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29/04/2011
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Como redigir artigos científicos
PRIMEIRA AULA
A publicação científica
Razões para rejeição
Manuscrito não é apropriado para o jornal escolhido
Estudo mal desenhado ou mal conduzido
Manuscrito mal escrito
Estudos mal feitos
Informação insuficiente sobre o estudo
Amostra inadequada ou insuficiente
Amostra viciada
Não lidou adequadamente com fatores de confusão
Desfechos pouco claros
Hipóteses nebulosas
Análise estatística inadequada
Manuscrito mal redigido
Erros de linguagem e gramática
Manuscrito em inglês deve ser revisado por
um nativo
Autoria
Participar suficientemente do trabalho para tornar
pública a responsabilidade pelo conteúdo
Contribuir substancialmente para a concepção e
planejamento ou análise e interpretação dos dados.
Contribuir significativamente na elaboração do
rascunho ou na revisão crítica do conteúdo
Participar da aprovação da versão final do
manuscrito
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Organização - Planejamento
Qual a mensagem que quero transmitir?
Qual o melhor formato para transmiti-la?
Qual é a melhor audiência para a minha
mensagem?
Qual é a revista mais adequada?
Audiência
Qual a relevância da mensagem?
É para um grupo específico?
É para especialistas ou generalistas?
A mensagem é original ou confirma estudos
anteriores?
Língua – inglês ou português?
Melhor jornal
Do seu campo ou disciplina - ISI
Fator de impacto (Capes, Journal Citation
Reports)
Fator de Impacto = número de citações no
ano de artigos publicados nos 2 últimos
anos/total de artigos publicados nos 2 últimos
anos.
Web of Science
Base Scopus
Índice H
é o número de artigos com citações maiores
ou iguais a esse número.
um pesquisador com h = 5 tem 5 artigos que
receberam 5 ou mais citações;
um departamento com h = 45 tem 45 artigos
com 45 ou mais citações; e assim por diante.
Melhor jornal
Capes
Qualis A, B e C baseado na qualidade –
citações - fator de impacto
Circulação – internacional, nacional e local.
Escolha da revista
Se você tem dúvida se aquela revista é
apropriada escreva uma carta ao editor.
Explique sua idéia e seu trabalho e pergunte
se o seu artigo é adequado para a revista.
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Escolha da revista
Consultar a página “Informação aos autores” – missão da revista, tipos de artigo que aceita, descrição do público leitor, formato do manuscrito e instruções específicas
Ler artigos da revista – estar familiar com o conteúdo e formato
Revistas de maior impacto – são muito concorridas e têm taxa de rejeição muito elevada
Avalie a qualidade do seu artigo sem exagero ou falsa modéstia – consulte amigos
Escolha da revista
Quem lê este jornal? Esta é a melhor
audiência para o seu trabalho?
Qual é a sua circulação?
Qual o tempo entre o envio e a publicação?
Qual é o fator de impacto?
Qual é a taxa de aceitação de artigos?
A revista é indexada em que bases?
Processo de revisão
Manuscrito é submetido a 2 ou 3 revisores –
geralmente são pessoas ocupadas
Revisores recomendam aceitar, aceitar com
revisão ou rejeitar o artigo
O editor de posse da informação decide
Primeira impressão é muito importante
Faça tudo com cuidado e organização
Tabelas bem feitas
Tudo conforme as instruções aos autores – verifique tudo pelo menos 3 vezes, para diminuir os erros
Bibliografia no formato da revista
Mande uma carta de submissão, explicando porque o artigo é interessante para os leitores daquela revista
Imite o formato de outros artigos publicados naquela revista
Se um artigo for rejeitado, mande-o para
outra revista, mas antes considere as
sugestões dos revisores
Rejeição pode ser falta de experiência – só
escrevendo e enviando artigos se adquire
experiência
Estratégia de publicação
Diversificação – envie vários trabalhos para várias revistas com diferentes índices de impacto
Concentre-se em um área de pesquisa, mas não escreva sempre sobre o mesmo assunto
Explore idéias relevantes em manuscritos independentes – evite escrever manuscritos longos
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Estratégia de publicação
Escreva com clareza
As hipóteses, pressupostos e resultados
devem ser expostos com clareza
Explique as contribuições do seu artigo
Use programas de apoio – processador de
textos, planilhas, programas de
gerenciamento de referências bibliográficas
Estratégia de publicação
Antes de iniciar um trabalho faça uma boa revisão da literatura
Não perca seu tempo reestudando o que outros já fizeram ou publicando em temas que ninguém tem interesse (ninguém publica há 5 anos)
Assine pelo menos uma boa revista científica na sua área e a leia com regularidade
Apresente seus trabalhos em congressos e incorpore as sugestões dos colegas
Dê o seu artigo para um colega ler e dar palpites
Não publique em livro antes de revista
Estratégia de publicação
Busque co-autores que publiquem no seu campo. Convide-os para participar do seu artigo
Reveze a autoria dos artigos com seus colegas
Escreva nesta ordem: metodologia, resultados, introdução, discussão e resumo
Escreva tudo em 1 mês
Estratégia de publicação
Não escreva na primeira pessoa
Evite críticas a outros autores como “a
deficiência no trabalho de fulano foi...” – ele
pode ser o seu revisor!!!
