Parques das regiões Norte e Pampulha ganham novos brinquedos infantis

Equipamentos incentivam equilíbrio e capacidade motora das crianças. Nova opção de lazer e diversão atrai a garotada

Desde o ano passado diversos parques municipais estão recebendo, por meio de medida compensatória, brinquedos infantis para crianças de 2 a 5 anos. No último mês, foram contemplados os parques municipais Fazenda Lagoa do Nado, na Pampulha, e Nossa Senhora da Piedade, na região Norte.

No Parque Lagoa do Nado, os pequeninos podem escolher entre três diferentes opções de brinquedos (balanço triplo, escorregador e zanga-bola). Já no Nossa Senhora da Piedade, a diversão fica por conta da casinha feita de madeira ecológica (Arca de Noé) e dos balanços. Cada parque recebeu modelos diferentes, adequados à área e ao número de crianças que frequentam.

A arquiteta Suzana Cadaval foi quem elaborou o modelo dos brin-quedos e explica que eles foram pensados para atrair e despertar o interesse dos pequenos. “O design é pensado de forma que sugira algum elemento que as crianças conheçam e estimule a criatividade. Um tronco de euca-lipto, por exemplo, pode levá-las a pensar em um avião, uma bandeirinha pode lembrar um navio e assim por diante. A intenção é que elas viajem nas formas, se surpreendendo e divirtindo. Além disso, a construção dos brinquedos leva em conta a faixa etária e a segurança e pretendem incentivar o equilíbrio, além da capacidade motora das crianças”, explicou.

Moradora do bairro Itapoã, Jacir Rodrigues costuma fazer cami-nhada no Parque Lagoa do Nado e levou sua netinha Bruna, de 3 anos, para aproveitar os brinquedos novos. “São ótimos, adequados e seguros”, disse. Para Hebert Pessoa, chefe de Departamento Noroeste da Fundação de Parques Municipais, desde que os equipamentos foram instalados no Parque Municipal Fazenda Lagoa do Nado, o público infantil aumentou. “Os brinquedos, coloridos e apropriados, atendem as crianças e propor-cionam mais uma opção de lazer e diversão”, afirma.

O Parque Jacques Cousteau e Rosinha Cadar também receberão os novos equipamentos. As crianças também já podem aproveitar os brinquedos nos seguintes parques: Primeiro de Maio, Mosteiro Tom Jo-bim, Orlando de Carvalho Silveira, Professor Marcos Mazzoni, Aggeo Pio Sobrinho, Juscelino Kubitscheck e Amílcar Vianna Martins.

O Parque Lagoa do NadoLocalizado entre os bairros Planalto e Itapoã, possui uma área de

aproximadamente 311 mil metros quadrados e foi implantado em 1994. Com uma infraestrutura composta por biblioteca, sala multimeios, teatro de bolso, teatro de arena, quadras poliesportivas, campo de futebol, pista para caminhadas e viveiro de mudas, o espaço recebe diversas atividades de educação ambiental, cultura e esporte, com o apoio da Fundação Mu-nicipal de Cultura e da Secretaria Municipal Adjunta de Esportes.

A vegetação é composta por espécies do cerrado e por uma mata ciliar que circunda uma lagoa de 22 mil metros quadrados, formada pelo represamento de três nascentes. O Córrego do Nado é um afluente do Córrego Vilarinho, que deságua no Ribeirão do Onça, unindo-se ao Rio das Velhas, integrante da bacia do Rio São Francisco.

Pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) identificaram no local cerca de 130 espécies de árvores, sendo 75% nativas, com destaque para o ipê, aroeira branca, urucum, jatobá, barbatimão, quaresmeira e goiaba brava.

Entre os animais de sua fauna estão aves como pica-pau, biguá, coruja, frango d’água, anu, alma de gato e trinca ferro e mamíferos como mico-estrela, gambá, esquilo-caxinguelê, tatu e morcego, além de lagartos, cágados, anfíbios e peixes.

Aberto de terça a domingo, das 8h às 17hEndereço: Rua Desembargador Lincoln Prates, 240, ItapoãInformações: 3277-7883 e 3277-7321 Entrada gratuita

Parque Nossa Senhora da Piedade Inaugurado em junho de 2008, o parque contou com a participação

efetiva da comunidade do bairro Novo Aarão Reis para que fosse implantado. A obra fez parte do Programa de Recuperação Ambiental de Belo Horizonte, Drenurbs/Nascentes. Tem uma área aproximada de 59 mil metros quadrados e está inserido na macrobacia do Onça, na bacia da Avenida Nossa Senhora da Piedade e na sub-bacia Nossa Senhora da Piedade.

No seu entorno foram implantadas três vias (Avenida Nossa Senhora da Piedade e ruas Rubens Souza Pimentel e Projetada), duas interligações e um pontilhão de concreto. Os frequentadores contam com espaços para recreação infantil e exercícios físicos como pista de skate, brinquedos e quadras esportivas.

