cremesp 2009 prova e gabarito

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Setembro/2009 CREMESP CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO ESTADO DE SO PAULO

Nome do Candidato

No de Inscrio

No do Caderno

Caderno de Prova A01, Tipo 001

MODELOASSINATURA DO CANDIDATO

MODELO1

No do Documento

0000000000000000000010001001

PROVA OBJETIVAINSTRUES- Verifique se este caderno de prova contm um total de 120 questes, numeradas de 1 a 120.Caso contrrio, reclame ao fiscal da sala um outro caderno. No sero aceitas reclamaes posteriores. - Para cada questo existe apenas UMA resposta certa. - Voc deve ler cuidadosamente cada uma das questes e escolher a resposta certa. - Essa resposta deve ser marcada na FOLHA DE RESPOSTAS que voc recebeu.

VOC DEVE- Procurar, na FOLHA DE RESPOSTAS, o nmero da questo que voc est respondendo. - Verificar no caderno de prova qual a letra (A,B,C,D,E) da resposta que voc escolheu. - Marcar essa letra na FOLHA DE RESPOSTAS, conforme o exemplo: AC D E

ATENO- Marque as respostas primeiro a lpis e depois cubra com caneta esferogrfica de tinta preta. - Marque apenas uma letra para cada questo, mais de uma letra assinalada implicar anulao dessa questo. - Responda a todas as questes. - No ser permitida qualquer espcie de consulta. - Voc ter 4 horas para responder a todas as questes e preencher a Folha de Respostas. - Devolva este caderno de prova ao aplicador, juntamente com sua Folha de Respostas. - Proibida a divulgao ou impresso parcial ou total da presente prova. Direitos Reservados.

Caderno de Prova A01, Tipo 0011. Uma mulher de 20 anos, aps passar alguns dias de frias na praia, apresenta leso cutnea pruriginosa no dorso do p direito, caracterizada como um cordo eritematoso de cerca de 4 mm de largura, elevado, com trajeto sinuoso, estendendo-se at o tornozelo. O tratamento de escolha (A) (B) (C) (D) (E) 2. metronidazol. furazolidona. tiabendazol. cetoconazol. prednisona. 4. Em portadores de fibrilao atrial crnica a anticoagulao de particular importncia naqueles com fatores de risco para acidente vascular cerebral isqumico, tais como os citados abaixo, EXCETO (A) (B) (C) (D) frequncia de resposta ventricular maior que 100 bat/min. diabetes mellitus. disfuno ventricular esquerda. estenose mitral reumtica.

(E) hipertenso arterial sistmica. _________________________________________________________ _________________________________________________________ Um homem de 60 anos, tabagista, em uso de glimepirida, enalapril e hidroclorotiazida procura o pronto-socorro com queixa de dor precordial em aperto, irradiada para o brao esquerdo, que se iniciou aps forte emoo, h 1 hora. Est ansioso, com sudorese fria, pulso = 64 bat/min, PA = 120 80 mmHg, com ausculta cardaca e pulmonar normais. O ECG mostra: 5. Um homem de 29 anos procura atendimento mdico por apresentar tosse e febre h 2 dias. A radiografia de trax mostra:

H 2 meses tratou infeco de garganta com cefalexina por 2 semanas. O seu estado clnico bom e o mdico opta por tratamento domiciliar. Os seguintes tratamentos so recomendados, EXCETO (A) (B) (C) (D) (E) 6. So colhidos exames laboratoriais e medicado com morfina. A conduta mais adequada a seguir : (A) (B) (C) (D) (E) oxignio em dose baixa, estatina e alteplase. cido acetilsaliclico, betabloqueador e enoxaparina 1 mg/kg. clopidogrel, betabloqueador, estatina e estreptoquinase. betabloqueador, clopidogrel, inibidor da ECA, estatina e enoxaparina 40 mg. cido acetilsaliclico, betabloqueador, clopidogrel, estatina e alteplase. amoxicilina em dose alta + doxiciclina. ciprofloxacina + claritromicina. cefuroxima + azitromicina. amoxicilina/clavulanato + azitromicina. moxifloxacina.

_________________________________________________________

Um homem de 40 anos, alcoolista, procura atendimento mdico com queixa de sudorese noturna, fadiga e anorexia h 10 dias, acrescidos de febre e tosse com expectorao abundante e ftida h 2 dias. Est hemodinamicamente estvel, aparentando falta de cuidados, emagrecido e febril. A tomografia computadorizada de trax mostra:

_________________________________________________________

3.

Nveis circulantes de peptdeos natriurticos so ferramentas teis no diagnstico de insuficincia cardaca. A seu respeito so corretas as afirmaes abaixo, EXCETO (A) (B) (C) os seus nveis podem se elevar com a idade e na insuficincia renal. nveis normais em pacientes no tratados so teis para se excluir o diagnstico. so marcadores relativamente sensveis para a presena de insuficincia cardaca com disfuno sistlica. os nveis mais elevados so encontrados em pacientes com insuficincia cardaca diastlica. pacientes obesos com insuficincia cardaca podem apresentar nveis falsamente baixos. A conduta mais adequada (A) (B) ceftriaxona e vancomicina e locar dreno pleural para drenagem contnua. sustar antibiticos at realizao de broncoscopia com aspirado do contedo da cavitao pulmonar, na tentativa de se estabelecer a etiologia do processo. iniciar clindamicina e programar puno diagnstica e esvaziadora do abscesso pulmonar por meio de videotoracoscopia. iniciar vancomicina e uma cefalosporina com espectro para pseudomonas. iniciar ceftriaxona e clindamicina.CREMESP-5a Exame

(C)

(D) (E) 2

(D) (E)

Caderno de Prova A01, Tipo 0017. Um homem de 25 anos com diarria, flatulncia e meteorismo h 9 meses apresenta anticorpos antiendomsio e antitransglutaminase tissular positivos. Ele mais provavelmente se beneficiar de (A) (B) (C) (D) (E) 8. metronidazol oral por tempo prolongado. infliximab. corticoesteride sistmico. dieta sem glten. enemas de corticoesteride. 12. Das gasometrias abaixo, a que ser encontrada com maior probabilidade em paciente no qual est instalada uma sonda nasogstrica aberta com alto dbito e no incio de uma crise de broncoespasmo a que apresenta pH, bicarbonato (em mEq/L) e pCO2 (em mmHg), respectivamente, de (A) (B) (C) (D) (E) 13. 7,11 7,11 7,40 7,59 7,59 18 5,0 15 28 30 54. 14. 26. 30. 48.

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Uma mulher de 30 anos procura o mdico com resultado de exame de sangue positivo para anti-HCV, constatado em doao de sangue. Ela no apresenta fatores de risco para hepatite C e o resultado foi confirmado em outro laboratrio. Dentre as abaixo, a conduta mais adequada ser (A) (B) (C) (D) (E) indicar bipsia heptica se houver aumento de transaminases. tranquilizar a paciente, visto que em mulheres a hepatite C tem risco de cronificao quase nulo. solicitar pesquisa de RNA do vrus C. solicitar transaminases e, se normais, acompanhar com dosagens peridicas dessas enzimas. indicar bipsia heptica.a

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Homem de 50 anos e 60 kg de peso, em uso crnico de furosemida e com episdios recentes de diarria internado com fraqueza muscular intensa. As principais alteraes laboratoriais so CPK de 2.500 U/L e potssio srico de 1,0 mEq/L. instalado um cateter venoso central e iniciada reposio de cloreto de potssio intravenoso. O dficit de potssio corporal (em mEq) e a velocidade mxima (em mEq/hora) de reposio so, em valores aproximados, respectivamente (A) (B) (C) (D) (E) 900 900 300 300 300 e e e e e 80. 40. 80. 40. 20.

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9.

Uma mulher na 12 semana de gestao, assintomtica, apresenta uma urocultura positiva. Dentre as opes abaixo, a melhor conduta (A) (B) (C) (D) (E) nitrofurantona ou amoxicilina. ampicilina ou ciprofloxacina. tratar somente se houver sintomas. ciprofloxacina ou sulfametoxazol-trimetropim. cloranfenicol ou norfloxacina.

