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Numa aldeia minhota vivia uma família de

poucos recursos económicos, composta pelo

pai que se chamava Rodrigo, a mãe Maria,

uma filha Mariana de sete anos e um filho

David de 9 anos. O pai era carpinteiro e a

mãe doméstica.

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Certo dia, o pai cheio de trabalho e vendo as

horas a passar, andava stressado pois só via o

momento de acabar o trabalho e ir para casa

junto da sua família até que, o azar bateu-lhe

à porta e, por desgraça, cortou-se na mão

esquerda na serra eléctrica de cortar a

madeira.

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O homem quando olhou para a mão a sangrar

desmaiou e foi levado para o hospital.

No hospital a equipa médica observou-o e foi

operado imediatamente. No final o médico

conversou com ele e comunicou-lhe que iria

ficar incapacitado para trabalhar enquanto

não pusesse uma prótese.

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Então o homem muito preocupado disse:

- Como posso pôr uma prótese se não tenho

dinheiro nem para sustentar a minha

família? O que será dos meus filhos e da

minha esposa?

O médico acalmou-o dizendo-lhe:

- Tenha calma, vai correr tudo bem e quando

puser a prótese vai poder voltar a trabalhar.

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O seguro vai comparticipar na despesa. Nada

acontecerá aos seus filhos e à sua esposa.

Na escola, os amigos do David e da Mariana ao

tomarem conhecimento do acidente do seu

pai mobilizaram-se para, de alguma forma,

os ajudarem.

Assim, reuniram-se e decidiram que falariam

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com os seus pais para, todos juntos,

tranquilizarem aquela família que estava a

passar por um momento difícil.

Os pais ficaram muito sensibilizados e

solidários oferecendo do que tinham, isto é,

ovos das suas galinhas, feijão, fruta dos

pomares, legumes, hortaliças, roupas,

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calçado e algum dinheiro.

Como os alimentos eram bastantes e a

família não os gastaria todos, os alunos

propuseram à professora:

- Podíamos realizar uma feirinha?

- É uma boa ideia – respondeu ela.

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Então falaram à coordenadora da escola que

achou muito bem e, com a ajuda de todos,

montaram uma banca no átrio da escola.

Os pais dos outros alunos da escola, sabendo

que o dinheiro da venda dos produtos era

para uma causa de solidariedade,

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compraram tudo o que estava à venda na

banca, deixando os alunos muito felizes.

Deste modo, também conseguiram arranjar

dinheiro para as despesas daquela família

enquanto o pai não tivesse condições de

voltar a trabalhar.

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No final, a família ficou muito agradecida e

reconheceu, assim como todos os outros,

que com a amizade e a solidariedade

das pessoas é mais fácil vencer as

dificuldades que surgem ao longo da vida.

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AUTOR e ILUSTRADOR

Turma - 3ºH

2011


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