cisco live magazine edição 1

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3 MAGAZINE LIVE > julho de 2008 | edição 1 John Chambers @Cisco Networkers Brasil 1 TELEPRESENÇA Tecnologia presente no mercado brasileiro INNOVATION AWARDS Os clientes mais inovadores do Brasil O MUNDO IP DATA CENTER NETWORKING ACADEMY

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Revista Cisco Live magazine edição 1

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3

MaGaZInelIve

> julho de 2008 | edição 1

John chambers@cisco networkers Brasil

1telepresençatecnologia já presente no mercado brasileiro

InnOvatIOn aWarDsOs clientes mais inovadores do Brasil O mUNDO IP

DATA CeNTeR

NeTWORKING ACADemY

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Page 3: Cisco Live magazine edição 1

3

1eDItOrIal

REDAçãO Publisher Manoel Fernandes

Diretora de Redação Luciana Costa Editor João Prado

Editora de Arte Gilda Lima

DesignKellen Carvalho RepórterSocorro Macedo

Estagiária Luísa Barreto

Produtora ExecutivaZeni Bastos

ilustrações André Félix Fotografi aSilvia Zamboni

imagensBanco de imagens CiscoDreamstimes Produção Editorial Douglas Cometti

RevisãoFernanda Spinelli

Central de atendimento ao leitor(11) 3444.3616 [email protected]

Jornalista Responsável Manoel Fernandes (MTB 2074)

CIsCO LIVe mAGAZINe É UmA PUBLICAÇÃO DA cIScO BRaSIl

CONTeÚDO eDITORIAL DeseNVOLVIDO PeLA W3 edItORa ltda

EXPEDIENTE

CONSELHO EDiTORiALMarco Barcellos, Fernando Ordones, Diva Gonçalves e Manoel Fernandes

Sejam bem-vindos à primeira edição da

Cisco LIVE Magazine, que chega em clima de celebração pelo sucesso de nosso evento Cisco Networkers 2008. Em sua sexta edição no país, a versão brasileira do mais importante evento mun-dial da Cisco bateu recor-des, com quase 5 mil participantes, e foi um encontro para profi ssionais visionários, cujo tema central foi INOVAÇÃO – Ignite Innovation.

E foi isso que a Cisco mostrou, com seus profi ssionais, palestran-tes, sua tecnologia, seus parceiros e clientes: INOVAR hoje é diferen-cial competitivo. Nesta trilha da INOVAÇÃO, esperamos que essa revista seja uma fonte de inspiração para os seus novos projetos.Nesta edição da Cisco LIVE Magazine, você vai saber mais sobre a “visita” de John Chambers através de um holograma; a realidade da tecnologia de Telepresença no Brasil e no mundo; as tendências para o futuro da internet; a Cisco como player no mercado de Data Centers e conhecerá projetos inovadores de nossos clientes.

A revista aborda ainda Serviços Gerenciados e o programa Cisco Networking Academy, que está ajudando a reduzir o défi cit de pro-fi ssionais qualifi cados no Brasil.

Parabenizo a todos os profi ssionais envolvidos na operacionalização do Cisco Networkers 2008. Foram mais de 50 empresas e 400 pessoas que viabilizaram um projeto audacioso, do porte que a Comunidade Cisco no Brasil merece. Um exemplo de superação e dedicação.

Visite o nosso blog LIVE em www.ciscolive.w3editora.com, dê a sua opinião sobre o evento, sobre a revista e participe das próximas edições da Cisco LIVE Magazine! Também acompanhe a nossa gale-ria de fotos em www.flickr.com/bitesbr.

Um forte abraço,

Marco BarcellosDiretor de marketing Cisco BrasilSaiba mais no blog www.ciscolive.w3editora.com ou no Flickr (www.fl ickr.com/bitesbr)

CAPALonge da fi cção científi ca, a Cisco apresenta a Telepresença para os participantes do Networkers 2008 Leia mais na edição digital em http://ciscolive.ideavalley.com.br

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1

4

1

9Os números mais relevantes do Networkers 2008, que já é um dos principais eventos de inovação do Brasil

Índices

1

10O presidente da Cisco Brasil, Pedro Ripper, apresenta os conceitos de negócios que serão dominantes nos próximos anos

Visão de futuro

1

13Há no país 5 milhões de pequenos e médios empreendimentos que apostam nas melhores tecnologias para garantir o crescimento

Pequenas e médias empresas

1

14Milhões de Dados em Ação: a Cisco mostra como reduzir custos pode gerar novos negócios

Data Center

1

6CAPA

John Chambers, presidente daCisco, e Carlos Dominguez,vice-presidente, mostram como a Telepresença já é uma realidade nas empresas e caminha para modificar por completo o mundo corporativo

Telepresença

SU

RIO

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15

116Saiba mais sobre a sexta edição do encontro que debateu em São Paulo as principais tendências de tecnologia para os próximos anos

Networkers 2008

Empresas recebem reconhecimento por suas ações inovadoras

Prêmio innovation Awards

24

26

22

1

O parceiro ideal na área de infra-estrutura tecnológica é fundamental para garantir o foco naquilo que é importante para qualquer empresa: vender e atender bem os seus clientes

Serviços Gerenciados

1

Cerca de 500 mil estudantes em 166 países ao redor do mundo já se benefi ciaram com a formação oferecida por esta escola de altíssimo nível

