diagnóstico do glaucoma congênito revisão sistemática monteiro... · iii universidade federal...

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I UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA FACULDADE DE MEDICINA DA BAHIA Fundada em 18 de fevereiro de 1808 Monografia Diagnóstico do Glaucoma Congênito Revisão Sistemática Ingrid Monteiro Silva Salvador (Bahia) Maio, 2016

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I

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

FACULDADE DE MEDICINA DA BAHIA Fundada em 18 de fevereiro de 1808

Monografia

Diagnóstico do Glaucoma Congênito – Revisão

Sistemática

Ingrid Monteiro Silva

Salvador (Bahia)

Maio, 2016

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II

FICHA CATALOGRÁFICA

(elaborada pela Bibl. Tatiana Bonfim, da Bibliotheca Gonçalo Moniz : Memória da Saúde

Brasileira/SIBI-UFBA/FMB-UFBA)

S586 Silva, Ingrid Monteiro. Diagnóstico do Glaucoma Congênito - Revisão Sistemática/ Ingrid Monteiro Silva. (Salvador, Bahia): IM, Silva, 2016 45 fl. : il. Monografia, como exigência parcial e obrigatória para conclusão do Curso de Medicina da Faculdade de Medicina da Bahia (FMB), da Universidade Federal da Bahia (UFBA) Professor Orientador: Paulo Afonso Batista dos Santos 1. Glaucoma/congênito. 2. Glaucoma/diagnóstico. I. Santos, Paulo Afonso Batista. II. Universidade Federal da Bahia. Faculdade de Medicina da Bahia. III. Título. CDU: 617.7-007.681

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III

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA FACULDADE DE MEDICINA DA BAHIA

Fundada em 18 de fevereiro de 1808

Monografia

Diagnóstico do Glaucoma Congênito – Revisão

Sistemática

Ingrid Monteiro Silva

Professor Orientador: Paulo Afonso Batista dos Santos

Monografia de Conclusão do

Componente Curricular MED-

B60/2015.2, como pré-requisito

obrigatório e parcial para conclusão

do curso médico da Faculdade de

Medicina da Bahia da Universidade

Federal da Bahia, apresentada ao

Colegiado do Curso de Graduação

em Medicina.

Salvador (Bahia)

Maio, 2016

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IV

Monografia: Diagnóstico do Glaucoma Congênito – Revisão Sistemática,

de Ingrid Monteiro Silva.

Professor orientador: Paulo Afonso Batista dos Santos

COMISSÃO REVISORA:

Paulo Afonso Batista dos Santos (Presidente, Professor orientador), Professor

do Departamento de Cirurgia Experimental e Especialidades Cirúrgicas da

Faculdade de Medicina da Bahia da Universidade Federal da Bahia.

José Valber Lima Meneses, Professor do Departamento de Anestesiologia e

Cirurgia da Faculdade de Medicina da Bahia da Universidade Federal da Bahia.

Lícia Maria Oliveira Moreira, Professora do Departamento de Pediatria da

Faculdade de Medicina da Bahia da Universidade Federal da Bahia.

Membro suplente:

Bruno Castelo Branco, Professor do Departamento de Cirurgia

Experimental e Especialidades Cirúrgicas da Faculdade de Medicina da Bahia

da Universidade Federal da Bahia.

TERMO DE REGISTRO ACADÊMICO:

Monografia avaliada pela Comissão Revisora, e

julgada apta à apresentação pública no X Seminário

Estudantil de Pesquisa da Faculdade de Medicina da

Bahia da Universidade Federal da Bahia, com

posterior homologação do conceito final pela

coordenação do Núcleo de Formação Científica e de

MED-B60 (Monografia IV). Salvador (Bahia), em

___ de _____________ de 2016.

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V

Aos Meus Pais, Almir Pereira e

Roseli Monteiro e Minha Irmã,

Sandy Nicole

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VI

EQUIPE

Ingrid Monteiro Silva, Faculdade de Medicina da Bahia/UFBA.

Correio-e: [email protected]; e

Paulo Afonso Batista dos Santos, Professor da Faculdade de Medicina da

Bahia/UFBA.

INSTITUIÇÕES PARTICIPANTES

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

Faculdade de Medicina da Bahia (FMB)

FONTES DE FINANCIAMENTO

1. Recursos próprios.

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VII

AGRADECIMENTOS

Ao meu Professor orientador, Doutor Paulo Afonso Batista dos Santos, pela

presença constante e orientações acadêmicas e pela influência na minha carreira

de futura médica.

Aos Doutores José Valber Lima Meneses e Lícia Maria Oliveira Moreira,

membros da Comissão Revisora desta Monografia, pelas orientações e

disponibilidade.

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1

SUMÁRIO

ÍNDICE DE FIGURAS, QUADROS E TABELAS 2

I. RESUMO 3

II. OBJETIVOS 4

III. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 5

IV. METODOLOGIA 8

V. RESULTADOS 9

VI. DISCUSSÃO 17

VII. CONCLUSÕES 23

VIII. SUMMARY 24

IX. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 25

X. ANEXOS

ANEXO I. Artigos excluídos por não abordarem o tema, após análise dos títulos e

resumos 27

ANEXO II. Artigos excluídos após leitura do texto completo 37

ANEXO III. Relatos de Caso, Revisões Sistemáticas, Comentários e Editoriais

excluídos 37

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2

ÍNDICE DE FIGURAS, QUADROS E TABELAS

FIGURAS

FIGURA 1. Etapas de seleção dos artigos

9

FIGURA 2. Fluxograma do manejo dos casos de glaucoma congênito 16

QUADROS

QUADRO 1. Descrição dos estudos de coorte incluídos 10

QUADRO 2. Descrição dos estudos de caso-controle incluídos 11

QUADRO 3. Descrição dos estudos transversais incluídos 11

QUADRO 4. Descrição dos artigos utilizados na fundamentação teórica 12

TABELAS

TABELA 1. Características clínicas relacionadas ao glaucoma

congênito 14

TABELA 2. Resumo das informações demográficas 15

TABELA 3. Principais sinais clínicos e suspeitas na primeira

apresentação 15

TABELA 4. Principais causas de glaucoma congênito secundário 16

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I. RESUMO

Diagnóstico do Glaucoma Congênito – Revisão Sistemática. O glaucoma congênito é

uma doença potencialmente grave, que pode resultar em cegueira, caso não seja

diagnosticada precocemente e não receba tratamento adequado. Aprimorar o

conhecimento por parte dos médicos sobre o glaucoma congênito e instigar a construção

de uma consciência para detecção precoce e maior controle do avanço da doença mostra-

se necessário e urgente, de modo a assegurar uma postura de eficiência terapêutica.

Objetivo: Investigar os dados disponíveis sobre o diagnóstico do glaucoma congênito.

Metodologia: A pesquisa teve como fonte de informações as bases de dados eletrônicas

Pubmed, Scielo e Lilacs. A estratégia de pesquisa utilizou os seguintes descritores e

qualificadores devidamente combinados: “diagnosis AND congenital glaucoma”, com

restrição dos resultados obtidos para a data de publicação desses estudos, restrita a um

período de cinco anos (2010-2014), o emprego dos idiomas inglês e português e seleção

criteriosa dos tipos de desenhos de estudo, devidamente publicados em revistas

indexadas, sem restrições às populações humanas. Resultados: A revisão sistemática tem

por referência uma base de informações variadas, com apuração dos principais tópicos

sobre o glaucoma congênito, destacando o desafio que este acometimento impõe ao

oftalmologista. As principais características clínicas, demográficas, sinais clínicos

iniciais e de gestão estão inclusas. Discussão: Constitui um importante problema de saúde

pública e pode implicar em danos irreversíveis e baixo prognóstico visual. Definido como

a presença de neuropatia óptica ocasionada por PIO elevada, escavação do disco óptico,

assimetria do disco, diâmetro da córnea alargado, buftalmo, estrias de Haab, opacificação

da córnea e miopia progressiva. Conclusões: Sinais de alerta e reconhecimento pelos

neonatologistas e pediatras constitui importante incentivo ao encaminhamento inicial a

um serviço especializado de glaucoma. Novos estudos de ferramentas futuras para

detecção precoce e tratamento imediatamente após o nascimento são indispensáveis.

