curva de bomba centrífuga e curva de um sistema de tubulações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL REI Departamento de Engenharia Química Laboratório de Engenharia Química I RELATÓRIO PRÁTICA 3 CURVA DE BOMBA CENTRÍFUGA E CURVA DE UM SISTEMA DE TUBULAÇÕES Relatório apresentado como parte das exigências da disciplina Laboratório de Engenharia Química sob orientação do professor Alexandre Bôscaro. Ouro Branco Setembro de 2014

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Page 1: Curva de Bomba Centrífuga e Curva de Um Sistema de Tubulações

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL REI

Departamento de Engenharia Química

Laboratório de Engenharia Química I

RELATÓRIO PRÁTICA 3

CURVA DE BOMBA CENTRÍFUGA E CURVA DE UM

SISTEMA DE TUBULAÇÕES

Relatório apresentado como parte das

exigências da disciplina Laboratório

de Engenharia Química sob orientação

do professor Alexandre Bôscaro.

Ouro Branco

Setembro de 2014

Page 2: Curva de Bomba Centrífuga e Curva de Um Sistema de Tubulações

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL REI

Departamento de Engenharia Química

Laboratório de Engenharia Química I

CURVA DE BOMBA CENTRÍFUGA E CURVA DE UM

SISTEMA DE TUBULAÇÕES

Relatório apresentado como parte

da disciplina Laboratório de

Engenharia Química sob orientação

do professor Alexandre Bôscaro.

Débora de Fátima Batista

Fernanda Chaves Campanha

Flaviane de Fatima Souza

Pamella Carvalho Gonçalves

Samara Alves Barroso

Ouro Branco

Setembro de 2014

Page 3: Curva de Bomba Centrífuga e Curva de Um Sistema de Tubulações

Sumário

1. RESULTADOS E DISCUSSÃO...............................................................4

2. CONCLUSÃO.........................................................................................12

3. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS........................................................12

4. ANEXOS.................................................................................................13

Page 4: Curva de Bomba Centrífuga e Curva de Um Sistema de Tubulações

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1. RESULTADOS E DISCUSSÃO

1.1 Curva de bomba

As bombas são equipamentos que transferem energia de uma

determinada fonte para um liquido, este líquido pode deslocar-se de um ponto

para outro, inclusive vencer desnível. Bomba centrífuga , como a utilizada no

experimento é aquela que desenvolve a transformação de energia através do

emprego de forças centrífugas, é o equipamento mais utilizado para bombear

líquidos. Seu rotor é uma turbina que cede energia cinética para o fluido à

medida que este escoa continuamente pelo interior de suas palhetas. Esta

energia é, então, transformada em energia potencial.

Na realização do experimento foi obtido dados para construção da curva

da bomba centrífuga, que mostram através de gráficos o seu funcionamento e

a interdependência entre as diversas grandezas operacionais. As curvas

características são funções, principalmente, do tipo de bomba, do tipo de rotor,

das dimensões da bomba, da rotação do acionador e da rugosidade interna da

carcaça e do rotor.

A curva do sistema de tubulações é encontrada por meio de equações

do balanço de energia, esta é a característica de uma instalação e representa a

energia por unidade de peso que deve ser fornecida ao fluido, em função da

vazão desejada, de tal forma que o mesmo possa escoar nessa instalação, em

regime permanente. A vazão é determinada pelo cruzamento das duas curvas

geradas e comparada com a obtida de forma experimental. Para isso contamos

com uma bomba centrífuga e um sistema de tubulações como demonstrado na

figura 1 e esquematizado na figura 2, que representa o sistema do

equipamento utilizado durante o experimento.

Page 5: Curva de Bomba Centrífuga e Curva de Um Sistema de Tubulações

5

Figura 1 – Sistema utilizado no experimento para construção de curvas

Figura 2- Bomba centrífuga acoplada a um sistema de tubulações.