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14.

Considere o modo de ao bsico de algumas medicaes antidiabticas orais:

I. retardo na absoro de carboidratos; II. diminuio da produo heptica de glicose e aumento da captao de glicose no msculo;

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III. aumento da secreo de insulina pancretica; IV. aumento da sensibilidade insulnica no msculo etecido adiposo. Pioglitazona, acarbose, metformina e repaglinida correspondem, respectivamente, a (A) (B) (C) (D) (E) 15.

10.

A foto das mos abaixo de uma mulher de 69 anos com histria de poliartralgia crnica.

I, II, III e IV. II, III, IV e I. III, II, I e IV. IV, I, II e III. IV, III, I e II.

_________________________________________________________

Ela mais provavelmente apresentar (A) (B) (C) (D) (E) 11. cido rico elevado. FAN positvo. rigidez matinal por mais de 1 hora. VHS elevada e fator reumatide positivo em ttulos altos. acometimento de joelhos e/ou quadril.

Homem de 45 anos, diabtico h 7 anos em acompanhamento irregular, vem consulta assintomtico, com PA de 140 90 mmHg, e trazendo os seguintes exames: hemoglobina glicosilada de 8,2%, creatinina de 1,2 mg/dL e microalbuminria de 100 mg/24 horas. O mdico que o atende, na tentativa de prevenir o surgimento de insuficincia renal, deve preconizar as seguintes medidas, EXCETO (A) (B) (C) (D) (E) dieta hiperproteica. manter hemoglobina glicosilada inferior a 7%. manter presso arterial inferior a 130 80 mmHg. prescrever inibidor da ECA. evitar exames que utilizem radiocontraste iodado.

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Duas mulheres procuram o pronto-socorro com desidratao grave e torpor. Ambas tm histria de poliria na ltima semana. A primeira, de 68 anos, portadora de mieloma mltiplo, em tratamento. A segunda, de 60 anos, est em uso de ltio para tratamento de distrbio bipolar. A causa da poliria mais provavelmente ser, respectivamente, (A) (B) (C) (D) (E) diabetes insipidus e diabetes insipidus. descompensao diabtica e hipercalcemia. hipercalcemia e diabetes insipidus. hipercalcemia e descompensao diabtica. diabetes insipidus e hipercalcemia.

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16.

Homem de 35 anos que apresenta dosagem de triglicrides de 1.250 mg/dL, apresenta risco aumentado de desenvolver (A) (B) (C) (D) (E) quilotrax. catarata. colecistite crnica calculosa. pericardite. pancreatite aguda. 3

CREMESP-5a Exame

Caderno de Prova A01, Tipo 00117. Em paciente com nefropatia crnica, a preparao para terapia substitutiva renal est indicada a partir dos seguintes valores de depurao de creatinina (em mL/min/1,73 m2) (A) (B) (C) (D) (E) 18. 10 15 30 50 70 a a a a a 14. 29. 49. 69. 89. 21. Homem de 73 anos, assintomtico, realiza exames de rotina. Chama ateno do mdico que o avalia a presena na eletroforese de protenas de aumento de gamaglobulinas caracterizada por pico monoclonal de IgG valendo 2,0 g/dL. A radiografia de crnio e bacia foram normais, assim como os nveis sricos de clcio e creatinina. O mielograma revelou 8% de plasmcitos. Nesse momento, a hiptese diagnstica mais provvel (A) (B) (C) (D) (E) 22. gamopatia monoclonal de significado indeterminado. mieloma mltiplo. macroglobulinemia de Waldestrm. plasmocitoma solitrio. mielodisplasia.

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Considere as doenas glomerulares mais comuns que se apresentam como glomerulonefrite rapidamente progressiva:Doena Associao hemorragia pulmonar

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I II III

Teste Sorolgico anticorpo antimembrana basal

envolvimento das vias areas superiores e in- ANCA-c feriores IgA srica aumentada dor abdominal

Numa discusso de caso clnico, o mdico preceptor mostrou a estudantes de Medicina um paciente com neoplasia complicada por coagulao intravascular disseminada. Pediu a cinco alunos que citassem uma caracterstica do quadro. ERROU o estudante que citou (A) (B) dmero-D diminudo. prolongamento do tempo de protrombina. presena de esquizcitos no esfregao de sangue perifrico. consumo de fibrinognio. plaquetopenia.

A granulomatose de Wegener, a prpura de HenochSchnlein e a sndrome de Goodpasture so, respectivamente, (A) (B) (C) (D) (E) 19.

(C) (D) (E) 23.

I, II e III. II, I e III. II, III e I. III, I e II. III, II e I.

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A distribuio anatmica do carcinide abdominal, em porcentagem, em apndice cecal, intestino delgado, reto, ovrio e clon de, respectivamente, cerca de (A) (B) (C) (D) (E) 28%, 45%, 32%, 2% e 4%. 30%, 18%, 16%, 2% e 1%. 32%, 14%, 18%, 16% e 1%. 40%, 35%, 16%, 2% e 5%. 45%, 28%, 16%, 1% e 2%.

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Jovem de 20 anos com quadro de trauma, necrose muscular e instabilidade hemodinmica desenvolve oligria e insuficincia renal, caracterizada como necrose tubular aguda. provvel encontrar neste paciente (A) (B) (C) (D) (E) osmolaridade urinria > 500 mOsm/L. sdio urinrio < 20 mEq/L. frao de excreo de sdio < 1%. relao uria/creatinina sricas > 40:1. cilindros granulosos no sedimento urinrio.

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24.

Um jovem de 28 anos tem presso arterial de 200 100 mmHg. Ao exame fsico, nota-se a presena de massa palpvel em ambos os flancos. O paciente tem hematria e sua creatinina srica 3,2 mg/dL. Afeco gastrointestinal mais frequentemente associada a esta condio: (A) (B) (C) (D) (E) polipose familiar mltipla. doena diverticular. divertculo duodenal. retocolite ulcerativa. tuberculose intestinal.

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20.

Considere as seguintes caractersticas de quatro jovens de 18 anos que apresentam anemia:

I. Dores sseas difusas, ictercia, quadro recente de isquemia cerebral, hemoglobina de 6,5 g/dL e esfregao de sangue perifrico com corpos de Howell-Jolly. 25.

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II. Parestesias em membros inferiores, ataxia, hemoglobina de 6,5 g/dL, VCM de 118 fL, 2.300 leuccitos/mm3 e 85.000 plaquetas/mm3.

III. Em exames de rotina, encontro de hemoglobina variando de 9,5 a 10,5 g/dL, com VCM variando de 62 a 65 fL e dosagem de ferro e ferritina normais.

IV. Dores articulares, ictercia, derrames pleural e pericrdico, proteinria, hemoglobina de 8,5 g/dL e teste de Coombs positivo. A realizao de eletroforese de hemoglobina est indicada na investigao diagnstica dos casos (A) (B) (C) (D) (E) 4

Um rapaz de 18 anos foi vtima de queda de moto. Estava de capacete. Intervalo de tempo entre a queda e o atendimento hospitalar: 30 minutos. Est consciente, orientado, eupneico e normal do ponto de vista hemodinmico. Hematcrito de entrada: 36%. Duas horas aps a admisso, queixa-se de dor abdominal, que se torna progressivamente mais intensa. feita tomografia de abdome que mostra leso heptica grau III/IV e moderada quantidade de lquido livre intraperitoneal. Optado por tratamento no operatrio, o paciente foi internado em unidade de terapia intensiva (UTI), para observao. Cerca de 24 horas aps a admisso na UTI, o paciente permanece estvel hemodinamicamente, mas a dor abdominal piora muito. Hematcrito: 32%; hemoglobina: 9,7 g/dL; amilase srica: 336 UI. Conduta mais adequada neste momento: (A) (B) (C) (D) (E) laparotomia mediana. arteriografia. nova tomografia com contraste intravenoso. lavagem peritoneal diagnstica (LPD). ultrassonografia seriada.CREMESP-5a Exame

I e II. I e III. I e IV. II e III. II e IV.

