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Relatório e Contas 2007 Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho, E.P.E.

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Relatório e Contas

2007

Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho, E.P.E.

RELATÓRIO E CONTAS 2007

Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho E.P.E. 2

ÍNDICE

1. Mensagem do Conselho de Administração .......................................................................................... 3 2. Apresentação ............................................................................................................................................ 7

• Enquadramento do CHVNG/E.............................................................................................. 10 • Missão........................................................................................................................................ 11 • Valores e Princípios ............................................................................................................... 12 • Objectivos ............................................................................................................................... 12

3. Órgãos sociais.......................................................................................................................................... 13 4. Estrutura organizacional ....................................................................................................................... 14 5. Actividade global em 2007 ................................................................................................................... 15

• Evolução do movimento assistencial e indicadores ........................................................ 16 • Indicadores de recursos humanos .....................................................................................20 • Análise económico-financeira..............................................................................................23 • Principais investimentos .......................................................................................................30

6. Perspectivas para 2008.........................................................................................................................32

• Actividade global ....................................................................................................................33 • Principais investimentos ......................................................................................................34

7. Proposta de Aplicação de Resultados.................................................................................................36 8. Demonstrações Financeiras .................................................................................................................38

• Balanço Analítico ....................................................................................................................39 • Demonstração de Resultados............................................................................................... 41 • Demonstração de Resultados por Funções .......................................................................43 • Demonstração de Fluxos de Caixa......................................................................................44 • Anexo à Demonstração dos Fluxos de Caixa ....................................................................45

9. Anexo ao Balanço e Demonstração de Resultados...........................................................................46 10. Certificação Legal de Contas...............................................................................................Doc. anexo 11. Relatório e Parecer do Fiscal Único ...................................................................................Doc. anexo

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Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho E.P.E. 3

Mensagem

do Conselho de Administração

O Decreto-Lei nº 50-A/2007, de 28 de Fevereiro de 2007, cria o Centro Hospitalar de

Vila Nova de Gaia / Espinho e aprova os seus estatutos. Concluiu-se, assim, a 31 de Dezembro

passado, o primeiro exercício de actividade do Centro Hospitalar de Vila Nova de

Gaia/Espinho, EPE, reportado a 10 meses, como Entidade Pública Empresarial constituída pela

fusão do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia e do Hospital de Nossa Senhora da

Ajuda/Espinho, entidades anteriormente integradas no Sector Público Administrativo.

É esta a oportunidade de balanço e reflexão sobre o passado das Instituições que

orgulhosamente deram origem a esta nova entidade jurídica, o presente reflectido no

Relatório e Contas que ora apresentamos e o futuro que se afigura auspicioso de maior

afirmação do Centro Hospitalar no seio da rede de cuidados de saúde da região e do país.

O ano de 2007 é sinónimo de celebração de nascimentos mas também constitui

oportunidade de regozijo e recordação de alguns momentos marcantes que fizeram deste

Centro Hospitalar a realidade de hoje, a saber:

− 90º Aniversário do início de actividade do Sanatório Marítimo do Norte (futuro local do

Centro de Reabilitação Física do Norte)

− 60º Aniversário do início de actividade do Sanatório D. Manuel II (actual unidade I)

− 50º Aniversário da inauguração em 1957 do Hospital de Nossa Senhora da Ajuda (actual

unidade III localizada em Espinho);

− 30º Aniversário da criação em 1977 do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia, por

incorporação do Hospital Eduardo Santos Silva (ex-Centro Sanatorial D. Manuel II), o

Hospital Distrital de Vila Nova de Gaia – Comendador Manuel Moreira de Barros (actual

unidade II) e do Sanatório Marítimo do Norte (actualmente);

− Criação do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia / Espinho, EPE.

RELATÓRIO E CONTAS 2007

Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho E.P.E. 4

Este último marco – de 2007 – significa a inauguração de um novo ciclo de funcionamento,

organização e gestão desta Instituição como Entidade Pública Empresarial, modalidade

autónoma de organização institucional do Sector Público estatal, dotada dos adequados meios

de gestão empresarial para a melhor prossecução dos seus objectivos no seio do Serviço

Nacional de Saúde.

O Plano Estratégico 2007/10 desenhado por este Conselho de Administração e

oportunamente apresentado à Tutela, apresentava a empresarialização deste Centro

Hospitalar como um passo instrumental decisivo para a prossecução dos objectivos e

concretização das diversas acções previstas no mesmo, quer pela importante dotação de

capital aportado – 80 milhões de Euro em 3 anos – aliás indispensável para a renovação mínima

das degradadas e inadequadas infra-estruturas que sustentam o funcionamento desta casa,

quer pela possibilidade de implementação de uma nova estrutura organizacional sustentada em

pilares de autonomia e responsabilização dos seus profissionais e a indispensável

flexibilização nas formas de contratação e remuneração dos mesmos.

Já no início de 2008, foi reconfirmado o posicionamento actual e futuro desta instituição

no seio da rede hospitalar nacional, com a classificação de Serviço de Urgência Polivalente na

Rede de Referenciação de Urgência/Emergência e a recente aprovação do perfil assistencial,

área de influência e dimensão do Novo Hospital de Gaia.

Este foi de facto um ano de consolidar estratégias e lançar pilares para o futuro.

O anúncio de edificação de um novo Hospital não invalida a atenção que deve ser dada às

necessidades imperiosas de renovação dos espaços físicos deste Centro Hospitalar que serve

diariamente milhares de pessoas e que deve prosseguir a sua busca da excelência. Assim,

iniciaram-se os necessários processos conducentes a esta renovação, cujo efeito é já visível

um pouco por todo lado e que se manterá, de forma decisiva, ao longo do corrente ano. É este

o momento para afirmar a vontade do Conselho de Administração em procurar minimizar os

efeitos desta remodelação no regular funcionamento dos serviços permitindo, com os

condicionalismos evidentes, o exercício tranquilo das suas nobres tarefas.

RELATÓRIO E CONTAS 2007

Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho E.P.E. 5

Mas as propostas de alteração não se confinaram às estruturas e aos investimentos

adjacentes em equipamento hospitalar.

A gestão organizacional também sofreu alterações: foi elaborado, discutido e aprovado

um novo Regulamento Interno, que procura reflectir uma nova forma de organização dos

serviços clínicos e não clínicos, plasmada no novo organograma do Centro Hospitalar.

Cumpre salientar a criação de seis Unidades de Gestão Integrada, como forma de gestão

e agrupamento dos diversos serviços clínicos, constituindo um adequado nível intermédio de

autoridade e responsabilidade, delegada directamente pelo Conselho de Administração nos

membros dos respectivos Conselhos Directivos, aproximando a gestão clínica dos seus

intervenientes directos.

De referir ainda a criação, nas áreas de apoio clínico, das unidades de Cirurgia de

Ambulatório e de Cuidados Continuados, duas novas áreas enquadradas nos desenvolvimentos

mais actuais de prestação de cuidados, respondendo a necessidades das populações e

respondendo à dinâmica da humanização das instituições de saúde.

Prosseguirão ao longo de 2008 os desenvolvimentos da estrutura organizativa que

queremos implementar.

Quanto à situação económico-financeira do período em análise, destaque para o equilíbrio

já obtido e que se evidencia por um Resultado Antes de Impostos positivo, pese o facto do

Resultado Operacional ainda se apresentar negativo em 2,4 milhões de Euro.

Acreditamos que as medidas entretanto implementadas permitirão que o próximo

exercício económico apresente já um Resultado Operacional positivo, tal como consta do

Orçamento 2008.

Neste momento de reflexão e de leitura do passado, mas sempre com o olhar no futuro, é

da mais integral justiça prestar o nosso público agradecimento pelo apoio e a confiança

manifestada pela Tutela, em particular do Conselho Directivo da ARS Norte, para que todo

este processo se concluísse em tão curto espaço de tempo e permitisse realizações descritas.

RELATÓRIO E CONTAS 2007

Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho E.P.E. 6

As interrogações – e a necessidade de lhes dar respostas – continuam. Contamos com todos os

nossos profissionais para que o Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho seja um motor

e um paradigma de construção e de resposta.

O Conselho de Administração

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Apresentação

O Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/ Espinho, EPE, foi criado pelo Decreto-Lei nº50

– A/2007, de 28 de Fevereiro DE 2007, por fusão do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia

e o Hospital Nossa Senhora da Ajuda de Espinho, com natureza de Entidade Pública

Empresarial.

Quanto ao perfil assistencial e diversidade da oferta de serviços o CHVNG/E, como

Hospital Central, tem todas as valências básicas, intermédias, diferenciadas e, praticamente,

todas as altamente diferenciadas.

O CHVNG/E tem instaladas algumas valências altamente diferenciadas que são consideradas

como referência na Zona Norte e que lhe permitem assegurar integralmente o funcionamento

de um Serviço de Urgência Polivalente, de acordo com os requisitos legais.

� Este Centro Hospitalar é constituído por quatro unidades localizadas nos

concelhos de Vila Nova de Gaia e Espinho:

• A Unidade I denominada de Hospital Eduardo Santos Silva, antigo Sanatório D.

