ciclo mania

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Red Bull Rampage NOVA SAFRA DE FREERIDERS EM 2012 Cape Epic ULTRAMARATONA SUL-AFRICANA Lance Armstrong ENTREVISTA EXCLUSIVA Rota da Seda ECOCICLISMO DE LONGA JORNADA WWW.CICLOMANIA.COM.BR

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Revista Bicicleta

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Red Bull Rampage

NOVA SAFRA DE FREERIDERS EM 2012

Cape EpicULTRAMARATONA SUL-AFRICANA

Lance ArmstrongENTREVISTA EXCLUSIVA

Rota da SedaECOCICLISMO DE LONGA JORNADA

WW

W.C

ICLO

MAN

IA.C

OM

.BR

ciclomania_2

05_Rota da Seda

ÍNDICE

ciclomania_3

08_Cicloturismo

10_Red Bull Rampage16_Categoria Downhill

18_Entrevista com Lance Armstrong22_Destaque BMX

24_Cape Epic Ultramaratona28_Eventos

29_Saúde

08 10 18

22 24

A revista Ciclo Mania tem como eixo principal de abordagem as relações entre a bicicleta, o ciclista e o ciclismo em suas diversas modalidades. Agregar e interagir com as bicicletarias, clubes e associações de ciclistas, as indústrias de peças e bicicletas. Com destaque para os benefícios do uso da bicicleta, para o indivíduo, a sociedade e o meio- ambiente.

Tem por objetivo incentivar e despertar o uso da bi-cicleta como meio de transporte, diversão, e atividade física. Disponibilizar informações e novidades que en-volvem a esfera da bicicleta a todos os seus usuários: homens, mulheres, crianças, profissionais, amadores e iniciantes, de todas as classes sociais e rodas da vida.

Registrar e divulgar eventos de âmbito regional, na-cional e internacional. Promover e fomentar a intera-tividade ao meio, e o uso da bicicletacomo um trans-porte saudável, econômico, rápido, e ecologicamente correto seja em qaulquer lugar do mundo.

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EDITORIAL

A expedição de bicicleta ao longo da Rota da Seda, que visa explorar e defender a conserva-ção transfronteiriça como uma força para a paz. Kate e Mel são duas mulheres, a equipe de estilo alpino que irá circular mais de 15.000 quilômetros através das montanhas e desertos áridos despedaçados que abrangem a Rota da Seda da Europa à Ásia. Ao longo do caminho, vamos usar nosso treinamento científico, desenvolvimento ambiental e sustentável para investigar os impactos naturais e sociais existentes nas transfronteiriços áreas protegidas. O objetivo é aumentar a conscientização sobre preservação do meio ambiente através das fronteiras como um esforço de construção da paz em regiões selvagens da montanha ao longo da Rota da Seda, e além. Durante milênios, a Rota da Seda tem sido um fluxo dinâmico de pessoas, produtos e idéias entre o Oriente e o Ocidente. Hoje, liga os países com frontei-ras demarcadas com base na política, em vez de limites naturais ou culturais. Mas os ecos-sistemas alpinos ao longo da Rota da Seda, cuja montanha geleiras sustentam vastas popu-lações, desafiar as linhas arbitrárias e fragmentar-los em mapas. Os esforços de conservação, então, deve transcender as fronteiras para ser sustentável em escalas ambientais e humanas.

Rota da Sedatexto e fotos _ KATE HARRIS

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10 meses, 10 países, 10.000 km de ciclismo Rota da seda, deFeNdeNdo a coNseRvação atRavés das FRoNteiRas em

deseRtos e moNtaNhas ao loNgo do camiNho.

ECOCICLISMO

TERRENO ACIDENTADO

Estamos em um terreno muito acidentado. Esta é a constatação de que Melissa, Ben e eu temos em nosso primeiro dia de uma expedição de bicicleta 123-dia ao longo do emaranhado de trilhas que compõem a Rota da Seda, no noroeste da China. Antes que o dia é feito, conseguimos cobrir menos de 30 quilômetros, que produz cerca de feridas retorcidas. Como explo-radores wannabe jovem que gostaria que habitavam um mundo onde os mapas ainda tinha espaços em branco, as três de nós viemos para a China para de-liberadamente perder-nos ao longo da Rota da Seda infame ainda geografi camente intangível. Durante quatro meses, pretendemos viver como nômades, enquanto explora cerca de 5.000 quilômetros de es-tradas rachadas e quebradas da China de volta, refa-zendo uma seção resumida do famosa Rota da Seda através das regiões autónomas de xinjiang e Tibet. E, enquanto Marco Polo contou com camelos e carava-nas, optamos pela liberdade em duas rodas.No segundo dia, começamos subindo Tiger Pass, com 4.280 metros de uma estrada que switchbacks para milhas e milhas através carrancuda, picos cobertos de neve. A temperatura despenca com cada metro de elevação adquirida, e em breve os nossos rostos são mascarados sob uma pasta congelada de suor e ranho. O vento apanha na proporção da altitude, que vem com presas.

