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COMPORTAMENTALISMO (BEHAVIORISMO) Luciana Tisser

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Estudos sobre comportamentalismo em animais skinner

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Page 1: Comport a Mentalism o

COMPORTAMENTALISMO

(BEHAVIORISMO)

Luciana Tisser

Page 2: Comport a Mentalism o

Primórdios do Comportamentalismo: John

Watson

John BroadusWatson (1878-1958)

� Psicólogo americano

� Precursores da escola comportamentalista na Psicologia.

� Watson nasceu na cidade de Greenville, na Carolina do Sul, nos Estados Unidos. Ele estudou na Greenville, na Carolina do Sul, nos Estados Unidos. Ele estudou na Faculdade Furman e se tornou conhecido por desenvolver pesquisas com animais.

� criou uma abordagem altamente objetiva e descritiva na análise do comportamento, que ele mesmo denominou de “comportamentalismo” (Behaviorismo, em inglês).

Page 3: Comport a Mentalism o

Behaviorismo clássicoBehaviorismo clássico

� Behaviorismo Watsoniano

=

Behaviorismo MetodológicoBehaviorismo Metodológico

Page 4: Comport a Mentalism o

� Watson sempre privilegiou o caráter experimental de suas pesquisas desenvolvidas na Universidade de Chicago e na John Hopkins.

� Ele construiu toda a base de sua escola comportamentalista através da experimentação e do comportamentalista através da experimentação e do controle de variáveis.

� Todo comportamento nada mais era que a resposta a um determinado estímulo.

Page 5: Comport a Mentalism o

� A proposta de Watson era abandonar, ao menos provisoriamente, o estudo dos processos mentais, como pensamento ou sentimentos, mudando o foco da Psicologia, até então mentalista, para o comportamento observável.

� Para Watson, a pesquisa dos processos mentais era pouco produtiva, de modo que seria conveniente concentrar-se no que é observável, o comportamento. produtiva, de modo que seria conveniente concentrar-se no que é observável, o comportamento.

� Comportamento era definido como qualquer mudança observada, em um organismo, que fosse conseqüência de algum estímulo ambiental anterior, especialmente alterações nos sistemas glandular e motor.

Page 6: Comport a Mentalism o

�Watson não propôs que os processos mentais não existam, mas sim que seu estudo fosse abandonado, mesmo que provisoriamente, em favor do estudo do provisoriamente, em favor do estudo do comportamento observável.

Page 7: Comport a Mentalism o

� “A Psicologia na visão de um Comportamentalista” (Psychology as theBehaviorist views it), de 1913. Watson coloca a definição e o objetivode sua nova psicologia.

� “A Psicologia, tal como a vê um comportamentalista, é um ramopuramente objetivo e experimental da ciência natural. Seu objetivoteórico é prever e controlar o comportamento.A introspecção não é parte essencial de seus métodos, e o valorcientífico dos seus dados não depende da facilidade com que secientífico dos seus dados não depende da facilidade com que seprestam a uma interpretação em termos de consciência.

O comportamentalismo, em seu empenho para alcançar um esquemaunitário da resposta animal, não reconhece linha divisória entrehomem e os animais irracionais. O Comportamento Humano, comtodo o seu refinamento e complexidade, não é senão parte doesquema total de pesquisa de um comportamentalista”.

Page 8: Comport a Mentalism o

� Em 1928 ele lançou um livro de educação infantil que promoveu um grande impacto na sociedade americana, e no modo como eles cuidavam de suas crianças. “O Cuidado Psicológico do Bebê e da Criança” descrevia um sistema regulador, e não permissivo, de criação dos filhos. Segundo o livro, os pais nunca deveriam:

��

“abraçá-las e beijá-las, ou permitir que se sentem no colo. Senão houver jeito, dê-lhes um único beijo na testa quando elas disserem boa noite. Dê-lhes a mão pela manhã. Passe a mão em sua cabeça quando elas se saírem extraordinariamente bem numa tarefa difícil. Experimente. Em uma semana, você vai descobrir como é fácil ser perfeitamente objetivo com o seu filho, sem perder a ternura. Você vai ficar bastante envergonhado com o modo sentimental e piegas com que o tem tratado até agora”.

Page 9: Comport a Mentalism o

� Toda uma geração de crianças foi criada de acordo com estes preceitos, inclusive seus próprios filhos.

� Sua mulher, Rosalie, certa vez escreveu um artigo dizendo como era difícil seguir tais preceitos.

� Seu filho James recordou que seu pai era incapaz de demonstrar qualquer afeto ou sentimento. James fez seis

� Seu filho James recordou que seu pai era incapaz de demonstrar qualquer afeto ou sentimento. James fez seis anos de psicanálise depois de uma tentativa de suicídio.

� O filho mais novo de Watson, William, tornou-se psiquiatra e mais tarde se matou.

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� Os 12 bebês de John Watson

� Ele relegava tudo ao esquema “Estímulo- Resposta”. Para ele todo e qualquer comportamento poderia ser descrito através da contingência dos reforçamentos das respostas.