Caderno de Prova A01, Tipo 00126. Um homem de 37 anos levado ao pronto-socorro por policiais, que relatam que o mesmo se envolveu em briga, onde foi espancado e sofreu ferimento por arma de fogo. Apresentava vrias leses equimticas em ambos hemitrax e um orifcio de entrada de projtil de arma de fogo em face anterior do hemitrax direito, na altura do terceiro espao intercostal, na linha hemiclavicular. No havia orifcio de sada, mas o projtil era palpvel no subcutneo, na projeo da coluna torcica, ao nvel de T8, direita. Intervalo de tempo entre o trauma e o atendimento mdico: 45 minutos. O paciente pede que no o deixem morrer e queixa-se de muita dor palpao do hemitrax direito. Tem diminuio do murmrio vesicular direita, sem enfisema de subcutneo. esquerda, o murmrio vesicular est presente, no havendo sinais de crepitao nem de enfisema de subcutneo. Presso arterial: 100 80 mmHg, FR: 28 ipm, FC = P = 120 bpm. Enchimento capilar: em torno de 3 segundos. Saturao de oxignio: 88%. Ausculta cardaca normal. Glasgow 15. No h outras leses externas evidentes. Drenado o hemitrax direito, ocorre sada de cerca de 500 mL de sangue. A saturao de oxignio permanece em torno de 88%, a presso arterial sistlica continua 100 mmHg e a frequncia cardaca 120 bpm. Checado o sistema de drenagem, no h evidncias de sangramento contnuo, obstruo do dreno ou fuga area. NO justifica a saturao inadequada de oxignio nem a situao hemodinmica do paciente: (A) (B) (C) (D) (E) 27. hematoma/contuso de pulmo. hemotrax coagulado. hrnia diafragmtica. hemoperitnio. leso de nervo frnico com paralisia de diafragma. (D) (C) 29. Menino de 3 anos de idade levado ao pronto-socorro com febre, queda do estado geral e vmitos alimentares. No tem distenso abdominal significativa. A me refere que a criana est em fase de preparo ambulatorial para correo de hrnia inguinal e hidrocele direita. O exame fsico revela dor abdominal em hipogstrio e dor palpao de bolsa escrotal direita. O cirurgio indica explorao inguinal, para afastar toro testicular. Encontra pus no interior do processo vaginal, tendo o testculo aspecto normal, no havendo evidncias de toro do pedculo testicular nem de contedo visceral abdominal no funculo espermtico. Principal diagnstico que dever ser afastado: (A) (B) (C) (D) (E) 30. hrnia de Richter. cisto de raco infectado. apendagite (epiplote). prpura de Henoch-Shnlein. apendicite aguda.

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Sobre a hiperplasia prosttica benigna, correto afirmar: (A) A prostatectomia transvesical apresenta taxas mais baixas de sangramento ps-operatrio, disfuno ertil e ejaculao retrgrada do que a resseco transuretral de prstata. O uso de micro-ondas transuretral, ablao por agulha, coagulao intersticial com laser e eletrovaporizao transuretral foram proscritos como mtodos de tratamento, devido inconstncia dos resultados. A prostatectomia aberta associa-se a taxas mais baixas de melhora dos sintomas e do fluxo urinrio do que a resseco transuretral de prstata. A resseco transuretral est indicada no tratamento de pacientes com prstata com peso em torno de 40 gramas, com sintomas moderados que no melhoram com tratamento medicamentoso. A maioria dos pacientes submetidos a resseco transuretral de prstata necessitar de nova resseco do rgo ao longo da vida.

(B)

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Das condies abaixo, que expressam complicaes decorrentes de processos inflamatrios da vescula biliar, a que NO necessita de tratamento de urgncia por interveno cirrgica ou endoscpica (A) (B) (C) (D) (E) colecistite aguda gangrenosa em paciente diabtico. fstula colecisto-entrica bloqueada. empiema de vescula biliar em paciente idoso. colecistite aguda alitisica. colangite aguda supurativa.

(E)

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31.

Admitindo-se estabilidade hemodinmica e ausncia de quadro sptico, o acesso videolaparoscpico s NO recomendvel na (A) (B) (C) (D) (E) colecistite aguda calculosa. apendicite aguda em obeso. prenhez ectpica rota. pielonefrite xantogranulomatosa. lcera pr-pilrica perfurada.

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28.

Um trabalhador de 25 anos de idade foi vtima de exploso de caldeira em ambiente fechado (lavanderia), sofreno o do queimaduras de 2 e 3 graus em tronco e membros superiores, acometendo 30% de sua superfcie corprea. Ele pesa 70 kg e chega ao pronto-socorro uma hora aps o acidente. Alm das medidas de reanimao imediata, passada sonda nasoenteral, para suplementao nutricional. As suas necessidades calricas, para preservar o equilbrio ponderal e o balano nitrogenado, calculadas pela frmula de Curreri, sero de (A) (B) (C) (D) (E) 2.100 kcal/dia. 2.450 kcal/dia. 2.950 kcal/dia. 3.150 kcal/dia. 3.650 kcal/dia.

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32.

Um paciente de 20 anos apresenta volumoso hematoma cervical por ferida penetrante. Aps intubao orotraqueal, foi realizado acesso cirrgico atravs de inciso oblqua na borda interna do msculo esternocleidomastodeo esquerdo, sendo constatada leso extensa de veia jugular interna, no sendo tecnicamente possvel o reparo primrio. Conduta mais adequada: (A) (B) (C) (D) (E) interposio de enxerto autlogo, utilizando preferencialmente a veia safena invertida. interposio de enxerto autlogo, utilizando preferencialmente a veia jugular externa. ligadura da veia jugular interna lesada. interposio de enxerto sinttico de PTFE. anastomose com a veia jugular interna contralateral. 5

CREMESP-5a Exame

Caderno de Prova A01, Tipo 00133. Um paciente obeso mrbido, de 35 anos, encontra-se no oitavo ps-operatrio de gastroplastia redutora pela tcnica de Fobi-Capella. Foi drenada a cavidade. Refere dor em andar superior do abdome e no ombro esquerdo. Est taquipneico e taquicrdico. PA = 70 40 mmHg. Dbito do dreno abdominal: 30 mL em 24 horas. Melhor conduta: (A) (B) (C) (D) (E) laparotomia exploradora imediata. angiotomografia de trax, anticoagulao plena e internao na UTI. exames laboratoriais e ultrassom de abdome. nova laparoscopia, com gastrostomia. internao em UTI, antibioticoterapia de amplo espectro e medidas de suporte hemodinmico. Ateno: O texto a seguir refere-se s questes de nmeros 37 e 38. GNG, um garoto de 15 anos, foi levado pela me ao pronto-socorro com queixa de dor abdominal muito intensa, de incio sbito, contnua, difusa, sendo mais forte em epigstrio e regio periumbilical, h 4 horas. Havia sido operado por apendicite aguda complicada h 4 meses, tendo necessitado de reoperao uma semana aps a apendicectomia. Nesses 4 meses tinha passado bem, tendo apenas crises espordicas de dor abdominal em clica, de pequena intensidade e curta durao. Desta vez, a dor, alm de muito forte, "no melhorava com nada". Estava em bom estado geral e nutricional, mas claramente com fcies de dor e um pouco desidratado. Pulso: 108 bpm. Presso arterial: 110 70 mmHg. Temperatura: 37,2 C. O abdome era muito distendido e tenso, no sendo possvel caracterizar sinais de irritao peritoneal. Os rudos hidroareos eram escassos. Os exames laboratoriais mostravam leucocitose (15.900/mm3) com neutrofilia (88% de neutrfilos) e aneosinofilia. Passada sonda gstrica, houve sada de cerca de 350 mL de secreo biliosa. O abdome, contudo, continuou tenso e doloroso. 37. Observe a radiografia apresentada abaixo.

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34.

