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Arquitetura e Urbanismo Construção Sustentável Água Energia Educação Permacultura e Geobiologia Arte e Design SPAventura A natureza em Design Todescan Siciliano Arquitetura CENTRO DE REFERÊNCIA E INTEGRAÇÃO EM SUSTENTABILIDADE Ano 01 nº 01

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Revista de Educação Global para a Sustentabilidade, feita pelo pessoal do CRIS.

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Page 1: CRIS resvista

Arquitetura e Urbanismo Construção Sustentável

Água Energia Educação Permacultura e Geobiologia

Arte e Design

SPAventuraA natureza em Design

Todescan Siciliano Arquitetura

CENTRO DE REFERÊNCIA E INTEGRAÇÃO EM

S U S T E N T A B I L I D A D E

Ano 01 nº 01

Page 2: CRIS resvista

Prezados Leitores,

É com grande satisfação que iniciamos a distribuição de nosso 1º número da Re-vista CRIS. Nosso objetivo é divulgar soluções, produtos, serviços, fornecedores e pro-jetos envolvendo sustentabili-dade. Queremos compartilhar conhecimento, promover a educação e motivar empresas e pessoas a iniciar esta cami-nhada em busca de um mun-do mais equilibrado e melhor.

Esta revista é fruto de uma longa caminhada de pro-fissionais que estão em busca de um melhor estilo de vida e convivência há mais de 7 anos. São pessoas que encontraram conceitos e práticas sustentáveis ao pas-sarem alguns dias morando na Ecovila de Findhorn na Escócia. Em seguida, aderindo a um treinamento inter-nacional de sustentabilidade reconhecido pela ONU, o GAIA Education, ajudaram a trazê-lo para o Brasil, em parceria com a UMAPAZ e outras entidades.

Ao longo desta caminhada essa equipe veio cultivan-do relacionamentos com vários especialistas mundiais em sustentabilidade, estabelecendo parcerias locais e internacionais. Assim nasceu o CRIS, Centro de Referên-cia e Integração em Sustentabilidade, que fornece solu-ções completas e integradas em sustentabilidade.

A revista CRIS terá publicação trimestral com distri-buição gratuita às empresas, profissionais, parceiros, escolas e entidades públicas. Não temos fins lucrativos. Nosso objetivo é motivá-los a entrar nesta nova etapa de nosso planeta.

A Revista cobrirá os 9 elementos (índice) do CRIS com artigos locais e internacionais, projetos, viagens, en-trevistas, matérias técnicas e muito mais. A propósito, sustentabilidade, para nós, tem como pilares o social, o ecológico, o econômico e a visão de mundo. Na matéria sobre educação falaremos disso um pouco mais.

Este primeiro número é apenas um grande índice do que vêm pela frente. Esperamos que as informações e conhecimentos que vamos compartilhar sejam valio-sos para vocês e que os motivem a nos trazer suas con-tribuições para os próximos números.

Jorge Geras, diretor do CRIS.

ExpedienteCoordenação Geral: Luciana de Sá NogueiraJornalista Responsável: Maria Claudia Baima / Mtb 892Financeiro:Felipe GuarinoCapa e Design Gráfico: Henrique Barone e Fernanda Ribeirowww.hfdesign.com.br

CRIS - Centro de Referência e Integra-ção em SustentabilidadeDiretor: Jorge Geras

Todescan e Siciliano Frank Siciliano e Marcelo Todescan

Colaboradores desta edição:Adriana Pinatti, Anderson Lino, Denise Mazeto, Eduardo Cintra, Eduardo Giorno, Fabio Ribeiro Nogueira, Francisco Franco, Frank Siciliano, Johan Van Lengen, Jorge Geras, Marcelo Todescan, Marcio Moreira, Michel Shaw, Peter Webb, Ronaldo Alves, Valmir Fachini.