Estratégia de publicação
Descreva as limitações do seu trabalho, mas nunca peça desculpas!!!
Escolha um bom título, atraente, simpático, mas curto!!! Desafio!!!
Cite seus trabalhos, mas não exagere na auto-citação.
Não cite trabalhos seus publicados em revistas obscuras! Seja inteligente!!!
Cite trabalhos de seus colegas.
Estratégia de publicação
Escolha a revista primeiro, escreva o artigo
em seguida.
Conheça a qualidade do seu artigo e mande-
o para uma revista condizente com a sua
qualidade.
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Primeiro rascunho
Escrito sem revisão
Coloque as idéias do jeito que elas vierem
seguindo o fluxograma – lógica
Se tiver usando programa de referências
bibliográficas, você pode citar enquanto
escreve.
Segundo rascunho
ESTRUTURA - organização
CONTEÚDO - comunicação – idéias estão
colocadas de forma clara?
Não revise erros nesta fase! Trechos podem ser
apagados! Economize seu tempo!
DIVIDA A REVISÃO COM OS CO-AUTORES.
Terceiro rascunho
Corrija erros de ortografia, gramática e estilo
Checagens de ortografia e gramática no processador de textos são úteis, mas têm limitações– deixe para o fim
Organize citações e referências
Verifique se segue as normas para publicação na revista escolhida
SEGUNDA AULA
A redação científica
Requerimentos para uma boa redação
Conhecimento do assunto
Apropriada para os leitores
Conhecimento de gramática
Tempo
Sinceridade
Requerimentos para uma boa redação
Prática – só se aprende fazendo
Bom “pai dos burros” – sinônimos
PALAVRA -> SENTENÇA -> PARÁGRAFO
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Requerimentos para uma boa redação
Seja conciso - vá direto ao ponto – evite rodeios
Evite sentenças longas e expressões desnecessárias – CIÊNCIA NÃO É LITERATURA – NÃO É PARA DISTRAIR, É PARA INFORMAR!
Use palavras curtas e simples
Use termos concretos ao invés de termos abstratos
•“Em relação ao tema em apreço, podemos afirmar que...”
Requerimentos para uma boa redação
Use termos específicos ao invés de termos genéricos
Evite jargão
Evite redundância – “reagente da cor azul” = reagente azul
Evite verbosidade inteligência e boa impressão
Técnicas de redação
Estrutura da sentença
Sujeito e verbo fortes. Sujeito perto do verbo.
A taquicardia ventricular, que tem muitas
manifestações eletrocardiográficas, causa
colapso hemodinâmico
Estrutura da sentença
Use verbos de ação ao invés de verbos de
estado
Anormalidades no ECG nos ensinam a
interpretá-lo
Anormalidades no ECG são boas
ferramentas de ensino
Estrutura da sentença
Use complementos no início ou no fim da
frase, nunca no meio
As aulas, por causa da greve, estão
suspensas.
As aulas estão suspensas por causa da
greve.
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Estrutura da sentença
Quando possível prefira a voz ativa ao invés
da passiva
A assembléia decidiu adiar a votação
Uma decisão foi tomada pela assembléia,
que decidiu adiar a votação
Estrutura da sentença
Evite sentenças longas
Uma sentença não deve conter mais que
duas a três linhas (até 40 palavras)
Divida sentenças longas
Estrutura da sentença
Use construções paralelas – palavras e frases devem ser construídas de forma similar
Lidando com apendicite, aprendemos que é importante estar atento aos sintomas, conhecer os achados físicos e reexaminar o paciente com freqüência
Lidando com apendicite, aprendemos que é importante estar atento aos sintomas, conhecer os achados físicos é importante e se deve reexaminar o paciente com freqüência
Estrutura da sentença
Use o verbo ao invés do nome
A operação foi realizada com sucesso
A realização da operação foi um sucesso
Estrutura da sentença
Evite múltiplos negativos
Menor atenção é dada a radiografias escuras
do que a outros tipos de imagem
Os médicos prestam mais atenção a
radiografias claras do que a escuras.
