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Centro de Hidrografia da Marinha 5 ° ° °Workshop sobre Normas da Autoridade Marítima para Levantamentos Hidrográficos NORMAM – 25 (2 ª Revisão) Condições Meteorológicas e Ambientais CF Márcio Borges Superintendência de Meteorologia e Oceanografia (CHM-10) DHN, 07 de dezembro de 2017

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Page 1: Condições Meteorológicas e Ambientais - marinha.mil.br · Batimetria correta na grade pouco refinada. Centro de Hidrografia da Marinha Modelagem costeira oceanográfica Estudo

Centro de Hidrografia da Marinha

5 °°°°Workshop sobre Normas da Autoridade Marítima para Levantamentos Hidrográficos

NORMAM – 25 (2 ª Revisão)

Condições Meteorológicas e Ambientais

CF Márcio Borges

Superintendência de Meteorologia e Oceanografia

(CHM-10)

DHN, 07 de dezembro de 2017

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Centro de Hidrografia da MarinhaCentro de Hidrografia da Marinha

�Organismos Internacionais;

� Serviço Meteorológico Marinho (SMM);

�Obrigações legais do SMM;

�Área de responsabilidade do SMM;

� Equipamentos do SMM;

� Produtos do SMM;

�Novas formas de disseminação de informações;

� Parâmetros ambientais relevantes;

� Instrumentação empregada na medição;

�Modelagem costeira oceanográfica;

� Validação de modelos costeiros; e

� Estudos de caso de modelagem.

Roteiro

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Centro de Hidrografia da Marinha

• Tem origem na Organização Meteorológica Internacional (1873);• Agência especializada das Nações Unidas (ONU) desde 1951;• O Brasil é um estado-membro desde a fundação da OMM e oCentro de Hidrografia da Marinha (CHM) é o órgão operacional responsável pelas atividades de Meteorologia Marítima na METAREA- V;• Missão:

• Facilitar a cooperação mundial na criação de redes de estações para a realização de observações meteorológicas;

• Promover o estabelecimento e manutenção de sistemas de troca rápida de informações meteorológicas e correlatas;

• Promover a normalização das observações meteorológicas e afins e assegurar a publicação uniforme de observações e estatísticas;

Organização Meteorológica Mundial

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Centro de Hidrografia da Marinha

• Comissão da UNESCO, criada na XI Assembléia Geral (1961);• Tem por missão: fomentar a investigação científica marinha nos oceanos, por meio de ações coordenadas e integradas de coleta de dados, produção de informações, intercâmbio de dados e transferência de tecnologia;

• Atuação:• Desenvolver, promover e facilitar os programas de pesquisas para o

entendimento dos processos globais críticos e processos regionais de oceanografia e seus relacionamentos para o desenvolvimento sustentável e manutenção dos recursos oceânicos;

• Assegurar o efetivo estabelecimento de planejamento e coordenação do sistema global de observação dos oceanos para prover as informações necessárias para suprir uma rede de informações do oceano e da atmosfera para o gerenciamento da zona litorânea pelas nações costeiras, e para a pesquisa ambiental sobre mudanças globais;

Comissão Oceanográfica Intergovernamental

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Centro de Hidrografia da Marinha

• Atuação:• Fornecer orientação internacional para o desenvolvimento de programas

de educação e treinamento e assistência técnica essencial para as observações sistemáticas globais dos oceanos e de suas zonas costeiras e das pesquisas a eles relacionadas; e

• Assegurar que as informações e os dados oceanográficos, obtidos a partir de pesquisas, observações e monitoramento, estejam corretamente arquivados e disponíveis sem restrições.origem na Organização Meteorológica Internacional (1873).

• O Brasil é um estado-membro desde a criação da COI e a DHN é a instituição nacional que tem por funções promover e coordenar a participação do País nas atividades da COI relacionadas com os programas de Serviços Oceânicos, bem como servir de Banco Nacional de Dados Oceanográficos (BNDO).

Comissão Oceanográfica Intergovernamental

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Centro de Hidrografia da Marinha

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Centro de Hidrografia da Marinha

Obrigações Legais

- NACIONAL (Decreto 70.092 de 1972) – “Supervisão, orientação,

pesquisa e desenvolvimento das atividades concernentes à

meteorologia marinha”; e

- INTERNACIONAL (Convenção Internacional para Salvaguarda da

Vida Humana no Mar e Decreto n° 92.610 de 1986) – “Produzir

e divulgar análises e previsões meteorológicas para a área

marítima de responsabilidade do Brasil (METAREA V)”.

