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“Minha terra tem palmeiras,Onde canta o Sabiá;

As aves, que aqui gorjeiam,Não gorjeiam como lá.

Nosso céu tem mais estrelas,Nossas várzeas têm mais flores,Nossos bosques têm mais vida,

Nossa vida mais amores.”Gonçalves Dias

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Periodização da Literatura Brasileira

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Estilos Literários

Era colonial - de 1500 a 1808 Quinhentismo - 1500 a 1601

Seiscentismo ou Barroco - 1601 a 1768

Setecentismo, Arcadismo ou Neoclassicismo - 1768 a 1808

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Período de TransiçãoEmancipação política do Brasil (1808 a 1836)

Romantismo - 1836 a 1881 Realismo/Naturalismo/Parnasianismo - 1881 a 1893

Simbolismo/Pré-Modernismo - 1893 a 1922 Contemporâneo/Modernismo - 1922 até então

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Estilo

Na Antiguidade greco-latina, o que servia de caneta para escrever sobre tabuinhas com uma camada de cera era um ponteiro de ferro chamado estilo. Não havia escrita sem estilo, pois o estilo era o que compreendemos hoje como a caneta ou o lápis. Sobre os dias atuais, ainda temos condições de repetirmos a mesma assertiva, colocando no tempo presente: “não há escrita sem estilo”, contudo em sentido diferente.

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Quinhentismo O Quinhentismo corresponde ao estilo literário que abrange todas as manifestações literárias produzidas no Brasil à época de seu descobrimento, durante o século XVI, correspondendo à introdução da cultura europeia em terras brasileiras. É um movimento paralelo ao Classicismo português e possui ideias relacionadas ao renascimento, que vivia o seu auge na Europa. Ainda não se pode falar em literatura do Brasil aquela que reflete o cosmo visão do homem brasileiro, e sim numa literatura no Brasil, ou seja, uma literatura ligada ao Brasil, mas do homem europeu. A literatura do Quinhentismo tem como tema central os próprios objetivos da expansão marítima: a conquista material, na forma de literatura informativa das grandes navegações, e a contra-reforma e é representada pela literatura jesuítica da companhia de Jesus. Que é denota a cosmo visão, as ambições e as intenções.

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Contexto Histórico Século XVI, a Europa vive o esplendor do Renascimento.

Capitalismo Mercantil avança, causando, inclusive, o achamento do Brasil

Desenvolvimento do comércio exterior.

Crise da Igreja Católica.

Tensão entre o movimento da Reforma Protestante e a Burguesia x Contra reforma, consolidada no Concílio de Trento, em 1543.

Época das Grandes Navegações. Nos primeiros trinta anos do achamento do Brasil, a Colônia ficou exposta

à pirataria de vários países.

Destruição da cultura indígena por parte dos europeus.

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Literatura de InformaçãoA literatura informativa, também chamada de literatura dos viajantes ou dos cronistas, reflexo que é das Grandes Navegações, empenha-se em fazer um levantamento da “terra nova”, de sua flora e fauna, de sua gente. Daí ser uma literatura descritiva e, como tal, de valor literário relativo. No entanto seu valor histórico deve ser salientado, pois esses documentos são a única fonte de informação sobre o Brasil o século XVI. A principal característica dessa manifestação é a exaltação da terra nova, resultante do assombro do homem europeu, saído do mundo temperado, ao se defrontar com um mundo tropical, totalmente diferente, novo exótico. Com relação à linguagem, o louvor a terra transparece no uso exagerado de objetivo, quase sempre empregados no superlativo. 

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Literatura JesuíticaConsequência da contra-reforma, a principal preocupação dos jesuítas e o trabalho de catequese, objetivo que determinou toda produção literária, tanto na poesia como no teatro. Mesmo assim, do ponto de vista estético, foi a melhor produção literária do Quinhentismo brasileiro. Além da poesia de devoção, os jesuítas cultivam o teatro de caráter pedagógico, inspirado em passagens bíblicas, e produziram documentos que informaram aos superiores na Europa o andamento dos trabalhos na Colônia.

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José de Anchieta (o grande Piahy “supremo pajé branco”), como era chamado pelos índios, nasceram na ilha de Tenerife, Canárias, em 1534. Veio ao Brasil em 1553, fundando no ano seguinte um colégio em pleno planalto paulista, embrião da cidade de São Paulo. Faleceu no litoral do Espírito Santo na atual cidade de Anchieta, em 1597.Anchieta nos legou, sempre como parte de um exaustivo trabalho de catequese: a primeira gramática do tupi-guarani, verdadeira cartilha para o ensino na língua dos nativos (Arte da gramática da língua mais usada na costa do Brasil); várias poesias, segundo a tradição do verso medieval (destaque para o “Poema à Virgem”); vários autos, também de natureza medieval, segundo o modelo deixado por Gil Vicente, misturado a moral religiosa católica aos costumes dos indígenas, coma a preocupação de caracterizar os extremos, como o bem e o mal, o anjo e o diabo.

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Principais Nomes e Obras do Período

Pero Vaz de Caminha (Autor da Carta, considerada primeira obra brasileira).

Padre José de Anchieta.

Padre Manuel da Nóbrega (Diálogo sobre a conversão do gentio).


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