Aberto de terça a domingo, das 8h às 18hEndereço: Rua Rubens de Souza Pimentel, 750, bairro Aarão ReisInformações: 3277-8912Entrada gratuita

Público infantil aumentou após a implantação dos brinquedos

Cada parque recebeu modelos diferentes, adequados à área e ao número de crianças que frequentam o espaço

Ano XX • N. 4.686 • R$ 0,90 Tiragem: 2.100 • 19/11/2014Diário Oficial do Município - DOM

BELO HORIZONTE

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BELO HORIZONTEQuarta-feira, 19 de novembro de 2014Diário Oficial do Município2

Poder Executivo

Artista Domingos Mazzilli interpreta 23 mulheres na exposição

Coleção soma 26 títulos e autores são definidos de acordo com sua identidade com o tema

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Coleção de livros “BH. A cidade de cada um” reúne memórias da capital

Galeria de arte do BDMG Cultural recebe exposição gratuita de fotografias “eu é outr@s”

Servidor da SLU participa de torneio de tênis em

cadeira de rodasLuiz Carlos Ferreira, servidor da Superintendência de

Limpeza Urbana (SLU) e tenista em cadeira de rodas, participa a partir de amanhã do torneio Correios Brasil Masters Cup. O evento será realizado até domingo, dia 23, no Costão do Santi-nho, em Florianópolis.

Com 11 anos de dedicação ao esporte, é a quarta vez que o competidor se classifica para a disputa, que reúne os seis me-lhores tenistas do país no tênis em cadeira de rodas, além de oito competidores em cada uma das demais categorias (profissional, infantojuvenil e sênior). As outras participações ocorreram em 2005, 2011 e 2013. Atualmente, Ferreira ocupa a 6ª posição no ranking individual da Confederação Brasileira de Tênis (CBT) e o 119º lugar no ranking mundial da Federação Internacional de Tênis em Cadeira de Rodas (ITF).

“A SLU sempre me permitiu buscar meus sonhos, entre eles o de disputar uma paralimpíada. Sou muito grato por isso. Represento a Prefeitura e a minha cidade por onde passo e isso me traz bastante alegria. Sou o único atleta que começou neste projeto em 2003 por meio da Secretaria Municipal de Esportes ainda em atividade”, destaca.

Uma cidade é cheia de luga-res, paisagens, referências, espaços públicos e pontos de encontro.

Cada um deles tem pequenas e grandes histórias, personagens reais e imaginários, peculiaridades

e fatos marcantes. Enfim, um con-junto de elementos que constitui a memória coletiva, um patrimônio

de todos os seus habitantes e das futuras gerações.

Pensando em registrar e pu-blicar em livros o encontro entre memórias pessoais e coletivas, os jornalistas e sócios José Eduardo Gonçalves e Silvia Rubião criaram a coleção “BH. A Cidade de Cada Um”. Iniciada em 2003 e assinada pela Conceito Editorial, a proposta instiga uma viagem sentimental pe-las ruas, bairros e espaços de Belo Horizonte para desvendar não só a geografia, mas também a alma, o sabor e as cores da cidade.

A coleção já soma 26 títulos, compondo um grande mosaico que, ao valorizar o passado, ajuda também a entender a grande me-trópole dos dias atuais. Os autores são definidos em função de sua profunda identidade com o tema dos livros. Não há compromisso com o rigor histórico, mas, sim, com a memória afetiva de cada um. Uma viagem sentimental que revisita cenários, conta casos curiosos, lembra pessoas, lugares, aromas e sabores.

Fazem parte da coleção os seguintes títulos: Lagoinha, de Wander Piroli, Mercado Central, de Fernando Brant, Estádio In-dependência, de Jairo Anatólio Lima, Rua da Bahia, de José Bento Teixeira de Salles, Fafich, de Clara Arreguy, Parque Municipal, de Ronaldo Guimarães, Praça Sete, de Angelo Oswaldo de Araújo Santos, Livraria Amadeu, de João Antonio de Paula, Sagrada Família, de Ma-noel Lobato, Pampulha, de Flávio Carsalade, Cine Pathé, de Celina Albano, Caiçara, de Jorge Fernan-do dos Santos, Carmo, de Alberto Villas, Lourdes, de Lucia Helena Monteiro Machado, Colégio Sacré Coeur de Marie, de Marilene Gu-zella Martins Lemos, Carlos Prates, de Humberto Pereira, Morro do Papagaio, de Márcia Cruz, Maletta, de Paulinho Assunção, Montanhez, de Márcio Rubens Prado, Santa Tereza de Libério Neves, Serra do Curral, de Luís Giffoni, Serra, de Nereide Beirão, Padre Eustáquio, de Jeferson de Andrade, Centro, de Antonio Barreto, Mineirão, de Tião Martins, e Colégio Estadual, de Renato Moraes.

Contemplada em 2011 com o Prêmio Gentileza Urbana, do Instituto dos Arquitetos do Brasil de Minas Gerais (IAB-MG), a coleção não se encerra nos livros. No site bhdecadaum.com.br foi criado um espaço aberto a colaboradores, que contam suas histórias pessoais e sua relação com Belo Horizonte, dialo-gando com as histórias contadas nos livros, com outros leitores e a me-mória coletiva da cidade. Os livros da coleção estão à venda no site ou nas principais livrarias da cidade.

O artista visual Domingos Mazzilli apresenta até o dia 14 de dezembro, na galeria de arte do BDMG Cultural (Rua Bernardo Guimarães, 1.600, Lourdes) a expo-sição de fotografias “eu é outr@[s]”. Selecionado pelos Mostras BDMG, o artista interpreta 23 mulheres do seu imaginário, sob curadoria de Susan O. Campo, uma dessas personagens. A exposição traz

fotografias de Felipe Ferreira e par-ticipação do maquiador espanhol Raul Cabanell. O trabalho pode ser visto diariamente, das 10h às 18h. O acesso será gratuito.