Manuel II, propriedade do Estado, está localizada no Monte da Virgem, em Vila Nova

de Gaia. É constituída por uma estrutura pavilhonar, afectos uns à prestação de

cuidados em regime de internamento, ambulatório e meios complementares de

diagnóstico e outros a serviços de apoio.

Quatro dos pavilhões existentes albergam a grande maioria das especialidades

Médico-Cirúrgicas e o Serviço de Urgência.

Os pavilhões estão implementados numa área de cerca de 21 hectares.

• A Unidade II, Hospital Comendador Manuel Moreira de Barros, antigo Hospital

Distrital de Vila Nova de Gaia, propriedade da Santa Casa da Misericórdia de Vila

Nova de Gaia, está localizada a cerca de três quilómetros do Hospital Eduardo Santos

Silva, na Rua Francisco Sá Carneiro.

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Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho E.P.E. 8

É um hospital monobloco onde se encontra instalado o Serviço de Ortopedia, o

Departamento Materno-Infantil com os Serviços de Obstetrícia/Ginecologia,

Pediatria, Neonatologia e Cirurgia Pediátrica e ainda o Bloco Operatório de apoio.

• A Unidade do Hospital de Dia de Psiquiatria, localizada a mais de dois quilómetros

da Unidade I, na Avenida da República, em Vila Nova de Gaia, está instalada num

edifício onde funciona o Hospital de Dia de Psiquiatria e a consulta de Pedopsiquiatria.

• Hospital Nossa Senhora da Ajuda, propriedade da Santa Casa da Misericórdia local,

fica localizado na Cidade de Espinho, situa-se a cerca de dezoito quilómetros da

Unidade I.

Esta Unidade destina-se a prestar cuidados de saúde no âmbito do Ambulatório, tendo

sido instalada também uma “moderna” Unidade de Cuidados Continuados.

� O CHVNG/E dispõe de Consultas de Especialidades médicas e cirúrgicas

características de um Hospital Central:

Anestesiologia, Angeologia e Cirurgia Vascular, Cardiologia, Cirurgia Cardiotorácica,

Cirurgia Geral, Cirurgia Pediátrica, Cirurgia Plástica Reconstrutiva, Dermatologia,

Apoio Nutricional e Dietética, Endocrinologia – Nutrição, Estomatologia,

Gastrenterologia, Ginecologia, Hematologia Clínica, Imuno-alergologia, Imuno-

hemoterapia, Medicina Física e de Reabilitação, Medicina de Reprodução, Doenças

Infecciosas, Medicina Interna, Hipertensão, Hepatologia, Nefrologia, Neonatologia,

Neurocirurgia, Neurologia, Obstetrícia, Oftalmologia, Oncologia Médica, Ortopedia,

Otorrinolaringologia, Pediatria, Pneumologia, Pneumologia Oncológica, Psicologia,

Psiquiatria, Psiquiatria da Infância e da Adolescência, Urologia.

� O CHVNG/E dispõe de 588 camas divididas por várias especialidades:

Cirurgia Vascular, Cardiologia, Cirurgia Cardiotorácica, Cirurgia Geral, Cirurgia

Pediátrica, Cirurgia Plástica, Gastrenterologia, Ginecologia, Medicina Interna,

RELATÓRIO E CONTAS 2007

Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho E.P.E. 9

Nefrologia, Neonatologia, Neurocirurgia, Obstetrícia, Oftalmologia, Ortopedia,

Otorrinolaringologia, Pediatria, Pneumologia, Psiquiatria (agudos) e Urologia.

Todos os Serviços do CHVNG/E estão agrupados em 6 Unidades de Gestão

Intermédias (UGI): de Medicina; de Cirurgia; da Mulher e Criança; dos Meios

Complementares de Diagnóstico e Terapêutica; do Tórax e Circulação; e da Urgência e

Intensivismo.

RELATÓRIO E CONTAS 2007

Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho E.P.E. 10

Enquadramento na Região e com as entidades de Saúde

A área de influência do CHVN Gaia/Espinho é composta pelos seguintes concelhos:

- 1ª linha: Vila Nova de Gaia e Espinho

- 2ª linha

a) Arouca, Oliveira de Azeméis, Santa Maria da Feira, São João da Madeira e Vale de

Cambra

b) Ovar

Foi considerada em termos do curto prazo a existência de uma 3ª linha para a Cirurgia Cardiotorácica,

abrangendo toda a região da ARS Norte, assumindo que o novo Hospital de Gaia/Espinho deverá dar

resposta a 40% do total das necessidades desta população, (incluindo a da sua área de influência directa

e indirecta), e o H.S. João, no Porto, a 60%

A população abrangida de cerca de 700 mil habitantes reparte-se a 50% pelas duas linhas de influência

mencionadas.

Inserção na rede de referência:

Referência de: Hospital de Santa Maria da Feira, Hospital de Ovar, Hospital de S. João

da Madeira e Hospital de Oliveira de Azeméis;

Centros de Saúde: Espinho, Ovar, Santa Maria da Feira, S. João da Madeira e Oliveira de

Azeméis;

Centros de Saúde da área de influência:

- Vila Nova de Gaia: Arcozelo, Barão do Corvo, Boa Nova, Carvalhos, Soares dos Reis e

Oliveira do Douro;

- Espinho, Arouca, Castelo de Paiva e Vale de Cambra.

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Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho E.P.E. 11

Missão do Centro Hospitalar de V. N. Gaia / Espinho

O Conselho de Administração e os profissionais do Centro hospitalar elegeram como

missão:

A prestação de cuidados de saúde diferenciados, em articulação com os cuidados de saúde

primários e os hospitais integrados na rede do Serviço Nacional de Saúde, com elevados níveis

de qualidade e eficiência, apostando na motivação e satisfação dos seus profissionais.

Faz igualmente parte da sua missão o ensino pré e pós-graduado, bem como o desenvolvimento das

funções de formação consideradas necessárias ao desenvolvimento dos colaboradores do CHVNG,

sujeitando-se para esse efeito à regulamentação nacional em vigor em matéria de ensino no domínio da

saúde.

É, ainda, missão do CHVNG, a investigação e o desenvolvimento científico em todas as áreas das ciências

da saúde.

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Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho E.P.E. 12

Valores e Princípios

No desenvolvimento da sua actividade, o CHVNG e os seus colaboradores regem-se, nomeadamente,

pelos seguintes valores:

- Transparência nas acções e ética nos relacionamentos;

- Orgulho e sentimento de pertença;

- Qualidade, assegurando os melhores níveis de resultados e de serviço;

- Respeito pela dignidade humana, através do reconhecimento do carácter único de cada pessoa

que procura os seus serviços;

- Espírito de colaboração e cortesia profissional, no relacionamento com os utentes e com os

restantes colegas de trabalho.

Os princípios estruturais e duradouros que guiam o comportamento e a actuação do CHVNG são:

- Atitude centrada no doente e na promoção da saúde na comunidade;

- Cultura do conhecimento como um bem em si mesmo;

- Cultura de excelência técnica e do cuidar;

- Cultura interna de multidisciplinaridade e trabalho em equipa.

Objectivos

Na sua actuação e na realização da missão a que se propõe o CHVNG pautar-se-á pela prossecução

dos seguintes objectivos:

- Prestação de cuidados de saúde de qualidade, acessíveis e em tempo oportuno;

- Eficácia técnica e eficiência, num quadro de desenvolvimento económico e financeiro

sustentável;

- Melhoria contínua global.

O cumprimento dos objectivos quantificados e assumidos, através dos contratos programa e planos

de acção, será objecto de avaliação interna e externa, no sentido de assegurar a concretização das

metas estabelecidas.

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Órgãos Sociais

Conselho de Administração

Presidente João António do Vale Ferreira

Vogais executivos Maria Magalhães de Barros

Adelino Paulo Gouveia

Raul Alfredo de Almeida César de Sá – Director clínico

Maria Alberta Fernandes Pacheco Aguiar – Enf.ª directora

Fiscal Único

Efectivo Álvaro, Falcão & Associados, SROC Representado por José Milheiro de Oliveira Barbosa

Suplente Dr. Guy Alberto Fernandes de Poças Falcão

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Estrutura Organizacional

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ACTIVIDADE GLOBAL

2007

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Evolução do movimento assistencial e indicadores

Os indicadores e respectiva análise reportam-se ao período EPE, período entre 01 de

Março de 2007 e 31 de Dezembro de 2007. A análise crítica fica, pelo facto, prejudicada pela falta de comparabilidade com o período

homólogo. O título indicativo, a comparação para os dez meses é feita entre o Orçamento e o Real.

Actividade Assistencial Orçamento Real

Internamento N. de camas 588 588

Doentes saídos 19.577 18.267 Demora média 6,9 7,0

Taxa de ocupação 70,4 70.7%

Consultas N. Consultas 258.763 284.036

% de primeiras 24,4% 23,7% N. Consultas / dia 1 176 1 291

Cirurgias Base 12.218 12.042

Adicional 2.706 2.760 N. Partos 1.750 1 751

% Cesarianas 33,2 36,2% Hospital de dia

N. de sessões 21.632 29.068 Urgência

N. de Atendimentos 161.945 164.148

Internamento

Ao nível do internamento observa-se uma redução dos doentes saídos, em consequência da forte

aposta na substituição do regime de internamento, quer na área médica quer na área cirúrgica, pelo

regime de ambulatório. Tal substituição ocorreu ao nível dos episódios de menor duração, o que resultou

também no ligeiro aumento da demora média.

