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COLÉGIO ESTADUAL JÚLIA WANDERLEY – EFM JABOTI - PR PROPOSTA CURRICULAR 2011

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COLÉGIO ESTADUAL JÚLIA WANDERLEY – EFM

JABOTI - PR

PROPOSTA CURRICULAR

2011

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COLÉGIO ESTADUAL JÚLIA WANDERLEY – EFM

COLABORADORES

Aline Roberta Corci

Ana Rosa dos Santos

Anacréia de Siqueira Silva

Andréia Cristina de Souza

Andreia de Jesus Silva Curan

Aretusa Siqueira Silva

Bruna Rodrigues de Souza

Cacilda Carvalho de Oliveira Machado

Carina Aparecida da Cruz

Caroline Gomes das Neves

Cinthia Aline dos Santos Almeida

Claudilaine Asth Gonçalves Torres

Dulcilene Vieira de Souza

Edina Maria da Silva Chueire

Edinéia dos Santos Castro

Edna Margarida Andreoli de Siqueira

Eduardo Silveira Malaghine

Elisângela Broca de Souza Correa

Etieni Francieli Corci

Ézia Maria de Oliveira Baena

Fernanda Carvalho Ribeiro

Fernanda Elena Tenório Altvater

Gisele Carvalho de Siqueira

Haroldo Siqueira de Oliveira

Iolanda Aparecida da Silva Boiko

Ivan Alexandre

João Faustino da Silva

Josislaine Pires Lopes

Kelly da Silva Siqueira

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Lucélia Marçal Siqueira de Oliveira

Lúcia Helena de Oliveira

Lúcia Maria Siqueira de Oliveira

Luiza Diogo da Silva

Magda Dias Maria Azevedo

Márcio Hostilio Ribeiro

Marcos Aurélio de Assis

Maria Madalena de Oliveira da Rosa

Marina de Oliveira Nogueira

Marinalva Marucci Pereira Lemos

Marlene Jassek de Oliveira

Marly Terezinha Rodrigues Bressanin

Maurício Ferla da Silva

Monica Elisa dos Santos

Nivaldo Corrêa

Pedro Kiochi Kondo

Rafaelli Reis Valle

Rosane Siqueira de Oliveira Carvalho

Rosângela de Araújo Bueno Silva

Selma de Siqueira

Vitória de Siqueira Silva

JABOTI - PR2011

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APRESENTAÇÃO

O presente documento é composto pela Proposta Curricular do Ensino

Fundamental e Ensino Médio que foi elaborada pelos professores e Equipe

Pedagógica do colégio visando possibilitar ao educando as chances de permanecer

na escola o tempo necessário à educação básica, oferecendo-lhe a oportunidade de

desenvolver as competências necessárias à vida Cidadã. Pois, grande parte das

crianças e adolescentes precisam ajudar no sustento de suas famílias, o que

acarreta baixos índices de aproveitamento escolar e alto índice de evasão. Diante

dessa realidade faz-se necessário que o processo ensino-aprendizagem tenha como

ponto de partida a experiência do aluno e para que o mesmo se realize é necessário

conhecer o aluno, saber as dificuldades que o aluno apresenta. Também

entendemos que não é suficiente o ingresso e permanência na escola, mais que

isso, é necessária a realização de uma prática pedagógica direcionada para a

aprendizagem efetiva.

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ÍNDICE

APRESENTAÇÃO ......................................................................................................... 4

1. BREVE HISTÓRICO DA EDUCAÇÃO OBRIGATÓRIA E CARACTERÍSTICAS DO

ENSINO FUNDAMENTAL ............................................................................................. 7

1.1. PROPOSTA CURRICULAR ENSINO FUNDAMENTAL ......................................... 11 1.1.1. Artes ........................................................................................................................ 12 1.1.2. Ciências ................................................................................................................... 28 1.1.3. Educação Física ....................................................................................................... 33 ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS .............................................................. 35 1.1.4. Ensino Religioso ..................................................................................................... 38

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA ................................................................... 38 1.1.5. Geografia ................................................................................................................. 42

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA ................................................................... 42 1.1.6. História .................................................................................................................... 48 1.1.7. L.E.M. Inglês .......................................................................................................... 60

CONTEÚDOS BÁSICOS ..................................................................................................... 60 1.1.8. Língua Portuguesa .................................................................................................. 65

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA ................................................................... 65 ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS .............................................................. 71 1.1.9. . Matemática .......................................................................................................... 75 CONTEÚDOS BÁSICOS ................................................................................................. 75 AVALIAÇÃO .................................................................................................................. 79 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .............................................................................. 79

2. BREVE HISTÓRICO DO ENSINO MÉDIO E CARACTERÍSTICAS DO ENSINO

MÉDIO A SEREM CONSIDERADAS NA PROPOSTA CURRICULAR ..................... 80

2.1. PROPOSTA CURRICULAR ENSINO MÉDIO ........................................................... 82 2.1.1. Arte .......................................................................................................................... 83 METODOLOGIA ............................................................................................................. 89 2.1.2. Biologia ................................................................................................................... 91

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA ................................................................... 91 2.1.3. Educação Física ....................................................................................................... 98 ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS ............................................................ 100 2.1.4. Filosofia ................................................................................................................ 103 CONTEÚDOS BÁSICOS ............................................................................................... 103 Conteúdos Estruturantes: MITO E FILOSOFIA ............................................................ 103 ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS ............................................................ 105 2.1.5. Física ..................................................................................................................... 108

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA ................................................................. 108 2.1.6. Geografia ............................................................................................................... 111

CONTEÚDOS .................................................................................................................... 111 AVALIAÇÃO .................................................................................................................... 116 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................... 117

2.1.7. História .................................................................................................................. 119

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APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA ................................................................. 119 2.1.8. L.E.M. Inglês ........................................................................................................ 126

CONTEÚDOS BÁSICOS ................................................................................................... 126 2.1.9. Língua Portuguesa ................................................................................................. 131 2.1.10. Matemática .......................................................................................................... 136 2.1.11. Química ............................................................................................................... 141

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA ................................................................. 141 2.1.12. Sociologia ............................................................................................................ 147 CONTEÚDOS BÁSICOS ............................................................................................... 148 ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS ............................................................ 149

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1. BREVE HISTÓRICO DA EDUCAÇÃO OBRIGATÓRIA E

CARACTERÍSTICAS DO ENSINO FUNDAMENTAL

Retomando um breve histórico da oferta da escolarização formal no Brasil,

pode-se identificar que, a partir das primeiras décadas do século XX, a sociedade

brasileira, incentivada pelos ideais republicanos, os quais reconheciam a instituição

escolar como necessária à formação dos cidadãos. Naquele período, foram

construídas grandes escolas, identificadas por alguns autores como Rosa Fátima de

Souza (1998) e Luciano Mendes Faria Filho (2000), como “templos de civilização” ou

“palácios de instrução”, pois anteriormente a esse período, a escola, de forma geral,

era o lugar onde se aprendia, ou seja, onde o professor estivesse e não um espaço

construído para fins educacionais. No entanto, os ideais republicanos não se

consolidaram no âmbito escolar, já que o acesso à escolaridade formal, não era um

direito de todos os cidadãos. Segundo Ribeiro (1986), na década de 1920, mais de

75% da população brasileira era analfabeta.

A partir do ano de 1940, com reflexos na oferta de vagas, que aumentaram

sobremaneira no país, as classes populares passam a ter um ingresso cada vez

mais significativo aos bancos escolares, rompendo com a “conjunção harmônica

entre qualidade e escola de elite” (Oliveira, 2005, p. 28). No entanto a ampliação da

oferta da educação obrigatória limitou-se à construção de prédios escolares e do

atendimento às condições mínimas de infra-estrutura, mantendo-se a escassez de

recursos destinados à remuneração dos professores, ou seja, investiu-se o

suficiente para viabilizar o acesso de uma parcela maior da população ao meio

escolar.

Com a aprovação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº

4.024/61, a obrigatoriedade da oferta do ensino primário ficou restrita ao

atendimento de crianças de 07 a 10 anos. Essa limitação da faixa etária foi alargada

pela Constituição de 1969, que tornou obrigatório o ensino primário, com quatro

anos de duração, para a população entre 07 e 14 anos.

Somente com a reforma da LDBEN/61 pela Lei nº 5.962/71, é que o tempo

de escolarização compulsória foi ampliado para oito anos. Assim, desde o início dos

anos de 1970, a massificação do acesso à escola pública de 1ª à 8ª série tornou-se

uma realidade. Com o fim dos exames de admissão, todos os concluintes do ensino

primário passaram a ter o direito de ampliar os anos de escolarização obrigatória.

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Talvez esse tenha sido o momento em que a escola pública se percebeu

heterogênea, aberta, de fato, às classes populares, passando a conviver de forma

mais efetiva com uma nova realidade.

Desde o final dos anos de 1980, alguns estados e municípios buscaram “a

regularização do fluxo no ensino fundamental, por meio da adoção de ciclos de

escolarização, da promoção continuada e dos programas de aceleração da

aprendizagem”, difundidos, principalmente, após a promulgação da Lei de Diretrizes

e Bases da Educação Nacional nº 9394/96.

A atual Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional determina que o

Ensino Fundamental é prioridade no atendimento escolar, justificando seu caráter

obrigatório e gratuito, inclusive para as pessoas que não tiveram acesso à

escolarização em idade própria e constitui-se, portanto, em um direito público

subjetivo. Público na medida em que a sua oferta não se restringe ao interesse

individual, mas de toda a sociedade; e subjetivo, porque todo cidadão, individual ou

coletivamente, tem direito de exigir do Estado a sua oferta.

A partir de 2007, o Ensino Fundamental regular terá nove anos de duração,

organizados em dois segmentos – cinco anos iniciais e quatro anos finais,

atendendo à crianças e jovens na faixa etária em torno de 6 a 14 anos. No Estado

do Paraná, devido ao processo de municipalização, iniciado nos anos de 1990,

aproximadamente, 98% da oferta dos anos iniciais, está sob a responsabilidade dos

municípios, e quase a totalidade do ensino dos anos finais, é ofertado pela rede

pública estadual.

A forma de organização e de distribuição de responsabilidades, exige do

Estado e dos Municípios a adoção de um regime de colaboração a fim de garantir o

atendimento de toda a demanda educacional, bem como a definição de políticas que

viabilizem a superação de rupturas na educação fundamental, que é parte da

Educação Básica. Essa postura, portanto, não se restringe à oferta do Ensino

Fundamental, pois segundo Cury “a educação infantil é a base da educação básica,

o Ensino Fundamental é o seu tronco e o Ensino Médio o acabamento, e é de uma

visão do todo, como base, se pode ter uma visão conseqüente das partes” (2003, p.

170).

Vale lembrar que a escola pública é um dos lugares privilegiados onde as

crianças e jovens podem ampliar os seus saberes, contribuindo assim para que os

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alunos tornem-se sujeitos de sua cidadania, num país marcado por profundas

desigualdades sociais.

Nessa perspectiva, a função principal da escola fundamental é o trabalho

com o conhecimento que propicia aos alunos oportunidades de aprendizagem para

que adquiram “chaves conceituais de compreensão de seu mundo e de seu tempo;

deve ainda permitir que tomem consciência das operações que mobilizam durante a

aprendizagem, contribuindo para que prossigam na relação de conhecimento, que é

desvendamento, compreensão e transformação do que se dá a conhecer”

(SAMPAIO, 1998, p. 147).

Assim cada escola, ao ter como referência as Diretrizes Curriculares para o

Ensino Fundamental, na elaboração das propostas curriculares, tem o compromisso

de explicitar de que forma organizou suas práticas para corresponder às

necessidades de aprendizagem de seus alunos. È imprescindível, levar em

consideração o perfil dos alunos atendidos, a faixa etária, as séries/anos em que se

encontram maiores dificuldades de se adaptarem à escola e de se apropriarem dos

conteúdos, além de suas condições sócio-econômicas, culturais e religiosas.

Somente a partir desse diagnóstico, e reconhecendo as especificidades de cada um

dos componentes curriculares e suas contribuições para o processo de

escolarização dos alunos, é que o coletivo da escola terá elementos para decidir os

encaminhamentos necessários à oferta do Ensino Fundamental.

Ao reconhecer as características dos alunos do Ensino Fundamental, bem

como o papel desta etapa da Educação Básica, entende-se que as aulas de

Educação Física não se destinam apenas aos alunos “atletas”; as aulas de Língua

Estrangeira não têm o propósito de privilegiar aqueles alunos com melhor

“proficiência”; as aulas de Matemática não se destinam apenas aos “gênios”, e

ainda, as aulas de Arte, por exemplo, não têm como objetivo destacar somente

“talentos”, mas oportunizar a todos os alunos, conhecimentos específicos das

diferentes linguagens. Isso implica questionar práticas excludentes que ainda

persistem no meio escolar e que se não forem superadas por encaminhamentos

pedagógicos que contemplem todos os alunos no processo de ensino e de

aprendizagem estarão contribuindo para a manutenção das desigualdades sociais

que marcam a história de vida de alunos de nossa escola.

Uma escola pública que precisa, incansavelmente, deixar clara sua função.

Ao reafirmarmos o seu valor, apegamo-nos aos dizeres de Saviani, que afirma: “... o

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fundamental hoje no Brasil é garantir uma escola elementar que possibilite o acesso

à cultura letrada para o conjunto da população. Logo, é importante envidar todos os

esforços para a alfabetização, o domínio da língua vernácula, o mundo dos cálculos,

os instrumentos de explicação científica estejam disponíveis para todos

indistintamente. Portanto, aquele currículo básico da escola elementar (Português,

Aritmética, História, Geografia e Ciências) é uma coisa que temos que recuperar e

colocar como centro das nossas escolas, de modo a garantir, que todas as crianças,

assimilem esses elementos, pois sem isso elas não se converterão em cidadãos

com a possibilidade de participar dos destinos do país e interferir nas decisões e

expressar seus interesses, seus pontos de vista” (SAVIANI, 1986:82).

Todos os envolvidos no processo educacional devem estar comprometidos

com essa proposta e esse desafio, visto que é o resultado da discussão de todos os

profissionais da educação e indicam os rumos que neste momento se apresentam.

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1.1. PROPOSTA CURRICULAR ENSINO

FUNDAMENTAL

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1.1.1. Artes

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

A função da Arte é indispensável na vida das pessoas. O fundamental é

entender que a arte se constitui na atividade criativa dos seres humanos ao

interagirem com o mundo em que vivem.

Os conceitos que serão tratados neste documento relacionam-se com os

estudos dos conhecimentos da arte e da estética, ou seja, será buscada na filosofia

a compreensão dos assuntos do cotidiano.

A Proposta consiste em trabalhar com os conhecimentos de artes visuais,

teatro, dança e música e aprofundar o conhecimento dos elementos formais da sua

área de formação.

A Lei nº 9394/96 mantém a obrigatoriedade do ensino de Arte nas escolas

de educação básica: “O ensino da arte constituirá componente curricular obrigatório,

nos diversos níveis da educação básica, de forma a promover o desenvolvimento

cultural dos alunos” (art.26 § 2º).

A arte tem conteúdo específico e o aprendizado em arte compreende mais

do que o fazer artístico ou a manipulação de materiais de arte, compreende uma

articulação entre a produção, a crítica, a história e a estética da arte.

Durante o período de 2003 e 2006 foram realizadas diversas ações por parte

do governo do Estado do Paraná que valorizam o ensino de Arte, dentre as quais,

destaca-se o estabelecimento de uma carga horária mínima de duas aulas semanais

de Arte durante todas as séries do ensino fundamental, apoiada nas ações

realizadas no decorrer desse processo histórico recente e na busca de efetivar uma

transformação.

Na proposta geral dos PCNs, “Arte tem uma função tão importante quanto a

dos outros conhecimentos no processo de ensino e aprendizagem. A área de Arte

está relacionada com as demais áreas e tem suas especificidades”.

O aprendizado dessa disciplina visa instrumentalizar o aluno com um

conjunto de saberes em Arte que o permita utilizar o conhecimento estético na

compreensão das diversas manifestações culturais.

A disciplina de Arte no ensino fundamental contempla as linguagens das

artes visuais, da dança, da música e do teatro e os conteúdos estruturantes

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selecionados por essa disciplina vem constituir a base para a prática pedagógica.

Elementos básicos das linguagens artísticas, produções/manifestações

artísticas e elementos contextualizadores são base para a disciplina de Arte

estruturando-a e não podem ser vistos como elementos limitadores ou

segmentados.

As diferentes formas de pensar o ensino de Arte são consequência do

momento histórico no qual se desenvolveram, com suas relações sócioculturais,

econômicas e políticas.

O estudo da Arte traz como essência a mímesis e a representação; a arte

como expressão e o formalismo. Essas teorias apresentam um ponto em comum à

todas as obras de arte servindo como base para um bom entendimento.

Assim, o alunado, compreenderá os saberes da disciplina da Arte

expressando as emoções, desenvolvendo a criatividade e saberá apreciar os valores

estéticos presentes nas obras.

O horizonte cultural do aluno deverá ser amplo, e é através dos

conhecimentos estéticos que isto se dará.

Vale salientar que o ensino de arte deve basear-se num processo de

reflexão, onde os alunos adquiram conhecimentos sobre a diversidade de

pensamento e de criação artística para expandir sua capacidade de criação e

desenvolver o pensamento crítico.

Assim, desenvolver-se a no aluno o sentido através: do conhecimento

estético _ está relacionado à apreensão do objeto artístico como criação de cunho

sensível e cognitivo; do conhecimento da produção artística _ está relacionado aos

processos do fazer e da criação; e do conhecimento contextualizado _ que se efetiva

na construção do conhecimento na relação entre o estético e o artístico.

A articulação dos conhecimentos estéticos, artísticos e contextualizados,

aliados à práxis no ensino da arte, possibilita a preensão dos conteúdos específicos

da disciplina e das possíveis relações entre seus elementos constitutivos, balizando

para isso nos conteúdos estruturantes (elementos formais, composição e

movimentos e períodos ) englobando sempre as áreas da Arte (artes visuais, teatro,

música e dança), propostos para esta disciplina.

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CONTEÚDOS BÁSICOS

6º ano

MÚSICA

Conteúdo estruturante: Elementos Formais

Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Conteúdo estruturante: Composição

Ritmo

Melodia

Escalas: diatônica, pentatônica

Cromática

Maior, menor,

Improvisação

Gêneros: erudito, popular

Conteúdo estruturante: Movimentos e Períodos

Greco-Romana

Oriental

Ocidental

Idade Média

Música Popular (folclore)

ARTES VISUAIS

Conteúdo estruturante: ELEMENTOS FORMAIS

Ponto

Linha

Textura

Forma

Superfície

Volume

Cor

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Luz

Conteúdo estruturante: Composição

Bidimensional

Tridimensional

Figurativa/Abstrato

Geométrica

Técnicas: Pintura, desenho, baixo e alto relevo, escultura, arquitetura...

Gêneros: paisagem, retrato, cenas da mitologia

Conteúdo estruturante: Movimentos e Períodos

Arte Greco-Romana

Arte Africana

Arte Oriental

Idade Média

Arte Popular (folclore)

Arte Pré-Histórica

Renascimento

Barroco

TEATRO

Conteúdo estruturante: Elementos Formais

Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais

Ação

Espaço

Conteúdo estruturante: Composição

Técnicas: jogos teatrais, teatro indireto e direto improvisação,

manipulação, máscara

Gênero: Tragédia, Comédia, enredo, roteiro.

Espaço Cênico, circo.

Adereços

Conteúdo estruturante: Movimentos e Períodos

Greco-Romana

Teatro Oriental

Africano

Teatro Medieval

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Renascimento

Teatro Popular

DANÇA

Conteúdo estruturante: Elementos Formais

Movimento Corporal

Tempo

Espaço

Conteúdo estruturante: Composição

Eixo

Deslocamento

Ponto de Apoio

Formação

Técnica: Improvisação

Gênero: Circular

Conteúdo estruturante: Movimentos e Períodos

Pré-história

Greco-Romana

Medieval

Idade Média

Arte Popular (folclore)

7º ano

MÚSICA

Conteúdo estruturante: Elementos Formais

Altura

Duração

Timbre

Conteúdo estruturante: Composição

Ritmo

Melodia

Escalas

Estrutura

Gêneros: folclórico, popular, étnico

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Conteúdo estruturante: Movimentos e Períodos

Música popular e étnica (ocidental e oriental)

Brasileira

Paranaense

Africana

ARTES VISUAIS

Conteúdo estruturante: Elementos Formais

Ponto

Linha

Forma

Textura

Superfície

Volume

Cor

Luz

Conteúdo estruturante: Composição

Bidimensional

Tridimensional

Figurativa

Abstrata

Geométrica

Técnicas: Pintura, desenho, escultura, modelagem, gravura, mista,

pontilhismo...

Gêneros: Paisagem, retrato, natureza morta.

Conteúdo estruturante: Movimentos e Períodos

Arte indígena

Arte Popular Brasileira e Paranaense

Abstracionismo

Expressionismo

Impressionismo

TEATRO

Conteúdo estruturante: Elementos Formais

Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais

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Ação

Espaço

Conteúdo estruturante: Composição

Representação,

Leitura dramática,

Cenografia.

Gêneros: Rua, Comédia, arena,

Caracterização

Técnicas: jogos dramáticos e teatrais, Mímica, improvisação, formas

animadas...

Conteúdo estruturante: Movimentos e Períodos

Comédia dell' arte

Teatro Popular

Teatro Popular Brasileiro e Paranaense

DANÇA

Conteúdo estruturante: Elementos Formais

Movimento Corporal

Tempo

Espaço

Conteúdo estruturante: Composição

Gênero: Folclórica, popular, étnica

Ponto de Apoio

Formação

Rotação

Coreografia

Salto e queda

Níveis (alto, médio e baixo)

Conteúdo estruturante: Movimentos e Períodos

Dança Popular

Brasileira

Paranaense

Africana

Indígena

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19

Renascimento

8º ano

MÚSICA

Conteúdo estruturante: Elementos Formais

Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Conteúdo estruturante: Composição

Ritmo

Melodia

Harmonia

Tonal, modal e a fusão de ambos.

Técnicas: vocal, instrumental, eletrônica, informática e mista

Sonoplastia

Conteúdo estruturante: Movimentos e Períodos

Indústria Cultural

Eletrônica

Minimalista

Rap, Rock, Tecno

Sertanejo pop

Vanguardas

Clássica

ARTES VISUAIS

Conteúdo estruturante: Elementos Formais

Linha

Forma

Textura

Superfície

Volume

Cor

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Luz

Conteúdo estruturante: Composição

Bidimensional

Tridimensional

Figurativo

Abstrato

Semelhanças

Contrastes

Ritmo Visual

Cenografia

Técnicas: pintura, desenho, fotografia, audiovisual, gravura...

Gêneros: Natureza morta, retrato, paisagem.

Conteúdo estruturante: Movimentos e Períodos

Indústria Cultural

Arte Digital

Vanguardas

Arte Contemporânea

Arte Cinética

Op Art

Pop Art

Classicismo

TEATRO

Conteúdo estruturante: Elementos Formais

Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais

Ação

Espaço

Conteúdo estruturante: Composição

Representação no Cinema e Mídias (Vídeo, TV e Computador)

Texto dramático

Cenografia

Maquiagem

Sonoplastia

Roteiro, enredo

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Técnicas: jogos teatrais, sombra, adaptação cênica

Conteúdo estruturante: Movimentos e Períodos

Indústria Cultural

Realismo

Expressionismo

Cinema Novo

Vanguardas

Classicismo

DANÇA

Conteúdo estruturante: Elementos Formais

Movimento Corporal

Tempo

Espaço

Conteúdo estruturante: Composição

Direções

Dinâmicas

Aceleração

Improvisação

Coreografia

Sonoplastia

Gênero: Indústria Cultural, espetáculo

Conteúdo estruturante: Movimentos e Períodos

Hip Hop

Musicais

Expressionismo

Indústria Cultural

Dança Moderna

Dança Clássica

9º ano

MÚSICA

Conteúdo estruturante: Elementos Formais

Altura

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22

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Conteúdo estruturante: Composição

Ritmo

Melodia

Harmonia

Estrutura Técnicas: vocal, instrumental, mista

Gêneros: Popular, Folclore, étnico

Conteúdo estruturante: Movimentos e Períodos

Música engajada

Música Popular Brasileira

Música Contemporânea

ARTES VISUAIS

Conteúdo estruturante: Elementos Formais

Linha

Forma

Textura

Superfície

Volume

Cor

Luz

Conteúdo estruturante: Composição

Bidimensional

Tridimensional

Figurativo

Geométrica

Figura-fundo

Perspectiva

Semelhanças

Contrastes

Ritmo Visual

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Cenografia

Técnica: pintura, desenho, performance

Gêneros: paisagem urbana, idealizada, cenas do cotidiano

Conteúdo estruturante: Movimentos e Períodos

Realismo

Arte no Século XX

Muralismo

Pré-colombiana

Hip Hop

Romantismo

TEATRO

Conteúdo estruturante: Elementos Formais

Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais

Ação

Espaço

Conteúdo estruturante: Composição

Técnicas: Monólogo, Jogos teatrais, direção, ensaio, Teatro-Fórum,

Teatro-Imagem

Representação, Roteiro, Enredo

Dramaturgia

Cenografia

Sonoplastia

Iluminação

Figurino

Gêneros

Conteúdo estruturante: Movimentos e Períodos

Teatro Engajado

Teatro do oprimido

Teatro Pobre

Teatro do Absurdo

DANÇA

Conteúdo estruturante: Elementos Formais

Movimento Corporal

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Tempo

Espaço

Conteúdo estruturante: Composição

Ponto de Apoio

Níveis (Alto, Médio e Baixo)

Rotação

Deslocamento

Gênero: Salão, Espetáculo, Moderna

Coreografia

Conteúdo estruturante: Movimentos e Períodos

Vanguardas

Dança Contemporânea

Romantismo

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLOGICA

Cultura diz respeito à humanidade como um todo e ao mesmo tempo a cada

um dos povos, nações, sociedades e grupos humanos. (...) Cada realidade cultural

tem sua lógica interna, a qual devemos procurar conhecer para que façam sentido

as suas práticas, costumes, concepções e as transformações pelas quais estas

passam. (...) Entendido assim, o estudo da cultura contribui no combate a

preconceitos, oferecendo uma plataforma firme para o respeito e dignidade nas

relações humanas (Santos, 1987, p.8-9).

