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Coordenação de Saúde do Trabalhador
CST
moradia
hábitos de vida
salário
alimentação
saúdecondições de
trabalho
lazer
educação
QUALIDADE DE VIDA
A saúde como parte de um conceito amplo de qualidade de vida (Frigério et al. 2000)
Causas da Fadiga
RecuperaRecuperaççãoão
FadigaFadiga
Intensidade Intensidade e durae duraçção da ão da atividade atividade ff íísica e sica e mentalmental
Ambiente Ambiente FFíísicosico
Ritmos Ritmos BiolBiolóógicosgicos Fatores Fatores
pspsííquicosquicos
Dores e Dores e doendoenççasas
NutriNutri ççãoão
Saúde do Trabalhador
Idéias principais que transversalizam o campo da saúde no trabalho, norteando as ações aídesenvolvidas:
1. Centralidade do Processo de Trabalho
2. Participatividade: o trabalhador como sujeito portador de autonomia
Processo de Trabalho
• É a partir do processo de trabalho que se configuram as constelações de risco a que os sujeitos estão expostos
• Mas é também a partir dos processos de trabalho que se configuram redes sociais onde sujeitos autônomos* compartilham e constroem sentidos no mundo da vida
Sujeito X Objeto
• Sujeito, do latim : subjectum, o subjacente
• Objeto, do latim > objectum, o que está, posto “diante de”, anteposto.
• Sujeito = atividade
• Objeto = passividade
Autonomia
• Do Grego: αυτοσ+ νοµοσ
• Autós- reflexivo
• Nomos- Lei
• Autonomia: Capacidade de autolegislar-se.
Auto-nomia?
Princípios Éticos da S.T.
• Sacralidade da vida
• Beneficência (princípio da precaução)
• Justiça
• Equidade
• Liberdade
Gestão do Trabalho
• Trata das relações de trabalho a partir de uma concepção na qual a participação do trabalhador é fundamental para a efetividade e eficiência do sistema.
• O trabalhador é percebido como sujeito e agente transformador de seu ambiente e não apenas um mero recurso humano realizador de tarefa previamente estabelecida pela administração local
Gestão do Trabalho
• Nessa abordagem o trabalho é visto como um processo de trocas, de criatividade, co-participação e co-responsabilização, de enriquecimento e comprometimento mútuos.
Saúde do Trabalhador e Gestão do Trabalho
• Uma incômoda constatação de todo aquele que desenvolve trabalhos no campo da Saúde do Trabalhador (ST) é deparar-se com o freqüente conflito entre os interesses circunstanciais da gestão das organizações e aqueles interesses inerentes à saúde do trabalhador, propriamente dita.
Saúde do Trabalhador e Gestão do Trabalho
• Os diagnósticos produzidos pelos setores de Saúde do Trabalhador, seja através das demandas dos coletivos de trabalho, seja através das buscas ativas em ações de vigilância, podem ser recebidos como atos de ameaça às instancias gestoras.
Saúde do Trabalhador e Gestão do Trabalho
• Essas instancias tendem a encarar os problemas que as ações de saúde do trabalhador revelam, como índices de incompetência ou falha de sua gestão.
• Temem também que as ações de ST descambem em alguma forma de insuflação dos coletivos, gerando perturbações na organização do trabalho
Saúde do Trabalhador e Gestão do Trabalho
• Na verdade, o que esta visão não percebe éque as ações de Vigilância em Saúde do Trabalhador (VST) podem ser um componente fundamental nos processos de gestão das organizações.
• As ações de VST constituem um excelente dispositivo de escuta para as reflexões, temores, desejos e propostas* dos trabalhadores , uma vez que são construídas com intensa participação destes trabalhadores enquanto sujeitos ativos do processo.
Saúde do Trabalhador e Gestão do Trabalho
• Estas ações em ST abrem um importante canal de comunicação na organização no sentido Botton-up, podendo gerar agendas de negociação capazes de viabilizar relevantes mudanças no sentido do aperfei çoamento dos ambientes e processos de trabalho , com efeitos potencialmente muito positivos na produtividade e qualidade de vida no trabalho.
Saúde do Trabalhador e Gestão do Trabalho
• As ações de VST são também uma poderosa forma de resposta a que as organizações podem lançar mão, criando possibilidades de tratamento para questões que de outro modo poderiam gerar altos níveis de insatisfação nos coletivos, com repercussões indesejáveis no clima organizacional, na fidelização, no comprometimento e na produtividade.
