daki ed. 5

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Porto Velho e Região São Gonçalo Ano 1 Nº 5 MARÇO de 2011 [email protected] “AMO MUITO TUDO ISSO” A CHAPA ESQUENTOU NA MANUEL DUARTE Quer comprar, alugar ou vender? Aqui você acha. JOÃO, MANUEL E CRUZEIRO: O CORREDOR DO EMPREGO NO PV Em bar do PV o bicho pega: Forró de boa e TecnoBrega bombam Bar, que já foi Bahamas e que já foi meio esqui- sitão, agora toca som de primeira com jabá e girimum sob direção de pernambucano arretado PROMOÇÃO Participe do Projeto “Repórter Daki”. Envie a sua matéria com foto que a gente pública Cultura “ÚLTIMA DANÇA” NOS CONVIDA PARA UM BAILE DIFERENTE De balde 2011 COMEÇA COM MUITO TRABALHO, SUOR E CERVEJA Agente sabe que no Brasil o ano começa duas vezes. Ofi- cialmente no dia 1º de janeiro e oficiosamente “depois do “Car- naval”. Agora é saber se as promessas serão cumpridas. Ou a vida é só procrastinar... D2 Daki e Delá De Ladim Belle Bup faz comparação entre amor e paixão em novo artigo D2 É MELHOR AMOR SEM SEXO QUE PAIXÃO SEM AMOR APTO BRASILÂNDIA - R$ sem txs, 2 QTOS, SALA, COZINHA. Sem fiador. 2 meses de depósito. Con- tatos: 7512997/97625454/881637 57. Falar com sr. Sérgio ou dona Elaine. Visitas agendadas. CASA ZÉ GAROTO - ALUGA-SE UMA CASA ( SOBRADO ) COM 2 QUARTOS, SALA, COZINHA GRANDE, 1 BANHEIRO PEQUENO, 1 VARANDA , 1 AREA DE SERVIÇO. R$ 450. 85034833 / 8253-0475 CASA PV - 2 QUARTOS, SALA, COZINHA, BANHEIRO, AREA DE SERVIÇO, POSSIBILIDADE GARA- GEM, QUINTAL FUNDOS . OTIMA LOCALIZAÇÃO. R$ 50.000. SR. ALBERTO. 91650464/ 36855731 Ele pensa, pensa e até hoje não sabe por que praga não morre guia de compras Nas Bancas Contribuição R$ 0,20 FALTA DÁGUA AINDA É O GRANDE TORMENTO DESTE VERÃO O jornal DAKI vem cantando a pedra há um tempão: os moradores da Manuel Duarte um dia iam perder a paciência com a prefeitura. No dia 1 de março veio a resposta. Esgoto insuportável a céu aberto tirou a rapaziada do sério que interditou rua. D3 EXTRA! EXTRA! Cachaceiros do Gradim assumem poder do Rio SOLTA! SOLTA! guia, página 3 Flagrante no PV em foto espirituosa de Thiago Louza do Jornal OSG D2 Escola no PV investe em valorização local e faz sucesso no bairro Conheça os atravivos turísticos e de lazer da região guia, PÁGINA 3 D4 COTAÇÕES - Aluguel/média: 1 Quarto: R$ 350. 2 Quartos: R$ 550. 3 Quartos: R$ 690. CERVEJA GELADA - R$ 3,50 (ANTARCTICA LITRÃO): Campo da Brahma EM BREVE EDIÇÕES 1 2 3 4 D4 EM BREVE

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Page 1: DAKI ED. 5

Porto Velho e Região São Gonçalo Ano 1 Nº 5 MARÇO de 2011 [email protected]

“AMO MUITO TUDO ISSO”

A CHAPA ESQUENTOU NA MANUEL DUARTE

Quer comprar, alugar ou vender?Aqui você acha.