Contato, Anuncio e Sugestões:[email protected]

EDITORIAL“Os Padrões da Natureza e a Ar-quitetura compõe uma identi-dade visual que estará presente em todas as edições da Revista CRIS. O desenvolvimento deste desenho teve a colaboração dos designers Henrique Barone e Fernanda Ribeiro da HFdesign, a partir dos desenhos arquitetôni-cos de Marcelo Todescan para o espaço em construção SPAventu-ra. (Detalhes na página 04).A observação dos padrões da natureza ajudam-nos a com-preender e a copiar o equilíbrio existente em suas formas e pro-cessos cíclicos.

Luciana de Sá Nogueira Coordenadora da Revista CRIS

HFDESIGN

HF

04SPAVenturaA Natureza em Design

06 05

07 08

17 18

19 20

21 22

Arquitetura e UrbanismoDesign Transdiscipl inar

Construção SustentávelBioconstrução

ÁguaUsando a água com sabedoria

EnergiaFontes alternativas de energia

Produtos e ServiçosConsumo consciente

Permacultura e GeobiologiaEficiência e ecologia

Arte e DesignEsculturas recicladas

EducaçãoEducação Gaia

CertificaçõesRedução do CO2

Especial_CiclosoluçõesMobil idade por bicicleta

09pági

nas

verd

es AgendaPrograme-se

SitesConecte-se

HQ TibáOs Tetos Verdes

Índice

23 Destaque_Projeto CES - Fundação Alphaville

Page 3: CRIS resvista

“DESIGN TRANSDISCIPLINAR”Um novo conceito a ser aplicado

Arquitetura e Urbanismo

Sustentabilidade, talvez seja a pa-lavra mais falada desde o início do milênio e o conceito mais discuti-

do. Já é consenso no mundo que o ser humano é o responsável pelas mudan-ças climáticas que estão acontecendo.

Estamos à beira de uma crise ecoló-gica. Lembrando que, para os povos orientais, a palavra crise também signi-fica oportunidade, a humanidade deve rever seus valores, princípios e redire-cionar o rumo da história, “aproveitan-do” a crise ecológica para repensar a nossa civilização.

Nós, designers, temos um papel fundamental nessa mudança de para-digma. Um papel que surge de uma proposta transdisciplinar, em que as soluções estéticas e funcionais se unem nos desenhos urbanos e arquitetônicos envolvendo os pilares social, ambiental, econômico e visão de mundo.

Para que esta ação aconteça é ne-cessário integrar uma equipe multi-disciplinar formada por profissionais de várias áreas do conhecimento, so-mando vontade política e boas idéias adaptadas à realidade local, a fim de alcançarmos uma verdadeira mudança

ao promover saúde e melhorias à po-pulação e ao meio em que vivemos.

Atualmente existe uma variedade de materiais, tecnologias apropriadas, meios de transportes mais limpos e baratos, estratégias de educação, sis-temas econômicos mais justos, experi-ências, profissionais especializados e inúmeras pesquisas disponíveis para um design transdisciplinar e huma-no para ser aplicado.

Em outras edições vamos abordar experiências de cidades que estão pra-ticando este novo design transdiscipli-nar, rumo à sustentabilidade.

Projeto Ecovila Urbana para a cidade de São Paulo – TodescanSiciliano Arquitetura. www.crissustentabilidade.blogspot.com

SAIBA MAISwww.ena.ecovillage.org | www.findhorn.org | www.auroville.org

Por Marcelo [email protected] l iano.com.br

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Capa_SPAVentura

SPAVENTURAA natureza em DesignPor Luciana de Sá NogueiraEducadora Sócio Ambientallucianasustentabi l idade@gmail .comwww.atitudesa.blogspot.com

O projeto de construir o SPA-ventura é fruto de um sonho em família. Um sonho que

une conforto, beleza, saúde, susten-tabilidade e aventura. Hoje em seus primeiros passos, o projeto está sendo implantado em Ibiúna, SP, na fazenda Morros Verdes, uma região de agricul-tura orgânica.

Nesta fase inicial de planejamento es-tão sendo feitos estudos de tecnologias construtivas, avaliação bioclimática, projeto arquitetônico, implantação de biossistemas integrados e agrofloresta.

