaré duro, difícil e necessário, mas que permitimos queesses profissionais continuem sendo desvalorizados.Apesar de mal remunerados, com baixo prestígiosocial e responsabilizados pelo fracasso daeducação, grande parte resiste e continuaapaixonada pelo seu trabalho.A data é um convite para que todos, pais, alunos,sociedade, repensemos nossos papéis e nossasatitudes, pois com elas demonstramos ocompromisso com a educação que queremos. Aosprofessores, fica o convite para que não descuidemde sua missão de educar, nem desanimem diantedos desafios, nem deixem de educar as pessoaspara serem “águias” e não apenas “galinhas”. Pois,se a educação sozinha não transforma a sociedade,sem ela, tampouco, a sociedade muda.”Paulo Freire

Charlene Rodrigues CarneiroAutora

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ÍNDICE

Pág.O Estágio ..................................................................... 1A Escola ....................................................................... 3A Turma ....................................................................... 5O livro didático ............................................................ 7A professora regente ................................................... 9Período de regência .................................................. 11Auxilio na conduta do estágio ................................... 20Resultado .................................................................. 26Considerações Finais ................................................. 27Referências ................................................................ 29

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O Estágio

O estágio é um momento em que o acadêmico pode vivenciarexperiências, colocando na prática tudo ou parte daquilo que lhe éapresentado na teoria, tomando uma consciência da responsabilidade edeveres de sua futura profissão. De acordo com Francisco e Pereira(2004) o estágio surge como um processo fundamental na formação doaluno estagiário, pois é a forma de fazer a transição de aluno paraprofessor “aluno de tantos anos descobre-se no lugar de professor”.Estágio Supervisionado parte da necessidade de uma formaçãoprofissional mais ampla, e que acompanhasse as tendências de ummercado de trabalho cada vez mais globalizado. A capacitação técnicaadequada, a formação linguística e a experiência de trabalho, foramfatores fundamentais para solidificação de uma visão global, dasperspectivas de mercado para o futuro profissional.

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No momento estágio percebi que meu medo em “comandar”uma sala de aula pode ser vencido, quer a insegurança foi superada.Coloquei em prática tudo aquilo que aprendi nas aulas teóricas, foi ummomento valioso para minha formação.

O Estágio Supervisionado na área de Licenciatura em CiênciasBiológicas deve englobar a aprendizagem do processo produtivo, favorecerum envolvimento na rotina da escola, facilitando a troca de conhecimentose experiências. Segundo Dorneles (2007) este processo é de sumaimportância para o desenvolvimento da vida profissional, pois é nestaetapa que os conhecimentos técnicos adquiridos ao longo da vidaacadêmica são colocados em prática, aprimorando a forma decompreendê-los e analisá-los.

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O Estágio de Licenciatura é umaexigência da Lei de Diretrizes e Bases daEducação Nacional (nº 9394/96). Oestágio é necessário à formaçãoprofissional a fim de adequar essaformação às expectativas do mercado detrabalho onde o licenciado irá atuar. Assimo estágio dá oportunidade de aliar ateoria à prática.

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O local de estudo foi um colégio de Ensino Fundamental II (6°ano ao 9° ano) e Ensino Médio, o qual funciona em três turnos. Suaestrutura física se apresenta de forma precária, são notórias algumasdeficiências no âmbito de organização, higiene e espaço físico.

As salas de aula são amplas, porém não arejadas; paredes eiluminação precisam de reparos bem como suas instalações sanitárias(banheiros); além de bebedouros sem higienização adequada; ascarteiras não são conservadas e nem há quantidade suficiente paratodos os alunos. Possui um espaço para a biblioteca, quadra esportiva,sala de vídeo com TV e DVD, ainda que precárias. Possui ainda espaçosque servem de secretaria, sala da direção e sala dos professores. Essasdeficiências interferem diretamente na vida escolar do aluno, uma vezque este ambiente será cenário de estudo, discussão, debates,reflexões, convívios sociais e lazer.