JOÃO, MANUEL E CRUZEIRO: O CORREDOR DO EMPREGO NO PVEm bar do PV o bicho pega: Forró de boa e TecnoBrega bombamBar, que já foi Bahamas e que já foi meio esqui-sitão, agora toca som de primeira com jabá e girimum sob direção de pernambucano arretado

PROMOÇÃOParticipe do Projeto “Repórter Daki”. Envie a sua matéria com foto que a gente pública

Cultura“ÚLTIMA DANÇA” NOS CONVIDA PARA UM BAILE DIFERENTE

De balde

2011 COMEÇA COM MUITO TRABALHO, SUOR E CERVEJAAgente sabe que no Brasil o ano começa duas vezes. Ofi-cialmente no dia 1º de janeiro e oficiosamente “depois do “Car-naval”. Agora é saber se as promessas serão cumpridas. Ou a vida é só procrastinar...

D2

Daki e Delá

De Ladim

Belle Bup faz comparação entre amor e paixão em novo artigo

D2

É MELHOR AMOR SEM SEXO QUE PAIXÃO SEM AMOR

APTO BRASILÂNDIA - R$ sem txs, 2 QTOS, SALA, COZINHA. Sem fiador. 2 meses de depósito. Con-tatos: 7512997/97625454/88163757. Falar com sr. Sérgio ou dona Elaine. Visitas agendadas.

CASA ZÉ GAROTO - ALUGA-SE UMA CASA ( SOBRADO ) COM 2 QUARTOS, SALA, COZINHA GRANDE, 1 BANHEIRO PEQUENO, 1 VARANDA , 1 AREA DE SERVIÇO. R$ 450. 85034833 / 8253-0475

CASA PV - 2 QUARTOS, SALA, COZINHA, BANHEIRO, AREA DE SERVIÇO, POSSIBILIDADE GARA-GEM, QUINTAL FUNDOS . OTIMA LOCALIZAÇÃO. R$ 50.000. SR. ALBERTO. 91650464/ 36855731

Ele pensa, pensa e até hoje não sabe por que praga não morre

guia de compras

Nas BancasContribuição

R$ 0,20

FALTA DÁGUA AINDA É O GRANDE TORMENTO DESTE VERÃO

O jornal DAKI vem cantando a pedra há um tempão: os moradores da Manuel Duarte um dia iam perder a paciência com a prefeitura. No dia 1 de março veio a resposta. Esgoto insuportável a céu aberto tirou a rapaziada do sério que interditou rua. D3

EXTRA! EXTRA! Cachaceiros do Gradim assumem poder do Rio

SOLTA! SOLTA!guia, página 3

Flagrante no PV em foto espirituosa de Thiago Louza do Jornal OSG

D2

Escola no PV investe em valorização local e faz sucesso no bairro

Conheça os atravivos turísticos e de lazer da região gu

ia,

PÁG

INA

3

D4

COTAÇÕES - Aluguel/média: 1 Quarto: R$ 350. 2 Quartos: R$ 550. 3 Quartos: R$ 690. CERVEJA GELADA - R$ 3,50 (ANTARCTICA LITRÃO): Campo da Brahma

EM BREVE

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Li o jornal Daki e adorei!!!Gostaria muito de fazer parte

ajudando de muitos maneiras: correção de textos, enviando ma-térias, etc.

Acho que o caminho é através do jornal, da informação.

Moro na rua da IGREJA N. S. DAS GRAÇAS. SOU PROFESSO-RA DE LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA.

Luiza Castro Alves, por email.

Uma publicação Editora Apologia Brasil Ltda. Travessa Lafaiete Silva, 463, Porto Velho - SG. Telefone: 8361-7818. Email: [email protected] Editorias: Geral: Jessica Santos - Editor-Chefe: Helcio Albano

Todos os Direitos Reservados. Ano 1 Nº 5 MARÇO de 2011 Distribuição Gratuita em Estabelecimentos Conveniados

D2 JORNAL DAKI Porto Velho, São GonçaloAno 1 Nº 5 MARÇO de 2011

De Ladim

Daki e Delá Dilema da água continua. Protestos tambémPontal e Vila Oriente são os mais castigados. Mas geral tá reclamando da Cedae que segue calada

Uma série de protestos contra a companhia estadual de abasteci-mento de água do estado (Cedae) tomou a BR 101 durante o mês de fevereiro e obrigou as polícias federal e militar a entrar em ação e arrefecer os ânimos exaltados de gente que não vê uma gota dágua há mais de 3 meses. “Es-tamos cumprindo nosssa obriga-ção de desobstruir a rua. Existem outras formas de reivindicação”, disse Álvaro Becher, chefe do 2º Dpto. de Polícia Rodoviária Fede-ral que comandou a operação de dispersão da multidão na BR 101 no dia 22 de fevereiro.