Com uma equipe multidisciplinar, organizada pelo CRIS, Centro de Refe-rência e Integração em Sustentabilida-de, o projeto conta com os arquitetos da Todescan e Siciliano e a construtora Fakiani. Prevê a construção de chalés, áreas de lazer, centro de convenção, espaços terapêuticos e restaurantes. Na fazenda está sendo implantado também pelo CEDRUS, Centro Edu-cacional de Desenvolvimento Rural Sustentável, apicultura, produção de alimento orgânico, recuperação de áreas degradadas através de sistemas agroflorestais, cultivo de plantas medi-cinais e trilhas.

Projeto orientado pelas formas da natureza

O arquiteto Marcelo Todescan realiza um projeto inspirado nos padrões da natureza. “Trata-se do DNA do projeto,

a identidade arquitetônica que pautará todas as

formas estruturais”, diz ele. A maquete é de autoria do arquiteto Eduardo Giorno.

Estudos bioclimáticos e tecnologias construtivas

Marcio Moreira, arquiteto e Adriana Pinatti, engenheira,

avaliam os recursos do local e as tecnologias apropriadas.

Avaliação do local com princípios da Geobiologia

Kaka Werá, índio de origem tapuia, mapeou os

pontos de energias telúrica e cósmica da fazenda.

Agroflorestas e recuperação de

áreas degradadas O geógrafo Alexandre

Haberkorn, do CEDRUS, coordena a produção de

alimentos e a recuperação de áreas degradadas.

Esgoto tratado com Biossistemas integrados

Esgoto e geração de energia sob orientação de Valmir

Fachini, diretor executivo do OIA, O Instituto Ambiental.

SAIBA MAISwww.crisspaventura.blogspot.com www. spaventura.com.brwww.cedrusibiuna.blogspot.com

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Page 4: CRIS resvista

Construção Sustentável

BIOCONSTRUçãOTécnicas ancestrais e a alta tecnologia.Por Frank Sici l ianoArquitetofranksici l [email protected] l iano.com.br

Em toda a história da humanida-de o homem ocupou o planeta sem prejudicar de forma irrever-

sível o equilíbrio natural com o meio ambiente, lançando mão de técnicas milenares de construção para garantir seus abrigos. As adversidades do clima e as necessidades dos usuários eram resolvidas de forma regional, além de haver uma preocupação em olhar o edi-fício de maneira abrangente, incluindo sua relação com o meio ambiente.

Após o final do século XIX, com a re-volução industrial, quando começa a imperar uma mentalidade mecanicista e, principalmente na segunda metade do século XX, com a era tecnológica, este quadro passa por uma mudança drástica. Se por um lado o grande avan-ço da tecnologia permitiu a correção de problemas antes intransponíveis,

com máquinas cada vez mais comple-xas, por outro essas mesmas máquinas trouxeram consigo um grande impac-to ambiental na produção, funciona-mento e manutenção.

Trata-se da constatação de uma rea-lidade e não da negação dos avanços da ciência. É nesse sentido que acredi-to no reencontro de técnicas ancestrais com a alta tecnologia. Este é, para mim, o verdadeiro significado do termo bio-construção, ou seja, o uso apropriado e bem dimensionado das técnicas e materiais. A bioconstrução faz o resga-te do que seria a boa arquitetura, com soluções que contemplam todos os aspectos do edifício. Além de causar o menor dano possível, a bioconstrução visa a melhor eficiência energética, o melhor aproveitamento dos recursos naturais e a menor geração de resídu-os. Tudo fazendo parte de um ciclo in-tegrado à natureza.

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USANDO A ÁGUA COm SABEDORIAPor Jorge GerasDiretor do CRISwww.crissustentabi l idade.blogspot.com

Quando se fala em usar a água de uma maneira sistêmica es-tamos falando em construir

ou adaptar todos os sistemas envolvi-dos a partir de uma abordagem integral. Esse novo olhar é a Gestão Integrada da Água, um design que deixa de lado a costumeira forma linear de consumo e descarte, substituindo-a pelo formato cíclico, onde todas as etapas são consi-deradas, desde a captação, conservação até o tratamento adequado.