Palavras chave: 1. Glaucoma/congênito; 2. Glaucoma/diagnóstico.

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II. OBJETIVOS

PRIMÁRIO:

Investigar os dados disponíveis sobre o diagnóstico do glaucoma congênito.

SECUNDÁRIOS:

1. Delinear os critérios utilizados para o diagnóstico precoce do glaucoma

congênito;

2. Sumarizar os principais sinais e sintomas clínicos a serem observados e o

emprego dos métodos diagnósticos;

3. Indicar a faixa etária mais frequente do diagnóstico do glaucoma congênito;

4. Inferir a origem principal do encaminhamento inicial ao serviço especializado

de glaucoma congênito; e

5. Considerar o estadiamento do glaucoma congênito na época da detecção.

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III. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

O glaucoma congênito é uma doença potencialmente grave, que pode resultar em

cegueira, caso não seja diagnosticada precocemente e não receba tratamento adequado.

A sua incidência apresenta uma ampla variação nas diferentes populações, no entanto,

sua consequência pode ser impactante em todos os indivíduos afetados. “A cegueira

infantil é um importante problema de saúde pública e doenças oculares congênitas são a

principal causa de cegueira em crianças. Aproximadamente 1,5 milhões de crianças ao

redor do mundo são cegas.”10

Tal desordem caracteriza-se por um anormal desenvolvimento isolado da malha

trabecular, tecido especializado que se localiza no ângulo da câmara anterior, e um

importante condutor na drenagem do humor aquoso. Ocorre tipicamente de modo

bilateral, no entanto, em 25 a 30% dos casos, pode ser unilateral.12

Segundo Mandal et al. (2011), o termo glaucoma do desenvolvimento refere-se ao

glaucoma associado a anomalias do desenvolvimento do olho presente no nascimento,

sendo subdividido em glaucoma de desenvolvimento primário, correspondente ao

desenvolvimento anormal do sistema de drenagem do humor aquoso e em glaucoma de

desenvolvimento secundário, referido como resultante dos danos produzidos pelo

desenvolvimento anômalo de alguma outra parte do olho, ao sistema de drenagem do

humor aquoso. Ainda é possível inferir uma classificação definida através da idade de

início da doença, onde se incluem o glaucoma congênito, existente no nascimento ou

antes do nascimento; o glaucoma infantil, existente desde o nascimento até os 3 anos de

vida e o glaucoma juvenil, a partir dos 3 anos até a adolescência.12

O glaucoma congênito apresenta um conjunto típico de manifestações clínicas,

definidas como um aumento da pressão intraocular, buftalmo, caracterizado como um

aumento do globo ocular, acarretando em miopia secundária, córnea opalescente e

alargada, o que pode levar ao astigmatismo, lesões na membrana de Descemet, atrofia da

íris e escavação do nervo óptico. Incluem-se ainda dentre os sinais e sintomas do

glaucoma congênito uma tríade clássica, composta por epífora, caracterizada como um

lacrimejamento excessivo crônico, devido à dificuldade de drenagem da secreção

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lacrimal, fotofobia e blefaroespasmo, resultante do edema do epitélio da córnea gerado

pela alta pressão intraocular. Vista a variedade de características inerentes à doença, é

imprescindível o conhecimento apropriado por parte dos médicos, especialmente

neonatologistas e pediatras, para o encaminhamento precoce e adequado ao tratamento.

Mutações genéticas são encontradas em pacientes portadores da doença, o que lhe

atribui também um caráter genético. “A associação entre o glaucoma congênito primário

e a mutação no gene CYP1B1 do citocromo P450 tem sido conhecida há mais de uma

década. O produto do gene metaboliza uma molécula de sinalização envolvida no

desenvolvimento ocular.”15 Mandal et al. (2011) ainda infere que um loci recessivo de

glaucoma congênito primário (gene GLC3) foi identificado por análise da ligação

genética e que a maioria dos genes para glaucoma congênito foram mapeados no locus

GLC3A do cromossomo 2 (2p21).12 Desse modo, a perspectiva da investigação genética

incrementa a necessidade de pesquisa, em busca de novas descobertas no âmbito do

glaucoma congênito.

A suspeita clínica de glaucoma congênito deve ser confirmada através da

avaliação do estado refrativo, das alterações presentes na córnea e de procedimentos como

a tonometria, oftalmoscopia e gonioscopia. O tratamento deve ser eficiente, preciso e

imediato, através de cirurgia, que é o procedimento terapêutico indicado. A conduta

clínica é temporária e se restringe à tentativa de redução da pressão intraocular e

preparação para o procedimento cirúrgico, que pode ser a goniotomia, com remoção do

tecido de obstrução, a trabeculotomia, com abertura do canal de Schlemm e a

trabeculectomia, com criação de uma fístula para a drenagem do humor aquoso. Em

estudo, Silva et al. (2010), conclui que: “Chama a atenção dos oftalmologistas sobre a

importância do diagnóstico e tratamento precoces dos pacientes com deficiência visual

principalmente na infância.”18

Um acurado e efetivo processo diagnóstico mostra-se necessário e deve ser

estabelecido como uma conduta presente e cotidiana para todos os pacientes da faixa

etária de risco no ambiente hospitalar e ambulatorial, de modo a tentar conter a instalação

de consequências prejudiciais. “Falha de preciso e bem sucedido diagnóstico e tratamento

pode resultar em atrofia óptica e perda permanente da visão.”7

Os estudos disponíveis na literatura demarcam a importância que o glaucoma

congênito exibe em toda a sociedade mundial. Estudo realizado com pacientes com visão

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subnormal, em Salvador, Bahia (Brasil), demonstrou uma prevalência superior de

glaucoma congênito (15,6%) em crianças e adolescentes.18 “Glaucoma congênito

primário, embora raro, ainda é o glaucoma mais comum na infância e causa uma

desproporcionalmente alta porcentagem de cegueira infantil em todo o mundo.”15

Aprimorar o conhecimento por parte dos médicos sobre o glaucoma congênito e

instigar a construção de uma consciência para detecção precoce e maior controle do

avanço da doença mostra-se necessário e urgente, de modo a assegurar uma postura de

eficiência terapêutica em relação ao glaucoma congênito.

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IV. METODOLOGIA

Os principais dados disponíveis sobre o diagnóstico do glaucoma congênito estão

sumarizados nesta revisão sistemática da literatura, sem realização de metanálise. A

seleção dos estudos a serem definidos para a caracterização da pesquisa obedeceu

rigorosamente aos seguintes critérios de inclusão: a data de publicação desses estudos,

restrita a um período de cinco anos (2010-2014), o emprego dos idiomas inglês e

português e seleção criteriosa dos tipos de desenhos de estudo (estudos de coorte, estudos

de caso-controle e estudos transversais), devidamente publicados em revistas indexadas,

sem restrições as populações humanas. Foram excluídos todos os estudos que não

atenderam a tais critérios supracitados de elegibilidade.

A pesquisa teve como fonte de informações as bases de dados eletrônicas Pubmed,

Scielo e Lilacs. A estratégia de pesquisa utilizou os seguintes descritores e qualificadores

(catalogados no “Medical Subject Heading” - MeSH e “Descritores em Ciências da

Saúde” - DeCS) devidamente combinados: “diagnosis AND congenital glaucoma”, com

restrição dos resultados obtidos para o período, os idiomas e a população humana,

conforme os critérios de inclusão. Foram excluídos os artigos idênticos, os que não

atenderam aos critérios de elegibilidade, não abordaram o tema e não corresponderam aos

tipos de desenhos de estudo elegidos, segundo a análise dos títulos e resumos ou do texto

completo, conforme necessário.