Já na outra ponta, os moradores

Ameaça de chuva forte causa calafrios em quem já está por um fio

Amigos leitores. Para algumas cen-tenas de milhares o ano começa agora.

Já que este carnaval aconteceu em março (confesso que nunca entendi esse calendário direito) começamos o ano um pouco tarde.

Todos sabem que este modesto e humilde veículo informativo é uma correia de transmissão das críticas à nossa alcaide Aparecida Panis-set, mas quero, aqui, prestar justiça ao seu esforço em fazer um belo carnaval nos bairros gonçalenses. Muito embora tenhamos recebido denúncias do loteamento da festa entre alguns vereadores.

E nunca é demais agradecer o apoio - a cada dia maior, diga-se - que recebemos de leitores, cada vez mais colaboradores, e dos em-presários e comerciantes, não só do glorioso Porto Velho, mas também do Gradim, Pontal e Paraíso. Te-mos certeza que os outros bairros do Distrito de Neves chegarão com a gente neste empreendimento.

No mais, feliz 2011. Felicidade e fartura a todos.

ARREDORESHelcio Albano

Oi meninas. Desta vez falarei de (do) amor. Mas longe, bem longe de mim,

achar que sou dona da Verdade. O que vou falar pra vocês aqui é um pouco do que já vivi e vi por aí com as pessoas.

Olha, gente: quem ama consegue, acima de tudo, identificar e suprir as necessidades do outro. Isso é uma coisa muito séria e exige um desprendimento muito grande.

Não é nada fácil amar. Nós con-fundimos tesão e paixão com amor. Isso é a carne que pede. O amor é a mente e o espírito. Paixão é sexo. Amor se basta um sorriso. A paixão pede, exige, reclama. Amor dá. É quando o querer bem ao ou-tro transborda-nos em felicidade.

O amor é uma luz sempre acesa. A paixão é brasa que se apaga. É melhor amor sem sexo que paixão sem amor. A paixão é cercada de medo e incerteza. O amor é espe-rança e convicção.

Amar não é um sacrifício, mas um sentimento divino de quem foi tocado por Deus.

Belle Bup

VOZ DO LEITORAquela casa vai cair. Os morros do Almirante e Madama so-

freram com as chuvas do ano passado. A barranceira caiu e levou algu-mas casas. As que sobraram penduradas no barro esperam o mesmo destino. Alô defesa Civil. Estamos esperando vocês...

CHUVA ATRAPALHA CARNAVAL NOS BAIRROS DE SG

A prefeitura fez a sua parte. Investiu pesado no carnaval de rua para os foliões gonçalenses em vários bairros da cidade.

No Paraíso, onde ocorreram os desfiles das agremiações da cida-de o saldo foi mea boca por conta da chuva que insistiu em cair des-de o dia 2 março até a quarta-fei-ra de cinzas apenas com alguns momentos de trégua.

PoliciamentoSe o número de foliões nas

ruas foi menor do que o espera-do, o mesmo não se pode dizer da presença da polícia. O 7º Ba-talhão, em ação conjunta com a Guarda Municipal, não econo-mizou efetivo para a segurança das pessoas que foram curtir com amigos ou com a família as brincadeiras do carnaval.

No Gradim, mercado de peixe e leilão frenéticos

Camarãozão a R$ 17 o Kilo. Sardinha a R$ 1.80. Corvina e corvinota baratim, baratim, que deixam a patroa, donos de res-taurantes e petisqueiros de bo-teco felizes da vida.

O tradicional mercado do Gradim recebe gente de tudo quanto é canto. O endereço é rua Cruzeiro do Sul (Cassinu).

e usuários da Cedae: “Já enviamos ofício e fomos pessoalmente à empresa e nada. Se nada dá jei-to só mesmo fechando a BR pra chamarmos a atenção das autori-dades”, rebateu um manifestante que não quis se identificar.

