cisco live magazine - ediÇÃo 12

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> 1 o Trimestre 2014 | edição 12 MADE IN BRAZIL Produção local derruba preço de switches em 30% ALÔ, HAVAIANAS Fabricante de sandálias troca sistema de telefonia convencional por solução de Comunicações Unificadas ARTIGO “Vamos vender nosso coração para o mundo?”, Por José Salib Neto EM BUSCA DO OURO Cisco fornecerá toda a infraestrutura de conectividade e servidores do Rio 2016

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Cisco Live Magazine é uma publicação trimestral focada no ecossistema Cisco do Brasil, com as ações de mercado e as novas tecnologias nas áreas de rede local e de longa distância, telepresença, comunicações unificadas, colaboração, transmissão de vídeo e call center

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Page 1: Cisco LIVE MAGAZINE - EDIÇÃO 12

> 1º semestre 2013 | edição 10

LIDERANÇARodrigo Dienstmann assume presidência da Cisco do Brasil

VOZ DO CLIENTENET expande serviço NOW e instala hotspots em ruas de grande circulação

INOVAÇÃONovas tecnologias revolucionam sala de aula ;Colégio Porto Seguro adere ao WiFi

Bancos adotam ferramentas decolaboração e personalizam atendimento

futurofuturofuturofuturofuturodododoA

agência

CAPA_CISCO LIVE#10_FINAL.indd 1 24/05/2013 22:47:04

> 1o Trimestre 2014 | edição 12

MADE IN BRAZILProdução local derruba preço de switches em 30%

ALô, HAVAIANASFabricante de sandálias troca sistema de telefonia convencional por solução de Comunicações Unificadas

ARTIGO“Vamos vender nosso coração para o mundo?”, Por José Salib Neto

Em busca do ouroCisco fornecerá toda a infraestrutura de conectividade e servidores do Rio 2016

CISCO LIVE#12_Capa_Final.indd 1 17/04/2014 16:10:23

Page 2: Cisco LIVE MAGAZINE - EDIÇÃO 12

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Page 3: Cisco LIVE MAGAZINE - EDIÇÃO 12

EDITORIAL

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editorial

sumário

Curtas

04Liderança rodrigo dienstmann assume presidência da Cisco do Brasil

05Carro conectado 96 % dos brasileiros andariam em carro que dispensa motorista

06Comunicação Unificada uCC está na estratégiade 78% dos líderes de ti

08Conexão Cisco espera 50 bilhões de dispositivos conectados até 2020

CoNNeCt

10Barômetro Brasil rumo à Banda larga 2.0

12Dados Móveis estudo constata que tráfego alcançará 134,4 exabytes

14 Internet de Todas as Coisas ioe: oportunidade de us$ 14 trilhões

iNoVaÇÃo

16Educação Novas tecnologiasrevolucionam sala de aula

20Telemedicina tecnologia vence preconceitos

24Capa o banco do futuro já está em construção

VoZ do ClieNte

30WI-FI eniac adota solução com autenticação integrada à base de usuários

32Vídeo Net NoW: alta definição sobdemanda e sem intervalos

34 Acesso à rede CPFl controla conectividade dentro e fora do ambiente corporativo

ParCeiro

36Carreira Certificações Cisco: resultados positivos na vida profissional

38Velocity times de marketing da Cisco alinham estratégias com parceiros

artigo

40Potencial Como a interneto of everything pode mudar a nossa rotina

equiPe resPoNsáVelCisCo do Brasil

Presidenterodrigo dienstmann

Diretor de Engenharia marcelo ehalt

Diretor de Canaiseduardo almeida

Diretor de Marketing & RPmarco Barcellos

CisCo livE MagazinE é uMa PubliCação Da CIsCo Do BrAsIL

Conselho Editorialadriana Bueno, Fabricio mazzari, isabela Polito, isabella micali, Jackeline Carvalho, mariana Fonseca, monica lau, renata Barros, sandro Barrella e marco Barcellos.

ProduÇÃoComunicação interativa editora

Jornalista ResponsávelJackeline CarvalhomtB 12456

Diretora de RedaçãoJackeline Carvalho

ReportagemJackeline Carvalho

Ediçãoluciana robles

RevisãoComunicação interativa

asssessoria de imprensain Press Porter Novelli

artemarcelo max

Tiragem5000 exemplares

os BANCos NÃo sÃo MAIs os MEsMos

P ara aqueles que viveram os períodos de inflação em alta e corrida diária às agências bancárias, é interessante notar que o relacionamento com banco hoje é sinônimo de Internet. E caminha a passos largos para o

celular, ou seja, está cada vez mais à mão do cliente, sem filas e atropelos. Isso provocou também uma inversão de papel das agências, que pouco a pouco

foram perdendo tamanho e ganhando ares de sala de visita, até chegarem ao es-tágio de atendimento personalizado. Talvez hoje não mais com o cafezinho com o gerente, mas recuperamos a oportunidade de olhar nos olhos de especialistas para tirar dúvidas sobre investimentos, novos serviços ou gestão financeira. Um laptop, tablet ou smartphones agora são suficientes para colocá-lo na frente de um especialista dentro do banco. Ou mesmo uma Telepresença, como a do Bradesco Next, em nossa reportagem de capa. Assim, rompemos a barreira da distância ou de locomoção nas grandes cidades do país.

O atendimento também pode não acontecer na sua agência de origem, já que as tecnologias de colaboração promovem isso. Mesmo em agências ou cidades pequenas, o cliente pode ter acesso a um especialista para discutir seus planos de investimento, sem precisar de um profissional na agência 100% do tempo. Bom para o banco, que explora o conceito de presença, economizando tempo e melhorando o atendimento. Bom para o cliente, que tem a oportunidade de esclarecer dúvidas e receber informações diretamente da pessoa que vai influenciar suas decisões.

As tecnologias estão mudando os bancos, é verdade. Mas, vale lembrar que isto é apenas o início da revolução da Internet de Todas as Coisas (IoE – Internet of Everything), uma mudança no cenário mundial que representa um potencial eco-nômico de US$ 14 trilhões para as empresas do setor privado até a próxima década. Um resultado direto da maior conectividade entre pessoas, processos, dados e coisas.

E, por fim, a Cisco LIVE Magazine comemora a nomeação de Rodrigo Dienstmann como o novo presidente da Cisco do Brasil. A partir de agora, ele será o responsável por comandar a filial brasileira e dar continuidade à estratégia da companhia de incentivar a inovação e o desenvolvimento socioeconômico no país. Sem dúvida, uma ótima notícia para todos nós.

Boa leitura!

Marco Barcellos

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REVISTA_LIVE#010.indd 3 24/05/2013 22:49:56

EquIpE REspOnsávELCIsCO DO BRAsIL

Presidente Rodrigo Dienstmann

Diretor de Engenharia Marcelo Ehalt

Diretor de Canais Eduardo Almeida

Diretor de Marketing & RP Marco Barcellos

Conselho Editorial Adriana Bueno, Cristiane Guimarães, Fabricio Mazzari, Fernanda Arajie, Isabela polito, Isabella Micali, Jackeline Carvalho, Mariana Foseca, Monica Lau, Renata Barros, sandro Barrella e Marco Barcellos

pRODuçãO Comunicação Interativa Editora

Jornalista Responsável Jackeline Carvalho MTB 12456

Diretora de Redação Jackeline Carvalho

Reportagem Jackeline Carvalho Mayra Feitosa

Edição Luciana Robles

Revisão Comunicação Interativa

TraduçãoEstela Luis

Foto de CapaFernando Maia | Riotur

Assessoria de Imprensa In press porter novelli

Arte Ricardo Alves de souza

Impressão Intergraf

Tiragem 5000 cópias

suMáRIO

SUPERAÇÃO

Derivação do Latim superatione, a palavra superação significa uma barreira ultrapassada, obstáculos vencidos, mesmo com dificuldades. Algo que, no contexto da Cisco, cuja história é recente se comparada

a outras indústrias, coincide com a construção da infraestrutura global de comunicação e, porque não dizer, da própria internet. A Cisco é uma empresa jovem, fundada pelo casal Len Bosack e Sandy Lerner, em 1984, e driblou obstáculos no início dos anos 2000, quando acreditou na expansão mundial da infraestrutura de comunicação, inclusive indo contra a visão dos analistas de mercado que, à época, não acreditavam na expansão massiva da conectividade.

Em sua curta história, tornou-se sinônimo de inovação e prepara-se para, nos próximos anos, liderar o mercado global de tecnologia da informação e comunicação, ao fomentar a Internet de Todas as Coisas (IoE). Como disse Robert Lloyd em sua palestra no HSM Forum, no ano passado: “É tempo de escrever novas regras para a TI com a IoE”.

Essa edição da Cisco LIVE Magazine nos apresenta, em várias reportagens, como a Cisco pretende escrever a sua história no Brasil daqui pra frente. A começar pela produção local de Roteadores, Switches e Access Points, que ganha ritmo e entrega vantagens claras ao consumidor brasileiro. Além da certeza de que não haverá economia de esforços para ocupar nada menos que a primeira colocação nos vários segmentos impactados pela Internet de Todas as Coisas.

O reconhecimento a todo esse empenho pode ser traduzido pelo anúncio de que iremos aplicar, no Rio de Janeiro, toda a experiência adquirida internacionalmente ao longo desses anos, para construir a infraestrutura de comunicação e servidores dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016. Esta é a coroação do nosso empenho em superar obstáculos internacionais e defender o potencial do Brasil não só junto àqueles que definem a estratégia da companhia, mas também frente ao mercado em geral.

Em 2012, a Cisco instalou e gerenciou, em Londres, toda a infraestrutura dos Jogos mais conectados até aquele momento. No Rio de Janeiro, a infraestrutura ainda está sendo planejada e, posteriormente, será montada para dar vazão à demanda dentro e fora das arenas utilizadas para os Jogos, mais um desafio que abraçamos com enorme prazer.

O posicionamento da Cisco para 2014 conta com o apoio do nosso ecossistema e, para facilitar o acesso aos nossos parceiros, esta edição traz também o “Guia de Parceiros Cisco 2014”, com nossos principais parceiros de negócios no Brasil. Boa leitura e um excelente 2014!

Marco Barcellos,DIRETOR DE MARkETInG

CISCO LIVE MAGAZINE É UMA PUBLICAÇÃO DA cIsco Do BrasIl

CuRTAs

6 Curtas Roadshow apresenta tecnologias e estratégias adotadas pela Cisco em 2014

nEGÓCIOs

8 Fabricação local Cisco amplia produção e apresenta estratégia para crescimento no mercado brasileiro

12 SDN Compra da Cariden expande portfólio de soluções para redes definidas por software

InOvAçãO

14 HSM Management Robert Lloyd defende conceito de internet de todas as coisas em evento para executivos brasileiros

18 Smart Cities Como enfrentar o desafio de criar “cidades inteligentes”

COnECTIvIDADE

23 Educação 3.0 O impacto do uso de TIC no ensino globalizado

24 Barômetro Dados de expansão da banda larga em 2013

25 Cloud Computing Tráfego em nuvem dominará data centers em 2017

28 Segurança Cyber security, a plataforma de TI como sensor contra invasores

30 CAPA Cisco fornecerá toda a infraestrutura de comunicação e servidores dos Jogos Rio 2016

InFRAEsTRuTuRA

34 Service providers soluções para equacionar demanda e necessidade de investimento nas redes de telecomunicações

35 Carreira Falta de mão de obra qualificada pode virar problema nacional

36 Vídeo Gerenciamento do tráfego de vídeo na internet melhora desempenho de rede

vOZ DO CLIEnTE

37 Campi unIFEO oferece conexão Wi-Fi a alunos, professores e visitantes

40 Software como serviço CorpFlex atualiza infraestrutura para suportar aumento da demanda

42 Nuvem internacional Odebrecht cria cloud privada com Cisco uCs

44 Telefonia IP Alpargatas pavimenta nova fábrica com solução de voz sobre Ip

vOZ DO pARCEIRO

46 Entrevista pedro Mouradian, da nec, fala sobre a importância da “dobradinha” com a Cisco

47 SDN: uma nova era para redes Rodrigo parreira, da promonLogicalis, explica o impacto da nova tecnologia

48 Conexão Social projeto TETO conta com o apoio da Cisco; voluntários fazem a festa de natal das crianças do Camacc

50 Artigo “vamos vender nosso coração para o mundo?”, por José salib neto

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curtas

4

à�CENTRO DE INOVAÇÃO, BYOD, FABRICAÇÃO LOCAL, ETC

à�PESADELO CORPORATIVO

Temas são foco do roadshow “Redes Empresariais” que terá visitado 10 cidades brasileiras até a metade de 2014, reunindo profissionais da Cisco, distribuidores, revendas e clientes

Para se prevenir, empresas devem ter segurança como parte do processo de negócio

Os principais temas abordados pela Cisco no ano fiscal de 2014 estão sendo detalhados por pro-

fissionais da companhia, com o apoio dos distribuidores Alcateia, Comstor, Ingram Micro e Officer, no roadshow “Redes Empresariais”.