Posteriormente a inclusão de todos os artigos relevantes, seguiu-se a análise

qualitativa desses estudos, coleta, análise e interpretação dos dados, com seleção das

principais informações sobre o tema em questão de modo a compor esta revisão

sistemática da literatura.

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V. RESULTADOS

Na pesquisa realizada, utilizando o termo “diagnosis AND congenital glaucoma”,

foram encontrados 1835 artigos no Pubmed, 18 artigos no Scielo e 43 artigos no Lilacs,

em uma busca inicial. Após seleção criteriosa, com aplicação dos critérios de

elegibilidade, exclusão das duplicatas e avaliação dos artigos selecionados, resultou em

15 artigos no Pubmed, e nenhum artigo no Scielo e Lilacs, conforme descrito na figura 1.

Figura 1. Etapas de seleção dos artigos* *Última pesquisa realizada em 14 de fevereiro de 2016.

Dentre os estudos incluídos, constam 8 estudos de coorte (Quadro 1), 3 estudos

de caso-controle (Quadro 2), e 4 estudos transversais (Quadro 3). Além disso, 5 artigos

não inclusos nesta revisão sistemática foram utilizados para compor a fundamentação

teórica (Quadro 4).

Não abordam o tema (n=248)

Relatos de caso, revisões sistemáticas, comentários e editoriais

restantes (n=27)

Artigos Incluídos (n=15)

Exclusão das Duplicatas (n=7)

Artigos Selecionados

(n=297)

Aplicação dos Critérios de Elegibilidade (na ordem):

1. Data de publicação diversa de 2010-2014 (n=1522)

2. Idiomas distintos do inglês e português (n=45)

3. Estudos em populações não humanas (n=31)

4. Publicações em revistas não indexadas (n=1)

Artigos Disponíveis na

Literatura (n=1835)

Artigos Avaliados (n=290)

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Quadro 1. Descrição dos oito estudos de coorte incluídos

Autor

(es)

Ano Localidade Período Amostra Principais Informações Diagnósticas

Alanazi et

al.

2013 Arábia

Saudita

2001-

2003

325 olhos de

180 pacientes

Análise demográfica e clínica. Média de idade na apresentação para a amostra

total de 3,9 ± 10,3 meses, média para o glaucoma congênito primário (PCG

– primary congenital glaucoma) de 3,8 ± 10,7 meses e para o glaucoma

congênito secundário (SCG – secondary congenital glaucoma) de 4,3 ± 7,9

meses (diferença estatisticamente insignificante). Maior acometimento

bilateral. Média da pressão intraocular (PIO) = 25,9 ± 7,5 mmHg.

Correlações entre idade; diâmetro da córnea; comprimento axial; relação

escavação/disco (E/D) e opacidade corneana.

Aponte et

al.

2010

EUA 1965-

2004

30 crianças PCG é reconhecidamente o tipo mais comum de glaucoma visto na infância,

com maior ocorrência deste quando comparado ao SCG. Pacientes com PCG

mostram alargamento ocular, fotofobia, epífora, estrias de Haab, opacificação

da córnea, escavação do nervo óptico, desde o nascimento à primeira infância.

Bojikian et

al.

2013

Brasil 2009-

2011

71 olhos de

37 fetos (17 e

40 semanas

de gestação)

Valores de referência para volume de olho fetal normal, que podem ser

utilizados na avaliação de ultrassom de rotina. Média do volume do olho fetal

modo manual de 309,5 ± 80,1 mm3 em 17-18 semanas a 2.552,1 ± 384,9 mm3

em 39-40 semanas e modo esfera de 394,8 ± 71,8 mm3 em 17-18 semanas a

2682,1 ± 343,4 mm3 em 39-40 semanas.

De Silva et

al.

2011

Reino Unido 2005-

2006

30 olhos de

16 pacientes

Glaucoma congênito estável pode evoluir com complicações ameaçadoras da

visão após longo tempo de estabilidade da PIO. Redução da acuidade visual

ocorreu em 12 dos 30 olhos com PCG (40%), sendo 3 (10%) com PCG

avançado, e 9 (30%) com progressão do PCG. 10 olhos (33%) apresentaram

PCG estável sem progressão e 8 (27%) redução da acuidade visual secundária

a comorbidade ocular. Monitorização contínua é indicada.

Khitri et

al.

2012

EUA 2000-

2010

133 olhos de

88 pacientes

Pacientes com glaucoma no início da vida refletem acuidade visual de melhor

prognóstico do que relatado previamente, com melhores resultados em

pacientes com PCG do que em outros subtipos de glaucoma.

Rushood et

al.

2012

Arábia

Saudita

_______ 200 olhos de

100 recém-

nascidos

Estabelecimento de um padrão de espessura corneana central (ECC) normal

em recém-nascidos normais a termo. Esses valores podem ser utilizados

como referência para o diagnóstico precoce e controle do PCG. Paquimetria

deve ser considerada no acompanhamento.

Tamçelik

et al.

2014 Índia 2000 -

2013

600 olhos de

311 pacientes

Distribuição de glaucoma congênito primário e secundário de 63,3% e 36,7%,

respectivamente. Doença bilateral foi mais comum. História familiar positiva

mais frequente em pacientes com PCG, no entanto não foi estatisticamente

significante. Média de idade na apresentação de 110,22 ± 160,35 dias.

Walton et

al.

2013

EUA _______ 49 olhos de

31 pacientes

Sinais de diagnóstico iniciais mais frequentes: alargamento da córnea,

fotofobia, e suspeita de déficit da acuidade visual. Estrias de Haab estavam

presentes em 60%.

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11

Quadro 2. Descrição dos três estudos de caso-controle incluídos

Quadro 3. Descrição dos quatro estudos transversais incluídos

Autor

(es)

Ano Localidade Período Amostra Principais Informações Diagnósticas

Gatziou-

fas et al.

2013

Alemanha Maio -

Setembro

de

2011

80 olhos de

46

pacientes

Investigação das propriedades biomecânicas da córnea. Redução significativa

na histerese corneana (CH) e no fator de resistência da córnea (CRF) no PCG.

Ambos foram correlacionados negativamente com diâmetro da córnea. Houve

uma forte correlação entre CH e CRF com ECC. Em PCG, CH = 9,1 ± 1,6

mmHg e CRF = 7,9 ± 1,1 mmHg.

Mendes

et al.

2011

Brasil 2004 85

pacientes

Pacientes com glaucoma congênito tiveram maior média de tamanho de

diâmetro axial e valores médios ceratométricos menores em comparação com

os controles.

Novak-

Stroligo

et al.

2011

Croácia Junho -

dezembro

de 2010

124 olhos

de 62

pacientes

Pacientes com glaucoma congênito apresentam ECC menor do que indivíduos

normais.

Autor

(es)

Ano Localidade Período Amostra Principais Informações Diagnósticas

Amini et

al.

2012

Irã 2008-2009 44

pacientes

Média da ECC no grupo de estudo foi 589,42 ± 53,44 µm. Os pacientes com

PCG que controlavam a PIO tinham córneas significativamente mais espessas

do que os que não possuíam glaucoma.

Jordão

et al.

2013

Brasil _________ 31 olhos de

31

pacientes

Comparação das medidas da PIO obtidas com tonômetro de contorno dinâmico

(TCD) e tonômetro de aplanação de Goldmann (TAG), e sua relação com a

ECC em pacientes com PCG. Esses métodos não devem ser usados como

sinônimos, e possivelmente podem dar nenhum valor significativo de PIO em

PCG.

Mahel-

ková et

al.

2013

República

Tcheca

_________ 10

pacientes

Comparação das estruturas da córnea em olhos buftálmicos e olhos saudáveis

em pacientes com glaucoma congênito unilateral através de um microscópio

confocal de córnea. Expansão mecânica do tecido da córnea implica em menor

densidade e hipertrofia compensatória das células endoteliais e resulta em

alterações cicatriciais das áreas adjacentes. Ocorre diminuição da ECC de olhos

buftálmicos em contraposição aos olhos saudáveis.