A Escola3

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No momento que entrei na escola, pela primeira vez,percebi que a escola tinha uma péssima administração, “como oaluno pode gostar de ir assistir aula em um lugar sujo?!” Onde faltacadeiras, mesa, bebedouros e banheiros sujos, visto que o ambienteinfluência bastante na aprendizado.

Segundo CORRÊA (1995), o espaço físico da escola deve serconvidativo para os alunos, um lugar que represente relações deintimidade e afetividade, em que se manifesta através de apreciaçãovisual ou estética e pelos sentidos a partir de uma longa vivência(p.15). Sendo assim, cria-se vínculos afetivos e possibilita um espaçofacilitador para o desenvolvimento cognitivo, além de estabelecer ourestabelecer valores como preservação e valorização de um espaçosocial.

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A TurmaA turma era

composta por vinte e cincoalunos matriculados, masaproximadamente dezoitoalunos frequentavam asaulas, com idade devariando de dezoito a vinteanos e era uma turma debons alunos e a maioria dezona rural de Feira deSantana.

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Os alunos eram muito agitados e se dispersavam com muitafacilidade e conversavam muito. Nessa turma, foi possível formar váriosgrupos de alunos: os atenciosos, os desinteressados, mas com facilidade paraaprender; os atenciosos com dificuldade para aprender; e os desinteressadoscom dificuldade para aprender. Nem todos participavam da aula,perguntando, questionando.

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Em relação ao cumprimento dasregras e a resolução de atividades, uma grandemaioria eram indisciplinados não realizandotanto as atividades de casa como as de classe.Contudo, havia um percentual considerável dealunos que faziam todas as atividadestrabalhadas em sala. Havia também aquelesalunos que não frequentavam as aulas porestarem aprovados na disciplina.

Senti receio nas primeiras aulas pois osalunos possuía um carinho e amizade pelaprofessora regente, gostavam da metodologiadela.

Segundo ABREU & MASETTO (1990),afirma que “é o modo de agir do professor em salade aula, mais do que suas características depersonalidade que colabora para uma adequadaaprendizagem dos alunos; fundamenta-se numadeterminada concepção do papel do professor,que por sua vez reflete valores e padrões dasociedade”.

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O Livro DidáticoO livro didático (LD) utilizado pela escola era Biologia dos

Organismos de Amabis e Martho. Mas os alunos não utilizava o livro emsala de aula, pois alegavam que esse era muito pesado. Com isso, utilizeiapostila em sala de aula e solicitava exercício do livro no final de toda aula,na tentativa.

O LD representou uma ferramenta importante nas aulas, mas elesempre foi utilizado de forma complementar nas aulas.

O Ministério da Educação afirmaque o livro didático brasileiro, ainda hoje, éuma das principais formas de documentaçãoe consulta empregado por professores ealunos. Nessa condição, ele às vezes terminapor influenciar o trabalho pedagógico e ocotidiano da sala de aula (BRASIL, 2003, p.275).

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De acordo com SANDRIN (2005) o LD constitui um dosrecursos mais tradicionais utilizados pelos docentes da escola básicacomo material de apoio aos processos de ensino e aprendizagem, e temsido alvo de intensa avaliação em diferentes aspectos: conceitual,industrial, comercial, adoção, avaliação e utilização.

O LD é ainda a fonte de acesso ao saber institucionalizado deque dispõem professores e alunos (CARMAGNANI, 1999) e constitui ocentro do processo de ensino-aprendizagem em todos os graus deensino no cenário atual da educação brasileira (CORACINI, 1999),cabendo, portanto, ressaltar três questões principais que precisam serurgentemente revistas: a noção dos assuntos, os critérios adotados e ashabilidades trabalhadas.

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A professora regente estava prestes a se aposentar edesmotivada com o desempenho dos alunos no últimos anos.

A Professora Regente

O perfil do professor em sala emuito importante para os alunos, umavez que este será um facilitador doconhecimento. A relação da educadoracom os alunos é considerada excelente,pois é sempre simpática. Ela era pontuale um pouco desorganizada, articulavaaulas simples sem muitoaprofundamento do conteúdo, alegandoque aulas mais rebuscadas, os alunosacabariam não entendendo e atrasandoa programação curricular.