Saúde do Trabalhador e Gestão do Trabalho
• Um serviço de Saúde do Trabalhador atuante, quando apoiado pelas instancias gestoras, talvez seja a melhor demonstração de compromisso das organizações com o bem-estar dos coletivos de trabalho, sendo um claríssimo índice de reconhecimento do valor dos trabalhadores.
Saúde do Trabalhador e Gestão do Trabalho
• Os serviços de ST devem procurar o tempo todo uma postura de excelência técnica e isenção na elaboração de seus diagnósticos e encaminhamentos. Essas são condições essenciais para a afirmação de sua credibilidade
Saúde do Trabalhador e Gestão do Trabalho
• Devem também rechaçar sempre que necessário, qualquer tentativa de cerceamento do livre exercício de suas ações, uma vez que tal atitude implica em crime. A Norma Regulamentadora 09, da Consolidação das Leis do Trabalho, é bem clara quanto a isto em seu texto no ítem9.5.2:
Saúde do Trabalhador e Gestão do Trabalho
• “Os empregadores deverão informar os trabalhadores de maneira apropriada sobre os riscos ambientais que possam originar-se nos locais de trabalho e sobre os meios disponíveis para prevenir ou limitar tais riscos e para proteger-se dos mesmos”.
Saúde do Trabalhador e Gestão do Trabalho
• A comunicação de riscos, entretanto, deve ser efetivada de forma serena de modo a esclarecer devidamente os trabalhadores, porém procurando evitar atitudes que venham a desencadear níveis de alarme desnecessários.
Saúde do Trabalhador e Gestão do Trabalho
• Mas para sustentar esta posição de excelência, isenção e, principalmente, de independência, será sempre necessário, por razões inerentes a estrutura do seu campo, que a Saúde do Trabalhador esteja fortemente apoiada pelos próprios trabalhadores .
A Saúde no Trabalho: OIT, conferência 71,
Convenção 161, de 1981
• Os serviços de saúde no Trabalho devem estar orientados , essencialmente, para ações preventivas, aconselhando empregados e empregadores no sentido de buscar um ambiente e condições de trabalho seguro e salubre, favorecendo a saúde física e mental, adaptando o trabalho à capacidade e condições dos trabalhadores.
Funções dos Serviços de Saúde no Trabalho
• Identificação e avaliação de riscos para a saúde presentes nos locais de trabalho
• Vigilância dos fatores ambientais e daqueles decorrentes das condições de trabalho que podem afetar a saúde dos trabalhadores, incluindo instalações sanitárias, cantinas, alojamentos, quando providos pelo empregador
• Assessoria no planejamento e organização do trabalho, desde a concepção de locais de trabalho até a escolha, manutenção das máquinas, equipamentos, substâncias e
materiais utilizados.
Funções dos Serviços de Saúde no Trabalho
• Participação na elaboração de programas de melhorias das práticas de trabalho, testes e avaliações de novos equipamentos, no que se refere a saúde dos trabalhadores
• Assessoria em assuntos de saúde, segurança e higiene do trabalho, ergonomia e no que se refere aos equipamentos de proteção individual e coletiva;
• Promover a adaptação do trabalho aos trabalhadores
• Readaptação profissional
• Construção e difusão das informações em ST
• educação em saúde
Níveis de Ação em ST
1. Assistencial: Pronto Atendimento de emergências de baixa complexidade; Atendimento inicial e remoções
Equipe
Espaço
Materiais
Equipamentos
Parcerias
Fluxograma Acidente de Trabalho no Pronto
Atendimento do NUST
Trabalhador acidentado dirigir-se ao pronto atendimento do NUST
Implementação terapêutica inicial segundo prescrição médica e emissão de receita médica de acordo com ocaso apresentado.
CAT- Entregue aotrabalhador acidentado
Emissão de CAT –Comunicação de Acidentes de Trabalho para trabalhador acidentado da FIOCRUZ (é preenchida pelo médico que efetuou o atendimento)
Trabalhador acidentado com LESÃO GRAVE
Atendimento/ procedimentos
iniciais.
Solicitação de UTI Movel (Para encaminhamento para SUS e/ou plano de saúde)
Atendimento/ procedimentos iniciais -NUST
Acompanhamento de profissionais de saúde
Trabalhador acidentado com LESÃO LEVE
Atendimento aos trabalhadores/estudantes/
visitantes da FIOCRUZ
Trabalhador acidentado dirigir-se ao pronto atendimento do NUST
Apresentar-se na recepção munido de identificação funcional
Cadastro de atendimento e solicitação de prontuário do trabalhador no arquivo
do NUSTe/ou ficha de pronto atendimento
Pré-consulta de enfermagem
Notificação do acidente (preenchimento em
formulário próprio do NUST para notificação de
acidentes de trabalho)
Avaliação médica
Implementação terapêutica inicial
segundo prescrição médica
e emissão de receita médica de
acordo com o caso apresentado.