Essa abordagem leva em considera-ção, por exemplo, o recolhimento da água da chuva para fu-turo uso e o tratamento do esgoto através de sistemas naturais que podem gerar energia para iluminação e/ ou aquecimento. Além dis-to, estamos consideran-do que após o esgoto tratado a água residual pode ser filtrada e re-uti-lizada para outros fins.

Sabemos que apenas 35% dos esgo-tos brasileiros recebem algum tipo de tratamento. Portanto, se quisermos pre-servar a água temos que considerar o tratamento das fontes poluidoras.

Com o biossistema integrado, os dejetos deixam de ser problema e passam a ser solução, pois os resíduos orgânicos (esgoto de sua casa) geram biogás, que é uma fonte de energia, re-duzindo gastos e ajudando a preservar o ambiente.

Saiba mais na próxima edição.

Parceiros do CRIS especializados em Sistemas de Gerenciamento Integrado da Água:Ecovillage Institute (EVI): Sede na Escócia, trabalha em parceria com as empresas Organica, da Hungria e NSI, dos Estados Unidos.Organica: Budapeste, Hungria. Desenvolve todos os projetos para Veolia, no Leste Europeu.Natural Systems International (NSI): Líder na área de engenharia de sistemas para tratamento de água e esgoto nos Estados Unidos. Tem foco no tratamento natural.OIA – O Instituto Ambiental: Especializado no tratamento biológico de resíduos humanos com recicla-gem de nutrientes e produção de biogás através de Biossistema Integrado. Entidade sem fins lucrativos, criada no Brasil em 1993. Inicialmente as técnicas foram repassadas por cientistas alemães da organiza-ção Hamburger Umweltinstitute.Gui Castagna: Design Ecológico: Projetos em permacultura e sustentabilidade em água.

Água

07

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Foto

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iana

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Sá N

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FONTES ALTERNATIVAS DE ENERGIA

O primeiro passo na escolha de uma fonte de energia alternati-va é analisar a região para iden-

tificar os recursos energéticos disponí-veis pela própria natureza. Veja alguns tipos de fontes de energias eficientes que estão sendo utilizadas:

ENERGIA EóLICA

Captação de energia cinética do ar em movimento, por meio de moinhos de vento, cataventos com turbinas eólicas ou aerogeradores - usados para geração de energia elétrica. Existem três sistemas de aerogeradores: os sistemas isolados, os híbridos (eólico+solar) e aqueles interliga-dos à rede de energia local. O Brasil tem potencial eólico no litoral sul, no nordeste e alguns pontos do centro-oeste. Indicada para regiões de colinas, campos.

ENERGIA SOLAR

Captação de energia luminosa proveniente do sol, abundante nos trópicos. As placas termosolares e fotovoltaicas são utilizadas para aquecimento e iluminação. Ideal para áreas com boa exposição à luz solar.

BIOSSISTEMAS INTEGRADOS E BIODIGESTOR ANAERóBICO

Captação de energia através de biogás, gerado por reação química biológica. Este processo é chamado de biometanação, en-volve a conversão anaeróbica de biomassa em gás metano. Opção viável para áreas de produção de resíduos orgânicos como es-goto humano, animal e restos de matéria orgânica como lenha e outros.