O desânimo da professorajustificava-se com o desinteresse dosalunos.

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A competência do professor não está no fato de “dar uma boaaula”. E sim quando ele consegue articular os diferentes saberes e darsignificado ao que ensina (OLIVEIRA & LAMPERT, 2004, p. 141). Perrenoud(1999) define competência como sendo “uma capacidade de agireficazmente em um determinado tipo de situação, apoiada emconhecimentos, mas sem limitar-se a eles” (p.7).

Em relação ao tratamento dado à estagiária, a professoraregente se apresentou disposta a ajudar e orientar sempre quenecessário e possui uma boa relação com os seus colegas de trabalho,mostrando-se simpática.

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O exercício da regência naárea de educação propicia ao estagiário,possibilidades de enfrentar as diversasvariáveis que interferem em seu campode trabalho. A vivência adequada e bemorientada destes dois momentospermite aos estagiários experimentaremrealidades que encontrarão em sua vidaprofissional.

O Estágio Supervisionado IIprocedeu-se em duas etapas, a deobservação e a de atuação. Aobservação é uma etapa muito valiosa,é nesse momento que nos é permitidoperceber e avaliar o âmbito de atuaçãoe conhecer a turma. A Observação foiem duas aulas onde a professoraregente corrigiu exercícios e entregouprovas e notas da terceira unidade.

Período de Regência11

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A execução da regência em sala de aula proposta pelo EstágioSupervisionado II, teve início no dia 19/10 e término no dia 14/12/2010,da citada escola, para que esse fosse efetivado de maneira formal. Deacordo com Freire & Verenguer (2007, p.115),

[...] além de compreender as características do públicoatendido, é importante que o profissional compreendaas particularidades das diferentes áreas de intervençãoprofissional. Isso estimula o desenvolvimento dacompetência para a investigação científica, sendo ummomento de criação ou recriação de conhecimentos,essencial para que o profissional possa pesquisar ecompreender sua própria intervenção e construirnovas propostas para a área. E, faz com que oestagiário conheça o ambiente real de intervençãoprofissional, se preparando para identificar, interpretare propor soluções para os problemas que enfrentaráno cotidiano da profissão.

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A etapa de atuação foi um tanto complicada, senti algumasdificuldades e medos no início, e foi bem diferente do imaginado. Nessaetapa percebi que não necessitamos só conhecermos as leis, as teoriase tantas outras coisas que nos é pregado desde o momento em queingressamos na universidade. É preciso saber como por em prática tudoque aprendemos ao longo da nossa vida acadêmica, a níveisintelectuais, éticos, morais e controle de turma. E acima de tudo épreciso saber como nos portar diante das diferenças e eventualidades,quebrando tabus e tentando alcançar a zona desenvolvimento proximal,a qual é tão defendida por Vygotsky (1978).

A grande maioria das minhas aulas foram baseadas noconstrutivismo. Trabalhei o mesmo assunto de maneiras distintas,visando atingir as principais zonas de aprendizagem, utilizeiapontamento no quadro e apostilas (como complemento), mesmo aturma possuindo livro didático, não foram muitas as aulas áudios-visuaisdevido dificuldade da utilização desse recurso na escola. Não foi umtrabalho fácil, eu me sentia fracassada e insatisfeita toda fez que nãopercebia o interesse deles pela aula, e por isso tentava sempre trazerinovações que despertasse o interesse deles.

