ciesp oeste - março/abril de 2009

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CAPA

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Page 1: CIESP OESTE - Março/Abril de 2009

CAPA

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2 • CIESP OESTE

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CIESP OESTE • 3

editorial

Diretor TitularFábio Paulo FerreiraVice - Diretores

João Henrique MartinJosé Antonio Gregório

Conselheiros TitularesCarlos José Silva Bittencourt

Hélio de JesusThomas Barbosa DuckworthRodolfo Inácio Vieira Filho

Sebastião Aparecido Alves de CarvalhoOdila Sene GuandaliniCésar Rabay Chehab

Romolo CiuffoEdson AmatiHélio Mauser

Carlos BegliominiAccácio de Jesus

Pedro AmatiJorge Luiz Izar

Givaldo de Oliveira Pinto JuniorPaulo Antonini

Alcebíades de Mendonça AthaydeMarco Antonio Afonso da Mota

Conselheiros SuplentesBoaventura Florentim

Sérgio VezzaniBlanca Margarita Toro de Sasso

César Valentin ZanchetUrbano José FerreiraJosé Antonio Urea

José Rubens RadomyslerDelfim da Silva FerreiroRonaldo Amâncio GózGerente CIESP Oeste

Laura Gonçalves

CENTRO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DE SÃO PAULO DIRETORIA DISTRITAL OESTE

Rua Pio XI, 500 – Alto da LapaCEP 05060-000 – São Paulo – SP

Tel. (11) 2894-9606Email: [email protected]

Site: www.ciespoeste.org.br

Revista Ciesp OesteProjeto, Edição e Comercialização: Página Editora

Ltda. Redação e Publicidade: Rua Marco Aurélio, 780. Vila Romana. Telfax: (011) 3874-5533. E-mail: [email protected]. Diretor: Ubirajara de Oliveira. Textos: Eduardo Fiora e Lúcia Helena Oliveira. Fotografia: Alexandre Virgílio, Julia Braga e Tiago De Carli. Produção de anúncios: Alcir Gomes. Publicidade: Marisa Pernicone, Patrícia Segura, Rosana Braccialli. Impressão: Arvato do Brasil Gráfica. Tiragem: 3 mil exemplares.

Distrital Oeste

Março/Abril • 2009

longa e bem sucedida trajetória da rede CIESP é uma história

que tem por enredo o desenvolvimento permanente de ações

direcionadas para as empresas industriais e suas controlado-

ras, associações ligadas ao setor produtivo, bem como empresas que

possuem por objeto atividades diretamente relacionadas aos interesses

da Indústria.Temas de interesse das classes produtoras são estudados,

debatidos e levados às autoridades federal, estadual e municipais. Os

associados ao CIESP têm à disposição serviços e assessoria nas áreas

jurídico-consultiva e técnica, econômica, comércio exterior, infra-es-

trutura, tecnologia industrial, responsabilidade social, meio ambiente,

crédito, pesquisas, feiras, simpósios, rodadas de negócios e demais

eventos promovidos pela Entidade.

A Distrital Oeste, num trabalho que já dura anos, vem perseguindo

esses objetivos dia-a-dia, procurando colocar à disposição de seus

associados um leque cada vez maior de serviços. A mais recente novi-

dade é a formatação de um trabalho de consultoria na área tributária,

de modo a oferecer às indústrias filiadas alternativas na área de Recu-

peração de Tributos, ou seja, a recuperação de valores pagos a mais

para o Governo (impostos e tributos federais, estaduais e municipais).

A partir de agora, especialistas nesse assunto estarão à disposição das

empresas para análise das contas e verificação dos montantes que

podem ser recuperados, sempre com pagamentos baseados no êxito

da operação.

Também vale lembrar que servir, para o CIESP, tem ainda um outro

significado: o engajamento da entidade no apoio a atividades culturais.

Nessa linha, destacamos o interesse da Distrital Oeste na preservação

da memória regional, com ações focadas no trabalho desenvolvido

pela Banda Operária da Lapa. Com esses direcionamentos, a diretoria

do CIESP Oeste mostra que servir será sempre a linha mestra de toda

e qualquer ação promovida pela entidade. Boa Leitura!

Vocação: servir

Fábio Paulo Ferreira

Diretor-Titular CIESP Oeste

A

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4 • CIESP OESTE

perspectivas

diretoria do G-10, que tem à frente o diretor-titular do CIESP Oeste, Fábio Paulo

Ferreira, está colocando em prática uma série de ações integradas, que serão executadas durante o ano. “Nossa gestão será baseada em três pilares: expansão, comunicação e geração de negócios”, diz Ferreira.

Segundo ele, os três pilares deve-rão ser trabalhados em conjunto, para que os objetivos sejam alcançados. “A área de comunicação, que envolverá o fortalecimento da nossa revista e da TV Digital, será fundamental para divulgar a entidade, alavancando, com isso, o cadastramento de novos associados e a geração de negócios”, explica Fábio Ferreira.

Uma das próximas ações de destaque é a Rodada de Negócios em junho, integrada com as Distritais da Capital (Norte, Sul, Leste e Central).

Outra iniciativa importante é a parceria com a Secretaria de Estado dos Direitos das Pessoas com De-ficiência para a contratação de de pessoas com necessidades especiais. “Todas essas ações só são possíveis

Ousadia na criseG-10 aposta em pacote de ações para 2009 e discute forma de facilitar

a vida dos associados neste momento de crise. Encontro, que ocorreu

em 17 de fevereiro, contou com a presença de diversos diretores do

CIESP e do 1º Vice-Presidente da entidade, Rafael Cervone Netto.

porque o grupo está consolidado e coeso, contando com a participação maciça dos associados”, destaca Ferreira.

Na última reunião da macror-região, em 17/02, na sede do CIESP Oeste, os representantes do grupo discutiram com diretores do CIESP e com o 1º Vice-Presidente da enti-dade, Rafael Cervone Netto, formas de manter o número de associados, que normalmente cai em tempos de incerteza econômica, como o que o País atravessa agora. A entidade estuda dar alguns benefícios e faci-lidades no pagamento às empresas com dificuldades de caixa, de forma a evitar a desfiliação.

Outra idéia é agilizar o repasse, pelos bancos, dos recursos do BN-DES, descentralizando ao máximo ao atendimento.

Hoje o G-10 - que inclui as cin-co distritais do CIESP localizadas na capital paulista, além das Distritais Cotia, Guarulhos e Castelo- soma mais de 2.600 indústrias, responden-do por 40% do total de associados da entidade.

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Rafael Cervone Netto e Fábio Ferreira: trabalho redobrado do G-10 em busca de ações criativas para vencer barreiras que inibem o crescimento.

