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  • 1.CTC_M5_V3_T Mdulo 5 MONTAGEM DE PAINIS

2. CTC - Centro de Treinamento de Clientes 1 Mdulo 5 Montagem de Painis SUMRIO 1 - CONDUTORES ELTRICOS ........................................................................... 2 1.1 Capacidade de Conduo de Corrente para cabos PVC 700 C:.................................... 3 1.2 Capacidade de Conduo de Corrente para Barramentos com cantos arredondados de raio igual a 1 mm:.............................................................................................. 4 1.3 - Capacidade de Conduo de Corrente para Barramentos com cantos arrendondados de raio igual metade da espessura: ................................................................... 5 1.4 Condutores de Fase, Neutro e Terra:............................................................................ 5 2 - CANALETAS ...................................................................................................... 8 3 TRILHO DIN .....................................................................................................10 4 CONECTORES..................................................................................................11 5 IDENTIFICADOR DE CABOS ........................................................................12 6 TERMINAIS ......................................................................................................13 7 ESTRUTURA METLICA ..............................................................................14 8 COMANDO E SINALIZAO........................................................................15 9 - CONTATORES ..................................................................................................17 10 - RELS DE SOBRECARGA ............................................................................20 11 - FUSIVEIS..........................................................................................................22 12 - DISJUNTORES WEG ......................................................................................24 12.1 - Minidisjuntor MBW................................................................................................... 24 12.2 - DisjuntorMotor MPW25.......................................................................................... 24 12.3 - Disjuntor em Caixa Moldada..................................................................................... 25 13 - FERRAMENTAS .............................................................................................26 14 - SIMBOLOGIA..................................................................................................28 15 - MONTAGEM DA ESTRUTURA MECNICA E COMPONENTES ...................32 15.1 Plano de Pintura ........................................................................................................ 32 15.2 Disposio de instrumentos de medio e dispositivos indicadores de comando........................................................................................................................................ 34 15.2.1 Portas para Painis (PW)................................................................................. 35 15.2.2 Portas para Armrios (AW)............................................................................. 37 15.2.3 Mesas de Comando (MW)................................................................................ 39 15.3 Montagem da Ventilao........................................................................................... 40 15.4 Montagem dos Componentes em Placa..................................................................... 41 15.5 Montagem de Barramentos ....................................................................................... 43 16 FIAO ...........................................................................................................44 17 TESTES DO PAINEL......................................................................................51 18 PRATICA .........................................................................................................53 18.1 Partida Estrela Tringulo (Ver Anexos)................................................................... 54 18.2 Painel para Correo do FP (Ver Anexos)................................................................ 57 18.3 Painel com Inversor de freqncia (Ver Anexos). .................................................... 60 19 REFERNCIAS ...............................................................................................63 3. CTC - Centro de Treinamento de Clientes 2 Mdulo 5 Montagem de Painis 1 - CONDUTORES ELTRICOS Condutor eltrico definido como sendo um produto metlico, de seo transversal invarivel e de comprimento muito maior do que a maior dimenso transversal, utilizado para transportar energia eltrica ou transmitir sinais eltricos. Os condutores eltricos empregados em grande escala so normalmente fabricados de cobre ou alumnio podendo o conjunto ser isolado ou no e podem ser classificados em: Fio: condutor macio rgido composto de uma nica via; Cabo: condutor composto de um conjunto de fios encordoados, isolados ou no entre si; Barra: condutor rgido de seo transversal retangular. Obs.: Para construo de painis eltricos normalmente utiliza-se cabos e barramentos de cobre. Quanto a capacidade de conduo de corrente, deve-se levar em considerao a temperatura ambiente, que deve ser a temperatura do interior do painel ou quadro eltrico quando os cabos no esto carregados, caso no se conhea o valor da temperatura ambiente, considerar 40C para o mesmo. Deve-se observar ainda o tipo de instalao, aglomerada ou livre. Considera-se instalao aglomerada aquela que contm uma ou mais das condies a seguir: Cabos unipolares em calhas abertas ou fechadas; Cabos unipolares agrupados. Condutores isolados em eletroduto de seo circular/no circular sobre parede, ou imbutido em alvenaria. Entende-se como instalao livre aquela que contm uma ou mais das condies a seguir: Cabos unipolares em bandeja perfurada, horizontal ou vertical; suportes horizontais ou tela, ou em leito. Cabos de fiao de chaves de partida. 4. CTC - Centro de Treinamento de Clientes 3 Mdulo 5 Montagem de Painis 1.1 Capacidade de Conduo de Corrente para cabos PVC 700 C: Tabela 1 Conduo de Corrente (instalao aglomerada) TEMPERATURA AMBIENTE (45 C)SEO NOM. (mm2 ) 2 CONDUTORES CARREGADOS (A) 3 CONDUTORES CARREGADOS (A) 0,5 7,1 6,3 0,75 8,6 7,9 1 11 9,4 1,5 13,8 12,2 2,5 18,9 16,5 4 25,2 22,1 6 32,3 28,4 10 45 39,5 16 60 53,7 25 79,7 70,3 35 98,7 86,9 50 119,2 105,8 70 151,6 135 95 183,2 163,5 120 212,5 188,8 150 244,1 217,2 185 278,8 248 240 327,8 292,3 300 376,8 336,5 400 451 402,9 500 518,2 463,7 630 598,8 535,6 800 695,9 622,5 1000 799,4 715,7 Tabela 2 - Conduo de Corrente (instalao livre) TEMPERATURA AMBIENTE (45 C)SEO NOM. (mm2 ) 2 CONDUTORES CARREGADOS (A) 3 CONDUTORES CARREGADOS (A) 0,5 8,6 6,3 0,75 11 8,6 1 13,4 10,2 1,5 17,3 13,4 2,5 24,4 18,9 4 32,3 26 6 41,8 33,9 5. CTC - Centro de Treinamento de Clientes 4 Mdulo 5 Montagem de Painis 10 57,6 47,4 16 78,2 64,7 25 103,4 86,9 35 127,9 108,2 50 154,8 131,9 70 198,2 170,6 95 240,1 208,5 120 278 243,3 150 320,7 281,2 185 365,7 323,1 240 431,3 383,1 300 496,9 443,1 400 595,6 518,2 500 685,7 591,7 630 793,9 675,4 800 923,51 767 1000 1063,3 852,4 1.2 Capacidade de Conduo de Corrente para Barramentos com cantos arredondados de raio igual a 1 mm: Tabela 3 CORRENTE ALTERNADA 40-60HzN OU PRATEADODIM. (mm) I II 1) III 1) 12x2 125 225 - 20x3 250 430 - 25x5 395 675 - 30x5 450 790 - 40x5 585 1015 - 60x5 855 1410 1980 80x5 1090 1915 2590 40x10 855 1520 2090 50x10 1035 1800 2540 60x10 1195 2140 2935 80x10 1555 2590 3500 100x10 1920 3150 4120 120x10 2260 3490 4630 160x10 2825 4390 5985 6. CTC - Centro de Treinamento de Clientes 5 Mdulo 5 Montagem de Painis 1.3 - Capacidade de Conduo de Corrente para Barramentos com cantos arrendondados de raio igual metade da espessura: Tabela 4 CORRENTE ALTERNADA 40-60Hz N OU PRATEADO DIM. (mm) I II1) III 1) 20x3 240 414 - 25x5 378 648 - 40x5 565 980 - 60x5 830 1360 - 60x10 1150 2070 2800 80x10 1500 2500 3380 100x10 1850 3050 3980 Notas: 1. Para duas ou trs barras em paralelo: usar espaador com espessura igual a de uma das barras. 