O foco da iniciativa é a aproximação com revendas e clientes, visando pro-mover novos negócios, principalmente com pequenas e médias empresas.

Em um dia de evento, a Cisco apre-

Cada vez mais constantes, as ameaças e crimes digitais têm sido um dos motivos de ‘dores

de cabeças’ em diversas organizações. De acordo com o relatório anual de segurança ‘Annual Security Report 2014’, divulgado pela Cisco do Brasil em meados de janeiro, os ataques che-gam a níveis alarmantes, pois agora são direcionados e não necessariamente ‘abrem uma tela azul no Windows’, mas podem esperar o momento certo de agir e roubar dados preciosos de uma empresa.

Segundo a pesquisa, 100% das gran-des empresas já foram - de alguma forma – ponto de tráfego de códigos maliciosos. Entre os setores que mais se destacam como alvos de ataques estão o de agricultura, farmacêutico, eletrônicos, aviação, óleo e gás, que, em comum, têm as informações valiosas como seu principal patrimônio.

Além apontar uma acentuada eleva-

senta suas inovações e o direcionamento dos negócios para o ano, juntamente com os avanços das tecnologias de ponta e as soluções, arquiteturas, serviços, estratégias e tendências de mercado.

Entre as iniciativas apresentadas no evento estão o Centro de Inovação do Rio de Janeiro, inaugurado em 2013; a fabricação local de switches, roteadores e access points; e novas tecnologias na área de segurança, redes sem fio e internet.

ção da vulnerabilidade desde 2000, o relatório também registra outro pro-blema grave: a falta de profissionais especializados em segurança; e es-tima que faltarão cerca de 1 milhão de profissionais já neste ano.

O problema se justifica pelo nível, cada vez mais avançado, dos ataques

“Nosso objetivo é aproximar prin-cipalmente os clientes do conceito de consumerização ou BYOD (Bring Your Own Device)”, diz Alexandre Les-sa, gerente de Desenvolvimento de Negócios da Cisco na área de Redes Empresariais

Em 2013, o roadshow passou pelas capitais Porto Alegre, Recife, Belo Horizonte e Fortaleza. Em 2014, a ideia é visitar outras seis cidades, incluindo Brasília. n

cibernéticos versus a formação deficitá-ria na área de segurança da informação. Do lado das empresas, a Cisco também aponta o investimento falho nessa área, um fato que não se restringe apenas às pequenas e médias empresas, que são naturalmente conhecidas por não investirem tanto na prevenção.

Segundo Ghassan Dreibi, gerente de Desenvolvimento de Negócios para Segurança na América Latina, na maioria das vezes, as grandes em-presas também falham na aquisição de um novo produto

Com leve exceção para algumas empresas do setor financeiro.

Daniel Garcia, arquiteto de Soluções de Segurança, adverte: “as empresas não podem achar que não serão atacadas. Uma hora isso acontecerá”, e explica que 100% dos clientes entrevistados disseram que se preparariam de uma maneira diferente, se soubessem antes que seriam alvos. n

à ALVOS FÁCEIS

O estudo Annual Security Report 2014 da Cisco ponta os setores abaixo como os que mais sofreram ataques:

• Agricultura• Farmacêutico• Eletrônicos• Aviação• Óleo e gás

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negócios

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DEDICAÇÃO TOTAL AO MERCADO BRASILEIROCisco amplia portfólio de equipamentos produzidos no Brasil, reduz preço sugerido de switches em até 30% e melhora prazo de entrega dos produtos

As pequenas e médias em-presas (PMEs) reúnem, atualmente, o maior poder de empregabilidade da eco-

nomia brasileira, segundo o Sebrae. São o motor do PIB (Produto Interno Bruto) e garantiram, ao longo da última década, o atual “pleno emprego” de que o governo federal tanto se orgulha. Um cenário que levou a Cisco a desenvolver uma estratégia de mercado baseada na oferta de alta tecnologia para os diversos orçamentos empresariais.

A ideia é que não haja diferencia-ção por segmento, porte ou número de funcionários. A produção local de switches, roteadores e access points da Cisco tem como alicerce o benefício da redução de até 30% dos preços su-geridos dos switches da linha Catalyst 2960, além de permitir que os grandes esforços mundiais da companhia na área de pesquisa e desenvolvimento (P&D), juntamente com a incorporação de mais de 160 empresas ao longo da sua história, cheguem ao pequeno e médio empreendedor e o acompanhe até a maioridade.

Marcelo Leite, diretor de Novas Tec-nologias da Cisco do Brasil, explica que a fabricante está empenhada em multiplicar os esforços de presença local e, consequentemente, expandir a base

de clientes. “Queremos acompanhar o crescimento das empresas, desde o lançamento (startups) até a maiorida-de, com soluções de redes confiáveis e fazendo com que elas, independente do porte, tenham acesso às últimas evoluções tecnológicas”, diz.

A oferta também responde à demanda de acesso unificado, que a Cisco vem desbravando como forma de fomentar a dissipação do conceito de internet de todas as coisas (IoE). “Ao contrá-rio do que dizem, o mercado de LAN

Switching continua em crescimento e é muito impactado pelo conceito de internet de todas as coisas, seja por meio de uma infraestrutura cabeada ou WiFi”, dispara Marcelo Ehalt, líder do time de Engenharia da Cisco do Brasil.

Ele também lembra que as funcionali-dades de gerenciamento integradas aos switches permitem extrair o máximo dos equipamentos, além de as empresas poderem contar com recursos de segu-rança e qualidade de serviço, conforme o quadro “Funcionalidades Agregadas”.

Liderança A fabricação local é parte do proje-

to de aumento da competitividade da Cisco no País. Rodrigo Dienstmann, Presidente da Cisco do Brasil e res-ponsável pela operação local, lembra os investimentos já feitos e comenta que a produção – hoje composta por roteadores, switches e access points – deve crescer sistematicamente após este primeiro ano de operação.

“Investimos também no Centro de Inovações do Rio de Janeiro, nos acordos de propriedade intelectual e nos financiamentos de startups por meio de venture capital”, enumera o executivo, ao ressaltar que o objetivo é produzir em solo nacional uma parcela significativa das vendas locais.

MARCELO EHALT, DIRETOR DETECNOLOGIA DA CISCO DO BRASIL

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à

Nome da funcionalidade Objetivo

FUNCIONALIDADES AGREGADAS

SmartInstall Instalação automática de switches sem necessidade de intervenção humana no local.

AutoQoS Aprovisionamento inteligente de qualidade de serviço para garantia de tráfego crítico, incluindo voz e vídeo.

Segurança Proteção de acesso à LAN contra riscos e ameaças de invasão e com total conformidade às políticas corporativas de segurança.

IP SLA Gestão proativa de desempenho da rede para garantia e monitoração de nível de serviços.

EnergyWise

IPv6

Multicast

Acesso Unificado

Acesso Convergente

Gerenciamento inteligente de energia através da rede, possibilitando otimização e redução de uso com economia.

Proteção de investimento com aderência ao novo padrão de endereçamento IP.

Suporte à mecanismos de entrega de tráfego a simultâneos destinos com segurança e confiabilidade.

Segurança, disponibilidade e flexibilidade na gestão dos ativos de rede através de protocolos e ferramentas avançadas.

Aderência total ao conceito de gestão unificada de dispositivos wireless e cabeados dentro de uma infraestrutura integrada com políticas centralizadas.

Integração total da rede wireless com a rede cabeada contemplando elementos comuns na infraestrutura, facilitando a administração de políticas e incentivando a preservação de investimento.

Gerenciamento

Conheça abaixo, os recursos embutidos nos switches Cisco

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negócios

RODRIgO DIEnSTMAnn, pRESIDENTE DA CISCO DO BRASIL

AnA CLAuDIA PLIHAL, DIRETORA DA CISCO DO BRASIL

Para ele, “fabricar no Brasil sob o regime PPB (Processo Produtivo Básico), traz uma série de benefícios colaterais de acesso ao mercado, jun-tamente com a redução de preço e do prazo de entrega”. Entre as vantagens, destacam-se também os incentivos fi-nanceiros para investimento em P&D (pesquisa & desenvolvimento) e o acesso a mecanismos de financiamento, que ampliam o potencial de chegada ao mercado, como as linhas de crédito Finame e o cartão BNDES.

“Adicionalmente, o REPNBL (Re-gime Especial do Plano Nacional de Banda Larga) desonera a cadeia de impostos dos projetos de banda lar-ga, data center, redes corporativas e migração de IPv4 para IPv6”, observa Dienstmann.

Em termos de logística de entrega dos switches, em particular, o executivo ressalta que a redução dos prazos é um ganho incomparável, já que elimina-se o tempo de desembaraço alfandegário e reduzem-se os riscos. A conta fica, no caso dos switches Catalyst 2960, 30% menor para o cliente final, que passa a trabalhar com um preço sugerido de 1.999 reais.

ComercializaçãoA Cisco também reformulou sua po-

lítica comercial e adequou o portfólio de produtos ao perfil de consumo das empresas no Brasil. “Seremos mais assertivos na abordagem do mercado. Constatamos que 90% das dores de uma empresa podem ser amenizadas por um número consolidado de produtos”,

explica Ana Claudia Plihal, diretora da Cisco do Brasil, responsável pela estratégia de atendimento a pequenas e médias empresas.

Ou seja, “a Cisco não tem mais ape-nas um único produto para atender a todas as demandas”, diz Ana Clau-dia. “Respeitando as características de consumo das médias empresas, reduzimos os preços, simplificamos o portfólio de produtos e aumentamos a facilidade de gerenciamento, com o adicional da rapidez e baixa com-plexidade na integração com outros ambientes. Enfim, promovemos uma série de evoluções”, completa.

Como simplificação do portfólio de produtos, a Cisco sugere três produtos para as PMEs: o SF100 D-8, o SF200-24 e a linha Catalyst 2900, a de maior demanda no mercado brasileiro e já produzida localmente.

Os distribuidores atuais – Alcatéia, Comstor, Ingram Micro e Officer (a Avnet tem foco em data center) – serão responsáveis pela operacionalização deste “novo jeito Cisco de chegar ao mercado”. E enfrentarão como primeiro desafio a necessidade de apresentar a marca como opção de compra às PMEs.

“Acreditamos que, com o cliente solicitando as funcionalidades, os diferenciais e a alta disponibilidade dos equipamentos Cisco, o distribuidor vai naturalmente direcionar esforços para nossas soluções”, destaca Ehalt.

A sugestão, segundo Ana Claudia, é que o canal busque oportunidade de levantar três informações essenciais em toda negociação de produtos Cisco: o modelo de integração da rede local (LAN) com a rede sem fio (WLAN); o nível de preocupação com segurança – invasão x disponibilidade; o custo e o impacto da indisponibilidade da rede. “Essas três perguntas direcionam os produtos e aumentam a agilidade do canal no desenho da solução”, reitera a executiva. n

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negócios

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Nova unidade de negócios Cisco

SWAG intensifica oferta de redes

autoprogramáveis, flexíveis e

autoconfiguráveis

A pós concluir a compra da Cariden, empresa norte-americana especia-lizada no desenvolvimen-

to de soluções para monitoramento e gerenciamento de redes de teleco-municações fixas e móveis, a Cisco criou a unidade de negócios Service Provider Software and Applications Group (SWAG), dedicada a reunir o portfólio de soluções voltadas à criação de redes autoprogramáveis, fléxíveis e autoconfiguráveis.

O negócio, avaliado em 141 milhões de dólares, foi o pontapé para a confi-guração de um conjunto de aplicativos

UM REFORÇO PARA AS REDES DEFINIDAS POR SOFTWARE

que permite às operadoras obterem benefícios de software alinhados ao negócio. A oferta tem como foco a atual demanda das telcos de estender a vida útil dos ativos de rede.

“A operadora tem que buscar alter-nativas para minimizar o impacto dos altos e constantes investimentos feitos nas redes”, diz Guilherme Tuche, con-sultor de engenharia da Cisco SWAG.

Os produtos Cariden foram inte-grados ao portfólio da SWAG e ex-

pandiram as funcionalidades da tec-nologia Cisco nLight para redes IP e convergentes, suportando a estratégia Open Network Enviroment (ONE) da companhia, ao prover funcionalidades sofisticadas de orquestração de redes de longa distância (WAN).