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CIESP OESTE • 5

Durante o encontro com os repre-sentantes do G-10, o 1º Vice-Presidente do CIESP, Rafael Cervone Netto, deixou claro que o principal objetivo de sua participação na reunião era “escutar mais do que falar” e “sair com uma posição clara” das principais demandas da macrorregião. De imediato, ouviu dos diretores presentes que os efeitos da crise econômica já estavam se refletindo, de maneira preocupante, no quadro de associados. “Alguns estão optando por se desfiliar e a inadimplência tem crescido”, foi o resumo do relato.

Na entrevista concedida após o en-contro, Cervone falou da importância, para as empresas, de estarem ancoradas em uma entidade forte e representativa para atravessar o atual momento sem grandes turbulências.

Neste período de incerteza econômi-ca, qual a importância para as indústrias de estarem ancoradas na estrutura do CIESP?

Como a maior entidade representa-tiva do setor industrial da América Latina, a FIESP/CIESP pode e tem lutado, junto ao Governo, no sentido de buscar medidas que atenuem os efeitos da crise. Quem está

Um aliado de peso

dentro do sistema certamente se beneficiará, mais rapidamente, dos resultados obtidos com este esforço que está sendo feito, sem contar que receberá o embasamento técnico e jurídico necessário para poder usufruir da melhor forma possível dos benefícios que conseguirmos junto ao Governo.

De que forma a FIESP/CIESP pode ajudar as micro e pequenas indústrias a su-perar esta fase de incerteza na economia?

Nossa preocupação é grande nesse sentido porque mais de 80% dos nossos associados são micro e pequenas empresas. Estamos trabalhando para reduzir a taxa Selic e o spread bancário e, assim, facilitar o acesso ao crédito, principalmente para as indústrias de menor porte, que, com a crise, estão tendo maior dificuldade de obtenção de recursos. Além disso, estamos negociando junto ao Governo prorrogação do prazo para o pagamento de impostos.

Como descreve o trabalho realizado hoje pelas macrorregiões nas quais o CIESP está dividido?

A divisão por macrorregiões dentro do

CIESP foi pensada para estimular a discussão mais abrangente dos problemas das indústrias do Estado e a busca de soluções conjuntas, o que dá mais força a cada associado. Isso faz cada vez mais sentido se levarmos em conta o enorme e constante crescimento das cidades paulistanas. Hoje praticamente um município “encosta” no outro, não há mais divisões, e, por isso, o que acontece em um acaba interferindo diretamente no outro. As discussões conjuntas entre as distritais do CIESP no âmbito das macrorregiões têm ajudado muito no desenvolvimento, pela entidade, de estratégias e políticas que ben-eficiem a todos os associados.

De que forma os associados podem se utilizar da estrutura das regionais do CIESP para ter o suporte necessário para atravessar a crise?

Em primeiro lugar, participando mais das atividades do CIESP. Assim podem usu-fruir de toda a estrutura que a entidade ofer-ece. Dentro do CIESP eles recebem informa-ções valiosas para gerir seu negócio, além do suporte jurídico e apoio para as exportações. Sem falar da rede de relacionamentos, que gera novos negócios em todas as áreas.

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6 • CIESP OESTE

ações

omo se não bastasse ter a maior carga de impostos do planeta, o Brasil também

possui uma das legislações tributárias mais complicadas do mundo. Com isso, para uma empresa, é quase impossível sobreviver sem cair nas inúmeras armadilhas montadas por falhas nas leis que regem o recolhi-mento de tributos, algumas delas em desacordo com a Constituição.

Por conta dessa confusão, o Governo, em muitos casos, acaba exigindo o pagamento indevido de impostos e a conta vai parar no bolso dos empresários. Para que esse dinheiro, que pode chegar a milhões de reais, volte para os cofres das empresas associadas, o CIESP Oeste está oferecendo alternativas para a recuperação de tributos, com apoio de profissionais especializados nas diversas áreas do direito tributário. Eles fazem uma ampla pesquisa na empresa para detectar o que foi pago a mais ou de forma indevida e entram com os processos na Justiça ou via administrativa pedindo o ressarci-mento dos valores.

Se você se interessou, é só en-trar em contato com a Distrital pelo

De volta ao cofreQuer um reforço de caixa para enfrentar a crise? Dê uma boa olhada

na contabilidade de sua empresa: talvez você possa transformar a

relação de impostos e contas pagos em um “mapa da mina” que

o levará a recuperar quantias pagas indevidamente ao Governo.

telefone (11) 2894-9606. Abaixo a relação de alguns dos tributos que podem ser recuperados:

FGTS de não optantes Até 1988, o empregado podia

não optar por receber o FGTS. Mes-mo assim, a empresa era obrigada a recolher o valor. Esse dinheiro, que ficou na conta do Governo mas não foi resgatado pelos funcionários, pertence ao empregador e pode ser recuperado inclusive por empresas com atividades já encerradas.

Ressarcimento dos créditos de PIS/PASEP, COFINS, IRPJ, CSLL e IPI Presumido

Revisão e análise das bases de cálculo mensais dessas contribuições com o objetivo de detectar créditos passíveis de ressarcimento. Caso haja créditos a receber, abre-se, então, um procedimento judicial ou admi-nistrativo e o dinheiro é devolvido, no máximo, seis meses após o ganho da causa.

Expurgo do ICMS sobre a base de cálculo do PIS, COFINS e IPI

Se a empresa incluiu a alíquota

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CIESP OESTE • 7

de ICMS em sua base de cálculo do PIS, COFINS ou IPI pode ter esse valor devolvido, já que o ICMS não deve incidir sobre esses impostos.

Recuperação de depósito recursal trabalhista

O Tribunal Superior do Traba-lho obriga as empresas a fazerem o depósito recursal, em caso de litígio trabalhista, como garantia de que a sentença será executada e a conde-nação paga. Se a empresa ganhar a causa, pode reaver esse dinheiro.

Precatório alimentar de São Paulo para pagamento de ICMS

Os precatórios podem ser usa-dos para pagamento de impostos vencidos ou a vencer.

Recuperação de ativos mobiliários

Empresas que tenham aplicado em ações da Embraer, Embratur, Fi-nan, Finor, Sudan, Sudene, Banco do Nordeste, Eletrobrás e Papel e Celulo-

se do Maranhão S/A para dedução do IR podem recuperar esses ativos.

INSS sobre 1/3 de férias e/ou auxílio doença

Esses benefícios não são pas-síveis de cobrança do INSS. Caso a empresa tenha pago o valor cal-culando o imposto, pode receber a diferença de volta.

Redução de custo no gerenciamento de energia elétrica, telefonia e água

Análise das contas de água, telefone e energia elétrica das em-presas dos últimos cinco anos com o objetivo de identificar cobranças indevidas e/ou injustificadas, como ICMS a maior (nos três casos), con-sumo de pico maior ou faixa errada (contas de luz).