As numerações expostas na figura 2 identificam respectivamente:

1. Conjunto motor bomba;

2. União PVC ¾”;

3. Tomada de pressão do recalque;

4. Válvula do manômetro na tubulação de polietileno flexível de ¼”;

5. Manômetro de Bourdon;

Page 6: Curva de Bomba Centrífuga e Curva de Um Sistema de Tubulações

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6. Tê 90° PVC ¾“ passagem direta;

7. Válvula do reciclo;

8. Rotâmetro;

9. Joelho 90° PVC ¾“;

10. Válvula de gaveta ¾”;Joelho 45° PVC ¾”;

11. Válvula de globo ¾”;

12. Tê saída de lado PVC ¾”;

13. Luva PVC ¾”;

14. Curva 90° PVC ¾”;

15. Saída de canalização PVC ¾”;

16. Desnível entre a saída do líquido na canalização e o nível do líquido no tanque;

17. Tanque para a água;

18. Entrada normal, entrada do líquido na tubulação de sucção PVC 1”;

19. Joelho 90° PVC 1”;

20. Curva 90° PVC 1”;

21. Válvula de gaveta 1”;

22. Vacuômetro de Bourdon;

23. Válvula do vacuômetro na tubulação de polietileno flexível de ¼“;

24. Tomada de pressão da sucção;

25. União PVC 1”.

A fim de calcular a curva da bomba, selecionou-se para o sistema o valor

máximo e o valor mínimo do rotâmetro acoplado à tubulação, e através destes

pontos foi encontrado cinco valores de vazões volumétricas diferentes e os

respectivos valores de pressão obtidas pelo manômetro e vacuômetro. Estes

dados experimentais foram expostos na Tabela 1.

Page 7: Curva de Bomba Centrífuga e Curva de Um Sistema de Tubulações

7

Tabela 1 - Vazões e pressões indicadas pelo rotâmetro e manômetro para a

construção da curva da bomba.

Medição Vazão da bomba no Rotâmetro

(lpm)

Vazão da bomba (m3/s)

Pressão no manômetro

(Psi)

Pressão no manômetro

(Pa)

1 0 0 38,2 263379,73 2 25 0,00041 35,1 242005,98 3 50 0,00083 32,0 227526,99 4 75 0,00125 28,1 193742,68 5 100 0,00167 20,5 141342,52

A curva característica de uma bomba pode ser construída avaliando os

valores de altura manométrica (H) alcançadas em diferentes vazões. A partir

dos cálculos expostos na Memória de Cálculo (Anexo), foi possível encontrar

tais valores expostos na Tabela 2.

Tabela 2 - Alturas manométricas (H) calculadas para os cinco pontos

utilizados na construção da curva da bomba e suas respectivas vazões.

Medições Altura manométrica - H

(m)

Vazão da bomba

(m3 /s)

1 26,96 0 2 24,79 0,00041 3 22,80 0,00083 4 19,83 0,00125 5 14,47 0,00167

Page 8: Curva de Bomba Centrífuga e Curva de Um Sistema de Tubulações

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Com os dados da Tabela 2, plotou-se o Gráfico 1 que possibilita a

observação da curva da bomba.

Gráfico 1 – Curva da bomba (Vazão volumétrica [m3/s] x Altura manométrica [m])

Pode-se observar que o Gráfico 1 é uma curva característica de

desempenho de uma bomba, onde sua vazão volumétrica é plotada contra a

carga desenvolvida (H). A curva de desempenho da bomba também pode

mostrar a sua eficiência, a potência de entrada requerida (em HP), a rotação

(em rpm), e outras informações como o tamanho da bomba e o tipo e o

tamanho do rotor.

1.2 Curva do sistema

Na construção da curva do sistema, a válvula entre as uniões (12) foi

mantida aberta com apenas uma volta e a válvula (10) inicialmente aberta, foi

sendo fechada aos poucos. A vazão foi determinada pela massa de água

coletada em intervalos de 10s. As medições foram realizadas em cinco

diferentes valores de vazão em triplicata visando minimizar o erro de medida.