Desta forma Watson se tornou famoso pela sua extravagante proposta dos “12 Bebês”. Segundo o próprio autor:

“Deem-me 12 bebês saudáveis, bem-formados, e o meu próprio mundo específico para criá-los e eu garanto que poderei pegar mundo específico para criá-los e eu garanto que poderei pegar qualquer um deles aleatoriamente e treiná-lo para se tornar qualquer tipo de especialista que eu quiser – médico, advogado, artista, chefe de vendas, e sim, até mesmo um malandro e ladrão, independente de seus talentos, aptidões, tendências, habilidades, vocações e raça de seus ancestrais”.

Page 11: Comport a Mentalism o

� O Experimento do Pequeno Albert

� O experimento do Pequeno Albert foi mostrou uma evidência empírica do condicionamento clássico.

Inicialmente Watson submeteram o pequeno Albert, que na época tinha 9 meses de idade, a testagens psicológicas. Ele foi confrontado de forma breve com um rato branco, um coelho, um cachorro, um macaco, máscaras com e sem cabelo, chumaços de algodão etc. O bebê não demonstrou nenhuma reação de medo.

Posteriormente Watson apresentou ao bebê um som alto, que era produzido através do bater de um martelo numa barra de ferro. O som era produzido atrás da cabeça de Albert, sendo apresentado juntamente com a presença do rato. Inicialmente Albert colocava seu dedão direito na boca. Isto o distraía do som Inicialmente Albert colocava seu dedão direito na boca. Isto o distraía do som irritante. Watson necessitou de muitas tentativas até que o bebê não usasse esta estratégia de defesa. Quando isto aconteceu observou-se que Albert começou a choramingar na presença do som. Uma semana depois ele foi apresentado somente ao rato, sem o som, e também chorou.

Cinco dias depois ele também apresentou tal comportamento na presença de um cachorro e um coelho. É interessante observar que, no intervalo das testagensAlbert brincava alegremente com blocos de brinquedo. Observou-se que, nas sessões de teste posteriores, Albert também chorou na presença até de uma máscara de Papai Noel.

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Page 13: Comport a Mentalism o

Ivan PavlovIvan Pavlov

Page 14: Comport a Mentalism o

As Atualizações das Noções de Pavlov: as Predisposições Biológicas

� Charles Darwin introduziu a noção de que todos os animais partilham uma mesma história evolucionária, possuindo características evolutivas comuns. Pavlov e os primeiros comportamentalistas acreditavam que as leis básicas da aprendizagem eram, em sua essência, similares em todos os organismos.

� Desta forma, pouca diferença faria se os estudos de aprendizagem fossem sobre pombos ou sobre pessoas. Além disso, ainda exista a crença de que qualquer estímulo condicionado era capaz de eliciar qualquer comportamento.

� Entretanto, décadas de pesquisas científicas mostraram que tais suposições � Entretanto, décadas de pesquisas científicas mostraram que tais suposições estavam incompletas. Muito mais do que os primeiros comportamentalistas acreditavam, as aprendizagens dos organismos estavam ligadas à sua biologia. As predisposições biológicas de cada espécie determinam quais associações serão mais úteis para sua sobrevivência.

� O ambiente que cerca os organismos não são totalmente determinantes.

Page 15: Comport a Mentalism o

Comportamento Respondente

Um estímulo conhecido elicia uma resposta específica

Ligado aos reflexos

Condicionamento Clássico (Pavlov)

E incondicionado R incondicionada

E incondicionado + R incondicionadaE neutro

E condicionado R condicionada

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REFLEXO INCONDICIONADO: É um reflexo inato e REFLEXO INCONDICIONADO: É um reflexo inato e biologicamente estabelecido. É eliciado a partir de um estímulo incondicionado, ou seja, por um estímulo que o provoque naturalmente. Como exemplo pode-se citar um reflexo de salivação com a presença de alimento na boca.

Page 17: Comport a Mentalism o

REFLEXO CONDICIONADO: Este reflexo se caracteriza pela história de pareamento entre um estímulo neutro com um estímulo incondicionado. estímulo neutro com um estímulo incondicionado.

A partir de sucessivas associações entre estes dois estímulos, o estímulo previamente neutro, passará a eliciar a resposta reflexa antes só evocada pelo estímulo incondicionado.

Page 18: Comport a Mentalism o

� Ivan Pavlov, estudou a salivação em cachorros.

� Seus experimentos identificaram cinco grandes processos de condicionamento: aquisição, extinção, recuperação espontânea, aquisição, extinção, recuperação espontânea, generalização e discriminação

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Page 21: Comport a Mentalism o

� Isto ocorre devido à suposição de que o condicionamento clássico é biologicamente adaptativo, ou seja, ele ajuda os organismos a se prepararem para os bons e maus momentos.

� Quando Pavlov tocava seu sino (estímulo condicionado) significava, para os cachorros, um importante evento biológico, a chegada de alimento.

Desta forma, não adianta nada para os organismos receberem � Desta forma, não adianta nada para os organismos receberem a informação de um evento depois que ele ocorre. Por isso o estímulo condicionado deve preceder o estímulo incondicionado.

Page 22: Comport a Mentalism o

EXTINÇÃO E RECUPERAÇÃOEXTINÇÃO E RECUPERAÇÃO

� Outra fase do condicionamento clássico é aquela que engloba a Extinção e a Recuperação espontânea de um comportamento.