RELATÓRIO E CONTAS 2007

Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho E.P.E. 17

Cumpre ainda salientar que, com a integração da Unidade de Espinho neste Centro Hospitalar, se

ponderou o redimensionamento da lotação, factor associado a obras de remodelação das enfermarias e

que se fará sentir no início de 2008. A este propósito, refira-se também a aposta clara numa Comissão

de Controlo de Infecção pró-activa, dinamizadora de diferentes comportamentos que previnam a

infecção hospitalar.

No que respeita à complexidade dos casos tratados (ICM), temos assistido a aumentos significativos

nas especialidades de Cardiologia e Cirurgia Cardiotorácica, para tal facto o reconhecimento como

unidades de referência. Em contrapartida têm constituído uma fonte de maiores despesas para o

Hospital.

Consulta Externa

A Consulta Externa do CHVNG/E tem sido alvo de uma reorganização funcional que

permitiu um acréscimo significativo da actividade assistencial. São disso exemplo a

implementação do Sistema de Apoio ao Médico, a adopção do horário de consulta entre as 8h

e as 20h, a marcação de consultas por hora e a diminuição dos tempos de espera nas consultas

externas.

Salientamos ainda que a lista de espera se situava em Dezembro de 2007 em cerca de

23.326 doentes, sendo que o número médio mensal de doentes entrados na lista –, que tem

vindo a aumentar significativamente desde o ano de 2005 – situa-se perto dos 4.465 pedidos

mensais de consulta. No entanto, a taxa de resolução da lista1 está a melhorar

significativamente, passando-se dos 125% em 2006 para os actuais 107% em 2007.

Actividade Cirúrgica

Assistimos a uma actividade cirúrgica dentro do previsto, embora o indicador para a % de

cesarianas tenha vindo a degradar-se face ao expectável.

1 Taxa de Resolução = doentes entrados na lista / doentes saídos da lista, indicador definido pela Direcção Geral da Saúde

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Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho E.P.E. 18

O CHVNG/E tem igualmente vindo a fazer um esforço crescente no sentido de aumentar a

sua capacidade de resposta à L.I.C. Em Dezembro de 2007 encontravam-se 7.291 doentes

inscritos.

Apesar do elevado número de grávidas seguidas no âmbito do diagnóstico pré-natal e da

consulta externa, essa tendência não se reflectiu proporcionalmente no número de partos. No

entanto, estamos a criar condições para aumentar a fidelização das grávidas ao Centro

Hospitalar.

De registar, no entanto, que o acréscimo verificado ao nível das cesarianas é

superior ao crescimento do número de partos e acima das taxas normais de acordo com as

boas práticas no sector (33.2%) quando analisada a proporção de cesarianas no número de

partos.

Hospital de Dia

Durante o ano de 2007, iniciamos uma redefinição das linhas de orientação para a

actividade prestada em hospital de dia no sentido de o tornar num verdadeiro serviço

prestador de cuidados que requerem vigilância médica ou de enfermagem de curta duração.

Esta redefinição ocorre em simultâneo com o aumento da actividade assistencial, salientando-

se, em termos globais, o aumento de 4,62 para 4,92 do número de sessões por doente

tratado.

Urgência

O ano de 2007 foi marcado pelas obras de remodelação das instalações do Serviço de

Urgência, pela implementação da Triagem de Manchester e pelo fecho no final do ano do

serviço de urgência na Unidade de Espinho.

Observa-se precisamente uma diminuição do número de episódios nos tipos de urgência

geral e pediátrica onde foi implementada a Triagem de Manchester. Constatando-se, em

simultâneo, o aumento gradual da percentagem de doentes triados com as cores vermelho,

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Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho E.P.E. 19

laranja e amarelo. Conclui-se que esta redução decorre da diminuição de episódios de urgência

de doentes triados com as cores verde ou azul, ou seja, de urgências inadequadas ou “falsas

urgências”

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Indicadores de Recursos Humanos

A transformação a 28 de Fevereiro de 2007 do estatuto jurídico de SPA em EPE,

permitiu introduzir uma lógica empresarial no vínculo jurídico dos colaboradores à Instituição

permitindo reajustes nas contratações existentes, reduzindo a precariedade, assim como

introduzir o “contrato individual de trabalho” (CIT) para os novos contratos.

Também o novo regulamento interno, em vigor a partir de 1 de Novembro, veio redefinir a

estrutura organizacional com a criação das UGI´s, estruturas numa lógica de gestão

intermédia de proximidade com os serviços clínicos.

2007 Grupo Profissional

H M Total Conselho de Administração e Dirigentes 7 9 16 Médico 276 364 640 Enfermagem 169 763 932 Técnico Superior de Saúde 1 39 40 Técnico de diagnóstico e Terapêutica 32 127 159 Outro Pessoal Técnico 5 30 35 Administrativos/Informáticos 79 225 304 Serviços Gerais/Auxiliares 150 653 803 Operários 15 1 16 Outros 2 2 4

Total 736 2.213 2.949

O número de colaboradores do CHVNG/E é no final de 2007 de 2 949 efectivos.

O quadro de pessoal é maioritariamente feminino, cerca de 75%.

É uma preocupação da Instituição o reforço do quadro médico, no sentido de suprir as

necessidades do serviço de urgência e pontualmente outras valências, reduzir o número de

prestadores de serviço e reduzir os custos com o recurso a horas extraordinárias

RELATÓRIO E CONTAS 2007

Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho E.P.E. 21

2007 Grupo Profissional / Vínculo

FP CIT Total Conselho de Administração e Dirigente 8 8 16 Médico 484 156 640 Enfermagem 704 228 932 Técnico Superior de Saúde 20 20 40 Técnico de diagnóstico e Terapêutica 112 47 159 Outro Pessoal Técnico 14 21 35 Administrativos/Informáticos 202 102 304 Serviços Gerais/Auxiliares 476 327 803 Operários 15 1 16 Outros 2 2 4

Total 2.037 912 2.949

Mas é de salientar que reduziu a precariedade do emprego dos nossos colaboradores ao

transformar uma boa percentagem de CTTC em CIT sem Termo, na procura de estabilidade e

motivação dos mesmos.

Ao nível da escolaridade, cerca de 42% dos nossos profissionais possuem licenciatura dos

quais 50% na classe não médica.

A percentagem de licenciados foi reforçada em 2007 com 85% das entradas líquidas.

Dentro do intervalo da escolaridade obrigatório, até ao 9º ano, registam-se cerca de 30%

dos colaboradores.

Escolaridade 2007

4 anos 310 6 a 9 anos 565 10 a 12 anos 513

Curso médio / Bacharelato 333 Licenciatura 1.214 Mestrado 13

Doutoramento 1 Total 2.949

Grupo Etário 2007

18 a 24 anos 105 25 a 29 557 30 a 39 856 40 a 44 422 45 a 49 387 50 a 54 348 55 a 59 200

Mais de 60 anos 74 Total 2.949

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Podemos verificar que 51% do quadro de efectivos têm menos de 39 anos, o que

certamente contribui para o nosso alto nível de absentismo, com as ausências por maternidade

e assistência a menores, que a par das ausências por doença implicam a manutenção de um

elevado número de contratos a termo certo.

Embora com pouca expressão, o número de estrangeiros a prestar serviço no CHVNG/E,

representa cerca de 6,5% da classe médica.

Os profissionais estrangeiros que prestam serviço no Centro Hospitalar são

essencialmente oriundos dos PALOP e União Europeia.

2007 Origem dos trabalhadores estrangeiros Médicos Outros Total União Europeia 10 4 14

PALOP 20 2 22 Brasil 2 2 4

Outros países 9 0 9 41 8 49

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Análise Económico-Financeira

Resultados

RESULTADOS 2007 Resultados Operacionais -2.451.468 Resultados Financeiros 372.405 Resultados Correntes -2.079.062 Resultados Extraordinários 2.153.940 Resultado antes de Impostos (RAI) 74.877 Resultado Liquido do Exercício 62.346 Valores em Euro

O Resultado Liquido de 2007 ascendeu a 62.346 Euro, beneficiando da obtenção de um

Resultado Financeiro (372.405 Euro) e Extraordinário (2.153.940 Euro) positivos.

Verifica-se ainda a existência de um Resultado Antes de Impostos de 74.877 Euro,

superior ao Resultado Liquido do Exercício em virtude da estimativa de I. R. C., no montante

de 12.531 Euro.

PROVEITOS 2007 Proveitos Totais 124.309.766 Proveitos Operacionais 121.477.940 Proveitos Financeiros 378.538 Proveitos Correntes 121.856.478 Proveitos Extraordinários 2.453.288 Valores em Euro

O equilíbrio económico-financeiro alcançado fica, ainda, a dever-se aos proveitos

extraordinários, os quais resultam maioritariamente da especialização das transferências do

FEDER ao abrigo do Programa Operacional Saúde XXI e do PIDDAC.