Os valores estão mostrados na Tabela 3.

Page 9: Curva de Bomba Centrífuga e Curva de Um Sistema de Tubulações

9

Tabela 3 - Valores de massas de água e seus respectivos volumes, intervalos

de tempo medidos e vazões calculadas para a construção da curva do sistema.

Sendo o diâmetro de sucção 0.0257 e o de recalque de 0, 0213 utilizou-

se a equação abaixo para o calculo da altura manométrica do sistema:

A partir dos cálculos expostos na Memória de Cálculo (Anexo), foi

possível encontrar tais valores expostos na Tabela 4.

Tabela 4 – Alturas manométricas do sistema (Hman) e vazão volumétrica

média, calculadas para os cinco pontos utilizados na construção da curva do

sistema.

Ponto Vazão

volumétrica (m3/s)

Hman (m)

1 0,0010240 18,82

2 0,00089123 14,81

3 0,00070456 9,92

4 0,00041780 4,15

Ponto Massa de água (Kg)

Tempo (s)

Vazão da bomba (Kg/s)

Vazão da bomba (m3/s)

1

10,146 09,94 1,0204

10,208 10,00 1,0208 1,0240x10-3 10,376 10,19 1,0182

2

9,210 10,29 0,8930 9,166 10,34 0,8864 8,9123x10-4 9,204 10,44 0,8816

3

7,030 10,16 0,6219 7,262 10,44 0,6955 7,0456x10-4 7,380 10,28 0,3198

4

4,296 10,35 0,4160

4,296 10,28 0,4178 4,1780x10-4 4,378 10,53 0,4157

5

1,294 10,37 0,124x 1,274 10,29 0,1258 1,2400x10-4

1,264 10,35 0,1221

Page 10: Curva de Bomba Centrífuga e Curva de Um Sistema de Tubulações

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5 0,00012400 0,76

Com os dados da Tabela 4, plotou-se o Gráfico 4 que possibilita a

observação da curva do sistema.

Gráfico 2 – Curva do sistema

O Gráfico 2 é uma a curva do sistema na qual a variação no fluxo é

relacionada à carga do sistema (Hman). Ela deve ser sempre desenvolvida com

base nas condições de trabalho, tais como as condições de processo, e as

características do fluido. Representa também a relação entre a vazão e as

perdas hidráulicas em um sistema, tais perdas podem ocorrer por ter sido feita

de forma mecânica.

1.3 Ponto de operação e vazão teórica

O ponto de operação de um sistema de tubos, ou ponto de trabalho, é

determinado quando os requisitos do sistema (a carga líquida disponível)

coincidem com o desempenho da bomba (carga líquida requerida), ou seja, é o

ponto em que as curvas características da bomba e do sistema se cruzam.

Plotando-se os Gráficos 1 e 2 simultaneamente o ponto de operação pode ser

obtido, como observado no gráfico 3.

Page 11: Curva de Bomba Centrífuga e Curva de Um Sistema de Tubulações

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Gráfico 3 - curva operacional da bomba e do sistema

Apesar das duas curvas não se encontrarem, com as equações obtidas

após o ajuste polinomial dos pontos experimentais, pode-se obter o ponto

operacional através da manipulação matemática:

Logo,

A é aquela na qual o sistema de bombeamento

deve operar. É também a vazão máxima de funcionamento disponível pela

bomba para este sistema. Porém, é impossível que um ponto operacional

atenda todas as condições operacionais desejadas. Por exemplo, quando a

válvula de descarga é estrangulada, a curva de resistência do sistema desloca-

se para a esquerda, sendo acompanhada pelo deslocamento do ponto

operacional.

