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Ano XXI N. 4.854 R$ 0,90 Tiragem: 2.100 30/7/2015 Diário Oficial do Município - DOM BELO HORIZONTE Fotos: Breno Pataro Marcio ressaltou a importância da participação direta do cidadão Prefeitura abre mais espaço para a participação da população na administração municipal Por meio do projeto Boa Ideia, sugestões dos moradores serão analisadas por um comitê gestor e as melhores propostas serão reconhecidas e premiadas Metodologia A Ouvidoria Geral do Município passará a contar com três canais espe- cíficos no Sistema de Ouvidoria e Ges- tão Pública para que os cidadãos possam apresentar suas sugestões: Internet (ouvi- doriageral.pbh.gov.br e www.pbh.gov.br, no banner Boa Ideia), telefone (156 - op- ção Ouvidoria / Boa Ideia) e presencial- mente, no Guichê da Ouvidoria, no BH Resolve (Avenida Santos Dumont, 363, Centro). As ideias poderão ser apresentadas até o dia 30 de setembro e serão ava- liadas pelo comitê gestor, composto por representantes da Ouvidoria, da Asses- soria de Comunicação do Munícipio, da Secretaria Municipal Adjunta de Gestão Compartilhada, da Secretaria Municipal Adjunta de Planejamento e Gestão e da sociedade civil. Cronograma A Ouvidoria vai receber as suges- tões dos cidadãos de 1º de agosto a 30 de setembro e, na primeira semana de outubro, o comitê gestor fará uma sele- ção inicial das propostas, enviando-as, em seguida, para os órgãos temáticos en- volvidos. Na segunda e na terceira se- manas de outubro, os órgãos vão anali- sar as sugestões e emitir parecer técnico referente à viabilidade de implantação. Na última semana de outubro, o comi- tê gestor selecionará, entre as sugestões que receberem parecer técnico favorá- vel, as dez melhores, que serão coloca- das no site da PBH para votação popu- lar. Os cidadãos poderão escolher as me- lhores propostas de 3 a 30 de novembro. As três mais votadas serão premiadas, em dezembro, com um diploma concedido pelo prefeito. A Prefeitura de Belo Hori- zonte lançou ontem, em uma so- lenidade no Teatro Marília, o pro- jeto Boa Ideia, novo instrumento de participação da população na administração da capital mineira. Com o novo projeto, a PBH vai receber, selecionar e premiar as boas ideias dos cidadãos voltadas para a melhoria da prestação de serviços na capital mineira. O evento de lançamento do projeto contou com as participa- ções do prefeito Marcio Lacerda, do secretário municipal de Gover- no, Vítor Valverde, e de lideranças comunitárias, além de outras auto- ridades e convidados. A iniciativa vai se somar aos mais de 600 ca- nais de participação do cidadão, que incluem os conselhos de po- líticas públicas, os fóruns de dis- cussão e as Comissões de Acom- panhamento e Fiscalização da Exe- cução do Orçamento Participativo (Comforças). Leia mais sobre as vá- rias formas de participação da po- pulação na administração munici- pal na contracapa desta edição. Com o projeto Boa Ideia, a Prefeitura incentiva e amplia o di- álogo com o cidadão, valorizando e reconhecendo a participação da população na gestão pública, estrei- tando, ainda mais, a relação entre a administração municipal e a socie- dade. O projeto, coordenado pela Ouvidoria Geral do Município, in- tegra o programa Fiscal da Cidade, ao qual serão incorporadas a Cen- tral de Atendimento Presencial BH Resolve, a Central de Atendimen- to Telefônico 156, o Sacweb, o pro- grama Cidadão Auditor, além da própria Ouvidoria. De acordo com o prefei- to Marcio Lacerda, a participação popular na administração da PBH não é novidade. “A colaboração do cidadão já ocorre no dia a dia por diversos canais e por meio dos mais de 600 fóruns. No Boa Ideia temos uma participação direta, por meio da qual o cidadão, além de exercer o seu direto de recla- mar, cobrar e pedir, poderá dar sugestões que podem ter um re- conhecimento público”, explicou. O que diferencia o projeto Boa Ideia dos outros meios de co- municação entre a administração municipal e o cidadão é que as pro- postas levantadas a partir dele se- rão analisadas por um comitê ges- tor, instituído para este fim. Aquelas que, verificadas por estudo técnico, apresentarem potencial de melho- ria do atendimento ao público e da qualidade de vida na cidade serão reconhecidas como Trabalho Cida- dão por meio da emissão de um di- ploma de menção honrosa, que se- rá entregue durante as comemora- ções do aniversário de 118 anos de Belo Horizonte, em dezembro. Segundo Vítor Valverde, o projeto completa o pacote fiscal da cidade e aproxima ainda mais o ci- dadão e a administração municipal. “A ampla e crescente participação da população em todas as ações da Prefeitura, seja sugerindo, critican- do, reclamando ou denunciando, são sempre muito bem-vindas por- que contribuem para a construção de uma cidade melhor”, afirmou. Para o presidente da Asso- ciação de Moradores e Amigos da Região Central de Belo Horizon- te (Amarce), Vitor Diniz, o projeto é uma boa iniciativa. “É um avanço. O cidadão quer mais um canal de es- cuta, quer que a administração co- nheça os problemas que ele enfren- ta todos os dias. É muita gente que- rendo reclamar, mas também tem muitos cidadãos querendo contri- buir”, disse. Melhores propostas dos cidadãos ganharão um diploma que será entregue durante as comemorações do aniversário da cidade O secretário municipal de Governo, Vítor Valverde, apresentou ontem o projeto Boa Ideia em evento no Teatro Marília dom 4854.indd 1 29/07/2015 19:17:54

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Ano XXI • N. 4.854 • R$ 0,90 Tiragem: 2.100 • 30/7/2015Diário Oficial do Município - DOM

BELO HORIZONTEFo

tos:

Bre

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atar

o

Marcio ressaltou a importância da participação direta do cidadão

Prefeitura abre mais espaço para a participação da população na administração municipal

Por meio do projeto Boa Ideia, sugestões dos moradores serão analisadas por um

comitê gestor e as melhores propostas serão reconhecidas e premiadas

MetodologiaA Ouvidoria Geral do Município

passará a contar com três canais espe-cíficos no Sistema de Ouvidoria e Ges-tão Pública para que os cidadãos possam apresentar suas sugestões: Internet (ouvi-doriageral.pbh.gov.br e www.pbh.gov.br, no banner Boa Ideia), telefone (156 - op-ção Ouvidoria / Boa Ideia) e presencial-mente, no Guichê da Ouvidoria, no BH Resolve (Avenida Santos Dumont, 363, Centro).