2. Os valores de corrente so vlidos p/ temperatura ambiente de 40C e temperatura do barramento de 80C. 1.4 Condutores de Fase, Neutro e Terra: Condutor Fase A seo dos condutores de fase, em circuitos de corrente alternada, e dos condutores vivos, em circuitos de corrente contnua, no deve ser inferior ao valor pertinente dado na tabela abaixo: Tabela 5 SEO MNIMA DO CONDUTOR mm2 - MATERIAL TIPO DE INSTALAO UTILIZAO DO CIRCUITO Esc. mm2 Circuitos de fora 2,5 Cu 16 Al Circuitos de iluminao 1,5 Cu 16 Al Circuitos de sinalizao Cabos Isolados Circuitos de controle/comando 0,5 Cu Circuitos de fora 10 Cu 16 Al Instalaes Fixas Condutores nus Circuitos de sinalizao Ligaes flexveis feitas com Circuitos de controle 4 Cu 7. CTC - Centro de Treinamento de Clientes 6 Mdulo 5 Montagem de Painis Para um aparelho especfico (motor, transformador, etc). Conforme norma do aparelho Para qualquer outra aplicao cabos isolados Circuitos a extra-baixa tenso (EBT) para aplicaes especiais 0,75 Cu Conforme ABNT NBR 5410:2004 Nota: 3. Circuito de controle/comando: Circuito que utiliza baixa corrente e diversos componentes que permitem a energizao da bobina de ligao do circuito de fora. 4. Circuito de fora: Circuito Principal do contator ou acionamento que permite a ligao de motores e que utiliza correntes elevadas. 5. Circuito de sinalizao: Circuito auxiliar que utiliza baixa corrente e que permite a energizao de lmpadas sinalizadoras com finalidade de informar visualmente ocorrncias de funcionamento de um sistema. Condutor Neutro O condutor neutro no pode ser comum a mais de um circuito. Em circuitos monofsicos deve-se ter a mesma seo do condutor de fase. Em circuitos trifsicos com neutro, o condutor de neutro deve ter a mesma seo do condutor de fase para sees de condutor fase at 25 mm2 . Para condutores de fase com seo superior a 25mm2 at 50mm2 , deve ser utilizado o condutor neutro com seo de 25mm2 , acima de 50mm2 o condutor neutro deve ter no mnimo a metade da seo do condutor de fase. Condutor Terra (Aterramento ou Proteo) O condutor de aterramento ou proteo o componente que liga as massas, os elementos condutores estranhos instalao e todo objeto metlico que apresenta risco de entrar em contato com as partes ativas (condutoras) da instalao, entre si e/ou a um terminal de aterramento principal. O condutor de aterramento (proteo) tem como finalidade impedir a permanncia de uma tenso de contato, demasiadamente elevada que possa por em risco a vida de pessoas e 8. CTC - Centro de Treinamento de Clientes 7 Mdulo 5 Montagem de Painis animais, em partes condutoras que no pertencem ao circuito (ex.: carcaas de equipamentos, portas, laterais, placas de montagem, etc). A seo do condutor de proteo pode ser determinada atravs da tabela abaixo se a aplicao da tabela conduzir a valores no padronizados devem ser usados condutores com a seo normalizada mais prxima. Os valores da tabela so vlidos apenas se o condutor de proteo for constitudo do mesmo metal que os condutores fase. Tabela 6 Valores Mnimos para condutor de Proteo Seo dos condutores de fase S mm2 Seo mnima do condutor de proteo correspondente mm2 S 16 S 16 < S 35 16 S > 35 S/2 Conforme ABNT NBR 5410:2004 A seo de qualquer condutor de proteo, que no faa parte do mesmo cabo ou do mesmo invlucro que os condutores vivos, deve ser em qualquer caso, no inferior a: a) 2,5 mm2 se possuir mecnica; b) 4 mm2 se no possuir proteo mecnica. Cores dos condutores As cores utilizadas para diferenciar os condutores em um painel eltrico, dependem do padro adotado pelo fabricante de painis ou ainda do padro exigido pelo cliente. A WEG automao adota o seguinte padro: Fiao de fora na cor preta, sendo que os condutores de alimentao U, V e W so identificados com fita nas cores azul, branco e violeta respectivamente; Fiao de comando com tenso igual a 24Vcc na cor vermelha para 24V e azul para 0V; Fiao de comando com tenso maior que 24V na cor cinza; Fiao para iluminao e mdulo desumidificador na cor amarela; Fiao de aterramento na cor verde e amarelo; 9. CTC - Centro de Treinamento de Clientes 8 Mdulo 5 Montagem de Painis 2 - CANALETAS As canaletas so fabricadas em PVC rgido de alto impacto em material resistente e auto-extingvel (no propaga a chama). Usadas para conduo e direcionamento dos condutores dentro dos painis eltricos, elas podem ser facilmente cortadas nas medidas necessrias com uma serra de arco e fixadas atravs de rebites tipo pop. Existem canaletas em diversos tamanhos e cores disponveis no mercado, o que permite uma melhor adequao ao layout do painel a ser montado. Na tabela 1 so mostrados alguns modelos mais usuais, com a quantidade de condutores recomendada. Tabela 7 Dimensionamento de Canaletas Canaleta Bitola (mm2 ) Largura x altura (mm) 1,5 2,5 4 6 30 x 30 22 fios 15 fios 12 fios 09 fios 30 x 55 45 fios 35 fios 25 fios 20 fios 55 x 55 90 fios 70 fios 45 fios 35 fios 80 x 55 140 fios 110 fios 75 fios 60 fios Referncia WEG Para situaes onde iro passar condutores com bitolas diferentes na mesma canaleta, deve-se multiplicar o nmero de condutores pelo seu coeficiente, conforme tabela 2, para cada tipo de bitola e somar o resultado de cada multiplicao. O valor final deve ser inferior ao raio mximo interno em cada canaleta (RI). Tabela 8 Fatores de Multiplicao para Dimensionar Canaletas Canaleta Bitola (mm2 ) Largura x altura (mm) 1,5 2,5 4 6 RI 30 x 30 1 1,46 1,83 2,44 22 30 x 55 1 1,28 1,8 2,25 45 55 x 55 1 1,28 2,0 2,57 90 80 x 55 1 1,27 1,86 2,35 140 Referncia WEG RI foi calculado de forma a garantir o espao mnimo de 20% livre nas canaletas, possibilitando assim as modificaes que se fizerem necessrias, alm de favorecer a sua montagem na produo. 10. CTC - Centro de Treinamento de Clientes 9 Mdulo 5 Montagem de Painis Exemplo: Tem-se 5 condutores de 1,5 mm2 e 10 condutores de 4 mm2. Escolher a canaleta a ser utilizada. A partir da Tabela 2, tem-se: Para a canaleta 30 x 30: 5 x 1 + 10 x 1,83 = 23,3 > 22 = RI, o que no possvel; Para a canaleta 30 x 55: 5 x 1 + 10 x 1,8 = 23 < 45 = RI, que uma canaleta possvel de ser utilizada. 11. CTC - Centro de Treinamento de Clientes 10 Mdulo 5 Montagem de Painis 3 TRILHO DIN um material fabricado em ao ou alumnio, utilizado para fixao de componentes como contatores, fusveis, conectores entre outros. Fig. 1 alguns perfis de tril ho DIN 12. CTC - Centro de Treinamento de Clientes 11 Mdulo 5 Montagem de Painis 4 CONECTORES Tambm conhecido como borne, so elementos e sistemas cuja funo principal a unio segura de condutores, tanto eltrica como mecnica. Todos os tipos, formas de sistemas de conexes esto englobados nesta denominao. Os mais usualmente empregados se denominam conectores de passagem, utilizados em todo o mundo, e em todos os tipos de instalaes, quadros de comando para mquinas, equipamentos, controles de energia, ferrovias, etc. Os conectores normalmente so utilizados para realizar a unio entre os equipamentos do painel e a mquina, facilitando desta maneira a instalao do painel. A instalao do conjunto de conectores que sero utilizados tambm conhecida como rgua de bornes e sua instalao deve ficar prxima do ponto de entrada e sada de condutores do painel. A montagem de uma rgua de conectores feita normalmente sobre trilhos padro DIN. Fig. 2 Rgua de bornes 13. CTC - Centro de Treinamento de Clientes 12 Mdulo 5 Montagem de Painis 5 IDENTIFICADOR DE CABOS A identificao de cabos ou anilhamento, serve para identificar os condutores conforme esquema eltrico para uma maior facilidade de montagem e manuteno. A identificao do condutor pode ser feita por ponto eltrico, ou seja, todos os condutores ligados em um ponto comum (eletricamente falando) recebem a mesma identificao. A identificao pode ser feita ainda por ponto fsico,ou seja, com a denominao exata do ponto onde o condutor ligado, seja ele no equipamento de medio, no componente de comando e proteo, etc. Por exemplo, digamos que deve ser ligado um condutor no ponto 13 do contator K1, a identificao que ser colocada neste condutor ser K1:13 . 