Em relao s hrnias inguinocrurais, correto afirmar: (A) Na hrnia inguinal indireta por deslizamento, frequentemente a parede de bexiga faz parte do saco hernirio. As hrnias indiretas exteriorizam-se pelo tringulo de Hasselbach. A hrnia femoral encarcerada, recente e sem sinais de estrangulamento, deve ser tratada com tentativa de reduo. A populao infantil tem maior incidncia de hrnia femoral do que inguinal. O conceito de perda de direito de domiclio referese a hrnias cronicamente habitadas, de grande volume, com destruio da parede posterior.

(B) (C)

(D) (E)

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35.

Voc o plantonista de um pronto-socorro que no dispe de endoscopia digestiva de urgncia. Durante a madrugada, chega um paciente de 58 anos, queixando-se de fezes enegrecidas e ftidas h dois dias. Refere tambm epigastralgia leve h cerca de uma semana, sem nuseas ou vmitos. Faz uso de diclofenaco h duas semanas, por problema no joelho. Nega outras doenas. Presso arterial: 120 70 mmHg; pulso: 80 bpm. Conduta inicial: (A) prescrever omeprazol, suspender o anti-inflamatrio e orientar o paciente a marcar consulta com o gastroenterologista logo que possvel. A radiografia de abdome sugere (B) (C) (D) iniciar teraputica de reposio volmica, monitorar Hb/Ht e manter em observao at endoscopia. passar sonda nasogstrica e basear a conduta subsequente no aspecto do contedo gstrico. iniciar transfuso de hemoderivados e encaminhar imediatamente o paciente para servio que disponha de endoscopia digestiva de urgncia. fazer lavagem do estmago com soro gelado, alm de repor volume de forma vigorosa. (A) (B) (C) (D) (E) 38. obstruo intestinal em ala fechada. ala sentinela. pneumoperitnio (sinal de Rigler). sinal do empilhamento de moedas. sinais de lquido livre e sofrimento de alas intestinais.

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(E)

Melhor conduta para este paciente: (A) (B) laparoscopia (diagnstica e teraputica). tomografia computadorizada de abdome, com duplo ou triplo contraste, se necessrio, guiando-se por ela a conduta subsequente. laparotomia exploradora, aps reanimao inicial rpida. tratamento clnico e observao por 24 horas, indicando-se operao se no houver melhora. tratamento clnico e observao por 24 horas, indicando-se trnsito intestinal se no houver resoluo do quadro.CREMESP-5a Exame

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36.

Doentes idosos com fibrilao atrial crnica e histria de obstipao podem apresentar quadro agudo de dor e distenso abdominal, sendo feito diagnstico de subocluso intestinal. Antes de instituir o tratamento para obstipao, fundamental fazer o diagnstico diferencial com (A) (B) (C) (D) (E) isquemia mesentrica. megaclon idioptico. colite neutropnica. retocolite ulcerativa agudizada. apendagite (epiplote).

(C) (D) (E)

6

Caderno de Prova A01, Tipo 00139. Os pais de uma criana de 4 meses procuram o pediatra, preocupados porque o beb tem uma hrnia umbilical e algum lhes falou que " muito perigoso se no operar". A criana est eutrfica, sem alterao outra ao exame fsico que no uma hrnia umbilical de cerca de 1,0 cm de dimetro, que parece abaular um pouco quando ela chora. O pediatra deve orientar os pais a (A) (B) (C) (D) (E) procurar um servio de urgncia, para que a criana seja operada logo. consultar um cirurgio em um ambulatrio, para marcar operao eletiva. aguardar at os cinco anos de idade, pois a hrnia umbilical no deve ser operada antes dessa idade. aguardar, pois o mais provvel que essa hrnia venha a fechar espontaneamente, sem precisar de operao. levar a criana ao pronto-socorro sempre que vomitar, pois pode tratar-se de encarceramento da hrnia. 45. Ao avaliar um recm-nascido (RN) do sexo masculino, de termo, com 38 semanas de gestao e peso de nascimento de 3.200 g, com 15 horas de vida, observa-se ictercia em face at a regio superior de tronco, prximo aos mamilos. Criana com eliminaes normais e aceitando bem o seio materno. O mdico avalia a tipagem sangunea sendo a me A Rh positivo com Coombs indireto (pesquisa de anticorpos irregulares) negativo e o RN O Rh negativo com Coombs direto (teste da antiglobulina direto) negativo. Solicita exames e a bilirrubina indireta (BI) foi de 6,8 mg%, a bilirrubina direta (BD) de 0,7 mg%, hemoglobina de 17,6 mg% com leuccitos normais e presena de hemcias fragmentadas, com dosagem de G6PD baixa. A classificao desta ictercia pelos critrios de Kramer, a causa para esta manifestao e a medida teraputica a ser recomendada so, respectivamente, (A) (B) (C) (D) (E) zona II; deficincia de G6PD; fototerapia. zona II; ictercia fisiolgica; fototerapia. zona III; deficincia de G6PD; exsanguineotransfuso. zona III; incompatibilidade sangunea por grupos menores; exsanguineotransfuso. zona II; ictercia fisiolgica; observao clnica.

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40.

O megaclon txico, embora raro, uma complicao muito grave, que pode ocorrer no paciente com (A) (B) (C) (D) (E) retocolite ulcerativa. colite pseudomembranosa. infeco intestinal por Clostridium difficile. obstruo de clon em ala fechada. megaclon idioptico do idoso. 46.

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41.

Durante a reanimao inicial do paciente traumatizado grave, a reposio intravenosa de volume deve ser orientada preferencialmente por (A) (B) (C) (D) (E) cateter de Swan-Ganz. dbito urinrio. frequncia cardaca e presso arterial. pH sanguneo, de preferncia arterial. clculo que leve em conta a quantidade de sangue perdida (regra dos 3:1).

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42.

A sndrome compartimental abdominal (A) (B) excepcional em pacientes cuja presso intra-abdominal no ultrapasse 25 mmHg. consiste em quadro de dor abdominal inespecfica, associada a permanncia prolongada em ambientes fechados. mais frequentemente associada a reposio volmica com soluo hipotnica. raramente ocorre em pacientes normotensos ou hipertensos com controle adequado. pode exigir peritoniostomia para seu tratamento efetivo.

Uma recm-nascida (RN) pequena para a idade gestacional, com peso de nascimento de 2.350 g, nasceu bem, parto natural, sem intercorrncias. Me com doena hipertensiva especfica da gravidez, com controle diettico durante o pr-natal. Com 8 horas de vida estava em alojamento conjunto e a me nota que a filha apresentava as extremidades arroxeadas, sem outras alteraes. O dia estava um pouco frio, 20C e a me referia que oferecera o seio materno h 2 horas e que a filha aceitara bem mas que no tinha leite. O mdico avalia clinicamente e a criana est sem alteraes cardacas ou respiratrias, sendo as nicas manifestaes a cianose em ps e mos e alguma hipoatividade. A saturao de oxignio foi de 96% em ar ambiente. A conduta deve ser: (A) (B) (C) (D) (E) aquecimento. realizao de ecocardiograma. medida da glicemia capilar. oferta de leite em mamadeira. oferta de oxignio inalatrio.

(C) (D) (E) 43.

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47.

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Antes de qualquer interveno teraputica, o diagnstico de pneumotrax hipertensivo deve ser confirmado (A) (B) (C) (D) (E) por radiografia de trax. pelo achado de hipoxemia na gasometria arterial. apenas pelos achados clnicos. por puno do espao pleural. pelo aumento da presso venosa central.

DNJ, primigesta, realiza adequadamente o pr-natal, com a cultura para Streptococcus agalactiae positiva, na 36 semana de gestao. O obstetra no realiza tratamento durante a gestao e no trabalho de parto a gestante recebe uma dose de penicilina cristalina, 2 horas antes do nascimento. Recm-nascido (RN) de termo adequado para a idade gestacional, sexo masculino, Apgar 9-10-10. Encaminhado ao alojamento conjunto, apresenta, com 50 horas de vida, tremores e temperatura axilar de 38,3 C. correto afirmar que a principal suspeita sepse (A) (B) (C) (D) tardia pelo Streptococcus agalactiae pela profilaxia inadequada durante o pr-natal. precoce pelo Streptococcus agalactiae pela profilaxia inadequada durante o parto. precoce pelo Streptococcus agalactiae pela profilaxia inadequada durante o pr-natal. precoce pela Escherichia coli, uma vez que a profilaxia durante o parto foi adequada para o Streptococcus agalactiae. tardia pela Escherichia coli, uma vez que a profilaxia durante o parto foi adequada para o Streptococcus agalactiae. 7

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44.