Cisco Networking Academy

1

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6

telepresença1

6 dominguez chamou a atenção dos presentes para as novidades sobre telepresença

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7

telepresença1

esTReLAsNAs

JORnada

Longe da fi cção científi ca, a

tecnologia de telepresença

será a próxima onda do mundo

dos negócios POR JOÃO PRadO

O cenário está monta-do para a reunião. Na sala há três telas de 65 polegadas de alta defi nição, sistema de

áudio bidirecional e uma câmera de vídeo conectada na internet dezenas de vezes mais rápida que qualquer serviço de banda larga tradicional. Quatro diretores sentam para discu-tir o novo projeto estratégico para a companhia multinacional onde tra-balham. No Brasil, o primeiro execu-tivo olha para as telas e convida seus colegas para o início da reunião. Um está nos Estados Unidos, o outro na China e o último na Espanha. A conversa acontece em tempo real e sem sobressaltos. Essa situação não faz parte de um cenário de um fi lme de fi cção científi ca, como Jornada nas Estrelas, mas é uma realidade que se tornará freqüen-te daqui em diante no mundo dos

negócios. Quem esteve na edição 2008 do Cisco Networkers teve a oportunidade de assistir a uma demonstração da tecnologia com a participação de dois dos principais executivos da Cisco no mundo. O vice-presidente mundial, Carlos Do-minguez, que estava em São Paulo, no World Trade Center, e o presi-dente da Cisco, John Chambers, que gravou sua participação da sede da companhia na Califórnia.

Foi um susto quando Dominguez apresentou Chambers, que apareceu no palco numa imagem em terceira dimensão. “O sucesso de sites como YouTube, Flickr, Google representa a resposta das pessoas sobre como elas querem se conectar. Na visão das companhias signifi ca que tere-mos que virtualizar nossos negócios cada vez mais”, disse Carlos Domin-guez, que está há 16 anos na Cisco. E a telepresença é sinômino de virtua-

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telepresença

8

16 Estudo da empresa de análise Frost & Sullivan prevê que o mercado de telepresença na América Latina chegue a US$ 27,8 milhões até 2012

lização. Essa nova tecnologia foi um dos temas mais discutidos durante os quatro dias do Cisco Networkers, que reuniu cerca de 5 mil pessoas en-tre executivos de grandes empresas brasileiras e analistas de mercado.

“Não deu tempo de preparar, mas nossa idéia era fazer ao vivo. Não estamos falando de futuro, mas do presente e de algo que mudará a for-ma das empresas fazerem negócios”, explicou Dominguez. A apresenta-ção de Chambers foi a segunda or-ganizada pela Cisco utilizando a sua imagem através de um holograma. No ano passado, o presidente já ti-nha participado de outra na Índia. No Brasil, Chambers, parecendo es-tar ao vivo no palco e olhando para a platéia, fez uma saudação gravada.

JORNADA VIRTUALA telepresença está longe de ser

um luxo. “Existem muitas pessoas no mundo. Naturalmente os cami-nhos, seja por avião ou por carro, estarão mais congestionados e pro-blemáticos. Há também a lógica do mercado, que é cada vez mais veloz e dinâmica. A virtualização dos

Blogging Cisco, Video Blogging, Cisco Podcast e Cisco iTunes, fer-ramentas que servem atualmente para o vice-presidente conversar com seus clientes e parceiros.

O Second Life também foi apon-tado como mecanismo para impul-sionar as decisões no mercado. Com mais de 200 salas de telepresença instaladas pelo mundo, a Cisco con-ta com dois pacotes (telas, câmeras, telefonia, áudio, mobília) dessa tec-nologia. Um com até seis participan-tes e outro com até 18 pessoas. Essa solução pode ser customizada para as necessidades do consumidor. Até os pequenos e médios empresários poderão se adaptar a essa realidade.

Estudo da Frost & Sullivan, em-presa de pesquisa de mercado, pre-vê uma expansão de 77,2% no seg-mento de telepresença na América Latina. As receitas provenientes de tais sistemas devem chegar na re-gião a US$ 27,8 milhões em 2012. Esse setor deve movimentar no mundo US$ 3 bilhões até 2010. “O Brasil é nossa porta de entrada no continente. Um mercado muito im-portante”, ressalta Dominguez.

‘corpos’ é uma saída inteligente”, co-menta Silvio Meira, cientista-chefe do CESAR (Centro de Estudos Avan-çados do Recife). “Os diretores de uma empresa envolvida num encon-tro virtual terão uma leitura precisa dos olhares, expressões e gestos de seus interlocutores”, completa Pau-lo Pichini, presidente da Getronics Brasil, empresa que apresentou tam-bém soluções de telepresença no Networkers 2008.

Mais do que uma sala, a mobilida-de também faz parte da virtualiza-ção de business para as companhias. Mencionando o sucesso de sites consagrados, Carlos Dominguez falou da importância das redes de sociabilidade nos negócios, como o

Como reunir executivos espalhados em mais de 80 países diferentes? Essa era uma pergunta feita pelos diretores de tecnologia da Procter & Gamble, uma das maiores empresas de bens de consumo do mundo, com

faturamento de US$ 75,6 bilhões (ano fiscal 2006/2007). A resposta foi a recente adoção de uma solução global de telepresença da Cisco, sendo a primeira cliente da companhia no Brasil. A expectativa da P&G era melhorar a qualidade de vida dos seus funcionários reduzindo o número de viagens, já que com a telepresença é possível reproduzir a experiência de uma reunião presencial. A empresa espera também aumentar a produtividade de seus executivos, e a solução Cisco TelePresence permite tomar decisões de maneira mais ágil, além de facilitar a comunicação com clientes e parceiros ao redor do mundo. Entre outros benefícios, a preservação do meio ambiente com a redução da emissão de gases na atmosfera é uma aliada estratégica nos negócios envolvendo a telepresença. Para a conversa em tempo real, três telas de plasma de 60 polegadas, além de três câmeras de alta resolução e microfones embutidos integram a sala de telepresença da Procter & Gamble.