Recuperação de Unidades Padrão (UPs) transformadas em ações da Eletrobras/Eletropaulo

Empresas que consumiam mais

de 2 mil KW/mês de energia elétri-ca até 1993 tinham embutidos em suas contas um valor compulsório (chamado de UP) transformado em ações da Eletrobrás ou Eletropaulo. Esse compulsório tem de ser devol-vido. Quem ainda não fez o resgate, pode entrar com uma ação e, num prazo de 60 a 90 dias, receber de volta o valor.

Redução no descarte e remoção de resíduos industriais

Com um planejamento, é pos-sível fazer com que até o pequeno gerador consiga uma redução na carga tributária diminuindo a gera-ção de resíduos.

Incentivos fiscais à inovação tecnológica

A empresa que aplica recursos na contratação de pessoal, compra de equipamento ou terceirização da atividade de pesquisa, visando a ino-vação tecnológica, pode pagar me-nos impostos e conseguir crédito.

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8 • CIESP OESTE

urbanismo

Diretoria Regional Oeste do CIESP abrange uma área com mais de 2 milhões de

habitantes e 3 mil indústrias dos mais variados portes e segmentos. Estão incluídos no perímetro da Distrital al-guns dos bairros mais desenvolvidos de São Paulo, como Lapa, Butantã, Pinheiros, Pirituba e Perus, além das cidades vizinhas - praticamente já incorporadas à capital – de Caieiras, Franco da Rocha e Francisco Mora-to. Trata-se de uma região que, por sua importância e pelo crescimento registrado nos últimos anos, precisa repensar constantemente formas de manter um desenvolvimento que priorize as necessidades da popu-lação – como emprego próximo,

Em harmonia?Com o crescimento dos bairros e cidades da região metropolitana

incluídos na área de atuação do CIESP Oeste, torna-se fundamental

saber dos subprefeitos e prefeitos recém-empossados de que forma a

convivência com as indústrias é vista por eles. Confira as respostas.

transporte de qualidade e educação – de forma sustentável.

A discussão e provável defini-ção do Plano Diretor de São Paulo, prevista para acontecer este ano, dará nova “cara” à cidade, gerando reflexos em toda região metropoli-tana. É nesse contexto que o papel da indústria nos bairros deve ser repensado e definido: cada região deve estabelecer que tipo de relação é possível ter com o setor industrial, para que população e empresas saiam ganhando, fazendo a econo-mia da nossa metrópole girar ainda mais rápido.

Trazer a palavra dos subprefei-tos e prefeitos eleitos sobre o assunto foi a forma que a entidade encontrou

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Novas alças viárias tornarão mais fácil o acesso de carros e caminhões à Rodovia Anhangüera, importante eixo na ligação de São Paulo com áreas metropolitanas

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para contribuir com essa discussão e facilitar a abertura de um canal mais estreito de comunicação entre o associado e o poder público.

Subprefeitura Lapa

Endereço: Rua Guaicurus, 1000 Telefone: 3396-7500A Subprefeitura Lapa é composta por seis Dis-

tritos: Vila Jaguara, Jaguaré, Vila Leopoldina, Lapa, Perdizes, Barra Funda

“Considero muito importante atrair indústrias para a região, espe-cialmente para gerar mais empregos. Mas é importante fazer o diagnóstico da vocação e possibilidades da área quanto ao trânsito e transporte, po-tencial de recursos humanos e de mercado. Várias áreas da subprefei-tura tiveram significativa mudança de perfil nos últimos anos e, por vezes, indústrias instaladas há muito tempo aqui passaram a ser alvo de queixas da vizinhança. Em alguns casos, é necessário e possível fazer adaptações nas edificações, por exemplo, para reduzir os incômodos. Em outros, o afluxo de caminhões e outros veículos não tem como ser re-duzido, fazendo com que se estude

a transferência da atividade. E existe um número grande de indústrias que já não funciona mais, especialmente na região da Leopoldina; alguns gal-pões permanecem sem destinação, mas muitos já estão sendo utilizados por outras ati-vidades (como logística, call center, produ-toras de publi-cidade), o que acho positivo e interessante para o desen-volvimento do bairro”.

Subprefeita: Soninha Francine – Formada em Cinema pela USP, em 2004 elegeu-se vereadora em São Paulo. Disputou uma vaga na Câmara Federal em 2006 e foi candidata a prefeita de São Paulo nas últimas eleições.

Subprefeitura Butantã

Endereço: Rua Ulpiano da Costa Manso, 201 Telefone: 3397-4600A Subprefeitura Butantã é formada por cinco

Distritos: Butantã, Morumbi, Raposo Tavares, Rio Pequeno, Vila Sônia

“Como acabo de assumir a sub-

prefeitura, vindo de outra regional, preciso estudar as características da região para ter um posicionamento mais claro do perfil dos bair-ros e de que forma se dá a conv ivênc ia com as indús-trias e se é pos-sível atrair mais empresas para cá”.

Subprefeito: José Araújo Costa – Bacharel em Direito, fez parte do Conselho Administrativo da SABESP e do Conselho Fiscal da Companhia Metropolitana do Estado de São Paulo e foi subprefeito da Penha de 2005 a 2008.

Subprefeitura Perus

Endereço: Rua Ylídio Figueiredo, 349Telefone: 3396-8600A Subprefeitura Perus é composta por dois Dis-

tritos: Anhanguera e Perus

“Na região não há industrias de porte que tragam grandes benefícios à população local. Perus é um bair-ro “dormitório”, de onde a grande maioria dos moradores sai para tra-balhar em outras áreas. Por isso mes-

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10 • CIESP OESTE

mo seria interessante criar formas de atrair indús-trias para cá, o que certamente ajudaria no de-senvolvimento de toda a área. Portanto, va-mos trabalhar para isso”.

Subprefeito: Ary Fossen - Formado em Economia, foi diretor da Fazenda, secretário de Adminis-tração e secretário de Finanças da prefeitura de Jundiaí (SP) e duas vezes vice-prefeito da cidade, além de deputado estadual por dois mandatos (1998 e 2003).

Subprefeitura Pinheiros

Endereço: Av. Nações Unidas, 7123Telefone: 3095-9595A Subprefeitura Pinheiros é formada por quatro

Distritos: Alto de Pinheiros, Pinheiros, Itaim Bibi e Jardim Paulista

“O setor industrial na região da subprefeitura de Pinheiros tem diminuído pela própria característi-ca do bairro, que já é considerado centro-expandido. A área de abran-gência da subprefeitura de Pinheiros é 100% urbanizada e caracteriza-se por ser uma região de serviços e co-

mércio, setores que vêm crescendo a cada ano. A facilidade de acesso por transportes coletivos e o gradual aumento do custo do m2² na região são fatores que contribuem para a substituição das indústrias por gran-des empreendimentos imobiliários. Como conse-qüênc ia , a s empresas têm buscado bairros mais afastados do centro, onde existe mais mo-radia e menos oportunidades de emprego”.