Estrutura do parágrafo
Grupo de sentenças relacionadas relativas a um único tópico
Sentença inicial – explica o assunto do parágrafo
Unidade – um só assunto
Coerências – pontes entre as sentenças – lógica ou verbal (sinônimo, pronome).
Bom desenvolvimento – discute bem a idéia – geral para específico, ordem cronólógica
3 a 5 sentenças por parágrafo – 2a 3 parágrafos por página
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Transição entre parágrafos
Usar palavra no início do parágrafo referida
no parágrafo anterior.
Dizer no parágrafo anterior a idéia do
parágrafo seguinte.
Usar sub-títulos
Problemas comuns
Abuso da voz passiva – voz passiva é importante quando o sujeito é desconhecido
Uso de sentenças longas – não coloque mais do que duas idéias em uma sentença
Uso de palavras longas e complicadas – linguagem pomposa e pretenciosa
Palavras mal colocadas
Pontuação
Use vírgula para separar!
TERCEIRA AULA
Assunto e problema
Introdução
Material e métodos
Primeiro passo
Ler, ler, ler, ler, ler, ler,
ler artigos científicos
publicados em várias
revistas
Revisão da literatura
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Segundo passo
IDÉIA
Assunto x Problema
Genérico x Específico
• DEFINIR O PROBLEMA ADEQUADAMENTE
Terceiro passo
Todo bom artigo
começa com uma boa
pergunta
Estrutura
2000 a 3000 palavras
3 rascunhos
1 mês
Título provisório – definitivo no final
Introdução
Material e métodos
Resultados
Discussão
Resumo
Título definitivo
Artigo para testar hipótese Introdução
SABIDO - O que se sabe
sobre o problema
NÃO SABIDO - O que não
se sabe
QUESTÃO - O que você vai
fazer para contribuir para
reduzir o que não se sabe -
OBJETIVO
DESENHO
EXPERIMENTAL
FUNIL
Introdução
Despertar o interesse - por que o trabalho é importante
Direta ao ponto
Curta – 300 a 600 palavras
Clara
Referências selecionadas
Não coloque resultados
VERBO NO PRESENTE
QUESTÃO – nova, importante
Exemplo
É sabido que muitos anestésicos gerais, incluindo os barbitúricos, reduzem a resposta broncomotora à estimulação vagal. Entretanto, o local onde se dá esta redução não foi ainda determinado. Para determinar qual local no caminho motor vagal até o bronquíolo é mais sensível à depressão pelos barbitúricos, um experimento foi realizado, em anéis isolados de traquéia de coelho. O caminho vagal foi estimulado em quatro diferentes locais antes e depois da exposição aos barbitúricos.
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Material e métodos
O que você fez, como fez para responder à pergunta
Detalhes – avaliar o trabalho e repeti-lo
Idéia geral dos experimentos – COMO
RECEITA DE BOLO – descrição detalhada sem palavras ou detalhes desnecessários
VERBO NO PASSADO
Ordem cronológica ou do mais para o menos
importante
Sub-títulos
Referências
Material e métodos
Materiais
Químicos – drogas, meios de cultura,
tampões, gases
O que foi examinado – materiais
experimentais, animais, sujeitos humanos
Material e métodos
Métodos:
O que você fez – desenho do estudo
Em qual ordem
Como você fez
Por que você fez
Preparação
Pressupostos
Definição de indicadores
Desenho do estudo
Tipo de estudo – experimental, transversal, coorte, caso-controle, outro
Variáveis independentes – intervenções ou fatores de risco
Variável dependente – Resposta – como foi feita a avaliação do efeito
Controles – observações iniciais, grupo controle (placebo), outro
Tamanho da amostra – cálculo e resultado
Estratégias do desenho
Pareamento – CASO-CONTROLE
Randomização – duplo-cego, placebo -
COORTE
Estratificação
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Treinamento
Estudo piloto
Confiabilidade das informações
Perdas
Explicar detalhadamente as razões que o
levaram a fazer um procedimento menos
usual – coloque referência.