A Cariden se destacou no mercado pela oferta de ferramentas para planejamento e gestão de redes IP/MPLS (Multi-Protocol Label Switching). A plataforma Cariden MATE fornece modelos de topologia e tráfego de fácil manutenção, com me-canismos rápidos e confiáveis, inclusive para centralizar o provisionamento de alterações de configuração.

Tuche explica que os produtos, reu-nidos sob o portfólio Cisco Quantum MATE, permitem criar e otimizar mo-delos de rede, acelerando o lançamento de novos serviços (time to market) pelas operadoras e simplificando a projeção de investimento e custo, de forma a an-tecipar o ROI (return on investments) dos projetos.

“A plataforma MATE ajuda a telco a fazer uma operação mais sólida da infraestrutura e do serviço e rede”, indica Lucas Pinz, gerente de Tec-nologia da PromonLogicalis, parceira da Cisco que já integrava as soluções da Cisco e da Cariden, antes mesmo da empresa ser incorporada.

No Brasil, duas operadoras estão desenhando projetos utilizando as so-luções integradas da Cariden e da Cisco, e apoiadas pela PromonLogicalis, que também iniciou conversas para implantar a solução em uma operadora no Uruguai. “Os produtos Cariden se inserem muito bem no contexto SDN (redes definidas por software)”, sinaliza Tuche. n

“A plataforma MATE ajuda a telco a fazer uma operação mais sólida da infraestrutura e do serviço e rede”

LucAS PINz, gerente de tecnologia da Promonlogicalis

GuILhERmE TuchE, consultor de engenharia da cisco sWag

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inovação

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CONECTAR O DESCONHECIDO: UMA OPORTUNIDADE TRILIONÁRIA

A umentar a eficiência ope-racional e reduzir custos é a meta de todas as orga-nizações no mundo com-

petitivo. Uma visão que extrapola o universo corporativo, já sensibiliza governos e governantes, e que está a um “click” de distância, bastando uma evolução da internet e a disse-minação da conectividade.

A receita é simples: conectar o desconectado. A rede tem potencial

para mudar o dia a dia da indústria e aproximar cidades e cidadãos. O tema foi abordado pela Cisco durante o HSM Management, que aconteceu em São Paulo (SP), e mostrou como a IoE (Internet of Everything, em inglês) pode transformar indústrias, cidades e empresas, e gerar oportunidades, digamos, trilionárias.

Embora muito se fale em mobilidade, BYOD (bring your own device), expan-são da banda larga e cloud, apenas 1% das coisas no mundo estão conectadas. “Ou seja, há um tesouro escondido de 14,3 trilhões de dólares”, lembrou o Presidente da Cisco do Brasil, Rodri-go Dienstmann, ao apresentar Robert Lloyd, presidente global de desenvol-vimento e vendas da Cisco, à plateia composta por centenas de pessoas.

TrilhasPara ilustrar, Lloyd falou sobre o va-

lor da internet de todas as coisas e a necessidade de mudança no setor de TI. “É tempo de escrever novas regras para a TI com a IoE”, iniciou Robert Lloyd. “Muitos de vocês estão procurando ca-minhos para criar oportunidades em diversos mercados, e sabemos que há desafios e competitividade”, exclamou.

Um desses desafios apontados pelo presidente mundial da Cisco é o padrão aberto. “Há mais de 300 protocolos fechados, que precisam estar abertos”, disse, completando que esta mudança pode facilitar a entrada e a populari-zação de tecnologias.

O tesouro escondido também pode

Durante o HSM Management, em São

Paulo, Robert Lloyd, presidente global de

desenvolvimento e vendas da Cisco, falou

sobre as oportunidades geradas pela internet

de todas as coisas (IoE); conceito pode transformar setores

industriais e tornar as cidades mais eficientes

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inovação

14

acelerar o mercado de M2M (machine--to-machine) e trazer crescimento para áreas estratégicas, como a manufatura e a cadeia de suprimentos (supply chain), cujo potencial pode chegar a 2,7 tri-lhões de dólares do total previsto para IoE; e a de experiência dos usuários, que representa 3,7 trilhões de dólares, principalmente em verticais da saúde, finanças e educação. Em inovações, as oportunidades são avaliadas em 3 trilhões de dólares. Até 2022, a expec-tativa é que a conectividade aumente a receita das empresas em 22%.

OportunidadesLloyd explicou que, em todo o mundo,

as coisas estão mudando muito rápido, não apenas do ponto de vista tecnoló-gico, mas de mercado, economia, e que os dispositivos móveis, as aplicações e a nuvem, representam grandes opor-tunidades. “Antes, para criar algumas aplicações, demorávamos dois anos, hoje em dia podemos fazer isso em meses, graças à nuvem”, citou. “São

essas aplicações que permitem entregar novos tipos de serviços aos consumi-dores”, acrescentou.

O IoE, segundo o presidente da Cis-co, pode, inclusive, evitar o desperdí-cio de água e alimentos. Ele lembrou que cerca de 30% da água e 40% dos alimentos (nos EUA) são desperdiça-dos ainda em trânsito. “O IoE pode prover visibilidade. Se conectarmos e tivermos acesso aos dados, é pos-sível eliminar o desperdício por meio de um sensor”, explicou, ao ilustrar que os mesmos sensores podem apoiar diversas indústrias. “Com sensores é possível acompanhar o transporte de alimentos e obter informações antes que a comida estrague”.

Para o executivo, as mudanças têm sido constantes. “Nossas crianças vive-rão em um mundo mais conectado, elas dirigirão carros mais inteligentes, que já estão sendo criados hoje”, disse. Ele lembrou a importância da Pesquisa & Desenvolvimento (P&D) para alavan-car essas mudanças e disse que a Cisco

investe cerca de 5,9 milhões de dólares em P&D.

O executivo ressaltou que o Brasil é um mercado de grandes oportunidades tam-bém na área de IoE. Lembrou a última etapa de investi-mento de 1 bilhão de reais (420 milhões de dólares) da companhia, em agosto passado, com a abertura do Centro de Inovação (CoI) do Rio de Janeiro.

“Estamos trazendo esse conceito para o Brasil, pois vemos o país crescendo, principalmente com a busca de parcerias entre o setor público e privado; e a IoE pode ser traduzida como a entrega de melhores ser-viços para a população”.

Para Lloyd, há espaço de crescimento em diversas

verticais, como pagamentos inteligentes e segurança pública. E, segundo ele, a meta da Cisco é tornar as cidades mais conectadas nos próximos cinco anos. “Cidades tradicionais, como Barcelona e Londres, têm investido em inteligência, para ganhar competi-tividade nas áreas de esportes, cultura, entretenimento, etc.”

O executivo disse que essa realidade não está distante do Brasil, ao contrá-rio, lembrou que o País está no radar da companhia, e os próximos eventos esportivos, por exemplo, têm gerado oportunidades e irão deixar um legado importante ao desenvolvimento social e econômico.

Ele afirma que a companhia tem apos-tado em aquisições e parcerias estraté-gicas. Este ano a Cisco completou um histórico de 167 empresas adquiridas. “Ninguém pode explorar isso sozinho. As parcerias com setores de telecom, provedores e desenvolvedores de apps, são necessárias”, finalizou. n

“É tempo de escrever novas regras para a TI com a IoE” RObERT LLOyD, presidente global de desenvolvimento e vendas da CisCo

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inovação

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CIDADES EFICIENTES: COMO SUPERAR ESTE DESAFIOModelo depende da banda larga, que contribui para o aumento da produtividade e da eficiência da administração pública, além de auxiliar na formação dos cidadãos e contribuir para melhorias na área da saúde

Q uando se fala em Cidades Eficientes e/ou Inteligentes para o Brasil, logo vem em mente a quantidade de coisas

e processos que necessitam de melhorias, além de setores que, se bem trabalhados, podem trazer retorno – em qualidade de serviços – para a sociedade, como o de saúde, educação e transportes.

Foi o que mostrou o debate “Cidades Eficientes, como as indústrias de tele-com e de informática podem alavancar seu desenvolvimento”, apresentado durante a 15a edição do Futurecom

2013, no Rio de Janeiro (RJ). Na ocasião, estiveram presentes

Rodrigo Uchôa, da Cisco do Brasil; Alexandre Campos, da IDC; Gil da Costa Marques, da Universidade de São Paulo; entre outros participantes que, juntos, mostraram o papel do go-verno, sociedade e da iniciativa privada na criação de um ambiente eficiente e propício ao desenvolvimento e inovação.

Uma das premissas para a criação desse ambiente depende, claro, da educação. O professor Gil da Costa Marques, superintendente de Tecno-

logia da Informação (STI) da USP, iniciou sua apresentação, defendendo a educação como a base para o desen-volvimento de uma sociedade mais eficiente no atendimento ao cidadão.

“Estamos passando por uma mudança de paradigma na área educacional, e os problemas podem ser divididos em dois aspectos: qualidade e acesso”, disse. Algo que, de acordo com Marques, não está ligado apenas ao acesso às tecnologias e à internet, mas à educação de qualidade. “E isso é um entrave para o desenvolvi-mento econômico do País”, ponderou.

“Popularização do acesso à internet em dispositivos conectados traz uma série de facilidades para as cidades”

AlExANDrE CAmpoS, da idC

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EAD

Ele avalia como altamente relevante o papel das TICs (tecnologias da infor-mação e comunicação) na condução de um ensino de qualidade, pois com a internet é possível levar informação a comunidades distantes, além de po-pularizar o acesso. “Temos grandes universidades e docentes que são bons pesquisadores e conhecem temas em profundidade, mas nosso problema é fazer isso chegar aos cidadãos. Aí temos as novas tecnologias, impulsionando, inclusive, novas modalidades de ensino como o EAD (ensino a distância) e o bimodal, mistura da educação presencial e a distância”, explicou.

Alexandre Campos, diretor da IDC, afirmou que a popularização do acesso à internet em dispositivos conectados traz uma série de facilidades para as cidades. “O telefone é uma ferramenta importante para educação e acesso à internet, mas a eficiência vai vir e cada cidade definirá sua prioridade. A tec-nologia traz oportunidade, inclusive de empregabilidade, também nas classes baixas”, afirmou.

Para ele, a popularização dessas fer-ramentas em setores básicos, como de saúde e educação, poderia, sim, ajudar a resolver boa parte dos problemas que

com transportes, e, consequentemente, qualidade de vida”, frisou.

Rodrigo Uchôa, diretor de Desenvol-vimento de Novos Negócios da Cisco do Brasil, lembra que para ser eficiente, uma cidade deve funcionar para todos. Mas, para que isso aconteça, a cidade – independente do tamanho – precisa ter uma infraestrutura de telecom capaz de viabilizar o uso da telemedicina, educação a distância e automação de sistemas de transporte coletivo, por exemplo, o que resultaria em melhor qualidade na oferta de serviços públicos.

Criar esse ambiente no Brasil não é algo tão distante assim, pelo menos do lado tecnológico, totalmente disponível. “Hoje conseguimos aplicar os conceitos, que a Coreia do Sul adota há 20 anos, em uma cidade de qualquer porte no mundo. A tecnologia já existe e pode ser uma coisa simples; o governo pode oferecer acesso ao cidadão para partici-par de discussões sobre os problemas da cidade e dar sugestões”, exemplificou, ao defender que a interação entre go-vernos, cidadãos e empresas é o passo mais importante.

Mas a adoção de tecnologias não depende apenas de quem está na ponta, ou seja, dos governos, lembra Uchôa. Segundo ele, boa parte dos aplicativos que tornam as cidades mais eficientes nasce de startups e de grandes ideias para melhorar o dia a dia.

“O governo nem sempre é o respon-sável pelas soluções. Existe um papel importante de outros atores envolvidos”, argumenta. “Quando falo em cidades eficientes, falo de tecnologias que têm ajudado no dia a dia. Vejo soluções saindo de coisas muito simples, como de uma empresa que permite chamar o táxi pelo celular, sem que o governo tenha colocado as mãos naquilo; ou um sistema de mapa que permite deslocar do Rio Centro à Ipanema (no Rio de Janeiro) por vias não congestionadas”, cita Uchôa, lembrando que o governo

“As cidades inteligentes sabem utilizar

tecnologias simples para coisas inteligentes”

roDrIgo UChôA, da CisCo do Brasil

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os municípios brasileiros enfrentam hoje. “Com essas tecnologias con-seguimos levar para o cidadão mais eficiência, sem precisar fazê-lo sair da sua cidade, o que resultaria em mais produtividade, redução de custos

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oportunidade (para o Brasil) é voltar para as universidades e criar oportunidades”, pontuou Diehl. “Já que 80% das vagas são nas universidades privadas, é preciso provocar as instituições, pois o grande

investimento em inovação deve partir delas”, defendeu.