� A extinção acontece quando o estímulo condicionado ocorre várias vezes repetidas sem o estímulo incondicionado.

� Pavlov notou que quando ele apresentava o som várias vezes sem apresentar a comida, os cachorros salivavam cada vez menos.

� A diminuição da salivação denota a “extinção”, ou seja, uma reação decrescente ocorrida quando o estímulo condicionado não mais sinaliza um estímulo incondicionado.

Page 23: Comport a Mentalism o

� Pavlov também descobriu que, quando várias horas se passavam antes de apresentar o som novamente, a salivação em resposta a este som aparecia de forma espontânea.

� Desta forma, a “recuperação espontânea” é o reaparecimento de uma resposta condicionada, reaparecimento de uma resposta condicionada, enfraquecida, depois de uma pausa. Isto sugeriu a Pavlov que a extinção suprimia a resposta condicionada, mas não a eliminava.

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GENERALIZAÇÃOGENERALIZAÇÃO� A generalização tem um valor adaptativo muito importante. Uma criança pequena que é ensinada a ter medo de carros em movimento vai estender este medo para caminhões ou bicicletas. Da mesma forma, alguém que foi mordido por um cachorro, provavelmente bicicletas. Da mesma forma, alguém que foi mordido por um cachorro, provavelmente passará a ter medo de qualquer tipo de cachorro. Muitos veteranos de guerra reagem com muita ansiedade e apreensão a um simples estourar de balões.

Page 25: Comport a Mentalism o

DISCRIMINAÇÃODISCRIMINAÇÃO� A Habilidade de se distinguir estímulos: a Discriminação

� Os cachorros observados por Pavlov também demonstraram reação ao som de um determinado sino, e não a outros sinos. Esta capacidade de distinção entre o estímulo condicionado e outros estímulos é chamada discriminação. outros estímulos é chamada discriminação.

� Assim como a Generalização, a discriminação tem um valor adaptativo. Ela nos permite fazer distinções, às vezes mínimas, entre estímulos que podem fazer uma grande diferença.

Page 26: Comport a Mentalism o

Comida Salivação

Comida + SalivaçãoSineta

Exemplo Clássico (Pavlov)

Sineta Salivação

Page 27: Comport a Mentalism o

Exemplo PavlovExemplo Pavlov

Trovoada

Raio + MedoTrovoada

Medo

Raio Medo

Page 28: Comport a Mentalism o

Exemplo PavlovExemplo Pavlov

Beijo ardente Excitação

Cebola + ExcitaçãoBeijo

Cebola Excitação

Page 29: Comport a Mentalism o

Exemplo PavlovExemplo Pavlov

Droga Náusea

Sala Espera + NáuseaDroga

Sala Espera Náusea

Page 30: Comport a Mentalism o

Ruído alto Medo

Rato + MedoRuído Alto

Exemplo Pavlov

Rato Medo

Experimento de John Watson - Pequeno Albert (11 meses)

Page 31: Comport a Mentalism o

Noções de Pavlov atualizadas:os Processos Cognitivos

� Os conceitos mentalistas, como a consciência por exemplo, receberam por parte de Pavlov e dos primeiros comportamentalistas, bastante desdém.

� Na verdade eles subestimaram a importância de vários processos cognitivos como pensamentos, percepções, Na verdade eles subestimaram a importância de vários processos cognitivos como pensamentos, percepções, expectativas, além das predisposições biológicas de um organismo em relação à aprendizagem.

Page 32: Comport a Mentalism o
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BEHAVIORISMO RADICAL DE BEHAVIORISMO RADICAL DE SKINNERSKINNER

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� Os Experimentos de Skinner e o Condicionamento Operante

� B.F. Skinner (1904-1990) foi um dos mais influentes e controvertidos psicólogos americanos, tendo proporcionado um desenvolvimento sem precedentes na escola do Behaviorismo. Suas contribuições para a Psicologia ainda possuem uma influência significativa ainda nos dias de hoje.

Skinner desenvolveu, de forma exaustiva, uma lei proposta na virada do século passado por outro psicólogo, Edward Thorndike.

� Tal lei ficou conhecida como “A lei do Efeito” e preconiza � Tal lei ficou conhecida como “A lei do Efeito” e preconiza que todo comportamento recompensado tem uma maior probabilidade de ser recorrente.

CONDICIONAMENTO OPERANTE

Page 36: Comport a Mentalism o

� O Comportamentalismo de Skinner

� O Behaviorismo Radical foi desenvolvido não como um campo de pesquisa experimental, mas sim uma proposta de filosofia sobre o comportamento humano.