Recentemente o supervisor re-gional da Cedae, fulano de tal, foi exonerado do cargo. “Havia su-peitas de irregularidades em sua gestão”, afirma uma funcionária da empresa que também prefe-riu o anonimato.

Enquanto o quiprocó não se resolve, haja balde e muita grana pra pagar carro pipa. Fato nunca ocorreu antes na região.

Morro do Almirante

[email protected]

Obrigado. Os elogios vindos de uma profes-sora nos deixam ainda mais encorajados em nosso trabalho. A senhora e qualquer leitor podem participar sim. Vamos combinar.

Helcio Albano - Editor-Chefe

Foliões fazem “pit stop” em bar do Porto Velho tomando uma gelada enquanto a chuva descia forte do céu

Que contrasta com a calmaria da Praia da Esso

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A Rua Manuel Duarte ( a via mais proble-mática do bairro) foi interditada no dia 2 de março pelos moradores cansados de espe-rar solução do poder público que insiste em não vir. Desta vez o furdunço acontenceu na altura da Faetec, vizinha silenciosa do esgo-to que corre impunemente a céu aberto há pouco mais de um ano sem que prefeitura ou Cedae tomassem alguma providência para justificar o imposto e tarifas cobrados dos contribuintes.

Um morador e comerciante do local lide-rou o protesto cívico pela melhoria da rua e sentiu na pele as consequências de seu ato extremado e desesperado por atenção e providências da prefeitura. “Fui tratado pela polícia como bandido por ter interditado a rua. Mas isso não é caso de polícia. Se te-mos nossas obrigações com os impostos, a prefeitura tem a obrigação em nos oferecer um bom serviço público. É só isso que que-remos: que a prefeitura cumpra com suas obrigações conosco”, disse Danilo Diniz, que paga anualmente R$ 1.200,00 de IPTU e de taxa de alvará de seu comércio às margens da água fétida de mijo e cocô.

A rua supracitada nesta matéria, sofrida, esquecida, além da Faetec (escola técnica mantida pelo governo do estado) abriga 4 estaleiros de médio porte e um dos maiores frigoríficos do estado do Rio que, por si só, já era para ter mais atenção do poder público devido à sua importância para a economia da cidade. E não para por aí. Ela é paralela à Baía de Guanabara, que guarda ali uma simpática e tradicional colônia de pesca-dores. “Temos que fazer um convênio com o governo do estado e com as empresas para recuperar esta área. Temos que investir pesado em infraestrutura. Todo mundo sai ganhando, principalmente os moradores”, observa o vereador Marlos Costa.

Porto Velho, São GonçaloAno 1 Nº 5 MARÇO de 2011

Moradores perdem a paciência com descasoManuel Duarte é interditada por gente que não aguenta mais tanto tempo de abandono de uma das mais importantes vias da cidade de São Gonçalo

JORNAL DAKI D3

ANUNCIE AQUI. NÃO TEM JEITO, TODO MUNDO VÊ

PREFEITURA AGE RÁPIDO E TIRA DA RUA “BARRICADAS” DOS MORADORES

Depois do sururu formado e da cobertura da imprensa, a prefeitura correu e ajeitou o trecho da Rua Manuel Duarte onde os moradores a interdi-taram com galões, lixo, paus e pedras.

Os responsáveis pela Divisão de Conservação da região prometem dar mais atenção à rua e a criação de um plano de restauração.

Tribuna Parlamentar

INFRAESTRUTURA: O maior problema de SG

Especialistas em urbanização, políticos (incluindo a própria prefeita) e gonçalenses com os quais converso concordam que o maior gargalo para o desen-volvimento de nossa cidade é a falta de infraestrutura que im-pede qualquer tipo de planeja-mento e investimentos a longo prazos.