14. CTC - Centro de Treinamento de Clientes 13 Mdulo 5 Montagem de Painis 6 TERMINAIS Os terminais so utilizados para garantir uma maior condutibilidade eltrica entre o condutor e os componentes que esto sendo interligados, bem como uma boa rigidez mecnica. Deve ser observado a bitola do condutor e com isso efetuar a escolha adequada do terminal , de forma que uma perfeita conexo seja feita. Os terminais usuais em montagem de quadros eltricos so do tipo forquilha, olhal e pino (tubular ou ilhs), cada qual utilizado de acordo com o tipo de componente utilizado . Fig. 3 terminais olhal forquilha pino 15. CTC - Centro de Treinamento de Clientes 14 Mdulo 5 Montagem de Painis 7 ESTRUTURA METLICA As estruturas metlicas para montagem de circuitos eltricos so encontradas no mercado em diversas medidas (altura/largura e profundidade) de maneira a se adequar da melhor maneira a necessidade do projeto. Podemos classificar as estruturas metlicas em painis, caixas e mesas de comando. A WEG tem um padro de estruturas que pode ser observado nas tabelas a seguir, estruturas especiais tambm so fabricadas em funo da necessidade do cliente. Tabela 9 Dimensional de Painis Padres WEG Produto Altura (mm) Largura (mm) Profundidade (mm) PNW-02-16-064 1600 600 450 PNW-02-16-066 1600 600 650 PNW-02-16-068 1600 600 850 PNW-02-16-086 1600 800 650 PNW-02-16-088 1600 800 850 PNW-02-20-064 2000 600 450 PNW-02-20-066 2000 600 650 PNW-02-20-068 2000 600 850 PNW-02-20-086 2000 800 650 PNW-02-20-088 2000 800 850 PNW-02-20-108 2000 1000 850 PNW-02-23-064 2300 600 450 PNW-02-23-066 2300 600 650 PNW-02-23-068 2300 600 850 PNW-02-23-086 2300 800 650 PNW-02-23-088 2300 800 850 PNW-02-23-108 2300 1000 850 Dimensional de Caixas (Armrios) Padres WEG Produto Altura (mm) Largura (mm) Profundidade (mm) AW04-32 400 300 225 AW 06-42 600 400 225 AW 06-53 600 500 325 AW 08-63 800 600 325 AW 08-63 880 640 325 AW 10-64 1080 640 425 AW 12-64 1280 640 425 AW 15-64 1580 640 425 Dimensional de Mesas de Comando Padres WEG Produto Altura (mm) Largura (mm) Profundidade (mm) MW06 1300 600 950 MW08 1300 800 950 MW12 1300 1200 950 16. CTC - Centro de Treinamento de Clientes 15 Mdulo 5 Montagem de Painis 8 COMANDO E SINALIZAO Elementos de comando so utilizados para ligar e desligar circuitos eltricos e os elementos de sinalizao so utilizados para indicativo de condies de operao. A linha de comando e sinalizao WEG (CSW) apresenta grau de proteo IP-66 que se presta para utilizao em ambientes severos e aplicaes industriais. Apresenta um sistema de montagem rpida e fcil, utilizada para furaes de 22mm. Flanges especiais para engate rpido permitem a fcil fixao do bloco de contatos atravs de um simples click e sua remoo pode ser feita com a utilizao de uma chave de fenda comum. A praticidade e rapidez na fixao podem ser observadas, tambm, na maneira pela qual as flanges so fixas no frontal, assim como na forma que o anel de fixao rosquevel possibilita o aperto do dispositivo, dispensando o uso de chaves de qualquer natureza. Fig. 4 esquema de montagem de sinaleiros e botoeiras Para uma correta montagem do boto ou sinaleiro, proceder da seguinte forma: 4. Posicionar na parte frontal do painel o boto ou sinaleiro; 2. Girar anel de fixao; 3. Encaixar a flange; 4. Encaixar blocos de contato e/ou iluminao. Fig. 5 componentes de manobra 17. CTC - Centro de Treinamento de Clientes 16 Mdulo 5 Montagem de Painis IDENTIFICAO DE BOTES SEGUNDO IEC 73 e VDE 0199IDENTIFICAO DE BOTES SEGUNDO IEC 73 e VDE 0199 Significado Aplicaes Tpicas ou Cores l Parar, desligar. l Emergncia. l Partir, ligar, pulsar. l Interveno. l Parada de um ou mais motores. l Parada de unidades de uma m quina. l Parada de ciclo de opera o. l Parada em caso de emerg ncia. l Desligar em caso de sobreaquecimento perigoso. l Partida de um ou mais motores. l Partir unidades de uma m quina. l Operao por pulsos. l Energizar circuitos de comando. l Retrocesso. l Interromper condi es anormais. l Qualquer funo, exceto as acima. l Reset de rels trmicos. l Comando de funes auxiliares que n o tenham correlao direta com o ciclo de opera o da mquina. ou Vermelho Preto Verde Amarelo Azul Branco Tabela 10 Identificao de Cores de Sinaleiros Tabela 11 Identificao de Cores de Botes Significado Aplicaes TpicasCores l Condies anormais, perigo ou alarme. l Temperatura excede os limites de seguran a l Aviso de paralisa o (ex.: sobrecarga) l Ateno, cuidado. l O valor de uma grandeza aproxima-se de seu limite l Condio de servio segura. l Indicao de que a m quina est pronta para operar. l Circuitos sob tens o, funcionamento normal l Mquina em movimento. l Informaes especiais, exceto as acima l Sinalizao de comando remoto. l Sinalizao de prepara o da mquina. IDENTIFICAO DE SINALEIROS SEGUNDO IEC 73 e VDE 0199IDENTIFICAO DE SINALEIROS SEGUNDO IEC 73 e VDE 0199 Vermelho Verde Amarelo Azul Branco 18. CTC - Centro de Treinamento de Clientes 17 Mdulo 5 Montagem de Painis 9 - CONTATORES Chave de operao no manual, eletromagntica, que tem uma nica posio de repouso e capaz de estabelecer, conduzir e interromper correntes em condies normais do circuito, inclusive sobrecargas no funcionamento. A WEG possui uma ampla linha de contatores auxiliares, contatores tripolares e contatores para manobra de capacitores. Os contatores auxiliares das linhas CAW e CAWM destinam-se s mais diversas aplicaes em circuitos de comando, apresentando as seguintes caractersticas: Sistema de fixao para montagem rpida em trilho DIN EN 50.002, ou parafusos; Minicontator CAW 04 (4 contatos). Este contator apresenta dimenses reduzidas, sendo a melhor alternativa onde espao essencial; Minicontator CAWM 04 (4 contatos). Este minicontator apresenta completa linha de acessrios provendo uma soluo com maior flexibilidade para circuitos de comando. Possui Blocos de Contatos Auxiliares para montagem frontal de 2 e 4 contatos; Contator CAWM4 (4 contatos): - contator auxiliar para correntes at 10 A (AC-14/15), com contatos duplos auto-limpantes para baixas potncias (17V; 5mA); - utiliza os mesmos acessrios (blocos de contatos etc) da linha CWM. Os contatores tripolares WEG apresentam alta tecnologia, representando para o usurio maior segurana e facilidade de instalao. As principais caractersticas so: Especificao tcnica conforme normas IEC 60947-1, IEC 60947-4-1, VDE 0660/102, UL-508, CSA C.22.2/14 e CENELEC HD 419; Peas de reposio e acessrios para toda linha; Sistema de fixao para montagem rpida em trilho DIN EN 50.002 at 105A AC-3; Contatos auxiliares frontais e demais acessrios, comuns a todos contatores at 105A (AC-3); Contatos auxiliares laterais modulares a todos contatores at 250A (AC-3); Fcil acesso aos terminais das bobinas. 