Page 37: Comport a Mentalism o

Burrhus Frederick Skinner

BEHAVIORISMO RADICAL

Nega a existência da mente e

O comportamento é, essencialmente, produto do ambiente

Determinismo do meio: não há escolha pessoal ou livre arbítrio

Nega a existência da mente e assemelhados, mas aceita estudar os

eventos encobertos

Page 38: Comport a Mentalism o

Para estudar o comportamento

Examinar como o comportamento se relaciona a eventos antecedentes e suas conseqüências

Antecedentes

A B CComportamento

Conseqüência

Ver um carro Pedir uma esmola Ganhar uma moeda

Prova surpresa Colar Tirar zero

Page 39: Comport a Mentalism o

Comportamento Operante

“Um operante é uma resposta que opera no ambiente e modifica-o”(p.402)

A B C

Tipos de conseqüências

Reforço Punição

A B C

Ausência (Extinção)

Page 40: Comport a Mentalism o

Comportamento Operante

“Um operante é uma resposta que opera no ambiente e modifica-o” (p.402)

Tipos de conseqüências

Reforço Punição Ausência (Extinção)

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� Modelo Animal de Comportamento: A Caixa de Skinner

� Um dos principais modelos utilizados pelos comportamentalistas skinnerianos para se estudar o comportamento animal é, sem dúvida, a caixa de Skinner.

� Consiste numa câmara à prova de som, que possui mecanismos responsáveis para fornecer punições ou recompensas.

“comportamento operante”, � “comportamento operante”, utilizando-se o fornecimento de comida e os choques no assoalho da caixa. Foi desenvolvida pelo próprio Skinner,

na década de 30. O termo “Caixa de Skinner” foi usado pela primeira vez por Clark Hull, em 1933. Skinner sempre deplorou a nomenclatura, mas ela se tornou popular e hoje em dia é aceita em todos os dicionários de Psicologia.

Page 42: Comport a Mentalism o

� Por meio do condicionamento operante, é mais provável que os organismos repitam os comportamentos recompensados (reforçados) e menos provável que repitam os comportamentos punidos.

� A resposta do organismo é o chamado comportamento operante. “Operante” porque o psicólogo opera no ambiente para produzir estímulos de punição ou recompensa.

“o organismo está aprendendo associações entre eventos que não controla? (condicionamento clássico)”. controla? (condicionamento clássico)”.

� “O organismo está aprendendo associações entre seu comportamento e eventos resultantes? (condicionamento operante)”. (Myers, 1999)

Page 43: Comport a Mentalism o

Modelagem: o condicionamento por Aproximações Sucessivas

� A modelagem é um processo de aprendizagem no qual uma recompensa, como o alimento, orienta o comportamento do animal gradativamente para um comportamento desejado. Se o pesquisador deseja que o rato pressione a barra para obter alimento, ele o fará aos poucos: toda vez que o rato se aproximar da barra, o pesquisador lhe oferece a comida.

� Depois de aproximações regulares do animal, o pesquisador passa a exigir que ele chegue cada vez mais perto da barra, até que o rato Depois de aproximações regulares do animal, o pesquisador passa a exigir que ele chegue cada vez mais perto da barra, até que o rato finalmente a pressione para obter sua recompensa. Por isto tal aprendizagem é caracterizada como sendo de “aproximações sucessivas”, sendo que o pesquisador “modela” o comportamento do animal.

Page 44: Comport a Mentalism o

� Reforço Positivo e Reforço Negativo

� O conceito Skinneriano de recompensa é representado pela palavra “reforço”. O reforço pode ser qualquer evento que aumente a freqüência de uma reação precedente (Myers, 1999).

� o reforço pode abranger uma série de ações, como um elogio � o reforço pode abranger uma série de ações, como um elogio ou uma salva de palmas, por exemplo. Ou ser permitido a uma pessoa ter um momento de folga após a execução de uma tarefa maçante.

Page 45: Comport a Mentalism o

� O positivo é capaz de fortalecer uma reação quando OFERECE um estímulo logo após esta reação. Podemos ver na figura um exemplo deste reforço. Os golfinhos recebem suas recompensas em apresentações após executarem algum comportamento que realmente divertiu a platéia. Para os animais o alimento é um dos reforços positivos mais usados. Para a maioria das pessoas atenção, dinheiro e reconhecimento funcionam melhor como reforço positivo.

O reforço negativo é capaz de fortalecer uma reação quando REMOVE algum tipo de estímulo aversivo. Para uma pessoa sonolenta que aperta o botão que desliga o barulho do sonolenta que aperta o botão que desliga o barulho do despertador, o cessar do barulho irritante é um reforço negativo. É interessante observar que, ao contrário do uso popular, o reforço negativo não tem um caráter punitivo. Ele é justamente a REMOÇÃO de um evento punitivo.

Page 46: Comport a Mentalism o

� Punição e a diminuição do comportamento

� A punição possui um efeito contrário ao do reforço: ela diminui a freqüência de um comportamento. A punição é uma conseqüência aversiva que pretende diminuir uma freqüência comportamental. Se ela for aplicada freqüência de um comportamento. A punição é uma conseqüência aversiva que pretende diminuir uma freqüência comportamental. Se ela for aplicada de uma maneira rápida e vigorosa, pode restringir de maneira imediata um comportamento indesejado.

Um cachorro pode ir na direção de seu dono quando escuta o som de um abridor de lata elétrico: significa que sua lata de comida está sendo aberta. Mas se o dono utilizar o barulho do abridor para atrair o cachorro, e depois prendê-lo no canil, o animal passará então a evitar o barulho. Da mesma forma que um rato numa caixa de Skinner, por exemplo, leve um choque ao apertar determinada barra. Ele evitará, no futuro, um comportamento de apertar tal barra.