Mendes

et al.

2013

Brasil _________ 46 olhos de

46

pacientes

As diferenças entre as PIOs geradas pelo TAG (padrão ouro) e tonômetro

portátil de aplanação, TCD e Tono-Pen aparentemente não tem relação com a

maioria das características biométricas. Ausência de diferenças significativas

nos valores da tonometria entre o TCD e o TAG ou entre o Tono-Pen e TAG.

Tais diferenças ocorreram, no entanto, entre as médias do TAG e do tonômetro

portátil de aplanação.

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12

Quadro 4. Descrição dos artigos utilizados na fundamentação teórica

Os estudos foram realizados em distintas localidades, como Alemanha, Arábia

Saudita, Brasil, Croácia, EUA, Índia, Irã, Reino Unido e República Tcheca e publicados

em um período recente de cinco anos (2010-2014). Destaca-se a quantidade superior de

informações disponíveis nos estudos sobre o glaucoma congênito primário, em

detrimento do glaucoma congênito secundário, vista a incidência superior de casos deste

em relação ao último. Alanazi et al. (2013), constatou em seu estudo, de um total de 325

olhos de 180 pacientes, 80% diagnosticados com glaucoma congênito primário, em

contrapartida a apenas 20% com glaucoma congênito secundário.1 As causas de glaucoma

congênito secundário são diversas e encontram-se sumarizadas na tabela 4.

Os desenhos metodológicos abarcaram uma ampla variedade de tipos e as

amostras das pesquisas realizadas foram compostas especialmente por recém-nascidos

prematuros, recém-nascidos a termo e crianças. Outros estudos analisaram jovens e

adultos e a implicação do glaucoma congênito em relação ao prognóstico visual desses

pacientes.

A revisão sistemática tem por referência uma base de informações variadas

fornecidas pelos artigos incluídos, com apuração dos principais tópicos sobre o glaucoma

congênito, destacando o desafio que este acometimento impõe ao oftalmologista.

Aspectos diagnósticos, epidemiológicos e terapêuticos podem ser inferidos, permitindo a

Autor

(es)

Ano Localidade Título

Khan

2011

Arábia

Saudita

Condições que podem ser confundidas como glaucoma na primeira infância.

Li et al. 2013 China Descrição da situação atual de triagem pré-natal e infantil para doenças oculares congênitas.

Mandal

et al.

2011

Índia Atualizações sobre o glaucoma congênito.

Moore et

al.

2013

EUA PGC no mundo em desenvolvimento.

Silva et

al.

2010

Brasil Serviço de visão subnormal do Instituto Brasileiro de Oftalmologia e Prevenção da Cegueira (IBOPC): análise

dos pacientes atendidos no 1º ano do departamento (2004).

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percepção da importância do diagnóstico precoce nos casos de glaucoma congênito. As

principais características clínicas e demográficas dos estudos incluídos estão exibidas nas

tabelas 1 e 2, respectivamente. Sinais clínicos iniciais devem ser amplamente

compreendidos de modo a promover uma busca imediata por um serviço médico

especializado (tabela 3).

Desse modo, diante de um caso suspeito de glaucoma congênito, com a presença

dos principais sinais clínicos inferidos nesta revisão (resumidos na tabela 3), deve-se

proceder o encaminhamento a um especialista para a realização de exame oftalmológico

completo. O diagnóstico da doença, quando bem estabelecido, convém ser seguido de

imediato pela instalação do tratamento, permitindo o melhor resultado visual para o

paciente e redução dos possíveis prejuízos que possam o acometer futuramente (figura 2).

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Tabela 1. Características clínicas relacionadas ao glaucoma congênito

Autor

(es)

Ano Idade Média na

apresentação

Pressão

Intraocular

Média (mmHg)

Espessura

Corneana Central

Média (µm)

Diâmetro da

córnea

(mm)

Relação

escavação/

disco

Comprimento

axial

(mm)

Alanazi et

al.

2013 3,9 ± 10,3 meses;

3,8 ± 10,7 meses

(PCG);

4,3 ± 7,9 meses

(SCG).

25,9 ± 7,5;

25,9 ± 7,5 (PCG);

26,5 ± 7,9 (SCG).

12,5 ± 1,6;

12,6 ± 1,3

(PCG);

12 ± 2,4

(SCG).

0,45 ± 0,38

(Horizontal);

0,61 ± 0,33

(Vertical).

21,2 ± 3,0;

22,6 ± 2,9 (PCG);

19,5 ± 2,2 (SCG).

Amini et

al.

2012 16,52 ± 4,61 589,42 ± 53,44 14,27 ± 1,44

(Horizontal)

Aponte et

al. *

2010 15 dias (PCG). 32,5 (PCG). 0,45 (PCG).

De Silva et

al.

2011 39,1 ± 8,9 (PCG) 0,5 ± 0,3

Gatziou-

fas et al.

2013 519 ± 34 (PCG) 14,1 ± 1,2

(PCG)

0,7 ± 0,1

(PCG)

Jordão et

al.

2013 15,1 ± 4,2 (TCD);

14,5 ± 5,6 (TAG).

534,0 ± 72,3

Mahelko-

vá et al.

2013 495 ± 56 13,35

(Horizontal)

Mendes et

al.

2013 12,95 ± 4,63

(TAG); 12,49 ±

4,85 (TPA); 13,26

± 4,28 (TCD) e

13,06 ± 4,9

(Tono-Pen).

585,9 ± 87,89 12,81 ± 1,29 25,44 ± 2,01

Mendes et

al.

2011 539 ± 46; 571 ± 56

(com e sem estrias

de Haab,

respectivamente).

14,13

Novak-

Stroligo et

al.

2011 513 ± 23; 512 ± 21

(cirurgia); 513 ± 19

(terapia tópica).

Rushood et

al.

2012 616 ± 61; 617 ± 62

(OD); 616 ± 60

(OE); 631 ± 66

(masculino); 600 ±

50 (feminino).

Tamçelik

et al.

2014 110,22 ± 160,35

dias; 119,47 ±

145,55 dias (PCG);

96,92 ± 179,63 dias

(SCG).

Walton et

al. **

2013 4,7 anos 38 (sem resolução

espontânea).

* Único paciente. ** Glaucoma reconhecido tardiamente. PCG: glaucoma congênito primário; SCG: glaucoma congênito secundário; TCD: tonômetro de contorno

dinâmico; TAG: tonômetro de aplanação de Goldmann; TPA: tonômetro portátil de aplanação; OD: olho direito; OE: olho esquerdo.

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Tabela 2. Resumo das Informações Demográficas

Autor

(es)

Ano Sexo Subtipo

mais

comum

História

Familiar

Positiva

Consaguinidade Lateralidade Prematuridade

Alanazi

et al.

2013 Feminino

(51,1%);

Masculino

(48,9%) –

PCG;

Masculino

(61,1%);

Feminino

(36,9%) –

SCG.

PCG (80%) 30%

(PCG:

29,9%;

SCG:

30,6%).

60% (PCG: 59%;

SCG: 58,3%).

Bilateral

(80,6%);

PCG (82,6%);

SCG (72,2%).

Aponte

et al.*

2010 Masculino

(100%)

0 Bilateral

(100%)

Tamçe-

lik et al.

2014 Masculino

(57,2%);

PCG: 58,9%

(masculino) e

41,1%

(feminino);

SCG: 45,6%

(sexo

feminino).

21,2%

(PCG:

23,8%;

SCG:

16,6%).

45,3%

(PCG: 53,2%;

SCG: 32,4%).

Bilateral

(92,3%);

PCG (94,4%);

SCG (88,6%).

A termo (94,2%);

Prematuro (PCG:

5,8%; SCG:

8,8%).

Walton

et al.**

2013 Bilateral (57%)

* Único paciente. ** Glaucoma reconhecido tardiamente. PCG: glaucoma congênito primário; SCG: glaucoma congênito secundário.