Ensaios clínicos
Sujeitos do estudo
Critérios de inclusão
Critérios de exclusão
Desenho do estudo
Intervenções
Métodos de medida – use Unidades Internacionais
Cálculos
Análise dos dados
Estudos com animais
Materiais
Animais
Preparação
Desenho do estudo
Intervenções
Métodos de medida
Cálculos
Análise dos dados
Análise dos dados
Como calculou indicadores – variáveis intermediárias a partir dos dados brutos
Como resumiu dados de variáveis quantitativas:
Distribuição normal – média e desvio padrão
Distribuição assimétrica – mediana e amplitude interquartil
Análise estatística
Usou transformação logarítmica ou outra
Que testes usou
Se for teste pouco usual, explique resumidamente em que consiste e dê referência.
Programa estatístico e versão usada com referência
Qual o nível de significância usado (qual valor de P a partir do qual você considerou diferenças estatisticamente significantes)?
Análise estatística
Diferença pode ser significante apenas
porque a amostra é grande
Intervalo de confiança – dá uma idéia de
precisão
Outros métodos
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Estatística
Mau uso de termos estatísticos – importante compreender conceitos básicos
Consulte um estatístico que trabalhe no seu campo – facilidade para entender o problema – co-autor.
Entender erro aleatório, testes de significância, valor de P, intervalo de confiança, distribuição normal
Estatística
Faça um bom curso de estatística
Compre um bom livro básico de estatística
Evite usar a mesma análise estatística de um
artigo lido – não é receita de bolo!
Você calculou o tamanho da amostra antes
de começar o estudo?
Você usou o teste adequado?
Teste paramétrico ou não paramétrico?
Estatística
Tudo bem, o resultado é estatisticamente
significante; será clinicamente relevante?
Use intervalo de confiança para a diferença
entre as médias ou proporções
Requisitos éticos para pesquisa em seres
humanos
Consentimento informado por escrito
QUARTA AULA
Resultados
Discussão e Conclusões
Resumo e título
Resultados
Só reportar resultados que respondam à sua
questão
Não há necessidade de publicar todos os dados
coletados
Tabelas
Figuras – gráficos, diagramas, mapas, fotos
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Apresentando dados numéricos
Texto
Estatística
Tabela UMA FIGURA VALE MAIS
Gráfico DO QUE MIL PALAVRAS!
Tabela ou gráfico
Qual o mais efetivo para comunicar meus achados, para identificar padrões e relações?
Não duplique informação em texto e tabela ou em tabela e gráfico
Use gráficos para longas séries numéricas, para mostrar tendências
Use tabelas para apresentar números exatos
Não use tabelas em demasia
Alguma tabela pode ser combinada com
outra?
Tabelas e figuras são independentes do texto
– auto-explanatórias.
Monte as tabelas e figuras
Faça a análise estatística
DEPOIS -> REDAÇÃO
VERBO NO PASSADO
Descrição dos dados
Resultados
Afirmativas que interpretam o dado – mostrar o significado do dado
DADO:
“Em São Luís a taxa de baixo peso ao nascer foi de 7,6% em 1997. Em comparação, esta taxa foi de 10,6% em Ribeirão Preto em 1994”
RESULTADO:
A taxa de baixo peso ao nascer foi 40% maior em Ribeirão Preto, 10,6% em 1994, do que em São Luís, 7,6% em 1997 (P<0.001)
Resultados
Coloque a mudança percentual em vez do dado
Coloque o resultado primeiro, o dado depois
Usar números ao invés de adjetivos para descrever dados
A grande maioria... Use 85%
Reportar valor de P exato
Reportar intervalo de confiança – dar idéia da importância clínica ou biológica
Reportar o tamanho da amostra
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Resultados
Ordem cronológica, lógica científica ou
Do mais para o menos importante
Coloque a maioria dos dados em tabelas ou figuras
Poucos dados no texto – dados que não estão em
tabela ou figura
Dados apresentados em tabelas ou figuras não
devem ser colocados no texto, apenas enfatizados
Condensar para evitar repetição
Resultados
Cite tabelas ou figuras entre parênteses,
após afirmativa que descreva resultados
Resultados mais importantes no começo do
parágrafo e os detalhes em seguida
Curto – não perca a floresta pelas árvores
Discussão
Responder à questão
Explicar como os resultados suportam as
respostas
Comparar a resposta com a literatura
Discussão – PARTE UM
PARTE MAIS DIFÍCIL
1o. Parágrafo – resposta à questão com verbo no
PRESENTE – a hipótese é verdadeira ou falsa?
3 opções:
Resposta à questão
Recolocar a questão e respondê-la
Colocar um contexto curto e responder à questão
Primeiro parágrafo
Não faça uma segunda introdução
Não comece a discussão resumindo os
resultados
Não comece a discussão com informação
secundária
PARTE DOIS
Limitações do estudo - como foram
resolvidas e repercussão nos resultados.