As ideias poderão ser apresentadas até o dia 30 de setembro e serão ava-liadas pelo comitê gestor, composto por representantes da Ouvidoria, da Asses-soria de Comunicação do Munícipio, da Secretaria Municipal Adjunta de Gestão Compartilhada, da Secretaria Municipal Adjunta de Planejamento e Gestão e da sociedade civil.

CronogramaA Ouvidoria vai receber as suges-

tões dos cidadãos de 1º de agosto a 30 de setembro e, na primeira semana de outubro, o comitê gestor fará uma sele-ção inicial das propostas, enviando-as, em seguida, para os órgãos temáticos en-volvidos. Na segunda e na terceira se-manas de outubro, os órgãos vão anali-sar as sugestões e emitir parecer técnico referente à viabilidade de implantação. Na última semana de outubro, o comi-tê gestor selecionará, entre as sugestões que receberem parecer técnico favorá-vel, as dez melhores, que serão coloca-das no site da PBH para votação popu-lar. Os cidadãos poderão escolher as me-lhores propostas de 3 a 30 de novembro. As três mais votadas serão premiadas, em dezembro, com um diploma concedido pelo prefeito.

A Prefeitura de Belo Hori-zonte lançou ontem, em uma so-lenidade no Teatro Marília, o pro-jeto Boa Ideia, novo instrumento de participação da população na administração da capital mineira. Com o novo projeto, a PBH vai receber, selecionar e premiar as boas ideias dos cidadãos voltadas para a melhoria da prestação de serviços na capital mineira.

O evento de lançamento do projeto contou com as participa-ções do prefeito Marcio Lacerda, do secretário municipal de Gover-no, Vítor Valverde, e de lideranças comunitárias, além de outras auto-ridades e convidados. A iniciativa vai se somar aos mais de 600 ca-nais de participação do cidadão, que incluem os conselhos de po-líticas públicas, os fóruns de dis-cussão e as Comissões de Acom-panhamento e Fiscalização da Exe-cução do Orçamento Participativo (Comforças). Leia mais sobre as vá-rias formas de participação da po-pulação na administração munici-pal na contracapa desta edição.

Com o projeto Boa Ideia, a Prefeitura incentiva e amplia o di-álogo com o cidadão, valorizando e reconhecendo a participação da população na gestão pública, estrei-tando, ainda mais, a relação entre a administração municipal e a socie-dade. O projeto, coordenado pela Ouvidoria Geral do Município, in-tegra o programa Fiscal da Cidade, ao qual serão incorporadas a Cen-tral de Atendimento Presencial BH Resolve, a Central de Atendimen-to Telefônico 156, o Sacweb, o pro-grama Cidadão Auditor, além da própria Ouvidoria.

De acordo com o prefei-to Marcio Lacerda, a participação popular na administração da PBH não é novidade. “A colaboração

do cidadão já ocorre no dia a dia por diversos canais e por meio dos mais de 600 fóruns. No Boa Ideia temos uma participação direta, por meio da qual o cidadão, além de exercer o seu direto de recla-mar, cobrar e pedir, poderá dar sugestões que podem ter um re-conhecimento público”, explicou.

O que diferencia o projeto Boa Ideia dos outros meios de co-municação entre a administração municipal e o cidadão é que as pro-postas levantadas a partir dele se-rão analisadas por um comitê ges-tor, instituído para este fim. Aquelas que, verificadas por estudo técnico, apresentarem potencial de melho-ria do atendimento ao público e da qualidade de vida na cidade serão reconhecidas como Trabalho Cida-dão por meio da emissão de um di-ploma de menção honrosa, que se-rá entregue durante as comemora-ções do aniversário de 118 anos de Belo Horizonte, em dezembro.

Segundo Vítor Valverde, o projeto completa o pacote fiscal da cidade e aproxima ainda mais o ci-dadão e a administração municipal. “A ampla e crescente participação da população em todas as ações da Prefeitura, seja sugerindo, critican-do, reclamando ou denunciando, são sempre muito bem-vindas por-que contribuem para a construção de uma cidade melhor”, afirmou.

Para o presidente da Asso-ciação de Moradores e Amigos da Região Central de Belo Horizon-te (Amarce), Vitor Diniz, o projeto é uma boa iniciativa. “É um avanço. O cidadão quer mais um canal de es-cuta, quer que a administração co-nheça os problemas que ele enfren-ta todos os dias. É muita gente que-rendo reclamar, mas também tem muitos cidadãos querendo contri-buir”, disse.

Melhores propostas dos cidadãos ganharão um diploma que será entregue durante as comemorações do aniversário da cidade

O secretário municipal de Governo, Vítor Valverde, apresentou ontem o projeto Boa Ideia em evento no Teatro Marília

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BELO HORIZONTEQuinta-feira, 30 de julho de 2015Diário Oficial do Município2

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Inscrições para o edital Descentra Cultura 2015 se encerram amanhã

Casa do Baile convida pessoas a “ouvir a imagem” em nova exposição

Déa Trancoso e Leopoldina se encontram no projeto

Dois na Quinta

Show de blues é atração do dia na Varanda Cine Brasil

O show de Guto Grandi e Banda é a atração do dia do projeto Varanda Cine Brasil, das 18h às 19h, na Rua Carijós, 258, no Centro. O projeto foi criado no ano passado pelo Cine Theatro Brasil Vallourec e surgiu com a proposta de interagir com a vizinhança da casa, proporcionando música de qualidade gratuitamente

Show será realizado na Sala Juvenal Dias do Palácio das Artes

As cantoras e compositoras Déa Trancoso e Leopoldi-na encerram hoje, às 19h, a programação de julho do projeto Dois na Quinta, na Sala Juvenal Dias do Palácio das Artes (Avenida Afonso Pena, 1.537, Centro). As artistas unem suas vozes em show inédito, se apresentando juntas pela primei-ra vez. Os ingressos custam R$ 5 e serão vendidos hoje na bilheteria do teatro.