SAIBA MAISwww.sociedadedosol.org.brwww.solarterra.com.brwww.polienergia.com.brwww.oia.org.br

Energia

Por Luciana de Sá Nogueira Educadora Sócio Ambientallucianasustentabi l idade@gmail .comwww.atitudesa.blogspot.com

Painéis solares - Ilha do Cardoso/SP

Biossistema Integrado realizado pelo OIA

Turbinas eólicas - Stratenschulte/Dinamarca

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mAIO

- Fórum Internacional de Arquitetura e Tecnologias para Construção SustentávelData: 23 a 25 de maioLocal: Ibirapuera, São Paulo (SP)www.anabbrasil.org/ecobuilding2008/

- Curso Bambu no Tibá/RJData: 22 a 25 de maioLocal: Tibá, Bom Jardim, Rio de Janeiro www.tibarose.org.br

- Fenarc defende sustentabilidadena construção civil Data:13 de maio a 18 de maioLocal:Centro de Convenções e Eventos de Cascavel Av. Rocha Pombo, 987, Cascavel (PR) www.fenarc.com.br

- 2º Congresso Ibero-Americano sobre Desenvolvimento Sustentável Data: 24 a 26 de maioLocal: Auditório do Parque do Ibirapuera Avenida Pedro Álvares Cabral, s/nº, São Paulo, (SP) www.sustentavel.org.br

- “VI Simpósio Brasileiro de Engenharia Ambiental”Data: 30 de abril a 03 de maio. Local: Centro de Convenções Circuito das Águas/ Serra Negra, (SP).www.visbea.com.br

- BIO BRAZIL FAIR 2008, Feira Internacional de produtos Orgânicos e AgroecologiaData: 01 a 04 de maioLocal: Pavilhão da Bienal do Parque Ibirapuera, São Paulo, (SP)www.biobrazilfair.com.br

JUNHO

- Curso de Tecnologia da Arquitetura de Terra NO CEDRUS IbiúnaData: 13, 14 e 15 de junho, Local: CEDRUS, Ibiúna, (SP)www.cedrusibiuna.blogspot.com - 5° Congresso Brasileiro de Eficiência Energética e Cogeração de Energia Data: 11 a12 de junhoLocal: Centro de Convenções do Novotel Center Norte, Av. Naki Narchi, 500 São Paulo, (SP).www.abesco.com.br/5eficienciaenergetica/

- Reciclação 2008 Data:11 a 14 de junhoLocal: Centro de eventos EXPOCURITIBA, Rua Professor Pedro Viriato Parigot de Souza, 5300, Curitiba, (PR)www.montebelloeventos

JULHO

- 4º Fórum Ambiental da Alta PaulistaData: 21 a 24 de julhoLocal: Tupã (SP) www.amigosdanatureza.org.br

- Curso de PermaculturaData: 24 a 27 de julhoLocal: Tibá - Bom Jardim - Rio de Janeiro www.tibarose.org.br

CONFIRA:

Curso Construção SustentávelSISB - Sistema Integrado de Soluções Bioecológicaswww.anabbrasil.org

AGENDA

páginas verdes

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ENERGIA www.cidadessolares.org.brwww.sociedadedosol.org.brwww.solarterra.com.brwww.polienergia.com.br Livros:- Natural Home Heating, Greg Pahl- The Solar House, Daniel Chiras

ARQUITETURA E URBANISmOwww.auroville.orgwww.ecovillagefindhorn.orgwww.ena.ecovillage.org Livros:- Schumacher Briefings - Ecovillages, New Frontiers for Sustainability, Jonathan Dawson- Ecovillage Living, Hildur Jackson and Karen Svensson

EDUCAçãOwww.gaiabrasil.netwww.gaiaeducation.org Livros:- Escola Sustentável, eco-alfabetizan-do pelo ambiente (2a. Ed), Lucy Legan- Jornada de Amor à Terra - Ética e Educação em Valores Universais, Laura Roizman & Elci Ferreira ÁGUA www.oia.org.br Livros - Create an Oasis with Greywater, Art Ludwig-Rainwater harvesting for Drylands,Brad Lancaster- Aproveitamento de Água de Chuva, Masato Kobiyama, Ushiwata & Afonso

CONSTRUçãO SUSTENTÁVELwww.tibarose.org.brwww.ecocentro.org www.crissustentabilidade.blogspot.com