E planejar uma cidade do ta-manho de São Gonçalo não é uma tarefa simples. Exige co-nhecimento técnico dos seus problemas bem como suas vocações em sintonia com as oportunidades atuais e futuras, engajamento e comprometi-mento políticos, participação da sociedade nas discussões e decisões que irão afetar nossas vidas durante muitos anos e, principalmente, muito dinheiro para por tudo isso em prática.

A cidade vive um momento espetacular. Vários investimen-tos em diversas áreas aportam em nossa cidade. O COMPERJ é o carro abre-alas de uma série de intervenções que a prefeitura precisa fazer em áreas de trans-porte e logística, por exemplo. O impacto por demanda de ser-viços obriga a administração a modernizar a sua relação com o contribuinte para tornar a vida mais fácil para todos que pro-curam a prefeitura para abrir ou expandir o seu negócio.

Com isso, quem sai ganhando é o próprio gonçalense.Visite nosso site: www.vereadormarlos.com.br

Por Marlos Costa

Uma manilha quebrada foi trocada na Rua Manuel Duarte na altura do Mer-cado FM. O esgoto corria a céu aberto e causava inúmeras reclamações

Advogado, Auditor do Tribunal de Contas do Es-tado (TCE), vereador pelo Partido dos Trabalhadores

Há 40 anos Marco Antônio (foto) mora na Rua Ma-nuel Duarte. Ele aponta para a vala de esgoto em frente à sua casa. Coisa sem solução faz tempo. Mas o perigo e o incômodo não vêm só do chão. Atrás de sua casa tem um baranco que não custa descer e cei-far a sua vida e a de sua família. Ano passado a chu-varada derrubou casa lá no morrão do Almirante e encheu de barro o terreno. Esse ano só Deus sabe. “O único que se preocupava com a gente era o Lavoura (ex-prefeito de São Gonçalo)”, diz ele saudosista.

Sr. Marco Antônio mostra a pequena piscina repleta de micróbios, bactérias e seres mutantes. O tráfego pesado foi para as ruas Mauá e Lafaiete. Outro problema

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Porto Velho, São GonçaloAno 1 Nº 5 MARÇO de 2011 JORNAL DAKI D4

MEMÓRIA DAKI

Cachaceiros do Gradim tomam o poder do Rio

Poucos gonçalenses e um número ainda menor de gradinenses sabem que um dia o Rio de Ja-neiro foi nosso. Tudo por causa da “marvada” ca-chaça que Portugal então proibira, no século 17, a sua produção e o seu co-mércio no Brasil.

Coube a um fazendei-ro e grande produtor de aguardente da região da Ponta do Bravo (Porto Velho, Pontal e Gradim), Jerônimo Barbalho, lide-rar um movimento que ficou conhecido como a “Revolta da Cachaça”, que teve início em novembro de 1660 e só terminou no ano seguinte, em 1661.

O então governador do Rio, Salvador de Sá e Be-nevides, de olho na grana dos alambiqueiros - que faziam fortuna com o trá-fico de cachaça, principal-mente para Angola - pres-sionou os representantes (deputados da época) a baixar uma cobrança em cima da riqueza dos fa-zendeiros. Tanto o império português, quanto o Rio de Janeiro, em particular,

viviam uma séria crise de arrecadação.

Barbalho juntou uma rapaziada na praia do Cas-sinu e atravessou a poça com a idéia fixa de acabar com a tal cobrança do imposto, aproveitando a ausência do governador que fora para São Paulo, deixando no seu lugar o banana do seu tio, Tomé de Alvarenga que, com rabo entre as pernas, re-fugiou-se no mosteiro de São Bento com medo dos revoltosos.

Durante longos cinco meses Jerônimo Barba-lho mandou no Rio de Janeiro; revogou a co-brança dos impostos e se entorpeceu com o poder. Isso, porém, custou-lhe a cabeça decapitada e de-pendurada em praça pú-blica em abril de 1661.

A Revolta da Cachaça teve ecos em Portugal, que liberou a sua produ-ção e comercialização. Ao mesmo tempo em que fez a família Sá e Benevi-des entrar em desgraça.

“Ô do balcão, desce uma aí e passa a régua...”