Entre 2013 e 2014, mais de 10 mil fotografias foram feitas para a série “eu é outr@[s]”, em aproximadamente 28 ensaios, nos quais há um diálogo com a moda nos últimos 100 anos, por meio de

vestimentas, acessórios, maquia-gens e penteados. Cada sessão de fotos durou cerca de oito horas, entre cabelo, maquiagem e foto-grafias, realizadas em um estúdio improvisado na casa de Mazzilli. A produção não repetiu formatos, cores de roupas, cabelos ou unhas. As personagens, em sua maioria, foram propostas pelo próprio artista, a partir do seu imaginário e de outras figuras sugeridas pelo maquiador Raul Cabanell, que também ajudou na direção de cena e iluminação.

Entre as mulheres repre-sentadas estão figuras da história da arte como Frida Kahlo, Tarsila do Amaral e Yayoi Kusama. Do cinema, divas de Hollywood, personagens de Almodóvar, John Waters (drag Divine), Fassbinder (Lili Marlene) e a vampira Lucy, do filme “Drácula”, de Coppolla. Da moda, o artista encarna Coco Chanel e pessoas comuns, trazidas da publicidade, propaganda e da internet, um apelo ao artifício da imagem.

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BELO HORIZONTEQuarta-feira, 19 de novembro de 2014 Diário Oficial do Município 3

Poder Executivo

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Dicas para o aumento da produção foram comentadas em palestra

Programa Crescer, de microcrédito produtivo orientado, foi apresentado aos beneficiários do Bolsa Família

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Diário Oficial do Município de Belo HorizonteInstituído pela Lei nº 6.470 de 06/12/1993 e alterado pela Lei nº 9.492 de 18/01/2008 • Endereço eletrônico: www.pbh.gov.br/dom

Composição, Produção e EdiçãoAssessoria de Comunicação Social - Prefeitura de Belo HorizonteAv. Afonso Pena, 1.212 - 4º andar - Tel.: (31) 3277-4246

Distribuição e AssinaturasRicci Diários & Publicações Ltda - Rua Curitiba, 1.592 - Loja 01Lourdes - Belo Horizonte - MG - Tel.: (31) 3274-4136

ImpressãoDidática Editora do Brasil Ltda - ME - Rua Custódio Maia, 469Bairro Darcy Vargas - CEP 32372-160 - Contagem - MG - Tel.: (31) 2557-8030

Moradores da região Norte participam de oficina voltada para o incentivo à economia local

18ª Sipat da Prodabel se encerra com palestra e apresentação cultural sobre gestão do tempo

A 18ª Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Tra-balho (Sipat) da Prodabel foi en-cerrada em grande estilo, com a especialista em Programação Neu-rolinguística e Coach, Chana Vasco, que abordou o tema “Gestão do Tempo e Produtividade Pessoal”. O objetivo foi auxiliar os participantes a criar um plano simples e eficien-te para serem mais produtivos e felizes. O encontro aconteceu no auditório da sede da Prodabel, no bairro Caiçara.

Segundo a especialista, para focar nas atividades e conseguir ser mais produtivo, é necessário definir propósitos pessoais e profissionais, já que ser produtivo é ganhar tempo para fazer tudo que faz sentido para nós no trabalho e na vida pessoal. A

palestrante deu algumas dicas para uma melhor gestão do tempo, como estar no presente e não se preocupar com algum problema por mais de 30 minutos, já que o que tem solução deve ser resolvido o mais rápido possível e o que não pode ser solu-cionado deve ser esquecido. Além disso, é necessário ter planejamento e estabelecer metas para o cotidia-no e aprender a delegar funções a terceiros. Outra dica valiosa para ganhar tempo é fazer uma coisa de cada vez, do início ao fim.

O último dia da Sipat 2014 da Prodabel também contou com a apresentação de uma comédia informativa sobre administração do tempo, do grupo Entre Artes, que com muito humor e descontração trouxe uma reflexão sobre a impor-tância do equilíbrio entre as ativi-dades profissionais e os momentos de lazer, para que o alcance de metas e objetivos pessoais se torne mais leve e prazeroso.

Vida em redeOutros temas debatidos em

palestras durante a Sipat, “A vida em rede – Impactos na saúde, na educação e nos comportamen-tos sociais”, abordado por Boris Porfírio Teddo, e “Ergonomia e ginástica laboral: importância e aplicabilidade”, com a fisiote-rapeuta Lívia Sutter, foram uma oportunidade para refletir sobre o impacto do uso das tecnologias e também um alerta sobre as lesões que podem ser evitadas por meio de alongamentos.

Saúde A saúde não foi deixada

de lado no evento. O médico do

trabalho José Afonso Assis Cabral apresentou no segundo dia da Sipat o tema “Da gripe ao ebola: vírus na cidade moderna”, en-quanto o enfermeiro do Centro de Treinamento e Refe-rências em Doenças Infecto Parasitárias da PBH, João Carlos Martins, falou sobre doenças sexualmen-te transmissíveis.

Assessor da Gerência de Logís-tica e Infraestrutura Administrativa, Wes-ley Moreira acredita que palestras como essas servem para conscientizar as pes-soas. “Mesmo sendo temas já conhecidos, esclareceu muitas dúvidas e alertou so-bre doenças que po-dem nos afetar mais que surtos como o ebola”, disse.

A Sipat fo i promovida pela Co-missão Interna de Prevenção de Aci-

dentes (Cipa), em parceria com o Núcleo de Saúde e Ambiente do Trabalho (NSA) e a Associação Beneficente dos Empregados da Prodabel (ABEP-PB).