Anterior ao convite para o Dois na Quinta e ao lança-mento do CD do Coletivo A.N.A, do qual ambas participam, as artistas se conheciam por seus trabalhos. “Conheço a Déa desde a época do belo álbum ‘Tum Tum Tum’”, conta Leopol-dina. Já Déa teve seu primeiro contato com a música de Leo-poldina por meio de vídeo compartilhado nas redes sociais.

Com participação especial dos músicos Maurício Ri-beiro e Luiza Brina, as cantoras prometem um show no qual apresentarão temas de seus discos e canções autorais, algumas em fase de experimentação para novos trabalhos solo.

Déa Trancoso fundou em 2011 o selo Tum Tum Tum Dis-cos, pelo qual lançou seus três álbuns solo. Cantora, composi-tora e produtora cultural, se apresentou em turnês pelo país e pela Europa. Suas canções já foram gravadas por Ná Ozzetti, Mônica Salmaso e Gonzaga Leal. Já a intérprete e compositora Leopoldina iniciou sua carreira no projeto Reciclo Geral, em 2002. Foi premiada pelos projetos Cantoras Daqui e Música Minas. Apresentou shows do seu CD solo, “Leopoldina”, em Minas Gerais, na Paraíba e no Rio Grande do Sul. Leopoldina é integrante do Mistura Orquestra e Coletivo A.N.A.

O projeto Dois na Quinta promove até dezembro en-contros inéditos entre compositores e intérpretes. Novas vozes se unem a músicos com carreiras consagradas, resultando em shows únicos, que confirmam a tradição da música mineira, que revela cantores e compositores a cada ano.

As inscrições para o edital Descentra Cultura 2015 podem ser feitas até amanhã. Promovido pela Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Fundação Municipal de Cultura (FMC), o edital tem como objetivo democratizar o acesso aos re-cursos da Lei Municipal de Incentivo à Cultura, ampliando a participação de artistas e agentes culturais de todas as partes da cidade.

Neste ano, serão investidos R$ 2 milhões do Fundo de Projetos Culturais para o financiamento de até 100 propostas. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo site www.bhfazcultura.pbh.gov.br/descentra2015. O edital completo está disponível no mesmo site.

Os projetos culturais inscritos devem, necessariamente, possuir caráter artístico e/ou cultural. Cada artista poderá apresentar somente uma proposta. A execução desses projetos deve acontecer no município de Belo Horizonte e suas contrapar-

DescentralizaçãoO Descentra Cultura

é resultado de um trabalho em conjunto realizado pelo Conselho Municipal de Cul-tura, pela Comissão Munici-pal de Incentivo à Cultura e pela FMC, com o sentido de descentralizar os recursos e atender projetos que, normal-mente, não são beneficiados pelas leis de incentivo exis-tentes hoje.

A Prefeitura de Belo Horizon-te, por meio da Fundação Municipal de Cultura (FMC), apresenta até o dia 23 de agosto na Casa do Baile (Avenida Otacílio Negrão de Lima, 751, Pampulha) a exposição “Janelas para o Mundo”, mostra fotográfica acessível do artista Gustavo Xingu. Por meio da audiodescrição e do braile como complemento da foto-grafia, o artista propõe a inclusão de pessoas com necessidades especiais em uma interação com 12 obras de pontos turísticos de Belo Horizonte, sendo nove delas projetadas pelo arquiteto Oscar Niemeyer. A expo-sição pode ser visitada de terça a domingo, das 9h às 18h. A entrada é gratuita.

Usando a técnica de “dupla exposição digital” o artista Gustavo

Uso da audiodescrição ajuda pessoas com necessidades especiais a interagir com obras de pontos turísticos da cidade

tidas realizadas obrigatoriamente em um dos equipamentos culturais administrados pela FMC.

A seleção das propostas será feita pela Comissão Municipal de Incentivo à Cultura, composta

por três representantes do poder público e três do setor cultural. Serão avaliadas a consistência do projeto, a exequibilidade, o impac-to cultural do projeto e seu efeito multiplicador.

Xingu propõe o uso da audiodes-crição como ferramenta de inclusão de pessoas com necessidades visuais especiais no roteiro cultural de nossa cidade. Segundo ele, a intenção é promover dignidade, autonomia e

independência das pessoas, a igual-dade de oportunidades, o direito à plena e efetiva participação e o respeito pela diferença. “Na junção da arte fotográfica à defesa de direitos e interesses sociais, encontramos a audiodescrição como ferramenta de inclusão social”, comenta. A mostra “Janelas para o Mundo” foi selecio-nada por meio do edital Descentra Cultura 2014.

O artista visual Gustavo Xingu fundou em 2008 o Laboratorio D’arte, formado por um coletivo de artistas da Escola Guingard. É oficineiro do projeto O Mundo que Eu Vejo na Unidade Municipal de Educação Infantil (Umei) Silva Lobo, onde a fotografia é usada pelos alunos para mostrar o que lhes chama a atenção, em especial, no ambiente escolar.

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BELO HORIZONTEQuinta-feira, 30 de julho de 2015 Diário Oficial do Município 3

Poder Executivo

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Diário Oficial do Município de Belo HorizonteInstituído pela Lei nº 6.470 de 06/12/1993 e alterado pela Lei nº 9.492 de 18/01/2008 • Endereço eletrônico: www.pbh.gov.br/dom

Composição, Produção e EdiçãoAssessoria de Comunicação Social - Prefeitura de Belo HorizonteAv. Afonso Pena, 1.212 - 4º andar - Tel.: (31) 3277-4246

Distribuição e AssinaturasRicci Diários & Publicações Ltda - Rua Curitiba, 1.592 - Loja 01Lourdes - Belo Horizonte - MG - Tel.: (31) 3274-4136

ImpressãoDidática Editora do Brasil Ltda - ME - Rua Custódio Maia, 469Bairro Darcy Vargas - CEP 32372-160 - Contagem - MG - Tel.: (31) 2557-8030