Tabela 3. Principais sinais clínicos e suspeitas na primeira apresentação

Tamçelik et al.

(2014)

Frequência (%) Walton et al.

(2013)

Frequência (%)

Córnea opaca 47,2 Aumento de diâmetro da córnea 45

Bufalmo 44,4 Anormalidade visual 28

Fotofobia e blefarospasmo 7,5 Fotofobia 20

Preocupação do pediatra 3,7 Tonometria de rotina 7

Epífora 3,3 Córnea opaca 0

Ausência de contato com os olhos 1,9

Marca de nascença facial 2,3

Anisocoria 1,9

Nistagmo 1,6

Estrabismo 1,3

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Tabela 4. Principais causas de glaucoma congênito secundário

Alanazi et al.

(2013)

Tamçelik et al.

(2014)

Disgenesia do segmento anterior (16,7%) Iridotrabeculodisgenesia (35,2%)

Anomalia de Peters (22,2%) Síndrome de Axenfeld-Rieger (20,2%)

Síndrome de Rieger/Aniridia (13,9%) Facomatoses (10,5%)

Microftalmia (8,3%) Iridotrabeculodisgenesia - aniridia (9,6%)

Coloboma da íris/coriorretiniano (5,6%) Disgenesia do segmento anterior (9,6%)

Síndrome de Down (2,8%) Anomalia de Peters (6,1%)

Síndrome da rubéola (2,8%) Retinopatia da prematuridade (1,8%)

Catarata (5,6%) Doença de armazenamento de glicogênio (1,8%)

Síndrome de Klippel-Trenaunay-Weber (5,6%) Síndrome de Walker-Warburg (1,8%)

Total de descolamento da retina/vítreo primário hiperplásico

persistente (2,8%)

Síndrome Hallermann-Streiff (0,9%)

Retinopatia da prematuridade (2,8%) Síndrome de Down (0,9%)

Anemia de Diamond-Blackfan (0,9%)

Síndrome de Rubinstein-Taybi (0,9%)

Figura 2. Fluxograma do manejo dos casos de glaucoma congênito

• Oftalmoscopia

• Tonometria

• Biomicroscopia

• Gonioscopia

• Paquimetria

• PIO ≥ 21 mmHg

• Buftalmo

• Diâmetro da córnea alargado

• Aumento do comprimento axial

• Opacificação da córnea

• Estrias de Haab

• Fotofobia

• Epífora

• Edema

• Miopia progressiva

Sinais Clínicos Exame Oftalmológico

Diagnóstico Precoce

Tratamento Imediato

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VI. DISCUSSÃO

O glaucoma congênito é uma neuropatia óptica determinada por uma

trabeculodisgenesia isolada associada a elevação da pressão intraocular (PIO). Constitui

um importante problema de saúde pública e pode implicar em danos irreversíveis e baixo

prognóstico visual, caso sua gestão não seja efetiva. “O diagnóstico oportuno e gestão

adequada do glaucoma congênito é crucial para reduzir a morbidade inerente.”2

Glaucoma congênito primário (PCG) é caracterizado pelo desenvolvimento

anormal da malha trabecular na ausência de outra doença ocular ou sistêmica, enquanto

o glaucoma congênito secundário (SCG) é associado a outras doenças oculares e/ou

sistêmicas.19 PCG é reconhecidamente o tipo mais comum de glaucoma visto na infância,

com maior ocorrência deste quando comparado ao SCG.1,3,5 Dentre as etiologias de SCG

infere-se uma maior prevalência de anomalia de Peters, disgenesia do segmento anterior,

síndrome de Riegers/aniridia, e microftalmia.1 Outro estudo apresentou

iridotrabeculodisgenesia, síndrome de Axenfeld-Rieger e facomatoses como as mais

frequentes.19

Apresentação bilateral, história familiar positiva e consanguinidade são evidentes

em ambos os tipos de glaucoma congênito.1,19 A distribuição por sexo em grupo de estudo

difere entre PCG, sem predileção por sexo, e SCG, que é cerca de 1,5 vezes mais comum

em pacientes do sexo masculino.1 Parto prematuro em determinada população

apresentou-se em 5,8% dos pacientes com PCG, enquanto que 8,8% destinou-se ao SCG,

visto que alguns pacientes eram acometidos com retinopatia da prematuridade. A maioria

dos neonatos foram a termo (94,2%).19

O diagnóstico do glaucoma congênito envolve a constatação de sinais e sintomas

característicos, que devem ser buscados de modo a avaliar a presença da doença,

gravidade e definir o prognóstico, seguido por estabelecimento de tratamento imediato e

resolutivo. Alanazi et al. (2013), definiu em seu estudo o diagnóstico contendo PIO de 21

mmHg ou mais, concomitante a outros sinais, tais como: buftalmo, diâmetro da córnea

alargado (11 mm em recém-nascidos; 12 mm ou mais em crianças), opacificação da

córnea, estrias de Haab e aumento do comprimento axial.1 Pode-se inferir ainda como

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aspectos determinantes a presença de fotofobia, epífora, sinais de escavação do nervo

óptico, além de aumento do globo ocular e edema.3,7,19

A elevação da PIO determina o alargamento do olho, vista a plasticidade do globo

ocular no decorrer do desenvolvimento, acarretando em modificações na córnea, tais

como aumento progressivo no diâmetro e formação das estrias de Haab.11 Tamçelik et al.

(2014) sumariza a definição de glaucoma congênito como presença de neuropatia óptica

ocasionada por PIO elevada (> 20 mmHg) com escavação do disco (> 0,3), assimetria do

disco (> 0,2), diâmetro da córnea alargado, edema da córnea, estrias de Haab e miopia

progressiva.19

O diagnóstico de PCG foi determinado por Walton et al. (2013) pelo aumento da

PIO e anormalidades do segmento anterior, sem outros componentes etiológicos

associados.20 Gatzioufas et al. (2013), de forma simplificada, determinou os pacientes

como tendo PCG com base na PIO elevada, aumento do diâmetro da córnea e razão

escavação/disco anormal no primeiro ano de vida.6

Com base nas manifestações clínicas e estabelecida a suspeita de glaucoma

congênito, deve-se prosseguir a investigação diagnóstica, através de exame oftalmológico

completo, a realizar-se oftalmoscopia (exame do fundo de olho), tonometria (medida da

pressão intraocular), biomicroscopia (exame das estruturas do segmento anterior e fundo

de olho), gonioscopia (avaliação do ângulo formado entre a íris e a córnea) e paquimetria

(avaliação da espessura da córnea). Desse modo, quando identificados pacientes com

glaucoma suspeito, o início da conduta semiológica deve ser imediato.

Na propedêutica mandatória para avaliação do glaucoma congênito, a PIO

representa um parâmetro essencial e a tonometria de aplanação de Goldmann (TAG)

configura o padrão ouro para exame.7 Todavia, existem interferências nas medidas

obtidas através deste método, tais como a biomecânica da córnea, sua curvatura e edema

associado. Avaliando as leituras fornecidas pelo TAG e o tonômetro de contorno

dinâmico (TCD), um estudo concluiu que não houveram diferenças significativas entre a

PIO média medida por ambos, com medidas do último sendo 0,6 mmHg maiores do que

o primeiro. Tais diferenças não foram influenciadas pela espessura corneana central

(ECC). Contudo, as leituras desses tonômetros não devem ser utilizadas indiferentemente,

por haver uma fraca concordância entre as medições nos casos de PCG. A maior

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19

facilidade no manejo do TAG permite considerar o exame com esse dispositivo na rotina

de avaliações.7

No entanto, em determinados casos, na presença de anomalias específicas ou

dificuldade de cooperação no exame, o uso de outros tonômetros pode ser necessário. De

modo similar, outro estudo avaliou as leituras do TAG e outros tonômetros, como

tonômetro portátil de aplanação, TCD e Tono-Pen. Novamente não foram encontradas

diferenças significativas nos valores da tonometria entre o TCD e o TAG ou entre Tono-