Procter & Gamble

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1ÍnDIces

dO CIsCO NeTWORKeRs 2008

1

OS nÚMeROS

4.603total de participantes

1.100 pessoas na platéia da apresentação do vice-presidente carlos dominguez, que contou com a participação ‘‘virtual’’ do presidente mundial da cisco, John chambers

1.300 expectadores na palestra do presidente da Cisco Brasil, Pedro Ripper

92profi ssionais deimprensa presentes

29 artigos publicados na imprensa sobre o Cisco Networkers logo na semana seguinte

21 apoios de mídia e institucionais

28 patrocinadores ofi ciais

5 apoios técnicos

60 sessões Técnicas (Breakout Sessions) divididas em 8 temas de tecnologia

124% a mais de participantes em relação ao evento de 2005 1.432 participantes dos treinamentos técnicos

8 techtorials

(Treinamentos Avançados)

2.891 visitas ao blog cisco live

8eventosparalelos

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O fUtUROpeDrO rIpper1

Já COMEçOU

6 na sua apresentação, Ripper lotou o principal auditório do networkers 2008

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11

O fUtUROJá COMEçOU

Auditór io lotado, uma apresentação interativa com recursos de web 2.0 – em lugar do já conheci-do PowerPoint – o servi-

ço de apresentações 2.0 SlideRocket (www.sliderocket.com) e um pales-trante com controle total do tema. Tudo feito a partir de uma conexão doméstica de banda larga. Esse é o melhor resumo da palestra do presi-dente da Cisco Brasil, Pedro Ripper, no Networkers 2008. Cerca de 1.300 pessoas assistiram à palestra do execu-tivo sobre o presente e o futuro muito próximo, e como as empresas terão de aprender a administrar esse novo mun-do dentro das corporações. A apresen-tação de Ripper foi baseada no prin-cípio das três telas: do computador, do telefone celular e da televisão. Por meio desses dispositivos acontecerá a transmissão de dados e informações. E tudo ocorrerá através de redes IP (Internet Protocol), o padrão tecno-lógico que assumirá de vez o controle das comunicações em todo o planeta. Esta realidade vai aparecer, às vezes, de maneira inesperada por um recurso de terceira dimensão, como já é feito por alguns engenhos de busca na rede, no conteúdo gerado por um simples usuário interessado em conversar com a marca. Ripper comentou sobre a re-volução do vídeo na internet, a vida digital centrada na rede, a navegação multimídia em 3D, a internet móvel aberta e a web 2.0. Cada vez mais a internet estará no centro da vida das pessoas, seja no entretenimento ou nos negócios. Ninguém mais quer ser simplesmente o internauta que navega pela rede, as pessoas querem produzir conteúdos diversos e próprios.

VíDeOsEm relação aos vídeos na rede, o mo-

mento é da era dos filmes e programas em alta resolução gratuitos, a partir dos avanços dos consoles de games e outros dispositivos como celulares e pocket PCs. No tráfego de internet residencial no mundo o vídeo terá 30%

A internet estarácada vez mais no

centro da vidadas empresas e

pessoas. essaé a visão do

presidente daCisco Brasil,

Pedro Ripper

do acesso total até 2011. Somente nos EUA esse conteúdo gera mais tráfego do que tudo o que circulou na rede no ano de 2000. Não será mais somente assistir aos conteúdos na internet, mas tê-los em diversas telas. Do computa-dor ao celular. Experiências como o YouTube, muito bem-sucedidas, são apenas o começo de toda uma indús-tria que será formada com a oferta de vídeos gratuitos na rede.

O COmPUTADORO computador hoje se tornou defi-

nitivamente o centro da vida digital. Com o surgimento do MP3, downlo-ads de filmes e álbuns on-line como o Flickr e o VoIP, a vida na rede se tor-nou mais consolidada. O PC é, sem dúvida, o centro da vida das pessoas para diversão e trabalho. Se o conteú-do da rede antes estava preso a um tipo de dispositivo, daqui a pouco tempo esse mesmo conteúdo estará presente em diversos equipamentos. Não será mais somente na tela do PC, mas na de computadores portáteis e celulares. Em relação à interface para os usuá-rios, ainda pouco intuitiva, a novidade será um conceito mais simples para a navegação. A internet estará cada vez mais ao alcance das pessoas. Ninguém precisará ir até um local para acessá-la. A rede estará ao seu lado.