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Centro de Hidrografia da Marinha Área de Responsabilidade

(METAREA V)

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Centro de Hidrografia da MarinhaChuíEquipamentos do SMM

(Estações Meteorológicas)

15 estações meteorológicas de superfície

1 estação meteorológica de ar superior

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Centro de Hidrografia da Marinha As Boias Meteoceanográficas do SMM

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Centro de Hidrografia da Marinha As Boias Meteoceanográficas do SMM

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Centro de Hidrografia da MarinhaOs Produtos do SMM

�Carta Sinótica e Cartas Prognósticas (ondas, vento e TSM);

�Boletim meteorológico (METEOROMARINHA)

�Avisos de Mau Tempo;

�Previsões Meteorológicas Especiais (PME);

�Boletim de Informações Ambientais (BIA); e

�Boletim Climatológico (BC).

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Centro de Hidrografia da Marinha

AVISOS DE MAU TEMPO

VENTO ≥ FORÇA 7 (≥ 28 NÓS)

BAIXA VISIBILIDADE ‹ 1KM

MAR (ondas) ≥ 3 METROS

RESSACA ≥ 2.5 METROS

Avisos de Mau Tempo

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Centro de Hidrografia da MarinhaPrevisões Meteorológicas Especiais

Search And Rescue (SAR)

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Centro de Hidrografia da MarinhaNovas Formas de Disseminação de Informações

www.mar.mil.br/meteo - Internet ; ehttp://www.chm.mb/meteo/index.htm - Intranet.

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Centro de Hidrografia da Marinha

Desenvolvido em parceria entre DHN, RUMAR eAMN, contém Informações de Segurança Marítima(ISM) para salvaguarda da vida humana no mar,tais como os avisos de mau tempo, boletim deprevisão (Meteoromarinha), carta sinótica, avisos-rádio náuticos e avisos-rádio SAR para aMETAREA/NAVAREA V.

Aplicativo Boletim ao Mar

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Centro de Hidrografia da Marinha Parâmetros ambientais relevantes

� A avaliação dos aspectos ambientais é relevante em diversas etapas do desenvolvimento das atividades portuárias:

● Planejamento de implantação do Porto;

● Instalação; e

● Operação.

Na fase de operação, os dados Meteoceanográficos contribuem para

a segurança operacional do porto.

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Centro de Hidrografia da Marinha Parâmetros ambientais relevantes

� Maré:

� é a variação vertical periódica do nível do mar causada por forçantes astronômicas,

podendo ser afetada pelas condições morfológicas (batimétricas) e climáticas (Maré

Meteorológica) do ambiente.

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Centro de Hidrografia da Marinha Parâmetros ambientais relevantes

� Correntes:

� é movimento relativo de um fluido;

� o navegante deve ter conhecimento da direção e intensidade das correntes

em qualquer instante e levar em conta o seu efeito sobre o movimento do

navio.

.

Correntes

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Centro de Hidrografia da Marinha Parâmetros ambientais relevantes

� Ondas:

� São as deformações periódicas na interface da água causada pela ação dos

ventos.

� Simulação de ondas em porto (Universitat

Politècnica de Catalunya)

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Centro de Hidrografia da Marinha Parâmetros ambientais relevantes

� Vento:

� É um fenômeno meteorológico formado pelo movimento do ar naatmosfera.

� Existem vários fatores que influenciam na formação do vento:

• Pressão atmosférica;

• radiação solar;

• umidade do ar; e

• evaporaçãoVento

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Centro de Hidrografia da Marinha Parâmetros ambientais relevantes

� Visibilidade meteorológica:

� É a maior distância em que um objeto de característica determinada podeser visto e reconhecido.

� Os seguintes fatores influenciam a visibilidade em um porto:

• Precipitação;

• névoa e nevoeiro;

• poeira; e

• sal.

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Centro de Hidrografia da Marinha

� A taxa de medição do equipamento édefinida de acordo com a característica dapropriedade investigada (Ex.: Maré eonda).

� A instrumentação tem como objetivo o registro de uma propriedade em umdeterminado intervalo de tempo na forma de dado.

Instrumentação empregada na medição

(Sensor de pressão)

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Centro de Hidrografia da Marinha Instrumentação empregada na medição

� Maré:

� As medições de nível da superfície do mar são tradicionalmente feitas nalinha da costa, com marégrafos de boia, de pressão ou radares.

0

� Os marégrafos de boia (ou de flutuador)

são constituídos basicamente de um

sistema de boia acoplada a uma régua e

uma pena ou em um sistema eletrônico

de coleta.

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Centro de Hidrografia da Marinha Instrumentação empregada na medição

� Maré:

� marégrafos de pressão são normalmentesensores de pressão colocados no fundo do marque medem a pressão (ou a altura) da colunad’água e a registram internamente adeterminados intervalos de tempo;

� radares operam fora da água enviando pulsoseletromagnéticos para baixo, os quais voltamrefletidos na superfície do mar; o intervalo detempo entre a emissão dos pulsos e a recepçãodos ecos indica a distância do emissor àsuperfície do mar, da qual se extrai a informaçãosobre o nível da superfície do mar.