Pen e TAG. Tais diferenças ocorreram entre as médias do TAG e tonômetro portátil de

aplanação. Apontou que as propriedades biomecânicas têm mais influência sobre a PIO

do que a ECC e a curvatura da córnea isolada. Neste estudo, as diferenças entre os valores

da PIO fornecidos pelo TAG em contraste com os dos demais tonômetros não apresentou

qualquer correlação com paquimetria, biometria e diâmetro corneano. Portanto, não há

restrições para a utilização destes três outros tonômetros no que se refere as propriedades

biométricas.13

O conhecimento das propriedades biomecânicas da córnea pode revelar aspectos

importantes acerca do glaucoma congênito. Uma avaliação pode ser feita através do

analisador de resposta ocular (ORA). Tal avaliação é efetuada pelo cálculo da histerese

da córnea (CH), possível representante da capacidade de amortecimento viscoelástico e

do fator de resistência da córnea (CRF), indicador da sua rigidez. A utilização desses

fatores permite compor um perfil biomecânico da córnea. Análises realizadas

apresentaram que CH e CRF são significativamente diminuídos em PCG e negativamente

correlacionados com diâmetro da córnea e ECC, sendo o aumento e a redução desses

últimos, respectivamente, os principais determinantes das alterações identificadas no

perfil biomecânico da córnea. Isso é especialmente relevante nos estudos sobre a

tonometria.6

A ECC atua como preditor diagnóstico e prognóstico. Seu efeito sobre a medida

da PIO na tonometria de aplanação é reconhecido, visto que afeta a biomecânica ocular.

Tal método é dependente da deformação da córnea, acarretando em uma subestimação da

PIO em córneas mais finas, em oposição a superestimação decorrente de córneas mais

espessas. Além disso, constitui fator de risco independente na progressão para o

glaucoma.2

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20

Um estudo apresentou em seus resultados que tais pacientes têm menor ECC e

confirmou a necessidade de conciliar uma rotina de medições da espessura para ajuste da

PIO e como parte do diagnóstico de glaucoma congênito. Além disso, não mostrou

diferença significativa entre a ECC de pacientes previamente operados e aqueles tratados

apenas com terapia tópica.16 Em concordância, análise histopatológica da córnea, por

meio do uso de microscopia confocal de córnea em pacientes com buftalmo unilateral,

comprovou a diminuição da ECC nesses pacientes buftálmicos.11

Uma comparação entre olhos glaucomatosos e normais em referência a espessura

corneana média não apresentou diferenças estatisticamente significativas. Maiores

valores médios de diâmetro axial e corneano no glaucoma congênito foram encontrados,

mas não houve correlação entre o diâmetro axial e a ECC, constituindo uma variável

independente de outros dados biométricos. Correlação negativa discreta ocorreu entre

diâmetro corneano e ECC. Os olhos glaucomatosos tiveram média de diâmetro axial mais

elevada em contraposição a uma menor ceratometria média. Isso condiz com a

primordialidade de realização de biometria ocular para inferir medidas melhor

aproximadas da PIO.14

Diversas correlações entre ECC e outras variáveis também foram estudadas. Não

foi encontrada diferença estatisticamente significante da ECC entre os olhos direitos e

esquerdos, ao contrário da diferença constatada da ECC entre recém-nascidos do sexo

masculino e feminino, sendo maior nos meninos. Por conseguinte, não foi conferida

correlação entre ECC e idade gestacional, peso ao nascer, comprimento ao nascer e

perímetro cefálico. O trabalho destaca a paquimetria como exame a ser considerado no

seguimento dos casos suspeitos ou confirmados de glaucoma congênito.17

Em contraposição, Amini et al. (2012) concluiu que ECC é maior nos casos de

PCG que controlavam a PIO, com córneas consideravelmente mais espessas, do que os

controles não glaucomatosos e finalizou ao apresentar uma correlação significativa entre

ECC e PIO.2 Isso ratifica a presença de córneas mais finas ou mais espessas a depender

do caso de glaucoma congênito. O espessamento da córnea poderia ser explicada pelas

alterações estruturais decorrentes do quadro e a presença de cicatrizes ou edema. Por

conseguinte, a recomendação do uso da paquimetria nos exames de rotina é reforçada,

como um componente fundamental para diagnóstico e também seguimento do glaucoma.2

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21

A média de idade na apresentação do glaucoma congênito revelou-se em estudo

como sendo de 3,9 ± 10,3 meses. Pacientes com PCG apresentaram a doença mais

precocemente do que no SCG. Todavia, essa diferença não foi estatisticamente

significativa.1 Outro estudo definiu como sendo de 110,22 ± 160,35 dias. O mesmo

demonstrou que 34,4% dos pacientes apresentaram-se ao oftalmologista ou especialista

em glaucoma congênito dentro da primeira semana, enquanto 45,1% foram no primeiro

mês e 96,4% no primeiro ano de vida. Em contradição ao estudo citado anteriormente,

SCG ocorreu um pouco mais cedo do que o PCG, mas isto também não foi

estatisticamente significante.19

O trabalho comparativo dos glaucomas da infância de Khitri et al. (2012)

demonstrou que embora hajam divergências no curso do PCG neonatal, infantil, e

tardiamente reconhecido, a idade do diagnóstico aparentemente não influiu no

prognóstico visual final neste grupo. Mais de 75% dos pacientes diagnosticados antes dos

6 meses obtiveram acuidades visuais de ≥ 20/200 (perda moderada) em contrapartida a

86% dos diagnosticados com 6 meses ou mais. Cerca do dobro dos pacientes com PCG

obtiveram excelente visão, quando comparados aos outros tipos de glaucoma. Pode–se

inferir que isto está relacionado a melhor gestão do glaucoma, reforçando a importância

do diagnóstico precoce, de modo a garantir o melhor resultado visual.9

Progressão glaucomatosa é possível mesmo após grande período de estabilidade,

em qualquer ponto do seguimento, como identificado em estudo que encontrou casos de

PCG progressivo durante seguimento de uma média de 33 ± 9,7 anos, ocorrendo em

diversas idades (4 a 44 anos). PCG progressivo caracteriza-se por elevação da razão

escavação/disco de > 0,2 secundária a persistência de PIO elevada. Somente um terço dos

pacientes mantiveram boa acuidade visual e PIO estável e diagnóstico e tratamento

tardios mostraram ser os únicos indicadores para um pior prognóstico visual, o que

ressalta a importância de seguimento contínuo dos pacientes com PCG.5

Por outro lado, a resolução espontânea do PCG abrange pacientes que exibem PIO

normal sem tratamento, após algum período de apresentação da doença sem ela ser

reconhecida. A percepção de PCG nesses pacientes deveu-se principalmente aos sinais

diagnósticos de alargamento da córnea, fotofobia e suspeita de baixa acuidade visual, em

contraponto à tríade sintomática clássica. Nestes casos, tonometria de rotina e

opacificação da córnea não foram indicativos importantes para o diagnóstico. O

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22

reconhecimento pleno dos sinais e sintomas e a consciência da existência de casos de

PCG reconhecido tardiamente se faz indispensável.20

Sinais de alerta mais recorrentes que incentivaram os pais a solicitar ajuda de um

especialista foram córnea opaca e buftalmo. O reconhecimento desses sinais pelos

pediatras se faz relevante e suas suspeitas não devem ser minimizadas, devendo

referenciar o paciente de imediato. O estudo da genética relacionada as mutações

vinculadas ao glaucoma congênito é imprescindível, pois permitirá o acesso a

informações valiosas a serem usadas para aconselhamento genético e diagnóstico pré-

natal do glaucoma congênito, de modo a assumir conduta imediata no período perinatal.19