ESTRADAS INTERMINávEIS

O tom das inclinadas estrada, e nós giraramos os pedais em um ritmo furioso para manter a nós mes-mos, os nossos 80 quilos de alimentos, água, equipa-mentos de camping, roupas e peças de bicicletas de reposição movendo em câmera lenta. Antes desta viagem, compromissos escolares e de trabalho nos deixou com tempo escasso para treinar, mas encara-mos alguns dos terrenos mais torturante na Ásia.As três de nós são veteranas de passeios de longa distância de cicloturismo na América do Norte, e es-tamos apostando na aptidão residual de aventuras anteriores. Nosso treinamento para a China consistia

inteiramente de um regime rig-oroso de engorda em antecipação. Essas calorias armazenadas nos servirá bem mais tarde, mas por agora, lutando para o Tian Shan Montanhas, qualquer excesso de peso só agrava a nossa falta paté-tica de resistência.Marco Polo levou a abordagem ao extremo, não que ele tinha muita escolha. Na idade de 17 no ano de 1271, Marco fugiu a familiari-dade da Itália para a Ásia distante, onde ele encantou Kublai Khan em nomeá-lo como um diplomata, um papel com os deveres que en-volveu missões exploratórias para destinos longínquos, ao longo da Seda estrada para os próximos 24 anos. A partir do Mar Mediterrâ-neo para a China e todo o Oriente Médio, norte da Índia, Afeganistão, Paquistão, xinjiang e partes do Tibete, a Rota da Seda era o fl uxo de produtos, pessoas e idéias ao longo de uma divisão de fl uxo metafórico com uma miríade de afl uentes. Muito com o mesmo es-pírito, ou para que racionalizou a nossos pais, preparando-se para a Rota da Seda era impossível, injus-tifi cada e, pior, a própria antítese da aventura. Isto signifi ca intencio-nalmente desorientador-nos em lugares distantes da China e dos povos, engolindo ar para o jantar e engolir areia para a sobremesa, e queimando o músculo ao osso com nossos pulsos batendo ao ritmo de adrenalina altitude, e a própria vida ao longo da Rota da Seda andares ...

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KATE vIAjANdO NA ROTA dA SEdA(EuROpA)fOTO: ALAN BRANTON

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vALE EuROpEupOR AdRIAN fRONZER

É uma maneira muito saudável, econômica e ecológi-ca de se fazer turismo.A bicicleta causa uma ligação quase que mágica com as pessoas, pois a recepção dada a um cicloturista é mais calorosa do que se o viajante chegasse em outro meio de transporte. Outro fator importante no ciclo-turismo é o conhecimento que se adquire de outras culturas e costumes das cidades visitadas. Para prati-car esta modalidade é necessário algumas precauções para não sofrer contratempos na estrada.O tipo de bicicleta utilizada para uma viagem, deve ser além de confortável, forte e em bom estado, deve permitir que se percorra qualquer tipo de piso, ou seja, asfalto e terra. A bicicleta necessita de revisões periódicas, no mínimo uma vez por mês, devendo o cicloturista ter noções básicas de como montá-la e desmontá-la, aprender a trocar ou consertar a corr-ente, regular freios e troca marchas. Até algum tempo atrás o costume e a cultura de pedalar, no Brasil esteve ligado às pessoas que não possuem automóvel, uma classe mais humilde. Hoje diversas classes sociais fazem uso da bicicleta como meio de transporte, fugindo do trânsito caótico nas grandes cidades.

PAÍSES APOIAM O CICLOTURISMO Em alguns países, como a Holanda, são oferecidas óti-mas condições para o desenvolvimento deste esporte ou atividade física. Além de ciclovias, transporte com ônibus adaptados, estacionamentos próprios para bi-cicletas, entre outros.Há duas modalidades básicas de cicloturismo: de forma autônoma e com suporte. Viajar com autono-mia pode ser praticado tanto solitariamente como em grupo. Nesta modalidade a(o) viajante leva consigo tudo o que precisa na viagem, normalmente nas bol-sas específicas para bicicleta chamadas alforjes.

Na modalidade com suporte, geralmente a(o) viajante contrata o serviço de uma operadora, que organiza o roteiro, hospedagem e alimentação, normalmente trans-porta os pertences da(o) viajante e oferece serviço de guia.

DICAS PARA vIAgENS

Um bom planejamento é essen-cial para a primeira cicloviagem. Dependendo do teu preparo físico de 100 a 120 km por dia é um bom referencial. Mas isso em asfalto ou em estrada de terra “batida” – e com altimetria “não desumana”.Na terra, depende essencialmente do tipo de piso e da altimetria. Tem percursos que é possível pedala somente uns 30km num dia.Lá na Canastra, para subir pelo lado de São Roque de Minas, com todo aquele “areião” vai andar muito pouco.Sobre a bike, você já tem? O que está andando de finais de semana é na bike que pretende fazer a via-gem?Não faça uma cicloviagem em uma bike que não esteja acostumada a andar. Você precisa estar muito bem adaptada à bike.