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12

1peDrO rIpper

O novo formato global será 3D. Cada dia surgirão mais projetos em três dimensões e interativos na rede. Será uma grande oportunidade para profissionais de todo o planeta.’’‘‘

A eXPeRIÊNCIA 3D Os usuários de internet terão nos

próximos anos grandes novidades na área de navegação em 3D (três dimensões). Experiências como a da PicLens (www.piclens.com) e da Searchme (www.searchme.com), que utilizam interfaces 3D para acelerar a busca, indícios da evolução da for-ma de navegação, são exemplos de que a rede caminha para a terceira dimensão. Na web 3.0 continua a conectividade e a colaboração entre as pessoas, mas os conteúdos conse-guirão interagir. E vai haver agentes de software trabalhando para o usu-ário. Assim, a internet ganha “cons-ciência”, torna o conhecimento co-mum inteligível e contextualizado. O avanço na tecnologia de softwares permitirá que uma pessoa, por exem-plo, possa trabalhar com mais de uma “janela” na tela do seu compu-tador. A grande vantagem será que as pessoas poderão ver, de imediato, um número maior de informações que antes fi cavam escondidas nas consultas tradicionais. A internet em 3D modifi cará toda a maneira como um usuário vê e interage com um site. A meta é uma web 3D para um mundo tridimensional. Cada dia sur-girão mais projetos em três dimen-sões interativos na rede, o que tam-bém será uma oportunidade para os profi ssionais que dominarem essa disciplina. Para contradizer Thomas Friedman, com seu O mundo é pla-no, o novo formato global será em 3D. Novos paradigmas de menus, novas formas de organizar informa-ção, novos modelos de interface e

navegação. A web e seus desenvolve-dores evoluirão e o usuário aprende-rá com naturalidade a navegar e a uti-lizar essas novas ferramentas, assim como um dia aprendeu o que faz um duplo clique de mouse.

mOBILIDADeOs consumidores deverão poder

baixar e utilizar qualquer aplicação ou conteúdo que desejarem. Do mesmo jeito, os seus telefones uti-lizarão redes de qualquer operado-ra. Dessa forma, os usuários terão a opção de escolher o seu provedor de serviços e o mercado fi cará mais isonômico nesse aspecto. Vamos assistir a algo parecido ao que acon-tece com o iPhone da Apple, que se transformou numa plataforma de vários serviços de natureza aberta de desenvolvedores de todo o mun-do. Algumas consequências já são visíveis: os fabricantes de celulares lançaram mais de 100 modelos ha-bilitados para o Skype e a Amazon está distribuindo livros virtuais, sem precisar fazer acordos pontuais com a operadora.

ANTes e AGORAA internet está caminhando na di-

reção de uma conexão inteligente, a rede será intuitiva aos anseios dos usuários. Os dispositivos móveis es-tarão cada vez mais abertos e isso fa-cilitará a distribuição de conteúdos participativos. A oportunidade será para as empresas que oferecerem serviços na rede. Uma coisa é certa: desde que surgiu, a internet não pa-rou de evoluir. E não vai parar.

CRESCiMENTO

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1peQUenas e MÉDIas eMpresas

13

a lógIca dOCRESCiMENTO

Alguns números ressaltam o real valor das pequenas e médias empresas no cenário econômico do país. Essas companhias

geram 60% dos empregos no Brasil, representam 30% do Produto In-terno Bruto e 74% das exportações nacionais. “Esse é um dos setores, atualmente, mais promissores no Brasil”, afirma Rodrigo Dienstmann, diretor regional de vendas da Cisco.

O Brasil tem hoje 5,5 milhões de pequenas e médias empresas. Só o Estado de São Paulo concentra 1,5 milhão. Entre as áreas nas quais a Cisco atenderá a demanda crescen-te estão mobilidade, comunicação unificada (IP) e wireless. É um pro-cesso irrefreável: quanto mais for necessária a convergência pessoal-profissional, mais as companhias precisarão da melhor tecnologia para ajudá-las nesse desafio. E para ser grande é preciso pensar como grande na hora de escolher quem estará ao seu lado nessa jornada.

As pequenas emédias empresasdescobrem como o investimento emtecnologiapode alavancaro crescimentodos negócios

Essa também é a visão de Pau-lo Alvim, gerente de Inovação e Acesso à Tecnologia do Sebrae Nacional. “Tecnologia é um dife-rencial competitivo para empresas de qualquer tamanho”, explica. A maioria das companhias que aposta na tecnologia visa, em um primei-ro momento, a redução de custos. Esse cenário muda com o passar do tempo. O viés econômico dá lugar a outras necessidades latentes: mo-bilidade, aumento de produtivida-de e segurança.

As últimas novidades apresen-tadas no Cisco Networkers, como a tecnologia de telepresença, tam-bém servirão no futuro às peque-nas e médias. “Hoje é possível ter uma solução de videoconferência para fazer uma reunião com até dez pessoas a um preço acessível”, diz Dienstmann. As pequenas e médias empresas já sabem que a tecnologia está deixando de ser um diferencial competitivo. O grande valor está

nos serviços agregados que nascem a partir do melhor investimento em inovação. “Antes de definir o pro-duto, entendemos o conceito do negócio. É assim que fazemos com os grandes clientes. É assim que fa-remos com os pequenos e médios”, afirma Dienstmann. Além disso, durante a sessão para pequenas e médias empresas, Caio Raymundo, responsável pela Cisco Capital no Brasil, fez uma apresentação focada nos benefícios das soluções finan-ceiras da Cisco Capital relacionadas à atualização tecnológica, descarte de equipamentos obsoletos, redu-ção do custo total de propriedade e aumento da produtividade através de mecanismos financeiros inova-dores desenvolvidos especialmente para investimentos em tecnologias Cisco. “Este é mais um diferencial da Cisco que começa a ser muito bem assimilado pelo mercado bra-sileiro como um viabilizador de projetos”, explica Caio.