Bojikian et al. (2013) estabeleceu valores de referência para o volume do olho

fetal obtidos através de ultrassonografia tridimensional pelo método de análise de órgãos

assistida por computador virtual (VOCAL). A definição de parâmetros nomais para

medições oculares fetais no período gestacional permite sua utilização em avaliação

cotidiana, principalmente nos casos de história familiar de risco para anomalias genéticas

que implicam em alterações do crescimento ocular, como o glaucoma congênito. A média

do volume do olho fetal no modo manual abrangeu de 309,5 ± 80,1 mm3 em 17-18

semanas a 2.552,1 ± 384,9 mm3 em 39-40 semanas. Já no modo esfera de 394,8 ± 71,8

mm3 em 17-18 semanas a 2682,1 ± 343,4 mm3 em 39-40 semanas. Além disso, encontrou-

se forte correlação entre as medidas orbitais e a idade gestacional. Desse modo, a

disponibilidade de imagem in útero do olho fetal, apesar da impossibilidade de tratamento

no momento da gestação, permite a detecção precoce de anomalias oculares e seguimento

imediato após o nascimento.4

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23

VII. CONCLUSÕES

1. PCG é reconhecidamente o tipo mais comum de glaucoma visto na

infância, com maior ocorrência deste quando comparado ao SCG;

2. Apresentação bilateral, história familiar positiva e consanguinidade

são evidentes;

3. O diagnóstico consiste na presença de neuropatia óptica ocasionada

por PIO elevada (> 20 mmHg) com escavação do disco (> 0,3),

assimetria do disco (> 0,2), diâmetro da córnea alargado, edema da

córnea, estrias de Haab e miopia progressiva.

4. Exame oftalmológico completo deve incluir oftalmoscopia,

tonometria, biomicroscopia, gonioscopia e paquimetria.

5. A espessura corneana central possui efeito sobre a medida da PIO na

tonometria de aplanação.

6. Em geral, média de idade na apresentação do glaucoma congênito

revelou-se como sendo cerca de 3,9 ± 10,3 meses.

7. Sinais de alerta e reconhecimento pelos neonatologistas e pediatras

constitui importante incentivo ao encaminhamento inicial a um

serviço especializado de glaucoma; e

8. Estudo dos componentes genéticos associados e metódos de avaliação

in útero são importantes ferramentas futuras para detecção precoce do

glaucoma congênito e tratamento imediatamente após o nascimento.

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24

VIII. SUMMARY

Diagnosis of Congenital Glaucoma - Systematic Review. Congenital glaucoma is a

potentially serious disease that can result in blindness if not diagnosed early and does not

receive proper treatment. Improve knowledge among physicians about congenital

glaucoma and instigate the construction of an awareness for early detection and greater

control of the advance of the disease is shown to be necessary and urgent in order to

assure a posture of therapeutic efficiency. Objective: To investigate the available data on

the diagnosis of congenital glaucoma. Methodology: The research had as a source of

information the electronic databases Pubmed, Scielo and Lilacs. The research strategy

uses the following descriptors and qualifiers properly matched "diagnosis AND

congenital glaucoma", with restriction of the results obtained for the date of publication

of these studies, restricted to a period of five years (2010-2014), the use of languages

english and portuguese and judicious selection of the types of study designs, duly

published in indexed journals, without restrictions on human populations. Results: A

systematic review is to reference a base of various informations with investigation of the

main topics of congenital glaucoma, highlighting the challenge that this involvement

requires the ophthalmologist. The main clinical and demographic characteristics, initial

clinical signs and management are included. Discussion: Constitutes an important public

health problem and may imply in irreversible damage and low visual prognosis. Defined

as the presence of optic neuropathy caused by elevated IOP, excavation of the optic disc,

asymmetric disc, corneal diameter enlarged, buphthalmos, Haab striae, corneal

opacification and progressive myopia. Conclusions: Warning signs and recognition by

neonatologists and pediatricians constitutes an important incentive to the initial referral

to a specialist service of glaucoma. New studies of future tools for early detection and

treatment immediately after birth are indispensable.

Keywords: 1. Glaucoma/congenital; 2. Glaucoma/diagnosis.

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25

IX. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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Jadaan I, Al-Turkmani S, Edward DP. Primary and secondary congenital

glaucoma: baseline features from a registry at King Khaled Eye Specialist

Hospital, Riyadh, Saudi Arabia. Am J Ophthalmol. 2013 Mai;155(5):882-9.

2. Amini H, Fakhraie G, Abolmaali S, Amini N, Daneshvar R. Central corneal

thickness in Iranian congenital glaucoma patients. Middle East Afr J Ophthalmol.

2012 Abr-Jun;19(2):194-8.

3. Aponte EP, Diehl N, Mohney BG. Incidence and clinical characteristics of

childhood glaucoma: a population-based study. Arch Ophthalmol. 2010

Abr;128(4):478-82.

4. Bojikian KD, de Moura CR, Tavares IM, Leite MT, Moron AF. Fetal ocular

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81.

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27

X. ANEXOS

ANEXO I. Artigos excluídos por não abordarem o tema, após análise dos títulos e

resumos

1. Abu-Amero KK, Osman EA, Mousa A, Wheeler J, Whigham B, Allingham RR, Hauser MA, Al-Obeidan SA. Screening

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211. Tartarella MB, Takahagi RU, Braga AP, Fortes Filho JB. Persistent fetal vasculature: ocular features, management of

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225. Watson T, Martinez E, Crabbe D, Chetcuti P, Kraft JK. Renal lymphangiomatosis, interrupted IVC with persistent

primitive hepatic venous plexus and multiple anomalous venous channels: parts of an overlap syndrome? Pediatr Radiol.

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227. Wawrocka A, Sikora A, Kuszel L, Krawczynski MR. 11p13 deletions can be more frequent than the PAX6 gene point

mutations in Polish patients with aniridia. J Appl Genet. 2013 Ago;54(3):345-51.

228. Witmer MT, Vasan R, Levy R, Davis J, Chan RV. Bilateral maculopathy associated with Pierre Robin sequence. J AAPOS.

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229. Yeung HH. Childhood glaucoma associated with broad fingers and toes. Diagnosis: Infantile glaucoma with Rubinstein-

Taybi syndrome. J Pediatr Ophthalmol Strabismus. 2014 Nov-Dez;51(6):329, 354.

230. Yeung HH. Glaucoma associated with phacomatosis pigmentovascularis. J Pediatr Ophthalmol Strabismus. 2010 Jan-

Feb;47(1):10, 33.

231. Yu T, Yin ZQ, Yang H. Surgical management of congenital pupillary-iris-lens membrane. Eur J Ophthalmol. 2011 Sep-

Out;21(5):604-7.

232. Yuen NS, Wong IY. Congenital glaucoma from Sturge-Weber syndrome: a modified surgical approach. Korean J

Ophthalmol. 2012 Dez;26(6):481-4

233. Zhang X, Zhang Q, Tong Y, Dai H, Zhao X, Bai F, Xu L, Li Y. Large novel deletions detected in Chinese families with

aniridia: correlation between genotype and phenotype. Mol Vis. 2011 Fev;17:548-57.

234. Zhao Y, Wang S, Sorenson CM, Teixeira L, Dubielzig RR, Peters DM, Conway SJ, Jefcoate CR, Sheibani N. Cyp1b1

mediates periostin regulation of trabecular meshwork development by suppression of oxidative stress. Mol Cell Biol. 2013

Nov;33(21):4225-40.

235. Zhu M, Li X, Zhou M, Wan H, Wu Y, Hong D. Sturge-Weber syndrome coexisting with episodes of rhabdomyolysis.

BMC Neurol. 2013 Nov 11;13:169.

236. Ziakas NG, Chranioti A, Malamas A, Leliopoulou O, Mataftsi A. Congenital ectropion uveae presenting as acute glaucoma

in a 3-year-old child. Int Ophthalmol. 2014 Fev;34(1):97-8.

237. Ziakas NG, Kanonidou ED, Boboridis KG. Childhood orbitotemporal neurofibromatosis masked by congenital glaucoma

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ANEXO II. Artigos excluídos após leitura do texto completo

1. Fraser CL, White AJ, Plant GT, Martin KR. Optic nerve cupping and the neuro-ophthalmologist. J Neuroophthalmol. 2013

Dez;33(4):377-89.