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CICLOTURISMO

o ciclotuRismo é uma FoRma de tuRismo que coNsiste em viajaR utilizaNdo como meio de tRaNspoRte uma bicicleta.

O mundo em duas rodasmatéria_ALINECuNHA

Mais uma vez o Red Bull Rampage superou todas as expectativas. Não pelas loucuras dos freeriders, mas pelo público presente. Neste ano tivemos de tudo, familiares dos pilotos, toda imprensa do mundo das bikes e os fãs misturados com turistas. Pois é, a or-ganização do evento disponibilizou um serviço de transporte, saindo da cidade de Virgin até a reserva Kolob, pois a chegada até o local era um verdadeiro off road. Só para vocês terem uma idéia, ninguém ficava nos hotéis. Diversos acampamentos foram armados nas montanhas, como se fosse um Tour de France, cada um pegava o seu lugar como se fosse um camarote. Quando acabava um dia de competição, rolava umas festinhas nos Box`s dos pilotos comemorando o Hal-loween. Eram poucos pilotos que voltavam para ci-dade, muitos ficavam por ali mesmo curtindo cada minuto do evento.

Red Bull Rampage

Nova saFRa de FReeRideRs em 2012

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COMPETIçãO

As regras da competição são simples. Existe uma linha que todos devem seguir, mas qualquer um pode mudar de planos no decorrer da descida. O pai do freeride mundial, Wade Simmons, foi o primeiro a partir para o qualify. Sua descida foi a mais rápida do dia e suas aterrissagens foram perfeitas – sem perder o equilíbrio, agressividade e ao mesmo tempo a classe de um grande freerider. Com esta descida todas as estratégias dos pilotos mudaram. O campeão do ano passado Cedric Gracia, mudou de planos em cima da hora e fez uma descida impecável. Impressionando mais uma vez seus fãs que de-liravam sem parar. No decorrer da competição outros pilotos fizeram suas descidas perfeitas, mas nada de extraordinário para os jurados. Até que o inglês Gee Atherton desceu e impressionou a todos, suas mano-bras foram de alto nível e sua linha a mais ainda.

REd BuLL RAMpAgE 2012 pILOTO: KyLE STRAIT

LOCAL: vIRgIN, uTAH - EuA

fOTO: IAN HyLANdS

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QUEM fICOU DE fORA?

Tivemos este ano pilotos de países que dificilmente aparecem no cenário mundial das bikes, representan-do suas nações como uma grande guerra. O simples fato deles estarem presentes já quebrou a hegemo-nia das maiores potências do freeride mundial: USA e CAN. Muitos pilotos famosos ficaram de fora por vários mo-tivos. Mas o fato lamentável ficou pela Kona, o piloto Carlin Dunne estava esperando o quadro novo que segundo o patrocinador estava a caminho, mas não deu tempo e ele ficou de fora. Assim como um dos grandes ícones do freeride mundial, Robbie Bourdon. Uma pena.Com o primeiro round concluído, muitos pilotos ten-taram o impossível para uma possível classificação às finais. Shaums March quebrou o pulso na sua segunda descida e Gareth Dyer uma das espinhas dorsais. An-drew Shandro também caiu no segundo round. Tyler Klassen em uma das suas aterrissagens acabou quebrando o pé e ficando de fora desta briga. Já o pequenino grande freerider, Josh Bender tentou um drop de 70 pés, aproximadamente 22 metros. Impos-sível de se realizar. Neste drop ele acabou abandonan-do a bike no ar. Não sofreu nada, mas seu ato não foi satisfatório para os jurados. Mais uma vez ele ficou de fora das finais.Outro que deixou muita gente triste foi o campeão do ano passado, Cedric Gracia. Um dos freerider’s mais queridos do público. Ele sofreu uma queda e ficou de-sacordado por 30 segundos. Com este susto ele prefe-riu não seguir adiante na competição. Mike Kinrade entrou no seu lugar por ter ficado em 13ª colocação. O momento mais esperado ficou para o domingo quando os 12 freeriders finalistas subiram no ponto mais extremo das montanhas. Era impossível saber quais manobras eles iriam executar. No ano passado Cedric ganhou a competição por causa do Back Flip, então surgiram os boatos que Mike Kinrade e Thomas Vanderham também tentariam, mas não sabiam aonde e Cameron Zink tentaria um drop com um 360º.

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pILOTO: dAvE WATSONLOCAL: vIRgIN, uTAH - EuA

fOTógRAfO: CHRISTIAN pONdELla

A ordem dos pilotos era conforme a classificação. A pontuação do primeiro round mudou toda a seqüência mais uma vez. Já no segundo era tudo ou nada, os freeriders mudaram suas estratégias fazendo manobras arriscadas. À medida que cada “maluco” descia o público já julgava quem era melhor. Até quando o canadense de BC, Steve Romaniuk de 19 anos da Specialized desceu e deixou todos delirando. Ainda faltavam outros grandes. Gee Atherton fez uma belíssima descida, mostrando que na Inglaterra não tem somente Steve Peat como freerider. Lance Canfield e Thomas Vanderham desceram pressionados a fazerem coi-sas impossíveis e conseguiram.