Livros:- Manual do Arquiteto Descalço, Johan Van Lengen - The Hand Sculpted House, Ianto Evans, Smith & Smiley PERmACULTURA, GEOBIOLOGIA E BIOCLImÁTICAwww.permacultura.org.brwww.arquitecturatropical.orgwww.verdesaine.netwww.geobiologia.org.br Livros:-Introdução a Permacultura, Bill Mollison- Basics of Permaculture Design, Ross Mars

ECONOmIA Livros:- El Futuro Del Dinero, Bernard Lieter- Mercado Ético, Hazel Henderson

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CONSUmO CONSCIENTE! Uma escolha simplesPor Denise MazetoConsultora de Sustentabi l idade do [email protected]

Como ser sustentável em meio à fome consumidora em que vivemos? Com informação de

qualidade esse processo pode ser realmente simples e, para isso, nada mais didático do que avaliar o que exis-te de real. Então, vamos analisar uma linha de produtos da Amazon Paper

(www.amazonpaper.com.br) feitos em papel de fibras naturais, destacando os quatro pilares da sustentabilidade: social, ecológica, econômica e visão de mundo. Quanto mais o produto aten-der a essas quatro dimensões, mais pró-ximos estaremos da sustentabilidade!

social..As fibras provêm de comunidades rurais que rece-bem treinamento e apoio técnico des-de o cultivo até o processamento do produto. O projeto envolve as pessoas em um movimen-to de possibilida-des, futuro e espe-rança, trabalhando empoderamento de talentos e pro-porcionando o re-encantamento em se verem como protagonistas da própria história.

ecológico..O papel é processado artesanalmente, com fibras e corantes extraí-dos de espécies tropicais da floresta amazônica. O cultivo é feito por meio de sistemas agroflores-tais, consorciados com outras espécies, recu-perando solos já degra-dados. São mais de 12 variedades de fibras co-lhidas nas suas respec-tivas safras, respeitando assim os ciclos naturais.

econômico..A venda do produto garante trabalho e renda para pequenos produtores rurais or-ganizados. Colabora com a permanência do homem no cam-po e agrega valor à economia local.

visão demundo.Neste aspecto con-cluímos que não falamos apenas de produtos, e sim de uma proposta de mundo mais so-lidário. Um mun-do onde florestas são preservadas porque abrigam homens que delas tiram, com respei-to, o seu sustento. Hoje, amanhã e sempre. Homens que preservam, as-sim, sua cultura, a base de sua vida.

Produtos e Serviços

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EFICIÊNCIA E ECOLOGIAConceitos básicos para um bom planejamentoPor Luciana de Sá Nogueira Educadora Sócio Ambientallucianasustentabi l idade@gmail .comwww.atitudesa.blogspot.com

Permacultura e Geobiologia

Para que as construções huma-nas tenham eficiência energéti-ca e ecológica é necessário que

apliquemos alguns conceitos básicos de planejamento, muitas vezes deixa-dos de lado, principalmente quando se trata de gerar energia para suprir as inúmeras necessidades humanas, hoje responsáveis por grandes impac-tos ambientais. Devemos aproveitar os

recursos energéticos gratuitos e dispo-níveis no meio ambiente como clima, luz, calor, brisas, sombra e paisagismo.

A Permacultura, a Arquitetura Biocli-mática e a Geobiologia são exemplos de práticas e estudos indispensáveis a serem aplicados em qualquer projeto de construção eficiente, confortável e econômico, que não agrida o meio ambiente. Confira alguns conceitos utili-zados por profissionais da área que ado-tam essas práticas, consideradas impres-cindíveis em planejamentos integrados:

“A arquitetura planejada e integrada com os elementos da edificação é cha-mada ARQUITETURA BIOCLIMÁTICA, que uma vez bem elaborada adapta-se ao ciclo climático durante todo o ano. No verão, realiza função de sombrear, rejeitar calor e ventilar ambientes para manter temperaturas internas confor-táveis. Durante o inverno, permite que a radiação solar penetre na edificação para aquecê-la. Estas são algumas estratégias que devem ser consideradas na arquitetura para permitir que as edificações usufruam da deliciosa e im-perceptível energia da natureza, evitando o consumo de diversos quilowatts-hora de caríssima energia poluidora”.