Oficina de Voz e Violão do CRPI celebra seu primeiro ano

Mais de 4 mil participantes do programa Vida Ativa se divertem durante os festejos juninos

Atividade reúne mais de 200 idosos, que participam de atividades durante

quatro dias da semanaUma tarde com muita música

e descontração marcou neste mês a celebração do primeiro ano do projeto Voz e Violão, do Centro de Referência da Pessoa Idosa (CRPI), que fica na Avenida Pedro II, 3.250, no bairro Caiçara, na região No-roeste da cidade. Acompanhados por filhos, netos e bisnetos, 120 idosos foram protagonistas da festa. Participaram do evento a secretária municipal de Políticas Sociais, Luzia Ferreira, a coordenadora dos Direi-tos da Pessoa Idosa, Maria Fontana, e a madrinha do projeto, a assessora Silvia Helena. O encontro teve as participações especiais da instru-mentista Isabela Lucia Santos, da Escola de Música da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), e da Orquestra Escola Criarte.

Iniciado em julho do ano passado, o projeto “Voz e Vio-lão: Despertando Talentos na Maturidade” tem o objetivo de ofertar às pessoas acima dos 60 anos um curso de introdução às técnicas de voz e violão e de canto. O projeto possui hoje quatro turmas formadas e atende 237 pessoas. As aulas do projeto, ministradas pelo professor Hugo César, são realizadas de segunda a quinta-feira. Durante os encon-tros, que têm duração de uma hora e meia, os alunos realizam exercícios motores, exercícios vocais e estudam as notas musi-cais e partituras. Na sequência, são realizados exercícios de acordes e logo após são executa-das as músicas estudadas.

Festa em família

Filhos, netos e bisnetos dos usuários do CRPI participaram da programação de aniversário

Alunos realizam exercícios motores, exercícios vocais e estudam notas musicais e partituras durante a oficina

Executado pela Secretaria Municipal de Esporte e Lazer (Smel), o programa Vida Ativa leva qualida-de de vida e saúde para a terceira idade e, neste mês, mais de 4.500 participantes do programa curtiram as comemorações juninas em seus núcleos – são 47, além das 20 insti-tuições de longa permanência aten-didas.

“Muitos se fantasiaram, pin-taram o rosto e aproveitaram pa-ra fazer apresentações de dan-ça”, relata Virna Munhoz, profes-sora de Educação Física e analis-ta de políticas públicas do progra-ma Vida Ativa. O programa con-ta com outras nove profissionais, com a mesma formação, para co-ordenar o trabalho nos núcleos.

Para criar uma identificação com os idosos, elas se dividem e coor-denam sempre os mesmos núcle-os. “Desde que o Vida Ativa foi criado, há 22 anos, o perfil de tra-balho dos profissionais foi se ade-quando cada vez mais à realida-de de uma vivência motora mais ativa. As alunas dançam mais, têm um comportamento mais jovial e linguagem corporal com mo-vimentos cada dia mais elabora-dos”, afirma a professora Márcia Assunção.

Na festa junina realizada na região Noroeste, esse comporta-mento jovial ficou bem aparen-te. A aluna Sueli Diniz Lima, de 57 anos, diretora de escola apo-sentada, é dançarina e mantém

uma dieta organizada. “Alimento--me sempre antes de sair, não be-bo e lancho novamente quando volto”, disse. Sueli é amiga de He-lenir Fernandes da Costa Ferreira, que organiza as viagens em grupo da turma. “Amo viajar e me divir-to montando os passeios”, afirma a senhora de 61 anos. Nas ativida-des do Vida Ativa elas fazem ati-vidades de alongamento e educa-ção física, além de aula de zumba.

AtividadesAs atividades do Vida Ativa

são semanais, realizadas de uma a três vezes por semana. O pro-grama tem adesão voluntária e a maior parte dos integrantes é do

Comemorações juninas foram realizadas nos 47 núcleos do programa espalhados pela cidade

sexo feminino. Nos 47 núcleos atendidos, os profissionais solici-tam atestado médico para o in-gresso nas aulas, além de execu-tar exercícios com menor impacto e adequados para um grupo hete-rogêneo de pessoas acima de 50 anos. Já o trabalho nas 20 Institui-ções de Longa Permanência (ILPI) é diferente. Nesses locais, pelo fa-to de os alunos estarem em situa-ção de maior debilidade física, o trabalho corporal é composto por exercícios com movimentos mais lentos e de alongamento.

A capital mineira tem ho-je aproximadamente 302 mil ido-sos, sendo que 85% se concentram na faixa dos 60 a 79 anos. Segun-do a Secretaria Municipal de Polí-

ticas Sociais, a estimativa nacional é que, em 2030, a população aci-ma de 60 anos cresça 80% e Be-lo Horizonte deve seguir a mesma proporção. Além de contribuir pa-ra a saúde e o bem estar do idoso que procura os núcleos de atendi-mento, o Vida Ativa também rea-liza uma parceria com os Centros de Referência da Assistência Social (Cras), realizando o mesmo traba-lho com os idosos encaminhados. “Atividades recreativas e ginástica formam a base do nosso trabalho. Vamos diferenciando a metodolo-gia de ensino de acordo com a ne-cessidade da própria turma”, ex-plica Lúcia Helena Ferreira, pro-fessora de Educação Física e ana-lista do programa.

Maria de Lourdes Alves de Oliveira, de 91 anos, é tataravó e há cinco anos frequenta o CRPI. Acompanhada pelos netos, bisnetos, uma sobrinha e uma filha, a moradora do bairro Caiçara conta que nestes anos já participou das atividades do grupo de teatro, do coral e da ginástica e nem mesmo um problema de saúde a fez parar. “No ano passado tive dois AVCs, mas o professor me aceitou de volta”, comemorou.

Celeste Dias, de 64 anos, também é aluna da oficina de voz e violão e, acompanhada pelo marido e pela filha, falou da felicidade e da realização de um sonho ao ver, depois de um ano de muita dedicação, os seus primeiros resultados. “Esta oficina está mudando a vida de cada um de nós. Nunca imaginei que do meu violão pudesse sair algum som bonito”, comentou. Informações sobre a oficina de voz e violão podem ser obtidas pelo telefone 3277- 7164.