Alvim, do Sebrae, e Dienstmann, da Cisco: os pequenos querem qualidade

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8

Data center1

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15

No Networkers 2008, a Cisco

apresentou suas novidades em

data center. A regra é

clara: reduzir custos para

gerar negócios

Um espaço mal aproveita-do dentro de uma empre-sa é um negócio perdido fora dela.” A frase foi dita

por Carlos Pereira, engenheiro de sistemas da Cisco Brasil. Pereira ex-plicava para os jornalistas presentes no Networkers 2008 a novidade da companhia nesse setor: o conceito de unified fabric. Simples: trata-se da ca-pacidade de transportar pela internet (com uma velocidade de 10 gigabits por segundo) todos os dados armaze-nados de uma empresa. A virtualiza-ção desses dados aumenta o espaço que antes era ocupado por equipa-mentos empilhados e que tornavam o ambiente corporativo um caos.

Segundo o Instituto Gartner, lí-der mundial no desenvolvimento de pesquisas e análises sobre TI, um conjunto de servidores de dados que há três anos consumia cerca de 2,5 mil watts de energia, hoje pode chegar a 30 mil watts, dependendo da quantidade dos equipamentos. Com isso, estima-se que por volta de 2009 a conta de energia passará a ocupar o segundo lugar na lista de custos operacionais em 70% dos data centers. “Aproveitar as opor-

‘‘

MIlhõeSDE DADOSEM AçãO

tunidades de negócios está extre-mamente ligado a reduzir custos de energia dentro de uma empresa. Quando visito algum cliente, digo logo: ‘Temos que retirar todos esses equipamentos daqui’. Essa é a gran-de idéia”, conta Pereira.

Segundo especialistas, um dos últimos lançamentos da Cisco, o Nexus 7000, inova justamente por prover avanços de computação e rede juntos. “A Cisco desenvolveu um equipamento que atende às ne-cessidades atuais dos data centers e que permitirá às corporações im-plementar o conceito de virtualiza-ção em larga escala”, explica Zeus Kervala, analista do Yankee Group. As empresas terão que se “adaptar à realidade sustentável para aumentar o volume de negócios”, completou. O mercado de virtualização dos data centers se mostra promissor. Segundo pesquisa do IDC, as em-presas de todo o mundo devem gas-tar, em 2011, cerca de US$ 15 bi-lhões com esse tipo de serviço. “As companhias entenderam que o data center não é só mais uma questão técnica. Estamos falando de busi-ness”, resume Pereira.

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em sua sexta edição no Brasil, o Cisco Networkers 2008 debateu as tendências em tecnologia para os

vários segmentos da indústria

NEGÓCiOS O MUNDO DOS

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Quatro mil profi ssionais de tecnologia estavam presen-tes no Cisco Networkers 2008, realizado no World Trade Center, em São

Paulo. Nada menos do que um dos maio-res eventos de tecnologia do mundo que, este ano, teve sua sexta edição realizada no Brasil. Além de promover mais de 60 workshops sobre temas como armazena-mento e virtualização de data center, o Networkers debateu e mostrou na práti-ca alguns dos mecanismos em tecnologia que vão impulsionar diversos segmentos da indústria. Quatro dias, cerca de qua-tro mil pessoas em mais de três mil me-tros quadrados. São Paulo virou a cidade da tecnologia focada em negócios.

eDIÇÃO De LUXO“É um orgulho caminhar pelos salões

desse evento e perceber que a nata da indústria de tecnologia fi xada no Bra-sil está presente aqui”, diz Marco Bar-cellos, diretor de marketing da Cisco Brasil. Fato: entre as companhias que participaram do evento, nada menos do que Embratel, CPM Braxis, Ingram Micro, Medidata, NEC, Promom Logi-calis, Telsinc, Getronics, CommScope, Dell, EMC, Westcon, Furukawa, HP, Mtel, Panduit, Rockwell Automation, Setha, Tech Data, BT, Damovo, Dimen-sion Data, Emerson, Intermec, Linksys, Multirede, Nokia e Webex. “É um orgu-lho participar de um evento como esse. Aqui temos uma aproximação maior

com os profi ssionais técnicos das em-presas, o que no cotidiano é mais difícil de acontecer”, diz Paulo Henrique Pichi-ni, presidente da Getronics Brasil. Pichi-ni acrescentou que o Networkers o fez lembrar dos primórdios de sua carreira: “Comecei desenhando projetos. Fazia anos que não sentava em uma cadeira e discutia possibilidades com as pessoas. Hoje, conversando com dois técnicos, me peguei com papel e lápis nas mãos... Essa sensação é muito boa”.

Entre as palestras e o coffee break, os representantes de cada companhia presente aproveitavam a oportunidade para trocar experiências e comentar o bom momento do mercado: “O Cisco Networkers possibilita um contato direto com executivos de várias áreas em que atuamos. Este evento acontece num momento muito importante para o Brasil, porque o mercado de tecno-logia está em franca expansão”, assina-lou Gustavo Trevisan, gerente de infra-estrutura da CPM Braxis.

Outro empresário contente com sua participação no Cisco Networkers 2008

6 O Cisco Networkers 2008 trouxe novidades para diversos setores na área de convergência de mídias e as mais modernas soluções em Ti para as empresas.