Seguindo os conteúdos estruturantes relacionados nas diretrizes curriculares

de Arte, o ensino das linguagens artísticas para o ensino fundamental das escolas

públicas associará as manifestações artísticas (romantismo, expressionismo,

impressionismo e outras) com a realidade do aluno, visto que muitos alunos só se

deparam com arte nas escolas, devido sua situação sócio-econômica, com isto,

trazendo a arte para seu mundo, a compreensão se dará com mais facilidade,

despertando um maior interesse no aluno.

Assim, as linguagens artísticas: Artes Visuais, Dança, Música e Teatro,

serão inseridas no aluno de forma prazerosa, através do lúdico, da expressão

corporal, da sensibilidade, da criatividade. Para isso todas as formas contidas em

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uma obra será apresentada por induzimento, para que desperte no aluno o interesse

de como tudo surgiu e que este aluno se sinta inebriado diante o exposto.

Dentro das linguagens artísticas serão trabalhados os desafios educacionais

contemporâneos como: educação Ambiental, Educação Fiscal, Enfrentamento,

Violência na Escola, História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena,

Prevenção ao uso indevido de drogas e sexualidade.

As técnicas utilizadas pelos artistas serão exploradas de forma mecânica,

após a discussão de como possam ser.

O estudo de cores, linhas, movimentos, ritmos, simetria, harmonia, dentro de

sua linguagem própria, será exemplificado com a realidade do aluno onde ele será

instigado a explorar seu repertório e com isso soltar seus sentimentos.

A criança no mundo moderno (...) veste as asas do anjo da história. O que

você vai ser quando crescer? Crescer. Futuro. (...) Seriedade. Sisudez. É preciso

tornar-se um sujeito da razão. Prontidão. Amadurecimento. Pressa. Crianças

vivendo nas ruas. Apressamento da infância. Empurrada/Seduzida cada vez mais

para o futuro – o mundo dos adultos – contempla o passado e acumula ruína em

seus pés: brinquedo, fantasia, peraltice, imaginação (Kramer, 1998, p.32-33).

Nas aulas de arte é necessário um encaminhamento metodológico orgânico

onde o conhecimento, as práticas e a fruição artística estejam presentes em todos

os momentos da prática pedagógica: o teorizar - fundamenta e possibilita ao aluno

que perceba e aproprie a obra artística, bem como, desenvolva um trabalho artístico

para formar conceitos artísticos; o sentir e perceber - são as formas de apreciação,

fruição, leitura e acesso a obra de arte; e o trabalho artístico - é a prática criativa, o

exercício com os elementos que compõe uma obra de arte.

O encaminhamento do trabalho se dá através da prática metodológica do

professor elencando sempre esses três momentos para a aprendizagem.

AVALIAÇÃO

A avaliação para a disciplina de arte é diagnóstica - por ser a referência do

professor ao planejar as aulas e avaliar os alunos; e processual - por pertencer a

todos os momentos da prática pedagógica.

Assim a avaliação almeja o desenvolvimento formativo e cultural do aluno,

levando em consideração a capacidade individual, o desempenho do aluno e sua

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participação nas atividades realizadas. Para isso faz-se necessário vários

instrumentos de verificação, tais como:

− trabalhos artísticos individuais e em grupo;

− pesquisas bibliográficas e de campo;

− debates em forma de seminários e simpósios;

− provas teóricas e práticas;

− registros em forma de relatórios , gráficos, portifólio, áudio-visual e outros.

Por esses instrumentos, o professor obterá o diagnóstico necessário para o

planejamento e o acompanhamento da aprendizagem durante o ano letivo.

Será instrumento de avaliação:

Observação do conhecimento adquirido em sala de aula e a sua aplicação

em atividades práticas desenvolvidas na sala e através de exercícios, atividades

práticas, recapitulação, estudo dirigido, tarefas de casa, fixação.

Provas no decorrer do bimestre onde o aluno sistematizará os conteúdos

aprendidos na sala de aula.

Exposição de trabalhos em grupo referentes aos conteúdos onde será

considerado não só o produto final, mas as etapas de sua elaboração. Para efeito de

mensuração as provas dadas no decorrer do bimestre terão o valor de 6,0 (seis),

resultado de no mínimo dois instrumentos de avaliação. As atividades diversificadas

como: trabalhos individuais e coletivos dando ênfase à capacidade de sintetizar por

parte dos alunos, participação nos trabalhos realizados em sala de aula e a

pontualidade na realização e entrega dos mesmos, terão o valor 4,0 (quatro).

Realização de trabalho individual onde será avaliado não só a sua

elaboração, mas a capacidade de síntese do aluno.

Será sempre em função dos conteúdos trabalhados e tem por finalidade

detectar o grau de apropriação dos conteúdos trabalhados para que o professor

possa dar o encaminhamento devido e elaborar uma nova abordagem,

diagnosticando o que o aluno aprendeu ou deixou de aprender e assim detectar o

que precisa ser revisto.

Terá direito de fazer a recuperação o aluno que não atingir a totalidade dos

objetivos e esta será oferecida em forma de:

Atividades diversificadas

Fornecimento de roteiros de estudos

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Oferecimento de aulas para retomar o conteúdo trabalhado

Reavaliação dos conteúdos

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AZEVEDO, H.A. Tarsila do Amaral a primeira dama da arte brasileira. 4ª ed. Campinas: Arvore do saber, 2005.

CALÁBRIA, Carla Paula Brondi; MARTINS, Raquel Valle. Arte, História & Produção 2. São Paulo: FTD, 1997.

CANTELE, Bruna R.. Arte, etc. e tal.... volume 2. São Paulo: IBEP.

GOMBRICH, E.H. A história da arte, 16ª.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2006.

JUSTINO, Maria José. A admirável complexidade da arte. In: CORDI, Cassiano et al. Para filosofar. São Paulo: Scipione, 1997.

KRAMER, S.; LEITE, M.I.F.P. Infância e produção cultural. Campinas: Papirus, 1998.

PARANÁ. Superintendência de Educação. Diretrizes Curriculares de Artes para o Ensino Fundamental. Curitiba. SEED, 2008.

RAFFA, Ivete. Fazendo arte com os mestres. São Paulo: Escolar, 2006

RAFFA, Ivete. Fazendo arte com os mestres 2. São Paulo: Escolar, 2006

SANTOS, J.L. O que é cultura. 6ªed. São Paulo: Brasiliense, 1987.

WANDERLEY, Colégio Estadual Júlia. et al. Projeto Político Pedagógico. Jaboti: 2006. 39 p.

XAVIER, N.; AGNER, A. Viver com arte educação artística, vol.1,2,3, 2.ed. São Paulo: Ática, 1982.

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1.1.2. Ciências

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

O ensino das ciências tem o desafio de oportunizar a todos os alunos

através dos conteúdos, noções e conceitos que propiciem uma leitura crítica de fatos

e fenômenos relacionados à vida, a diversidade cultural, social e da produção

científica. A disciplina de ciências favorecerá a compreensão das inter-relações e

transformações manifestadas no meio, bem como, instigará reflexões e a busca de

soluções a respeito das tensões contemporâneas, como por exemplo a preservação

do meio ambiente – necessidades oriundas da produção industrial, a ética –

produção científica.

“A disciplina de Ciências tem como objeto de estudo o conhecimento

científico que resulta da investigação da Natureza. Do ponto de vista científico,

entende-se por Natureza o conjunto de elementos integradores que constitui o

Universo em toda sua complexidade”. (PARANÁ, 2008, P.40)

Para melhor compreender a disciplina de ciências torna- se necessário

oportunizar aos educandos o conhecimento de que os fenômenos são constituídos

por relações de elementos da natureza, o qual colabora para a compreensão do

mundo e suas transformações e que atos do cotidiano conceituam o que eles

aprendem.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS

6º ano

ESTRUTURANTES BÁSICOS

Astronomia

Universo

Sistema solar

Movimentos terrestres

Movimentos celestes

Astros

Matéria Constituição da matéria

Sistemas Biológicos Níveis de organização celular

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Energia

Formas de energia

Conversão de energia

Transmissão de energia

Biodiversidade

Organização dos seres vivos

Ecossistema

Evolução dos seres vivos

7º ano

ESTRUTURANTES BÁSICOS

Astronomia

Astros

Movimentos terrestres

Movimentos celestes

Matéria Constituição da matéria

Sistemas BiológicosCélula

Morfologia e fisiologia dos seres vivos

EnergiaFormas de energia

Transmissão de energia

Biodiversidade

Origem da vida

Organização dos seres vivos

Sistemática

8º ano

ESTRUTURANTES BÁSICOS

Astronomia Origem e evolução do universo

Matéria Constituição da matéria

Sistemas BiológicosCélula

Morfologia e fisiologia dos seres vivos

Energia Formas de energia

Biodiversidade Evolução dos seres vivos

9º ano

ESTRUTURANTES BÁSICOS

AstronomiaAstros

Gravitação universal

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Matéria Propriedades da matéria

Sistemas BiológicosMorfologia e fisiologia dos seres vivos

Mecanismos de herança genética

EnergiaFormas de energia

Conservação de energia

Biodiversidade Interações ecológicas

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

Pode-se identificar como as Ciências de referência orientam a definição dos

conteúdos significativos na formação dos alunos na medida que oportunizam o

estudo da vida, do ambiente, do corpo humano, do universo, da matéria e da

energia, dentre outros, fornecendo subsídios para a compreensão crítica e histórica

do mundo natural.

De forma contextualizada aos conteúdos específicos serão trabalhados os

desafios educacionais contemporâneos como: educação Ambiental, Educação

Fiscal, Enfrentamento, Violência na Escola, História e Cultura Afro-Brasileira,

Africana e Indígena, Prevenção ao uso indevido de drogas e sexualidade.

A integração desses conteúdos serão feitos através de problematizações,

contextualizações, interdisciplinaridade, pesquisas, leituras científicas, atividade em

grupo, observações, atividades experimentais, recursos instrucionais, atividades

lúdicas, entre outros.

AVALIAÇÃO

Será instrumento de avaliação:

Observação do conhecimento adquirido em sala de aula e a sua aplicação

em atividades práticas desenvolvidas na sala e através de exercícios, atividades

práticas, recapitulação, estudo dirigido, tarefas de casa, fixação.

Provas no decorrer do bimestre onde o aluno sistematizará os conteúdos

aprendidos na sala de aula.

Exposição de trabalhos em grupo referentes aos conteúdos onde será

considerado não só o produto final, mas as etapas de sua elaboração. Para efeito de

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mensuração as provas dadas no decorrer do bimestre terão o valor de 6,0 (seis),

resultado de no mínimo dois instrumentos de avaliação. As atividades diversificadas

como: trabalhos individuais e coletivos dando ênfase à capacidade de sintetizar por

parte dos alunos, participação nos trabalhos realizados em sala de aula e a

pontualidade na realização e entrega dos mesmos, terão o valor 4,0 (quatro).

Realização de trabalho individual onde será avaliado não só a sua

elaboração, mas a capacidade de síntese do aluno.

Será sempre em função dos conteúdos trabalhados e tem por finalidade

detectar o grau de apropriação dos conteúdos trabalhados para que o professor

possa dar o encaminhamento devido e elaborar uma nova abordagem,

diagnosticando o que o aluno aprendeu ou deixou de aprender e assim detectar o

que precisa ser revisto.

Terá direito de fazer a recuperação o aluno que não atingir a totalidade dos

objetivos e esta será oferecida em forma de:

Atividades diversificadas

Fornecimento de roteiros de estudos

Oferecimento de aulas para retomar o conteúdo trabalhado

Reavaliação dos conteúdos

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALVARENGA, Jenner Procópio de. et al. Ciências Naturais do Dia-a-Dia, 6ª Série: Manual do Professor. Curitiba: Nova Didática, 2004.

BARROS, Carlos; PAULINO, Wilson Roberto. Os Seres Vivos. São Paulo: Ática, 2001.

GOWDAK, Demétrio; MARTINS, Eduardo. Ciências: Novo Pensar. 2. ed. renovada. São Paulo: FTD, 2006.

PARANÁ. Superintendência de Educação. Diretrizes Curriculares de Ciências para o Ensino Fundamental. Curitiba. SEED, 2008.

WANDERLEY, Colégio Estadual Júlia. et al. Projeto Político Pedagógico. Jaboti: 2006. 39 p.

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1.1.3. Educação Física

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

A Educação Física é a área de conhecimento da cultura corporal de

movimento, integrando os alunos para que se desenvolvam suas potencialidades de

forma democrática e não seletiva, visando seu aprimoramento como seres humanos,

tendo como meta a inclusão de “todos”, por meio de participação e reflexões

concretas e afetivas, revertendo um quadro de seleção entre indivíduos aptos e

inaptos, para as práticas corporais, incluindo jogos, danças, ginásticas em benefício

da melhoria da qualidade de vida. Busca-se ainda um processo de aprendizagem

além de objetivos voltados apenas para a formação do físico, mas também para a

atividade intelectual, e não apenas a execução de um gesto técnico isolado.

CONTEÚDOS BÁSICOS

Conteúdos Estruturantes: ESPORTE, JOGOS E BRINCADEIRAS,

DANÇA,GINÁSTICA, LUTAS

6º ano

A expressividade Corporal

Exame Biométrico

Histórico do voleibol e principais regras

Jogos: motores, sensoriais, cooperativos e intelectuais

Conhecimento do corpo

Manifestações esportivas: iniciação ao voleibol, futsal, handebol e

atletismo

Manifestações ginásticas: iniciação a ginástica formativa, olímpica e

alongamentos e outras formas

Manifestações estéticas corporais: na dança e no teatro, cantiga de roda,

jogos rítmicos, danças de salão e representações.

7º ano

A expressividade Corporal

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Exame Biométrico

Histórico do basquetebol e principais regras do referido esporte

Jogos: motores, sensoriais, cooperativos e intelectuais

Conhecimento do corpo

Manifestações esportivas: aperfeiçoamento do voleibol, futsal, handebol e

atletismo (iniciação do salto em altura e distância)

Manifestações ginásticas: aperfeiçoamento da ginástica formativa,

olímpica e alongamentos e outras formas

Manifestações corporais: cantiga de roda, jogos rítmicos e danças de

salão e manifestações estéticas corporais na dança e no teatro, representação

8º ano

Exame Biométrico

História do futsal, seus fundamentos e suas principais regras

Jogos: motores, sensoriais, cooperativos e intelectuais

Conhecimento do corpo

− Manifestações esportivas: aprofundamento do voleibol, futsal, handebol e

atletismo (aprofundamento das corridas e aperfeiçoamento nos saltos)

− Manifestações ginásticas: aprofundamento da ginástica formativa,

olímpica e alongamentos, ginástica com elementos e outras formas

− Manifestações estética corporais na dança e no teatro: danças folclóricas,

jogos rítmicos, danças de salão e representações.

9º ano

− A expressividade Corporal

− Exame Biométrico

− Histórico do futebol de campo e suas principais regras

− Jogos: motores, sensoriais, cooperativos e intelectuais

− Conhecimento do corpo

− Manifestações esportivas: aprofundamento do voleibol, futsal, handebol e

atletismo (aprofundamento das corridas e saltos)

− Manifestações ginásticas: aprofundamento na ginástica formativa, na

ginástica olímpica, alongamentos, ginástica com elementos e outras formas

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− Manifestações estética corporais na dança e no teatro: jogos rítmicos,

danças de salão e dança folclórica e representações.

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

A Educação Física contempla múltiplos conhecimentos produzidos e

usufruídos pela sociedade a respeito do corpo e do movimento. Entre eles,

consideram-se fundamentais as atividades culturais do movimento com finalidade de

lazer, expressão de sentimentos, afetos e emoções. Para atingir os objetivos

propostos para o Ensino Fundamental dependemos de uma prática educativa que

tenha como eixo a formação de um cidadão autônomo e participativo, que construa

significados para o que aprende. Adaptar uma concepção que não deixa como única

alternativa ao aluno adaptar-se ou não a modelos predeterminados, buscando meios

para garantir a vivência prática da experiência corporal, construindo um ambiente de

aprendizagem significativa, que faça sentido para o aluno na qual ele tenha

possibilidade de fazer escolhas, trocar informações, onde professor e aluno podem

participar de uma integração cooperativa de construção e descoberta: o que se quer

ressaltar é que nem os virtuais ou ideais, mas sim, vinculados ao que é possível em

cada situação e em cada movimento.

AVALIAÇÃO

Será instrumento de avaliação:

Observação do conhecimento adquirido em sala de aula e a sua aplicação

em atividades práticas desenvolvidas na sala e através de exercícios, atividades

práticas, recapitulação, estudo dirigido, tarefas de casa, fixação.

Provas no decorrer do bimestre onde o aluno sistematizará os conteúdos

aprendidos na sala de aula.

Exposição de trabalhos em grupo referentes aos conteúdos onde será

considerado não só o produto final, mas as etapas de sua elaboração. Para efeito de

mensuração as provas dadas no decorrer do bimestre terão o valor de 6,0 (seis),

resultado de no mínimo dois instrumentos de avaliação. As atividades diversificadas

como: trabalhos individuais e coletivos dando ênfase à capacidade de sintetizar por

parte dos alunos, participação nos trabalhos realizados em sala de aula e a

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pontualidade na realização e entrega dos mesmos, terão o valor 4,0 (quatro).

Realização de trabalho individual onde será avaliado não só a sua

elaboração, mas a capacidade de síntese do aluno.

Será sempre em função dos conteúdos trabalhados e tem por finalidade

detectar o grau de apropriação dos conteúdos trabalhados para que o professor

possa dar o encaminhamento devido e elaborar uma nova abordagem,

diagnosticando o que o aluno aprendeu ou deixou de aprender e assim detectar o

que precisa ser revisto.

Terá direito de fazer a recuperação o aluno que não atingir a totalidade dos

objetivos e esta será oferecida em forma de:

Atividades diversificadas

Fornecimento de roteiros de estudos

Oferecimento de aulas para retomar o conteúdo trabalhado

Reavaliação dos conteúdos

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALADARES, Solange; ARAÚJO, Rogéria. Educação Física no cotidiano escolar. Belo Horizonte: FAPI Ltda, 1999.

BOA FORMA. São Paulo: Abril, 2006.

BRACHT, Valter. et al. Pesquisa em Ação: Educação Física na Escola. Ijuí: Unijuí, 2005

BREGOLOTO, Roseli Aparecida. Texto de Educação Física para a sala de aula. Cascavel: Educativa.

GONÇALVES, Maria Cristina Pinto; ALVES, Roberto. Coleção Aprendendo a Educação. MARCELLINO, Nelson carvalho. Lúdico, Educação e Educação Física. Ijuí: Unijuí, 2003

MORAES, Roberto Marques. Chocolate Recreação: Recreação e jogos escolares. Florianópolis: Ceitec, 2004.

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PARANÁ. Superintendência de Educação. Diretrizes Curriculares de Educação Física para o Ensino Fundamental. Curitiba. SEED, 2006.

WANDERLEY, Colégio Estadual Júlia. et al. Projeto Político Pedagógico. Jaboti: 2006. 39 p.

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1.1.4. Ensino Religioso

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

A disciplina de Ensino Religioso aponta para a necessidade de discussão e

reflexão sobre a diversidade étnica-cultural do Brasil: “o conhecimento religioso

como patrimônio da humanidade, legalmente institui-se na escola; e pressupõe

promover aos educandos oportunidade de se tornarem capazes de entender os

movimentos específicos das diversas culturas, cujo substantivo religioso o sagrado,

como foco do fenômeno religioso, colabora com a constituição do cidadão

multiculturalista”.

Art.33 – O Ensino Religioso, de matrícula facultativa, é parte integrante da

formação básica do cidadão e constitui disciplina dos horários normais das escolas

públicas de Educação Básica assegurando o respeito à diversidade cultural religiosa

do Brasil, vedadas quaisquer formas de proselitismo.

CONTEÚDOS BÁSICOS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS

Paisagem Religiosa

Universo Simbólico Religioso

Texto Sagrado

6º ano

Organizações Religiosas

Lugares Sagrados

Textos Sagrados orais ou escritos

Símbolos Religiosos

7º ano

Temporalidade Sagrada

Festas Religiosas

Ritos

Vida e Morte

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ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

O encaminhamento metodológico da disciplina de Ensino Religioso,

pressupõe um constante repensar das ações que subsidiarão o trabalho. Logo as

práticas pedagógicas desenvolvidas pelo professor da disciplina poderão fomentar o

respeito às diversas manifestações religiosas, ampliando e valorizando o universo

cultural dos alunos.

O trabalho pedagógico da disciplina de Ensino Religioso será organizado a

partir de seus conteúdos estruturantes. Entende-se por conteúdos estruturantes os

conhecimentos de grande amplitude que envolvem conceitos, teorias e práticas de

uma disciplina escolar, identificam e organizam seus campos de estudos e se

vinculam ao seu objeto de estudo.

Para a disciplina de Ensino Religioso, três são os conteúdos estruturantes, a

saber: Paisagem Religiosa , Universo Simbólico Religioso e Texto Sagrado.

Tendo como ponto de partida a história da disciplina e os novos demandas

para o Ensino Religioso, foram definidos os fundamentos teóricos da disciplina que

só terão sentido no processo de ensino e de aprendizagem, na medida em que

sejam incorporados pelo professor, não apenas no planejamento formalizado na

escola, mas no efetivo trabalho com os alunos.

Uma das inovações propostas pelas diretrizes é a abordagem dos conteúdos

de Ensino Religioso, tendo como objeto de estudo o sagrado, conceito discutido nos

fundamentos teórico-metodológicos e que será a base a partir da qual serão tratados

todos os conteúdos de Ensino Religioso. Assim, deve oferecer subsídios para que

os estudantes entendam como os grupos sociais se constituem culturalmente e

como se relacionam com o sagrado. Essa abordagem possibilita estabelecer

relações entre as culturas e os espaços por elas produzidos, em suas marcas de

religiosidade.

Tratado nesta perspectiva, o Ensino Religioso contribuirá para superar

desigualdades étnico-religiosas, para garantir o direito Constitucional de liberdade de

crença e de expressão e, por consequência, o direito à liberdade individual e política.

Desta forma atenderá um dos objetivos da educação básica que, segundo a LDB

9394/96, é o desenvolvimento da cidadania. Portanto, a disciplina de Ensino

Religioso deve propiciar a compreensão, comparação e análise das diferentes

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manifestações do Sagrado, com vistas à interpretação dos seus múltiplos

significados.

As Diretrizes Curriculares para o Ensino Religioso expressam necessária

reflexão em torno dos modelos de ensino e do processo de escolarização, diante

das demandas sociais contemporâneas, que exigem a compreensão ampla da

diversidade cultural, posto também no âmbito religioso entre os países e de forma

mais restrita, no interior de diferentes comunidades.