19. CTC - Centro de Treinamento de Clientes 18 Mdulo 5 Montagem de Painis A WEG possui ainda uma linha de contatores desenvolvida especialmente para manobra de capacitores para correo de fator de potncia (categoria de emprego AC-6b). Sua utilizao possibilita o desempenho necessrio para este tipo de aplicao. No ligamento dos contatores especiais CWM25C, CWM32C, CWM50C e CWM65C o capacitor WEG pr-carregado atravs de resistores que reduzem o pico de corrente. Aps a pr-carga, os contatos principais se fecham, permitindo a passagem da corrente nominal. Para potncias reativas maiores que 12,5 kvar (220V) e 25 kvar (380V/440), recomenda-se subdividir o banco de capacitores em mdulos menores e chave-los com os contatores CWM25C, CWM32C, CWM50C e CWM65C. Posio de Montagem Contatores auxiliares (Fixao atravs de parafusos ou trilhos de 35mm (DIN)) Fig.6 contatores auxiliares Contatores tripolares linha CWM9...105 (Fixao atravs de parafusos ou trilhos de 35mm (DIN)) Fig 7 contatores tripolares (linha CWM9...105) 20. CTC - Centro de Treinamento de Clientes 19 Mdulo 5 Montagem de Painis Contatores tripolares linha CWM112...700 (Fixao atravs de parafusos) Fig. 8 contatores tripolares (linha CWM 112...700) 21. CTC - Centro de Treinamento de Clientes 20 Mdulo 5 Montagem de Painis 10 - RELS DE SOBRECARGA O princpio de funcionamento de um rel de sobrecarga baseia-se na lei da dilatao dos corpos. Este componente, em sua forma construtiva, apresenta 3 conjuntos confeccinados com a juno de dois metais com coeficientes de dilatao diferentes que quando aquecidos sofrem uma deformao tal capaz de promover a abertura dos contatos responsveis pela proteo dos circuitos onde so inseridos e, por conseqncia, protege o motores. Rels de sobrecarga so usados para proteger equipamentos eltricos, como motores de um possvel superaquecimento. O superaquecimento de um motor pode, por exemplo, ser causado por: Sobrecarga mecnica na ponta do eixo; Tempo de partida muito alto; Rotor bloqueado; Falta de uma fase; Desvios excessivos de tenso e freqncia da rede. Em todos estes casos citados acima, o incremento de corrente (sobrecorrente) no motor monitorado em todas as fases pelo rel de sobrecarga. A WEG possui as seguintes linhas de rels de sobrecarga: RW17D este rel foi desenvolvido para montagem direta aos minicontatores (CW07 e CWM09), possui faixas de ajuste que variam de 0,28 ... 10A; RW27D este rel pode ser montado direto ao contator (CWM9...25) ou montado em trilho com o adaptador BF27D, possui faixas de ajuste que variam de 0,28...32A; RW67D - este rel pode ser montado direto ao contator (CWM32...80) ou montado em trilho com o adaptador BF67D, possui faixas de ajuste que variam de 25...80A; RW117.1D - este rel pode ser montado direto ao contator (CWM95, CWM105) ou montado em trilho com o adaptador BF117D, possui faixas de ajuste que variam de 63...112A; RW117.2D - este rel montado separado do contator (CWM112, CWM112E), possui faixas de ajuste que variam de 63...112A; RW317D - este rel montado separado dos contatores (CWM150E...CWM250E, CWME309...420), possui faixas de ajuste que variam de 100...420A; 22. CTC - Centro de Treinamento de Clientes 21 Mdulo 5 Montagem de Painis RW407D - este rel montado separado do contator (CWME550, CWME700), possui faixas de ajuste que variam de 400...840A. Posio de Montagem Os rels podem ser fixados em paredes verticais. Inclinaes de at 30 na vertical e 90 na horizontal so admissveis para todos os lados (limitao da mola dos contatores). Fig. 9 posio de montagem de contatores 23. CTC - Centro de Treinamento de Clientes 22 Mdulo 5 Montagem de Painis 11 - FUSIVEIS So os elementos mais tradicionais para proteo contra curto-circuito de sistemas eltricos. Sua operao baseada na fuso do elemento fusvel, contido no seu interior. O elemento fusvel um condutor de pequena seo transversal, que sofre, devido a sua alta resistncia, um aquecimento maior que o dos outros condutores, passagem da corrente. O elemento fusvel um fio ou uma lmina, geralmente de cobre, prata, estanho, chumbo ou liga, colocado no interior de um corpo, em geral de porcelana ou esteatita, hermeticamente fechado. Possuem um indicador, que permite verificar se operou ou no; ele um fio ligado em paralelo com o elemento fusvel e que libera uma mola que atua sobre uma plaqueta ou boto, ou mesmo um parafuso, preso na tampa do corpo. A figura 10 mostra a composio de um fusvel (no caso mais geral). Figura 10 - Componentes de um fusvel WEG O elemento fusvel pode ter diversas formas. Em funo da corrente nominal do fusvel, ele compe-se de um ou mais fios ou lminas em paralelo, com trecho(s) de seo reduzida. Nele existe ainda um ponto de solda, cuja temperatura de fuso bem menor que a do elemento e que atua por sobrecargas de longa durao. Classificao Os fusveis podem ser classificados de acordo com diversos critrios. Destes critrios os mais usados so: Tenso de alimentao: alta tenso ou baixa tenso; Caractersticas de interrupo: ultra-rpidos ou retardados. Os fusveis usados na proteo de circuitos de motores so da classe funcional (gL), indicando que so fusveis com funo de proteo geral. A caracterstica de interrupo 24. CTC - Centro de Treinamento de Clientes 23 Mdulo 5 Montagem de Painis destes fusveis de efeito retardado (gG), pois os motores (cargas indutivas) no instante de partida, solicitam uma corrente diversas vezes superior nominal e que dever ser tolerada. Caso fossem utilizados fusveis com caractersticas de interrupo ultra-rpida estes fundiriam (queimariam), em funo da corrente de partida do motor, o que no estaria de acordo com a funo do fusvel, pois a corrente de partida no representa nenhuma condio anormal. Este tipo de fusvel indicado para proteo de equipamentos eletrnicos como inversores de freqncia, soft-starter entre outros. Quanto a forma construtiva dos fusveis retardados WEG, podemos classific-los em fusveis tipo D e do tipo NH. Os fusveis do tipo D (diametral ver figura 11 (a)), so recomendados para uso tanto residencial quanto industrial. So construdos para correntes normalizadas de 2 a 63A, capacidade de ruptura de 50kA e tenso mxima 500V. Os fusveis do tipo NH (alta capacidade, baixa tenso ver figura 11 (b)), so recomendados para uso industrial e devem ser manuseados apenas por pessoal qualificado. So fabricados para correntes normalizadas de 4 a 630A, capacidade de ruptura de 120kA e tenso mxima de 500V. Na prtica (por questes econmicas), costuma-se utilizar fusveis do tipo D at 63A e acima deste valor fusveis do tipo NH. Figura 2 Fusveis tipo D e tipo NH a) b) 25. CTC - Centro de Treinamento de Clientes 24 Mdulo 5 Montagem de Painis 12 - DISJUNTORES WEG 12.1 - Minidisjuntor MBW Desenvolvido para proteo de instalaes eltricas contra sobrecargas e curto- circuitos. Com correntes que variam de 2 a 63A, o MBW pode ser monopolar, bipolar, tripolar e tripolar + neutro. Possui mecanismo de "disparo livre", garantindo a atuao do minidisjuntor mesmo com a alavanca de acionamento travada na posio "ligado". So utilizados contatos especiais de prata que garantem a segurana contra soldagem. A cmara de extino de arco absorve a energia do arco eltrico e extingue-o, quando da ocorrncia de curtos-circuitos. Possui disparadores trmicos e magnticos para proteo contra sobrecarga e curtocircuito, respectivamente, bornes de conexo que permitem a conexo de condutores de diferentes dimetros e fixao em trilho de 35mm. Fig. 12 disjuntores MPW 12.2 - DisjuntorMotor MPW25 O disjuntor-motor MPW25 uma soluo compacta para proteo do circuito eltrico e partida/proteo de motores at 20cv, 380V/440V. Possui alta capacidade de interrupo, permitindo sua utilizao mesmo em instalaes com elevado nvel de corrente de curto- circuito. Assegura total proteo ao circuito eltrico e ao motor atravs de seus disparadores trmicos (ajustvel para proteo contra sobrecargas e dotado de mecanismo diferencial com sensibilidade a faltas de fase) e magntico (calibrado em 12xIn para proteo contra curtos- circuitos). Seu acionamento rotativo e possui indicao de disparo (TRIP), permitindo ao operador a visualizao do desligamento manual do disjuntor ou de seu disparo via mecanismo de proteo. A manopla de acionamento pode ser bloqueada com cadeado ou similar na posio "desligado", garantindo assim segurana em manutenes. 