NEGÓCiOSÉ aQUI

O MUNDO DOS

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18

1

BASTIDORES

6 a um clique: nos intervalos das palestras,

dentro do golden hall, internet rápida para todos

foi Bruno Grandguillotte, presiden-te da norte-americana Ingram Mi-cro. “Um evento sobre inovação em comunicação tem que passar pelo Brasil. Quem é mais comunicador do que o brasileiro? Com um mer-cado com esse potencial, posso di-zer que fazer negócios no país está cada vez melhor”, conta. Alexandre Patarra, gerente comercial da em-presa sul-africana Dimension Data, também exaltou a importância dos

personagens do evento: “Esse é um dos melhores lugares para encon-trar as pessoas certas para fazer ne-gócios. Todos os empresários que estão presentes desejam uma coisa: o crescimento tecnológico do Bra-sil. A Dimension se sente honrada em participar pela primeira vez do Networkers no país”, ressalta.

Além das palestras com os execu-tivos presentes, os participantes do Cisco Networkers tiveram a opor-

tunidade de ver demonstrações ao vivo de lançamentos em wireless, se-gurança, comunicações unifi cadas, data center e vídeo. “O Networkers tem alguns objetivos, mas todos gi-ram em torno da criação de tecno-logias que tragam diferencial com-petitivo para as companhias. Este evento busca negócios inovadores. E aqui conseguimos encontrar”, explica Pedro Ripper, presidente da Cisco Brasil.

No Networkers, entre palestras, cursos para certifi cação, demonstrações ao vivo de soluções para os negócios e até o show da banda Ultraje a Rigor, analistas de mercado, jornalistas e empresários conversaram durante três dias sobre inovação

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6 Na primeira foto o vocalista do Ultraje a Rigor, Roger, anima a

platéia no primeiro dia do evento. Klever Kolberg, piloto do

Rally dos sertões, e Bebeto, ex-jogador da seleção brasileira,

participaram do evento

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1 Nos quatro dias de evento, quase cinco mil pessoas circularam no Golden Hall para observar as novidades nos estandes das companhias presentes no Networkers. Aos empresários, a oportunidade de firmar parcerias e negócios.

Alexandre Patarra, diretor de vendas da Dimension Data

Bruno Grandguillotte, presidente da Ingram micro, e Yukio morita, diretor de network da Ingram

Á direita, Paulo Henrique Pichini, presidente da Getronics Brasil

21

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22

servIçOs GerencIaDOs1

traz a padronização de benefícios e dos incentivos que a Cisco oferece para as operadoras que passarem a funcionar como canais da empresa.

Segundo estudo da consultoria Ovum, que ouviu mais de 1,3 mil usu-ários de serviços gerenciados em 14 companhias diferentes, a estimativa

para os setores baseados em IP é de que superem os US$ 66 bilhões até 2012. Assim como nos EUA, é pro-jetado para o Brasil um crescimen-to dessa área em 18% nos próximos quatro anos. Conforme o estudo, en-tre os serviços que mais se mostram promissores estão Metro Ethernet, IP

fOcO na

NEGÓCiO

S erviços gerenciados de tecnologia ainda são uma novidade no Brasil, apesar de existir há mais tempo em outros merca-

dos. Esse modelo de negócio funcio-na como uma terceirização da infra-estrutura tecnológica das empresas. Na prática as companhias otimizam o processo de vendas e atendimento aos seus clientes e deixam nas mãos de marcas como a Cisco o gerencia-mento da sua rede de dados, voz e internet. É o novo caminho para au-mentar a produtividade dos negó-cios e deixar mais efi ciente a infra-estrutura de comunicação. A visão dos especialistas é de que não adian-ta manter serviços que se distanciam do negócio principal da companhia. A estratégia ideal é conseguir ofere-cer aos clientes alternativas custo-mizadas. Dessa maneira, depois de seis meses em teste, a Cisco lançou no país o seu programa de serviços gerenciados em rede IP. O programa

País recebe programa mundial

de serviços gerenciados da

Cisco, que promete ser a novidade

no setor de telecomunicações

PRODUTiViDADE DO

6 Bill Torney, executivo da

Cisco, esteve no Networkers para comentar

as novidades

Page 23: Cisco Live magazine edição 1

23

gerenciados, VPNs, VoIP gerenciado e segurança. “O mercado brasileiro tem se mostrado otimista em relação aos serviços gerenciados. Nosso novo modelo faz os SP Channels (canais) atuarem exclusivamente com a oferta de serviços, ou seja, não podem vender produtos”, explica Michel Abranches, gerente de canais da Cisco. Abranches também ressaltou que o programa es-timula as teles a montar ofertas para os clientes utilizando os integradores da compannhia para a entrega das soluções. “A tendência é que o IP ge-renciado seja uma boa fonte de renda para as operadoras e para todas as empresas envolvidas com esse tipo de negócio”, projeta Eduardo Tude, presidente da Teleco, empresa de análise em telecomunicações.

PARCeIROsAinda em fase de teste, a Cisco

já contava com alguns parceiros

no mercado brasileiro, entre eles, Telefônica, Telmex, Oi e Brasil Te-lecom. “Esperamos um aumento de 150% nos negócios gerados a partir das operadoras. Nossa meta anual é conseguir um faturamento maior no setor com esse modelo”, diz Abranches. Conforme o gerente da Cisco, o principal foco é prepa-rar as equipes de pré-vendas das teles que, segundo o executivo, são fun-damentais para o sucesso dos servi-ços gerenciados. “As equipes são im-portantes porque elas desenham os projetos, estabelecem o preço men-sal das ofertas e as apresentam para

os clientes”, conta. O próprio presidente mundial da

Cisco, John Chambers, em recente comunicado, deixou clara sua visão sobre qual o melhor modelo de ser-viços gerenciados: “A rede é um ativo estratégico para melhorar a produti-vidade e possibilitar a colaboração nessa segunda fase da internet, e ambos são imprescindíveis para nos-so sucesso. A rede também é ponto principal de inovação, pois ajuda a Cisco a ingressar em mercados novos e adjacentes, bem como a fortalecer ou expandir sua atuação em locali-dades nas quais já atuamos”.