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Centro de Hidrografia da Marinha Instrumentação empregada na medição

� Correntes

� Medições de correntes descrevem o movimento do fluido;

� em uma zona portuária o ideal é usar perfiladores acústicos ou medidorespontuais;

� os resultados são registros de intensidade e direção do fluido em cadaponto do espaço.

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Centro de Hidrografia da Marinha

Correntometria em estuários

�O estudo dos parâmetros hidrodinâmicos emestuários possui diferentes métodos deaquisição e tratamento de dados.

�Esse fato se deve à ampla variedade dosambientes continental-estuarino e costeirosque ocorrem em todo o mundo.

�Alguns dos principais métodos são:

� realização de medições transversais comADCP de casco, de margem a margem,durante um ou mais ciclos de maré;

� medições utilizando fundeio ou boias comADCP;

� linhas de fundeios com medidores pontuais.

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Centro de Hidrografia da Marinha Instrumentação empregada na medição

� Ondas

� podem ser medidas através de sensores depressão colocados no fundo do mar que sãosensíveis às oscilações de alta frequência dasuperfície do mar;

� também são utilizados ondógrafosdirecionais baseados em boias quefornecem a altura e direção das ondas deacordo com o movimento da boia.

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Centro de Hidrografia da Marinha Instrumentação empregada na medição

� Medições Meteorológicas

� Os sistemas de estação meteorológicas podem ser composto por:

• Anemômetro: intensidade e direção do vento;

• Termohigrômetro: temperatura e umidade;

• Barômetro: pressão atmosférica;

• Pluviômetro: precipitação;

• Data logger: registro dos dados.

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Centro de Hidrografia da Marinha Instrumentação empregada na medição

� Procedimento para o tratamento de dados ambientais

Coleta Processamento Análise

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Centro de Hidrografia da Marinha Modelagem costeira oceanográfica

� Delft3D (Delft University of Technology, Holanda) e SisBaHiA (UFRJ, Brasil): hidrodinâmico, propagação de ondas, morfológico, qualidade de água;

� SWAN (Delft University of Technology, Holanda): propagação de ondas em áreas costeiras. SWAN acoplado ao Delft3D.

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Centro de Hidrografia da Marinha Modelagem costeira oceanográfica

� Grade numérica;

� Batimetria interpolada;

� Dados de entrada;

� Setup modelo;

� Hindcast.

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Centro de Hidrografia da Marinha Modelagem costeira oceanográfica

� Dados medidos

� Calibração: os resultados do modelo devem se assemelhar aos resultados damedição em campo.

Dados do marégrafo no Boqueirão (em azul) x modelado (em vermelho)

• Nível: os dados daestação maregráficamais próxima à áreade interesse, comno mínimo 32 diasde medição.

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Centro de Hidrografia da Marinha Modelagem costeira oceanográfica

� Dados medidos

� Calibração: os resultados do modelodevem se assemelhar aos resultadosda medição em campo.

• Correntes: um ADCP na área deinteresse (ex: próximo ao píer deatracação), onde o refinamento dagrade será o maior possível, por pelomenos duas semanas.

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Centro de Hidrografia da Marinha Modelagem costeira oceanográfica

� Dados medidos

� Validação: utiliza-se o modelo calibrado paracomparar os resultados do modelo com dadosmedidos em outro período e, se possível, em outralocalidade, confirmando se o modelo, como umtodo, está realmente representando de forma realo processo modelado.

• Um segundo ADCP num ponto mais distanteda área de interesse, ainda numa região combom refinamento da grade numérica, por pelomenos duas semanas.

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Centro de Hidrografia da Marinha Modelagem costeira oceanográfica

� Estudo de caso

� LACERDA, K.C. 2016. MODELAGEM HIDRODINÂMICA E DO TRANSPORTE DESEDIMENTOS DA BAÍA DE VITÓRIA, ES: IMPACTO DO APROFUNDAMENTO DO CANALESTUARINO DO PORTO DE VITÓRIA. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal doEspírito Santo, Brasil. 137p.

• Objetivo: compreensão dos impactos do aprofundamentodo canal de acesso ao Porto de Vitória;

• Cenários simulados:

a) Referência: batimetria do canal de acesso ao Porto deVitória é referente a um período anterior ao início do projetode dragagem do porto (2008-2009, ~10-13m NR);

b) Aprofundado: batimetria do canal de acesso ao porto éalterada para representar as cotas pretendidas no projeto dedragagem (~14m NR, Figura 14) do Porto de Vitória.