O Espaço BH Cidadania / Cras Vila Biquinhas (Rua Coronel Joaquim Tibúcio, 950, Vila Biqui-nhas) recebeu no final de outubro uma oficina voltada para os bene-ficiários do Bolsa Família da região Norte. Durante o evento, foi apre-sentado o programa Crescer, de microcrédito produtivo orientado, do Governo Federal, realizado por

meio de um convênio da Prefeitura de Belo Horizonte com a Caixa Econômica Federal. O programa Crescer tem o intuito de incenti-var a economia local em áreas de vulnerabilidade social.

Participaram do evento o ge-rente regional de Politicas Sociais, Ademilton Araújo, a coordenadora do Centro de Referência da Assis-

tência Social (Cras) Vila Biquinhas, Ana Cristina Silva, e o representan-te da Caixa Econômica Federal, Claudio Barbosa. Moradores da região e usuários do espaço foram orientados pelo representante da instituição bancária sobre o programa. O Crescer é um pro-grama de microcrédito produtivo e orientado direcionado aos micro

e pequenos empreendedores de baixa renda, principalmente os de vilas e favelas.

Segundo Ademilton Araújo, o programa é um passo importan-te para a inclusão e a promoção social, pois atende os micro e pequenos empreendedores dentro de suas próprias comunidades, especialmente as mais vulneráveis,

facilitando o acesso ao microcré-dito produtivo, promovendo a inserção social e econômica dessas pessoas, além de contribuir para a redução da pobreza.

De acordo com Claudio Barbosa, o papel do município, por meio das unidades do Cras e das secretarias regionais, é facilitar o acesso aos territórios, através da articulação e mobilização das lideranças comunitárias, indicar os potenciais empreendedores, nú-cleos produtivos e associações que interessem acessar o microcrédito, informar a agenda de encontros, eventos, palestras, plenárias e cursos com a comunidade para divulgação do programa.

Bolsa Família Os beneficiários do pro-

grama Bolsa Família são foco do Crescer, recebendo apoio com o crédito orientado, com o objetivo de iniciar atividades produtivas ou fortalecendo, com este crédito, empreendimentos já conduzidos por estes beneficiários. Segundo um estudo realizado pela Fun-dação Getúlio Vargas em 2008, 61% dos empreendedores que utilizaram o microcrédito saíram da linha de extrema pobreza e, entre o período do primeiro ao último empréstimo, o empreendedor teve seu lucro aumentado em 35%. O projeto será implantado nas nove regiões da cidade, com ênfase nas áreas de vulnerabilidade social. A meta para a região Norte é que sejam assinados 60 contratos.

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BELO HORIZONTEQuarta-feira, 19 de novembro de 2014Diário Oficial do Município42

Poder Executivo

IndIcadores econômIcos de Belo HorIzonte

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Mesesmai/14 429,41 0,64 4,16 6,84 426,47 1,03 3,85 5,45

jun/14 430,27 0,20 4,37 6,78 427,23 0,18 4,03 5,46

jul/14 430,31 0,01 4,38 6,73 427,28 0,01 4,04 5,90

ago/14 431,08 0,18 4,57 6,81 427,87 0,14 4,19 6,17

set/14 433,07 0,46 5,05 7,05 429,03 0,27 4,47 6,17

out/14 434,84 0,41 5,48 7,09 429,93 0,21 4,69 6,09

IPCA(1)

(2) IPCR= Índice de Preços ao Consumidor Restrito: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 5 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

Período

(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

Evolução dos Preços ao Consumidor

Variação (%)Índice de Base Fixa(4ª Jul/94=100)

Índice de Base Fixa(4ª Jul/94=100)

Variação (%)IPCR(2)

Produtos / serviços(1) Forma deCobrança Menor (R$) Maior (R$) Diferença (%) Média(2) (R$)

CADASTRO

Confecção de cadastro para início de relacionamento - CADASTRO por evento 0,00 30,00 .. 15,32

CONTAS DE DEPÓSITOS

CARTÃO - Fornecimento de 2º via de cartão com função débito por cliente 5,30 15,00 183,02 7,48

CARTÃO - Fornec. de 2ª via de cartão com função mov. conta de poupança por cliente 5,30 15,00 183,02 7,48

CHEQUE - Exclusão do Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundo (CCF) por Operação 28,50 52,00 82,46 42,94

CHEQUE - Contra-ordem e oposição ao pagamento de cheque por cheque 10,35 15,00 44,93 11,71

CHEQUE - Fornecimento de folhas de cheque por cheque 1,00 1,60 60,00 1,28

CHEQUE - Cheque Administrativo por Cheque 20,00 30,00 50,00 24,14

CHEQUE - Cheque Visado por cheque 0,00 21,00 .. 10,50

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE pessoal por operação 2,00 3,00 50,00 2,19

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE Terminal por operação 1,15 3,00 160,87 1,82

Saque de conta de dep. à vista e de poupança - SAQUE correspondente por operação 1,15 2,15 86,96 1,51

DEPÓSITO - Depósito Identificado por operação 0,00 4,65 .. 2,10

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (P) por operação 1,45 6,00 313,79 3,09

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (E) por operação 1,35 3,00 122,22 2,01

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (C) por operação 1,20 1,40 16,67 1,30

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período -EXTRATO(P) por operação 2,00 6,00 200,00 3,20

Ext. mensal de conta de dep. à vista e Poup. p/um período - EXTRATO(E) por operação 1,35 4,00 196,30 2,32

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período - EXTRATO(C) por operação 1,20 4,00 233,33 1,82