Page 12: Curva de Bomba Centrífuga e Curva de Um Sistema de Tubulações

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2. CONCLUSÃO

É possível perceber com o experimento que um aumento da vazão causa

uma diminuição da altura manométrica na curva da bomba. O que não ocorre

na curva do sistema, em que o aumento da vazão produz um aumento na

altura manométrica. Ao colocar as duas curvas em um mesmo gráfico, tem-se

que se tem um ponto de equilíbrio em que a vazão de cruzamento das curvas

terá o valor de 1,2x 10-3 m3/s. Este valor é onde se encontra o ponto de

operação da bomba. Ambas as curvas obtidas apresentam comportamento

característico de acordo com o esperado. Não é possível visualizar

graficamente o ponto de operação, devido ao limite dos dados experimentais,

mesmo esses tendo sido calculado por regressão.

3. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

FOX, R.W., MCDONALD A. T., PRITCHARDP. J. Introdução à Mecânica dos

Fluidos, 5ª Ed. Editora LTC, 2006.

MACINTYRE, Archibald Joseph. Bombas e instalações de bombeamento. 2ª

Ed. RIO DEJANEIRO: LTC, 1997. 782p. GOMIDE, R. Operações com fluídos. São Paulo: Edição do autor, 1997. 450p. FOUST, A.S.; CLUMP, C.W.; WENZEL, L.A. Princípios de Operações

Unitárias. Rio de Janeiro: LTC, 1982. 670 p.

Page 13: Curva de Bomba Centrífuga e Curva de Um Sistema de Tubulações

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4. ANEXO

Memorial de Cálculo

Realizou-se os cálculos de conversão das unidades medidas no

experimento para o Sistema Internacional (SI). Sendo assim, as pressões

obtidas no manômetro de Bourbon que se encontravam na unidade psi foram

transformadas em Pascal. Para as vazões, os valores medidos no rotâmetro

em LPM (L/min) foram convertidos para m³/s. Esses valores foram dispostos

nas tabelas 1, 2 e 3 na discussão dos resultados da prática realizada.

4.1. Cálculo da Curva da bomba

O desempenho de uma bomba pode ser caracterizado pela sua carga

líquida H, definido como a variação da carga de Bernoulli entre a entrada e a

saída da bomba. Aplicando-se um balanço de energia mecânica na tomada de

pressão de sucção e na tomada de pressão de recalque na bomba obtêm-se o

equacionamento abaixo:

(1)

(2)

(3)

Onde:

H = altura manométrica (m);

Patm = pressão atmosférica no local (m.c.a);

Pmam = pressão no manômetro (kgf/m2);

Pvac = pressão no vacuômetro (kgf/m2);

γ = peso especifico (kgf/m3);

Vr = velocidade do liquido na tomada do recalque (m/s);

Vs= velocidade do líquido na tomada da sucção (m/s);

Δz = desnível entre o manômetro e o vacuômetro (m);

lws-b= perda de carga entre a sucção e a bomba (m);

Page 14: Curva de Bomba Centrífuga e Curva de Um Sistema de Tubulações

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lwr-b= perda de carga entre a bomba e o recalque (m).

Considerando que o manômetro e o vacuômetro estão no mesmo nível,

e que os diâmetros da tubulação no recalque e na sucção são iguais, a

equação anterior pode ser resumida:

Sendo H a altura manométrica da bomba [m], Pman a pressão

manométrica da bomba [Pa], ρ a densidade do líquido [kg/m³] e g a aceleração

da gravidade [m/s²].

Assim a altura manométrica (H) foi calculada utilizando-se as pressões

obtidas durante a realização do experimento Tabela I, numa temperatura de

29ºC. O valor da massa específica da água ( corresponde a 995,9297

Kg/m3. Conforme abaixo:

4.2. Cálculo da Curva do sistema

O cálculo da vazão mássica foi baseado na massa que sai da tubulação

em um determinado intervalo de tempo, os cálculos experimentais foram feitos

utilizando um balde e a balança que teve a massa do balde descontada de. A

fórmula (5) é utilizada para o cálculo da vazão mássica:

(5)

Sendo a vazão mássica; m a massa pesada do líquido

desconsiderando a massa do balde e t o tempo medido.