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BELO HORIZONTEQuinta-feira, 30 de julho de 2015Diário Oficial do Município22

Poder Executivo

IndIcadores econômIcos de Belo HorIzonte

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Mesesfev/15 453,17 0,57 2,81 7,88 444,63 0,76 2,30 7,11

mar/15 458,84 1,25 4,10 8,53 451,21 1,48 3,82 7,84

abr/15 461,36 0,55 4,67 8,13 454,60 0,75 4,59 7,69

mai/15 466,25 1,06 5,78 8,58 460,14 1,22 5,87 7,90

jun/15 470,63 0,94 6,77 9,38 463,27 0,68 6,59 8,44

3ª jul/15 476,80 (3) 0,70 6,85 9,45 468,60 (3) 0,37 6,94 8,63

Evolução dos Preços ao Consumidor

Variação (%)Índice de Base Fixa(2ª Jul/94=100)

Índice de Base Fixa(4ª Jul/94=100)

Variação (%)IPCR(2)IPCA(1)

Período

(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

(2) IPCR= Índice de Preços ao Consumidor Restrito: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 5 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

Produtos / serviços(1) Forma deCobrança Menor (R$) Maior (R$) Diferença (%) Média(2) (R$)

CADASTRO

Confecção de cadastro para início de relacionamento - CADASTRO por evento 0,00 30,00 .. 18,05

CONTAS DE DEPÓSITOS

CARTÃO - Fornecimento de 2º via de cartão com função débito por cliente 5,30 15,00 183,02 7,57

CARTÃO - Fornec. de 2ª via de cartão com função mov. conta de poupança por cliente 5,30 15,00 183,02 7,57

CHEQUE - Exclusão do Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundo (CCF) por Operação 39,00 52,00 33,33 45,17

CHEQUE - Contra-ordem e oposição ao pagamento de cheque por cheque 10,80 15,00 38,89 11,85

CHEQUE - Fornecimento de folhas de cheque por cheque 1,00 1,60 60,00 1,30

CHEQUE - Cheque Administrativo por Cheque 20,00 30,00 50,00 25,14

CHEQUE - Cheque Visado por cheque 0,00 22,50 .. 11,25

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE pessoal por operação 2,00 4,90 145,00 2,41

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE Terminal por operação 1,25 4,55 264,00 2,00

Saque de conta de dep. à vista e de poupança - SAQUE correspondente por operação 1,20 2,15 79,17 1,56

DEPÓSITO - Depósito Identificado por operação 0,00 4,82 .. 2,14

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (P) por operação 2,20 6,00 172,73 3,20

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (E) por operação 1,35 3,00 122,22 2,06

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (C) por operação 1,25 1,40 12,00 1,32

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período -EXTRATO(P) por operação 2,20 6,00 172,73 3,25

Ext. mensal de conta de dep. à vista e Poup. p/um período - EXTRATO(E) por operação 1,55 4,00 158,06 2,36

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período - EXTRATO(C) por operação 1,25 4,00 220,00 1,84

Fornecimento de cópia de microfilme, microficha ou assemelhado por operação 0,00 6,00 .. 4,80

TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(P) por operação 0,00 19,90 .. 13,49

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(E) por operação 0,00 9,50 .. 7,27

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(I) por operação 7,00 9,00 28,57 7,81

Transferência entre contas na própria instituição- TRANSF. RECURSOS(P) por operação 1,00 2,00 100,00 1,21

Transferência entre contas na própria instituição-TRANSF.RECURSOS(E/I) por operação 0,85 1,20 41,18 0,99

Ordem de Pagamento - ORDEM PAGAMENTO por operação 24,00 27,00 12,50 25,44

Transferência por meio de DOC - DOC Pessoal (3) por evento 13,50 19,90 47,41 14,90

Transferência por meio de DOC - DOC eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,32

Transferência por meio de DOC - DOC internet (3) por evento 7,00 9,00 28,57 7,81

Transferência por meio de TED - TED pessoal (3) por evento 13,50 20,00 48,15 15,36

Transferência por meio de TED - TED eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,32

Transferência por meio de TED - TED internet (3) por evento 0,00 9,00 .. 7,82

OPERAÇÕES DE CRÉDITO

Concessão de adiantamento a depositante - ADIANT. DEPOSITANTE por operação 30,00 54,70 82,33 45,72

PACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICAPACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICA por evento 9,50 14,50 52,63 10,90

CARTÃO DE CRÉDITO

Anuidade - cartão básico nacional a cada 365 dias 39,00 55,00 41,03 47,14

Fornecimento de 2ª via de cartão com função crédito por evento 5,00 15,00 200,00 7,94

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no país por evento 4,00 16,50 312,50 8,24

Pagamento de contas utilizando a função crédito em espécie por evento 1,99 21,90 1000,50 10,90

Avaliação emergencial de crédito por evento 10,00 18,00 80,00 15,30

Anuidade - cartão básico internacional a cada 365 dias 0,00 90,00 .. 55,00

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no exterior por evento 8,00 30,00 275,00 16,38

OPERAÇÃO DE CÂMBIO MANUAL

Venda de moeda estrangeira - espécie Por operação 0,00 180,00 .. 51,00

Venda de moeda estrangeira - cheque de viagem Por operação 0,00 90,00 .. 35,63

Venda de moeda estrangeira - cartão pré-pago - emissão e carga Por operação 0,00 90,00 .. 35,63

Venda de moeda estrangeira - cartão pré-pago - recarga Por operação 0,00 90,00 .. 35,63

Compra de moeda estrangeira - espécie Por operação 0,00 125,00 .. 45,50

Compra de moeda estrangeira - cheque de viagem Por operação 0,00 90,00 .. 35,96

Compra de moeda estrangeira - cartão pré-pago Por operação 0,00 90,00 .. 36,88

(1) Não são consideradas vantagens progressivas

Fonte: Banco Central do Brasil / Bancos - Dados trabalhados pela Fundação IPEAD/UFMG