Fornecimento de cópia de microfilme, microficha ou assemelhado por operação 0,00 6,00 .. 4,75

TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(P) por operação 0,00 19,90 .. 13,21

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(E) por operação 0,00 9,50 .. 7,08

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(I) por operação 6,50 9,00 38,46 7,62

Transferência entre contas na própria instituição- TRANSF. RECURSOS(P) por operação 1,00 2,00 100,00 1,17

Transferência entre contas na própria instituição-TRANSF.RECURSOS(E/I) por operação 0,00 1,20 .. 0,87

Ordem de Pagamento - ORDEM PAGAMENTO por operação 23,80 27,00 13,45 25,03

Transferência por meio de DOC - DOC Pessoal (3) por evento 12,85 20,00 55,64 15,06

Transferência por meio de DOC - DOC eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,14

Transferência por meio de DOC - DOC internet (3) por evento 6,50 9,00 38,46 7,63

Transferência por meio de TED - TED pessoal (3) por evento 12,85 20,00 55,64 15,06

Transferência por meio de TED - TED eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,14

Transferência por meio de TED - TED internet (3) por evento 0,00 9,00 .. 7,70

OPERAÇÕES DE CRÉDITO

Concessão de adiantamento a depositante - ADIANT. DEPOSITANTE por operação 30,00 54,70 82,33 44,62

PACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICAPACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICA por evento 9,45 14,50 53,44 10,98

CARTÃO DE CRÉDITO (3)

Anuidade - cartão básico nacional a cada 365 dias 39,00 55,00 41,03 46,43

Fornecimento de 2ª via de cartão com função crédito por evento 5,00 15,00 200,00 7,94

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no país por evento 4,00 15,00 275,00 7,94

Pagamento de contas utilizando a função crédito em espécie por evento 1,99 19,90 900,00 10,40

Avaliação emergencial de crédito por evento 10,00 18,00 80,00 15,00

Anuidade - cartão básico internacional a cada 365 dias 0,00 90,00 .. 55,00

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no exterior por evento 8,00 30,00 275,00 15,13

(1) Não são consideradas vantagens progressivas

Fonte: Banco Central do Brasil / Bancos - Dados trabalhados pela Fundação IPEAD/UFMG

Tarifas Bancárias – Outubro de 2014

(2) Considera-se a média das tarifas praticadas pelos bancos pesquisados

.. Não se aplica dados numéricos ND: não disponível

IPCA(1) Salário Mínimo

Cesta Básica(2) IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica

mai/14 429,41 1117,46 598,45 0,64 0,00 0,85 4,16 6,78 10,49 6,84 6,78 3,45

jun/14 430,27 1117,46 554,54 0,20 0,00 -7,34 4,37 6,78 2,38 6,78 6,78 -2,95

jul/14 430,31 1117,46 539,24 0,01 0,00 -2,76 4,38 6,78 -0,45 6,73 6,78 0,36

ago/14 431,08 1117,46 533,37 0,18 0,00 -1,09 4,57 6,78 -1,53 6,81 6,78 2,04

set/14 433,07 1117,46 539,86 0,46 0,00 1,22 5,05 6,78 -0,33 7,05 6,78 5,11

out/14 434,84 1117,46 556,35 0,41 0,00 3,05 5,48 6,78 2,71 7,09 6,78 3,00

Período

Índice de Base Fixa(Jul/94=100)

Evolução da inflação, salário mínimo e cesta básica

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG(2) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38

Variação (%)

Últimos 12 Meses

(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

No mês No ano

Produto Quantidade Valores(em R$)

Contribuição na variação (p.p.)

Açúcar cristal 3,00 kg 3,76 -0,04

Arroz 3,00 kg 7,59 0,03

Banana caturra 12,00 kg 29,00 -0,05

Batata inglesa 6,00 kg 7,57 -0,23

Café moído 0,60 kg 8,32 0,00

Chã de dentro 6,00 kg 121,21 0,95

Farinha de trigo 1,50 kg 4,44 -0,03

Feijão carioquinha 4,50 kg 13,96 0,17

Leite pasteurizado 7,50 lt 18,38 -0,07

Manteiga 750,00 gr 17,30 0,05

Óleo de soja 1,00 un 2,71 -0,01

Pão francês 6,00 kg 56,05 0,02

Tomate Santa Cruz 9,00 kg 31,98 2,27

Custo da Cesta Básica(*) – Outubro de 2014

(*) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Mesesabr/14 476,02 0,25 1,65 5,31 673,13 0,51 2,52 7,26

mai/14 477,79 0,37 2,03 5,07 675,76 0,39 2,92 7,03

jun/14 479,46 0,35 2,38 4,81 679,88 0,61 3,55 7,02

jul/14 480,85 0,29 2,68 4,58 682,67 0,41 3,98 6,68

ago/14 480,90 0,01 2,69 4,28 685,94 0,48 4,47 6,60

set/14 480,13 -0,16 2,53 3,67 691,22 0,77 5,28 6,90FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Período

Evolução do Mercado Imobiliário: Aluguéis

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Comerciais

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Residenciais

Popular Médio Alto Luxo

1 Quarto e 1 banheiro ou mais 520,00(13)

1000,00(7)

850,43(69)

1488,17(71)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 751,85(135)

1042,32(154)

1194,33(300)

2025,15(171)

3 Quartos e 1 banheiro 909,58(50)

1104,84(37)

1357,06(52)

1754,35(23)

3 Quartos e 2 banheiros ou mais 1293,64(101)

1389,08(174)