Page 47: Comport a Mentalism o

� “Isto deve ser atribuído à conclusão de que a técnica tem produtos lamentáveis. A longo prazo, a punição, ao contrário do reforço, funciona com desvantagem tanto para o organismo punido quanto para a agência punidora. Os estímulos aversivos necessários geram emoções, incluindo predisposições para fugir ou retrucar, e ansiedades predisposições para fugir ou retrucar, e ansiedades perturbadoras. Por milhares de anos os homens se têm perguntado se o método não poderia ser aperfeiçoado ou se algum outro procedimento não seria melhor” (Skinner, 1970, p. 108. Original publicado em 1953).

Page 48: Comport a Mentalism o

A Punição como uma técnica questionável - Introdução

� Em seu livro de 1953, “Ciência e Comportamento Humano”, Skinner já havia chamado a atenção para o fato de que a punição era uma técnica que trazia mais problemas do que benefícios, apesar de ser extremamente utilizada. Diversas outras pesquisas também seguiram esta mesma direção de pensamento. Segundo Skinner:

“A técnica de controle mais comum da vida moderna é a punição. O padrão é familiar: se “A técnica de controle mais comum da vida moderna é a punição. O padrão é familiar: se alguém não se comporta como você quer, castigue-o; se uma criança tem um mau

comportamento, espanque-a; se o povo de um país não se comporta bem, bombardeie-o. Os sistemas legais e policiais baseiam-se em punições como multas, açoitamento, encarceramento e trabalhos forçados. O controle religioso é exercido através de penitências, ameaças de excomunhão e consignação ao fogo do inferno. A educação não abandonou inteiramente a palmatória. No contato pessoal diário controlamos através de censuras, admoestações, desaprovações ou expulsões. Em resumo, o grau em que usamos punição como uma técnica de controle parece se limitar apenas ao grau em que podemos obter o poder necessário. Tudo isso é feito com a intenção de reduzir tendências de se comportar de certas maneiras. O reforço estabelece essas tendências; a punição destina-se a acabar com elas” (Skinner, 1953. Traduzido em 1970,

p.108).

Page 49: Comport a Mentalism o

Positivo: Apresentação de estímulos

Reforço: aumenta a probabilidade da ocorrência da resposta

Boas notas no colégio Sorvete no fim de semana

Negativo: Retirada de estímulos

aumenta a probabilidade

Andar rápido Tirar uma pedra do sapato

aumenta a probabilidade

Page 50: Comport a Mentalism o

REFORÇO PRIMÁRIO OU REFORÇO PRIMÁRIO OU INCONDICIONADOINCONDICIONADO

•Não depende de uma aprendizagem anterior paraser considerado pelo indivíduo como um estímuloreforçador.reforçador.

•Utilizado para satisfazer uma necessidade básicado indivíduo.

•EX: Água, comida, sexo

Page 51: Comport a Mentalism o

REFORÇO SECUNDÁRIO OU REFORÇO SECUNDÁRIO OU CONDICIONADOCONDICIONADO

•Passam a ser reforçadores por associações prévias com umreforço já estabelecido, em que o indivíduo aprendeu areconhecer aquele evento como reforçador.

•Antes eram neutros - Não tinham propriedades reforçadoras.

Mamadeira = Estímulo NeutroLeite = Reforço PrimárioMamadeira + Leite = Reforço Condicionado

Page 52: Comport a Mentalism o

REFORÇOS SOCIAISREFORÇOS SOCIAIS

•Indicam aspectos reforçadores das interaçõessociais. São condicionados no desempenho dosociais. São condicionados no desempenho dopapel social e por isso são consideradosreforços sociais

•EX: Elogios, atenção, aprovação,reconhecimento

Page 53: Comport a Mentalism o

REFORÇO CONDICIONADO REFORÇO CONDICIONADO GENERALIZADOGENERALIZADO

É ASSOCIADO A INÚMEROS OUTROSREFORÇOS

EXEMPLO - DINHEIRO: RECONHECIMENTO,PATRIMÔNIO

Page 54: Comport a Mentalism o

Positiva: Apresentação de estímulos

Desrespeitar o pai Levar palmadas

Punição: diminui a probabilidade da ocorrência da resposta

Negativa: Retirada de estímulos

diminui a probabilidade

diminui a probabilidade

Cometer um crime Ficar sem liberdade

Page 55: Comport a Mentalism o

Extinção: diminui a probabilidade da ocorrência da resposta pela ausência de conseqüências

Reclamações do namorada(o) Ficar quieto

diminui a probabilidadediminui a probabilidade

Page 56: Comport a Mentalism o

Comportamento Supersticioso

Não existe relação causal entre resposta e reforço

Forte influência do reforço intermitente

O sujeito atribui o reforço às contingências em que estava inserido no momento

Acho que o fato de eu ter ido bem numa prova foi resultado das meias que eu estava usando

Agora, em todas as provas, uso as mesmas meias

Page 57: Comport a Mentalism o

Esquemas de ReforçoReforço de intervalo: o reforço é oferecido algum tempo

depois do comportamento

Intervalo Fixo: o tempo entre o comportamento e o reforço é constante

E R C5 minutos

E R C5 minutos

Intervalo Variável: o tempo entre o comportamento e o reforço varia aleatoriamente

E R C

E R C5 minutos

E R C3 minutos

E R C7 minutos

E R C4 minutos

Page 58: Comport a Mentalism o

Exemplos SkinnerExemplos Skinner

Intervalo Fixo Estudantes podem receber notas(reforço) fazendo exames a cada trêssemanas

Pagamento do salário (reforço) pordia ou a cada 15 ou 30 dias

Oscar, um jogador de basquetebol profissional, assina umacordo para que seus aumentos salários sejam negociados acada três anos.