Subprefeito: Nevoral Alves Bucheroni – É coronel da Reserva da Polícia Militar. Foi supervisor geral de Administração e Finanças da Coorde-nadoria de Segurança Urbana da Prefeitura e, em maio de 2008, foi nomeado Chefe de Gabi-nete da Subprefeitura de Pinheiros, assumindo o comando do órgão em janeiro de 2009.

Subprefeitura Pirituba/Jaraguá

Endereço: Rua Luís Carneiro, 193Telefone: 3993-6844A Subprefeitura Pirituba/Jaraguá é composta pelos

Distritos de Pirituba, Jaraguá e São Domingos

“Entre as metas da subprefeitura

está atrair indústrias para a região de Pirituba, Jaraguá e Parque São Domingos, pois acredito que o setor industrial é de extrema importância para a geração de empregos, sus-tentabilidade local e para agilizar melhorias na infraestrutura dos ba i r ros , ent re outros benefícios. Até hoje, a região tem convivido muito bem com o parque indus-trial já instalado por aqui”.

Subprefeito: Milton Persoli – Funcionário público de carreira, atuou na CET – Companhia de En-genharia de Tráfego - e foi assessor especial de Operações na Secretaria de Coordenação das Subprefeituras. Antes de assumir o cargo atual, foi subprefeito de Freguesia do Ó/Brasilândia.

Prefeitura de Francisco Morato

Endereço: Rua Progresso, 759 - CentroTelefone: (11) 4489-8900

“Sempre foi um desejo das administrações que passaram por Francisco Morato atrair empresas

urbanismo

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CIESP OESTE • 11

50 anos ajudando a preservar o seu patrimônio

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para o município, até mesmo pelo fato de existir uma grande quantidade de mão-de-obra na cidade. Porém a falta de rodovias que sirvam o local e a topografia acidentada da região sempre foram fatores que dificultaram o processo de atração de indústrias. Com a proximidade do Rodoanel, a procura por parte de empresas tem sido mais constante. Por isso, estamos implantando um acesso secundário ao município, onde está previsto a implantação de áreas destinadas a indústrias. Esse projeto tramita pelos governos Fede-ral e Estadual e esperamos, em breve, poder atender às ne-cessidades da nossa popula-ção e às expec-tativas dos em-presários que aqui desejam investir”.

Prefeito: José Aparecido Bressane (PT) – Engen-heiro eletricista, fez curso de pós-graduação em Desenho Urbano e Gestão de Cidades. Foi eleito vice-prefeito da cidade em 1997 e no ano seguinte assumiu a prefeitura, tendo sido reeleito em 2000.

Prefeitura de Caieiras

Endereço: Rua Bolívia, 470 - Jardim Santo Antonio

Telefone: (11) 4442-7111

“Caieiras é uma cidade em constante crescimento, destaca-se pelas indústrias plásticas e papelei-ras. Com aproximadamente cem mil habitantes, possui um dos melhores índices de qualidade de vida do Estado de São Paulo. A economia do município gira em torno da indústria e do comércio local, que tem se desenvolvi-do significati-vamente nos últimos anos”.

Prefeito: Roberto Hamamoto (DEM) – Formado em medicina, foi vereador na cidade em dois mandatos (2001 e 2005).

Prefeitura de Franco da Rocha

Endereço: Av. Liberdade 250, CentroTelefone: (11) 4443-1700

“A cidade já possui um parque

industrial, na Estrada Luiz Salomão Chamma. Estamos negociando com o Governo do Estado uma área, entre a cidade de Cajamar, Campo Limpo Paulista e Franco da Rocha, para a instalação de um segundo pólo de indústrias na cidade. Sem duvida alguma é muito importante para Franco da Rocha a instalação de novas industrias, pois com isso a arrecadação aumenta e redunda em novos empreendimentos e obras para a cidade. Franco da Rocha ain-da é uma cidade dormitório, ou seja , os trabalhadores prestam serviços na capital paulista na sua grande maioria. Com a ins ta lação de novas in-dustrias estes prof iss ionais estariam pres-tando serviços em nossa cida-de, ganhando em qualidade de vida”.

Prefeito: Márcio Cecchettini (PSDB) – Eleito pela segunda vez prefeito da cidade, é empresário e presidiu a Associação Comercial e Empresarial de Franco da Rocha por oito anos.

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12 • CIESP OESTE

inovação

ara muitos empresários, a palavra “inovação” provo-ca sentimentos ambíguos,

do tipo “desejo e repúdio”. A maioria tem consciência da importância de se investir em projetos inovadores – ou seja, que agreguem valor ao seu produto, serviço ou processo, tornando-o mais competitivo no mercado – mas desistem diante da idéia (pré-concebida) de que esse investimento tem retorno incerto e de longo prazo.

A realidade é que poucos exe-cutivos buscam orientação para viabilizar suas idéias e, por falta de informação, acabam perdendo va-liosas oportunidades de incrementar seus negócios. “Quem se enquadra nesse perfil pode buscar dentro do CIESP Oeste informações detalhadas sobre o assunto e os subsídios neces-sários para elaborar projetos que se encaixem dentro das oportunidades oferecidas pelo Governo”, explica Nilton Sérgio Joaquim, diretor do De-partamento de Ciência e Tecnologia da entidade e sócio-proprietário da P&P Programa Assessoria e Treina-mento Ltda.

Com larga experiência na área,

Aprenda a inovarInvestir em inovação não é um bicho de sete cabeças, faz bem para a

empresa e, ao contrário do que você possa imaginar, não é sinônimo de

despesa. Em workshop realizado pelo CIESP Oeste, especialistas deram

dicas para se tirar o melhor proveito das oportunidades em P&D.

Nilton Joaquim, em parceria com a diretora do Departamento de Educa-ção do CIESP Oeste e sua sócia na P&P, Rosa Maria Costa, é responsá-vel por reunir e analisar os editais publicados pelos Governos Federal (por meio da FINEP, CNPq, etc.) e Estadual (FAPESP, por exemplo) indicando as áreas prioritárias que receberão incentivos à Inovação.

Diante dessas informações, identificam as empresas associadas que têm o perfil para candidata-rem-se aos recursos e as convidam a desenvolver projetos. “Essas em-presas recebem toda a orientação para elaborar seus projetos de forma eficiente, dentro dos parâmetros exi-gidos pelos órgãos de fomento”, diz Nilton Joaquim. “Dessa forma, suas chances de receber os benefícios, que variam da obtenção de recursos não reembolsáveis (a fundo perdido) a financiamentos com juro zero, au-mentam consideravelmente”.

Quem quiser mais informações pode ligar para o próprio CIESP Oes-te, pelo telefone (11) 2894-9606, ou pelos emails: [email protected] e [email protected].

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Inovar, no âmbito empresarial, significa agir no sentido de viabilizar projetos e idéias, tendo como objetivo básico incrementar negócios.