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Em alguns momentos usei de autoritarismo na tentativa denão perdesse o controle da turma, mesmo sabendo que essa prática émuito criticada por vários autores. Segundo (FREIRE, 2000a, p. 99). “oautoritarismo é a ruptura em favor da autoridade contra a liberdade e alicenciosidade, a ruptura em favor da liberdade contra a autoridade"

Nas avaliações (teste e prova) busquei trabalhar com questõesobjetivas e subjetivas, cobrando somente aquilo que foi discutido emsala de aula, buscando treina-los a escrever sobre aquilo que foiexplanado e apreendido, na tentativa de torna-los críticos sobre oassunto. Procurei avaliar também, durante todo o processo, usandoestratégias de verificação de aprendizagem que desenvolvessem oraciocínio, a criatividade dos educandos, considerando a participação ecompromisso nas atividades propostas, com isso foi possível perceberde forma mais clara, a dificuldade de muitos alunos em relação àciência. O conjunto de todas as atividades produzidas durante o estágioe a prova constituiu a nota final dos alunos

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Primeiros dias ...

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Aulas sobre Poríferos e Cnidários No início estava muito nervosa porque nãoconhecia direito a turma, apesar de já ter feito aobservação. Mas depois fui ficando a vontade, aturma parecia muito bom. Quando fui explicandoo assunto eles prestaram bastante atenção eparticiparam da aula. Mas o tempo era meu piorinimigo, tudo que planejei não deu certo, ospouquíssimos minutos passaram “voando”.

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O planejamento um instrumento direcional de todo o processoeducacional, pois estabelece e determina as grandes urgências, indica asprioridades básicas, ordena e determina todos os recursos e meiosnecessários para a consecução de grandes finalidades, metas e objetivos daeducação.” (MENEGOLLA & SANT’ANNA, 2001)

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Dias que se seguem ...

A aula sobre Platelmintos e NematelmintosA aula foi muito proveitosa, os alunos participaram

e questionaram bastante. Como os recursos audio-visuais eraquase que “utópicos”, levei imagens impressa em folha depapel oficio para facilitar a aprendizagem. Quando finalmenteconsegui cronometrar o tempo de aula outra dificuldade veioà tona, não conseguia impor autoridade.

Segundo FERNANDES (1998), a maioria dos alunosvê a biologia apresentada em sala, como uma disciplina cheiade nomes, ciclos e tabelas a serem decorados, enfim, umadisciplina “chata”. Assim, a questão que se coloca é: comoatrair os alunos ao estudo e como estimular seu interesse eparticipação? A resposta, claro, não é simples e nem há umareceita pronta. O mesmo autor argumenta que para estaquestão não pode haver uma fórmula universal, pois cadasituação de ensino é única. Acredita, porém, que é necessáriobuscar soluções, refletir sobre o assunto e trocar experiências.

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FeriadosQuando já estava conseguindo meadaptar à turma, eis que surgem osferiados, dificultando ainda maisminhas aulas. Então soliciteiatividades, como lista de exercício eestudo dirigido, para serem resolvidasem casa.A utilização de outras modalidadesdidáticas tais como: audiovisuais,ferramentas computacionais, práticasno laboratório e na sala de aula,atividades externas, programas deestudo por projetos e discussões,entre outras, quando ocorre, se dá poriniciativas esporádicas de algunsprofessores, levadas a diante porenorme esforço pessoal de taisprofissionais.

Para Moura e Vale (2003), osprofessores devem enfatizaratividades que favoreçam aespontaneidade do aluno e seusconceitos cotidianos, permitindo que(o aluno) construa noçõesnecessárias para a compreensão daciência.

Dias que se seguem ...

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TesteO teste transcorreu normalmente, não houve reclamações e nemproblemas. O teste foi uma “novidade” para essa turma, pois não eracomum nas atividade solicitadas pela professora regente.Segundo Vendramini (2004) uma avaliação bem estruturada seja naforma de dissertação, teste, em grupo, entre outras, deve proporcionaraos docentes condições de conhecer seus educandos, quais suas reaisdificuldades na aprendizagem, determinar se os objetivos propostos peloeducador foram alcançados, bem como promover o desempenhoacadêmico.

Dias que se seguem ...

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Dias que se seguem ...