Tarifas Bancárias – Junho de 2015

(2) Considera-se a média das tarifas praticadas pelos bancos pesquisados

.. Não se aplica dados numéricos ND: não disponível

IPCA(1) Salário Mínimo

Cesta Básica(2) IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica

jan/15 450,60 1216,24 579,93 2,23 8,84 3,00 2,23 8,84 3,00 7,53 8,84 8,97

fev/15 453,17 1216,24 596,07 0,57 0,00 2,78 2,81 8,84 5,87 7,88 8,84 10,97

mar/15 458,84 1216,24 583,50 1,25 0,00 -2,11 4,10 8,84 3,64 8,53 8,84 0,29

abr/15 461,36 1216,24 607,79 0,55 0,00 4,16 4,67 8,84 7,95 8,13 8,84 2,42

mai/15 466,25 1216,24 620,24 1,06 0,00 2,05 5,78 8,84 10,16 8,58 8,84 3,64

jun/15 470,63 1216,24 610,21 0,94 0,00 -1,62 6,77 8,84 8,38 9,38 8,84 10,04(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

No mês No ano

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG(2) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38

Período

Índice de Base Fixa(Jul/94=100)

Evolução da inflação, salário mínimo e cesta básica

Variação (%)

Últimos 12 Meses

Produto Quantidade Valores(em R$)

Contribuição na variação (p.p.)

Açúcar cristal 3,00 kg 4,26 0,02

Arroz 3,00 kg 7,57 0,03

Banana caturra 12,00 kg 23,64 -0,73

Batata inglesa 6,00 kg 21,18 0,47

Café moído 0,60 kg 8,50 0,06

Chã de dentro 6,00 kg 122,88 2,02

Farinha de trigo 1,50 kg 4,30 -0,07

Feijão carioquinha 4,50 kg 19,98 -0,11

Leite pasteurizado 7,50 l 20,32 0,54

Manteiga 750,00 g 16,16 0,12

Óleo de soja 1,00 un 3,00 -0,02

Pão francês 6,00 kg 64,26 1,31

Tomate Santa Cruz 9,00 kg 37,44 -5,25

Custo da Cesta Básica(*) – Junho de 2015

(*) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Mesesjan/15 488,92 0,78 0,78 4,16 704,66 0,66 0,66 6,52

fev/15 490,14 0,25 1,03 3,82 708,75 0,58 1,24 6,53

mar/15 492,25 0,43 1,47 3,67 710,73 0,28 1,53 6,12

abr/15 492,84 0,12 1,59 3,53 713,93 0,45 1,98 6,06

mai/15 490,82 -0,41 1,17 2,73 719,28 0,75 2,75 6,44

jun/15 492,15 0,27 1,44 2,65 723,02 0,52 3,28 6,35FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Período

Evolução do Mercado Imobiliário: Aluguéis

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Comerciais

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Residenciais

Popular Médio Alto Luxo

1 Quarto e 1 banheiro ou mais 517,14(21)

1109,09(11)

891,09(46)

1538,24(85)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 786,92(288)

1071,68(331)

1234,32(352)

2002,66(109)

3 Quartos e 1 banheiro 942,52(100)

1159,67(91)

1387,30(63)

1825,68(37)

3 Quartos e 2 banheiros ou mais 1336,46(178)

1447,36(322)

1686,38(477)

2366,44(233)

4 Quartos e até 2 banheiros 2008,33(6)

1550,00(8)

2234,88(43)

2786,61(59)

4 Quartos e acima de 2 banheiros / 5 Quartos ou mais e 1 banheiro ou mais

1825,00(4)

2296,00(25)

2716,77(65)

4519,85(131)

1 Quarto e 1 banheiro ou mais 530,48(21)

660,48(21)

-(2)

-

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 662,50(16)

800,00(7)

-(2)

-

1 Quartos e 1 banheiro ou mais -(3)

725,00(10)

- -(1)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 856,67(60)

1070,57(35)

1444,74(19)

2412,50(4)

3 Quartos e 1 banheiro 1156,25(32)

1708,33(12)

1628,57(7)

-(2)

3 Quartos e 2 banheiros ou mais 1521,43(35)

2231,81(36)

3321,67(30)

6471,43(7)

4 Quartos e até 2 banheiros 1938,46(13)

2140,00(5)

-(2)

-(3)

4 Quartos e acima de 2 banheiros / 5 Quartos ou mais e 1 banheiro ou mais

3800,00(20)

4830,00(15)

4513,87(31)

9370,89(45)

Valores médios (em R$) dos aluguéis residenciais por classe de bairro(*) - junho de 2015Imóveis

Barracões

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

(*) O valor entre parênteses representa o número de imóveis utilizados no cálculo da respectiva média. Somente são publicados valores médios obtidos a partir de quatro imóveis pesquisados. Os casos em que não foi pesquisado nenhum imóvel são indicados por hífen (-). Os valores médios referentes a apartamentos de 1 e 2 quartos da classe luxo são influenciados pela oferta de Flats.

Apartamentos

Casas

ICCBH(1) IEE(2) IEF(3) ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEFjan/15 108,83 136,89 111,00 -5,90 -6,93 -5,14 -5,90 -6,93 -5,14 -10,62 -15,54 -6,75

fev/15 105,70 131,41 108,71 -2,87 -4,01 -2,06 -8,61 -10,66 -7,09 -9,85 -15,88 -5,10

mar/15 99,94 124,53 102,62 -5,45 -5,23 -5,61 -13,59 -15,33 -12,30 -15,06 -19,86 -11,36

abr/15 99,63 123,80 102,50 -0,31 -0,59 -0,12 -13,86 -15,83 -12,41 -11,26 -12,22 -10,58

mai/15 96,97 118,40 100,93 -2,67 -4,36 -1,53 -16,16 -19,51 -13,74 -10,62 -16,18 -6,47

jun/15 95,46 113,13 101,34 -1,56 -4,45 0,41 -17,47 -23,09 -13,39 -17,09 -24,88 -11,19

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Últimos 12 MesesÍndice de Base Fixa

(Maio/04=100)Variação (%)

No mês No ano

(1) ICCBH: Índice de Confiança do Consumidor de Belo Horizonte: trata-se de um indicador que tem por finalidade sintetizar a opinião dos consumidores em Belo Horizonte quanto aos aspectos capazes de afetar as suas decisões de consumo atual e futuro