O Presidente da GVT, Amos Genish, lembrou que em Israel, seu país de ori-gem, o governo investe praticamente metade das suas riquezas em startups. “O Brasil tem capacidade de investir bem mais que Israel”, disse, ao lembrar o fomento à banda larga.

“A velocidade da banda larga é a segunda maior barreira para o cres-cimento do Brasil nos próximos anos. Para chegar ao nível de PIB (Produto Interno Bruto) que queremos, é preciso investir em tecnologias”, ressaltou.

ProdutividadeRodrigo Dienstmann, Presidente da

Cisco do Brasil, ponderou que o País vive hoje uma espécie de “tempestade perfeita”, pois antes era preciso explicar a importância desse investimento para o Governo, algo desnecessário atualmente. “O Brasil também está em pleno em-prego e apresenta um cenário favorável ao investimento”, afirmou o executivo.

Ele destacou algumas boas práticas do País, como o sistema de votação eletrônica, e empresas como Embraer e Embrapa, que têm grandes proje-tos. “Só falta alinhar as duas pontas e adotar os processos certos. Tudo começa pela banda larga. Existem inúmeras oportunidades com a banda larga móvel, que é fundamental para melhorar esses processos”.

Dienstmann citou que a Cisco tem um histórico de inovação com casos de sucesso que variam de empresas a hospitais, que ao investir em tecnologias, melhoraram seus processos internos e o relacionamento com os clientes, ala-vancando receita e eficiência. “Ajuda-mos a fazer mais com menos e a gerar lucratividade; a melhorar o serviço ao cliente e aumentar a sobrevivência do negócio em longo prazo, seja por um data center mais produtivo ou por uma tecnologia no meio ou na ponta”. n

precisa, sim, ajudar; embora esse não seja o único foco.

InvestimentoNa palestra “Gestão, Qualidade e Ino-

vação: discutindo o futuro do Brasil e o Brasil do Futuro”, também apresentada no evento, Cyro Diehl, Presidente da Oracle Brasil, afirmou que o processo de inovação no País está invertido, pois as responsabilidades são jogadas para as empresas, quando nos países de sucesso isso partiu das universidades, como é o caso do Vale do Silício, um polo de desenvolvimento tecnológico que se popularizou com as universidades nos EUA.“São de universidades como Harvard e MIT que saem as grandes prá-ticas comerciais e os estudos. A grande

“A velocidade da banda larga é a segunda

maior barreira para o crescimento do Brasil

nos próximos anos. Para chegar ao nível de PIB (Produto Interno Bruto)

que queremos, é preciso investir em tecnologias”AmoS gENISh, presidente da Gvt

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COLABORAÇÃO

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O impacto do uso de TIC no ensino globalizado; e como as escolas podem adotar novas ferramentas para melhorar desempenho de alunos e professores

A produção das empresas hoje está amplamente atrelada aos investimentos feitos em tecnologia da informação e

comunicação. Dados coletados na 24a pesquisa anual de uso de TI, elabo-rada pela FGV, indicam que, apenas no Brasil, os gastos e investimentos em TI atingem 7,2% da receita das empresas, tendo triplicado nos últimos 18 anos. O custo anual por usuário é de 24.200,00 reais e deve crescer, segundo o Fernando Meirelles, pro-fessor responsável pelo estudo.

Assim, se na produção é visível a ascensão do uso de recursos de TIC, escolas e universidades precisam caminhar em ritmo similar, a fim de reduzir as diferenças entre estes dois universos. Esta foi a visão, obvia-mente com reservas, apresentada por especialistas durante o Bett América Latina Cúpula de Liderança, evento de tecnologia na educação, realizado em São Paulo.

“O uso da tecnologia no ensino é como o fermento no pão, que acelera tanto o que é bom quanto o que é ruim, seja o ensino eficiente ou ineficiente”, afirmou Richard Culatta, diretor do Escritório de Tecnologia Educativa do Departamento de Educação dos Estados Unidos.

Em palestra apresentada durante o evento, Ricardo Santos, responsável pelo desenvolvimento da Vertical de Educação da Cisco do Brasil, ressaltou

OS DESAFIOS DA EDUCAÇÃO 3.0

“Temos grande volume de informação disponível e diferentes plataformas de comunicação, como a social media, mas não podemos acreditar que

isso represente uma educação de qualidade”

que nas novas profissões, muitas ainda não estabelecidas, impera a colaboração, enquanto as salas de aula ainda mantêm os parâmetros da era industrial.

Para ele, as escolas devem rever o modelo de ensinar – e aprender – usan-do como referência a atual realidade da colaboração, do trabalho em equipe. A ideia defendida por Santos é que as instituições de ensino adotem os recursos de TIC no desenvolvimento de cidadãos inteligentes. Como mu-dança, ele propôs a “vitualização” da sala de aula. “Aprender é uma atividade e não um lugar”, disse. “O ponto fundamental na Educação 3.0 é que o aprender acontece como ati-vidade, um processo, e não mais em um lugar”, afirmou.

Na prática, a implementação do con-ceito Educação 3.0 exige mobilidade, interação, recursos multimídia, além de alta disponibilidade dos atores envolvi-dos na aprendizagem – pesquisadores, professores e alunos. Sem esquecer a infraestrutura necessária, tanto a tradicional quanto a mais inovadora.

“A atratividade do currículo não pode ser simplesmente a transferên-cia de um arquivo para a nuvem. É capturar a atenção, fazer um workflow interessante”, disse Ricardo Santos. “Nossos alunos esperam aprender em qualquer dispositivo, hora e lugar. A escola precisa movimentar, estimu-lar e desenvolver os alunos para esta realidade”, completou. n

RiCARDO SAntOS, RespOnsáveL peLO desenvOLvimentO dA veRtiCAL

de eduCAÇÃO dA CisCO dO BRAsiL

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OS DESAFIOS DA EDUCAÇÃO 3.0

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connect

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Conexões fixas e móveis podem crescer aproximadamente 54% até 2017, chegando a 43,7 milhões de instalações

O Brasil avança no inves-timento em banda larga, com projetos que, em curto e longo prazos, poderão

alavancar o número de instalações e aumentar a velocidade das conexões. Adicionalmente ao incentivo do gover-no, a proximidade da Copa do Mundo de 2014 e dos Jogos Rio 2016 motivam a otimização na infraestrutura, fazendo com que entre 2013 e 2017, o País dê um salto de aproximadamente 54% no número de conexões.

Essa foi a previsão traçada pelo Ba-rômetro Banda Larga 2.0, estudo feito pela IDC e divulgado pela Cisco do

BANDA LARGA APERTA O PASSO

Brasil em outubro de 2013. O estudo traz uma análise detalhada do com-portamento das conexões à internet entre janeiro e junho de 2013, quan-do o Brasil atingiu 27,1 milhões de acessos, sendo que as conexões fixas cresceram 4,5% enquanto as móveis cresceram 8,7% no período, com 36,5 conexões móveis para cada 100 fixas.

Segundo a IDC, uma das alavancas para essa aceleração das instalações é o fato de o governo brasileiro estar estimulando a expansão e a moderni-zação das redes de telecomunicações, com iniciativas de desoneração dos projetos, algo que incentiva novos in-

à MapeaMento da Banda Larga

outros destaques do Barômetro Banda Larga 2.0:

• As conexões de Banda Larga Fixa alcançaram 10,1% da população

• A Banda Larga 2.0 superou os 11,75 milhões de conexões• As conexões de cable modem já superam 31% das

conexões fixas no Brasil• A velocidade média cresceu em 209 Kbps nos últimos seis

meses e 556 Kbps no último ano• As operadoras estão concentrando as ofertas nas

velocidades intermediárias (2Mbps) e superiores (5Mbps+)• R$ 64 era o preço médio por acesso praticado no período

no primeiro semestre• Do total de 43,7 milhões de conexões (fixas e móveis) em

2017, as móveis representarão 36% e as conexões de Banda Larga 2.0 alcançarão 72% das fixas

• A base instalada de dispositivos crescerá em 26 milhões entre 2013 e 2017

vestimentos, amplia a oferta de serviços e influencia na redução do preço final dos serviços. “As conexões tradicionais crescem a partir dessas iniciativas que, conjugadas à diversificação da oferta de serviços por parte das operado-ras, geram redução de custos para o usuário final, incluindo as empresas”, analisa Samuel Rodrigues, analista da IDC. A consultoria estimou que o País chegaria a dezembro de 2013 com mais de 28 milhões de conexões (28,3 milhões).

Segundo Rodrigo Dienstmann, Presidente da Cisco do Brasil, “os grandes eventos esportivos de 2014 e 2016 devem estimular ainda mais os investimentos no setor de teleco-municações, deixando um importante legado para o País”. Ele lembra que “a banda larga é um instrumento rele-vante de medição do desenvolvimento socioeconômico”.

PerfilO Barômetro Banda Larga 2.0

também constatou que, entre janei-ro e junho de 2013, as conexões fixas alcançaram 10,1% da população e 33,7% dos lares no Brasil, e a banda larga 2.0, com conexões acima de 2Mbps, chegou a 11,75 milhões.

O acesso móvel, que considera co-nexões para PC via modem e tablet, chegou a 7,26 milhões em junho de 2013. Já o 4G, lançado em abril de 2013, atingiu a marca de 174 mil assinantes, em apenas três meses. No semestre, as assinaturas 3G cresceram 6,1%. n

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Índice Global de Nuvem da Cisco indica dicotomia entre taxa de crescimento do tráfego em nuvem e dos data centers; 35% e 25%, respectivamente

à Tráfego por região

Em 2012, a América do Norte gerou mais tráfego em nuvem (469 exabytes por ano), seguida pela Ásia-Pacífico (319 exabytes por ano) e Europa Ocidental (225 exabytes por ano), em 2017, a América do Norte vai gerar mais tráfego em nuvem (1,886 zettabytes por ano), seguida por Ásia-Pacífico (1,876 zettabytes por ano) e Europa Ocidental (770 exabytes por ano). Entretanto, no período, o Oriente Médio e a África terão a maior taxa de crescimento em tráfego na nuvem (57%), depois a Ásia (43%) e Europa Central e Oriental (36%).

TRÁFEGO EM NUVEM DOMINARÁ DATA CENTERS EM 2017

A Cisco lançou a 3a edição do Índice Global de Nuvem, estudo que analisa o cres-cimento e as tendências

do tráfego global de data center e de nuvem baseado em tecnologias IP. O relatório projeta o crescimento do tráfego em nuvem e em data centers entre 2012 e 2017, e conclui que o tráfego da nuvem crescerá mais rápido que os data centers.

Em 2012, o tráfego em nuvem al-cançou 1,2 zettabytes, ou seja, mais de um bilhão de terabytes, e a estimativa é que até 2017 esse número chegue a 5,3 zettabytes, um aumento de 35%. Enquanto isso, o tráfego global de data centers, que foi de 2,6 de zettabytes, au-mentará para 7,7 zettabytes no período.

O comportamento mostra que o tráfego em nuvem deve superar o de

data center, uma vez que o primeiro crescerá 4,5 vezes entre 2012 e 2017 e os data center terão expansão triplicada (25%) no mesmo período.

Do tráfego de data centers, 17% virá de usuários finais acessando a nuvem para navegar na web, fazer streaming de vídeo, colaboração e usar disposi-tivos conectados, mas outra parte do tráfego não será causada diretamente por usuários finais, mas por data centers e cargas de processamento de compu-tação em nuvem usadas em atividades virtualmente invisíveis aos usuários.

Enquanto 76% do tráfego permane-cerá dentro dos próprios ambientes e será gerado pelo armazenamento de dados, produção e desenvolvimento de ambientes virtualizados, 7% virá da replicação de dados e atualização de softwares em data centers. n

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CYBER SECURITY: A PLATAFORMA DE TI COMO SENSOR CONTRA INVASORESManter a rede de equipamentos monitorada faz parte da estratégia da Cisco, que amplia seu portfólio de segurança com a aquisição da SourceFire

A crescente evolução da Inter-net de Todas as Coisas (IoE – internet of everything) somada à consumerização

e cloud computing cria, a todo mo-mento, mais pontos de interconexão entre empresas e pessoas. Com isso, a área de segurança tem passado por significativas mudanças, algo que le-vou a Cisco a ampliar seu portfólio de segurança, adquirindo a SourceFi-re, empresa especializada em Cyber Security, que chega com inteligência adicional em IPS (Intrusion Prevention Systems) e anti-malware protection.