Adriana Pinnati_Engenheira e Bioconstrutora [email protected]

“Fazemos parte de uma natureza complexa, porém estruturada por elemen-tos simples. Quando trabalhamos em sintonia com a força que une esta rede de relações dinâmicas e interdependentes, a energia contida ali pode ser aproveitada. A intenção e a arte da PERMACULTURA estão em desenhar e im-plementar ecossistemas para o ser humano sem danificar as dinâmicas exis-tentes e na co-criação em harmonia com as estratégias da própria natureza”. Peter Webb_Permacultor

SAIBA MAISwww.arquitecturatropical.org | www.verdesaine.net | www.permacultura.org

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ESCULTURAS RECICLADASSolução criativa na construção civil

Arte e Design

Há nove anos, pensando em uma solução criativa e artís-tica para o problema do lixo

gerado pela construção civil, o escultor Marcelo Mello, nascido em Porto Ale-gre, abriu um ateliê diferenciado em São Paulo. Lá ele transforma em escul-turas artísticas as estruturas metálicas de outdoor, letreiros, sucatas e outros resíduos da construção civil.

Os resíduos provenientes da cons-trução civil são um grave problema para a sociedade e o meio ambiente. De acordo com o professor Pedro Car-los Schenini, da Universidade Federal de Santa Catarina, a construção civil é a maior fonte geradora de lixo.

O entulho pode chegar até 70% da massa total de resíduos sólidos de uma cidade brasileira de médio e gran-de porte. Marcelo Mello acredita que a cidade pode ser uma galeria de arte pública, e sonha poder espalhar suas esculturas recicladas ao ar livre.

Por Luciana de Sá Nogueira Educadora Sócio Ambientallucianasustentabi l idade@gmail .comwww.atitudesa.blogspot.com

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Page 11: CRIS resvista

Educação

EDUCAçãO GAIA Pilares da sustentabilidadeTexto disponível em www.gaiabrasi l .net

O curso Educação Gaia (Gaia Education) foi elaborado por educadores internacionais

com experiência em desenvolvimento e gestão de Ecovilas. Os conhecimen-tos e práticas propostos pelo currículo inspiram-se nas experiências vividas pelas mais bem-sucedidas ecovilas. A estrutura conceitual do curso relaciona-se com os quatros âmbitos da experiência huma-na: social, ecológica, econômi-ca e de visão do mundo. É seu objetivo educar indivíduos e comunidades no sentido de prepará-los para detectar e en-frentar desafios e oportunida-des próprios do século XXI.

Por desenvolver currículos e cursos na área de design e desenvolvimento de assentamentos humanos sustentáveis, o Educação Gaia é conhecido pela expressão ingle-sa think tank, usada para designar um grupo “catalizador de idéias”. Oferecido nos quatro continentes, o curso assu-me características específicas do local, valorizando a preservação e a riqueza da diversidade cultural de cada comu-nidade. Em posse de novos conheci-mentos na área de sustentabilidade,

organizações e comunidades tornam-se aptas para empreender o re-desenho sustentável de suas realidades.

O currículo tem a garantia intelectual da UNITAR (Instituto para Treinamento e Pesquisa das Nações Unidas) e é uma contribuição oficial à Década Interna-cional da Educação para o Desenvolvi-

mento Sustentável da ONU (2005-2014).

A versão do Gaia Edu-cation adaptada para o contexto da realidade brasileira corresponde ao curso Educação Gaia – Design para a Susten-tabilidade. Aconteceu pela primeira vez no Brasil em 2006, através da parceria entre a Se-

cretaria Municipal de Verde e Meio Am-biente da cidade de São Paulo, por meio da Universidade Aberta do Meio Am-biente e da Cultura de Paz – UMAPAZ, e dos grupos Ecovila São Paulo e Ecobair-ro. Desde então o curso acontece uma vez por ano na UMAPAZ (SP) em São Paulo e em outros locais do mundo.