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Os jurados estavam doidos pelas diversidades das manobras, por eles naquelas montanhas de Virgin já estava decidido o novo campeão.Que nada, o melhor estava por vir. O novo contrata-do da Specialized, Kyle Strait, foi o último a descer e fazer uma linha totalmente diferente dos demais, to-dos esperavam algo inovador. E ele fez! Em um drop misturado com um vôo de 60 pés (18 metros) com um grande “no-hander” concluindo com um “table top one foot” perfeito. Era uma transição que poucos sonhavam em fazer. Depois administrou a sua descida com agressividade e simplicidade para não cair e con-sagrar-se campeão do maior campeonato de freeride do planeta. o Red Bull Rampage conceito foi concebido para ser-vir uma das franjas do florescimento movimento de mountain bike. Havia pilotos - corajoso, orientado e um pouco louco - que foram de uma só vez explo-rando novos terrenos, testando as suas próprias limi-tações e definindo um novo gênero do esporte, e seu estilo de pilotagem não foi representado em tudo na

competição. Freeride mountain bike foi rapidamente evoluindo com cada gota insano e primeira descida, e Red Bull Rampage estava a bordo para ajudar a em-purrar ainda mais difícil.

MARCO NA HISTÓRIA

O evento inaugural foi um marco na história do es-porte e foi seguido por mais três até 2004. Se você ganhou Red Bull Rampage - ou mesmo sobreviveu ao fim de semana com todos os seus ossos intactos - sua reputação como um bad ass em duas rodas era ina-tacável. Ao contrário de eventos com um curso defini-do e obstáculos familiares, Red Bull Rampage deixar os pilotos determinar o seu próprio percurso para baixo falésias traiçoeiras, o mais criativo e arriscado a linha, melhor a pontuação. Depois de 2004, o evento entrou em hiato, mas as memórias - ea reputação - cresceu em escala. A cena competição de mountain bike evoluiu para enfrentar as mudanças no esporte, mas em geral ainda ficou

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para trás o que os pilotos mais progressistas eram capazes. Como os pilotos da competição começou a ficar rotulado em disciplinas separadas - downhill, slopestyle, salto da sujeira - que era o ethos freeride que nivelou o campo jogando. Você precisava de ha-bilidades em todos os aspectos para sobreviver a um longo freeride verdade, e chegou o tempo mais uma vez para provar que tinha as bolas para fazê-lo. Red Rampage Touro fez o seu regresso em 2008 com mais um encontro outro épico dos melhores pilotos de mountain bike do mundo. Quem acreditava que o esporte não poderia progredir teria comido as suas palavras naquele cume empoeirado próximo Virgin, Utah. Homem-feito “melhorias” enfeitou o local pela primeira vez, mas o objetivo principal permaneceram: encontrar as linhas mais difíceis descer a montanha e montá-los com estilo. Independentemente da sua origem, os pilotos eram todos iguais no topo da mon-tanha; igual no desafio que enfrentou para chegar ao fundo da questão. O próximo evento foi realizado em 2010, pontuada

pILOTO: MIKE KINRAdE

fOTógRAfO: IAN HyLANdS

por de cair o queixo Cameron Zink 360 da off uma queda de 40 metros . Toda vez que a Red Bull Ram-page ocorre, os indivíduos empurrar-se como nunca antes, coletivamente progredir o esporte a um novo nível. O tempo veio novamente: Em outubro 5-7, 2012, melhor mountain bike vai voltar ao sul de Utah para subir o próximo - ou próxima a alguns - os de-graus da escada. Critérios de selecção dos atletas foi anunciada, eo ob-jetivo foi o de recolher o melhor dos melhores, os mel-hores pilotos em muitas disciplinas que possuem as habilidades necessárias para sobreviver no deserto. Zink e Brandon Semenuk, os campeões de 2010 e 2008, será automaticamente colocado no 07 de ou-tubro final. Os 12 melhores finalistas de 2010 são pré-qualificados, dispensado de competir na batalha 05 de outubro de qualificação. Convida para o qualifica-dor vai sair para os 12 pilotos classificados a partir do World Tour FMB , bem como os dois primeiros colo-cados no estilo de montanha, Chatel, em França, em julho. Red Bull Rampage serve como o ponto final.

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2 Estrutura leve, de

alumínio e carbono

1Suspensão traseira,

hidráulica com regulagem de absorvição de impacto

4Pneus largos, desenhados para ter mais aderência ao

solo instável

Celerífero por (Conde Sirvac)

1790 1819

Drasiana de (Kasseler)

1835

Drasiana (Kirkpark Mcmillan)

1861

Drasiana(Pierre Michaux)

1870

Biciclo Inglês(James Starley)

Downhilla mais evoluída

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CATEgORIA

o que ela tem que as outRas Não tem

a evolução

Óculos para proteger os olhos de pedras e poeira

Capacete fechado e resistente a impactos

Colete cervical para proteção do tronco e para manter a coluna ereta

Caneleiras, joelheiras e cotoveleiras previnem de cortes profundos e lesões internas

Luvas especial para firmeza e proteção contra cortes e queimaduras

O protetor cervical, reduz o risco e a gravidade de eventuais danos cervicais em caso de acidente.