6 “A tendência é que o iP gerenciado seja uma boa fonte de renda para as empresas envolvidas com esse

tipo de negócio. É interessante para as empresas.” Eduardo Tude, presidente da Teleco

6 Torney: “O Brasil tem um grande potencial para

o mercado de serviços gerenciados sobre IP”

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hÁContra o défi cit de profi ssionais qualifi cados, a Cisco Networking Academy oferece formação aos estudantes que querem entrar no mercado global de tecnologia

VAGAS

‘‘Sobram vagas em postos qualifi cados no merca-do de tecnologia.” Essa frase não é um anúncio, mas a realidade no se-

tor. Estudo realizado ano passado pelo instituto IDC detectou que o Brasil deve enfrentar uma escas-sez de aproximadamente 44,4 mil especialistas em tecnologias de re-des em 2010 – 30% da demanda. A pesquisa aponta que os setores mais afetados são os de segurança, gerenciamento e administração de redes, telefonia IP e soluções sem fi o. Tentando suprir esse défi cit de profi ssionais, desde 1997 a Cisco criou a Cisco Networking Academy. Presente em 166 países e com cerca de 500 mil estudantes ao redor do mundo cursando suas matérias. So-mente no Brasil, já foram formados mais de 11 mil alunos. “Todo o mer-cado que cresce de maneira rápida provoca um défi cit de profi ssionais. Isso é natural. O importante é ver que as companhias, como a Cisco, apostam em iniciativas de forma-ção qualifi cada. O caminho é esse”, conta Mauro Peres, presidente do

IDC. A empresa conta com cursos variados, aplicados em parceria com instituições de ensino de todo o país, através de avaliações on-line (e-learning), com laboratórios, ins-trutores treinados e certifi cações reconhecidas mundialmente.

NO sANGUe DA CIsCO A estrutura do programa está no

DNA da própria empresa. Trata-se de uma rede de formação integrada en-tre a Cisco, organizações, governos e instituições educacionais (denomi-nadas “Academias”). No vértice da estrutura, a Cisco Systems capacita os CATCs (Cisco Academy Training Centers) que capacitam as Acade-mias Regionais e treinam os instru-tores das Academias Locais. Esses, por sua vez, têm a responsabilidade de capacitar os estudantes. “Apostar na formação de jovens talentos é o caminho mais curto para que a tec-nologia avance no país. Precisamos de cabeças novas e qualifi cadas”, diz Ronaldo Lemos, diretor do centro de computação da Fundação Getúlio Vargas. O estudante Marco Antônio Merla, 25 anos, ex-aluno do Cisco

Academy, conta as vantagens em ter participado do curso de formação da companhia: “Sempre gostei de tecnologia e já na adolescência que-ria trabalhar nessa área. Mas falta-vam cursos ou matérias sobre como projetar e construir redes de compu-tador, por exemplo. O ensino básico não chega nem perto de assuntos como esse. Depois de fazer o curso na Cisco Academy, consegui crescer dentro da empresa em que trabalho e hoje ocupo um cargo de extrema responsabilidade”, conta.

Um dos últimos cursos criados através da Networking Academy é o IT Essentials. Nele, os alunos podem descrever os componentes internos de um computador, montar e instalar sistemas operacionais e solucionar problemas utilizando ferramentas de sistemas e softwares de diagnóstico. Para difundir os cursos, a Cisco fe-chou parceria com algumas empre-sas e órgãos, como a UFRJ, USP, Fundação Bradesco, Senac, Senai, Fumec, Fundação Armando Álvares Penteado (Faap) e Pontifícia Univer-sidade Católica (PUC), entre diver-sas outras pelo país.

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OS InOvadOReS

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em sua primeira edição, Prêmio

Innovation Awards recebe

as empresas que mais apostaram

em tecnologia para inovar os negócios

e serviços

Entre milhares de tecnolo-gias que surgem a todo instante no mundo corpo-rativo, como diferenciar qual delas trará benefícios

em resultados práticos? Essa era a questão que norteou os jurados do primeiro prêmio IDC realizado na América Latina, no Cisco Networkers 2008, para escolher as empresas que fizeram da tecnologia um diferencial competitivo em suas áreas.

Apresentado por Pedro Ripper, presidente da Cisco Brasil, e por Mauro Peres, presidente do IDC, os projetos premiados foram divi-didos em cinco categorias: banda larga, data center, infra-estrutura IP, vídeo e comunicações unifica-dos. Na platéia do WTC Golden Hall, diretores da Cisco, parceiros, clientes, além de jornalistas, mem-bros da comissão julgadora e ana-listas de mercado.

Na categoria Melhor Data Center, o supercomputador criado por pes-quisadores da Universidade Fede-ral do Rio de Janeiro (UFRJ) foi o escolhido. Batizado de Netuno, trata-se de uma máquina com capa-cidade para fazer trilhões de cálcu-los ao mesmo tempo – as máquinas são interligadas por uma rede de dados de alto desempenho capaz de processar, de forma simultânea, grande volume de dados. O Netu-no é usado em pesquisas nas áreas da geofísica e oceanografia e bene-ficia outras 16 instituições no país. “É uma honra ser reconhecido em um evento da Cisco. Ainda mais sabendo o quanto nós trabalhamos para criar o Netuno”, conta Sérgio

InOvadOReSGuedes de Souza, pesquisador e coordenador do centro de compu-tação da UFRJ.