26. CTC - Centro de Treinamento de Clientes 25 Mdulo 5 Montagem de Painis O MPW25 pode ser instalado atravs de fixaco rpida em trilho DIN 35mm ou com fixao por parafuso atravs do adaptador PLMP. Fig. 13 disjuntor MPW 25 12.3 - Disjuntor em Caixa Moldada Os disjuntores em caixa moldada WEG so divididos em 5 diferentes tamanhos, atendendo a correntes de 10 at 1600A. Possui capacidade de interrupo de curto-circuito at 80kA (380/415V), disparadores trmicos e magnticos ajustveis a partir do DWA251 e uma ampla linha de acessrios internos e externos. A fixao para toda a linha feita atravs de parafusos, sendo que para a linha DW125 possvel a fixao em trilho DIN de 35mm atravs do acessrio BFR DW 125. fig. 14 disjuntores em caixa moldada 27. CTC - Centro de Treinamento de Clientes 26 Mdulo 5 Montagem de Painis 13 - FERRAMENTAS Para a montagem de painis eltricos, so utilizadas diversas ferramentas tanto para a montagem da estrutura mecnica e fixao dos componentes como para a confeco e fixao dos cabos e chicotes de condutores. Abaixo relacionamos as ferramentas utilizadas para a montagem mecnica e para a montagem eltrica. Ferramentas para montagem mecnica: 01- Alicate de corte grande 6; 02- Alicate de bico; 03- Alicate universal 8; 04- Alicate de cortar canaleta; 05- Alicate de cortar cabo; 06- Alicate rebitadeira; 07- Jogo de chave de fenda (pequena, mdia e grande); 08- Jogo de chave phillips (pequena, mdia e grande); 09- Jogo de catraca; 10- Jogo de chave Allen; 11- Jogo de chave combinada de 7 a 24mm; 12- Martelo de ao; 13- Punso; 14- Talhadeira com proteo; 15- Estilete; 16- Trena 3 metros; 17- Rgua de ao de 300mm; 18- Esquadro; 19- Gabaritos; 20- Jogo de macho M3 a M8; 21- Jogo de brocas 2,5 a 13mm; 22- Chave para botoeira; 23- Lpis; 24- Borracha; 28. CTC - Centro de Treinamento de Clientes 27 Mdulo 5 Montagem de Painis 25- Apontador; 26- Furadeira manual; 27- Arco de serra; 28- Puno de centro; 29- Jogo de limas; 30- Jogo de serra copo de 18 a 30mm; 31- Serra eltrica tico-tico; 32- Mora de bancada. Ferramentas para montagem eltrica: 01- Alicate de corte pequeno 4 e mdio 5; 02- Alicate de bico; 03- Alicate de prensar terminal mod. HP3 Cembre; 04- Alicate de prensar terminal tubular (ilhs); 05- Alicate descascador p/ cabos blindados; 06- Alicate descascador de cabos; 07- Jogo de chave de fenda; 08- Jogo de chave phillips; 09- Jogo de chave hexagonal; 10- Jogo de chave de boca de 07 a 13mm; 11- Estilete; 12- Parafusadeira com bateria; 13- Jogo de ponteiras fenda para parafusadeira; 14- Jogo de ponteiras phillips para parafusadeira; 15- Lpis; 16- Caneta; 17- Borracha. 29. CTC - Centro de Treinamento de Clientes 28 Mdulo 5 Montagem de Painis 14 - SIMBOLOGIA Para que todos possam interpretar os diagramas eltricos de forma correta, deve-se utilizar uma simbologia e o seu significado de acordo com um padro normalizado. A simbologia apresentada nesta apostila a mesma adotada nos projetos da WEG, baseada na norma IEC-617/ NBR 12519/12522/12523. 30. CTC - Centro de Treinamento de Clientes 29 Mdulo 5 Montagem de Painis 31. CTC - Centro de Treinamento de Clientes 30 Mdulo 5 Montagem de Painis 32. CTC - Centro de Treinamento de Clientes 31 Mdulo 5 Montagem de Painis 33. CTC - Centro de Treinamento de Clientes 32 Mdulo 5 Montagem de Painis 15 - MONTAGEM DA ESTRUTURA MECNICA E COMPONENTES Para a prtica de montagem de painis deve ser obedecido o layout definido pela seo de projetos mecnicos. Este projeto define, exatamente, o posicionamento dos componentes, assim como as distncias a serem obedecidas no caso do uso de barramentos ou componentes especiais. Alm disso preciso obedecer as normas e procedimentos para que a montagem acontea de maneira correta. 15.1 Plano de Pintura Antes de comprar ou mandar fabricar um painel deve ser observado qual ser o ambiente de trabalho a que estes sero submetidos bem como as condies (abrigados ou desabrigados). Em funo destas caractersticas, deve ser estabelecido o plano de pintura a ser adotado no painel. As condies de operao podem ser classificadas conforme descrito na tabela 12. Tabela 12 Planos de Pintura CONDIES DE OPERAO DESCRIO Normal So aqueles que os equipamentos ou mquinas esto expostos a elementos contaminantes de baixa agressividade tais como: - baixa umidade relativa; - locais cobertos; - variaes normais de temperatura; - distantes da orla martima. Severa So condies sujeitas a contaminantes slidos em suspenso, emanaes gasosas e umidade. Nesta categoria se enquadram equipamentos sujeitos ao intemperismo ou no presena de gases diludos com ou sem temperatura. Severa levemente corrosiva Equipamentos ou mquina sujeitos esporadicamente a respingos, produtos corrosivos, assim como gases e vapores com ou sem temperatura. Severa mediamente corrosiva Sujeitas a freqentes e altas concentraes de vapores, gases e lquidos corrosivos - nesta categoria agrupam-se todos os equipamentos ou mquina na face interna ou externa das mesmas, com ou sem temperatura. 34. CTC - Centro de Treinamento de Clientes 33 Mdulo 5 Montagem de Painis Agressiva Nesta categoria agrupam-se todos os interiores de tanques, bombas e faces internas de equipamentos que estejam em contato direto/contnuo com o contaminante lquido, gasoso ou slido. Tambm uma condio onde mquinas ou equipamentos estejam sujeitos a altssimas concentraes de gases poluentes oxidantes, altas temperaturas, como aes abrasivas e altssima umidade A WEG possui uma ampla linha de tintas e planos de pintura para atender as mais diversas condies de operao onde o painel pode ser submetido. Na tabela 13 pode ser observado a linha de tintas da WEG, bem como a condio de operao indicada. Tabela 13 Linhas de Tintas WEG PRODUTO CLASSIFICAO Politherm 21 Microtexturizado Brilhante Tinta em p hbrida com excelente aderncia e flexibilidade, alta resistncia fsica, boa resistncia qumica e proteo anticorrosiva. Indicado para ambientes interiores por no possuir boa resistncia ao intemperismo. Normal Politherm 20 Microtexturizado Ultra Fosco Tinta em p hbrida com excelente aderncia e flexibilidade, alta resistncia fsica, boa resistncia qumica. No indicado para exteriores, mas possui melhor resistncia ao intemperismo se comparado com a linha Politherm 21. Normal Politherm 26 Texturizado Brilhante Tinta em p polister com excelente aderncia e flexibilidade, alta resistncia fsica, boa resistncia qumica, tima resistncia ao intemperismo e ao amarelamento por ao do calor. Indicado para ambientes externos. Severa Levemente Corrosiva Lackthane N 2677 (componente A + B) Tinta lquida acabamento poliuretano acrlico com excelentes propriedades de reteno de calor, brilho, proteo anticorrosiva e resistncia qumica. Severa Mediamente Corrosiva Lackpoxi 35 (componente A + B) Tinta lquida primer epxi isocianato aliftico de baixa espessura bi- componente. Primer promotor de aderncia para superfcies no ferrosas e proteo inicial de chapas e perfis estruturais de ao. Severa Levemente Corrosiva Lackthane 66 (componente A + B) Tinta lquida acabamento poliuretano acrlico aliftico de alta espessura bi-componente. Apresenta proteo anticorrosiva devido a sua alta espessura, resistncia qumica e ao intemperismo contnuo, indicado para ambientes externos. Severa Levemente Corrosiva 35. CTC - Centro de Treinamento de Clientes 34 Mdulo 5 Montagem de Painis Lackpoxi N2630 (componente A + B) Tinta lquida primer epxi poliamida bi-componente anticorrosivo, pigmentado com fosfato de zinco para proteo anticorrosiva de equipamentos em ambientes abrigados mas agressivos com alta concentrao de nvoa salina. Agressiva Lackpoxi N2628 (componente A + B) Tinta lquida acabamento epxi poliamida para proteo anticorrosiva em ambientes agressivos com alta concentrao de umidade e nvoa salina. Agressiva Lackpoxi N1277 (componente A + B) Tinta lquida epxi poliamida bi-componente rico em zinco, oferecendo proteo anticorrosivo ao ao carbono, indicado para estruturas e equipamentos sujeitos a ambientes agressivos. Agressiva 15.2 Disposio de instrumentos de medio e dispositivos indicadores de comando Este procedimento visa fixar a disposio bsica de botes, sinaleiros, potencimetros e instrumentos de medio em portas de painis, armrios e mesa de comando. Fixar os dispositivos designados na coluna A, esquerda ou abaixo dos equipamentos da coluna B, conforme Tabela 14. Tabela 14 Disposio de Componentes em Painis COLUNA A COLUNA B Desliga Liga Desacelera Acelera Desce Sobe Anti-horrio Horrio Jog r Jog frente Parar Girar Parada Partida Descendo Subindo Desligado Ligado Defeito Ligado Obs.: Os sinaleiros devem ficar a esquerda ou acima dos botes conforme figuras 15 e 16. 36. CTC - Centro de Treinamento de Clientes 35 Mdulo 5 Montagem de Painis Figura 15 Sinaleiros acima dos botes Figura 16 Botes luminosos Em instrumentos de medio e dispositivos que necessitem de fixao com diferentes distncias de entre-centro, fixar conforme a seguir: Entre 60 a 120 mm para botes, sinaleiros e potencimetros dispostos na horizontal ou vertical; Entre 102 a 252 mm da horizontal e 126 a 206 mm na vertical, para instrumentos de medio 72 x 72 e 96 x 96 mm; Em posio destacada e de fcil acesso, para boto de emergncia. As distncias para furaes e as distncias bsicas de portas para painis, portas para armrios e mesas de comando fabricadas pela WEG, so definidas nas tabelas a seguir. 15.2.1 Portas para Painis (PW) Tabela 15 - Dimenses Bsicas PW A B C D H L H2 L2 16 - 06X - - - - 837 420 1531 626 20 - 06X - - - - 1237 420 1931 626 20 - 08X 510 558 1193 1241 1237 620 1931 826 23 - 06X - - - - 1525 420 2231 626 23 - 08X 809 857 1392 1440 1525 620 2231 826 37. CTC - Centro de Treinamento de Clientes 36 Mdulo 5 Montagem de Painis Fig. 17 exemplo de porta de painel Tabela 16 - Localizao dos Furos COORDENADAS X Y POS PW 16-06X PW 20-06X PW 23-06X PW 20-08X PW 23-08X PW 16-06X PW 20-06X PW 23-06X PW 20-08X PW 23-08X REFERNCIAS DOS FUROS QUADRADOS 68x68 1) 92x92 2) 68x68 1) 92x92 2) 68x68 1) 92x92 2) 68x68 1) 92x92 2) 1 156 144 256 244 172 160 472 460 2 224 236 324 336 240 252 540 552 3 282 270 382 370 308 296 608 596 4 350 362 450 462 376 388 676 688 5 408 396 508 496 - - - - 6 476 488 576 588 - - - - 38. CTC - Centro de Treinamento de Clientes 37 Mdulo 5 Montagem de Painis CENTRO DOS FUROS REDONDOS ( 4,5) 7 172 272 438 738 8 208 308 438 738 9 298 398 438 738 10 334 434 438 738 11 424 524 438 738 12 460 560 438 738 13 172 272 474 774 14 208 308 474 774 15 298 398 474 774 16 334 434 474 774 17 424 524 474 774 18 460 560 474 774 CENTRO DOS FUROS REDONDOS ( 10) 19 190 290 456 756 20 316 416 456 756 21 442 542 456 756 CENTRO DOS FUROS REDONDOS ( 22,5) 22 236 336 588 888 23 316 416 588 888 24 396 496 588 888 25 236 336 668 968 26 316 416 668 968 27 396 496 668 968 28 236 336 748 1048 29 316 416 748 1048 30 396 496 748 1048 CENTRO DO FURO PARA CHAVE SECCIONADA 31 316 416 913 1213 CENTRO DO FURO PARA O FECHO 32 39 39 965,5 1115,5 Notas: 1) Furo referente aos instrumentos com dimenses externas de 72x72mm. 2) Furo referente aos instrumentos com dimenses externas de 96x96mm. 15.2.2 Portas para Armrios (AW) 15.2.2.1 Armrios Grandes Tabela 17 - Dimenses Bsicas AW A B H L H2 L2 08 63 165,5 665,5 675 831 10 64 165,5 865,5 875 1031 12 64 215,5 1015,5 1075 1231 15 64 265,5 1265,5 1375 475 1531 626 39. CTC - Centro de Treinamento de Clientes 38 Mdulo 5 Montagem de Painis Fig. 18 exemplo de porta para armrio grande Tabela 18 - Localizao dos Furos COORDENADAS POS X Y REFERNCIA DOS FUROS QUADRADOS 68x68 1) 92x92 2) 68x68 1) 92x92 2) 1 155,5 143,5 137 125 2 223,5 235,5 208 217 3 281,5 269,5 - - 4 349,5 361,5 - - 5 407,5 395,5 - - 6 565,5 487,5 - - CENTRO DOS FUROS REDONDOS ( 22,5) 7 235 313 8 315 313 9 395 313 10 235 393 11 315 393 12 395 393 13 235 473 14 315 473 15 395 473 CENTRO DOS FUROS PARA OS FECHOS 16 80,5 Conf. A TAB. 1 17 80,5 Conf. B TAB. 1 CENTRO DO FURO PARA CHAVE SECCIONADA 18 315 623 Notas: 1) Furo referente aos instrumentos com dimenses externas de 72x72mm. 2) Furo referente aos instrumentos com dimenses externas de 96x96mm. 40. CTC - Centro de Treinamento de Clientes 39 Mdulo 5 Montagem de Painis 15.2.2.2 Armrios Pequenos Fig. 19 exemplo de porta para armrio pequeno Tabela 19 Localizao dos Furos DIMENSES BSICAS DIMENSES MNIMAS RECOMENDAS ENTRE FUROSAW H L H2 L2 A B 04 32 315 215 431 326 06 42 515 315 631 426 06 53 515 415 631 526 10 60 15.2.3 Mesas de Comando (MW) 15.2.3.1 Painel Frontal Superior Fig. 20 exemplo de painel frontal superior 41. CTC - Centro de Treinamento de Clientes 40 Mdulo 5 Montagem de Painis Tabela 20 Localizao dos Furos DIMENSES BSICAS DIMENSES MNIMAS RECOMENDAS ENTRE FUROSMW H L H2 L2 A B 06 495 631 08 695 831 12 390 1095 526 1231 10 60 15.2.3.2 Placa Horizontal Fig. 21 exemplo de placa horizontal Tabela 21 Localizao dos Furos DIMENSES BSICAS DIMENSES MNIMAS RECOMENDAS ENTRE FUROSMW H L H2 L2 B 06 495 629 08 695 829 12 408 1095 554 1229 60 15.3 Montagem da Ventilao Todo painel deve ser provido de um sistema de ventilao interna. O sistema a ser utilizado depende dos equipamentos que forem instalados dentro do painel, para tanto deve-se atentar aos manuais dos equipamentos que forem instalados para verificar a vazo mnima de ar necessria para a correta refrigerao dos equipamentos e assim permitir que a temperatura fique dentro da faixa permitida. Caso o sistema de exausto seja composto apenas com venezianas, verificar que sejam instaladas as venezianas juntamente com os filtros para evitar a entrada de poeiras ou partculas metlicas/leos suspensos no ar. Se for necessrio utilizar um sistema de ventilao forada, verificar onde ser instalada para que o sistema funcione de maneira correta. 42. CTC - Centro de Treinamento de Clientes 41 Mdulo 5 Montagem de Painis Se for montado na parte inferior da porta ou lateral do painel, o equipamento deve ter a funo de ventilador, ou seja, deve puxar o ar para dentro do painel forando a circulao entre os componentes e saindo na parte superior, para tanto o painel deve ser provido de um teto ventilado ou com venezianas na parte superior, laterais ou porta, para que o ar quente possa sair. Se a ventilao forada for instalada na parte superior do painel, lateral ou teto, ela dever ter a funo de exaustor, ou seja, deve puxar o ar de dentro do painel e jogar para fora, sendo que o painel deve ter venezianas com filtro de ar na parte inferior, lateral ou porta, para que o ar possa entrar. 