Atendimento específico para os casos que
necessitam, de terapêutica (ex. sutura
com curativo, vacinação, administração de medicamentos)
Emissão de CAT Comunicação de
Acidentes de Trabalhopara trabalhador
acidentado da FIOCRUZ (é preenchida pelo
médico que efetuou o atendimento)
Prontuário e/ou ficha será encaminhado a Equipe de Enfermagem
Trabalhador acidentado com LESÃO GRAVE
Solicitação de UTI Movel (Para encaminhamento para SUS e/ou plano de saúde)
Trabalhador acidentado com LESÃO MEDIA
Atendimento/ procedimentos iniciais -NUST
Acompanhamento de profissionais de saúde
Trabalhador acidentado com LESÃO LEVE
Cuidados iniciais
Alta
Trabalhador se encaminha ao RH da sua empresa (terceirizado)
Alta
Acompanhamento Equipe Multidisciplinar
Trabalhador se encaminhaAo RH do sua Unidade (RJU)
Início do Fluxo Atendimento de recepçãoAtendimento de equipe de enfermagem e medicina Atendimento externo
Ação de VigilânciaEm Saúde do Trabalhador
Fluxograma com agentes Específicos (Acidente Pérfuro-cortante / Biológico)
Atendimento de recepçãoAtendimento de equipe de enfermagem e medicinaInício do Fluxo Atendimento externo
Ação de VigilânciaEm Saúde do Trabalhador
Pronto atendimento
(profissionais de saúde)
Trabalhador dirigir-se ao NUST c/ ferimento
Prontuário e/ou ficha será encaminhado a
Equipe de Enfermagem
Notificação do acidente-(preenchimento em
formulário próprio do NUST para notificação de
acidentes de trabalho)
Investigar fonte etiológica envolvida
no acidente
Identificar agente etiológico envolvido
no acidente
Dirigir-se ao IPEC - CECLIN
Avaliação do Acidente com material pérfuro-cortante e da imunização/ sorologia
contra Hepatite B
Colher Sangue Na 1°Hor a
Implementar rotina terapêutica químio - profelática
Trabalhador dirigir ao IPEC s/
ferimento
Acompanhamento da sorotécnica do trabalhador e pela
equipe multiprofissional
Trabalhador acidentado
apresenta-se na Recepção do NUST
Identificação funcional
Cadastro de atendimento e solicitação de prontuário do trabalhador no arquivo do NUST e/ou ficha de pronto
atendimento
FLUXOGRAMA COM AGENTES BIOLÓGICOS ESPECÍFICOS
Pronto atendimento
(profissionais de saúde)
Cadastro de atendimento e solicitação de prontuário do
trabalhador no arquivo do NUST
e/ou ficha de pronto atendimento
Trabalhador dirigir-se ao NUST com ferimento
Prontuário e/ou ficha será encaminhado a
Equipe de Enfermagem
Notificação do acidente-
(preenchimento em formulário próprio do
NUST para notificação de
acidentes de trabalho)
Investigar agente etiológico envolvido
no acidente
Identificar agente etiológico envolvido
no acidente
Avaliar agente etiológico envolvido no acidente (clico etiológico, cadeia epidemiológica e
morbidades referentes ao agente etiológico)
Encaminhamento ao IPEC -CECLIN
Quimio - profilaxia
Vírus - retrovirais
Fungos -antifúngicos
Protozoários - anti-protozoários específicos
Bactéria - antibióticos
Colher Sangue Na 1°Hora
Implementar rotinaterapêutica profelática
Trabalhador dirigir ao
IPEC sem ferimento
Acompanhamento do acidente
Trabalhador acidentado
apresentar - se na Recepção do NUST
Identificação funcional
Início do Fluxo Atendimento de recepçãoAtendimento de equipe de enfermagem e medicina Atendimento externo
Ação de VigilânciaEm Saúde do Trabalhador
FLUXOGRAMA ACIDENTES COM MORDEDURA POR ANIMAL INOCULADO COM AGENTE ETIOLÓGICO
Trabalhador acidentado vítima de
mordedura por animais
potencialmente capazes de
transmitir raivahumana
Dirigir-se ao NUST Pronto Atendimento
Trabalhador acidentado
apresentar-se na Recepção do NUST
Identificação funcional
Cadastro de atendimento e solicitação de prontuário do
trabalhador no arquivo do NUST
e/ou ficha de pronto atendimento
Prontuário e/ou ficha de atendimento
Atendimento de Enfermagem e
notificação do acidente
Avaliação do acidente, da lesão e da história vacinal.