Um homem de 65 anos refere ictercia, colria e hipocolia fecal h 1 ms. Nega dor ou outras queixas digestivas. Vem apresentando prurido, que est ficando mais intenso. Acha que perdeu 4 kg no perodo (6% do seu peso habitual). Est ictrico e um pouco descorado. O abdome flcido e indolor palpao. O fgado palpvel a 3 cm da reborda costal. A vescula biliar tambm palpvel, sendo tensa, mas indolor. Principal suspeita diagnstica: (A) (B) (C) (D) (E) colecistite crnica calculosa com coledocolitase. neoplasia de papila ou de cabea de pncreas. colecistite aguda. neoplasia de vescula biliar. tumor de Klatskin.

(E)

CREMESP-5a Exame

Caderno de Prova A01, Tipo 00148. Ao realizar o primeiro exame fsico detalhado em um recm-nascido (RN), com 2 horas de vida, de termo e grande para a idade gestacional, com peso de nascimento de 3.980 g, nascido de parto cesreo devido a apresentao plvica, o mdico diagnostica metatarso varo bilateral, fixo movimentao passiva. correto (A) orientar os pais a realizar exerccios dirios para o alongamento dos ligamentos mediais durante os 4 primeiros meses e reavaliar. aguardar o remodelamento pois esta a alterao ortopdica mais frequente do RN e se deve apresentao ceflica, neste caso. realizar raio X de ps para definir se a alterao posicional e transitria ou se malformativa e fixa. solicitar a interveno do ortopedista pois a correo deve ser iniciada precocemente. orientar os pais acerca da normalidade desta manifestao, que est presente em mais de 50% dos RN, mesmo nas apresentaes ceflicas, e que se corrigir espontaneamente em at 6 meses. 51. Um menino com 4 anos est com febre h 3 dias e tosse. A me o leva ao consultrio mdico, que ao exame identifica, ausculta pulmonar, murmrio vesicular presente e sem rudos adventcios esquerda com percusso e ausculta da voz normais e estertores finos direita com broncofonia na regio mdia direta. Coriza espessa amarelo claro sem outras alteraes ao exame. O raio X demonstra broncopneumonia direita, sem complicaes. Decide realizar tratamento ambulatorial. Qual o principal agente etiolgico e a conduta teraputica a ser adotada para o tratamento ambulatorial, incluindo-se uma reavaliao precoce, levando-se em considerao a idade deste paciente? (A) (B) (C) (D) (E) 52. Mycoplasma pneumoniae; claritromicina. Streptococcus pneumoniae; amoxicilina. Haemophilus influenzae; amoxicilina com clavulanato. Chlamydia trachomatis; claritromicina. Moraxella catarrhalis; amoxicilina.

(B)

(C) (D) (E)

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49.

A me de um menino com 1 ano de idade iniciou tratamento h 3 dias com uma pomada, segundo prescrio do mdico da praia que fez diagnstico de bicho geogrfico ou larva migrans cutnea para a leso de coxa que o filho apresenta. Entretanto, a tia da criana afirma que ele deveria ter administrado tratamento oral devido ao risco de esta infeco cutnea comprometer rgos internos caso a larva atinja a circulao. A me muito preocupada e nervosa procura o mdico da criana, que deve (A) solicitar parasitolgico de fezes (3 amostras) para identificar o tipo de parasita que causa a infestao (canino, de gato ou humano) e iniciar tratamento com ivermectina. iniciar o tratamento com albendazol porque a larva pode atingir a circulao e comprometer rgos internos, em especial o fgado. iniciar tratamento com ivermectina, que a nica droga eficaz para o tratamento e erradicao da larva, e tranquilizar a me porque a larva apenas invade o organismo aps meses de infestao. solicitar hemograma para observar a existncia de eosinofilia e diferenciar entre larva migrans cutnea ou sua forma visceral e iniciar o tratamento com albendazol durante 3 dias no primeiro caso ou 5 dias com repetio em 15 dias caso exista eosinofilia. tranquiliz-la dizendo que esta uma doena que se limita pele e que pode resolver com o tratamento tpico, podendo, inclusive ser auto limitada, apesar de existir opo de tratamento via oral.

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Uma menina, com 8 meses de vida, est em consulta de puericultura quando o mdico observa, ao examinar os membros, o aspecto da foto abaixo.

(B)

(C)

(D)

(E)

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A me refere que tudo estava normal com sua filha desde que nasceu, exceto porque chorou muito no primeiro ms devido a clicas, e que nunca notou diferena nos membros. O mdico explica me o significado da alterao. Acerca deste achado clnico, denominado sinal de Galeazzi, podemos afirmar: (A) revela apenas uma diferena congnita de comprimento dos membros, comum em crianas do sexo feminino. consequncia de fratura em galho verde de fmur, provavelmente no primeiro ms, com encurtamento de membro. aparece frequentemente no exame de lactentes jovens e se deve apenas ao posicionamento da criana para o exame. deve-se displasia de desenvolvimento de quadril e poderia ter sido diagnosticada no exame inicial atravs dos testes de Ortolani e Barlow. aparece na artrite infecciosa de articulao coxo-femoral em lactentes, que altera o acoplamento adequado da cabea do fmur no acetbulo.CREMESP-5a Exame

50.

O uso de probiticos muito veiculado por diferentes empresas na imprensa leiga como benficos no apenas na preveno como tambm na teraputica de algumas doenas. correto afirmar que (A) o estmulo crescente ao uso de probiticos em diferentes situaes e nas diferentes faixas etrias deve-se ao fato de que no so registrados efeitos adversos com a sua ingesto. apesar de amplamente divulgados no se comprovou benefcio do uso de probiticos nas doenas intestinais de origem alrgica. os probiticos so micro-organismos no patognicos que aderem e colonizam os entercitos e influenciam atividades metablicas e imunomoduladoras. o uso de probiticos estimula a multiplicao dos lactobacilos e das bifidobactrias, bacilos produtores de cido ltico. os probiticos so micro-organismos que, por no resistirem aos cidos, sofrem digesto gstrica e liberam seu DNA que atuar inibindo a secreo de citocinas pr-inflamatrias.

(B)

(B)

(C)

(C)

(D)

(D)

(E)

(E)

8

Caderno de Prova A01, Tipo 00153. A criana retratada na figura abaixo apresenta leses de pele caractersticas de dermatite atpica. 56. Em uma instituio municipal que abriga 21 crianas de zero a 3 anos de idade, detecta-se a ocorrncia de 4 casos de hepatite A, nos ltimos 5 dias. A Unidade Bsica de Sade, onde as crianas so acompanhadas, realiza visita e, alm das recomendaes de cuidados de higiene para o controle da transmisso da doena, indica, para as crianas: (A) imunoglobulina IV a todas. Programar vacina contra a hepatite A para 1 ms aps a imunoglobulina, nas crianas acima de 1 ano. imunoglobulina IM a todas. Programar vacina contra a hepatite A para 1 ms aps a imunoglobulina, nas crianas acima de 1 ano. imunoglobulina IM a todas e vacina contra a hepatite A s maiores de 1 ano de idade. apenas vacina contra a hepatite A para todas as crianas acima de 1 ms de vida. imunoglobulina IM a todas e vacina contra a hepatite A s maiores de 1 ms de idade.