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CIESP OESTE • 13

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“Apresentação”

PATROCÍNIO

Ao aceitar, no ano passado, o convite feito pelo Comando Militar da Amazônia (CMA) para uma visita à selva amazônica empresários do CIESP Oeste e CIESP Norte sabiam que entrariam em contato com um mundo belo, exótico e carregado também de problemas sociais. Não imaginavam, porém, que conhecer uma pequena parte desse imenso território significaria mergulhar em polêmicas e preocupantes questões das ameaças à soberania da Amazônia, assunto levantado pelo então coman-dante do CMA, general Augusto Heleno Ribeiro Pereira, e pelo seu antecessor, general Lessa (hoje na reserva).

Pouco tempo depois da visita, os temas levantados ganharam dimensão nacional, com ampla repercussão na imprensa. A revista CIESP Oeste decidiu pela publicação de encartes especiais (quatro no total), que mostrassem aos dirigentes industriais filiados à entidade um panorama sintético do problema em questão. Foram programados quatro encartes. Nesta edição, circula a quarta e última parte desse especial com foco na transferência do general Heleno para funções burocráticas em Brasília e na problemática do desmatamento da selva Amazônica.

eses atrás, ao iniciarmos a série de reportagens sobre a questão da soberania

brasileira em relação à Região Ama-zônica, frisávamos que tal iniciativa se dava pelo fato de o CIESP Oeste ter sido convidado, em 2008, pelo então comandante do Comando Militar da Amazônia (CMA), general Augusto Heleno Ribeiro Pereira, para uma viajem ao coração da selva Amazônica. Lá, CIESP Oeste, CIESP-Norte e imprensa convi-veram com o general e seus comandados por quatro dias, conhecen-do as realidades locais e tomando conhecimento do sinal de alerta dado pelo comandante: a região Amazônica corre perigo e a grande amea-ça vem do exterior.

Exatamente no mês em que concluímos a quarta e última parte desse encarte especial chega a notícia de que o general Heleno foi transferido do CMA para

As lições do generalDepois de dois anos à frente do Comando Militar da Amazônia,

o general Augusto Heleno Ribeiro Pereira é transferido para

funções burocráticas em Brasília. A ele devemos a oportunidade

de refletirmos sobre o futuro da Região Amazônica.

o Departamento de Ciência e Tecno-logia do Exército (Brasília).

Em respeito à acolhida que recebemos por parte do general Heleno naqueles inesquecíveis e en-riquecedores dias em contato com as questões amazônicas, reproduzimos, a seguir, entrevista concedida pelo militar ao repórter José Maria dos Santos , do jornal Diário do Comér-

cio (DC), editado pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP)

DC - O senhor, como chefe do Co-mando da Amazônia, levantou no ano pas-sado importante de-bate sobre problemas essenciais da região, inclusive a polêmica demarcação da Re-serva Raposa Serra do Sol, com críticas à política indigenis-ta oficial, que teve grande repercussão. A transferência para um posto em Brasília teria a ver com essas

General Heleno e o diretor titular do CIESP Oeste, Fábio Ferreira, durante visita ao Comando Militar.

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14 • CIESP OESTE

manifestações?General Augusto Heleno - A

transferência faz parte dos movimen-tos naturais dentro do Exército. Já são dois anos de Amazônia. No entanto, quero ressaltar que a Reserva Rapo-sa Serra do Sol é apenas uma das preocupações. Nossa preocupação principal é uma presença maior do Estado Brasileiro na Amazônia. Não que não tenham ocorrido ações nes-se sentido. Mas no nosso entender foram em um grau modesto. Elas deveriam ser mais freqüentes, mais intensas e de maior vulto.

DC - Quais são as bases de informações que justificam esse pleito?

General Heleno - Além de es-tudos variados, temos nossa própria experiência e também depoimentos de gente do Ibama, Polícia Federal, Receita Federal e Funai. Essas pesso-as se queixam da falta de efetivos. A região tem dimensões continentais e há grande dificuldade de transporte e de comunicação. Esta situação favo-rece variados ilícitos transnacionais em prejuízo do Brasil.

DC - É público e notório que temos sérios problemas com o nar-cotráfico, com o contrabando...

General Heleno - Estes são realmente os ilícitos mais sérios. Talvez a população brasileira não tenha noção exata da dimensão des-sa ameaça em razão do isolamento da região. Nós temos 11.500 km de fronteira. Os Estados Unidos têm apenas 3 mil km de fronteira com o México e apesar dos modernos recursos que possuem, sofrem in-

vasões constantes. Por esse dado, podemos imaginar o que acontece conosco. Acresce que temos 22 mil km de rios navegáveis, utilizados pelos criminosos transnacionais, eventualmente com auxílio de ha-bitantes locais. A vulnerabilidade então é grande.

DC - Esse apoio de mora-dores ao qual o senhor se refere levanta a velha questão da segu-rança na região. Como o senhor vê o problema?

General Heleno - Nos últimos 22 anos, o Exército fixou mais de 20 mil militares na Amazônia, sem que tenha aumentado o efetivo. Três brigadas – duas do Rio e outra do Rio Grande do Sul – foram transferidas para cá. Mas é importante dizer que os defensores da Amazônia devem ser os próprios amazônidas, os habi-tantes da região, no sentido de não serem cooptados pelos criminosos transnacionais. Daí a importância da promoção da saúde, da educação e das oportunidades de crescimento junto a essa população.

DC - O senhor acha que falta uma espécie de plano diretor para a Amazônia?

General Heleno - Existem pro-gramas para a ocupação e desenvol-vimento da Amazônia. Mas a minha experiência demonstrou que falta trabalhar as especificidades nesse manejo. A Amazônia da foz do rio nada tem a ver com o sul do Pará, que nada tem a ver com a área conhecida como “Cabeça de Cachorro”. Vou dar um exemplo tomando a preser-vação da floresta como referência. A

Amazônia Oriental está desmatada, enquanto a Ocidental está preser-

especial

Valoroso currículo

O general Augusto Heleno assumiu o comando do CMA no dia 7 de julho de 2007. O seu currículo é longo. Graduou-se pela Academia Militar das Agulhas Negras (Aman) como oficial de cavalaria, em 1969. Quando coronel, foi adjunto da Casa Militar da Presidência da República; comandante da Escola Preparatória de Cadetes do Exército e Adido Militar na Em-baixada do Brasil, na França e na Bélgica. Como oficial general, foi comandante da 5ª Brigada de Cavalaria Blindada do Centro de Capacitação Física do Exército e chefe do Centro de Comunicação Social do Exército. Ganhou notoriedade por ser o primeiro comandante, por um ano e três meses, da Força da Paz da Minustah, no Haiti. Antes de ser nomeado comandante Militar da Amazônia, desempenhava a função de chefe do gabinete do Coman-dante do Exército.