AVALIAÇÃO

O Ensino Religioso não tem a mesma orientação que a maioria das

disciplinas no que se refere a atribuição de notas e conceitos, ou seja, não se

constitui como objeto de reprovação, bem como não terá registro de notas ou

conceitos na documentação escolar, isso se justifica pelo caráter facultativo da

matrícula na disciplina.

Cabe ao professor a implementação de práticas avaliativas que permitam

acompanhar o processo de apropriação de conhecimentos pelo aluno, tendo como

parâmetro os conteúdos estudados e os seus objetivos.

Por exemplo, observar em que medida o aluno expressa uma relação

respeitosa com os colegas de classe que tem opções religiosas diferentes da sua.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BARROS, Douglas Ferreira. Deus. Será que existe? Quem é ele?. São Paulo: Moderna, 1997.

BOWKER, John. Para entender as Religiões. São Paulo: Ática, 1997.

FINE, Dorren. O que sabemos sobre o Judaísmo. São Paulo: Callis, 1998.

GUILOUSKI, Borres. et al. Assintec.

PARANÁ. Superintendência da Educação. Cartilha da Diversidade Religiosa e Direitos Humanos. Curitiba. SEED,2005.

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40

PARANÁ. Superintendência de Educação. Diretrizes Curriculares de Ensino Religioso para o Ensino Fundamental. Curitiba. SEED, 2008.

WANDERLEY, Colégio Estadual Júlia. et al. Projeto Político Pedagógico. Jaboti: 2006. 39 p.

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1.1.5. Geografia

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

O ensino da Geografia deve contribuir para o desenvolvimento da realidade

pelo educando na sua formação intelectual e ética, na construção da sua cidadania

e na consciência de sua dignidade humana.

Para o aluno do Ensino Fundamental, o relevante é o desenvolvimento de

um raciocínio geográfico (conhecimento espacial) que auxilie na compreensão do

mundo, privilegiando a sua dimensão espacial

CONTEÚDOS BÁSICOS

6º ano

Conteúdos Estruturantes

CONTEÚDOS BÁSICOS

Dimensão Econômica do

Espaço Geográfico

− A descoberta do tempo e do espaço

− História e cultura afro-brasileira e indígena

− Formação e transformação das paisagens

naturais e culturais

− Dinâmica da natureza e sua alteração pelo

emprego de tecnologias de exploração e produção

Geopolítica:

− Recursos energéticos

− Políticas ambientais

− Meio ambiente e desenvolvimento

Dimensão Sócioambiental do

espaço geográfico

− A distribuição espacial das atividades

produtivas, a transformação da passagem a

(re)organização do espaço geográfico

− As Eras geológicas

− Os movimentos da Terra no universo e suas

influências

− Classificação, Fenômenos atmosféricos e

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mudanças climáticas

− As rochas e minerais

− Rios e bacias hidrográficas

Dimensão cultural e

demográfica do espaço

geográfico

− A mobilidade populacional e as manifestações

socio-espaciais da diversidade cultural

− O êxodo rural, urbanização e favelização

− Meios de comunicação

Espaço Paranaense:

− Situação e suas formas

− Limites

Relevo:

− As diversas regionalizações do espaço

geográfico

− Unidade do relevo paranaense

7º ano

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Dimensão Econômica da

Produção do Espaço

− História e cultura afro-brasileira e indígena

− Formação do território brasileiro

− As diversas regionalizações do espaço

brasileiro

− Os setores de economia

− Sistemas de circulação de mercadorias,

pessoas capitais e informações

− Agroindústria

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43

Geopolítica

− Movimentos migratórios e suas motivações

− A evolução demográfica da população, sua

distribuição espacial e indicadores estatísticos

− Blocos econômicos

− Formação dos Estados Nacionais

− Estado, Nação e Território

Dimensão socioambiental do

espaço geográfico

− Dos movimentos sociais urbanos e rurais e a

apropriação do espaço

− O ambiente urbano e rural

− Movimento sócio-ambientais

− Sistema de energia

8º ano

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Dimensão Econômica da

Produção do Espaço

− A cultura afro- brasileira e indígena

− As diversas regionalizações do espaço

geográfico

− Sistema de produção industrial

− Globalização

− Acordos e blocos econômicos

− Economia e desigualdade social Geopolítica

− A formação, mobilidade das fronteiras e a

reconfiguração dos territórios americanos

− Blocos econômicos

− Globalização

− Conflitos mundiais

− Órgãos internacionais

− Neoliberalismo

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Dimensão Sócioambiental do

espaço geográfico

A distribuição espacial das atividades

produtivas, a organização do espaço geográfico

Os movimentos migratórios e suas motivações

Desmatamento (ocupação de áreas irregulares)

Dinâmica cultural e

demográfica do espaço

geográfico

A mobilidade populacional e as manifestações

socioespaciais da diversidade cultural

Consumo e consumismo

A identidade nacional e processo de

globalização

Vegetação e Fauna

− Considerações Gerais

A População Paranaense

− Considerações gerais

− O crescimento da população paranaense

9º ano

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Dimensão Sócioambiental do

espaço geográfico

− A cultura afro-brasileira e africana

− A nova ordem mundial, o território

supranacionais e o papel do Estado

− A formação, mobilidade das fronteiras e a

reconfiguração dos territórios

− A evolução demográfica da população e os

indicadores estatísticos

− Globalização

− Dependência tecnológica

− Acordos de blocos econômicos

Geopolítica

− Globalização

− Guerra Fria

− Conflitos mundiais

− Desigualdade dos Países: Norte X Sul

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45

− Biopirataria

− Terrorismo

− Narcotráfico

Dimensão Sócioambiental do

espaço geográfico

− A formação, localização, exploração dos

recursos naturais

− Chuva ácida

− Buraco na camada de ozônio

− Efeito estufa (aquecimento global)

Dinâmica cultural e

demográfica do espaço

geográfico

− A distribuição das atividades produtivas, a

transformação das paisagens e a organização do

espaço geográfico

− A modalidade populacional e as manifestações

socioespaciais da diversidade cultural

− A identidade nacional e processo de

globalização

− Formações e conflitos étnico religiosos e

raciais.

Os Tipos Étnicos

− O indígena paranaense

− O negro na população paranaense

− O contingente Europeu

− Imigração e colonização

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

Propõe-se que os conteúdos básicos e os conceitos fundamentais da

geografia-paisagem, lugar, região, território, natureza e sociedade sejam

apresentados de uma forma crítica e dinâmica, interligados a compreensão do

objeto da geografia – espaço geográfico – é a finalidade do ensino dessa disciplina.

E que no final e no decorrer do ensino fundamental o aluno possa

compreender as relações sociedade-natureza e as relações espaço-temporal que

são fundamentais para a compreensão dos conteúdos, e que essa proposta não se

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finalize no ensino fundamental, tendo continuidade no ensino médio onde os

conteúdos estruturantes serão abordados.

De forma a serem trabalhados com a utilização de mapas, interpretação de

textos, vídeos, revistas, gráficos e outros.

A realidade local e paranaense estará inserida nos conteúdos das quatros

séries trabalhadas de forma relacionada aos conteúdos estruturantes. Os desafios

educacionais contemporâneos (Educação Ambiental, educação Fiscal,

Enfrentamento à Violência na escola, História e Cultura Afro-brasileira, Africana e

Indígena, prevenção ao uso indevido de drogas e sexualidade) serão trabalhados de

maneira integrada ao conteúdo específico.

AVALIAÇÃO

Será instrumento de avaliação:

Observação do conhecimento adquirido em sala de aula e a sua aplicação

em atividades práticas desenvolvidas na sala e através de exercícios, atividades

práticas, recapitulação, estudo dirigido, tarefas de casa, fixação.

Provas no decorrer do bimestre onde o aluno sistematizará os conteúdos

aprendidos na sala de aula.

Exposição de trabalhos em grupo referentes aos conteúdos onde será

considerado não só o produto final, mas as etapas de sua elaboração. Para efeito de

mensuração as provas dadas no decorrer do bimestre terão o valor de 6,0 e as

atividades diversificadas valor 4,0.

Realização de trabalho individual onde será avaliado não só a sua

elaboração, mas a capacidade de síntese do aluno.

Será sempre em função dos conteúdos trabalhados e tem por finalidade

detectar o grau de apropriação dos conteúdos trabalhados para que o professor

possa dar o encaminhamento devido e elaborar uma nova abordagem,

diagnosticando o que o aluno aprendeu ou deixou de aprender e assim detectar o

que precisa ser revisto.

Terá direito de fazer a recuperação o aluno que não atingir a totalidade dos

objetivos e esta será oferecida em forma de:

Atividades diversificadas

Fornecimento de roteiros de estudos

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47

Oferecimento de aulas para retomar o conteúdo trabalhado

Reavaliação dos conteúdos

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CAMARGO, João Borba de. Geografia Física, Humana e Econômica do Paraná. 2ª ed. Paranavaí: Clichetc, 1998.

MOREIRA, Igor. Construindo o espaço do homem. 2ª ed. São Paulo: Ática, 2001.

OLIVEIRA, Ariovaldi Umbelino de. A Geografia das lutas no campo. 13ª ed. São Paulo: Contexto, 2005.

PARANÁ. Superintendência de Educação. Diretrizes Curriculares de Geografia para o Ensino Fundamental. Curitiba. SEED, 2008.

SANTOS, Milton. A Natureza do Espaço: técnica, tempo e emoção. 4ª ed. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2006.

VISENTINI, William; VLACH, Vânia. Geografia Crítica – Geografia do mundo industrializado. 1ª ed. São Paulo: Ática, 2002.

WANDERLEY, Colégio Estadual Júlia. et al. Projeto Político Pedagógico. Jaboti: 2006. 39 p.

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48

1.1.6. História

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

A contribuição mais significativa do ensino de História ao educando e a

edificação da capacidade de pensar historicamente. É fundamental para o aluno

compreender que a história é um conhecimento construído e em constante

construção, isto é, não é algo pronto e acabado, mas sim passível de novas

indagações, novas pesquisas, novas concepções teóricas, novas interpretações.

O ensino de história, portanto, tem a função de contribuir para o indivíduo na

tomada de decisões, na formação da consciência histórica do educando, sujeito de

uma sociedade marcada por diferenças e desigualdades diversas.

CONTEÚDOS BÁSICOS

Conteúdos Estruturantes

Relações de Trabalho

Relações de Poder

Relações Culturais

6º ano

Os Diferentes Sujeitos, suas culturas e suas histórias

A experiência humana no tempo: A memória local e a memória da

humanidade; o tempo (as temporalidades e as periodizações); o processo histórico

(as relações humanas no tempo).

O Local e o Brasil

O jovem aluno e suas percepções do tempo histórico (temporalidades e

periodizações): memórias e documentos familiares e locais.

O jovem e suas relações com a sociedade no tempo (família, amizade, lazer,

esporte, escola, cidade, estado, país, mundo).

A Relação com o Mundo

A formação do pensamento histórico

Os vestígios humanos: os documentos históricos.

O surgimento dos lugares e memórias: lembranças, mitos, museus,

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49

arquivos, monumentos espaços públicos, privados, sagrados.

As diversas temporalidades nas sociedades indígenas, agrárias e

industriais as formas de periodização: por dinastias, por eras, por eventos.

Os sujeitos e sua relação com o outro no tempo: As gerações e as etnias.

O Local e o Brasil

− Os povos indígenas e suas culturas na história do Paraná: Xetás,

Kaigangs, Xoklengos e tupi-guaranis

− Colonizadores portugueses e suas culturas na América e no território

paranaense.

− Os povos africanos e suas culturas no Brasil e Paraná.

− Os imigrantes europeus e asiáticos e nas culturas no Brasil e no Paraná.

− A condição das crianças, dos jovens, dos idosos na história do Brasil.

A Relação com o Mundo

− O surgimento da humanidade na África e a diversidade cultural cultural na

sua expansão: as teorias sobre seu aparecimento.

− As sociedades comunitárias

− As sociedades matriarcais

− As sociedades patriarcais

− O significado das crianças, jovens e idosos nas sociedades históricas.

A Cultura Local e a Cultura Comum: os mitos, lendas, a cultura popular,

festas e religiosidades; a construção do pensamento científico; as formas de

representação humanas; a oralidade e a escrita; as formas de se narrar a história.

O Local e o Brasil.

Os mitos, rituais, lendas dos povos indígenas paranaenses

As manifestações populares no Paraná: a congada, o fandango,contos

lendas, rituais e as festividades religiosas

Pinturas rupestres e sambaquis no Paraná

A produção artística e científica paranaense.

A Relação com o Mundo

− Pensamento científico: a antiguidade Grega e Europa Moderna

− A formação da arte moderna

− As relações entre acultural oral e cultura escrita: a narrativa histórica.

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50

7º ano

A Constituição Histórica dos Mundos Rural e Urbano e a formação da

propriedade em diferentes tempos e espaços

Conteúdos Estruturantes

Relações de Trabalho

Relações de Poder

Relações Culturais

As relações de propriedade: a propriedade coletiva; a propriedade

pública; a propriedade privada;

O Local e o Brasil

− A propriedade coletiva entre os povos indígenas, quilombolas, ribeirinhas,

de ilhéus e faxinais no Paraná a família e os espaços privados: A sociedade

patriarcal brasileira

− A constituição do latifúndio na América portuguesa e no Brasil imperial e

republicano, as reservas naturais e indígenas no Brasil.

− A reforma agrária no Brasil.

− A propriedade da terra nos assentamentos.

A Relação com o Mundo

− A constituição do espaço público da antiguidade na pólis grega e na

sociedade romana e reforma agrária na antiguidade greco-romana.

− A propriedade coletiva nas sociedades pré- colombianas.

− O mundo do campo e o mundo da sociedade.

O Local e o Brasil.

− As primeiras cidades brasileiras: formação das vilas e das Câmaras

municipais.

− O engenho colonial

− A conquista do sertão

− As missões Jesuíticas a Belle Époque tropical modernização das cidades

africanas e pré-colombianas.

A Relação com o Mundo

− As cidades na antiguidade oriental.

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51

− As cidades nas sociedades antigas clássicas

− A ruralização do Império Romano e a transição para o feudalismo

europeu

− A constituição dos feudos (Europa Ocidental, Japão e sociedades da

África Meridional) e Glebas Servis (Europa Ocidental)

− As tranformações no feudalismo europeu

− O crescimento comercial

O Local e o Brasil.

− As cidades mineradoras

− As cidades e o tropeirismo no Paraná

− Os engenhos da erva mate no litoral e no Primeiro Planalto.

A Relação com o Mundo

− Relações campo- cidade Oriente.

− O comércio com o Oriente

− As feiras medievais.

− Os cercamentos na Inglaterra moderna

− O início da Industrialização na Europa.

− A reforma agrária na América latina no século XX.

− Conflitos, resistências e produção cultural campo/cidade.

O Local e o Brasil.

− A relação entre senhores e escravos.

− O sincretismo religioso (formas de resistência afro-brasileira).

− As cidades e as doenças.

− A aquisição da terra e da casa própria.

− O MST e outros movimentos pela terra.

− Os movimentos culturais camponeses e urbanos no Brasil republicano

nos séculos XIX, XX e XXI.

A Relação com o Mundo.

A peste negra e as revoltas camponesas.

A cultura teocêntrica e antropocêntrica.

As manifestações culturais na América Latina, África e Ásia.

As resistências no campo e nas cidades América Latina e Continente

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Africano.

A história das mulheres orientais, africanas e outras.

8º ano

1.O mundo do Trabalho e a Luta pela Cidadania.

Conteúdos Estruturantes.

Relações de Trabalho

Relações de Poder

Relações Culturais

2.História das relações da humanidade com o trabalho.

O Local e o Brasil.

Trabalho nas sociedades indígenas.

Sociedade patriarcal e escravocrata.

Mocambos/Quilombos as resistências na Colômbia.

Remanescentes de quilombos.

A Relação com o Mundo

A história do trabalho nas primeiras sociedades humanas.

O trabalho e a vida cotidiana nas colônias espanholas: a mita.

O trabalho assalariado.

• O Trabalho e a Vida em Sociedade.

O Local e o Brasil.

A desvalorização do trabalho no Brasil Colônia e Império.

A busca pela cidadania no Brasil Império

Os saberes nas sociedades indígenas: mitos e lendas que perpetuam as

relações corpo dóceis: o papel da escola no convencimento para um bom

trabalhador.

Relação com o Mundo

Os significados do trabalho na Antiguidade Oriental e Antiguidade

Clássica.

As três ordens do imaginário feudal.

As corporações de Ofício.

O entretenimento na corte nas feiras.

O nascimento das fábricas e a vida cultural ao redor.

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53

O Mundo do Trabalho. O Local e o Brasil.

A desvalorização do trabalho.

O latifundiário no Paraná e no Brasil.

A sociedade oligárquico-latifundiária.

A vida cotidiana das classes trabalhadoras no campo e as

Contradições da modernização.

A Relação com o Mundo.

A produção e a organização social capitalista.

A ética e moral capitalista.

• As Resistências e as Conquistas de Direito.

O Local e o Brasil.

O movimento sufragista feminino.

A discriminação racial e linguistica ( o caipira no contexto do capital).

As congadas como resistência cultural.

A consciência negra e o combate ao racismo.

Movimentos Sociais e Emancipacionistas.

Os homens, as mulheres e os homossexuais no Brasil e no Paraná.

A Relação com o mundo.

O movimento sufragista feminino.

A Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão.

O Luddísmo.

A Constituição dos primeiros sindicatos de trabalhadores.

Os homens e as mulheres e os homossexuais no mundo contemporâneo.

9ºano

• Relações de Dominação e Resistência: A Formação do Estado e das

Instituições Sociais.

Conteúdos Estruturantes:

Relações de Trabalho.

Relações de Poder.

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Relações Culturais.

• A Formação das Instituições Sociais: as instituições políticas; as

instituições econômicas; as instituições religiosas; as instituições culturais.

O Local e o Brasil.

A formação do cacicado nas sociedades indígenas do Brasil.

A Igreja Católica e as reduções Jesuíticas na América portuguesa.

As irmandades católicas e as religiões afro-brasileiras na américa

portuguesa.

O surgimento dos cartórios, hospitais, prisões, bancos, bibliotecas,

museus, arquivos, escolas e universidades no Brasil.

A formação dos sindicatos no Brasil.

As associações e clubes esportivos no Brasil.

A Relação com o Mundo.

A instituição da Igreja no Império Romano.

As ordens religiosas católicas.

As guildas e as corporações de oficio na Europa medieval.

O surgimento dos bancos, escolas e universidades medievais.

A organização do poder entre os povos africanos.

A formação das associações de trabalhadores e dos sindicatos no

Ocidente.

O surgimento das empresas transnacionais e instituições internacionais

(ONU, FMI, OMC, OPEP, FIFA, Olimpíadas).

• A Formação do Estado: a monarquia; a república (aristocracia, ditadura e

democracia); os poderes do Estado.

O Local e o Brasil.

As relações entre o poder local e o governo Gerla na América portuguesa.

Os quilombos na América portuguesa e no Brasil Imperial

A formação do Estado-Nação brasileira.

As constituições do Brasil Imperial e Republicano.

A instituição da República no Brasil; as ditaduras e a democracia.

Os poderes do Estado brasileiro: executivo, legislativo e judiciário.

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As empresas públicas brasileiras.

A Constituição do Mercosul.

A Relação com o Mundo.

O surgimento da monarquia nas sociedades da antiguidade no Crescente

Fértil.

A monarquia e a nobreza na Europa Medieval.

A formação dos reinos africanos.

Estado Absolutismo Europeu.

A Constituição da República no Ocidente.

O Imperialismo no século XIX.

A formação dos Estados Nacionais nos séculos XIX a XXI: as ditaduras e

as democracias.

A Constituição dos Estados Socialistas e dos Estados de Bem-Estar

Social.

A formação dos blocos econômicos.

• Guerras e Revoluções: os movimentos sociais: políticos, culturais e

religiosos; as revoltas e revoluções sociais (políticos, econômicas, culturais e

religiosas); guerras locais e guerras mundiais.

O Local e o Brasil.

As guerras e revoltas indígenas e quilombos na América portuguesa e no

Brasil Imperial.

As revoltas republicanas na América portuguesa.

As revoltas sociais no Brasil Imperial e Republicano.

As guerras cisplatinas e a guerra do Paraguai.

Os movimentos anarquista, comunista e tenentista no Brasil.

O Brasil nas guerras mundiais.

Os movimentos pela redemocratização do Brasil (carestia, feminismo,

étnico-raciais e estudantis).

A Relação com o Mundo.

As revoltas democráticas nas pólis gregas.

As revoltas plebéias, escravas e camponesas na república romana.

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As heresias medievais.

As guerras feudais na Europa Ocidental e as Cruzadas.

As revoltas religiosas na Europa Moderna.

A conquista e a colonização da América pelos povos europeus.

As revoluções modernas.

Os movimentos nacionalistas.

As guerras mundiais.

As revoluções Socialistas no século XX.

As guerras de independência das nações africanas e asiáticas.

Os movimentos camponeses latino-americanos e asiáticos.

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

Tendo em vista a efetivação das diretrizes nos currículos escolares, faz-se

necessário explicitar orientações que favoreçam a sua implementação em sala de

aula.

Ao planejar as aulas, caberá ao professor problematizar e contextualizar, a

partir do conteúdo que se propôs a tratar, a produção do conhecimento histórico,

considerando que a apropriação deste conceito pelos alunos é processual e deste

modo exigirá que seja constantemente retomado.

A partir dos conteúdos estruturantes, a dimensão política, econômico-social

e cultural, tomados em conjunto articulam os conteúdos específicos, conteúdos

básicos, Os Desafios educacionais Contemporâneos, sendo assim permitem a

busca da totalidade das ações humanas no tempo e no espaço (o local e o Brasil- A

Relação com o Mundo). Dessa forma, objetiva-se através do processo ensino-

aprendizagem construir junto aos alunos uma consciência histórica que possibilite a

compreensão da realidade contemporânea e as implicações do passado em sua

constituição.

Os conteúdos dessa disciplina serão trabalhados em forma de aula

expositiva, dialogada, trabalho em grupo e usando os recursos tecnológicos

disponíveis, considerando:

A importância de conhecer o conteúdo a ser trabalhado nas séries iniciais

do ensino fundamental e a melhor maneira de se fazer a transposição didática.

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O contexto histórico social do aluno e seu entorno, fazendo relação da

história como produto da cultura humana, sujeito ao contexto da época.

O aluno e o homem como integrantes de um grupo social e sujeito da

história.

A necessidade do estabelecimento de normas de convívio social e regras

para a convivência em sociedade.

O aluno como integrante de um grupo social com identidade própria, mas

respeitando a especificidade de cada um.

A escola, o município, o Estado e o País como espaço sociocultural em

diferentes espaços históricos.

A cultura como criação humana para satisfazer uma necessidade

temporária, relacionando-a em diversos tempos diferentes.

AVALIAÇÃO

Será instrumento de avaliação:

Observação do conhecimento adquirido em sala de aula e a sua aplicação

em atividades práticas desenvolvidas na sala e através de exercícios, atividades

práticas, recapitulação, estudo dirigido, tarefas de casa, fixação.

Provas no decorrer do bimestre onde o aluno sistematizará os conteúdos

aprendidos na sala de aula.

Exposição de trabalhos em grupo referentes aos conteúdos onde será

considerado não só o produto final, mas as etapas de sua elaboração.

Realização de trabalho individual onde será avaliado não só a sua

elaboração, mas a capacidade de síntese do aluno.

Será sempre em função dos conteúdos trabalhados e tem por finalidade

detectar o grau de apropriação dos conteúdos trabalhados para que o professor

possa dar o encaminhamento devido e elaborar uma nova abordagem,

diagnosticando o que o aluno aprendeu ou deixou de aprender e assim detectar o

que precisa ser revisto.

Terá direito de fazer a recuperação o aluno que não atingir a totalidade dos

objetivos e esta será oferecida em forma de:

Atividades diversificadas

Fornecimento de roteiros de estudos

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Oferecimento de aulas para retomar o conteúdo trabalhado

Reavaliação dos conteúdos

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

PARANÁ. Superintendência da Educação. Cadernos Temáticos. Educando para as Relações Étnicos-Raciais. Curitiba: SEED, 2006.

PARANÁ. Superintendência de Educação. Diretrizes Curriculares de História para o Ensino Fundamental. Curitiba: SEED, 2008.

PARANÁ. Superintendência de Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena. Curitiba: SEED, 2008.

PILETTI, Nelson e Claudino. História & Vida Integrada. Nova edição. São Paulo: Ática, 2007.

WANCHOWICZ, Ruy Christovan. História do Paraná. 7ª ed. Curitiba: Gráfica Vicentina LTDA, 1995.

WANDERLEY, Colégio Estadual Julia.et al, Projeto Político Pedagógico. Jaboti:

2006, 39 p.