2. Gatzioufas Z, Labiris G, Hafezi F, Schnaidt A, Pajic B, Langenbucher A, Seitz B. Corneal sensitivity and morphology of

the corneal subbasal nerve plexus in primary congenital glaucoma. Eye (Lond). 2014 Abr;28(4):466-71.

3. Glass LR, Cioffi GA, Blumberg DM. Retinal nerve fiber layer analysis of cupping in children born prematurely. J

Glaucoma. 2014 Jan;23(1):e1-5.

4. Hložánek M, Ošmera J, Ležatková P, Sedláčková P, Filouš A. The retinal nerve fibre layer thickness in glaucomatous

hydrophthalmic eyes assessed by scanning laser polarimetry with variable corneal compensation in comparison with age-

matched healthy children. Acta Ophthalmol. 2012 Dez;90(8):709-12.

5. Izzotti A, Longobardi M, Cartiglia C, Saccà SC. Mitochondrial damage in the trabecular meshwork occurs only in primary

open-angle glaucoma and in pseudoexfoliative glaucoma. PLoS One. 2011 Jan 20;6(1):e14567.

6. Lai I, Mak H, Lai G, Yu M, Lam DS, Leung CK. Anterior chamber angle imaging with swept-source optical coherence

tomography: measuring peripheral anterior synechia in glaucoma. Ophthalmology. 2013 Jun;120(6):1144-9.

7. Li Y, Tang L, Xiao M, Jia S, Liu P, Zhou Y, Chen H, Zeng J. Comparison of the Icare tonometer and the hand-held

goldmann applanation tonometer in pediatric aphakia. J Glaucoma. 2013 Set;22(7):550-4.

8. Mahmoud AO, Ayanniyi AA, Oyedepo OO. Pediatric ophthalmic indications for examination under anesthesia in Ilorin,

Nigeria. Ann Afr Med. 2010 Jul-Set;9(3):181-3.

9. Mark HH. Buphthalmos: early glaucoma history. Acta Ophthalmol. 2011 Set;89(6):591-4.

10. Silva AM, Matos MH, Lima HC. [Low vision service at the Instituto Brasileiro de Oftalmologia e Prevenção da Cegueira

(IBOPC): analysis of the patients examined on the first year of the department (2004)]. Arq Bras Oftalmol. 2010 Mai-

Jun;73(3):266-70.

11. Uva MG, Reibaldi M, Longo A, Avitabile T, Gagliano C, Scollo D, Lionetti E,Reibaldi A. Intraocular pressure and central

corneal thickness in premature and full-term newborns. J AAPOS. 2011 Ago;15(4):367-9.

ANEXO III. Relatos de Caso, Revisões Sistemáticas, Comentários e Editoriais excluídos

1. AlHarkan DH, Khan AO. Markedly asymmetric buphthalmos but without anisometropia in a girl with primary congenital

glaucoma. J AAPOS. 2013 Out;17(5):533-4.

2. Banitt MR, Romano A, Iragavarapu S, Budenz DL, Lee RK. Forme fruste anterior segment dysgenesis. Br J Ophthalmol.

2011 Dez;95(12):1756-7, 1763.

3. Ben-Zion I, Bogale A, Moore DB, Helveston EM. Bilateral primary congenital glaucoma in monozygotic twins. J Pediatr

Ophthalmol Strabismus. 2010 Mar-Abr;47(2):124-6.

4. Chamney S, McLoone E. Images in paediatrics: congenital glaucoma presenting as faltering growth. Arch Dis Child.

2012 Out;97(10):899.

5. El-Dairi M. Optical coherence tomography in the management of congenital glaucoma. Br J Ophthalmol. 2014

Fev;98(2):149-50.

6. Floyd MS, Kwon YH, Shah S, Benson C, Longmuir SQ. Unilateral congenital glaucoma in a child with optic nerve aplasia.

J AAPOS. 2011 Abr;15(2):200-2.

7. Khan AO, Aldahmesh MA, Mohamed JY, Alkuraya FS. Congenital glaucoma with acquired peripheral circumferential

iris degeneration. J AAPOS. 2013 Fev;17(1):105-7.

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8. Khan AO, Aldahmesh MA, Mohamed JY, Alkuraya FS. Corneal enlargement without optic disk cupping in children with

recessive CYP1B1 mutations. J AAPOS. 2013 Dec;17(6):643-5.

9. Khan AO. Conditions that can be mistaken as early childhood glaucoma. Ophthalmic Genet. 2011 Set;32(3):129-37.

10. Kurji K, Damji K. Ophthaproblem. Can you identify this condition? Primary congenital glaucoma. Can Fam Physician.

2012 Abr;58(4):409, 412-3.

11. Laaks D, Freeman N. Congenital iris ectropion uveae presenting with glaucoma in infancy. J AAPOS. 2013 Abr;17(2):214-

6.

12. Li Y, Lin H. Progress in screening and treatment of common congenital eye diseases. Eye Sci. 2013 Set;28(3):157-62.

13. Long T, Xu Y, Wu X, Zhao J, Li Y, Xie L. IOL position [corrected] in pediatric eyes. Ophthalmology. 2013 Jan;120(1):212,

212.e1-3.

14. Mandal AK, Chakrabarti D. Update on congenital glaucoma. Indian J Ophthalmol. 2011 Jan;59:148-57.

15. Moore DB, Tomkins O, Ben-Zion I. A review of primary congenital glaucoma in the developing world. Surv Ophthalmol.

2013 Mar;58(3):278-85.

16. Panos GD, Hafezi F, Gatzioufas Z. Nonsensory effects of reduced corneal nerve density in congenital glaucoma. Invest

Ophthalmol Vis Sci. 2014 Abr;55(4):2114.

17. Perry LP, Jakobiec FA, Zakka FR, Walton DS. Newborn primary congenital glaucoma: histopathologic features of the

anterior chamber filtration angle. J AAPOS. 2012 Dez;16(6):565-8.

18. Shaw M, Handley S, Porooshani H, Papadopoulos M. A case of arrested primary congenital glaucoma. Eye (Lond). 2013

Jan;27(1):100.

19. Sueke H, Newman W. A delayed presentation of congenital glaucoma. J Paediatr Child Health. 2012 Jun;48(6):541.

20. Tanitame K, Sone T, Kiuchi Y, Awai K. Clinical applications of high-resolution ocular magnetic resonance imaging. Jpn

J Radiol. 2012 Nov;30(9):695-705.

21. Todorova MG, Parsa CF, Grieshaber MC. Ciliary body clefting accompanied by rupture of the trabecular meshwork in

congenital glaucoma. Arch Ophthalmol. 2012 Abr;130(4):534.

22. Walton DS, Choi EY. White and large corneas in the newborn nursery. J Pediatr Ophthalmol Strabismus. 2013 Nov-

Dez;50(6):333-4.

23. Walton DS, Yeung HH. Failed school vision test...suspected myopia and corneal dystrophy. Late-recognized primary

congenital glaucoma. J Pediatr Ophthalmol Strabismus. 2013 May-Jun;50(3):138, 160.

24. Yeung HH. Haab's striae with congenital glaucoma. J Pediatr Ophthalmol Strabismus. 2010 Mar-Abr;47(2):128.

25. Yeung HH. What's your diagnosis? Bilateral newborn primary congenital glaucoma with anisocoria and megalocoria. J

Pediatr Ophthalmol Strabismus. 2011 Mar-Abr;48(2):74.

26. Yeung HH. What's your diagnosis? Spontaneous resolution of infantile primary congenital glaucoma. J Pediatr Ophthalmol

Strabismus. 2011 Mai-Jun;48(3):138-162.

27. Yonekawa Y, Vanderveen DK, Shah AS. Congenital glaucoma. J Pediatr. 2013 Jul;163(1):301.