Page 15: Curva de Bomba Centrífuga e Curva de Um Sistema de Tubulações

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Os dados foram calculados em triplicata e a média aritmética foi utilizada

no experimento:

Ponto 1:

1ª replicata

2ª replicata

3ª replicata

Média aritmética

1,0199

Os cálculos para os demais pontos foram feitos de maneira análoga.

4.2.1 Cálculo das vazões volumétricas

A vazão volumétrica do sistema de tubulações deve ser transformada,

utilizando a densidade do líquido:

(6)

Q é vazão volumétrica [m³/s]; a vazão mássica [kg/s]; ρ a massa

específica da água a 29°C [kg/m³].

Para a média aritmética calculada para a vazão mássica, pode-se

calcular a vazão volumétrica:

Os cálculos para os demais pontos foram feitos de maneira análoga.

Page 16: Curva de Bomba Centrífuga e Curva de Um Sistema de Tubulações

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4.2.2 Comprimentos equivalentes no Sistema de Tubulações

A perda de carga no Sistema de Tubulações foi baseada nos

comprimentos equivalentes do sistema, sendo que o diâmetro de recalque de

0,0213 m foi convertido para ¾ de polegadas e o de sucção de 0,0257 m foi

convertido para 1 polegada. Para o sistema seguinte, o comprimento

equivalente total é a soma do comprimento equivalente da tubulação de sucção

e da tubulação de recalque, com os respectivos acessórios. A Tabela 4 e a 5

apresenta os comprimentos equivalentes de sucção e recalque

respectivamente.

Tabela 4 – Comprimentos equivalentes dos acessórios na sucção.

Material (3/4 in)

Quantidade Valor unitário (m)

Valor total (m)

Tubos PVC rígido 3,352 ACESSORIOS PVC rígido

União PVC rígido 3 0,1 0,3 Joelho 90º PVC rígido 2 1,5 3

Válvula Gaveta

Metal 1 0,3 0,03

Total 6,952

Tabela 5 – Comprimentos equivalentes dos acessórios no recalque.

Material (1 in)

Quantidade Valor unitário (m)

Valor total (m)

Tubos 10,471 ACESSORIOS

União PVC rígido 12 0,1 1,2 Joelho 90º PVC rígido 17 1,2 20,4

Joelho de 45º PVC rígido 2 0,5 1,0 Válvula Gaveta

Metal 3 0,2 0,6

Tê 90º saída de lado

PVC rígido 2 2,4 4,8

Tê 90º passagem

direta

PVC rígido 1 0,8 0,8

Total 39,271

Page 17: Curva de Bomba Centrífuga e Curva de Um Sistema de Tubulações

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4.2.3 Cálculo da curva do sistema da tubulação

A altura manométrica do sistema pode ser calculada a partir da equação

simplificada:

(7)

Sendo: a altura manométrica do sistema [m]; desnível entre a

saída de água e o nível de líquido no tanque [m]; a perda de carga

desde a entrada do líquido na tubulação até a bomba [m]; e a

perda de carga desde a saída da bomba até a saída da tubulação [m].

Está equação foi simplificada considerando: a pressão manométrica na

saída da tubulação igual a 0 e a pressão manométrica no nível do líquido no

tanque igual a 0. Além disso, as velocidades na tubulação foram consideradas

desprezíveis.

Utilizando a técnica de Fair-Whipple-Hsiao na equação (4), chegou-se a

equação (5) que foi utilizada para cálculo da altura manométrica do sistema.

(8)

Sendo: a altura manométrica do sistema [m]; desnível entre a

saída de água e o nível de líquido no tanque [m]; LT.suc o comprimento

equivalente de sucção [m]; LT.rec o comprimento equivalente de recalque [m]; Q

a vazão volumétrica no sistema [m³/s]; e D o diâmetro da tubulação [m].

= 18,82

Os cálculos para os demais pontos foram feitos de maneira análoga.