(B)

correto afirmar que (A) pode ocorrer elevao de IgE especfica para determinado antgeno, entretanto, o diagnstico da dermatite atpica clnico e a confirmao deve ser feita pela retirada do agente suspeito. a presena de dermatite atpica no lactente jovem no tem valor prognstico para o aparecimento futuro de asma ou rinite alrgica. apesar de a leso da pele ser bastante eritematosa, o prurido no um sintoma observado no lactente com dermatite atpica. apesar de ter origem na resposta a alrgenos ambientais, no h relao entre o aparecimento de dermatite atpica e histria familiar de asma. a dermatite atpica infrequente, acomete menos de 5% dos lactentes e deve-se ao uso de sabonetes ou shampoos com pH alcalino ou que contenham sal.

(C) (D) (E)

(B)

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57.

(C)

(D)

Um menino de 10 anos apresenta retardo mental, mas capaz de executar as atividades bsicas dirias como se alimentar ou vestir. Ao exame fsico apresenta braquicefalia, fissuras palpebrais oblquas e pregas epicnticas proeminentes. As palmas apresentam pregas transversas contnuas. ausculta cardaca observa-se sopro sistlico marcante. A doena que este paciente tem maior probabilidade de desenvolver aos 20 anos (A) (B) (C) (D) (E) insuficincia renal crnica. leucemia aguda. cirrose heptica. infarto agudo do miocrdio. disseco de aorta.

(E)

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54.

Uma adolescente com 15 anos de idade est com queixa de cansao e dificuldade no aprendizado h 1 ano, com piora progressiva. Sempre teve bom desempenho escolar. Menarca aos 11 anos, com ciclos regulares h 3 anos. Alimentao pobre em ferro. Exame fsico normal. O mdico solicita hemograma que revela hemoglobina (Hb) de 12 g/dL e RDW um pouco elevado e ferritina de 10 g/L (normal de 7 a 140 g/L). correto (A) orientar ingesto adequada de alimentos contendo ferro, em especial as verduras por seu alto valor biolgico para o mineral. encaminhar para acompanhamento psicolgico, porque os sintomas so caractersticos de depresso na adolescncia. investigar processo inflamatrio ou tumor porque a ferritina est baixa. investigar perda oculta de ferro na urina, pois a ferritina pode estar em baixos nveis nos processos renais. administrar ferro, pois observa-se melhora dos sintomas apresentados em adolescentes com nveis baixos de ferritina.

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58.

A me de um lactente de 18 meses procura um pronto-socorro com queixa de que o filho vem apresentando sangramento vivo nas fezes, em pequena quantidade e de forma intermitente. O diagnstico mais provvel para esta manifestao (A) (B) (C) (D) (E) doena inflamatria intestinal. lcera pptica. sndrome de Mallory-Weiss. fissura anal. enterocolite necrosante.

(B)

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59.

(C) (D) (E)

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55.

O agente etiolgico da chamada gripe suna o vrus Influenza A (H1N1). As letras H e N referem-se a antgenos da parede do vrus e correspondem, respectivamente, s protenas: (A) (B) (C) (D) (E) hemaglutinina e neuraminidase. hiarulonidase e nucleotidase. hemaglutinina e nucleotidase. hiarulonidase e neuraminidase. hemaglutinina e nicotinidase.

Um menino de 4 anos, de origem caucasiana, inicia seguimento por queixa de ictercia leve persistente. A me relata que o filho apresentou ictercia logo no primeiro dia de nascimento e foi submetido fototerapia. Refere ainda que sempre tem uma ictercia leve que fica ocasionalmente mais intensa, especialmente aps episdios de infeces das vias areas superiores. O pai e a av paterna foram submetidos esplenectomia. Ao exame fsico observa-se uma ictercia leve na esclera e um bao palpvel a 3 cm do rebordo costal esquerdo. Na avaliao laboratorial apresenta bilirrubina total de 1,9 mg/dL (indireta de 1,5 mg/dL); transaminases normais; hemoglobina de 11,2 g/dL com reticulcitos de 8% e teste de fragilidade osmtica positivo. O diagnstico mais provvel (A) (B) (C) (D) (E) talassemia alfa. deficincia de ferro. anemia falciforme. leucemia. esferocitose. 9

CREMESP-5a Exame

Caderno de Prova A01, Tipo 00160. Uma adolescente de 14 anos levada para atendimento mdico por queixa de viso dupla. Relata que nos ltimos 2 meses vem apresentando cefalia ao acordar que melhora aps vomitar. Ao exame fsico percebe-se que a adolescente no consegue abduzir os olhos e que apresenta leve hiper-reflexia dos membros inferiores. Qual dos sinais abaixo mais provavelmente estar presente nesta paciente? (A) (B) (C) (D) (E) Taquicardia. Hipotenso. Papiledema. Eritema migrans. Petquias de membros inferiores. 66. Criana com 10 anos de idade intoxica-se por codena. antdoto para esta droga (A) (B) (C) (D) (E) n-acetilcistena. naloxone. flumazenil. metadona. fenobarbital.

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Ateno:

As questes de nmeros 67 e 68 baseiam-se na figura apresentada abaixo.

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61.

Um lactente de 15 meses levado ao pronto-socorro com quadro de febre e desconforto respiratrio h 1 dia. Ao exame fsico apresenta ausculta de sibilos no hemitrax direito. No h melhora da sibilncia aps inalao com beta-adrenrgicos. O raio X revela hiperinsuflao do hemitrax direito. Esse quadro provavelmente devido a (A) (B) (C) (D) (E) aspirao de corpo estranho. pneumonia. laringite aguda. pneumotrax. sequestro pulmonar.

A figura representa os mecanismos envolvidos na sntese de esterides sexuais que se processa no ovrio, tambm conhecido como mecanismo de duas clulas.Ligante 1 receptores de membrana Ligante 2

Enzima X

A

A

B

B

C

C

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62.

Um lactente de 2 anos apresenta-se com pericardite, miocardite e distrbios transitrios do ritmo cardaco. Suspeita-se de doena de Kawasaki. Complicao mais provvel de ocorrer nesta condio: (A) (B) (C) (D) (E) insuficincia mitral. estenose artica. aneurisma de artria coronria. insuficincia tricspide. defeito do septo ventricular. 67. (A) (B) (C) (D) (E) 68.

Clula I

Clula II

correto afirmar que a clula II faz parte da camada da granulosa. clula I faz parte da camada da granulosa. substncia B um estrognio. substncia A um andrognio. substncia C tem seu principal mecanismo de ao atravs de receptores de membrana.

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63.

Um pr-escolar de 3 anos apresenta quadro de febre, taquicardia e dispnia. ausculta cardaca percebe-se a presena de terceira bulha com ritmo de galope. Estabelece-se a hiptese de miocardite. Nesta patologia o agente etiolgico mais provvel (A) (B) (C) (D) (E) Haemophylus influenzae. Streptococcus viridans. Staphylococcus aureus. Staphylococcus epidermidis. Vrus Coxsackie B.

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correto afirmar: (A) (B) Na sndrome dos ovrios policsticos, os nveis da substncia B so tipicamente baixos. Em casos de sndrome dos ovrios policsticos, frequentemente os nveis do Ligante 2 2 a 3 vezes maior do que os do Ligante 1 na fase folicular precoce. A enzima X tem grande implicao prtica, pois h medicao que faz a sua inibio podendo ser utilizada no tratamento do cncer de mama. As sndromes de hiperandrogenismo feminino so decorrentes, na maioria das vezes, de excesso da substncia A, precursora dos andrognios. A hiperprolactinemia estimula a produo de C, pelo aumento do Ligante 2.

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(C)

64.

Um lactente de 21 meses levado a consulta de puericultura e o pediatra, ao observar a carteira de vacinao, percebe que o beb recebeu 3 doses da vacina trplice bacteriana (DPT), 3 doses da vacina contra o Haemophylus influenzae (HiB), 3 doses da vacina contra a plio, 3 doses da vacina conjugada contra o pneumococo (PC-7), 3 doses de meningite C conjugada, 2 doses contra a hepatite A (HepA) e 3 doses contra a hepatite B. Para atualizar a carteira de vacinao, o mdico dever orientar a aplicao das seguintes vacinas: (A) (B) (C) (D) (E) DPT, plio, HepA e varicela. DPT, plio, HiB, PC-7, trplice viral (SCR) e varicela. PC-7, HepA, HepB, varicela e trplice viral (SCR). DPT, plio, HiB, PC-7, HepB e trplice viral (SCR). DPT, plio, HiB, HepA e HepB.