1628,89(388)

2441,05(410)

4 Quartos e até 2 banheiros -(1)

1340,00(5)

2400,00(20)

3200,00(10)

4 Quartos e acima de 2 banheiros / 5 Quartos ou mais e 1 banheiro ou mais

-(1)

2130,77(13)

2552,15(41)

4609,49(156)

1 Quarto e 1 banheiro ou mais 510,23(44)

623,18(22)

-(2)

-(1)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 624,82(28)

741,67(18)

925,00(4)

-(2)

1 Quartos e 1 banheiro ou mais -(2)

-(1)

-(2)

-(1)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 827,00(50)

970,00(25)

1260,59(17)

-(2)

3 Quartos e 1 banheiro 1076,15(26)

1525,00(4)

1366,67(6)

-(Z)

3 Quartos e 2 banheiros ou mais 1430,00(38)

1930,50(18)

3024,29(35)

6361,54(13)

4 Quartos e até 2 banheiros 1780,00(5)

1890,00(5)

5000,00(4)

-(2)

4 Quartos e acima de 2 banheiros / 5 Quartos ou mais e 1 banheiro ou mais

-(3)

-(1)

4640,00(10)

9161,76(34)

Valores médios (em R$) dos aluguéis residenciais por classe de bairro(*) - Setembro de 2014Imóveis

Barracões

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

(*) O valor entre parênteses representa o número de imóveis utilizados no cálculo da respectiva média. Na maioria das vezes, somente são publicados valores médios obtidos a partir de quatro imóveis pesquisados. Os casos em que não foi pesquisado nenhum imóvel são indicados por hífen (-). Os valores médios referentes a apartamentos de 1 e 2 quartos da classe luxo são influenciados pela oferta de Flats.

Apartamentos

Casas

ICCBH(1) IEE(2) IEF(3) ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEFmai/14 108,49 141,26 107,91 -3,37 0,15 -5,86 -9,95 -11,19 -8,95 -14,34 -20,73 -8,77

jun/14 115,14 150,59 114,11 6,13 6,61 5,74 -4,44 -5,32 -3,72 -3,92 -11,97 3,28

jul/14 112,59 144,07 113,41 -2,22 -4,33 -0,61 -6,56 -9,43 -4,31 -6,31 -13,29 -0,47

ago/14 120,80 162,13 117,34 7,29 12,54 3,47 0,26 1,93 -0,99 -4,73 -10,13 0,05

set/14 119,83 165,20 113,86 -0,80 1,89 -2,97 -0,54 3,86 -3,93 1,28 3,07 -0,22

set/14 119,36 160,01 116,04 -0,39 -3,14 1,92 -0,93 0,60 -2,08 -0,87 -0,99 -0,79

No ano

(1) ICCBH: Índice de Confiança do Consumidor de Belo Horizonte: trata-se de um indicador que tem por finalidade sintetizar a opinião dos consumidores em Belo Horizonte quanto aos aspectos capazes de afetar as suas decisões de consumo atual e futuro

Período

Índice de Confiança do Consumidor

(2) IEE: Índice de Expectativa Econômica: retrata a expectativa do consumidor em relação aos indicadores macroeconômicos (3) IEF: Índice de Expectativa Financeira: retrata a confiança do consumidor a respeito de alguns indicadores microeconômicosFONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Últimos 12 MesesÍndice de Base Fixa

(Maio/04=100)Variação (%)

No mês

Menor Maior Diferença (%) Média

Alimentício 3,00 5,90 96,67 5,08

Automóveis Novos

Prefixada (montadoras) 0,99 1,94 95,96 1,48

Prefixada (multimarcas) 1,30 2,67 105,38 2,01

Automóveis Usados

Prefixada (montadoras) 1,08 1,92 77,78 1,67

Prefixada (multimarcas) 1,55 2,72 75,48 2,12

Cartão de Crédito 4,14 17,89 332,13 10,96

Cheque Especial (2) (8) 5,98 12,32 106,02 9,57

Combustíveis 5,69 14,85 160,98 9,19

Construção Civil (3) (7)

Imóveis Construídos -0,27 1,49 -651,85 0,39

Imóveis na Planta -0,27 0,15 -155,56 0,14

Cooperativas de Crédito (empréstimo) 1,70 2,75 61,76 2,19

Crédito Direto ao Consumidor (CDC)

CDC - Financeiro (8) 3,53 5,54 56,94 4,25

CDC - Bens Alienáveis (8) 1,36 2,18 60,29 1,66

Eletroeletrônicos 2,60 4,74 82,31 3,89

Mobiliário 1,54 7,52 388,31 3,17

Financeiras Independentes 10,42 17,52 68,14 13,18

Turismo

Nacional 1,05 1,41 34,29 1,18

Internacional 1,05 1,41 34,29 1,18

Vestuário e Calçados 1,48 10,40 602,70 4,18

Empréstimos pessoa jurídica

Desconto de Duplicatas (8) 1,11 2,83 154,95 2,22

Capital de Giro (8) 1,44 3,16 119,44 2,13

Conta Garantida (8) 1,63 3,93 141,10 2,59

Captação

CDB 30 dias (4) 0,79

Cooperativas de Crédito (aplicação) 0,70

Fundo de Investimento Curto Prazo 0,44 0,82 86,36 0,68

Fundo de Investimento Longo Prazo 0,77 0,91 18,18 0,81

Poupança (5) 0,60

Taxa SELIC (6) 0,87(1) Considera-se a média das taxas praticadas pelos informantes(2) Não são consideradas vantagens progressivas(3) Inclui a variação dos indexadores CUB, TR, INCC e IGP-M (7) Novo cálculo considerando o período dos índices que compõem a estimativa(4) Taxa ANBID do primeiro dia útil do mês e projetada para 30 dias