15.4 Montagem dos Componentes em Placa Para uma melhor visualizao de como ficar a montagem dos componentes na placa de montagem, recomenda-se dispor os equipamentos, canaletas e trilhos sobre a placa conforme layout desenvolvido pelo projetista a fim de verificar como ficar a montagem e fazer ajustes os necessrios antes da fixao dos componentes. Uma vez definido o layout, deve-se iniciar a fixao dos componentes na placa. Pode-se iniciar a montagem da placa, com a confeco das canaletas. Para tanto, deve- se medir o comprimento das mesmas, fazer as marcaes e realizar os devidos cortes. Os cortes podem ser realizados a 45 ou reto (90). Um melhor acabamento visual permitido pelo corte a 45, alm de evitar as aberturas que ficam nos cantos para o caso dos cortes em 90, porm um maior cuidado no momento da fixao e ajuste das canaletas com relao as tampas faz-se necessrio. No caso dos cortes serem realizados a 90, importante atentar-se para a questo do posicionamento no momento da fixao. Para evitar transtornos futuros adota-se que as tampas das canaletas fixadas na vertical fiquem apoiadas na horizontal. A fixao das canaletas poder ser atravs de rebites tipo POP. Entre as canaletas ser montado os trilhos para fixao dos componentes, trilho TA (DIN), este dever ser cortado nas medidas definidas no layout e fixado na placa atravs de rebites do tipo POP com distncias entre um ponto e outro em torno de 150 a 200mm. 43. CTC - Centro de Treinamento de Clientes 42 Mdulo 5 Montagem de Painis Dist. De 150 a 200mm Fig.22 fixao do trilho DIN Fig. 23 fixao do trilho DIN em placa Se no layout da placa existir algum equipamento que necessite ser fixado atravs de parafusos (conversores, soft-starter etc.), deve-se furar a placa e fazer rosca . importante no realizar furos passantes, pois isso exigiria a fixao do equipamento atravs de porcas , o que dificultaria a instalao e retirada do mesmo em uma possvel manuteno. Aps efetuada toda a furao, rosca e fixao de trilhos e canaletas necessrias, parte- se para a fixao dos componentes, atentando para a utilizao da ferramenta adequada no momento da insero destes. Vale lembrar que verificar se o componente ficou bem fixo ao trilho sempre vlido! Fig. 24 fixao do contator no trilho DIN Fig. 25 retirada do contator do tril ho DIN 44. CTC - Centro de Treinamento de Clientes 43 Mdulo 5 Montagem de Painis 15.5 Montagem de Barramentos Caso tenha de ser montado barramentos dentro do painel, devem ser observadas as distncias mnimas de isolao e escoamento. Distncia de isolao a distncia entre duas partes condutoras medida ao longo de um fio esticado segundo o menor trajeto possvel entre essas partes condutoras. Distncia de escoamento a menor distncia entre duas partes condutoras, medida ao longo da superfcie do corpo que separa essas partes. Fig. 26 Distncias Eltricas entre Barramentos Tabela 22 Distncias Mnimas entre Barramentos ENTRE PARTES VIVAS DE POLARIDADES DIFERENTES (mm) ENTRE PARTES VIVAS E TERRA (mm) TENSO NOMINAL (V) ISOLAO ESCOAMENTO ISOLAO ESCOAMENTO at 125 12 19 126 a 250 19 32 12 12 251 a 600 25 50 25 25 Tabela 23 Distncias Mnimas entre Dispositivos de Controle e Proteo ENTRE PARTES VIVAS DE POLARIDADES DIFERENTES OU ENTRE PARTES VIVAS E TERRA (mm) ENTRE PARTES VIVAS E TERRA OU ENTRE PARTES VIVAS E PARTES MVEIS METLICAS EXTERNAS (mm) TENSO NOMINAL (V) ISOLAO ESCOAMENTO ISOLAO ESCOAMENTO at 125 4 7 126 a 250 7 10 251 a 600 10 12 12 12 Deve ser observado para que os espaamentos de condutores nus e terminais, devem no mnimo atender aos espaamentos especificados para os equipamentos com os quais esto 45. CTC - Centro de Treinamento de Clientes 44 Mdulo 5 Montagem de Painis associados. E que os esforos provocados por condies anormais de servio, tal como curto- circuito, no devem reduzir os espaamentos. 16 FIAO Para facilitar a construo de um circuito eltrico de um painel, recomenda-se a elaborao de uma tabela de fiao a partir dos diagramas de projeto. A tabela de fiao possibilita padronizar a montagem eltrica alm de trazer economia, pois elaborada de forma que observa a melhor maneira de interligar os componentes e o melhor caminho a ser percorrido pelo condutor. Na tabela se encontram informaes referentes a bitola e cor do condutor, pontos de interligao, alm de informar se em um mesmo ponto eltrico h mais de um elemento de conduo. Uma vez construda a tabela de fiao, a construo do painel pode ser realizada sem que seja preciso o uso do diagrama eltrico ao qual o projeto referido. Tabela 24 Tabela de Fiao 1 Bitola / Cor Ident Fio De * Para * 4,0 VD/AM LR1: Carcaa Barra: Terra 4,0 VD/AM T1: Carcaa Barra: Terra 4,0 VD/AM A1: X1: Terra 7 Barra: Terra 4,0 VD/AM A1: X1: Terra 7 X10: 7 2,5 PT X10: 1 Q1: 1 2,5 PT X10: 2 Q1: 3 2,5 PT X10: 3 Q1: 5 2,5 PT Q1: 4 LR1: V 2,5 PT LR1: X A1: X1: 1 2,5 PT LR1: Y A1: X1: 2 2,5 PT LR1: Z A1: X1: 3 2,5 PT Q1: 6 8 LR1: W 2,5 PT Q1: 6 8 Q2: 5 2,5 PT Q1: 2 9 Q2: 1 2,5 PT Q1: 2 9 LR1: U Tabela 25 Tabela de Fiao 2 Legenda 1: JUMPER * (INTERLIG.) Legenda: 2 ANILHAS * Descrio Conforme pontos de conexo acima ou IDENT * - Pn Indica Jumper de painel (identificao) do fio quando existir. Ex.: * - Mn Indica Jumper de mesa Conexo Anilha * - Cn Indica Jumper de caixa A1: X1: 2 A1: X1: 2 * = Nmero do jumper IDENT. FIO ANILHA n = Nmero do painel, mesa, caixa 1000 1000 46. CTC - Centro de Treinamento de Clientes 45 Mdulo 5 Montagem de Painis Quando se deseja iniciar a confeco do circuito eltrico de um painel, recomenda-se iniciar pela ligao dos componentes dos elementos da porta, avanando para o interior. Para isso deve ser medida as distncias entre as conexes e usar como referencia padro a maior distncia entre componentes. Feito isso, deve-se seguir a seguinte seqncia: Cortar os cabos necessrios conforme a tabela de fiao da porta ao interior do painel usando a referncia padro; Identifique os fios nas duas extremidades com anilha ou luva de identificao conforme tabela de fiao; Retirar isolao do fio que deve ser ligado porta, conforme o tipo de terminal a ser utilizado; Colocar e fixar o terminal em uma das extremidades conforme Tabela 26 e 27 e tipo de conexo (Ex: fusvel, pino de aterramento, barramento usa terminal olhal. contatores, rels, rguas usa terminal ilhs); Utilizar ferro de solda para conectar os fios nos componentes conforme tabela de fiao e nos fios dos aterramentos dos blindados; Fazer todas as conexes da porta; Fazer chicote iniciando da porta para o interior do painel, utilizando abraadeira com espaamento de 50 5 mm entre elas; Cortar o fio no comprimento da conexo; Retirar isolao do fio conforme o tipo de terminal a ser utilizado; Colocar e fixar o terminal na outra extremidade conforme Tabela 26 e 27 e tipo de conexo; Tabela 26 Terminal Olhal e Garfo Tabela 27 Terminal Ilhs Cabo Cor do Terminal Cabo Cor do Terminal 0,25 Vermelho 0,25 Amarelo 0,50 Vermelho 0,50 Branco 0,75 Vermelho 0,75 Cinza 1,00 Vermelho 1,00 Vermelho 1,50 Vermelho 1,50 Preto 2,50 Azul 2,50 Azul 4,00 Amarelo 4,00 Cinza 6,00 Amarelo 6,00 Amarelo 47. CTC - Centro de Treinamento de Clientes 46 Mdulo 5 Montagem de Painis Aps feita a fiao da porta, deve-se realizar a fiao do restante do painel conforme tabela de fiao e observando os detalhes abaixo: Os cabos de sada do conversor de freqncia para o motor devem ser totalmente separados das demais fiaes do painel; Os cabos de entrada de sinais nos transdutores (isoladores galvnicos) devem ser separados dos cabos de sada dos mesmos; Fazer fiao de aterramento do painel (portas, laterais e estrutura mecnica); Os cabos blindados de sinais devem passar separados da fiao de potncia e comando a uma distncia de 10 cm, alojados em canaletas ou chicotes prprios; Os cabos blindados de sinais externos, devem preferencialmente ser conectados em rgua de bornes prprias, separadas a uma distncia 10 cm, da rgua de potncia e comando; Confeccionar o lay-out de forma que permita a sada de cabos blindados separados dos demais e que os equipamentos que se interligam entre si via cabos blindados, estejam o mais prximo possvel; Evitar sempre que possvel, a colocao no lay-out de equipamentos eletrnicos, prximo aos equipamentos geradores de rudos eletromagnticos. (Ex.: transformadores, contatores de fora, etc.); O cabo de aterramento das malhas no pode exceder 30 cm, e a bitola deve ser de 0,5 mm; O cabo que aterra a barra malha deve ser 4 mm; O uso de terminal duplo obrigatrio nos pontos