Aula sobre PeixesBem a aula foi bem interessante, pois dividi com minha companheira deestágio Paula Gabriele. Fiquei nervosa devido à presença da professoraorientadora Cláudia Regina me observado, é difícil saber que você estasendo avaliada. Estava me sentido muito segura com o conteúdo, vistoque o conhecia bastante. Os alunos “responderam” de forma positiva,prestando atenção no que era explanado, percebi isso através dos olharesatento ao que falava e as perguntas. A aula com o auxílio data show foirecurso no qual pude mostrar figuras dos animais e das estruturasmorfológicas, o que facilita a visualização dos alunos.A utilização de slides que, apesar de parecer um recurso “fora de moda”nestes tempos de informática é defendida por FERNANDES (1998).Segundo ele, os slides permitem uma projeção de alta resolução,enfatizando cores, beleza e detalhes, visíveis de qualquer ponto de umasala de aula.

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Dias que se seguem ...

Aulas sobre Anfíbios e RepteisNão houve problemas durantes as aulas, os alunos participaram da correçãodos exercícios e tiraram dúvidas sobre os assuntos.De acordo com GADOTTI (1999: 2), o educador para pôr em prática odiálogo, não deve colocar-se na posição de detentor do saber, deve antes,colocar-se na posição de quem não sabe tudo, reconhecendo que mesmoum analfabeto é portador do conhecimento mais importante: o da vida.

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Aulas sobre Aves e MamíferosInicialmente alunos estavam um pouco agitados, com isso dificultou umpouco a aula. Mas a comecei a questioná-los sobre o assunto, fazendo queeles interagissem, o conteúdo da IV unidade foi concluído, me despedi dosalunos e agradeci pela compreensão dele em alguns momentos e por teremaceito minha presença em sala de aula.O professor não deve preocupar-se somente com o conhecimentoatravés da absorção de informações, mas também pelo processo deconstrução da cidadania do aluno. Apesar de tal, para que isto ocorra, énecessária a conscientização do professor de que seu papel é de facilitadorde aprendizagem, aberto às novas experiências, procurando compreender,numa relação empática, também os sentimentos e os problemas de seusalunos e tentar levá-los à autorealização (SOUZA E SILVA, 2007).

Dias que se seguem ...

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Ultimo dia ...

A prova finalO último dia de aula foi encerrado com aaplicação de um prova com 10 questões. Aprova transcorreu normalmente, não houvereclamações e nem problemas.Segundo Freire (1996) “o professor autoritário,o professor licencioso, o professorcompetente, sério, o professor incompetente,irresponsável, o professor amoroso da vida edas gentes, o professor mal-amado, semprecom raiva do mundo e das pessoas, frio,burocrático, racionalista, nenhum deles passapelos alunos sem deixar sua marca”.

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Auxílio na condução do Estágio

Durante o desenvolvimento daregência era realizado o acompanhamentosemanal e individual com a professora docomponente curricular, Cláudia ReginaTeixeira de Souza. Esses momentos eramreservados para esclarecer dúvidas para omelhor desempenho durante as atividadesrelacionadas ao estágio, com aapresentação de planos de aulas.

Cláudia Regina Teixeira de SouzaMotivadora

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ResultadosA proposta de trabalho teve resultados favoráveis, visto que

no momento da correção da prova foi possível notar que os alunos queprestavam atenção na aula tiveram um excelente resultado, enquantoaqueles que não assistiam às aulas, ou não prestavam atenção, nãotiveram um resultado muito favorável. Mostrando assim que ametodologia utilizada em sala foi satisfatória. Percebi também que nasaulas prática e as que usei recursos áudios-visuais, ocorreu uma maiorinteração dos alunos com o conteúdo.

A experiência adquiridadurante o Estágio me fez ver aimportância que este representa naformação docente. Foi o momento emque procurei ver com outros olhos ateoria sendo posta em prática na sala deaula, e reafirmei opção pela profissão dedocente em Ciências Biológicas.

