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Rich Gordon (2007) Data as journalism Journalism as data Mariana Guedes Conde COM 543 - Ciberespaço, Comunicação e Cultura (Módulo II) Profa. Dra. Suzana Barbosa

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Data as journalism Journalism as data. Rich Gordon (2007). Mariana Guedes Conde COM 543 - Ciberespaço, Comunicação e Cultura (Módulo II) Profa. Dra. Suzana Barbosa. - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: Data as journalism Journalism  as data

Rich Gordon (2007)

Data as journalismJournalism as data

Mariana Guedes CondeCOM 543 - Ciberespaço, Comunicação e Cultura (Módulo II)

Profa. Dra. Suzana Barbosa

Page 2: Data as journalism Journalism  as data

Rich Gordon é professor associado e diretor de tecnologia digital em educação na Escola Medill de Jornalismo na Universidade Northwestern. O artigo, publicado no site do Instituto de Leitura da Universidade Northwestern em 2007, traz o caso do Star, um dos casos bem sucedidos no desenvolvimento de banco de dados. O autor apresenta relatos dos principais membros envolvidos no processo, as três bases de dados principais e discute lições que outras organizações de notícias podem tirar da experiência do Star. O professor compartilha ideias sobre as várias possibilidades para o jornalismo online em base de dados.

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Os jornais da Gannet Co., companhia da qual faz parte o Indianápolis Star, foram líderes na aplicação de bancos de dados impulsionados pela empresa Poynter, que está produzindo novas estruturas organizacionais e abordagens para o recolhimento e apresentação de informações. O “bancos de dados” é um dos pilares da nova abordagem da empresa para notícias. Como Gannet vislumbram, os dados devem ser uma força motriz no jornalismo online, pelo menos pelas seguintes razões:

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Os dados são conteúdos duradouros, ou seja, seu valor não termina após 24h.

Os dados podem ser personalizados.

Os dados podem ser melhor distribuídos em um meio sem restrições de espaço. Eles serão mais valiosos se forem acessíveis e pesquisáveis de acordo com a conveniência do usuário.

Os dados tiram proveito do modo como as pessoas utilizam a web: é uma atividade de pesquisa e interação e não passiva como a leitura e a visualização.

Uma vez recolhidos, dados podem ser impressos.

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O Indianápolis Star foi um dos jornais do Gannet mais bem sucedidos na implementação de bases de dados online. Estou particularmente impressionado com a diversidade de projetos orientados para dados que o jornal tem implantado em seu data center. Graças ao Star, os usuários online podem ver chamadas de emergência da polícia e bombeiros em tempo real, consultar impostos de avalição de imóveis, revisar notas escolares e suspensões, conferir salários, procurar estatísticas de criminalidade em seu bairro – provando que as bases de dados podem ser usadas muito mais que para hard news – como descobrir como o zagueiro Peyton Manning do Indianapolis Colts atua em diferentes situações do jogo.

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O autor conversou com alguns dos principais membros do Star envolvidos no desenvolvimento das bases de dados e constatou que por trás de cada uma existe uma história. No post, ele foca em três bases de dados e em seguida discute algumas lições que outras organizações jornalísticas poderiam tirar da experiência do Star. São elas:

1. Polícia de incêndio e chamadas de emergência2. Avaliação de impostos sobre propriedade3. O registro de Manning

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1. Polícia de incêndio e chamadas de emergência

- Editores de fotografia e notícias poderiam verificar o feed para chamadas de emergência que possam ser significativas o suficiente para mandar um repórter ou fotógrafo para o local.

- Johnson, artista gráfico, um dos profissionais ouvidos por Gordon, foi capaz de converter o feed para um formato que podia ser publicado na web através de uma interface baseada em mapas (Yahoo Maps), o que se tornou extremamente popular.

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2. Avaliação de impostos sobre propriedade

- É um “assunto quente” na maioria das comunidades. O Estado pendia para um sistema onde todas as propriedades deveriam ser avaliadas pelo seu valor real de mercado. Uma reavaliação foi publicada gerando reclamações e revolta. O jornal adquiriu o banco de dados e o publicou antes do município, além de apontar que essas avaliações seriam mais caras do que as pessoas estão acostumadas.

- “O jornal foi capaz de publicar as bases de dados rapidamente, em parte, porque esta estava licenciada pela Caspio, um kit de ferramentas tecnológicas que torna possível a publicação de dados online sem o desenvolvimento de competências avançadas de banco de dados”.

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3. O registro de Manning

- O assistente do editor de esportes Ted Green viu a oportunidade de fornecer informações profundas sobre o desempenho do zagueiro do Colts, Peyton Manning, a fim de determinar as porcentagens de passes em diversas situações de uma partida, por exemplo. Para isso foi necessário criar um banco de dados próprio.

- “Os fãs de esporte podem ver agora como Manning se apresenta em diferentes situações de jogo: qual estádio, que adversário, em condições climáticas diferentes, e muito mais. A coisa maravilhosa sobre esses dados é que ele não está disponível em outro lugar. Jonason, diretor de operações digitais disse: se você está cobrindo uma equipe e agora você está competindo com o NFL.com, ESPN e Sportsline, você precisa de algo diferente”.

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Lições da experiência da Star

1. Tenha um plano

2. Envolva especialistas em RAC

3. Monte uma equipe

4. Aumente a visibilidade da “biblioteca de notícias”

5. Encontre ferramentas que tornem fácil a publicação de base de dados

6. Aplicar julgamento de notícias ao decidir o que publicar.

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Uma hierarquia do jornalismo em base de dados

Nível 1: disponibilização de dados

Nível 2: Busca de dados

Nível 3: Exploração de dados

Nível 4: Visualização de dados

Nível 5: Experiências de dados e narrativas

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Últimas palavras

“Bases de dados online oferecem novas maneiras de engajar o público e oferecer o jornalismo de qualidade que as pessoas precisam e valorizam”.

“Se conseguirmos encontrar o suficiente dessas coisas que se cruzam com a vida de nossos leitores, acho que tudo vai dar certo” (Ryerson, editor do Indianapolis Star)