Quando se fala em Cyber Security, o conceito atual de proteção contra conteúdos maliciosos é a próxima ge-ração de Firewalls, conhecida como Next-Generation Firewall (NGFW). Essa nova abordagem de equipamentos tem como característica uma maior taxa de transferência (throughput) e maior eficiência de hardware.

BYODTrata-se da evolução das regras de

acesso à rede que faz a contextualiza-ção dos conteúdos mediante a aplicação que o usuário tenta acessar. Para com-pletar, a granularidade de aplicações consegue bloquear informações até mesmo dentro de “camadas de acesso”.

O NGFW tem contribuído com a segurança principalmente pela pro-liferação do uso de dispositivos mó-veis com o BYOD (Bring Your Own Device) e a consequente necessidade de acesso à rede.

No entanto, dar o acesso nem sempre é tudo. Oferecer políticas de segurança é fundamental para blin-dar a rede contra possíveis ameaças. Segundo o diretor de Arquiteturas da Cisco do Brasil, Marcelo Leite, a aquisição da SourceFire comple-menta o portfólio de segurança da companhia e reafirma seu compro-misso em desenvolver e buscar as melhores soluções.

Nesse caso, o direcionamento é no sentido de tratar toda a abrangência da plataforma de TI como um sensor por meio de decisões proativas no combate às ameaças, principal característica do sistema IPS.

O country manager da SourceFire no Brasil, Raphael D’Avila, classifi-ca como “sensacional” a estratégia de tratar todo o sensor que existe na rede do cliente como um provedor de informação que pode ser direcionado para a segurança.

“O sensor é um ente vivo que gera informação passível de ser usada para a segurança da informação.

Essa questão de permear seguran-ça na infraestrutura de rede é uma estratégia da Cisco que a gente vai conseguir endereçar com a tecnologia SourceFire”, revela D’Avila.

CISCO ASAA solução Cisco em NGFW é o ASA

5500-X Series, que possui recursos de Application Visibility and Control (AVC), Intrusion Prevention (IPS) e Web Security Essentials (WSE).

O gerente de desenvolvimento de negócios de segurança da Cisco do Brasil, Vitor Castelo Branco Pupe, comenta que a aquisição da SourceFire impulsiona a companhia para um novo patamar em segurança.

De acordo com Pupe, o objetivo do IPS é antecipar uma potencial ameaça que exista no ambiente do cliente, espe-cialmente em casos de fraude financeira e furtos da propriedade intelectual.

Os equipamentos da rede de Se-gurança Cisco contam com recursos de Security Intelligence Operations (SIO), lembra Pupe. Através do re-gistro de notificações de ameaças, os equipamentos enviam informações de ataques que ocorrem na rede e recebem de volta atualizações de segurança, formando uma rede re-troalimentar de proteção. n

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CYBER SECURITY: A PLATAFORMA DE TI COMO SENSOR CONTRA INVASORES

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capa

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Cisco fornecerá toda a infraestrutura de conectividade e servidores do Rio 2016

OS JOGOS DA CONECTIVIDADE

Vertical Composite Logos - 1 Associated Brand

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Rio 2016 Olympic and Paralympic Games Composite Logos

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à O papel da CisCO

Fabricante fornecerá infraestrutura de:• Redes LAN• Redes Wireless LAN• Roteadores IP• Equipamentos e softwares de segurança de rede• Redes para Data Center• Servidores UCS para Data Center• Sistemas de gestão de rede

O Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralím-picos Rio 2016 anunciou, em dezembro, a escolha da

Cisco como apoiadora oficial do evento e fornecedora de toda a infraestrutu-ra de conectividade e servidores das Arenas utilizadas para competição e não competição.

A Cisco se junta a outros fornece-dores de tecnologia do evento, entre eles a Panasonic, Samsung, Omega e a Atos – parceiras do COI (Comitê Olímpico Internacional), e à Embratel e à Claro – parceiras do Rio 2016.

“Outros quatro parceiros serão anun-ciados, dois na área de software, um na área de armazenamento e outro focado em dispositivos computacionais (microin-formática)”, anunciou Renato Ciuchini, diretor executivo Comercial do Comitê Organizador dos Jogos Rio 2016, ao es-clarecer a relação da Cisco com o projeto.

Os produtos e serviços da Cisco serão integrados às soluções dos outros par-ceiros do COI e do Rio 2016, informou Rodrigo Dienstmann, Presidente da Cisco do Brasil. Como parte do acor-

concepção, suporte e gestão de redes e data centers de missão crítica.

“Esta e uma oportunidade ímpar para demonstrarmos o potencial da internet de todas as coisas (IoE), conectando pessoas e os mais diversos tipos de dispositivos e máquinas”, disse Blair Christie, Vice Presidente Sênior e Chief Marketing Officer da Cisco, durante o anúncio. “A revolução das redes móveis está criando um novo mundo amplamente conectado”, acrescentou.

Para ela, os Jogos podem se tornar um “show case” de IoE, tanto do ponto

do, a Cisco fornecerá infraestrutura de rede, incluindo redes LAN cabeadas e sem fio, roteadores IP, os servidores UCS para o data center, assim como os equipamentos necessários para segu-rança de rede, redes para data center e sistemas de gestão de rede.

A fabricante apoiará o Rio 2016 e seus demais parceiros de tecnologia durante todo o ciclo de vida do projeto de rede e dos servidores corporativos, desde o planejamento e desenho até a implementação e operação, aproveitando sua experiência mundial de serviços na

OS JOGOS DA CONECTIVIDADE

“O desafio será levar a experiência da cerimônia

de abertura para toda a cidade do Rio e não

apenas para as pessoas que estarão no estádio

do Maracanã”RENATO CIuChINI,

do comitê Rio 2016,(à esq.) RODRIgO DIENsTmANN,

pResidente da cisco do BRasil

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capa

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veu com a oferta de infraestrutura. “Naquela oportunidade foram criadas 14 startups”, mencionou.

Para a Cisco, um componente-chave da parceria com o Rio 2016 é a oportu-nidade de ajudar a impulsionar a inova-ção. Trabalhando em colaboração com autoridades do Governo Municipal do Rio de Janeiro, a Cisco está ajudando a desenvolver uma infraestrutura tec-nológica que servirá, além dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos, à cidade e aos cidadãos do Rio de Janeiro.

Áreas-alvoA fabricante e o Comitê Organizador

dos Jogos Rio 2016 estão focados nas áreas de educação e inovação, com base em programas da Cisco já exis-tentes na região, incluindo o Cisco Networking Academy e o Centro de Inovação do Rio de Janeiro.

“Será o evento mais conectado da história e uma oportunidade para de-monstrar como a tecnologia funciona e conecta o mundo”, disse Lloyd. “Para a Cisco do Brasil é uma parceria ex-tremamente importante, porque abrirá novas oportunidades, inclusive para o Brasil se tornar um hub regional de inovação”, reforçou.

O executivo lembrou que o Centro de Inovação deve motivar a criação de novos negócios no Brasil. Também disse que a empresa não poupará es-forços e investimentos em hardware, software e serviços.

Renato Ciuchini, do Comitê Rio 2016, reforçou que a cerimônia de abertura, por exemplo, não deve ser um evento disponível apenas àqueles que estiverem na arena Maracanã ou assistindo pela TV. “O desafio será levar a cerimônia para o público externo”, destacou.

Pós-eventoO executivo também ressaltou que

todo o projeto de infraestrutura para o Rio 2016 está sendo pensado de for-

“Os Jogos Rio 2016 podem se tornar um ‘show case’ de Internet de Todas as Coisas, tanto do ponto de vista de conectividade quanto de desempenho da rede na transmissão integrada de

imagens, dados, voz e vídeo”BlAIR ChRIsTIE, vice pResidente

sênioR e chief maRketing

officeR da cisco

de vista de conectividade de diferentes dispositivos, quanto de desempenho da rede na transmissão de imagens, dados e voz integrados e rodando com excelente experiência do usuário.

“Vamos criar um novo modelo de mobilidade e conteúdo, integrando qualquer dispositivo em qualquer lu-gar”, desafiou, dizendo que o acesso WiFi estará amplamente disponível.

Novos negóciosRob Lloyd, presidente global de De-

senvolvimento e vendas da companhia, comemorou a conquista e disse que “o impacto econômico” dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos é muito grande e atrai empresas para a região.

Como exemplo, ele citou a os Jogos de Londres, em 2012, dos quais a Cisco também foi patrocinadora e se envol-

ROBERT llOyD e BlAIR ChRIsTIE, amBos da cisco coRp., paRticipaRam da coletiva de

impRensa paRa anúncio da paRceRia com o comitê olímpico, via telepResença

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ma a deixar um legado importante à sociedade brasileira.

Em TIC, o tema pode ser traduzido, entre outras questões, na formação de mão de obra, já que será necessário um grande contingente para operacio-nalizar a infraestrutura. “A execução do projeto, por si só, vai deixar um conhecimento importante para o País”, comentou Elly Resende, diretor de tecnologia da informação do Comitê.

Rodrigo Dienstmann acrescentou que boa parte dos equipamentos uti-lizados no projeto serão produzidos em solo nacional, o que deve gerar novos negócios e empregos. A Cisco já produz switches e roteadores no País, e em dezembro iniciou a fabricação de acess points, para a composição de redes WiFi. n

“A realização do projeto de tecnologia, por si só, vai deixar um legado de

conhecimento importante para o Rio de Janeiro e

para o País” Elly REsENDE, diRetoR de tecnologia da infoRmação do comitê Rio 2016

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infraestrutura

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Internet de todas as coisas, vídeo e mobilidade desafiam provedores de serviços a investirem sem limite em infraestrutura de rede

E ntre as áreas de maior in-vestimento em inovação nos próximos anos, o setor de telecomunicações vai receber

atenção especial da Cisco ao longo de 2014, não apenas sob o ponto de vista de inovação tecnológica, mas também em relação ao negócio. A companhia traçou um modelo no qual mobiliza-rá todo seu ecossistema para prover soluções de valor agregado a prove-dores de serviços de todos os portes e especialidades, informa Anderson A. André, diretor geral do Segmento de Operadoras de Telecomunicações, Provedores de Serviço e Novas Mídias.

“Vamos unir tecnologia e modelo de negócio, e mover todo o ecossistema Cisco para adicionar valor ao negócio dos service providers, tornando-nos mais que parceiros, quase sócios do negócio”, diz. A lista de empresas que se enquadram na categoria “service providers” é vasta e vai desde as gran-des operadoras de telecomunicações – Vivo, Embratel, etc –, passando pelos provedores de acesso a inter-net e aqueles que se posicionam no segmento “new media”, oferecendo novos serviços baseados em nuvem, como Amazon, UOL Diveo, Google, Facebook, e outros.

Os negócios dessas empresas, se-gundo André, sofrerão forte impacto à medida que cresce a conectividade, não apenas entre pessoas – algo que deve intensificar o uso da rede quanto mais crescerem as transmissões de fotos e vídeos; e a conectividade dos objetos – a internet de todas as coisas (IoE).

“A internet de todas as coisas muda

DE MÃOS DADAS PARA O FUTURO

“Vamos unir tecnologia e modelo de negócio,

e mover todo o ecossistema Cisco a

adicionar valor ao negócio dos

Service Providers”

o contexto dos services providers, principalmente as operadoras, por-que não há a ligação apenas de dados com coisas, mas o envolvimento de pessoas e processos”, explica André.

A segunda mudança no contexto das telecomunicações, segundo ele, é o aumento do tráfego de vídeo, categoria que já ocupa mais de 50% das redes IP no Brasil, segundo pes-quisa encomendada pela Cisco, e em 2017 será mais de 70%. E, diferente do tráfego de voz e dados, que pode sofrer pequenos atrasos na transmissão, com certa tolerância, a interferência em vídeo, impacta diretamente na satisfação do usuário.

Anderson André classifica o fenô-meno “vídeo” como o segundo tsu-nami, depois da internet de todas as coisas. E diz que para que as empresas de telecom sobrevivam a esses dois movimentos, será preciso atender a três prioridades: otimização dos re-cursos de rede; aceleração da entrega de novos produtos (time to market); e monetização da rede, com o objetivo não só de aumentar a receita, mas de dar-lhe longevidade.