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1.1.7. L.E.M. Inglês

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

O aprendizado de uma LEM faz a intermediação entre o indivíduo e o

mundo, ou seja, o agir e o interagir no mundo são possibilitados pelas estruturas da

língua.

É na língua que se percebe e entende a realidade e, portanto, a percepção

do mundo está intimamente ligada às línguas que se conhece.

A Língua Inglesa está cada vez mais presente em nosso cotidiano e é

instrumento indispensável de comunicação no mundo globalizado e

interdependente. A língua Inglesa é a língua oficial usada nas relações

internacionais, tanto nas relações diplomáticas como transações comerciais.

Sua presença na Educação Básica possibilita conhecer, entender e celebrar

a diversidade cultural sem que o aluno perca sua identidade. Portanto, mais do que

possibilitar o acesso à informação, possibilita ao estudante perceber-se como parte

integrante da sociedade global.

CONTEÚDOS BÁSICOS

O estudo de L.E.M – inglês através de seu conteúdo estruturante – discurso

como prática social, possibilitará ao aluno uma consciência crítica e transformadora

da realidade, subsidiada pelos elementos integradores e pelas práticas que

compõem a aprendizagem.

A escrita, leitura e oralidade estão presentes em todos os momentos de

ensino e aprendizagem.

Os textos selecionados terão como objetivo fundamental estabelecer a

comunicação em língua inglesa, a partir de temas considerados desafiadores na

contemporaneidade, como dramatização, sexualidade, meio ambiente, cultura afro-

brasileira e indígena. Dessa forma oferecendo meios seguros para a utilização da

língua como comunicação, em vez de meras formas, e assim o aluno perceberá a

importância a prática da língua alvo como meio de comunicação.

Conteúdo estruturante: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

Identificação do tema, do argumento principal e dos secundários.

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Interpretação textual, observando: conteúdo veiculado, fonte,

intencionalidade, intertextualidade.

Inferências.

Linguagem não-verbal

As particularidades do texto em registro formal e informal.

Finalidades do texto.

Realização de leitura não linear dos textos diversos.

Variedades lingüísticas.

Intencionalidade do texto.

Particularidade de pronuncia da língua estudada em diferentes paises.

Finalidade do texto oral.

Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos.

Adequação ao gênero: elementos composicionais, elementos formais e

marcas lingüísticas.

Paragrafação.

Clareza de ideias.

− Coesão e coerência.

− Função dos pronomes, artigos, numerais, preposições, advérbios, verbos,

palavras interrogativas, falsos cognatos, pronomes reflexivos, pronomes indefinidos,

discurso direto e indireto, voz passiva, modal verbs, orações condicionais e outras

categorias como elementos do texto.

− Pontuação e seus efeitos de sentido no texto.

− Alguns procedimentos de concordância verbal e nominal.

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

As aulas serão desenvolvidas de forma a manter o dialogo, a comunicação,

através de atividades em grupo e individuais, onde os alunos possam respeitar

atitudes e opiniões, conhecimentos e ritmos diferenciados de aprendizagem.

Será usados como recursos: livros, revistas, jornais, TV Multimídia /

Pendrive, Internet, onde os alunos farão uma analise interpretando e refletindo as

diversidades do mundo em que vive, dentro de uma contextualização social e

cultural, e a influencia que a Língua Inglesa tem na vida cotidiana.

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Em relação à leitura a abordagem metodológica se dará por meio de:

Práticas de leitura de textos de diferentes gêneros.

Relevância dos conhecimentos prévios dos alunos.

Inferências de informações implícitas.

Utilização de materiais diversos (fotos, gráficos, quadrinhos...) para

interpretação dos textos.

Analise dos textos. Levando em consideração o grau de complexidade dos

mesmos.

Questões que levam o aluno a interpretar, compreender e refletir sobre o

texto.

Leitura de outros textos através de pesquisa, para a observação das

relações dialógicas.

Em relação à oralidade a abordagem metodológica se dará por meio de:

− Apresentação de textos produzidos pelos alunos.

− Seleção de discursos de outros como: entrevistas, cenas de desenhos,

reportagens, recortes de filmes, documentários, etc.

− Análise dos recursos próprios da oralidade.

− Dramatização de textos.

Em relação à escrita a abordagem metodológica se dará por meio de:

Discussão sobre o tema a ser produzido.

Leitura de textos sobre o tema.

Produção textual.

Revisão textual.

Reestrutura e reescrita textual.

Em relação à analise linguística a abordagem metodológica se dará por

meio de:

Estudo dos conhecimentos linguísticos a partir: de gêneros selecionados

para leitura ou escrita, de textos produzidos pelos alunos, das dificuldades

apresentadas pela turma.

Leitura de textos diversos que permitam ampliar o domínio da língua.

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AVALIAÇÃO

Será instrumento de avaliação:

Observação do conhecimento adquirido em sala de aula e a sua aplicação

em atividades práticas desenvolvidas na sala e através de exercícios, atividades

práticas, recapitulação, estudo dirigido, tarefas de casa, fixação.

Provas no decorrer do bimestre onde o aluno sistematizará os conteúdos

aprendidos na sala de aula.

Exposição de trabalhos em grupos referentes aos conteúdos onde será

considerado não só o produto final, mas as etapas de sua elaboração. Para efeito de

mensuração as provas dadas no decorrer do bimestre terão o valor de 6,0 e as

atividades diversificadas valor 4,0.

Realização de trabalho individual onde será avaliado não só a sua

elaboração, mas a capacidade de síntese do aluno.

Será sempre em função dos conteúdos trabalhados e tem por finalidade

detectar o grau de apropriação dos conteúdos trabalhados para que o professor

possa dar o encaminhamento devido e elaborar uma nova abordagem,

diagnosticando o que o aluno aprendeu ou deixou de aprender e assim detectar o

que precisa ser revisto.

Terá direito de fazer a recuperação o aluno que não atingir a totalidade dos

objetivos e esta será oferecida em forma de:

− Atividades diversificadas

− Fornecimento de roteiros de estudos

− Oferecimento de aulas para retomar o conteúdo trabalhado

− Reavaliação dos conteúdos

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BERTOLIN & SIQUEIRA. Compact Dynamic English. São Paulo: IBEP.

CORACINI, M.J. O jogo discursivo na sala de leitura: língua moderna e estrangeira. Campinas: Pontes, 2003.

FERRARI. Mariza. De olho no mundo do trabalho. São Paulo: Scipione, 2007.KLASSEN, Suzana. Discorevy. 5ª ed. São Paulo: FTD, 2000.

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63

LAPORTA, Edgar. A Pratical English Couse. São Paulo: FTD, 2005.

LUCKESI, C. C. Avaliação da aprendizagem escolar. São Paulo: Cortez, 2005.

MORINO, Eliete Conesi. Hello. 1. ed. São Paulo: Scipione, 2007.

PARANÁ. Superintendência de Educação. Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira Moderna para o Ensino Fundamental. Curitiba. SEED, 2008.

WANDERLEY, Colégio Estadual Júlia. et al. Projeto Político Pedagógico. Jaboti: 2006. 39 p.

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64

1.1.8. Língua Portuguesa

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

A proposta da Língua Portuguesa deve ser um estímulo a reflexão, visando

uma mudança de ponto de vista e de atitudes em relação a linguagem e a língua. É

preciso levar em conta, no processo ensino aprendizagem da escrita, o contexto, a

realidade social do aluno, bem como a responsabilidade da escola em propiciar a

formação de um aluno sujeito, capaz de escrever seu papel de cidadão na

sociedade.

O ensino da Língua Portuguesa na escola deve-se preocupar com o

desempenho linguístico, com o uso real da linguagem, mostrando como fator

preponderante a correspondência indivíduo/mundo, evidenciando a língua como um

fenômeno dinâmico e sobretudo vivo.

É tarefa da escola possibilitar que seus alunos participem de diferentes

práticas sociais que utilizem a leitura , a escrita e a oralidade, com a finalidade de

inserí-los nas diversas esferas de interação. Se a escola desconsiderar esse papel,

o sujeito ficará à margem dos novos letramentos, não conseguindo se constituir no

âmbito de uma sociedade letrada.

Dessa forma, será possível a inserção de todos os que frequentam a escola

pública em uma sociedade cheia de conflitos sociais, raciais, religiosos e políticos de

forma ativa, marcando, assim, suas vozes no contexto em que estiverem inseridos.

CONTEÚDOS

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Discurso como prática social

Entende-se por Conteúdo Estruturante, em todas as disciplinas, o conjunto

de saberes e conhecimentos de grande dimensão, os quais identificam e organizam

uma disciplina escolar. A partir dele, advêm os conteúdos a serem trabalhados no

dia a dia da sala de aula.

Na disciplina de língua Portuguesa, assume-se a concepção de linguagem

como prática que se efetiva nas diferentes instâncias sociais, sendo assim, o

Conteúdo Estruturante da disciplina que atende a essa perspectiva é o discurso

como prática social.

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CONTEÚDOS BÁSICOS

6º ano

LEITURA

Identificação do tema

Interpretação textual observando: conteúdo temático, interlocutores, fonte,

intertextualidade, intencionalidade, marcas linguísticas

Identificação do argumento principal e dos argumentos secundários

ORALIDADE

Adequação ao gênero: conteúdo temático, elementos composicionais,

marcas linguísticas

Variedades linguísticas

Intencionalidade do texto

Papel do locutor e do interlocutor: participação e cooperação

Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos.

ESCRITA

Adequação ao gênero: conteúdo temático, elementos composicionais,

marcas linguísticas

Argumentação

Paragrafação

Clareza de ideias

Refacção textual

ANÁLISE LINGUÍSTICA

Coesão e coerência do texto lido e produzido pelo aluno

Função das classes das palavras e outras categorias como elementos do

texto

A pontuação e seus efeitos de sentido no texto

Acentuação gráfica

Encontro vocálico

Algumas figuras de pensamento

Alguns procedimentos de concordância verbal e nominal

Gênero textual: história em quadrinhos, fábulas, contos de fadas, poemas,

narrativas, dramatização, exposição oral, causos, cartas, receita, convite,

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quadrinhas, haicai, bilhete.

7º ano

LEITURA

Interpretação textual, observando: conteúdo temático, interlocutores,

papéis sociais representados, intertextualidade e intencionalidade, marcas

linguísticas

Identificação do argumento principal e secundários: registro formal e

informal

Texto verbal e não verbal.

ORALIDADE

Adequação ao gênero

Elementos composicionais

Marcas linguísticas (entonação, repetição, pausas), variedades linguísticas

e intencionalidade do texto

ESCRITA

Adequação ao gênero

Conteúdo temático

Elementos composicionais

Linguagem formal e informal

Argumentação

Elementos coesivos e coerência

Organização das ideias, parágrafos

Refacção textual

ANÁLISE LINGUÍSTICA

Uso do discurso direto e indireto

Função do adjetivo, advérbio, pronome, artigo e outras categorias como

elementos do texto

Valor sintático e estilístico dos modos, tempo, conjugações verbais

Alguns procedimentos de concordância verbal e nominal

Semântica

Gênero textual: anúncio, música, paráfrase, notícia, narrativa, paródia,

poema, provérbios, carta, histórias em quadrinhos, placas, curiosodades, email e

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67

outros.

8º ano

LEITURA

− Interpretação textual, observando:

− conteúdo temático

− interlocutores

− fonte

− ideologia

− intencionalidade

− informatividade

− marcas linguísticas

− Identificação do argumento principal e dos argumentos secundários

− As diferentes vozes sociais representadas no texto

− Linguagem verbal, não-verbal, midiático, infográficos, etc.

− Relações dialógicas entre textos

ORALIDADE

− Adequação ao gênero:

− conteúdo temático

− elementos composicionais

− marcas linguísticas

− Coerência global do discurso oral

− Variedades linguísticas

− Papel do locutor e do interlocutor:

− participação e cooperação

− turnos de fala

− Particularidades dos textos orais

− Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...

− Finalidade do texto oral

ESCRITA

− Adequação ao gênero:

− conteúdo temático

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68

− elementos composicionais

− marcas linguísticas

− Argumentação

− Coerência e coesão textual

− Paráfrase de textos

− Paragrafação

− Refacção textual

ANÁLISE LINGUÍSTICA

Semelhanças e diferenças entre discurso escrito e oral

Figuras de linguagens

A função das classes das palavras

A pontuação e seus efeitos de sentidos no texto

Recursos gráficos: aspas, travessão, negrito, hífen, itálico

A acentuação e seu uso correto

Procedimentos de concordância verbal e nominal

As irregularidades e regularidades dos verbos

Complementação do verbo e outros

Gênero textual: análise de (capa de jornal, escultura, fotos, cartazes,

cartuns, charges, quadros, etc.), conto, crônica, música, poema, haicai, blog, texto

informativo, argumentativo e dissertativo.

9º ano

LEITURA

− Interpretação textual, observando:

− conteúdo temático

− interlocutores

− fonte

− intencionalidade

− intertextualidade

− ideologia

− informatividade

− marcas linguísticas

− Identificação do argumento principal e dos argumentos secundários.

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− Informações implícitas em textos

− As vozes sociais presentes no texto

− Estética do texto literário

ORALIDADE

− Adequação ao gênero:

− conteúdo temático

− elementos composicionais

− marcas linguísticas

− Variedades linguísticas

− Intencionalidade do texto oral

− Argumentação

− Papel do locutor e do interlocutor:

− turnos de fala

− Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...

ESCRITA

− Adequação ao gênero:

− conteúdo temático

− elementos composicionais

− marcas linguísticas

− Argumentação

− Resumo de textos

− Paragrafação

− Paráfrase

− Intertextualidade

− Refacção textual

ANÁLISE LINGUÍSTICA

Sentido e significado das palavras

Elementos coesivos e coerência textual

Figuras de linguagem

Vícios de linguagem

Semântica

Expressividade das classes de palavras e suas funções

A pontuação e seus efeitos

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A acentuação e seu uso

Estrangeirismos, neologismos, gírias

Procedimentos de regência verbal e nominal

Coordenação e subordinação nas orações do texto

Gênero textual: conto, crônica, artigo de opinião, reportagem oral e escrita,

debate, seminário, paráfrase, paródia, poema, textos informativos, argumentativos e

dissertativos, cartas ao leitor e apresentação, resenha crítica, resumo, texto de

memória e outros.

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

Todas as atividades que desenvolvemos em sala de aula são o resultado de

uma opção metodológica, esta, por sua vez, estará sempre articulada a uma

determinada visão que temos sobre a linguagem. Os desafios educacionais

contemporâneos (Educação Ambiental, Educação Fiscal, Enfrentamento à Violência

na Escola, História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena, Prevenção ao uso

indevido de drogas e Sexualidade) serão desenvolvidos de maneira contextualizada

ao conteúdo específico.

O domínio discursivo da oralidade, da leitura e da escrita é a solução para

que os estudantes compreendam a sociedade na qual estão inseridos e possam

modificá-la, agir criticamente e com autonomia; pois a língua é instrumento de

comunicação, de ação e de interação social.

Prática da Oralidade

Os alunos precisam falar com fluência em situações formais, adequando a

linguagem à situação e interlocutores, considerando as variantes existentes.

Devemos explorar a entonação, as pausas, altura da voz, que sugere

características ou estados como insegurança, surpresa nervosismo, alegria,...não

esquecendo que que é necessário dominar a variante linguistica padrão, pois a

mesma resulta em aceitação e participação nas diversas esferas sociais.

Para garantir o desenvolvimento efetivo da oralidade é preciso escolher o

gênero oral observando suas características, finalidades, marcas linguistico-

enunciativas, ponto de vista a ser adotado, adequando a linguagem ao contexto,

promovendo a interação entre os falantes, através de debates seminários, contação

de histórias, narração de fatos reais ou não e até conversas informais.

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Prática da Escrita

O domínio da escrita garante a possibilidade de atuar e agir no mundo, falar

e escrever com desenvoltura é algo muito valorizado na sociedade atual.

Para que haja eficácia, é fundamental adquirir conhecimento sobre o gênero

e tema proposto, planejar o que se pretende escrever, como se deve escrever e

para quem, após isso escrever a primeira versão, corrigir as prováveis falhas e

reescrever o texto, após uma reflexão, observando se todos os objetivos foram

alcançados.

Para motivar, os textos produzidos precisam ser socializados, colocá-los em

um mural, em um jornal de circulação local ou regional, enfim, não devem servir

apenas para o professor avaliar as habilidades do educando.

Prática da Leitura

A leitura é um hábito a ser construído desde a infância, porém, apesar de

necessário, é utopia acreditar que isso faz parte da rotina de nossos alunos.

Sendo assim, precisamos propiciar o contato com textos de gêneros

diversos e de interesse dos mesmos, que contribuam para seu desenvolvimento

intelectual, tornando-o crítico e atuante.

Os textos verbais e não- verbais estão espalhados pela sociedade e é

inconcebível que não sejam compreendidos por todos; para a qualificação dos

alunos, precisamos também ser leitores, compartilhar experiências, propor

atividades que despertem o interesse dos alunos, pois a leitura obrigatória não

frutifica, enquanto que a feita e escolhida com liberdade pode se tornar hábito.

Literatura

Levando em conta o leitor, a obra literária deve ser apresentada, atendendo

as potencialidades e necessidades dos alunos, promovendo algo prazeroso, por isso

não deve haver obrigatoriedade.

A escolha dos livros pre4cisa ser bem feita, portanto não podemos deixar de

conhecê-los, pensar em atividades que não se limitem ao conteúdo escrito, mas

também propiciem um viajar nas linhas do texto e na imaginação.

Análise Linguística

A prática linguística precisa se valorizada em todos os momentos, na leitura,

oralidade e escrita, pois se completam, deve ser trabalhada a partir de seus

aspectos funcionais da multiplicidade de usos e funções da língua.

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AVALIAÇÃO

É imprescindível que a avaliação em Língua Portuguesa e Literatura seja um

processo de aprendizagem contínuo e dê prioridade à qualidade e ao desempenho

do aluno ao longo do ano letivo.

Ela só fará sentido na medida em que servirá para o diagnóstico da

execução e dos resultados que estão sendo buscados e obtidos, é um instrumento

auxiliar da melhoria dos resultados.

Será instrumento de avaliação:

Observação do conhecimento adquirido em sala de aula e a sua aplicação

em atividades práticas desenvolvidas na sala e através de exercícios, atividades

práticas, recapitulação, estudo dirigido, tarefas de casa, fixação.

Provas no decorrer do bimestre onde o aluno sistematizará os conteúdos

aprendidos na sala de aula.

Exposição de trabalhos em grupo referentes aos conteúdos onde será

considerado não só o produto final, mas as etapas de sua elaboração. Para efeito de

mensuração as provas dadas no decorrer do bimestre terão o valor de 6,0 (seis),

resultado de no mínimo dois instrumentos de avaliação. As atividades diversificadas

como: trabalhos individuais e coletivos dando ênfase à capacidade de sintetizar por

parte dos alunos, participação nos trabalhos realizados em sala de aula e a

pontualidade na realização e entrega dos mesmos, terão o valor 4,0 (quatro).

Realização de trabalho individual onde será avaliado não só a sua

elaboração, mas a capacidade de síntese do aluno.

Será sempre em função dos conteúdos trabalhados e tem por finalidade

detectar o grau de apropriação dos conteúdos trabalhados para que o professor

possa dar o encaminhamento devido e elaborar uma nova abordagem,

diagnosticando o que o aluno aprendeu ou deixou de aprender e assim detectar o

que precisa ser revisto.

Terá direito de fazer a recuperação o aluno que não atingir a totalidade dos

objetivos e esta será oferecida em forma de:

− Atividades diversificadas

− Fornecimento de roteiros de estudos

− Oferecimento de aulas para retomar o conteúdo trabalhado

− Reavaliação dos conteúdos

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BISOGIN, Tadeu Rosseto. Português 1º grau: Descoberta e Construção. São Paulo: FTD, 1991.

FERREIRA, Givan. Falando a mesma língua. Vol. Único. 3ª ed. São Paulo: FTD, 1963.

PARANÁ. Superintendência de Educação. Diretrizes Curriculares de Língua Portuguesa para o Ensino Fundamental. Curitiba. SEED, 2008.

RICHE, Rosa; SOUZA, Denise M. Oficina de Texto – Leitura e Redação. Vol. Único. 3ª ed. São Paulo. Saraiva,1996.

SOUZA, Maria da Conceição Castro. Português Básico. Vol. 8ª série. 3ª ed. São Paulo. Saraiva, 1991.

WANDERLEY, Colégio Estadual Júlia. et al. Projeto Político Pedagógico. Jaboti: 2006. 39 p.

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1.1.9. . Matemática

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

A Matemática deve ter como objetivo transmitir seu patrimônio cultural

adquirido através da história, as novas gerações desenvolvendo atitudes e hábito

que podem possibilitar uma maior compreensão do cotidiano.

Aprender matemática é muito mais do que manejar fórmulas, saber fazer

contas ou marcar X na resposta correta: é interpretar, criar significados, construir

seus próprios instrumentos para resolver problemas, estar preparado para perceber

estes mesmos problemas, desenvolver o raciocínio lógico, a capacidade de

conceber, projetar e transcender o imediatamente sensível.

Matemática é uma ciência viva e dinâmica. Produto histórico, social, é um

bem cultural construído nas relações do homem com o mundo em que vive e no

interior das relações sociais.

Para o Ensino Fundamental da rede pública estadual, os conteúdos

estruturantes são: Números, Operações e Álgebra, Medidas, Geometria e

Tratamento da informação.

Conteúdos estruturantes: Números, Operações e Álgebra, Medidas,

Geometria e Tratamento da informação.

CONTEÚDOS BÁSICOS

6º ano

Formas geométricas – espaciais e planas

− Números naturais e sistemas de numeração (um pouco de historia).

− Resolução de problemas usando as quatro operações fundamentais e

operações inversas.

− Simetria.

− Múltiplos e divisores.

− Frações e porcentagens.

− Possibilidades e probabilidades.

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75

− Números decimais.

− Historia da Matemática.

− Perímetros e áreas.

− Potenciação e expressões numéricas.

− Construções geométricas.

7º ano

História da Matemática.

Números reais.

Formas geométricas.

Frações decimais.

Grandezas e medidas.

Números positivos e negativos.

Ângulos, polígonos e circunferências.

Equações.

Proporcionalidade.

Perímetros, áreas, e volumes.

Construções geométricas e simetrias.

8º ano

− Historia da Matemática.

− Números e aplicações.

− Divisibilidade e frações.

− Representações de formas geométricas espaciais no plano.

− Estudo de potências e raízes.

− Expressões algébricas, equações e inequações.

− Propriedades de figuras geométricas.

− Calculo algébrico.

− Perímetros, áreas e volumes.

− Estatística.

− Construções geométricas.

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76

9º ano

Conjuntos numéricos e inequações.

História da Matemática.

Equações e sistemas de equações do 2º grau.

Semelhança.

Relações métricas nos triângulos retângulos.

Introdução a trigonometria.

Probabilidade e estatística (tratando informações).

Explorando a ideia de função.

Circunferência e círculos.

Perímetros, áreas e volumes.

Matemática financeira.

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

Para que o ensino da matemática contribua para a formação global do aluno,

a qual tem como objetivo maior à conquista da cidadania, é fundamental explorar

temas que de fato encontrem na matemática uma ferramenta indispensável para

serem compreendidos. Assim, o aluno percebe a real necessidade dessa ciência

para a sua vida.

Trabalhar conteúdos significativos que promovem a compreensão das ideias

matemáticas, levando o aluno a sentir que é importante saber aquilo para a sua vida

em sociedade, isto é, o conteúdo trabalhado lhe será útil para entender o mundo em

que vive. Valorizar a experiência acumulada pelo aluno dentro e fora da escola, pois

quando o aluno chega a 5ª série ele já viveu intensamente até seus 10 anos de

idade. A partir dessa vivência, o professor deve iniciar o trabalho de construir e

aplicar novos conceitos e procedimentos matemáticos, dando continuidade ao que o

aluno já aprendeu nas quatro primeiras séries e na vida.

Detectar os conhecimentos prévios dos alunos para, com base neles,

construir novos conhecimentos contribuindo para uma aprendizagem significativa em

uma sociedade voltada a comunicação que se apóia no uso de calculadoras e

computadores, nada mais natural do que os alunos utilizarem ferramentas para

explorar idéias numéricas, comprovação de cálculos com números “ grandes “, etc.

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Utilizar a história da Matemática como um excelente recurso didático de diferentes

períodos da historia ou de diferentes culturas (etnomatemática). Os jogos constituem

outro excelente recurso didático, pois levam o aluno a desempenhar um papel ativo

na construção de seu conhecimento, envolvendo-o ainda mais na compreensão e

aceitação de regras, promovendo o desenvolvimento sócio-afetivo e cognitivo, a

autonomia e o pensamento lógico.