Período

Índice de Confiança do Consumidor

(2) IEE: Índice de Expectativa Econômica: retrata a expectativa do consumidor em relação aos indicadores macroeconômicos (3) IEF: Índice de Expectativa Financeira: retrata a confiança do consumidor a respeito de alguns indicadores microeconômicos

Menor Maior Média

Aquisição de outros bens (1) 3,12 4,10 3,52

Aquisição de veículos (1) 1,47 2,35 1,89

Automóveis Novos montadoras 0,99 2,04 1,48

Automóveis Usados multimarcas 1,59 2,58 2,06

Cartão de Crédito Parcelado (1) (5) 3,29 10,11 5,81

Cartão de Crédito Rotativo (1) (5) 7,26 16,57 13,70

Cheque especial (1) (2) 9,31 15,82 11,90

Comércio Eletrônico 1,49 2,29 1,75

Construção Civil Imóveis Construídos (3) 0,24 2,18 1,61

Construção Civil Imóveis na Planta (3) 0,24 1,17 0,90

Cooperativas de Crédito (empréstimo) 1,32 3,99 2,61

Crédito pessoal consignado privado (1) 2,23 2,85 2,52

Crédito pessoal consignado público (1) 1,76 2,56 1,95

Crédito pessoal não consignado (1) 3,63 6,28 4,82

Financiamento imobiliário com taxas reguladas (1) 0,97 1,16 1,07

Empréstimos pessoa jurídica

Antecipação de faturas de cartão de crédito (1) 2,32 3,74 3,01

Capital de Giro (1) 1,39 3,31 2,40

Conta Garantida (1) 2,01 4,66 2,97

Desconto de Duplicatas (1) 1,23 3,16 2,50

Captação

CDB 30 dias (4) 1,05

Cooperativas de Crédito (aplicação) 0,80

Fundos de Curto Prazo 0,57 0,98 0,81

Fundos de Longo Prazo 0,85 0,98 0,93

Poupança (1) 0,68

Taxa SELIC (1) 1,08

.. Não se aplica dados numéricos ND - não disponível

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Taxas de Juros – Junho de 2015

Setores

Empréstimos pessoa física

(1) Dados coletados a partir de informações consolidadas no Banco Central do Brasil, nas 8 principais instituições financeiras do mercado: Banco do Brasil, CEF, HSBC, Santander, Itaú, Bradesco, Citibank, Mercantil do Brasil

(5) Dados disponibilizados a partir de abr/2015. É possível consultar períodos anteriores no site do Banco Central.(4) Taxa Fornecida pelo mercado(3) Inclui a variação dos indexadores CUB, TR, INCC e IGP-M(2) Não são consideradas vantagens progressivas

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BELO HORIZONTEQuinta-feira, 30 de julho de 2015 Diário Oficial do Município 23

Poder Executivo

Prod

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Foto

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Moradores de Venda Nova se preparam para a Pré-Conferência de Assistência Social

Prodabel participa da 7ª edição do Encontro de

Convergência Educacional

A Prodabel foi representada no início do mês no 7º Encontro de Convergência Educacional, promovido pela So-ciedade de Usuários de Informática e Telecomunicações de Minas Gerais (Sucesu-MG), em parceria com a Unopar. Foram abordados temas como o desenvolvimento das tecnologias, os avanços nos sistemas educacionais e as tendências do mercado de trabalho. Segundo o gerente de Capacitação de Desenvolvi-mento, Afonso Elpídio, que, ao lado da gerente de Atividades, Maria Vilma Ribeiro, representou a Prodabel, essas reuniões são muito válidas. “Essa troca de experiência agrega novos conhe-cimentos e conceitos ao nosso trabalho”, salientou. Segundo o vice-presidente de Assuntos Educacionais da Sucesu-MG, Lúcio Fonseca, o evento é de suma importância para mostrar como o sistema educacional pode ajudar na capacitação de pessoas para atuar nas empresas no futuro e, além disso, traçar um novo perfil mais qualificado para a sociedade. Segundo a diretora da Unopar, Ana Paula Moreira, é preciso que a socie-dade e as empresas tenham maior domínio sobre a relação educação-mercado de trabalho. “A instituição de ensino tem que preparar e capacitar os profissionais para atender todas as necessidades dessas empresas”, disse.

Temas como o desenvolvimento das tecnologias e as tendências do mercado de trabalho foram debatidos no encontro

Integrantes das Comissões Locais de Assistência Social e beneficiários do Suas e do Bolsa Família participaram de um fórum ampliado

Esquete “Suas: Nosso Tempo de Construção” mostrou a história do Sistema Único de Assistência Social

A Regional Venda Nova, por meio das gerências de Políticas Sociais e Assistência Social, realizou na última semana, no auditório da Rua Padre Pedro Pinto, 1.055, um fórum ampliado que reuniu inte-grantes das cinco Comissões Locais de Assistência Social (Clas) da região, beneficiários do Sistema Único de Assistência Social (Suas) e do Bolsa Família. As comissões locais são li-gadas aos equipamentos sociais e às comunidades do bairros Minas Caixa e São João Batista. O encontro foi preparatório para a Pré-conferência Regional de Assistência Social, que será realizada no sábado, dia 1º, na Escola Municipal Geraldo Teixeira da Costa. O evento tem o objetivo de definir delegados e promover a discussão das propostas para a Con-ferência Municipal de Assistência Social de Belo Horizonte.

O fórum foi conduzido pela gerente regional de Assistência Social e conselheira municipal de Assistência Social, Rubiana Moreira Pinto de Oliveira, e pelo conselheiro municipal da Assistência Social Humberto Silva, representante dos usuários.

O grupo de teatro da Secreta-ria Municipal Adjunta da Assistência Social apresentou o esquete teatral “Suas: Nosso Tempo de Constru-ção”, sobre a história do Sistema Único de Assistência Social. Uma palestra ministrada por técnicos do Conselho Municipal de Assistência Social provocou uma reflexão so-bre a Assistência Social na capital, seus avanços, participação social e controle social. Após a palestra, grupos discutiram a participação dos usuários na pré-conferência.