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Considerações FinaisA partir da realização desse trabalho, foi percebida a

fragmentação e carência do ensino público no âmbito municipal. Aindahá muito que ser feito, em termos estruturais como também pessoais. Epor isso, pela vivência em sala de aula através das observações eregência, que é possível afirmar que o estágio supervisionado pode nosfrustrar, quando se pensa em seguir uma vida docente e de repentedepara-se com uma realidade muito além da imaginada, ou pelocontrário, o estágio pode nos instigar a buscar maneiras para contornaras dificuldades impostas pelo sistema educacional, trabalhando deforma simples, com estruturas precárias, porém, buscando o interessedos educandos. Ao término deste estágio, percebi também aimportância do mesmo para o cotidiano acadêmico(estando em umaLicenciatura), e quais dificuldades que se enfrenta por não realiza-lo.Analisei também as possibilidades e soluções para construí-lo etrabalha-lo no dia-a-dia, na construção de cidadãos reflexivos, críticos etransformadores, pois a educação está nos atos e atitudes, nasresponsabilidades, no interesse, no se dispor para o aprender-ensinar ena busca de uma sociedade justa e igualitária.

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Com a observação e regência foi possível constatar a fundamentalimportância desta etapa para o desenvolvimento do profissionaldocente. Foi através de comportamento do professor e dos alunosque percebi o que devo aprender e o que não devo. A regênciapossibilitou uma experiência para avaliar a atuação em sala de aula,percebendo se erros tão criticados se fazem presente.Desta forma, o desenvolvimento do estágio foi extremamente

positivo, cumprindo com os objetivos anteriormente apresentados.A forma como o processo de aprendizagem foi elaborado ao longodo período de trabalho tornou possível não somente a aquisição,mas também a aplicação de diversos conhecimentos que foramadquiridos ao longo da vida acadêmica.

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ReferênciasBRASIL. MEC - Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental. Programa Nacional do Livro Didático 2004. Guia de livros didáticos 1ª a 4ª Séries. V. 2, 275p. Brasília: MEC, 2003

CORRÊA, Roberto L. Espaço, um conceito-chave da Geografia In: CASTRO, I. E., CORREA, R. L. e GOMES, P. C. C. (orgs.). Geografia: Conceitos e Temas. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1995, p. 15-47.

CARMAGNANI. A concepção de Professor e de aluno no livro didático e o Ensino de Redação em LM e LE. In: CORACINI, M. C. (Org). Interpretação, autoria e legitimação do Livro Didático. SP: Ed. Pontes, 1999.

CORACINI, M. C. Interpretação, autoria e legitimação do Livro Didático. SP: Ed. Pontes, 1999.

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FRANCISCO, C. M. e PEREIRA, A. S. Supervisão e Sucesso do desempenho do aluno no estágio, 2004.Disponível em internet. http://www.efdeportes.com/efd69/aluno.htm. Acesso em 31 Jul. 2010.

FREIRE, E. S. & VERENGUER, R. C. G. Estágio supervisionado: a nova proposta para o curso de bacharelado emeducação física da universidade presbiteriana mackenzie. Barueri: Revista Mackenzie de Educação Física eEsporte, 6(2):115-119, 2007.

FREIRE, Paulo; SHOR, Ira. Pedagogia da Indignação: cartas pedagógicas e outros escritos. São Paulo: UNESP,2000.

OLIVEIRA, M.O. de.; LAMPERT, J. Revisitando os saberes para o exercício da docência: a formação inicial doprofessor em Artes Visuais. In: MEDEIROS, M.B. de (Org). Arte em pesquisa: especificidades. Vol. 2. Brasília:ANPAP/UnB, 2004. p. 141-147.

SANDRIN, M. F. N.; PUORTO, G. & NARDI, R. Serpentes e acidentes ofídicos: um estudo sobre errosconceituais em livros didáticos. Porto Alegre: Investigação no ensino de ciências, Vol.10, n.3. 2005.<http://www.if.ufrgs.br/public/ensino>. Acesso em 11 de abril de 2010.

VYGOTSKY L. S. (1978). Mind in Society – The Development of Higher Psychological Processes. CambridgeMA : Harvard University Press.

Referências30


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