A1 e A2 das bobinas; Ligar os fios das bobinas A1 e A2 dos contatores na parte de baixo do mesmo para facilitar a conexo do RC; Conectar os fios nas bobinas A1 e A2 da parte de cima do contator somente quando no houver bobinas na parte de baixo; Deve ser separados dos demais cabos, todos os cabos de fora (exceto os cabos do motor), com a bitola do condutor superior 6,0 mm montados em painis com produtos eletrnicos, como (conversores , chaves soft-starters , CTW e servos); Pode percorrer dentro das canaletas de fiao de comando a fiao com bitola do condutor at 6,0 mm (exceto os cabos do motor); 48. CTC - Centro de Treinamento de Clientes 47 Mdulo 5 Montagem de Painis Devem ser obrigatoriamente separados dos demais cabos, todos os cabos de fora de SADA , de qualquer bitola de condutor em componentes eletrnicos , como (conversores, chaves soft-starters, CTW e servos); Pode percorrer na mesma canaleta os cabos de comando, fiao de 24 V proveniente de CLP`s (cabos azul e vermelho) e tambm cabos de fora com bitola do condutor at 6,0 mm (exceto os cabos do motor); Em casos de ligaes em blocos de contato que exijam pontos A e B , fica por regra a ligao dos mesmos , conforme figura 27; Fig. 27 Bloco de Contatos Nota: Os de letra A na parte superior e os de letra B na parte inferior do bloco de contato. No utilizar a parafusadeira eltrica para o aperto da fiao em conectores dos cartes eletrnicos e CLP, pois pode danificar os terminais dos mesmos, conforme figura 28; Fig. 28 fiao em placa eletrnica 49. CTC - Centro de Treinamento de Clientes 48 Mdulo 5 Montagem de Painis Nota: Usar a chave de bornes pequena para realizar esta operao. A distncia de chicote do conversor at a canaleta deve ser de no mximo 22 cm para painis onde tiverem montados em seu interior uma SSW ou CFW de pequeno porte. Caso ultrapassar esta medida, o chicote deve ser fixado pela extremidade, conforme Figura 29. Fig. 29 Chicote de fiao do conversor Aterrar com bitola do condutor 4,0 mm verde-amarelo, toda carcaa de painel; Utilizar a bitola do condutor 1,5 mm verde-amarelo , para o aterramento em dispositivos de rearme; Utilizar 2 terminais por parafuso nas barras de aterramento , podendo se aterrar at 4 cabos por parafuso, desde que seja utilizado um terminal DUPLO , 2 condutores com bitola 1,5 mm ou 1 condutor com bitola 2,5 mm; A seqncia correta de arruelas em parafusos deve ser, parafuso, arruela lisa, terminal, arruela lisa, arruela de presso e porca , conforme Figura 4. Fig. 30 montagem do parafuso de aterramento 50. CTC - Centro de Treinamento de Clientes 49 Mdulo 5 Montagem de Painis O chicote dos cabos ligados capacitores , deve conter no mximo 21 cabos por chicote, sendo que na montagem de capacitores o terminal a ser utilizado do tipo GARFO, conforme figura 31; Fig. 31 Banco de Capacitores Na montagem de transdutores de corrente/tenso, aparelhos de medio voltmetro/ampermetro e transformadores de corrente o terminal utilizado deve ser o tipo OLHAL, conforme figuras 32, 33 e 34; Fig. 32 - transdutor Fig. 33 fiao de ampermetros Fig. 34 ligao de TCs 51. CTC - Centro de Treinamento de Clientes 50 Mdulo 5 Montagem de Painis Na montagem do CLP/TP-02, o terminal utilizado deve ser do tipo GARFO, conforme figura 35; Fig. 35 Fiao de CLP 52. CTC - Centro de Treinamento de Clientes 51 Mdulo 5 Montagem de Painis 17 TESTES DO PAINEL Aps concluda a montagem do painel, deve ser feito um pr-teste antes de energizar o painel. Neste pr-teste devem ser observados os itens abaixo: verificar se a distribuio dos componentes esta de acordo com o lay-out do projeto; conferir os componentes com base na relao de materiais, verificando caractersticas, tipo e fabricante; verificar se a fixao dos componentes est de acordo com especificao do fabricante; verificar se as identificaes do painel, dos componentes e da fiao esto conforme o projeto e de fcil acesso visual; verificar dimenses do painel, distncias entre laterais e portas aos componentes internos do painel; checar funcionamento das portas, fechaduras e trincos, bem como acesso e dimensional das entradas e sadas de cabos e barramentos; fazer teste de continuidade utilizando multmetro e seguindo os pontos de conexo conforme projeto eltrico; verificar se todas as conexes esto bem fixadas e sem cobre aparente nos terminais; verificar se foram realizados todos os aterramentos como estruturas e portas do painel, equipamentos que possuem ponto de aterramento e se estes pontos esto bem fixados e com a bitola do condutor conforme o projeto. Se todos os itens acima forem atendidos, deve-se conectar o painel em uma mesa ou local apropriado com nveis de tenso compatveis com a tenso de operao do painel e energiz-lo. Deve-se ento realizar um ensaio funcional eltrico verificando se os circuitos principal e auxiliar esto operando conforme especificao do projeto, para isso deve ser observada a necessidade de parametrizao e a instalao de softwares se necessrio. 53. CTC - Centro de Treinamento de Clientes 52 Mdulo 5 Montagem de Painis Recomenda-se que seja realizado um ensaio de resistncia de isolamento antes e aps o termino do teste funcional, verificando se o valor obtido igual ou maior que 1000 por volt de tenso. Atendida todas as especificaes do projeto deve ser feito o fechamento do painel colocando todos os materiais que devem acompanhar o produto tais como projeto, manuais dos produtos, materiais fornecidos avulso entre outros, conforme solicitao do cliente. Outros testes e ensaios podem ser realizados conforme necessidade e solicitao do cliente como ensaio de tenso aplicada, ensaio de pintura (espessura de camada e aderncia), entre outros que devem ser acertados com o cliente no momento do fechamento do pedido de fornecimento. 54. CTC - Centro de Treinamento de Clientes 53 Mdulo 5 Montagem de Painis 18 PRATICA Na seqncia so apresentados trs projetos completos, uma caixa metlica com uma partida estrela-tringulo, uma caixa metlica com um circuito automtico para correo de fator de potncia e uma caixa metlica com um acionamento com inversor de freqncia. Voc dever analisar os circuitos, construir a tabela de fiao para cada projeto, fazer a montagem mecnica e eltrica e por fim realizar os testes de funcionamento dos projetos. 55. CTC - Centro de Treinamento de Clientes 54 Mdulo 5 Montagem de Painis 18.1 Partida Estrela Tringulo (Ver Anexos) TABELA DE FIAO Bitola / Cor Ident Fio De * Para * 56. CTC - Centro de Treinamento de Clientes 55 Mdulo 5 Montagem de Painis TABELA DE FIAO Bitola / Cor Ident Fio De * Para * 57. CTC - Centro de Treinamento de Clientes 56 Mdulo 5 Montagem de Painis TABELA DE FIAO Bitola / Cor Ident Fio De * Para * 58. CTC - Centro de Treinamento de Clientes 57 Mdulo 5 Montagem de Painis 18.2 Painel para Correo do FP (Ver Anexos). TABELA DE FIAO Bitola / Cor Ident Fio De * Para * 59. CTC - Centro de Treinamento de Clientes 58 Mdulo 5 Montagem de Painis TABELA DE FIAO Bitola / Cor Ident Fio De * Para * 60. CTC - Centro de Treinamento de Clientes 59 Mdulo 5 Montagem de Painis TABELA DE FIAO Bitola / Cor Ident Fio De * Para * 61. CTC - Centro de Treinamento de Clientes 60 Mdulo 5 Montagem de Painis 18.3 Painel com Inversor de freqncia (Ver Anexos). TABELA DE FIAO Bitola / Cor Ident. Fio De * Para * 62. CTC - Centro de Treinamento de Clientes 61 Mdulo 5 Montagem de Painis TABELA DE FIAO Bitola / Cor Ident Fio De * Para * 63. CTC - Centro de Treinamento de Clientes 62 Mdulo 5 Montagem de Painis TABELA DE FIAO Bitola / Cor Ident Fio De * Para * 64. CTC - Centro de Treinamento de Clientes 63 Mdulo 5 Montagem de Painis 19 REFERNCIAS - NBR 5410 Instalaes Eltricas de Baixa Tenso - NBR IEC 60439-1 Conjuntos de Manobra e Controle de Baixa Tenso - NBR 5471 Condutores Eltricos