5Freio a disco hidráulico, para melhor controle de frenagem e velocidade

3Mega suspensão hidráulica,com regulagem de retorno

e trava, especial para grandeabsorvição de impacto

1884

Kangaroo(Hilman e Herbert)

1960

Caloi 10(Sturmey Archer)

19701969

Mountain Bike(James Scott)

Bike Rigida(Blunt Scott)

Downhill(Darren Barricholy)

1993

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Lance Armstrong é um ciclista ameri-cano, conhecido por ter vencido o Tour de france sete vezes consecutivas (1999-2005), logo após ter-se restabelecido de um câncer. Lance é também fundador da Lance Armstrong foundation, orga-nização que auxilia vítimas de câncer.foto: Austin Seagan

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Nosso enviado especial( Austin Seagan) enviou-nos a entrevista exclusiva feita com Lance Armstrong em sua casa noTexas (EUA), aproveitem.A casa de Lance Armstrong é a única na colina rodeada por muros. Os portões são abertos somente com hora marcada, no final de uma tarde ensolarada e úmida.Pinturas originais, sofá confortável. Lance estã de bermuda e camiseta, descalço. Obriga-nos a tiralo da casa, porquê o Texas não é como Paris, Milão ou New York: aqui o protocolo não conta.

ARMSTRONG, QUANDO DECIDIU CORRER NO GIRO?Na semana passada, mas a idéia foi pensada por um longo tempo. É uma das lamentações de minha carrei-ra. Mas eu adoro a rotina. Venci na França pela primei-ra vez sem passar pelo Giro e por isso não quis alterar um programa já testado. Mesmo na vida sou muito metódico, as mudanças me trazem insegurança.MAS E AGORA?Agora é diferente. Fechar esta lacuna, é o Tour cen-tenário, morei na Itália por quase cinco anos, tenho muitos amigos. Existe uma possibilidade de tornar conhecida na Itália a luta contra o câncer. Portanto, estou realmente feliz.É PARA GANHAR OU APENAS COMO PREPARAçãO PARA O TOUR?Não tenho nenhuma experiência nesta corrida. No outro dia eu conversei com Axel Merckx e fiz um mon-te de perguntas. Estou animado: seguramente vou en-trar para tentar ganhar. Porquê existe a possibilidade de que o Giro seja a única prova de três semanas que estarei correndo. Mesmo hoje, há dúvidas quanto ao Tour. Todos saber da sua importância, mas com os problemas que tenho com os organizadores, jornalis-

tas e torcedores eu poderia distrair-me da missão: con-centrar a atenção do mundo na luta contra o câncer.ENTãO PODERIA NãO IR AO TOUR?Espero que haja uma solução pacífica e diplomática. Antes de anunciar o meu retorno, entrei em contato com a organização, mas ainda não tive resposta. Há uma possibilidade de não ser convidado? Tudo é pos-sível. Eu quero estar em Paris, mas em uma situação de tranquilidade.QUA A RAZãO DA VOLTA AO CICLISMO?Por duas razões. A primeira é que acho que ainda posso ser competitivo no esporte. O segundo, social. Andando de bicicleta posso ser muito mais eficaz na luta contra o câncer. Em julho, assisti o Tour na TV e voltou o desejo. A decisão final veio em agosto, no dia em que fiquei em segundo na prova de mountain bike no Colorado. Aí eu tinha as respostas para o que estava procurando.ENTãO, PORQUê HÁ TRêS ANOS DEIxOU O ES-PORTE?Queria passar mais tempo com meus filhos e decidar mais atenção à fundação. Antes de tomar essa decisão eu pedi a minha família. Se Kristin, minha ex-esposa e meus filhos tivessem colocado um veto, eu teria de-sistido da idéia.Críticos dizem que Don Catlin, o pesquisador que deve assegurar sua transparência não pode ser total-mente independente, porquê você vai pagar-lhe.A equipe vai pagar, não eu. Em matéria de dopagem é uma autoridade com reputação incontestável. Mas vou ser testado pela USADA, WADA, UCI, CIO: eu es-tarei a disposição de todos, a qualquer momento. A WADA veio aqui há dois dias, os resultados serão tor-nados públicos na Internet.

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ENTREvISTA

LANCE ARMSTRONG

Ciclista fala sobre o retorno ao esporte

w

TRANSPARêNCIA TOTAL?Se eu tenho que ser testado todos os santos dias, é difícil cometer irregularidades. Se pedalo no CR tão rápido como antes e subo a montanha como há três anos, a discussão deve terminar aqui, não achas? Mas estou certo que haverão dúvidas, como sempre: “Ok, em 2009 Lance estava limpo, mas no passado?”. Afirmou recentemente: “o ciclismo não deve lamen-tar-se, deve punir os culpados e ir em frente”. APÓS OS MUITOS CASOS DE DOPING NãO PERDE MUITO FÁCIL A CONFIANçA?wÉ verdade, perdeu-se a confiança entre corredores, dirigentes, organizadores, jornalistas, patrocinadores e claro, os fãs. Somos mais testados do que em out-ros esportes. Mais fácil, portanto, ter casos positivos. Gostaria que tivéssemos os mesmos controles que outras disciplinas, mas os jogadores de futebol con-cordam em ser testados como nós?