Dentre as condecorações que pos-sui, destacam-se: Medalha da Ordem do Mérito Militar - Grande Oficial; Medalha da Ordem do Rio Branco - Grande Oficial; Medalha da Ordem Mérito Judiciário Militar Distinção; Medalha Militar de Ouro com Passador de Platina; Medalha do Pacificador; Medalha do Mérito Naval; Medalha do Mérito Aeronáutico; Medalha Marechal Hermes de Prata Dourada; Medalha da Ordem do Mérito da Forças Armadas-Cavaleiro; Medalha da Ordem da Defesa-Comendador.

No ano passado, o general afirmou que a política indigenista brasileira está na contramão da sociedade, conduzida à luz de pessoas e ONGs estrangeiras. O general também criticou a Declara-ção dos Direitos dos Povos Indígenas, aprovada pela ONU com voto favorável do Brasil, que garante aos índios a posse e o controle autônomo de territórios por eles ocupados.

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CIESP OESTE • 15

PATROCÍNIO

vada. A Oriental já tem uma rede de rodovias e de estradas vicinais; a ocidental tem ligações extremamente precárias. Cada situação exige políti-cas próprias, específicas.

DC - E os índios? Como o senhor os vê dentro de um pro-grama de desenvolvimento sus-tentável da Amazônia?

General Heleno - Os índios da região devem ter a melhor perspecti-va de vida possível. Até porque são brasileiros índios; 80% do efetivo do Exército na Amazônia tem origem indígena. Temos batalhões inteiros formados por índios. O V Batalhão de Infantaria da Selva tem 23 etnias e ali, fora oficiais e sargentos, todos são índios. O prefeito da cidade de São Gabriel da Cachoeira, no sul do Amazonas, é índio.

“O conceito de soberania está alterado e perde força cada vez mais. Pode-se alegar que há destruição de florestas e desrespeito às comunida-des indígenas. Isso pode dar motivos que “justifiquem” uma provável intervenção estrangeira. Existe uma campanha na imprensa mundial dizendo que não podemos derrubar sequer uma árvore na Amazônia ou matar um jacaré para a sobrevivência da população. Só que existem áreas de transição onde não há florestas e é exatamente onde está a maioria de focos de incêndio. Essa área é a fronteira agrícola brasileira. A área do bioma amazônico continua intac-ta. Claro que, mesmo assim, temos que monitorar a região”. A frase é do general da reserva Luiz Gonzaga Lessa, ex-comandante do Comando Militar da Amazônia.

Nos últimos anos, Lessa e outros militares da ativa e da reserva têm denunciado que a questão do desma-tamento apenas serviria de cortina de fumaça para ocultar a cobiça global pela Amazônia.

Em 03 de outubro de 2006, a

Efetivo do Exército brasileiro na região ainda é reduzidopara garantir uma adequadadefesa do território.

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Desmatamento e soberaniaimprensa brasileira noticiou que o Ministro do Meio Ambiente do Reino Unido, David Miliband, divulgara na semana anterior no México um plano para transformar a floresta amazô-nica em uma grande área privada, que passaria a ser administrada por um consórcio internacional (ver em Plano de Privatização).

Essa “privatização completa da Amazônia” ocorreria, alegadamente, para preservar a floresta como uma proteção contra as emissões de dió-xido de carbono que, supostamente, estariam provocando o aquecimento global. Envolveria a aquisição de grandes áreas da Floresta Amazôni-ca por cidadãos e grupos privados, de modo a formar uma vasta área “protegida”, cuja administração seria confiada a uma comissão in-ternacional.

Em entrevista ao Daily Telegraph de 01 de outubro de 2006, Miliband admitiu que a idéia poderia suscitar questões de soberania com o Brasil : “obviamente, existem problemas de soberania, mas o desmatamento é um assunto enorme... e qualquer

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“Série chegaao fim”

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Conclui-se, nesta edição, o con-junto de informações a respeito da soberania brasileira na Amazônia. Os quatro encartes, uma vez destacados do corpo da revista, formam uma outra publicação, de 16 páginas, cujo con-teúdo não se esgota em si. Ler e reler as matérias propostas é uma forma de manter-se informado sobre o assunto, e, ao mesmo tempo, um convite para uma reflexão e tomada de posicionamento em relação ao futuro da Amazônia.

plano, mesmo que seja radical, é digno de ser avaliado”. Na ocasião, a reação do Itamaraty fez com que ele se retratasse com as tradicionais declarações de que havia sido mal interpretado pela imprensa.

Sabe-se que há grandes explo-radores de madeira e da nossa bio-diversidade por trás dessa intenção multinacional. É mesmo tudo por cobiça. Como já devastaram todo o Hemisfério Norte, chegará a hora, segundo os militares brasileiros, de tentarem uma gigantesca aventura pelo Hemisfério Sul.

Há anos, um estudante america-no questionou o Senador Cristovam Buarque sobre a internacionalização da Amazônia, durante palestra em Nova York. Queria que ele opinas-se “como humanista, e não como brasileiro”. O Senador admitiu que, em caso de risco de degradação ambiental, a Amazônia deveria, sim, ser internacionalizada.

Mas acrescentou que, nessa mesma linha, tudo o que tem impor-tância para a Humanidade, ou pode colocá-la em risco, também deveria ser internacionalizado: as reservas de petróleo, o capital financeiro, os arsenais atômicos e, sobretudo, as crianças pobres de todo o mundo, “que precisam de mais cuidados que a Amazônia”.

Em maio de 2008, o Senador voltou a se pronunciar: “Por que não pedem a internacionalização das ogivas nucleares? Elas são mui-to mais perigosas que uma eventual redução da floresta amazônica. Quem garante que os Estados Uni-

dos são capazes de cuidar bem dessas perigosas ogivas? Por que não pedem a internacionalização das crianças pobres do mundo? Seria interessante que países ricos cuidassem delas”.

Ocorre que, com o pedido de demissão da Ministra do Meio Am-biente, Marina Silva, em maio de 2008, os abutres de plantão voltaram com carga total contra o Brasil.

Uma reportagem publicada em 18 de maio de 2008 no The New York Times, afirmou que a sugestão feita por líderes globais de que a Amazônia não é patrimônio exclusi-vo de nenhum País estava causando preocupação no Brasil.

Dando uma resposta, o presi-dente Lula afirmou que o mundo precisa entender que a Amazônia tem dono. “O dono da Amazônia é o povo brasileiro: são os índios, os seringueiros, os pescadores. Mas também somos nós. Temos a consci-ência de que é preciso desenvolver a Amazônia”.

especial

Madeira ilegalmente obtida no vasto território da selva é alvo de ações das forças federais na Região Amazônica, sobretudo no Estado do Pará.