Page 59: Comport a Mentalism o

Exemplos SkinnerExemplos Skinner

Uma pessoa repetidamente disca umIntervalo Variável

Uma pessoa repetidamente disca um

certo número de telefone que sempre

está ocupado.

Page 60: Comport a Mentalism o

Esquemas de Reforço

Reforço de Razão: o reforço oferecido depende do número de comportamentos emitidos

Razão Fixa: o no de comportamentos para que haja o reforço é constante

E R CR RE R CR R

Razão Variável: o no de comportamentos para que haja o reforço varia aleatoriamente

E R CR R

E R CR R

E R CRE R CR R

E R C

R R

Page 61: Comport a Mentalism o

Exemplos SkinnerExemplos Skinner

Razão Fixa Um vendedor recebe um bônus a cada 4Enciclopédias que vende.

Razão variávelUma máquina caça-níqueis de cassino paga uma em cada seis vezes em média.

Page 62: Comport a Mentalism o

Generalização e Discriminação de Estímulo

Uma mesma resposta é mantida em situações diferentes

Generalização

Várias pessoas reunidas à noite num local onde

toca música (boate)Começar a dançar

Uma mesma resposta não é mantida em situações diferentes

Discriminação

Várias pessoas reunidas num local onde toca música (sala

de espera do dentista)Não dançar

Page 63: Comport a Mentalism o

O processo de extinção é muito mais lento com os esquemas de reforço de razão do que com esquemas de intervalo

A extinção é mais lenta com o reforço variável do que com o reforço fixo

Razão Fixa

Razão Variável

Intervalo Variável

Intervalo FixoTem

po d

e ex

tinç

ão

Page 64: Comport a Mentalism o

� Skinner, Chomsky e o Comportamento Verbal.A única situação na qual Skinner considerava haver alguma diferença entre os homens e os animais foi o denominado “Comportamento Verbal”. Segundo ele os sons produzidos na fala humana são respostas passíveis de serem reforçadas por outras pessoas, através de sons ou gestos. Isto ocorreria da mesma forma que um rato é condicionado a apertar uma barra numa caixa, sendo reforçado por comida. A diferença estaria na capacidade do homem de produzir os sons específicos da fala.

Para um bebê, por exemplo, os sons que serão reforçados dependem de sua cultura, mas os mecanismos do comportamento verbal são independentes dela. Desta forma observa-se que o comportamento verbal exige a interação de duas pessoas: uma que fala e a outra que escuta. O primeiro emite sons, sua resposta. O segundo irá se comportar verbal exige a interação de duas pessoas: uma que fala e a outra que escuta. O primeiro emite sons, sua resposta. O segundo irá se comportar reforçando ou punindo o falante pelo som. Por exemplo, se a pessoa que escutou sorrir, ele estará reforçando a fala do primeiro. Se franzir a testa, ou então fizer um comentário desfavorável, estará diminuindo a possibilidade da primeira pessoa a repetir tal palavra.

Page 65: Comport a Mentalism o

� O Legado de Skinner – as aplicações de seu sistemaSem dúvida, Skinner foi uma das personalidades mais importantes e controvertidas do século XX. Seu sistema mecanicista de comportamento, que priorizava as causas externas, em detrimento dos pensamentos e as causas externas, em detrimento dos pensamentos e sentimentos, despertou diversas críticas. De alguma forma ele acabou entrando no velho debate “Natureza X Ambiente”, se colocando vigorosamente do lado do ambiente (já vimos que Watson, o criador do Behaviorismo, também remexeu neste “ninho de vespas

Page 66: Comport a Mentalism o

� O legado de Skinner – acima de tudo, um humanitárioAo longo de toda sua carreira Skinner recebeu muitas críticas e elogios. Seu sistema comportamentalista moldou toda a psicologia americana por mais de três décadas. Sua influência foi maior que qualquer outro psicólogo, e isto foi reconhecido até por seus principais adversários.

Em 1958, a APA (a Associação Psicológica Americana) lhe concedeu a Distinguished Scientific Contribution Award, observando que Em 1958, a APA (a Associação Psicológica Americana) lhe concedeu a Distinguished Scientific Contribution Award, observando que “poucos psicólogos americanos tiveram um impacto tão profundo sobre o desenvolvimento da Psicologia e sobre promissores psicólogos mais jovens” (Schultz & Schultz, 1992). Já em 1968, ele recebeu a Medalha Nacional da Ciência, que é a maior honra concedida pelo governo dos Estados Unidos pelas contribuições à ciência. Em 1971 ele recebeu novamente da APA a Gold Medal Award, e foi capa da revista Time. Finalmente em 1990, ele recebeu uma citação presidencial por toda uma vida de dedicação à Psicologia.