“A primeira coisa que fazemos é trabalhar com a operadora mudando a abordagem de produto para aplicação”, conta André, ao enumerar que a Cisco também oferece “combustível” para inovação; uma espécie de consultoria estratégica para aumento da eficiência; além de colaborar para a conquista de novos mercados; e estimular o uso de recursos de inteligência nas redes das operadoras, para aumentar as chances de negócios. n

AndeRsOn A. AndRé, diretor da CiSCo do BraSil

à�Questão de sobrevivência

Para atender às novas necessidades de negócio, as operadoras precisam atentar a três prioridades:

• Otimizar recursos de rede• Acelerar a entrega de novos

produtos (time to market)• Monetizar a rede

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carreira

Brasil é o segundo país da América Latina com

maior dificuldade de encontrar profissionais

capacitados

HÁ VAGAS NA ÁREA DE

REDES

A falta de mão de obra qualifi-cada em TICs (Tecnologia da Informação e Comunicação) na

América Latina é um gargalo reconhe-cido. E o estudo “Habilidades em Redes

e Conectividade na América Latina” (Networking Skills in Latin America), conduzido pela IDC sob encomenda da Cisco, mostrou que na área de redes e conectividade a questão é ainda mais preocupante, com a possibilidade de haver quase 300 mil vagas em aberto, em 2015, se nada for feito para mudar o atual cenário.

A partir de entrevistas feitas na Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, México, Peru e Vene-zuela, o relatório constatou que em 2011 sobraram cerca de 140 mil vagas para áreas de redes e conectividade. E a projeção é que esta lacuna aumente para 296 mil em 2015, representando uma carência de mão de obra de 35% no período, frente aos 27% de 2011. Somente no Brasil, haverá demanda por mais de 117 mil profissionais es-

pecializados em redes e conectividade.Os conhecimentos básicos em redes

como segurança, telefonia IP e redes sem fio representaram 55% do total da lacuna de profissionais capacitados em 2011 na América Latina, e representarão 44% em 2015. A escassez de 76,8 mil profissionais (2011) aumentará para 129 mil em 2015.

O domínio das tecnologias de redes emergentes, como comunicações uni-ficadas, vídeo, computação em nuvem, mobilidade, data center e virtualização, representaram 45% do total de lacuna em 2011, com uma carência de 63 mil profissionais, número que pode aumen-tar para 167 mil, em 2015.

O Brasil é apontado no estudo como o segundo país com maior dificuldade de encontrar candidatos qualificados, atrás apenas do México. n

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infraestrutura

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Cisco oferece soluções para gerenciamento do tráfego de vídeo na internet, visando melhora do desempenho e aumento da vida útil da infraestrutura de telecom

DE OLHO NA TELINHA

A importância do gerencia-mento da experiência dos clientes ainda é uma disci-plina pouco aplicada pelas

empresas brasileiras. Embora reconhe-çam e acreditem que estão orientadas ao cliente, a maioria das corporações não promove o gerenciamento desta

à�TIM TPC

A TIM adotou a plataforma Cisco Videoscape Distribution Suite Transparent Caching (VDS-TC) para otimizar a entrega de vídeos em suas redes. A operadora mantém servidores instalados estrate-gicamente em sua rede para caching, no Brasil, de conteúdos popu-lares originários do exterior ou por terceiros.

Com isso, a operadora espera obter redução de 20% a 30% nos custos operacionais relacionados, além de melhorar a experiência de seus usuários.

A TIM trabalha com a estimativa de que até 2016 os vídeos repre-sentarão cerca de 60% de todo o tráfego da internet e que, com a VDS-TC, possa obter um impacto no crescimento de tráfego entre 30% e 40% menor.

ANdré NEIvA, gerente da área de Service ProviderS da ciSco do BraSil

“Quando uma operadora instala tanto a plataforma CDN quanto a Transparent Caching, otimiza os investimentos em infraestrutura de rede e melhora muito a experiência do usuário”

disciplina como uma efetiva ferra-menta de gestão. Esta é a conclusão do estudo realizado, pela Brain Trust CS, em parceria com a IE Business School de Madri.

A pesquisa ouviu gestores e executivos das 100 principais empresas que ope-ram no País e identificou que somente

14% delas implantaram efetivamente o o conceito Customer Experience Ma-nagement ou gestão da experiência do cliente (CEM).

Como pontapé para o desenvolvi-mento estratégico dessa disciplina no setor de telecomunicações, a Cisco ofe-rece duas ferramentas particularmente posicionadas para contribuir com a melhoria da experiência no consu-mo de vídeo. São elas: a plataforma CDN (Content Delivery Network) e a Transparent Caching, ambas dedicadas ao gerenciamento do tráfego de vídeo nas redes das operadoras, porém cada uma com um alvo específico.

“É preciso diferenciar o vídeo ge-renciado do serviço não gerenciado, porque na oferta não gerenciada a operadora não tem controle sobre o que está passando na sua rede”, res-salta André Neiva, gerente da Área de Service Providers da Cisco do Brasil.

A companhia aposta alto no geren-ciamento do tráfego de vídeo, porque esta já é a aplicação que mais consome banda nas redes de telecomunicações, segundo estudos. “Quando uma ope-radora instala tanto a plataforma CDN quanto a Transparent Caching, otimiza os investimentos em infraestrutura de rede e melhora muito a experiência do usuário”, acrescenta o executivo.

As duas soluções, segundo ele, oti-mizam a infraestrutura de roteamento no backbone da operadora e também proporcionam redução de gastos com o tráfego internacional – origem da maioria dos vídeos que estão na web, atualmente.

O Transparent Caching, afirma Nei-va, permite economias de algo entre 20% e 35%, dependendo do tipo de tráfego. “Quando a operadora tem o Caching, além de economizar os links para conexões internacionais, melhora a experiência do usuário, porque pega o vídeo que está em um site internacional e traz para próximo do cliente”, explica. n

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CONEXÃO AO ALCANCEDA COMUNIDADE

UNIFIEOCentro Universitário instala

rede WiFi e leva conectividade para dentro das salas de aula;

benefício atende a mais de 13 mil pessoas, incluindo

alunos e funcionários

Antecipar tendências é o grande diferencial de quem sai na frente. Enquanto se discute o conceito de trazer os pró-

prios dispositivos para o ambiente de trabalho (BYOD – Bring Your Own Device em inglês), o UNIFIEO – Centro Universitário FIEO – se preocupou em construir uma rede wireless constante e segura que atendesse à comunidade acadêmica. Esse foi o principal moti-vador para a instalação da rede wire-less (WiFi baseada na proposta Cisco Mobility Solution e BYOD).

O UNIFIEO conta com três campi universitários, todos localizados na cidade de Osasco, na Grande São Paulo. São eles: campus Vila Yara, Narciso e Jd. Wilson. Juntos, eles atendem a cerca de 11 mil alunos. Entre fun-cionários e professores contabilizam, aproximadamente, mil pessoas.

Ao somar esses números com o total de visitantes que participam dos eventos realizados na universidade e também com as comissões do Ministério da Educação (MEC), a solução instalada beneficia mais de 13 mil pessoas.

De acordo com o gestor de Tecnologia da Informação do UNIFIEO, Eduardo Martins Garcia, o cenário anterior à insta-

lação do projeto era muito problemático, sendo que poucos alunos conseguiam se conectar aos pontos de acesso sem fio. “A rede não funcionava e hoje tem disponibilidade 24X7”, comemora.

EtapasA instalação da rede foi dividida em

três fases. A primeira, já concluída, conta com 66 Access Points Cisco, tecnologia Clean Air e Cisco Prime In-frastructure, e foi instalada no campus Vila Yara. A segunda fase, no campus Narciso, contemplou mais 22 Access Points. A terceira fase, prevista para ocorrer entre junho e julho, prevê a instalação de softwares integrados às duas primeiras soluções, como o Cisco

à CertifiCação CisCo

Fabio de Souza, da InfraPrime, parceira da Cisco e responsável pelo projeto no UNIFIEO, indica que, durante a instalação da rede WiFi, a reitoria manifestou o desejo de contar, em um futuro próximo, com a oferta Cisco Networking Academy (CNAP).

Trata-se de um programa destinado a formar profissionais na área de redes de computadores que, além da qualificação, tem por objetivo prover ao aluno um certificado de qualidade, com reconhecimento internacional.

MSE (Mobility Services Engine) e a nova tecnologia CMX (Connected Mobile Experiences).

“Já chegamos a ter 1400 acessos simultâneos”, revela Garcia. Ele co-menta que “as soluções já entraram em operação estabilizadas” e lembra que, uma semana após a instalação, a Universidade promoveu o evento “PHP Conference Brasil 2013”, que recebeu mais de 1600 pessoas de diversas partes do Brasil e da América Latina.

“Tivemos um evento aberto, com gente de diversas partes, e a rede fun-cionou como se estivesse instalada há mais de cinco meses. Não precisou estabilizar, já foi instalado estabili-zado”, conclui o gestor. n

voz do cliente

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voz do cliente

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Provedora especializada em serviços gerenciados de Infraestrutura de TI para ERP, CRM, BI e cloud computing, migra infraestrutura para ganhar robustez e aumentar a disponibilidade dos sistemas

dora Vortex TI, parceira da Cisco, a CorpFlex implementou em sua operação o Data Center Verizon/Terremark, uma nova infraestrutura de conectividade (hoje com 50 switches), o que também levou à substituição dos servidores convencionais por Servidores Blade Cisco UCS (UCS - Unified Computing System), além de expandir a plataforma de armazenamento e gerenciamento.

O investimento visa intensificar a presença da CorpFlex no mercado corporativo e atender às expectativas dos clientes de grande porte. Afinal, a

Com o equivalente a 150 mi-lhões de reais em carteira e a meta de chegar a 500 milhões de reais ao final

de 2017, a partir de contratos de lon-go prazo, a CorpFlex – provedora de serviços gerenciados de data center baseado em nuvem privada (private cloud) – vem promovendo sistemáticos investimentos em infraestrutura de TI, o que culminou com a substituição dos dispositivos de rede e dos servidores de data center pela tecnologia Cisco.

Contando com o apoio da integra-

companhia se especializou na oferta de serviços gerenciados de Infraestrutura de TI para software de gestão empre-sarial (ERP), gestão do relacionamento com clientes (CRM) e de inteligência de mercado (BI) e presta serviços a clientes de médio e grande porte, como o Grupo Abril, CGG Trading, Fadel Transportes, São Camilo entre outras.

“Um ERP não pode parar, porque qualquer problema compromete a operação de uma empresa inteira”, diz Edivaldo Rocha, vice-presidente da CorpFlex. Por isso, a garantia de alta disponibilidade (99,5%,), desenhada pela empresa, é sustentada pela redun-dância criada por meio dos últimos investimentos feitos em infraestrutura.

Servidores UCSAlexandre Tagliari De Rosis, dire-

tor Comercial da Vortex TI, recorda: “com a reestruturação do Data Center, tivemos a oportunidade de apresentar os benefícios operacionais dos servi-dores Cisco UCS funcionando com os switches Nexus”.

“Hoje, tanto a conectividade quan-to os Servidores Blade são Cisco”, confirma Jefferson Vieira, diretor de Operações da CorpFlex. Ele revela que o investimento de 20 milhões de reais em infraestrutura tecnológica, feito

“Um ERP não pode parar, porque qualquer problema compromete a operação de uma empresa inteira”

Edivaldo Rocha, vice-presidente da corpFlex

SERVIDORES ciSco UcS SIMPLIFICAM OPERAÇÃO DE DATA CENTER DA CORPFLEX

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nos últimos 30 meses, foi dedicado à melhoria da operação no data center. “Trocamos toda a base de switches por Cisco e depois vieram os Blades UCS”, completa Marco Ferreira, diretor de Telecomunicações.

A substituição foi definida quando a CorpFlex registrou aumento acen-tuado das transações no data center, o que potencializou a necessidade de investimentos em tecnologias mais robustas, proporcionando ainda mais disponibilidade ao ambiente. Neste momento, a experiência da Vortex TI, juntamente com os conhecimentos e as certificações profissionais do diretor de Telecomunicações da CorpFlex, Marco Ferreira, levaram, inicialmente, à esco-lha da linha Cisco Catalyst, mas, após a avaliação do desempenho conjunto da linha Nexus com os servidores UCS, mudaram os rumos do investimento.

“Mostramos que os sistemas integra-dos permitem colocar mais máquinas virtuais por ambiente, o que reduz os custos da operação”, declara De Rosis. Segundo ele, outro ganho obtido pela CorpFlex no projeto foi a redução da complexidade do ambiente, juntamen-te com a agilidade e a facilidade de

“Hoje tanto a rede quanto os servidores blade são Cisco”

“Praticamente quintuplicamos o desempenho dos

switches, com a substituição”

JEffERSon viEiRa, diretor de operações de data center da corpFlex

MaRco fERREiRa, diretor de telecomunicações

da corpFlex

implementação de novos servidores. “Praticamente quintuplicamos o

desempenho com esta substituição”, comenta Ferreira, ao completar que a mudança também simplificou o ge-renciamento.