RELATÓRIO E CONTAS 2007

Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho E.P.E. 24

CUSTOS 2007 Custos Totais 124.234.889 Custos Operacionais 123.929.407 Custos Financeiros 6.133 Custos Correntes 123.935.540 Custos Extraordinários 299.349 Valores em Euro

Realce para o facto dos custos totais serem, no essencial, custos da actividade

operacional. Custos Operacionais

Os custos Operacionais ascendem a 123.929.407 Euro.

Custos Operacionais 123.929.407 CMVMC 35.931.276 FSE 13.380.268 Custos com o Pessoal 68.894.340 Amortizações Exercício 4.925.899 Provisões 619.311 Outros Custos 178.313 Valores em Euro

Como se pode observar na estrutura de custos, as duas principais componentes, pessoal e

custo das mercadorias consumidas, absorvem 87% da nossa facturação.

Custos das Mercadorias Vendidas e das Matérias Consumidas

Já quanto ao custo das mercadorias consumidas, os produtos farmacêuticos representam 60

% e o material de consumo clínico 36%.

Estrutura % dos Custos Operacionais

FSE 11%

Amort/Prov4%

Custos Pessoal56%

CMVMC29%

RELATÓRIO E CONTAS 2007

Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho E.P.E. 25

Destaque para o Hospital de Dia que representa 53% do consumo de medicamentos e para

as Técnicas de Cardiologia com 42% do material clínico.

Custos com o Pessoal

Os custos com remunerações, suplementos e respectivos encargos ascendem a 68,9

milhões de Euro.

Estrutura de Custos com Pessoal

Suplementos Remunerações

19%

Encargos Remunerações

16%

Remuneração Base 64%

Outros custos1%

Relevante, o peso dos suplementos de remunerações que representam 19% do total dos

custos com pessoal, e em especial o que se refere às horas extraordinárias e prevenções que

por si se elevam a 5.885.788 Euro.

Estrutura do CMVMC

Medicamentos 48%

Reagentes e Produtos

Diagnóstico10%

Outros prod farmaceuticos

2% Material de Consumo Clínico

36%

Material Hoteleiro, Alimentar, Admn. e

Manutenção4%

RELATÓRIO E CONTAS 2007

Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho E.P.E. 26

O Hospital está a fazer um grande esforço na redução destes custos, recrutando mais

profissionais médicos para suprir as necessidades, fundamentalmente do Serviço de Urgência

(o maior consumidor de horas extraordinárias), assim como a reestruturação dos horários no

sentido de melhor aproveitar a capacidade instalada.

Suplementos de Remunerações

Horas Extraordinárias

33%

Prevenções11%

Noites e Suplementos

26%

Subs. Alimentação e Outros

17%SIGIC13%

Como meta para 2008, o CHVNG/E impôs a redução em 15%.

Fornecimentos e Serviços Externos

O custo com os Fornecimentos e Serviços Externos ascendem a 13.380.268 Euro e

apresenta a seguinte decomposição:

FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS 2007 Fornecimentos e serviços 9.449.247 Subcontratos 3.931.021

TOTAL 13.380.268 Valores em Euro

A despesa com os Honorários e a Alimentação representa 44,5% dos Fornecimentos e Serviços.

RELATÓRIO E CONTAS 2007

Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho E.P.E. 27

FORNECIMENTOS E SERVIÇOS 9.449.247 Electricidade 496.497 Água 327.346 Combustíveis e Outros fluidos 291.449 Rendas e alugueres 425.571 Comunicação 305.622 Honorários 2.176.789 Conservação e Reparação 1.895.875 Serviços Informática 354.637 Alimentação 2.025.300 Lavandaria 784.881 Outros 365.280 Valores em Euro

Quanto aos Subcontratos, destaca-se o custo com os Meios Complementares de Diagnóstico e

Terapêutica, com um peso de 82%. Esta situação decorre da inexistência no Centro

Hospitalar de equipamentos que permitam a realização dos inúmeros Meios Complementares,

entre os quais a Ressonância Magnética (investimento previsto para 2008).

SUBCONTRATOS 3.931.022

Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica 3.208.296 Outros 722.726 Valores em Euro

Proveitos Operacionais

PROVEITOS OPERACIONAIS 121.477.940 Vendas e Prestações Serviços 120.313.519 Proveitos Suplementares 131.307 Transferências Subsídios 24.093 Outros Proveitos Operacionais 1.009.021 Valores em Euro

A partir de Março de 2007, com a emissão de facturação à ACSS dos cuidados de saúde

prestados a beneficiários do Serviço Nacional de Saúde, para além da que já competia a

terceiros em virtude de responsabilidade legal ou contratualmente definida, a rubrica de

RELATÓRIO E CONTAS 2007

Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho E.P.E. 28

Prestação de Serviços representa 97% dos proveitos totais e 99% dos Proveitos

Operacionais.

Os Subsídios à exploração assumem uma natureza residual no conjunto dos Proveitos

Operacionais, com um peso de 0,02%.

PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS 120.312.394 Internamento 60.231.404 Consulta Externa 27.665.558 Urgência 19.886.456 Hospital Dia 4.755.586 Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica 2.406.940 Taxas Moderadoras 1.747.628

Sub-total 116.693.572 Outras Prestações Serviços de Saúde Cirurgia de Ambulatório 677.903 Outras Prestações de Serviços de Saúde 1.400.014

Sub-total 2.077.918 Outras Prestações de Serviços 1.540.905 Valores em Euro

Cerca de 91% da Prestação de Serviços é facturada ao SNS.

Estrutura da Prestação de Serviços

Internamento52%

Consulta Externa24%

Urgência17%

Taxas Moderadoras

1%

Hospital Dia4%

MCDT2%

Em 2007 o Centro Hospitalar assumiu objectivos de produção ambiciosos, tendo sido

atingido o Contrato Programa nas linhas de produção do Internamento Cirúrgico Urgente e

Médico; do Hospital de Dia (outras sessões); da Cirurgia de Ambulatório e da Consulta

Externa.

RELATÓRIO E CONTAS 2007

Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho E.P.E. 29

0 €

5.000 €

10.000 €

15.000 €

20.000 €

25.000 €

30.000 €

35.000 €

40.000 €

45.000 €

50.000 €

Linhas de Produção

Contrato Programa 45.857.134 11.414.772 25.804.554 18.470.246 4.998.178

Produção SNS 45.437.495 10.749.916 27.246.498 18.248.333 4.334.786

Internamento AmbulatórioConsulta Externa

Urgência Hospital Dia

Balanço e Estrutura Patrimonial

RUBRICAS 2007 Activo Imobilizado Líquido 33.321.443 Circulante 34.959.212 Acréscimos e Diferimentos 33.913.111

Total 102.193.766 Fundos Próprios e Passivo Património 38.132.391 Curto Prazo 43.195.249 Acréscimos e Diferimentos 20.866.126

Sub-total 63.657.857 TOTAL 102.193.766

Valores em Euro

Em 31 de Dezembro de 2007, o Activo liquido ascendia a 102.193.766 Euro.

Por outro lado, e na mesma data, o Activo Circulante atingiu 34.959.212 Euro, o que

representa 34,2% do Activo total e é composto por 20.879.399 Euro de dívidas de Terceiros

RELATÓRIO E CONTAS 2007

Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho E.P.E. 30

a curto prazo, 11.169.399 Euro de Depósitos em Instituições Financeiras e Caixa e por

Existências no montante de 2.910.414 Euro.

No que respeita ao Passivo, as dívidas de curto prazo a fornecedores representam cerca

de 62,6% do total, não se registando qualquer valor a título de divida financeira.

De referir que o Prazo Médio de Pagamento do Centro Hospitalar de Vila Nova de

Gaia/Espinho, E.P.E. é de 151 dias.

Principais Investimentos

O investimento bruto realizado em 2007 foi de 9.481.178Euro.

Imobilizado em Curso: do investimento global salienta-se que 38% se encontra em Imobilizado

em Curso, na sequência de 2007 ter sido um ano decisivo na concretização de dois

importantes projectos: “Remodelação do Serviço de Urgência” e “Remodelação do Serviço de

Cirurgia Cardiotorácica”.

Equipamento Informático: O CHVNG/E realizou um conjunto de investimentos na área das

tecnologias de informação, destacando-se a reestruturação da rede informática de dados, a

implementação da solução de Data Center e ainda do Sistema de Arquivo e Distribuição de

Imagem – PACS. Assim, as principais aquisições registadas foram:

Estrutura do Investimento realizado

Imob. em curso38%

Edificios9%

Equipamento Informático26%

Equipamento básico25%

Equipamento Transporte1%

Outros1%

RELATÓRIO E CONTAS 2007

Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho E.P.E. 31

Descrição do Investimento Valor Postos de trabalho informáticos 292.820 Servidores 259.366 Cablagem e acessórios 843.896 PACS 921.609

Equipamento Básico: o investimento total em Equipamento Básico foi de 2.372.442 Euro,

referindo-se 69% a Equipamento Médico-Cirúrgico, demonstrando assim a aposta contínua do

Centro Hospitalar em renovar e actualizar o seu equipamento.