Pontos fracos no desenho do estudo
Validade dos pressupostos
Pontos fortes
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Discussão – PARTE TRÊS
Discutir os achados mais importantes
Explicar e interpretar os achados
Suporte, explanação e defesa da resposta
Explicar resultados que não se encaixam com a resposta
Explicar achados inesperados
Novidade e importância – reforço ao que já foi colocado na introdução
CUIDADO NA GENERALIZAÇÃO – limite a sua resposta à população que você estudou!!
Discussão Baseada nos dados – NÃO É ACHISMO!!!
Conversando com a literatura
Às vezes a resposta é simples e curta
Outras vezes é uma generalização baseada nos
resultados – incluir dados e argumentos que dão
suporte à generalização – DEFESA DA RESPOSTA –
PRÓS E CONTRAS
O propósito da discussão é descascar o abacaxi para o leitor
Concordâncias – a resposta se encaixa com o que é conhecido?
Discordâncias e razões para discordâncias
Cite referências apropriadas, incluindo as suas (não seja nem muito modesto nem valorize demais o seu trabalho)
Cite referências de bons trabalhos que discordam dos seus achados – nunca ignore resultados divergentes de outros autores
Último parágrafo – PARTE QUATRO
Importância do trabalho
Conclusões e implicações (significado, conseqüências)
Aplicações
Recomendações
Implicações
Especulações
Último parágrafo
Nunca diga que outros estudos são necessários para esclarecer a questão
Diga em que você contribuiu para esclarecer a questão e porque o seu trabalho é importante.
Também nunca diga o que você vai fazer depois
VERBO:
Trabalhos de outros – PRESENTE
Resultados – PASSADO
INTERPRETAR, MOSTRAR AS RELAÇÕES EXISTENTES ENTRE OS FATOS OBSERVADOS
Um tópico por parágrafo – ligações entre os tópicos (parágrafos)
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ORGANIZAÇÃO - Diagrama
Ordem cronológica, geográfica
Ordem de importância
Do general ao particular
Do simples ao complexo
Prós e contras
Causa e efeito
QUESTÃO -> RESPOSTA -> QUESTÃO
Diagrama - FLUXOGRAMA
Tempestade cerebral
IDÉIA
CENTRAL
IDÉIA 1
IDÉIA 2 IDÉIA 3
IDÉIA 4
IDÉIA 5 IDÉIA 6
INÍCIO – responder à questão e colocar
argumentos e resultados que a suportem.
MEIO – tópicos organizados
cronologicamente, pela lógica científica ou do
mais para o menos importante
FIM – importância do estudo
Discussão
CURTA
Não use palavras desnecessárias
Não adicione detalhes
Não inclua assuntos paralelos
Não use sub-títulos
FOCO
Resumo
• Parte mais lida do artigo
• Leitor quer identificar rapidamente o conteúdo, verificar se é adequado aos seus interesses, para decidir se vai ler o artigo
• 250 palavras
• VERBO NO PASSADO
• Um só parágrafo sem sub-títulos ou
• Resumo estruturado
Resumo
INTRODUÇÃO - o que foi feito – antecedentes e objetivos
MÉTODOS - como foi feito – lugar, época e desenho do estudo
Resultados mais importantes
Conclusões e/ou implicações - baseadas nos dados, relevância, benefícios
DEVE SER ENTENDIDO INDEPENDENTEMENTE DO MANUSCRITO
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Título
Claro
Exato
Conciso
Evitar palavras desnecessárias
Não usar abreviaturas
Agradecimentos
Pessoas ou organizações que contribuíram para o trabalho, mas cuja contribuição não significa autoria
Mencionar a contribuição específica de cada um (suporte financeiro, consultoria, participação na coleta de dados etc)
Pedir autorização para ser mencionado
Mencionar compensações financeiras que possam representar conflitos de interesse
Referências
Zeiger M. Essentials of writing biomedical research papers. 2nd ed. New York: McGraw-Hill; 2000
Matthews JR, Bowen JM, Matthews RW. Successful scientific writing: a step by step guide for the biological and medical sciences. 2nd ed. Cambridge: Cambridge University Press; 2000
Buckingham TA. How to write medical and scientific papers. Disponível em: http://www.lifescipub.com/e-book.htm
Day RA. Cómo escribir y publicar trabajos científicos. Washington: OPAS; 1990.
Lang TA, Secic M. How to report statistics in Medicine: annotated guidelines for authors, editors, and reviewers . New York: American College of Physicians; 1997
Iverson C et al. American Medical Association Manual of Style: a guide for authors and editors. New York: Lippincott Williams & Wilkins; 1997.