Entre as outras categorias, a GVT ganhou em banda larga com o Pro-jeto Londres, que disponibiliza ser-viços avançados para os usuários de redes corporativas. “O limite da solução é a nossa criatividade. Mesmo porque, ganhamos muita agilidade no tempo de desenvol-vimento de novos produtos sobre banda larga”, afirmou o diretor de Tecnologia e Engenharia de Produ-to da GVT, Renato Paschoareli.

Na terceira categoria, de Comu-nicação Unificada, a ganhadora da noite foi a Embratel. O HSBC Ví-deo Portal levou o quarto prêmio na categoria de utilização de vídeo utilizando redes IP. A TV corpora-tiva do banco inglês foi considerada inovadora pela flexibilidade alcan-çada em seus processos de treina-mento para a equipe da instituição financeira. A quinta vencedora foi a operadora TIM, pela implantação de serviços de última geração com o celular 3G.

Ao final da entrega dos prêmios, o presidente do IDC, Mauro Peres, comentou a importância em reco-nhecer as inovações tecnológicas focadas em serviços e negócios: “O Brasil vive um bom momento em sua economia. Os investidores es-tão mais confiantes e essa ‘onda’ foi aproveitada por empresas dispostas a apostar em soluções avançadas para os negócios do cotidiano. A tecnologia é parte importante des-se processo. Temos que continuar nesse caminho”.

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OS PREMIADOS

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TiM A empresa conquistou o prêmio na categoria Melhor Projeto de infra-estrutura iP NGN (Next Generation Netwoks), pela implantação da sua rede de terceira geração (3G). A rede da companhia foi a primeira a ser inserida por uma operadora móvel na América do Sul e tem o segundo maior tráfego em redes desse porte no mundo. “O Brasil ultrapassou 140 milhões de celulares e passou a ser um dos mercados mais importantes para a telefonia móvel. A TiM aposta no mercado brasileiro e quer oferecer os principais serviços que a terceira geração permite, seja em vídeo, áudio e outras novidades”, conta Carlos Cupo, diretor territorial da TiM.

Universidade Federal do Rio de JaneiroNa categoria melhor projeto em Data Center, o prêmio foi para o supercomputador criado pelo Centro de Computação de Alto Desempenho de Geofísica e Oceanografi a da UFRJ. Trata-se do projeto Netuno, uma máquina capaz de fazer trilhões de cálculos ao mesmo tempo – os computadores são interligados por uma rede de dados de alto desempenho capaz de processar de forma simultânea grande volume de dados. O Netuno é utilizado em pesquisas nas áreas da geofísica e oceanografi a e benefi cia outras 16 instituições no país. “É uma honra ser reconhecido em um evento da Cisco. Ainda mais sabendo o quanto nós trabalhamos para criar o Netuno”, conta Sérgio Guedes de Souza, coordenador do centro de computação da URFJ. “inovação caminha junto com parcerias”, disse Gabriel Pereira da Silva, pesquisador da UFRJ.

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HSBCA companhia levou o prêmio na categoria de vídeo utilizando redes iP. Trata-se de uma TV corporativa que foi considerada inovadora pela fl exibilidade alcançada em seus processos de treinamento para a equipe da empresa – treinamento em locais distantes ou com um grande número de funcionários. Na prática a HSBC TV funciona como uma rede exclusiva de TV da companhia, à qual pode ser adicionado qualquer serviço, como informações sobre projetos, metas de uma determinada área e programas especiais.

GVTA companhia foi premiada pela implementação de uma plataforma de soluções desenvolvida pela Cisco em parceria com a Broadhop e a integradora Telsinc e que permite a oferta de novos serviços sobre banda larga. Essa solução se destaca pela integração dos equipamentos de todos os fornecedores de banda larga da GVT. Na prática, diferentes aplicações relacionadas a gerenciamento de banda, priorização de serviços com determinadas velocidades, fi ltros de conteúdo e antivírus poderão ser desenvolvidas sobre a ferramenta e transformadas em produtos para os clientes. “O limite da solução é a nossa criatividade e a agilidade no tempo de desenvolvimento de novos produtos sobre banda larga. Na visão da GVT, inovação em negócios é isso”, afi rma o diretor de Tecnologia e Engenharia de Produto da GVT, Renato Paschoareli.

EmbratelA empresa criou uma solução de comunicação unifi cada que integra dados, voz e imagem, permitindo ao usuário acessar e-mail, voicemail, telefonia fi xa e celular, além de redes Wi-Fi a partir de qualquer terminal remoto. Um dos grandes diferenciais da solução é possibilitar que dados, voz e imagem sejam acessados por meio de aparelhos móveis, como celulares e smartphones, “A mobilidade é um fator importante no crescimento de qualquer empresa”, diz Marina Kawasaki, diretora de vendas.

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OS JURADOS

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Wilson MoherdauiPlano editorial

Vilnor Grube Cliente SA

Mauro Peres/Idc

Guido Orlando Júnior voIt

Ricardo Neves Revista Época

Stela Lachtermacher It Mídia

Laudálio Veiga Filho Provisuale (futurecom)

Manoel Fernandes Revista Bites

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