Principais aquisições de Equipamento Médico-cirúrgico

Descrição do Equipamento Valor Laser de Excimer e acessórios 573.298 Ampola de TAC 157.300 Monitores modulares e módulos Capnografia 94.380 Monitores de Sinais Vitais 90.750 Monitores Controlo fetal 84.652

Edifícios e Outras Construções: uma vez que a sede do CHVNG/E situada no Monte da Virgem

está implementada em edifícios e terrenos propriedade do Estado, o investimento refere-se

apenas a obras de conservação e beneficiação das instalações.

Realçamos, por fim, que a concretização de vários projectos obteve financiamento

comunitário, ao abrigo do Programa Operacional Saúde XXI.

RELATÓRIO E CONTAS 2007

Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho E.P.E. 32

PERSPECTIVAS 2008

RELATÓRIO E CONTAS 2007

Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho E.P.E. 33

Actividade Global

Para o ano de 2008 propomo-nos a continuar o esforço de aproximação da actividade

assistencial às exigências de cobertura da área de influência de um Hospital Central com um

Serviço de Urgência Polivalente.

Actualmente a cobertura da população da área de influência deste Centro Hospitalar situa-se

aproximadamente, e dependendo das valências, nos 75%. Pretendemos caminhar para um nível

próximo dos 95% suportando o acréscimo da actividade assistencial na optimização da

rentabilidade da capacidade instalada quer em termos de recursos técnicos quer em termos

de recursos humanos.

Através do incremento da actividade ambulatória pretendemos potenciar um gradual

aumento do nível de acessibilidade, reduzindo listas e tempos de espera de consulta externa e

cirurgia.

O aumento previsto da actividade assistencial na consulta externa ocorrerá essencialmente

pelo aumento da acessibilidade, propondo-nos a atingir os 25% como percentagem de

primeiras consultas.

Ainda no Ambulatório, entendemos que a introdução dos GDH médicos de ambulatório

constitui em si mesmo um incentivo para que se reforce esta aposta. Esta nova linha de

financiamento decorrente da realização de MCDT que apontam para GDH de ambulatório veio

alavancar o aumento da produção prevista como Cirurgia de Ambulatório.

Ao nível do internamento serão efectuados ajustamentos na lotação em simultâneo com

uma dinâmica adequada de gestão de camas, nomeadamente através do aumento da rotação de

doentes por cama e da taxa de ocupação bem como da diminuição da demora média.

Consideramos estarem criadas as condições para avançar para a implementação de um

modelo de Hospital de Dia que constitua uma plataforma comunicante entre todas linhas de

actividade com vista à promoção de ganhos na qualidade assistencial.

RELATÓRIO E CONTAS 2007

Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho E.P.E. 34

Estão, então, previstos profundos ajustamentos na actividade de acordo com uma clara

definição de critérios para o encaminhamento dos doentes em regime de ambulatório.

Destaca-se ainda a introdução da Imunohemoterapia como especialidade de Hospital de

Dia e cuja actividade nuclear se situará na realização de tratamento de hemorragias

secundárias a tratamento e administração de endovenosos, nas transfusões nos doentes em

regime de ambulatório, no tratamento de reacções vaso vagais e na realização de

plasmaferese terapêutica.

Quanto ao serviço de Urgência, entraremos em 2008 nas novas instalações, cujas obras

estão a ser finalizadas, e com uma elevada expectativa para melhorar o desempenho e a

qualidade assistencial. Após o primeiro ano de implementação da Triagem de Manchester,

consideramos que o número médio de atendimentos estará já estabilizado.

Refira-se finalmente que o CHVNG/E foi seleccionado para fazer parte das unidades

hospitalares com linhas específicas de financiamento no âmbito dos Programas de Saúde

“Doentes em TAR” e “Diagnóstico Pré-Natal”. Foram ainda criadas condições, em tempo

oportuno, para operacionalizar a nova legislação relativa à Interrupção Voluntária da

Gravidez.

Principais Investimentos

O Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho apresenta um ambicioso Plano de

Investimentos para 2008 marcado pela conclusão de projectos iniciados nos exercícios

anteriores e pela concretização de novos projectos nas três unidades que integram este

Centro Hospitalar.

Encontram-se assim projectados para o próximo exercício económico investimentos que

estarão concluídos no final do ano, como a Remodelação da Unidade de Cuidados Intensivos

Polivalente, e investimentos cujo término ocorrerá em 2009, tais como:

- Aquisição e instalação de equipamento de Ressonância Magnética,

RELATÓRIO E CONTAS 2007

Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho E.P.E. 35

- Centralização da Pedopsiquiatria, CE e Hospital de Dia de Psiquiatria,

- Reestruturação do Centro de Procriação Medicamente Assistida,

- Remodelação da Consulta Externa da Unidade I,

- Remodelação do Bloco Operatório Central e,

- Remodelação dos Internamentos de Medicina.

Concluindo, encontram-se previstas duas importantes fontes de financiamento: o Capital

Estatutário e o Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional – FEDER, através da

apresentação de candidaturas ao Programa Operacional Regional Norte, integrado no Quadro

de Referência Estratégico Nacional, QREN.

RELATÓRIO E CONTAS 2007

Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho E.P.E. 36

PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS

RELATÓRIO E CONTAS 2007

Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho E.P.E. 37

Proposta de Aplicação dos Resultados

Nos termos da competência estatutária, o Conselho de Administração do Centro

Hospitalar de Vila Nova de Gaia / Espinho, EPE vem propor que o resultado do exercício do

período compreendido entre 01 de Março e 31 de Dezembro de 2007, no montante de

62.346,26 Euro, seja transferido para as seguintes contas:

Reserva Legal 13.000,00 Euro (20,85%)

Reserva para Investimento (remanescente) 49.346,26 Euro

Vila Nova de Gaia, 14 de Março de 2007 O Conselho de Administração, Presidente João António do Vale Ferreira Vogais Adelino Paulo Gouveia Maria José Dias Mota Magalhães de Barros Director Clínico Raul Alfredo de Almeida César de Sá Enfermeira Directora Maria Alberta Fernandes Pacheco Aguiar

RELATÓRIO E CONTAS 2007

Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho E.P.E. 38

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

RELATÓRIO E CONTAS 2007

Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho E.P.E. 39

BALANÇO ANALÍTICO ACTIVO 31-Dez-2007 em Euro

Exercícios CONTAS N N-1

Código Designação Activo Bruto Amortiz./ Provisões Activo Líquido Activo

Líquido

IMOBILIZADO:

Bens de domínio público: 0,00

Imobilizados incorpóreos:

431 Despesas de instalação 96.407,20 44.672,28 51.734,92

432 Despesas de investig. e de desenvolvimento 56.923,45 35.287,52 21.635,93

Total de Imobilizados incorpóreos: 153.330,65 79.959,80 73.370,85 0,00

Imobilizações corpóreas:

421 Terrenos recursos naturais 0,00

422 Edifícios e outras construções 14.442.132,47 3.276.826,65 11.165.305,82

423 Equipamento básico 29.902.822,52 16.467.897,24 13.434.925,28

424 Equipamento de transporte 211.701,00 54.473,73 157.227,27

425 Ferramentas e utensílios 88.372,41 26.193,74 62.178,67

426 Equipamento Administrativo e Informático 8.466.537,23 3.552.723,47 4.913.813,76

429 Outras imobilizações corpóreas 31.322,62 29.871,68 1.450,94

442 Imobiliz. em curso de imobilizações corpóreas 3.513.170,45 0,00 3.513.170,45

Total de Imobilizações corpóreas: 56.656.058,70 23.407.986,51 33.248.072,19 0,00

CIRCULANTE:

Existências:

36 Matérias-primas, subsidiárias e de consumo 2.910.414,37 2.910.414,37

Total de Existências: 2.910.414,37 0,00 2.910.414,37 0,00

Dívidas de Terceiros - Médio e Longo Prazo 0,00 0,00

Dívidas de Terceiros - Curto Prazo:

211 Cliente c/c 11.017.967,50 11.017.967,50

215 Instituições do MS 6.687.754,92 6.687.754,92

218 Clientes e utentes de cobrança duvidosa 1.359.723,30 7.931.223,28 -6.571.499,98

229 Adiantamentos a fornecedores 6.596,59 6.596,59

24 Estado e outros entes públicos 1.846.846,09 1.846.846,09 262/3/4+267/8 Outros devedores 7.891.733,94 7.891.733,94

Total de Dívidas de Terceiros - Curto Prazo: 28.810.622,34 7.931.223,28 20.879.399,06 0,00

Títulos negociáveis:

Depósitos em Inst. financeiras e caixa:

12 Depósitos em Instituições financeiras 11.155.601,66 11.155.601,66

11 Caixa 13.796,99 13.796,99

Total de Depósitos e Caixa: 11.169.398,65 0,00 11.169.398,65 0,00

Acréscimos e diferimentos:

271 Acréscimos de proveitos 33.904.648,17 33.904.648,17

272 Custos diferidos 8.463,05 8.463,05

Total de Acréscimos e diferimentos: 33.913.111,22 0,00 33.913.111,22 0,00

Total de Amortizações: 23.487.946,31

Total de Provisões: 7.931.223,28

TOTAL do ACTIVO: 133.612.935,93 31.419.169,59 102.193.766,34 0,00

RELATÓRIO E CONTAS 2007

Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho E.P.E. 40

FUNDOS PRÓPRIOS E PASSIVO 31-Dez-2007 em Euro

CONTAS Exercícios

Código Designação N N-1

FUNDO PATRIMONIAL:

51 Património 22.758.000,00

56 Reservas de reavaliação 0,00

RESERVAS:

571 Reservas legais 0,00

572 Reservas estatuárias 0,00

574 Reservas livres 15.312.044,86

575 Subsídios 0,00

576 Doações 0,00

577 Reservas decorrentes da transferência de activos 0,00

Total das Reservas: 15.312.044,86 0,00

59 Resultados transitados

88 Resultados liquido do exercício 62.346,26

TOTAL FUNDO PATRIMONIAL: 38.132.391,12 0,00

PASSIVO:

PROVISÕES:

Total de Provisões: 0,00 0,00

2312 DIVIDAS A TERCEIROS -Médio e longo prazo 0,00 0,00

DIVIDAS A TERCEIROS – Curto prazo:

219 Adiantamentos de clientes, utentes a instituições MS 11.930.844,91

221 Fornecedores c/c 21.543.942,76

2611 Fornecedores imobilizado c/c 5.491.671,84

24 Estado e outros entes públicos 1.997.251,21 262/3/4 +267/8

Outros credores

2.231.538,62

Total de Dividas a Rerceiros: 43.195.249,34 0,00

ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS

273 Acréscimos de custos 11.970.016,65

274 Proveitos diferidos 8.896.109,23

Total acréscimo e diferimentos: 20.866.125,88 0,00 TOTAL DO PASSIVO: 64.061.375,22 0,00 TOTAL FUNDOS PRÓPRIOS E PASSIVO: 102.193.766,34 0,00

O Conselho de Administração Presidente João António do Vale Ferreira Vogais Adelino Paulo Gouveia Maria José Dias Mota Magalhães de Barros

O Técnico de Contas, O Director Financeiro, Raul Alfredo de Almeida César de Sá Ana Machado (TOC nº 83949) José Canelas Maria Alberta Fernandes Pacheco Aguiar

BALANÇO ANALÍTICO

RELATÓRIO E CONTAS 2007

Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho E.P.E. 41

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS CUSTOS E PERDAS 31-Dez-2007

em Euro

CONTAS Exercícios

Código Designação N N-1

61 CUSTOS MERC., VEND.M.CONS.:

612 Mercadorias 0,00

616 Matérias de consumo 35.931.275,60 35.931.275,60 0,00

62 Fornecimentos e serviços externos 13.380.267,75

64 CUSTOS COM PESSOAL

641 Remunerações dos órgãos directivos 303.022,56

642 Remunerações base de pessoal 57.576.430,25

643 Pensões 1.961.519,84

645 Encargos sobre remunerações 8.151.396,05

646 Seguros acid trab e doença profis. 112.884,62

647 Encargos sociais voluntários 0,00

648 Outros custos com pessoal 789.086,73 68.894.340,05 0,00

63 Transf. correntes conc. e prest. soc 39.350,00 0,00

66 Amortizações do exercício 4.925.899,12

67 Provisões do exercício 619.310,65 5.545.209,77 0,00

65 Outros custos e perdas operacionais 138.964,07

(A) 123.929.407,24 0,00

68 Custos e perdas financeiras 6.133,05

(C) 123.935.540,29 0,00

69 Custos e perdas Extraordinárias 299.348,63

(E) 124.234.888,92 0,00

86 Imposto s/rendimento do exercício 12.531,05 0,00

(G) 124.247.419,97 0,00

88 Resultado líquido do exercício 62.346,26

124.309.766,23 0,00

RELATÓRIO E CONTAS 2007

Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho E.P.E. 42

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS PROVEITOS E GANHOS 31-Dez-2007

em Euro

CONTAS Exercícios

Código Designação N N-1

71 VENDAS E PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS

711 Vendas 1.124,51

712 Prestações de serviços 120.312.394,23 120.313.518,74

72 Impostos, taxas e outros 0,00

75 Trabalhos p/ própria instituição 0,00

73 Proveitos suplementares 131.306,99

74 TRANF.SUBSID.CORRENT.OBTIDOS

741 Transferências - TESOURO 0,00

742 Transferências correntes obtidas 24.092,56

743 Subsid correntes obt-Out.entes públic. 0,00

749 De outras entidades 0,00 24.092,56

76 Outros proveitos/ganhos operacionais 1.009.021,36

(B) 121.477.939,65

78 Proveitos e ganhos financeiros 378.538,45

(D) 121.856.478,10

79 Proveitos e ganhos extraordinários 2.453.288,13

(F) 124.309.766,23

RESUMO:

RESULTADOS OPERACIONAIS: (B) - (A) -2.451.467,59 0,00

RESULTADOS FINANCEIROS: (D-B) - (C-A) 372.405,40 0,00

RESULTADOS CORRENTES: (D) - (C) -2.079.062,19 0,00

RESULTADOS EXTRAORDINÁRIOS: (F-D) - (E-C) 2.153.939,50 0,00

RESULTADOS ANTES DE IMPOSTO: (F) - (E) 74.877,31 0,00

IMPOSTO S/RENDIMENTO EXERCÍCIO 12.531,05 0,00

RESULTADOS LIQUIDO DO EXERÍCIO: (F) - (G) 62.346,26 0,00

O Conselho de Administração Presidente João António do Vale Ferreira Vogais Adelino Paulo Gouveia Maria José Dias Mota Magalhães de Barros

O Técnico de Contas, O Director Financeiro, Raul Alfredo de Almeida César de Sá Ana Machado (TOC nº 83949) José Canelas Maria Alberta Fernandes Pacheco Aguiar

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Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho E.P.E. 43

Valores em Euro DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS POR FUNÇÕES N

Vendas e Prestações de Serviços 120.313.518,74 Custo das Vendas e das Prestações de Serviços -115.292.553,40

Resultado Bruto 5.020.965,34

Outros Proveitos e Ganhos Operacionais 1.164.420,91 Custos de Distribuição

Custos Administrativos -2.913.330,00 Outros Custos e Perdas Operacionais -5.723.523,84

Resultados Operacionais -2.451.467,59

Outros Juros e Proveitos Similares 378.538,45 Juros e Custos Similares -6.133,05

Resultados Correntes -2.079.062,19

Proveitos e Ganhos Extraordinários 2.453.288,13 Custos e Perdas Extraordinários -299.348,63

Resultados Antes de Impostos 74.877,31 Imposto sobre o Rendimento do Exercício 12.531,05

Resultados Líquidos 62.346,26

O Conselho de Administração Presidente João António do Vale Ferreira Vogais Adelino Paulo Gouveia

Maria José Dias Mota Magalhães de Barros O Técnico de Contas, O Director Financeiro, Raul Alfredo de Almeida César de Sá Ana Machado (TOC nº 83949) José Canelas Maria Alberta Fernandes Pacheco Aguiar

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DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA N

ACTIVIDADES OPERACIONAIS Recebimento de clientes 102.279.149,41 Pagamentos a Fornecedores -48.605.345,55 Pagamentos ao Pessoal -71.080.105,48

Fluxos Gerados Pelas Operações -17.406.301,62 Pagamentos/Recebimentos de Impostos/ Rendimento Outros Recebimentos relativos à actividade Operacional 943.109,20 Outros Pagamentos relativos à actividade Operacional -194.846,91

Fluxos Gerados Antes rubricas Extraordinárias -16.658.039,33 Recebimentos relacionados com Rubricas Extraordinárias 5.554.305,12 Pagamentos relacionados com Rubricas Extraordinárias -4.456,83

Fluxos das Actividades Operacionais (1) -11.108.191,04.

ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO Recebimentos provenientes de: Investimentos Financeiros Imobilizações Corpóreas Imobilizações Incorpóreas Subsídios de Investimento 1.179.420,77 Juros e Proveitos Similares

Recebimentos provenientes de: Imobilizações Corpóreas -4.048.036,23 Imobilizações Incorpóreas -40.927,60

Fluxos das Actividades de Investimento (2) -2.909.543,06

ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO Recebimentos provenientes de: Empréstimos Obtidos Aumentos de Capital, Prestações Suplementos e P. de Emissão 22.758.000,00 Subsídios e Doações 34.148,43 Vendas de acções Próprias Cobertura de Prejuízos Juros e proveitos similares 380.852,16

Pagamentos Respeitantes a: Empréstimos Obtidos Amortizações de contratos de Locação Financeira -30.198,00 Juros e custos Similares -6.295,56 Dividendos Redução de Capital e Prestações Suplementares Aquisição de Acções Próprias

Fluxos das Actividades de Financiamento (3) 23.136.507,03

Variação de Caixa e seus Equivalentes (4) = (1)+ (2)+ (3) 9.118.772,93 Efeitos das Diferenças de Câmbio Caixa e seus Equivalentes no Inicio do Período 2.050.625,72 Caixa e seus Equivalentes no Fim do Período 11.169.398,65

O Conselho de Administração Presidente João António do Vale Ferreira Vogais Adelino Paulo Gouveia

Maria José Dias Mota Magalhães de Barros O Técnico de Contas, O Director Financeiro, Raul Alfredo de Almeida César de Sá Ana Machado (TOC nº 83949) José Canelas Maria Alberta Fernandes Pacheco Aguiar

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Valores em Euro

Exercício ANEXO À DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA

N

Numerário 13.796,99

Depósitos bancários imediatamente mobilizáveis 11.155.601,66

Disponibilidades constantes do balanço 11.169.398,65

O Conselho de Administração Presidente João António do Vale Ferreira Vogais Adelino Paulo Gouveia

Maria José Dias Mota Magalhães de Barros O Técnico de Contas, O Director Financeiro, Raul Alfredo de Almeida César de Sá Ana Machado (TOC nº 83949) José Canelas Maria Alberta Fernandes Pacheco Aguiar

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Anexo ao Balanço e à Demonstração de Resultados

Exercício a que se reporta: 01 de Março a 31 de Dezembro de 2007 Nota Introdutória

O Centro Hospitalar Vila Nova de Gaia/Espinho, E.P.E. foi criado pelo Decreto-Lei nº 50-

A/2007 de 28 de Fevereiro, por fusão do Centro Hospitalar Vila Nova de Gaia e o Hospital

Nossa Senhora da Ajuda-Espinho.