DEIxE-E FALAR UM NOME: IVAN BASSO.Eu o conheci em 1993. Era muito jovem, um júnior. Tentamos trazê-lo para nosso time. Em 2004 nos tor-namos amigos também devido à doença de sua mãe, que infelizmente o tratamento não teve efeito. Depois veio a Discovery Channel (em 2007), mas ele estava envolvido na Operacion Puerto e não disse nada, en-tão fizemos papel de idiotas. Agora, porém, admitiu sua culpa e pagou por isso. Acho que é hora de correr e deixem-no em paz. Vai correr no Japão e no Giro. Eu o coloco entre os meus favoritos.MARCO PANTANI?Um personagem trágico, um grande corredor, na Itália é uma espécie de ícone. Estilo de vida errado, sempre cercado de más pessoas. A tempestuosa rela-ção que tivemos ele tentou repetidametne costurar, mas nunca conseguimos. Um bom homem com um terrível fim.

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w

ARMSTRONG, ESTÁ PREOCUPADO COM A ECONO-MIA MUNDIAL?Sim. Temos que encontrar novas formas de administrar a economia, não podemos permitir mais oito anos como esse. A economia está no lodo, a imagem dos EUA com-prometida, estamos envolvidos numa guerra que nos custa centenas de milhões de dólares. Falo do Iraque, não da guerra do Afeganistão. Então temos que mudar.É AMIGO DE BUSH, MAS FALANDO COMO UM APOIADOR DE OBAMA.Mas eu nunca disse que sou um democrata… eu gos-to de Obama, mas que McCain. Sei de Busch quando ele era governador do Texas. Acho isso engraçado, mas não concordo com muitas das suas escolhas. Ah, é um discreto ciclista.É VERDADE QUE VAI CONCORRER PARA GOVERNA-DOR NO TExAS?Talvez em 2014. Certamente é algo que tenho em

mente, mas é uma tarefa difícil que requer sacrifícios, como o ciclismo. Novamente a opinião da minha família será decisiva. Uma vez disse que o seu maior erro foi ter assinado com um time francês, a Cofidis.Eu disse brincando, mas eu fiz o jogo sujo: tive diag-nóstico de câncer, começou o tratamento e eu estou errado. O que eles fazem? Rompem o contrato. Me pareceu um jogo simpático.AMA O VINHO: NãO DIZEM QUE O SEU FAVORITO É O FRANCêS?Eu não conheço-os bem, digamos que eu amo o Sas-sicaia e o vinho toscano. Talvez wabra uma garrafa para comemorar a maglia rosa?Talvez. Estou ansioso para chegar o dia da partida, pois eu tenho muita en-ergia acumulada e sonhos para serem realizados.

_Entrevista especial (Austin Seagan) realizada em 02/04/2012 na casa de Lane Armstrong, no Texas .

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Show de BMX no X Games 2012

fOTO: gETTy IMAgES

KEvIN ROBINSON SuBIu pARA SuA SEguNdA MEdALHA dE OuRO dOS X gAMES 2012, COM uMA vITóRIA NO BMX fREESTyLE

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DESTAQUE

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Absa Cape Epic

O Absa Cape Epic começou no dia 25 de março e terminou no dia 1 de abril, na África do sul. Foram, ao todo, 781 quilômetros de prova ao longo de oito dias, com uma média de 100 km cada etapa e ascensão de 16.300 metros (duas vezes a altura do Monte Everest), com muito single track, estradões e trilhas acidentadas. Neste ano 25% das subidas foram por áreas rochosas, que dificultou ainda mais a vida dos atletas. A prova é considerada uma das mais difícil de ultramaratona, o único objetivo dos atletas é dar o melhor de suas forças para completar o percurso, poucos são aqueles que participam para chegar entre os primeiros, não depende apenas dos atletas mas também da mãe natureza.

texto_FABIO PIVA

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ULTRAMARATORA

a coRRida de mouNtaiN bike de ultRamaRatoNa mais televisioNada e desejada de todos os tempos