Tão importante quanto os números é a geometria, que permite compreender

o espaço, sua ocupação e medida, trabalhando com as formas espaciais ou

tridimensionais, as superfícies, suas formas, regularidades e medidas. Observar o

tamanho dos objetos, na exploração e classificações.

Utilização das partes do corpo (palmo e pé) como uma unidade de medida, e

compará-las com o objeto, verificar o número de vezes que esta unidade cabe no

objeto a ser medido. Quando o resultado da média não puder ser representado por

um valor inteiro (número natural) tem-se a ocasião para apresentar noções sobre

frações e números decimais. Propor atividades dessa maneira até que surja a

necessidade do uso da unidade Padrão. Vale lembrar que existem os padrões

regionais de medida (balaio, cesta, caixa e balde, entre outros), a serem

considerados em cada uma das diversas regiões do Estado.

A utilização de medidas de valor monetário é imprescindível ao homem, para

que o mesmo possa manusear e trabalhar com valores monetários nas práticas

sociais contemporâneas. Estimular o aluno para que faça cálculo mental, estimativas

e arredondamentos, obtendo resultados aproximados.

Criar em ambiente de busca, de construção e de descoberta e encorajar os

alunos a explorar, desenvolver e aplicar ideias matemáticas.

AVALIAÇÃO

Será instrumento de avaliação:

− Observação do conhecimento adquirido em sala de aula e a sua aplicação

em atividades práticas desenvolvidas na sala e através de exercícios, atividades

práticas, recapitulação, estudo dirigido, tarefas de casa, fixação.

− Provas no decorrer do bimestre onde o aluno sistematizará os conteúdos

aprendidos na sala de aula.

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− Exposição de trabalhos em grupos referentes aos conteúdos onde será

considerado não só o produto final, mas as etapas de sua elaboração. Para efeito de

mensuração as provas dadas no decorrer do bimestre terão o valor de 6,0 e as

atividades diversificadas valor 4,0.

− Realização de trabalho individual onde será avaliado não só a sua

elaboração, mas a capacidade de síntese do aluno.

Será sempre em função dos conteúdos trabalhados e tem por finalidade

detectar o grau de apropriação dos conteúdos trabalhados para que o professor

possa dar o encaminhamento devido e elaborar uma nova abordagem,

diagnosticando o que o aluno aprendeu ou deixou de aprender e assim detectar o

que precisa ser revisto.

Terá direito de fazer a recuperação o aluno que não atingir a totalidade dos

objetivos e esta será oferecida em forma de:

Atividades diversificadas

Fornecimento de roteiros de estudos

Oferecimento de aulas para retomar o conteúdo trabalhado

Reavaliação dos conteúdos

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

D’AMBRÓSIO, U. Etnomatemática – arte ou técnica de explicar e conhecer. São Paulo, Ática, 1998.

MIGUEL, A.; MIORIM, M.A. História na educação matemática: propostas e desafios. Belo Horizonte: Autêntica,2004.

PARANÁ. Secretaria de Estado de Educação. Departamento de Ensino de Primeiro Grau. Currículo Básico para a Escola Pública do Paraná. Curitiba: SEED/DEPG, 1990.

PARANÁ. Superintendência de Educação. Diretrizes Curriculares de Matemática para o Ensino Fundamental. Curitiba. SEED, 2008.

WANDERLEY, Colégio Estadual Júlia. et al. Projeto Político Pedagógico. Jaboti: 2006. 39 p.

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2. BREVE HISTÓRICO DO ENSINO MÉDIO E CARACTERÍSTICAS DO

ENSINO MÉDIO A SEREM CONSIDERADAS NA PROPOSTA CURRICULAR

• Currículo do Ensino Médio: pretende formar um determinado tipo de

indivíduo (sujeito). Objetivos, conteúdos e métodos para apropriação do saber

escolar.

• História do Ensino Médio: dicotomia entre educação e trabalho. O

ensino médio era voltado para a formação dentro das classes sociais dos alunos. O

currículo era diferente, para as diferentes classes sociais.

• Educação e Trabalho na história do Ensino Médio: a identidade do

Ensino Médio esteve dividida entre dois focos: a inserção no mercado de trabalho e

a continuidade dos estudos. A educação era instrumento regular da sociedade

estabelecida, de acordo com os interesses das classes,dominantes. Pela Lei

4024/61, houve a equivalência entre os cursos técnicos e propedêuticos para

ingresso nos cursos superiores. Mas os cursos propedêuticos foram

responsabilizados pelo atraso do país, por ser excessivamente acadêmico (1964).

Lei 5692/71 generalizou o ensino profissional (ensino técnico compulsório)

deixando de existir o propedêutico, tentando extinguir a reparação de classes, mas

essa medida foi considerada como fator de empobrecimento do 2º grau, pelas

matrizes curriculares excessivamente específicas.

Parecer de 76 de 1975: o 2º grau passou não mais a preparar

exclusivamente para o mercado de trabalho, retornando a dualidade.

Em todos os períodos, a população pobre ficou excluída do processo

educativo.

• Educação X Trabalho e o Neoliberalismo: LDB 9394/96 generalizou o

propedêutico, incluindo nele a preparação para o trabalho. Permitiu o retorno à

dualidade ensino técnico X Propedêutico.

Ensino técnico em três níveis: básico, técnico e tecnológico.

• Superação da Dicotomia Estrutural: formação humanista consistente e

ao mesmo tempo tecnológica, para que o aluno possa tanto se inserir no mercado

de trabalho como continuar os estudos.

• Características do Ensino Médio a serem consideradas na Proposta

Curricular da Escola:

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− formar cidadãos conscientes;

− promover a reflexão crítica sobre o saber científico e tecnológico;

− considerar o trabalho como princípio educativo;

− concepção ampla de conhecimento;

− formar o sujeito crítico, capaz de entender o seu presente histórico e,

portanto nele interagir;

− preparar o indivíduo para o pleno exercício da cidadania através de uma

formação humanística e tecnológica;

− ênfase no letramento.

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2.1. PROPOSTA CURRICULAR ENSINO MÉDIO

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2.1.1. Arte

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

A função da Arte é indispensável na vida das pessoas. O fundamental é

entender que a arte se constitui na atividade criativa dos seres humanos ao

interagirem com o mundo em que vivem.

Os conceitos que serão tratados neste documento relacionam-se com os

estudos dos conhecimentos da arte e da estética, ou seja, será buscada na filosofia

a compreensão dos assuntos do cotidiano.

A Proposta consiste em trabalhar com os conhecimentos de artes visuais,

teatro, dança e música e aprofundar o conhecimento dos elementos formais da sua

área de formação.

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CONTEÚDOS

1º Ano

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Artes Visuais

Elementos Formais

Composição Movimentos e períodos ABORDAGEM PEDAGÓGICA

ESPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM

Conteúdos básicos para a sériePonto

Linha

Cor

Textura

LuzVolume

ContrasteSemelhançaPerspectivaRitmo Visual Técnica: pintura, desenho, modelagem

História da ArteArte Pré-históricaArte no EgitoArte Greco-romanaRomantismoRenascimentoCubismoArte Afro-brasileiraArte Contemporânea

-Desenvolver as habilidades de articulação, percepção, imaginação, sensibilidade, conhecimento e produção artística pessoal e grupal, com enfoque nas diversas culturas.

-Compreensão dos elementos que estruturam e organizam as artes visuais e sua relação com a sociedade contemporânea.-Produção de trabalhos de artes visual visando a atuação do sujeito em sua realidade singular e social.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Música

Elementos Formais

Composição Movimentos e períodos ABORDAGEM PEDAGÓGICA

ESPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM

Conteúdos básicos para a sérieAlturaDuraçãoIntensidadeTimbreDensidade

RitmoMelodiaHarmonia

OcidentalOrientalAfricana

-Percepção da paisagem sonora como constitutiva da música e sua função social-Teoria da Música-Produção de trabalhos com os modos de organização e composição musical, com enfoque na música de diversas culturas.

-Compreensão dos elementos que estruturam e organizam a música e sua relação com a sociedade contemporânea.-Produção de trabalhos musicais-Apropriação prática e teórica dos modos de composição musical de diversas culturas.

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CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Teatro

Elementos Formais

Composição Movimentos e períodos ABORDAGEM PEDAGÓGICA

ESPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM

Conteúdos básicos para a sériePersonagem

Ação

Espaço

Jogos teatrais

Roteiro

Encenação

Gêneros:

Tragédia,

Comédia, Drama.

Teatro Greco-Romano

Teatro Medieval

-Teorias do Teatro-Percepção dos modos de fazer teatro-Produção de Trabalhos

-Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composição teatrais.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Dança

Elementos Formais

Composição Movimentos e períodos ABORDAGEM PEDAGÓGICA

ESPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM

Conteúdos básicos para a sérieMovimento

Corporal

Tempo

Espaço

Eixo

Dinâmica

Ponto de Apoio

Pré-história

Greco-Romana

Medieval

Renascimento

-Estudo do movimento corporal-Tempo, espaço, elementos de composição, movimentos e períodos da dança

-Compreensão dos elementos que estruturam e organizam a dança e sua relação com o movimento artístico no qual se originou.-Compreensão da dimensão da dança enquanto fator de transformação social

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2º Ano

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Artes Visuais

Elementos Formais

Composição Movimentos e períodos ABORDAGEM PEDAGÓGICA

ESPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM

Conteúdos básicos para a sériePonto

Linha

Forma

Textura

Superfície

Volume

Cor

Luz

Abstrato

Perspectiva

Semelhanças

Contrastes

Arte Ocidental

Arte Oriental

Arte Africana

Arte Indígena

-Percepção dos modos de fazer trabalhos com artes visuais nas diferentes culturas e mídias.-Produção de trabalhos de artes visuais com os modos de organização e composição com enfoque nas diversas culturas.

-Compreensão dos elementos que estruturam e organizam as artes visuais e sua relação com a sociedade contemporânea-Produção de trabalhos de artes visuais visando a atuação do sujeito em sua realidade singular e social.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Música

Elementos Formais

Composição Movimentos e períodos ABORDAGEM PEDAGÓGICA

ESPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM

Conteúdos básicos para a sérieAltura

Duração

Intensidade

Timbre

Densidade

Gêneros: erudito,

clássico, popular,

étnico, folclórico,

Pop

Brasileira

Paranaense

Popular

-Percepção da paisagem sonora como constitutiva da música e sua função social-Teoria da Música-Produção de trabalhos com os modos de organização e composição musical, com enfoque na música de diversas culturas.

-Compreensão dos elementos que estruturam e organizam a música e sua relação com a sociedade contemporânea.-Produção de trabalhos musicais-Apropriação prática e teórica dos modos de composição musical de diversas culturas.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE:

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Teatro

Elementos Formais

Composição Movimentos e períodos ABORDAGEM PEDAGÓGICA

ESPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM

Conteúdos básicos para a sérieExpressões

corporais, vocais,

gestuais e faciais

Ação

Espaço

Teatro direto e

indireto

Encenação

Leitura dramática

Teatro Brasileiro

Teatro Paranaense

Teatro Popular

-Estudo da personagem e do espaço cênico-Percepção dos modos de fazer teatro-Produção de trabalhos com teatro em diferentes espaços

-Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composição teatrais.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Dança

Elementos Formais

Composição Movimentos e períodos ABORDAGEM PEDAGÓGICA

ESPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM

Conteúdos básicos para a sérieMovimento

Corporal

Tempo

Espaço

Ponto de Apoio

Salto e Queda

Rotação

Dança Clássica

Dança Popular

Brasileira

Paranaense

Africana

Indígena

-Estudo do movimento corporal-Equilíbrio, Harmonia, Proporção-Unidade, ritmo e movimento

-Compreensão dos elementos que estruturam e organizam a dança e sua relação com o movimento artístico no qual se originou.-Compreensão da dimensão da dança enquanto fator de transformação social

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3º Ano

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Artes Visuais

Elementos Formais

Composição Movimentos e períodos ABORDAGEM PEDAGÓGICA

ESPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM

Conteúdos básicos para a sériePonto

Linha

Forma

Textura

Superfície

Volume

Cor

Luz

Bidimensional

Tridimensional

Figurativo

Ritmo Visual

Arquitetura

Realismo

Dadaísmo

Futurismo

Pop Art

Op Art

Contemporâneo

Brasileiro

-Percepção dos modos de fazer trabalhos com artes visuais nas diferentes culturas e mídias.-Produção de trabalhos de artes visuais com os modos de organização e composição com enfoque nas diversas culturas.

-Compreensão dos elementos que estruturam e organizam as artes visuais e sua relação com a sociedade contemporânea-Produção de trabalhos de artes visuais visando a atuação do sujeito em sua realidade singular e social.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Música

Elementos Formais

Composição Movimentos e períodos ABORDAGEM PEDAGÓGICA

ESPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM

Conteúdos básicos para a sérieAltura

Duração

Intensidade

Timbre

Densidade

Vocal

Instrumental

Eletrônica

Informática

Mista

Improvisação

Indústria Cultural

Latino-Americano

Hip-hop

-Percepção da paisagem sonora como constitutiva da música e sua função social-Teoria da Música-Produção de trabalhos com os modos de organização e composição musical, com enfoque na música de diversas culturas.

-Compreensão dos elementos que estruturam e organizam a música e sua relação com a sociedade contemporânea.-Produção de trabalhos musicais-Apropriação prática e teórica dos modos de composição musical de diversas culturas.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE:

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Teatro

Elementos Formais

Composição Movimentos e períodos ABORDAGEM PEDAGÓGICA

ESPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM

Conteúdos básicos para a sériePersonagem

Ação

Espaço

Cenografia,

Sonoplastia

Figurino

Iluminação

Direção

Produção

Teatro Pobre

Teatro de Vanguarda

Teatro Latino-

Americano

Teatro Realista

Teatro Simbolista

-Percepção de modos de fazer teatro e sua função social-Estudos de técnicas de teatro-Produção de trabalhos com os modos de organização e composição teatral

-Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composição teatrais.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Dança

Elementos Formais

Composição Movimentos e períodos ABORDAGEM PEDAGÓGICA

ESPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM

Conteúdos básicos para a sérieMovimento

Corporal

Tempo

Espaço

Formação

Deslocamento

Improvisação

Coreografia

Espetáculos

Industria cultural

Hip Hop

Indústria Cultural

Dança Moderna

Dança

Contemporânea

-Estudo da dança e interpretação corporal-Percepção dos modos de fazer dança-Produção de trabalhos utilizando equipamentos e recursos tecnológicos e diferentes modos de composição

-Compreensão dos elementos que estruturam e organizam a dança e sua relação com o movimento artístico no qual se originou.-Compreensão da dimensão da dança enquanto fator de transformação social

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METODOLOGIA

O trabalho em sala de aula deve-se pautar pela relação que o ser humano

tem com a arte, essa relação é de produzir arte, desenvolver um trabalho artístico ou

de sentir e perceber as obras artísticas. Possibilitar ao aluno acesso às obras

artísticas de música, teatro, dança e artes visuais para que familiarizem com as

diversas formas de produção de arte e que possam interpretar as obras e a

realidade humano social. Trabalhar os conhecimentos produzidos na comunidade e

as manifestações artísticas e interiorizar com os processos artísticos (trabalho

criador). Dentro das linguagens artísticas serão trabalhados os desafios

educacionais contemporâneos como: educação Ambiental, Educação Fiscal,

Enfrentamento, Violência na Escola, História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e

Indígena, Prevenção ao uso indevido de drogas e sexualidade).

Nesse sentido é importante desenvolver os seguintes trabalhos:

Criação de composições, desenhos, pinturas, esculturas, maquetes;

Pesquisas dos movimentos artísticos;

Debates em sala de aula;

Interpretação e apresentação de peças teatrais;

Confecção de músicas, pesquisas de estilos musicais;

Apresentação das coreografias.

AVALIAÇÃO

- Observação do conhecimento adquirido em sala de aula e a sua aplicação

em atividades práticas desenvolvidas na sala e através de exercícios, atividades

práticas, recapitulação, estudo dirigido, tarefas de casa, fixação.

- Provas no decorrer do bimestre onde o aluno sistematizará os conteúdos

aprendidos na sala de aula.

- Exposição de trabalhos em grupos referentes aos conteúdos onde será

considerado não só o produto final, mas as etapas de sua elaboração. Para efeito de

mensuração, as provas dadas no decorrer do bimestre terão o valor de 6,0 e as

atividades diversificadas valor 4,0.

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- Realização de trabalho individual onde será avaliado não só a sua

elaboração, mas a capacidade de síntese do aluno.

- Será sempre em função dos conteúdos trabalhados e tem por finalidade de

detectar o grau de apropriação dos conteúdos trabalhados para que o professor

possa dar o encaminhamento devido e elaborar uma nova abordagem,

diagnosticando o que o aluno aprendeu ou deixou de aprender e assim detectar o

que precisa ser visto.

- Terá direito a fazer a recuperação o aluno que não atingir a totalidade dos

objetivos e esta será oferecida em forma de: atividades diversificadas; fornecimento

de roteiros de estudos; oferecimento de aulas para retomar o conteúdo trabalhado;

reavaliação dos conteúdos.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CALÁBRIA, Carla Paula Brondi; MARTINS, Raquel Valle. História e Produção de Arte. São Paulo: FTD, 1997.

NOVA ESCOLA. São Paulo: Abril, 2006.

PARANÁ. Superintendência de Educação. Diretrizes Curriculares de Artes para o Ensino Médio. Curitiba. SEED, 2008.

PROENÇA, Graça. História da Arte. São Paulo: Ática,2001.

WANDERLEY, Colégio Estadual Júlia. et al. Projeto Político Pedagógico. Jaboti: 2006. 39 p.

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2.1.2. Biologia

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

É objeto de estudo da Biologia o fenômeno vida em toda a sua diversidade e

manifestações. Esse fenômeno se caracteriza por um conjunto de processos

organizados e integrados, quer no nível de uma célula, de um indivíduo, ou ainda, de

organismos no seu meio. Um sistema vivo é sempre fruto da interação entre seus

elementos constituintes e da interação entre esse mesmo sistema e os demais

componentes de seu meio.

As diferentes formas de vida que estão sujeitas as transformações que

ocorrem no tempo e espaço, sendo, ao mesmo tempo, transformadoras do

ambiente.

Ao longo da história da humanidade, várias foram as explicações para o

surgimento e a diversidade da vida, de modo que os modelos científicos conviveram

e convivem com outros sistemas explicativos, como por exemplo, os de explicação

filosófica ou religiosa.

Elementos da história e da filosofia tornam possíveis aos alunos a

compreensão de que há uma rede de relações entre produção científica e os

contextos sociais, econômicos e políticos. É possível verificar que a formulação, a

validade ou não das diferentes teorias científicas está associada ao seu processo

histórico.

No século XX, presenciou-se um intenso processo de criação científica,

inigualável em tempos anteriores. A associação entre ciência e tecnologia se

ampliou, tornando-se mais presente no cotidiano e modificando cada vez mais o

mundo e o próprio ser humano. Questões relativas à valorização da vida em sua

diversidade: ética nas relações dos seres humanos entre si, entre eles e seu meio; o

planeta; o desenvolvimento tecnológico e sua relação com qualidade de vida,

marcaram fortemente nosso tempo, pondo em discussão os valores envolvidos na

produção e aplicação do conhecimento científico e tecnológico.

O conhecimento de Biologia deve subsidiar a análise e reflexão de questões

polêmicas que dizem respeito ao desenvolvimento, ao aproveitamento de recursos

naturais e a utilização de tecnologias que implicam em intensa intervenção humana

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no ambiente, levando em conta a dinâmica dos ecossistemas, dos organismos,

enfim, o modo como a natureza se comporta e a vida se processa.

A biologia deve também instrumentalizar os jovens para resolver problemas

que atingem diretamente sua perspectiva de futuro, formar sujeitos críticos, capazes

de entender e analisar o mundo de modo a contribuir para a melhoria da qualidade

de vida pessoal e de sua comunidade.

CONTEÚDOS BÁSICOS

1º Ano

Conteúdo estruturante Conteúdo básico Conteúdo específicoOrganização dos seres

vivos

Mecanismos biológicos

Biodiversidade

Manipulação genética

- Teoria celular;

mecanismos celulares

biofísicos e bioquímicos.

- Mecanismos de

desenvolvimento

embriológico

- Vida e composição química

dos seres vivos.

- Introdução à citologia e

membranas celulares

- Citoplasma e organelas

- Núcleo e divisão celular

- Clonagem

- Embriologia e histologia

animal.

- Células-tronco

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2º Ano

Conteúdo estruturante Conteúdo básico Conteúdo específicoOrganização dos seres

vivos

Mecanismos biológicos

Biodiversidade

Manipulação genética

- Classificação dos

seres vivos: critérios

taxonômicos e

filogenéticos.

- Sistemas biológicos:

anatomia, morfologia,

fisiologia.

-Temáticas

contemporâneas:

sexualidade; drogas.

- Critérios de classificação dos

seres vivos

- Taxonomia

- Vírus

- Vacinas

- Reinos: monera; protista;

fungi, animal e vegetal;

- Anatomia, morfologia e

fisiologia comparada entre os

diversos integrantes do mundo

vivo especialmente animais.

3º Ano

Conteúdo estruturante Conteúdo básico Conteúdo específicoOrganização dos seres

vivos

Mecanismos biológicos

Biodiversidade

Manipulação genética

- Transmissão das

características

hereditárias;

- Temática

contemporânea: cultura

afro-brasileira, africana e

indígena;

- Organismos

geneticamente

modificados

- Teorias evolutivas

- Dinâmica dos

- Genética

- Genética x preconceito

- Engenharia genética:

transgênicos.

- Evolução

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ecossistemas: relações

entre os seres vivos e a

interdependência com o

ambiente.

- Temática

contemporânea: questão

ambiental

- Ecologia

- Desequilíbrios ambientais

Obs: Em concordância com as Diretrizes Curriculares do ensino de Biologia,

a abordagem dos conteúdos deve ser contextualizada e permitir a integração dos

quatro conteúdos estruturantes.

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

Sabe-se que durante o processo de ensino-aprendizagem torna-se cada vez

mais importante considerar e diagnosticar as ideias primeiras dos alunos, ou seja, o

que eles já sabem a respeito do conteúdo ser trabalhado, a partir daí faz-se

necessário promover ações pedagógicas objetivando a aquisição de novos

conceitos. Para que as informações transmitidas pelo educador se transformem em

conhecimento, elas precisam ser significativas ( interessantes aos alunos).Nesse

sentido ressalta-se a importância da utilização do método da prática social que parte

da pedagogia histórico-crítica para a transformação da realidade ( SAVIANI, 1997;

LIBÂNEO, 1983). Nota-se, que o ensino dos conteúdos específicos de biologia

aponta para as seguintes estratégias metodológicas de ensino:

1.Prática social: caracteriza-se por ser o ponto de partida onde o objetivo é

perceber e dar significado às concepções alternativas do aluno a partir de uma visão

sincrética, desorganizada, de senso comum a respeito do conteúdo a ser trabalhado.

2. Problematização: é o momento para detectar e apontar as questões que

precisam ser resolvidas no âmbito da prática social e, em consequência, estabelecer

que conhecimentos são necessários para a resolução destas questões, e as

exigências sociais de aplicação desse conhecimento.

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3. Instrumentalização: consiste em apresentar os conteúdos sistematizados

para que os alunos assimilem e os transformem em instrumento de construção

pessoal e profissional. Neste contexto, que os alunos aproximem-se das ferramentas

culturais necessárias à luta social para superar a condição de exploração em que

vivem.

4. Catarse: representa a nova postura mental do aluno, a demonstração do

novo grau de conhecimento a que chegou.

5. Retorno a prática social: caracteriza-se pelo retorno á pratica social, com

o saber concreto e pensado para atuar e transformar as relações de produção que

impedem a construção de uma sociedade mais igualitária. Neste momento o aluno

deve aplicar o que aprendeu manifestar a nova atitude prática em relação ao

conteúdo adquirido.

Muitas outras estratégias pedagógicas podem ser utilizadas no ensino de

biologia, sendo as mesmas selecionadas de acordo com o conteúdo a ser

desenvolvido. Dentre as estratégias destacam-se:

Aula dialogada, expositiva, leitura e interpretação de textos, produção de

textos, debates, experimentação, demonstração, pesquisas bibliográficas: esses

recursos devem ser utilizados no sentido de possibilitarem a participação dos

alunos, favorecendo a expressão se seus pensamentos, suas percepções,

significações e interpretações, uma vez que aprender envolve a produção/ criação

de novos significados, tendo em vista que esse processo acarreta o encontro e o

confronto das diferentes idéias que circulam em sala de aula.