Novos investimentosJefferson Vieira, diretor de Operações

da empresa, revela que está prevista a aquisição de novas soluções de stora-ge para o primeiro trimestre de 2014, mais um componente da plataforma que combina sistemas de armazenamento (storage), servidores UCS, virtualização e a malha de conectividade Cisco Nexus em uma arquitetura única e flexível. “A integração das plataformas foi projetada para reduzir os riscos e aumentar a eficiência de TI”, informa Vieira.

Ao longo do ano, o investimento deve variar entre 8 milhões e 12 milhões de reais na aquisição de novos ativos de blade, storage, rede SAN e software

de gestão e automação de TI. De acordo com Vieira, o novo am-

biente também tem o objetivo de ge-rar ganho de escala. “Uma plataforma automatizada e flexível nos permite fazer provisionamento automático”, afirma. “A infraestrutura Cisco nos trouxe robustez, confiabilidade e se-gurança”, completa.

ExpansãoPara atingir a meta de 500 milhões

de reais em contrato em três anos, a empresa tem plano de crescimento anual de algo entre 30% e 35%, e particu-larmente em 2014, espera expandir a carteira em 47%.

“Criamos uma política de meri-tocracia para acelerar o cumpri-mento das nossas metas. Pessoas boas trabalhando como um time e com objetivos comuns é o ativo mais importante e diferenciador de uma companhia. Encontrar, treinar e manter gente boa é um esforço constante e permanente de todos”, conclui Edivaldo Rocha. n

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voz do cliente

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Infraestrutura corporativa suporta sistemas de várias empresas do Grupo

flexibilidade compatíveis à necessidade de cada uma das dezenas de negócios do conglomerado de empresas.

Três data centers, instalados em países diferentes, suportam os serviços de IaaS (infraestrutura como serviço) desse gigante brasileiro, que faturou 40 bilhões de dólares em 2012. São empresas de diversos tamanhos atu-

Sobreviver, crescer e perpetuar. Uma espécie de mantra dentro do Grupo Odebrecht, o tripé é levado à risca pelo departa-

mento de infraestrutura de tecnologia da informação e comunicação (TIC). Tanto que é constante a busca por re-dução de custos, sem obviamente perda da qualidade e com disponibilidade e

ando em diferentes áreas, entre elas Engenharia e Construção.

A filosofia de independência dada aos negócios se perpetua nas decisões das empresas em relação aos investimentos em TIC. Porém, uma área, de alcance global, se dedica à oferta de serviços gerenciados de TIC, como infraestrutura de servidores de email, banco de dados,

ODEBRECHT CRIA CLOUD PRIVADA COM CISCO UCS

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ERP e outros sistemas e aplicativos que as unidades de negócio considerarem competitivamente interessantes para contratar como IaaS.

“Os sistemas de backoffice, como email e ERP, podem rodar tanto na TI corporativa quanto ser operacio-nalizados pela unidade de negócio”, explica Dario Meneghel, responsável pela Área de Infraestrutura de TIC do Grupo Odebrecht, ao lembrar que, desde 2008, todos os sistemas de gestão em-presarial (ERP) estão sendo migrados para o ambiente Oracle.

Foi nesse processo migratório que a área de infraestrutura de TIC identi-ficou um gargalo: nem mesmo a vir-tualização física dos servidores e o particionamento do sistema suportaria o ERP da Construtora. E, além disso, era preciso estar disponível para aten-der à demanda opcional das demais empresas do conglomerado.

“Vimos que esse modelo seria inviável, porque precisaríamos ocu-par um país inteiro com o data center principal”, brinca Dario Meneghel, ao justificar a substituição, em 2011, dos servidores convencionais pela platafor-ma Cisco Unified Computing System (UCS), nos três data centers globais da companhia (dois produtivos e um backup).

“Precisávamos acompanhar o dina-mismo dos negócios do Grupo, que, por sua vez, agrega valor ao cliente, gerando lucro para o acionista”, acrescenta.

VocaçãoO foco do UCS é o gerenciamento

unificado e incorporado de todos os componentes de software e hardwa-re de uma infraestrutura baseada em cloud computing. O sistema controla vários chassis e gerencia recursos para milhares de máquinas virtuais. Um perfil que permitiu acomodar, além do ERP da Construtora, sistemas es-pecíficos de engenharia; ponto eletrô-

“Se olhar a tranquilidade que o ambiente nos

trouxe, repito, eu não troco de equipamento”

DarIO Meneghel, responsável pela área de infraestrutura de tiC

do Grupo odebreCht

nico; e também o Cisco Call Manager, responsável pelo gerenciamento de 16 mil dispositivos de voz sobre IP (VoIP), sendo 12 mil ramais.

A opção pelos servidores UCS levou, naturalmente, à aquisição das platafor-mas de storage da EMC e de virtuali-zação da VMware, para implantação e gerenciamento de infraestrutura de cloud computing.

“No final de 2011, decidimos criar nossa cloud privada”, lembra Mene-ghel. “A virtualização feita em 2010 acomodava apenas o ambiente de de-senvolvimento. Não tinha recursos de gerenciamento. Era apenas para eco-nomizar um pouco de espaço”, explica o executivo.

Segundo ele, a Cisco se mostrou o parceiro mais adequado ao forneci-mento da infraestrutura, porque “é uma empresa de tecnologia de ponta, reconhecida internacionalmente e com representação forte onde a Odebrecht tem presença”.

EconomiaDimensionado para, no mínimo, dois

anos, o ambiente foi construído para atender a todas as empresas do Grupo em menor ou maior grau de necessidade. “Há empresas que transferiram 100% da operação para este ambiente”, destaca Meneghel. Segundo ele, o processo de configuração e entrega da infraestrutura de TIC, que demandava 90 dias, passou a ser executado em duas semanas.

Os 23 racks instalados nos data centers

da Odebrecht e dimensionados para o ERP da Construtora foram reduzidos para 20 racks, que agora atendem a cinco ambientes similares, ou quatro novos ambientes de diferentes empresas – ERP e todos seus sistemas satélites. “No modelo anterior precisaríamos de, no mínimo, o dobro disso para atender a atual demanda. Estamos ocupando espaço menor, além de termos mais se-gurança após a consolidação do ambiente em uma única sala”, aponta Meneghel. Ele antecipa que a meta é chegar a 17 racks na próxima consolidação.

Como benefícios do projeto, ele cita o pouco tempo de implementação (apenas dois meses); a segurança; e a alta disponibilidade do sistema. “Te-mos segurança de que o equipamento não vai falhar”, comenta. “Se olhar a tranquilidade que o ambiente nos trouxe, repito, eu não troco de equi-pamento. Estamos muito à vontade, inclusive, para replicar o modelo em qualquer lugar do mundo”, conclui o executivo. n

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voz do cliente

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ALPARGATAS AVANÇA NO USO DA TELEFONIA IP

Unidade de produção de sandálias Havaianas, em Montes Claros (MG), gerencia rede integrada de voz e vídeo remotamente e

agiliza a tomada de decisões com videoconferência multiponto

U m par de sandálias Havaianas já faz o verão. Milhões de pares de sandálias Havaianas produzidos ao ano fazem

o verão de milhões de pessoas, em todo o mundo. Consciente deste fato, a Alpargatas – uma empresa do grupo Camargo Correa que, em 2012, faturou 3 bilhões de reais – acaba de inaugurar uma nova fábrica em Montes Claros, Minas Gerais. A unidade é a primeira fábrica da Alpargatas em que a infra-estrutura de TI e Comunicação é toda baseada em rede IP, o que elimina a necessidade de manter uma rede para

dados e outra para voz. A infraestrutura deve contribuir com

o objetivo de preparar a empresa para melhor atender às demandas do negócio, acrescentando à capacidade produtiva mais de 100 milhões de sandálias ao ano, uma ampliação de 40% da capa-cidade produtiva atual.

“Nós já usávamos esse ambiente na sede da empresa, em São Paulo; nossa meta, agora, é começar a levar esta tecnologia para todas as fábricas – a unidade em Montes Claros representa um novo modelo que, aos poucos, será aplicado também em outras localidades”,

destaca José Carlos Martins, gerente de TI da Alpargatas.

O projeto da rede IP da fábrica em Montes Claros foi desenvolvido pela integradora de soluções Go2neXt a partir de requisitos colocados pela própria Alpargatas. “Escolhemos a Go2neXt pela qualidade na prestação do serviço e por sua comprovada experiência em outros casos de sucesso”, detalha Nelson Do Val Júnior, gerente de infraestrutura da Alpargatas.

Interoperabilidade

A rede deveria ser híbrida, pro-

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vendo alta qualidade de serviços a partir da soma de equipamentos Cisco e de outro fabricante. “A in-teroperabilidade entre as soluções IP de dois fornecedores diferentes era essencial para o sucesso da em-preitada”, detalha Do Val. Caberia ao integrador ajudar a equipe de TI da Alpargatas, na sede e na fábrica, a atingir os objetivos de gestão do ambiente e oferta de qualidade de serviços aos usuários.

Para aumentar ainda mais a con-sistência do ambiente, a fábrica de Montes Claros tem sua rede IP geren-ciada pelo NOC (Network Operation Center, centro de operações de rede) da Go2neXt. Uma VPN (virtual pri-vate network, rede virtual privada) foi configurada na nuvem para conectar o ambiente da fábrica com o NOC, localizado em São Paulo.

Trata-se de um ambiente seguro que explora a flexibilidade e o alcance da nuvem para garantir o gerenciamento realizado remotamente sobre tudo o que se passa na infraestrutura IP da fábrica Alpargatas de Montes Claros.

Na unidade, que deve gerar cerca de

2500 empregos diretos e 3000 indiretos, a rede IP espalha-se por todo o ambiente, do chão de fábrica à diretoria. Cada ponto pode receber simultaneamente e com a mesma qualidade de serviço computadores e telefones IP.

A porta de entrada da rede é a solução Cisco Unified Communications Mana-ger Express rodando em um roteador Cisco 3925, plataforma responsável pela compressão de voz, algo essencial em uma rede IP. O Communication Mana-ger Express gerencia 150 telefones IP Cisco – a grande maioria, equipamentos Cisco IP Phone CP 3905.

Videoconferência A rede inclui, também, dispositivos

com mais recursos, caso do IP Phone CP-7962, instalado na recepção da fábrica. Outro modelo diferenciado é o Video IP Phone CP-8941. “Esse equipamento permite que o gerente geral da fábrica de Montes Claros possa realizar, de sua mesa, sessões de videoconferência ponto a ponto”, detalha José Carlos Martins.

A nova fábrica conta, também, com a sala de videoconferência multiponto,

de onde um grupo de pessoas pode interagir com outros grupos em loca-lidades remotas. Neste ambiente entra em ação o terminal de videoconfe-rência Cisco CTS-SX20. “Enquanto a videoconferência suportada pelo telefone IP na mesa do gerente geral da fábrica é one-on-one, a infraestru-tura da sala permite interações em grupo; o uso de um ou outro recurso depende dos tópicos a serem tratados e do número de pessoas que precisam se envolver na reunião”.

Comemorando a adesão dos usuá-rios à rede de telefonia IP na fábrica de Montes Claros, Martins ensina: “uma grande empresa vive diariamente o desafio de levar para as pontas da corporação os mesmos padrões de excelência encontrados na sede”.

Para ele, estender a rede de Telefonia IP por todo o universo Alpargatas é apenas parte da solução. “É fundamen-tal, também, apostar em programas de integração entre pessoas – incluindo profissionais trabalhando a milhares de quilômetros uns dos outros – para consolidar os valores que fazem da Alpargatas uma empresa centenária”. n

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voz do parceiro

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DUPLA DE ATAQUEComposição de serviços NEC com tecnologia Cisco conecta arenas brasileiras

E m entrevista à Cisco Live Magazine, Pedro Panos Mouradian, diretor da Unidade de Negócios de

soluções em serviços na NEC, fala sobre a relação entre as duas empresas, os grandes projetos de conectividade e o potencial de expansão da aliança.

Live Magazine: Como é a parceria entre a NEC e a Cisco?Pedro Panos Mouradian: A Cisco e a NEC têm uma parceria bastante longa, principalmente aqui no Brasil. Vemos a importância da Cisco, líder no setor, com um amplo portfólio de produtos e soluções, e a NEC, como uma empresa centenária, com 45 anos de Brasil, e com experiência adqui-rida por meio da participação em projetos pioneiros de infraestrutura de TI e Telecom.