Avaliação clínica pela equipe médica
EMISSÃO DE CAT
CAT - Entregue ao trabalhador acidentado
Trabalhador se encaminha ao RH do seu setor (RJU)
Trabalhador se encaminha ao RH da sua empresa (Terceirizado)
Encaminhamentos para atendimentos especializados para profilaxia da raiva humana
Profilaxia da raiva humana pós exposição
Solicitação de transporte e acompanhamento por profissional do NUST – pólos de atendimento anti-rábica do Estado do Rio de Janeiro
Avaliação médica epidemiológica
Pòlos CMS Conduta imunoprofiláxia
Vacina anti-rábica
Soro anti-rabico
Unidade hospitalar de referência
Unidade básica de referencia
NUST Equipe de Saúde- Sorotécnica
Teste sorológico
semestral (alto grau de risco)anual (baixo
grau de risco)
Notificação de eventos adversos e Acompanhamento.
Início do Fluxo Atendimento de recepçãoAtendimento de equipe de enfermagem e medicina Atendimento externo
Níveis de Ação em ST
2.Ocupacional: Programas de controle médico e
promoção da saúde no trabalho
PCMSO PPRA
*Atendimento a demandas diretas pontuais
PCMSO Texto da lei
De que trata a NR-7?
• Esta Norma Regulamentadora estabelece que todos os empregadores, e instituições que admitam trabalhadores como empregados (independentemente da quantidade de empregados), têm a obrigatoriedade de elaborar e implementar um programa de saúde ocupacional (PCMSO) para sua empresa com o objetivo de promover e preservar a saúde de seus trabalhadores.
PCMSO
Como se faz o PCMSO?
• O PCMSO é um documento escrito que norteará as ações práticas do programa. A NR-7 tem um conjunto de instruções ou indicações para se tratar e levar a termo o Programa que ela manda instituir e executar: são as suas "diretrizes". Diz também que deve estar articulada com as demais NRs.
PCMSO NR 07 (SIASS)*
Exames:1. Admissionais2. Periódicos3. Demissionais4. Retorno ao Trabalho5. Perícia Médica (Execução e/ou
acompanhamento)6. Parcerias
Exames Periódicos Participativos
Perfis epidemiológicos(Indicadores)
Ações
Promoção da Saúde VST
Avaliações Ambientais
Ergonomia
INVENTÁRIO DAS AÇÕES JÁDESENVOLVIDAS NA UNIDADE
CONTATO COM O SRH
ESCLARECIMENTO
SENSIBILIZAÇÃO
CONTATOS COM OS
COLETIVOS DE TRABALHO
VISITAS TÉCNICAS PPRA
ESPECIFICAÇÃO DOS EXAMES*
Fluxograma Geral do Processo de Exames Periódicos Na FIOCRUZ
AVALIAÇÃO
AÇÕES PROGRAMÁTICAS
DIAGNÓSTICO E RECOMENDAÇÕES
RESTITUIÇÃO AO COLETIVO DE TRABALHO
PERFIL EPIDEMIOLÓGICO (Indicadores de morbidade)
ANÁLISE DOS RESULTADOS
AGENDAMENTO PARTICIPATIVO
Construção com os SRHsPrimeiros contatosSensibilizaçãoDivulgação
Adequação do Nust
EquipeEspaçosFluxosProtocolosMateriaisRede de ReferênciasParcerias (Fioprev)
Agendamento Participativo
SRHs
NUSTColetivos
Rede
PCMSO NR 07
Ações Programáticas:
• Vigilância em Saúde do Trabalhador (VST), Prevenção de doenças profissionais e/ou relacionadas ao trabalho e acidentes de trabalho.( Análise do Trabalho)
• Promoção da saúde: (empoderamento); educação em saúde, atividades agremiativo-desportivas, ações de incremento convivial.
Educação em saúde
• Processo educativo de construção de conhecimentos em saúde que visa à aprpriação temática pela população e não àprofissionalização ou à carreira de saúde
• Conjunto de práticas do setor que contribui para aumentar a autonomia das pessoas no seu cuidado e no debate com os profissionais e os gestores, a fim de alcançar uma atenção de saúde de acordo com suas necessidades
Educação em Saúde
• A educação em saúde potencializa o exercício do controle social sobre as políticas e os serviços de saúde para que estes respondam às necessidades da população.