.. Não se aplica dados numéricos ND - não disponívelFONTE: Fundação IPEAD/UFMG

(8) Dados coletados a partir de informações consolidadas no Banco Central do Brasil

Taxas de Juros – Outubro de 2014

(6) Média ponderada pela vigência

SetoresTaxas médias praticadas(1)

(5) Taxa referente ao primeiro dia do mês subsequente

Empréstimos pessoa física

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BELO HORIZONTEQuarta-feira, 19 de novembro de 2014 Diário Oficial do Município 43

Poder Executivo

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Membros das Secretarias de Esporte e Lazer e Políticas Sociais, além da Fundação Municipal de Cultura, participaram do encontro

PBH estabelece parceria com a Promotoria de Justiça da Defesa da Infância e da Juventude para a inserção de jovens em programas de esporte e lazer

Propostas de mudanças na legislação urbanística de BH são apresentadas em audiência pública no Parque Municipal

Artífices das escolas municipais da Pampulha

participam de treinamento

A Prefeitura de Belo Hori-zonte, por meio da Secretaria Mu-nicipal de Esporte e Lazer (Smel), realizou na última semana uma

reunião que envolveu represen-tantes da Secretaria Municipal de Políticas Sociais, da Fundação Mu-nicipal de Cultura e da Promotoria

As propostas de atualização e aperfeiçoamento do Plano Di-retor de Belo Horizonte e da Lei de Parcelamento, Ocupação e Uso do Solo, votadas durante a 4ª Conferência Municipal de Políticas Urbanas, foram apresentadas no final de outubro em audiência pública realizada no Teatro Fran-cisco Nunes, no Parque Municipal Américo Renné Gianetti. Cerca de 150 pessoas participaram do encontro, que teve como anfitriã a secretária regional adjunta Centro--Sul, Nilda Xavier.

De acordo com o secretário municipal adjunto de Planejamen-to Urbano, Leonardo Castro, o objetivo da alteração na legislação atual é pensar a ocupação da cidade de forma mais sustentável. O secretário aponta que o desen-volvimento precisa ser planejado, considerando fatores como con-tingente populacional, infraestru-tura urbana e de serviços, além da melhor forma de ocupação de terrenos por novas construções e uso das já concluídas.

Segundo a gerente de Coor-

denação e Gestão de Instrumento de Política Urbana, Gisella Cardoso Lobato, a ideia do Plano Diretor é potencializar as áreas que têm capacidade para se desenvolver e preservar as áreas singulares da capital, como as que possuem patrimônio de interesse histórico e cultural, reservas ecológicas e ca-

racterísticas específicas quanto ao uso das edificações, como bairros residenciais e polos marcados por atividades comerciais.

As propostas são organizadas em seis eixos: ambiental, cultural, habitação, mobilidade, desenvolvi-mento e estruturação urbana. Para a região Centro-Sul, por exemplo,

de Justiça da Defesa da Infância e da Juventude. O objetivo foi a inserção de 2.500 adolescentes e jovens que estão cumprindo me-

didas socioeducativas nos diversos programas da Smel.

Foi aprovada a criação de um projeto piloto que vai inserir aproximadamente 270 adoles-centes e jovens que estejam em processo de recuperação no pro-grama BH Descobrindo Talentos no Futebol e assegurar as metas planejadas pela Promotoria de Justiça da Defesa da Infância e da Juventude no município.

Posteriormente, a Smel tam-bém vai possibilitar vagas nos pro-gramas Segundo Tempo, Esporte

Esperança, Atletismo, Recrear e Caminhar, entre outros, e oferecerá oficinas de capacitação para este público.

Para o secretário municipal de Esporte e Lazer, Patrick Dru-mond, a iniciativa da Prefeitura de Belo Horizonte fortalece as políticas públicas de inclusão social e de segurança pública. De acordo com o promotor de justiça da Vara da Infância e da Juventude, Már-cio Rogério, essa parceria amplia o acesso dos adolescentes e dos jovens ao esporte e ao lazer.

uma das apostas é incentivar que as edificações do Hipercentro, além de terem uso para o comércio e serviços, sejam ocupadas para fins de moradia e de uso misto, ou seja, residencial e não residencial, inclu-sive tornando a área interessante para programas de habitação.

Processo de discussão

Os temas da Conferência de Política Urbana foram discutidos por diversos segmentos da socie-dade representados nos setores empresarial, técnico e popular. No total, 243 delegados foram devidamente capacitados e se debruçaram nos estudos para a indicação das mudanças. O pro-cesso teve duração de seis meses, de fevereiro a agosto. Agora, após as considerações dos cidadãos nas audiências públicas, o texto final será revisado e encaminhado à Câmara Municipal em formato de projeto de lei para apreciação dos vereadores e, consequentemente, consolidação de uma nova da lei urbanística para a capital mineira.

Para a presidente da Associa-

ção de Moradores da Vila Acaba Mundo, Generosa Costa, que também participou das oficinas da conferência como delegada, a audiência pública é um momento propício para levar informações às pessoas que não acompanharam as discussões. “Essa é uma opor-tunidade de a população em geral conhecer as mudanças propostas, antes da alteração final em forma de lei”, pontua.