Page 67: Comport a Mentalism o

� Atualização das Noções de Skinner –A cognição e os fundamentos biológicos do comportamentoSkinner admitia a existência de diversos outros fatores – cognitivos e biológicos – que são fundamentais na topografia comportamental. Entretanto ele foi muito criticado por ignorar a importância destes fatores.

Oito dias antes de morrer, em 1990, ele fez uma apresentação na convenção da Associação Psicológica Americana criticando a ascensão da chamada “Ciência Cognitiva”. Ele considerava tal ascensão na verdade um retrocesso aos antigos métodos de introspecção utilizados pelo estruturalismo. Ele sempre manteve sua postura de que fatores como pensamentos, expectativas, imagens mentais etc, não tinham lugar cativo nas ciências naturais. nas ciências naturais.

Vários psicólogos, inclusive alguns comportamentalistas, questionaram tal negação dos processos cognitivos ou mentais feita pela abordagem Skinneriana. Por volta da década de 60 iniciou-se a chamada “Revolução Cognitiva” na Psicologia, sendo que ela marca o terceiro estágio no comportamentalismo – o neo-neocomportamentalismo. Tal escola abordou a “Aprendizagem Social” e o “Sócio-Comportamentalismo”. A consciência havia voltado à Psicologia, através das contribuições de Albert Bandura e Julian Rotter.

Page 68: Comport a Mentalism o

� "Os principais problemas enfrentados hoje pelo mundo só poderão ser resolvidos se melhorarmos nossa compreensão do comportamento compreensão do comportamento humano" (Skinner, 1974, p.8)

Page 69: Comport a Mentalism o

Não considere nenhuma prática como imutável.

Mude e esteja pronto a mudar novamente. Não aceite verdade eterna. Experimente." (Skinner, 1969, p.viii)1969, p.viii)

Page 70: Comport a Mentalism o

� "A singularidade do indivíduo é incontestável na visão científica."

(Skinner, 1959, p.17)

"Como as pessoas se sentem é, geralmente, tão importante quanto o que elas fazem." quanto o que elas fazem." (Skinner, 1989, p.3)

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� "Quando nosso comportamento é reforçado positivamente, nós dizemos que gostamos do que estamos fazendo; dizemos que estamos felizes." (Skinner, 1978 , p.5)(Skinner, 1978 , p.5)

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� "Os homens agem sobre o mundo e o modificam e, por sua vez, são modificados pelas consequências de sua ação." (Skinner, 1957, p.1)

� "Seja inato ou adquirido, o comportamento é selecionado comportamento é selecionado por suas consequências." (Skinner, 1983, p.155)

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Quando eu disser ou quando alguém disser: "você é a favor ou Quando eu disser ou quando alguém disser: "você é a favor ou contra o behaviorismo?" contra o behaviorismo?"

A primeira questão que vocês têm que levantar é que depende de A primeira questão que vocês têm que levantar é que depende de qual behaviorismo, de qual autor. Eu sou mais contra um autor do qual behaviorismo, de qual autor. Eu sou mais contra um autor do que outro, me interessa mais uma definição do que outra definição. que outro, me interessa mais uma definição do que outra definição. que outro, me interessa mais uma definição do que outra definição. que outro, me interessa mais uma definição do que outra definição.

Não é possível hoje você afunilar e dizer behaviorismo é isso. Não é possível hoje você afunilar e dizer behaviorismo é isso.

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EmEm 19481948,, umum autorautor chamadochamado MACE,MACE, propõepropõe trêstrês tipostipos dede behaviorismobehaviorismo queque vouvouapresentarapresentar aquiaqui.. OO primeiroprimeiro tipotipo seriaseria oo behaviorismobehaviorismo metafísicometafísico.. Basicamente,Basicamente,esseesse behaviorismobehaviorismo teveteve vidavida curtacurta ee umum únicoúnico adeptoadepto --WatsonWatson-- nana ânsiaânsia dedetrabalhartrabalhar sósó comcom oo observável,observável, comcom oo queque éé paupávelpaupável ee demonstráveldemonstrável.. EleEle caicai ememoutrooutro extremoextremo queque éé "meta""meta" (vai(vai alémalém de)de)..

OO behaviorismobehaviorismo metafísicometafísico neganega aa existênciaexistência dada mentemente ouou dosdos eventoseventos mentaismentais..OO behaviorismobehaviorismo metafísicometafísico neganega aa existênciaexistência dada mentemente ouou dosdos eventoseventos mentaismentais..Contudo,Contudo, eleele poderiapoderia apenasapenas questionar,questionar, masmas eleele nãonão temtem evidênciasevidências parapara negarnegar..