(D)

(E) 69.

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Uma mulher nuligesta de 28 anos, casada e saudvel, queixa-se de corrimento claro grumoso, com prurido e irritao vulvovaginal h poucos dias. Refere usar plula anticoncepcional do tipo combinada h alguns anos e, no presente momento, est nos ltimos dias da cartela atual, relatando no haver esquecido de tomar nenhuma drgea. Sua ltima menstruao foi normal. Nesse caso, (A) o agente etiolgico relativo queixa da paciente se associa frequentemente com salpingite crnica e esterilidade por obstruo tubria. provavelmente o exame especular revelar leucorria acinzentada, fluida, bolhosa, sem placas aderentes mucosa e o teste com KOH deve ser positivo. o agente etiolgico mais provvel neste caso a Gardnerella vaginalis. provavelmente o ambiente vaginal est menos cido do que o normal. se for feito teste com fitas de pH, provvel que o mesmo esteja menor do que o normal.CREMESP-5a Exame

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65.

Um lactente de 9 meses apresenta histria de febre alta, de at 39,4 C, h 3 dias e erupo cutnea h 1 dia. Ao exame fsico o beb est afebril e apresenta erupo eritematosa maculopapular no tronco, braos e pernas. O agente etiolgico do diagnstico mais provvel para este quadro (A) (B) (C) (D) (E) parvovrus B19. herpes simplex 1. vrus da varicela. herpes vrus 6. estreptococo beta hemoltico do grupo A.

(B)

(C) (D) (E)

10

Caderno de Prova A01, Tipo 00170. A alternativa que apresenta somente fatores de risco para carcinoma de clulas escamosas do colo uterino : (A) incio precoce da vida sexual, multiparidade e obesidade. incio precoce da vida sexual, antecedente pessoal de doena sexualmente transmissvel e tabagismo. multiplicidade de parceiros sexuais, nuliparidade e tabagismo. multiplicidade de parceiros sexuais, baixo ndice de massa corprea e antecedente familiar de cncer. antecedente pessoal de doena sexualmente transmissvel, nuliparidade e obesidade. (E) 73. Em relao aos miomas uterinos, correto afirmar: (A) Em caso de gravidez aps uma miomectomia, o risco de ruptura uterina durante o parto normal equivalente ao risco de sua ocorrncia durante cesrea. Os miomas exigem tratamento cirrgico em mais de 80% dos casos. Os anlogos do GnRH levam reduo dos miomas, sendo seu uso indicado apenas quando a cirurgia no possvel. Por aumentarem o risco de abortamento, os miomas subserosos devem sempre ser removidos antes de uma gravidez planejada. Os miomas uterinos esto entre os mais importantes motivos de histerectomias.

(B)

(B)

(C)

(C)

(D)

(D)

(E)

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71.

So duas contraindicaes ao incio do uso da plula anticoncepcional do tipo combinada: (A) antecedente pessoal de doena tromboemblica venosa e endometriose. tabagista com 35 anos ou mais e endometriose.

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74.

O estado de hipoestrogenismo da ps-menopausa aumenta os riscos de (A) hiperplasia de endomtrio e displasia mamria. osteoporose e displasia cervical. osteoporose e atrofia urogenital. hiperplasia de endomtrio e atrofia urogenital. cncer de mama e osteoporose.

(B) (C)

(B) cirurgia de grande porte com imobilizao prolongada e anemia ferropriva. tabagista com 35 anos ou mais e hepatite viral aguda. antecedente pessoal de doena tromboemblica venosa e anemia ferropriva. (C) (D) (E) (E) 75.

(D)

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72.

No atendimento ginecolgico de adolescente menor de idade, estudante do ensino mdio procura o mdico desacompanhada de seus pais ou responsveis legais. Relata j ter iniciado a vida sexual com utilizao do preservativo masculino e solicita mtodo anticoncepcional mais eficaz. Conduta eticamente correta: (A) O mdico pode orient-la quanto aos mtodos anticoncepcionais, no podendo exigir a presena de pai, me ou responsvel legal, pois apesar de menor de idade, ela se mostra capaz de tomar decises relativas sua sade. O mdico s pode fazer o aconselhamento quanto aos mtodos anticoncepcionais com a presena de pai, me ou responsvel legal, pois ela menor de idade. O mdico pode orient-la quanto aos mtodos anticoncepcionais, porm deve enfatizar a importncia do preservativo na preveno das DSTs e, em seguida, deve comunicar ao pai, me ou responsvel legal que a adolescente j iniciou a vida sexual. O mdico pode e deve orient-la quanto aos mtodos anticoncepcionais, no sendo obrigatrio comunicar o incio da vida sexual da adolescente ao pai, me ou responsvel legal, mas deve encaminh-la para orientao psicolgica. O mdico pode orient-la quanto aos mtodos anticoncepcionais, no sendo obrigatrio comunicar o incio da vida sexual da adolescente ao pai, me ou responsvel legal, mas a adolescente deve assinar termo isentando o mdico de responsabilidade.

Mulher de 23 anos, solteira, referindo 4 parceiros sexuais nos ltimos 18 meses, tendo como mtodo anticoncepcional o uso de coito interrompido e, s vezes, do preservativo, apresenta dor plvica bilateral h cerca de uma semana, com piora progressiva. Nega anormalidades urinrias ou do hbito intestinal. Sua ltima menstruao durou os habituais 4 dias, tendo o fluxo terminado h 6 dias. Ao exame: bom estado geral, temperatura axilar de o 38,1 C, dor palpao do abdome inferior, sendo a descompresso brusca negativa, rudos hidroareos presentes. Ao exame especular, colo e vagina hiperemiados e presena de leucorria amarelada. Ao toque, dor importante mobilizao do colo uterino, sem massas palpveis. Sobre este caso, correto afirmar: (A) uma salpingite aguda na qual, na maioria das vezes, as bactrias chegam s tubas uterinas por via linftica, sendo o Streptococcus agalactiae o agente etiolgico mais comum. Quadro bastante sugestivo de doena inflamatria plvica aguda, caracterizada por infeco canalicular ascendente, frequentemente polimicrobiana. Quadro tpico de doena inflamatria plvica crnica, na qual os agentes microbianos so adquiridos por vias canalicular ascendente, linftica e hematognica. O tratamento inicial mais apropriado para este caso a laparoscopia de urgncia com drenagem de abscessos plvicos. O diagnstico infeco plvica, porm, o prognstico reprodutivo desta paciente est assegurado, pois inexiste associao com maior risco de obstruo tubria. 11

(B)

(C)

(B)

(C)

(D)

(D)

(E)

(E)

CREMESP-5a Exame

Caderno de Prova A01, Tipo 00176. Mulher de 24 anos procura servio mdico de urgncia com sangramento genital referindo ter sido vtima de violncia sexual por um agressor desconhecido h poucas horas. Relata ter ocorrido penetrao vaginal e que acredita ter ocorrido ejaculao. Sua ltima menstruao normal ocorreu h cerca de 10 dias. Questionada, referiu no saber se j recebeu vacina para hepatite B. Conduta INACEITVEL: (A) Indicar profilaxia antibitica contra agentes comuns de doenas sexualmente transmissveis. As medidas preventivas devem incluir anticoncepo de emergncia. Aps o atendimento mdico orient-la sobre seus direitos legais e recomendar fazer boletim de ocorrncia. Como primeira medida, encaminh-la ao Instituto Mdico Legal. Examin-la e fazer, se possvel, reparo imediato de eventuais leses. 79. Qual das medidas a seguir seria capaz de causar maior impacto na reduo da razo de mortalidade materna no Brasil? (A) (B) (C) (D) (E) Antibioticoterapia em pacientes com morbidade febril puerperal. Aferio da presso arterial nas consultas de prnatal. Ausculta cardaca da gestante na primeira consulta de pr-natal. Utilizao adequada de ocitocina nos 4 perodos do parto. Inspeo de cicatriz de cesrea nos 3 primeiros dias aps o parto.