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associado

Q uem avista a fábrica da Anaconda – um dos mais tradicionais produtores de

farinha do País – no bairro do Ja-guaré, em São Paulo, sente no ar um cheiro de nostalgia. O cenário guarda toques dos anos 50 – quando a empresa foi fundada: ao lado da grande área de carga e descarga, por onde trafegam caminhões de grande porte, um antigo desvio ferroviário – ao longo do qual se vê montes de trigo de ambos os lados da linha de trem – ainda é utilizado para receber a matéria-prima vinda do Porto de Santos, ligando a empresa ao ramal vizinho da CPTM na altura da Esta-ção Presidente Altino.

Ao entrar na fábrica, no entanto,

O milagre do pãoFundada há quase 60 anos no Jaguaré, a Anaconda, um dos grandes

fabricantes de farinha do País, investe no bom relacionamento

com a comunidade, na alta tecnologia dos maquinários e no

rígido controle de qualidade para continuar crescendo.

a sensação é outra. O trigo que chega é moído, separado e processado em máquinas ultra modernas, para ser transformado nos diversos tipos de farinha produzidos pela Anaconda – de panificação, para massas, pizza, pastel e de uso doméstico, além das farinhas especiais feitas sob deman-da. Para que o processo seja ágil, esteiras descem de um andar para outro, levando farinha ou pacotes prontos para serem transportados. Diferente de outras linhas de pro-dução, geralmente térreas, a da Anaconda percorre sete andares. Ou seja: foi planejada na vertical.

Desde sua fundação, em 1955, o investimento em maquinário de alta tecnologia tem sido prioridade

Em máquinas de alta tecnologia,o trigo é processado, transformando-se em farinha para panificação, massas, pastéis, pizza e de uso doméstico.

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na empresa. As primeiras máquinas vieram da Inglaterra e as atuais são suíças. Sobre a chegada dos antigos equipamentos o diretor presidente, Luiz Martins, conta um episódio pito-resco, que ilustra bem uma outra pe-culiaridade cultivada pela Anaconda nesses mais de 50 anos de existência: a estreita relação com a comunida-de do bairro de Presidente Altino, onde está localizada. “As máquinas chegaram embaladas em caixas de madeira muito boas e os moradores vizinhos pediram para utilizar a ma-deira na construção de suas casas”, lembra. “Os caixotes, que tinham a inscrição do nome da cidade inglesa Rochdale, foram doados à comuni-dade e, em homenagem, o local em que as casas foram construídas foi batizado de Jardim Rochdale”.

A família Martins está na empre-sa desde sua fundação. Luiz Martins lembra que seu pai, um português que chegou ao Brasil em 1929 es-tabelecendo-se em São José do Rio Preto para trabalhar com secos e molhados, foi chamado, em 1951, para fazer parte de um grupo de investidores interessados em abrir

um moinho de grande porte em São Paulo.

Os investidores administraram a empresa até 1957. Então resolveram sair do negócio e a família Martins adquiriu a totalidade das ações da Anaconda. Após a morte do pai, Luiz e seus quatro irmãos vêm adminis-trando a empresa.

Atualmente, além da fábrica em São Paulo, a Anaconda possui outra em Curitiba. A matriz paulista ganhou mais um prédio, ao lado do original. Com o crescimento e o investimento constante em tecnologia, a produção cresceu das iniciais 300 toneladas/dia para atuais 1.400.

A matéria-prima utilizada é de alta qualidade. “Selecionamos trigo nacional e importado do Mercosul, Estados Unidos e até do Canadá, país que produz o melhor trigo do mundo”, explica Luiz Martins.

Para garantir a qualidade da

farinha Anaconda, a empresa man-tém um rígido controle na produção. Uma equipe que inclui um engenhei-ro de alimentos comanda a padaria industrial que funciona dentro da empresa, na qual são produzidos 300 pães por dia, além de pizzas, pastéis e bolos. Essas delícias são servidas aos funcionários no refeitório.

A crise econômica não é sinô-nimo de preocupação, segundo Luiz Martins. “É claro que vamos sentir um pouco, principalmente porque parte da matéria-prima vem de fora, mas o dia em que as pessoas deixa-rem de comer pão...”.

O diretor-presidente, Luiz Martins,comanda a empresa com seus irmãos. Automação e controle de qualidade sempre foram o ponto forte da Anaconda.

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associados

Anaconda Farinha de TrigoAv. Venceslau de Queirós, 44 Jaguaré - SPTel.: (11) 3769-1200Site: www.anaconda.com.br

Serviço

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cultura

ma apresentação da pia-nista brasileira Juliana D´Agostini, que faz sucesso

no País e na Europa, marcam as co-memorações do centenário de Villa Lobos no primeiro semestre deste ano. Esse é apenas um exemplo do trabalho que está sendo organizado por Carmen Pousada, a nova diretora Cultural do CIESP Oeste. “O objetivo é proporcionar um benefício aos associados por meio do incentivo a projetos artísticos e sociais”, diz. Produtora cultural há vários anos, Carmen tem uma empre-sa, a Carmen Pousada Cultura e Arte, em parceria com o irmão, Flávio.

A diretora viabilizará eventos que possam ser patrocinados pelas

Seja um mecenas! CIESP Oeste cria diretoria cultural, que tem como objetivo implementar

projetos artísticos e sociais, como o apoio à Corporação Musical Banda

da Lapa, dos quais empresas podem se beneficiar por meio das leis

federais e estaduais de incentivo à cultura.

empresas associadas ao CIESP Oeste. Os associados interessados em orga-nizar um evento artístico ou social específico também podem contar com o apoio de Carmen e Flávio. “Investir em cultura é lucrativo, pois, no caso da Lei Rouanet, é possível descontar o valor gasto no Imposto de Renda, e em projetos beneficiados pelo PAC o desconto é no ICMS”, explica Flávio Pousada.

Flávio e Ana: profissionais engajados em mostrar para líderes empresariais os atalhos disponíveis para investimentos em projetos artísticos e culturais.

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Carmen PousadaTel.: (11) 3807-2311 (das 14 às 18 horas)Cel.: (11) 9272-1303Email: [email protected]

Serviço

U

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20 • CIESP OESTE

claro que você ainda se lembra – sem saudade al-guma, provavelmente – de

quando ficava um tempão tentando carregar uma página da Internet com um acesso discado via modem de 56 kbps. Essa dor de cabeça já é coisa do passado, mas o fato é que os atuais links de alta velocidade, imprescindíveis hoje para o envio e recebimento de informação, se de um lado resolveram o problema de acesso à rede, de outro ajudaram a disseminar o terror dos usuários de micro: a contaminação por vírus.

“Para evitar a perda ou roubo de informações, é importante as empresas investirem na segurança de dados, adquirindo softwares e antivírus oficiais”, avisa Márcio Szal-ma, diretor da MM Tech Informática, empresa conveniada ao CIESP Oeste. E ele vai além: “só isso não basta, é preciso a manutenção periódica para que as máquinas tenham um rendimento satisfatório”.