Assim, desde 1 de Março de 2007 o Centro Hospitalar Vila Nova de Gaia/Espinho, EPE é

uma pessoa de direito público de natureza empresarial, dotada de autonomia administrativa,

financeira e patrimonial com o número de contribuinte de pessoa colectiva 508142156 e com

sede na Rua Conceição Fernandes, 4434-502 Vila Nova de Gaia.

Notas Gerais

As Demonstrações Financeiras foram preparadas de harmonia com os princípios

contabilísticos da continuidade, prudência, consistência, substância sob a forma,

materialidade e especialização dos exercícios, definidos no Plano Oficial de Contabilidade do

Ministério da Saúde (POCMS).

Os proveitos e os custos são reconhecidos à medida que são gerados, independentemente

do momento em que são recebidos ou pagos, de acordo com o princípio da especialização dos

exercícios.

As notas não mencionadas não se aplicam ao Centro Hospitalar de Vila Nova de

Gaia/Espinho, E.P.E. ou respeitam a factos ou situações não materialmente relevantes ou que

não ocorreram durante o exercício em causa.

RELATÓRIO E CONTAS 2007

Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho E.P.E. 47

Nota 1 – Apresentação das Demonstrações Financeiras

Todas as notas apresentam valores em Euro e respeitam a ordem estabelecida no POCMS,

criado pela portaria nº 698/2000 e, subsidiariamente, o que está definido no Plano Oficial de

contabilidade (POC), aprovado pelo decreto-lei nº 410/89, de 20 de Novembro.

De acordo com a nota técnica n.º 2/2008 do SIDC, os capitais próprios da entidade EPE

são compostos pelo capital social de constituição, o resultado do respectivo período, sendo as

reservas, resultados transitados e capital social relativos à entidade SPA contabilizados na

conta 5741, como reservas SPA.

Nota 2 – Comparabilidade com exercícios anteriores

Os dados apresentados respeitam a um período de 10 meses, de 1 de Março a 31 de

Dezembro, período de existência do Centro Hospitalar como entidade pública empresarial,

pelo que não há qualquer comparabilidade com exercícios anteriores

Nota 3 – Bases de preparação das contas e critérios valorimétricos

As demonstrações financeiras foram preparadas segundo a convenção dos custos

históricos e em conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites,

nomeadamente, da prudência, consistência, substância sobre a forma e a especialização dos

exercícios.

Foram utilizados os seguintes critérios valorimétricos:

(a) Existências

As existências estão valorizadas ao custo de aquisição sendo que o método de custeio de

saídas, ou consumos é o custo médio ponderado.

(b) Imobilizações corpóreas

No fim do exercício de 2005, registo contabilístico a 31 de Dezembro de 2006, foi feita

uma avaliação dos bens do imobilizado corpóreo do hospital de Gaia, excepção para terrenos,

edifícios e outras construções, avaliação levada a cabo pela empresa “American Appraisal” a

qual utilizou os seguintes critérios de avaliação:

RELATÓRIO E CONTAS 2007

Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho E.P.E. 48

• Custo histórico – atribuído o custo de aquisição, mediante a informação encontrada

nas facturas

• Comparativos – pela inexistência de facturas foram atribuídos valores de bens com as

mesmas características

• Valor de mercado – atribuído o preço de mercado aos bens não contemplados nos

pontos anteriores

Em consequência da avaliação efectuada, foram efectuados os ajustamentos nas contas

de imobilizações corpóreas e amortizações acumuladas, resultando um aumento dos capitais

próprios em cerca de 4.751.890 Euro, entretanto relevados na conta 5741, por força da já

mencionada Nota Técnica n.º 2/2008 da ACSS.

As amortizações são calculadas pelo método das quotas constantes, de acordo com as

taxas previstas nas tabelas I e II anexas à portaria nº 737/81, de 29 de Agosto, com as

alterações introduzidas pelas portarias nº 991/81, de 29 de Dezembro, e nº 85/88 de 9 de

Fevereiro.

Relativamente ao exercício de 2007 e decorrente da fusão dos bens pertencentes ao

Hospital de Espinho, as respectivas amortizações foram contabilizadas pelo valor igual ao de

2006, no montante de € 380.000, pela dificuldade de integração de dados impondo-se uma

inventariação posterior dos mesmos. Considerando-se os montantes em questão como

imateriais, estes não afectam assim os resultados do Centro Hospitalar.

(c) Encargos com férias e subsídio de férias

O CHVNG/E contabilizou no exercício de 2007, na rubrica acréscimos e diferimentos, o

montante de 7.820.342 Euro, correspondente a remunerações e respectivos encargos com

férias e subsídio de férias vencidos a 31 de Dezembro de 2007, mas a pagar em 2008.

(d) Encargos com horas extras, prevenções e noites e suplementos

Existindo um diferimento de dois meses entre a realização do trabalho e o respectivo

pagamento, foram contabilizados em 2007 na rubrica acréscimos e diferimentos, o montante

de 1.797.059 Euro relativos a Novembro e Dezembro mas a pagar em 2008.

RELATÓRIO E CONTAS 2007

Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho E.P.E. 49

Nota 6 – Despesas de Instalação

Foi contabilizado nesta conta o projecto de reorganização e instalação do novo modelo

logístico e de compras.

Nota 7 – Movimento no activo imobilizado

Os terrenos e edifícios aonde está localizado o Hospital Eduardo Santos Silva, sede do

CHVNG/E, são pertença do Estado, pelo que os valores contabilizados em edifícios e outras

construções reportam-se a obras de beneficiação.

IMOBILIZAÇÕES Saldo Inicial

Aumentos Alienações Ajustamentos Trans./ abates

Saldo Final

Imobilizações incorpóreas

Despesas de instalação 32.035 64.372 0,00 0,00 0,00 96.407

Despesas de Inv. e desenvolv. 56.652 272 0,00 0,00 0,00 56.923

Sub-total 88.687 64.644 0,00 0,00 0,00 153.331

Imobilizações corpóreas 0,00

Terrenos e recursos naturais 0 0 0,00 0,00 0,00 0,00 Edifícios e outras construções 13.602.489 839.643 0,00 0,00 0,00 14.442.132

Equipamento básico 27.530.381 2.372.442 0,00 0,00 0,00 29.902.823

Equipamento de transporte 79.559 132.142 0,00 0,00 0,00 211.701

Ferramentas e utensílios 34.415 53.958 0,00 0,00 0,00 88.372

Equipamento administ/informático 5.961.358 2.505.179 0,00 0,00 0,00 8.466.537

Outras imobilizações corpóreas 31.323 0 0,00 0,00 0,00 31.323 Imobilizações em Curso 0 3.513.170 0,00 0,00 0,00 0,00

Sub-total 47.239.525 9.416.534 0,00 0,00 0,00 56.656.059

Total 47.328.212 9.481.178 0,00 0,00 0,00 56.809.389

Valores em Euro

As instalações do Hospital Nossa da Ajuda em Espinho e do Hospital Comendador Manuel

Moreira de Barros são pertença das respectivas Misericórdias

RELATÓRIO E CONTAS 2007

Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho E.P.E. 50

AMORTIZAÇÕES Saldo Inicial Reforços Regularizações Saldo Final Imobilizações incorpóreas Despesas de instalação 20.674 23.998 0,00 44.672 Despesas de Investigação e desenvolvimento 35.265 23 0,00 35.288

Sub-total 55.939 24.021 0,00 79.960 Imobilizações corpóreas Terrenos e recursos naturais 0,00 0,00 0,00 0,00 Edifícios e outras construções 2.255.880 1.038.413 17.467 3.276.827 Equipamento básico 13.397.084 3.070.813 0,00 16.467.897 Equipamento de transporte 48.854 5.620 0,00 54.474 Ferramentas e utensílios 16.773 9.420 0,00 26.194 Equipamento administ./informático 2.766.856 785.868 0,00 3.552.723 Outras imobilizações corpóreas 20.660 9.211 0,00 29.872

Sub-total 18.506.108 4.919.345 17.467 23.407.987

Total 18.562.047 4.943.366 17.467 23.487.946 Valores em Euro

Nota 12 – Imobilizações corpóreas e em curso

Todas as imobilizações estão afectas à actividade da Saúde, tendo sido contabilizados

como em curso os investimentos realizados mas em curso à data de 31 de Dezembro de 2007.