• A educação em saúde deve contribuir para o
incentivo à gestão social da saúde
PPRA - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais
• O Programa de Prevenção de Riscos Ambientais ou PPRA é um programa estabelecido pela Norma Regulamentadorade número 09, da Secretaria de Segurança e Saúde do Trabalho, do Ministério do Trabalho.
• Este programa tem por objetivo, definir uma metodologia de ação que garanta a preservação da saúde e integridade dos trabalhadores face aos riscos existentes nos ambientes de trabalho .
AMBIENTE DE TRABALHO:
O QUE É ISSO?
Macroergonomia e Sociotécnica
TECNOLOGIATECNOLOGIA
PESSOASPESSOAS ORGANIZAÇÃOORGANIZAÇÃO
Artefatos
InstrumentosEquipamentosSoftwares
Sociofatos
HoráriosCulturaContratos
Mentefatos
CompetênciaRegrasProcedimentos
(Vidal, 1993)
Compreender o trabalho para transformá-lo!
Questão Epistemológica:
O observacionalismo estrito (olhar e exame documental) é insuficiente para a compreensão dos sentidos que a atividade veicula, remetendo à necessidade interacional.
A Escuta em Análise do Trabalho
“ As primeiras etapas da análise da situação de trabalho são marcadas por uma atitude de escuta em relação a seus interlocutores e uma atitude exploratória em relação aos dados e aos fatos com os quais éconfrontado.”
(GUÉRRIN et al. 2001)
A Organização do Trabalho é causa raiz da produtividade
e também da morbidade no trabalho
NR 17.6. - Organização do trabalho
• 17.6.1.-A organização do trabalho, para efeito desta norma , deve levar em consideração, no mínimo:
• a) as normas de produção• b) o modo operatório• c) a exigência de tempo• d) a determinação do conteúdo de tempo• e) o rítmo de trabalho• f) o conteúdo das tarefas
As Normas de Produção
• São todas as normas , escritas ou não, explícitas ou implícitas, que o trabalhador deve seguir para realizar a tarefa.
• Horário de trabalho, duração e freqüência das pausas, até a qualidade desejada do produto, passando pela utilização obrigatória do mobiliário e equipamentos disponíveis
• Pode gerar conflitos c/a segurança e metas de produção
O Modo Operatório
• Designa as atividades ou operações que devem ser executadas para se atingir o resultado final desejado, o objetivo da tarefa. Pode ser prescrito e/ou real
• Variabilidade X padronizações
Variabilidade
A variabilidade traduz o fato de que nem as pessoas nem os componentes da situação de trabalho se mantém constantes ao longo do tempo.
As Regulações como formas de gerir as variabilidades
Trabalho Prescrito e Trabalho Real
•• Trabalho PrescritoTrabalho Prescrito = Formas de utilizar as máquinas e demais instrumentos de trabalho, o tempo alocado a cada operação, os modos operatórios e as normas operatórias.
•• Trabalho RealTrabalho Real = aquele que é efetivamente executado pelo operário ou operária
Exigência de tempo
• Expressa o quanto deve ser produzido em um determinado tempo, sob imposição.
• Pressão temporal
• objetivos X margens de liberdade
Determinação do conteúdo do tempo
• A determinação do conteúdo do tempo permite evidenciar o quanto tempo se gasta para realizar uma subtarefa ou cada uma das atividades necessárias para a tarefa.
• Estes tempos suplementares não são levados em conta no cálculo de tempos e movimentos
O Conteúdo das Tarefas
• O conteúdo das tarefas designa o modo como o trabalhador percebe as condições de seu trabalho: estimulante, socialmente importante, monótono ou aquém de suas capacidades.
• Conteúdo X carga de trabalho
A S.T. e as Regionais na Fiocruz
• Descentralização administrativa
• Assessoria técnica contínua
• Visitas às regionais
• Visitas das regionais
• Visitas entre as regionais
• Otimização dos contatos não presenciais
• Relatórios de atividades semestrais e /ou anuais
Ações descentralizáveis em ST1. Qualidade de vida no ambiente de trabalho2. Acompanhamento do PCMSO3. Pronto-atendimento (parcerias)4. Notificação de acidentes de trabalho5. Encam./Acompanhamento de
licenças(parcerias)6. Ações em prevenção* 7. Ações em promoção*8. Segurança no trabalho (Análises e
intervenções nos ambientes de trabalho)*
O Estresse
• Definição:
Conjunto de reações que ocorrem em um organismo quando submetido a um esforço de adaptação
Los gastos de asistencia médica son casi50% más para trabajadores que reportan
niveles altos de estrés.
-Publicación de la Medicina Ocupacional y Medioambiental
Custos do Stress
Luta ou Fuga?
Qualidade devida