SAIBA MAIS www.gaiabrasil.net

Turma Gaia 2007

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Substituir uma lâmpada convencional por uma fluorescente, reduzindo a emissão de carbono em 70 Kg/ano.

Utilizar menos o carro (para cada Km rodado a menos evitamos 300g de CO2).

Reciclar seu lixo evitando 1 tonelada de CO2 por ano. (reduzir seu lixo em 10% pode representar uma redução de 550kg de CO2).

Manter pneus calibrados economiza 3% de combustível e cada litro economizado elimina 3kg de CO2 na atmosfera.

Diminuir a temperatura do ar-condicionado em 2 graus evita centenas de Kgs de emissão.

Consumir alimentos orgânicos e de produção local evita o transporte e a dispersão de óxido nitroso N2O, que representa 6% dos causadores do efeito estufa.

Promover, apoiar e investir em projetos e ações que diminuam as emissões ou seqüestrem CO2

REDUçãO DO CO2 !Uma reavaliação de nosso estilo de vidaPor Frank Sici l ianoArquitetofranksici l [email protected] l iano.com.br

Certificações

Temas como aquecimento glo-bal, efeito estufa, emissão de carbono e certificado de crédi-

to de carbono são muito falados hoje em dia, mas muito pouco compreen-didos. De forma simples eu diria que os hábitos da vida moderna nos cen-tros urbanos, em praticamente todas as atividades e em maior ou menor grau, emitem CO2. Esses hábitos re-presentam 70% do gasto energético do planeta e 80% das emissões de di-óxido de carbono.

Este gás, acumulado na atmosfera, acaba sendo o principal fator do efei-to estufa (49%). Vale relembrar que o efeito estufa nada mais é do que o bloqueio da saída da radiação quente para o espaço. Com o retorno desta radiação aquecida, a temperatura e a quantidade de vapor de água na at-mosfera aumentam, ocorrendo assim o aquecimento da superfície terrestre.

Portanto, antes de considerarmos o aquecimento global um problema lon-gínquo, de ação unicamente governa-mental, precisamos encarar o desafio de reduzir a emissão de CO2 analisando a matriz desse consumo. Em outras pa-lavras, precisamos reavaliar nosso esti-lo de vida dando início a uma mudan-ça de hábitos e pensar como podemos reduzir nossas emissões e compensar as inevitáveis. Podemos fazer isso de forma simples seguindo alguns exem-plos ao lado:

Então você mesmo pode começar a resolver este problema tão complexo e até há pouco desconhecido e intrans-ponível. Comece na sua casa, leve es-sas práticas para seu trabalho, sirva de exemplo e sensibilize o outro.

Sua ação fará a diferença.

Lâmpada de Led da Polienergia

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Page 12: CRIS resvista

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mOBILIDADE POR BICICLETATransporte eficiente, limpo e de baixo custo

ESPECIAL_Ciclosoluções

Sem sombra de dúvida, vive-mos hoje uma crise de mobili-dade urbana sem precedentes

em nossas cidades. Um tanto estres-sados, vemos automóveis, ciclistas, pedestres, caminhões e ônibus en-volvidos na disputa feroz por um espaço nas ruas. Alternativas para atenuar esse caos serão de funda-mental importância para salvaguar-dar o espaço urbano, tais como o incentivo ao uso da bicicleta como meio de transporte e lazer.

Mediante a conscientização dos governos em relação ao gravíssimo problema, e a tomada de medidas emergenciais como a implantação de infra-estrutura cicloviária completa e eficiente, o uso da bicicleta tornar-se-á um meio de transporte rápido, se-guro, ecologicamente correto e sem dúvida muito mais saudável.

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Por Rodrigo Franco PintoArquiteto e Urbanista da PRODESAN [email protected]

Taxibicicleta, Havana, Cuba

Ciclovia Av. Francisco Glicério - Santos/SP

SAIBA MAISwww.pedalabrasil.comwww.cycling.nlwww.abradibi.com.br

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