Outras estratégias importantes:

utilização de recursos tecnológicos como: retroprojetor, tv pen drive, projetor

multimídia, para exibição de imagens, vídeos e animações.

Estudo do meio através de visitas a parques, praças, terrenos baldios,

bosques, rios, hortas, lixões, mostra-se como um excelente recurso dada à riqueza

de material que se pode encontrar e analisar no próprio ambiente.

Elaboração e utilização de jogos didáticos;

Construção de maquetes; etc

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AVALIAÇÃO

É preciso compreender a avaliação como prática emancipadora. Deste

modo, a avaliação na disciplina de Biologia, passa a ser entendida como

instrumento, cuja finalidade é obter informações necessárias sobre o

desenvolvimento da prática pedagógica para nela intervir e reformular os processos

de aprendizagem.

Pressupõe-se uma tomada de decisão, onde o aluno toma conhecimento

dos resultados de sua aprendizagem, e organiza-se para as mudanças necessárias.

Nesse sentido elencamos alguns instrumentos de avaliação que poderão ser

utilizados no ensino de Biologia:

Questões discursivas e objetivas (individuais ou em grupo);

Provas;

Atividade de leitura compreensiva de textos;

Produção de textos;

Pesquisa bibliográfica;

Pesquisa de campo;

Atividades experimentais;

Apresentação oral;

Relatórios;

Seminários;

Debates;

Atividades a partir de recursos audiovisuais;

Trabalho em grupo;

É importante ressaltar que para cada atividade acima existem critérios

específicos que o professor precisa considerar ao avaliar seu aluno, mas de uma

forma geral ressaltamos os seguintes critérios:

− Compreensão das ideias presentes em textos diversificados;

− Capacidade de análise e síntese;

− Capacidade de expressar o “conhecimento apreendido”, através da escrita

ou apresentação oral por meio de linguagem adequada, clara e coerente.

− Capacidade de sistematização do conhecimento de forma adequada.

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Terá direito de fazer a recuperação o aluno que não atingir a totalidade dos

objetivos e esta será oferecida em forma de:

− Atividades diversificadas;

− Fornecimento de roteiros de estudos;

− Oferecimento de aulas para retomar o conteúdo trabalhado;

− Reavaliação dos conteúdos.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AMABIS, Jose Mariano; MARTHO, Gilberto Rodrigues. Biologia. São Paulo: Moderna, 2004.

GASPARIN, João Luiz. Uma didática para a pedagogia histórico-crítica. São Paulo: Autores Associados, 2002.

LAURENCE, J. Biologia. São Paulo: moderna, 2004.

PARANÁ, Superintendência de Educação. Diretrizes Curriculares de Biologia para o ensino Médio. Curitiba. SEED, 2008.

WANDERLEY, Colégio Estadual Júlia. et al. Projeto Político Pedagógico. Jaboti: 2006.39 p.

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2.1.3. Educação Física

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

A Educação Física possibilita uma ampliação sobre a cultura corporal de

movimento que tem como conteúdo estruturante o jogo, a ginástica, o esporte, lutas

e a dança em benefício critico da cidadania e da melhoria da qualidade de vida,

exercendo o respeito mútuo, a solidariedade, buscando participar das atividades de

forma não-violenta, favorecendo assim momentos de lazer.

A Educação Física busca desenvolver o corpo e a mente do educando,

garantindo sua formação integral dos processos cognitivos, afetivos e psicomotores,

proporcionando a autonomia para dar continuidade à prática de atividades físicas no

seu dia-a-dia de forma segura e consciente, conhecendo as medidas de seguranças

no exercício, através de atividades teóricas e práticas.

Aborda implicações relativas à manutenção e promoção de saúde, nutrição,

valorizando a construção da auto-estima, o cuidado com o corpo.

CONTEÚDOS BÁSICOS

Conteúdos Estruturantes: esporte, jogos e brincadeiras, dança, ginástica,

lutas

1º Ano

ESPORTES

1.Handebol

2.Voleibol

3.Futsal

4.Atletismo

5.Basquetebol

JOGOS

6. Intelectuais

7.Recreativos

8.Motores

GINÁSTICA

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9.Alongamento

10. Localizada

11. Aeróbica

DANÇA

12. Danças de Salão

13. Danças Folclóricas

LUTA

14. Capoeira

Exame biométrico I.M.C.

Exercícios Físicos e Saúde

2º Ano

ESPORTES

15. Handebol

16. Basquetebol

17. Futsal

18. Voleibol

19. Atletismo

JOGOS

20. Recreativos

21. Motores

22. Intelectuais

GINÁSTICA

23. Alongamento

24. Aeróbica

25. Localizada

DANÇAS

26. Danças de salão

27. Danças folclóricas

Exame biométrico I.M.C.

Saúde e qualidade de vida

3º Ano

ESPORTE

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28. Handebol

29. Voleibol

30. Futsal

31. Basquetebol

JOGOS

32. Recreativos

33. Intelectuais

GINÁSTICA

34. Alongamento

35. Laboral

DANÇA

36. Dança de Salão

37. Danças Folclóricas

LUTAS

38. Capoeira

Exame biométrico I.M.C.

Qualidade de vida

Primeiros Socorros

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

A metodologia utilizada será a crítico-superadora, que permite ao aluno

ampliar sua visão de mundo através da cultura corporal, superando a perspectiva

anterior, pontada no tecnicismo e na esportivação das praticas corporais.

Os conteúdos serão discutidos tanto na primeira como na terceira série do

Ensino Médio, oportunizando o desenvolvimento ampliado dos conhecimentos a

serem apreendidos pelo aluno, aumentando, porém, o grau de complexidade que

serão apresentados.

Serão desenvolvidos trabalhos escritos individuais e coletivos, aulas teóricas

e práticas, danças, jogos individuais e coletivos, atividades recreativas, esportivas e

intelectuais, exames biométricos individuais, dinâmicas de socialização, vídeos

referentes aos temas apresentados.

Os diálogos serão utilizados como forma de medir conflitos e a tomada de

decisões coletivas.

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AVALIAÇÃO

A avaliação será diagnóstica, em processo contínuo, permanente e

cumulativo, realizado no decorrer das aulas praticas e teóricas considerando-se a

participação, e revisão das atividades desenvolvidas pelos alunos. Serão

estabelecidos critérios de forma clara, a fim de priorizar a qualidade e o processo de

ensino e aprendizagem, identificando os progressos do aluno durante o ano letivo,

optando-se pela avaliação formativa com vistas à diminuição das desigualdades

sociais e com a luta por uma sociedade mais justa e humana.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BROCHT, Valter. Educação Física e Aprendizagem Social. Porto Alegre: Magister, 1992.

CAPARROZ, Francisco Eduardo. Entre a Educação Física na Escola e a Educação Física da Escola. Vitória: CEFD/UFES, 1997.

COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do Ensino da Educação Física. São Paulo: Cortez, 1992.

FREIRE, João Batista. Educação de Corpo Inteiro: Teoria e prática da Educação Física. São Paulo: Scipione, 1992.

KUNZ, Elenor. Transformação Didático-pedagógica do Esporte. Ijuí: Unijuí, 1994.

LIBÂNIO, J.C. Democratização da Escola Pública: e Pedagogia crítico-social dos conteúdos. São Paulo: Loyola, 1985.

LUCKESI, C.C. Avaliação da aprendizagem escolar. São Paulo: Cortez, 1995.MARCELINO, Nelson Carvalho. Lúdico, Educação e Educação Física. Ijuí: Unijuí, 1999.

PARANÁ. Superintendência de Educação. Diretrizes Curriculares de Educação Física para o Ensino Médio. Curitiba. SEED, 2006.

SAVIANI, D. Escola e Democracia. 32ª ed. Campinas: Autores Associados, 1999

101

Page 102: COLÉGIO ESTADUAL JÚLIA WANDERLEY – EFM · ... identificadas por alguns autores como Rosa Fátima de ... por meio da adoção de ciclos de escolarização, ... escolarização

SOARES, Carmem Lúcia. Educação Física: raízes Européias e Brasil. Campinas: Autores Associados, 1994.

VAGO, Tarcísio Mauro. Educação Física Escolar: temos o que ensinar? Revista Paulista de Educação Física. São Paulo, 1995.

OLIVEIRA, Sávio Assis de. Reinventando o Esporte. São Paulo: Autores Associados, 2005.

WANDERLEY, Colégio Estadual Júlia. et al. Projeto Político Pedagógico. Jaboti: 2006. 39 p.

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2.1.4. Filosofia

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

A Diretriz Curricular de Filosofia foi construída tendo como referência a

história da Filosofia e seu ensino.

A partir desse resgate foi possível estabelecer o referencial teórico-

metodológico, segundo elemento do texto, no qual são indicados os elementos

metodológicos para o ensino de Filosofia por meio dos conteúdos estruturantes e

seus conteúdos específicos. Com relação aos conteúdos estruturantes, brevemente

esboçados, busca-se localizar os principais problemas e tratar com os estudantes do

Ensino Médio.

Esta Diretriz de Filosofia faz a opção pelo trabalho com conteúdos

estruturantes tomados como conhecimentos basilares, que se constituíram ao longo

da história da Filosofia e de seu ensino, em épocas, contextos e sociedades

diferentes e que, tendo em vista o estudante do Ensino Médio, ganham especial

sentido e significado político-social e educacional.

Os conteúdos estruturantes – Mito e Filosofia, Teoria do Conhecimento,

Ética, Filosofia Política, estética e Filosofia da Ciência – estão presentes em todos

os períodos da história da Filosofia – no antigo, no medieval, no moderno e no

contemporâneo. Cabe apenas lembrar que em cada um desses grandes períodos os

conteúdos estruturantes aqui apresentados recebem tratamento diferenciado.

CONTEÚDOS BÁSICOS

Conteúdos Estruturantes: MITO E FILOSOFIA

Saber mítico;

Saber filosófico;

Relação Mito e Filosofia;

Atualidade do mito;

O que é Filosofia?

Conteúdo Estruturante: TEORIA DO CONHECIMENTO

Possibilidade do conhecimento;

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As formas de conhecimento

O problema da verdade;

A questão do método;

Conhecimento e lógica;

Conteúdo Estruturante: ÉTICA

Ética e moral;

Pluralidade ética;

Ética e violência;

Razão, desejo e vontade;

Liberdade: autonomia do sujeito e a necessidade das normas;

Conteúdo Estruturante: FILOSOFIA POLÍTICA

− Relações entre comunidade e poder;

− Liberdade e igualdade política;

− Política e Ideologia;

− Esfera pública e privada;

− Cidadania formal e/ou participativa;

Conteúdo Estruturante: FILOSOFIA DA CIÊNCIA

Concepções de ciência;

A questão do método científico;

Contribuições e limites da ciência;

Ciência e ideologia;

Ciência e ética;

Conteúdo Estruturante: ESTÉTICA

Natureza da arte;

Filosofia e arte;

Categorias estéticas – feio, belo, sublime, trágico, cômico, grotesco,

gosto, etc.

Estética e sociedade;

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ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

O trabalho com os conteúdos estruturantes do Filosofia e seus conteúdos

específicos se dará em quatro momentos: a sensibilização, a problematização, a

investigação e a criação de conceitos.

O ensino da Filosofia pode começar pela exibição de um filme ou de uma

imagem; da leitura de um texto jornalístico ou literário; da audição de uma música –

tantas são as possibilidades para atividades geralmente conduzidas pelo professor,

com o objetivo de instigar e motivar possíveis relações entre o cotidiano do

estudante e o conteúdo filosófico a ser desenvolvido. A isso chama-se

sensibilização.

Após a sensibilização inicia-se o trabalho propriamente filosófico – a

problematização, a investigação, a criação de conceitos, o que não significa dizer

que a sensibilização não possa ocorrer diretamente a partir do conteúdo

problematização.

A problematização ocorre quando professor e estudantes, a partir do

conteúdo em discussão, levantam questões, identificam problemas e investigam o

conteúdo. Recorrendo à história da Filosofia e aos Clássicos, o estudante defronta-

se com diferentes maneiras de enfrentar o problema com que possíveis soluções já

elaboradas, que embora não resolvam o problema, orientam a discussão.

O ensino de Filosofia deve estar na perspectiva de quem dialoga com a vida,

por isso é importante que na busca de resolução do problema haja preocupação

também com a análise da atualidade, com uma abordagem contemporânea que

remeta o estudante a sua própria realidade.

AVALIAÇÃO

Será instrumento de avaliação:

- Observação do conhecimento adquirido em sala de aula e a sua aplicação

em atividades práticas desenvolvidas na sala e através de exercícios, atividades

práticas, recapitulação, estudo dirigido, tarefas de casa, fixação.

- Provas no decorrer do bimestre onde o aluno sistematizará os conteúdos

aprendidos na sala de aula.

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- Exposição de trabalhos em grupo referentes aos conteúdos onde será

considerado não só o produto final, mas as etapas de sua elaboração. Para efeito de

mensuração as provas dadas no decorrer do bimestre terão o valor de 6,0 e as

atividades diversificadas valor 4,0.

- Realização de trabalho individual onde será avaliado não só a sua

elaboração, mas a capacidade de síntese do aluno.

Será sempre em função dos conteúdos trabalhados e tem por finalidade

detectar o grau de apropriação dos conteúdos trabalhados para que o professor

possa dar o encaminhamento devido e elaborar uma nova abordagem,

diagnosticando o que o aluno aprendeu ou deixou de aprender e assim detectar o

que precisa ser revisto.

Terá direito de fazer a recuperação o aluno que não atingir a totalidade dos

objetivos e esta será oferecida em forma de:

- Atividades diversificadas

- Fornecimento de roteiros de estudos

- Oferecimento de aulas para retomar o conteúdo trabalhado

- Reavaliação dos conteúdos

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

FERRATER MORA. Dicionário de Filosofia. São Paulo: Loyola, 2001.

GALLO, S.; KOHAN, W. O. (orgs). Filosofia no Ensino Médio. Petrópolis: Vozes, 2000.

PARANÁ. Superintendência de Educação. Diretrizes Curriculares de Filosofia para o Ensino Médio. Curitiba. SEED, 2008.

REALE, Giovanni; ANTISERI, Dario. História da Filosofia. Volume 1 e 2. São Paulo: Paulus, 1990.

REALE, Giovanni; ANTISERI, Dario. História da Filosofia. Volume 3. São Paulo: Paulus, 1991.

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WANDERLEY, Colégio Estadual Júlia. et al. Projeto Político Pedagógico. Jaboti: 2006. 39 p.

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2.1.5. Física

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

O estudo da Física se realiza por meio das transformações científicas que se

produzem no indivíduo e no meio que o cerca. Permite ao aluno interpretar fatos,

fenômenos e processos naturais, desenvolvendo a capacidade de abstrair e teorizar,

por meio de situações concretas e exemplos práticos. Sua estrutura leva a entender

que a Física é uma ciência ainda em construção, portanto não acabada e por isso

um meio, um instrumento para compreensão do mundo. Seu conteúdo faz com que

o aluno utilize e compreenda tabelas, gráficos e relações matemáticas para

expressão do saber físico, desenvolvendo a capacidade de investigação na Física

(classificar, organizar, sistematizar, observar, estimar, formular hipóteses e testar).

CONTEÚDOS

1º Ano

Conteúdo estruturante: Movimento

Trajetórias

Gravitação universal

Descrição Clássica dos Movimentos: Inércia e Momentum

2º Ano

Conteúdo estruturante: Termodinâmica

Lei Zero da Termodinâmica

Modelos de calor

Vapor e Movimento

Verso e Reverso: a ordem do universo

Pressão e Volume

3º Ano

Conteúdo estruturante: Eletromagnetismo

Dualidade Onda Partícula da Luz

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A natureza da Luz e suas propriedades

Carga elétrica

Geração mais transformação igual a conservação de energia

Campos eletromagnéticos

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

O Ensino da Física deve estar voltado à formação de sujeitos que, em sua

formação e cultura, agreguem a visão da natureza, das produções e das relações

humanas, buscando garantir o objeto de estudo da Física em toda sua

complexidade: o universo, sua evolução, suas transformações e as interações que

nele se apresentam; Evitar as extensas listas de conteúdos garantindo o

aprofundamento, as contextualizações e as relações interdisciplinares, os avanços

da Física dos últimos anos.

AVALIAÇÃO

A avaliação nunca deve se referir a um único instrumento, nem se restringir

a um só momento, ou a uma só forma. No desenrolar do trabalho, o professor

continuamente obtém muitas informações úteis para o processo de avaliação. Ao

final de uma aula ou atividade, o professor pode registrar suas observações

pessoais, conclusões e dúvidas. Em seu registro, pode incluir as observações das

aulas, das atividades realizadas e das produções dos alunos através de textos,

desempenho e trabalhos em grupo.

Será instrumento de avaliação:

- Observação do conhecimento adquirido em sala de aula e a sua aplicação

em atividades práticas desenvolvidas na sala e através de exercícios, atividades

práticas, recapitulação, estudo dirigido, tarefas de casa, fixação.

- Provas no decorrer do bimestre onde o aluno sistematizará os conteúdos

aprendidos na sala de aula.

- Exposição de trabalhos em grupos referentes aos conteúdos onde será

considerado não só o produto final, mas as etapas de sua elaboração. Para efeito de

mensuração as provas dadas no decorrer do bimestre terão o valor de 6,0 e as

atividades diversificadas valor 4,0.

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- Realização de trabalho individual onde será avaliado não só a sua

elaboração, mas a capacidade de síntese do aluno.

Será sempre em função dos conteúdos trabalhados e tem por finalidade

detectar o grau de apropriação dos conteúdos trabalhados para que o professor

possa dar o encaminhamento devido e elaborar uma nova abordagem,

diagnosticando o que o aluno aprendeu ou deixou de aprender e assim detectar o

que precisa ser revisto.

Terá direito de fazer a recuperação o aluno que não atingir a totalidade dos

objetivos e esta será oferecida em forma de:

- Atividades diversificadas

- Fornecimento de roteiros de estudos

- Oferecimento de aulas para retomar o conteúdo trabalhado

- Reavaliação dos conteúdos

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BEN-DOV, Yoav. Convite à Física. Revisão técnica Henrique Lins de Barros. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1996. Tradução: Maria Luiza X. de A. Borges.

FEYNMAN, Richard P. Física em seis lições. 8ª ed. Rio de Janeiro: Ediouro, 2004. Tradução de Ivo Korytowski.

GRUPO DE REELABORAÇÃO DO ENSINO DE FÍSICA. Física 1: Mecânica/GREF. 7ª ed. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2002.

PARANÁ. Superintendência de Educação. Diretrizes Curriculares de Física para o Ensino Médio. Curitiba. SEED, 2008.

WANDERLEY, Colégio Estadual Júlia. et al. Projeto Político Pedagógico. Jaboti: 2006. 39 p.

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2.1.6. Geografia

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

O estudo da Geografia privilegia a compreensão das características do

espaço natural e as formas de sua utilização pelo ser humano.

Privilegiando a observação e a interpretação, atende a um objetivo maior

que é levar o educando a desenvolver o pensamento crítico sobre a realidade,

compreendendo e identificando as transformações decorrentes da atuação humana,

além de superar as contradições.

E graças ao embasamento crítico desenvolvido em etapa anterior, que além

de propiciarem isso, as atividades propostas visam à construção de conceitos

próprios, bem como a um posicionamento diante dos fatos sociais.

Afinal, os alunos também são agentes da construção do espaço.

CONTEÚDOS

1º Ano

Dimensão econômica do espaço geográfico

Os setores da economia

Desigualdades sócio-econômicas e espaço urbano

Dinheiro traz felicidade

Agroindústrias

Processo de urbanização

Geopolítica

− As cidades globais

− Globalização

− A união faz a força

− Recursos energéticos

− A Água tem futuro

− Os micro-territórios urbanos

− Os conflitos territoriais urbano

− A hierarquia das cidades

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Dimensão socioambiental do espaço geográfico

Espaço físico

Espaço terrestre/espaço paranaense

Os seres humanos são racionais

Crosta Terrestre

Catástrofes são evitáveis ou inevitáveis

Terra no universo e suas influências

Rochas e minerais

Uso da água e meio urbano

Poluição dos rios pelos dejetos urbanos

Ocupação urbana de encostas e várzeas

Políticas públicas e saneamento básico nas cidades

Poluição atmosférica nas cidades

Paisagens naturais da Terra e do Paraná

Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico

Movimentos migratórios e ocupação urbana

Para onde vais

Movimentos sociais urbanos – Vai e vem dentro do Brasil

As relações étnico-raciais no ambiente urbano

Nada a ver? Tudo a ver!

2º Ano

Dimensão econômica do espaço geográfico

Desigualdades sócio-econômicas e espaço urbano

Agroindústrias

Processo de urbanização

Valorização do solo urbano: Centro – Periferia

Processo de industrialização/Brasil

A Industria já era

As relações urbano-rural/Brasil

Fome: Problema Econômico

Dependência tecnológica

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Geopolítica

O Brasil podia ser diferente: território, posição geográfica

As cidades globais

Os micro-territórios urbanos

Os conflitos territoriais

A hierarquia das cidades, urbanização e hierarquia das cidades:

Megalópes

Globalização

A união faz a força

Movimentos sociais

Formação territorial do Brasil, destacando o Paraná

Dimensão socioambiental do espaço geográfico

Os seres humanos são racionais

Uso da água no meio urbano

Poluição dos rios pelos dejetos urbanos

Ocupação urbana de encostas e várzeas

Políticas públicas e saneamento básico nas cidades

Poluição atmosférica nas cidades

Desmatamento/Brasil

Chuva ácida

Buraco na camada de ozônio

Desigualdade social/problemas ambientais

Impactos ambientais em ecossistema brasileiro, priorizando o Paraná

Efeito estufa (aquecimento global)

Rios e bacias hidrográficas

Recursos naturais – Pare de sonhar com um carro!

Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico

Espaços Geográfico na História

Movimentos migratórios e ocupação urbana/Brasil

Você produz ou consome espaço

Espaço Urbano: O caso do Rio de Janeiro

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Os lugares como objeto de consumo

Movimentos sociais urbanos/Brasil

As relações étnico-raciais no ambiente urbano/Brasil

Estrutura fundiária e etária do Brasil, destacando o Paraná

Passa por sua cabeça ter muitos filhos?

3º Ano

Dimensão econômica do espaço geográfico

Desigualdades sócio-econômicas e espaço urbano

Fome: Problema Econômico

Agroindústrias

Processo de urbanização

Valoração do solo urbano: Centro – Periferia

Processo de industrialização

As relações urbano-rural

Globalização

Acordos e blocos econômicos

Dependência tecnológica

Nós da Rede

Economia/Paraná

Geopolítica

Guerra Fria/Reconstrução do Leste Europeu

Conflitos mundiais

Órgãos internacionais/grandes potências

Estado, nação e território/EUA/Canadá/China/Japão

Desigualdade dos países norte X sul

Blocos econômicos

A união faz força

Unificação européia / Europa

O NAFTA

América e Ásia

Bloco do Pacífico

Organização política/Paraná

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Dimensão socioambiental do espaço geográfico

Desigualdade social e problemas ambientais

Poluição atmosférica nas cidades

Desmatamento

Chuva ácida

Buraco na camada de ozônio

Efeito estufa

Uso da água no meio urbano

Poluição atmosférica nas cidades

Meio ambiental e desenvolvimento sustentável

Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico

A população da Terra: teorias demográficas

Nada ver? Tudo a ver!

A população e suas diversidades

Movimentos sociais urbanos

As relações étnico-raciais e espaço urbano

O Paraná e as correntes migratórias

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

O espaço que o aluno vive é o ponto de partida para o estudo da Geografia,

dessa forma ele compreenderá como o pessoal, o local, o regional e global guardam

relações entre si. Realizar atividades que envolvam conhecimentos geográficos

específicos, além de outras habilidades como análise, a comparação, a dedução,

sintetização e a classificação.

Os conteúdos estruturantes são inter-relacionados, garantindo uma

totalidade de abordagem dos conhecimentos específicos, dispostos em diferentes

materiais didáticos, permitindo ao professor utilizá-los, em adotar uma linearidade de

conteúdos ou alimentando a dicotomia sociedade – natureza.

No ensino médio o professor abordará o espaço geográfico, que deverá ser

compreendido com o resultado da Integração entre a dinâmica física/natural e

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dinâmica/social, os diferentes níveis de escalas de análise podem transitar entre o

local, regional e global.

Assim o espaço geográfico articula-se com os demais conteúdos

estruturantes, a apropriação da natureza e sua transformação em produtos para o

consumo humano envolve as sociedades em relações geopolíticas, ambientais,

nacionais e globais.