LARgAdA CApE EpIC AfRICAfOTO: WILLIAN BASTOS

Entre os 1.200 mountain bikers (vale lembrar que esse numero é limitado pelo organização) estavam os campeões e favoritos ao título, 360ne -Songo -Spe-cialized, formado pelo suíço ex - campeão mundial de cross country e medalhista olímpico Christoph Sau-ser, junto ao sul -africano ex -campeão mundial sub-23 Burry Stander, que conquistaram a vitória no ano passado depois de três tentativas frustadas.Outra dupla que merece destaque e também estava na briga do título era a equipe Bulls composta pelos alemães especialistas em provas de etapas Karl Platt e Stefan Sahm, tricampeões da prova. Outra dupla fortíssima que ainda contou com o apoio de seus fãs locais foi a sul-africana 360Life, que acabaram faturan-do uma etapa e se deram muito bem na classificação final. Kevin Evans é um dos sul-africanos mais bem sucedidos no ciclismo daquele país, com vários títu-los nacionais. Sua dupla foi David George, ex-ciclista profissional, três vezes vencedor do Giro del Cabo. Na primeira etapa do ano passado, Evans sofreu um aci-dente e quebrou a clavícula, encerrando as esperan-

ças da equipe naquele ano. A dupla estava realmente no áreo em 2012.Em uma corrida onde os amadores e entusiastas (de 46 países neste ano) tem uma rara oportunidade de correr ao lado com os melhores do esporte e até ce-lebridades. Entre os ilustres presentes: Alain Prost, tetracampeão mundial de formula 1; Joel Stransky, estrela do rugby mundial; Elana Meyer, campeã mun-dial de meia maratona e medalhista olímpica; e a atriz Vanessa Haywood.O Brasil tamém foi destaque. Na nona edição da ul-tramaratona 22 ciclista representaramo páis. Tirando os sul-africanos, os brasileiros formam o sétimo conti-nente em número de participantes, atrás da Aleman-ha (50 atletas), Inglaterra (44), Bégica (41), Holanda (41), Suíça (35) e Austrália (29).Confirmando todo o favoritismo, a equipe 36One-Songo-Specialized foi a grande vencedora desse ano, dano sequência a vitória do ano passado com um tempo total de 31h46min51s. A dupla sul-africana 360Life ficou na segunda colocação geral. seguida

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pela equipe Multivan Merida, com o alemão Hannes Genze e o suíço Kugler ndreas, emterceio Stander e Sauser venceram seis das oito etapas, incluindo a úl-tima etapa. “Nós trabalhamos duro para conquistar o título na geral”, disse Stander. “ Nós nunca iremos diz-er não a oportunidade de ganhar uma etapa. A Cape Epic é uma hisótria. Todo dia é um capítulo que a tor-na tão surpreendente. Agora sabemos que a camisa amarela é nossa”, completou. “Todos os anos, Cape Epic fica mais difícil, a intesidade é muito maior. Nosso equipamento fez uma diferença grande. Cruzando a linha de chegada aqui em Lou-rense Wine Estate é a melhor sensação de toda a se-mana”, finalizou Sauser.A equipe Bulls2, com Thomas Dietsch e Tim Boehme, terminou em quarto luger geral, deixando Alban Lakata e Mennen Robert( Topeak Ergon Racing) em quinto. A equipe Bulls de Karl Platt e Sahm, que ven-ceu a Cape Epic em 2007, 2009 e 2010, terminou na-sexta colocação geral.O segundo lugar mais alto do pódio ficou com os

sul-africanos Evans e George, bem como o melhor re-sultado da hisótria entre os sul-africanos.”Foium final fantástico e especial terminar dessa maneira”, disse George.“ Nós não ganhamos o Cape Epic,mas com esta Cape Epic ganhamos os corações e apoio de toda África do Sul. O apoio e o aplauso que recebemos foram muito especiais” desabafou Evans.A Cape Epic de 2012 foimarcada por muitos acidentes, muitos atletas sairam decepcionados de si mesmos por não conseguirem completar a prova. O sabor da vitória da ultramaratona ficou para os alemães Schih-hauszer Fizer e Schuts Morgaff, como mostra na foto a cima na comemoração. Schuts falou que estava muito feliz por ter consegui-do realizar esse objetivo que é ser o primeiro entre milhares de todoo mundo na ultramaratoda, agora é descansar e se preparar para a próxima competição.

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Eco Bike O evento será realizado no dia 22 de julho, com passeios pelas regiões norte e sul da praia campista. A intenção é fazer com que os moradores da praia e os visitantes tenham informações ambientais enquanto cur-tem as belezas do lugar onde o sol nasce primeiro.Qualquer pessoa poderá participar do passeio, com duração prevista de duas horas, independente da idade. Basta comparecer ao stand da secre-taria, de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h, informar o nome e a idade. A inscrição estará aberta a partir de segunda-feira (2) de janeiro.

SP by BikeO Shopping SP Market promove no dia 18 de março o 1º SP by Bike. A participação é aberta a todos os interessados com mais de 12 anos de idade. Limitado a 200 inscritosAs inscrições podem ser feitas de 03 a 17 de março, em posto localizado no Shopping, mediante o pagamento da taxa de R$ 20,00. Os inscritos receberão uma buzina para bicicleta do tipo trim trim.O evento tem inicio às 8h e a saída para o passeio às 9h. Uma arena mon-tada no estacionamento do shopping, onde se dará a saída e a chegada da prova, oferecerá toda a estrutura necessária aos inscritos. No local hav-erá uma tenda para entrega dos kits de participação, contendo camiseta, bolsinha para guidão, passagem de trem CPTM e garrafa d’água. As de-mais tendas irão oferecer vários mimos aos participantes, como frutas e sucos, massagem e recreadores para entretenimento das crianças.