An

ota

VIBE SHOW. PagoFunk toda segunda- feira. Cerveja R$ 0,25 a noite toda. Quinta, Sexta e Sábado atrações varia-das e shows com os melhores artistas de todos os tempos e da atualidade. Reservas: tel. 3303-1616

CAPONES - Toda sexta o melhor pa-gode de mesa da cidade. Aos sábados SABADÃO SERTANEJO. Reservas: tel.: 2720 8091 - 2720 7965. Até meia-noite mulheres têm desconto no ingresso. Ambiente Classe A.

PORTO DA PEDRA - Toda quarta sam-bão na quadra da escola no Vila Lage. Ensaios técnicos para o Tigre esquen-tar os tamborins para o carnaval. Con-tato e Reservas: 3707-1518. Participe das feijoadas do Tigre.

Retomando o som gótico oitentista pós-punk, a banda gonçalense Última Dança usa e não abusa da programação eletrônica e de letras que nos remetem à crueza e aos desencontros amorosos e existênciais da vida urbana. Fabiano Souza, voz e mago da programação, é o principal letrista que divide a responsa com Marcos Guedes (guitarra) e Marcelo Oliveira (baixo). Engana-se, porém, que a Última Dança é uma banda hermética e pesada. O som é dançante e cai muito bem na pista.

Amor, desilusão e melancolia em som de banda gonçalenseA Última Dança sempre marca presença no Metallica Pub no Porto Novo

Brasil mata negros a torto e a direito em proporção de 2 para 1 em relação a brancos

ESPAÇO SÃO JORGE 2 - Toda segun-da música instrumental, jazz e samba. 20 horas. Às quintas, Leandro Ribeiro e convidados. Também às 20 horas. Local coberto e gratuito. Rua Eduardo Ornelas, 45. Parada 40 - São Gonçalo.

Produtores de aguardente do bairro cruzaram a Baía em 1660 e bagunçaram o governo que havia proibido o comércio e a produção da “branquinha” no Brasil

O esporte preferido da polícia brasileira é ma-tar preto e pobre numa proporção de 2 para 1 em relação aos brancos. Fato este que nos obriga a refletir se no Brasil afi-nal existe ou não racismo

como causa desta triste e vergonhosa realidade.

Os dados são de estudos do Mapa da Violência 2011 que acompanha desde de 2002 a evolução da violên-cia étnica no Brasil. Segundo o estudo, a violência contra

brancos diminui, mas con-tra negros, aumenta.

O aumento do emprego e da renda entre os bra-sileiros negros contradiz a teoria do fator pobreza para tanta matança. Seria o racismo a causa?

Bar underground de São Gonçalo é refúgio de bandas independentes

O Metallica Pub, no Porto Novo, ao lado do Clube Ta-marilândia, é a verdadeira “Meca” da rapaziada alterna-tiva e descolada que não tem o mínimo saco para vibes, ca-necos e capones da vida.

Além de bar, o Metallica abriga a sede do Moto Rock Club. Vale a pena conferir as bandas que passam por lá.

Banda mantém acervo de música e vídeos através da Web

Marcos Guedes, Marcelo Oliveira, Fabiano Souza www.myspace/ultimadanca

ESPORTE DAKI com IRÊNIO O esporte com o nosso olhar

Diego Souza e Eder Luis vão fazer história no Vasco da Gama em 2011. Duvida?

Desde que os elitistas do América, Bota-fogo, Flamengo e Fluminense detonaram o Vasco da Gama do Campeonato Carioca em 1924, o clube nunca deu muita impor-tância mesmo pra essa pré-temporada. Faz muito bem.O primeiro clube Campeão do Mundo em

1957 e Campeão das Américas em 1948 monta um time na surdina aos moldes de 1997 com Edmundo e Cia. Dessa vez chega o Diego Souza (foto) para fazer dupla com o Éder Luis. Agora só falta o nosso reizinho.

um oferecimento

BAR DO IRÊNIO“Aqui eu encontro meus amigos”

Rua Manuel Duarte, 26

ANOS 80SÉCULO 20

ANOS 80SÉCULO 17

SUGESTÃO DE PESQUISA:SITE GOOGLE

Foto: Luiz Mourier JB/1982 Ilustração