Conseqüentemente,Conseqüentemente,WatsonWatson cometecomete umum erroerro lógicológico.. OsOs queque afirmamafirmam queque existemexistemsemsem demonstrardemonstrar (e(e éé exatamenteexatamente estaesta aa críticacrítica dele)dele) estãoestão indoindo alémalém dada evidênciaevidência..AíAí eleele caicai emem outrooutro extremoextremo.. EleEle tambémtambém aoao negar,negar, tambémtambém oo fazfaz semsem demonstrardemonstrar..DaíDaí chamadochamado dede behaviorismobehaviorismo metafísicometafísico

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PerseguidoPerseguido porpor essaessa crítica,crítica, queque eleele estavaestava sendosendo incoerenteincoerente comcom aa suasua própriaprópriaproposta,proposta, deudeu--sese entãoentão oo behaviorismobehaviorismo metodológicometodológico.. EsseEsse éé oo piorpior dede todostodos..

OO metafísicometafísico teveteve vidavida curtacurta.. NaNa verdade,verdade, nasceunasceu prematuroprematuro ee morreumorreu..

OO metodológicometodológico temtem umauma forteforte influênciainfluência dodo positivismopositivismo ee dodo operacionismooperacionismo..Então,Então, pelopelo positivismopositivismo sósó éé fatofato aquiloaquilo queque éé observadoobservado porpor doisdois ouou maismaisEntão,Então, pelopelo positivismopositivismo sósó éé fatofato aquiloaquilo queque éé observadoobservado porpor doisdois ouou maismaisobservadoresobservadores.. IssoIsso éé umum resquícioresquício dada influênciainfluência dede ComteComte queque dizdiz queque nãonãoexistiriaexistiria psicologiapsicologia dodo indivíduoindivíduo.. OO queque existiriaexistiria seriaseria sempresempre nono mínimomínimo oo eventoeventosocialsocial.. NoNo mínimomínimo duasduas pessoas,pessoas, senão,senão, nãonão existeexiste oo fatofato.. IssoIsso éé Comte,Comte, criadorcriador dadaSociologiaSociologia..

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oo criadorcriador dissodisso foifoi WatsonWatson ee oo SkinnerSkinner atéaté 19451945 foifoi umum behavioristabehavioristametodológicometodológico.. AA partirpartir dede 19451945,, SkinnerSkinner romperompe comcom oo behaviorismobehaviorismometodológicometodológico ee fazfaz umauma propostaproposta dodo behaviorismobehaviorismo queque vemvem aa serser chamadochamado dederadical,radical, queque apesarapesar dede serser chamadochamado dede radical,radical, éé menosmenos radicalradical dodo queque oo

metodológicometodológico..

NoNo behaviorismobehaviorismo radicalradical queque éé aa propostaproposta dede Skinner,Skinner, nana verdade,verdade, aa essênciaessência éé aaseguinteseguinte:: eleele colocacoloca osos pontospontos básicosbásicos dodo behaviorismobehaviorismo radicalradical.. SkinnerSkinner temtem aaseguinteseguinte:: eleele colocacoloca osos pontospontos básicosbásicos dodo behaviorismobehaviorismo radicalradical.. SkinnerSkinner temtem aaseguinteseguinte trajetóriatrajetória.. EleEle éé umum pesquisador,pesquisador, aíaí trabalhatrabalha comcom ratosratos depoisdepois comcompombospombos ee aíaí eleele deixadeixa dede fazerfazer pesquisapesquisa ee viravira umum filósofofilósofo ouou umum teóricoteórico aarespeitorespeito dada ciênciaciência dodo comportamentocomportamento.. PorPor issoisso queque afirmaafirma queque éé umum behavioristabehaviorista..

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AA primeiraprimeira colocaçãocolocação dodo behaviorismobehaviorismo radicalradical:: oo mundomundo internointerno ee oo mundomundoexternoexterno obedecemobedecem àsàs mesmasmesmas leisleis.. AA segundasegunda colocaçãocolocação éé aa seguinteseguinte:: comocomo éé quequevocêvocê vaivai terter acessoacesso aoao mundomundo interno?interno? EntãoEntão descartadescarta posiçãoposição dodo behaviorismobehaviorismometodológicometodológico (que(que vocêvocê precisaprecisa terter doisdois ouou maismais observadoresobservadores externos)externos) eerestabelecerestabelece aa introspecçãointrospecção comocomo métodométodo dede estudoestudo.. VocêVocê sósó podepode terter acessoacesso aoaointerno,interno, sese vocêvocê queque temtem esseesse mundo,mundo, observaobserva--oo dede algumaalguma formaforma..

SS provocaprovoca umauma RR.. Depois,Depois, issoisso foifoi expandidoexpandido parapara:: oo SS provocaprovoca R,R, ee dada RR apareceapareceSS provocaprovoca umauma RR.. Depois,Depois, issoisso foifoi expandidoexpandido parapara:: oo SS provocaprovoca R,R, ee dada RR apareceapareceoutrooutro SS queque vaivai terter umauma funçãofunção reforçadorareforçadora ouou aversiva,aversiva, ee daídaí sese saisai parapara aaextinção,extinção, punição,punição, etcetc...... OuOu seja,seja, comportamentocomportamento reflexoreflexo ouou pavlovianopavloviano eecomportamentocomportamento operanteoperante ouou SkinnerianoSkinneriano..

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