Copa Cemil de Ciclismo É isso aí galera do ciclismo. Vamos treinar forte. Afinal no próximo dia 27 de maio teremos A Corrida Ciclística do Milho. Prova que vale como quarta etapa da Copa Cemil de Ciclismo 2012. Será uma prova de circuito pela Avenida Getúlio Vargas, no coração da cidade de Patos de Minas.A expectativa é muito grande. A concentração está marcada para a partir das 8h da manhã para todas as categorias. A largada será a partir das 9 horas. O valor da inscrição é R$ 25,00 para qualquer categoria. Para fazer sua inscrição, clique aqui.

EvENTOS

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Fique ateNto e se iNscReva paRa paRticipaR dos eveNtos ciclísticos mais pRoXimos da sua Região

Vamos pedalar?

dicas de saude com o tRiatleta, ultRamaRatoNista vegaN daNiel meyeR

Suplementos esportivos podem ser úteis depen-dendo do caso, mas não são de forma alguma uma necessidade! É possível sim, para atletas de endur-ance veganos, amadores ou profissionais, atingirem excelentes níveis de desempenho esportivo com uma dieta vegana simples, barata e variada. Com exceção à vitamina B12, nenhum outro nutriente precisa ser suplementado, nem a tão badalada e comentada proteína, pois uma alimentação vegana supre com excelência nossas demandas por aminoácidos, sem qualquer necessidade de combinações mirabolantes de alimentos. Em mais de 7 anos como triatleta e ul-tramaratonista vegano, utilizei suplementos proteicos por pouquíssimos meses. Meu estilo de vida simples e tranquilo, definitivamente não demanda a utilização de qualquer tipo de suplemento salvo a vitamina B12 que não pode ser encontrada em alimentos de ori-gem vegetal não fortificados.

Em termos gerais o foco dos atletas de endurance veganos ou não deve ser em manter uma ingestão elevada em carboidratos, moderada/baixa em proteí-nas e baixíssima em gorduras. O interessante é que uma dieta vegana natural possui exatamente essa configuração de macronutrientes. Minha dica para atletas de endurance é a seguinte, abandone o máximo possível os alimentos industri-alizados e sempre que possível, compre a matéria-prima e cozinhe em casa, será sempre mais barato e saudável. Abuse dos cereais integrais, frutas, legumes e verduras, manere nas nozes, sementes e castanhas e reduza ao mínimo o consumo dos óleos. Esse é o caminho para a aquisição de um corpo magro, forte e resistente, que é a base para o sucesso em provas de endurance.É importante entender que uma alimentação equili-brada e saudável não significa necessariamente, que você tenha que se abster de tudo que é industrializa-do, processado ou refinado. Existe espaço para todos estes alimentos dentro de uma dieta balanceada. Se você conseguir se abster de tudo isso, muito bom! Mas sabendo incluir os alimentos industrializados, em minha opinião, não haverá prejuízo para sua saúde e desempenho esportivo. Eu por exemplo, consumo alimentos refinados como macarrão, farinha de trigo e açúcar, mas de forma planejada, em geral utilizo açúcar refinado somente nas preparações de final de semana, onde dou uma relaxada na alimentação.Se você está procurando a melhor relação entre custo e benefício, foque toda sua atenção e dinheiro, na ali-mentação e não na suplementação.

fOTO: CESAR CARvALHO

SAÚDE

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Alimentação veganatexto_ANA PAULA

EDITOREverton Menezes

ASSISTENTE EDITORIALSalete Lohn MenezesVilmar Antonio menezesAline Menezes

COLAbORADORESAna Julia Urias Santos Araujo - UNITAUAntônio José Leal Costa - UFRJBernardo Friedrich Theodor Rudorff - INPECarlos Rogério de Mello - UFLACecília Pescatore Alves – UNITAU/PUC/SPCélia Regina Gançalves e Silva - UNITAUEdson Rodrigues - UNITAUFábio Cesar da Silva – EMBRAPA/UNICAMPGetúlio Teixeira Batista - UNITAUJoão Andrade de Carvalho Júnior- UNESPJoão Carlos Nordi - UNITAU

REvISãOCarolina Farinha

PROjETO gRáfICOACOM/ACI

EDITORAçãO ELETRôNICAJéssica Marcon

ENDEREçO PARA CORRESPONDêNCIARevista BiociênciasPró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduaçãoRua Visconde do Rio Branco, 210, CentroCEP 12020-040 Taubaté-SPtel/fax: (12) 3632.2947e-mail: [email protected]

A revista Ciclo mania, com periodicidade mensal, é publi-cada pela ECCO Editora e Indústria Ltda.

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EXPEDIENTE

Marcos Abreucircuito cross country

Bauru Spfoto: joão paulo

www.ciclomania.com.brANO 13 - NÚMERO 141 - R$ 12,90