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BELO HORIZONTEQuinta-feira, 30 de julho de 2015Diário Oficial do Município24

Poder Executivo

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Cidadão tem mais de 600 canais de participação em BH Por meio de mais de 600 canais de participação, o belo-horizontino pode reclamar, elogiar, criticar, solicitar e colaborar para a melhoria do serviço prestado à população. O programa Fiscal da Cidade tem a finalidade de integrar os mecanismos de relacionamento que permitem a comunicação entre a sociedade civil e a Prefeitura, com o objetivo de fortalecer a atuação da população na gestão pública da cidade. O programa é composto pela central de relacionamento presencial BH Resolve, pela central de relacio-namento telefônico BH Resolve – Serviço 156, pelo sistema informatizado de atendimento ao cidadão, o Sacweb, pela Ouvidoria do Município, pelo programa Cidadão Auditor e pelo projeto Boa Ideia, apresentado na página 1 desta edição. Confira abaixo um do pouco mais sobre cada um dos mecanismos que formam o Fiscal da Cidade.

Mais de 5 milhões de atendimento no BH ResolveMarco da desburocratização dos serviços da Prefeitura de Belo Horizonte, a Central de Atendi-

mento Presencial – BH Resolve (Avenida Santos Dumont, 363, Centro) foi criada com o objetivo de agregar, em um único espaço, a captação dos serviços disponibilizados à população. Atualmente, são disponibilizados mais de 700 serviços, dos mais variados órgãos da administração municipal. O aten-dimento ao cidadão é gerenciado por um sistema de senhas, disponibilizados em 25 monitores que também trazem informações diversas e divulgação das ações e programas da PBH, por meio da TV Conecta. Ao final de cada atendimento, o cidadão pode avaliar o serviço nos níveis ótimo, bom, regular e ruim, o que contribui para a manutenção da qualidade do atendimento. A equipe do BH Resolve é composta por mais de 400 profissionais treinados e preparados para melhor atender ao cidadão. Entre setembro de 2010 a junho de 2015, forma mais de 5 milhões de atendimentos realizados. O índice de aprovação da central está em torno de 98%, entre ótimo e bom.

Central 156 recebeu mais de 9 milhões de ligações

A Central de Relacionamento Telefônico, o 156, tem como objetivo fornecer informações sobre os serviços ofertados pela Pre-feitura e captar demandas da população, assim como registrar as ma-nifestações relacionadas ao tratamento e ao atendimento recebidos. A Central de Relacionamento Telefônico iniciou suas atividades em novembro de 2008, com atendimento receptivo (ligação originada do cidadão e recebida pela PBH), utilizando serviços técnicos es-pecializados e mão de obra de atendimento. Posteriormente, foi incorporado à central o Atendimento Ativo (ligação originada da PBH e recebida pelo cidadão), que engloba a pesquisa de satisfação de atendimento dos centros de saúde, a convocação para vagas de emprego e cursos ofertados nos postos municipais do Sistema Na-cional de Emprego (Sine) e a pesquisa de satisfação sobre a execução dos serviços demandados. Por meio do telefone 156, a população pode obter informações e solicitar serviços de diversas áreas. Para toda ligação recebida e atendida pelo 156, é oferecida ao cidadão a possibilidade de avaliação eletrônica do atendimento. Entre 2011 e junho de 2015 foram atendidas na central de relacionamento aproximadamente 9 milhões de ligações. A média é de mais de 156 mil ligações atendidas por mês. O índice de aprovação está em torno de 90,34% e o conceito está entre ótimo e bom.

920 mil serviços foram solicitados via Sacweb em 4 anosAplicativo que surgiu como parte de um programa que visa à democratização do acesso aos serviços

públicos e a maior transparência na relação entre a Prefeitura e os cidadãos. O Sacweb registra as solicitações de serviços dos cidadãos, encaminha automaticamente para as unidades responsáveis pela sua execução e permite o acompanhamento do atendimento da solicitação por parte do cidadão. Os moradores podem so-licitar mais de 180 serviços via Sacweb. De 2011 a junho de 2015 foram mais de 920 mil serviços solicitados.

Ouvidoria Geral do Município promove diversas ações e é um canal direto entre o cidadão e a PBH

A Ouvidoria do Município, canal de comunicação direta entre o cidadão e a Prefeitura, foi criada em 2006 para identificar eventuais falhas que ocorram na prestação dos serviços, bem como apontar sugestões que ajudem a solucioná-las. Registrando pontos positivos e negativos apontados pelos cidadãos, a Ouvidoria representa um posto de escuta, na medida em que possibilita à comunidade expressar seus anseios, sendo uma importante ferramenta de avaliação da gestão pública, no sentido de contribuir para a melhoria da qualidade dos serviços públicos. São de responsabilidade da Ouvido-ria receber, analisar e encaminhar pedidos de acesso à informação, reclamações, sugestões e elogios formulados pelo cidadão relacionados à atuação dos órgãos e entidades das administrações direta e indireta do Município; cobrar soluções e informar ao cidadão sobre os encaminhamentos referentes à sua demanda; identificar e interpretar o grau de satisfação dos cidadãos, mediante indicadores permanentes de avaliação e sugerir a adoção de medidas necessárias à prevenção e à detecção de irregularidades na administração pública. Entre suas principais ações, destacam-se a Ouvidoria Itine-rante e o projeto Ouvidor Jovem. O cidadão pode entrar em contato com a Ouvidoria pela internet (ouvidoriageral.pbh.gov.br), pelo telefone (156 – opção Ouvidoria) ou pessoalmente no BH Resolve.

População tem 90% de satisfação em relação aos serviços de varrição

O programa Cidadão Auditor, que visa tornar a limpeza urbana ainda mais eficiente e ampliar a transparência dos servi-ços prestados pela Superintendência de Limpeza Urbana (SLU), consiste em um processo contínuo de auditoria dos serviços de limpeza, por meio da efetiva colaboração dos cidadãos belo--horizontinos. O programa conta com a participação de voluntá-rios, que fornecem, por telefone, informações sobre a execução dos serviços de limpeza. Entre maio e junho, a coleta domiciliar foi avaliada pelos voluntários do programa, com uma média de 90% de satisfação, enquanto a varrição teve média de 83% de satisfação. Atualmente, estão cadastrados no programa 64 mil cidadãos. Destes, 42 mil são ativos e respondem as avaliações.

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