Saiba maisOs interessados em saber

mais sobre os resultados da con-ferência podem se informar no site da Prefeitura, no endereço www.pbh.gov.br/IVCMPU. Todas as informações das etapas do processo, apresentações, fotos e detalhamento das propostas votadas e aprovadas estão dis-poníveis na plataforma desde o início desta edição. Podem também entrar em contato com a Secretaria Municipal Adjunta de Planejamento Urbano pelo e-mail conf.politicaurbana@pbh.gov.br ou pelos telefones 3246-0016 e 3246-0020.

A Regional Pampulha rea-lizou em outubro, por meio das gerências de Manutenção e Educa-ção, o 2º Treinamento de Artífices que atuam nas escolas municipais da região. O treinamento foi rea-lizado durante três dias nas salas de aulas das escolas municipais Marlene Pereira Rancante, Santa Terezinha e Aline Nacif e, ao todo, 14 artífices foram capacitados.

Os artífices aprenderam tipos de manutenção corretiva e pre-ventiva, a importância de definir uma rotina de trabalho para ganho de produtividade e a avaliar a

manutenção realizada nas escolas. Durante o treinamento, auxiliados pelo bombeiro Joares Alves Campos e pelo eletricista Vinícius dos Reis da Paz, ambos da Gerência de Ma-nutenção de Próprios, os artífices exercitaram tarefas rotineiras de manutenção como limpeza de ca-lhas, de caixas d’água e de grelhas, vistorias em instalações hidráulicas e elétricas e verificação de caixas de esgoto e de passagem.

Artífice da Escola Municipal Santa Terezinha há quatro anos, Ednaldo Reis Correia gostou bas-tante do treinamento. “Participei

das duas capacitações. Desta vez, peguei dicas de coisas que eu não sabia sobre encanamento e eletri-cidade”, disse.

Para o gerente regional de Manutenção de Próprios, Mau-rício Fonseca Brandão, o treina-mento foi um passo importante para execução de uma manu-tenção cada vez mais eficaz nas escolas municipais da Pampulha. “Tenho certeza que teremos uma boa resposta destes treinamentos. Foi possível introduzir o conceito de manutenção preventiva e demonstrar suas vantagens em relação à manutenção corretiva. Verificamos também um grande avanço em relação ao primeiro treinamento, principalmente na comunicação entre os envolvidos na manutenção e a valorização dos serviços executados pelos ar-tífices”, finalizou.

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BELO HORIZONTEQuarta-feira, 19 de novembro de 2014Diário Oficial do Município44

Poder Executivo

Foto

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Ant

ônio

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Oliv

eira

Gileadi foi parabenizado pelo superintendente Vítor Valverde

Equipe de trabalho deu todo o apoio para a mãe do bebê

Conhecimentos sobre primeiros socorros de Gileadi ajudaram a salvar a vida de Davi

Gari da SLU salva vida de bebê durante o trabalho

O dia 3 de novembro ficará marcado para sempre nas vidas do gari Gileadi Manassés Pereira e da dona de casa Ângela de Oliveira Gonçalves de Melo, moradora do bairro Jardim Europa, em Venda Nova. Por sorte, naquele dia, Gileadi recolhia o lixo com seus colegas de guarnição na Rua Edimburgo, quando praticou um ato de heroísmo ao desengasgar o pequeno Davi, de pouco mais de um mês de idade.

Tudo começou quando Ân-gela deu uma mamadeira para seu filho. Em seguida, ela o colocou para dormir, de bruços. Algum tempo depois, observou que a criança havia engasgado e estava se sufocando, sem respirar e com a pele arroxeada. Bastante nervosa, a mãe saiu com Davi nos braços, em companhia do primo, para

procurar ajuda de alguém e se deparou com o caminhão que faz a coleta de lixo, que estava perto de sua casa.

O gari Gileadi Manassés ime-diatamente percebeu a gravidade da situação e começou a reanimar Davi, realizando massagem no peito. “Ele trouxe meu filho à vida novamente”, relata Ângela, emo-cionada. “Serei eternamente grata a Gileadi, como também a seus colegas, que se mantiveram a meu lado, o tempo todo”, afirma. Gilea-di atribuiu a Deus o fato de estar ali presente naquele momento tão importante. “Deus me usou para reanimar Davi e trazê-lo à vida. O simples fato de poder ajudá-lo foi compensador para mim e para toda a equipe”, diz.

Gileadi tem 30 anos, tra-balha como gari desde fevereiro deste ano e hoje atua na coleta de lixo domiciliar na região de Venda Nova, de segunda a sába-do, a partir das 8h. Segundo ele, seus conhecimentos em primeiros

socorros vêm da época em que tra-balhou como bombeiro civil. “Fiz o curso na Academia de Bombeiros Civis do Estado de Minas Gerais, brigada de BH”, conta. Naquele dia, trabalhavam com Gileadi os garis Leandro Delfino, Valdercir Félix Nazaré, Eduardo Silva e o motorista do caminhão, Gildelison Geraldo.

O superintendente de Lim-peza Urbana, Vítor Valverde, fez questão de cumprimentar o gari, conhecendo-o pessoalmente. “É muito bom saber que um profissio-nal da SLU, com uma função tão específica, teve a sensibilidade de interromper seu trabalho diante de uma situação tão grave, pois per-cebeu que havia algo muito mais importante para fazer naquele mi-nuto do que coletar o lixo”, disse. Ângela fez questão de manifestar sua gratidão aos garis. “Quero tornar público o que considero um ato de amor. A generosidade e o desprendimento deles não têm preço”, disse.

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