(B)

(C)

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80. (D)

A alternativa que descreve as alteraes sofridas pelo organismo materno acometido pela pr-eclmpsia em relao gestante sem doena : (A) (B) (C) (D) (E) aumento da frequncia cardaca e reduo da prcarga. aumento da ps-carga e aumento da frequncia cardaca. hemoconcentrao e aumento do dbito cardaco. aumento do dbito cardaco e aumento da ps-carga. reduo da pr-carga e hemoconcentrao. O enunciado abaixo refere-se s questes de nmeros 81 e 82.

(E)

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77.

Paciente com 32 anos apresenta-se consulta ginecolgica com queixa de dismenorria intensa e progressiva, que se intensifica com o incio do fluxo menstrual. O quadro iniciou-se h 5 anos e acompanhado de infertilidade primria. Em relao a esse caso correto afirmar: (A) Como o diagnstico de dismenorria primria, prope-se teste teraputico com anticoncepcional hormonal oral. A endometriose provvel fator etiolgico, sendo a confirmao diagnstica realizada pelo exame anatomopatolgico de leses plvicas suspeitas. Os miomas uterinos, em particular os subserosos, so a principal causa de dismenorria associada a infertilidade. A dosagem de gonadotrofinas (LH e FSH) relevante, podendo elucidar disfuno ovulatria associada. Deve-se iniciar o tratamento com acetato de medroxiprogesterona na segunda fase do ciclo menstrual, com o objetivo de interferir na ao das prostaglandinas.

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Ateno:

(B)

(C)

(D)

Em parturiente de termo, sem doenas, o feto de posio esquerda insinua em apresentao ceflica defletida de primeiro grau, com sutura sgito-metpica alinhada ao dimetro transverso do estreito superior. Durante a descida, ocorre flexo sem assinclitismo e no h rotao interna. No perodo expulsivo, que prolongado, o pice da apresentao encontra-se 3 cm abaixo do plano das espinhas citicas, quando locado frcipe. 81. Sobre a bacia obsttrica, correto afirmar que (A) (B) (C) (D) (E) o dimetro transverso mdio coincide com o dimetro transverso mximo. as espinhas citicas so pronunciadas bilateralmente. o ngulo subpbico, entre os ramos isquiticos, pequeno. o promontrio sacrovertebral no atingvel. o dimetro bituberoso menor que a conjugata exitus.

(E)

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78.

No retorno ambulatorial, gestante de 35 semanas traz resultado do perfil sorolgico para hepatite B: Anti-AgHBc positivo; AgHBs positivo; AgHBe positivo. Conduta visando reduzir a transmisso vertical da infeco: (A) (B) (C) realizar cesrea se bolsa ntegra. inibir lactao. administrar imunoglobulina hiperimune durante trabalho de parto. administrar vacina ao recm-nascido. no realizar episiotomia.

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82.

O frcipe aplicado tem como objetivo tracionar aps (A) (B) (C) no rodar. rodar 90 graus no sentido anti-horrio. rodar 90 graus no sentido horrio. rodar 180 graus no sentido anti-horrio. rodar 180 graus no sentido horrio.CREMESP-5a Exame

(D) (E) 12

(D) (E)

Caderno de Prova A01, Tipo 00183.

Considere as seguintes figuras:

85.

Sobre hemorragia de quarto perodo do parto, correto afirmar que (A) (B) (C) (D) tem etiologia imprecisa e multifatorial assim como apresentao varivel, o que dificulta seu diagnstico. gastroesquise, hidrocefalia e agenesia renal bilateral so diagnsticos fetais associados a sua ocorrncia. caso identificado fator de risco, deve-se indicar resoluo no termo da gestao por cesariana. o exame fsico de admisso em centro obsttrico capaz de identificar grande parte dos seus fatores de risco. de ocorrncia sbita e de curso imprevisvel, o que faz seu tratamento difcil de ser padronizado.

(E)

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86.

Gripe suna 3,5 vezes mais letal para grvida e cardaco. ... Durante a gravidez, a imunidade fica mais baixa. Mas mdicos ainda no sabem explicar a razo de a doena ser mais perigosa para elas... (Folha de S.Paulo, 01 deagosto de 2009)

I

II

Considerando o texto acima, quais das modificaes sistmicas normais da gestao podem estar relacionadas alta letalidade da gripe por H1N1 na gestante? (A) (B) (C) (D) (E) Reduo da capacidade pulmonar total; desvio da curva de dissociao de O2 para a esquerda. Reduo da capacidade inspiratria; reduo da capacidade pulmonar total. Reduo da capacidade residual funcional; reduo da frequncia respiratria. Reduo da capacidade inspiratria; reduo da capacidade residual funcional. Reduo da frequncia respiratria; desvio da curva de dissociao de O2 para a esquerda.

III

IV

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87. Os grficos que apresentam sinais de gravidade cardiotocografia intraparto so (A) (B) (C) (D) (E) 84.

Considere o partograma apresentado abaixo.Partograma10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 De Lee - AM -3 -2 -1 0 +1 +2 +3 +4 Vulva Hodge I II III

I e III. II e III. II e IV. III e IV.

Dilatao (cm)

I e II.

IV

Dia de Incio Hora Real Hora de Registro 180 160 FCF(bat./ mn.)

1

2

3

4

5

6

7

8

9 10 11 12 13 14 15 16

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140 120 100 80

Contraes

Primigesta, em primeira consulta de pr-natal com 16 semanas, apresenta sorologia IgM positiva para toxoplasmose. Nega sintomas e nunca tinha colhido sorologias antes. Conduta adequada: (A) (B) (C) tranquilizar a paciente e solicitar IgM e IgG. introduzir espiramicina e realizar amniocentese. solicitar IgM e IgG para toxoplasmose e introduzir espiramicina. realizar amniocentese e introduzir sulfadiazina, pirimetamina e cido folnico. introduzir sulfadiazina, pirimetamina e cido folnico e acompanhamento ultrassonogrfico.

1 - 19 seg. 20 - 39 seg. = 40 seg.

X

X X Bl

Bolsa

Para correo das distocias apresentadas nas horas 3, 5, 9, 11 e 16 no partograma, seriam mais apropriadas as seguintes intervenes: (A) (B) (C) (D) (E) hora 3 - ocitocina; hora 5 - amniotomia. hora 3 - amniotomia; hora 9 - analgesia. hora 5 - mudana de decbito; hora 11 - analgesia. hora 9 - mudana de decbito; hora 16 - ocitocina. hora 11 - ocitocina; hora 16 - frcipe. 13

(D)

(E)

CREMESP-5a Exame

Caderno de Prova A01, Tipo 00188. Gestante com glicemia colhida aps caf da manh igual a 210 mg/dL, comparece consulta de pr-natal com 12 semanas. Conduta adequada: (A) (B) repetir glicemia em jejum. solicitar teste de tolerncia oral glicose de 50 g entre 24 e 36 semanas. solicitar teste de tolerncia oral glicose de 100 g entre 28 e 30 semanas. iniciar dieta para gestante diabtica. iniciar insulinoterapia. 94. 93. Paciente de 35 anos, sexo masculino, relata mal estar com palpitaes e tremores ao falar em pblico em seu ambiente de trabalho. Sintomas semelhantes ocorrem ao assinar cheques ou escrever diante de outras pessoas. O paciente reconhece o carter exagerado destes sintomas mas faz uso de lcool para enfrentar estas situaes. Diagnstico mais provvel: (A) (B) (C) (D) (E) fobia social. agorafobia. transtorno antissocial de personalidade. transtorno de pnico. fobia especfica.

(C)

(D) (E) 89.

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Analise a tabela 1.Tabela 1: Tendncia da mortalidade por doena cardiovascular de 1990 e 2006 e variao percentual (%) anual. Taxas ajustadas 1990 BR N NE SE S CO 187.9 85.8 102.1 243.3 212.3 148.7 2006 149.4 88.7 128.8 167.0 154.7 149.3 var % anual 1.4 0.2 1.5 2.3 2.0 0.0 p