Os investimentos em edifícios e outras construções, de beneficiação das infra-

estruturas, foram realizados em propriedade do Estado e das respectivas Misericórdias, os

montantes envolvidos elevam-se a 14.442.132 Euro dos quais 839.643 Euro, durante o

exercício de 2007.

Os Investimentos em curso e iniciados no exercício ascendem a 3.513.170 Euro.

De referir que o Centro Hospitalar tem registados na Conservatória do Registo Predial

dois terrenos ainda não relevados na Contabilidade por ausência de informação atempada.

Nota 13 – Bens utilizados em regime de locação financeira

Foram locadas as seguintes viaturas:

Viatura Ano de contrato

Valor de aquisição

Amortizações acumuladas

Valor liquido

Capital em dívida

94-DP-81 2007 15.938 913 15.025 11.897 59-DR-28 2007 19.362 1.109 18.253 14.465 78-DS-21 2007 16.857 878 15.979 12.892 49-DV-59 2007 40.242 1.174 39.068 31.594 49-DV-05 2007 40.242 1.174 39.068 31.594

Total 132.640 5.248 127.393 102.442 Valores em Euro

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Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho E.P.E. 51

Nota 23 – Dívidas de Cobrança Duvidosa

Entidades 2007

Subsistemas 481.320 Companhias de Seguros 843.214 Outros clientes 35.189 Total 1.359.723 Valores em Euro

Nota 24 – Dívidas activas e passivas ao pessoal

Encontram-se registadas nesta rubrica dívidas a Instituições de Saúde por cedência de

colaboradores, cujo pagamento se efectua ao abrigo do projecto Clearing House, não

constituindo efectivamente dívidas ao pessoal.

Nota 31 – Provisões Acumuladas

O reforço da provisão constituído no exercício foi de 619.311 Euro.

Mantém-se, no entanto, no Balanço uma provisão para cobranças duvidosas no montante de

7.311.913 Euro, reportados a exercícios anteriores e para os quais não foi possível identificar

as dívidas por entidade.

Provisões Acumuladas Saldo Inicial

Aumentos Reduções Saldo final

Provisões para aplicação de Tesouraria 0 0 0 0 Provisões para cobrança duvidosa 7.311.913 619.311 0,00 7.931.223 Provisões para riscos e encargos 0,00 0,00 0,00 0,00 Provisões Para depreciação existências 0,00 0,00 0,00 0,00 Provisões para investimentos financeiros 0,00 0,00 0,00 0,00 Valores em Euro

Nota 32 – Movimentos registados no Fundo Patrimonial

De acordo com a nota técnica n.º 2/2008 do SIDC, o capital social da entidade

corresponde ao montante do capital de constituição do EPE, ao resultado do exercício, sendo

todos os capitais próprios relativos ao SPA, capital, reservas e resultados transitados,

agregados na conta 5741 -Reservas SPA.

RELATÓRIO E CONTAS 2007

Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho E.P.E. 52

O capital estatutário de constituição no montante de 22.758.000 Euro, foi subscrito e

pago no mês de Julho de 2007. Prevê-se, no entanto, de acordo com o DL 50 A/2007 o

reforço por aumento de capital entre 2008 e 2009 no montante de 57.242.000 Euro.

Nota 33 – Demonstração do custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas

Movimentos Matérias-primas,

subsidiárias e de consumo Existências Iniciais 3.262.480 Compras 34.672.871 Regularização de Existências 906.339 Existências Finais 2.910.414 Custos no Exercício 35.931.276

Valores em Euro

Nota 35 – Repartição da Prestação de Serviços por modalidade de assistência ou linha

de produção

Prestações de Serviços 120.312.394 Internamento 49.481.488 Ambulatório 10.749.916 Consulta Externa 27.665.558 Urgência 19.886.456 Hospital Dia 4.755.586 MCDT 2.406.940 Taxas Moderadoras 1.747.628

Sub-total 116.693.572 Outras Prestações Serviços de Saúde 3.618.823

Valores em Euro

O valor das taxas moderadoras corresponde aos montantes efectivamente cobrados,

acrescido o montante de dívidas constituídas e não cobradas em 2007.

O CHVNG/E tem em curso a cobrança das dívidas de taxas moderadoras entre os anos de

2004 a 2007, tendo apenas relevado as reportadas a este exercício dada a imprevisibilidade

da cobrança superior a um ano.

RELATÓRIO E CONTAS 2007

Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho E.P.E. 53

Nota 37 – Demonstração dos Resultados Financeiros

PROVEITOS E GANHOS N Juros obtidos 301.784 Rendimento de imóveis 0 Diferenças de câmbio favoráveis 0 Descontos pronto pagamento obtidos 76.755 Ganhos alienações de aplicações financeiras 0 Outros proveitos e ganhos financeiros 0,00

Total 378.538

CUSTOS E PERDAS N Juros suportados 2.996 Amortizações investimentos em imóveis 0,00 Provisões para aplicações financeiras 0,00 Diferenças de câmbio desfavoráveis 0,00 Perdas na alienação aplicação tesouraria 0,00 Outros custos e perdas financeiros 3.137

Resultados financeiros 372.405 Total 378.538

Valores em Euro

Nota 38 – Demonstração dos Resultados Extraordinários

PROVEITOS E GANHOS N Recuperação de dividas 0 Ganhos em existências 977.259 Ganhos em imobilizações 0 Benefícios e penalidades contratuais 0 Reduções de amortizações e provisões 0 Correcções relativas a exercícios anteriores 0 Outros proveitos e ganhos extraordinários 1.476.029

Total 2.453.288

CUSTOS E PERDAS N Donativos 0 Dividas incobráveis 30.879 Perdas em existências 70.920 Perdas em imobilizações 0 Multas e penalidades 4.457 Aumentos amortizações e provisões 0 Correcções relativas a exercícios anteriores 0 Outros custos e perdas extraordinários 193.093

Resultados Extraordinários 2.153.940 Total 2.453.288

Valores em Euro

RELATÓRIO E CONTAS 2007

Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho E.P.E. 54

Nota 39 – Outras Informações

- Acréscimos e Diferimentos

ACTIVO N Acréscimo de Proveitos Juros a receber 0 Outros acréscimos de proveitos 33.904.648

Custos Diferidos 8.463 Valores em Euro

Os acréscimos de proveitos reportam-se à especialização da produção ao SNS, no

montante 28.552.621 euro, aos Subsistemas no montante de 1.195.459 Euro e Taxas

Moderadoras no montante de 783.389 Euro.

Adicionalmente foram contabilizados 1.569.301 Euro referentes aos dias de internamento

cujas “altas” e respectiva facturação se verificará em 2008 e ainda as ajudas técnicas e

Internato Médico em 1.400.000 Euro a cobrar em 2008.

PASSIVO 2007

Acréscimo de Custos Remuneração a liquidar 10.020.919 Juro a liquidar Outros acréscimos de custos 1.949.098

Proveitos Diferidos Subsídios para investimento 8.895.596 Outros proveitos diferidos 514

Valores em Euro

Foram contabilizados como Proveitos Diferidos os montantes a receber dos projectos co-

financiados pelos FEDER no âmbito do Saúde XXI e PIDDAC.

- Remunerações atribuídas aos membros dos órgãos sociais

ORGÃOS SOCIAIS 2007 Conselho de Administração 303.0232 Fiscal único 11.0693

2 Inclui Remuneração e suplementos

3 Inclui Honorários, despesas de deslocação e IVA

RELATÓRIO E CONTAS 2007

Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho E.P.E. 55

- Número de efectivos de pessoal

O número de colaboradores do CHVNG/E a 31 de Dezembro de 2007 é de 2.949, dos

quais 2.037 com vínculo à Função Pública.

2007 Grupo Profissional H M Total

Conselho de Administração e Dirigentes 7 9 16 Médico 276 364 640 Enfermagem 169 763 932 Técnico Superior de Saúde 1 39 40 Técnico de diagnóstico e Terapêutica 32 127 159 Outro Pessoal Técnico 5 30 35 Administrativos/Informáticos 79 225 304 Serviços Gerais/Auxiliares 150 653 803 Operários 15 1 16 Outros 2 2 4

Total 736 2.213 2.949

- Estimativa de IRC

O CHVNG/E, com a transformação em EPE, passou a estar sujeito a IRC à taxa normal de

25%, a Derrama à taxa de 1,5% e a Tributação Autónoma de 5% sobre um conjunto de

despesas, tendo contabilizado o correspondente imposto estimado.

Vila Nova de Gaia, 14 de Março de 2008

O Conselho de Administração Presidente João António do Vale Ferreira Vogais Adelino Paulo Gouveia

Maria José Dias Mota Magalhães de Barros O Técnico de Contas, O Director Financeiro, Raul Alfredo de Almeida César de Sá Ana Machado (TOC nº 83949) José Canelas Maria Alberta Fernandes Pacheco Aguiar