Em todas as séries, o professor trabalhará de forma a permitir ao aluno, o

aperfeiçoamento dos conhecimentos e analisar os fenômenos citados, na escala

nacional (Brasil), relacionando-os quando possível, com a realidade mundial.

O aluno ampliará suas análises espaciais com a relação aos continentes:

América, Europa, África, Ásia, Oceania e regiões Polares, fazendo reflexões sobre

as especialidades naturais/sociais, as relações entre os continentes, podendo

retornar ao espaço local, permitindo maior compreensão sobre o espaço no

processo de globalização.

Os conteúdos específicos meio urbano deverá ser abordado nos quatro

conteúdos estruturantes, no momento das aulas, as ênfases específicas de cada

conteúdo estruturante, porém, não acontecerá uma separação nas abordagens, pois

na realidade concreta, as dimensões sócio-ambiental, cultural, demográfica,

econômica e geopolítica do meio urbano não se separam, mas se intercruzam o

tempo todo.

Os estudos do Paraná estarão inseridos nos conteúdos das três séries,

trabalhados de forma relacionada aos conteúdos estruturantes, de forma crítica e

problematizada.

A pesquisa será outro recurso utilizado, iniciando com a construção de

projetos, em conjunto com os alunos, buscando estimular e ampliar os conteúdos

específicos.

AVALIAÇÃO

Será instrumento de avaliação:

Observação do conhecimento adquirido em sala de aula e a sua aplicação

em atividades práticas desenvolvidas na sala e através de exercícios, atividades

práticas, recapitulação, estudo dirigido, tarefas de casa, fixação.

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Provas no decorrer do bimestre onde o aluno sistematizará os conteúdos

aprendidos na sala de aula.

Exposição de trabalhos em grupos referentes aos conteúdos onde será

considerado não só o produto final, mas as etapas de sua elaboração. Para efeito de

mensuração as provas dadas no decorrer do bimestre terão o valor de 6,0 e as

atividades diversificadas valor 4,0.

Realização de trabalho individual onde será avaliado não só a sua

elaboração, mas a capacidade de síntese do aluno.

Será sempre em função dos conteúdos trabalhados e tem por finalidade

detectar o grau de apropriação dos conteúdos trabalhados para que o professor

possa dar o encaminhamento devido e elaborar uma nova abordagem,

diagnosticando o que o aluno aprendeu ou deixou de aprender e assim detectar o

que precisa ser revisto.

Terá direito de fazer a recuperação o aluno que não atingir a totalidade dos

objetivos e esta será oferecida em forma de:

Atividades diversificadas

Fornecimento de roteiros de estudos

Oferecimento de aulas para retomar o conteúdo trabalhado

Reavaliação dos conteúdos

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALMEIDA, Lúcia Marina Alves de; RIGOLIN, Tércio Barbosa. Geografia. Volume único. São Paulo: Ática, 2005.

ANDRADE, M. C. de. Geografia Ciência da Sociedade. São Paulo: Atlas, 1987.

CAMARGO, João Borba. Geografia Física, Humana e Econômica do Paraná. 2ª ed. Paranavaí: Clichetec, 1998.

COELHO, Marcos de Amorim. Geografia do Brasil. São Paulo: Moderna,1999.

PARANÁ. Superintendência de Educação. Diretrizes Curriculares de Geografia para o Ensino Médio. Curitiba. SEED, 2006.SANTOS, M. Por uma globalização. Rio de Janeiro: Record, 2000.

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VESENTINI, José Willian. Sociedade e Espaço. São Paulo: Ática, 1997.

WANDERLEY, Colégio Estadual Júlia. et al. Projeto Político Pedagógico. Jaboti: 2006. 39 p.

118

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2.1.7. História

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

A História tem como objetivo de estudos os processos históricos relativos às

ações e às relações humanas praticadas no tempo, bem como os sentidos que os

sujeitos deram às mesmas, tendo ou não consciência dessas ações. Já as relações

humanas produzidas por estas ações podem ser definidas como estruturas sócio-

históricas, ou seja, são as formas de agir, de pensar ou de raciocinar, de

representar, de imaginar, de instituir, portanto, de se relacionar social, cultural e

politicamente. Deve-se considerar também como objeto de estudos, as relações dos

seres humanos com os fenômenos naturais, tais como as condições geográficas,

físicas e biológicas de uma determinada época e local, os quais também se

conformam a partir das ações humanas.

A História deve propiciar aos alunos, ao longo da Educação Básica, a

formação da consciência histórica, isto é, a elaboração de conceitos que o permitam

pensar historicamente, superando a ideia de história como algo dado, como verdade

absoluta. Formar uma consciência histórica ao se pensarem como seres sociais e

cidadãos construtores de um espaço público democrático produzido pela ação

social.

CONTEÚDOS BÁSICOS

Conteúdos Estruturantes: Relações de trabalho, Relações de poder e

Relações culturais

1.O local, o Brasil e o mundo

Trabalho Escravo, Servil, Assalariado e o Trabalho Livre

O conceito de trabalho – livre e explorado

O mundo do trabalho em diferentes sociedades no tempo: trabalho

explorado escravo e servil (teocráticas, greco-romanas, medievais e africanas

Transição do trabalho escravo, servil e artesanal para o trabalho

assalariado

O trabalho livre: as sociedades do consumo produtivo: as primeiras

sociedades humanas, as sociedades nômades e semi-nômades, as etnias indígenas

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e africanas

As experiências do trabalho livre em sociedades revolucionárias: a

Comuna de Paris, os sovietes russos, associações húngaras, os círculos

bolivarianos

Conteúdo Estruturante: Relações de trabalho, Relações de poder e

Relações culturais

2.Urbanização e industrialização

As cidades na História: cidades neolíticas, da antiguidade greco-romanas,

da Europa medieval, pré-colombianas, africanas e asiáticas

Urbanização e industrialização no Brasil Urbanização e industrialização

nas sociedades ocidentais, africanas e orientais

Urbanização e industrialização no Paraná no contexto da expansão do

capitalismo

A arquitetura das cidades brasileiras em diferentes épocas e espaços

Conteúdo Estruturante: Relações de trabalho, Relações de poder e

Relações culturais

3. O Estado e as relações de poder

Os Estados teocráticos

Os Estados na Antiguidade Clássica

O Estado e a Igreja medievais

A formação dos Estados Nacionais

As metrópoles europeias, as relações de poder sobre as colônias e a

expansão do capitalismo

O Paraná no contexto da sua emancipação

O Estado e as doutrinas sociais (anarquismo, socialismo, positivismo)

O nacionalismo nos Estados ocidentais

O populismo e as ditaduras na América Latina

Os sistemas capitalista e socialista

Estados da América Latina e o neoliberalismo

Conteúdo Estruturante: Relações de trabalho, Relações de poder e

Relações culturais

4. Os sujeitos, as revoltas e as guerras

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− Relações de dominação e resistência nas sociedades grega e romana na

Antiguidade grega e romana: mulheres, crianças, estrangeiros e escravos

− Guerras e Revoltas na Antiguidade Clássica: Grécia e Roma

− Relações de dominação e resistência na sociedade medieval:

camponeses, artesãos, mulheres, hereges e doentes

− Relações de resistência na sociedade ocidental moderna

− As revoltas indígenas, africanas na América portuguesa

− Os quilombos e comunidades quilombolas no território brasileiro

− As revoltas sociais na América portuguesa

Conteúdo Estruturante: Relações de trabalho, Relações de poder e

Relações culturais

5 . Movimentos sociais, políticos e culturais e as guerras e revoluções

− As revoluções democrática-liberais no Ocidente: Inglaterra, França e

EUA)

− Movimentos sociais no mundo do trabalho nos séculos XVIII e XIX: o

surgimento do sindicalismo

− A América portuguesa e as revoltas pela independência

− As revoltas federalistas no Brasil imperial e republicano

− As guerras mundiais no século XX e a Guerra Fria

− As revoluções socialistas na Ásia , África e América Latina

− Os movimentos de resistência no contexto das ditaduras da América

Latina

− Os Estados africanos e as guerras étnicas

− A luta pela terra e a organização de movimentos pela conquista do direito

a terra na América Latina

− A mulher e suas conquistas de direitos nas sociedades contemporâneas

Conteúdo Estruturante: Relações de trabalho, Relações de poder e

Relações culturais

6. Cultura e religiosidade

− A formação das religiosidades dos povos africanos, americanos, asiáticos

e europeus neolíticos: xamanismo, totens, animismo

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− os mitos e a arte greco-romanos e a formação das grandes religiões:

hinduísmo, budismo, confucionismo, judaísmo, cristianismo, islamismo

− Teocentrismo versus antropocentrismo na Europa renascentista

− Reforma e Contra-Reforma seus os desdobramentos culturais

− O modernismo brasileiro

− Cultura e ideologia no governo Vargas

− Representação dos movimentos sociais, políticos e culturais por meio da

arte brasileira

− As etnias indígenas e africanas e suas manifestações artísticas, culturais

e religiosas

− As manifestações populares: congadas, cavalhadas, fandango, folia de

reis, boi de mamão, romaria de São Gonçalo

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

A metodologia proposta para a disciplina de História no Ensino Médio tem

como base os processos históricos relativos às relações humanas praticadas no

tempo. Estes conteúdos básicos do Ensino Médio deverão ser problematizados

como temas históricos por meio da contextualização espaço-temporal das ações e

relações dos sujeitos a serem abordados em sua diversidade étnica, de gênero e de

gerações. Deverão ser considerados os contextos ligados à história local, do Brasil

da América Latina, África e Ásia. Pretendem desenvolver a análise das

temporalidades (mudanças, permanências, simultaneidades e recorrências) e das

periodizações. Os conteúdos básicos devem estar articulados aos conteúdos

estruturantes.

Os conteúdos estruturantes Relações de Trabalho, Relações de Poder,

Relações Culturais da disciplina de História são interligados entre si e permitem a

busca do entendimento da totalidade das ações humanas. Metodologicamente o

confronto de interpretações historiográficas e documentos históricos permitem aos

estudantes formularem ideias históricas próprias e expressá-las por meio de

narrativas históricas.

Os desafios educacionais contemporâneos (Educação Ambiental, Educação

Fiscal, Enfrentamento à Violência na Escola, História e Cultura Afro-Brasileira,

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Africana e Indígena, Prevenção ao uso indevido de drogas e Sexualidade) serão

desenvolvidos de maneira contextualizada ao conteúdo específico.

O ensino dos conteúdos específicos de história apontam para as seguintes

estratégias metodológicas de ensino:

- Argumentação, explicação e Problematização. A problematização

fundamenta a explicação histórica. A explicação é a busca das causas e origens de

determinadas ações e relações humanas e a argumentação é a resposta dada à

problemática, a qual é construída através da narração e da descrição.

A escolha de métodos compatíveis com o tipo de atividades dos alunos

depende dos objetivos, dos conteúdos, do tempo disponível, das peculiaridades de

cada matéria. Cabe ao professor ter criatividade e flexibilidade para escolher os

melhores procedimentos, combiná-los, tendo em vista sempre que o melhor

possibilita o desenvolvimento das capacidades cognoscitivas dos alunos.

Outras estratégias pedagógicas podem ser utilizadas no ensino de História,

tais como:

- Recursos tecnológicos; TV pen drive, retroprojetor, projetor multimídia,

DVD, entre outros.

- Narração, Descrição, utilização de jogos didáticos, pesquisas, fotos,

gravuras, livros, jornais, pinturas, desenhos, filmes, entre outros.

AVALIAÇÃO

Será instrumento de avaliação:

- Observação do conhecimento adquirido em sala de aula e a sua aplicação

em atividades práticas desenvolvidas na sala e através de exercícios, atividades

práticas, recapitulação, estudo dirigido, tarefas de casa, fixação.

- Provas no decorrer do bimestre onde o aluno sistematizará os conteúdos

aprendidos na sala de aula.

- Exposição de trabalhos em grupo referente aos conteúdos onde será

considerado não só o produto final, mas as etapas de sua elaboração.

- Realização de trabalho individual onde será avaliado não só a sua

elaboração, mas a capacidade de síntese do aluno.

Será sempre em função dos conteúdos trabalhados e tem por finalidade

detectar o grau de apropriação destes conteúdos para que o professor possa dar o

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encaminhamento devido e elaborar uma nova abordagem, diagnosticando o que o

aluno aprendeu ou deixou de aprender e assim detectar o que precisa ser revisto.

Terá direito de fazer a recuperação o aluno que não atingir a totalidade dos

objetivos e esta será oferecida em forma de:

− Atividades diversificadas

− Fornecimento de roteiros de estudos

− Oferecimento de aulas para retomar o conteúdo trabalhado

− Reavaliação dos conteúdos

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AQUINO, R. S. L. et al. História das Sociedades: das comunidades primitivas às sociedades medievais. Rio de janeiro: Ao Livro Técnico, 1980.

BURKE, Peter (org.). A Escrita da História: Novas Perspectivas. São Paulo: UNESP, 1992. Tradução de Magda Lopes.

KARNAL, Leandro (org). História na Sala de Aula: Conceitos, Práticas e Propostas. 4ª ed. São Paulo: Contexto, 2005.

LE GOFF, Jacques. História e Memória. 5ª ed. Campinas: Unicamp, 2003. Tradução Bernardo Leitão... et al.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Currículo Básico para a Escola Pública do Estado do Paraná. Curitiba: SEED, 1990.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação. Departamento de Ensino Fundamental. Cadernos Temáticos: Inserção dos Conteúdos de História e Cultura Afro-brasileira e Africana nos Currículos Escolares. Curitiba: SEED-PR, 2005.

PARANÁ. Superintendência de Educação. Diretrizes Curriculares de História para o Ensino Médio. Curitiba. SEED, 2008.

WANCHOWICZ, Ruy Christovan. História do Paraná. 7ª ed. Curitiba: Gráfica Vicentina LTDA, 1995.

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WANDERLEY, Colégio Estadual Júlia. et al. Projeto Político Pedagógico. Jaboti: 2006. 39 p.

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2.1.8. L.E.M. Inglês

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

O aprendizado de uma LEM faz a intermediação entre o indivíduo e o

mundo, ou seja, o agir e o interagir no mundo são possibilitados pelas estruturas da

língua.

É na língua que se percebe e entende a realidade e, portanto, a percepção

do mundo está intimamente ligada às línguas que se conhece.

A Língua Inglesa está cada vez mais presente em nosso cotidiano e é

instrumento indispensável de comunicação no mundo globalizado e

interdependente. A língua Inglesa é a língua oficial usada nas relações

internacionais, tanto nas relações diplomáticas como transações comerciais.

Sua presença na Educação Básica possibilita conhecer, entender e celebrar

a diversidade cultural sem que o aluno perca sua identidade. Portanto, mais do que

possibilitar o acesso à informação, possibilita ao estudante perceber-se como parte

integrante da sociedade global.

CONTEÚDOS BÁSICOS

O estudo de L.E.M – inglês através de seu conteúdo estruturante – o

discurso possibilitará ao aluno uma consciência crítica e transformadora da

realidade, subsidiada pelos elementos integradores e pelas práticas que compõem a

aprendizagem.

A escrita, leitura e oralidade estão presentes em todos os momentos de

ensino e aprendizagem.

Os textos selecionados terão como objetivo fundamental estabelecer a

comunicação em língua inglesa, a partir de temas considerados desafiadores na

contemporaneidade, como dramatização, sexualidade, meio ambiente, cultura afro-

brasileira e indígena. Dessa forma oferecendo meios seguros para a utilização da

língua como comunicação, em vez de meras formas, e assim o aluno perceberá a

importância a prática da língua alvo como meio de comunicação.

Conteúdo estruturante: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

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Identificação do tema, do argumento principal e dos secundários.

Interpretação textual, observando: conteúdo veiculado, fonte,

intencionalidade, intertextualidade.

Inferências.

Linguagem não-verbal

As particularidades do texto em registro formal e informal.

Finalidades do texto.

Realização de leitura não linear dos textos diversos.

Variedades linguísticas.

Intencionalidade do texto.

Particularidade de pronuncia da língua estudada em diferentes paises.

Finalidade do texto oral.

Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos.

Adequação ao gênero: elementos composicionais, elementos formais e

marcas lingüísticas.

Paragrafação.

Clareza de ideias.

− Coesão e coerência.

− Função dos pronomes, artigos, numerais, preposições, advérbios, verbos,

palavras interrogativas, falsos cognatos, pronomes reflexivos, pronomes indefinidos,

discurso direto e indireto, voz passiva, modal verbs, orações condicionais e outras

categorias como elementos do texto.

− Pontuação e seus efeitos de sentido no texto.

− Alguns procedimentos de concordância verbal e nominal.

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

As aulas serão desenvolvidas de forma a manter o dialogo, a comunicação,

através de atividades em grupo e individuais, onde os alunos possam respeitar

atitudes e opiniões, conhecimentos e ritmos diferenciados de aprendizagem.

Será usados como recursos: livros, revistas, jornais, TV Mulimidia / Pendrive,

Internet, onde os alunos farão uma analise interpretando e refletindo as diversidades

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do mundo em que vive, dentro de uma contextualização social e cultural, e a

influência que a Língua Inglesa tem na vida cotidiana.

Em relação à leitura a abordagem metodológica se dará por meio de:

Práticas de leitura de textos de diferentes gêneros.

Relevância dos conhecimentos prévios dos alunos.

Inferências de informações implícitas.

Utilização de materiais diversos (fotos, gráficos, quadrinhos...) para

interpretação dos textos.

Analise dos textos. Levando em consideração o grau de complexidade dos

mesmos.

Questões que levam o aluno a interpretar, compreender e refletir sobre o

texto.

Leitura de outros textos através de pesquisa, para a observação das

relações dialógicas.

Em relação à oralidade a abordagem metodológica se dará por meio de:

− Apresentação de textos produzidos pelos alunos.

− Seleção de discursos de outros como: entrevistas, cenas de desenhos,

reportagens, recortes de filmes, documentários, etc.

− Análise dos recursos próprios da oralidade.

− Dramatização de textos.

Em relação à escrita a abordagem metodológica se dará por meio de:

Discussão sobre o tema a ser produzido.

Leitura de textos sobre o tema.

Produção textual.

Revisão textual.

Reestrutura e reescrita textual.

Em relação à analise linguística a abordagem metodológica se dará por

meio de:

Estudo dos conhecimentos linguísticos a partir: de gêneros selecionados

para leitura ou escrita, de textos produzidos pelos alunos, das dificuldades

apresentadas pela turma.

Leitura de textos diversos que permitam ampliar o domínio da língua.

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AVALIAÇÃO

Será instrumento de avaliação:

− Observação do conhecimento adquirido em sala de aula e a sua aplicação

em atividades práticas desenvolvidas na sala através de exercícios, atividades

praticas, recapitulação, estudo dirigido, tarefas de casa, fixação.

− Provas no decorrer do bimestre onde o aluno sistematizara os conteúdos

aprendidos na sala de aula.

− Exposição de trabalhos em grupos referentes aos conteúdos onde será

considerado não só o produto final, mas as etapas de sua elaboração.

Para efeito de mensuração as provas dadas no decorrer do bimestre terão o

valor de 6,0 e as atividades diversificadas valor 4,0.

− Realização d trabalho individual onde será avaliado não só sua

elaboração, mas a capacidade de síntese do aluno.

− Será sempre em função dos conteúdos trabalhados e tem por finalidade

detectar o grau de apropriação dos conteúdos trabalhados para que o professor

possa dar o encaminhamento devido e elaborar uma nova abordagem,

diagnosticando o que precisa ser revisto.

Terá o direito de fazer a recuperação o aluno que não atingir a totalidade

dos objetivos e esta será oferecida em forma de:

− Atividades diversificadas.

− Fornecimento de roteiros de estudos.

− Oferecimento de aulas para retomar o conteúdo trabalhado.

− Reavaliação dos conteúdos.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BERTOLIN & SIQUEIRA. Compact Dynamic English. São Paulo: IBEP.

CORACINI, M.J. O jogo discursivo na sala de leitura: língua moderna e estrangeira. Campinas: Pontes, 2003.

FERRARI. Mariza. De olho no mundo do trabalho. São Paulo: Scipione, 2007.

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KLASSEN, Suzana. Discorevy. 5ª ed. São Paulo: FTD, 2000.

LAPORTA, Edgar. A Pratical English Couse. São Paulo: FTD, 2005.

LUCKESI, C. C. Avaliação da aprendizagem escolar. São Paulo: Cortez, 2005.

MORINO, Eliete Conesi. Hello. 1. ed. São Paulo: Scipione, 2007.

PARANÁ. Superintendência de Educação. Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira Moderna para o Ensino Médio. Curitiba. SEED, 2008.

WANDERLEY, Colégio Estadual Júlia. et al. Projeto Político Pedagógico. Jaboti: 2006. 39 p.

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2.1.9. Língua Portuguesa

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

Através da linguagem o homem se reconhece humano, interage, troca

experiências, compreende a realidade na qual inserido e percebe o seu papel como

participante da sociedade.

Ela se efetiva nas diferentes instâncias sociais, se modifica através da

interação entre falantes e de acordo com as situações de uso.

Oralidade, Leitura, Escrita e Análise Linguística são conteúdos básicos para

a conquista de outras habilidades fundamentais para o exercício da cidadania,

possibilitando a inserção de todos os que frequentam a escola pública em uma

sociedade cheia de conflitos sociais, raciais, religiosos e políticos de forma ativa,

marcando assim, suas vozes no contexto em que estiverem inseridos.

CONTEÚDOS BÁSICOS

Conteúdo Estruturante:O Discurso como prática social

1º Ano

LEITURA

Interpretação textual observando o tema interlocutores, fonte, intenção,

marcas linguísticas, funções da linguagem, tipologia textual, figuras de linguagem,

bem como o conceito de literatura, características, obras e autores do trovadorismo,

Classicismo, Humanismo, Literatura Informativa, Barroco e Arcadismo.

ORALIDADE

Adequação ao gênero, variedades linguísticas, intencionalidades, locutor e

interlocutor, pronúncia, dicção e finalidades.

ESCRITA

Adequação ao gênero narrativo, argumentação, coerência, coesão,

paragrafação e adequação vocabular.

ANÁLISE LINGUÍSTICA

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Origens da Língua Portuguesa Fonética, Ortografia, Acentuação Gráfica,

pontuação, Estrutura das Palavras, Formação das Palavras, Radicais Gregos e

Latinos, Recursos Gráficos.

2º Ano

LEITURA

Análise textual levando-se em conta o tema, interlocutores, fonte, intenção,

linguagem, coesão, coerência, argumentos presentes em textos diversificados atuais

e clássicos do Romantismo, Realismo, Naturalismo, Parnasianismo e Simbolismo,

bem como seus autores, obras e características.

ORALIDADE

Adequação ao gênero, variedades linguísticas, intencionalidades, locutor e

interlocutor, pronúncia, dicção e finalidades.

ESCRITA

Introdução ao texto dissertativo, observando coesão, coerência, adequação

vocabular, estrutural, sequência lógica e tema.

ANÁLISE LINGUÍSTICA

Funções do substantivo, adjetivo, Artigo, Numeral, Pronome, Preposição,

Advérbio e Verbo.

3ª série

LEITURA

Análise textual, observando-se todos os elementos discursivos que o

compõem, contemporâneos e clássicos do Modernismo.

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

LEITURA

Encaminhe discussões e reflexões sobre: tema, finalidade, intenções,

intertextualidade, aceitabilidade, informatividade, situacionalidade, temporalidade,

vozes sociais e ideologia.

ESCRITA

Incentive a utilização de recursos de causa e consequência entre as partes e

elementos do texto.

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Analise se a produção textual está coerente e coesa, se há continuidade

temática, se atende à finalidade, se a linguagem está adequada ao contexto.

ORALIDADE

Estimular contação de histórias de diferentes gêneros, utilizando-se dos

recursos extralinguísticos, como entonação, expressão facial, corporal e gestual.

− Considerar os conhecimentos prévios dos alunos;

− Propiciar práticas de leituras;

− Discussões sobre os textos;

− Selecionar textos de acordo com a escola literária trabalhada;

− Análises textuais de textos literários e relacionados aos desafios

educacionais contemporâneos;

− Aproveitamento de todas as possibilidades para o enfoque da Cultura

Afro-brasileira e Africana e Indígena;

− Leituras obsevando a dialogia;

− Apresentações de textos produzidos;

− Debates;

− Dramatizações;

− Análises de textos publicitários, reportagens jornalísticas, novelas, filmes,

cartuns, charges;

− Produção, reestruturação e refacção textual;

− Estudo dos conhecimentos linguísticos a partir dos textos literários,

gêneros selecionados, dificuldades e necessidades dos alunos.