Com técnicos especializados, a MM Tech presta serviços de manutenção por contrato, criando uma relação de confiança com a empresa e seus usuários. “Assim,

conveniados

Sem medo de vírusA MM Tech Informática, empresa da região, presta serviços de

manutenção de rede de computadores sob medida para as

necessidades de cada empresa associada ao CIESP Oeste,

minimizando riscos de defeitos e contaminação por vírus.

fica mais fácil constatar onde estão os problemas, ajudar a implementar novas políticas de segurança e pro-dutividade e sugerir atualizações ou aquisição de novos equipamentos”, explica Szalma.

Num mundo de negócios cada vez mais informatizado, Marcio Szalma, diretor da MM Tech, aposta em parcerias com a indústria.

MM Tech InformáticaTel.: (11) 3644-3742Cel.: (11) 9183-9984Email: [email protected]

Serviço

Com 128 anos de história, a Banda Operária da Lapa recebe o apoio do CIESP Oeste. A Distrital organizou no início de março um coquetel para festejar a criação do Grupo Gestor da banda e apresentar o site que conta sua trajetória centenária.

No aniversário de São Paulo, em janeiro, a entidade patrocinou a apresen-tação da banda no Memorial da América Latina. O espetáculo contou com a participação da sambista Yara Marques como solista convidada, ao lado dos 26 integrantes da banda, cujo repertório é formado por sambas, boleros, valsas e marcha rancho, além de ritmos como dobrado e marcha militar.

Vamos ver a banda passar...

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Apresentação da Banda da Lapa e da cantora Yara Marques no aniversário de São Paulo, em janeiro, levou grande público ao Memorial da América Latina.

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Você segurado, conta com mais duas novas filiais:

novidades

NA TELINHAQuem visitar a sede do CIESP

Oeste, no Alto da Lapa, vai perceber de cara a novidade: logo na entrada do prédio, uma TV de plasma traz informações importantes para os visitantes, como detalhes sobre o tra-balho da entidade, eventos, relação dos diretores e conselheiros, além de notícias em geral. A TV CIESP Oeste já está no ar e seu conteúdo será renovado constantemente, com o intuito de informar e entreter quem passar pela sede.

CARRO NOVOA Distrital fechou uma parceria

com a GM, por meio da concessio-nária Caltabiano Pacaembu, para que os associados possam comprar carros da marca com descontos de fábrica. “Os preços dos veículos saem, em média, 6% abaixo do preço das lojas”, diz o gerente de vendas da Caltabiano responsável pelo pro-jeto, José Neto de Lima. Para mais informações sobre a parceria, basta ligar para o CIESP Oeste – tel.: (11) 2894-9606.

OFERTAS ESPECIAISOutra vantagem para o asso-

ciado será o hot site exclusivo para a compra de eletrodomésticos e eletroeletrônicos que está sendo desenvolvido pela Fast Shop. O site disponibilizará produtos com descontos de 5 a 40%. O portal do CIESP Oeste (www.ciespoeste.org.br) terá um link para o hot site. “Os produtos serão entregues sem taxa em qualquer ponto do País”, explica Rafael Scaramucci, do Departamento Corporativo da Fast Shop.

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tecnologia

Contabilidade digitalQuem ainda não se adaptou às exigências impostas pelo Sistema

Público de Escrituração Digital terá de correr. Prestar contas ao Fisco

eletronicamente demanda uma reorganização contábil e fiscal e as

consultorias especializadas são poucas para atender à demanda.

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Fábio Ferreira e equipe da AlldoraTecnologia: Distrital Oeste atenta para novos serviços voltados aos interesses finan-ceiros dos associados.

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om a entrada em vigor das novas etapas do Sistema Público de Escrituração Di-

gital (SPED) - Escrituração Contábil Digital (ECD) e Escrituração Fiscal Digital (EFD) - e ampliação de seto-res que devem emitir a Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), profissionais das áreas de tecnologia e contabilidade temem que não seja possível atender à grande demanda de empresas que ainda não estão preparadas para trabalhar no novo formato. “Os pro-fissionais especializados são poucos e o trabalho é demorado”, diz Oestes Marques Costa Júnior, diretor da All-dora Tecnologia.

Há mais de dois anos investindo na capacitação profissional e em tecnologia específicos para esse tipo de serviço, a Alldora firmou uma parceria com o CIESP Oeste para atender aos associados. Em fevereiro, a Distrital organizou um seminário para tirar dúvidas sobre o assunto.

“A adaptação ao novo modelo exige que a empresa esteja totalmente organizada e tenha sistemas de infor-mática adequados para trabalhar nos novos padrões”, explica Fábio Melo, da área comercial da Alldora.

A empresa trabalha com solu-ções da Mastersaf, nome de peso na área de informática. “Os serviços ofe-recidos incluem desde a consultoria sob medida para a aptação ao novo modelo até a instalação e manuten-ção das ferramentas necessárias”, explica Oestes Costa Júnior.

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artigo

Geraldo Alckminé Secretário de Desenvolvimento do Estado de São Paulo

m tempos de crise mundial, São Paulo promove ciência, tec-

nologia e inovação para desenvolver a economia e aumentar

a competitividade da indústria paulista. Uma das ferramentas

usadas pelo Governo do Estado é a implantação do Sistema Paulista de

Parques Tecnológicos (SPTec), integrando diversos empreendimentos.

O objetivo dos Parques Tecnológicos é transformar conhecimento em

riqueza, aproximando o setor produtivo de centros de pesquisas e uni-

versidades, em ambiente propício ao crescimento de empresas de base

tecnológica.

Como incentivo, o governador José Serra promulgou o decreto Pró-

Parques, para permitir a utilização de créditos de ICMS por empresas

inovadoras que se instalem em Parques Tecnológicos.

Seis parques já estão pré-credenciados pela Secretaria de Desenvolvi-

mento. Ficam em São José dos Campos, Sorocaba, São Carlos, São José

do Rio Preto, Campinas e Piracicaba. Outras dez iniciativas estão sendo

acompanhadas por nossos técnicos, inclusive o Parque Tecnológico da

Zona Oeste de São Paulo, no Jaguaré, a ser instalado em terreno de 40

mil metros quadrados cedido pelo Governo do Estado, ao lado do campus

principal da USP, do IPT e do Ipen.

Um bom exemplo da ação da administração estadual é a parceria que

acabamos de firmar para criar o primeiro laboratório de porte do País para

o estudo e o desenvolvimento de estruturas leves, que será instalado no

Parque Tecnológico de São José dos Campos. Beneficiará diversos setores

industriais, notadamente empresas localizadas naquela região.

A iniciativa é importante para contornar a crise econômica e retomar o

crescimento da indústria, inclusive a aeroespacial. Investir em pesquisa

é acreditar no potencial humano. No mundo moderno, desenvolvimento

passa por pesquisa, conhecimento, ciência e inovação tecnológica.

“O projeto estadual de inovação tecnológica na Zona Oeste da capital passa pela implantação do Pólo do Jaguaré”

Para desenvolver SPE

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