Com o crescimento dos serviços suportados pelas redes IP essa par-ceria tem se mostrado cada vez mais virtuosa.

LM: Pode detalhar um pouco esse relacionamento?PPM: A NEC ganhou um importante prêmio global da Cisco, de melhor em-

presa de inovação e modelo de negócio inovador, ratificando nossa trajetória de inovação e pioneirismo. Ficamos ainda mais orgulhosos pelo fato dessa inovação ter sido desenvolvida pelo grupo brasileiro.

LM: O que levou a esse prêmio foi o projeto das arenas?PPM: Sim. O desenvolvimento da parceria com o cliente, a seleção de um modelo de negócios adequado e a busca de solução sob medida para o sucesso do empreendimento. Entender as necessidades do cliente, encontrar a melhor solução, arquitetura, produto e serviços são fatores críticos para o sucesso de um empreendimento. Neste sentido, o apoio da Cisco foi de funda-mental importância na concretização das soluções ofertadas.

LM: O que pode ser interpretado como inovação nessa área?PPM: Mobilidade, volume e varie-dade de dados passam a demandar cada vez mais serviços com maior inteligência. Neste sentido, a NEC tem se engajado no desenvolvimento de soluções conjuntas com a Cisco, ofe-recendo aos clientes ampla gama de serviços inteligentes que favorecem a realização do potencial de inovações que o segmento requer.

LM: Quais são os diferenciais da Cisco, da NEC e de ambas em conjunto?PPM: Na Cisco, a liderança e so-lidez aliada ao seu amplo portfólio de soluções inovadoras. Na NEC, o

compromisso com soluções e serviços que viabilizem o melhor entendimento entre a sociedade e as pessoas. Não se trata apenas de uma parceria que visa simplesmente entregar uma solução para o cliente. Temos um compromisso: identificar e conhecer as necessida-des do cliente, desenvolver a melhor solução, colocá-la em operação com qualidade e disponibilidade por meio de serviços inteligentes que suportem a mesma em todo o seu ciclo de vida.

LM: Em que outros campos vocês têm colaboração com a Cisco? PPM: Temos contado com a Cisco em tudo que envolve uma grande massa de dados e soluções de rede, e isso, além de criar um diferencial, nos dei-xa à vontade para fazer o desenho adequado do projeto.

Temos casos de trabalho conjunto em operadoras, no segmento corpo-rativo e no setor público, no qual a NEC tem dedicado grandes esforços ultimamente. E também nas arenas, em cinco projetos importantes, par-ticipando da troca de conhecimento e toda a infraestrutura de TI, telecom e redes de alta velocidade.

LM: Você falou sobre o trabalho com o setor público, pode nos contar um pouco?PPM: Temos trabalhos com aeroportos, prefeituras, governos e várias outras iniciativas. Em todas elas estamos trabalhando com a Cisco para ofere-cer soluções e serviços inteligentes que possibilitem ao cliente extrair da tecnologia o máximo de benefícios. n

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SDN: uma nova era para as redesGrandes data centers, além de provedores de serviços e corporações com variação sazonal da demanda, terão os maiores benefícios ao adotar o novo paradigma

e m um futuro cada vez mais próximo, tendências muito comentadas atualmente – como internet das coisas

(IoT), computação em nuvem e big data – serão parte do dia a dia e dos negócios em todo o mundo. Nes-se contexto, um elemento invisível torna-se extremamente relevante: as redes. Alicerce para que este cenário se concretize, a infraestrutura terá que atender a demandas crescentes por desempenho, disponibilidade, velo-cidade e flexibilidade.

Nesse cenário, um novo conceito desponta como resposta às novas ne-cessidades das corporações. As redes definidas por software – as chamadas SDN, na sigla em inglês (software--defined networks), com sua flexibi-lidade e programabilidade, chegam para atender às demandas do mundo hiperconectado e que se desenha para as próximas décadas.

Tecnicamente, a principal mudança é uma alteração na camada da rede em que se dá o controle do tráfego. Enquanto na arquitetura tradicional os controles estão no nível dos elementos de rede, o conceito SDN separa os planos de controle e de dados. Estes passam a ser responsáveis principal-mente pelo encaminhamento físico dos pacotes, enquanto uma parte sig-

nificativa do controle do roteamento é definida de forma centralizada e abstrata, por meio de software, em uma camada superior.

O resultado antevisto são redes mais ágeis, eficientes e flexíveis, cujas po-líticas de tráfego podem ser redefini-das rapidamente conforme surgem as demandas de negócios, a partir de um controle central, sem a necessidade de configuração de cada switch e roteador individualmente. Torna-se possível, também, a interação dos aplicativos com os elementos de rede, permitindo que o comportamento da infraestrutura seja definido com base na aplicação, trazendo para o mundo de networking conceitos que a virtualização já levou aos data centers e às camadas de com-putação e armazenamento.

As aplicações para as redes definidas por software são as mais diversas possí-veis. Inicialmente, grandes data centers, que lidam com vultosos volumes de dados, terão os maiores benefícios ao adotar o novo paradigma. Além deles, provedores de serviços e corporações com variação sazonal da demanda (como grandes varejistas, por exemplo) tendem a se beneficiar do SDN devido à simpli-cidade e à rapidez com que se consegue alterar as rotas de encaminhamento de pacotes e a arquitetura da rede em um ambiente virtualizado.

Corporações com escritórios e filiais distribuídos geograficamente, por sua vez, têm no controle centralizado do ambiente a principal vantagem da nova arquitetura.

Nas redes de missão crítica (espe-cialmente as redes de automação) e na evolução desse ambiente - as chamadas “redes de sensores” e/ou “redes de co-municação entre máquinas (M2M)”, que darão origem à internet de todas as coisas (IoE, na sigla em inglês), a latên-cia das redes deve ser a menor possível, a disponibilidade deve ser próxima de 100% e os sistemas de segurança não podem interferir na operação normal. Nesse cenário, a migração para as redes definidas por software parece ser um caminho natural.

Apesar de ser uma quebra de paradig-ma, o SDN é uma tendência não apenas com enorme apelo técnico e tecnológico, mas com fortes e significativos impactos nos negócios. É preciso estar preparado para essa nova realidade, porque sua concretização é apenas uma questão de tempo e, obviamente, sua adoção deveria levar em conta uma estratégia gradual e faseada, sempre buscando a proteção dos investimentos já reali-zados pelas grandes corporações em suas infraestruturas legadas.

*CEO da Logicalis Latin America

RodRigo PaRReiRa*

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CONEXÃO SOCIAL

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à�Projeto teto conta com o aPoio da ciSco

à�a GrandioSidade do nataL

Construção contou com o apoio de empresas parceiras e pessoas físicas

Doações fizeram a festa de Natal das crianças na Camacc

Em setembro do ano passado, foi reali-zada a Construção de Setembro, quarta construção massiva de 2013 do TETO.

Voluntários trabalharam em conjunto com as famílias de cinco assentamentos precários no estado de São Paulo, para a construção de 75 novos lares, dando mais dignidade às famílias que vivem em condições de extrema pobreza. A construção contou com o apoio primordial de empresas parceiras e pessoas físicas. Umas das companhias colaboradoras com o projeto é a Cisco do Brasil.

Cerca de 500 voluntários se reuniram no Colégio Santa Cruz, zona Oeste, e partiram para as comunidades nos mu-nicípios de São Paulo, Cara-picuíba e Suzano.

Uma iniciativa está fazendo a ca-beça dos funcionários da Cis-co do Brasil. O Civic Council

reúne voluntários, doadores de recur-sos financeiros, tempo e talento, para

ajudar entidades carentes e fomentar internamente o voluntariado.

As doações não se restringem ao apoio financeiro. Fomenta, principalmente, a dedicação de tempo traduzido em conta-

ção de histórias, aulas de línguas, música ou qualquer outro talento e aptidão.

Um grupo interno gerencia as inicia-tivas do Civic Council e recebe doações mensais e esporádicas, que são reverti-das em melhorias para as instituições. Uma delas é a Camacc – Casa Modelo de Apoio a Criança com Câncer que, no Natal de 2013, recebeu uma festa com direito a Papai Noel, piscina de bolinha e a presença dos funcionários que puderam reverter tempo em atenção às crianças. A Camacc acolhe crianças com câncer que vem de outras cidades e estados para tratamento.

“Também já promovemos e parti-cipamos da organização uma Festa Junina na ONG Alquimia, voltada ao atendimento, em tempo integral, de crianças carentes”, conta Marina Pinheiro Morando, representative client service da Cisco do Brasil.

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ARTIGO

A ideia do título não é minha. Eu a peguei emprestada do especialista em sustentabilidade e fundador do Carbon Disclosure Project (CDP), Paul Dickinson, que a propôs na última HSM ExpoManagement

2013, o megaevento de educação executiva organizado pela nossa empresa HSM anualmente. O que Dickinson disse textualmente foi: “Vendam o coração brasileiro para o mundo, pois o mundo está precisando de coração mais do que nunca.”

Claro, os estrangeiros –Dickinson é norte-americano– muitas vezes idealizam nossos atributos. Porém deveríamos levar a sério o que esse estrangeiro diz. Em primeiro lugar, ele tem endosso para dizê-lo, pois, no CDP, representa empresas com investimentos de 71 trilhões de dólares. Em segundo lugar, uma especialista brasileira em gestão, das mais críticas, confirmou no palco da ExpoManagement essa nossa fortaleza nos relacionamentos – Betania Tanure.

Em terceiro lugar, e talvez mais importante, não de-veríamos ignorar o valor de um olhar distanciado: nossa cordialidade espontânea e sincera é bastante rara no mundo (o próprio Peter Drucker já me indicou isso como vantagem competitiva) e bem que poderia servir como moeda de troca no jogo capitalista, dando margem para inovações hoje não imaginadas.

Todo período pós-ExpoManagement eu fico com pen-samentos como esse. Tenho um aprendizado exponencial durante a imersão nos três dias de evento e, depois dele, umas mil e uma ideias tomam minha mente, somando as emprestadas e as originais que foram engatilhadas ali.

Outra ideia de Dickinson me inspirou: a de que as empre-sas devem dedicar-se a resolver os pequenos problemas do mundo – por exemplo, o pequeno problema do trânsito das grandes cidades. Se, nos Estados Unidos, ele absorveria 1,3 trilhão de dólares de investimentos, imagine no Brasil, onde conheço gente que incluiria o fim dos congestionamentos

entre os três pedidos ao gênio da lâmpada de Aladim...As ideias na HSM ExpoManagement não nascem apenas

de provocações como as de Dickinson, mas também de casos empresariais, pesquisas e experimentos. Um exemplo dos últimos? Se você solicitasse a diferentes pessoas que escolhes-sem uma música entre 48 opções desconhecidas, qual seria?

Esse experimento foi realizado de fato, com dois grupos de pessoas, e relatado na HSM ExpoManagement pelo eco-nomista britânico Paul Ormerod, especialista em economia em rede. No primeiro grupo, sem nenhum direcionamento, cada música foi escolhida 50 vezes em média. No segundo, em que as pessoas eram informadas sobre a preferência dos pares, uma música foi apontada 350 vezes. Conclusão: as pessoas repetem escolhas de outras pessoas. Já tive outras tantas ideias a partir disso.

Ao organizar eventos como a HSM ExpoManagement, meu coração está orientado principalmente a tirar o Brasil de seu eterno “subdesempenho satisfatório”, expressão perfeita que Betania Tanure utilizou para indicar nossa situação em tantas áreas. E é por isso que já estamos tra-balhando intensamente na edição de 2014.

Conseguimos que Al Gore, ex-vice presidente dos Estados Unidos e prêmio Nobel da Paz, venha falar de seu novo e polêmico livro sobre o futuro. Os assuntos mais provo-cadores e geradores de ideias subirão ao palco, com o pai da indústria de videogames, Nolan Bushnell; o criador do canvas e gerador de modelos de negócio, Alex Osterwalder; a especialista em tímidos inovadores, Susan Cain; o mestre da felicidade organizacional da Harvard Business School, Tal Ben-Shahar; o cofundador do YouTube, Chad Hurley; a maior autoridade mundial em story telling, Robert McKee; e, claro, Raj Sisodia, um dos líderes do movimento do capitalismo consciente. Precisamos dessas ideias.

*José Salibi Neto é cofundador e CKO da HSM do Brasil.

Por José Salibi Neto*

Vamos Vender NoSSo corAção PArA o muNdo?A cordialidade espontânea e sincera brasileira é bastante rara no mundo e bem que poderia servir como moeda de troca no jogo capitalista

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