AVALIAÇÃO

A avaliação tem de adequar-se à natureza da aprendizagem, levando em

conta não só os resultados das tarefas realizados, o produto, mas também o que

ocorreu no caminho, o processo. Para isso é preciso observar:

Que tentativas o aluno fez para realizar a atividade?

Como interagiu com os outros alunos?

Demonstrou alguma independência?

Revelou progressos em relação ao ponto em que estava?

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A avaliação deve servir para subsidiar a tomada de decisões em relação à

continuidade do trabalho pedagógico, não para decidir quem será excluído do

processo.

Através da complementação e aprimoramento dos conhecimentos

esperamos que os alunos estejam preparados para:

Expressar-se de maneira adequada, escrita e oralmente, de acordo com o

contexto situacional;

Compreender e criticar através da leitura de textos diversificados, desde

os mais simples, até os mais complexos;

Produzir textos com desenvoltura, de acordo com o gênero solicitado,

levando-se em conta um leitor em potencial;

Ler textos literários percebendo a beleza da obra, o prazer que a leitura

pode propiciar, compreender o estilo dos autores e as características das escolas

literárias a que pertencem;

Diferenciar linguagem formal e informal;

Utilizar adequadamente os recursos linguísticos;

Estabelecer relações semânticas;

Ampliar o horizonte de expectativas;

Perceber os problemas que o cercam;

Valorizar o passado, suas raízes históricas.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

MAIA, João Domingos. Português. São Paulo: Ática, 2000.

FARACO, Carlos Emílio; MOURA, Francisco Marto de. Língua e Literatura. São Paulo: Ática,1994.

WIDDOWSON, H. G. Ensino de línguas para a comunicação. 2ª ed. Campinas: Pontes, 2005.

GERALDI, João Wanderley. O texto na sala de aula - Leitura e produção. Cascavel: Assoeste, 1991.

KAUFMAN, Ana Maria; RODRIGUES, Maria Helena. Escola, Leitura e produção de textos. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.

134

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PARANÁ. Superintendência de Educação. Diretrizes Curriculares de Português para o Ensino Médio. Curitiba. SEED, 2008.

WANDERLEY, Colégio Estadual Júlia. et al. Projeto Político Pedagógico. Jaboti: 2006. 39 p.

135

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2.1.10. Matemática

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

A matemática no ensino médio faz parte das disciplinas curriculares

selecionadas para aprofundar e consolidar os conhecimentos adquiridos no ensino

fundamental.

A escolarização básica é vista como a apropriação pelo aluno de uma

cultura geral que o identifique como sujeito participante de uma sociedade

estruturada em um conhecimento de si mesma, comunicação entre seus membros,

e trabalho para manutenção da própria vida e da sociedade.

Nos conteúdos selecionados pela disciplina de matemática encontram-se

informações que atendem ao conhecimento da própria sociedade, uma vez que a

matemática foi desenvolvida a partir do pensamento de pessoas que buscavam

resposta para questões referentes à vida humana. A comunicação é considerada

quando a matemática é vista como uma das diversas formas de linguagem

integradas, a qual permite argumentação clara, rigorosa, concisa e universal. E o

trabalho é o ponto máximo da disciplina, por ser ela fundamento para toda e

qualquer atividade.

Assim, a matemática tem caráter de integração da Ciência com a vida no dia

a dia e sua oferta no ensino médio significa dar oportunidade para o aluno pensar,

tomar decisões, agir, conhecer, comunicar-se e envolver-se com o ser humano que

existe dentro dele e a sua volta.

CONTEÚDOS BÁSICOS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

1º Ano

NÚMEROS E ÁLGEBRA

Números reais;

Equações e Inequações Exponenciais, Logarítmicas e Modulares.

FUNÇÕES

Função Afim;

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Função Quadrática;

Função Polinomial;

Função Exponencial;

Função Logarítmica;

Função Trigonométrica;

Função Modular;

GRANDEZAS E MEDIDAS

Medidas de área;

Medidas de Volume;

Trigonometria.

GEOMETRIAS

− Geometrias Não- Euclidianas.

2º Ano

NÚMEROS E ÁLGEBRA

− Sistemas lineares;

− Matrizes e Determinantes;

PROGRESSÃO ARITMÉTICA

− Progressão Geométrica

GEOMETRIAS

− Geometria Plana;

− Geometria Espacial;

− Funções

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

Analise Combinatória;

Binômio de Newton;

Probabilidade;

3º Ano

GEOMETRIAS

− Geometria Analítica;

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

− Estatística;

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− Matemática Financeira.

NÚMEROS E ÁLGEBRA

− Polinômios.

− Números complexos;

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

Antes de pensar em ensinar, todo professor deve ter em mente que ninguém

aprende nada, a não ser que se interesse de alguma forma, e uma vez que acha

interesse, não há limite para a aprendizagem. Sendo assim, o foco do professor

deve ser o despertamento, no aluno, do desejo de obter o conhecimento. Em

matemática este despertamento pode ser alcançado quando o aluno reconhece a

utilidade do conteúdo, como ferramenta de compreensão da realidade ou de

intervenção da mesma.

Para isto, a prática docente atual da disciplina aponta para uma metodologia

que resgate a curiosidade, que mexa com sensações diversas e que, principalmente

deixe claro que a matemática não se limita à abstração de conceitos, regras fixas e

algoritmos rigorosos, mas que é uma disciplina viva, desafiadora, que está presente

em toda e qualquer situação da vida que serve como meio para compreender o

mundo e tudo o que lhe diz respeito.

Estabelecemos como propostas metodológicas principais a serem utilizadas

em matemática: resolução de problemas, uso de mídias tecnológicas, história da

matemática, etnomatemática e modelagem matemática.

Estas propostas metodológicas partem da contextualização, isto é, o

conhecimento a ser socializado está presente em situações reais, nas quais a

matemática é ferramenta para a superação e transformação da realidade. Desta

forma as aulas são mais dinâmicas e variadas, e conseqüentemente a motivação

nos alunos se torna mais presente.

As metodologias citadas também possibilitam o envolvimento, nas aulas de

matemática, com os Desafios Educacionais Contemporâneos: Meio Ambiente,

Cultura Afro, Saúde e Sexualidade, Previsão ao Uso indevido de Drogas,...

Informações relacionadas a temas sociais podem ser introduzidas nas aulas

através de textos jornalísticos, opniões, crônicas, etc, e serem envolvidos em

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conteúdos através de textos jornalísticos, opiniões, crônicas, etc, e serem envolvidos

em conteúdos através da resolução de um problema, modelagem matemática,

análise de dados no conteúdo estruturante de tratamento da informação, ou

reconhecimento de etnomatemática.

AVALIAÇÃO

Será instrumento de avaliação:

− Observação do conhecimento adquirido em sala de aula e a sua

aplicação em atividades práticas desenvolvidas na sala e através de exercícios,

atividades práticas, recapitulação, estudo dirigido, tarefas de casa, fixação.

− Provas no decorrer do bimestre onde o aluno sistematizará os conteúdos

aprendidos na sala de aula.

− Exposição de trabalhos em grupos referentes aos conteúdos onde será

considerado não só o produto final, mas as etapas de sua elaboração. Para efeito de

mensuração as provas dadas no decorrer do bimestre terão o valor de 6,0 e as

atividades diversificadas valor 4,0.

− Realização de trabalho individual onde será avaliado não só a sua

elaboração, mas a capacidade de síntese do aluno.

Será sempre em função dos conteúdos trabalhados e tem por finalidade

detectar o grau de apropriação dos conteúdos trabalhados para que o professor

possa dar o encaminhamento devido e elaborar uma nova abordagem,

diagnosticando o que o aluno aprendeu ou deixou de aprender e assim detectar o

que precisa ser revisto.

Terá direito de fazer a recuperação o aluno que não atingir a totalidade dos

objetivos e esta será oferecida em forma de:

− Atividades diversificadas

− Fornecimento de roteiros de estudos

− Oferecimento de aulas para retomar o conteúdo trabalhado

− Reavaliação dos conteúdos

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BOYER, Carl B. História da Matemática. São Paulo: Edgar Blucher, 1974.

CARAÇA, Bento de Jesus. Conceitos Fundamentais da Matemática. 6ª ed. Lisboa: Gradiva, 2005.

KRULIK, Stephen. A Resolução de Problemas na Matemática Escolar. São Paulo: Atual, 1997.

POLYA, G. A Arte de Resolver Problemas: Um Novo Aspecto do Método Matemático. Rio de Janeiro: Interciência, 1975.

PARANÁ. Superintendência de Educação. Diretrizes Curriculares de Matemática para o Ensino Médio. Curitiba. SEED, 2008.

WANDERLEY, Colégio Estadual Júlia. et al. Projeto Político Pedagógico. Jaboti: 2006. 39 p.

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2.1.11. Química

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

A abordagem dos conceitos nos âmbitos dos fenômenos químicos, das

teorias que lhes dão sustentação e das representações que os simbolizam não será

descartada. O nível dos fenômenos (macroscópicos) caracteriza-se pela

visualização concreta ou pelo manuseio de materiais, de substâncias e de suas

transformações, bem como pela descrição, análise ou determinação de suas

propriedades.

O nível representacional compreende a representação das substâncias por

suas respectivas fórmulas e de suas transformações através de equações químicas.

O nível teórico caracteriza-se por um estudo da natureza atômico-molecular, isto é,

envolve explicações baseadas em conceitos abstratos para racionalizar, entender e

prever o comportamento das substâncias e das transformações.

O estudo da Química foi constituído a partir das relações históricas e

políticas, é um modo de demonstrar a natureza desse conhecimento, inclusive

questões ideológicas que o influenciaram, o que por sua vez, possibilita o

desenvolvimento de concepções mais criticas a respeito das relações da Química na

sociedade.

A abordagem dos conteúdos no ensino de química será norteada pela

construção e reconstrução de significados dos conceitos científicos, vinculada a

contextos históricos, políticos, econômicos, sociais e culturais. (DCEB, 2008)

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Matéria e sua natureza;

Biogeoquímica;

Química sintética.

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CONTEÚDOS BÁSICOS

1º ano

Conteúdo Básico Especificidade da abordagem na série h/a

Matéria Constituição da matéria, estados de agregação, natureza elétrica da matéria, modelos

atômicos (Rutherford, Thomson, Dalton, Bohr...), estudo dos

metais, tabela periódica.

24

Solução

Substância: simples e composta, misturas, métodos de

separação, solubilidade, concentração, forças

intermoleculares, temperatura e pressão, densidade, dispersão

e suspensão; Tabela periódica.

30

Velocidade das

reações

Reações química; Lei da reações químicas; representação das

reações químicas; condições fundamentais para ocorrência

das reações químicas (natureza dos reagentes, contato entre

os reagentes, teoria de colisão; fatores que interferem na

velocidade das reações (superfície de contato, temperatura,

catalisador, concentração dos reagentes, inibidores); Lei da

velocidade das reações químicas; Tabela periódica.

26

2º ano

Conteúdo

BásicoEspecificidade da abordagem na série h/a

Equilíbrio químico

Reações químicas reversíveis; Concentração; Relações

matemáticas e o equilíbrio químico (constante de equilíbrio);

Deslocamento de equilíbrio (Princípio de Le Chatelier):

concentração, pressão, temperatura e efeito dos catalisadores

; Equilíbrio químico em meio aquoso (pH, constante de

ionização, Ks); Tabela Periódica.

24

Ligação química Tabela periódica; Propriedade dos materiais; Tipos de

ligações químicas em relação as propriedades dos materiais;

Solubilidade e as ligações químicas; Interações

intermoleculares e as propriedades das substâncias

moleculares; Ligações de hidrogênio; Ligação metálica

(elétrons semi-livres); Ligações sigma e pi; Ligações polares e

20

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apolares; Alotropia.

Reações

químicas

Reações de oxi-redução; reações exotérmicas e

endotérmicas; Diagramas das reações exotérmicas e

endotérmicas; Variação de entalpia; Calorias; Equações

termoquímicas; Princípios da termodinâmica; Lei de Hess;

Entropia e energia livre; Calorimetria; Tabela Periódica.

36

3º Ano

Conteúdo Básico Especificidade da abordagem na série h/a

Radioatividade

Modelos atômicos (Rutherford); Elementos químicos

(radioativos); Tabela periódica; Reações químicas; Velocidade

das reações; Emissões radioativas; Leis da radioatividade;

Cinética das reações químicas; Fenômenos radiativos (fusão e

fissão nuclear).

22

Gases

Estados físicos da matéria; Tabela Periódica; Propriedades

dos

gases (densidade/difusão e efusão, pressão X temperatura,

pressão X volume e temperatura X volume); Modelo de

partículas para os materiais gasosos; Misturas gasosas;

Diferença entre gás e vapor; Lei dos gases.

20

Funções Químicas Funções orgânicas; Funções inorgânicas; Tabela Periódica. 38

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

A abordagem dos conceitos nos âmbitos dos fenômenos químicos, das

teorias que lhes dão sustentação e das representações que os simbolizam não será

descartada. O nível dos fenômenos (macroscópicos) caracteriza-se pela

visualização concreta ou pelo manuseio de materiais, de substâncias e de suas

transformações, bem como pela descrição, análise ou determinação de suas

propriedades.

O nível representacional compreende a representação das substâncias por

suas respectivas fórmulas e de suas transformações através de equações químicas.

O nível teórico caracteriza-se por um estudo da natureza atômico-molecular, isto é,

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envolve explicações baseadas em conceitos abstratos para racionalizar, entender e

prever o comportamento das substâncias e das transformações.

O estudo da Química foi constituído a partir das relações históricas e

políticas, é um modo de demonstrar a natureza desse conhecimento, inclusive

questões ideológicas que o influenciaram, o que por sua vez, possibilita o

desenvolvimento de concepções mais criticas a respeito das relações da Química na

sociedade.

A abordagem dos conteúdos no ensino de química será norteada

pela construção e reconstrução de significados dos conceitos científicos,

vinculada a contextos históricos, políticos, econômicos, sociais e culturais.

(DCEB, 2008)

O ensino da química deve contribuir para que o estudante tenha uma visão

mais abrangente do universo.

As fórmulas matemáticas não serão objetos centrais da aprendizagem, pois,

apenas representam modelos elaborados para entender determinado fenômeno ou

evento químico.

Abordar temas sociais, os quais contextualizam o conhecimento químico –

promover debates para buscar um mundo melhor.

Propor atividades de “ação e cidadania” com o objetivo de conhecer a

comunidade e procurar pensar em alternativas para seus problemas. Comparar a

idéia do aluno com os novos conceitos que estão sendo introduzidos.

Utilização de fórmulas e símbolos intensivamente sem o objetivo de

memorizá-las, mas que aos poucos, ocorra a familiarização coma linguagem

universal da Química que também é utilizada em diversas situações cotidianas.

Durante leitura de textos introduzir conceitos químicos e procurar entender

os motivos que nos levam a aceitar as explicações cientificas e o contexto histórico

que permitiu a sua elaboração.

Expor teorias científicas por meio de modelos, ou seja, por representações

que tentam explicar o mundo microscópico que não enxergamos.

Propor experimentos investigativos, com o objetivo de aprender a observar e

explicar o que está ao nosso redor, ajudando a entender melhor o mundo em que

vivemos. Para isso seguir rigorosamente as normas de segurança no laboratório e

usar o mínimo de material para gerar poucos resíduos. Contribuindo assim para a

preservação do ambiente.

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AVALIAÇÃO

A avaliação deve possibilitar o trabalho com o novo, numa dimensão

criadora e criativa que envolva o ensino e a aprendizagem.

Muitos alunos se perguntam: por que tenho que estudar Química? Para que

tenho conhecer fórmulas e símbolos químicos? Em que tais conhecimentos serão

úteis em minha vida?

Aprender Química não é memorizar fórmulas, decorar conceitos e resolver

um grande número de exercícios. Aprender Química é atender como os seus

conceitos explicam os fenômenos que nos rodeiam e como podemos fazer uso de

seus conhecimentos na busca de alternativas para melhorar a condição de vida do

planeta.

Com isso a avaliação será contemplada com pesquisas, participação em

debates, ação de cidadania, interpretação de textos e símbolos químicos, relatório

das aulas em laboratório, provas escritas entre outros. Esses instrumentos serão

selecionados de acordo com cada conteúdo e objetivo de ensino.

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

COVRE, Geraldo José. Química: O homem e a Natureza. São Paulo: FTD, 2000.

COVRE, Geraldo José: Química Total. Volume Único. São Paulo: FTD, 2001.

PARANÁ. Superintendência de Educação. Diretrizes Curriculares de Química para o Ensino Médio. Curitiba. SEED, 2008.

PERUZZA, Francisco Miragaia; CANTO, Eduardo Leite. Química: Na Abordagem do Cotidiano, Volume Único. 2. ed. São Paulo: Moderna, 2002.

SANTOS, Wilson Luiz Pereira dos; Souza, Gerson de Mol, (cood). Química e Sociedade. Volume Único. São Paulo: Nova Geração, 2005.

BIANCHI, J.C.A; ALBRECHT, C.H; MAIA, D.J. Universo da Química: ensino médio: volume único. 1 ed. São Paulo. FTD, 2005.

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PARANÁ (SEED). Livro Didático Público – Química.

PARANÁ, Diretrizes Curriculares da Educação Básica – Química, SEED, 2008.

WANDERLEY, Colégio Estadual Júlia. Et al. Projeto Político Pedagógico. Jaboti, 2006.

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2.1.12. Sociologia

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

A Sociologia, desde a sua constituição como conhecimento sistematizado,

tem contribuído para a ampliação do conhecimento dos homens sobre sua própria

condição de vida e fundamentalmente para a análise das sociedades, ao compor,

consolidar e alargar um saber especializado pautado em teorias e pesquisas que

esclarecem muitos dos problemas da vida social.

Seu objetivo é o conhecimento e a explicação da sociedade através da

compreensão das diversas formas pelas quais os seres humanos vivem em grupo,

das relações que se estabelecem no interior e entre esses diferentes grupos, bem

como a compreensão das consequências dessas relações para indivíduos e

coletividades. Como já foi mencionado, a Sociologia, como saber “científico”,

afirmou-se no contexto do desenvolvimento e consolidação do capitalismo, sendo

assim, traz a especificidade de simultaneamente “fazer parte” e “procurar explicar” a

sociedade capitalista como forma de organização social. Essa condição acaba

inscrever a Sociologia num registro emancipatório, ou seja, de servir à libertação dos

grupos humanos das inúmeras formas de dominação e ilusão.

O tratamento dos conteúdos pertinentes à Sociologia fundamenta-se e

sustenta-se em teorias originárias de diferentes tradições sociológicas, cada uma

delas com seu potencial explicativo – a ciência, dessa forma pode ser mobilizada

para a conservação ou para a transformação da sociedade, para a melhoria ou para

a degradação humana. Neste sentido, a Sociologia como disciplina escolar,

desdobramento da ciência de referência, deve acolher essa particularidade (das

diferentes tradições “explicativas”) e ao mesmo tempo recusar qualquer espécie de

“síntese” teórica, assim como, encaminhamentos pedagógicos de “ocasião” carentes

de método e rigor.

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CONTEÚDOS BÁSICOS

Conteúdo Estruturante: O Processo de Socialização e as Instituições

Sociais

Formação e consolidação da sociedade capitalista e o desenvolvimento

do pensamento social;

Teorias sociológicas clássicas: Comte, Durkheim, Engels e Marx, Weber.

O desenvolvimento da sociologia no Brasil.

Processo de Socialização;

Instituições sociais: Familiares; Escolares; Religiosas;

Instituições de Reinserção (prisões, manicômios, educandários, asilos,

etc).

Conteúdo Estruturante: Cultura e Indústria Cultural

Desenvolvimento antropológico do conceito de cultura e sua contribuição

na análise das diferentes sociedades;

Diversidade cultural;

Identidade;

Indústria cultural;

Meios de comunicação de massa;

Sociedade de consumo;

Indústria cultural no Brasil;

Questões de gênero;

Cultura afro-brasileira e africana;

Culturas indígenas.

Conteúdo Estruturante: Trabalho, Produção e Classes Sociais

O conceito de trabalho e o trabalho nas diferentes sociedades;

Desigualdades sociais: estamentos, castas, classes sociais

Organização do trabalho nas sociedades capitalistas e suas contradições;

Globalização e Neoliberalismo;

Relações de trabalho;

Trabalho no Brasil.

Conteúdo estruturante: Poder, Política e Ideologia

Formação e desenvolvimento do Estado Moderno;

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Democracia, autoritarismo, totalitarismo

Estado no Brasil;

Conceitos de Poder;

Conceitos de Ideologia;

Conceitos de dominação e legitimidade;

As expressões da violência nas sociedades contemporâneas.

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

Considerando como fundamentais para o ensino de sociologia, a utilização

de múltiplos instrumentos metodológicos, os quais devem adequar-se aos objetivos

pretendidos, seja a exposição, a leitura e esclarecimento do significado dos

conceitos e da lógica dos textos (teóricos, temáticos, literários) a análise, a

discussão, a pesquisa de campo e bibliográfica ou outros, pois assim como os

conteúdos estruturantes e os conteúdos específicos deles derivados - os

encaminhamentos metodológicos e o processo de avaliação ensino – aprendizagem

também devem estar relacionados a própria construção histórica da sociologia

crítica, caracterizada portanto por posturas teóricas e práticas favorecedoras ao

desenvolvimento de um pensamento criativo e instigante.

Estas Diretrizes sugerem que o curso seja iniciado a título de introdução,

com uma breve contextualização da construção histórica da sociologia e das teorias

sociológicas fundamentais, as quais devem ser constantemente retomadas, numa

perspectiva crítica, no sentido de fundamentar teoricamente as várias possibilidades

de explicação sociológica feita nos recortes da dinâmica social, que aqui são

nomeadas de conteúdos específicos.

Reflexões e pesquisas a respeito do ensino da sociologia.

Pesquisa de campo – implica inicialmente numa discussão com o grupo para

a definição do tema a ser pesquisado e do enfoque ou recorte a ser privilegiado,

elaboração de um pré-projeto de pesquisa, revisão bibliográfica, elaboração de

roteiro de observação ou de entrevistas, ida à campo para levantamento dos dados

organização dos dados coletados, confecção de tabelas ou gráficos, se necessário

interpretação dos dados, explicação/articulação com a teoria, exibição de filme

fornecendo a ficha técnica do filme, proceder a contextualização, elaborar em roteiro

que contemple aspectos fundamentais para o conteúdo em estudo, exibição

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propriamente do filme, discussão e articulação das temáticas contempladas com a

teoria, sistematização através de produção de texto ou utilização de outra linguagem

(visual, musical, etc).

AVALIAÇÃO

Será instrumento de avaliação:

Observação do conhecimento adquirido em sala de aula e a sua aplicação

em atividades práticas desenvolvidas na sala e através de exercícios, atividades

práticas, recapitulação, estudo dirigido, tarefas de casa, fixação.

Provas no decorrer do bimestre onde o aluno sistematizará os conteúdos

aprendidos na sala de aula.

Exposição de trabalhos em grupo referente aos conteúdos onde será

considerado não só o produto final, mas as etapas de sua elaboração. Para efeito de

mensuração as provas dadas no decorrer do bimestre terão o valor de 6,0 e as

atividades diversificadas valor 4,0.

Realização de trabalho individual onde será avaliado não só a sua

elaboração, mas a capacidade de síntese do aluno.

Será sempre em função dos conteúdos trabalhados e tem por finalidade

detectar o grau de apropriação dos conteúdos trabalhados para que o professor

possa dar o encaminhamento devido e elaborar uma nova abordagem,

diagnosticando o que o aluno aprendeu ou deixou de aprender e assim detectar o

que precisa ser revisto.

Terá direito de fazer a recuperação o aluno que não atingir a totalidade dos

objetivos e esta será oferecida em forma de:

Atividades diversificadas

Fornecimento de roteiros de estudos

Oferecimento de aulas para retomar o conteúdo trabalhado

Reavaliação dos conteúdos

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ARON, Raymond. As Etapas do Pensamento Sociológico – Coleção Tópicos. 6ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 2003.

CARVALHO, Mato Grosso de. Sociologia e Ensino em Lehate: experiências e discussão de Sociologia no Ensino Médio. Ijiú: Urijiú, 2004.

GIDDENS, Anthony. Sociologia. 6ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2005.

PARANÁ. Superintendência de Educação. Diretrizes Curriculares de Sociologia para o Ensino Médio. Curitiba. SEED, 2006.

WANDERLEY, Colégio Estadual Júlia. et al. Projeto Político Pedagógico. Jaboti: 2006. 39 p.

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