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Centro de Hidrografia da Marinha Modelagem costeira oceanográfica

� Estudo de caso

� LACERDA, K.C. 2016. MODELAGEM HIDRODINÂMICA E DO TRANSPORTE DESEDIMENTOS DA BAÍA DE VITÓRIA, ES: IMPACTO DO APROFUNDAMENTO DO CANALESTUARINO DO PORTO DE VITÓRIA. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal doEspírito Santo, Brasil. 137p.

• Resultados:

O aprofundamento do canal resultou em redução na velocidadedas correntes para a maior parte do tempo, e a média dasdiferenças entre os experimentos foi de cerca 0,03 m/s, com umimpacto médio nas velocidades de aproximadamente 20%.

Assim, as alterações na hidrodinâmica sugeridas pelos resultadospossuem o potencial de impactar os padrões de transporte deconstituintes, como poluentes e sedimentos na Baía de Vitória.

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Centro de Hidrografia da Marinha Modelagem costeira oceanográfica

� Estudo de caso

� DALBOSCO, A.L.P. 2013. ANÁLISE HISTÓRICA DA LINHA DE COSTA E DOS PADRÕESHIDRODINÂMICOS E DE TRANSPORTE DE SEDIMENTOS DA PRAIA DA ARMAÇÃO, ILHADE SANTA CATARINA – SC. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal de SantaCatarina, Brasil. 209p.

• Objetivo: investigar a interferência do molhe construído napraia da Armação na hidrodinâmica e no transporte desedimentos. Para isso foi excluído o molhe e gerada umabatimetria fictícia entre a praia da Armação e Matadeiro (aosul desta).

• Cenários simulados:

a) Cenário A: praia da Armação em situação atual (commolhe);

b) Cenário B: praia da Armação em situação hipotética (semmolhe);

• Diferentes direções de onda (exemplo caso 8 = ondas desudeste)

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Centro de Hidrografia da Marinha Modelagem costeira oceanográfica

� Estudo de caso

� DALBOSCO, A.L.P. 2013. ANÁLISE HISTÓRICA DA LINHA DE COSTA E DOS PADRÕESHIDRODINÂMICOS E DE TRANSPORTE DE SEDIMENTOS DA PRAIA DA ARMAÇÃO, ILHADE SANTA CATARINA – SC. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal de SantaCatarina, Brasil. 209p.

• Resultados:

Ao estudar as correntes e o transporte desedimentos, para todos os sistemas de ondasatuantes, percebe-se que é formada umacorrente de sul pra norte.

Esta corrente, na ausência do molhe, ganhaforça sendo alimentada pelas correntesprovenientes da praia do Matadeiro.

As correntes, somadas ao aporte do rioQuincas D’água, provavelmente abasteciam osetor sul com sedimentos em períodos debaixa energia de ondas, repondo o estoquesedimentar perdido pelas fortes correntesgeradas neste setor em eventos de altaenergia.

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Centro de Hidrografia da Marinha Modelagem costeira oceanográfica

� Estudo de caso (Baia de Guanabara) = PM-3h

Cenário 1:

Batimetria correta

Cenário 2:

Batimetria alterada

Cenário 3:

Batimetria correta na grade

pouco refinada

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Centro de Hidrografia da Marinha Modelagem costeira oceanográfica

� Estudo de caso = PM-1h

Cenário 1:

Batimetria correta

Cenário 2:

Batimetria alterada

Cenário 3:

Batimetria correta na grade

pouco refinada

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Centro de Hidrografia da Marinha Modelagem costeira oceanográfica

� Estudo de caso = PM+1h

Cenário 1:

Batimetria correta

Cenário 2:

Batimetria alterada

Cenário 3:

Batimetria correta na grade

pouco refinada

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Centro de Hidrografia da Marinha Modelagem costeira oceanográfica

� Estudo de caso = PM+3h

Cenário 1:

Batimetria correta

Cenário 2:

Batimetria alterada

Cenário 3:

Batimetria correta na grade

pouco refinada

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Centro de Hidrografia da Marinha Modelagem costeira oceanográfica

� Estudo de caso = PM+5h

Cenário 1:

Batimetria correta

Cenário 2:

Batimetria alterada

Cenário 3:

Batimetria correta na grade

pouco refinada

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Centro de Hidrografia da Marinha Modelagem costeira oceanográfica

� Estudo de caso

–> Batimetria correta–> Batimetria alterada na região do porto

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Centro de Hidrografia da Marinha Modelagem costeira oceanográfica

� Estudo de caso

–> Batimetria correta–> Batimetria alterada na região do porto

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Centro de Hidrografia da Marinha Modelagem costeira oceanográfica

� Estudo de caso

–> Batimetria correta–> Batimetria alterada na região do porto

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Centro de Hidrografia da Marinha Modelagem costeira oceanográfica

� Estudo de caso

–> Batimetria correta–> Batimetria alterada na região do porto

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Centro de Hidrografia da Marinha

“Restará sempre muito o que fazer...”

[email protected]

(21) 2189-3024